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| Kadance's Flowers | |
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Autor | Mensagem |
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Biaah * Mega Fã
Número de Mensagens : 991 Idade : 28 Localização : Sampaa Data de inscrição : 25/03/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Qui Jan 13, 2011 2:33 pm | |
| - Rafa.eela escreveu:
- Patty Back-K escreveu:
- Janaah. escreveu:
- Mais você só pode estar de brincadeira comigo, só pode Julietz. Acho que vou ter que parar de ler sua fic se eu quiser ficar num estado mental normal, coé T-T' É engraçadinho machucar um Kaulitz só pra quem escreve, mais pra quem lê é foda D: *experiência própria, plimplim* ANYWAY, o que todo mundo queria que a Kady fizesse ela fez, mas e agora? Além de rezar pra Deus, é rezar pra uma boa alma no estabelecimento fazer alguma coisa. Ou torcer pro celular da Kadance tá com bateria e dentro da bolsa que tá em cima da mesa.
PQP pra isso aqui viu ._. ESTOU ROENDO AS UNHAS, PRECISO DE MAIS! JETZT! OMFG! Como você pôde faz isso com o casal Júlia? Isso não se faz garota! sério, não sei por quem eu sofro mais. se por ela ou por ele. mas é lindo saber que Tom realmente se apaixonou e se dispos a tudo para protegê-la. Continue! +1 | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Kadance's Flowers Qui Jan 13, 2011 5:33 pm | |
| Júlia, não nos mate de curiosidade, posta logo liebe |
| | | Thaís V. Ao extremo
Número de Mensagens : 3324 Idade : 28 Data de inscrição : 10/04/2009
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Qui Jan 13, 2011 6:03 pm | |
| - Rafa.eela escreveu:
- Patty Back-K escreveu:
- Janaah. escreveu:
- Mais você só pode estar de brincadeira comigo, só pode Julietz. Acho que vou ter que parar de ler sua fic se eu quiser ficar num estado mental normal, coé T-T' É engraçadinho machucar um Kaulitz só pra quem escreve, mais pra quem lê é foda D: *experiência própria, plimplim* ANYWAY, o que todo mundo queria que a Kady fizesse ela fez, mas e agora? Além de rezar pra Deus, é rezar pra uma boa alma no estabelecimento fazer alguma coisa. Ou torcer pro celular da Kadance tá com bateria e dentro da bolsa que tá em cima da mesa.
PQP pra isso aqui viu ._. ESTOU ROENDO AS UNHAS, PRECISO DE MAIS! JETZT! OMFG! Como você pôde faz isso com o casal Júlia? Isso não se faz garota! sério, não sei por quem eu sofro mais. se por eloa ou por ele. mas é lindo saber que Tom realmente se apaixonou e se dispos a tudo para protegê-la. Continue! Já tá tudo dito aí, então, por favor, continua logo D: | |
| | | Júlia G. Ao extremo
Número de Mensagens : 2642 Idade : 28 Localização : Brasília Data de inscrição : 27/08/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sex Jan 14, 2011 6:56 pm | |
| Ok ok, desculpem o atraso. Amanhã no máximo eu posto esse capítulo pra vocês, haha
Última edição por Júlia G. em Sáb Jan 15, 2011 12:12 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sex Jan 14, 2011 7:17 pm | |
| Awn, to muito curiosa, posta logo dona Júlia
Última edição por Karine Kaulitz em Sáb Jan 15, 2011 2:12 pm, editado 1 vez(es) |
| | | CherryBomb Big Fã
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sex Jan 14, 2011 11:21 pm | |
| Atrasaderrimaaaa
Gata, sua fic ta muito boa... Juro que entrei em colapso quando ela e o Tom estavam quase e ela bateu nele. Mas deve ser barra isso mesmo... Continua linda ^^, | |
| | | Darling-J Mega Fã
Número de Mensagens : 1161 Idade : 30 Data de inscrição : 31/05/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sex Jan 14, 2011 11:47 pm | |
| - Thai Valverde escreveu:
- Rafa.eela escreveu:
- Patty Back-K escreveu:
- Janaah. escreveu:
- Mais você só pode estar de brincadeira comigo, só pode Julietz. Acho que vou ter que parar de ler sua fic se eu quiser ficar num estado mental normal, coé T-T' É engraçadinho machucar um Kaulitz só pra quem escreve, mais pra quem lê é foda D: *experiência própria, plimplim* ANYWAY, o que todo mundo queria que a Kady fizesse ela fez, mas e agora? Além de rezar pra Deus, é rezar pra uma boa alma no estabelecimento fazer alguma coisa. Ou torcer pro celular da Kadance tá com bateria e dentro da bolsa que tá em cima da mesa.
PQP pra isso aqui viu ._. ESTOU ROENDO AS UNHAS, PRECISO DE MAIS! JETZT! OMFG! Como você pôde faz isso com o casal Júlia? Isso não se faz garota! sério, não sei por quem eu sofro mais. se por eloa ou por ele. mas é lindo saber que Tom realmente se apaixonou e se dispos a tudo para protegê-la. Continue! Já tá tudo dito aí, então, por favor, continua logo D: eu passo uma semana fora e tudo isso acontece? eu quase morri infartada aqui, Jú.deu um aperto danado no coração ao ler tanta tragédia no romance dos dois ): | |
| | | Fabyola Fanática
Número de Mensagens : 1278 Idade : 32 Localização : Curitiba Data de inscrição : 16/10/2009
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 12:00 am | |
| A to morrendo aqui...
