Destinos traçados.( Quem poderia ter previsto isso? )

È o Tommmmm!
eu achooooo, de capuzzzzz pelo redbul?
*--------*
qq será q vai rolaaaaaR?

Leitora atrasadérrima...

Tay, você parou justo na
parte mais emocionante?!!
Ai meu Deus do céu!
Por favor meninaaaa, continuaaa...

ai continua estou amando

Ahh Desculpa eu estou mega atrasada!

Eu Lii e acho que é o Tomy para quere Red Bul!

Continua
e desculpa mais uma vez

UHULL...
APARECE BILL...
IUHSSUASHSUSUASHAUSHSUHSUAHSUA.
Está ótimooooo .

Continuaaaa.

Tomy,com toda certeza...
Eu também quero da uns tapas na cara daquela vadia!
Continua,amoree!

Haha, era pra fazer suspense mesmo.
Fico muito agradecida pelos comentários e comentem mais
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13º capitulo

Débora, é ele! O que ele estaria fazendo numa lojinha dessas? Ah, isso não importa, ele ainda está parado na minha frente, sem seguranças, mais lindo do que nunca. Eu tenho que me controlar, não vou gritar, nem chorar, nem me jogar em cima dele... Eu tinha pensado nesse momento nos últimos 3 anos da minha vida...Sorria e aja como uma pessoa normal! Ele apareceu pra salvar meu dia, quer dizer, só com essa conversa eu estaria no mundo da lua por uma semana.

- Foi mal, mas eu não gosto quando alguém fica me encarando com uma cara de maluca. – Ele interrompeu meus pensamentos, me acordando para a realidade.

- Eu... É... Não, desculpe. – O que foi isso? Nem consegui formar uma frase decente.

- Ok, mas então, qual é seu nome? – Ele queria saber meu nome, fique consciente, Débora, consciente.

- Débora... – Eu tenho que falar mais alguma, essa é minha chance! – E você, bem, eu já sei quem é você, Tom. – Era isso ou nada.

- É, eu acho que isso não é novidade pra mim. Dé-bór-ra, eu não conheço muita gente com esse nome. – Eu lutei pra não rir da pronuncia dele.

- Bem, eu sou do Brasil, então... Lá é até comum. E... É muito bom te conhecer aqui, nessa lojinha. Você costuma vir sempre em lugares como esse? – Eu ri. Eu acho que vi uma pontinha de interesse nos olhos dele quando eu disse que sou brasileira.

- Não, eu dei uma fugidinha de casa sem o Bill perceber, já que eu estou de férias e como esse lugar fica perto da minha casa, eu resolvi dar uma olhada. Mas... Eu acho que você já ficou tempo demais com a geladeira aberta. – Ele riu.

Ai,é mesmo, nem percebi que eu estava exatamente no mesmo lugar desde que comecei a falar com ele. Então, quando fui me virar pra sair dali... Dei de cara com a porta da geladeira, que eu tinha deixado aberta, bati a cabeça no vidro e caí. Nem tive reação, queria um buraco pra me enfiar e não sair nunca mais.

- Cuidado aí, se machucou? Foi uma batida feia. – Tom riu de mim, eu mereço. Ele se abaixou e ficou me olhando, esperando eu responder.

- Claro né? Minha testa tá doendo. – Eu o encarei e por um momento me perdi naquele olhar.

- Vem, eu te ajudo. – Ele se levantou e esticou a mão pra me ajudar a levantar.

- Obrigada. – Eu estava sem jeito, mas quando segurei a mão dele senti uma onda de arrepio percorrer meu corpo... Se ele soubesse o quanto eu gostava dele. Suspirei.

Ficamos nos encarando por uns segundos, eu não tentei nem disfarçar meu interesse nele, mas Tom não percebeu nada, eu era só uma estranha surtada para ele.

- De nada. Bom, agora eu vou para o caixa. – Ele já ia se virando pra ir embora.

- Espere, eu também vou. Vim aqui só pra comprar isso mesmo. – Apontei pra lata na minha mão e o segui.

