Onde está seu coração?

Janaah. escreveu:

eu vou simplesmente entrar nessa história e quebrar o pescoço dessa mulé, MANO, ELA TÁ PRECISANDO LEVAR UNS SACODES -QQ
Se eu tivesse nisso aí tu ia ver quem que ia ser eterna Mariane, porque Karina ia virar pó se ficasse dois segundos perto de mim, guria escumunguenta u_ú

+1

oie :B hoje o capítulo tá maiorzinho, aleluia senhor.mais tortura pra vcs
enfim, boa leitura *-*

Capítulo 22 – Esclarecendo

- Você lê pensamentos Marina. Como sabia que eu estava querendo Nutella? – Manuel tinha um sorriso enorme no rosto, seus dentes eram extremamente brancos, e apesar de um pouco tortos, eram praticamente perfeitos.
- Seu besta, eu não sabia! Nem você sabia, pare de tentar me agradar. – Marina grudou nele e sorriu.
- Vocês se conhecem desde quando? – Bill interrompeu o momento fofura, e com isso, Marina se levantou e foi até a geladeira - Desculpe a indelicadeza Manuel, mas Karina nunca me falou sobre você.
- Não é indelicadeza. Eu já imaginava que ela não falaria sobre mim. Digamos que... Não é bem um assunto que ela gostaria de tratar com o namorado.
- E por quê?
- Melhor deixar ela te explicar. Ela vai o fazer de um modo mais correto que o meu quando for a hora.
Marina estava de volta à mesa, com uma jarra cheia de suco nas mãos. Serviu o copo dos rapazes e sorriu. Estava agradecendo em pensamento por Manuel não ter explicado qual era o motivo de Karina nunca ter falado dele. Mesmo que Bill merecesse saber várias coisas a respeito de sua amiga, aquilo prejudicaria seu relacionamento com ela.


Gustav estava sentado no sofá. Encarava o vazio da parede, sem nem piscar. Aquela voz impregnada em sua mente e a lembrança de pouco tempo atrás não o deixava em paz. O cheiro dela ainda estava em suas roupas, ele ainda sentia sua pele macia em contato com seu corpo e se arrependia, se arrependia daquilo como jamais se arrependera de algo antes. Tom sentou ao seu lado, e com uma cara de extremo idiota, começou a encarar o mesmo ponto que ele na parede. Em pouco tempo, os dois estavam com a mesma expressão de concentração, e com a mesma pessoa em mente.
Georg, quando finalmente percebeu que eles estavam vegetando, resolveu tirá-los do transe. Encheu um balde com água gelada e despejou sem dó, encharcando os dois quase-babões e o sofá. Tom se levantou gritando e se sacudindo, para logo em seguida sair correndo atrás de Georg, derrubando tudo que via pela frente. Gustav se levantou calmamente, e tremendo de frio, passou a mão pelo cabelo molhado. Arrancou a camiseta e a deixou jogada em cima do sofá – afinal já estava tudo encharcado mesmo – e foi para o banheiro, que ainda cheirava a limpeza de Tom. A água quente caía sem parar do chuveiro e enchia o banheiro todo com vapor. Ele mal tinha coragem para se mexer. Sentou-se no chão, apoiou a cabeça entre os joelhos e chorou. Lágrimas nunca machucaram tanto alguém como o machucavam. Seu rosto ardia e seus olhos pesavam. Entre soluços, levantou a cabeça e deixou a água cair forte e ininterruptamente direto em seu rosto. Quanto mais cedo tudo acabasse, melhor. Só se deu conta de quanto tempo fazia que estava lá quando os gritos de Tom e Georg e o barulho de coisas caindo por todos os cantos pararam. Fechou o chuveiro e se enrolou na toalha. As gotas de água haviam se fundido com suas lágrimas. Respirou fundo e abriu a porta. O que estava acontecendo foi talvez uma das cenas mais estranhas que ele viu na vida.