Tiro? Não Tomzinho não....
Posta logo to tendo um treco... | |
| | | Júlia G. Ao extremo
Número de Mensagens : 2642 Idade : 28 Localização : Brasília Data de inscrição : 27/08/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 5:37 pm | |
| Hallo! Então tá, depois de um século, aqui está o próximo capítulo. Espero que gostem :3 Eu queria só pedir desculpas porque nos últimos dias eu tive uns problemas que não me deixaram com cabeça pra escrever, então esse capítulo provavelmente deve ter ficado uma droguinha ): Então por favor reelevem qualquer coisa que esteja escrito de forma ~lamentavel~, porque não foi de propósito ok? Sentada no banco traseiro da ambulância, Kadance olhava fixamente para a agulha injetada ao braço de Tom, ligada a um soro que balançava preso no teto acompanhando os movimentos incessantes do carro. O barulho emitido pelo aparelho que media as batidas do coração fazia sua cabeça querer explodir. Ela estava em estado de choque. Apertava a mão de Tom inconscientemente, enquanto ele abria os olhos por inúmeras vezes e voltava a fechá- los e cair na inconsciência logo em seguida. Os paramédicos haviam rasgado a camisa xadrez que ele vestia, assim como a blusa branca que ele estava usando por baixo. Abaixo de seu peito agora, existiam diversas ataduras maculadas com um vermelho vivo. Kadance, encharcada com o sangue de Tom, segurava as roupas rasgadas também sujas nos braços. Estava dando graças a Deus por ter saído ilesa. Além do alívio de não ter se machucado, não precisava se preocupar em ter seu sangue contaminado espalhado pelo chão enquanto dezenas de pessoas machucadas caíam sobre ele. Sentiu Tom apertar sua mão. Olhou para ele assustada, mas conseguiu tranqüilizar- se por um momento ao ver que ele sorria fracamente. - Não foi nada. Um arranhão, só. – Ele disse precariamente, tentando fazer com que suas palavras saíssem forçadamente casuais. Kadance olhou incrédula para a maca e para os curativos encharcados de sangue. Um arranhão, meu Deus . Diante de tanta falta de preocupação com a própria saúde, ela não soube o que dizer, limitando- se a apenas olhar para ele com os olhos arregalados.Tom remexeu- se na maca, desconfortável, e o paramédico pediu a que ele ficasse quieto. Suspirando impaciente, ele revirou os olhos. Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto: - Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. A ambulância deu um solavanco, e Tom soltou um gemido abafado. - Será que você poderia fazer o favor de ficar quieto? Vai chegar morto no hospital se continuar tentando beijar sua namorada. – Disse o paramédico, que já estava vermelho de impaciência enquanto tentava terminar de arrumar novamente o curativo de Tom. Kadance empurrou delicadamente os ombros de Tom para baixo, tentando sair do beijo. Ele relutou por alguns segundos, mas enfim cedeu. Voltando a deitar a cabeça na maca, ele olhou para ela e sorriu. - Eu só queria me certificar de que você realmente está aqui comigo. - O que eu falei sobre ficar quieto? Tom revirou os olhos. Suspirando, pareceu voltar à inconsciência segundos depois, e não deu nenhum sinal de vida muito explícito até chegarem ao hospital. Sentada na sala de espera com o rosto enterrado nas mãos, Kadance aguardava que a cirurgia de Tom terminasse. O médico havia acabado de conversar com ela, mas nesse momento apenas pequenos trechos da conversa que eles haviam tido vagueavam por sua mente. [...] "cirurgia para fazer a retirada do projétil... "
[...] "bala alojada a centímetros do estômago..."
[...] "se tivessem esperado mais um segundo sequer, infelizmente ele não resistiria..."
