Kadance's Flowers

Darling-J escreveu:

pelo amor de Deus digo eu. tô com coração do tamanho de uma noz por causa dessa história. o que será da Kady daqui pra frente? por que ela acha que vai morrer? e o Tom? AAAAAAA eu vou enlouquecer, Jú.
acho que a Kady está sendo muito pessimista em relação ao seu estado. cara, ela tem que viver. por ela, pelo o Tom que a ama mais que tudo. eu tenho um surto se isso acontecer )):
e a Marie e o Bill, hum? fafadinhos UASEHAUEHUAEHU um flime, um blackout.... não perderam tempo

Faço as palavras da Darling as minhas.
Dona Júlia continue assim que possivel ok!

Patty Back-K escreveu:

Darling-J escreveu:

pelo amor de Deus digo eu. tô com coração do tamanho de uma noz por causa dessa história. o que será da Kady daqui pra frente? por que ela acha que vai morrer? e o Tom? AAAAAAA eu vou enlouquecer, Jú.
acho que a Kady está sendo muito pessimista em relação ao seu estado. cara, ela tem que viver. por ela, pelo o Tom que a ama mais que tudo. eu tenho um surto se isso acontecer )):
e a Marie e o Bill, hum? fafadinhos UASEHAUEHUAEHU um flime, um blackout.... não perderam tempo

éééééé!
Eu acho que ela acha que não vai sobreviver porque ela nem se cuidou antes... sei lá... estou confusa ._.
e completamente agradecida à sua inspiração, que veio e fez com que você escrevesse mais capítulos que o esperado *-*

+1

Ok gente. Semana de provas tá aí, e como é o meu primeiro ano do ensino médio eu meio que não sei o que esperar D:
Então eu vou ter que dar uma atrasadinha de uma semana ou menos nas minhas duas fics, ok?

Obrigada pela compreensão, logo logo eu volto aqui com mais um capítulo

Eu já te falei que ensino médio não morde u.ú Mas também não tô a fim de te levar pro mal caminho dizendo que a escola não interessa e tudo. A escola é muito importante pra formação do ser humano e VENHA JÁ AQUI POSTAR A KF MENINA, PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO? NOTAS TU RECUPERA DEPOIS, TU É NERD QUE EU SEI, HÁ, DEIXA ISSO DE LADO, ESTUDAR PRA QUÊ E como eu dizia, você só vai ser alguém na vida se você se dedicar bastante aos estudos. Continue assim *-*

Janaah. escreveu:

Eu já te falei que ensino médio não morde u.ú Mas também não tô a fim de te levar pro mal caminho dizendo que a escola não interessa e tudo. A escola é muito importante pra formação do ser humano e VENHA JÁ AQUI POSTAR A KF MENINA, PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO? NOTAS TU RECUPERA DEPOIS, TU É NERD QUE EU SEI, HÁ, DEIXA ISSO DE LADO, ESTUDAR PRA QUÊ E como eu dizia, você só vai ser alguém na vida se você se dedicar bastante aos estudos. Continue assim *-*

Escute a Janaah, ela é uma pessoa sábia e N

assim, sério mesmo, eu nunca estudei e sempre passei de boa. O que você tem que fazer é prestar atenção na explicação dos professores, ai nem precisa morrer de estudar (y)

então você poderá voltar e postar a fic....

Ah, eu te entendo Júlia, eu estou em semana de trabalhos de física e química, DD:
Mais assim que der, poste u_u

O.K Tô atrasada mas estou aqui.
Meu Deus, eu choreeu com todos esses caps meios trágicos :~

Sério! Eu me sinto dentro da história, como uma das personagens. Realmente não sei como você fas isso Jú, mas menina, você deve ter algum poder especial.

Não acredito na frase mais triste, que a Kady falou. Oh Ju, não deixa ela morrer por favor!!
Continua logo amora/ asiim que você poder.

Hallo leute
Então, na reta final, os capítulos vão ficar meio curtos. Já se acostumem NDSKLANKDSAL E esse capítulo aqui ficou grandinho, então optei por dividi- lo em duas partes.
E é, acho que no máximo até o meio da semana que vem essa fic acaba ):

Erm, nem tenho mais o que ficar falando, so... Enjoy :3
O próximo capítulo não demora viu? prometo kk

---

- Tom, você precisa relaxar.