A campainha tocava sem parar. Marina se levantou e foi atender. Deu um grito, e abraçou... Abraçou Karina. As duas sorriam, e Marina a convidou a entrar.
- Por onde andou Karina? Bill estava preocupado com você.
- Pelo visto, não era só ele. – Karina olhava para Manuel – O que faz aqui Manuel?
- Não precisa me tratar dessa forma seca, Karina. Sei que nosso último encontro não foi o melhor do mundo, mas eu tinha uma ótima intenção. Além do mais, eu também estava preocupado com você.
- Meu anjo – Bill resolveu falar antes que eles começassem uma discussão –, eu fiquei tão preocupado! Me desculpe por ter sido grosso com você e... O que foi?
- Como assim, o que foi? Você brigou comigo, e agora vem querendo me abraçar? – ela queria que ele se ajoelhasse por ela, por seu perdão – Não foi justo o que você fez comigo.
- Já te pedi desculpas, eu estava com a cabeça quente. Quando o Tom está envolvido eu perco o rumo. Por favor querida, me perdoe. Eu errei. Agi sem pensar e te magoei com o que eu disse. Me desculpe.
Marina e Manuel estavam completamente surpresos diante da submissão de Bill. Karina o controlava de um modo inacreditável. Ele estava implorando por desculpas e ela ainda parecia querer mais.
- Você devia aprender a não ser tão grosso com as pessoas. – e então finalmente, ela o abraçou, e sorrindo, o beijou – Eu senti sua falta. Mesmo estando extremamente brava com você, eu senti sua falta.
Bill e Karina se sentaram no sofá da sala de Marina, enquanto ela e Manuel se dirigiram até o quarto e fecharam a porta à chave.
- É disso que eu tava falando. Ele tá obcecada por ela, e mesmo assim, ela o trata como lixo. Faz com que ele implore por perdão, e depois o presenteia como se fosse um cachorrinho que aprendeu a obedecer ao dono. Eu achei que você pudesse dar um jeito nisso. Você foi a única pessoa, durante muito tempo, de quem ela aceitou receber ordens, mas nem você Manuel, nem você consegue a controlar mais. Ela nem quis viajar com você. Não sei o que fazer. Me sinto mal vendo Bill ser tratado desse jeito, mas tenho medo de que falar com ela só piore as coisas. Sou amiga da Karina há muito tempo, e assim como você, a conheço bem até demais.
- Não há o que fazer. O único modo de parar isso é separando os dois, e você sabe que vai ser quase impossível.
- Não é impossível. Nós dois sabemos de coisas suficientes para provocar uma briga entre eles.
- Marina, você tá falando das traições...?
- Exato. A gente tem tudo pra separar eles. Só precisamos usar isso na hora certa e do modo certo.
- E como a gente prova pro Bill que ela traiu ele?
- A gente pode até não ter como provar o que já aconteceu, mas a gente pode provar o que vai acontecer.
- Como assim?
- Eu tenho uma idéia e vou precisar de você, pra que na hora certa e do jeito certo, a gente coloque tudo em prática sem ter o risco de dar errado.
- Me diz que não é o que eu to pensando... Por favor.
- Se você está pensando que eu vou fazer a Karina cair de amores por você, você está...

Capítulo maior, wii *-* E eu amei esse capítulo *-* Sabe por que?
PORQUE ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM RESOLVEU SE MEXER DE VERDADE E FUDER COM ESSA KARINA MIERDO U_U
Desculpa Gustav, você já tentou fazer isso mais não deu muito certo, então deixa pra quem conhece mais a Karininha que é mais fácil ferrar com a vida de alguém que você conhece melhor *O*

Janaah. escreveu:

Capítulo maior, wii *-* E eu amei esse capítulo *-* Sabe por que?
PORQUE ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM RESOLVEU SE MEXER DE VERDADE E FUDER COM ESSA KARINA MIERDO U_U
Desculpa Gustav, você já tentou fazer isso mais não deu muito certo, então deixa pra quem conhece mais a Karininha que é mais fácil ferrar com a vida de alguém que você conhece melhor *O*

auhausausasauhsau e então!!! Bora ferra-la!

Janaah. escreveu:

Capítulo maior, wii *-* E eu amei esse capítulo *-* Sabe por que?
PORQUE ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM RESOLVEU SE MEXER DE VERDADE E FUDER COM ESSA KARINA MIERDO U_U
Desculpa Gustav, você já tentou fazer isso mais não deu muito certo, então deixa pra quem conhece mais a Karininha que é mais fácil ferrar com a vida de alguém que você conhece melhor *O*

Ya

ameii a fic

Continuaaa

Gustav fala com o BIll vai ser melhor, vai por mim.
O que ele viu hien O.O #medo
È isso ai mesmo ferra com a vida dessa vadia ¬¬'

Citação :

Gustav fala com o BIll vai ser melhor, vai por mim.
O que ele viu hien O.O #medo
È isso ai mesmo ferra com a vida dessa vadia ¬¬'

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weeeeeeee, até que fim alguem resolveu fazer alguma coisa \õ/

oieeee :B postando mais cedo e sem betar, por seguintes motivos: só posso ficar 4 horas por dia no computador a partir de agora, e com meus irmãos passando as férias aqui a internet nunca foi tão disputada. hoje à noite eu não vou poder entrar, então, não ia ter jeito de eu mandar pra Jananina betar. Mas isso é só por mais uns dois domingos, até minhas aulas começarem (eu sou azarada e elas começam dia 24 de Janeiro). Assim que elas começarem vai voltar tudo ao normal. Desculpem os imprevistos e espero que vocês entendam. Mesmo com esses contratempos eu não vou parar de postar a fic. Obrigada, e boa leitura <33


