Onde está seu coração?

É sério que também depilam em biblioteca Tom? *-* KKKKKKKKKKK
Então, se quiserem minha ajuda aí pra enforcar ou provocar uma morte lenta e dolorosa, podem me chamar

Janaah. escreveu:

É sério que também depilam em biblioteca Tom? *-* KKKKKKKKKKK
Então, se quiserem minha ajuda aí pra enforcar ou provocar uma morte lenta e dolorosa, podem me chamar

+1 (:
Quanto mais melhor ²

Capítulo 27 – Estudando o inimigo
Tom e Manuel estavam sentados na cozinha de Marina, lendo partes do livro que compraram.
-“Eles vivem entre nós, parecem fisicamente conosco, mas são desprovidos desse sentido tão especial: a consciência.” Qualé cara, você não acha que ela seja sem consciência né? – Tom parecia inquieto.
- Pois eu acho que sim. Conheço ela há anos e quando eu paro pra pensar bem, ela se encaixa perfeitamente nisso aí. – Marina estava sentada em cima da pequena bancada ao lado do fogão e tinha os olhos fechados - O que você acha, Manuel?
- Eu acho que o Tom deveria terminar de ler, antes de nós termos certeza. Continua, Tom.
- “Esses indivíduos verdadeiramente maléficos e ardilosos utilizam ‘disfarces’ tão perfeitos que acreditamos piamente que são como nós. Eles são atores, que mentem com facilidade e assim conseguem esconder sua verdadeira face.” Eu já disse o quanto isso é assustador? Sabe, pensar na idéia de que a gente tá convivendo e lidando com uma psicopata maluca e sem sentimentos, que mente muito melhor que qualquer um de nós aqui e que... E que está perto do meu irmão agora. A gente tem que dar um jeito nisso. Eu não quero que a Karina machuque meu irmão, de modo algum.
- Ela não vai. Isso é uma promessa. Minha e da Marina. Se você nos ajudar, ela não vai machucar mais ninguém no mundo.


- E então, qual foi o livro que você comprou? – Gustav estava de frente para a televisão com uma garrafa de coca numa mão e o controle na outra, a cabeça jogada no sofá encarando Georg que tinha acabado de fechar a porta.
- Não comprei. Tá aqui seu dinheiro – Georg jogou o dinheiro em cima do sofá – E você não vai acreditar em quem eu encontrei na livraria. – ele se sentou ao lado de Gustav.
- Se você tá dizendo, não vou mesmo. Quem?
- Tom, e um cara alto e loiro... Manuel, o nome dele. – os olhos de Gustav se arregalaram, mas ele respirou fundo e continuou ouvindo o amigo – Parecia um cara legal, sabe? Com uns olhos azuis, que sinceramente, a única coisa que salvava no pobre coitado além de ser alto. Desprovido de beleza de uma forma que eu não tinha visto antes ainda. Mas pelo menos é simpático né.
- Tom numa livraria com um cara? Pra começar, nunca imaginei que o Tom soubesse ler. Agora, ler com um cara? Ele me surpreende cada dia mais. – eles riram – Mas por que você não comprou o livro?
- Sei lá... Acho que não tinha nada muito interessante por lá, e encontrar o Tom fez com que eu me distraísse. Enfim, vou cochilar um pouco porque esse tédio de turnê cancelada me possui.
Assim que Georg saiu, Gustav pegou o celular e discou o número de Tom. Precisava saber por que ele estava com Manuel. Temia que tivesse alguma relação com a Karina e se tivesse, temia mais ainda que descobrissem o que ele andou fazendo.

Bill ainda estava na casa de Karina, sem coragem de se mexer porque ela havia dormido apoiada nele. Ele analisava o modo como ela se mexia quando respirava e a expressão séria e sem ânimo em seu rosto. Algumas mechas de seu cabelo caiam sobre o rosto, e sua mão estava presa à dele. Bill esticou o braço até atingir o controle remoto; abaixou o som da televisão e foi mudando os canais até chegar em um documentário sobre “A impressionante vida dos ratos-canguru”. Como não tinha nada melhor, deixou naquele canal mesmo e ficou assistindo até que uma voz o tirasse do transe.
- Isso é impressionante.
- Não é mesmo? Ele tem bolsas pra guardar as sementes na bochecha e as patas traseiras sustentam todo o corpo dele, parece um canguru dentuço.
- Do que você tá falando, Bill?
- Sobre os... Ah, esquece. Sobre o que você estava falando, meu anjo?
- Sobre você estar aqui parecendo uma estátua pra não me acordar. Você é realmente a coisa mais fofa que eu já vi.
- Se você assistisse o documentário sobre os ratos canguru, mudaria de idéia na mesma hora

