[Tri-Shot] Tears of the angel and the human

Nome: Tears of the angel and the human
Autor: Mariana Maldonado (minha amiga)
Gênero: Romance, drama
Classificação: Livre
Personagens: Bill e Kathe
Terminada ou não?: Sim
Caps: 3
Sinopse: O amor mais belo... Entre um anjo e um humano, mas será que será permitido essa proesa para ambos mundos?
OBS:Não fui eu que escrevi, foi minha amiga, e ela me autorizou para postar aqui
Posto ou não?

Posta!!! Que eu quero lê!!! Por Fsvor!!
UHASUHUHASHUSAUHS
tenho meus direitos né?
Além disso ninguém me impede de comentar!

Eu vou ler então POSTA!!

Posta, que eu quero ler.

Poooooosta.

Obrigado meninas *-*
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Tears of the Angel and the human
Cap. 1

Numa noite, muito escura, vinha um homem aproximando-se da grande porta do castelo. Olhou para um e para outro lado com cuidado. Temia que seus inimigos lhe preparassem um emboscada, atraindo-o ali, enganosamente, ao jardim do palácio.
Debaixo de sua capa negra, o homem levava um embrulho muito apertado contra o peito. Ninguém conseguiria roubar-lhe o tesouro. Ou era isso que ele acreditava. Em suas mãos estavam as coisas mais preciosas e mais misteriosas daquele reino. Eram as lágrimas da Princesa... As lágrimas daquela menina ingênua, que chorou por dias e noites pela morte de sua querida e amada avó Isabell II, a princesa gostaria de ter jogado suas lágrimas ao mar, pois elas eram suas pérolas, as mais brilhantes e tristes deste mundo...
- Como se eu fosse deixar que as vendessem... – cochichou o homem para si mesmo, ele guardava certo rancor ao rei... E não podia fazer nada, pois no final ele seria morto, mas ele não se importava em ser morto se era em nome de sua amada, a qual desejava toda a felicidade do mundo... Porém não era tão independente de si mesmo, porque afinal ele tinha uma pessoa que o amava tanto que teria a capacidade de matar-se até do jeito mais doloroso para estar ao lado dele.
O homem adentrou o castelo, com o tesouro em suas mãos, de certa forma trêmulas, não de medo, mas sim pela ansiedade que estava sentindo de vê-la. Ouviu certo barulho ao seu lado, então se cobriu ainda mais com sua capa, já tirando a espada de sua cintura.
- Acalme-se. Sou apenas eu. – Uma mulher de aproximadamente 16 anos saiu dos arbustos, com roupas e acessórios luxuosos, e olhos suplicantes... – Achavas que era quem? Meu pai? - o homem estava intimidado, pois da última vez que tinha visto a sua amada, fazia seis anos e ela era apenas uma criança. Ela estava tão linda e perfeita, chegava a ser uma escultura que até Deus se arrependeu de tê-la mandado a nosso mundo. Uma mulher a qual todo homem sonharia, como se ela fosse um anjo que caiu em seus braços e a prova disso, suas lágrimas tão cristalinas e puras, quanto o mais lapidado cristal. Sim ela era o anjo mais lindo, e mais perfeito, que faltavam palavras para descrever um ser tão angelical...
Os cabelos tão dourados e reluzentes quanto o próprio ouro, e pequenos cachinhos nas pontas do cabelo, seu rosto é como a palavra magnificência se tornasse real, as sobrancelhas grossas e cerradas naturalmente, o nariz como de um bebê de tão pequenino proporcional ao seu rosto, a boca carnuda e avermelhada como se tivesse passado um gloss, e seus olhos, bom, esses é como se fosse à pedra mais rara, pois seus olhos variavam em tons de azul e alguns cinza.
- Você cresceu muito pequena princesa. – o homem se ajoelhou diante dela, e beijou a sua mão, um gesto de honra e fidelidade.
- Não precisa ser tão formal comigo meu querido Bill... Já que eras tão bom comigo quando era pequena, gostaria que você me tratasse do mesmo jeito que aquela época, porque me apaixonei por esse homem. – Bill se levantou e deu a caixa à princesa, ela sorriu. – Muito obrigada, fizestes muito por mim nestes anos, lutastes em várias guerras para me proteger, e eu, o que fiz? Fiquei sentada em meu trono na luxuria de meu castelo, comendo os mais ricos banquetes, enquanto você arriscava sua vida por um ser tão egoísta como eu.
- Eis a questão do amor, ele supera as fronteiras de o que é certo e errado, supera classes, medos, e até certos defeitos, pois poderíamos dizer que o amor é como um simples pedaço de vidro, é tão transparente que se vê o outro lado, passa por várias etapas até se formar um verdadeiro vidro, e quando se torna ele é tão frágil que se quebra facilmente... Mas ele demora muito tempo para desaparecer totalmente, e vezes sem conta, deixam uma marca permanente. O amor passa por várias etapas, se forma e se torna vulnerável mesmo depois de tanto tempo, ele pode ser quebrado, despedaçado, mas ele deixa uma cicatriz, tão profunda que nem o tempo pode curar.
- De onde tiras frases tão lindas? Chegam ao fundo de minha alma e às vezes me fazem querer chorar. – Bill pensou um pouco antes de responder, apenas para ela não pensar que o que ele falava era da boca pra fora.
- É o que se vivencia, o que você sabe o que é. – a princesa se pos a pensar sobre o que ele falou, então foi quando se apercebeu de que ele falava dela. Olhou para os olhos de seu amado. Eles estavam cheios de ternura e carinho que se nutriram por tantos anos.
- Então eu vou tentar fazer o que você faz. – ela falou confiante.
- Então fale de um sentimento, um sentimento tão forte dentro de você que nem as palavras conseguem expressar o que você sente.
-A...

