Moça da Luz, Rapaz das Trevas

ainnnnn
como eu sou lindinhaaaaaa
oooooooo
maravilhosaaaaa essa fic! e não é só porque a principal tem meu nome...hehe
como eu sempre digo: tá MARA!!!

CONTINUAAAAAA
quero saber como meu vizinho está!!!

LEITORA NOVA SUSI!!!

Cntinua logo isso que ta bom demais...

AAAAAAAAAAAAAAAAA lindaaaaa AMEI pode postar Susi, o 2ºcap. esta APROVADÍSSIMO

2
O Vizinho

Qto a dúdida de vcs, acho que o Bill é o da direita. Que bom que gostaram da fic. Essa capítulo é maior, e a Danny vai entrar, já que foi essa condição que ela me cobrou pra ser Beta da fic (abafa). Vou deixar uma foto do Bill criança, ele vai estar mais ou menos na idade dessa foto, e de uma parte de um local da Grécia. Boa leitura!
______________________________________________________________________________________________



[URL=http://g.imageshack.us/img517/27050825446b21109f69.jpg/1/][IMG]
_______________________________________________________________________________________________

Amélya serviu o café para a sua filha. Enquanto estava sentada na cadeira perto do forno à lenha, Louise ficou observando o colar de ouro que a sua mãe sempre usava. Não havia um dia na limitada vida de Amélya que ela não usasse aquele colar. Ele tinha um pingente de ouro em forma de concha. Uma concha do mar. O vasto e maravilhoso oceano que Amélya sempre contava histórias a Louise.
Amélya fora filha de um famoso mercador. Esse homem sempre levava a filha nas suas viagens ao mar. Em um mês, Amélya conhecera toda a costa da Grécia. Mas nunca mais voltou a ver o oceano. Isso não significava que ela não tinha histórias. Na verdade, eram muitas. E todas, Louise conhecia de cor e salteado. Ela quase podia ver as ondas, ou sentir os salpicos do mar em seu rosto. Amélya contava as histórias com uma riqueza de detalhes impressionante.
Mas com o tempo, o pai de Amélya empobreceu-se. E encontrou uma última esperança para a filha: o casamento. E para completar o dinheiro do dote, Amélya foi obrigada a vender várias coisas suas, entres elas, as lindas conchas que possuía como um tesouro. Só conseguira salvar seu colar com o pingente.

-Mamãe?
-Fale, querida.
-Conta uma história do oceano?
-Amor, você já sabe de todas!
-Por favor! Conte aquela, da tempestade na quarta-feira, quando vocês se perderam na praia rochosa de Aghia Anna.
Amélya olhou bem fundo naqueles olhos cor-do-céu, e não resistiu a eles.
-Seu desejo, concedido. Mas enquanto isso, trate de comer logo, entendeu?
-Sim, mamãe. - Disse Louise, empolgada.
-Foi numa quarta-feira. Lá estava eu e meu pai, quando nos perdemos do navio...
E enquanto a mãe falava, a pequena menina ia viajando em cada sílaba proferida.

Louise chegou no colégio poucos minutos antes da entrada. Era uma casa modesta, de dois andares, onde as meninas eram ensinadas desde os cinco anos, a como ser uma esposa exemplar. Apendiam a tecer, bordar, preparar alimentos, e recitar todas as leis de uma esposa diligente. Louise dava graças à Deus todos os dias por ter aulas três vezes por semana, mas sabia que isso mudaria quando completasse sete anos.
-Olá, Louise. - Uma voz tão frágil quanto a dela, disse.
-Olá, Danielle. Como foi seu dia ontem?
-Muito gratificante. Minha tia ficou super feliz por eu ter acertado o ponto de três linhas no bordado.
-Que maravilhoso! Imagino que deva ter ficado divino!
-Muito gentil de sua parte.
Louise percebeu que a amiga parou de falar, e olhava espantada para um ponto atrás de si. Ela acompanhou o olhar, que dava para o outro lado da cerca, onde os meninos estudavam. Lá estava o seu estranho vizinho. Esguio, alto demais para a sua idade, e com um olhar frio de dar medo. Parecia incrível ter se recuparado tão rápido da última surra. Tirando a mão direita enfaixada, um pequeno corte no lábio inferior, e um andar meio mancando, ele parecia o mesmo de sempre. Os outros meninos davam espaço quando ele passava.
-Ele é realmente corajoso de aparecer nas lições tão cedo.
-Deveras. Mas parece completamente saudável. - Assim que Louise sussurou as últimas plavras, o menino olhou na direção delas. As duas entraram no mesmo segundo para dentro.

