Leitoras novas? Vi certo? AAHHH *-*
sério, obrigada mesmo às pessoas que leem, eu fico muito boba quando vejo os comentários
Eu poderia fazer um discurso dizendo como vocês são corajosas por lerem isso, mas se vocês chegaram até aqui, eu só posso dar os parabéns
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Capítulo 16 Acordei sobressaltado, sem saber bem onde estava.
Até que senti um calor próximo a mim. Um calor tão bom que me fez suspirar.
Samantha encontrava-se enroscada em meu peito, com a cabeça sobre meu coração. Uma proximidade perigosa.
Aspirei seu cheiro gostoso, e estimulado pelo momento tão íntimo, apertei meus braços a sua volta.
- Huuum... – ouvia-a resmungar.
Ela tentou mudar de posição na cama, mas eu não deixei. Segurei-a muito forte, colando mais e mais nossos corpos desnudos.
- Ok, me deixa sair daqui senão eu te mordo! – ameaçou, ainda sem levantar a cabeça.
- Pode me morder todinho... – sugeri.
- Idiota! – beliscou-me na cintura, fazendo-me soltar um grito de desaprovação e aproveitando a brecha para escapar de meu abraço.
Levantei na mesma hora em que a vi seguindo para o banheiro em seu quarto, de um modo apressado.
Antes que conseguisse fechar a porta, eu a empurrei, entrando no cômodo junto dela. Tranquei a porta, fazendo-a endurecer as feições.
- Você não vai conseguir nada comigo assim... – ignorei seu aviso, avançando em sua direção.
Como o banheiro não tinha muito espaço, alcancei-a logo, segurando firmemente em sua cintura.
- Eu sei que você gosta do meu estilo “safado” de ser... – provoquei, mordendo o lóbulo de sua orelha.
- Eu... Não... Obvio que não – balbuciou. Pude perceber seus olhos rolando; mas ela mordia o lábio inferior, sinal de que estava aceitando muito bem minhas carícias.
Pressionei seu corpo contra a parede fria, enquanto minhas mãos exploravam cada milímetro de seu corpo.
- Eu posso pegar uma pneumonia encostada nessa parede gelada... – tentou argumentar.
- Eu cuido disso. – puxei seu corpo com força de encontro ao meu; com as mãos espalmadas em suas costas, girei nossos corpos e prensei-a contra a porta. – Não disse que resolvia? – sussurrei no pé de seu ouvido.
Seus olhos iam acompanhando cada movimento realizado por suas mãos que passeavam livremente por meu peito. Logo suas mãos foram substituídas por sua boca, arrepiando-me a cada beijo deixado em minha pele.
Eu estava perdendo o controle da situação, e isso não é algo que eu costumo fazer. Impaciente, segurei firme o rosto de Samantha, fazendo-a encarar-me. Acariciei seus lábios com os meus, depois beijei seu maxilar e continuei descendo até chegar em seu pescoço; mordisquei sua pele até deixá-la vermelha, sugando e beijando com cuidado.
Escutei um estalo, mas estava tão distante...
Voltei a mim com um empurrão; olhei para o lado e lá estava Samantha abrindo a porta, fugindo de mim. Típico.
Antes que pudesse alcançá-la ela se trancou no closet; parei ao pé da cama, mirando a porta à minha frente. Desgraçada, mulherzinha difícil! Mas... Não era de desafios que eu gostava? Estou com uma missão praticamente impossível ao meu alcance, e ainda reclamo? Sou mesmo estranho. Ou talvez eu só não esteja acostumado, afinal, todas as mulheres se jogam para mim. Em todo caso, ficar aqui parado e pelado não vai me ajudar de nada.
Olhei ao redor procurando minhas vestes; encontrei-as jogadas numa poltrona. Sorri ao me lembrar de como elas voaram até ali...
Terminei de me vestir e resolvi sair daquele quarto. Desci as escadas e fui para a cozinha tomar uma água, ou qualquer coisa líquida que houvesse por ali.
Abri a geladeira e olhei curioso para a quantidade de verduras e legumes que havia; com o cenho franzido apanhei um suco, e depositei-o no balcão da pia. O difícil agora seria encontrar os copos no meio de tantos armários... Fui abrindo um por um, e como sempre acontece quando procuramos algo, eles estavam na última portinha que abri.
Virei-me abruptamente ao ouvir alguém se aproximando de mim.
- Não está acomodado demais, Kaulitz? – Samantha inquiriu no seu costumeiro tom cético.
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Su casa, es mí casa. – brinquei.
- Ahm...
Hablas español? – arqueei as sobrancelhas.
- O quê?! – indaguei, sem entender uma palavra sequer.
- É, pelo visto não... – riu-se de mim.
- Não o quê? – fitei-a confuso,
- Perguntei se você fala espanhol, só isso. – respondeu, ainda com cinismo na voz.
- Não, só conheço aquela frase porque está em tantos filmes e... – parei a explicação; afinal, porque estava explicando isso a ela? Eu não devo explicações do que faço e muito menos falo a ninguém.
- Ok, Ok! Nada disso muda o fato de que você está confortável demais na minha casa. E ninguém fica confortável na minha casa. – levantou o queixo de modo autoritário.
- Não pude fazer nada, você se trancou no closet e eu não ia, definitivamente, esperar você sair de lá. Estava com sede, portanto vim aqui procurar algo pra beber...
