Primeira vez sozinho em nosso esconderijo

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 8:32 pm

Cara, eu tava beim na parte qe o Tom tava abrançando a Fabi quando meu celular toca..
"Entre razoes e emoçoes a saida, é fazer, valer a pena...."
Sim, eu amo NX e ainda não troqueei o toque pq não ashei do Tokio Hotel ainda, tá,
isso não veim ao caso.
Mais me atrapalhar a ler a fic na parte e no momento qe tava pra poder me dizeer qe
tava vendo Crepúsculo pela 9ª vez no computadoor? Ah maano, me poupe vaai U_U
LAARI eeu qero te mataar *-*
Eu juro qe pela primeeira veez [/eeujuroqeeunãosoudisso] meeus olhinhos
ficaraam cheios de lágrimaa caraã *-*
Eu sempre diigo, vs escreve beem, vs eé minha inspiração, tu sabee *---*'
Tô aflitaa ..!

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 8:41 pm

caraca tudo agora tem que dar certo!
mas pq ela não ligou para o Bill?
porque o Bill não ligou para ela?
isso ta meio confuso agora
mas eles tem que ficarem juntos!

Big Fã Número de Mensagens : 482 Idade : 32 Data de inscrição : 05/10/2008

Depois de um súbito silencio, a porta é aberta, aquela casa estava imersa na solidão, as lagrimas já começavam a rolar mesmo antes de seus olhos se agraciarem com a vista do outro. Lana chegara em sua casa, a casa na qual fora tão difícil deixar. Adentra o local com os olhos vasculhando os cantos, a garganta seca então lhe dá uma oportunidade de falar:
- Bill! Bill, eu voltei, Bill onde você está? Bill eu estou aqui agora!

Ela entra no quarto, mas não tinha ninguém ali, a cama estava abarrotada, a janela fechada, um ar de melancolia invadia aquele quarto, Lana então se vê confusa em sua aparição, onde aquele com quem ela sonhara cada dia estava?
Sua esperança então falou mais alto, gritou ao ponto de ela não conseguir ouvir sua consciência, então Lana o procurou no banheiro, na cozinha, no quarto de hospedes, no outro banheiro, mas não, ele definitivamente não estava naquela casa.

Tentando trazer ao meio da inquietude um pouco de razão, Lana se lembrou daquele lugar, o lugar da qual ela nunca quis deixar, o lugar na qual ela aprendeu a amar.

No edifício:
Bill então já havia chegado aquele esconderijo, lugar onde ele dividira com a pessoa que ele escolheu amar, era a primeira vez que ele se encontrava sozinho no esconderijo deles depois que o mostrara para Lana.
Olhou então para o teto daquela sacada, um escuro céu, as nuvens tinham as mais belas formas, mesmo estando impregnadas em um tom preto e obscuro, no seu ouvido a música que os trovões emitiam eram a trilha sonora perfeita para o que estava por vir.

Ele então dá passos lentos sobre aquela sacada, anda arrastando os pés, caminha lentamente lembrando dos momentos vividos ali, lembrando do como ele a abraçava por traz enquanto ambos admiravam tal paisagem.
Os estrondos do trovão não o assustam, o clarear dos raios não o incomodam, as pequenas, e por enquanto, singelas gotas que caiam do céu não o esfarelavam, ele já estava dilacerado. Não havia algo que poderia aprofundá-lo na melancolia em que ele se encontrava. Ele então chega na extremidade da sacada, depois dali não haveria mais chão para suportar seu corpo, não haveria mais limites para ele voar.
Fica a fitar o onde tudo aquilo acabaria, seria mais fácil desse jeito, menos doloroso, muitos poderiam criticar seu modo de viver, seu modo de finalização, mas ele nunca deixara o que os outros pensam interferir em decisões já tomadas.
Então segura com suas mãos aquela grade que cercava a sacada, passa uma perna e depois outra, só suas mãos agora impediriam ele de chegar ao seu final, tudo ficaria mais bonito quando ele fechasse os olhos, desse modo ele poderia ficar para sempre sonhando com ela.

