Oiee Liebes, vim traser um cap novo, que trás algumas novidades.
Temos peronagens novos éééé. Bom cap ...
Hanika Christine
Tom foi em direção a pequena porta da sala. Abriu-a com desconfiança. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo retraída, com a presença inesperada do Bill, Robert e Johan.
-Aconteceu alguma coisa? – Tom falou alterado – O que querem?
-O que ela está fazendo aqui? – interrogou Robert
-É mesmo. Tom, o que essa garota faz aqui? – Bill menosprezou-me como olhar, e atingiu-me com suas palavras.
Abaixei a cabeça em repulsa, não queria trocar insultas e nem olhares maléficos com aquele ser. Encolhi-me de vergonha, consumida pela raiva.
-Não te interessa! – irritou-se
-Claro que nos interessa Tom! Sabe que não pode trazer todo tipo de gente aqui –Bill balbuciou mais uma vez
-CHEGA!! Sei muito bem que não pra ofende-la que vieram aqui. Vamos falem logo! – quase gritou
-Você precisa voltar à mansão.
-O quê está havendo?- interrogou-se, enquanto continuava calada.
- O conselho enviou duas supervisoras para uma espécie de investigação sobre o caso da Simone – prosseguiu Johan – estão mandando reunir todos lá agora.
-Mas o que ainda querem? Acabei de voltar de lá... já expliquei o acontecido, esclareci tudo.
-Parece que não acreditaram em você Tom! – ironizou seu irmão
– Querem que ela também esteja presente! – Robert indicou-me com a cabeça
-Eu? – ouve uma oscilação no tom da minha voz, perceptível a todos – O que querem comigo Tom? – corri,
abracei-o fortemente, e encostei minha cabeça em seu peitoral, ele me envolveu em seus braços apertando-me com firmeza.
-Calma – acariciou meu cabelo fortemente – Vai ficar tudo bem, só querem conversar, saber como aconteceu. Tudo bem? – acenei afirmativamente, ainda recostada em seu corpo.
-Bendito foi o dia em que você a levou para nossa casa. Abriu as portas do nosso lar para uma estranha, para uma humana!! – Bill disse alteradamente, derramando saliva no rosto do irmão
- CALE ESSA SUA BOCA! – avançou em direção ao irmão, me deixando de lado - NÃO PRONUNCIE MAIS NENHUMA PALAVRA – agarrou o colarinho da sua blusa
-Tom, solte-o – exclamei com firmeza
- VOCÊ É MESMO UM IDIOTA, SEM CORAÇÃO. NÃO PERCEBE QUE ELA ESTÁ SOFRENDO TANTO QUANTO NÓS?
No mesmo instante Robert e Johan, como se previssem o futuro, como se uma briga estivesse preste a vir, os separou.
Não queria ter sido o estopim de uma desavença familiar. Ainda mais entre eles! Sentir-me péssima por isso.
-Parem com isso. Não estão em um ringue para querem matar um ao outro.
-Não há motivo para isso. Vamos embora, agora. -Johan largou Tom ao meu lago, e seguiu junto de Robert
e Bill, em direção à escada – Encontramos com você lá
Por um instante uma dor corroeu-me. Meu coração parecia estar sendo queimado. Pensei que por um segundo Bill me trataria direito. Vi que me enganei. Ele definitivamente estava mais frio e calculista do que de costume.
Agarrei-me ao Tom com toda a força, e vi minhas articulações ficarem até roxas com a intensidade do aperto. Fechei meus olhos e pedi que tudo aquilo acabasse. Acabasse ali...
Bill’s P.D. VEu sentia as supervisoras ainda mais perto, podia sentir o aroma sangrento de suas peles. Até a frivolidade de suas palavras tocava minha nuca. Ouriçava meus pelos. Corríamos pelas trilhas secretamente desenhadas até nossa casa e chegamos antes que as garotas.
Simone estava apreensiva, mantinha o olhar fixo em coisas distantes. Gordon também. Giuliana, Kessy e Brianna estavam andando de um lado para o outro. Eu via em suas mentes brigas regada a um sangue rubro, cabeças rolando pelo chão e todas as atrocidades. Giuliana armava um plano para escapar e salvar sua criadora caso as supervisoras partissem para a violência. Kessy acendeu uma labareda em uma das mãos, fitou-a e logo a apagou quando duas batidas firmes na porta tomaram o ambiente.
