Hallo
Cada capítulo que narrar a viagem vai ter um nome extra para denomina- lo. Por exemplo, como vocês podem ver, o primeiro dia da viajem tem um nome na capa.
Era isso o que eu queria avisar -qq Ah, e esse capítulo é super dedicado à Darling- J, que me incentivou muitíssimo na hora de escrevê- lo <3'
Pra entrar no clima maravilhoso de viajem, sol e etc nos primeiros parágrafos, escutem essa musica aí. Escrevi o começo desse capítulo super inspirada no ritmo dela (:
Espero realmente que vocês gostem desse capítulo, e façam críticas sinceras :3 Enjoy
Com o pé no acelerador, Tom sentia o vento batendo em seu rosto. Liberdade. Era disso que ele precisava.
Sem resistir, tirava frenquentemente os olhos da estrada para olhar para Kadance. Com metade do corpo para fora da janela, ela sorria como uma criança enquanto sentia sua pele ficar arrepiada quando o vento bagunçava seus cabelos e o sol quente abraçava seu rosto.
Tom, maravilhado com a beleza da mulher que amava, pisava fundo no acelerador para que ela ficasse mais feliz. Aquele sorriso em sua face o inebriava, e ele não cabia em si de felicidade ao saber que estava ajudando ela a aproveitar melhor a vida. Queria tirar Kadance de casa, queria mostrar a ela que a doença não importava.
Erguendo os braços e sentindo o vento assobiar em seus ouvidos, ela exclamou:
- Tom, isso aqui é perfeito!
Possuindo um sorriso que ocupava os dois lados de sua face, Tom aumentou a velocidade do carro, recebendo de volta exclamações engraçadas de Kadance, que simplesmente estava adorando aquilo. Com os olhos fechados e entregando- se aquela sensação entorpecente, ela emanava liberdade de todos os poros de seu corpo.
Tom olhava para ela maravilhado, percebendo como ela parecia emanar uma luz própria, impondo- se em toda a sua personalidade completamente singular.
O que aconteceu? Desde quando eu tenho tanta sorte para encontrar uma mulher assim? - Eu te amo Kadance. – Ele falou em voz alta para que ela pudesse ouvir.
Ainda com o corpo para fora, ela olhou para Tom sorrindo e estendeu-lhe a mão. Desocupando uma das mãos do volante, ele a pegou.
- Eu também te amo, Tom.
Dividindo o último sanduíche de uma das várias sacolas que Marie havia lhes entregado, ambos olhavam de olhos arregalados para o espaço à sua volta.
Deixando a confusão da cidade para trás, seus olhos entorpecidos eram agora invadidos por montanhas colossais e uma imensidão verde sob um céu azul límpido. A estrada à frente deles parecia não ter fim.
Com a chuva impiedosa dando espaço ao sol, toda aquela paisagem era incrementada com o calor. Ambos sentiam a testa e o dorso porejados com um fino suor, mas não se importavam. Bebendo da água gelada na garrafa ao lado e aliviando o calor com o vento à janela, eles sentiam- se gratos por terem escapado da claustrofobia da cidade e agora estarem livres, juntos.
- Você já tirou os pontos? – Kadance perguntou, enquanto o carro atravessava uma estrada margeada por imensos pinheiros.
- Não, mas eu acabei fazendo um curativo por cima. Não ficou muito bom. – Ele riu, retirando uma das mãos do volante e erguendo a camisa. Sobre os pontos havia um quadrado de esparadrapo, aparentemente feito de qualquer jeito.
- Vamos acampar hoje? – Tom perguntou antes que Kadance pudesse falar algo sobre o esparadrapo. Sorriu para ela ao ver seus olhos brilharem com a proposta, e soltando as mãos do volante, tirou a camisa para tentar amenizar o calor.
Kadance demorou um instante para responder, ligeiramente distraída com os músculos de Tom, que se mostravam desconcertantes enquanto ele apertava com força o volante.
- Eu nunca acampei, na verdade. – Admitiu. – Mas se der para fazer isso hoje, vamos!
- Eu conheço o lugar ideal. Já acampei diversas vezes com Bill e meu padrasto lá. – Seu olhar vagou para longe, imerso em lembranças. – É aqui perto, na verdade.
Kadance sorriu.