Capítulo 23 – O começo do plano

- Se você está pensando que eu vou fazer a Karina cair de amores por você, você está...
- Estou...? Espero que a resposta seja “errado”, Marina. Não quero me meter em confusão.
- Está certo. Vou fazer ela querer voltar para você, meu querido Manuel.
- Ótimo, Einstein. Pode começar a me explicar como.
- Não com eles na minha sala. Vem, vamos sair daqui antes que pensem que a gente tá fazendo coisa errada.
Marina e Manuel apareceram, e Karina os recebeu com um sorriso.
- Pois bem, finalmente saíram daquele quarto abafado. O que estavam fazendo lá? Não era nada errado não?
- Fica tranquila, a gente não faz coisa errada, né Manu.
- Claro. Você já devia saber Karina, somos quase santos. – apesar do tom de voz que usou para falar isso, Manuel se mantinha sério. Caminhou em direção ao sofá e se sentou. Então, encarou as mãos de Karina, e logo em seguida, as de Bill – Vocês não estão de aliança, isso é...
- Estranho, eu sei – Bill o interrompeu – Eu deixei a minha cair embaixo do sofá enquanto fazia uma pequena faxina no quarto de hotel, e como não consegui pegar, pedi para Gustav fazer isso pra mim.
- Ah, sim. Não sabia que você gostava de faxinas, Bill. E você? – Manuel encarava Karina agora.
- Acho que deixei minha aliança no quarto de hotel, quando fui procurar Bill. Deve ter caído no chão, ou no sofá.
- Suas mãos ficam diferentes sem ela. Parece que falta um pedaço de você aí! – Marina estava sentada numa poltrona ao lado do sofá – E Bill, quando vocês vão sair daquele hotel?
- Não faço idéia. A turnê foi cancelada e nossa casa está em reformas, e eu só sei disso porque fui até lá buscar umas coisas e encontrei o pessoal trabalhando. Ao que parece, deveria ser uma surpresa. Espero que a gente não fique naquele hotel por mais muito tempo.
- Uma reforma? Mas eu pensei que a casa de vocês era nova. E como assim, a turnê foi cancelada?
- É, meu amor. Não sei o que estão aprontando lá, a casa é perfeita, não precisa de mudanças. Não aguento mais ficar longe de casa. A cama do hotel parece um tijolo. E bem, foi cancelada devido ao pequeno problema de Tom. Nós preferimos deixar os shows de lado e descansar um pouco. Em algumas semanas nós remarcaremos os shows.
- Ué, então porque não vai passar uns dias na minha casa?
- E deixar o Tom sozinho? Qualé, eu não ia deixar ele sozinho de modo algum. Obrigado pela proposta amor, mas não. Eu consigo ficar no hotel por mais tempo.
Karina o fuzilou com os olhos. Mais uma vez, Bill estava a trocando pelo irmão. Aquilo deveria acabar por bem, ou ela faria acabar de um jeito nada bom para eles.


Gustav encostou os ombros na porta e ficou sem saber o que falar. Tom e Georg num momento “amigos para sempre”, sentados no chão, um ao lado do outro. Aquilo não era exatamente estranho, até porque eles demonstravam a amizade de um jeito duvidoso às vezes, mas 2 minutos atrás eles estavam se matando de correr e derrubar as coisas e... O mundo devia estar de cabeça para baixo. Pegou uma Coca-Cola na mini geladeira e se jogou na cama. Dormiu um sono profundo, embalado pelas conversas sem sentido de Tom e Georg.
-... E então eu pulei do vigésimo terceiro andar e voei até um estacionamento.
- Só nos seus sonhos mesmo, Bat-Tom.
- Bat-Tom? Você poderia ter inventado uma coisa melhor Georg, o Batman não voa. Sei lá, Super Tom me soa melhor.
- Bat-Tom soa mais realista. Já percebeu? O Batman não tem super poderes, é rico e famoso na vida real, além de sair por aí pegando todas as menininhas e ainda é meio pirado. Seu irmão gêmeo. Tirando o Bill, claro.
- Você acha que eu sou pirado?
- Não, Tom. Eu acho que você é uma margarida no quintal do paraíso. É CLARO QUE EU ACHO QUE VOCÊ É PIRADO. Na verdade, eu não acho, eu sei.
- Só não te coloco pra correr agora porque o Gustav tá dormindo.
- Isso nunca foi problema. Você tá é com medo.
- Na verdade, eu to com preguiça mesmo – os dois riram alto - Sei lá, a gente podia ir dar uma volta no mercado.
- No mercado?
- Ou numa loja de roupas.
- O que você ia querer num mercado ou numa loja de roupas?
- Encontrar mulheres. Levanta daí, refaz a chapinha, troca de roupa e vamos logo que agora eu animei.
- É hoje que eu fico de babá.
- Cala a boca Georg, e faz o que eu disse. Cadê as chaves do carro?

Citação :

- Não, Tom. Eu acho que você é uma margarida no quintal do paraíso.

CUSPI AS BATATINHAS QUE EU TAVA COMENDO, OMFG q

E Karina, uma dica: v a i s e f o d e r porque o Bill nunca vai trocar o Tom por você menhafelha, nunca tá entendendo? Tomara que você morra e UQ

Janaah. escreveu:

Citação :

- Não, Tom. Eu acho que você é uma margarida no quintal do paraíso.