EU NUNCA VI FINAL DE CAPÍTULO MAIS GENIAL DO QUE ESSE, SÉRIO, QUERO APRENDER A FAZER ISSO MARIANE *-* AUHEAHUEAHUEHU
E mano, o Manuel, a Marina e o Tom tão demorando muito pra agir, que isso, quero essa Karina ferrada pra ontem

Janaah. escreveu:

EU NUNCA VI FINAL DE CAPÍTULO MAIS GENIAL DO QUE ESSE, SÉRIO, QUERO APRENDER A FAZER ISSO MARIANE *-* AUHEAHUEAHUEHU
E mano, o Manuel, a Marina e o Tom tão demorando muito pra agir, que isso, quero essa Karina ferrada pra ontem

+1 xD

Janaah. escreveu:

EU NUNCA VI FINAL DE CAPÍTULO MAIS GENIAL DO QUE ESSE, SÉRIO, QUERO APRENDER A FAZER ISSO MARIANE *-* AUHEAHUEAHUEHU
E mano, o Manuel, a Marina e o Tom tão demorando muito pra agir, que isso, quero essa Karina ferrada pra ontem

+2

ratos cangurus KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
essa mulher tem que morrer no final u_u

(mari fiz uma conta só pra comentar tua fic q)

ESQUECI DE POSTAR ONTEM me matem ._. vai sem betar mesmo e OI DEBS MINHA MANO OI DEBS OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII af sua linda <3

Capítulo 28 – Mais um
- Ainda bem que você me atendeu Tom, preciso falar com você.
- Espera, quem é e o que você quer?
- Seu imbecil, você não olha o identificador de chamadas? É o Gustav, e eu preciso conversar com você sobre o Manuel.
- Imbecil é o seu nariz, Gustav Schäfer! E como você sabe sobre o Manuel?
- Georg me contou e que se dane o resto. Qual é sua relação com ele?
- Como assim, minha relação com ele? Ele é um conhecido, e nós estávamos na livraria, foi só isso.
- E como você conheceu ele? Não tem nada a ver com a Karina, né?
- Conheci através de uma amiga da Karina, a Marina. Por que você tá tão nervoso?
- Não to nervoso, o problema é a Karina.
- Ahn...
- Quando você chegar no hotel a gente conversa. – Gustav desligou o celular e voltou seus olhos pra televisão. Ele iria contar a Tom, mesmo sabendo que isso poderia comprometer tudo.
- Quem era no celular, Tom? – Marina ficou o encarando durante toda a ligação.
- Era o Gustav... E pelo visto vai ser uma coisa muito interessante de se conversar. Vou pro hotel falar com ele e depois eu volto.
Tom se levantou e saiu. Entrou no carro, ligou o som e abaixou o vidro da janela. Acelerou e deixou que o vento batesse com força no seu rosto, fazendo que seus olhos ficassem ligeiramente fechados. Durante o trajeto, ele foi imaginando quais problemas Karina poderia ter causado a Gustav e uma das alternativas lhe chamou bastante a atenção; a desvantagem era que essa era a alternativa mais perturbadora. Estacionou o carro, passou pelo saguão do hotel com a cabeça baixa e entrou no elevador vazio. Estava tão nervoso que aquela situação o causava um tipo de claustrofobia e quando a porta abriu respirou fundo de alívio. Colocou a chave na maçaneta e girou. Fechou os olhos, empurrou-a para que se abrisse. Assim que abriu os olhos, encontrou Gustav inquieto de frente para a televisão: o fato de que ele iria “se confessar” para Tom agora não era uma coisa muito confortável. Assim que Tom se sentou no sofá e o encarou, ele se sentiu estremecer. Sabia que devia fazer, mas também sabia que assim estaria condenando a si mesmo a um castigo equivalente a prisão perpétua ou pena de morte.

