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 Moça da Luz, Rapaz das Trevas

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gabii h.
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 09, 2010 7:26 pm

Gii Way escreveu:
Meu Deus!!!
Gente...
Eu estava lendo (denovox.x) o começo da fic e comecei pelo Prólogo, eu não acredito que o Georg vai conseguir fazer ela casar com o David ò.ó

olhem isso e me digam o que vocês acham?!!?

"[...] Mesmo assim, Louise fugiu do lugar que tinha de chamar de casa.
"[...] sofreria de tudo para fugir do inferno que a sua vida tinha se transformado. Não havia levado nada consigo, nem tivera tempo de pegar uma manta que fosse. Com a roupa do corpo, sua aliança de casada no anular esquerdo, e um fio de esperança entrelaçado no da oportunidade."

Cara, a tia Susi não má, ela é CRUEL... >.<
Será? Tananana... -n
TIA SUSI, NÃO NOS DIGA QUE É ISSO MESMO x.x
continua !!!
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Patty Back
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 09, 2010 8:59 pm

O TESUDÃO DO JOST NESSA FIC TAMBÉM?! morri.
só falta o Tom aparecer e fica tudo perfeito! AHHAHA ounão.
gêmea, você adora complicar e eu adoro essa fic!
então, mesmo sabendo que você também adora fazer a gente esperar, continue... o mais logo possível!
xD

edt:
GIIIIIIIIIIIIIII CARAMBA! será mesmo que ela casou com o jost?!
só existe uma pessoa que possa sanar nossas dúvidas.... er.... DD:
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 09, 2010 10:35 pm

ACHO QUE SIM, Patty!!!

"Depois, duas mãos a ergueram sem dificuldade alguma do chão. Unhas afiadas encravaram-se em seus pulsos finos. Antes de perder a consciência por absoluto, conseguiu enxergar um par de olhos rubros, furiosos. A cor parecia vinho misturado ao sangue.
-Por favor! - Sua voz fraca e estrangulada implorou àqueles olhos.
Não houve clemência."

Por que analisando o final do Prólogo da para ver com clareza que um vampiro resgata a Louise da floresta!
Se não for o Bill, é outra pessoa MUITO próxima a ele... mas creio que seja o Bill mesmo!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeTer maio 11, 2010 5:29 pm

AH TIA SUUSIIII , você vai acabar tendo que me atender no hospital daqui a pocoo ...
um tempão sem a fic , e quando você posta outro cap. eu quase morro lendo :@@:

aiaiih Gee , tu tem que atrapalhar os planinhos do Bill né ?
a Chris merece um Oscar depois dessa cheers


postaaa mais ...
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Thaís

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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQua maio 12, 2010 3:14 pm

Susi
Parabens,vc realmente sabe dá um gostinho de quero mais
A Chis sabe mesmo atuar
O Gee vai tirar a Louise do Bill NÃAAAAO
POSTA LOGO
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSex maio 14, 2010 11:25 pm

Tia Susi POR FAVOR acabe com o nosso sofrimento de abstinência x.x
postando mais um capi! :'(
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 29, 2010 11:01 pm

44

Espécies

Hallo Haloo!! E a vida leitoras, tudo bem? Pois agora vai ficar melhor ainda: temmm cappp!!! niver Então, não se incomodem com as tais espécies citadas neste, tudo é confuso agora, mas se esclarece depois. Olha até eu gostei desse, então estou esperando vossas opiniões, escrevi 5 páginas de Word, aí está boa leitura! ^^
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Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 19ac2a31b7834d0ea8448c8




