Heart Breaker

CHEGUEI. VOLTEI.
sei lá.
desculpem a demora, eu não consegui muito tempo no pc pra postar a fic, porque não é só 'postar', tem todo um esquema, como procurar/revisar capa, reler o capítulo.... enfim, sempre gasta um tempinho ardido, e nessa semana eu tive muitas provas, a Tatah está pra comprovar!! /hehe
ahm... whatever, cheguei, e, como eu vim avisando vocês nos últimos dias, com o fim dessa coisa.
sim, eu dividi o capítulo em 2 partes. Eu estava bem indecisa quanto a isso, Bruna, Tatah e Billa que o digam, HAHAHAH
mas resolvi, no fim de tudo, cortar mesmo.
vai ficar mais legal.... eu acho /hm
o lado ruim é que a parte dois ficou bem pequena, por isso nem vou demorar, talvez amanhã mesmo eu poste, porque ela sozinha de tudo vai ficar muito sem graça... aff, desculpem pelo falatório, mas quando uma coisa acaba, você sente necessidade de falar e falar UHAEUHAEUAHE
beijos, e... aproveitem



Estávamos tão próximos que eu podia sentir sua respiração quente misturando-se com a minha. Bastava apenas que eu movesse minhas mãos para abraçar-lhe o corpo.
E eu desejava profundamente isso... Após o episódio fatídico naquela noite de uma semana atrás, nós não voltamos a nos ver. Eu não sabia se era meu orgulho que me impedira de ir procurá-la, ou era puro medo de ser rejeitado, após sua reação tão negativa em relação a mim.
Porém, agora eu estava aqui, frente a frente com a mulher mais indiferente que eu já conheci. Apesar de tudo, de toda a dor que ela me causava, eu sempre estava pronto para entregar-me novamente aos seus encantos. Como se eu fosse um fantoche em suas mãos; nada mais que um brinquedinho, totalmente controlável e fácil de descartar.
Ela parecia tão obstinada e vulnerável ao mesmo tempo... Queria beijá-la, tocá-la, fazer com que ela fosse minha.
Mas eu não conseguia. Estava petrificado, hipnotizado por seus olhos de um gelo profundo.
- Por que... Por... Que... Faz isso comigo? – gaguejei. Minha mente estava conturbada demais para que eu conseguisse pronunciar minha pergunta de uma maneira clara e direta.
Ela percebeu que me tinha nas mãos, pois estreitou os olhos e esboçou um sorriso frio.
- Sabe, Kaulitz... O seu grande erro foi ter se apaixonado por mim. Porque você sabia, lá no fundo, que nunca me teria inteira.
- Eu... Eu... Não me apaixonei... – tentei parecer convincente. Duvidava que conseguisse, pois meu estado era deplorável.
- Você pode mentir para si mesmo, mas não para mim. E eu até poderia ter aberto meu coração e aprendido a amar... Você, em particular... Mas eu sabia que não podia. Era inadmissível. – fez uma pausa, que quase me matou de agonia. – E sabe por quê? – estreitou os olhos. Eu não sabia o porquê, mas não consegui responder... Apenas incentivei que continuasse com um meneio de cabeça. – Pois não queria acabar como você. Desesperado. O amor pode parecer lindo no começo... Mas ele sempre destrói alguma coisa. E eu jurei a mim mesma que nunca deixaria meu coração ser destruído.
- Você não pode fugir dos sentimentos para sempre – balbuciei. Minha pulsação acelerava mais a cada segundo. A cada palavra partilhada.
- Ah, eu posso! E eu vou. Porque não acabarei infeliz.
- Não pode ser tão negativa... – droga, estava perdendo o controle.
- Negativa? EU?! Jamais... Sou apenas realista. Não acredito em contos de fadas. Sou uma mulher crescida e independente, dona dos meus atos e com total controle sobre meus sentimentos.
- Voc...
- Agora com licença. Eu preciso ir logo, se não quiser perder o vôo. – interrompeu-me bruscamente.
Suas feições não deixavam passar nada do que estava pensando ou sentindo. Seu olhar não estava mais gélido, agora estava distante, perdido...
- Esqueça que eu existi. – suas palavras foram como um balde de água fria na cara. Arregalei os olhos, fitando-a intensamente.
- Você é louca! Doente da cabeça! – exasperei-me a tal ponto de gritar com Samantha.
O sorriso cínico em seus lábios só fez aumentar minha frustração.
- Adeus. – despediu-se de mim; com passadas firmes chegou até o táxi que a estava esperando parado defronte sua ex-casa. Apenas fiquei observando-a entrar no carro e partir com pressa dali.
Comecei a temer de imediato que aquele fosse um adeus definitivo. Da primeira vez ela voltou, mesmo que eu não quisesse. Fez com que eu gostasse de ficar consigo, e agora está indo novamente.
Eu não podia fazer nada. Talvez fosse melhor assim. Agora eu poderia voltar a minha antiga rotina, ou melhor, a minha nova: mudaria-me sem remorsos para Los Angeles.
Nem sei por que estava relutante em deixá-la ir, se dali poucas semanas quem se mudaria seria eu. Talvez fosse pelo fato de que eu continuaria vindo à Alemanha, e sempre teria certeza de que ela estaria aqui, sozinha, apenas pronta para mim.
Agora ela estava indo e sem dizer para onde. Parte de mim queria correr atrás dela, beijá-la ferozmente e implorar-lhe que ficasse. Mas essa era uma parte estúpida de mim. Eu não podia ser controlado por minhas emoções, não deixaria isso acontecer.