[...] "Seu amigo teve sorte. Muita sorte." Sorte. Graças a Deus.Ela não havia comido nada desde que saíra de casa, e seu estômago ardia. Seu celular que estava dentro de sua bolsa começou a vibrar, fazendo com que Kadance se assustasse. O episódio na cafeteria havia feito com que ela começasse a se assustar com qualquer coisa, por menor que fosse. Abrindo a bolsa e sentindo suas mãos tremerem, pegou o celular. Era Marie. Levando o celular ao ouvido, sentiu a cabeça latejar horrores quando ouviu a amiga gritando do outro lado da linha: - Kadance? Kadance? Você está me ouvindo? Suspirando, Kadance respondeu: - Estou sim Marie. Eu preciso... - Graças a Deus! Kadance, está passando em todos os jornais o que aconteceu no The Vintage! E você ia encontrar Tom lá, não ia? Eu estava desesperada!- Marie, eu preciso que você venha aqui no hospital. - Hospital? Que hospital? Meu Deus Kadance, você está bem? Kadance não queria continuar conversando por telefone. Precisava ter Marie por perto o mais rápido possível. - Eu estou bem, não se preocupe. Só... Só venha para cá, por favor Marie. E traz alguma roupa minha para eu poder me trocar. A linha ficou muda de repente. Marie havia desligado. Dor. Era isso que cada célula do corpo de Tom sentia no momento. Durante alguns instantes, algo o agarrava de volta à superfície da consciência e ele era capaz de abrir os olhos novamente. Mas o que presenciava agredia todos os seus sentidos. Luz. Muita luz sobre seus olhos. Objetos metálicos chocando- se uns contra os outros em algum lugar próximo e um barulho semelhante a um apito que fazia-se presente em pequenos intervalos de tempo eram um tormento para sua cabeça, que parecia ter sido esmagada por um rolo compressor. Uma silhueta em tons de verde posicionou- se acima de seu rosto, e olhou para ele através de óculos cujas lentes refletiam torturantemente aquela luz que era capaz de cegar qualquer um. - Você vai sair dessa rapaz. Continue resistindo. Tom não queria continuar resistindo. Tudo doía, tudo incomodava. A lucidez machucava. Sentiu uma leve fisgada em seu braço. E entorpecimento absoluto voltou a engoli- lo sem que ele oferecesse resistência alguma. - Kadance! Virando- se num sobressalto, Kadance pôde ver Marie correndo esbaforida pelo corredor do hospital. A amiga estava pálida de preocupação, e carregava de maneira desajeitada duas sacolas completamente cheias. Kadance levantou- se, e Marie parou abruptamente a alguns metros dela quando viu que a amiga estava completamente encharcada de sangue. À medida que chegava mais perto, via que não eram apenas suas roupas. O rosto de Kadance estava completamente manchado com sangue, assim como seus cabelos, suas pernas e seus braços. E ela ainda carregava um bolo de roupas masculinas rasgadas, também completamente sujas. - Meu... Meu Deus! - Não se preocupe Marie. – Disse Kadance, forçando um sorriso para tranqüilizar a amiga. – Esse sangue não é meu. Marie suspirou aliviada. - É do Tom. Os olhos orientais de Marie arregalaram- se, e ela voltou a empalidecer. - Meu Deus, como ele está? Ainda com dificuldade, Kadance esforçou- se para contar à Marie o que acontecera. Agora sentadas sozinhas no corredor da sala de espera, o único barulho que se fazia ouvir era o do relógio acima delas. Ambas olhavam fixamente para o chão, preocupadas e esperando que aquela cirurgia acabasse logo. - Kadance, você precisa tomar um banho. E trocar de roupa. – Disse Marie. - Mas eu não sei aonde posso tomar banho. E eu... Não quero voltar para casa. – Disse Kadance, que estava desesperada para se livrar daquelas roupas. Marie pediu para que Kadance esperasse ali. Então levantou- se e desapareceu no corredor do hospital. Marie havia pedido a uma enfermeira para que levassem as duas até o lugar onde Tom ficaria depois da cirurgia. Ali, além de uma cama de repouso, havia um banheiro. Enquanto a amiga saía para comprar alguma coisa para comerem, Kadance havia entrado lá para tomar banho. Abrindo o registro, ela sentiu a água quente do chuveiro cair pesadamente sobre seu rosto. O sangue que antes parecia incrustado em sua pele, agora era facilmente levado embora pelos jatos de água. Já fazia uma hora desde que Tom havia entrado na sala de cirurgia. Meu Deus, como será que ele está? Depois do banho, Kadance vestiu as roupas limpas que estavam dentro das sacolas, e jogou suas roupas sujas e as de Tom dentro delas. Marie havia acabado de voltar, e trazia nas mãos um copo de suco e um sanduíche. Sentando- se ao lado de Kadance, ela colocou um braço em volta dos ombros da amiga. - Ele vai ficar bem Kady, você vai ver. – Ela disse sorrindo, e entregando o copo à amiga. – Toma isso, você precisa. O medo que Kadance sentia fazia com que ela não sentisse vontade alguma de comer algo, mas ao mesmo tempo, sabia que no fundo estava com fome. Pegando o que Marie a oferecia, comeu tudo em pouco tempo, sentindo- se melhor. - Kadance, eu preciso voltar para casa. Tenho que terminar várias coisas porque quando saí deixei tudo pela metade. Estava preocupada, e minha prioridade era ver se você estava bem. – Ela disse, passando a mão pelos cabelos da amiga. – Se você quiser ir para casa comigo, nós voltamos depois para ver Tom. Kadance queria muito deitar a cabeça em algo macio e descansar, então a idéia de ir para casa lhe pareceu conveniente. Porém sentia que precisava ficar ali. Não se sentiria bem consigo mesma se não esperasse por Tom. - Eu vou ficar aqui Marie. Você pode ir para casa sem se preocupar comigo. Posso muito bem descansar aqui mesmo. Tem até um sofá. – Ela disse com a voz conformada, apontando para o sofá à sua frente. Marie