Louise tentava fazer o máximo de esforço para se concentrar em suas lições de como portar-se à mesa, com aquela imensidão de talheres, taças e pratos a serem usados - cada um de sua forma adequada, dependendo do alimento. Mas era só a instrutora ficar contra ela, que espichava o pescoço para algum canto da cortina, espiava por baixo da mesa, ou lá fora, nos jardins.
- Mas o que está havendo contigo?! - Danielle sussurrou - fazem dois dias que estás mais distraída que o costumeiro!
- Me perdoe, é que...
- Sei, sei - pararam de falar com a volta da instrutora, que deu ordens para usarem os talheres no caso de uma sobremesa - algo que perdeste, não é?
Louise fez que sim com a cabeça.
- Se me disseres o que é quem sabe eu não seria de ajuda...
- Não posso. É algo... quase impossível.
- Louise e Danielle, é a última vez que peço concentração! - A instrutora mais uma vez ralhou, e as alunas baixaram a cabeça. Uma aluna mais a frente estalou a língua, em sinal de desaprovação.
Elas trocaram mais um olhar nervoso, e preferiram ficar em silêncio.

Pela tarde, quando as cores quentes do vermelho e laranja já tingiam o céu, as duas passeavam de braços dados no jardim. Uma brisa fria aumentava a cada minuto, mas mesmo assim elas queriam aproveitar o máximo o tempo de folga. Danielle se sentou em um balanço amarrado num velho carvalho avermelhado, e Louise ficou à sua frente, num banco de pedra. Ao ver os pássaros voando a poucos metros de sua cabeça, e por cima das muralhas intransponíveis, ela via o quanto eles eram sortudos em ter a liberdade, em vez de serem presos a uma sociedade cheia de detalhes, mimos, e várias outras coisas totalmente desnecessárias.
- No que tanto pensa? - Ela olhou para a amiga.
- Pois ia perguntar o mesmo a você! Também andas sonhadora nos últimos dias.
- E imaginas com o que... estou com tantas saudades...
- Não é preciso, em breve a corte faz mais alguma festa em que teremos de comparecer.
- Parece que não queres estar lá...
- Talvez não.
- Ora, Louise! Como pretendes arranjar ainda mais pretendentes se não se expõe em público quando podes?
- Ainda mais?
- Não se faça de desentendida. Por teres recusado a dançar com todos os rapazes no último baile, você ficou falada. Claro... somente um teve tal privilégio.
- E até hoje nem faço idéia de quem seja.
- Então, aproveite da próxima vez e o procure! Ele deve saber quem tu és.
- Se houver uma próxima vez... se é que algum dia vou poder sair daqui...
- Louise. Não vais ficar aqui o resto de sua vida, mesmo que não arranje noivo por hora.
Louise deu um riso fraco. Ela percebeu que para Danielle, a única forma de sair - e com toda a glória possível - era se casando.
- Danielle! - As duas se levantaram ao ouvirem a voz de Hatsumomo. A instrutora lançou um olhar de suspeita em Louise, e esta notou que seu pulso ainda estava enfaixado com tiras de seda branca.
- Sim, instrutora.
- Venha, quero lhe dar mais reforços das lições de escolha de jóias.
- Certo - ela olhou para trás rapidamente - adeus - sussurrou para Louise.