No pequeno caminho que tínhamos que percorrer, nenhum de nós falou nada. Eu só o olhava de lado, tentando aproveitar meus últimos momentos com ele, que em minha opinião, não iriam se repetir.
Tom me deixou passar na frente dele na fila, eu queria falar algo com ele, mas minha mente estava completamente vazia. Todo esse tempo esperando por esse momento, todos os meus monólogos ensaiados, nunca imaginaria ficar sem palavras justamente agora.

- Tom... Eu pensei que a banda ia fazer algum show ainda, aqui. – Tentei, finalmente, um assunto.

- Não, nós terminamos a tour nos EUA, já estamos de férias, por dois meses dessa vez! – Ele falou, abrindo um lindo sorriso.

- Isso é ótimo, pra recarregar as baterias. – Eu falei.

- É, a gente tava precisando. – Eu fiquei o encarando novamente. – Acho que é a sua vez...

- Ops!

Paguei minha bebida, mas não queria sair da loja, Tom estava com um carrinho com algumas coisas dentro, vi uma pizza, refrigerante e salgadinho. Ele devia não fazer isso há muito tempo. Mesmo assim, resolvi sair dali, vai que ele pensa que eu sou uma stalker?
Olhei pra ele de novo, por coincidência, ele também estava olhando para mim, então acenei pra ele, isso não foi fácil. Ele retribui o aceno.
Saí da loja e o tempo já tinha esfriado muito, olhei para o céu, estava de um tom acinzentado, com nuvens carregadas, mesmo sendo quatro da tarde. Dei uma última olhada pela vitrine da frente, para vê-lo de novo. Então, fui procurar a bicicleta, eu tinha deixado perto da porta de entrada, quando olhei lá, não vi nada. Olhei em volta da calçada, não tive sucesso, tinham roubado a bicicleta e pior que nem era minha. Como eu ia voltar pra casa agora? Estava sem celular, teria que procurar algum telefone público ou andar mesmo.
Sentei-me numa pequena escada de uma casa ao lado da loja, pensando no que iria fazer, abracei meus joelhos e encarei a rua, estava com frio. Acho que passei uns cinco minutos assim, até alguém cutucar meu ombro.

- Oi, o que ainda faz aqui? – Era o Tom, ele parou pra falar comigo *-*

- Ah, Oii. Eu... É, acho que roubaram minha bicicleta, quer dizer emprestada. Eu tinha deixado aqui perto, mas não a encontrei. – Isso soou como uma desculpa esfarrapada, mas acho
que ele não se tocou e também não era mentira.

- Isso é ruim. Sua casa é muito longe? – Ele me olhou, preocupado.

- Acho que sim, umas quantas ruas daqui. Não prestei muita atenção no caminho, longa história.

- Acho que você precisa de uma carona... – Ele me olhou, com certa cara de interesse.

- Obrigada, mas não posso aceitar. Você deve ter coisas melhores pra fazer do que dar carona para desconhecidas. – Minha resposta na verdade seria: Claro, Tom, me leve pra qualquer lugar, contanto que eu esteja com você não tem problema ;D

- Que é isso, não posso deixar uma garota bonita como você congelando aqui. – Para tudo, foi isso mesmo que eu ouvi? Ele disse que sou bonita? Agora que eu aceito essa carona.

- Já que você insiste e estou mesmo congelando, aceito, obrigada! – Levantei-me e o segui em direção ao seu Audi R8, parado do outro lado da rua.

Atravessamos a rua e esperei Tom colocar suas compras no porta-malas.

- Nossa esse carro é lindo! Nunca tinha entrado num Audi antes. Aposto que deve correr muito. – Falei pra ele.

- Obrigado, eu sempre quis ter esse carro. A gente pode se aventurar pelas ruas, que tal? - Ele falou, abrindo a porta do carro.

- Eu topo, adoro velocidade. – Também abri a porta do carro e entrei.

Tom me esperou fechar a porta e arrancou, em alta velocidade.

Hum...isso vai dar uma coisa...
Continua,flor!

ai, amei, continua , continua.

Sabia que era o Tom !tava meio na cara..só ele para falar daquele jeito
Continua Tay...

uiaaaa, eu também quero!!!!!!

Continua

Hummm...
Até sei o que vai acontecer.
Débi, Débi, toma cuidado com
o Tom hein. kkk
Continua Tay.

