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 Kadance's Flowers

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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 7:26 pm

AAAAAAAAEEEEEEEEE \o/
Ainda bem que ela contou
tudo, que o Tom entedeu e
o mais importante: Eles estão
juntos de novo! Cara, como eu
estava anciosa pra ler esse cap!
E finalmente o Bill apareceu pra
ver o irmão! Own, ele é um fofo!
Continua Júlia, continua!!!!
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 7:49 pm

a cada capítulo, eu prendo a respiração já pensando no pior. este último, me fez lembrar daquela música: cuide bem do seu amor, seja quem for ♪
ainda bem que o Tom a aceitou como ela é, independente do HIV. e já fazendo planos? meu deus, ele realmente não existe de tão fofo.

Citação :
- Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.

valeu muito a pena :') como valeu.
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 9:36 pm

Darling-J escreveu:
ainda bem que o Tom a aceitou como ela é, independente do HIV. e já fazendo planos? meu deus, ele realmente não existe de tão fofo.

Citação :
- Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.

valeu muito a pena :') como valeu.
Foi tão lindo esse momento deles. E algo me diz que é nessa viagem que tudo acontece.
Vai Jú, continua logo *-*
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 10:15 pm

Thai Valverde escreveu:
Darling-J escreveu:
ainda bem que o Tom a aceitou como ela é, independente do HIV. e já fazendo planos? meu deus, ele realmente não existe de tão fofo.

Citação :
- Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.

valeu muito a pena :') como valeu.
Foi tão lindo esse momento deles. E algo me diz que é nessa viagem que tudo acontece.
Vai Jú, continua logo *-*
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 18, 2011 1:26 am

Darling-J escreveu:
a cada capítulo, eu prendo a respiração já pensando no pior. este último, me fez lembrar daquela música: cuide bem do seu amor, seja quem for ♪
ainda bem que o Tom a aceitou como ela é, independente do HIV. e já fazendo planos? meu deus, ele realmente não existe de tão fofo.

Citação :
- Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.

valeu muito a pena :') como valeu.

Awwn *-* Sem mais a dizer! Esse amor é tão lindo...
Esse romance seria digno de se tornar um clássico da literatura. Já pensou em ser escritora dona Júlia? Eu cogitaria essa possibilidade Wink
Prossiga!
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 18, 2011 11:31 am

Thai Valverde escreveu:
Darling-J escreveu:
ainda bem que o Tom a aceitou como ela é, independente do HIV. e já fazendo planos? meu deus, ele realmente não existe de tão fofo.

Citação :
- Desculpe por estar chorando igual mulher. Mas é que... Mas é que eu te amo, porra.

valeu muito a pena :') como valeu.
Foi tão lindo esse momento deles. E algo me diz que é nessa viagem que tudo acontece.
Vai Jú, continua logo *-*

Disseram tudo :}
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQua Jan 19, 2011 1:42 am

Que lindo, Tom assumiu que ama ela e compreendeu tudo Very Happy
Bill, muito fofo, preocupado.
Kadance, controle a respiração e os pensamentos menina ou o Kaulitz te pega! (heheh tá parei).
Agora é se recuperar e arrumar as malas rumo A??????
continua please...
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 10:48 am

Parem de me comover com os comentários, senão eu começo a ficar emotiva demais KKKK u.ú
Esse capítulo é o que eu costumo chamar de "ponte", ou seja, é aquela transição super de boinha que interliga as partes mais legais do texto. E podem crer, o próximo capítulo é bem legal, hoho Q
Espero que vocês gostem :3





Kadance's Flowers  - Página 5 49827048332c12ee990fbla





- Ei Kady. Está acordada?

Esfregando os olhos e apoiando- se nos cotovelos, Kadance olhou em volta ainda parcialmente desorientada.

Quando sua visão voltou a ficar nítida, ela lembrou que havia passado a noite no hospital. De relance, passaram por sua mente todos os motivos pelo qual ela estava ali.

Encolhendo- se e procurando não voltar a pensar no ocorrido, ela procurou por Tom.

Antes que pudesse sequer se virar para conferir se ele ainda estava ao seu lado, sentiu sua cintura ser enlaçada firmemente por uma atraente mão masculina, que deslizava por sua barriga convidativamente.

Tom ergueu- se parcialmente na cama e se apoiou em um cotovelo. Com a mão livre, tirou alguns fios de cabelo que caíam bagunçados pelo rosto de Kadance.

Inclinou- se, se aproximando de seu ouvido e tocando- lhe a pele com os lábios. Kadance sentiu a face afogueada quando ele começou a falar, sua boca roçando- lhe enquanto Tom articulava as palavras.

- Finalmente você acordou. – Ele sussurrou, rindo. Ela se encolheu ligeiramente com os arrepios que lhe percorreram o corpo.

Pelo “Finalmente”, Kadance percebeu que aquela não deveria ter sido a sua primeira tentativa de acorda- la. Esfregando novamente os olhos e bocejando, murmurou:

- Há quanto tempo está me chamando?

Tom deu de ombros, bocejando também.

- Há algum tempo. Mas seus roncos estavam abafando a minha voz. - Ele reprimiu uma risada.

- Ora, idiota. Eu não ronco. – Kadance respondeu ainda meio grogue, empurrando o ombro de Tom.

- Ai. – Ele gemeu, debochado. – Não esqueça que eu estou enfermo aqui.

- Enfermos insolentes se viram sozinhos. – Ela disse, olhando para o outro lado e fingindo uma postura desdenhosa.

Alguns segundos se passaram. Kadance ainda olhava para o lado fingindo evita- lo, e Tom encarando- a com intensidade, como se tentasse fazer com que ela voltasse a se virar apenas com o poder do olhar. Ambos segurando o riso.

- Ah, vem cá logo. – Disse Tom, rindo divertidamente e puxando o braço de Kadance. Assim que ela se virou sorrindo, ele depositou um sólido beijo em seus lábios.

A porta do quarto se abriu, e como ambos já sabiam quem entraria, não incomodaram- se em parar.

Bill entrou no quarto com uma pequena sacola plástica nas mãos, e assim que viu Tom e Kadance, revirou os olhos. Por quê sempre na hora do beijo?

Impaciente, Bill cruzou os braços e esperou que eles terminassem. Mas eles não pararam, e tudo o que se ouvia naquele quarto eram os ruídos do beijo.

- Pelo amor de Deus! Eu estou aqui! – Disse ele, jogando os braços para o alto.

Os dois se separaram rindo, e Tom passou a mão pelos cabelos de Kadance.

Beijando- o mais uma vez, ela se levantou e passou por Bill, sorridente.

- Bom dia Bill!- Disse, afagando o ombro do amigo.

- Olá Kadance. – Ele sorriu, o episódio do beijo já esquecido.