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Continuo?

*leitora nova*
Que história mais linda!Sério MUITO LINDA *-*
CONTINUA *-----*

Uma história muito bonita.
Continua sim.

tá lindo.... Continua
Bjos^^

-Então eu vou tentar fazer o que você faz. – ela falou confiante.
- Então fale de um sentimento, um sentimento tão forte dentro de você que nem as palavras conseguem expressar o que você sente.
-A...

Cap. 2

-A... Dor. É como ficar paraplégico, se chora por não poder mais andar, e querer morrer por isso, ser incapaz de tantas coisas. Você acaba convivendo com isso, mas nunca se esquece disso porque isso nunca vai desaparecer, é para o resto da vida... Até a morte. A dor, você chora e não é suficiente seus olhos ficam cansados de tanta ardência, pensa em até se matar, pelo aperto no peito. Mas você acaba convivendo com essa dor, se acostumando com esse buraco no peito, sentindo como se um pedaço faltasse. Pois essa dor, não desaparecerá. – A princesa, soltou algumas lágrimas e Bill se sentiu um pouco culpado por fazê-la chorar. Sem pensar, ele a envolveu em seus braços, ela se aconchegou em seu peito e começou a chorar, muito mais do que podia imaginar. Bill continuava a passar as mãos sobre seus cabelos, e pensando como uma pessoa poderia sofrer tanto, sendo um anjo tão ingênuo como ela.
- Há coisas que não se podem mudar, há coisas que acontecem, pois Deus quis assim, e tem coisas que nem mesmo Deus pode explicar. Este é o ser humano, o ser humano na ciência é um mamífero racional. Na vida você poderia perguntar para três pessoas diferentes sobre o que é ser humano. Uma poderia dizer que é o jeito cientifico do termo nós. Outro poderia dizer que é a evolução do macaco, e outro poderia dizer que são as pessoas, mas nem todas. Porque muitas são como animais irracionais, cegos pelas suas ambições, e sonhos inalcançáveis, como prever a morte de alguém... A morte também é algo que não tem explicação e é algo inevitável, nada é imortal todas as lendas de que criarão uma poção para imortalidade é tudo uma desculpa para aqueles que não querem envelhecer e seguir o ciclo da vida, alem disso para que serve a imortalidade, se você vê as pessoas que você ama indo embora aos poucos, e em pouco a pessoa se arrepende de ter feito essa escolha, a alma se degrada assim como o álcool, mas mais lentamente. O único sentimento nutrido no corpo é a dor, o único sentimento que ainda dá vida a este corpo. – Ela ouvia tudo atentamente, e sentia sua alma acalmar-se, sentia-se segura como se nada pudesse machucá-la naquele momento.
- Sabe as estrelas para mim, são como o caminho das almas até o céu, como se todos fossemos anjos, mas não podemos enxergar nossa verdade. Por não termos nem uma sequer verdade que podemos acreditar sem duvidar, por sermos, não, “perfeitos”, mas bondosos, generosos, e até confiáveis. Mas se me virar de costas nesse mundo em menos de três segundos, há mais de seis pessoas querendo me derrubar. Simplesmente por não acreditarmos no que somos. E é no meu silêncio, e reflexão que vemos a verdade, mas não há verdade num mundo onde só existe mentira. – falava ela enquanto se mexia para se afastar um pouco de Bill.
- Então você acha que o que você vive é uma mentira? Que você não me ama, e que eu estou aqui apenas para te derrubar? – ela se pos a pensar, mas respondeu rapidamente.
- Eu não disse isso, e disse que há muito mais pessoas querendo o mal dos outros, do que o bem. E não eu não disse que nosso amor é uma mentira, eu disse que há muitas mentiras no mundo, e que as pessoas acham verdades onde só tem mentira.

