Your Guardian Angel

Posta sim que eu leio! \o/
Partes hots? Ui!

Pelo menos 1 pessoa respondeu *-*
Fiquei tão feliz que vou até postar 2 cápítulos juntos xD
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01. Memórias - Parte I

O último ano foi muito dificil, ainda sinto como se ele estivesse aqui comigo. Nós
éramos tão felizes juntos, ele foi o único capaz de despertar algo verdadeiro em meu coração, sempre fui covarde demais para deixar alguém tomar um lugar dentro dele, mas por ele eu o fiz sem pensar.
Naquela noite comemorávamos o nosso primeiro ano juntos. Ele me trouxe um belo buque de rosas e saímos para jantar no melhor restaurante da cidade, eu nem imaginava o que estava para acontecer.
Assim que entramos, começou a tocar a primeira valsa que dançamos juntos. Ele me levou para o meio do salão e então dançamos, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas de alegria, nunca alguém havia feito algo assim por mim, foi quando a música acabou que algo inesperado aconteceu.
Lentamente ele se ajoelhou na minha frente, retirou uma pequena caixinha de seu paletó e eu pude ouvir claramente “você aceita se casar comigo?”, era muito mais do que eu poderia algum dia ter pedido para mim. O homem mais perfeito que eu já havia conhecido, pedindo para casar comigo, e claro que eu respondi sim e em seguida o ataquei com um abraço apertado e um monte de beijos.
Nós jantamos enquanto eu me maravilhava com o lindo anel de brilhantes que agora repousava no meu dedo, embora minhas mãos continuassem parecendo mãos de criança, o anel combinava perfeitamente.

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02. Memórias - Parte II

Quando saímos do restaurante eu senti algo estranho, uma dor no peito, como se fosse um pressentimento, eu disse para ele que talvez não fosse uma boa idéia sair naquele momento, ele calmamente me envolveu com os seus braços e sussurou “nada de mal vai te acontecer, eu estou aqui e vou sempre proteger você”. Instantaneamente todo o medo que me invadia foi embora, foi quando nós entramos no carro e seguimos o caminho para minha casa, pela última vez.
Eu não lembro direito como tudo aconteceu, eu me lembro de ter visto dois clarões pela janela do meu lado e de sentir o carro girar, depois disso, tudo ficou escuro. Eu acordei algumas horas depois, em uma cama de hospital, minha mãe e a Katy estavam lá. Minha cabeça doía muito, mas depois de lembrar vagamente do que havia acontecido eu perguntei por ele, e elas abaixaram a cabeça com uma visível tristeza nos olhos, eu perguntei mais uma vez, e elas não me responderam.
Sem pensar muito no que estava fazendo me levantei da cama imediatamente,
tentaram fazer com que eu me deitasse de novo quando eu gritei:
- Eu exijo saber onde ele está!
- Mary, se acalma- Katy disse tão baixo que quase não pude ouvir.- Você não pode vê-lo agora.
- Porque não? – eu disse com um certo tom de desespero em minha voz.
- Ele chegou aqui muito mal, ele ta na sala de operação agora, você deveria ficar aqui e descans...
- Eu não vou descansar nem um único segundo enquanto eu não tiver a certeza de que ele está bem- disse interrompendo-a.
- Minha filha, por favor, não faça isso... ouça o que sua amiga diz – minha mãe suplicou.
- Eu já tomei a minha decisão – disse enquanto me dirigia a porta.
Mesmo sem saber onde estava, por algum motivo algo me levava até ele, foi quando eu o vi sendo levado numa maca para um quarto do hospital, e esperei até que não houvesse mais ninguém por perto para poder vê-lo.
Ele estava muito ferido, e tinha vários tubos espalhados por todo o seu corpo, mas ele estava ali, tinha passado pela cirurgia, estava vivo e era isso que me importava. Embora seus olhos ainda estivessem fechados, eu me sentei ao seu lado e comecei a acariciar sua mão, foi quando ele abriu os olhos:
- Que susto hein! – disse dando um sorriso meio forçado uma vez que meu rosto transparecia preocupação.
- Você está bem – ele disse baixinho e com dificuldade.- Eu prometi que te protegeria- seus lábios se contraíram para cima como se fosse um sorriso.
- Meu anjo da guarda – disse sorrindo sem fazer esforço.
- É isso que eu vou ser, sempre, mesmo quando não estiver mais aqui, eu vou sempre olhar e proteger você – ele falava com cada vez mais dificuldade.
- Para de falar assim, você vai ficar bem, nós vamos ter nosso casamento... e nossa casa... e um monte de filhos do jeito que você sempre quis – tentei animá-lo.
- Eu... não tenho muito tempo... eu lutei o máximo que pude para poder me despedir de você... – ele disse fracamente.
O medo de perdê-lo invadiu meu ser naquele momento, foi quando eu escutei as batidas do seu coração diminuírem, e senti a dor no meu coração ficar cada vez maior.
- Eu te amo... E sempre amarei... Sinto muito por não poder te fazer feliz do jeito que eu gostaria – as palavras quase não saiam mais da sua boca.
- Eu... eu também te amo...- solucei enquanto não conseguia conter as lágrimas que caáam do meu rosto involuntariamente, enquanto eu tentava suportar a dor no meu peito.
Seu coração batia muito lentamente enquanto eu começava a sentir meu corpo ficar frio, como se todo o meu sangue estivesse parando de circular. “Onde quer que eu esteja eu vou cuidar de você... eu vou te trazer alguém que possa te fazer feliz como eu não posso mais” essas foram as últimas palavras que ele disse, eu mal conseguia me movimentar, meu último impulso foi o suficiente para beijá-lo pela última vez, foi quando seus olhos se fecharam e seu coração parou de bater, assim como o meu.
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Continuo ou não ?? o.o