O colégio dos meninos era quase um quartel general. Todo eram obrigados a receber treinamento militar. As aulas eram de no mínino de 10 a 12 horas por dia, e só tinham folga aos domingos. As lições tinham como objetivo explorar a rivalidade e a competição dos mais fortes, e dispensar os mais fracos. Por isso, a maioria dos meninos eram de natureza violenta.
-Olha só, quem teve a audácia de aparecer! - Bill foi interrompido pelo mesmo garoto que o havia agredido. - Acho que não te espanquei o suficiente, Trümper.
-Pelo que sabia, o regimento escolar exige que todos estejam presentes às aulas, sem exceções e desculpas. E já me ausentei por dois dias, portanto, devo ao meu mestre. - O esguio garoto disse, em meia-voz, mas não deixava de encarar seu agressor.
-Ora, ora, Trümper! Pelo jeito, te conseitei! - Os olhos verdes faíscaram – pena que não puder fazer o mesmo pelo seu falecido irmão!
Bill inflamou-se de fúria, e partiu para cima de Georg. Os dois começaram a rolar pela neve, dando chutas, socos, empurrões e arranhões. Os meninos que haviam se aglomerado ao redor gritavam “Briga! Briga!”.
Aquilo sempre enfurecia Bill. Se havia uma forma de deixá-lo assim, era falar do seu irmão, morto no último ataque ao povo da escuridão. Bill era rejeitado por todos por ter sangue negro correndo nas veias. Ele era filho de um pai da escuridão com uma mãe da luz, uma mistura híbrida dos dois povos. Os que nasciam assim eram chamos de “filhos da sombra”, por não pertecerem ao um povo específico.
-Já chega! Soltem-se agora! - O mestre apareceu, dispersando a multidão. Ele puxou Bill; este ainda dava chutes no ar. O ferimento da boca estava reaberto, e manchava a neve de vermelho-escuro.
-Ele provocou-me! - Disse Bill, respirando ao mesmo tempo.
-Jamais perderia meu tempo com tal bobagem! - Georg chupava o sangue do arranhão na mão direita – Ele começou!
-Calem-se! Os dois irão para a detenção essa semana. Aproveitem o tempo, enquanto tiram a ferrugem das espadas para se conhecerem melhor!
Bill deu passos vacilantes para trás, e se sentou na neve fria. Pegou um pouco da massa branca e jogou na boca. Virou-se ao notar que várias meninas haviam observado sua luta pela janela. Uma delas o interessava especialmente.

Mesmo estando atarefada em acertar os pontos da costura, Louise não conseguia parar de pensar na briga de Trümper com Listing. O ódio que os dois alimentavam era de se notar. Ela estremeceu ao pensar se um dia algo pior acontecesse.
A mãe de Danielle levou as duas meninas para casa até a ponte. Louise morava do outro lado do riacho congelado. Em passos firmes para não cair, ela ia em direção para a sua casa. O vento lhe cortava o rosto. Ela tentava imaginar como as praias gregas estariam quentes agora. Passando perto da feira, ela avistou alguém sentado na palha. Ela paralisou ao reconhecê-lo. Ele estava de olhos fechados, e batia a cabeça contra a parede fria de pedra. Seu rosto sangrava na boca e no canto da sombrancelha direita. Os punhos estavam rígidos, fechados. Sem perceber, ela foi se aproximando do menino, e parou na frente dele. Só quando ele abriu os olhos ela percebeu o que havia feito, mas não conseguia se mover para fugir.
-Que foi? Veio aqui também para...contemplar a obra que Listing deixou em mim? - Falou com desdém.
-Não...eu passo por aqui para voltar para casa. - Ela esperou que ele falasse para repetir, já que geralmente tinha que repetir o que falava para que outros ouvissem. Não aconteceu.
-Você fica me observando.
Ela sentiu o sangue vir com força no rosto, sua respiração ficando ofegante.
-Não há problema nisso. Só disfarçe mais, e não terá problema.
Ela continuava sem ação, e ele a encarou.
-Está surpresa? -Ele arqueou a sombrancelha, que a fez sangrar mais.
-Não sei...- disse num fio de voz.
-Porque faz isso? - Não era uma pergunta, e sim uma ordem.
Louise se encolheu, e recomeçou a andar. O que ela poderia dizer? Era uma menina, que dali há dois meses faria 6 anos. Ela simplesmente não tinha resposta aquilo, só sabia que tinha de observá-lo. Em seu passo miúdo, ela esperou que ele a seguisse, ou falasse algo. Aquilo não aconteceu. E o seu vizinho de oito anos foi deixado na palha, como algo esquecido.

