oi, oi, oi. voltei! *coro de aleluia* bem, eu ia responder todas vocês de uma por uma mas acho que vocês preferem logo o capítulo né? bem, obrigadão pelas reviews (e sim, o Bill mandão fica sem comentários ;7), oi pra (s) leitora (s) nova (s) e sem mais delongas vamos ao capítulo!
CAPÍTULO 8 - WIR STERBEN NIEMALS AUS
"Muitos pensamentos
e palavras inacabadas.
Acho que isto não vai
acabar em breve".
- Se você continuar andando de um lado pro outro desse jeito, vai estragar o tapete da Simone e ela vai ficar uma fera – disse Georg que observava Strify andar de um lado pro outro da sala nos últimos 10 minutos.
- Eles estão demorando demais – ele ignorou o comentário de Georg e continuou andando.
- Você conhece o Bill. Ele deve ter parado o carro no bosque e eles estão se agarrando – ironizou Tom. – Deixa de ser tapado, Strify.
- Pára quieto! Isso é extremamente irritante – disse Yu, em voz alta. Ele continuava encostado na parede, e até então não tinha dito nenhuma palavra desde a saída de Bill.
O clima na sala estava tenso. Fernanda tentava disfarçar, mas também estava preocupada com Lígia. Afinal, um Rastreador na casa de duas assassinas nunca era bom. E se ele encontrasse o “arsenal” que elas haviam levado? E se ele fizesse alguma coisa com Lígia? Ela estava apavorada. Sabia que a irmã saberia se cuidar, mas as coisas andavam muito erradas desde que elas chegaram à Alemanha. Fernanda conseguia sentir as reações que aquele vampiro causava em sua irmã, e a conhecia bem demais para saber que ela é o tipo de garota que não deixa alguém como ele escapar.
- Eles chegaram. Consegui ouvir o barulho do carro. – a voz de Yu interrompeu os pensamentos de Fernanda e fez a garota soltar um suspiro de alívio.
- Relaxa, gata. Meu irmão trouxe ela inteirinha – Tom falou com a boca próxima à orelha de Fernanda, causando arrepios na garota, que não passaram despercebidos por ele.
- Assim espero – disse ela, com um sorrisinho.
Bill parou o carro na entrada da casa dos Kaulitz. Ele desligou o motor, tirou o cinto e encarou Lígia, que observava a casa pela janela do carro.
- Que lugar mais arrepiante – disse ela.
"Humanas", Bill pensou com uma risadinha.
- Você se assusta com pouco – disse ele, despreocupado.
- Não. Se fosse assim você me assustaria – Lígia saiu do carro sem esperar por uma resposta. Ela andou calmamente até o portãozinho de entrada, mas antes que pudesse abri - lo uma mão o segurou.
- Quer dizer que você agora acha que eu sou pouca coisa? – Bill segurava o portão e mantinha uma distância cautelosa entre ele e a garota.
- Sempre achei, Kaulitz.
- É impressionante. Quando eu penso que já vi tudo você encontra um jeito novo de ser irritante.
Lígia levantou os olhos e olhou dentro dos olhos, agora escuros, de Bill.
- Você ainda não viu nada.
Ele não desviou o olhar. Apenas encarou a garota de volta com a mesma intensidade.
- Acho que não há tanto assim pra ver – disse ele, calmamente. Em seguida, empurrou o portãozinho que se abriu com um rangido arrepiante.
Lígia apenas o encarou por alguns segundos, e depois entrou sem dizer uma palavra. Não ia deixar que aquele vampiro petulante a tirasse a paciência, não ia mais deixar que ele tivesse tanto efeito sobre ela.
Ela andou a passos firmes pelo caminho que levava até a entrada de casa sem olhar para os lados. Subiu os degraus que levavam à varanda e estendeu a mão para girar a maçaneta, mas a de Bill chegou nela primeiro. Ele girou a maçaneta e entrou em casa na frente de Lígia.
- Finalmente! Por onde vocês andaram? – perguntou Strify, indo até a porta.
- Sua garota é complicada, Strify. Demora quase tanto o Georg pra colocar uma roupa – disse Bill em um tom indiferente enquanto jogava as chaves do carro sobre uma mesinha ao lado do sofá.
Yu, de onde estava, encarou Bill com uma das sobrancelhas erguidas. O outro, apenas negou com a cabeça.
Lígia entrou despreocupadamente na sala e olhou em volta, procurando sua irmã. Viu – a sentada no sofá ao lado de Tom que tinha um dos braços em volta dos seus ombros e sorria pra ela de uma forma sedutora. Ela não precisou de nenhuma pergunta para confirmar suas suspeitas de que algo havia acontecido entre sua irmã e ele. Lígia conhecia Fernanda bem o suficiente para ver a resposta nos olhos dela, e esses evitavam contato com os olhos de Lígia.
- Crianças, o jantar está pronto! – Simone estava de volta à sala. Seus olhos fixaram - se em Lígia e ela acrescentou com um sorriso: - Ótimo! Mais uma convidada. Prazer, querida, eu sou Simone.
- Prazer, dona Simone. Meu nome é Lígia – disse a garota, lançando seu sorriso mais encantador.