Cara, qe caps triste D:
chorando litros aqi e naão é brincadeira.
Você descreveu tãao tãao beem
EU AMEI.
Parabéns, voc escreve muito.
E é claro qe continua..

Caraca!!!!
Tô igual a kinha!! chorando =/
meu que cap triste!!!
Continua!!!!

Nossa que linda sua fic!
Chorei aqui. =/
Estou amando! ^^

Quero mais!!!

Se fossem só vcs... eu chorei oceanos escrevendo o segundo capitulo ç.ç
Mas continuando o.o//
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03. Aos Pedaços

Naquele dia eu tive uma parada cardíaca, se o socorro tivesse demorado mais um pouco teria sido tarde demais. Apesar de ter sido reanimada, permaneci em coma por pouco mais de um mês. Deixei o hospital três dias após acordar do coma, milagrosamente, sem nenhuma seqüela.
Os primeiros meses foram os piores, eu deixei meu trabalho e me recusava a sair de casa. Me apeguei a tudo que me lembrasse dele, não queria acreditar no que havia acontecido, me recusava a receber visitas e passava a maior parte do tempo enfiada na minha cama chorando ao lembrar cuidadosamente de tudo que passamos juntos.
Eu sabia que eu precisava de ajuda, no entanto, preferi encarar tudo sozinha, mas como eu superaria a ausência dele se eu mesma não permitia que isso acontecesse?Foi quando resolvi me juntar a ele de uma vez por todas.
Era quase meia noite, e eu me dirigi à cobertura do meu prédio. Era uma noite muito bonita, o céu estrelado, a lua cheia brilhava o suficiente para iluminar tudo, embora ele não estivesse mais físicamente comigo, eu podia sentir sua presença em todo lugar sempre, não importa onde fosse.
-Agora eu vou poder te encontrar novamente...-disse em um meio sorriso enquanto subia na mureta.
Era uma distância considerável, pouco mais de 6 andares, mas não me amedrontava, afinal, nunca tive medo de altura. Olhei para a lua, estiquei meus braços e fechei os olhos, foi quando o inesperado aconteceu.
“Ich schrei' in die Nacht für dich… lass' mich nicht im Stich… spring nicht”, foi o que eu ouvi antes que pudesse fazer qualquer coisa.
Mas não era a voz dele, era outra voz que não me era nem um pouco familiar, fechei meus olhos novamente.
“Die Lichter fangen dich nicht…sie betrügen dich…spring nicht”, pude ouvir novamente. Por um momento pensei que estava surtando, era a única explicação possível para ouvir uma voz desconhecida tentando me impedir e ainda por cima em alemão. Não podia negar que ouvir aquela voz me acalmava, mas ainda estava decidida de que seguiria até o fim para encontrá-lo novamente.
“Erinner dich …an dich und mich…die welt da unten zählt nicht…bitte spring nicht”, depois dessa frase eu não consegui, simplesmente desci da mureta e cai no choro. Até que ponto eu tinha chegado? Ele jamais me perdoaria se eu tivesse feito o que tinha em mente.
Foi depois desse dia que eu resolvi que mesmo que aos poucos, eu começaria a reconstruir minha vida.

