Onde está seu coração?

Catarina Kretli escreveu:

É Gê, virou profeta agora. :x
Marina e Manuel, nem falo nada KPSOKAPOSKPAKSOAK 66'

+1

pois marina e manuel, podem para já de sacanagem e vao cuidar daquela psicopata :s
gê profeta kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

mari kd a fic hein?! u_u

olá pessoas lindas :B esse capítulo é finalmente o que todo mundo resolve tomar vergonha na cara e fazer alguma coisa decente, então... boa leitura.

Capítulo 32 – E finalmente, o plano em ação.

Batidas leves e seguidas na porta se estenderam por alguns segundos até que Marina terminasse de prender o cabelo para atender a porta. Tom estava parado, com uma das mãos na parede e o corpo inclinado, óculos escuros e uma blusa com as mangas – aparentemente muito mais compridas que seu braço – arregaçadas até um pouco antes do cotovelo. Assim que a porta foi aberta, ele entrou sem dizer uma única palavra, se sentou no sofá e esperou que Marina fechasse a porta e sentasse na sua frente até começar a falar. As palavras saíam como uma cachoeira de sua boca, e ele não paravam nem mesmo para tomar fôlego. Terminou de explicar o acontecido com Georg em detalhes no mesmo momento que Manuel apareceu na sala e se sentou na poltrona. Marina mantinha a mão sobre os lábios entreabertos, como se estivesse surpresa, mas por dentro, ela só estava tentando entender como aquilo estava acontecendo.
- Você não acha que é um pouco de surto isso? – ela falava baixo enquanto mexia no cabelo – Sabe, sonhar com alguém e logo depois essa pessoa aparecer usando a mesma roupa do sonho. É totalmente, sei lá... Fora de base.
- Tão fora de base que fez Georg cair igual defunto no chão – Tom encarava a parede para não ter que lidar diretamente com a situação – E isso não teria acontecido se nós tivéssemos começado a agir antes dela. Vocês sabem que ou começamos hoje, ou podemos desistir.
- E o que você pretende fazer? Atacar ela com uma faca? – Manuel encarava Tom seriamente – A gente precisa de uma coisa mais elaborada!
- Não atacar ela com uma faca literalmente... Mas no sentido figurado é bem isso que eu pretendo fazer. E a faca é meu irmão. A gente sabe que ele afeta ela diretamente e vice versa. Eu não quero o fazer sofrer, mas deixando que ele fique com ela eu estarei fazendo um mal terrível. O que a gente tem que fazer é contar tudo pra ele, de um jeito indireto.
- Tipo o que, mímica?
- Tipo uma cena digna de filme trash acontecendo bem no apartamento dele. – um sorriso se abriu nos lábios de Tom e as batidas de seu Nike no chão demonstravam a ansiedade sentida em colocar o plano em ação. – Faremos isso ainda hoje. Não há tempo a perder.
- E quanto a Georg? A gente vai ignorar o fato de ele ter sonhado com ela ou vai dar comida de vidente pra ver se ele sonha mais um pouco?
- Alguma coisa me diz que foi uma mera coincidência. Georg é o único de nós que nunca teve contato direto com ela, então por que justamente ele?
- Já que você diz... E o que nós vamos fazer MESMO?

Bill estava sentado na cama com as costas apoiadas na cabeceira, enquanto Georg estava numa poltrona com os pés apoiados no alto colchão da cama. Ele mantinha os olhos pregados em Bill, que falava mais do que cordas vocais normais poderiam suportar. O assunto do dia era sobre como um sanduíche vegetariano saía caro na lanchonete perto do parque.
- Simples, se é tão caro, não compre. – Georg interrompeu Bill – Por que você não come um pouco de alface recheada com tomate? Ótima refeição.
- Ei, o que você tem? Nunca me interrompe e agora vem falando como se fosse o rei da praticidade.
- Desculpa. Não quis soar rude, é que... Sei lá, tem tanta coisa mais importante por aí pra gente se preocupar.

