Onde está seu coração?

Nome: Onde está seu coração?
Autor: Marianne Lanza (não tem conta no fórum)
Classificação: Livre
Gênero: Romance
Beta Reader: oi (: qq
Terminada: Não
Teaser: Acredite em tudo o que for possível, faça o que quiser, viva de um jeito diferente. Mas abra os olhos: não se esqueça de que você ainda é humano, e como todos eles, comete erros. Onde está seu coração?

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e então, alguém se habilita a ler? (:

Primeira a comentar?!?!?!
Que emoção XD
Posta que eu leio!!!!!!!!!

posta more eu leio

POSTA!

POSTA

bom meninës, já vou postar o primeiro capítulo ok? É bem básico, caracterização natural dum primeiro capítulo, ér ._. Boa leitura (:

Capítulo 1 – O início da “luta”

Bill Kaulitz, 21 anos, cantor. Karine Goulart, 23 anos, psicóloga. O que um tem a ver um com o outro? Nada. Até agora.

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A carreira de Bill estava em sua melhor fase: shows lotados, milhões de CDs vendidos, fãs enlouquecidas pelos quatro cantos do mundo. Quem dera sua vida pessoal estivesse tão perfeita assim também. Ele sempre tinha brigas com seu irmão Tom e isso acabava prejudicando seu rendimento no palco. Um dia, já não aguentando mais aquilo, Gustav e Georg, os outros dois membros da banda em que Bill cantava, resolveram contratar um psicólogo pra dar um jeito nas duas pestes.

- O quê? Vocês estão achando que eu sou louco pra precisar de psicólogo? Tão tirando uma com a minha cara. Só pode. – Tom parecia prestes a explodir enquanto gritava isso. Ele olhava para Georg e Gustav, a procura da confirmação de uma brincadeira. Infelizmente, para ele, essa confirmação não veio.

- Mas Tom, psicólogos não são para gente louca. Eles são especialistas que estudam as atividades mentais e o comportamento humano, seja individual ou em grupo. – Gustav estava com o dicionário aberto na letra “P” e sorria ao ver que tinha dito tudo aquilo sem embolar a língua.

- Dane-se o mundo com o que um psicólogo faz! Imagine, eu, Tom Kaulitz, indo a um psicólogo. Não preciso disso. Nunca precisei, nunca vou precisar.

- Para com essa frescura e admite logo que a gente precisa disso. – Bill estava sentado em um canto isolado do cômodo, e não tinha dito nem meia palavra até o momento – Você sabe muito bem que esse monte de brigas que a gente tem não é normal. Um psicólogo vai nos ajudar a acalmar os nervos.

- Ótimo. Vou ligar e marcar uma consulta o mais rápido possível. – Georg saiu saltitante rumo ao telefone, e Gustav foi com ele.

Tom se jogou numa cadeira e respirou fundo. Na verdade, bufou. Perdeu a batalha, mas não perdeu a guerra, pensou ele.

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- Ah Marina, obrigada, mas você sabe muito bem que eu posso cuidar sozinha do meu consultório – insistia Karina, tentando convencer a amiga.

- Karina, você está no começo da carreira. Deixa eu te ajudar um pouco, só agora.

- Não precisa Má, eu agradeço. Mas...

A conversa foi interrompida pelo telefone tocando:

- Alô? Sim, sou Karina, a psicóloga. Claro que posso! Hum... Que tal amanhã à tarde? O horário que for possível para eles, eu tenho a tarde quase toda livre. Ok, vou ficar esperando. Que nada, eu que agradeço. Tchau (:

- O que era Karina?

- Mais uma consulta marcada, Má. Irmãos problemáticos, dou um jeito nisso em 5 minutos.

- Cuidado para não se assustar.

- Ah Marina! São só dois garotos imaturos. Nada pra me assustar.

Gostei do cap. *-*
Meninos parem de brigar D:
Eu acho que ela vai ter problemas e não vai dar um jeito em 5min. '-'

haha'
Lanza finalmente escreveu uma fic \õ/

amei o 1º cap.
ela resolver o problema dos Kaulitz em 5 minutos? HAHA, essa eu quero ver.