Voltando a esfregar os olhos, ela entrou no banheiro do quarto e fechou a porta.

- Vocês dormiram mesmo aí? – Perguntou Bill, incrédulo.

- Aham. – Tom deu de ombros.

- Mas vocês... Só dormiram, certo? – Ele perguntou apreensivo, aproximando- se de Tom e sentando na cadeira ao lado de sua cama.

Ele pareceu incrédulo, e arregalou os olhos.

- Claro que sim! Você é doente? Que tipo de cara você acha que eu sou? – Ele perguntou fazendo uma voz vitimada, sem ter certeza de que iria querer ouvir a resposta.

- O tipo de cara que transa em cima da nossa mesa de jantar. – Bill disse, erguendo uma sobrancelha.

- Mas...

- Então, cama de hospital para mim não seria surpresa.

Tom expeliu o ar em seus pulmões devagar, e voltou a deitar a cabeça no travesseiro.

- Sabe... Ela não é esse tipo de mulher. Ela merece respeito. – Ele disse, esfregando o rosto. Bill achou graça do irmão, e riu baixinho.

- É sério Bill. Eu nunca vi direito nem ao menos o tornozelo dela, mas mesmo assim é a mulher mais sexy que eu já conheci. Ela se respeita. E impõe respeito às pessoas por ser uma mulher incrível. Eu... – Tom começou a se embaraçar. – Eu amo ela Bill. Eu acho que...

Percebendo o quanto estava desabafando, ele pigarreou, e sua voz lamuriosa voltou ao normal em um segundo.

- Ah, deixa para lá.

Bill sorriu, e colocou a mão sobre a do irmão.

- Você sabe que eu te entendo Tom. E você com certeza sabe o quanto eu estou feliz por você.

Tom abandonou sua postura defensiva e sorriu.

- Obrigado Bill. – Desviando os olhos para a sacola que o irmão repousava no colo, ele perguntou:

- São as roupas que eu pedi?

- Ah, são sim! – Exclamou Bill, como se houvesse se esquecido completamente da sacola.

Tom sentou- se na cama e pegou a sacola. Ao fundo, o barulho do registro ligado, a água jorrando no banheiro ao lado.
Enquanto pegava as roupas limpas, Tom falou casualmente:

- Depois que eu me recuperar, estou pensando em ir viajar, ou algo do tipo.

Bill ergueu os olhos.

- Com a Kadance?

- É.

- E... Vai acontecer alguma coisa nessa viajem? – Bill perguntou, já prevendo a resposta. Tom limitou- se a olhar para ele e sorrir sugestivamente.

Quando Bill encheu os pulmões de ar para falar, a porta se abriu.

Acompanhado de uma enfermeira que carregava uma bandeja com o café da manhã, o médico que operou Tom entrou no quarto.

- Bom dia senhor Kaulitz. – Ele sorriu, chegando mais perto e pousando a mão no ombro de Tom. – Como está indo?

- Bem. – Tom respondeu, com um aceno de cabeça. – Quando... Quando eu vou poder sair daqui?

O médico baixou os olhos para uma papelada que trazia às mãos, ajeitando os óculos no grande nariz.

- As notícias são boas. – Ele sorriu. – Você estará liberado hoje à tarde.

- Ótimo. – Tom disse, sorrindo. – E doutor... – Ele continuou, enquanto a enfermeira depositava à sua frente a bandeja com comida. – Eu estou pensando em viajar num futuro próximo. Existe algum problema?

O médico pareceu ponderar por um segundo, ajeitando os óculos novamente.

- Não há problema algum. Só espere mais alguns dias se for possível. Você sabe, até retirarmos esses pontos. – Ele fez um gesto na direção do abdômen de Tom.

- Mas e se não der para esperar? – Tom perguntou ansioso, fazendo Bill erguer os olhos para ele e se perguntar qual era o problema do irmão.

- Se for absolutamente necessário, vá. Mas ao menos nos primeiros dias, seja mais cuidadoso.

Tom assentiu.

- Obrigado doutor.

- Volto em breve para assinar os papéis da sua alta. E disponha.

Voltando as costas para os dois, o médico saiu do quarto, sendo seguido pela enfermeira.

Comendo a comida à sua frente sem se importar com o gosto, Tom percebeu que Bill o observava com um olhar indecifrável. Bebendo um grande gole do suco à sua frente, ele perguntou:

- O que foi?

Bill suspirou.

- Por favor, prometa que independentemente do que você fizer com ela, vai se proteger.

Fazendo um sinal afirmativo com a cabeça, Tom enfiou um grande pedaço de bolo na boca.

- Você promete mesmo? É sério.

- Prometo Bill. Prometo. – Ele respondeu, esforçando- se para engolir.

- Ótimo. Ao menos assim eu posso ficar mais tranqüilo. – Ele disse, encostando- se na cadeira.

O celular dentro da bolsa de Kadance começou a tocar, e ela saiu de dentro do banheiro já arrumada para atende- lo. Era Marie, que queria saber como Tom estava.

Uma hora depois, ela já havia se juntado a eles, levando para Tom comida melhor do que a do hospital, e ele ficou realmente grato por isso.

Todos os três ficaram com Tom até ele receber alta algumas horas depois. Foram com ele até seu apartamento, e lá ficaram conversando até madrugada.

Depois que o pior passou, os dias começaram a contar como os minutos. Tom, que queria descansar o máximo possível para estar bem para viajar, disse a Kadance que ela já deveria arrumar as malas, pois ligaria para ela um dia antes de buscá- la.


E assim, foram- se quatro dias.

E na noite de quinta- feira, o telefone de Kadance tocou. Esbarrando em suas malas que já estavam prontas há tempos, ela correu para atende- lo.

- Alô?

- Kady? – Perguntou Tom, parecendo muito animado do outro lado da linha. Ela sentiu mais uma vez a familiar ardência na face por ter sido chamada no diminutivo.

- Boa noite Tom. – Ela sorriu. – E então, como você está?

- Bom o suficiente para viajar amanhã. E você? – Ele pareceu sorrir imensamente do outro lado da linha.

Kadance sentiu seus olhos brilharem. Sim, eles iriam partir amanhã.

- Claro, vamos amanhã.

- Posso passar aí, hã... Cedo?

- Claro. – Ela sorriu.

- Então se prepara, por que vai ser cedo. – Ele disse, aparentemente muito bem humorado. - Eu preciso realmente ir agora, estou terminando de arrumar as coisas. E... Kadance?

- Fale.

- Eu te amo.

Sorrindo abertamente e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ela respondeu:

- Eu também te amo.

- Quero muito viajar com você. De verdade.

- Sim, eu também mal posso esperar.

- Então até amanhã. – Ele disse.

- Até, vou te esperar cedo. – Ela riu.