Tati escreveu:

Nossa quanto ódio e maldade entre os garotos!!
Louise é tão doce!
Continua.

ja ja, concordo com a Tati

Aaaah, susii to gostaaando muito, comecei a leeer e achei muito boom!
nãao posso prometer que vou a todo capitulo deixar um comentário, por que meu tempo está muitooooo limitado, mas sempre queee deéer eu deixo marcada minha opinião !

^^ maaais!
estoou amaaando a fic!

Nossa,que violencia!!Povinho agressivo,hein?asuhahsu
Posta mais dona susi!!!
Beijoo!!x*

Ain que demais, Susi vc realmente tem o dom de escrever, parabéns!
ahh só uma pergunta...por favor não me diga que o irmão morto de Bill é o Tom? peloamordedeus...ve se me responde que eu to incafifada aqui...

CONTINUA LOGO!

Ah eu sou doce mesmo!!!
e ainda amiga da Danny e falei com o Bill!!! uhull.. to podendo..
hahshahsh
CONTINUA!!!

Susi escreveu:

[color=red][center]2
-Ora, ora, Trümper! Pelo jeito, te conseitei! - Os olhos verdes faíscaram – pena que não puder fazer o mesmo pelo seu falecido irmão!

tadinho do Bill ele é "sozinho" no mundo sem o maninho dele
manda o Billzinho mirim ai que eu passo remédio no dodói dele pra ficar melhor
esse Gerog que mau explemplo... ò.ó
posta mais ta ficando bom

Susi escreveu:

[color=red]
[color=green]Qto a dúdida de vcs, acho que o Bill é o da direita. Que bom que gostaram da fic. Essa capítulo é maior, e a Danny vai entrar, já que foi essa condição que ela me cobrou pra ser Beta da fic (abafa). Vou deixar uma foto do Bill criança, ele vai estar mais ou menos na idade dessa foto, e de uma parte de um local da Grécia. Boa leitura!

???? Eu o que??? Não cobrei nadinha não, gente ela esta enganando vocês Ela é boa de labia mas, eu adorooo ler a fic antes mas, não mandei nada não não.

3
A Canção da Noite

Sim meninas, o Tom realmente morreu nessa fic...e deu pra ver o qto Bill e Georg se “amam” nessa história! Em breve Gustav vai entrar, ele tem papel fundamental, sem ele a fic não vai andar mesmo! Fico muito feliz por estarem gostando dessa fic. Ah, recomendo a da minha irmã, A Garota que Usava Burca, eu amo essa história, vcs num perdem tempo de ler. Boa leitura!
___________________________________________________________________________________________

Durante os dias que se seguiram Louise pouco viu o seu estranho vizinho. Ele praticamente se isolou nas sombras, e só aparecia em alguns olhares roubados. Era uma mancha entre os outros. E Listing finalmente parecia tê-lo deixado em paz. Mesmo assim, Louise se sentia mal ao saber da condição daquele menino. A mãe havia 'pincelado' o assunto em uma manhã:
-Ele sente muita falta do irmão, por isso é assim...revoltado. - Disse.
Revoltado...e triste, como Louise concluiu.
Naquela mesma semana seu pai finalmente voltara. Ele ficava com alguns homens por vários dias perto da fronteira dos dois povos, para se certificar que não estavam fugindo de seus limites. Dessa vez, Ehrel voltara com vários cortes.
-Armadilhas...- ele falava em baixa voz, enquanto Amélya corria para acudi-lo, na cozinha. - Não valem o ar que respiram e colocam armadilhas!
-Por favor, Ehrel! Eu vou lhe implorar mais uma vez: não vá! Pode deixar isso pros mais jovens!
-Deixe de falar besteiras, mulher de Deus! Ainda posso tanto quanto eles, faço melhor por ter experiência!
Louise estava encolhida na ombreira da porta, observando o pai.
-Venha cá, menina.
Depois de vacilar um pouco, ela foi. Ehrel colocou a filha no colo em um puxão só. Louise sentiu o cheiro do pai: sangue coagulado, dias de neve, e ferrugem. Ela tinha os olhos dele, em vez dos olhos de esmeralda da sua mãe.
-Oh, Louise, deixe seu pai descansar.
-Eu a coloquei aqui. -Ele a fitou, e mexeu em seu cabelo. - Está cada vez maior.
-O senhor está ferido... - a voz vacilante saiu, e suas mãozinhas tocaram o rosto do pai. A barba a espetou.
-Ferimentos se curam tão rápido como o findar de uma estação. Logo estarei forte, e voltarei a fazer espadas para os nossos jovens guerreiros. Já você, deve continuar se educando para ser uma boa esposa, e agradar seu futuro marido.
Amélya apertou o peito pesado ao ouvir o mesmo destino que ela tinha para a sua filha.
-Agora vá, deixe que sua mãe cuide de mim.
-Sim papai.
-O que tínhamos conversado?
Ela encheu os pulmões com todo o ar que pode suportar.
-Sim papai!
-Isso, assim está melhor.