Nossa que triste.
Mas adorei o capítulo.

Desculpa a demora!
Continua!

Que emoção ç.ç tava quase desistindo de postar a fic no fórum pq ninguém respondia ç.ç
vou postar 2 capitulos pq fiquei feliz *¬*
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04. Tentando Recomeçar

Após meio ano, eu já tinha muitas dívidas e as minhas reservas já haviam se esgotado, como estava sem emprego só me restou uma alternativa: vender meu piano.

Eu relutei muito no começo, tocar piano além de ser uma das minhas grandes paixões era o que fazia a dor ser suportável nos seus piores momentos, no entanto, o valor das dívidas era muito elevado e o piano era o que eu tinha de mais valioso.

Não preciso nem dizer como o novo dono ficou feliz com a compra, um Steinway Modelo C, exclusividade de Hamburgo, achar um desses no Brasil é meio complicado, na sua cidade então? É quase como ganhar na loteria. No fim das contas eu só fiquei com as folhas da última música que compus, uma música muito triste mas ao mesmo tempo bonita, que me ajudava a botar para fora tudo que sentia.
Katy quase me engoliu viva quando soube, disse que ia dar um jeito de vir aqui o mais rápido possível para me esganar. Ela me escrevia e-mails regularmente, quase sempre se desculpando por não poder estar presente, mas não podia culpá-la, a única vida que tinha parado nesse tempo foi a minha.

Minha mãe me visitava regularmente agora que eu me permitia receber visitas, por vezes ela até passava alguns dias comigo, eu tentava parecer bem para que ela não sofresse, mas, no fundo, ambas sabíamos que a tristeza ainda permanecia ali, mesmo que um pouquinho amenizada com o tempo. Vez ou outra ela me perguntava se eu já havia visitado ele, mas eu sempre fugia dessa pergunta, assim como fugia de mim mesma a maior parte do tempo.

Passados 9 meses pensei em trabalhar novamente, não como antes, apenas na minha casa, eu e meu computador. Antes eu trabalhava para uma grande empresa, era responsável por analisar mercados e fechar grandes negociações no exterior, agora eu me contento apenas com traduções.

Não foi a toa que eu acordei hoje e parei para pensar em tudo que aconteceu, afinal, hoje faz um ano que tudo aconteceu, um ano desde que ele se foi.

Levantei cedo, fiz minha higiene matinal, tomei um belo banho e fui me dirigindo à cozinha quando ouvi a campainha tocar. Por um instante hesitei, afinal, quem em sã consciência toca a campainha da casa dos outros às 07 da manhã? Mas movida pela curiosidade resolvi abrir um pouco a porta, infelizmente não tinha olho mágico.