Assim que desligou o telefone, Kadance se deparou com Marie encostada ao batente da porta de seu quarto. Ela segurava uma pequena caixa preta em uma das mãos.

- Ele vem amanhã mesmo? – Perguntou.

- Vem sim, nós vamos amanhã de manhã cedo. – Kadance respondeu, mal se contendo em sua felicidade.

- Que bom. – Marie sorriu. – E foi especialmente para essa viajem que eu comprei isso aqui para você. – Ela estendeu a pequena caixa na direção de Kadance, que a pegou e olhou o que estava escrito na superfície da embalagem. Preservativos Lubrificados.

Sentindo vontade de revirar os olhos, Kadance se conteve, lembrando- se que da última vez que havia feito isso as coisas saíram muito erradas.

- Aí tem cinco. Acho que é suficiente por enquanto. Se acabar, vocês compram mais. Mas... Só por favor, não deixe de usa- las. – Marie disse, cruzando os braços e comprimindo os lábios.

- Obrigada Marie. Eu... Havia me esquecido disso. Acho que... – Ela ergueu os olhos para a amiga, sorrindo embaraçadamente e sentando na beirada de sua cama. – Acho que eu ainda estou um pouco apreensiva quando a esse detalhe.

Marie sentou ao lado de Kadance, e envolveu o ombro da amiga com o braço.

- Você o ama Kady? – Ela perguntou, sua voz doce e delicada fazendo com que a amiga se sentisse incondicionalmente protegida.

- Sim. Absolutamente. – Respondeu, fazendo um gesto afirmativo com a cabeça.

- E você tem certeza de que ele a ama?

- Aham. – Ela respondeu, olhando para Marie e sorrindo.

- Então pode ter certeza de que vai ser maravilhoso. – Marie disse, abrindo um largo sorriso e beijando Kadance no alto de sua cabeça.

- E... Vai doer? – Perguntou Kadance, sentindo seu rosto completamente vermelho.

Marie suspirou, e puxou Kadance para mais perto.

- Não vou mentir... Sim, dói. - Ela disse, sentindo Kadance se encolher em seus braços quando ouviu isso. - Mas é pouco. Quando estiver com ele, pode ter certeza de que você não vai lembrar-se disso por mais que alguns segundos. – Ela sorriu afavelmente.

- Ah sim. E antes que você pergunte, não importa para ele se você é inexperiente ou não. Ele simplesmente te ama. – Ela completou.

Kadance ficou alguns segundos em silêncio, absorvendo o que Marie havia acabado de lhe dizer. Depois, passou os braços pela cintura da amiga e sorriu.

- Obrigada Marie. Você sempre me ajuda, sempre. O que seria de mim sem você?

Marie gargalhou, e abraçando Kadance mais forte, puxou a mala de viajem da amiga para perto.

- Está aqui, olhe. Dentro da mala, segundo bolso à esquerda. – Ela disse, pegando a pequena caixa das mãos de Kadance e guardando- a dentro de um bolso interno na mala.

- Agora acho que realmente está na hora de dormir. Você não disse que ele iria passar cedo aqui? É melhor você estar disposta. – Disse Marie, afagando a coxa de Kadance e se levantando.

- Você vai estar acordada quando eu for? – Perguntou Kadance enquanto deitava- se em sua cama, afundando a cabeça no travesseiro.

- Vou sim. – Sorriu Marie, já encostada novamente ao batente da porta. – Quero me despedir, já que não vou te ver por alguns dias.

Levando os dedos ao interruptor ao seu lado, Marie apagou a luz. Kadance pode ouvi- la sussurrar:

- Boa Noite.

Ela ouviu o barulho dos passos de Marie minguar corredor adentro, e a porta do quarto da amiga ser fechada.

Puxando o cobertor ao seu lado para si Kadance deixou- se embalar lentamente pelo cansaço, até que a inconsciência bem- vinda do sono veio reclamar seus direitos sobre ela.


Kadance abriu os olhos na escuridão, acordando com o barulho irritante da buzina de um carro logo abaixo de sua janela. Colocando um travesseiro em cima do rosto, ainda grogue, resolveu ignorar o barulho e voltar a dormir.

Depois de mais duas ou três buzinadas – ela não fez questão nenhuma de contar -, o motorista aparentemente desistiu de encher o saco e os barulhos cessaram.

Suspirando e com um sorriso idiota na face, Kadance aconchegou- se em sua cama e pensou que poderia voltar a dormir. Fazia frio, e sua cama parecia abraçar- lhe cada centímetro do corpo.

E então um barulho assustador começou, bem ao seu lado. Era como se o prédio estivesse desmoronando, e Kadance empertigou- se na cama com um salto.

À medida que sua vista voltava a ficar nítida, o barulho começava a fazer sentido. Ao lado, seu celular vibrava sobre o criado mudo, fonte do barulho apavorante.

Sentindo seu coração acelerado e cabeça girando, inclinou- se para pegar o aparelho. Levando- o ao ouvido, não se deu sequer o trabalho de dizer “Alô”, resmungando coisas ininteligíveis para quem quer que fosse na linha.

- Eu disse que iria chegar cedo. – Disse um Tom demasiadamente animado para o humor matinal de Kadance.

Kadance levantou- se, sentindo sua cabeça voltar a girar. Foi até a janela de seu quarto e abriu a cortina.

- O dia nem clareou ainda Tom! – Kadance resmungou, sentindo que seu rosto e sua voz estavam completamente amassados.

- Ora, levante e desça! Até Marie já acordou! – Ele riu, divertindo- se com o humor dela.

- Marie já está de pé?

Em resposta à sua pergunta, Kadance ouviu uma pequena movimentação vinda da cozinha.

- Aham, e ela preparou um monte de coisas para a gente comer. E sério, tem um cheiro ótimo. Desce e vem comer comigo. – Ele choramingou, divertidamente impaciente.

- Tudo bem, eu... Me dê dois minutos então.

Kadance desligou o telefone, e coçando sonolentamente a cabeça, pegou as roupas que havia separado para viajar e foi até o banheiro, fechando a porta atrás de si.


Saiu de lá com uma postura completamente diferente. Entrara no banheiro mal- humorada e com o rosto amassado; agora saía sorridente e bem disposta.

Assim que chegou à sala carregando suas malas, Marie a recebeu com um sorriso que ocupava metade de seu rosto.

- Bom dia Kady!

- Bom dia Marie!

- Quer ajuda com isso? – Perguntou, estendendo a mão e pegando uma das malas que Kadance segurava.

As duas desceram as escadas do prédio rindo e comentando trivialidades, até irromperem porta afora. O ar frio da noite ainda prevalecia, enquanto os primeiros raios de Sol começavam a surgir acanhados no horizonte.