Praticamente voei na estrada até minha casa, revoltado comigo por sentir-me fraco e com Samantha por me fazer sentir assim.
Entrei bruscamente em meu quarto, batendo a porta atrás de mim. Sentei ao pé da cama e fiquei mirando a parede, enquanto a raiva me consumia.
- Tom o que aconteceu? – Ouvi a voz desesperada de Bill perto de mim, entretanto não conseguia parar de fitar a parede à minha frente. – TOM FALA COMIGO! – fui chacoalhado por meu irmão.
- O que você quer? ME DEIXA SOZINHO PORRA! – consegui desviar os olhos da parede, capturando o olhar de Bill com o meu cheio de ódio.
- Para de gritar comigo, eu não fiz nada pra você! – retrucou, pouco a vontade com minha reação descontrolada.
- Olha mano... Eu quero ficar sozinho, por favor, me deixa sozinho... – praticamente implorei.
- Tom – respirou fundo – eu vejo que há algo errado contigo. Não algo simples: eu consigo sentir que é uma coisa grande e profunda... Então você não acha que eu vou simplesmente deixar você aqui, sozinho, não é?! – sentou-se ao meu lado.
- Eu só queria que as coisas fossem mais fáceis... – murmurei, constrangido.
- Nada é fácil Tom, especialmente no amor. – Acariciou minha cabeça baixa, tentando reconfortar-me.
- Eu nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo... Quero dizer, sentir mais do que atração por uma mulher... E pela primeira vez, essa mulher não querer nada comigo. – minha fúria estava cedendo. Eu nunca conseguia ficar bravo com Bill. Somente quando o assunto era nosso, só que até essa raiva passava logo.
- Sabe o que eu acho?! – ergui a cabeça para fitar-lhe nos olhos – Que você deveria ir atrás dela no aeroporto... Não olhe para mim com essa cara debochada! Eu estou falando sério... Ela deve estar no aeroporto internacional... É, com certeza. Para encontrá-la nós só precisamos olhar os vôos próximos, e sei lá... Correr com a sorte?! – sorriu amarelo.
Eu custava a acreditar na babaquice que estava ouvindo. Ir atrás dela... Mais uma vez... Chegava a me dar vontade de vomitar.
- Bill, você sabe que isso é impossível. – desprezei sua idéia.
- Nada é impossível. – volveu.
- Esse seu plano idiota é. – repliquei; minha raiva querendo voltar.
- Tudo bem então... Passe o resto da vida imaginando o que teria acontecido se você houvesse escutado o seu irmão mais novo. – Jogou a isca. Levantou-se com calma, andando em passos lentos até a porta.
- EU TE ODEIO! – mordi a isca, remoendo-me por dentro.
Dei um pulo para ficar de pé, correndo para todas as direções.
- Eu sei. – Encarei Bill escorado no batente da porta, com os braços cruzados sobre o peito e um sorriso cínico estampando seus lábios.
Precisava correr, precisava correr... Se ia realizar mesmo essa loucura, o tempo estava correndo contra mim.
- Quer que eu vá junto? – perguntou.
- Não... Preciso fazer isso sozinho. – desculpei-me com o olhar.
Bill meneou a cabeça em sinal de concordância. Ele sabia, talvez mais do que eu, que isso havia me levado ao extremo, e mesmo assim, eu ainda não precisava de ajuda.
Ele sabia que, pela primeira vez, algum problema que compreendia a algum de nós, não poderia ser levado ao âmbito de gêmeos inseparáveis.