- Vamos acampar, então!
- Vamos. – Ele sorriu. – Já está quase escurecendo, mas como não vai demorar para chegarmos ainda vai dar tempo de fazermos várias coisas.
Kadance não soube como interpretar corretamente a parte das “várias coisas” que iriam fazer, e ficou com uma leve dúvida quanto às possíveis segundas intenções de Tom. Seria naquela noite em que tudo aconteceria? Ela realmente já se sentia pronta para sua primeira noite? Ela queria estar.
Sentia que por mais que a sua presente relação com Tom fosse magnífica, ela desejava mais. Seu corpo desejava mais. Via que agora, quando seus beijos com Tom ficavam mais intensos ou quando ela o via sem camisa, como naquele momento no carro, tornava- se impossível não se imaginar envolta por aqueles braços que ela tanto amava.
Olhando para a janela, para a paisagem que se desenrolava sendo acompanhada pela escuridão que se aproximava, ela se perguntava o que aconteceria nas horas que se seguiriam.
Era noite. Três horas haviam se passado desde que eles decidiram acampar, mas eles nem perceberam todo esse tempo passar, animados que estavam.
A cada segundo que se passava e a cada centímetro que ia embora diminuindo a distância do local onde passariam a noite, Tom se sentia mais atraído por Kadance. Ondas de calor lhe percorriam o corpo inteiro quando ela o olhava diretamente nos olhos. Quando ela o tocava, uma linha de fogo era deixada no local por onde aqueles dedos o percorreram. Ele estava imensamente magnetizado pela mulher sentada ao seu lado. Cada sorriso dirigido a ele, cada gesto tinha o efeito de um punho martelando por detrás de suas costelas, implorando- lhe que a fizesse sua, não só por aquela noite, mas pelo resto de seus dias.
Tentava imaginar como seria fazer amor com ela, mas não acreditava que seria como outras noites que ele já havia tido. Era como o primeiro beijo que haviam tido. Antes mesmo de encostar- lhe os lábios, já sabia que aquele seria o melhor beijo de sua vida.
E o seu desejo por ela não era puramente carnal. Ultrapassava a barreira física e fazia com que ele a desejasse até a alma, e ele possuía plena consciência de seu estado de absorta paixão.
- É aqui, não é? Nós já estamos perto? – Kadance empertigava- se em seu banco, arregalando os olhos à procura do local que ele havia lhe falado.
- Estamos bem perto Kady. É bem... Aqui!
Os faróis iluminaram o local que ele havia indicado com a cabeça. Em meio às árvores da floresta que contornavam os dois eixos da estrada, uma pequena trilha de terra surgia seguindo escuridão adentro.
- Isso realmente leva a gente até uma clareira? – Ela riu, desacreditada.
- Espere, você vai ver. – Ele disse, sorrindo com a expectativa de surpreendê- la.
Diminuindo a velocidade, Tom guiou o carro até a entrada da trilha. A estabilidade do veículo havia ido para os ares naquele pequeno caminho irregular. Os faróis do carro iluminavam o espaço à frente, mostrando que a estrada de terra ainda se estendia muito adiante.
Agora fazia frio, o que era ainda mais um incentivo para que eles chegassem logo ao lugar do acampamento, armassem uma barraca e se enrolassem aos lençóis quentes.
- Espera... Isso é água? – Perguntou Kadance depois de andarem dezenas de metros à frente. Ela referia- se a um burburinho tímido e ininterrupto que se fazia ouvir próximo a eles.
Tom sorriu.
- Tem um córrego aqui perto que... Ah, você é muito curiosa! Custa esperar mulher? – Ele riu contente, seus olhos faiscando de expectativa.
Kadance abria a boca para fazer sua objeção, quando as árvores à sua frente desapareceram de súbito e o carro irrompeu em um espaço aberto.
- E então, o que você acha? – Perguntou Tom, apoiando- se ao volante e olhando para ela.
- Tom... Isso aqui é lindo! Realmente. – Disse Kadance, pulando do carro e observando o espaço à sua volta. Ele a havia levado até uma clareira completamente ampla e iluminada pela luz da lua. Perto dali o barulho do pequeno córrego se fazia ouvir ainda mais alto, e ela teve a impressão de que ele poderia muito bem estar passando ao seu lado.