Enquanto isso no palácio...
- Onde está minha filha? – perguntava o rei, a um de seus guardas.
- Vossa Majestade, sua filha está dando o passeio que ela sempre faz de noite, mas ela não costuma demorar tanto. – o rei quase estrangulou o guarda, mas se conteve, pois a rainha estava vindo em sua direção.
- Meu querido, não mate um guarda, será um grande problema encobrir mais um assassinato. – o guarda sentiu um arrepio na espinha.
- Minha querida! Nossa filha Kathe ainda não está aqui, e ela não costuma demorar tanto, tenho medo que tenha acontecido algo a ela. – o rei já estava quase chamando a guarda imperial, mas o que ele não sabia era que sua filha estava tão segura, quanto ele próprio.
- Ela deve estar bem, deve estar olhando as estrelas sem ver as horas se passarem. – A rainha sabia do amor de sua filha sobre Bill (quem ela criou e amor como seu próprio filho), mas, o rei queria que a princesa se casasse com um príncipe de outro reino para garantir que sua filha o sucedesse, como governante do reino.
- Vou buscá-la! – o rei falou, e já saiu pisando forte, para fora do castelo, a rainha sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Então deixou que ele fosse até o jardim procura-la.
- Onde está essa menina? – se perguntava o rei, quando ouviu algumas vozes, uma delas a de sua filha.
- Você acha que eu sou muito criança ainda?- perguntava Kathe a Bill.
- Não, apenas um adulto menor. – Bill gargalhava. Foi quando ele fez a pior coisa da vida dele. O rosto dele começou a se aproximar do dela, e ela por sua vez não rejeitou, o beijou, ele a pegou pela cintura, fazendo que o atrito entre os dois corpos se consumisse completamente. Agora já não poderiam dizer que ela era uma criança, pois seu primeiro beijo já fora roubado, por ele.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Os dois se separaram, e estavam em choque pelo rei ter visto que a relação dos dois era completamente diferente do que ele imaginava.
- Pai...
- NADA DE PAI, MOCINHA! COMO OUSA, NÃO DEIXAREI QUE QUALQUER UM A TENHA! - o rei estava gritando, e Bill ainda estava agarrado a Kathe, que estava tremendo.
- Senhor me desculpe, mas eu amo sua filha há tempos, e creio que nosso amor seja recíproco. – o rei ficava cada vez mais irritado, pois o jovem não mostrava nenhuma mudança em seu estado de espírito.
- Minha filha, quero que você vá para seu quarto. Agora! E você! Vai para o calabouço do castelo! – Kathe estava tão nervosa, que ela na conseguia segurar suas lágrimas e elas continuavam a cair sobre ela. O rei se aproximou dos dois e agarrou sua filha pelo braço, os guardas levaram Bill para um dos calabouços do castelo.
- Guardas, levem este prisioneiro ao calabouço no lado leste do castelo! – ordenou a rainha, quando passaram com ele, que nem se debatia mais. Assentiram e o largaram lá.

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E ai, continuo? :**

OMG!CONTINUA a historia esta ficando emocionante *-*
Eu necessito saber o que vai acontecer com o Bill e a Kathe >_<
Posta o ultimo cap *-*