Ela não ficou sozinha por muito tempo. Chio logo apareceu, avisando a moça que Aría a esperava em seus aposentos, na mais alta Torre.
- Ela disse o que era?
- Desculpe, mas nós duas sabemos muito bem como a senhorita Bordeaux... funciona. - Elas sorriram.
Louise subiu as escadas, mais uma vez com o coração em pulos. Era assim toda a vez que era chamada, e todas as lembranças que havia passado naqueles aposentos sempre voltavam. Quando entrou, viu que a iluminação estava baixa, somente poucas velas à meia-luz davam contraste nos objetos de bronze, e nas gaiolas de prata, sempre com espécies de pássaros que Louise jamais havia sequer sonhado que existisse. Rindo, Aría saiu de uma sombra, os olhos violetados ostentavam um leve brilho lilás. Louise já sabia que aquele brilho era sinal de que ela estava feliz e contente.
- Olá, minha querida. Quanto tempo.
- Boa noite, senhorita Bordeaux.
- Sente-se, por favor.
Aría lhe serviu chá de rosas, com um riso travesso, e olhares de esperança. Louise tentava decifrar, mas não por muito tempo. Tinha medo de admitir para si mesma, mas olhar demais para Aría lhe dava uma fascinação pela qual ela não conseguia se conter, era como se pudesse passar a vida analisando cada traço minuciosamente perfeito daquela misteriosa Filha da Escuridão. Sem falar que nós, da Família Bordeaux, temos esta fama.
- Deve estar se perguntando por que a chamei aqui - disse minha antepassada.
- Sim, como sempre.
- Não deu falta de nada?
- Como?
- Nada que lhe pertence... está lhe faltando?
- Olhe... realmente não sei - disse Louise, ponderando.
- Porque não?
- Não sei se de fato me pertence.
- Ora, criança! Mas é claro que sim! O Phyro-Sphirallar é uma das espécies mais leais a seus donos...
- Phyro... o que?
- Phyro-Sphirallar, não se esqueça da espécie de seu dragão.
Louise simplesmente parou de respirar e de piscar. Não sentia mais o corpo. E não conseguia mais ouvir a vasta explicação de sua instrutora.
- Temos esta espécie, que em minha opinião sempre será a mais leal. É claro, existem os Saphiros, mas eles são mais trabalhosos de se domar, apesar de terem dimensões graciosas, sempre na coloração azul, em vários tons em fruta-cor. Oh, mas não tanto como os Drákon-Phyros ou algum Drákon-Komoddo. Este último então... só porque são da dinastia direta, sempre acham que devem ter os melhores domadores. Mas não adianta, eles não são de grande porte, a maioria não passa de dois pés de altura, e...
- Aría! - Louise gritou.
- O... que?
- M-m-m-mas o que é tudo isso?!
- Espécies, minha cara.
- Espécies?
- De dragões.
- Mas dragões não existem!
- Deixaram de existir. Estão adormecidos, mas em breve voltarão, e graças a ti. Aliás, o primeiro já está de volta. Seu Phyro-Sphirallar!
- Isso não é... possível - ela disse, num suspiro longo.
- Hórus... deixe de fazer peripécias e apresente-se!
Louise quase não podia acreditar em seus olhos. Era a mesma criatura que havia aparecido em seu quarto dias antes. Mas estava um pouco maior, não mais que três centímetros. Ainda "caminhava" de modo desengonçado, mas uma cor de areia-dourada predominava por toda a extensão do corpo, menos na ponta da cauda, onde uma cor prateada reluzia. Ele parou ao lado de Aría, que o afagou no focinho, e voltou a olhar para Louise, olhos grandes e amarelos.
- Agora, deixe-me explicar alguns detalhes importantes, que não deves esquecer. Certo, Louise?
- A... ham - mas ela não tirava os olhos da criatura, que parecia se divertir com seu espanto.
- Este é um belo exemplo de um Phyro. Como pode ver, vai ser grande, nem posso prever o tamanho. Tome um tanto de cuidado, pois no início são bem teimosos e desajeitados, mas depois de passada por... disciplina, se tornará um excelente Sphirallar - esta espécie é a melhor com respeito a vôos, criam manobras que desafiam a lógica e a compreensão. No mais, por enquanto é como se ele fosse... uma criança com ares de rebeldia, mas sabe muito bem o que fazer, não é Hórus? - Ela voltou a afagar-lhe a cabeça.
- C-como sabe o nome dele?
- Ele me falou, simplesmente.
- Falou?!
- Intuitivamente, claro.
- Como isso é possível?!
- Ele não fala de outra forma que não seja por pensamento. Tudo o que vocês precisam é achar sua própria freqüência, e se ajustar a ela.
Louise voltou a olhar para o dragão. Ele passou a ir lentamente até ela, parando à sua frente. Mesmo temerosa, ela tocou de leve em cima de sua cabeça. Ele tinha uma temperatura tão alta quanto ela mesma.
- Ele gostou de você.
- E eu dele – Louise sorriu.
E ela pode jurar que Hórus fez o mesmo.
- Onde vou... não sei, escondê-lo?
- Por hora, ele ficará aqui, e ficará bem. Mas é necessário que venha vê-lo todos os dias, para que... comecem a se acostumar com a presença de um do outro.
- Isso tudo é... tão...
- Impossível?
- É.
Ária se levantou de seu modo imperioso, e foi até um vitral colorido da janela. Lá, enquanto a lua refletia as cores em seu pálido corpo, ela esboçou em sorriso doce.
- Tudo é impossível para nós. O fato de estarmos vivos sem um coração batendo, o fato de pertencemos à escuridão, de sermos mortalmente imortais... é como sempre dizemos: a noite é mais escura pouco antes do anoitecer. Eu sei que estás confusa, é normal. Por enquanto, tudo parecerá obscuro, mas em breve, tudo será mais claro do que podes imaginar. Basta que tu se acostumes a enxergar na noite.
- E como farei isso?
“Acharás o caminho por si mesma. Dê tempo ao tempo.” Disse uma voz.
E ela não pode ter certeza se foi Ária, uma voz dentro de si, ou alguma voz que conseguiu entrar em seus pensamentos.