- Pra quem você tá ligando?
- Gustav.
- Pra que?
- Quanta pergunta, depois dizem que mulher não é curiosa
- Epa, eu sou parte do plano também, senhor Tom.
- Você vai descobrir logo, querida.

Gustav entrou já falando sobre Tom o ter ligado e pedido para avisar que era para Bill e Georg irem para a casa de Marina o mais rápido possível. Sem explicações e sem tempo a perder, a única coisa necessária era que eles entrassem no carro e dirigissem até chegar lá. O mais rápido possível e com um copo grande de suco de laranja. Assim que eles saíram, Gustav avisou Manuel. Parte I do plano: Completa.
Manuel estava em frente ao consultório de Karina quando sentiu o celular vibrando em seu bolso. Tirou o aparelho do modo silencioso e entrou, sem se importar com os avisos hiperativos da nova recepcionista. Abriu a porta e encontrou Karina conversando com um paciente de 60 anos no mínimo, (as rugas se apossavam do rosto cansado, as mãos trêmulas sobre a mesa de mogno e os poucos cabelos brancos e finos na cabeça e os olhos espantados em sua direção o fizeram chegar a essa conclusão) interrompeu e impediu toda e qualquer chance de protesto dela, falando sem parar sobre Bill estar passando mal e ter pedido para ir buscá-la. Por mais que ela achasse tudo sem sentido algum, quando ele pronunciou o nome de Bill, ela simplesmente se levantou e saiu, deixando o paciente para trás e seguindo Manuel até o carro. Parte II do plano: Completa.

MAIS EU PRECISO DO PLANO COMPLETO MARIANE, COÉ, NÃO FAZ ISSO COM A MINHA PESSOA D:

Plano em ação até que enfim. KKKKKKKKKKKK' (:
Quero vê onde isso vai dar.

Catarina Kretli escreveu:

Plano em ação até que enfim. KKKKKKKKKKKK' (:
Quero vê onde isso vai dar.

+1

MAAAAAAAAAAAAAARI PELO AMOR DE DEUS ISSO É TORTURA
sério, eu li o capitulo inteiro com uma ansiedade que pqp

Citação :

- Não atacar ela com uma faca literalmente... Mas no sentido figurado é bem isso que eu pretendo fazer. E a faca é meu irmão.

FINALMENTE o Bill vai perceber o que realmente esta acontecendo *palmas*

Citação :

Catarina Kretli escreveu:
Plano em ação até que enfim. KKKKKKKKKKKK' (:
Quero vê onde isso vai dar.

+++++++++++1

MARI MEU AMOR NAO DEMORE PARA POSTAR D:

Oi oi oi oi oi *-* Me desculpem a demora pra postar, minha vida tá uma bagunça e eu nem tenho tido tempo pra aparecer por aqui direito (pra variar um pouco né). O capítulo ficou curto mas isso vai ser compensado no próximo. Boa leitura.

Capítulo 33 – Os resultados
Manuel abriu a porta e fez um sinal para que Karina entrasse. Ela foi até o
quarto, até a cozinha, banheiro e não encontrou nem sombra de Bill. Quando
voltou para onde Manuel estava, encontrou a porta trancada e um loiro alto
sentado sem camisa no sofá.
- O que significa isso, Manuel?
- Uma surpresa pra você – ele se levantou lentamente do sofá e parou de frente
para ela – E sabe, se você fizer o que eu quero, seu prêmio vai ser a chave
daquela porta bem ali. Vamos lá, não dá para se jogar fora uma oportunidade
dessas.
- Não venha com esse sorriso de pedófilo pro meu lado – ela dava alguns passos
para trás – eu sei o que você quer, e não vai funcionar comigo.
- Já funcionou antes – as mãos dele agora estavam ao redor da cintura dela –
Quer saber, vou pedir uma pizza pra ir comendo enquanto a senhorita indecisão
pensa. – ele pegou o celular e discou o número de Gustav e esperou alguns
segundos para desligar – Droga, nunca ouvi falar em pizzaria com o telefone
ocupado, que coisa absurda, e se fosse realmente importante? – seus olhos se
desviaram para a janela e logo em seguida para o rosto espantado de Karina –
Vamos deixar a pizza de lado, tem uma coisa muito mais divertida para fazer
aqui.
- E o que seria?
- Você sabe. - Manuel pegou Karina no colo e a carregou até o quarto. Parte III do plano: Completa.