Bill já estava começando a ficar nervoso. O irmão, completamente esparramado sobre a pequena cadeira da sala de espera, mantinha os braços cruzados agressivamente sobre o peito. E o fato de que Tom simplesmente não parava de balançar aquela maldita perna estava definitivamente levando Bill à loucura.

Balançava- a ininterrupta e aflitamente, desde o segundo em que se acomodara ali.

Após algumas horas, Bill já estava sendo possuído por uma angústia animalesca, tendo a certeza de que dali a segundos seria ele a estar balançando a própria perna junto com o irmão.

Sem saber mais o que fazer, pressionou sua mão contra o joelho de Tom, fazendo com que seus movimentos cessassem gradativamente.

- É sério. Você está me deixando nervoso. – Disse Bill, inclinando o corpo na direção do irmão e procurando em vão fazer contato visual.

Tom mantinha seu olhar estático, colado à porta do quarto onde Kadance estava sendo medicada. Sem obter qualquer resposta, Bill deu pequenas batidinhas em seu joelho, esperando que o irmão acordasse daquela espécie de transe.

Após alguns segundos, quando Bill já havia desistido de comunicar- se com Tom, este finalmente resolveu oferecer- lhe algum sinal de vida. Suspirando e fazendo com que o esguio ao corpo ao seu lado desse um leve pulo no assento da cadeira, Tom voltou a balançar a perna.

- Eu quero entrar lá Bill. – Disse ele, comprimindo os lábios e olhando para o irmão.

- Marie está lá, você realmente precisa esperar ela sair. Não vai demorar. – Bill falou sorrindo, voltando a inclinar- se em sua direção. – Marta ainda foi buscar um café para você, lembra? Você acabou de acordar, não dá para ficar de estômago vazio.

Tom revirou os olhos. Não queria café, nem estava com paciência para esperar por Marta, que não descuidara dele por um segundo sequer desde o momento em que se ajoelhara no chão do hospital para ajuda- lo . Só queria ver como Kadance estava. Era pedir demais?

Bill olhou para a perna inquieta do irmão e voltou a sentir a bile subindo- lhe pelo estômago.

- Tom, você quer parar, por favor, de ficar balançando essa perna?- Implorou, jogando as mãos para o alto. – Você está me deixando mais nervoso do que eu já deveria estar.

Tom suspirou exageradamente, tentando ignorar a doce voz de Bill que naquele momento lhe parecia irritante em demasia. Ficando ainda mais nervoso, agora ele balançava as duas pernas.

- Oh Tom, pelo amor de Deus... – Bill gemeu, atirando- se sobre o irmão e abraçando seus joelhos irriquietos. Nem por isso Tom parou de agitar- se, e chegando a achar graça, ficou acompanhando com os olhos as finas mechas do cabelo do irmão que subiam e desciam à medida que ele recusava a acalmar- se.

- Tom, eu sinceramente... – Começou Bill com a voz abafada, sua boca comprimindo- se junto ao tecido da calça jeans de Tom. Sua frase foi interrompida bruscamente quando a porta do quarto de Kadance abriu- se com um estrondo.

Bill ergueu- se instantaneamente, apoiando ambas as mãos nas coxas do irmão. Tom precisou se controlar para não derruba- lo no chão, tamanha sua ansiedade para correr em direção à porta que acabara de escancarar- se.

Marie adentrou a sala de espera aflita, levando as mãos desesperadamente ao rosto. Ela chorava copiosamente, e seus soluços acabaram por chamar considerável parte da atenção das pessoas que encontravam- se no recinto.

Bill levantou- se num salto, sentindo seu corpo ser tomado por incômodas e seguidas vertigens. Ainda meio desorientado e percebendo o sangue fugir de seu rosto, foi esbaforido ao encontro de Marie, deixando Tom petrificado junto às cadeiras atrás de si.

Enterrando o rosto no peito de Bill, Marie deixou que doloridos soluços lhe escapassem da garganta.