Oi, leitoras queridas!
Desculpem pela demora, é que eu estou com uma droga de bloqueio criativo
e ainda não escrevi o próximo capítulo, mas prometo que amanhã eu postarei.
E... foi mal fazer vcs pensarem que eu postei a fic, hehe, mas eu tinha que avisar esse probleminha.

2bjos

Citação :

E... foi mal fazer vcs pensarem que eu postei a fic, hehe, mas eu tinha que avisar esse probleminha.

Ya,eu pensei mesmo que era fic...

Atraseeeeeeeei
mass me faleeee...que sorte que roubaram a bicicleeeeeta
pela primeira vez eu penso isso!!
Tom tbm quero uma caronaaaaaa!!!
hauahuaha

eiiiii qq será que vai acontecer nesse carro
continuaaa Tayy
(só nao bate a cabeça em nenhum lugar :p)

Vai ter cenas hot *-*!
Continuuuuua =)).

Oi, leitoras. Finalmente estou postando esse bendito capítulo, mil desculpas pela demora.
Espero que gostem do cap., eu não sei se está muito bom. Nos próximos vou me esforçar mais
pra escrever um cap. ótimo!
Boa leitura pra vocês
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14º Capitulo

Depois que passamos por algumas ruas a mais de 180 km/h, Tom resolveu reduzir pra uma velocidade normal, digamos.

- Tooooom, estava me sentindo naquele filme ‘’carro desgovernado’’ – Pus os braços para o ar e balancei-, por que reduziu?

- Vê lá, eu sou um ótimo motorista. – Ele piscou pra mim- Se você não viu, eu fiz a curva numa rua estreita.

- Não vi. – encostei-me ao banco, ele me fez sentir como uma idiota.

- Certo...

O silêncio tomou conta do carro, eu queria perguntar um monte de coisas pra ele, mas minha vergonha não deixou. Fiquei olhando os detalhes do carro, o painel, a marcha, aí vi a mão dele e, inevitavelmente, comecei a percorrer todo o seu corpo com o olhar, eu nunca o tinha visto tão de perto.

- Ei, tá olhando o quê? Eu sei que sou lindo. – Ele me pegou secando ele, mas e daí? Não posso fazer nada, ninguém mandou ele ser tão sedutor.

- E está certo... Pega eu, lindão – Não, eu não queria ter falado isso! Esses meus pensamentos altos vão acabar me matando, eu me virei e olhei para a janela, espero que ele não tenha ouvido.

- Olha, agora não dá, mas eu encosto ali naquele beco escuro e te pego, o que acha? – Ele me olhou e deu risada, eu me encolhi no banco.

- Desculpe, eu não queria ter dito aquilo, eu penso alto às vezes...

- Tudo bem, mas a proposta ainda está de pé. – Eu com certeza aceitaria, mas eu queria conversar melhor com ele e não ser igual a todas as outras, essa era minha chance.

- Certo, mas meus amigos estão me esperando para se despedirem de mim em casa, então, não ia dar tempo.

- Recebi um fora, isso é bem incomum, sério. Mas, você vai viajar?

- Acho que isso nunca acontece com você, mas tudo tem uma primeira vez na vida... – Eu ri – E não, eles vão viajar para Berlim e eu e minha amiga vamos ter que tomar conta da casa sozinhas.

- Aah, vocês conseguem, afinal, por que decidiu sair do Brasil? – Me surpreendi com o interesse dele na minha vida.

- Eu vim pra fazer intercâmbio, mas foi muito mais pra poder conhecer outra cultura e gente diferente, é difícil explicar. Eu só queria sair da minha rotina e tentar algo novo.

- Isso é interessante, conhecer gente diferente é bem legal, dica de quem sabe do assunto. Eu também queria poder sair da rotina às vezes, dos horários marcados e toda essa coisa
que uma banda tem que fazer. – Ele estava concentrado na rua a sua frente, mas pelo seu olhar percebi que seus pensamentos estavam longe dali.

- Mas você está vivendo o seu sonho, esse é apenas o lado negativo disso.

- Sim, eu não estou reclamando, mas quando você se acostuma com a fama, são só muitos aeroportos, quartos de hotel e gente que você nunca vai conhecer verdadeiramente.

- Eu entendo, mas pelo menos você tem o Bill, Gustav e Georg sempre com você, vocês podem curtir muito juntos e dividir tudo de bom que vocês passam.