Gustav se divertia à custa de Christine.
Havia pedido para que lhe fizessem uma sopa bem reforçada, para que “recuperasse as forças”, e ele fazia questão de dar na boca dela, de colher em colher. Para Cristine, era o mesmo que engolir vômito aos poucos, já que fugia de sua “balanceada dieta”.
- Pare, por favor!
- Nãão. A senhorita deve se restabelecer, e em breve.
- Para um rapaz tão quieto, sabes torturar como ninguém.
- Obrigada, vou considerar isto como um elogio.
- Bom mesmo... oh, não, já comi o suficiente!
- Hei, devemos fingir e muito bem não é? São as instruções de Bill.
- As instruções de Bill... – ela vociferou – nem tu nem ele se importaram com minha opinião nos planos! – Ela disse, em voz raivosa e baixa.
- Ora, até pareces que não vais querer ser Princesa!
- Deste reino de porcos não.
- É só uma questão de tempo. Compartilho das mesmas idéias de meu pai, como bem sabes...
Sabendo da dor do rapaz, Christine pegou sua mão. Ele se surpreendeu, pois estava quente.
- Quando se alimentou?!
- Isso não importa. – Ela falou imediatamente – Gustav...
- Não, este assunto de novo não.
- Porque não? Sabes tão bem quanto eu. Seu pai não morreu de causas naturais...
- Christine, não.
- Eu pude sentir o cheiro de veneno em volta dele dias antes...
- Pare, eu lhe peço.
- E por quê?! Ele descobriu alguma coisa, Klaus sempre soube bem mais do que todos, e foi algo tão grave, mortal e sério que o mataram!
Deixando o ódio tomar conta de si, Gustav jogou a taça de vinho doce na lareira. O fogo aumentou duas vezes. Christine se conteve, mas podia muito bem ler seus pensamentos confusos. Ele ficou contra o fogo, respirando alto, os dentes cerrados. Christine levantou-se da cama, foi até ele, e com o dedo indicador, não permitiu que a primeira lágrima escorresse por completo.
E como sempre, usava uma de suas melhores armas contra os homens.
Pousou os braços torneados sobre seus ombros, amendoou os olhos, molhou os lábios, deixando uma mecha do cabelo cair sobre o rosto.
Foi Gustav que afastou essa mecha antes de beijá-la. Ele vibrou ao sentir o quanto ela se entregava ao beijo, cada segundo mais provocante, mais intenso, mais delicioso, mais...
Então, a culpa tomou conta dele, e se afastou, segurando as mãos dela no ar.
- N-não...
- Confie em mim.
- Não, isso é errado!
- Gustav. – Ela lhe prendeu com o olhar – querendo ou não, terás de descobrir porque seu pai foi morto. E querendo ou não, eu estarei lá para descobrir também. Tens minha proteção e meu apoio.
- Porque se interessa tanto?!
- Sabes os meus dons. Minha intuição é mais aguçada do que qualquer outro de minha espécie. E tudo em mim diz...
- Diz?!
- Que o assassino de seu pai... foi o mesmo que matou meu sempre amado Tom Kaulitz.