CONTINUA

Sofremos, mas a Lanza finalmeeeente escreveu uma fic, USHDASUHAUDHSU

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Não vai se assustar? só quero ver ~ler? q~
Continua logo D:

Citação :

Gostei do capítulo *-*
Meninos parem de brigar D:
Eu acho que ela vai ter problemas e não vai dar um jeito em 5min. '-'

+1

Mensagem da Marianne q: Já vou avisando, os 4 primeiros capitulos tão bem curtinhos, eu tô aumentando o quinto, que eu ainda não terminei, e a partir dele, eu aumento a fic e o tamanho dos capítulos u_u

Capítulo 2 - O único problema

Georg e Gustav levaram Bill e Tom ao consultório; os irmãos pareciam estar extremamente nervosos.

- Boa sorte! A hora que acabar, liguem que a gente vem buscar vocês.

Tom estava tão nervoso que nem conseguia pensar direito. Bill reparava em cada detalhe da sala de espera, desde as capas das almofadas até as folhas das rosas em um dos sete vasos espalhados pelo cômodo. Eram lindas rosas, ele pensava. Pena que não eram reais.
-Bill e Tom Kaulitz, me acompanhem por favor – disse a mulher parada na porta. E saiu andando. Eles a seguiram por um longo corredor, cheio de portas, até que chegaram ao consultório de Karina.

- Olha, acho bom essa tal Karina ser no MÍNIMO muito gostosa, ou eu te deixo aqui sozinho com o tribufu, Bill!

- Cala a boca Tom, e anda logo, abre essa porta e entra.

Ao abrir a porta, os irmãos se depararam com uma sala muito bem iluminada e ampla, e bem no centro dela estava sentada numa poltrona azul clara a psicóloga: uma jovem de estatura mediana, longos cabelos pretos e lisos, uma pele estranhamente clara, olhos verde escuros e um nariz arrebitado demais. Ela sorria. Seus dentes eram bastante brancos, perfeitamente alinhados. Se levantou para cumprimentar os novos pacientes; era muito magra e tinha um andar suave. Bill reparou em tudo isso, enquanto Tom só conseguia pensar em como ela parecia um palito de churrasco. Depois que os cumprimentou, se apresentou e pediu que eles se sentassem. Pediu que falassem um pouco sobre o que estava acontecendo, queria saber qual, ou quais os problemas.

- O único problema, até agora, é estar aqui. – disse Tom com uma voz áspera.

- Não ligue pra ele. Tom é mal educado desde que nasceu. Este é um dos problemas. Não suporto a maneira como ele trata as pessoas, nem suas brincadeiras infantis, e é por isso que discutimos – explicava calmamente Bill – Ele precisa entender que o mundo não é do jeito que ele quer, nem gira ao redor dele, as pessoas não são suas escravas. Todos tem o direito de errar, mas ele erra mais do que deveria. Chega a parecer que gosta disso, que quer ver as pessoas com medo e longe dele. Parece que quer ficar sozinho.

- E você é muito perfeito, não é Sr. Bill Kaulitz? Acha que nós somos obrigados a te ver isolado num canto, e ficarmos todos felizes com a sua tristeza? Acha que é melhor? Que por que “sofreu mais” tem mais direitos? Se toca, nem parece meu irmão. Aprende a viver.

- Se eu tenho algum problema, A CULPA É ÚNICA E EXCLUISIVAMENTE SUA, TOM!

- EI! Vocês vieram aqui para resolver ou para criar mais problemas? Se comportem como adultos civilizados, não como duas criancinhas birrentas! – Karina colocou o ponto final na discussão entre os irmãos, e começou a verdadeira consulta.

Durante uma hora e meia, ela e os Kaulitz conversaram com o máximo de calma possível. No fim da consulta, eles ligaram para Georg e Gustav, que foram buscá-los.

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Na minha opinião, o Bill reparou demais nessa guria aí hein ? ._.

hum também achei ciuminho kk

ah agora eu quero ver até onde vai a calma do tom e os detalhes reparados pelo bill na karina.


continua

aa Karina você vai ter tantos problemas. '-'
Bill que isso reparou demais né KSPOAKPOKSPOKA

Catarina Kretli escreveu:

aa Karina você vai ter tantos problemas. '-'
Bill que isso reparou demais né KSPOAKPOKSPOKA

+1

Probleminhas? rs
esses dois viu.. parecem cão e gato.
COTINUA

Bill reparou na guria mesmo, hmm.
O começo da consulta beeeeem civilizada, torind.
Ela vai ter que ter paciência pra resolver esses "probleminhas", certo. --'
continua. (:

Leitora nova o/
É..também acho que o Bill reparou demais
AHA...eu ri com a briga deles
Parecem duas criancinhas
Continuaaa

Mensagem da Mari para as queridas leitoras: Além de achar elas dorgadas? *BRINKS* Esse capítulo tá chato MESMO, então que não me matem :B

Capítulo 3 - O sonho

Naquela noite, quando chegou em casa, Karina só conseguia pensar em dormir; estava exausta. Depois de comer, tomou um banho e se deitou. Dormiu rápido, e sonhou com os Kaulitz, mais especificamente com Bill. Ela se lembrava de cada detalhe dele, nenhum mínimo detalhe havia escapado de seu olhar. Lembrava-se de seu cabelo preto, muito liso, penteado em forma de moicano, sua franja lhe caindo sobre o olho direito. Seus olhos perfeitamente delineados de preto, seus longos cílios e o piercing na sobrancelha; o nariz fino e longo, um tanto empinado, com um piercing. Suas orelhas cheias de brincos. A forma como ele sorria ao cumprimentá-la. Seus braços, que pareciam tão frágeis e ao mesmo tempo tão acolhedores. As mãos lindas, de dedos compridos e unhas pintadas de preto. As pernas longas, e o salto altíssimo que ele usava. Por causa do salto, enquanto andava, erguia um pouco o tronco, para deixar as costas um tanto curvadas; aquilo o deixava mais imponente ainda. Ele havia a encantado, não só pelo sorriso, ou pelos olhos castanhos ou pelo modo imponente de andar. Cada centímetro dele era perfeito. Cada traço de seu delicado rosto e cada movimento que ele fazia com as mãos parecia tocar a perfeição. Karina se viu envolvida nos tais braços acolhedores. Era um sonho tão intenso que ela quase podia sentir sua respiração, e quase ouvia as batidas de seu coração. Quase sentia as mãos dele lhe tocando o rosto e o cheiro de seu perfume. Quase.

O despertador tocou, indicando que ela devia se levantar e ir trabalhar. Sentou-se na cama e respirou fundo. Lembrou-se do sonho.

- Não posso estar apaixonada por um dos meus pacientes. – repetia. Em vão, porque Bill Kaulitz já havia roubado seu coração e, cá entre nós, ele não iria devolver tão cedo.

Em menos de uma semana os Kaulitz voltariam pra uma nova consulta e ela precisava estar preparada pra isso.

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Em casa, Bill parecia estar mais pensativo que de costume. E estava. Se lembrava da noite anterior, de um sonho. Tinha sonhado com Karina, e ele também não tinha se esquecido de nenhum detalhe dela. Aquilo o estava remoendo. Precisava falar com ela de novo, ouvir sua voz calma e acompanhar cada movimento seu. Seis dias era muito tempo pra esperar. Ele precisava dela agora, mas alguma coisa o impedia de se levantar, pegar o telefone e ligar para o consultório. Fazia mais de uma hora que ele tinha se sentado ali e não se movia. Suas pernas estavam dormentes e suas costas estavam doloridas, mas era incapaz de se mexer. Pelo menos, até a hora em que ouviu vozes no corredor. Já tão cedo, Georg e Gustav falavam alto e riam. Ele chegou a invejar o bom humor deles, mas as lembranças do sonho tomaram conta de seu pensamento de novo. Aquele seria um longo dia se ele ficasse só sentado ali. Resolveu sair de casa, dar uma volta de carro, ver o movimento da cidade. Só dirigir sem rumo. Conscientemente, ele só iria vagar sem ter pra onde ir, mas inconscientemente, seu destino já estava traçado. Ele iria para onde seu coração precisava que ele fosse, mesmo que sua mente não entendesse o porque disso.

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CAAAAARA, essa frase final me matou de uma maneira terrível, ficou linda *-* E depois a Mari diz que não escreve bem, vou matar ela, pqp u.ú Então né, quero ser Karina, comofaz? D:

Put'z ela está apaixonada pelo Bill
E o Bill por ela
Impossível não se apaixonar por Bill Kaulitz .haha.
Essa frase final, foi linda mesmo!

Continuaaa!