Tom esperava logo à frente, encostado junto ao porta- malas de um carro com tração nas quatro rodas.

Kadance correu até ele e atirou- se em seus braços sem hesitar, envolvendo- lhe agilmente o pescoço e plantando nos lábios de Tom um demorado beijo de bom- dia com gosto de pasta de dente, o hálito mentolado de ambos cruzando- se incessantemente.

Kadance foi ajudada por Tom e Marie a organizar suas malas no porta- malas, junto com sua caixa de retrovirais.

Quando ela e Tom já estavam dentro do carro, Marie reclinou- se à janela com os braços cruzados sobre os seios, tentando proteger- se do frio.

- Vai cuidar bem dela, não é Tom?

- Pode confiar em mim. – Disse ele, sorrindo e apertando o arco do volante com as mãos. – Daqui a quatro dias a gente volta.

Marie assentiu, e afastou- se do carro. Tom pisou no acelerador, e Kadance teve tempo de acenar para ela e vê- la sumindo rapidamente à medida que prosseguiam.

- E então, para onde nós vamos? – Perguntou ela enquanto abria os sanduíches que Marie havia feito. Cheiravam maravilhosamente bem.

- Para frente Kady. Sempre para frente. – Ele riu contente, beijando- a de maneira terna e voltando a pisar fundo no acelerador.


Última edição por Júlia G. em Qui Jan 20, 2011 2:40 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 12:25 pm

Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*
E o bom de tudo é que o lindo do Bill Kaulitz pensa que nem eu né? Eu também não duvidaria do que teria acontecido vendo uma garota se levantando da mesma cama onde o Tom estava. Mesmo que essa cama fosse de um hospital, é.
E esses dois? Tão lindos, tão apaixonados *-*
E por que será que eu estou com um pressentimento ruim quanto a viagem hein? Espero que seja só pressentimento ao invés de entrar pra fic. cha
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 1:47 pm

Citação :
Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*

Esse capítulo ficou ótimo, e eu sinto que vai ser nessa viajem que tudo vai acontecer. Quero - tanto - ver os dois juntos, omfg, essa parte promete

Continua rááápido menine, preciso ver isso yaya
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 2:04 pm

Janaah. escreveu:
Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*
E o bom de tudo é que o lindo do Bill Kaulitz pensa que nem eu né? Eu também não duvidaria do que teria acontecido vendo uma garota se levantando da mesma cama onde o Tom estava. Mesmo que essa cama fosse de um hospital, é.
E esses dois? Tão lindos, tão apaixonados *-*
E por que será que eu estou com um pressentimento ruim quanto a viagem hein? Espero que seja só pressentimento ao invés de entrar pra fic. cha

ao contrário da Janete, eu tenho só pressentimentos bons quanto esta viagem. chega de desgraça pra vida deles. sério. eles precisam um pouco de felicidade e muito sexo amor rs.
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 3:18 pm

Janaah. escreveu:
Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*
E o bom de tudo é que o lindo do Bill Kaulitz pensa que nem eu né? Eu também não duvidaria do que teria acontecido vendo uma garota se levantando da mesma cama onde o Tom estava. Mesmo que essa cama fosse de um hospital, é.
E esses dois? Tão lindos, tão apaixonados *-*
E por que será que eu estou com um pressentimento ruim quanto a viagem hein? Espero que seja só pressentimento ao invés de entrar pra fic. cha

Também estou com um mal pressentimento...

Awwn, que coisa mais linda esses dois. Sério, eu fico com a maior cara de boba lendo as partes dos abraços, dos carinhos, dos beijos... yaya
E logo me baixa o pensamento: "Putz, o casal lindo e feliz e eu aqui, forever alone ¬¬"
Prossegue Ju
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 5:50 pm

Awn, esses dois são uns lindos, tão apaixonado *-*
O que será que vai acontecer nessa viagem hein? To curiosa.
Continua Jú (:
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 6:37 pm

Darling-J escreveu:
Janaah. escreveu:
Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*
E o bom de tudo é que o lindo do Bill Kaulitz pensa que nem eu né? Eu também não duvidaria do que teria acontecido vendo uma garota se levantando da mesma cama onde o Tom estava. Mesmo que essa cama fosse de um hospital, é.
E esses dois? Tão lindos, tão apaixonados *-*
E por que será que eu estou com um pressentimento ruim quanto a viagem hein? Espero que seja só pressentimento ao invés de entrar pra fic. cha

ao contrário da Janete, eu tenho só pressentimentos bons quanto esta viagem. chega de desgraça pra vida deles. sério. eles precisam um pouco de felicidade e muito sexo amor rs.
to contigo Darling, também tenho bons pressentimentos *-*

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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 20, 2011 10:37 pm

Patty Back-K escreveu:
Darling-J escreveu:
Janaah. escreveu:
Adoro quando eu ligo o computador sem pretenção e tem capítulo novo, ah *-*
E o bom de tudo é que o lindo do Bill Kaulitz pensa que nem eu né? Eu também não duvidaria do que teria acontecido vendo uma garota se levantando da mesma cama onde o Tom estava. Mesmo que essa cama fosse de um hospital, é.
E esses dois? Tão lindos, tão apaixonados *-*
E por que será que eu estou com um pressentimento ruim quanto a viagem hein? Espero que seja só pressentimento ao invés de entrar pra fic. cha

ao contrário da Janete, eu tenho só pressentimentos bons quanto esta viagem. chega de desgraça pra vida deles. sério. eles precisam um pouco de felicidade e muito sexo amor rs.
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 12:32 am

Que lindo esse capítulo
Está na hora de acontecer algo bom com os pombinhos, e acho que vai ser nessa viagem né! hehe
continue please...
adorando a fic.
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 10:28 am

Sinceramente eu não sei o que esperar dessa viagem, visto que Dona Júlia feriu gravemente o Kaulitz mais velho a três capítulos atrás, no que era pra ser somente um civilizado acerto de contas, hm' Rolling Eyes então seja boazinha e continue. Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 12:07 pm

Que historia maravilhosa to amando pra carambah' continua'
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 1:40 pm

AnaCarolina_ff escreveu:

Awwn, que coisa mais linda esses dois. Sério, eu fico com a maior cara de boba lendo as partes dos abraços, dos carinhos, dos beijos...
E logo me baixa o pensamento: "Putz, o casal lindo e feliz e eu aqui, forever alone ¬¬"
Prossegue Ju
iuahsuaihsa eu também ana, eu também,maior cara de boba rindo sozinha na frente do pc husahsuas
forever alone? somos duas então ¬¬' (ou até agente conhecer os kaulitz Twisted Evil)
acho os dois muito lindos, tenho bons-muuito bons- pressentimentos para essa viajem yaya
continua logoo *-*
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 1:57 pm