CUSPI AS BATATINHAS QUE EU TAVA COMENDO, OMFG q

E Karina, uma dica: v a i s e f o d e r porque o Bill nunca vai trocar o Tom por você menhafelha, nunca tá entendendo? Tomara que você morra e UQ

+1

AAAAAAAAAA essa vidia da Karina me da mojo. ¬¬'
Tem lgoo que começa esse plano.
Tom e Gê é igual a mim e a minha irmã KKKKKKKKK'
Posta mais. (:

SENHORRRRRRRR, COMO NGM PERCEBEU QUE O GUSTAV TAVA COM A KARINA NO HOTEL AINDA [AAAAAAAAA]

oieee :B então gente, o capítulo tá grande, o nome disso é ~milagre~. hoje tá betado e eu não vou falar muito porque tem umas partes quase impuras mas eu não me responsabilizo, estava fora de mim quando escrevi elas e uq DALÇKADSKL boa leitura *-*

Capítulo 24 – Tom is baaaaack!

- Eu sabia que eu ia acabar ficando de babá. Eu sabia. – Georg falava sozinho enquanto Tom amassava uma garota contra a parede, literalmente. Mais um pouco e os dois conseguiriam passar para o outro provador de roupa da loja.
Georg estava sentado no chão do provador ao lado, olhando para o espelh,o e de tempos em tempos, dava um pulo de susto devido aos “tremores” que Tom estava causando. E então, uma das vendedoras aparece.
- Posso ajudar? – ela tinha o sorriso mais falso possível no rosto.
- Não, obrigado. Quer dizer, eu tô só esperando um... Uma, é, uma amiga que está no provador do lado.
- Amiga?
- É, uma amiga. Amiga. Só amiga.
- Ah, sim. Mas eu não disse nada. – ela sorriu falsamente mais uma vez, e a expressão no rosto de Georg era algo que dizia “mas você pensou baranga”. Então, para a surpresa de ambos, gemidos relativamente altos começaram a sair do provador – O que você disse que sua amiga estava fazendo MESMO?
- Eu não disse. Ela estava experimentando um vestido. Acho que pegou um número menor. – ele agradecia silenciosamente pelos provadores serem fechados por dentro, sem nenhuma possibilidade de alguma vendedora maluca e intrometida conseguir abrir para espiar. Mas eles não eram anti-batidas-frenéticas-na-porta.
- Oi, tá tudo bem aí? Você precisa de alguma coisa? – os barulhos acabaram e uma voz esganiçada saiu do provador.
- Não, eu tô bem. Tô ótima, na verdade. Melhor impossível. Fica... Fica tranquila moça. Só não tô conseguindo fechar o zíper e enfim, tô... Tô prendendo a respiração pra conseguir, é isso, obrig... AI!
- Tudo bem então. Se precisar de alguma coisa é só falar. – e a vendedora se afastou.
À medida que seus passos iam se distanciando, os gemidos iam aumentando. Aquilo perturbava Georg. Era bom ter Tom de volta, mas não num provador de roupas ao lado. E ficar dando uma de babá que salva o bebê de vendedoras com dentes amarelos não é bem o que ele havia planejado. Mas na falta do que fazer, ele fechou a porta do provador, colocou os fones de ouvido e o volume no máximo. Ainda bem que tinha levado o celular.


Bill e Karina haviam deixado a casa de Marina, e depois de muita insistência de Karina, estavam indo para a casa dela. Bill tinha aceitado passar uma noite (e somente aquela noite) por lá. Ele tentou avisar Tom sobre os planos, mas o celular do irmão estava desligado. Tom já o deixara preocupado várias noites sem aparecer em casa, então, uma vez que ele próprio não aparecesse, depois de tantos anos, não seria de todo mal. Estacionou o carro na garagem dela e desceu. A casa era toda pintada de branco por dentro, mas um branco diferente. Ele nunca havia visto uma casa tão branca quanto a dela. Aquilo quase o cegava, ao mesmo tempo em que o impressionava porque era de uma beleza fora do comum. A porta na garagem levava à sala. Um sofá enorme cobria toda uma parede do cômodo, enquanto uma televisão ficava na parede oposta. Uma janela deixava a iluminação fraca que vinha da rua entrar. Karina tirou o casaco e o jogou em cima do sofá. Olhou para Bill e sorriu.
- Está com fome?
- Depende do que você tem aí para eu comer. - o sorriso de Karina aumentou ainda mais quando ouviu essas palavras. Passou seus braços em volta do pescoço de Bill e sussurrou algo em seu ouvido. Ele acenou com a cabeça, a pegou no colo e foram até a cozinha. Ele puxou a toalha e com isso derrubou tudo o que tinha em cima da mesa. Colocou Karina sentada em cima dela, e começou a beijá-la. Era possível sentir a alegria dela por ele estar ali.