Caminhei até a porta vacilante e logo que a abri Hanika e Christine as duas supervisoras chefes entraram. Não foi preciso um convite oficial.
-Olá. -balbuciou Hanika irônica.
Gordon e Simone levantaram-se e foram até a garota. Tentaram abraçá-la. Entretanto ela se esquivou.
-Deixemos as formalidades de lado. -ordenou em voz alta.
-É muito bom tê-las aqui. -disse Simone sem graça..
Christine tomou a frente de Hanika tirou as luvas que envolviam seus dedos longos e tocou os de Gordon. Um sopro passou por sua mente, flashes da imagem de Renée tomaram a mente da mulher que sorriu.
-Acobertando uma humana Trumper? Isso não é honesto. -ironizou.
Ela rondou meu padrasto como uma raposa astuta. Ela sabia o que estava fazendo.Christine era mestra na arte da sedução. Não hesitaria em seduzir Gordon se pudesse a troco de uma informação.
-Ela é apenas uma amiga dos garotos. Jogou baseball...
-Com vocês. Sabemos. -Interrompeu Hanika sorrindo misteriosamente.
-E acabou esbarrando com um dos nossos “amigos”. Sangrou e foi salva pela sua adorável esposa...
–continuou Christine passando os dedos pelos ombros nus de Simone.
-Sabe o que você fez Simone?-perguntou Christine apoiando os braços no ombro de minha mãe.
Ela ronronava estava tentando o hipnotismo, ali, na minha frente. E eu estava de mãos atadas.
-Você pôs toda a nossa raça em risco. Você mordeu uma humana e acabou contando-lhe a verdade sobre nós. -Hanika falou.
-Foi involuntário. Eu não podia deixá-la morrer. -Defendeu-se Simone ofegante.
-Aaron está tão decepcionado com você. –Christine sussurrou.
Gordon mostrou os dentes o que afastou a garota.
-Vocês vieram aqui para saber da Renée ou para desenterrar velhos namorados?-indagou Tom.
Ele entrou pela porta da frente com Renée protegida atrás de si. A figura do meu irmão não me permitia ter detalhes dela, mais eu sabia que ela estava ali. Podia sentir seu cheiro inconfundível, uma mistura de maçãs com notas de violeta.
Os olhos cor de turmalina brilhante de Hanika brilharam quando focalizaram em Renée. Ela aspirou o cheiro doce que pairava no ar e sorriu.
“Doce, doce humana.” recitou em seus pensamentos
Hanika não hesitou em tentar se aproximar de Renée.Mais só ganhou o rosnado furioso de Tom.
-Namorando humanas de novo Tom?Quando você vai aprender que todos esses inúteis morrem?-falou ela rindo.
Ela uma risada assombrosa,que com certeza encantaria a qualquer humano.Mas não a mim.
-Calada.-pronunciou Tom.-Não me dê lições de moral Hanika Lekter...
Desafiada Hanika aproximou-se do meu irmãos pronto para lhe sugá-lo até a morte.E algo a impediu.Empurrou seu corpo sem sucesso.
-É a mim que você quer não?Então deixe meu Tom em paz!-defendeu Renée.
Hanika e Christine voltaram a rir.
-Humana abusada. -falaram as duas em coro.
Gordon pigarreou.
-Foram vocês que provocaram o acidente na floresta não?Meus meninos sentiram seu cheiro e encontraram seu rastro pela floresta. -mentiu Gordon.
Hanika riu.
-Então seus projetos de vampiro Trumper, falharam. Pois se eu tivesse pegado esta tola, não a teria deixado viva para contar a história. A ensinaria que seu lugar é bem longe da nossa raça. Ensinaria o que vocês não foram capazes de ensinar. -finalizou sorrindo.
Gordon havia mentido, gostaria de ver uma das supervisoras contra a parede. Ver se elas assumiram alguma coisa. O rastro do ser da floresta não conseguiu se identificado, todos que tentaram inalar o aroma do invasor sentiram uma breve zonzeira. Coisa típica de vampiros velhos... O cheiro é tão repugnante que não é possível ser inalado sem desfalecer.