Mega atrasada aqui.
Que fofo estes dois...só quero ver o que acontecera nesta viajem
Continua flor
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 4:43 pm

capítulo novo, cadê dona Jú? u_u
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 4:47 pm

Rafa.eela escreveu:
Sinceramente eu não sei o que esperar dessa viagem, visto que Dona Júlia feriu gravemente o Kaulitz mais velho a três capítulos atrás, no que era pra ser somente um civilizado acerto de contas, hm' Rolling Eyes então seja boazinha e continue. Very Happy
Oh sim, deixem eles mais felizes tongue
Vai, continua logo !!
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeDom Jan 23, 2011 10:23 am

Hallo Very Happy Cada capítulo que narrar a viagem vai ter um nome extra para denomina- lo. Por exemplo, como vocês podem ver, o primeiro dia da viajem tem um nome na capa.
Era isso o que eu queria avisar -qq Ah, e esse capítulo é super dedicado à Darling- J, que me incentivou muitíssimo na hora de escrevê- lo <3'

Pra entrar no clima maravilhoso de viajem, sol e etc nos primeiros parágrafos, escutem essa musica aí. Escrevi o começo desse capítulo super inspirada no ritmo dela (:

Espero realmente que vocês gostem desse capítulo, e façam críticas sinceras :3 Enjoy






Kadance's Flowers  - Página 5 Tumblrlf8oqvodxz1qfyyxz




Com o pé no acelerador, Tom sentia o vento batendo em seu rosto. Liberdade. Era disso que ele precisava.

Sem resistir, tirava frenquentemente os olhos da estrada para olhar para Kadance. Com metade do corpo para fora da janela, ela sorria como uma criança enquanto sentia sua pele ficar arrepiada quando o vento bagunçava seus cabelos e o sol quente abraçava seu rosto.

Tom, maravilhado com a beleza da mulher que amava, pisava fundo no acelerador para que ela ficasse mais feliz. Aquele sorriso em sua face o inebriava, e ele não cabia em si de felicidade ao saber que estava ajudando ela a aproveitar melhor a vida. Queria tirar Kadance de casa, queria mostrar a ela que a doença não importava.

Erguendo os braços e sentindo o vento assobiar em seus ouvidos, ela exclamou:

- Tom, isso aqui é perfeito!

Possuindo um sorriso que ocupava os dois lados de sua face, Tom aumentou a velocidade do carro, recebendo de volta exclamações engraçadas de Kadance, que simplesmente estava adorando aquilo. Com os olhos fechados e entregando- se aquela sensação entorpecente, ela emanava liberdade de todos os poros de seu corpo.

Tom olhava para ela maravilhado, percebendo como ela parecia emanar uma luz própria, impondo- se em toda a sua personalidade completamente singular. O que aconteceu? Desde quando eu tenho tanta sorte para encontrar uma mulher assim?

- Eu te amo Kadance. – Ele falou em voz alta para que ela pudesse ouvir.

Ainda com o corpo para fora, ela olhou para Tom sorrindo e estendeu-lhe a mão. Desocupando uma das mãos do volante, ele a pegou.

- Eu também te amo, Tom.



Dividindo o último sanduíche de uma das várias sacolas que Marie havia lhes entregado, ambos olhavam de olhos arregalados para o espaço à sua volta.

Deixando a confusão da cidade para trás, seus olhos entorpecidos eram agora invadidos por montanhas colossais e uma imensidão verde sob um céu azul límpido. A estrada à frente deles parecia não ter fim.

Com a chuva impiedosa dando espaço ao sol, toda aquela paisagem era incrementada com o calor. Ambos sentiam a testa e o dorso porejados com um fino suor, mas não se importavam. Bebendo da água gelada na garrafa ao lado e aliviando o calor com o vento à janela, eles sentiam- se gratos por terem escapado da claustrofobia da cidade e agora estarem livres, juntos.



- Você já tirou os pontos? – Kadance perguntou, enquanto o carro atravessava uma estrada margeada por imensos pinheiros.

- Não, mas eu acabei fazendo um curativo por cima. Não ficou muito bom. – Ele riu, retirando uma das mãos do volante e erguendo a camisa. Sobre os pontos havia um quadrado de esparadrapo, aparentemente feito de qualquer jeito.

- Vamos acampar hoje? – Tom perguntou antes que Kadance pudesse falar algo sobre o esparadrapo. Sorriu para ela ao ver seus olhos brilharem com a proposta, e soltando as mãos do volante, tirou a camisa para tentar amenizar o calor.

Kadance demorou um instante para responder, ligeiramente distraída com os músculos de Tom, que se mostravam desconcertantes enquanto ele apertava com força o volante.

- Eu nunca acampei, na verdade. – Admitiu. – Mas se der para fazer isso hoje, vamos!

- Eu conheço o lugar ideal. Já acampei diversas vezes com Bill e meu padrasto lá. – Seu olhar vagou para longe, imerso em lembranças. – É aqui perto, na verdade.

Kadance sorriu.

- Vamos acampar, então!

- Vamos. – Ele sorriu. – Já está quase escurecendo, mas como não vai demorar para chegarmos ainda vai dar tempo de fazermos várias coisas.

Kadance não soube como interpretar corretamente a parte das “várias coisas” que iriam fazer, e ficou com uma leve dúvida quanto às possíveis segundas intenções de Tom. Seria naquela noite em que tudo aconteceria? Ela realmente já se sentia pronta para sua primeira noite? Ela queria estar.

Sentia que por mais que a sua presente relação com Tom fosse magnífica, ela desejava mais. Seu corpo desejava mais. Via que agora, quando seus beijos com Tom ficavam mais intensos ou quando ela o via sem camisa, como naquele momento no carro, tornava- se impossível não se imaginar envolta por aqueles braços que ela tanto amava.

Olhando para a janela, para a paisagem que se desenrolava sendo acompanhada pela escuridão que se aproximava, ela se perguntava o que aconteceria nas horas que se seguiriam.



Era noite. Três horas haviam se passado desde que eles decidiram acampar, mas eles nem perceberam todo esse tempo passar, animados que estavam.

A cada segundo que se passava e a cada centímetro que ia embora diminuindo a distância do local onde passariam a noite, Tom se sentia mais atraído por Kadance. Ondas de calor lhe percorriam o corpo inteiro quando ela o olhava diretamente nos olhos. Quando ela o tocava, uma linha de fogo era deixada no local por onde aqueles dedos o percorreram. Ele estava imensamente magnetizado pela mulher sentada ao seu lado. Cada sorriso dirigido a ele, cada gesto tinha o efeito de um punho martelando por detrás de suas costelas, implorando- lhe que a fizesse sua, não só por aquela noite, mas pelo resto de seus dias.