- Bill, esqueci de te avisar sobre pegar o notebook do Tom em cima da cama, né?
– a voz de Gustav soava aflita, mas ele mantinha um sorriso no rosto – Preciso
que você volte lá e pegue ele pra mim, urgente. Eu sou seu amigo, dá pra fazer
isso pra mim? Por quê? Ué, porque você é legal e porque eu to mandando, vai
logo! Aí, obrigado.
- E então?
- E então que nós temos que ir ver o resultado disso, Marina. Bill está
voltando pra pegar o notebook do Tom e nós temos que chegar lá o mais rápido
possível.
- Mas... cadê o Tom?
- Ele está onde precisa estar. Você vai descobrir logo.
Parte IV do plano: Completa.

- Por que o Gustav é tão lerdo, eu já podia ter chegado no apartamento da
Marina. – Bill subia pelo elevador sozinho, enquanto Georg o esperava no carro.
– Que droga, alguém precisa dar um jeito nessa fechadura, a chave fica
emperrando. – A porta se abriu e os olhos de Bill se espantaram por trás dos
óculos escuros: um jeans jogado no chão e camisetas no sofá – Mas que merd... –
ele ouviu vozes no quarto e correu até lá – QUE MERDA É ESSA AQUI?
- Não é o que voc...
- NÃO É O QUE EU TO PENSANDO? PUTZ, MAS PARECE MUITO, VOCÊ NÃO TEM NEM IDÉIA,
KARINA.
- Eu juro, não tem nada a ver com o que você tá pensando que tem.
- SE VOCÊ SABE O QUE EU TO PENSANDO, ENTÃO É POR QUE TEM A VER SIM! COMO VOCÊ
TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO? JUSTO CO-MI-GO!
- SE ACALMA TÁ BOM!
- VOU ME ACALMAR COISA NENHUMA. VOU É SAIR DAQUI. JÁ PERDI TEMPO DEMAIS COM
ISSO.
Os passos largos de Bill só o fizeram sair mais rápido do quarto, descer pelo
elevador e se sentar no banco do carro.
Agora ele estava perdido de verdade.
- Tá tudo bem, Bill?
- Se ter um par de chifres na cabeça é estar bem, então to ótimo, Georg.
Parte V do plano: Completa.




Desculpa não formatar nem betar, mas eu preciso estudar, apareci aqui só pra postar a fic.

E É GOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLL.
Bill se livrou dessa vadia. -pulandodealegria- *o*
Agora ela vai comer o pão que o di*** amassou.

Catarina Kretli escreveu:

E É GOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLL.

UMA JOGADA EM CONJUNTO LIIIIIIINDA ALI PERTO DA GRANDE ÁREA q
Agora essa guria vai se fuder feio, FEEEEEEEEEEEIO.

to demorando meeeeeeeeeesmo pra postar os capítulos, fico vagabundando e nem apareço aqui direito.



Capítulo 34 – A semifinal.

- Viu o que você fez, Manuel? Bill tá bravo comigo agora, seu idiota – Karina
jogou um travesseiro no rosto de Manuel e começou a se vestir – Preciso ir
atrás dele, antes que ele resolva me mandar pra conhecer o inferno.
- Se ele te mandar pro inferno, eu te resgato e levo até o céu. – ele ria.
- Não é a melhor hora pra essas suas cantadas de pedreiro, se é que me entende.
- Claro que entendo, sou uma pessoa muito compreensiva. Mas deixemos isso de
lado; eu sei que você gostou de voltar aos velhos tempos, não é, flor do meu
jardim envenenado?
- AH MANUEL! Você tá pedindo pra morrer, que saco. Tchau. – Karina se levantou
e foi até o sofá pegar a bolsa. Quando se virou, seu corpo se encontrou com
outro, bem maior e mais forte.
- Ahá, achei quem eu queria. Tudo bem com você, cunhada mais, como eu posso
dizer, cunhada mais vagabunda de todos os tempos? Como é ter sua máscara
quebrada em mil pedaços, caída no chão? Como é estragar a vida de alguém?
- Sai da frente, Tom. Tenho coisa mais importante pra fazer.
- Tem? Você vai ter que deixar pra depois. A porta, por favor, Manuel.
Manuel trancou a porta e fixou seu olhar em Karina; Tom a empurrou de modo que
caísse no sofá desconfortavelmente.
- Agora nós vamos conversar.
Parte VI do plano: Completa.