______________________________________________________________________________________________________
agora é "aquele" momento
OoOoOoOoOoOoOOoOoOoO
Oo
ATÉ A PRÓXIMA!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 5:47 pm

OMG! o.O
O mesmo que matou Tom!?
Agora o dragãozinho de Lou cresceu...hmmm como será agora!?
Mais Susi amoo sua fic parabéns!!!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 7:30 pm

continua
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 7:31 pm

TIA SUSUUUUSSSSSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
É MELHOR VOCê CORRERE MUITO RÁPIDOOO!

aaaaahhhhhh
como assim quem matou o Klaus matou o Tom também???? e fala o nome desse filho da put@ que EU MESMA MATO ele Ò.Ó
bravo
Meu Deus, é espécie demias pro meu pequeno cérebro guardar O_o'

Tia como você consegue fazer TODA essa MALDADE com a gente???
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EU QUERO MAAIIISSSS BITTEEEEE
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 01, 2010 4:40 pm

que fofo o dragão dela Very Happy
hm. quanto suspense!.
Continua Susi .!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 01, 2010 8:14 pm

OMG! OMG! OMG!
Agora é que as coisas vão ficar boas!
Quem é essa pessoa? Quem? Quem?
Continua tia Susi, continua!!!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQua Jun 02, 2010 7:40 pm

"Sem falar que nós, da Família Bordeaux, temos esta fama."
Essa frase me prendeu por momentos, quer dizer que uma Bordeaux Narra Fic.. hum..

WOW que momento TENSO O.O
bem..
CONNTINUUA!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQui Jun 03, 2010 11:11 pm

Tia Susi eu estou com uma dúvida GIGANTESSSSCAAA!
Tempos (hámuitotempos) atrás você colocou um aviso sobre a 3ª temporada.

Pode me informar se a gente já está na 3ª temporada...
se sim desde qual cap?
e se não tem previssão???


SIM EU SEI SOU A MAIS LERDA X.X''

MAIS TIA SUSIIII Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQui Jun 10, 2010 12:50 am

Ok, então para facilitar as vossas vidas, resolvi fazer um... manual com as principais espécies dos dragões, e um pouco mais de história... ( que eu inventei por sinal, lalala). Vai ser o mesmo livro que a principal personagem Louise vai receber de Ária, ou seja: é como se vós tivésseis a oportunidade de ler um resumo do livro. Eu montei o livro, então é uma mistura de pesquisas que encontrei, com o que minha mente criou. E olhem que lecauuu, é ilustrado! Sooo enjoy, depois que eu ver que a maioria leu eu coloco o cap, até ^^
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Post Especial - Um Livro para Louise

Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 67846482


Dragões ou dragos (do grego drákon, δράκων) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram inclusive a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Os Dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais ou mito, criados pela humanidade. As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a. C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos, já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e eram vistos de forma positiva pelo povo...


A pesquisa realizada por humanos acima é totalmente fossilizada, para dizer o mínimo. Eles criaram seu modo de acreditar na existência de tais seres, assim como no uso de suas figuras, na maioria das vezes para assustar incrédulos. Mas nós, que sabemos da realidade, que não a procuramos esconder no escuro – como eles – já que nos encontramos nesta condição. Para nós, falar de tal assunto abertamente é de suma importância, e você, que tem a oportunidade de ler tais escritos - seja qual for sua espécie – é essencial ter mente aberta para novas e quase impossíveis informações. Preste sempre atenção, pois uma vez que uma pagina deste livro é virada, ela jamais voltará para você, somente ao próximo leitor. Tudo o que ler aqui vais se lembrar por eras, e quanto mais atenção prestares, por mais tempo ficara gravado; mas lembre-se: assim que virar para a pagina seguinte, não poderá mais voltar atrás. E se forçares tal ato, não se assuste se o livro pegar fogo até virar cinza bem diante de seus olhos. É como um mecanismo de segurança.



Para tanto, é necessário começarmos da criação dos protagonistas desta obra.