“Hora do trabalho!”, pensou ela.
- Ah querida, pode me chamar de Simone – disse ela também sorrindo.
- Tudo beleza, mamãe. Acho que ela já entendeu – interrompeu Tom. – Toda vez que trazemos alguém aqui é assim.
- Cale – se Tom, deixe de ser reclamão. E você fala como se trouxessem muitas pessoas aqui.
- Não temos culpa se todos naquela escola são idiotas e morrem de medo de nós – defendeu - se ele.
- Eu acho melhor nós comermos logo – disse Yu, calmamente.
- Claro, claro – concordou Simone. – Venham, vamos.
Os meninos entreolharam – se sem animação e foram para a sala de jantar, ocupando seus lugares na mesa seguidos pelas irmãs Von D. Simone, animadamente, colocou várias travessas sobre a mesa, de onde saía um cheiro delicioso. As garotas serviram – se rapidamente e começaram a comer, mas os garotos enrolaram o máximo que puderam. Apesar de a comida ter uma aparência incrível, eles a olhavam com nojo e apenas começaram a comer quando Simone disse que trancaria todos os instrumentos deles no cofre se não comessem tudo o que tinham colocado no prato.
Kiro, foi o primeiro a provar. Ele colocou a comida na boca, e fez uma cara de nojo que desestimulou todos os outros a começarem a comer.
- Simone – disse Georg com voz chorosa. – A gente realmente precisa...?
- Onde estão seus colhões, Listing? É só um prato de comida, que não vai te comer – retrucou ela, revirando os olhos.
O garoto respirou fundo e encarou a comida com seus incríveis olhos verdes. Em seguida, pegou o garfo e começou a jantar. Na outra ponta da mesa, Bill e Yu pareciam estar comendo terra, e Shin engolia rapidamente o que colocava na boca.
Lígia e Fernanda, que adoraram a comida, riam para os pratos. Elas sabiam que para os vampiros comer comida humana é o mesmo que para os humanos seria alimentar - se de sangue. Para elas, ver vampiros vivendo um momento tão vulnerável era extremamente raro e ao mesmo tempo era fascinante. Elas aproveitaram cada minuto observando as reações deles à comida, e rindo das caretas que eles faziam ao mastigar. Quem visse aquela cena jamais imaginaria que eles eram inimigos mortais, mas sim, que eram uma grande família vivendo um momento de descontração.
Duas horas mais tarde, depois de repetirem, comerem a sobremesa e recusar um café, as irmãs Von D despediram – se de Simone e saíram com Tom. Elas entraram no carro, e rápido demais para o gosto de Fernanda, ele parou na entrada da casa em que elas moravam. Lígia disse um “boa noite” apressado e saiu do carro, deixando Fernanda e Tom a sós.
- Amanhã eu passo pra te pegar. Você vai pro colégio comigo – disse ele enquanto brincava distraidamente com uma mecha do cabelo dela.
- Eu tenho que ver com a Lí se tem problema... – respondeu ela, hesitante. Sabia que a irmã iria repreende - la por estar se aproximando tanto de Tom.
- A Lí é legal, ela vai entender – interrompeu o vampiro. – E se ela reclamar você diz que é para ajudar no combate ao aquecimento global. Sabe como é, pra evitar a poluição e essas coisas.
Fernanda riu com o comentário de Tom e olhou - o nos olhos.
- Tudo bem, eu faço ela entender.
- É assim que se fala, gatinha – aprovou ele. E vencendo a pouca distância que havia entre os dois, ele sentiu o calor dos lábios da garota mais uma vez aquela noite.
Fernanda queria prolongar aquele momento, mas ela podia sentir que a irmã estava esperando na sala louca por explicações. Contra a vontade, ela interrompeu o beijo e despediu – se de Tom.
- Te vejo amanhã, então.
- Com certeza – disse ele, sorrindo.
Ela saiu do carro, fechou a porta e ficou na entrada até que ele saísse. Então preparou - se para encarar Lígia e entrou em casa.
A garota viu a irmã arrumando descuidadamente os CDs. Aproximou - se e sentou ao lado de onde ela estava.
- Pode perguntar, Lí. Eu sei que você quer apenas ter certeza do que aconteceu para brigar comigo.
- Não vou brigar com você – disse Lígia sem tirar os olhos do CD que estava olhando.
- Não? – perguntou Fernanda, incrédula.
- Não, não vou brigar. Só te dar um aviso.
- Não me venha com avisos de mãe, Lí, por favor – Fernanda revirou os olhos. – O que é que você quer me avisar?
Lígia tirou os olhos do CD e olhou dentro dos olhos castanho – esverdeados da irmã. O ar de indiferença havia desaparecido. Agora havia seriedade em seu olhar e em sua expressão.
- Não importa o quanto você se apaixone pelo Tom, o quanto eles são lindos e incríveis. Nós viemos aqui por um motivo, mas esquecemos completamente dele. Agora é hora de retomar nossa missão.
- O que você quer dizer com isso? – perguntou Fernanda, apreensiva.
- É bem simples: nós vamos mata – los .