- Bill... – Soluçava ela, tentando recuperar o ar.

- Marie, o quê... - Ele arfou. - O que aconteceu? – Perguntou Bill repetidas vezes, tentando com dificuldade apoia- la em seus braços enquanto Tom passava como um raio pelos dois, indo diretamente ao quarto de Kadance, cuja porta ainda estava aberta.

- Bill, eu... Eu preciso da sua ajuda. Vem comigo, por favor... – Ela gemeu, voltando a reerguer- se e puxando violentamente pela mão um Bill completamente confuso.

- Mas aconteceu alguma coisa com a...

- Por favor, Bill! Eu só preciso que você venha comigo! - Ela implorou penosamente, chamando a atenção de mais uma dúzia de pessoas ali. Bill foi baixando envergonhado o tom de voz, na esperança de que Marie fizesse o mesmo.

- Mas... e Tom? - Sussurrou, sentindo seu coração agredir- lhe as costelas.

- Deixe o Tom aí. Ele precisa ver Kadance, e além do mais Marta está aí para cuidar do que for preciso. Agora por favor, vamos. É urgente Bill. - Ela choramingou dando um puxão em sua mão, e Bill, sem entender absolutamente nada e tomado por um nervosismo perturbador, percebeu que a única alternativa que tinha era segui- la para fora do hospital.

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.
aguardo ansiosamente a próxima atualização.

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.
aguardo ansiosamente a próxima atualização.

Porque você parou justo aí hãm dona Júlia quero mais,

Ju, Jujubinha minhaa tenho que elogiar pra não enlouquecer.
Por que você parou justamente ai, t~louca pra saber o que é que a Marie tem pra dizer ao Bill. Isso tá MUITO tenso, mas também tá mUITO boom. Então por favor não demoraa.

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.

Valeu por ter poupado meu trabalho de escrever Fer (: E Julietz, eu desisto de te ameaçar caso você faça alguém sofrer demasiadamente nessa fic. Isso não está surtindo efeito algum, e a cada capítulo que se passa, eu fico aqui exatamente no mesmo estado, quase roendo as unhas tentando entender aonde essa história realmente vai dar. E eu sinceramente espero que a segunda parte desse capítulo realmente não demore a sair.

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.
aguardo ansiosamente a próxima atualização.

não é... cara, não sei o que eu faço, eu entro em total desespero aqui quando vejo que to terminando de ler o capítulo. É sério Jú...não faz o Tom sofrer mais ainda, eu to sofrendo também aqui mano.E isso da Marie,é o plano da kadance não é?? eu sei que é... e por isso o Tom n pode saber, eu to com medo dos proximos capitulos, medo do que vai acontecer mimimimi D:
continua Jú, por favoor!

O QUÊ? Como assim dona Júlia?
A senhorita some, e quando volta
nos deixa mais desesperadas do que
já estávamos? Eu quero urgentemete
a outra parte desse capítulo, URGENTEMENTE!
Antes que eu tenha um ataque do coração!
Se eu morrer a culpa vai ser sua, depois eu
volto pra puxar seu pé e, isso é uma PROMESSA!
Então... Continua, pleeeeeeease!!!

Dona Júlia você definitivamente quer me matar de curiosidade!
Como você pode parar justo nesta parte,ein?!
Mas então o que será que a Marie quer falar com o Bill?!?
Júlia como você pode escrever tão bem!
Estou esperando muito(eu disse MUITO) ao proximo capitulo!

Janaah. escreveu:

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.

Valeu por ter poupado meu trabalho de escrever Fer (: E Julietz, eu desisto de te ameaçar caso você faça alguém sofrer demasiadamente nessa fic. Isso não está surtindo efeito algum, e a cada capítulo que se passa, eu fico aqui exatamente no mesmo estado, quase roendo as unhas tentando entender aonde essa história realmente vai dar. E eu sinceramente espero que a segunda parte desse capítulo realmente não demore a sair.

+1

Janaah. escreveu:

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.

