Obrigada por continuarem comentando *-* Só mais alguns capítulos e a fic já chega ao final, hahaha muito obrigada por continuarem acompanhando, isso é o que me estimula a continuar escrevendo
Como estou na minha semana de provas, talvez o próximo capítulo demore um pouco para ser postado. Mas não vai demorar muito não, até porque os ultimos capitulos já tão prontos, só falta editar e postar Parte VII Quando meus dedos tocaram a maçaneta fria do carro, um jorro de adrenalina correu por minhas veias, e tudo o que eu mais queria naquele momento de medo, naquela noite fria, era um simples abraço quente. Mas resolvi conter meus impulsos. Havia sido exatamente essa busca por calor humano que havia me metido em encrencas sérias.
Abri a porta do carro e senti os olhos de Tom colados em mim enquanto eu me sentava, podendo captar pela minha visão periférica um sorriso de expectativa estampado em seu rosto. Durante todos esses segundos, evitei ao máximo o menor contato visual.
Mal tive tempo para fechar a porta e acomodar- me no banco do carona e Tom já havia me puxado para um beijo caloroso.
Ele havia fechado os olhos de maneira singela, e parecia sorrir enquanto me beijava.
Com uma das mãos, entrelaçava os dedos pelos meus cabelos, possuindo a outra em minha cintura, acariciando- me com o polegar. Em seu beijo parecia haver um sincero pedido de desculpas.
Ele envolveu- me em um abraço apertado, quente e reconfortante. Enquanto o beijava, podia sentir as batidas aceleradas de seu coração através seu peito, que iam diretamente de encontro aos meus seios. Seu abraço soava como uma redenção, como se ele estivesse me segurando para tentar evitar que eu fugisse, tentando me mostrar que eu não precisava ficar triste por causa dele, o quanto ele gostava de estar comigo. E Deus, como aquilo estava me matando.
Lembrei de nossa conversa ao telefone, em que ele percebeu que eu estava chorando. Ele achou que eu estava chorando por causa de seu comportamento, porque achava que ele ia terminar o que havíamos tido. Achou que eu estava chorando por culpa dele. Ele não podia sequer imaginar que eu estava chorando porque o havia enganado, porque o havia traído com o próprio irmão, porque para ele, eu não era capaz de fazer uma coisa dessas, eu não era esse tipo de garota.
Ele quebrou o beijo e olhou para mim, sorrindo de lado, com uma das mãos enormes e masculinas em meu rosto, acariciando- me com o polegar:
- Como você está?
Nunca, em toda a minha existência, eu imaginei que olhar alguém diretamente nos olhos pudesse ser tão difícil.
- Eu estou bem Tomi. – Disse, forçando um sorriso que aparentemente o deixou satisfeito.
Logo depois seu olhar se iluminou, e aparentemente indeciso sobre o que falaria, mordeu os lábios, dizendo:
- Vou te levar a um lugar que descobri dias atrás. Preciso conversar com você, mas não é o tipo de conversa que eu gostaria de ter dentro de um carro. Precisamos ir a um lugar... Ünd em... Mais tranqüilo, onde não tenham tantas pessoas. Tudo bem?
- Sure liebe. Vamos então. – Disse, colocando uma de minhas mãos sobre a que estava acariciando meu rosto.
Ele então, após me dar outro beijo, deu a partida no carro e colocou as mãos ao volante, dirigindo pelo que para mim, foram
aproximadamente vinte minutos.
Após um tempo, ele finalmente disse:
- Pronto, chegamos. – Saltou do carro e abriu a porta para mim.
Saí do carro e ele colocou um de seus braços em volta de meus ombros. Olhei em volta. Estávamos em uma praia, onde não havia absolutamente ninguém. Estava tudo escuro, exceto pelo postes sobre o pequeno píer à nossa frente e pela luz do luar.
- Aqui é tão bom. – disse, olhando para ele e sorrindo. Seu rosto se iluminava sob a luz da lua, e ele também sorria.
- Aqui ninguém pode nos incomodar, ninguém mesmo. Ultimamente tem sido difícil sair sem algum paparazzi tirando fotos.
Aqui nós podemos realmente ficar à vontade.
Senti uma pequena confusão quando ele mencionou os paparazzi. Havia me esquecido que ele era famoso. Até então, depois de um tempo, ele havia tornado- se apenas o meu Tom.
Sentamo- nos na areia, e ele me abraçou. Parecia ter alguma coisa a dizer, mas hesitou por um segundo. Logo depois, respirou fundo e disse:
- Eu acho que você merece explicações.
Olhei- o nos olhos e sorri, esperando que ele falasse.
- Olhe Savannah, me desculpe pelo meu comportamento ontem. É que eu estava muito irritado. Bill às vezes me tira do sério. E eu realmente não poderia imaginar o quão irritado eu ficaria quando o assunto no qual ele viesse me provocar fosse você. Até ontem.
Olhei para ele confusa.
- Como assim Tom?
Ele colocou uma mão atrás do pescoço, ficando calado por algum tempo, como quem procura pela melhor maneira de se expressar.
- Ontem, quando você foi tomar café no bangalô, notei que o comportamento de Bill havia mudado. Ele estava claramente flertando com você. Ouvir atentamente tudo o que a pessoa fala, olhá- la diretamente nos olhos and whatever.
- Ele estava flertando comigo? – Repeti claramente confusa. Agora eu simplesmente entendia que Bill já possuía segundas intenções havia algum tempo.
- Eu conheço meu irmão como a palma de minha mão. Não duvide quando eu falo isso. – Agora ele parecia chateado, e brincava com a areia ao seu lado, desenhando coisas indistintas com o dedo. Continuou falando:
- E foi por isso que eu estava assim ontem. Eu... Eu estava com... Ciúmes de você. – Ele virou o rosto e levou a mão à boca para tossir, mas eu percebi exatamente no mesmo momento que ele estava tentando disfarçar o embaraço que estava sentindo. De repente, a minha ficha caiu.
Ele não queria terminar. Ele não estava com raiva de mim. Estava com raiva de Bill porque tinha medo de... Medo de me perder. E eu, achando que ele não me queria mais, o havia traído com o próprio irmão.
Em estado de choque, as únicas palavras que consegui articular foram:
- Oh meu deus Tom. Ciúmes?
- Sim, eu estava com ciúmes. Eu...
Suas palavras foram interrompidas por meus soluços. Comecei a chorar, e as lágrimas simplesmente jorravam.
-Savannah, você está com uma cara terrível. O que aconteceu? – Disse ele, completamente perdido, me abraçando.
Esquivei- me de seu abraço, e parei ajoelhada à frente dele, chorando e com uma das mãos à boca. Ele me olhava de olhos arregalados, praticamente sem entender.
Então, enterrei meu rosto em seu peito, agarrando sua camisa desesperadamente e molhando- a com minhas lágrimas.
- Tom, por favor, me perdoe. Me perdoe. Me perdoe. – Não conseguia parar de dizer enquanto sentia que seus braços me envolviam novamente, suas mãos em minhas costas.
- Perdoar pelo que Savannah? Pelo quê eu preciso te perdoar?
Em resposta, ele teve apenas minhas lágrimas. Precisou perguntar de novo diversas vezes para que pudesse finalmente obter alguma resposta satisfatória minha.
- Eu... Eu estive com Bill. – Disse, ainda com o rosto enterrado em seu peito. Quando disse essas palavras, pude ouvir o ritmo das batidas de seu coração aumentar.
Então inesperadamente, comecei a despejar as palavras sobre ele. Até mesmo o que eu não pretendia dizer. Apenas cai em mim quando já havia terminado.
– Assim que você me deixou na porta do hotel ele apareceu ali. Eu pensei que você... Eu pensei que você não queria mais nada comigo, eu achei que você não gostasse mais de mim. Nós subimos para o meu quarto e... E... Nós transamos Tom. –
Continuei a chorar copiosamente em seu peito.
Ele retirou suas mãos de minhas costas. Já não me abraçava mais. Senti suas mãos agora em meus ombros, empurrando- me para trás, obrigando- me a ficar com o tronco ereto.
Primeiro suas mãos empurravam- me de leve, mas eu não queria largá- lo. Não queria deixar aquele calor, aquele corpo quente. Temia que aquele pudesse ser nosso último abraço. Como eu me recusava a ficar ereta, ele me repeliu com cada vez mais força, até que eu não pude agüentar mais e o soltei.
Novamente ajoelhada à frente dele, desejei morrer quando vi a expressão que ele tinha. Olhava para mim com os olhos vagos, um olhar morto. Ele nunca havia olhado para mim daquele jeito. Nunca. Podia ver claramente em seus olhos que ele já não me via mais como a mesma pessoa.
Chorando mais do que nunca, comecei a falar novamente, mas parecia que ele não estava prestando atenção no que eu dizia. Então, coloquei minhas mãos em seu rosto, e o obriguei a olhar para mim. Ele me encarou com olhar mortífero e esquivou- se de minhas mãos como se tivesse nojo de mim.
Mas como agora ele parecia estar esperando que eu falasse, continuei:
- Eu achei que você não me queria mais. Eu achei que você estava daquele jeito no carro por algo que tivesse alguma relação comigo. E eu estava tão triste quando saí de lá, que quando Bill apareceu eu nem pensei nas conseqüências. Por favor, ponha- se no meu lugar Tom. Imagine como eu me senti, como eu estou me sentindo agora.
Olhei para ele. Sua expressão parecia dizer, de forma impassível: “Imagine você, como eu estou me sentindo agora. Puta.”
Eu simplesmente não conseguia parar de chorar, e já não sabia mais o que dizer. Quando eu parava de falar, esperava impacientemente que ele falasse alguma coisa. Mas ele continuava calado, olhando para mim. Isso era torturante, e eu já havia começado a me repetir no que dizia.
Eu já havia começado a falar novamente, quando de repente ele entreabriu os lábios. Eu me calei imediatamente.
Sua voz saiu morta. Rígida, autoritária. Eu nunca, em toda a minha vida, pude imaginar que ele pudesse ter aquele tom de voz.
- Entra no carro. Agora.
Vacilante e com medo, levantei- me e o esperei. Mas ele não se moveu. Depois de esperar por um tempo, percebi que era para eu ir até o carro sozinha. Durante todo o percurso até o carro, chorei. Estava com um frio insuportável na boca do estômago. Precisava desesperadamente saber o que iria acontecer. Será que ele me perdoaria? Será que nunca mais nos veríamos? E quanto a Bill, o que Tom faria com ele?
Meu deus, Tom vai acabar com Bill.
Enquanto andava, olhei para trás. Ele estava parado, estático, olhando para frente.
Entrei no carro e esperei. Estava frio, não por causa do clima, mas pelo meu medo.
Logo depois ele levantou- se e veio em direção ao carro. Seus olhos, mesmo distantes, estavam grudados em mim, fuzilando- me e acusando- me de maneira torturante, fazendo com que eu me sentisse um pedaço de lixo. As sensações de nudez e de impotência que seu olhar me provocava causavam em mim uma sensação depressiva. Eu queria voltar para Brasília, para minha casa, para a minha cama. Cobrir- me com o meu cobertor e nunca mais acordar.
Enquanto ele andava, eu olhava para o seu corpo. Para aquelas mãos quentes que eu tinha medo de nunca mais sentir em meus seios, para aquele abdômen onde provavelmente eu nunca mais poderia me recostar apenas para ouvir as batidas de seu coração. Aquelas pernas que eu talvez nunca mais sentisse em volta de mim, e aquela respiração em meu ouvido, pela qual eu tanto ansiava naquele momento.
Ele entrou no carro e bateu a porta com força. Quando ligou a chave na ignição e o painel do carro se acendeu, vi que as maçãs de seu rosto estavam inchadas, e seus olhos marejados. Ele havia chorado.
Ele dirigiu em silêncio com os olhos vidrados, olhando para frente. Eu estava com medo. Além de duvidar que ele realmente estivesse prestando atenção no trânsito, ele estava dirigindo muito rápido.
Tom parou com o carro na porta do hotel, e não olhou para mim. Olhava apenas para frente, esperando que eu saísse logo do carro. Sentindo-me enxotada como um cachorro sarnento, saí do carro e fechei a porta. Ele arrancou imediatamente.
Voltei para o meu quarto chorando, com os braços cruzados sobre o peito, tentando entender a atitude de Tom. Eu precisava de carinho e de compreensão naquele momento. Mas ele não estava dando o que eu precisava, e sim o que eu merecia.
Deitei imediatamente em minha cama, sem conversar com ninguém. Aquela conversa havia me causado um desgaste tão grande que eu adormeci imediatamente.
Sonhei que estava no bangalô de Tom novamente, e ele estava parado à minha frente. Estava completamente nu, e sorria para mim. De repente, uma voz feminina o chamou do corredor.
“Tomi, está pronto para mim?”Tom começou a andar, e me ignorou completamente, passando por mim e indo de encontro a uma mulher loira que devia ter uma tonelada de silicone em cada seio. Ela também estava nua, e começou a se esfregar no corpo de Tom, enquanto ambos pareciam ignorar completamente a minha existência naquele quarto.
“Eu sempre estou pronto para você.” “Agora me diga Tomi” disse ela, fazendo um biquinho ridículo, enquanto esfregava os seios em seu abdômen.
“Qual é o nome da vadiazinha?”“Savannah” disse ele rindo.
“Savannah?” Repetiu ela, rindo escandalosamente e jogando a cabeça para trás. “Que porra de nome é esse?”
Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, ela começou a gemer meu nome, de maneira nojenta, e repetindo
“Olhe Tom, eu sou a Savannah. A virgenzinha vagabunda que deu até pro seu irmão.” Rindo, ele a empurrou na parede e os dois começaram a fazer amor. Comecei a gritar com ele, a tentar puxá- lo para poder falar com ele, para poder olhar em seus olhos. Mas ele apenas dizia com nojo para eu não tocá- lo, e para eu sair de perto.
Então, com a maior sensação de impotência do mundo, sentei- me na cama de seu quarto e comecei a chorar copiosamente.
De repente, a realidade foi voltando à tona, e eu me vi novamente deitada em minha cama no quarto de hotel, com minha mãe ao meu lado. Ela tinha me acordado. Graças a Deus.
- Filha, porque você estava chorando? O que aconteceu?
Sentei- me na cama, levando uma das mãos à cabeça, que estava explodindo.
- Não foi nada mãe. Foi apenas... Apenas um pesadelo.
[Tom]
Estacionei o carro ao lado do bangalô. Olhei com ódio para as luzes acesas dentro da pequena casa. Bill estava ali. Saí do carro, sentindo meus punhos fechados tremerem ao lado de meu corpo e as lágrimas que eu jurei que nunca iriam cair, escorrendo pelo meu rosto.
Eu estava bufando de ódio. Espumando pela ânsia de descontar em alguém toda a raiva que havia sentido por fazer papel de idiota.
Entrei no bangalô fazendo muito barulho, abrindo com força portas e janelas, procurando por Bill. Quando de repente, ele apareceu.
- Tom. Que bom que você está aqui. Eu estava pensando em pedir uma pizza, mas não queria ter que comê- la sozin...
Bill parou de falar por causa do soco que eu desferi em sua caixa torácica. Ele caiu de quatro no chão, arfando como um cachorro, numa tentativa de recuperar todo o ar que eu havia retirado de seus pulmões. Quando sua respiração já havia se estabilizado novamente, ele sentou- se no chão e olhou para mim, parecendo extremamente chocado ao me ver chorando.
- COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO? – gritei, minha garganta ardendo por causa da potência das minhas palavras. Eu arfava de ódio. Estava literalmente espumando. Desferi um soco na parede, e minha mão doeu horrivelmente, mas eu ignorei. – COMO VOCÊ PODE IR ATÉ O QUARTO DE HOTEL DA SAVANNAH E SIMPLESMENTE COMER A MENINA QUE EU GOSTO?
Bill, ao ouvir essas palavras, arregalou os olhos e começou a chorar também. Sentindo- me completamente exausto, desabei no chão ao lado dele, cobrindo a cabeça com as mãos e chorando igual a uma criança.
- Como você pode Bill? Porque você fez isso comigo?
Bill estava me abraçando, e agora pedia desculpas enquanto soluçava ao meu lado.
- Eu te amo Tom. Por favor, me perdoa. Eu não pensei nas conseqüências. Por favor. Tom, eu te amo, por favor. Eu não pensei em nada. Eu sou um desgraçado. Eu não te mereço como irmão, me perdoa.
Bill chorava e implorava perdão mil vezes, assim como fez Savannah. Ficamos ali sentados no chão por muito tempo, chorando e abraçados. Bill implorou o suficiente para que eu conseguisse sentir pena dele e ficar relativamente mais calmo.
Até que finalmente, Bill olhou- me nos olhos, e colando sua testa à minha disse chorando:
- Você ainda ama ela?
Não respondi.
- Responde Tom, você ainda ama ela?
- Amo. – Disse, soluçando.
- Então eu te prometo que eu nunca mais vou atrás dela. Eu te juro. Você é muito mais importante para mim Tomi. Eu quero te ver feliz. Por favor, me perdoa. Vai... Vai ficar com ela de novo.
Soltei- me de seu abraço e saí para a varanda do bangalô.
- Não é fácil assim. Você tira meu sonho de mim e depois me incentiva a correr atrás dele de novo? – eu disse, enquanto saía. Ele veio correndo atrás de mim.
- Tom... Ela não queria fazer isso, confia em mim. - Disse, ele, claramente sem argumentos para o que eu havia dito anteriormente.
- Se ela não queria fazer isso, então você a estuprou. Foi isso que aconteceu?- Eu o olhei, com raiva.
- Não! – Ele disse, parecendo horrorizado com a idéia.
- Então porra. Ela quis fazer isso. – disse, começando a perder a calma que eu havia conquistado novamente com tanto esforço.
- Mas ela estava muito sensível Tom. Muito mesmo. Ela realmente achava que você fosse terminar com ela, e estava com medo de ficar sozinha. Ela realmente te ama.
- Bill... Por favor... Fica quieto. Eu preciso de um tempo sozinho.
Ele deu um longo suspiro e saiu. Ele ainda estava chorando.
Dando graças a Deus por finalmente estar sozinho, deitei- me na borda da piscina e respirei fundo, fechando os olhos e sorvendo o ar, tentando me acalmar e apaziguar meus pensamentos. Já estava conseguindo parar de chorar. Merda, como chorar fazia com que eu me sentisse impotente. Precisava parar com isso e raciocinar.
Depois de quase três horas ali, deitado, acabei por tomar uma decisão. Voltaria ao hotel de Savannah em alguns dias. Eu, definitivamente precisava falar com ela de novo. Não havia dito a ela nada do que eu estava pensando sobre tudo isso. Ao menos essa parte ela merecia ouvir.