O ambiente era fresco, e simplesmente perfeito para acampar. Perfeito.
Tom desceu do carro, indo até Kadance e abraçando- a por trás. Mais uma vez ela sentiu os pelos de seu braço se eriçando, sentindo a intensidade de estar ali sozinha com ele.
- Eu fico tão feliz de saber que você gostou Kady. – Ele sorriu imensamente, virando- a para si e beijando- lhe os lábios. – Eu simplesmente amo esse lugar. Eu achei que ele seria perfeito para... Hoje.
Mesmo o vendo iluminado apenas pela luz da lua, Kadance sentia que Tom havia corado.
Perfeito para hoje. Ela sentiu seu coração acelerar.
- Espere aqui. – Ele pediu.
Ela pode vê- lo andando até o carro e abrindo o porta malas. Depois o viu voltar com os dois braços ocupados com lençóis e derivados.
Meia hora depois, uma barraca improvisada com lençóis sustentada por duas árvores havia sido montada. Não era muito grande, mas tampouco pequena. O suficiente para acomodar os dois. Tom havia acendido uma pequena fogueira e contado com a ajuda de um pequeno lampião para fornecer a iluminação necessária.
Kadance já estava se dirigindo para a barraca quando ouviu Tom chama- la. Olhou para trás e o viu sentado no centro do espaço aberto. Indo até lá, viu que ele estava sobre dois lençóis que havia estendido na relva.
- Senta aqui. – Ele sorriu, afagando o lugar ao lado dele convidativamente enquanto deitava nos lençóis.Kadance deitou- se ao lado dele, e apoiou a cabeça em seu peito quente.
- Olha para cima. É muito bonito! – Ela disse encantada com a quantidade de estrelas que havia sobre eles. – Não dá pra se ver isso na cidade. – Ela deu uma risadinha.
- Não mesmo. – Ele sorriu, puxando- a mais para si. – Mas eu não consigo olhar direito para essas estrelas com você do meu lado. Você... Brilha mais do que todas elas para mim.
Kadance ergueu a cabeça olhando para ele, surpresa com o elogio. Com o polegar, Tom afagou- lhe a bochecha já vermelha.
- Tom! Você sabe que eu fico totalmente sem graça. – Ela riu, escondendo o rosto com as mãos e sentindo sua face afoguear- se ainda mais.
- Mas o que eu posso fazer se não consigo mentir? – Ele disse, sentando- se. Kadance também sentou- se, de frente para ele. Novamente tomando o rosto da mulher que amava entre as mãos, ele tornou a falar:
- Eu fico bestificado com a sua humildade, em como você não acredita que é tudo o que eu digo. Kadance, você é a mulher que eu amo. A mulher que arrebatou meu coração difícil. Você é
perfeita para mim.
Kadance baixou os olhos tímidos, fitando sem ver o abdômen despido de Tom.
- Tom, eu não sou perfeita. – Ela sacudiu a cabeça diversas vezes. – Eu sou... Soropositivo. Quem dera não fosse, aí sim eu poderia ser melhor.
- Kadance, olha para mim. Olha, isso mesmo. – Tom encostou sua testa da dela, ainda mantendo contato visual. Seus olhos agora faiscavam e ele estava muito sério, e com essa atitude ela já não ousava contestar as palavras que saíam de sua boca.
- Existem lá fora bilhões de pessoas que não têm o HIV. Todos saudáveis, mas que não pensam duas vezes ao passar por cima dos outros em benefício próprio. Toda essa gente podre e nojenta, saudável de corpo e doente de espírito. Elas não chegam aos seus pés, Kady. Você é o ser humano mais puro que eu já conheci. Nunca faria mal a ninguém. Eu me encantei por você desde a primeira vez que eu te vi, e eu estou completamente apaixonado.
Kadance baixou os olhos novamente, agora cheios de lágrimas que queriam cair.
- Por favor, eu imploro a você que acredite nisso. Meu amor por você ultrapassa qualquer doença. Se eu pudesse te faria minha agora, independentemente da merda do seu soropositivo. Entendeu? – Ele sacudiu o rosto de Kadance entre suas mãos, como que para fazê- la acordar para a sua verdade. Enxugando as poucas lágrimas de emoção que haviam caído, ela ergueu os olhos para ele.