Valeu por ter poupado meu trabalho de escrever Fer (: E Julietz, eu desisto de te ameaçar caso você faça alguém sofrer demasiadamente nessa fic. Isso não está surtindo efeito algum, e a cada capítulo que se passa, eu fico aqui exatamente no mesmo estado, quase roendo as unhas tentando entender aonde essa história realmente vai dar. E eu sinceramente espero que a segunda parte desse capítulo realmente não demore a sair.

aff to com raiva, tomara que a Kadence morra pra largar mão de ser burra e teimosa U_U

Por que diabos a Marie estava tão nervosa? A Kadence ficou grávida? .-.

Leito novo aqui oh
Júlia, cremosa, me explique o porque de você ter parado justamente na parte mais esperada hã, hã mulé, me diz aê
Eu só espero que a Kadance não faça mais nenhuma merda, porque né
E o Tom coitadinho, dá uma vontade de entrar na fic e ir correndo abraçar ele KKK
Continua rápido, pro seu próprio bem u.ú

Darling-J escreveu:

então... vamos as vias de fato. você dona Júlia, que fica semanas sem atualizar esta querida e gradissíssima fic por causa da escola, é uma tremenda sacana ao parar justo neste ponto crítico da história. e, de novo, eu não vou suportar ver o Tom, Marie e companhia sofrendo por causa da saúde da Kadance. afinal de contas, como ela está realmente? morrendo? ou com a saúde ainda para prosperar-se? você faz uma senhora pressão psicológica na minha pessoa e isso não legal. então, trate logo de postar a segunda parte deste humilde capítulo para eu sofrer mais um pouco junto com os personagens.
ah sim, não posso esquecer: vossa senhoria escreve muitíssimo bem e você já deve saber, mas vale sempre esforçar.
aguardo ansiosamente a próxima atualização.

+1 é dona Júlia, a Daling disse tudo, sem mais...

Uma eternidade se passou diante dos pequenos olhos castanhos de Tom. Pessoas cruzavam seu caminho, e algumas retardaram o passo para olha- lo. Seus ouvidos captaram as vozes ao seu redor, e o barulho de uma máquina de café em algum lugar ali perto. Suas pernas estavam enferrujadas e pesadas, e por mais que ele corresse, aquela porta mantinha- se inacreditavelmente longe.


A sensação de inércia à qual Tom se entregara foi desfeita quando uma pequena mão feminina, que vinha de dentro do quarto, alcançou a porta, começando a fecha- la.

E ele reconheceria aquela mão em qualquer lugar.

- Kadance! – Ele gritou com sua voz banhada em euforia e desespero, sentindo seu coração falhar por um instante que pareceu eterno.

Seus dedos encostaram- se à porta que ainda se fechava delicadamente, e ele a escancarou com um estrondo, como se ela nunca mais fosse voltar a se abrir se ele a deixasse fechar.

Kadance saltou para trás completamente surpresa, os olhos arregalados e o coração querendo lhe arrebentar o peito.

Tom entrou resfolegante no quarto, e seus olhos imediatamente encontraram os dela. Uma sensação eletrizante banhou os corpos de ambos, e suas bocas se entreabriram como se estivessem a encarar uma miragem.

Um segundo. Dois segundos. Três segundos. E eles se abraçaram.

Kadance ofegou, sentindo seus pulmões chocarem- se contra suas costelas tamanho foi o impacto com que entregou- se ao corpo maciço de Tom. Suas lágrimas, às quais já tinha aprendido a se acostumar, desceram e foram encharcar o peito do único homem que tivera em toda sua vida.

Ele a abraçava com tanta força que Kadance percebeu que Tom havia se esquecido do estado deplorável no qual ela se encontrava. Apertando- a com uma força inconsciente, Tom afundava o nariz em seus cabelos loiros e chorava, sentindo seus olhos arderem e ficarem doloridos por causa da imensidão de lágrimas que já haviam caído nos últimos dias.

Seus dedos penetraram os cabelos desgrenhados de Kadance, e foram procurar- lhe o rosto agora inacreditavelmente pálido.

Ao perceber que Tom queria vê- la, ela ergueu debilmente a cabeça. E ele pôde finalmente olha- la nos olhos.

Ofegando e controlando bravamente os soluços que agora lutavam para escapar de sua garganta, Tom sentiu suas lágrimas correrem mais rápido por ambos os lados de sua face.