podre demais, beijos.

Oo
ele foi??
esse não é o Tom que eu conheçooo
o que tu fez com ele, Patríciaa??!!
não acredito que vai acabar

imaginei o Tom na porta de encontro para os aviões com um buquê na mão, foi muito estranho mano.
Como dizia o sábio Chaves:

E volta o cão arrependido,
com suas orelhas fartas,
o seu osso roído
e o rabo entre as patas...

só a Patricia para fazer o Tom sofrer tanto.

AAAAAAAAAAAAH CADÊ O RESTO DISSO?!
Puta merda, Pat, porque você parou LOGO AGORA? DDDD:
Pude sentir a tensão daqui, nossa *O*'
Quero mais, RÁPIDO!

Depois da minha ligação, se você não postasse hoje eu te matava! hahaha

Pra variar, eu não sei o que comentar... maaaaaaaaaaaas, eu quero muito muito muito muito muito saber o resto desse capítulo ):
vê se não me mata de ansiedade bjs

Susi Ficwhiter escreveu:

Oo
ele foi??
esse não é o Tom que eu conheçooo
o que tu fez com ele, Patríciaa??!!
não acredito que vai acabar

eu sei.
como a tatah disse, só eu pra fazer ele sofrer mesmo.
é que assim, cansei de ler histórias que o Tom é o maioral e é amado, queria ele sofrendo pra ver a reação das pessoas, UEHUAHEUEHUAHEUAHE
acho que vocês estão gostando (?)

Sim!!

Leitora nova!!

Posta logo!!

Ô Meu Deus! Lá vai o bichim de novo...levar um toco da Samantha again.
EU ESPERO DO FUNDO DO MEU CÔRE QUE ISSO NÃO ACONTEÇA!

Eu acho que um sorriso debochado e um grito agudo e aborrecido será o que Tom conseguirá.
Pena .-.

Continua Patricia... LOGO

Atrasada mor mas feliz. kkkkkkkkkkkk Tom sofreu yeye e se foi? Fica sofre mais um pokin

Confesso que eu estou morrendo de pena do Tom, embora eu também esteja cansada dele aparecer como o maioral sempre, mais o bichinho já sofreu demais
Eu não sei se consigo imaginar ele dando uma de Bill
Mais eu amei o capitulo, só que parou na melhor parte
Mais continua, Patty

To amando

sabe acho que se fosse ''realmente'' o Tom ele agiria assim tbm, sei lá porque...ele é descontrolado UHSHUHUS maas eu amei o cap. ainda mais quando o bill ta lá pra dá
uma ajuda né, porque ele precisa UUURGENTEMENTE HUSHUS enfim, pelo que você
disse o Tom vai acaba mesmo sozinho D: melhor pra mim UHSHUSHUHUS
POOOOSTA ;p