- Não!
Ele então fecha os olhos.
- Bill!
Ele então se relembra daquela doce voz.
- Eu estou aqui, pare, volte!
Ele então começa a sentir a água gelada que caia do céu com mais veracidade encharcar seu rosto.
- Não faça isso!
Ele então solta um longo suspiro.
- A sua Lana está aqui!
Ele então depois de se banhar com a doce lembrança da voz dela resolve que havia chego à hora.
Sua mão lentamente vai se despedindo da grade, ele lentamente vai se impulsionando para a queda.

Então sente um grande abraço vindo por traz, esse ato o fez rapidamente abrir os olhos, ele podia sentir em meio aquela água gelada que estava caindo o calor daqueles braços, ele estava envolvido por braços acolhedores, que o seguravam por traz impedindo qualquer loucura.
Bill então vira lentamente o rosto se deparando com uma face, aquela face, ele então consegue ouvir mais claramente:

- Bill, você é louco, você ia se suicidar? Como eu ficaria? Eu estou aqui, saia daí e venha me receber!
Ele não acreditava que aquilo realmente estava acontecendo, ele estava sentindo aquele toque, estava ouvindo aquela voz, um desejo de querer continuar vivo lhe invadiu a alma.
Calmamente ele saiu da posição em que estava, voltando ao lugar seguro, Bill já voltara para a sacada, e ficava a fitar aquela que estava a sua frente e ia se agachando até encostar as mãos no chão.
- Você ia partir, você ia me deixar – Bill estava ouvindo Lana falar em meio a lagrimas, a chuva então começara ser mais violenta, mas nenhum dos dois arredaria o pé dali.

Ele então se abaixa para poder fitar aquele rosto mais de perto, os dois estavam agachados na sacada banhada pela chuva, ele então segura o queixo dela elevando aquele rosto.
Os olhos dos dois se encontram, dava para diferenciar as lagrimas das gotas de chuva, pois umas continham uma certa tristeza. Ele então a abraça, evolve aquela garota com seus longos braços, cada centímetro seu queria sentir o corpo dela, ele aperta ela, ela estava ali, ela voltara, ele não a soltaria, lentamente coloca uma de suas mãos a traz da nuca dela, aproximando o rosto dos dois, ele faz o que tanto fizera em sonhos, eles começam a se beijar, um beijo agraciado pela forte ventania, batizado pela chuva abençoada.

Parecia uma cena de filme daqueles que você revê, revê novamente, e mais uma terceira vez, e sempre se inunda com suas próprias lagrimas.
Os dois estavam a tremer, ficar ali já não era racional, além de ser impossível ouvir o que aqueles corações tinham para dizer.
Bill e Lana ainda envolvidos no abraço descem o edifício, tudo estava escuro, era impossível dirigir, os dois então entram no banco de traz do carro espaçoso de Bill, Só podiam ouvir o som da chuva batendo no teto do carro. Os dois estavam ali, dentro daquele minúsculo espaço abraçados, sentindo um o outro. As lagrimas verdadeiras estavam mais nítidas, e ambos compartilhavam esse sentimento.

- Bill, você me perdoa? – eram as primeiras palavras que a boca tremula conseguia pronunciar depois do ocorrido – me perdoa? Eu fui tão cruel, aconteceram tantas coisas! Por favor, eu preciso do seu perdão! – ela balbuciava em meio a lagrimas, quando sua garganta parava para descansar ela podia ouvir seus dentes rangendo, o frio ainda estava ali, mas ela não se importava.
- Por que Lana? Por que toda vez que eu te ligava dava como número inexistente, por que você sumiu? Por que você não deu um telefonema?

- Bill, você não sabe o quanto foi difícil esse tempo que eu passei longe, eu estava vazia por dentro, as pessoas não conseguiam ver vida ao olhar profundamente em meus olhos. Eu estava aqui com você o tempo todo! Aconteceram coisas terríveis no Brasil! Meu pai faleceu dois dias depois com a minha chegada, eu estava arrasada.Tive que providenciar tudo sozinha, minha mãe entrara em depressão, minha irmã é muito nova para tal, eu não tive tempo para nada, foi naquele tempo que eu pequei por não ter te ligado, mas depois... – a voz dela falhava, o frio estava invadindo seu corpo, percebendo o quanto a menina estava tremendo Bill tenta abraçá-la mais forte, tenta aquecê-la com mais fervor. Ela então prossegue.