- Não sei como passei pela porta, meus chifres devem estar tão grandes que
minha cabeça só não tomba porque eu to acostumado com o peso do cabelo em cima
dela.
- Bill, não é o fim do mundo. Dá pra parar com o drama?
- Não é o fim do mundo, mas também não é drama. Eu confiei nela, briguei com
meu irmão por causa dela e tudo o que eu recebo em troca é uma traição.
- Você sabe quanta gente é traída por aí, todos os dias? E eles superam. Você
vai superar também, calma.
- Calma o cacete. Desce do carro, preciso dar uma volta sozinho.
- Como é?
- Desce logo, Georg.
Georg desceu do carro e encontrou Marina e Gustav a caminho do elevador, que se
espantaram ao vê-lo sozinho.
- Cadê o Bill?
- Ele me expulsou do carro.
- E VOCÊ DEIXOU ELE SAIR POR AÍ DIRIGINDO SOZINHO?
- Ele só precisava esfriar a cabeça. O Bill é responsável, não vai acontecer
nada de ruim com ele, fica tranquila Marina.
- Ele é responsável quando tá com a cabeça no lugar, não quando acabou de
descobrir que tem um par de chifres pesados.
- Ele é responsável de qualquer modo. Fica tranquilo. Sério.


O velocímetro marcava cerca de 120 km/h. A janela do carro
estava aberta e o vento balançava a franja de Bill. Não havia mais ninguém na
estrada e o som estava extremamente alto enquanto Bill cantava junto com a
música. Lágrimas escorriam de seus olhos, borrando a pesada maquiagem preta. Ele
tirou uma das mãos do volante e a passou pelo rosto para limpar as lágrimas –
em vão, já que elas brotavam continuamente. Sua visão estava embaçada e ele
tentava abafar os soluços de choro. Fazia tempo que não se decepcionava de tal
forma. Ele dirigia distraído, até que um choque enorme o tirou de seu transe.

COM QUEM QUE TU APRENDEU A PARAR CAPÍTULOS NESSAS HORAS? QUE CHOQUE? O QUE ACONTECEU? CACETE MARIANE, VOLTA AQUI E POSTA O RESTO JETZT U_U

GEORG KTC, COMO VOCE PODE DEIXAR O CHIFRUDO DO BILL SAIR DE CARRO NESTE ESTADO?!?!

É ISSO MSM? ELE BATEU O CARRO? pensei que ele ia morre rsrsrsrsrrss

MARI ESCREVE UMA NOVELA, SERIO, O DRAMA CORRE EM SUAS VEIA MANO!

hper ultra mega power ansiosa pro proximo capitulo

Janaah. escreveu:

COM QUEM QUE TU APRENDEU A PARAR CAPÍTULOS NESSAS HORAS? QUE CHOQUE? O QUE ACONTECEU? CACETE MARIANE, VOLTA AQUI E POSTA O RESTO JETZT U_U

+1

CÉUS. Tom tento uma conversa seria com a Karina e o Bill sofre um acidente ? O QUE MAIS VAI ACONTECER ? O.O
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. :x

Então... Tá chegando no fim. Esse é um dos últimos capítulos. Apesar do fim dele, tem mais coisa pela frente. Boa leitura :B

Capítulo 35 – O fim.