Olá, Patty
Há algum tempo venho acompanhando a tua fic e fico cada vez mais impressionada com o seu jogo de palavras. Você tem uma incrível habilidade. Parabéns!
Enfim... Eu realmente estou gostando do enredo da história e estou adorando o fato de o Tom estar sofrendo por uma mulher, mesmo que me dê aquele aperto no coração. Acho que você me entende, rs. Mas, ele está, finalmente, provando do próprio veneno. Só que a Samantha é totalmente cruel D:

Parabéns mais uma vez, e você acabou de ganhar uma leitora

EU QUERO UM FINAL FELIZ, pelo amor de Deus
o coitadinho sofreu a fic inteira, dá um pouco de alegria pra criança, Patrícia
odeio fim de fic ): ainda mais quando a fic é boa néam EOIAUHEOAUH
posta rápido, Patty :B

/anna. escreveu:

EU QUERO UM FINAL FELIZ, pelo amor de Deus
o coitadinho sofreu a fic inteira, dá um pouco de alegria pra criança, Patrícia

Aaaaah Graças a Deus, alguém concorda comigo!
Eu tava começando achar que era do contra...

Final Feliz,Final Feliz....lá,lá, lá...

Por que parou?

Susi Ficwhiter escreveu:

Oo
ele foi??
esse não é o Tom que eu conheçooo
o que tu fez com ele, Patríciaa??!!
não acredito que vai acabar

né... só tu Patrícia pra fazer o Tom sofrer, e a gente ainda gosta disso HAUHAUAHUA mas por favor, um final feliz, ele já sofreu demais!
continuuuaa *--*

Nossa realmente o Tom está perdidamente apaixonado por ela.
Adoro essa sofreguidão dele pela Samantha.
Nossa já tá acabando? Que pena.

KDKDKDKD A PARTE 2
estou morrendo pela continuação nowwwww.
e como as gurias disseram, oh god, tadinho do tom. pra ele acabar com seu orgulho de maneira incessante só sendo uma coisa muuuuito mais que atração. ô samantha do hell UHAUHAUH
continuaaaaa

eu te perdoo porque é o último cap
mas vai sair ANTES do ano-novo chinês??

só pra eu ter esperança

Oi Patty *-*
sou atrasada eu sei, mas a fic tá uma xuxubeleza, como sempre.
adoro como vc consegue descrever esse sentimento angustiado do Tom tão bem!
uma pena que esteja acabando ):

continua logo sua lezada

sem brincadeira, acho que você quer me matar...
posta logo a parte 2!

Susi Ficwhiter escreveu:

vai sair ANTES do ano-novo chinês??

Né?

BEM VINDAS GAROTAS NOVAS \O/
infelizmente, vocês chegaram bem no fim.... mas, pelo menos chegaram
eeer.... eu gostaria da opinião sincera de vocês: o que acharam desse Tom completamente impulsivo e escravo dos seus sentimentos?
eu adoraria muito saber isso, e se vocês gostaram realmente dessa fanfic... quero comentários sinceros, podem criticar de um jeito bom e especialmente, critiquem de uma maneira ruim, se eu fiz algo errado ou se houve algo nessa história que não agradou...
enfim.... eu nunca postei um final de fanfic, isso ta me dando frio na barriga :x
espero que vocês gostem do que eu reservei, e muito, muito obrigada por terem me acompanhado aqui :')