suspirou e afagou o ombro de Kadance. - Você tem certeza de que prefere ficar aqui? Pode ir para casa e descansar de verdade na sua própria cama. Kadance colocou a mão em cima da de Marie e olhou nos olhos da amiga ternamente, completamente agradecida com sua preocupação. - Tenho. Você pode ir tranqüila. Eu ligo para você mais tarde, quando ele chegar. - Tudo bem. Por favor, não deixe de ligar. – Disse Marie, inclinando- se para abraçar Kadance. O abraço foi forte e terno, e mais uma vez Kadance sentiu vontade de chorar por não saber como agradecer a Deus por ter Marie em sua vida. - Senti tanto medo de te perder, tanto. Você é tudo o que me resta. – Disse ela, ao ouvido de Kadance. – Graças a Deus você está bem. As duas se levantaram, e ela levou Marie até a porta. Quando Kadance se viu sozinha no quarto, uma sensação de eterna solidão instalou- se sobre ela. Ali parada no meio de um quarto frio de hospital, tudo o que ela mais queria era um abraço ou alguém para conversar. Deitando- se no sofá, ela tentou resistir ao sono. Queria estar acordada quando ele chegasse. Mas seu cansaço era tanto que em poucos segundos, ela já fechava os olhos e adormecia sem mais conseguir resistir. “ Carnificina no centro da cidade. Dois homens ainda não identificados abriram fogo em meio à cafeteria The Vintage. A polícia procura qualquer informação sobre o paradeiro dos atiradores.” Ainda meio atordoada, Kadance sentou- se no sofá onde havia adormecido. A televisão estava ligada, e exibia imagens que ela gostaria de esquecer. A câmera de segurança que estava localizada em cima do lugar aonde ela havia escolhido para se sentar tinha filmado o atentado. A imagem perturbadora de Tom pulando em cima dela para protegê- la era exibida na tela. Desviando o rosto para não olhar para a televisão, ela procurou o controle remoto. Queria desligar aquilo. E então, como que respondendo aos seus pensamentos, a televisão desligou- se sozinha. O silêncio que se fez até que Kadance percebesse que não estava sozinha no quarto foi perturbador. Tom estava deitado na cama de hospital antes vazia, e tinha o controle nas mãos. Olhava para ela e sorriso de forma abatida. - Oi Tom. Como você está? – Ela disse, ainda grogue. - Bem. – Ele deu de ombros. – O efeito da anestesia já passou, e eu estou me recuperando direito. Foi o que o médico disse. Kadance levantou- se e foi se sentar em um banco ao lado dele. Ambos ficaram tensos com a proximidade. - Obrigada por me proteger. – Ela disse timidamente. Ele apenas sorriu de volta. Depois, assumindo uma postura séria, disse: - Eu preciso que você me explique melhor o que me contou, por favor. Kadance assentiu. Então, colocando uma das mãos sobre a cama, ela escolheu cuidadosamente as palavras que usaria. Antes que ela pudesse começar, Tom a interrompeu novamente. - Você poderia começar me contando, por exemplo, aonde ou com quem você pegou o HIV. Kadance suspirou pesadamente. A hora de contar tudo a ele, de explicar tudo, havia chegado. Lembrando- se da história que mais lutara para esquecer em toda a sua vida, Kadance começou a falar.
Última edição por Júlia G. em Sáb Jan 15, 2011 7:12 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Desagreg Big Fã
Número de Mensagens : 395 Idade : 27 Localização : São Paulo Data de inscrição : 24/09/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 5:47 pm | |
| Ainda bem que o tom resistiu!!! que tenso... | |
| | | Tiane Kaulitz Fanática
Número de Mensagens : 1663 Idade : 31 Localização : Taubaté-SP Data de inscrição : 06/04/2009
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 6:44 pm | |
| Ai, graças a Deus ele resistiu! Eu tava quase tendo um infarto aqui! Isso aí Kadance, conta tudinho pra ele, não esqueça nenhum detalhe ok? E o Bill? Cadê esse irmão desnaturado que ainda não foi ver o Tom? Continua Júlia, pleeeeeeeeaseee!!!! | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 8:01 pm | |
| Ai Jú, ainda bem que o Tom está bem. As vezes eu não sei se fico com mais pena do Tom ou da Kadance. Esse capítulo ficou ótimo, amei (: Continua logo liebe |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 11:31 pm | |
| Que bom que o Tom ficou bem \o/ Acho muito bonita a relação de amizade da Marie e a Kadance, realmente ela se importa com a amiga. Agora é a hora dela contar tudo ao Tom, sem esconder nadinha. Continua Jú, o capítulo ficou muito bom, não vejo a hora de poder ler mais... |
| | | Thaís V. Ao extremo
Número de Mensagens : 3324 Idade : 28 Data de inscrição : 10/04/2009
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Sáb Jan 15, 2011 11:34 pm | |
| - Citação :
- Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto:
- Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. Nem preciso comentar que essa parte foi extremamente... Hm... fofa? amável? É, algo assim. É tão lindo ver que o Tom está apaixonado por ela e que fez tudo isso por ela. Dá até vontade de chorar. Que bom que Tom está se recuperando bem e que deu tudo certo. E mesmo depois de tudo isso, ele ainda se lembra de conversar com ela! Só ele mesmo... Prossegue *o* | |
| | | Janaína C. Ao extremo
Número de Mensagens : 4297 Idade : 30 Data de inscrição : 26/11/2008
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Dom Jan 16, 2011 12:13 am | |
| - Thai Valverde escreveu:
-
- Citação :
- Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto:
- Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. Nem preciso comentar que essa parte foi extremamente... Hm... fofa? amável? É, algo assim. É tão lindo ver que o Tom está apaixonado por ela e que fez tudo isso por ela. Dá até vontade de chorar.