Ele dirigia distraído, até que um choque enorme o tirou de seu transe. Uma batida de carro. Um caminhão enorme e um pequeno carro se chocaram, bem na frente dele. A freada brusca para não ser parte do acidente o fez bater a cabeça no painel do carro. Algumas gotas de sangue escorriam de sua testa e passavam por entre seus olhos que mal piscavam. Sem se importar com o resto ele desceu do carro e olhou os dois veículos – pouco era possível de se distinguir na enorme bola de ferro amassado que eles haviam formado. Respirou fundo e discou um número no celular. Chamou uma ambulância, entrou no carro e dirigiu para longe, até sua casa. Estacionou, destrancou a porta da sala, pegou uma pequena caixa preta, um caderno e uma caneta que estavam em cima da mesa e foi até a piscina. Escrevia algo que parecia ser uma carta, enquanto chorava sem parar. O sangue seco em seu rosto já não o incomodava mais.

- O que você quer comigo, seu inútil? – Karina parecia assustada. Parecia.
- Quero conversar. Você quis conversar comigo um tempo atrás. Minha vez agora. Não posso?
- Mas que história é essa de sair pedindo permissão para conversar, Tom? As pessoas são livres para dizer o que querem. – Manuel estava sério. A campainha tocou e ele foi abrir a porta. – Olááááá, parece que a festa vai começar então! Entrem, entrem.
- Que animação, Manuel. O que te deixou tão feliz assim?
- Essa sua amiga, Marina. Ela caiu no nosso plano, que por sinal, está quase completo. Ela só precisa pedir desculpas ao Bill agora.
- VOCÊ ENLOUQUECEU? Não vou pedir desculpas pra ninguém. Não vou mesmo, nem adianta.
- Veremos. Levanta daí e vem comigo então. – Gustav dava as ordens enquanto Georg encarava a todos com uma expressão de espanto.
- O que tá acontecendo aqui, alguém me explica?
- Você vai descobrir Georg. Vem com a gente.
- Pra onde a gente tá indo?
- Pra casa. A gente vai atrás do meu irmão. – Tom se virou para encarar Karina mais uma vez. Finalmente alguma coisa seria feita.

“Eu estou sentado à beira de uma piscina. Venta forte e meus cabelos voam em todas as direções. Apesar disso, eu não consigo sentir nada. Eu deveria sentir. Sempre fui uma pessoa cheia de energia e de emoções, sempre tive um brilho enorme nos meus olhos, e agora, por causa de uma mulher, sinto tudo chegando ao fim. Ainda consigo me lembrar de quando a conheci: do sorriso esplêndido estampado em seu rosto de porcelana, sua pele branca e delicada e seus cabelos longos e negros. Tudo por acaso, num consultório. O modo como agia e o modo como falava me faziam sentir que nós seríamos para sempre. Eternos. Nem a morte nos separaria porque deixaríamos nossa história marcada em todo lugar. E quando eu menos esperava, descobri uma traição nojenta. Dei o melhor de mim a ela e recebi nada em troca. Nuvens estão chegando carregadas até a cidade, e isso só aumenta a vontade de tê-la comigo. Vontade de abraçá-la e de poder acalmar seu suposto medo de trovões. Suposto. Víboras não sentem medo. Eu não deveria sentir isso. Não agora. Eu sinto como se um pedaço de mim houvesse saído e deixado meu corpo incompleto e sozinho. Não qualquer pedaço, mas sim, um pedaço vital. Estou sozinho. Sozinho na alma. Tenho... Aliás, sempre tive várias pessoas ao meu redor, pessoas que me amam e que me tratam bem, mas nenhuma delas conseguiu despertar em mim o que aquela mulher despertou. Perdi muita coisa na vida. A diferença é que eu me acostumei a viver sem o que perdi. Nunca antes havia conseguido amar alguém do modo como a amei. E ela se foi. Ninguém nunca vai a amar como eu amei. Eu fui o melhor. Fiz o melhor. E esse é o erro do ser humano: confiar demais e depois se desapontar. Já está mais do que na hora de acabar. Vou embora com a chuva. O sol irá brilhar sobre meu corpo sem vida, e então, será um novo começo. Eu finalmente estarei livre de todo o sofrimento. Estarei livre de tudo. Da dor, da tristeza, da solidão e da saudade. Principalmente, estarei livre do excesso de amor. Sob minha perna esquerda, há uma caixa com um revolver carregado com duas balas. Serão dois tiros certeiros, bem na minha cabeça. A chuva irá levar meu sangue com ela. Irá levar minha dor. Estarei leve, irei voar para longe, irei voar para um lugar melhor, se isso realmente existir. Pingos de água começam a cair, molhando meu cabelo e fazendo minhas roupas se grudarem a meu corpo. Ainda sinto o revólver gélido sob minha perna. Sei que se eu puxar o gatilho, não haverá mais volta. Minhas últimas palavras estão nessa carta. Agora, afinal, o fim está próximo. Posso sentí-lo. Vou fazer com que seja rápido e indolor. Vou sentir as mãos gélidas da morte me carregando para outro lugar, e finalmente, estarei livre como sempre quis.”