- Eu sei... Falando no Bill, ele deve estar arrancando os cabelos, eu sai escondido dos seguranças e nem avisei pra ele. – Não sei o porquê da mudança repentina de assunto, acho que esse não é um assunto que ele goste muito de falar. Mas eu era só uma desconhecida pra ele, só isso.

- E você está adorando isso, né? – Bill... Eu queria muito poder conhecer ele também.

- Estou, já até previ o sermão que ele vai me dar e nos seguranças, todos surtados, me perguntando onde eu estava. – E ele deu aquela risada, com os olhos meio fechados, que só ele sabe.

- Ter seguranças deve ser ruim, eles ficam te seguindo pra todo lado, um saco. Ainda bem que eu sou uma pessoa normal. – Eu ri.

- Você está certa... Mas, você ta querendo dizer que eu sou anormal, desde quando fama é anormal?

- Desde quando trocentas garotas te perseguem histericamente em todo lugar que você vá. E eu não quis dizer que você é anormal, só não vive normalmente.

- Eu não posso reclamar, é até legal ter garotas aos meus pés... – Ele falou se achando o máximo.

- Pois é, eu também não reclamaria se meia dúzia de homens me seguissem por aí.

Nesse momento, entramos na rua da república, isso não era nada bom, eu queria que essa carona demorasse no mínimo umas 3 horas, vida injusta, não teve nenhum engarrafamento no caminho. E pra piorar, o assunto tinha morrido e nenhum de nós falou nada até que ele encostasse o carro do outro lado da rua, em frente à casa.

- Chegamos... – Eu disse desanimada.

- Parece que sim. Mas, você ainda não me deu seu telefone... – Pra que ele queria o meu telefone? Se eu não estivesse sentada, com certeza cairia com isso.

- Eu... é... você quer meu número, tá bom. – Eu acho que ele notou meu desespero e começou a rir um pouco. Eu dei meu número pra ele, num papel, pois ele tinha esquecido o celular. Ele olhou e guardou no bolso, quando voltou seu olhar pra mim, ficou me encarando, eu fiquei um pouco sem jeito com isso.

- Valeu... – Ele chegou um pouco mais perto de mim.

- Imagina, vou esperar sua ligação.

Ele olhou nos meus olhos e foi se aproximando cada vez mais do meu rosto, meu coração acelerou e pareceu que ia sair pela minha boca. Eu fiquei parada, sem reação. Primeiro pensei que ele ia me abraçar, mas ele segurou meu rosto com uma mão e me olhou profundamente.

- Eu não sei se isso está certo, mas eu preciso te beijar...

Como eu poderia negar? Concordei com a cabeça e ele me beijou, ficamos assim por uns bons minutos, não tenho certeza. Eu estava aproveitando o momento e coloquei minhas mãos em sua nuca, me entregando totalmente ao beijo, ele fazia o mesmo. Cada vez íamos com mais intensidade, as mãos dele percorriam minhas costas e meus cabelos. Até que ele finalizou o beijo, ofegante, eu também já estava sem fôlego, mas não queria parar esse momento. Por que eu sabia que esse beijo ia ser o único e talvez não nos víssemos mais, mas eu não queria pensar nisso.

- Acho que essa é minha hora de ir embora... – Eu falei, tentando não gaguejar. Mais me ordenando a fazer isso do que falando pra ele.

- Sim, até breve, Débora. – Ele me deu um selinho e me abraçou.

- Tchau, Tom. Foi ótimo te conhecer, você salvou meu dia. – Eu abri a porta e sai.

Passei pela frente do carro o olhando, ele abriu um belo sorriso pra mim e eu retribui. Quando estava quase no meio da rua, ele me gritou.

- Ei, foi bom te conhecer também, até. – Ele acenou pra mim, sorrindo, e deu a partida no carro. Eu fiquei ali parada, o vendo partir.

Continuei, assim, o meu caminho até em casa. Só agora minha ficha havia caído realmente, eu beijei Tom Kaulitz, minhas pernas estavam trêmulas. Mas eu estava feliz e triste ao mesmo
tempo, pois essa poderia ser a primeira e ultima vez que veria ele, conheço muito bem como ele é, vou colocar todas as minhas esperanças no papelzinho que o entreguei, com sorte ele não vai esquecer.