- Eu te amo Tom. Com toda a minha alma.
Levando os lábios ao seu ouvido, Tom agora implorava ofegante, sentindo em seus olhos as lágrimas que começavam a ameaçar cair.
- Por favor, me deixe te fazer minha. Por favor, Kadance, eu não consigo mais agüentar ter você perto e não poder te ter de verdade.
Seus lábios contornavam o lóbulo da orelha de Kadance, e seus dedos enrolavam- se em seus cabelos e a puxavam para perto.
- Por favor, por favor. – Ele implorava, sem conseguir parar de repetir essas palavras. Dessa vez sentia
medo de ser rejeitado. Medo de tudo acontecer novamente.
Não dessa vez, pelo amor de Deus. Não me rejeite de novo.Kadance o afastou delicadamente com as mãos e sentou- se a alguns centímetros à frente. Antes que Tom pudesse ter a oportunidade de entender por que ela havia feito aquilo, ela retirou a blusa.
Revelando seus pequenos seios sob um sutiã de cor sóbria, ela deixou a peça cair de lado e olhou para ele.
Tom abriu a boca impressionado, e piscando os olhos várias vezes, forçou- se a acreditar no que via.
- Kadance, eu...
- Shhhh... Vem Tom. – Disse ela serenamente, levando o dedo indicador aos próprios lábios e erguendo os braços para ele logo em seguida.
Tom, ainda bestificado, engatinhou devagar em sua direção e passou o braço pela cintura de Kadance. Sentia seu coração bater acelerado, e cada célula de seu corpo estava anestesiada, completamente entorpecida.
Quando ele a tocou, sentiu seu pequeno corpo começar a se reclinar sobre o dele, tão grande e tão protetor comparado ao dela. A luz da lua iluminava os traços do rosto de Kadance e fazia com que seus grandes olhos castanhos se iluminassem. Seus cabelos loiros agora brilhavam, resplandecendo a luz prateada. Ela o olhava diretamente nos olhos, fazendo- o estremecer.
Por um segundo eles apenas se encararam, ambas as respirações se entrelaçando, os narizes quentes se tocando. Ele pegou uma das mãos de Kadance e a acariciou, beijando- a entre os dedos, percorrendo seus lábios pelas costas e pela palma de sua mão. Ela havia fechado os olhos, sentindo a boca de Tom em sua pele e desejando- a ardentemente por todo o seu corpo.
Com a outra mão livre, ela alcançou o botão de sua calça, tendo a certeza de que já estava pronta. O barulho metálico do botão se soltando fez com que Tom soltasse a mão de Kadance e olhasse para baixo.
Ajudando- a a descer a calça, ele arrepiou- se completamente ao ouvir o barulho que o tecido fazia ao roçar as coxas de Kadance, descendo por seus joelhos e tornozelos.
Quando a calça já havia sido deixada de lado, amassando- se junto à blusa de Kadance a centímetros dos dois, ele voltou a reclinar- se sobre ela. Gemendo de satisfação ao sentir seu abdômen em contato com a pele fina e macia, ele ergueu a mão para alcançar- lhe o pequeno e delicado seio esquerdo. Mas se deteve. Por mais que quisesse aquilo, ele sentia receio em lhe desrespeitar, aquela mulher tão pura que havia conhecido. Kadance, abrindo os olhos, pareceu compreender sua hesitação. Erguendo a mão e colocando- a sobre a de Tom, sorriu ternamente para encoraja- lo. Então puxou- a, e colocou ela mesma a mão dele sobre seu sutiã, voltando a fechar os olhos.
Movendo os dedos sobre o bojo da peça cinza, Tom deixou que sua mão escorresse para dentro do sutiã. Sentiu a ponta de seus dedos tocarem a auréola delicada e sensível do seio, e Kadance soltou um suspiro, acariciando- lhe serenamente os cabelos. Ele passou o polegar sobre o pequeno bico, sentindo a pequena barriga embaixo de si subir e descer, suspirando com aquele prazer que nunca havia sentido.
Retirando devagar a mão de dentro do sutiã, ele a deixou deslizar até às costas de Kadance, procurando o pequeno fecho. Ela ergueu- se ligeiramente e deixou que ele o soltasse.