não gostei ._. tu vai fazer merda com o Bill ._. não gostei

Não vou falar nada. Vou ficar quieta. -carinhadechoro-

nossa, ja esta no fim? ):

MEU DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS
MARI NAO PODE ISSO, O BILL NAO PODE MORRER D:
vo chora!

Catarina Kretli escreveu:

Não vou falar nada. Vou ficar quieta. -carinhadechoro-

+1

olá olá olá
esqueci de postar no fim de semana, então aqui estou eu postando hoje. Para alegria geral da nação, só mais um capítulo e a OESC acaba. Boa leitura s2 to com preguiça de formatar, desculpa
Capítulo 36 – O corpo

Karina lutava para não entrar no carro, mas não podia vencer dois homens com praticamente o dobro de seu tamanho e muito mais força, então acabou cedendo. Dentro do carro, começou um teatro incomparável. Chorava
desesperadamente e gritava o quanto estava arrependida – tudo isso até que Tom
estacionasse o carro, virasse para trás e demonstrasse o quanto estava ficando
irritado.
- Eu sei que você não está arrependida. Eu sei que você não está nem ligando
pros sentimentos do meu irmão, então sua vaca, cala a boca.
- Vou te mostrar a vaca, Tom Kaulitz! – Karina se levantou do banco de trás do carro
e avançou para cima de Tom. Quando estava prestes a lhe dar um tapa no rosto,
ele segurou seu pulso e torceu. Mas ao invés de gritar de dor, sua atitude foi
sorrir.
- Do que você tá rindo, sua maluca? Pirou de ve...
- To rindo de você, idiota. Tá todo irritadinho aí, defendendo o irmãozinho, se
passando por bom moço, mas na hora de mentir pra ele... Você foi o primeiro,
não é? Seu irmão já se matava por mim quando você apareceu no meu consultório. “Eu
quero você”, foram suas palavras.
- Cala a boca, e senta aí. Não importa o que eu fiz, ele é meu irmão e eu vou
defender aquela criatura onde, quando e como for preciso. – Tom soltou o pulso
de Karina e se virou para dirigir novamente.





Quando terminou de escrever a carta, Bill puxou o gatilho.
Ele só precisou de uma bala para que seu corpo parasse. Bateu a cabeça
fortemente no chão, o que fez com que a quantidade de sangue espalhada
aumentasse. Seus olhos abertos fitavam o céu. A chuva começou a cair com mais
força e uma mistura espessa de água e sangue começou a escorrer até a piscina.
A água da chuva borrava a tinta, mas não o suficiente para que se pudesse deixar
de entender o sofrimento que ele estava passando.