Que bom que Tom está se recuperando bem e que deu tudo certo. E mesmo depois de tudo isso, ele ainda se lembra de conversar com ela! Só ele mesmo... Prossegue *o* e rápido *o* | |
| | | Biaah * Mega Fã
Número de Mensagens : 991 Idade : 28 Localização : Sampaa Data de inscrição : 25/03/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Dom Jan 16, 2011 1:03 am | |
| - Adri escreveu:
- Que bom que o Tom ficou bem \o/
Acho muito bonita a relação de amizade da Marie e a Kadance, realmente ela se importa com a amiga. Agora é a hora dela contar tudo ao Tom, sem esconder nadinha. Continua Jú, o capítulo ficou muito bom, não vejo a hora de poder ler mais... +1 | |
| | | Darling-J Mega Fã
Número de Mensagens : 1161 Idade : 30 Data de inscrição : 31/05/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Dom Jan 16, 2011 2:20 pm | |
| - Janaah. escreveu:
- Thai Valverde escreveu:
-
- Citação :
- Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto:
- Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. Nem preciso comentar que essa parte foi extremamente... Hm... fofa? amável? É, algo assim. É tão lindo ver que o Tom está apaixonado por ela e que fez tudo isso por ela. Dá até vontade de chorar.
Que bom que Tom está se recuperando bem e que deu tudo certo. E mesmo depois de tudo isso, ele ainda se lembra de conversar com ela! Só ele mesmo... Prossegue *o* e rápido *o* muito rápido *o* | |
| | | AnaCarolina_ff Big Fã
Número de Mensagens : 591 Idade : 28 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 29/10/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Dom Jan 16, 2011 4:48 pm | |
| - Thai Valverde escreveu:
-
- Citação :
- Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto:
- Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. Nem preciso comentar que essa parte foi extremamente... Hm... fofa? amável? É, algo assim. É tão lindo ver que o Tom está apaixonado por ela e que fez tudo isso por ela. Dá até vontade de chorar.
Que bom que Tom está se recuperando bem e que deu tudo certo. E mesmo depois de tudo isso, ele ainda se lembra de conversar com ela! Só ele mesmo... Prossegue *o* +1 sem mais | |
| | | DesiiH k. Mega Fã
Número de Mensagens : 658 Idade : 28 Localização : Porto Alegre Data de inscrição : 23/01/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 12:57 am | |
| - AnaCarolina_ff escreveu:
- Thai Valverde escreveu:
- Citação :
- Não agüentando ficar um segundo parado, ele olhou para Kadance. Esforçando- se para falar, ele pediu, puxando- a decadentemente para mais perto:
- Me dá um beijo? Tom estava com um sorriso que, embora abatido, ainda lembrava o de uma criança que acabara aprontar. Kadance hesitou, e ainda em estado de choque, começou a dizer: - Tom, eu não acho que agora seja a melhor... - Por favor. – Ele pediu. Sua voz estava tão fraca que assemelhava- se a um choramingo de criança. Sem mais energia para argumentar, ela reclinou- se com um cuidado exagerado sobre ele. Beijando- o levemente, surpreendeu- se ao sentir os lábios de Tom abrindo- se com vontade contra os seus. Ele pousou uma de suas mãos sobre o pescoço de Kadance, numa tentativa silenciosa de mantê- la ali. Enquanto beijava Tom, Kadance podia ver que ele controlava sua respiração bravamente, em uma tentativa de bloquear a dor. Mas por mais que ela tentasse empurra- lo, ele queria beijá- la o mais intensamente que seu estado permitia. Nem preciso comentar que essa parte foi extremamente... Hm... fofa? amável? É, algo assim. É tão lindo ver que o Tom está apaixonado por ela e que fez tudo isso por ela. Dá até vontade de chorar.
Que bom que Tom está se recuperando bem e que deu tudo certo. E mesmo depois de tudo isso, ele ainda se lembra de conversar com ela! Só ele mesmo... Prossegue *o*
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| | | Júlia G. Ao extremo
Número de Mensagens : 2642 Idade : 28 Localização : Brasília Data de inscrição : 27/08/2010
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 10:48 am | |
| Nos próximos capítulos a fic vai ficar mais calma, e os capítulos vão tar mais tranquilos. Mas depois fica tudo tenso de novo, não vão se acostumando -qq :]] Espero realmente que esse capítulo tenha ficado bom, por que eu particularmente não gostei da maneira como o anterior foi redigido Anyway, enjoy :3 - Eu acho que você se lembra da história que eu te contei. A história da minha família. Ele assentiu. Sim, ele se lembra. Kadance notou uma mudança na atmosfera, uma mudança agradável. Tom olhava para ela com uma intensidade diferente agora, que não possuía nenhum tipo de repreensão. Não sabia o porquê, mas agora sentia que ele iria ouvi- la até o final. Respirando fundo e acomodando- se melhor na cadeira onde havia se sentado, ela começou a falar: - Quando minha mãe era jovem, ela foi estuprada. E... acabou engravidando. O homem que fez isso a ela era soropositivo. – Ela começou, fazendo uma pausa para que ele tivesse tempo de digerir o principal fator de toda a sua história. Quando Tom assentiu e pediu que ela prosseguisse, Kadance continuou: - Quando eu lhe disse que meu pai havia fugido, eu estava querendo lhe dizer aquilo... De maneira literal. O estuprador fugiu. – Ela olhou para o