- Georg! Georg! Mas que saco, acorda Georg! – Tom falava baixo, tentando acordar Georg, que dormiu no provador – Vamos cara! Acorda que já tá tarde. Elas vão fechar a loja! Droga, eu não queria fazer isso, não queria mesmo. GEORG, ACORDA, VAI, ACORDA! – agora ele gritava e chutava a porta como uma criança – VOCÊ TOMOU SONÍFERO, SEU INÚTIL? VAI FICAR AÍ ENTÃO, BELA ADORMECIDA. ERA PRA VOCÊ BANCAR A BABÁ, NÃO EU! O BAT-TOM TÁ INDO EMBORA! A-D-E-U-S!
Tom deu as costas e começou a andar em direção à porta da loja, quando ouviu uma voz molenga chamando seu nome.
- Você não ia me deixar aqui mesmo, ia? – Georg tinha o cabelo desgrenhado e as roupas amassadas. Estava andando devagar e curvado, devido à dor imensa que sentia nas costas. Seus olhos estavam vermelhos e inchados e a marca da moldura do espelho estava estampada bem na bochecha. – Foi horrível. Horrível. Tive um pesadelo com você e a guria do provador, era como se eu estivesse assistindo a tudo. E que dor de cabeça. Nunca mais se tranque num provador de loja com uma menina, está me entendendo? Nunca mais.
- Eu não ia te deixar minha babazinha descabelada. – Tom deu uns tapinhas nas costas dele – Era só uma estratégia para você acordar. E já que acordou, vamos embora que eu tô cansado. Aliás, preciso ligar para o Bill. Ele deve estar preocupado né?
- Acho que não. Ele saiu para procurara a Karina, nem deve estar lembrando de você agora.
- De qualquer modo, eu vou ligar. – ele discou o número de Bill, e quase enfartou quando ouviu a voz da mulher da operadora: “Esse telefone encontra-se desligado ou fora da área de cobertura. Por favor, tente novamente mais tarde ou deixe um recado na caixa postal. Uma tarifa será cobrada após o sinal.” – BILL COM O CELULAR DESLIGADO? SÓ POSSO ESTAR SONHANDO. COMO ASSIM? ELE NUNCA DESLIGA AQUELE TREM.
- Eu avisei, ele deve estar com a Karina.
- Meu irmão me trocou por uma mulher. É meu fim. Meu irmão me trocou por uma mulher. Devo estar sonhando. Meu-irmão-me-trocou-por-uma-mulher. Por que, senhor, por quê? O que eu faço Georg, meu irmão me trocou por uma mulher!
- Fica calmo Tom. Ele não te trocou.
- É CLARO QUE TROCOU, EU FUI TROCAAAAAAAAAAAAAADO, ME SINTO REJEITADO, O QUE EU VOU FAZER DA VIDA AGORA??
- Beleza, é melhor eu dirigir. Dá as chaves.
- Toma.
- Obrigado, agora entra no carro e cala a boca.
- É meu fim. Meu irmão me trocou por uma mulher, e a Bela Adormecida Babá do Provador tá dirigindo meu carro. Já é 2012 e eu não sei?
- Cala a boca Tom, antes que a Bela Adormecida Babá do Provador aqui fique brava e te dê um soco no meio da fuça.
- Deixa pra dar o soco quando a gente chegar em casa. Se chegar, porque do jeito que você dirige praticando a arte da paciência ninja a gente não vai chegar nunca.
- Já mandei calar a boca. Segue meu exemplo e pratica a arte da paciência logo.
- Você é a maior praga da minha vida. A maior.
- Eu sei que você me ama. Agora dorme aí que o congestionamento tá grande.
Tom e Georg discutiram o caminho todo. Quando chegaram no hotel, e Tom viu que Bill não estava lá, seus ataques de “fui trocado” aumentaram. E quando ele não estava tendo esses ataques, estava tentando imaginar quanto os sequestradores pediriam de resgate. Ele só ficou quieto quando Gustav levantou e ameaçou arrebentar os miolos dele na parede.

Citação :

- Meu irmão me trocou por uma mulher. É meu fim. Meu irmão me trocou por uma mulher. Devo estar sonhando. Meu-irmão-me-trocou-por-uma-mulher. Por que, senhor, por quê? O que eu faço Georg, meu irmão me trocou por uma mulher!
- Fica calmo Tom. Ele não te trocou.
- É CLARO QUE TROCOU, EU FUI TROCAAAAAAAAAAAAAADO, ME SINTO REJEITADO, O QUE EU VOU FAZER DA VIDA AGORA??

Viaja pro Brasil e fica comigo *-* UUUUUUUUUUUUUUUUUQ
devo dizer que eu ri deveras desse capítulo? Ah meu santo, as partes com o Kaulitz mais velho e o Listing são de tirar o fôlego, comofaz?
E essa Karina aí deixando meu Bill impuro hein? -q Quando vou ter permissão pra atirar no meio da testa dela? u.ú

to imaginando o georg com o cabelo hto, ai dels kk
e o gustav ainda vai contar pro bill, é. u_u

Janaah. escreveu:

Citação :

- Meu irmão me trocou por uma mulher. É meu fim. Meu irmão me trocou por uma mulher. Devo estar sonhando. Meu-irmão-me-trocou-por-uma-mulher. Por que, senhor, por quê? O que eu faço Georg, meu irmão me trocou por uma mulher!
- Fica calmo Tom. Ele não te trocou.
- É CLARO QUE TROCOU, EU FUI TROCAAAAAAAAAAAAAADO, ME SINTO REJEITADO, O QUE EU VOU FAZER DA VIDA AGORA??

Viaja pro Brasil e fica comigo *-* UUUUUUUUUUUUUUUUUQ
devo dizer que eu ri deveras desse capítulo? Ah meu santo, as partes com o Kaulitz mais velho e o Listing são de tirar o fôlego, comofaz?