Tom estacionou o carro, procurou as chaves no bolso e esperou Manuel descer do
carro com Karina. Se surpreendeu quando percebeu que o portão não estava
trancado e por alguns instantes achou que a casa tinha sido roubada. Procurou Bill
por todos os cômodos, até que decidiu olhar no quintal.
- O que ele estaria fazendo lá com uma chuva dessas, Tom?
- É o único lugar que falta, Gustav. – Tom olhou através da porta de vidro e
viu o corpo de Bill deitado ao lado da piscina. – BILL! SAI DAÍ, OLHA A CHUVA,
VOCÊ VAI FICAR DOENTE! VAMOS BILL! – ele gritava o mais alto que podia, mas ao
perceber que o irmão não respondia, abriu a porta e saiu correndo em sua
direção – BILL! ME RESPONDE, TÁ TUDO BEM? QUE FOI MANO, POR QUE VOCÊ NÃO ME
RESPONDE? – ele parou bruscamente quando viu a mancha vermelha no chão – Bill?
Me responde, por favor – Tom pegou o corpo do irmão e o colocou em seu colo. Seu coração pareceu parar quando se deu conta
de que Bill estava morto. Tentou todas as maneiras que conhecia para tentar
reanimá-lo. Lágrimas quentes se misturavam com a chuva fria em seu rosto e seu
choro era tão alto que todos na casa foram capazes de ouvir. Ele abraçava o
corpo sem vida e chorava como uma criança enquanto uma dor inexplicável tomava
conta de todo o seu ser. Ele não era capaz de ouvir, ver ou sentir mais nada,
não enquanto seu irmão estivesse morto. Nunca em sua vida desejou tanto que
algo fosse um sonho.
Karina, ao ouvir o choro de Tom, se aproximou da porta de vidro e observou a
cena com um enorme sorriso no rosto. Não se conteve e gargalhou de alegria,
como se aquilo fosse uma piada ou algo do tipo. Manuel correu até Tom e com
muito custo conseguiu tirá-lo de lá. Repentinamente, a tristeza de Tom se
transformou em raiva e ele caminhou até Karina. Seus olhos foram tomados por
uma fúria enorme e um furacão de palavras saia de sua boca. A culpa era dele,
toda dele. Se ele não tivesse sido um irmão tão ruim, eles não teriam precisado
de um psicólogo, não teriam conhecido tal víbora e seu irmão não estaria morto
lá fora como agora. Ah, aquela víbora. Destruiu a vida de todos ao seu redor. A
parcela de culpa dela era muito maior que a dele. Bill sempre foi a fraqueza de Tom, e perdê-lo desse modo, por culpa de uma mulher era muita maldade e muito sofrimento. Ele se calou e tentou absorver toda a
situação. Olhou ao seu redor e respirou fundo. Sirenes de ambulâncias e
viaturas da polícia estavam se aproximando; era hora de tentar resolver as
coisas.

NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
O BILL MORREU, COMASIN????????????
AI MANO, QUASE CHOREI AQUI, SÉRIO!

TOM MATA ELA, ATROPELA ELA, AFOGA ELA NA PISCINA, ENCHE A CARA DELA DE PORRADA, MANDA ELA PRO INFERNO DE UMA VEZ, QTAL?

MARI POSTA LOGO MARI, PELA MOR!

não tô em estado de escrever nada .-.

débora reis escreveu:

NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
O BILL MORREU, COMASIN????????????
AI MANO, QUASE CHOREI AQUI, SÉRIO!

TOM MATA ELA, ATROPELA ELA, AFOGA ELA NA PISCINA, ENCHE A CARA DELA DE PORRADA, MANDA ELA PRO INFERNO DE UMA VEZ, QTAL?

MARI POSTA LOGO MARI, PELA MOR!