Há quase oito séculos, uma grande e brutal guerra entre os dois mundos começou a ser travada. Todos os tratados de paz existiam em um dia... e no outro, foram destruídos. O principal impasse era a forma de cada espécie se alimentar, já que a pertencente à noite precisava do liquido sustentador da vida dos pertencentes ao dia. Sangue animal nunca era o suficiente. Então, como uma tentativa de “resolver” a situação, a guerra começou, e o lado que vencesse, ficaria com tudo.
Cada lado tinha seus próprios líderes. A família Líria – guiada por seu primeiro caçador oficial, Alban Líria – lutava pelos humanos. A família Kaulitz, liderada por Aliéksandrovitch Kaulitz, estava ao lado dos sombrios. Esta família foi a primeira dinastia a governá-los.
Em meio a tanta violência, morte e perigo, algo impossível nasceu. Um amor mais que proibido entre três seres.
Vlad Draculea – na época, um jovem rebelde do lado escuro – fora adotado pela família Kaulitz. Seus pais eram um dos poucos que jamais quiseram a guerra, mas mesmo assim, foram mortos pelos humanos, por causa de sua “rebeldia”. Vasculhando o campo enquanto a lua era alta no céu, Aliéksandrovitch encontrou o casal jogado perto de arbustos. O homem já estava morto, mas a mulher ainda tinha um fio de vida. Ele leu sua expressão triste, e assim que soube que eram neutros nos dois lados, tentou salvá-la. Mas ela implorou para que seu filho fosse salvo em seu lugar – ela estava grávida de quase nove meses, e entrada em trabalho de parto na última hora, enquanto era espancada até a morte. Aliéksandrovitch a acalmou, dizendo que salvaria seu filho, e terminou com seu sofrimento, fazendo que ela dormisse na morte. Ele induziu o parto com suas próprias mãos, tomando um grande susto e surpresa. Tratavam-se de gêmeos fraternos. E assim que vieram ao mundo, ele os levou consigo.
O espancamento que a mãe havia recebido afetara as crianças, que lutavam para respirar, e manter fracos batimentos cardíacos com um mínimo de freqüência. Aliéksandrovitch não tendo outra opção, introduziu seu mortal veneno presente em seus caninos na jugular dos dois, mas somente para mantê-los vivos, não foram transformados totalmente. Por tal ato, de inicio, os dois ficaram conhecidos como Filhos da Sombra – uma intersecção entre os dois mundos.
Os dois cresceram fortes e saudáveis, com uma alergia ao sol mais leve que todos ao seu redor, e podiam ampliar sua dieta para alimentos comuns à humanos sem problemas.
Vlad, o mais velho, era o mais rebelde. Quase nunca colaborava, estava sempre aprontando, ateando fogo em florestas secas, criando peças em outros, amarrando os gatos de estimação de Aliéksandrovitch pela cauda.
Lazlo, o mais novo, era tão dócil como uma ovelha. Muito aplicado nos estudos, amava ciência, química e cálculos intermináveis de aritmética. Passava horas lendo e estudando nas ricas bibliotecas que tinha ao seu redor, e fora um grande inventor. Nunca aprovara o jeito independente do irmão, mas procurava entender, sempre com um sorriso inocente nos lábios.
Vlad simplesmente não suportava a personalidade e o comportamento do irmão, e conforme os anos, evitara sua companhia. Um homem deveria ser rígido, forte, dar o melhor de si na luta. Mas Lazlo só sabia falar de reconciliação com os humanos.
Humanos... Vlad quase vomitava ao escutar a palavra. Os odiava com todas as forças, principalmente por saber que ainda tinha aquela metade em si, e por não ser puro, sabia que o trono jamais seria dele. Não comentava isso com outros, mas seu maior temor era que Lara – esposa de Aliéksandrovitch – tivesse um dia um filho legitimo, antes dele ser legitimado na espécie que queria pertencer por completo. Portanto, fazia de tudo para que fosse completo.
Mas, muitas vezes, nada em nosso futuro é como planejamos.
Principalmente para os dois.