+1 (:

Janaah. escreveu:

Citação :

- Meu irmão me trocou por uma mulher. É meu fim. Meu irmão me trocou por uma mulher. Devo estar sonhando. Meu-irmão-me-trocou-por-uma-mulher. Por que, senhor, por quê? O que eu faço Georg, meu irmão me trocou por uma mulher!
- Fica calmo Tom. Ele não te trocou.
- É CLARO QUE TROCOU, EU FUI TROCAAAAAAAAAAAAAADO, ME SINTO REJEITADO, O QUE EU VOU FAZER DA VIDA AGORA??

Viaja pro Brasil e fica comigo *-* UUUUUUUUUUUUUUUUUQ
devo dizer que eu ri deveras desse capítulo? Ah meu santo, as partes com o Kaulitz mais velho e o Listing são de tirar o fôlego, comofaz?
E essa Karina aí deixando meu Bill impuro hein? -q Quando vou ter permissão pra atirar no meio da testa dela? u.ú

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oie :B preparem as bazucas/canhões/revolveres/espingardas/facões/espadas porque hoje vcs vão querer acabar com a vida da Karina. Boa leitura *-*

Capítulo 25 - Uma pequena discussão.

Tom dormiu no sofá. Dormiu é só um modo de dizer. Ele cochilou. De hora em hora acordava por causa do desconforto e por causa da preocupação. Quando Bill chegou na manhã seguinte e ele ouviu seus passos, saltou do sofá, e em segundos, já estava frente a frente ao irmão.
- Caramba, onde você se meteu seu animal? Quase me matou do coração! Achei que você tinha me trocado, ou que tinha sido sequestrado, ou sei lá. Por que não ligou?
- Eu tentei, mas seu celular tava desligado.
- Onde você se meteu a noite toda?
- Na casa da Karina.
- ENTÃO O GEORG TAVA CERTO, EU FUI TROCAAAAAAAAAADO, POR QUÊ? POR QUÊEE? O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO? VOCÊ ME TROCA ASSIM POR UMA MULHER E ME ABANDONA SOZINHO E SEM INFORMAÇÕES! E COMO VOCÊ FAZ ISSO SEU SEM CORAÇÃO? EU FIQUEI PREOCUPADO, ACHEI QUE TINHAM TE SEQUESTRADO E NO FIM VOCÊ TAVA ERA FAZENDO SAFADEZA COM A KARINA, COMO PÔDE?
- DÁ PRA PARAR DE GRITAR? Foi só uma noite. Você tem idéia de quantas vezes eu fiquei sozinho em casa sem saber onde VOCÊ estava? Quantas vezes eu fiquei me remoendo de preocupação com medo de que alguma coisa ruim tivesse acontecido para no dia seguinte você aparecer aqui com a maior cara de safado do mundo? Sempre, SEMPRE, foi você que saiu pra aprontar. Uma vez que eu saio para me divertir tenho que te ouvir dando ataque? Me poupe, Tom. Dez minutos não te dão autoridade pra me dar ordens. Aliás, dez minutos não te dão autoridade alguma. Então vê se para de me encher e vai descansar num lugar confortável, passar a noite no sofá é horrível. Sei disso por que passei noites e noites esperando você chegar em casa.
- ATÉ PARECE QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE EU ESTAVA COM GAROTAS BILL KAULITZ! Você sabia. Não negue. Você ficava esperando porque por algum motivo achava que eu ia trazer alguém pra casa. Achava que eu ia conseguir alguém que me colocasse na linha. Mas eu nunca trouxe, não é? E isso te perturbou. Se eu conseguisse, valeria por nós dois. O problema é que eu sempre fui o irmão safado, e você estava acostumado. Não era preocupação que fazia te dormir no sofá. Era esperança.
Os olhos de Bill se arregalaram. Ele abriu a boca para responder, mas foi incapaz de fazer algum som sair. Tom estava certo. Os dois sabiam que Tom estava certo. Ficar jogando os erros um na cara do outro não iria adiantar, eles teriam que se adaptar a nova vida que Bill estava levando ou voltariam a brigar. A mesma pessoa que havia sido capaz de parar as brigas estava sendo capaz de começá-las de novo. E então, Bill respirou fundo.
- Tom, desculpa por não ter te avisado. Eu não pretendia te deixar preocupado. Sinto muito. Mesmo.
- Tá tudo bem. Me desculpe por todas as vezes que eu te fiz dormir no sofá. Considere a última noite como a sua vingança.
- Eu jamais me vingaria de você. Talvez eu fizesse você sofrer um pouco do que eu sofri, mas vingança é uma palavra muito forte. Revanche é melhor. – eles sorriam. Tom abriu os braços e Bill nunca recusaria um abraço do irmão. Apesar das brigas, eles sempre seriam um só.
- Oi gente, odeio ter que interromper o momento fofinho mas tem alguém lá embaixo querendo falar com o Tom. – Gustav apareceu enrolado em um cobertor, só com o rosto de fora – E disse que tá com pressa. Da próxima vez não me façam levantar pra atender o interfone.
Os irmãos se entreolharam. Nem haviam ouvido o interfone tocar. Talvez por causa de seus gritos. Tom pegou uma blusa, se enrolou nela e desceu. Quando chegou lá, teve uma pequena surpresa.
- Acho que você quer falar com meu irmão, não comigo.
- Por que eu não posso querer falar com você?
- Não é que não possa. Mas não faz muito sentido...Karina.
- Tanto faz, eu vim te pedir um favor, você faz para mim?
- Me fala o que é primeiro, e eu penso se faço.
- Quero que você se afaste do seu irmão, Tom.
- O QUE? TÁ MALUCA?
- Fala baixo caramba. Me segue. – ela estava indo em direção a rua.
- Por que você quer que eu me separe do Bill? Ele é meu irmão, isso é impossível.
- Bem... Digamos que você está me causando alguns problemas, como noite passada. Ele se arrependeu de não ter te ligado e eu tive que aguentar ele falando sobre isso um bom tempo.
- E não tem nada demais nisso, você é namorada dele e tem que aguentar, não é?
- Não, eu não tenho. Mas ouça: se você fizer o que eu te pedi, vai ganhar uma recompensa. – ela olhava fundo nos olhos de Tom, enquanto o abraçava. Seus rostos ficavam cada vez mais próximos, quando ele se esquivou.
- Não vou fazer isso para você. Não vou trair meu irmão dessa forma. Você vai ter que dar um jeito de aturar o que quer que seja, não vou colaborar. E não pense que eu seria capaz de trocá-lo por você.
- Mas ele foi capaz de te trocar por mim, não é?
- Você disse que ele se arrependeu.
- Ele se arrependeu porque foi a primeira vez, Tom bobinho! Daqui a algum tempo, ele nem vai ligar mais e aí você será o arrependido da história.
- Você é uma porca Karina! Se ousar se aproximar de mim mais uma vez, ou fizer algum mal a meu irmão, eu não vou pensar duas vezes antes de esfregar sua linda face contra uma parede. Estou avisando.
Tom saiu andando e deixou Karina sozinha. Ele temia o que ela seria capaz de fazer. Antes de entrar no elevador, viu o modo como ela sorria, parada, olhando em sua direção. Era assustador. Havia algo errado com ela, algo quase, quase que... Diabólico. Mais tarde, ele iria visitar Marina. Talvez ela pudesse o ajudar.