- Está bem, tanto faz! – aumentou o tom de voz.
- Você é pirada! Vem aqui brigando comigo, pedindo satisfações, mas quando eu tento explicar não quer ouvir? – sustentei seu olhar. – É doida, doidinha da cabeça - fiz círculos com o dedo indicador no lado direito do meu crânio.
- Chega! Não vai ficar ai me insultando! Está na minha casa me incomodando, se continuar sendo chato assim, prefiro que vá embora logo. – disse azeda.
- HEHE, calma! Eu gosto da sua companhia, por incrível que pareça, portanto não vou arredar o pé daqui – pisquei o olho esquerdo.
- Você consegue ser tão... Idiota às vezes! – rolou os olhos.
Samantha sentou-se numa cadeira a frente da mesa, escorando os cotovelos na madeira. Enchi meu copo do suco e fui sentar-me a sua frente.
- Quer suco? – ofereci.
- Não, prefiro café... – dizendo isso, levantou-se, a fim de fazer seu café. – Não vai guardar isso? – reclamou, apontando para a caixinha do suco sobre o mármore do balcão.
- Ow, é! Desculpe... – falei, levantando-me para guardar a bebida. – Por que você tem tantas verduras e legumes aqui? – indaguei, lembrando-me da minha curiosidade.
- E o que você tem a ver com isso? – replicou.
- Custa responder uma pergunta banal dessas sem hostilidades? – retruquei com outra pergunta.
- Custa... Pois assim você saberá mais um pouco sobre mim. – disse amarga.
- E isso é bom, ao menos na minha visão... – comentei.
- Pois para mim não é nem um pouco bom ter minha privacidade invadida desse jeito. – resmungou.
- Essa é só uma questão que amigos fazem para amigos! – arregalei os olhos; como podíamos brigar tanto em tão pouco tempo?!
- Nós não somos amigos! – falou convicta.
- Tem razão... Somos mais que isso. – sorri de canto, não deixando que ela me vencesse na batalha.
- Ou menos. – respondeu simplesmente.
Resolvi ficar quieto e ir sentar-me novamente na mesa. Beberiquei o resto do meu suco em silêncio, esperando, quem sabe, uma possível resposta para minha pergunta original.
- Quer café? – foi a única coisa que ela disse após aqueles longos minutos de quietude. Fiz sinal positivo com a cabeça, e logo vi uma caneca a minha frente na mesa. – Estou morta de fome... – comentou, enquanto pegava umas bolachas e pães num dos armários. Depois apanhou um pote de geléia na geladeira, e manteiga. Depositou tudo sobre a mesa, organizando tudo para então poder tomar café. – Eu tenho mania de organização... – explicou-se ao reparar meu olhar sobre seus movimentos.
Eu ri, fazendo-a rir comigo.
- Sabe, você é muito simpática quando quer – comentei.
- O que é isso? Eu sou simpática o tempo todo. – deu um gole no café.
- Ah, não é não! E você sabe disso. – pisquei.
- Tudo bem, eu tenho uma personalidade meio forte...
- Meio? – interrompi-a.
- Ok, você venceu... – bufou.
- Mas até que nos divertimos às vezes. – confessei.
Respondeu-me com um sorriso que misturava malícia e cumplicidade.
- E então, vai ou não me responder? – insisti na minha pergunta original.
- O que? - perguntou, momentaneamente confusa.
- Sobre as verduras... - expliquei.
Fitou-me de uma maneira intensa e cética.
- Já não deixei a entender que não? – arqueou a sobrancelha esquerda.
- É... Só que eu não desisto, sou muito bom em convencer as pessoas. – dei de ombros como se fosse a coisa mais natural do mundo.
- Nem sei por que você se importa tanto com o conteúdo da minha geladeira! – sua voz aumentou uma oitava.
- Só achei estranho, e eu queria achar um assunto... Por acaso você é vegetariana? – estava curioso em saber se tínhamos algo em comum.
- Ahm... Ok, sou sim. – resmungou rolando os olhos.
- AHÁ! – fitou-me de uma maneira mortal – Er, quero dizer, que legal... Bill e eu...
- Eu sei.
- Como? – remexi-me na cadeira, tentando ficar mais confortável.
- Eu conheço sua banda, cabeção! – respondeu como se fosse óbvio.
- Ah, desculpa. As vezes eu esqueço que você “trabalhou conosco”.
- Por que o uso das aspas? – imitou meu movimento com as mãos.
- Porque você não trabalhou conosco, só pegou autorização para fabricar produtos oficiais nossos no Brasil.
- É, não deixa de ser verdade... E, ah... Estão vendendo muito bem, inclusive. – Esperou por minha reação com um sorriso na face.
- Eu sei, sempre soube. Nós somos ótimos, todos nos amam e querem tudo que tem relação conosco... – antes que eu pudesse seguir com meu discurso, levei um tapa na cabeça.
- Fique quieto – Samantha resmungou; logo desviou seu olhar do meu e continuou comendo normalmente; resolvi fazer o mesmo.
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Nossa que capítulo maçante... espero que vocês ainda estejam vivas, e não desejando minha morte xD
enfim... não vou dizer quando, mas essa fanfic tem um fim meio súbito e estranho, assim como a história toda, aliás, HAHAHAHAH
até o/