- Depois de 4 dias que eu estava lá já havia sido o enterro de meu pai, mas minha mãe ainda estava submersa em depressão e minha irmã estava me deixando louca com acusações, minha irmã me culpava pela desgraça que nos inundava, Mas eu então resolvo ligar para você, eu tinha que ouvir sua voz em meio aquela loucura, mas minha irmã em um subto momento de raiva pega meu celular e taca no chão, o despedaçando. Eu então fiquei desesperada, o telefone de casa não funcionava, minha mãe não pagara nenhuma conta desde que meu pai fora para o hospital, mas por sorte a conta de luz ainda não tinha sido cortada. Bill, o que eu estou a te dizer é a verdade parece impossível, irreal, mas foi o que aconteceu.

- E por que você não foi a um orelhão, a uma casa de amigo, a qualquer outro lugar?
- Naquela mesma noite eu saíra para procurar um lugar para te ligar, já passava da meia noite, e eu estava sozinha, foi aí que o problema realmente havia chego por completo. Eu estava na calçada indo a um supermercado 24 horas, mas naquela madrugada eu não era a única que tinha planos, um carro dirigido por um bêbado veio em alta velocidade, perdeu a direção, e invadiu a calçada. Eu fui arremessada, bati com a cabeça no chão, e só acordei 2 semanas depois.
Lana então pega na mão de Bill leva aqueles doces dedos em sua cabeça e lhe faz sentir a cicatriz que ela tinha na cabeça.

- Quando eu acordei no hospital, Fabi estava lá comigo, a minha mãe tinha entrado e contato com a família dela, e ela já estava em casa.
- E por que a Fabi não entrou em contato com a gente?
- Ela tinha entrado Bill, mas ela só conseguiu falar com a produção, eles falaram que mandariam assistência para mim, mas não avisariam você, pois você estragaria todos os planos e viajaria para o Brasil.

- Eu não acredito nisso – disse Bill enfurecido – eles sabiam. Eles sabiam que você estava em um hospital e não disseram nada?
- Bill, não fique bravo, eles tinham seus motivos, depois de 2 semanas desacordada eu consegui alta, resolvi então voltar para Alemanha, mas teria que resolver muitas coisas antes, minha mãe enfim com minha volta se recuperara da depressão com ajuda de remédios, minha irmã se viu perto de perder mais uma pessoa e abriu seu coração, as duas voltariam comigo.

- Elas estão aqui na Alemanha?
- Sim, Fabi também voltou comigo. Bill me perdoa, me perdoa por ter te feito sofrer, me perdoa por tudo isso. Eu sei que eu errei, me desculpe.
- Lana – diz o rapaz acariciando a face dela – Mesmo se você tivesse dito, Eu não te liguei por que não queria mais ouvir sua voz, não te liguei por estar exausta de você, eu te perdoaria, isso por que eu te amo! Eu te perdoaria por qualquer coisa que você dissesse, contanto que você permanecesse comigo.
Os dois então terminam o que haviam antes começado, Lana se vira para Bill olhando aqueles olhos, ela estava com tanta saudades daqueles maravilhosos olhos, aquela sua pele macia estava acariciando seu choroso rosto, nada mais importava para os dois, o mundo podia acabar, tudo podia acabar, eles tinham uma certeza, aquele amor permaneceria intacto.

O amor é assim, defronta duas pessoas, a fazendo viver conflitos, faz cada pessoa passar por certos apuros, para ver se este é resistente, para ver se este merece continuar a sobreviver, aquele amor que depois das dificuldades se vê intacto, aquele amor que descobre o que é perdoar, o que é aceitar, o que é procurar, chorar, odiar, o amor que passa por tudo e acaba onde começou, com singelos lábios se encostando. Esse amor permanece nos corações, esse doloroso mais recompensador amor é que faz as pessoas acreditarem, muitos buscam por esse feito, mas poucos o desfrutam.

Não digo que depois desses ocorridos ninguém mais errou, errar é do instinto humano, errar é a experiência de não causar aquilo novamente, erraram, mas aprenderam, foram perdoados e perdoaram, é nesse ciclo que entra a vida, ninguém esta protegido do que a vida pode causar, ninguém está protegido do terror que é amar.