Que garotinha sortuda em??
Continuaa Tay..não para nessas partes nãão

Eh,eu quase tive um ataque de felicidade quando vi que tinha mais fic!hauhsuahsau!
O Tom conseguiu falar o nome da Débora!
E eu queria ser ela...só que eu não iria desgrudar do Tom!
Tay,continua!

Eleee vai ligarrr!!!!
aahuahauha


aah beijou o Tom...que soonhooo

Continuaaa tayy

Tudo bem que o Tom é só o meu cunhado,
mas, como eu queria tá no lugar da Débora!
Espero que ele ligue pra ela. (torcendoaqui)
Continua Tay.

Tom beija eu também *fazendo biquinho!

Uiiiii!! TAmbém querooooo

Continuaaaa

Estou torcendo por ela também *-*,mas foi super lindinho os 2 juntinhos no carro AUSHAUSHUHUASHA.

Continuuua .

............


.............


Deu pra entender?? Ai....(suspiro)

Continua, Continua, Continua!!!!

Oi queridas leitoras! É, eu sei, era para ter postado ontem, mas não deu.
Mais um cap. pra vocês, espero que gostem!
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15º Capitulo

Entrei em casa, mas não vi ninguém na sala, ótimo, todos já haviam ido embora e eu nem me despedi, bom... Foi por uma boa causa, ou melhor, ótima causa. Sentei-me no sofá e olhei pela imensa porta de vidro, que dava para o jardim e pensei nessa tarde que eu tive. Como eu pude conhecer Tom Kaulitz assim? Por que ele foi tão simpático comigo? Por que me ofereceu carona? E a maior de todas as questões... Por que ele me beijou? Eu não estou reclamando, claro que não, eu sempre quis isso, mas alguma coisa não devia estar normal nele. Aquele beijo foi como se ele quisesse testar alguma coisa, uma coisa que ele precisava saber. Mas, mesmo assim, eu nunca vou esquecer isso, de repente, meu coração se encheu de esperanças e agora eu sinto como se eu tivesse uma chance com ele, uma pequena e longínqua, mas ainda sim, uma chance. Agora eu percebo que o amor que eu sinto por ele é muito maior do que pensava, meu peito dói só de lembrar o corpo dele tão perto do meu...
Manuela passa na minha frente e me acorda para a realidade, ela precisou bater palmas para ter minha atenção, eu estava nas nuvens...

- Débora Miller, o que aconteceu com você? – Manu já estava alterada.

- Amiga você nem vai acreditar no que aconteceu comigo... – Suspirei.

- Que você saiu feito uma louca, não deu explicação a ninguém e nem se despediu, todos ficaram tristes por você não estar aqui, menos a Kathrin... – Eu a interrompi.

- Eu tenho uma excelente explicação pra tudo isso, se você parar de falar e me escutar, eu conto.

- Tá, conte, já estou ficando curiosa pra saber o motivo dessa sua cara abobalhada aí.

Eu contei tudo pra ela, nos mínimos detalhes, contei da briga com Kathrin, da bicicleta, da minha revolta e por último do Tom, desde quando o encontrei na loja. Ela só ficou parada, sentada no sofá ao meu lado, enquanto eu gesticulava e dava gritinhos. A reação dela não foi nada do que eu tinha esperado, ela devia ter ficado feliz por mim, mas sua expressão não demonstrava isso.

- E foi isso amiga, eu o beijei, ele me beijou, nós no beijamos! Aaaaah, ele estava tão lindo.

- Que bom Débi... – Finalmente Manu abriu a boca e falou algo e deu um sorrisinho.

- Amiga, o que está acontecendo? Eu estou te contando uma das melhores coisas que já aconteceu comigo e você fica assim? – Eu estava tentando entender essa reação dela.

- Não, não é nada. Eu estou super feliz por você, você não poderia ter tido mais sorte! – Ela se animou mais agora, ainda bem.

- Quer dizer, poderia sim, se eu tivesse aceitado parar no beco escuro... – Eu ri- Mas não, pensei em vocês aqui.

- Isso foi um gesto de muita caridade, Débora. – Manu falou com cara de tédio. – Não adiantou nada, todos já foram.

- Sim, pois é, me arrependi de ter negado.