chão, embaraçada. – Minha mãe, sem saber o que fazer e já infectada, resolveu dar à luz mesmo assim. Éramos pobres e sem instrução alguma sobre doenças como essa, e quando eu nasci não foi tomada nenhuma providência que me protegesse da exposição ao HIV. Apesar de o vírus não passar para a placenta , há risco de contaminação quando a mãe amamenta a criança. E foi isso que ela fez, atitude fruto da ignorância. Tom assentiu novamente, e direcionou- lhe um gesto de incentivo, para que ela continuasse. - Anos depois, minha mãe pegou uma pneumonia que simplesmente a devastou. Como você sabe, o vírus do HIV ataca o sistema imunológico das pessoas, deixando- as fracas e dando- lhes a possibilidade de morrer com qualquer doença mais séria. E foi assim que minha mãe morreu. Quando Kadance terminou de contar, Tom manteve seus grandes olhos castanhos sobre ela por vários instantes. Sem saber o que fazer, ela abaixou a cabeça e fitou a própria mão sobre a cama, visivelmente desconfortável. - Eu... Sinto muito. – Ele disse, por fim. Sua mão arrastou- se devagar pela cama, e pousou sobre a mão de Kadance. - Tudo bem. Faz tempo. Eu só queria que você soubesse que isso não aconteceu por imprudência minha. Eu não tive escolha. – Ela terminou de dizer, séria. Tom suspirou e assentiu. Ele olhava fixamente para o teto, e a falta de uma reação mais clara de sua parte fez com que Kadance se remexesse desconfortável em sua cadeira. Ela queria pular toda aquela parte difícil que aparentemente era necessária, toda aquela dor da dúvida. Kadance queria ir direto à pergunta que estava martelando em sua cabeça. Agora que você já sabe, vai me aceitar de volta? Vai continuar me querendo? Ora, diga de uma vez e acabe com isso. Seu anseio por essas palavras era tão grande que por vezes seus lábios crisparam- se em busca delas. Mas ela fez o possível para se conter, dando a Tom o tempo que fosse preciso para pensar. - Eu, de certa forma, agradeço pelo que aconteceu hoje. – Ele disse, suspirando e assumindo um tom alheio. Era como se além de estar falando, ele ainda estivesse realizando algumas reflexões a respeito do que iria dizer. Kadance, ainda que sem entender suas palavras, deixou que ele prosseguisse sem interrupção. - Aquilo não me deixou ir embora. Fez com que eu finalmente parasse e percebesse uma coisa. – Ele virou o rosto na direção de Kadance e sorriu. - Quando eu vi aquela arma tão perto de você, o meu medo de não poder te ter mais superou qualquer doença. E ainda supera. Kadance tentou controlar seus impulsos, mas não conseguiu. Foi algo visceral, urgente demais. Quando deu por si, estava novamente com os lábios encostados aos de Tom, suas respirações quentes se entrelaçando. Sentindo suas lágrimas descendo e indo pousar gentilmente na face de Tom, ela lutava para sorver cada mínimo detalhe daquela boca pela qual tanto ansiava. Tentava calorosamente tomar para si aquele lábio inferior tão cheio e generoso, e queria prolongar por toda a sua existência os calores e tonturas que sentia por todo seu corpo quando a língua de Tom, húmida e quente, entrava e saía de sua boca enquanto ele mantinha os olhos fechados, também entorpecido com um prazer que ele sabia que ela, e apenas ela poderia dar a ele. E então mais uma vez, eles sentiram aquele clique, como se algo houvesse acabado de se encaixar perfeitamente. Tom segurou o rosto de Kadance entre as mãos, e ela pode ver que seus olhos estavam úmidos. - Senti medo de nunca mais poder experimentar seu beijo. Seu gosto. – Ele disse, num tom de voz que disfarçava um desespero interior. Ele suspirou, tentando controlar um nó que subia em sua garganta. – Prometa para mim que eu nunca mais irei chegar perto de te perder. Por favor. Assentindo várias vezes rapidamente, Kadance viu suas lágrimas caírem de seu rosto e escorrerem pelo peito de Tom. - Eu prometo Tom. Eu... Eu sou completamente sua desde a primeira vez que te vi. Você sabe disso. Tom sorriu, suas lagrimas já não se contando mais em seus olhos e escorrendo pelas laterais de sua face. - Eu precisava ouvir isso. Porque eu decidi que eu quero você na minha vida, sempre. É você que, se desaparecesse, iria me fazer querer desaparecer também. Ele pareceu finalmente se dar conta de que suas lágrimas escorriam livremente por seu rosto, molhando o travesseiro sob sua cabeça. Levou ambas as mãos ao rosto, e embaraçado começou a enxugar as lágrimas. - Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra. Levando os lábios aos de Tom mais uma vez, eles ficaram ali pelo que pareceu uma eternidade. Ela encostou- se levemente ao peito de Tom, controlando seu peso e tomando cuidado para não chegar perto de seu ferimento. Estava completamente entorpecida com o calor dele, com o cheiro inigualável que emanava de seus poros, que fazia com que ela se sentisse incondicionalmente protegida. E Tom experimentava uma sensação de completo agradecimento por saber que a mulher que amava ainda vivia para ele. Seus lábios moviam- se com urgência, como um pedido de desculpa por um dia terem ameaçado se separarem. Os dois estavam completamente entregues a um torpor, sentindo a mistura irresistível se seus perfumes embaralhados e apreciando o gosto um do