Citação :

- ATÉ PARECE QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE EU ESTAVA COM GAROTAS BILL KAULITZ! Você sabia. Não negue. Você ficava esperando porque por algum motivo achava que eu ia trazer alguém pra casa. Achava que eu ia conseguir alguém que me colocasse na linha. Mas eu nunca trouxe, não é? E isso te perturbou. Se eu conseguisse, valeria por nós dois. O problema é que eu sempre fui o irmão safado, e você estava acostumado. Não era preocupação que fazia te dormir no sofá. Era esperança.

Até eu calaria a boca com essa resposta, de verdade. Falou o macho alfa Tom Kaulitz -qq
E eu sei o que tem de errado com a Karina cunhado *-* ELA NÃO TEM CÉREBRO U_Ú
Cachorra FDP, tomara que queime no inferno *eu violenta magina*

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Eu tive que ri com essa. Quase tive um feto agora.
Estou dizendo que essa garota é do capet*.
Ela tem probleminhas muito graves. ¬¬'
O que ela pensa em fazer hien ?? AAAAAAA eu entro nessa fic e vou dar muita porrada dela.

Janaah. escreveu:

Citação :

- ATÉ PARECE QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE EU ESTAVA COM GAROTAS BILL KAULITZ! Você sabia. Não negue. Você ficava esperando porque por algum motivo achava que eu ia trazer alguém pra casa. Achava que eu ia conseguir alguém que me colocasse na linha. Mas eu nunca trouxe, não é? E isso te perturbou. Se eu conseguisse, valeria por nós dois. O problema é que eu sempre fui o irmão safado, e você estava acostumado. Não era preocupação que fazia te dormir no sofá. Era esperança.

Até eu calaria a boca com essa resposta, de verdade. Falou o macho alfa Tom Kaulitz -qq
E eu sei o que tem de errado com a Karina cunhado *-* ELA NÃO TEM CÉREBRO U_Ú
Cachorra FDP, tomara que queime no inferno *eu violenta magina*

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Citação :

Janaah. escreveu:

Citação :

- ATÉ PARECE QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE EU ESTAVA COM GAROTAS BILL KAULITZ! Você sabia. Não negue. Você ficava esperando porque por algum motivo achava que eu ia trazer alguém pra casa. Achava que eu ia conseguir alguém que me colocasse na linha. Mas eu nunca trouxe, não é? E isso te perturbou. Se eu conseguisse, valeria por nós dois. O problema é que eu sempre fui o irmão safado, e você estava acostumado. Não era preocupação que fazia te dormir no sofá. Era esperança.