Kadance havia perdido peso. Em tão pouco tempo naquele lugar, ela havia perdido peso. Seus lábios e suas bochechas, antes rosados e atraentes, agora estavam pálidos e gélidos. As maçãs de seu rosto pareciam estar murchando lentamente, e ligeiros buracos em seu maxilar começavam a denunciar sua fraqueza. Tom, com ambas as mãos sobre seus quadris, apalpou com o polegar os proeminentes ossos de sua bacia, que pareciam querer rasgar sua pele pálida e esticada sob a camisola.

Sentindo seu coração encolher dolorosamente, trespassado pelo arrependimento, Tom deixou as mãos deslizarem por aquele tronco magro, parando ambas sob os seios de Kadance.

E então, ele deu um passo para trás.

Com a boca escancarada, apalpava seu tronco e via que seus ossos estavam tão evidentes que poderia enfiar um dedo seu ali, entre o espaçamento existente entre suas costelas.

Tom estava tateando um esqueleto. Uma mulher de aparência doentia.

Ela limpou a lágrima que escorria pela face direita de Tom, juntando as sobrancelhas e comprimindo os lábios em uma linha fina. Pedindo desculpas, silenciosamente.

Desculpas por não conseguir estar suficientemente bonita para Tom. Desculpas por ter sido negligente com o amor que ele tinha por ela, fazendo com que o dia que ele havia se arriscado para salvar sua vida houvesse sido em vão. E também por tê- lo deixado cansado, naquele nível absurdo de exaustão.

Mas principalmente, pedia desculpas por saber que estava morrendo.

Tom fechou os olhos e levou as mãos ao rosto de Kadance. Devagar, como se tivesse medo de quebra- la, foi inclinando- se.

Ela fechou os olhos, e respirando com dificuldade, esperou que seus lábios se tocassem.

Quente e reconfortante, aquele toque contrastou com todas as sensações que vieram lhe assolando o coração nos últimos dias. Deixando que seus lábios fossem acolhidos pelos de Tom, ela tentou beijá- lo, sem saber ao certo se seria capaz de buscar o fôlego que precisava. Passando a mão por seu maxilar proeminente, Kadance sentiu seus dedos serem humedecidos pelas diversas lágrimas que banhavam aquele rosto.

Ele chorava e tentava fazer com que ela retribuísse da maneira como retribuía antes. Com vontade, com vitalidade e amor.

Mas agora, tudo havia desaparecido. Apenas o amor ainda podia ser sentido em seus movimentos, em seus olhos fechados e no barulho que sua garganta fazia quando ela tentava puxar agonizante o oxigênio para si.

A boca de Kadance tinha gosto de remédio. Seus cabelos cheiravam a esterilidade. Os sentidos de Tom eram agredidos, e ele gemia a cada cheiro característico de Kadance que ele percebia que havia desaparecido.

Kadance empurrou- o debilmente com as mãos espalmadas em seu peito, e ele separou seus lábios sem relutar. Olhando com dificuldade para ela, tentou não virar o rosto ao vê- la tendo outro repentindo acesso de tosse. Apenas segurou seus ombros, e esperou de maneira deprimente que ela se recompusesse.

Quando ela voltou a reerguer- se, ainda com a mão à boca, parecia ter envelhecido trinta anos. Tom percebeu que Kadance murchara. Não havia outra palavra que melhor descrevesse a trajetória decadente que seu corpo havia tomado.

- Desculpe. – Ela murmurou. Sua voz doce e atraente estava completamente perdida e assolada pela rouquidão. Tom fechou os olhos e tentou engolir aquele bolo em sua garganta. Não conseguiu.

Explodindo em um choro copioso, envolveu Kadance em seus braços e a guiou para a cama encostada a um canto da parede.

Ela pareceu extremamente aliviada ao poder descansar, e ajeitando- se na cama, foi deixando seu corpo deitar- se sobre o de Tom enquanto ele a puxava cautelosamente para o próprio peito.