outro. Tudo tão delicioso. O beijo começou a encaixar- se perfeitamente, e Tom segurou Kadance com mais firmeza, acariciando seus cabelos. Ela correspondeu às suas carícias, dando- lhe uma generosa mordida em seu lábio inferior que o fez estremecer e deixar escapar um gemido de prazer. A porta se escancarou de repente, e os dois viraram- se repentinamente para encarar a pessoa que havia entrado. Bill, antes pálido de preocupação, sentiu suas bochechas arderem quando viu que havia interrompido um beijo. Ainda mais um beijo daqueles. Levando a mão embaraçadamente até o pescoço, cumprimentou os dois. - Oi. – Ele disse, sorrindo. Kadance, que ainda não o havia reconhecido, viu que era o irmão de Tom quando percebeu que tinha sido com ele que havia falado ao telefone antes de sair. Sorrindo de volta para o garoto que agora fechava a porta atrás de si e entrava no quarto, ela percebia como estava surpresa. Ele era completamente diferente do que havia imaginado. Tom dissera a ela que Bill era seu irmão gêmeo idêntico, então esperava que eles fossem ao menos parecidos. Com um rosto esguio de traços andrógenos, Bill possuía o redor de seus olhos ocupados com uma carregada maquiagem preta. Com seus cabelos negros logo abaixo dos ombros e dono de um corpo delgado, não chegava sequer a lembrar Tom. Ainda constrangido pela interrupção, Bill andou embaraçadamente até a cama de Tom, postando- se ao lado dela. - Desculpe não ter vindo antes. Eles acabaram de me ligar, vim correndo assim que consegui. – Ele disse. Agora que falava, dava para perceber como sua voz vacilava, seus pulmões lutando para sorver um pouco de ar. Parecia realmente que ele havia chegado correndo. - Sem problemas. Kadance me fez companhia. – Tom disse, sorrindo e erguendo as sobrancelhas sugestivamente para Kadance, o que fez com que ela embaraçasse. - Eu pude perceber isso quando abri a porta. – Bill sorriu abertamente, e Tom riu com ele. Kadance sentia definitivamente sua face flamejando. Só não estava mais tímida por que também havia sido hipnotizada pelo sorriso de Bill. Era o sorriso mais perfeito que ela já vira em toda a sua vida. Depois que as risadas cessaram, Bill puxou delicadamente o lençol que cobria Tom na altura das axilas, baixando- o até a cintura do irmão. Tom agora estava praticamente seminu, e Kadance teve que se segurar para que eles não percebessem que ela estava olhando muito para aquele peitoral descoberto. A única coisa que cobria parte de seu corpo ali era o curativo da cirurgia. Fora isso, ela poderia jurar com todas as suas forças que ele estava nu por baixo daquele lençol, mesmo sabendo que não estava. Envergonhou- se de si mesma ao perceber que gostava da idéia de imagina- lo nu, e virou a cabeça para outra direção para que nenhum dos dois visse que estava vermelha. - Isso aqui deve ter doído. – Falou Bill, fazendo uma careta. Tom olhou para ele com uma expressão que dizia “Mas é claro que deve ter doído, pateta.” Kadance sabia que Bill devia estar tão chocado com o fato de o irmão ter sido atingido por um tiro que simplesmente não conseguia pensar em algo melhor para dizer. - E quando você volta pra casa? – Ele perguntou num tom preocupado. - O médico disse que provavelmente amanhã ou depois. Você não precisa se preocupar. – Tom sorriu. – Eu só preciso de um favor. Bill cruzou os braços, esperando e comprimindo os lábios em uma linha fina. - Você pode pegar em casa alguma roupa para mim? As que eu tinha, rasgaram. – Tom revirou os olhos. - Agora? - A não ser que você queira que eu ande por aí pelado, óbvio. – Tom ergueu as sobrancelhas para Bill, e nem sequer percebeu que Kadance estremecera e sua face voltara a ficar vermelha por causa dele pela centésima vez naquela tarde. Ela simplesmente não conseguia entender o que estava acontecendo. A simples visão do abdomen completamente despido de Tom subindo e descendo enquanto ele respirava fazia com que ela sentisse calores por todo o seu corpo. Perto dela, ele passava a língua pelos lábios, umedecendo- os, e ver aquilo fazia com que ela desejasse de maneira incandescente ser tocada por aquela boca. O barulho da porta do quarto se fechando interrompeu os pensamentos de Kadance. Bill havia acabado de sair porta afora, provavelmente atrás das roupas de Tom. - Ei. – Tom sussurrou, de maneira brincalhona. Kadance, que ainda estava virada para o outro lado, voltou- se para ele. Sorriu imensamente ao ver como ele parecia animado. Com certeza absoluta estava se recuperando. - Você quer se deitar aqui comigo? – Ele perguntou erguendo uma sobrancelha. O jeito como ele disse aquilo fez com que os pelos da nuca de Kadance se eriçassem. - Eu não acho que seja uma boa idéia Tom. E os pontos da cirurgia? – Ela disse, para completar logo em seguida. – E eu nem acho que aí tenha espaço para nós dois. Tom deu de ombros. - Mas é claro que tem. – Ele disse virando- se cuidadosamente na cama, e abrindo espaço nela até suas costas tocarem a parede. Realmente, ali tinha espaço para ela. – Por favor Kady. O jeito como ele pedia era simplesmente irresistível. Kadance sentiu que algo derretia dentro dela quando ele a chamou por um diminutivo de seu nome. Mesmo assim, tentou resistir. - Isso