- Ratos canguru? Desliga essa televisão Bill, você tá surtando com isso.
- Eles são uma coisa muito fofa – Karina arregalou os olhos – Eu to brincando, ok! – Bill sorriu e passou a mão por seus cabelos espetados. Nem um furacão seria capaz de destruir aquele penteado. E então, se levantou, foi até a cozinha, pegou um copo de água e com as mãos apoiadas na pia o bebeu. Sentiu a água escorrendo pela sua garganta lentamente e depois de tanto tempo, conseguiu aliviar a sede que sentia. Ficar sentado imóvel no chão tinha o deixado com as costas travadas. Ouviu passos lentos em sua direção, em seguida sentiu mãos que envolviam seu tórax cuidadosamente e uma cabeça pousada em seus ombros. Uma respiração sincronizada com a sua e um coração que batia calmamente, muito calmamente. Se virou e olhou para ela, para a mulher que devia ser sua psicóloga e que devia cuidar dele, fazer com que suas brigas com o irmão terminassem. De certo modo, ela havia conseguido fazer isso, mas por outro lado, havia desencadeado uma série de problemas que ele ainda desconhecia. Ele segurou a cabeça dela entre suas mãos e sorriu. As mãos dela então encontraram as suas e um momento de paz enorme se seguiu. Ela o fazia muito bem, ela era tudo o que ele havia procurado por anos, agora bem na sua frente. Ele não queria a perder - um sentimento recíproco. Ele cuidava dela, ela cuidava dele. Mas o que sentiam um pelo outro eram coisas bem diferentes e prejudiciais. Para ambos.

Gotas de suor escorriam pelo rosto adormecido de Georg. Suas mãos estavam fechadas, seus músculos contraídos e sua respiração completa e incrivelmente acelerada. Ele virava a cabeça de um lado para outro, como se tentasse apagar alguma visão perturbadora. Então, de repente, seus olhos se abriram e analisaram tudo em volta dele. Ele voltou a respirar calmamente e se sentou na cama. Aquele era o primeiro pesadelo realmente horrível e perturbador desde sua infância.

Eu não gosto quando você narra cenas românticas entre o Bill e a Karina, desculpa mundo, mas eu tenho vontade de vomitar.
Ela não merece NADA, absolutamente nada do que o Bill sente. E como se não bastasse enganá-lo, ela ainda tenta ferrar com a vida de todos os outros garotos, de um jeito ou de outro. Vadia G.G
E o Hagen? COM O QUE O MEU HAGENZINHO SONHOU MARI SUA MÁ? D:

OOOOOOOOOOOOOOOOOE MARI MANO BONITS <3

OLOCO! Com o que será que o Georg sonho? Será que era uma visão do INFERNO? aposto que o DIABO era a Karina u_u
AI SENHOR. o Gustav vai mesmo contar tudo pro Tom F U D E O ._.

Xii, o Gustav vai falar tudo, tomara que eles não briguem e o Gustav acha o Tom para manda o Diabo de volta para o inferno. ¬¬'
Com o que é meu Gêzinho sonhou ?? D:

Janaah. escreveu:

Eu não gosto quando você narra cenas românticas entre o Bill e a Karina, desculpa mundo, mas eu tenho vontade de vomitar.
Ela não merece NADA, absolutamente nada do que o Bill sente. E como se não bastasse enganá-lo, ela ainda tenta ferrar com a vida de todos os outros garotos, de um jeito ou de outro. Vadia G.G
E o Hagen? COM O QUE O MEU HAGENZINHO SONHOU MARI SUA MÁ? D:

+1

ooooooi :B ara Jananina, eu nem narro mt romantico [s]pra não pegar ódio da minha própria personagem[/s] u_u e vish mano debs, tu tem bola de cristal? o_o
boa leitura :B

Capítulo 29 – Leia minha confissão

Gustav respirava calma e pausadamente. Ele sabia, sabia muito bem que os instantes que se seguiriam depois que ele entregasse a folha de papel a Tom – já que as palavras não haviam sido capazes de sair de sua boca – seriam desconfortáveis e que mudariam muita coisa em sua vida. Ou não. A hipótese de que Tom poderia ser compreensivo e entender o que acontecera de certo modo o acalmava um pouco.
Tirou a caneta do papel após vários segundos escrevendo com as mãos suadas fazendo com que a tinta borrasse, e estendeu a mão, pousando o papel sobre a perna direita de Tom, que o olhou assustado e respirou fundo. Acompanhou os olhos dele se movendo, sua respiração pausada, e quando Tom amassou o papel e o olhou, ele sentiu como se um piano enorme e desafinado esmagasse todo o seu corpo sem piedade. E então, o que ele não queria que acontecesse; Tom abriu a boca e fez menção de falar.
- Droga Gustav. DROGA! Por que você fez isso? Pela situação que a tinta da caneta ficou você tá mais nervoso do que estaria se tivesse matado algu...
- Se o Bill ficar sabendo vai ser como se eu tivesse matado alguém. – Gustav o interrompeu – E você tá calmo demais pro meu gosto, Tom. Achei que você ia dar uns berros, me ameaçar de morte, socar minha cara, ligar correndo pro Bill e você tá aí com essa cara de mosquito eletrocutado me olhando.
- A cara de mosquito eletrocutado é porque o choque foi grande – Tom sorriu com a própria piada idiota –, mas não é por isso que eu vou te matar. Sabe, já fiz a mesma coisa. Foi antes de eles terem começado a namorar, mas isso não faz com que eu seja menos culpado. Nem com que você seja. E de qualquer modo, eu posso te ajudar a tirar um peso enorme da consciência.
- COMO? Você e a Karina? – essa tinha sido a real grande surpresa daquele dia. Gustav jamais imaginaria que Tom faria isso com Bill – Caramba... Isso não faz com que eu seja menos culpado, mas faz com que eu me sinta menos culpado. – ele deu ênfase em “sinta” – E duvido. Nada seria capaz de aliviar o que eu fiz.
- Eu não teria tanta certeza. – Tom voltou a sorrir. Seus olhos brilhavam. Era um brilho vitorioso, como se ele tivesse acabado de conseguir um grande prêmio. Nesse caso, tinha mesmo. Um aliado que ele não perderia facilmente.

- E então, vai ficar me olhando pra sempre? – as mãos de Bill ainda seguravam o rosto de Karina. Ele analisava cada milímetro dele, se lembrando da primeira vez que a tinha visto. Seus olhos começaram a ficar úmidos, e então, lágrimas rolaram por seu perfeito rosto, carregando a maquiagem preta consigo. –Ei, o que foi? Por que você tá chorando Bill? Alguma coisa errada? – as lágrimas não paravam de rolar, deixando os olhos de Karina cada vez mais arregalados.
- Tá tudo bem, eu só... Eu só fiquei pensando como teria sido minha vida se eu não tivesse te conhecido – ele acariciava o rosto dela com a ponta dos dedos – É desesperador. Você mudou minha vida, pra sempre. Deixou marcas. Do tipo bom, é claro, pelo menos até agora. – os olhos dela começaram a se fechar lentamente, e ela inclinou a cabeça para que a mão dele se encaixasse de um modo perfeito em seu rosto. Eles respiravam juntos e uma vontade enorme de manter Karina pra sempre em seus braços tomou conta de Bill.
Ele a puxou pra perto, agarrando-a pela cintura e lhe dando um beijo na testa. Ela abriu os olhos e o olhou assustada. Bill estava agindo como se soubesse que alguma coisa poderia separá-los. Ou talvez, fosse mais que isso. Talvez ele só estivesse colocando seus sentimentos pra fora.
- Se alguma coisa nos separar, você vai conseguir viver sem mim? – assim que Karina terminou de falar, a respiração de Bill perdeu o ritmo. – Promete que nunca, nunca vai viver sem que eu esteja do teu lado?
- Eu nunca, jamais conseguiria viver sem que você estivesse comigo. Você é o que dá sentido à minha vida, e por tudo que me há de mais sagrado eu juro que eu só vou respirar enquanto você respirar ao meu lado. – tais palavras fizeram Karina sorrir. Agora ela sabia que Bill era completamente dela e nada o tomaria. Se tomasse, então ele morreria.