-Mas tenho que confessar: Colocamos uma sombra envolta da casa. Ela nos dava a exata posição de vocês. Por isso sabemos no baseball, do humano Billzinho... Do pedido.-Christine focalizou as retinas vermelhas em Renée e Bill.
-Está ‘ragazza’ é muito indecisa. Não sabe se quer o Bill ou Tom, Chris.-Observou Hanika.
Hanika tinha um sotaque italiano misturado ao alemão típico,olhos cor de púrpura intenso.Pele branca e um rosto bem formado,de textura leve e fria.Abaixo dos olhos duas olheiras roxas a tomavam,lábios cheios tomavam um rubi escuro.
Ela percebeu que eu o analisava.
-Cuidado com estes olhos Kaulitz. Ou eu os arranco antes que você volte a sua consciência. Se é que você tem uma. -advertiu Hanika.
Revirei os olhos.
-Suba pro meu quarto agora. -ordenei.
-Não!-protestou Renée
-Ela precisa participar da nossa conversinha também. Afinal de contas, Renée é o motivo de estarmos aqui
– Christine encarou Renée com fúria, como se estivesse sido obrigada à estar aqui.
Mesmo que Christine tentasse nunca conseguiria impedir que eu conhecesse os seus pensamentos mais obscuros. A conheço a muito tempo, pra saber sobre isso. Essa não é a primeira vez que nos visita, conheço seu cheiro de amêndoas de longe. Christine sempre foi atraente, sem ser vulgar, considerada por todos uma sexy-appeal, e sua amiga esta indo no mesmo caminho.
-É melhor mesmo resolvermos isso com quem entende, e depois conversaremos à sós com a garota – Hanika
-Eu não vou á lugar nenhum – Renée pronunciou em alto e bom tom, passando a frente do Tom
-Querida, por favor – Simone insistiu
-Por favor!! – Tom trouxe-a até mim beijando-a rapidamente
Atendi o pedido do meu irmão. Talvez essa realmente fosse a melhor saída pra manter as coisas com um pouco de ordem.Do jeito que ela é idiota com certeza faria besteira, e falaria coisas que não deveria. Ainda não conseguia aceita-la dentro da minha casa, da minha família, ainda estava com raiva por não tê-lá.
Abri a porta do quarto e a dei passagem. Atravessei o portal na sua reta-guarda. Renée sentou-se na cama e suspirou
-Você vai ficar bem aqui? – ela balançou em sentido afirmativo – Eu vou lá pra baixo, preciso ver no que tudo isso vai dá.
Antes que atravessasse a porta ela falou:
-BILL – levantou-se – fica aqui comigo – abraçou. Não queria reprimi-la, mas afastei-a um pouco de mim. Aquele momento seria terno pra mim, mas uma vontade de tê-la me tomaria novamente, como das vezes em que estivemos juntos, e não queria me iludir novamente.- Não quero ficar sozinha, não me sentirei bem. Pra falar a verdade, estou com medo – desabafou
-O.K. mas..
-Nossa sua cama é muito boa, aconchegante- interrompeu-me, jogando-se na minha cama, e pulando feito criança
Deu um sorriso cabreiro, e me afastei. Não pude deixar de encontrar um segundo sentido na sua frase, algo se mostrou convidativo, e sentei ao seu lado.
-Renée ... eu – toquei suas mãos macias – Perdoe-me
-Não precisa ...
-Claro que precisa. Fui ridículo, com você hoje. Não queria ter discutido com você, e muito menos com meu irmão.
-Não se preocupe – acariciou meu rosto. Ela sabia mexer comigo, mas era proibida, e tinha que recusa - lá.
Sei olhar cada vez mais próximo, e sua bocar em tom de veludo manifestavam meiguice.
Percebi que estávamos próximos, e eu que estava reduzindo o espaço entre nós. Como ela não hesitou, prossegui. Sabia que era algo equivocado, mas estava em segundo plano. Minha vontade era beija - lá naquela instante.
Boom eu e a Anny fizemos uns look para as novas personagens, que nos representam na fic =) -qq
Então vamos lá. Me digam o que acham.
- "Hanika":
- "Christine":