Tentava imaginar como seria fazer amor com ela, mas não acreditava que seria como outras noites que ele já havia tido. Era como o primeiro beijo que haviam tido. Antes mesmo de encostar- lhe os lábios, já sabia que aquele seria o melhor beijo de sua vida.

E o seu desejo por ela não era puramente carnal. Ultrapassava a barreira física e fazia com que ele a desejasse até a alma, e ele possuía plena consciência de seu estado de absorta paixão.


- É aqui, não é? Nós já estamos perto? – Kadance empertigava- se em seu banco, arregalando os olhos à procura do local que ele havia lhe falado.

- Estamos bem perto Kady. É bem... Aqui!

Os faróis iluminaram o local que ele havia indicado com a cabeça. Em meio às árvores da floresta que contornavam os dois eixos da estrada, uma pequena trilha de terra surgia seguindo escuridão adentro.

- Isso realmente leva a gente até uma clareira? – Ela riu, desacreditada.

- Espere, você vai ver. – Ele disse, sorrindo com a expectativa de surpreendê- la.

Diminuindo a velocidade, Tom guiou o carro até a entrada da trilha. A estabilidade do veículo havia ido para os ares naquele pequeno caminho irregular. Os faróis do carro iluminavam o espaço à frente, mostrando que a estrada de terra ainda se estendia muito adiante.

Agora fazia frio, o que era ainda mais um incentivo para que eles chegassem logo ao lugar do acampamento, armassem uma barraca e se enrolassem aos lençóis quentes.

- Espera... Isso é água? – Perguntou Kadance depois de andarem dezenas de metros à frente. Ela referia- se a um burburinho tímido e ininterrupto que se fazia ouvir próximo a eles.

Tom sorriu.

- Tem um córrego aqui perto que... Ah, você é muito curiosa! Custa esperar mulher? – Ele riu contente, seus olhos faiscando de expectativa.

Kadance abria a boca para fazer sua objeção, quando as árvores à sua frente desapareceram de súbito e o carro irrompeu em um espaço aberto.



- E então, o que você acha? – Perguntou Tom, apoiando- se ao volante e olhando para ela.

- Tom... Isso aqui é lindo! Realmente. – Disse Kadance, pulando do carro e observando o espaço à sua volta. Ele a havia levado até uma clareira completamente ampla e iluminada pela luz da lua. Perto dali o barulho do pequeno córrego se fazia ouvir ainda mais alto, e ela teve a impressão de que ele poderia muito bem estar passando ao seu lado.

O ambiente era fresco, e simplesmente perfeito para acampar. Perfeito.

Tom desceu do carro, indo até Kadance e abraçando- a por trás. Mais uma vez ela sentiu os pelos de seu braço se eriçando, sentindo a intensidade de estar ali sozinha com ele.

- Eu fico tão feliz de saber que você gostou Kady. – Ele sorriu imensamente, virando- a para si e beijando- lhe os lábios. – Eu simplesmente amo esse lugar. Eu achei que ele seria perfeito para... Hoje.

Mesmo o vendo iluminado apenas pela luz da lua, Kadance sentia que Tom havia corado. Perfeito para hoje. Ela sentiu seu coração acelerar.

- Espere aqui. – Ele pediu.

Ela pode vê- lo andando até o carro e abrindo o porta malas. Depois o viu voltar com os dois braços ocupados com lençóis e derivados.

Meia hora depois, uma barraca improvisada com lençóis sustentada por duas árvores havia sido montada. Não era muito grande, mas tampouco pequena. O suficiente para acomodar os dois. Tom havia acendido uma pequena fogueira e contado com a ajuda de um pequeno lampião para fornecer a iluminação necessária.

Kadance já estava se dirigindo para a barraca quando ouviu Tom chama- la. Olhou para trás e o viu sentado no centro do espaço aberto. Indo até lá, viu que ele estava sobre dois lençóis que havia estendido na relva.

- Senta aqui. – Ele sorriu, afagando o lugar ao lado dele convidativamente enquanto deitava nos lençóis.Kadance deitou- se ao lado dele, e apoiou a cabeça em seu peito quente.

- Olha para cima. É muito bonito! – Ela disse encantada com a quantidade de estrelas que havia sobre eles. – Não dá pra se ver isso na cidade. – Ela deu uma risadinha.

- Não mesmo. – Ele sorriu, puxando- a mais para si. – Mas eu não consigo olhar direito para essas estrelas com você do meu lado. Você... Brilha mais do que todas elas para mim.

Kadance ergueu a cabeça olhando para ele, surpresa com o elogio. Com o polegar, Tom afagou- lhe a bochecha já vermelha.

- Tom! Você sabe que eu fico totalmente sem graça. – Ela riu, escondendo o rosto com as mãos e sentindo sua face afoguear- se ainda mais.

- Mas o que eu posso fazer se não consigo mentir? – Ele disse, sentando- se. Kadance também sentou- se, de frente para ele. Novamente tomando o rosto da mulher que amava entre as mãos, ele tornou a falar:

- Eu fico bestificado com a sua humildade, em como você não acredita que é tudo o que eu digo. Kadance, você é a mulher que eu amo. A mulher que arrebatou meu coração difícil. Você é perfeita para mim.
Kadance baixou os olhos tímidos, fitando sem ver o abdômen despido de Tom.

- Tom, eu não sou perfeita. – Ela sacudiu a cabeça diversas vezes. – Eu sou... Soropositivo. Quem dera não fosse, aí sim eu poderia ser melhor.

- Kadance, olha para mim. Olha, isso mesmo. – Tom encostou sua testa da dela, ainda mantendo contato visual. Seus olhos agora faiscavam e ele estava muito sério, e com essa atitude ela já não ousava contestar as palavras que saíam de sua boca.

- Existem lá fora bilhões de pessoas que não têm o HIV. Todos saudáveis, mas que não pensam duas vezes ao passar por cima dos outros em benefício próprio. Toda essa gente podre e nojenta, saudável de corpo e doente de espírito. Elas não chegam aos seus pés, Kady. Você é o ser humano mais puro que eu já conheci. Nunca faria mal a ninguém. Eu me encantei por você desde a primeira vez que eu te vi, e eu estou completamente apaixonado.

Kadance baixou os olhos novamente, agora cheios de lágrimas que queriam cair.

- Por favor, eu imploro a você que acredite nisso. Meu amor por você ultrapassa qualquer doença. Se eu pudesse te faria minha agora, independentemente da merda do seu soropositivo. Entendeu? – Ele sacudiu o rosto de Kadance entre suas mãos, como que para fazê- la acordar para a sua verdade. Enxugando as poucas lágrimas de emoção que haviam caído, ela ergueu os olhos para ele.

- Eu te amo Tom. Com toda a minha alma.

Levando os lábios ao seu ouvido, Tom agora implorava ofegante, sentindo em seus olhos as lágrimas que começavam a ameaçar cair.