Um copo caía de cima de uma pia e seus cacos se espalhavam por todo o chão. Um fio de sangue escorria pela sola do pé descalço de Georg, uma enxurrada de palavrões saía de seus lábios. Ele largou a jarra de plástico com a água sobre a pia e saiu mancando até se sentar na cama. Com o rosto contorcido em uma careta enorme e a mão trêmula, retirou o caco de vidro enfiado no pé e seu sangue jorrou livremente pelo corte de pelo menos seis centímetros. Ele olhou aquilo e soube no mesmo momento que precisaria ir até um hospital para dar pontos. Gritou Gustav. Gritou mais uma vez. Gritou pela terceira vez. Quando ele já estava começando a ter um ataque de ódio, Gustav apareceu junto de Tom.
Eles o ajudaram a chegar até o elevador e depois até o carro. Gustav dirigia, enquanto Tom estava sentado no banco do passageiro passando um sermão sobre “como ser cuidadoso” em Georg, que estava sentado no banco de trás com uma toalha envolvendo o pé.
Gustav estava dirigindo até o mesmo hospital em que Tom ficou alguns dias, depois de sua “crise”. Ele se arrepiou quando viu o enorme prédio branco. O vento tocou sua pele, lhe causando náuseas. Aquele lugar lhe trazia uma lembrança nada boa. Ele abriu a porta e ajudou Georg a sair do carro enquanto Gustav discava o número de Bill.

Odiei esse capítulo porque o Bill é um bestão de gostar dessa cobra, pronto, não tenho mais nada o que comentar u.ú

E NÃO MACHUCA O MEU HAGEN DESSE JEITO D:

Bill é um bestão, concordo B E S T Ã O
só estou imaginado a cena quando ele descobrir quem a Karina realmente é...

Bill você é um otario mesmo cara. Eu vou entra nessa fic e lher da uns tapas para vê se você volta a realidade ¬¬'
Tom mais um né ? POKSOPAKSKAKS ;x
Karina sua doente, mulca, desprezível. _!_

MORITZ MEU AMOR, QUER MATA SUA TCHUTCHUCA AQUI DO CAROÇÃO ? D:

Janaah. escreveu:

Odiei esse capítulo porque o Bill é um bestão de gostar dessa cobra, pronto, não tenho mais nada o que comentar u.ú

E NÃO MACHUCA O MEU HAGEN DESSE JEITO D:

+1

oiiiiii :B

Capítulo 30 – Você por aqui?