Depois de terminar seu bordado e ajudar a mãe na cozinha, Louise foi no jardim de casa. Naquela época estava tudo morto e branco. Os galhos do bordo vermelho e o carvalho não passavam de um conjunto de galhos tortos e frios. Como não tinha nada para fazer, sentou-se na escadaria de casa e ficou olhando as outras crianças brincarem. Se sentiu muito tentada de ir, mas sabia que não a aceitariam. “Não escolhemos mudas”, disseram certa vez. Mas ela não era muda, só falava em um tom que ninguém conseguia ouvir.
“Se eu fosse buscar Danielle... ela brincaria comigo”, pnesava. Aquela idéia começou a tomar conta da sua mente... não seria assim tão longe. Depois da feira, atravessar a ponte...
Ela começou a olhar em volta. Sabia que a mãe estaria ocupada cuidando de seu pai. E quem sabe se ela corresse?
Louise chegou até o portão. Agarrou os dedos no metal frio, e logo os dois estavam na mesma temperatura. Começara a ventar, suas pegadas na neve seriam apagadas. Assim que uma forte lufada de vento soprou ela abriu o portão e pôs-se a correr.
Só no caminho lembrou-se que estava com poucos casacos. Mas isso mal importou. Assim que virou a esquina bateu em um homem.
Esse homem carregava uma grande quantidade de livros em mãos. Era loiro, com algumas ondas, e tinha olhos castanhos, escondidos em uma armação de óculos. Ele sorriu afávelmente ao ver Louise, e se abaixou na altura dela.
-Como vai, minha pequena!
-Oi...- disse, tímida.
-Meu nome é Klaus Schäfer, e o seu?
-Lo...Louise.
-Que belo nome, pequena. Estás perdida? - Louise fez que não com a cabeça.
-Ora! Quem sabes pode me ajudar.
-Como?
-Conhece a residência dos Trümper?
-S, sim.
-Poderia me levar até lá?
A menina seguiu andando ao lado do falante adulto. Temia que a mãe lhe visse, mas sabia que não poderia buscar Danielle.
-Ali. - Ela apontou para a casa isolada. Klaus andou uns passos a frente, e ficou olhando.
-Muito...- ele virou-se para agradecer, mas a menina não estava mais lá. - Obrigada, Louise. Espero um dia recompensar-lhe. - Disse ao vento.
E uma dia, vários anos depois, ele a recompensou.
Escondida atrás do muro, Louise viu o estranho e simpático Klaus bater na casa dos Trümper. Ele foi recebido pela retraída Simone Trümper e seu filho.
-Louise! - Sua mãe gritou. - Entre, preciso de sua ajuda aqui.
A menina foi correndo, com o coração disparado há minutos.

Naquela mesma noite Louise voltou a escutar aquela música. Havia aos poucos entrado em suas noites de sono. Parecia ser trazida do vento, e ninguém parecia escutá-la, a não ser ela. A voz era a de um anjo, e mesmo que ela não entedesse o idioma, era simplesmente encantadora. E sempre vinha da mesma direção: a casa do seu vizinho.
Ela abriu a janela, e vários flocos de neve entraram em seu quarto. Enrolou-se no cobertor e se apoiou. Seus olhos claros percorriam a voz pela escuridão. Mas o canto logo cessou, como se tivesse descoberto que ela havia escutado.
Voltou para cama, apertando a ansiedade de outra noite chegar, para escutar aquela voz outra vez.

eu já tinha lido =P

essa é concerteza a melhor fic q eu ja li!!
amo d++
continua

Klaus Schäfer, eu amo este sobrenome *-*

nein! por que você matou o Tom Susi? :triste2:

Fê escreveu:

Klaus Schäfer, eu amo este sobrenome *-*

nein! por que você matou o Tom Susi? :triste2:

Fê, ela não gosta do Tom!!!!

E ela é má!

essa fic é simplesmente MARA!!!!

e o nome Louise também
hehe