Continuaa manola!
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Cap. 3

Enquanto isso no quarto da princesa
- Como podes? Traíste a mim! Teu pai! O Rei! – gritava o Rei para Kathe, que agora estava inexpressiva.
- Não o traí, apenas estava vivendo, pois ser escrava da nobreza e do trabalho, não poder amar a quem te ama realmente, isso não é viver, e se é, é viver falsamente. Você meu pai, sua vida deve ser tão fácil, a sua mulher era da nobreza, minha mãe, alguém que tem um coração bom, que sabe o que é viver. Mas você não, as coisas pra você acontecem em um estalar de dedos. Não me DIGA QUE TE TRAÍ, POIS NÃO O FIZ! APENAS ESTOU FAZENDO ALGO QUE VOCÊ UM COVARDE, TEM MEDO DE FAZER!
- COMO OUSA? - o rei se retraia, pois realmente era verdade tudo o que ela falava, e que aquela menininha que ele criou já não era mais tão pequena como ele imaginava. Ela cresceu e agora quer viver.
- FALAR A VERDADE? TÊM MUITAS, QUERES OUVIR? – o rei não agüentava mais ter que ouvir lições de moral de sua filha, 40 anos mais nova que ele. Então ele deu um tapa no rosto da princesa. Só que ela ficou com mais raiva ainda.
- Que foi REI! Não gosta que você esteja errado e eu certa? – o rei não agüentava mais, então saiu dos aposentos de sua filha e trancou-a em seu quarto.
- Aprenda a respeitar os mais velhos! – Kathe se jogou em sua cama e suas lágrimas, agora perolas já não eram mais brancas, eram cinza.
- Eu nasci no mundo errado, se eu pudesse nascer no céu, onde só teria pessoas como eu. – ela sorriu ao pensar que ela não sofreria no céu.
Tarde da noite, Kathe estava escrevendo em seu diário um poema.

Há certos amores independentes
Com dores perfurantes

Assim como navalha
Corta minha palma

Amores magnificentes
Conosco cortantes

Entrando na batalha
Contra minha alma

Que no fim
Eu morro

Kathe ouviu algumas batidas na porta.
- Minha filha sou eu, sua mãe! Vou abrir a porta. – rapidamente, ela escondeu o diário em uma falha na parede. Sua mãe entrou, e seus olhos estavam piedosos.
- Mãe, eu estou bem, papai apenas não gosta de ouvir verdades.
- Eu sei disso. Mas eu não vim aqui para isso, Kathe. Quero que você fuja com Bill, porque sei que com ele você estará feliz e segura.
- Mãe!
- Vamos logo antes que seu pai note minha ausência. – falou ela puxando a filha consigo. Passaram pela sala de música, onde a princesa adorava tocar piano e cantar. Passaram também pela cozinha, onde a princesa recordou sua Festa de Seis anos no castelo...

Lembre-se do seu pedido quando tinha seis anos.
Eu quero encontrar meu príncipe encantado, e viver feliz com ele, não importa como.

Elas chegaram até a porta do calabouço e abriram à porta, Bill olhou para o lado e sorriu ao ver que sua amada estava bem.
- Bill! Você está bem? – perguntou ela, passando as mãos no rosto dele, e sua mãe tirando as correntes de suas mãos. A rainha sentiu que algo estava errado, e que ela estava com uma má impressão inimaginável. Ela se apercebeu do que estava acontecendo... Mas...
Quando a sua mãe gritou já era tarde de mais, o rei sem piedade enfiou a espada no corpo dos dois jovens, eles foram atingidos no mesmo local, e a espada atravessou ambos os corpos. Bill viu sua amada olhando para ele sorrindo. Seu pai tirou a espada...
- Você mereceu! Menina insolente, e você seu rebelde, fez eu ter que matar minha filha.
Kathe e Bill estavam se despedindo... Kathe beijou seu amado, Bill segurou os cabelos dela, e os cheirou aquele cheiro de caramelo que ela tinha. Pela ultima vez...
Se amaram a distância por longos seis anos, e quando se encontram novamente tem um destino tão cruel, será que amar é tão errado assim? Será que ter o sentimento de querer dar a vida por outra pessoa. E por saber que ela ainda vive, e que ainda pensa em ti.
- Eu te amo... – As últimas lágrimas da princesa, foram as pérolas mais negras e mais raras. Os dois faleceram sobre o chão tingido de vermelho, o sangue do amor entre um anjo e um homem, que agora continua em outro mundo...

THE END

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Aeae eai, gostaram da tri que minha amiga escreveu? *-*
Queria agradecer as todas pessoas que leram e comentaram, e também as que leram e não comentaram, se é que teve gente que fez isso -q
Beijão

nossa muito lindo.
Amei

OMG man eu chorei aqui
Muito linda essa tri *-*
PARABÉNS!!!!

*oooooooooooooo* AMEIII AMEII MT SÉRIOOO

LIIIIIIIIIIINDO DEMAIS ! AMEI!