+1

Olá gente linda! Como eu já tinha falado antes, esse é o último capítulo da OESC. Boa leitura s2



Capítulo 37 – O fim do problema
A polícia chegou e Karina foi levada à delegacia. Tom sabia
que ela não permaneceria presa, por falta de provas, e a maior acusação que
tinham contra ela era de ter induzido Bill ao suicídio. Ele devia se sentir
aliviado, mas isso era tudo que ele não estava. Ele havia perdido uma parte de
si – Bill sempre foi a maior razão de Tom ainda estar em pé - e naquele momento
ele estava se dando conta que teria que seguir sua vida sozinho, sem os
sorrisos, os abraços, os conselhos, a
amizade do irmão. Seus olhos se enchiam de lágrimas somente ao ouvir o nome
dele e nada era capaz de consolá-lo. Gustav estava sentado em um canto da sala,
sem demonstrar qualquer tipo de reação, já que se considerava um culpado – e fora
do direito de reclamar. Georg parecia não entender nada do que se passava,
enquanto Manuel suspirava por pensar o quanto eles demoraram a agir. Marina
estava na cozinha, fazendo um chá na esperança de tentar acalmar alguém. Pelo
menos tentar. Numa hora como aquela nada era capaz de mudar o clima pesado que pairasse
na sala.
Alguns dias mais tarde aconteceu o funeral. Apenas Tom,
Marina, Georg, Gustav, Manuel e a mãe de Bill compareceram. Foi uma cerimônia
simples, dominada pelo silencio e pela tristeza. Nenhum dos presentes se
manifestou para um breve discurso ou votos de despedida. Já quase perto do fim
do funeral, Karina apareceu. Ninguém sabia como tinha sido avisada, mas ela
estava lá. Mesmo com vontade de espantá-la a ponta pés do local, Tom se segurou
em respeito ao irmão. Seria seu último encontro com o corpo dele e uma pessoa
tão boa como Bill não merecia problemas, ainda que depois de morto. O sobretudo
preto que Karina usava realçava a brancura de sua pele. Ela chorava
silenciosamente ao lado do corpo. E então, ela pensou se arrepender por alguns
instantes. Abaixou a cabeça envergonhada e respirou fundo. Ela, justo ela,
pensando ter sentimentos. Ergueu a cabeça e encarou Tom. Viu seus olhos
inchados e percebeu o quanto ele havia emagrecido em tão poucos dias. Reparou
em cada detalhe de cada pessoa, reparou o quanto todos estavam abatidos e
cansados. Se lembrou da imagem de Bill, e de cada momento que passaram juntos.
Sorriu. Ela tinha saído vitoriosa, tinha alcançado seus objetivos e saído ilesa
da delegacia, sem nenhuma acusação ou prova formal. Refletiu sobre os últimos
meses e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Em sua mente, “apesar de
tudo, há males que vêm para o bem”.
Antes que ela entrasse no carro, sentiu uma mão tocando de leve seu ombro
esquerdo e se assustou quando se virou.
- O que você quer?
- Nada. Só quis ver seu rosto por uma última vez.
- Achei que iria querer partir comigo.
- Para onde você vai?
- Não sei. Talvez para o Japão.
- Fazer mais algum rapaz de vítima por lá?
- Não seja tão grosso comigo, Manuel.
- Não estou sendo grosso.
- Quero ir para lá recomeçar. Esquecer tudo isso e viver novamente.
- Vou fingir que acredito.
Karina entrou em seu carro e antes que ela fechasse a porta, Manuel se abaixou
e a encarou através do vidro.
- Onde está seu coração?
_______________________


E aí, o que acharam? Sei que deixei a desejar um pouco no fim, mas minha criatividade meio que fugiu pra Alemanha e não voltou. Antes de tudo, quero pedir desculpas por ter dado um intervalo de tempo tão grande entre a postagem um capítulo e outro agora no final. Não tenho explicações lógicas pra isso, se não desculpas.
Enfim... Das não-sei-quantas pessoas que deixaram review nos primeiros capítulos, somente 3 sobreviveram até o fim da tortura kkk Obrigada meninas. De verdade. foi minha primeira fic que deixando bem claro foi escrita porque perdi uma aposta kkkkkkkkkkkkkkk e pra mim foi um bom resultado. Não escrevo de forma brilhante nem nada, mas vocês acompanharam até o final. Obrigada de coração a cada uma de vocês, mesmo.

E mais uma vez, me desculpem pelos contratempos que prejudicaram a OESC e um último capítulo não tão emocionante assim.
Até a proxima <3