Eu odeio esse capítulo, eu odeio muito esse capítulo. Odeio tanto que nem ia postar, mas dai vocês ficariam sem entender... Bem, antes ficar sem entender do que ler essa bosta.
Ai que vergonha, de verdade. Isso ta muito ruim /voumorrer HAHA
O pior é que essa cena estava tão bonita na minha cabeça... Ai eu estraguei. Deve ser porque eu escrevi meio sem inspiração, dai estragou tudo a budega. ASHDSAIOHDAOHD
enfim, não leiam.
------------------------------Capítulo 3 Estava cercado por idiotas.
Bill ao meu lado, Gustav e Georg defronte a mim. No estúdio desde a manhã, quase não agüentava mais aqueles três... Agora estávamos todos sentados ao redor da mesa, comendo besteiras e conversando como quatro solteirões idiotas. E olha que o baixista tem namorada...
Por um segundo desliguei-me das brincadeiras, volvendo meu pensamento para Samantha... Não consigo saber ao certo porque, contudo, estava sentindo comichões e uma gota de ansiedade brotou em mim.
Despertei de meu transe com um amendoim na cara. Olhei pra cima e vi Georg com as mãos no ar.
- HAHAHAHAHAH! – ele ria sem parar – precisava ver sua cara, Tommy! – brincou.
- Muito sexy – Gustav gargalhou.
- Vocês não deveriam ter feito isso... – ameacei.
- Ow Ow! Calma ai guitarrista! – Georg levantou-se.
- Huum... O que temos aqui? – disse pegando um pedaço de pizza da mesa – Toma essa senhor chapinha! – gargalhei quando Georg saiu correndo com o pedaço grudado nas costas.
- Bom arremesso maninho! – Bill e eu batemos as mãos.
- Chega! Chega! – Gustav gritou.
- O que você tem? – perguntei arqueando as sobrancelhas.
- Nada. Eu só fiquei com vontade de tocar! – comentou entusiasmado.
- Boa idéia! – Georg apareceu, já com a ira esvanecida.
- Então parem de enrolar mariquinhas... Vamos botar a casa a baixo! Ou melhor, o estúdio... – vibrei, para logo após gargalhamos em uníssono.
Fomos brincando até os instrumentos.
Gustav correu para montar sua bateria, Georg e eu para buscar nossos bebes e Bill foi pegar seu microfone, e então, com ar de enfado, sentou-se num puff para nos esperar.
Com ansiedade, e para me exibir também, admito, comecei a arriscar umas notas.
- Nada mal para um iniciante... - Gustav zombou.
- AHÁ! - apontei-lhe o dedo do meio.
Ele saiu com o corpo curvado pela risada.
- Vamos começar a baderna, por que... O REI DA FESTA ESTÁ NA ÁREA! – Georg surgiu com seu baixo em mãos, gritando, anunciando sua presença.
Bill começou a rir, passando rapidamente para uma gargalhada terrivelmente alta e estridente.
- Vamos logo mocinhas! – resmunguei.
- Si-sim... - meu irmão tremia, enxugando as lágrimas.
Logo todos estavam prontos; então Gustav começou batendo suas baquetas no ar, na contagem de um a três, para em seguida afundá-las na bateria.
Brincamos de tocar de tudo, eu estava completamente embalado nos sons e nas coisas maravilhosas que a música me proporcionava.
Estávamos tocando Noise quando David chegou, mas o que me fez parar foi a pessoa que apareceu logo atrás do nosso manager.
Vê-la novamente, tão perto, me fez lembrar a noite em que a conheci. Mas também me fez lembrar a manhã em que fui abandonado.
Tentei disfarçar meu inquietamento, mas parecia que todos estavam olhando para mim.
- Olá rapazes! Desculpem-me por não ter avisado que viria... Na verdade eu vim correndo, mal tive tempo de trazer boas roupas... – sorriu simpático – eu também fui avisado de última hora, então... Ahn, enfim, quero apresentá-los Samantha Volst. Ela e seu chefe estão no país para fechar um negócio com a Universal, e ela ficou encarregada de conhecer o número máximo de artistas que tem contrato com a gravadora. Vocês, claro, tiveram o privilégio de serem escolhidos para conhecê-la.