definitivamente não vai dar certo, pelo amor de Deus. Tom limitou- se a olhar para ela, chamando- a de maneira terrivelmente irresistível com o olhar e afagando com a mão o espaço livre ao lado dele. - Ora, você é um idiota. – Ela praguejou, ao ver que já estava de pé e sentando com extremo cuidado na beirada da cama. - E eu te amo. Pegando- a desprevenida, o que Tom disse desarmou- a por completo. Kadance encaixou delicadamente suas costas na barriga de Tom, e ele passou o braço por sua cintura. Ela havia se deitado sobre o lençol que o cobria, e por um segundo entorpecedor, ela pôde sentir cada músculo do corpo dele através do finíssimo pano. Tom encostou seu rosto à nuca de Kadance, e percebeu que quando fazia aquilo, os pelos do braço dela ficavam arrepiados. Se divertindo silenciosamente com aquilo, ele a apertou mais ainda de encontro ao seu corpo. Eles ficaram em silêncio durante algum tempo, mas Tom tinha algo a perguntar. - Você quer viajar comigo, depois que eu sair daqui? A pergunta pegara Kadance desprevenida. Viajar com ele significaria só ela e ele. E com certeza ele não pretendia ficar apenas apreciando a beleza das paisagens locais. Isso era mais do que óbvio. - Viajar... Só você e eu? – Ela perguntou sem pensar, arrependendo- se logo em seguida. Ele pareceu achar graça, rindo em seu pescoço. O hálito dele em sua nuca fez com que ela se arrepiasse novamente, e Tom afagou o seu braço, onde seus pelos haviam se eriçado. - Aham, é. Eu queria sair um pouco daqui. Queria ver o que mais tem para se descobrir. Com você. Kadance sorriu, imensamente satisfeita por sentir que agora fazia parte, definitivamente, da vida de Tom. - E para onde vamos? – Ela perguntou, curiosa. - Eu ainda não sei. – Ele suspirou. – Por que a gente não pega um carro e vê até onde consegue ir? Kadance viu como ele realmente estava animado com a idéia. Tinha a impressão de que agora que tinha visto a morte passar diante de seus olhos, ele queria aproveitar ao máximo. E sabia que era exatamente isso que também estava sentindo. - Eu aceito a sua sugestão. – Ela riu, aconchegando- se melhor na cama. - Então assim que eu melhorar, arrume as malas. – Ele disse sonolento, e inclinou- se para dar um beijo no alto da cabeça de Kadance. Depois voltou a deitar a cabeça ao lado de seu pescoço novamente e soltou um suspiro profundo, como se estivesse se preparando para dormir. O braço de Tom em volta da cintura de Kadance, antes firme, agora havia se afrouxado e pendia para o lado. Sua respiração havia ficado regular, e ele ressonava como uma criança. Kadance, ainda acordada, tentava não deixar que seu nervosismo transparecesse muito e acordasse Tom. Também, se ele acordasse, não gostaria nem um pouco que ele percebesse que ela estava suando em bicas por causa da viajem que havia acabado de aceitar. Percebendo que ainda não havia descansado o suficiente do dia pelo qual havia passado, que havia sido deveras tenso, ela conseguiu convencer- se a relaxar. Precisava conversar sobre isso com Marie, e enquanto a amiga não estivesse por perto não adiantaria ficar nervosa.
Última edição por Júlia G. em Sex Jan 28, 2011 9:49 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Janaína C. Ao extremo
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 1:50 pm | |
| Eu entro na internet AS ESCONDIDAS pra poder ler os capítulos que você posta Julietz. Meu pai chega em casa mas se contém em somente dar uma passada rápida pela cozinha pra pegar as chaves da moto, e ele não vem aqui dentro e vê que meu computador tá ligado. EU CORRO RISCO DE VIDA POR CAUSA DESSA SUA FIC ! Mas... - Citação :
- - Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.
Vale a pena viu, vale a pena :') | |
| | | DaDa Kaulitz Big Fã
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 2:09 pm | |
| Leitora nova*
Ain Júlia eu Amo suas fic's "it's maldivas" foi o maximo e essa tbm está sendo linda ja li todos os cap e amei de verdade ,tadinha da Kady,não deve ser nada facil sofrer dessa doença horrenda ,ainda mais quando não se tem culpa,ainda bem que ela tem alguem que a ame de verdade como o Tom e esteja sempre do lado dela' voê está de parabens por essa fic maravilhosa e muito bem escrita por você' continue essa fic' | |
| | | CherryBomb Big Fã
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 3:36 pm | |
| Ohhh que fofo... Ainda bem que o Tom compreendeu que não foi culpa dela Continua linda ^^, | |
| | | DesiiH k. Mega Fã
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 4:36 pm | |
| - Citação :
- - Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.
aaah morri ;x Tom diz isso pra mim *--------* uiui viajem,quero só ver... tá mara liebe, continua rapido! | |
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers Seg Jan 17, 2011 5:08 pm | |
| - Citação :
- - Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.
Awn, dona Jú *-* Kandy, Kandy, você sortuda. Amei o capitulo. Como será vai ser essa viagem hein. To curiosa. Continua liebe (: |
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| Assunto: Re: Kadance's Flowers | |
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| | | | Kadance's Flowers | |
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