O celular de Bill vibrava loucamente e ele parecia não se importar enquanto seus lábios estavam grudados aos de Karina. Quando ele finalmente criou coragem para dirigir as mãos até o bolso traseiro de sua calça, o celular já havia parado de tocar. Ele olhou o aparelho em suas mãos, com as palavras “Uma chama perdida – Gustav” estampadas em sua tela brilhante e soltou um longo suspiro.
Gustav não era o tipo que ligava para dizer oi; era o tipo que ligava para dar más notícias. Apertou as mãos de Karina com força e se despediu.
Assim que entrou no carro, ligou para Gustav, e quando soube que precisaria ir até o hospital, seus olhos se fecharam com uma vontade enorme de não ter que abrir mais. Dirigiu como um maluco pela cidade até chegar ao hospital e descer do carro aflito. Gustav não tinha falado por que ele precisava ir até lá, muito menos o que tinha acontecido. Suas mãos tremiam e seus pés travaram na porta do hospital, até que Tom saísse e o arrastasse para dentro.
A visão de Tom inteiro o tranquilizou, mas imaginar o pé de Georg sendo costurado fez com que se arrepiasse.
Georg chegou com Gustav o segurando pelos ombros e pela cintura e com um pé enfaixado. No caminho de volta para casa, ele finalmente falou alguma coisa além de palavrões.
- Sabe, antes de brincar de arrancar um pedaço do pé com vidro, eu tive um sonho estranho sobre o Bill.
- Você me assusta sonhando com meu irmão, Georg. – Tom sorriu maliciosamente e olhou para trás para encará-lo. – Mas o que você sonhou?
- Foi estranho e não pervertido, você que me assusta Tom. Estranho no sentido de ruim. Ele... Ele... Sei lá... Tava todo furado, como se... Se alguém tivesse enfiado um garfo várias vezes nele, sem parar, em um monte de lugares diferentes. Tinha uma mulher do lado dele, só o sorriso dela aparecia, o resto do rosto parecia não existir. Era um sorriso horrível, horrível mesmo, e ela tava segurando um garfo enorme na mão enquanto assistia o Bill morrendo engasgado com o próprio sangue. Quando ele finalmente parou de tossir e o sangue parou de jorrar, ela se ajoelhou do lado dele e... Caramba, ela beijou e engoliu o sangue dele, foi nojento. Ela se levantou, chutou as costelas dele e saiu andando e cantarolando como se tivesse sido um lindo dia brincando no jardim e bebendo suco de morango. Acho que dá pra ter noção de por que minhas mãos tremeram tanto a ponto de fazer com que eu derrubasse um copo no chão.
- Você chama isso de sonho? Isso é pesadelo, onde você conseguiu criatividade e maldade suficiente pra isso? – Gustav estacionava o carro e descia para ajudar Georg – Você não é normal.
- Obrigado pelo apoio Gustav. – o pé machucado de Georg não tocava o chão e ele se divertia brincando de pular de ladrilho em ladrilho com um só pé, até que levantou a cabeça e encontrou Karina. Seus olhos se mantiveram fixos nela porque ela estava usando a mesma roupa da mulher do sonho que ele tivera um tempo antes e ela sorria. Sorria da mesma forma assustadora que a assassina de seu sonho havia feito antes de destruir Bill.
– Oi, Karina. – ele gaguejou e tentou acenar, mas seu corpo estava tão travado que foi incapaz. – Você tá bonita. – sua voz saiu falha e sua visão começava a ficar turva. Ele devia estar maluco, como poderia ter sonhado com Karina matando Bill? Ela era namorada dele e o amava, jamais seria capaz de algo tão cruel e desumano, a menos que... A menos que – droga! – ela fingisse ser alguém que não era. – Veio ver o Bill? – seus lábios apenas se moveram e voz nenhuma saiu. Sentiu seu corpo pesar e tudo ao seu redor sumiu. O impacto dele com o chão gelado fez um barulho estrondoso, que chamou a atenção de todos. Gustav, ao invés de tentar movê-lo, ligou na mesma hora para uma ambulância.
- O que houve com ele? – Karina abraçava Bill com força.
- Queria poder te responder Karina, mas não faço idéia. – as mãos de Bill brincavam com o cabelo dela e seus olhos encaravam Georg desmaiado no chão, com Gustav tentando reanimá-lo, até que os médicos chegassem.
Tom observava tudo de longe, com os olhos fixos na garota pendurada em seu irmão. Ele também não fazia idéia do que estava acontecendo com Georg, mas o sonho dele podia ter algum fundamento, e ele precisava comunicar isso o mais rápido possível à Marina e Manuel, mas nenhum dos dois atendia o celular.


- Então, qual vai ser o seu plano para que eu “seduza” a Karina?
- Bem, ele vai se chamar “Manuel, o encantador de cobras”. É uma boa idéia, não? – Eles riram. – Ainda não tenho idéia. Precisamos trabalhar com Tom sobre isso. – Marina passou os dedos suavemente sobre o rosto de Manuel e ele segurou seu pulso com força.
- Se você não tem idéia, posso te mostrar como pretendo fazer? – ele sorria.
- Fique a vontade.
Manuel pegou Marina no colo e a jogou no sofá. O plano era para Karina, mas ele poderia treinar com alguém antes para que seu desempenho fosse maior. Seus lábios percorreram o pescoço de Marina como se ansiassem que ela se derretesse sob ele, enquanto seus celulares vibravam na mesa da cozinha.

por que você insiste em ferrar com meu Hagen hein? ): primeiro o pé dele, e agora ele cai duro no chão e já vai voltar pro hospital, não pode gente .-.

Janaah. escreveu:

por que você insiste em ferrar com meu Hagen hein? ): primeiro o pé dele, e agora ele cai duro no chão e já vai voltar pro hospital, não pode gente .-.