Quando a peça caiu de lado, ele olhou com ternura para aqueles diminutos seios. Poderiam não ser grandes e vulgares como aqueles que já havia visto, mas sem dúvida, eram os que ele mais havia desejado em toda a sua vida. Inclinando- se até ficar a centímetros de Kadance, ele voltou a acaricia- los. Ela arquejou novamente, sentindo a respiração húmida e quente de Tom em seu seio esquerdo.
Encostando seu cheio lábio inferior em sua ponta, ele subiu e desceu a cabeça, deixando que sua pele quente lhe roçasse, enquanto a segurava firmemente com a mão que mantinha em suas costas. Deixou que sua língua escapasse de sua boca e fosse lhe tocar a pele, e como se a beijasse apaixonadamente, deixou que cada canto de seus lábios encostasse-se a seu seio. Ela continuava a lhe acariciar a nuca de olhos fechados, impressionada com tal prazer que nunca havia sentido.
Tom desceu a mão livre, deixando- a deslizar por entre os seios, descendo- lhe pela barriga e chegando até a coxa de Kadance. Quando seus dedos quase encostavam-se à sua vagina, ele usou o dedo médio e indicador para esfregar- lhe a pele, como se a masturbasse. Imediatamente ela se curvou, agarrando- se às suas costas e soltando gemidos abafados, como se implorasse a ele que levasse aqueles dedos ao lugar certo. E ele continuava a esfregar- lhe, chegando enlouquecidamente perto de seu clitóris mas logo afastando- se novamente.
Com os dedos, ele já podia senti- la húmida enquanto antecipava o que aconteceria quando eles a tocassem verdadeiramente.
Quando ele tocou seu clitóris sobre o fino pano da calcinha, ela arquejou verdadeiramente, abrindo os lábios e deixando escapar um largo gemido de satisfação. Friccionando os dedos sobre ela rapidamente, ele a sentia agarrando- lhe os ombros e comprimindo os olhos. Com a ponta dos dedos, ele a sentia se contraindo de prazer.
Seus lábios foram descendo pelo corpo de Kadance, acompanhando a trilha traçada pelos seus dedos anteriormente. Ele parou com os olhos diretamente à frente de suas pernas abertas, encarando a pequena peça que logo não estaria mais ali. Sabendo que naquele momento não poderia toca- la com os lábios, ele deixou que o ar quente de sua boca saísse, chocando-se contra sua vagina e fazendo com que a respiração de Kadance se tornasse ainda mais acelerada.
Nesse momento ele já podia sentir a pulsação em seu pênis, acompanhada por uma linha de fogo que parecia descer por sua coluna e tomar- lhe o corpo inteiro.
Enrolando os dedos nas laterais da peça, ele a puxou para si, acompanhando novamente o som entorpecente que o tecido fazia ao roçar- lhe as pernas.
Quando ele deixou a calcinha cair de seus dedos ao seu lado, ele a olhou por inteiro.
- Você... Você é perfeita. – Ele exclamou, a voz trêmula ansiando por aquele pequeno corpo nu à sua frente.
Ela sorriu e voltou a estender- lhe os braços, chamando- o para finalmente tê- la por completo.
Enfiando a mão em seu bolso, Tom retirou um preservativo.
- Vamos fazer da maneira certa dessa vez. – Ele sorriu, seus dentes muito brancos parecendo brilhar ao luar.
Retirando as próprias roupas e amontoando- as ao lado das já retiradas de Kadance, ele colocou o preservativo e deitou- se sobre ela, que voltou a fechar os olhos e estremecer ao toque de seda de seus corpos completamente despidos.
Acariciando- lhe novamente o seio com a mão, ele olhou para ela esperando uma permissão. Encontrando seus olhos em meio à luz prateada, ela assentiu, a expressão serena.
Com medo de machucar- lhe, ele encostou sua glande à entrada de sua vagina para que ela pudesse se acostumar com o toque. Quando o sentiu, Kadance apertou- lhe forte com os dedos pensando que seria agora que ele a penetraria, mas suspirou e voltou a relaxar quando isso não aconteceu.
Quando Kadance pareceu estar já acostumada com seu toque, seu quadril foi investido delicadamente contra o dela. Em poucos segundos ele colocara a glande em sua vagina, sentindo os músculos dela se contraírem em volta de seu pênis, ainda não chegando a tirar- lhe a virgindade. Depois disso não investiu mais, esperando que ela se acostumasse novamente e voltasse a relaxar.