- Oh, não! Eles que são muito bons no que fazem, e merecem todos os títulos ganhos. – ela sorriu, fazendo Jost rir também. – Bem, olá rapazes. – passou a cumprimentar-nos.
Começou com Bill, que estava mais próximo. Depois veio até mim, e me sorriu como se nunca tivéssemos nos visto antes. Foi até Georg e depois chegou ao Gustav.
Voltou-se para o lado de David com o andar perfeito, que poria inveja em muitas mulheres no mundo.
Ela permanecia tão impassível que se eu não tivesse marcas do que passamos, diria que tudo foi um sonho. Um estúpido e maravilhoso sonho.
- Bem, vamos? Vou apresentá-la ao resto do estúdio. – David convidou-a.
- Claro – respondeu.
Quando passaram próximos a mim, Samantha olhou-me de soslaio; tudo que fiz foi sustentar seu olhar. Então ela mirou à sua frente com um meio sorriso de puro escárnio.
Fiquei boquiaberto com o poder de ser tão indiferente que ela possui.
- É ela, não é, Tom? – Bill veio logo perguntar.
- Não seja enxerido – ralhei.
- Tom, eu posso sentir sua tensão...
- Eu sei. Por isso que às vezes odeio que seja meu gêmeo! – reclamei.
- Não adianta descontar sua raiva em mim, maninho. Ela está logo ali, vá conversar com ela se isso for aliviar sua ira.
- Não estou bravo. Só foi diferente... Dessa vez eu fui abandonado, e ela surgiu aqui agora como se nem me conhecesse. Não sei o que ela tem.
- Talvez ela não tenha nada e você que esteja procurando uma resposta para seu encantamento nos lugares errados.
- Não estou encantado por ela – bufei – Até parece. Só foi estranho, pois geralmente as mulheres se matam para ficar comigo, e ela nem se importou.
- AH! Tom, vai ver você esteja perdendo o jeito. – Zombou de mim. Fuzilei-o com o olhar.
Com meu orgulho ferido, fui embora, alegando que não conseguia mais tocar.
Que eles pensassem o que quisessem a meu respeito!
Cheguei em casa e me estirei no sofá para relaxar. Na verdade, eu gostaria de saber por que estou agindo dessa maneira infantil... Correndo das coisas que não me fazem bem.
Talvez eu só esteja com meu amor-próprio abalado. Uma rejeição desse tipo eu nunca havia sofrido antes. Pensando bem, eu nunca deveria ter sofrido! O que uma mulher tem na cabeça para fazer algo assim com Tom Kaulitz, o sexgott desejado por todas?! Conformo-me em pensar que ela sofre de alguma doença mental... E se ela sofresse de amnésia?
- Não, seu tonto... Ela não te olharia como olhou no estúdio se não se lembrasse de nada.
Aquietei-me atordoado.
-Acho que o doente mental sou eu! Conversando comigo mesmo... Preciso me distrair.
Passei o resto do dia entre jogando vídeo-game e brincando com meu cachorro, o qual me dava tanto trabalho que o dia passou voando.
O crepúsculo inundava o céu quando Bill chegou.
- Que foi aquilo Tom? – disparou assim que me viu. – Deixou-me falando sozinho, correndo como louco.
- Eu sei que agi mal... Só não consegui ficar lá – argumentei.
- Ela te pegou forte não foi? – sentou-se ao meu lado.
- Acho que estou mal mesmo porque sempre me imaginei invencível. Passei todo o tempo me achando o irresistível, e quando acordei sozinho, sem nenhuma explicação ou recado, esse meu mundinho de certeza se desmoronou.
- Tem certeza que é só por isso irmão?
- É claro! O que mais seria? Você hein Bill... – levantei-me.
- Ouvi dizer que existe paixão a primeira vista... – explicou-me
- Sim, porque amor a primeira vista não existe. Apenas paixão, o desejo carnal... – ele concordou com a cabeça.
- É, deve ser isso! – comentou. Concordei, então subi para meu quarto.
Arranquei minhas vestes e joguei-me na cama, apagando poucos segundos depois.
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Obrigado por estarem lendo pessoas *-*
E feliz aniversário Brubs S2 eu sei que é amanhã, mas como tem post hoje eu aproveitei pra te parabenizar por livre e espontânea pressão HAHAHAH