+1

omg. eu falei e falo de novo, essa mulher é o KPT u_u
e por culpa dela o hagen ta ficando louco, e o bill mongo nao percebe nada!

mari tua maléfica [corre

débora reis escreveu:

omg. eu falei e falo de novo, essa mulher é o KPT u_u
e por culpa dela o hagen ta ficando louco, e o bill mongo nao percebe nada!

mari tua maléfica [corre

Eu não tenho mais palavras

oie *-* Esse capítulo tá um tédio, um belo de um tédio, mas pra deixar todo mundo feliz (ou não) isso vai ser compensado no próximo, que, só pra já avisar, é o que dá inicio aos capítulos finais da fic. Boa leitura <3 ps: tá sem betar

Capítulo 31 – Em ação

- Não aguento mais vir em hospitais, não aguento. É a terceira vez já, vocês deviam começar a ser mais cuidadosos ou a usar o cérebro, alguma coisa, mas parem de me fazer vir até aqui. – Bill estava sentado na calçada do hospital enquanto Karina mantinha sua cabeça pousada no ombro dele e os olhos fechados. Seu rosto era apoiado por suas mãos e sua coluna estava totalmente curvada para que isso acontecesse, o que mais tarde com toda certeza resultaria em uma bela dor nas costas.
Tom andava de um lado para o outro e faltou pular de alegria quando viu Georg caminhando lentamente até a porta, apoiado por um enfermeiro que dizia que tinha sido apenas uma “crise de stress e sobrecarga” e que ele “deveria ficar em repouso por um tempo, o pico de stress que ele sofreu repentinamente não é algo normal para alguém tão jovem”. Enquanto Tom o ajudava a chegar até o carro, se aproveitou de um momento de distração e lhe deu um belo tabefe na cabeça:
- Isso é pra ver se o que tem aí dentro vai parar no lugar certo e começa a funcionar agora. Tudo por causa desses pesadelos estranhos que vo...
- SHIU, TOM! – Georg o interrompeu com os olhos assustados – Cala essa matraca! Foi só uma vez, e eu não quero que você atormente seu irmão ou a namorada dele com isso. Deu pra entender?
-Tudo bem, mas você parece preocupado.
- E não é para estar? Eu tenho um pesadelo com uma pessoa, logo em seguida ela aparece vestindo a mesma roupa com a que eu sonhei. O que você quer, que eu saia por aí anunciando que vejo o futuro nos meus sonhos e que sei te dizer qual é a roupa apropriada pra ir à banca de jornais ou pra matar alguém?
- Tá, fiquei quieto já. E você mereceu o tapa.

- Ei, o Tom ligou pra gente. Você ouviu? – Marina mexia lentamente no menu do celular enquanto colocava água em um copo.
- Não, e acho que você não quer que eu comente os motivos por eu não ter nem lembrado de celular. – Manuel sorria, com os pés em cima da mesa e os braços cruzados na frente do corpo.
- Idiota. Vou ligar de volta e se ele não atender vai ser culpa sua.
- Culpa minha, clar...
- Cala a boca, tá chamando! – ela mantinha a mão pressionando fortemente os lábios dele – Oi Tom! Porque você lig... AAAI!!!! – Marina encarava a palma da mão que agora tinha pequenas marcas de dentes.
- O que foi isso? – a voz de Tom se exaltou do outro lado da linha.
- Nada, só um ataque canibal – Manuel sorria para ela – Enfim, porque você ligou?
- Não posso falar agora, mas assim que eu deixar o Georg dentro do elevador eu vou até aí e explico. Tchau.
- Tchau. – ela fechou o celular e o colocou sobre a mesa – Que estranho. Ele disse que não podia explicar. Você acha que tem alguma coisa a ver com a Karina?
- Se eu acho? Eu tenho certeza. Mas então... A mordida tá doendo?
- Vou arrancar seus dentes, um por um!
Eles riram, apesar de sentir que Tom não teria boas notícias para contar.
- E o que nós vamos ficar fazendo até a hora que Tom chegar?
- A gente pode assistir a um programa educativo na TV, Manuel. Um documentário, vai dizer que não é interessante?
- Sua visão de interessante é bem, beeeem diferente da minha mesmo, hein. Tenho planos mais divertidos para esse tempo vago.
Ele a arrastou em direção ao corredor, para continuar o que tinham parado alguns minutos atrás.

Depois a desvirtuada sou eu, ai ai

É Gê, virou profeta agora. :x
Marina e Manuel, nem falo nada KPSOKAPOSKPAKSOAK 66'