Era uma linda noite de primavera. A lua nova e prateada iluminava o céu com quase a mesma intensidade do sol, juntamente com o salpicar de estrelas em brilho azul. Lazlo estava no campo, era somente a noite que tinha a oportunidade de examinar os espécimes de flores que haviam acabado de nascer. Estava tão absorto nas cores das diversas pétalas, que nem reparou na presença do irmão, que fez questão de lhe assustar.
- Ora, se não é meu caríssimo gêmeo... – ele comentou, enquanto limpava a roupa das folhas.
- Deixando seu lado feminino mais aberto? – Vlad comentou, rindo sarcasticamente.
- Não darei ouvidos a tais insultos...
- Blá, blá, blá! Então, vamos assustar aquelas tropas de Saxônia?
- Para que?
- Vais dizer que não achas graça de atear fogo neles?
- Vlad, por favor! – Ele disse, horrorizado.
- Ahg... ótimo. Então, vamos bancar os heróis?
- Como?
- Realmente tenho audição muito mais afinada. Ao norte. Estão correndo atrás de uma moça, e não é para o bem.
Lazlo voltou-se na direção norte, e se concentrando por um momento, pode escutar os gritos estrangulados de socorro, numa voz de uma jovem.
- Vamos! – Ele disse, já correndo tão rápido quanto uma brisa de inverno.
- Ação, isso! – Vlad bradou.

Chegaram em tempo. A jovem estava prestes a ser violentada por quatro soldados da tropa da Saxônia – enquanto um já lhe arrancava as roupas, os outros três esperavam ansiosos a sua vez. Meses sem ver uma mulher transformava homens humanos em verdadeiros animais no cio.
- Podemos entrar na fila? – Vlad bradou, já com as presas pontudas, um sorrido medonho nos lábios. Lazlo olhou para a moça, em alto choro, e pela primeira vez na vida ficou cego de raiva.
Os homens tentaram lutar por suas vidas, mas em vão. Em poucos minutos, os irmãos os secaram, e depois dilaceraram seus corpos. A moça ficou petrificava ao ver cena de horror, e em entrou em pânico. Lazlo foi até ela, mas como estava todo sujo de sangue, ela tentou fugir, gritando. Vlad, em dois movimentos, a agarrou pelo pulso, quase retirando seu braço da rótula.
- N-não... por f-favor...
- Não vai doer nada... prometo...
Mas Lazlo o impediu, segurando seu rosto. Fez que não com a cabeça, e Vlad a soltou, lívido de raiva. A moça caiu no campo, já quase sem forças. Lazlo baixou-se até ela, e lhe estendeu um lenço. Seu inocente sorriso foi brotado por trás do sangue que lhe manchava o rosto.
- Não vou lhe fazer mal. Juro.
- E-eu não queria, e-eu...
- Shh... está tudo bem. – Com a voz tranqüilizadora, ele a pegou no colo, permitindo que ela deitasse a cabeça em seu peito. – durma. Vamos cuidar de você.
- Que seja – Vlad cuspiu as palavras, voltando.

A moça permaneceu por quase 10 dias inconsciente, enquanto Lara cuidava dela todas as noites, e Lazlo a velava durante o dia. Por ser de natureza tímida, ele nunca teve amigos, e lia para ela enquanto esta dormia. Lia contos de sua terra, e histórias de romance que ele mesmo havia inventado.
Vlad se agüentava para não rir da cômica cena. O irmão estava encantado pela humana semimorta. Patético, mas muito engraçado.
A situação do líder dos Filhos da Escuridão estar abrigando uma humana logo se espalhou, e todos queriam saber quem era a desconhecida. Somente 10 dias depois, quando ela voltou a abrir os olhos, descobriram sua história.
Seu nome era Pandora. Não conhecia quem eram seus pais, nem mesmo se lembrava de sua vida, suas lembranças iam ao máximo de um mês. Ela sabia que andava pelos vilarejos a esmo, pedindo comida, sabendo somente o próprio nome, e de uma estranha dor que ardia em seu ombro direito. Aliéksandrovitch examinou melhor a dor, e sorriu ao constatar o que era.
- Nossa ajuda finalmente chegou – ele disse, triunfante. – Pandora, eu sei quem tu és, e conheci seus pais.
- O que? Sabes quem são?
- Sim. E sinto dizer que por tentarem me ajudar, pagaram com a própria vida... mas deixaram um grande presente para mim, e para você.
- Que presente?