Até eu calaria a boca com essa resposta, de verdade. Falou o macho alfa Tom Kaulitz -qq
E eu sei o que tem de errado com a Karina cunhado *-* ELA NÃO TEM CÉREBRO U_Ú
Cachorra FDP, tomara que queime no inferno *eu violenta magina*

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oi oi oi boa leitura :B
Capítulo 26 – A livraria

Tom foi até a casa de Marina naquela tarde e encontrou Manuel por lá. Eles ainda não se conheciam, mas tinham um problema em comum e estavam dispostos a qualquer coisa para se livrar dele. Quando Tom pronunciou as palavras “Karina está me enchendo o saco”, Marina sorriu. Ela sabia que ele seria um grande aliado no plano.

Bill estava na casa de Karina de novo. Ela estava deitada no sofá, com os olhos pregados na televisão, enquanto ele estava sentado no chão, com a cabeça apoiada no sofá e os dedos de Karina brincando com seu cabelo.
- E então, o que exatamente o Manuel é seu? – os dedos dela pararam de se mexer na mesma hora – Ele me pareceu um cara bem legal na casa da Marina.
- Ele é um amigo de longa data. E ele é bem legal mesmo. Me ajudou quando eu precisei e esteve comigo em vários momentos importantes da minha vida, mas nós tivemos alguns... Desentendimentos. Um exemplo é que ele iria viajar e queria que eu fosse junto, mas eu não pude. Isso o machucou. Devo muita coisa a ele. Só que eu não acho que seria uma boa coisa se você se aproximasse muito dele querido.
- Por quê?
- Por mais legal que ele seja, Manuel é um pouco possessivo.
- Não acho que isso seja um problema. – Bill se ajoelhou e agora estava de frente para Karina.
- De qualquer modo Bill, esqueça ele. Não quero desentendimentos ou coisas do gênero entre vocês. – seus dedos voltaram a se enrolar no cabelo dele.
Karina sabia que uma hora ou outra eles iriam acabar se aproximando, e que isso só deixaria de ser possível se ela desse um jeito. E ela sabia exatamente o que fazer.

- E AÍ GUSTAV! BOM DIA!
- O que aconteceu pra você estar tão alegre Georg? – Gustav esfregava os olhos.
- Nada, só estou animado.
- O que você quer?
- Eu? EU? Você me magoa assim Gustav. Por que eu iria querer alguma coisa?
- Porque sempre que você está nesse estado de criança feliz você quer alguma coisa. O que é dessa vez?
- Não quero nada, mas já que tocou no assunto, será que teria como você me emprestar um pouco de dinheiro?
- Quanto?
- Não muito Gustav. E eu vou devolver. Eu sei que sempre falo isso e nunca devolvo, mas dessa vez é sério. Eu vou comprar uns livros pra ver se eu consigo sair do tédio. Pode ser?
- Minha carteira tá dentro do bolso da calça jogada em cima da cama, vai lá e pega o dinheiro. Depois é pra me devolver ok?
- Já disse que eu te amo?
- Eu sei disso.
Georg pegou o dinheiro e saiu. Dirigiu até uma livraria e começou a caminhar entre as estantes cheias de livros. O lugar estava praticamente vazio. Só ele e mais umas duas pessoas estavam por lá, sem contar o vendedor no balcão. E então ele chegou à sessão de livros de suspense e com a cabeça baixa, foi caminhando até esbarrar num cara alto.
- Ei, desculpa. Eu tava distraído.
- Sem probl...
- EI GEORG! O que você faz por aqui? Não sabia que você conseguia ler alguma coisa com mais de três páginas! – uma risada escandalosa tomou conta do lugar.
- Digo o mesmo pra você Tom. Na verdade, eu não imaginava que você fosse capaz de ler qualquer coisa.
- Cala a boca. E então, pelo visto se esbarrou com Manuel. Manuel, esse é o Georg, o maluco que eu falei.
- Olá Georg. Tom falou sobre você. E não foi nada bem. – Manuel sorria.
- Muito prazer. E bem, ele não falou de você ainda. Sorte sua. De qualquer modo, o que vocês estão fazendo aqui?
- A gente veio marcar um horário pra depilar as costas. Argh Georg, que pergunta besta, óbvio que a gente veio comprar um livro né.
- Tá certo Tom, foi besta mesmo, mas um livro sobre o que?
- Sobre borboletas esvoaçantes em margaridas no quintal do paraíso. – Tom piscou e saiu andando rumo à outra estante.
- Eu mereço ele. – Georg resmungou.
- Se você quer mesmo saber, nós estamos procurando livros sobre psicopatas. Uma amiga é muito interessada nesse assunto e nós viemos comprar um pra dar a ela de presente.
- Ah... Alguém por aqui tem educação. Obrigado Manuel. – Georg falou alto o suficiente para Tom ouvir e mandar ele ir pro inferno. – Enfim, já vou indo. Foi bom te conhecer Manuel. ATÉ MAIS BORBOLETINHA!
Assim que Georg saiu da loja, Tom caminhou até Manuel e o encarou.
- O que você disse pra ele?
- Falei que a gente tinha vindo comprar um presente pra uma amiga. Você não queria que eu falasse: “Ah, nós viemos comprar um livro sobre psicopatas porque achamos que a...” – Tom o interrompeu.
- Tá, eu já entendi. Obrigado por não ter falado a ele. Enquanto ele não se envolver com ela, não vai poder saber de nossos planos. Achou o livro?