Sentindo seus músculos relaxarem novamente, Kadance assentiu novamente para Tom, que possuía o rosto enterrado à curva de seu pescoço.
Quando ela voltou a permitir- lhe, ele se preparou. Retesando os músculos dos quadris, ele voltou a investir contra ela, dessa vez penetrando- lhe por completo. Kadance sentiu uma dor impressionante, e não conseguiu reprimir em seus lábios um grito, e também não pode evitar que seus braços envolvessem com força o pescoço de Tom. Sentiu que ele afagava sua barriga, como se estivesse se desculpando por tê- la machucado.
Retribuindo o gesto e sentindo a ardência e a dor dentro de si começarem a ceder, ela agarrou- se novamente a Tom, esperando que ele voltasse a se movimentar. E ele o fez. Erguendo a cabeça de seu pescoço e beijando- a num gesto de autêntico e arrebatado amor, ele voltou a penetrar- lhe, segurando- a firmemente para si. Empurrando sua boca contra a dela, não havia nenhuma parte do corpo dos dois naquele momento que não estivesse fundida ao corpo do amado.
O quadril de Tom empurrava Kadance para frente, e suas atraentes mãos masculinas a traziam de volta quando ele se recolhia antes de penetra- la de novo. Ela sentia sim, dor, mas Marie realmente tinha razão. Isso agora havia se tornado secundário naquele momento, e ela sentia- se imensamente mais envolvida por uma sensação incrivelmente prazerosa que a possuía desde o primeiro fio de cabelo até a ponta de seus dedos.
As estocadas tornaram- se mais fortes, e a respiração de Tom em meio aos beijos havia ficado pesada e seu corpo muito mais quente. O suor de ambos se misturava, assim como o cheiro de cada um, tornando aquilo enlouquecedor.
Tom deixou seus lábios e voltou a enterrar- lhe a cabeça na curva de seu pescoço, penetrando- a cada vez mais rápido e chegando cada vez mais fundo dentro de si. Ela sentia seus lábios abertos tocando seu pescoço, e em seu ouvido pode ouvi- lo gemer. Sim, ele estava gozando.
Ao ver Tom sendo tomado por aquele iminente prazer, ela o apertou mais ainda contra si, também abrindo os lábios enquanto o sentia tocando- lhe o fundo da vagina.
E então ela sentiu algo incrível. Uma sensação que teve seu estopim aonde Tom a penetrava e continuou avançando, tomando cada pequeno centímetro de seu corpo. Era algo tão maravilhoso que ela não pode evitar arquear suas costas por completo e enrolar seus dedos às tranças de Tom, gemendo tão alto, sem conseguir evitar.
Ao pé de seu ouvido, ao mesmo tempo em que ela, Tom também começou a gemer cada vez mais alto, apertando- lhe contra si desesperadamente.
Houve um breve momento em que os dois desejaram- se tanto, um puxando enlouquecidamente o outro para si enquanto gozavam, que eles pareceram unir- se em um só, simplesmente fundindo- se.
Nunca, em toda a sua existência, ambos ouviram falar de amor tão sincero. Mas agora eles simplesmente o estavam vivendo.
Tom, agora debaixo da barraca que havia armado, estava deitado ao lado de uma Kadance já adormecida. Acariciava- lhe os loiros cabelos e a olhava ressonar serenamente, seu fino abdômen subindo e descendo regular. Às vezes ela se movia ligeiramente, sonhando com algo. Esses movimentos o fizeram lembrar curiosamente do vendo tocando a água, fazendo- a se agitar delicada.
Suas femininas bochechas ainda estavam vermelhas, e ele a havia coberto com a grande blusa que usava antes de fazerem amor.
Suspirando, ele simplesmente não podia conter um sorriso. Havia sido a noite mais feliz de sua vida. Ele amava Kadance de corpo e alma e agora que estivera com ela, sentia- se completo como nunca havia sido em toda a sua existência. Sentia- se pleno.
Completamente realizado, ele deixou que o sono lhe viesse buscar enquanto relaxava ao som do córrego que cortava a clareira, permitindo que seus olhos se fechassem. Para sonhar única e inteiramente com ela.