Fim.!

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 11:02 pm

Sim, eu chorei... foi muito, mas muito emocionante.
Eu amei, pena que foi o fiim >.<
Parabéééns Laari bounce

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 11:07 pm

O MEEU OLHOOOO!
Cheeio de aágua bua

Laari ... eu não podeeria ter lidoo outra fic a nãao ser a sua *-*
Tudo eé culpa sua, vs sabe, eu comeceei a minha por sua causa *-*
Vou falar oq mais um monte de gente vaai dizeer, perfeito, lindo, maravilhoso,
eé história baseada em sentimentos reais eha? *-*
Lindoo ...!

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 11:09 pm

maiiis que pefeito cara.
nossa, chorei rios aqui *-*

muito linda mesmo, parabens ;D

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Jan 23, 2009 11:18 pm

Ficou lindo Lari.

Você me fez sofrer, mas ficou lindo!!!
PARABÉNS!!!!!!

Big Fã Número de Mensagens : 482 Idade : 32 Data de inscrição : 05/10/2008

Meniiinas realmente muito Obrigada!
saibaaam que muitas vezes foi o comentario de vocês que me fez continuar a escrever, que me incentivou!
eeeu estava muito preocupada com esse final, queria fechar com chave e ouro, espero ter agradado a vocês!

sou eternamente grata a vocês terem acompanhado a fic, a lerem os meus sonhos, isso foi muito importante para mim!
eu amei ter escrito essa fic, é minha primeira, nunca tinha escrito antes e muito mesmo publicado.
Mas fui muito bem recebida por vocês, então tudo eu devo a vocÊs!

suaSHAushAUSHAuhsaUHU
parece aqueles discursos de gente que ganhou algum premio!
=P

Vou sentir saudades de escrever essa fic, muitas coisas aconteceram nela.
Obrigada por me acompanharem até o final!
^^

Convidado

Tati escreveu:: Ficou lindo Lari.

Você me fez sofrer, mas ficou lindo!!!
PARABÉNS!!!!!!

Ficou lindooo! Laughing

sem palavras aqui!

que linnnnnnnnndo eu nem acredito que foi esse o fim.
sabe eu me emocionei muito , pois eu amo muito uma pessoa, e esse penultimo paragrafo foi emocionante de mais para mim.
pois eu passei por tudo isso com meu amor, brigas, desentendimento, erros , odio e mesmo assim tudo , tudinho mesmo terminava com um beijo
amei sua fic foi muito linda!

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Dom Jan 25, 2009 1:41 am

Laari você me fez chorar, me fez rir nessa fic.
menina tenho que dizer, você escrever muito bem
tô indo tomar uma maracujina ali e já volto.

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Dom Jan 25, 2009 3:56 pm

Ahhhhhhhhhhhhhhhh não acredito que acabou
Amiga chorei D+++++++
Você escreve de um jeito tão envolvente
Amei tua fic, pode ter certeza que é melhor ^^

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Ter Jan 27, 2009 1:13 am

Nossa !!! q linda nota 10 viu que linda fez eu Sad

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Ter Jan 27, 2009 2:38 pm

ai q lindoooo
tô tristee pq acabouuu
mas foi maravilhosaaa
lindaaa

Big Fã Número de Mensagens : 482 Idade : 32 Data de inscrição : 05/10/2008

"eé história baseada em sentimentos reais eha? *-*"
saSHAusaHUSAu Janah a história nom é baseada em sentimentos reais nom, xP , eeeu estou, hãaam, "aguardando" o amor bater em minha porta, saca? xP
hahahahaahaha

ladymisterio ficooo feliz que você tenha reconhecido em si partes dessa fic! O amor é assim néah, uma coisa surpreendente! *.*

Meniiinas, mais uma vez, obg, too com saudaades da fic Razz

hihi

Assunto: Re: Primeira vez sozinho em nosso esconderijo Sex Fev 06, 2009 1:54 am

ah eu também to com saudades!
mas é verdade , quem ama sabe o que eu sinto...

(ah que breguice to ficando romantica de mais!XD! mais eu adoro!)

» Morar sozinho é...
» Carro que estaciona sozinho...