Amor a primeira vista o-o
continue logo mariane T_T

eu te ajudo a matar ela, Janah (Y)

HAHA... Impossível não se apaixonar pelo Billziinho (:
Estão apaixonados *---*
Continuaa

- CaaH Mazin escreveu:

Amor a primeira vista o-o
continue logo mariane T_T

eu te ajudo a matar ela, Janah (Y)

+ 1

Citação :

Amor a primeira vista o-o
continue logo mariane T_T

eu te ajudo a matar ela, Janah (Y)

+2

Mensagem da Mari: O capítulo cresceu, a partir desses eles vão ficar um tantico maiores, e tá meio sem sal mas não vou pros finalmente no quarto cap. porque sô uma moça direita e ajuizada u_u AHAM MARIANNE, SENTÁ LÁ COF COF COF Q

Cap 4 - Não é nada disso!

Quando se deu conta, Bill já estava com o carro estacionado em frente ao consultório. Como já estava lá mesmo, resolveu entrar e falar com a psicóloga. A recepcionista disse que ela estava livre e que ele podia entrar.

Karina se surpreendeu com Bill lá, e perguntou se era algum problema com o irmão, o que ele negou, mesmo não sabendo ainda porque estava lá. Então, só pra passar o tempo, ou sabe se lá o que, começou a falar:

- Você disse que eu poderia confiar em você, não disse? E eu confio. Eu sei que nos conhecemos ontem, mas alguma coisa em mim diz que eu devo e posso confiar em você. Sabe Karina, eu preciso da sua ajuda... Preciso que você... Não, preciso DE você... E argh, o que eu tô fazendo? Droga.

- Ei, o que foi? Tudo bem?

- Olha Karina, o negócio é o seguinte: desde ontem eu não consigo parar de pensar em você. Um dia só, eu sei, eu não entendo porque, mas me dá um alívio estar aqui com você...

Eles estavam muito próximos um do outro e Karina se sentia dentro do sonho da noite anterior, mas agora... Agora era real. Sem o quase. Ela sentia mesmo sua respiração, ouvia os batimentos de seu coração. Seu corpo implorava pelo aconchego daqueles braços que pareciam tão frágeis; Bill segurava seu rosto e olhava firmemente em seus olhos. O fato de ele ser uns 15 centímetros mais alto a obrigava a olhar pra cima, e se quisesse chegar mais perto ainda dele precisaria ficar nas pontas dos pés. O perfume dele se espalhava pelo cômodo todo por conta do vento que entrava por uma das janelas abertas. Ele precisava do consentimento dela para poder fazer algo mais que só olhar. Karina fechou os olhos, e como se tivesse lido os pensamentos dele, assentiu com a cabeça.

Bill sorriu. Suas mãos desceram até a cintura de Karina, e se aproximou ainda mais dela. Curvou-se o suficiente para que ficasse da mesma altura que ela e...

Marina, a amiga de Karina, abriu a porta da sala num estrondo. Os dois olharam assustados para ela e se separaram na mesma hora.

- Me desculpe se eu estou atrapalhando alguma coisa, é que a recepcionista disse que eu podia entrar...

- Não tem problema Marina. O Bill já estava de saída mesmo, e além do mais, a gente só estava conversando. Não é, Bill?

- Claro. Eu tenho que resolver alguns problemas, e meu irmão está me esperando para podermos ir visitar a casa da nossa mãe. Até mais. – ele saiu quase que correndo do consultório.

- Dona Karina! – Bill mal tinha dado as costas e Marina já estava tendo ataques – Pode me contar tudo! Vou até esquecer o que eu vim fazer aqui de verdade, e comece a falar.

- Tudo O QUE? Não tem nada pra contar. A gente só estava conversando, só isso.

- Me engana que eu gosto. Conversando com você praticamente perdurada no cara? Me poupe.

- Não começa. Você sabe muito bem que não tem nada a ver, ele estava me segurando porque eu quase caí. Ele só foi me ajudar. Além do mais, ainda tenho coisas a resolver com o...

Mais uma interrupção, dessa vez pela recepcionista, para avisar que o paciente já havia chegado. Marina se despediu e antes de ir embora, disse:

- Quase caiu sim. Um tombaço. De amores por ele. Inventa uma coisa mais criativa da próxima vez.

Karina suspirou. Jogou-se na cadeira e pediu para o próximo paciente entrar. Hora de fazer algo útil por alguém.

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Sou só eu ou tem mais alguém querendo matar essa Marina?

MARINA, se eu te encontra na rua te mato cara -.-`
Tava rolando o maior clima ai sempre tem que ter um besta pra atrapalha, mais tudo bem, isso fica mais interresante. Ele fica imaginando como seria o gosto do beijo dela