Muitas vezes magoamos alguém sem nem perceber; fazemos coisas por impulso pelas quais iremos nos arrepender sempre. Mesmo quando pensarmos que estamos livres do sentimento da culpa, aquela voz dizendo que estragamos tudo vai voltar e continuar nos recriminando, até nos darmos conta de que sim, estávamos errados, e que, por mais que tenhamos tentado, reverter aquilo se tratava de algo impossível, uma batalha perdida.
Eu não sabia onde havia magoado Samantha. Eu não sabia por que ela estava diferente naquela noite e muito menos porque estava indo embora agora.
Eu busquei entender, mas foi em vão. A cabeça das mulheres normais não é um universo fácil de ser desvendado, quem dirá então a cabeça de uma mulher irritantemente singular.
O que mais me incomodava era saber que existia paixão nela, uma paixão louca que ela não conseguia ocultar quando estava nos meus braços, entregue a mim. Mas era só isso, era apenas assim que eu sentia que ela era um pouco humana.

Acelerei o máximo que pude no caminho, desejando chegar logo ao meu destino e ao mesmo tempo rezando para que eu conseguisse mesmo encontrar Samantha.
Estacionei em qualquer lugar, entrando em disparada por aquelas portas enormes, pouco me lixando para fãs, paparazzi ou qualquer coisa que pudesse haver ali. Meus olhos só buscavam por Samantha, eu não conseguia ver mais nada.
Tentei a todo custo desviar os olhos das pessoas para os enormes telões acima, porém não conseguia. Imaginava encontrá-la assim...
Meu corpo recebeu uma descarga elétrica quando a vi sentada sozinha num banco, com expressão ansiosa, olhando de pouco em pouco no seu relógio de pulso.
Balancei a cabeça. Não podia ser tão fácil assim... Era inacreditável.
Segurei o riso enquanto andava em sua direção.
Tamanha minha surpresa quando percebi seus olhos assustados sobre mim, e instantes após vi-a levantar-se apressada, segurando sua bolsa e recuando em passos apressados na direção oposta.
Sem hesitar, segui seus passos, enquanto apertava os enormes óculos escuros para que ficassem em meu rosto.
A alguns metros de distância, vi-a seguindo para um lugar pouco movimentado, com algumas árvores solitárias espalhadas pelo local. Continuei atrás de si, tentando adivinhar onde ela iria parar.
Após desviar-me de algumas pessoas, abaixando a cabeça e imaginando se o casaco preto com capuz e os óculos enormes estavam impedindo-me de ser reconhecido, aviste-a entrando em algum lugar. Levantei a cabeça, descobrindo que se tratava do banheiro feminino.
Hesitei.
Eu não poderia entrar num banheiro feminino. Eu ainda guardava um pouco de bom-senso em mim.
Escorei-me numa coluna defronte ao local onde Samantha estava, ponderando se esperava sua saída ou se ia embora, salvando o pouco que restara de meu orgulho.
Entretanto, minha mente parou de pensar em qualquer outra coisa que não fosse entrar naquele banheiro após meus olhos se depararem com um aviso singelo e meio escondido de aviso de limpeza. Ótimo, então a entrada era proibida.
Se Samantha ainda não havia saído, só podia significar que não havia ninguém limpando lá dentro, o que me deixava entusiasmado.
Aquela pequena placa, apoiada de uma forma quase tímida no canto inferior da porta, gritava ‘entre logo, o caminho está livre’.
E foi o que eu fiz.