- Por favor, me deixe te fazer minha. Por favor, Kadance, eu não consigo mais agüentar ter você perto e não poder te ter de verdade.

Seus lábios contornavam o lóbulo da orelha de Kadance, e seus dedos enrolavam- se em seus cabelos e a puxavam para perto.

- Por favor, por favor. – Ele implorava, sem conseguir parar de repetir essas palavras. Dessa vez sentia medo de ser rejeitado. Medo de tudo acontecer novamente.

Não dessa vez, pelo amor de Deus. Não me rejeite de novo.

Kadance o afastou delicadamente com as mãos e sentou- se a alguns centímetros à frente. Antes que Tom pudesse ter a oportunidade de entender por que ela havia feito aquilo, ela retirou a blusa.

Revelando seus pequenos seios sob um sutiã de cor sóbria, ela deixou a peça cair de lado e olhou para ele.

Tom abriu a boca impressionado, e piscando os olhos várias vezes, forçou- se a acreditar no que via.

- Kadance, eu...

- Shhhh... Vem Tom. – Disse ela serenamente, levando o dedo indicador aos próprios lábios e erguendo os braços para ele logo em seguida.

Tom, ainda bestificado, engatinhou devagar em sua direção e passou o braço pela cintura de Kadance. Sentia seu coração bater acelerado, e cada célula de seu corpo estava anestesiada, completamente entorpecida.

Quando ele a tocou, sentiu seu pequeno corpo começar a se reclinar sobre o dele, tão grande e tão protetor comparado ao dela. A luz da lua iluminava os traços do rosto de Kadance e fazia com que seus grandes olhos castanhos se iluminassem. Seus cabelos loiros agora brilhavam, resplandecendo a luz prateada. Ela o olhava diretamente nos olhos, fazendo- o estremecer.

Por um segundo eles apenas se encararam, ambas as respirações se entrelaçando, os narizes quentes se tocando. Ele pegou uma das mãos de Kadance e a acariciou, beijando- a entre os dedos, percorrendo seus lábios pelas costas e pela palma de sua mão. Ela havia fechado os olhos, sentindo a boca de Tom em sua pele e desejando- a ardentemente por todo o seu corpo.

Com a outra mão livre, ela alcançou o botão de sua calça, tendo a certeza de que já estava pronta. O barulho metálico do botão se soltando fez com que Tom soltasse a mão de Kadance e olhasse para baixo.

Ajudando- a a descer a calça, ele arrepiou- se completamente ao ouvir o barulho que o tecido fazia ao roçar as coxas de Kadance, descendo por seus joelhos e tornozelos.

Quando a calça já havia sido deixada de lado, amassando- se junto à blusa de Kadance a centímetros dos dois, ele voltou a reclinar- se sobre ela. Gemendo de satisfação ao sentir seu abdômen em contato com a pele fina e macia, ele ergueu a mão para alcançar- lhe o pequeno e delicado seio esquerdo. Mas se deteve. Por mais que quisesse aquilo, ele sentia receio em lhe desrespeitar, aquela mulher tão pura que havia conhecido. Kadance, abrindo os olhos, pareceu compreender sua hesitação. Erguendo a mão e colocando- a sobre a de Tom, sorriu ternamente para encoraja- lo. Então puxou- a, e colocou ela mesma a mão dele sobre seu sutiã, voltando a fechar os olhos.

Movendo os dedos sobre o bojo da peça cinza, Tom deixou que sua mão escorresse para dentro do sutiã. Sentiu a ponta de seus dedos tocarem a auréola delicada e sensível do seio, e Kadance soltou um suspiro, acariciando- lhe serenamente os cabelos. Ele passou o polegar sobre o pequeno bico, sentindo a pequena barriga embaixo de si subir e descer, suspirando com aquele prazer que nunca havia sentido.

Retirando devagar a mão de dentro do sutiã, ele a deixou deslizar até às costas de Kadance, procurando o pequeno fecho. Ela ergueu- se ligeiramente e deixou que ele o soltasse.

Quando a peça caiu de lado, ele olhou com ternura para aqueles diminutos seios. Poderiam não ser grandes e vulgares como aqueles que já havia visto, mas sem dúvida, eram os que ele mais havia desejado em toda a sua vida. Inclinando- se até ficar a centímetros de Kadance, ele voltou a acaricia- los. Ela arquejou novamente, sentindo a respiração húmida e quente de Tom em seu seio esquerdo.

Encostando seu cheio lábio inferior em sua ponta, ele subiu e desceu a cabeça, deixando que sua pele quente lhe roçasse, enquanto a segurava firmemente com a mão que mantinha em suas costas. Deixou que sua língua escapasse de sua boca e fosse lhe tocar a pele, e como se a beijasse apaixonadamente, deixou que cada canto de seus lábios encostasse-se a seu seio. Ela continuava a lhe acariciar a nuca de olhos fechados, impressionada com tal prazer que nunca havia sentido.
Tom desceu a mão livre, deixando- a deslizar por entre os seios, descendo- lhe pela barriga e chegando até a coxa de Kadance. Quando seus dedos quase encostavam-se à sua vagina, ele usou o dedo médio e indicador para esfregar- lhe a pele, como se a masturbasse. Imediatamente ela se curvou, agarrando- se às suas costas e soltando gemidos abafados, como se implorasse a ele que levasse aqueles dedos ao lugar certo. E ele continuava a esfregar- lhe, chegando enlouquecidamente perto de seu clitóris mas logo afastando- se novamente.

Com os dedos, ele já podia senti- la húmida enquanto antecipava o que aconteceria quando eles a tocassem verdadeiramente.

Quando ele tocou seu clitóris sobre o fino pano da calcinha, ela arquejou verdadeiramente, abrindo os lábios e deixando escapar um largo gemido de satisfação. Friccionando os dedos sobre ela rapidamente, ele a sentia agarrando- lhe os ombros e comprimindo os olhos. Com a ponta dos dedos, ele a sentia se contraindo de prazer.

Seus lábios foram descendo pelo corpo de Kadance, acompanhando a trilha traçada pelos seus dedos anteriormente. Ele parou com os olhos diretamente à frente de suas pernas abertas, encarando a pequena peça que logo não estaria mais ali. Sabendo que naquele momento não poderia toca- la com os lábios, ele deixou que o ar quente de sua boca saísse, chocando-se contra sua vagina e fazendo com que a respiração de Kadance se tornasse ainda mais acelerada.

Nesse momento ele já podia sentir a pulsação em seu pênis, acompanhada por uma linha de fogo que parecia descer por sua coluna e tomar- lhe o corpo inteiro.

Enrolando os dedos nas laterais da peça, ele a puxou para si, acompanhando novamente o som entorpecente que o tecido fazia ao roçar- lhe as pernas.