Fiquei parada, em estado de choque na verdade, não era possível, não podia ser.
-Bom dia pra você também – disse a moça loira com um enorme sorriso no rosto.
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05. Agora é sério

Eu não conseguia acreditar, minhas pernas ficaram bambas, eu tinha vontade de gritar, de chorar, mas não podia negar, era a primeira vez em muito tempo que eu sentia alegria novamente:

-Katy..você...você ta aqui mesmo?- disse com os olhos marejados. – Eu senti tanto a sua falta!-abracei-a com força enquanto as lágrimas não paravam de cair.

-Bobona! Para de chorar se não eu também choro... - ela disse me apertando forte também. -Eu queria ter vindo antes... Mas não pude.
Abri a porta e a convidei para entrar, ela me ajudou a preparar o café da manhã e mesmo após o café ficamos horas botando todo o assunto em dia.

Katy Lee é como as pessoas mais íntimas a chamam, ela é minha melhor amiga nesse mundo, nos conhecemos por acaso, na época eu fazia intercâmbio. Lá estava eu parada no meio de uma rua em Amsterdam com a minha bicicleta e um mapa nas mãos, completamente perdida, mas, não me levem a mal, eu sempre fui um desastre em seguir orientações por mapa.

Depois de 5 minutos procurando o nome da bendita rua uma garota se aproximou de mim e perguntou se eu queria ajuda, e eu fiquei boba quando olhei pra ela. Não me levem a mal, mas a Katy parece um anjo, ela é dona dos cabelos mais loiros e sedosos que eu já vi, sem contar seus olhos grandes e incrivelmente azuis, mas também, sendo holandesa era de se esperar essas características.

Minha primeira reação foi me sentir a menina mais feia e burra de todo o mundo, primeiro porque eu parecia um nada perto dela e segundo porque eu estava perdida. Eu disse para ela que tinha me perdido e onde queria chegar, e ela rindo muito disse que eu tinha ido para o lado contrário da cidade e me mostrou no mapa o caminho certo.

Eu visivelmente chateada agradeci e virei a bicicleta para seguir meu rumo, ela percebendo que eu tinha ficado chateada disse que sentia muito se tinha me ofendido de alguma forma, e se ofereceu para fazer o caminho comigo, foi assim que tudo começou.
Ela é como uma irmã para mim, nós temos uma afinidade incrível e nunca tivemos um único desentendimento nesses 4 anos de amizade. Já passamos pelas mais variadas situações juntas, o mais difícil foi quando meu intercâmbio acabou e eu tive que voltar, mas ela tem condições de vir me ver sempre que quiser.

Há um ano atrás ela tinha vindo escondida a pedido dele, ele sabia que seria muito importante para mim ter ela por perto naquele momento tão especial, mas o decorrer desse último ano não foi difícil só para mim, foi para ela também.

A Katy é a única herdeira de uma grandiosa rede de hotéis na Europa, sua mãe faleceu no parto e seu pai não teve ninguém depois dela, ele fez de Katy a sua vida, no entanto, seu pai já é um senhor de idade e desde que completou 21 anos Katy o ajudava a administrar tudo. Ano passado, tentaram dar um golpe alegando que o seu pai já não tinha condições de cuidar do seu patrimônio e que Katy, apenas com 23 anos, não seria capaz de substituí-lo, foi então que ela assumiu o controle de tudo sozinha.

O que eles não esperavam é que Katy se saisse tão bem, ela não só manteve como elevou a qualidade de todos os hotéis da rede, mas isso custou muito esforço e trabalho. Como ela tinha que manter tudo em ordem, não podia mais me ver com a mesma freqüência de antes. Ela fitava o lugar vazio onde meu piano costumava ficar quando disse:
-Eu sugiro que você faça logo as suas malas - ela sorria maliciosamente.

EEEE
voltei õ/
cara,desculpa a demora pra responder okok?
voltando...
AMEI OS CAP.'S e de preeferencia, quero que continue o mais rápido possivél
COOOOOOOONTINUA...