Bem vinda Jenny, espero que goste
Ae, demorei mas voltei com essa
merda fic.
Desculpa a demora gente, mas a facul está tensa, por isso o capítulo está curto e ruim.
Enfim, não vou ficar falando, vamos para o capítulo 17.
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XVII
REPLACED
Lembrar que logo eu teria que retomar as aulas não me animava nos últimos dias. Além de não querer ver ninguém, eu estava prestes a completar cinco meses de gravidez, e era impossível disfarçar a barriga. Eu tinha certeza de que não me sentiria bem com todos me olhando quando eu passasse, mas que diferença fazia se todos já sabiam?
Quanto à minha situação com Bill, mesmo depois do acontecido em sua casa, ele não parara de falar comigo ou algo do tipo; Pelo contrário, continuou tratando-me normalmente, como se nada tivesse acontecido; Porém, meu sentimento não havia mudado nem um pouco.
Para aproveitar a última semana de férias, resolvi sair com Martina; Agora que ela estava trabalhando, ficara difícil para sairmos juntas, então, na primeira folga que ela soubera que teria, marcamos de ir ao shopping.
- Você está tão fofa desse jeito! – ela dizia, fitando minha barriga, enquanto caminhávamos pelos corredores.
- Estou gorda, isso sim. – retruquei. – Não sabia que um bebê pesava tanto.
- Notícias do pai? – ela perguntou, indiferente.
- Nenhuma. – respondi, e dei um suspiro em seguida.
- Vamos, Soph, não fique assim. – ela me disse. – Você está fazendo papel de idiota pensando nesse cara enquanto tem um que daria a vida por você.
- Já disse que adoro sua sinceridade? – provoquei.
- Eu sei disso. – ela deu uma piscadela.
- Mas enfim, e o seu trabalho? – perguntei, mudando de assunto.
- Vai bem. – ela respondeu. – Atender telefonemas e marcar consultas não é tão complicado.
Martina estava trabalhando em um consultório odontológico, sendo secretária da dentista principal de lá. Eu a invejava pelo fato de que ela podia trabalhar tranquilamente, sem outros problemas para resolver além da escola. Mas, preferi não comentar nada sobre isso.
- Ah não. – ouvi Martina dizer ao mesmo tempo em que diminuía os passos, e olhei na mesma direção que ela.
Um pouco à frente, um grupinho de vadias que conversavam alto e andavam rebolando mais que todas as mulheres daquele recinto juntas. Entre elas, Veronika.
- Elas não podem me ver aqui! – disse, tentando me esconder, mas Martina me segurara.
- Não adianta, Veronika já nos viu. – ela dissera.
- Eu não quero ter que falar com ela! – expliquei, tentando me soltar, mas Martina me segurara mais forte.
- Vai ser pior se você fazer isso! – ela disse, e antes que eu pudesse retrucar, Veronika se pôs apostos em nossa frente, enquanto seu grupinho medíocre acompanhava a cena, um pouco mais afastado.
- Ora, ora, quem está aqui... – ela disse, sarcasticamente. – A mamãe urso saiu da toca.
- Se você não tem nada de útil para falar, vá embora. – eu disse.
- Ah, então quer dizer que o Tom não significa mais nada pra você? – ela disse, fingindo estar surpresa. – Ótimo saber disso...
- O que tem o Tom? – a interrompi, mudando minha postura na mesma hora.
- Ah, quer dizer então que você não sabe? – ela deu um risinho satisfeito. – Ele está namorando. E parece muito feliz e apaixonado... Nunca o vi daquela forma.
- Quem pode ficar feliz namorando alguém como você? – Martina se intrometera.
- É aí que você se engana, meu amor. – essa frase também me causou espanto. – Não sou eu.
- Quem é? – eu queria poder desabar, mas não faria isso na frente de Veronika.
- Alguma garota da escola de música. – ela respondeu, e me lembrei de Bill ter comentado comigo que Tom estava trabalhando. – Espero que ela não tenha o mesmo azar que você. – ao dizer isso, seus olhos migraram para minha barriga, fazendo eu me encolher.
Ela deu um sorriso satisfeito, e sem dizer mais nada, virou as costas e juntou-se novamente ao seu grupinho. Certificando-me que nenhuma delas estavam nos vendo, deixei que uma lágrima escapasse.
- Calma Soph. – Martina me abraçou, e escondendo meu rosto em seu peito, deixei que mais algumas lágrimas saíssem. – Entendeu agora porque eu digo pra você esquecê-lo?
- Eu sei. – disse, tentando engolir o choro. – Acho que agora, não tem mais porque eu ficar sofrendo.
Martina deu um beijo em minha cabeça, e depois que eu me acalmara um pouco, seguimos nosso caminho. Eu tentava me distrair com qualquer coisa para não ter que me lembrar das palavras de Veronika; Pelo jeito ela não estava blefando, e sendo assim, eu precisaria ser forte para me recuperar dessa notícia.
"É apenas um sentimento que eu tenho
Porque eu não posso acreditar que acabou."
(Maroon 5 - Just A Feeling)
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Parece que agora a Sophie se tocou, né?