- Nossa quase me esqueci! A Marie ficou aqui conosco. – Ela me falou alegremente.

- Que bom! E cadê ela?

- Vamos subir, ela tá no quarto dela.

Subimos as escadas e fomos para o quarto da Marie, ela estava fazendo alguma coisa no computador e sorriu assim que nos viu.

- Débi, por onde você andou? – Ela veio me dar um abraço.
E de novo, contei toda a história que contei para a Manu, só que com bem menos detalhes. Ela entendeu meus motivos de não estar presente mais cedo.

- Nossa, quantos acontecimentos numa tarde só, hein? – Marie falou, ela não era fã do TH, então agiu normalmente.

- Sim, eu sei. Mas você não me falou, por que você não foi com os outros? – Eu perguntei, esperando que ela me entendesse bem e não pensasse que eu estava reclamando disso.

- Bem, eu estava mesmo disposta a ir, mas meu estágio no hospital já foi preenchido por outra pessoa de lá de Berlim mesmo, agora vou ter que esperar por outra vaga. – Ela fez uma cara de desapontamento.

- Que pena, mas logo, logo, vai aparecer vaga! – Eu tentei animá-la.

- Tomara. Mas...Eu queria me desculpar pela Kathrin, o que ela fez não foi certo e eu vou ligar pra ela pra dar uma boa bronca nela. – Marie já estava pegando seu celular.

- Não, deixa ela pra lá. Meu momento de raiva já passou e se você ligar pra Kathrin, eu vou ter que falar umas coisinhas não muito agradáveis a ela, então é melhor nem ligar.

- Tá bom, então. Mas mesmo assim eu vou ligar quando você não estiver por perto, ela sempre foi assim, nunca mede as palavras.

- Tô sabendo, mas parte disso foi porque ela pensou que eu estava tentando atrapalhar o relacionamento dela com Pedro e isso é um completo mal-entendido.

- Tá, chega de falar daquela vaca. Vamos descer. – Manu nos interrompeu.

- Ok, a gente aproveita e pede pizza! – Eu falei, estava mesmo com fome.

Descemos, pedimos pizza e conversamos muito, até a madrugada. Deu pra conhecer muito melhor Marie, ela nos contou sobre a infância dela na Suécia, dos pais dela e sobre a vontade dela de achar uma alma gêmea, pois todos os namorados que ela já teve sempre a traiam ou faziam alguma coisa que a magoava.

- E é por isso que eu não confio mais nos homens. – Marie concluiu sobre sua vida amorosa decadente.

- Homens traem e tudo mais, mas a gente não tem que ficar generalizando as coisas. Cada pessoa tem seu jeito, Marie. Você ainda vai encontrar a pessoa certa pra você. – Eu falei.

- Se você diz Débi, eu estou esperando por meu príncipe encantado. – Ela fez piada.

- Sai pra lá com essa conversa de príncipe encantado, eu só disse que você vai arranjar um cara que não te dê chifres. – Odeio essa conversa de príncipe encantado, isso não existe, essas meninas ficam sonhando com isso e não vão aproveitar a vida.

- Você é tão romântica, Débi. – Manu falou ironicamente e todas nós rimos.

- Eu tento. – Falei.

- Vou dormir, já estou com sono. – Marie bocejou.

-É, eu também estou. – Manu concordou.

- Pô, vocês são umas idosas, ainda são 02h30min da manhã e é domingo!

- Você é que não dorme. – Manu respondeu.

Então a gente subiu e Marie foi para o quarto dela. Eu e Manu nos arrumamos pra dormir e ela foi diretamente pra cama dela, nem falou nada comigo. Eu fiquei deitada na minha cama, acordada, pensando no Tom, se ele me ligaria, se lembraria de mim. Eu tento parar de pensar nele, mas não consigo, sempre me pego pensando no nosso momento juntos e isso já está me deixando muito melodramática para o meu gosto. Seria já um milagre se ele me ligasse, mas eu não posso ficar me iludindo com Tom Kaulitz.
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Bom, só agora que eu fiz a capa da fic. Vou postar aqui mesmo, pois sei que ninguém vai voltar a primeira pagina. Aii... eu até achei legal, foram varias horas de trabalho (como eu não sou muito boa no photoshop).

Aqui está: