Oi gente! Muito obrigada por continuarem comentando, são os comentários de vocês que me motivam a continuar escrevendo. muito obrigada mesmo, de coração.Seus comentários são o meu salário, então, continuem comentando KDSLÇADÇLSA q
1º - Karine, o fato de eu não descrever a Savannah foi proposital. Quando eu lia uma fic e começava a me identificar com a personagem, uma coisa que me afastava um pouco dela era saber que ela era fisicamente muito diferente de mim. Então, optei por não descrever a Savannah, de modo que cada uma das leitoras possa imaginar ela da maneira que achar melhor, para poder se sentir bem mais próxima dela na história, e até mesmo se imaginar no lugar dela. entendeu? haha (:
2º- Ok, isso é bem besta, mas essa fic tem uma trilha sonora KKKKK quando eu escrevo ela, eu só escuto uma musica chamada Put Your Records On, da Corinne Bailey Rae. É bem antiga, mas é uma das músicas mais lindas que eu já vi. Essa música pra mim, tem tudo a ver com a história, haha
Então, vamos lá?
3º - Bom, então né, eu sei que eu postei o final rápido demais. É que na hora que eu estava editando, precisei sair do computador por motivos de força maior (minha mãe, rs), e então o capítulo sem querer foi postado com o final sem recorreção. Desculpa mesmo, o final já está refeito e devidamente corrigido.
Parte V Acordei de manhã cedo, com o telefone do hotel tocando. Levantei correndo para atender antes que o telefone acordasse mais alguém da minha família, até mesmo porque eu já tinha alguma idéia de quem poderia ser. Fui atingida por uma onda de vertigens por ter levantado rápido demais, e agarrada ao cobertor, com o cabelo completamente desgrenhado, tirei o telefone do gancho e falei, com a voz rouca e sonolenta:
- Alô?
- Bom dia Savannah. – Respondeu uma voz sorridente do outro lado da linha. – Have you taken your breakfast?
- Não, ainda não comi nada. E pelo visto você também não, pra passar aqui tão cedo.
Ele riu de maneira nasal, o som de sua respiração me fazendo fechar os olhos e lembrar dos momentos vividos na tarde do dia anterior.
- As pessoas daí estão acordadas? – Ele perguntou, a voz assumindo um tom zombeteiro.
- Não. Você só conseguiu me acordar, o resto da minha família nem chegou a ouvir o interfone – Disse, rindo.
- Então eu posso subir ai?
Gelei. O que meus pais fariam comigo se acordassem e descobrissem que eu havia deixado um homem subir? Surpreendi-me ao perceber que eu simplesmente não me importava. Eu já era maior de idade, estava em um quarto separado do resto da minha família. Depois de hesitar por um segundo, respondi:
-Yes, but we have to be careful. Meus pais ainda não acordaram, e se descobrirem que eu deixei um homem subir até meu quarto, pode esquecer todas as possibilidades de me ver de novo pelo resto da sua vida. – Ele riu, e murmurou algo como “já estou subindo”.
Ao invés de tocar a campainha, ele bateu três vezes na porta, e eu, já devidamente apresentável e vestida, abri- a para ele.
Antes que ele pudesse abrir a boca para dizer alguma coisa, levei meu dedo indicador aos seus lábios, pedindo por entre gestos para que ele fizesse silêncio. Ele riu silenciosamente, colocando uma das mãos atrás do pescoço e erguendo uma sobrancelha.
Depois, segurei em sua mão e o guiei para o quarto, trancando a porta logo atrás de mim.
Virei- me para ele, e por um segundo tudo o que nós fizemos foi encarar um ao outro. Depois, em uma fração de segundo, ele atravessou o quarto e me tomou em seus braços, beijando- me como nenhum outro homem havia me beijado na vida.
Aquele beijo repleto de desejo. Repleto de algo que era o ingrediente que nos fazia dar certo, algo que eu simplesmente não conseguia definir por mim mesma. Não havia palavras para aquilo.
Então, Tom colocou a mão dentro de minha camisa. Enquanto me pressionava contra a parede, seus dedos percorriam minha barriga, meus seios, meu colo, ao mesmo tempo em que eu fazia o mesmo, enfiando minhas mãos por debaixo de sua blusa e acariciando sua barriga, sentindo seu umbigo, seu abdômen completamente definido, enquanto minha outra mão percorria suas costas e seus ombros perfeitamente trabalhados.
De repente, uma cena passou pela minha cabeça como um flashback. Uma entrevista que eu havia lido há um mês, onde ele havia declarado que o melhor lugar para fazer amor, era debaixo do chuveiro. Imediatamente, eu sabia qual seria o meu próximo passo.
Quebrei o beijo, e ele olhou- me com a expressão confusa.
- Vem comigo. – disse, em voz baixa, enquanto ele tirava a mão de dentro de minha blusa e me seguia pelo quarto.
Quando viu que eu estava entrando no banheiro da suíte e ligando o chuveiro, sorriu de maneira extremamente engraçada, como uma criança feliz por ter ganhado um doce. “Você quer me deixar louco”, foi que ele disse, sem conseguir conter um sorriso de orelha a orelha.
Tom despiu- se devagar, ficando apenas de boxer, e jogou suas roupas no chão do banheiro. Ficou me observando enquanto eu fazia o mesmo. Dessa vez, sua excitação parecia tão grande por eu ter adivinhado o que ele queria, que já conseguia ver o volume sob sua boxer.
Virei- me de costas para ele, que ergueu uma das mãos e soltou o meu sutiã. Quando este já estava caído no chão, Tom, ainda atrás de mim e agora com o peito colado às minhas costas, passava a mão pela parte interna de minhas coxas, acariciava minha virilha, minha barriga, e com as duas mãos, apertava meus seios. Ele mantinha os lábios em meu pescoço, abrindo e fechando a boca quente devagar, enquanto sua língua inacreditavelmente macia saía de sua boca, fazendo movimentos circulares em minha pele.
O volume entre suas pernas havia ficado maior ainda, e novamente, eu já podia senti- lo pulsar de prazer. Virei- me de frente para ele e nos beijamos de maneira feroz, sua língua empurrando com força a minha, seus lábios que se abriam e fechavam com fome, com desejo.
Entramos no chuveiro. A água estava quente, e o jato era tão forte que tornava- se suficiente para nos cobrir por inteiro com água. Já completamente molhados, e com o banheiro quase que inundado pelo vapor da água quente, começamos a nos despir do pouco de roupa que nos restava.
Tom segurou minha calcinha pelas laterais, e calmamente, começou a baixá- la, ajoelhando- se à medida que ela descia pelos meus joelhos e depois pelos meus calcanhares, até que, quando seu rosto estava na altura de meu colo e minha calcinha já largada em um canto, ele colou os lábios em minha barriga, e começou a subir, traçando uma linha imaginária até meus seios.
Simplesmente não pude conter um gemido de prazer ao ter sua língua percorrendo minha barriga, vê- la saindo e entrando novamente em sua boca, enquanto eu o via novamente de olhos fechados, com uma expressão de entorpecimento e prazer, ao mesmo tempo em que mantinha suas mãos em minha cintura, apertando- me levemente com os dedos.
Quando chegou aos meus seios, ele, ainda de olhos fechados e com a respiração profunda, roçou seus lábios em mim, o toque metálico do piercing fazendo- me soltar um gemido.
Ele ficou de pé novamente, e segurando a parte de trás de meus braços, voltou a me beijar. Quando percebi que ele havia tirado suas mãos de mim e começava a descer sua cueca, quebrei o beijo e disse, ofegante, enquanto ele abria os olhos e olhava para mim:
- Espera um pouco. Quero experimentar uma coisa.
Coloquei minhas mãos por cima das dele, que ainda agarravam o elástico da boxer, e comecei a descê- las eu mesma, enquanto fazia o mesmo que ele havia feito comigo. À medida que ia descendo a boxer, ia me ajoelhando.
Quando sua boxer também jazia esquecida ao nosso lado, eu possuía meu rosto de frente para seu membro ereto. Ele agora olhava para mim com expectativa, e sua expressão havia ficado séria, enquanto ele esperava que eu fizesse o que queria fazer.
Com cautela, abri minha boca e encostei meus lábios na ponta de seu membro. Ele fechou os olhos e eu pude sentir seu corpo estremecendo. Abri a boca devagar, e movi minha língua como se o estivesse beijando. Ele entreabriu os lábios e inclinou a cabeça para trás, soltando um gemido de prazer. Graças a deus ele estava gostando, porque eu mesma estava suando em bicas por causa do nervosismo de experimentar algo novo, no qual eu era completamente inexperiente.
Segurei seu membro com uma mão, e então o abocanhei inteiro. Ele soltou um gemido alto de prazer, e os músculos de suas pernas e braços se contraíram, destacando cada parte bem trabalhada.
O gosto dele era maravilhoso. Doce, mas algo sutil. E eu simplesmente não me envergonhava do que estava fazendo. Tudo nele era maravilhosamente confiável, eu me sentia cem por cento segura.
Então fiquei de pé novamente, e ele me pressionou contra a parede do boxe onde estávamos. Com uma mão, levantou uma de minhas pernas até a altura de sua cintura, e eu pude sentir o toque de seu membro quente em mim novamente. Céus, isso era tudo o que eu havia pedido na vida. Ainda era difícil acreditar.
Ele me penetrou, e enterrou a cabeça em meu pescoço. Começou a mover os quadris, enquanto eu podia sentir sua
respiração úmida e quente em meu ouvido, e segurar sua nuca com uma das mãos. Dessa vez não doeu tanto, talvez porque eu não estivesse tão nervosa quanto antes.
O que agora, eu precisava sofrer para esconder não era a dor, mas sim o prazer que estava sentido. Era demais, incrível. Fazer amor era incrível. A sensação de seu membro entrando e saindo de mim, dos gemidos de Tom em meu ouvido... Eu simplesmente daria minha vida para poder ter isso para sempre.
Fizemos amor numa paixão contida, para não acordarmos ninguém dentro daquele quarto de hotel. Quando chegamos ao clímax, foi terrível ter que segurar aquele grito que queria escapar por entre meus lábios. Tom, ao chegar a seu auge, mordeu os lábios e apertou os olhos para não gemer alto, enquanto apertava a minha perna que estava segurando com força, colada em sua cintura.
Quando terminamos, saímos do banheiro, e ainda nus, deitamos em minha cama abraçados.
De repente, alguém tentou abrir a porta, mas graças a Deus ela estava trancada. Era minha mãe.
- Filha? Savannah, você já está acordada?
Tampando a boca de Tom com uma das mãos, respondi:
- Estou sim mãe. Só estou me trocando, acabei de tomar banho.
- Eu só queria te avisar que nós estávamos descendo para o restaurante, para tomar café da manhã. Você vem?
- Hã, hoje não. Combinei com uns amigos novos que eu fiz de sairmos para tomar café juntos, em algum barzinho da ilha.
Minha mãe pareceu precisar de um tempo para absorver a idéia, pois ficou alguns segundos calada. Finalmente, respondeu:
- Tudo bem Savannah. Mas por favor, tome cuidado. Você acabou de conhecer essas pessoas, não se afaste muito daqui ouviu? E não fique andando por aí porque você não conhece a ilha, e por favor não se esqueça...
Nesse momento, Tom puxou minha mão de sua boca e cochichou em meu ouvido:
- Você fica muito gostosa falando português.
A partir desse momento, já não ouvia uma palavra do que minha mãe falava. Uma palavra sequer. Estava muito ocupada, entretida com os lábios de Tom Kaulitz. E então, quando toda a minha família já havia descido, voltamos a fazer amor.
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“Eu realmente gostei dela.” Disse Bill, sorrindo e olhando para mim com os olhos brilhando.
“Hum.” Respondi, abaixando a cabeça. Não queria, realmente não queria que ele percebesse que esse comportamento estava me deixando insuportavelmente estressado.
Meia hora mais tarde, descemos. Dessa vez, Tom não estava de táxi, mas sim dirigindo o próprio carro. Assim que sentei no banco do carona e ele já havia se posicionado ao volante, perguntei, rindo:
- E ai, qual vai ser o programa de hoje?
Ele sorriu e por um minuto pareceu pensar. Então disse:
- Estava pensando em te levar para tomar café da manhã em nosso bangalô. O café vai ser servido daqui a pouco. E Bill queria conhecer você.
Senti borboletas no estômago, e por mais uma vez tive que controlar meus impulsos primitivos de fã alucinada. Bill Kaulitz queria me conhecer. Meu Deus. Mas porque esse interesse em mim? Será que Tom havia comentado alguma coisa sobre mim?
Depois de muitas perguntas se passarem pela minha cabeça, acabei decidindo não perguntar nada.
Quando chegamos ao bangalô, Bill me recebeu com roupas de banho, me dando um abraço caloroso. Levou- nos até a varanda, onde havia uma pequena mesa posta, cheia de coisas maravilhosas.
Sentamo- nos e comemos. A comida era maravilhosa. Bill era um amor de pessoa, daquele tipo que raramente se encontra.
Era muito falante, e puxava assunto comigo de cinco em cinco minutos. Falava sobre a banda, perguntava sobre o Brasil, comentava sobre o show que provavelmente iam fazer lá no final do ano, falava sobre tudo. E quando eu falava algo, olhava para mim com os olhos bem abertos, e assentia com a cabeça, sorrindo, como se eu houvesse falado a coisa mais inteligente do mundo.
Enquanto Bill falava pelos cotovelos, Tom parecia ter ficado emburrado desde a hora que eu havia começado a conversar com seu irmão. Ele havia abaixado a cabeça, e ficava olhando para baixo, apenas assentindo quando eu tentava incluí- lo na conversa. Quando eu estivesse a sós com Tom, perguntaria se havia acontecido algo de errado.
Depois de quase uma hora de conversa, pedi licença e fui ao banheiro. Assim que fechei a porta de correr da varanda atrás de mim, ouvi os dois conversando, e senti vontade de parar para ouvir. Mas continuei andando, não era da minha conta.
[Tom]
Assim que Savannah se levantou e fechou a porta atrás de si, Bill olhou para mim sorrindo de orelha a orelha:
- Eu realmente gostei dela. - Disse Bill sorrindo e olhando para mim com os olhos brilhando.
- Hum. - Respondi, abaixando a cabeça. Não queria, realmente não queria que ele percebesse que esse comportamento estava me deixando insuportavelmente estressado. Mas pelo visto, nada escapava ao meu irmão.
- O que aconteceu Tom? Porque você está assim tão chato?
Revirei os olhos e me recostei na cadeira, olhando para ele de maneira acusadora. Ia abrir o jogo.
- Você realmente sabe como eu estou afim dessa garota. Por que está dando em cima dela Bill? O jeito como você fala com ela, o jeito como escuta, o jeito como olha. Tudo isso está me incomodando. Para mim, você também está interessado nela, não está?
Bill assumiu uma expressão de choque, e enrubesceu. Mas mesmo assim negou:
- Não estou. Só estou tentando ser simpático com ela. Mas se você não me deixa ao menos conversar com a garota, não tem motivo para eu ficar aqui.
Bill se levantou me deixando sozinho na mesa. Não havia como negar. Eu conhecia meu irmão melhor do que a mim mesmo. Ele estava interessado em Savannah. Só essa idéia fazia algo doer em meu peito, e provocava em mim sensações as quais eu preferia nem pensar.
- Merda! – Exclamei, batendo na mesa com um punho fechado.
E nessa hora, Savannah entrou na varanda. Olhou para os lados, e ao perceber que estávamos sozinhos, veio para perto de mim, encostou seus lábios nos meus e perguntou, virando ligeiramente a cabeça:
- Está acontecendo alguma coisa Tom? Você parece... Tenso.
Merda. Não queria falar sobre sentimentos. Mas eu simplesmente não conseguia fingir que estava tudo bem. Então, simplesmente respirei fundo, forçando um sorriso, e disse a ela:
- Vamos? Vou te deixar no hotel.
Ela simplesmente pareceu não entender a minha súbita mudança de humor. Eu queria contar a ela que estava ardendo de ciúmes por dentro. Contar a ela que queria possuí- la para mim, e que o simples fato de saber que meu próprio irmão estava interessado nela me dava uma sensação de impotência terrível.
Mas finalmente, ela respirou fundo e concordou. No carro, ela tentava puxar assunto comigo, mas eu simplesmente não conseguia conversar. Estava enlouquecendo por dentro. Ela tentou conversar algumas vezes, mas acabou desistindo e ficou quieta no próprio canto, olhando para a janela, com os braços cruzados sobre o peito. Às vezes a flagrava olhando para mim de esguelha, o olhar confuso e triste.
Estacionei, e ela abriu a porta do carro, saindo. Antes que ela batesse a porta do carro, chamei:
- Savannah.
Ela recuou por um segundo, e olhou para mim.
- Eu... Eu te amo. Me desculpa por esse comportamento imbecil. – Foi tudo o que eu consegui dizer. Nenhuma palavra sequer saiu de meus lábios depois dessas. Ela simplesmente se inclinou e me beijou. Um beijo um tanto melancólico. Enquanto eu mantinha meus lábios travados, ela tentava invadir minha boca com sua língua. Tentei beijá- la direito, mas acho que não fui muito bem.
- Vou te ver de novo Tom? – perguntou ela, a voz chorosa.
- Claro. Quero te ver de novo. – sorri.
Depois disso, ela fechou a porta, e eu tive quase certeza de vê- la chorando.
Dirigi até o bangalô, e quase bati o carro duas vezes. Não estava conseguindo controlar meus pensamentos.
Assim que cheguei ao bangalô, entrei com raiva, batendo portas e fazendo barulho, procurando por Bill. Queria ter uma conversa séria com ele.
Pedir para ele ficar longe de Savannah. Mas ele não ele não estava em lugar nenhum. Ardendo de ódio, fui para o meu quarto e soquei o travesseiro com força, soltando gritos de raiva. Depois, enterrei meu rosto nos lençóis e simplesmente não consegui mais pensar em nada. Só em Savannah. O cheiro de sua pele na minha agora era mais forte do que nunca.
[Savannah]
Não subi até o quarto de hotel. Sentei em um banco no saguão de entrada, e comecei a chorar compulsivamente, com as duas mãos em meu rosto. Tom ia me deixar. Eu tenho certeza de que ele iria me deixar. Eu não acredito que depois de tudo isso, depois de jogar tudo para o alto, o sonho ia acabar. Meu Deus, isso não pode ser verdade.
De repente, quando olhei para a porta do hotel, senti um frio terrível na barriga. Andando, a poucos metros de mim, Bill vinha em minha direção.
Quando chegou bem perto, e viu que eu estava chorando, sentou- se ao meu lado e me envolveu em seus braços.
- Por favor meu anjo, não chore. Não chore. Você e o Tom discutiram?
Eu simplesmente não conseguia parar de chorar, e não conseguia articular uma única palavra. Tudo o que eu queria era ficar quieta. E então, de repente, ele falou:
- Savannah, olhe para mim. Eu tenho que te contar uma coisa.
Levantei a cabeça aos poucos, e olhei para ele. Seu rosto estava a centímetros do meu. Pude sentir seu hálito doce quando ele disse:
- Eu simplesmente não agüento mais isso. Por favor, me entenda. Eu simplesmente estou louco por você. Louco.
Olhei para ele completamente confusa, e me afastei. Finalmente, com essas palavras, encontrei forças para dizer alguma coisa:
- Mas tem o Tom... Eu gosto dele, você sabe Bill. E... e... e como você pode estar gostando assim de mim, do nada? Nós não tivemos
tempo de nos conhecermos. Por favor, não me venha com mais complicações. Eu já estou confusa o suficiente, tentando entender porque seu irmão me tratou daquele jeito. - Dizendo isso, saí de seu abraço, sentando- me a alguns centímetros dele.
- Por favor, me perdoe por te trazer mais esse problema. Eu simplesmente não consigo explicar. Tom me falou tanto sobre você, tanto, que eu realmente não pude evitar de ficar interessado desde a noite em que ele me contou que estava saindo com uma garota. Eu realmente queria te conhecer, e quando eu vi que você era exatamente tudo que Tom havia descrito, comecei a sentir uma coisa forte... Não é paixão, não é... Ah, merda, eu não consigo explicar. Por favor, me perdoe por isso, eu estou
muito atraído por você.
E dizendo isso, encostou seus lábios nos meus.