- Como você está?- Perguntou ele com a voz chorosa, inclinando- se e tirando uma mecha loira da testa de Kadance. Duas lágrimas suas foram cair sobre aqueles cabelos maltratados. Ao deslizar seus dedos por entre eles, vários fios soltaram- se e vieram agarrar- se em seus dedos. Fechando os olhos e sacudindo a mão para que aquele cabelo caísse no chão, Tom apenas começou a pedir a Deus para que ela sobrevivesse.

- Feliz por que você veio. – Ela sorriu, pegando uma mecha loira e virando- a entre os dedos praticamente cadavéricos.

Tom inclinou- se, sorrindo, e beijou a testa de Kadance. Tomando sua minúscula mão entre as suas, ele a acariciou com o polegar.

- Fala como se eu não viesse ver a mulher que eu amo. – Ele tentou sorrir, e seus olhos brilharam ao ver um pouco de cor voltar àquelas pálidas maçãs do rosto.



Um silêncio palpável instalou- se logo em seguida por todo o quarto, e durante longos momentos tudo o que se ouviu foi o som que o atrito dos dedos de Tom provocavam sobre as costas da mão de Kadance.

- Eu tirei os pontos. – Ele disse sorrindo, decepando repentinamente o silêncio constrangedor.

- Quando? – Perguntou ela animada, enquanto erguia o tronco e virava- se de frente para Tom.

- Hoje de manhã. – Ele ergueu a blusa, revelando uma fina cicatriz rosada que marcava parte de seu abdômen. – Um médico me atendeu, e tirou todos eles. – Ele sorriu, num estado de quase animação.

Kadance deixou que seu polegar deslizasse sobre a delgada marca, olhando para ela com curiosidade. Tom sentiu sua espinha arrepiar- se quando aquele dedo gelado e pálido tocou sua pele.

Ela ergueu os olhos, e seus dedos foram tocar o rosto de Tom. Ele olhou para ela, após hesitar um instante. Não queria olhar para aquele rosto, vê- lo tão maltratado. Doía.

Kadance inspirou profundamente, tomando o fôlego que precisava para completar aquela frase que vinha se preparando para dizer durante todos os últimos dias.

- Você vai ficar bem... Não vai? – Ela perguntou, com uma voz morta. Sua real intenção era perguntar se ele ficaria bem quando ela morresse, mas encontrou forças o suficiente apenas para questionar daquela forma. Novas lágrimas começaram a cair de seus olhos doloridos.

Tom olhou- a perplexo, e colocando a mão sobre a de Kadance, que ainda deslizava por seu rosto, sentiu- se desfalecer por um segundo.

- O que você quis dizer com isso? – Ele perguntou, sua voz saindo mais afetada do que ele pretendia inicialmente.

Kadance baixou os olhos, e como que procurando as palavras certas, continuou a deslizar os dedos sobre a bochecha esquerda de Tom. Ela já havia tido forças para contar a ele sobre sua doença, semanas atrás. Sabia então, que se quisesse, conseguiria pedir- lhe o que queria.

- Se eu morrer, não quero que você fique triste. Tudo bem?

Ela levantou os olhos, sendo tomada pela apreensão ao ver o terror que se instalara no olhar de Tom.


Kadance sentiu que iria enfartar quando ele saltou para cima dela, segurando seu rosto com força a milímetros do seu. Olhando diretamente em seus olhos estáticos, ela deixou escapar uma pequena exclamação assustada.

- Tom, o que...

- Você não vai morrer Kadance. Não vai. Está me ouvindo? Nunca mais diga isso, nunca. Por favor. – Ele a interrompeu, gemendo sofrivelmente em suas últimas palavras.

- Por favor, por favor, nunca mais diz isso... – Ele choramingava enquanto deixava sua cabeça pender e ir deslizando até parar entre os seios de Kadance. Agarrando com força seus quadris, ele chorou por longos minutos até finalmente conseguir se acalmar.



- Kadance... – Chamou ele, com a cabeça ainda enterrada no calor de seus seios. – Você me ama?

- Sou sua Tom. – Ela respondeu, apoiando o queixo sobre as tranças de Tom e apertando- o em seus braços.