Quando ele deixou a calcinha cair de seus dedos ao seu lado, ele a olhou por inteiro.

- Você... Você é perfeita. – Ele exclamou, a voz trêmula ansiando por aquele pequeno corpo nu à sua frente.

Ela sorriu e voltou a estender- lhe os braços, chamando- o para finalmente tê- la por completo.

Enfiando a mão em seu bolso, Tom retirou um preservativo.

- Vamos fazer da maneira certa dessa vez. – Ele sorriu, seus dentes muito brancos parecendo brilhar ao luar.

Retirando as próprias roupas e amontoando- as ao lado das já retiradas de Kadance, ele colocou o preservativo e deitou- se sobre ela, que voltou a fechar os olhos e estremecer ao toque de seda de seus corpos completamente despidos.

Acariciando- lhe novamente o seio com a mão, ele olhou para ela esperando uma permissão. Encontrando seus olhos em meio à luz prateada, ela assentiu, a expressão serena.

Com medo de machucar- lhe, ele encostou sua glande à entrada de sua vagina para que ela pudesse se acostumar com o toque. Quando o sentiu, Kadance apertou- lhe forte com os dedos pensando que seria agora que ele a penetraria, mas suspirou e voltou a relaxar quando isso não aconteceu.

Quando Kadance pareceu estar já acostumada com seu toque, seu quadril foi investido delicadamente contra o dela. Em poucos segundos ele colocara a glande em sua vagina, sentindo os músculos dela se contraírem em volta de seu pênis, ainda não chegando a tirar- lhe a virgindade. Depois disso não investiu mais, esperando que ela se acostumasse novamente e voltasse a relaxar.

Sentindo seus músculos relaxarem novamente, Kadance assentiu novamente para Tom, que possuía o rosto enterrado à curva de seu pescoço.

Quando ela voltou a permitir- lhe, ele se preparou. Retesando os músculos dos quadris, ele voltou a investir contra ela, dessa vez penetrando- lhe por completo. Kadance sentiu uma dor impressionante, e não conseguiu reprimir em seus lábios um grito, e também não pode evitar que seus braços envolvessem com força o pescoço de Tom. Sentiu que ele afagava sua barriga, como se estivesse se desculpando por tê- la machucado.

Retribuindo o gesto e sentindo a ardência e a dor dentro de si começarem a ceder, ela agarrou- se novamente a Tom, esperando que ele voltasse a se movimentar. E ele o fez. Erguendo a cabeça de seu pescoço e beijando- a num gesto de autêntico e arrebatado amor, ele voltou a penetrar- lhe, segurando- a firmemente para si. Empurrando sua boca contra a dela, não havia nenhuma parte do corpo dos dois naquele momento que não estivesse fundida ao corpo do amado.

O quadril de Tom empurrava Kadance para frente, e suas atraentes mãos masculinas a traziam de volta quando ele se recolhia antes de penetra- la de novo. Ela sentia sim, dor, mas Marie realmente tinha razão. Isso agora havia se tornado secundário naquele momento, e ela sentia- se imensamente mais envolvida por uma sensação incrivelmente prazerosa que a possuía desde o primeiro fio de cabelo até a ponta de seus dedos.

As estocadas tornaram- se mais fortes, e a respiração de Tom em meio aos beijos havia ficado pesada e seu corpo muito mais quente. O suor de ambos se misturava, assim como o cheiro de cada um, tornando aquilo enlouquecedor.

Tom deixou seus lábios e voltou a enterrar- lhe a cabeça na curva de seu pescoço, penetrando- a cada vez mais rápido e chegando cada vez mais fundo dentro de si. Ela sentia seus lábios abertos tocando seu pescoço, e em seu ouvido pode ouvi- lo gemer. Sim, ele estava gozando.

Ao ver Tom sendo tomado por aquele iminente prazer, ela o apertou mais ainda contra si, também abrindo os lábios enquanto o sentia tocando- lhe o fundo da vagina.

E então ela sentiu algo incrível. Uma sensação que teve seu estopim aonde Tom a penetrava e continuou avançando, tomando cada pequeno centímetro de seu corpo. Era algo tão maravilhoso que ela não pode evitar arquear suas costas por completo e enrolar seus dedos às tranças de Tom, gemendo tão alto, sem conseguir evitar.

Ao pé de seu ouvido, ao mesmo tempo em que ela, Tom também começou a gemer cada vez mais alto, apertando- lhe contra si desesperadamente.

Houve um breve momento em que os dois desejaram- se tanto, um puxando enlouquecidamente o outro para si enquanto gozavam, que eles pareceram unir- se em um só, simplesmente fundindo- se.

Nunca, em toda a sua existência, ambos ouviram falar de amor tão sincero. Mas agora eles simplesmente o estavam vivendo.



Tom, agora debaixo da barraca que havia armado, estava deitado ao lado de uma Kadance já adormecida. Acariciava- lhe os loiros cabelos e a olhava ressonar serenamente, seu fino abdômen subindo e descendo regular. Às vezes ela se movia ligeiramente, sonhando com algo. Esses movimentos o fizeram lembrar curiosamente do vendo tocando a água, fazendo- a se agitar delicada.

Suas femininas bochechas ainda estavam vermelhas, e ele a havia coberto com a grande blusa que usava antes de fazerem amor.

Suspirando, ele simplesmente não podia conter um sorriso. Havia sido a noite mais feliz de sua vida. Ele amava Kadance de corpo e alma e agora que estivera com ela, sentia- se completo como nunca havia sido em toda a sua existência. Sentia- se pleno.

Completamente realizado, ele deixou que o sono lhe viesse buscar enquanto relaxava ao som do córrego que cortava a clareira, permitindo que seus olhos se fechassem. Para sonhar única e inteiramente com ela.
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeDom Jan 23, 2011 5:09 pm

U-A-U

Sério, você se superou nesse capítulo. Ficou fodíssimo e você faz um dos melhores hentais eeeeeeeeeeeeeeeeeeeever

Por favor, continue logo, porque eu estou pressentindo que essa viagem ainda não acabou cha
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitimeDom Jan 23, 2011 5:58 pm

Nilah Kaulitz escreveu:
U-A-U

Sério, você se superou nesse capítulo. Ficou fodíssimo e você faz um dos melhores hentais eeeeeeeeeeeeeeeeeeeever

Por favor, continue logo, porque eu estou pressentindo que essa viagem ainda não acabou cha
é lendo uma cena hot dessas narrada tão perfeitamente, que eu tenho mais e mais vergonha de escrever as minhas HAHAHAH

Prossiga Smile
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MensagemAssunto: Re: Kadance's Flowers    Kadance's Flowers  - Página 5 Icon_minitime

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