Entrei no ambiente claro de uma maneira quase desengonçada, com as pernas moles e o coração aos saltos.
Olhei ao redor, avistando Samantha apoiada com as duas mãos sobre uma bancada, de costas para mim e com os olhos abaixados, fingindo ver alguma coisa interessante no fundo da pia.
Resolvi cortar o silêncio à distância.
- Você não imaginou que fosse ser tão fácil assim se livrar de mim, pensou?! – sua respiração acelerou, pude perceber isso pela movimentação brusca de seu peito.
- O que diabos faz aqui?! – ergueu os olhos um tanto surpresos, mirando-me através do espelho.
- Vim aqui porque eu não quero que você vá... – tentei manter a calma, contudo, era difícil fazer isso a tendo tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
- Pois lamento te dizer que perdeu seu tempo. – cuspiu friamente.
Abri a boca, pronto para responder. Porém, percebi que ações, às vezes, valem mais que mil palavras.
Avancei em sua direção, chegando onde ela estava antes que ela pudesse fugir. Pressionei seu corpo com o meu contra o balcão, segurando suas mãos por sobre o mármore.
- Por favor, não faça isso comigo... Deixe-me... Ir – Samantha arfou.
Meu coração deu um solavanco. Ela estava pedindo permissão... Permissão, à mim, para ir. Como se eu pudesse prendê-la aqui, comigo.
- Por que você tornou tudo tão difícil? Tão doloroso? – perguntei, sentindo seu cheiro inebriante.
Levantei os olhos para o espelho, observando o quanto seus olhos vagaram.
- Não poderia ter sido de outra forma. – respondeu simplesmente. Eu sentia que somente seu corpo estava junto ao meu; sentia que sua mente, sua essência, estava mais distante do que sempre esteve.
Como se ela desejasse ficar comigo, mas algo em sua consciência a impedisse, fazendo-a repelir-me, mandar-me para longe, a fim de evitar qualquer contato mais profundo.
Eu não sabia o que isso significava. Se isso era bom, ou se não era.
Eu nunca sentira algo tão forte por alguém. E, apesar de sentir isso pela primeira vez, algo em mim sabia exatamente como agir, o que fazer, como fazer. Era tão simples sentir e apenas fazer... O difícil era lidar com as conseqüências, e com os possíveis obstáculos.
- Tom, me desculpe, eu não posso viver isso. – Assumiu novamente seu tom formal, gélido e inquebrável, então se afastou de mim sem muitas dificuldades, devido ao meu transe momentâneo.
Antes que eu pudesse replicar, Samantha esquivou-se, segurando firmemente sua bolsa. Olhou-me de uma maneira impenetrável mais uma vez, antes de recuar dois passos.
Eu sentia que cada terminação nervosa de meu corpo havia entrado em colapso; como se tudo que eu vinha cultivando, tudo que eu acreditei toda minha vida estivesse rompendo-se, chocando-se e explodindo dentro de mim.
Minha mente lutava entre o racional e o irracional.
Minha cabeça latejava, e era como se uma corrente elétrica estivesse perpassando meu corpo.
Levantei meu rosto e olhei no fundo dos seus olhos castanhos; numa tentativa desesperada, escolhi a parte irracional do meu ser que gritava para que eu fosse contra meu próprio orgulho e contasse logo o que vinha me consumindo há meses.
- Eu... Acho... Que... Amo... Você. – confessei com a voz fraca.
Seu olhar caiu sobre mim, provavelmente esperando que eu estivesse brincando com ela; mas eu não estava. E quando ela percebeu isso, a única cosia que fez foi apertar a alça da bolsa com mais força.
- Isso não muda nada. –suas palavras me atingiram como espinhos de gelo; permaneci petrificado enquanto ela me dava às costas e se ia, definitivamente, para fora de minha vida.


FIM.

Patty, eu amei a sua fic , de verdade mesmo, a achei excelente
e eu só gostaria que tivesse tido um final feliz para o Tom, pois o coitado se declarou
e nada, que mulher ruim !!, eu fiquei triste pelo bichinho , ele falou EU TE AMO e ela nem te ligo.
Porém, respondendo a sua pergunta eu admito que gostei do Tom, mais impulsivo
e escravo dos seus sentimentos, ele ficou muito legal e fofo nesse papel, amei eu nunca conseguiria ter o
imaginado dessa forma, mais com o seu jeito de descrever ficou facil
Você arrazou com essa fic,ela ficou perfeita pois você escreve dando uma profundidade incrivel,
nas palavras que permite que entremos dentro da historia, de verdade meus sinceros parabéns
pena que ela chegou no fim :'(
E de verdade AMEI sua fic, meeeeeesmo