- Quando você sair daqui, a gente vai casar Kady. Nós vamos ser felizes, e nada mais vai dar errado na nossa vida. Quando você sair... – Ele soluçou dolorosamente, e sentiu sua voz ir desaparecendo enquanto agarrava Kadance como se fosse sua última chance de se agarrar à vida.

Alguém bateu na porta entreaberta de repente. Kadance virou- se enquanto enxugava as lágrimas, e Tom levantou a cabeça de sua camisola completamente encharcada e quente.

Marie entrou no quarto acompanhada de uma enfermeira, segurando em uma das mãos uma sacola plástica. Em sua superfície, havia o logotipo de uma papelaria que ficava na esquina do quarteirão.

- O horário de visitas acabou. Ela precisa tomar o remédio e ir dormir. – Disse a roliça enfermeira, que possuía cara de poucos amigos.

Marie deteve- se à porta, e Tom pode vê- la enxugando uma lágrima com as costas da mão.

- Como você está, querida? – Perguntou a enfermeira, colocando o estetoscópio que trazia ao pescoço nos ouvidos e pressionando sua extremidade contra as costas nuas de Kadance, que deu de ombros. Tom levantou- se, e com dificuldade, foi posicionar- se relutante ao lado de Marie. Não queria sair de perto daquela cama. Não no momento em que Kady parecia tão frágil.

- Eu não disse que o horário de visitas acabou? – A enfermeira pronunciou- se novamente, agora ríspida.

- Eu... – Disse Marie com a voz rouca, dando um passo à frente. – Eu só vou deixar isso aqui.

Ela depositou a sacola que vinha segurando no chão do quarto, junto com a mala cheia de roupas que havia trazido posteriormente para Kadance. Logo em seguida, segurando a mão de Tom, guiou- o para fora do quarto enquanto a enfermeira dirigia- se até a porta na intenção de fecha- la.

Tom, já no corredor, impediu que a porta se fechasse com uma das mãos, e ouvindo o suspiro irritado da enfermeira, esticou o pescoço desesperadamente para olhar Kadance nos olhos mais uma vez.

- Kady, eu vou voltar. E você vai sair daí. A gente vai casar. – Ele encontrou forças para sorrir, sentindo repentinamente o gosto salgado das lágrimas em seus lábios.

Apenas teve tempo de vê- la sussurrando um silencioso “Eu te amo”, antes que a porta se fechasse violentamente à sua frente.

Encarando o vazio perplexo, Tom sentiu Marie puxando- o pelo braço.

- Vamos Tom. Kadance vai dormir agora. Quando ela acordar, você vai ser a primeira pessoa que vai vê- la. Prometo. – Ela disse sorrindo, ainda com a voz embargada.

Kadance nunca mais acordou.

Como assim nunca mais acordou???Ela morreu não porque você fez Julia????

Continua não demora...

WHAT? Kadance morreu? Júlia como você pode, isso é desesperador sabia? estou com o coração na boca depois desse capitulo, sério. fico imaginando o podre do Tom depois que descobrir, sofreu tanto enquanto ela estava naquela cama e agora como será? :S tenho algumas suposições: e uma delas é que ~talvez~ Marta esteja aí para ajudá-lo a seguir em frente, se é que você me entende. hmm' enfim, não quero meter os pés pelas mãos e pensar no pior, embora isso esteja tão explícito nas nossas faces. vamos lá Júlia, continue isso aqui logo.

as lágrimas não me permitem dizer o que eu estou sentindo após ler este capítulo que, novamente, me deixou com o coração muito menor que uma mera noz eu tô me imaginando no lugar do Tom, no momento em que ele descobrir que a Kady nunca mais acordou. olha, eu espero que seja uma pegadinha de muito mal gosto e que ela acorda saudável e irá se casar com Tom. porque sério, não quero um final triste para esta história....

Nossa, eu me emocionei lendo esse capítulo. Eu sei muito bem como é ter uma pessoa que você ama com HIV e você descreveu de maneira perfeita como uma pessoa fica nesse estado. Mais como assim Kadance nunca mais acordou? Se tá louca Júlia u.u
Parece que eu senti tudo o que o Tom sentiu nesse capítulo, ficou perfeito.
Prossiga e prossiga.