Os pais de Pandora eram conhecidos como Vitto e Hérmia Dracco. Foram eles que encontraram os primeiros ovos de dragões do mundo, numa clareira esquecida num bosque. De inicio, não souberam distinguir o que era, mas a noite, quando colocaram os ovos contra a luz do fogo, se espantaram ao ver as inéditas criaturas que ali cresciam. Eles os aqueceram, e decidiram que cuidariam – fosse o que fosse – mas não sabiam por quanto tempo. Precisariam de ajuda de alguém de confiança.
Aliéksandrovitch sempre deixara claro que se algum humano quisesse passar para o seu lado, mesmo sem ser um deles, seria bem vindo. Então, eles resolveram recorrer até ele, pedindo ajuda e clemência para lidar com tal situação. Aliéksandrovitch os acolheu, e juntos, passaram a estudar as criaturas até a idade adulta, quando se transformaram em dois enormes espécimes – macho e fêmea. Jamais souberam a origem dos ovos, mas mesmo assim, sentiam que eles sempre seguiam e obedeciam ao casal Dracco. Anos mais tarde, eles tiveram uma filha, e enquanto viviam no mundo humano de dia, sempre iam ao mundo escuro de noite.
Mas logo, os humanos descobriram os animais, e temeram que fossem usados como uma arma contra eles. Então, pela segurança de sua filha, pediram para que Aliéksandrovitch limpasse da mente da menina tudo o que havia vivido, e que ela fosse incapaz de reter informações, até que fosse adulta, e pudesse continuar os passos dos pais. Infelizmente, Vitto e Hérmia foram capturados pelos humanos antes que Aliéksandrovitch pudesse fazer algo. Foram interrogados, mas como nada falaram, foram torturados e mortos, suas cabeças foram decapitadas, nunca tiveram um enterro honroso. O rei dos Filhos da Escuridão não teve outra opção, alem de soltar Pandora de volta ao mundo deles, mas sempre cuidaria da menina, mesmo que ao longe. Um dia, ela voltaria, assim com os dragões – nome dado em homenagem a seus descobridores. O casal de dragões partiu para além do horizonte, mas marcaram a menina, com um leve arranhão no ombro direito. Enquanto eles existissem, ela sentiria um leve ardor, e eles voltariam quando fosse preciso.
Ao escutarem a história, Vlad e Lazlo finalmente a reconheceram. Haviam sido criados junto com ela em sua infância, mas ficaram terminantemente proibidos de saberem seu nome e quem era, para que não interferissem no que fosse acontecer no futuro. Agora, sabiam que ela estava viva, diante de seus olhos.
Pandora jamais voltou a recobrar sua consciência do passado, mas a partir daquele dia, conseguia se lembrar de sua vida. Lazlo passou a se dedicar ainda mais a ela, agora que tinha descoberto porque se sentia tão ligado a ela. Uma vez, numa noite de verão, quando tinham seis anos de idade, experimentaram o que era beijar. Depois de fazerem tal ato, quase morreram de vergonha, e ficaram uma semana sem se falar. Até que um dia, Lazlo lhe confidenciou no ouvido:
- Vou me casar com você um dia.
- Como?
- Prometo. Jamais vou me esquecer, mesmo que amanhã você não saiba mais quem eu sou.
Palavras profundas demais para uma criança, mas Lazlo se lembrava perfeitamente daquele dia, e mesmo que Pandora não se lembrasse, sabia que sentia algo.
Mais do que rápido, Vlad passou a pensar mais seriamente. E se Aliéksandrovitch jamais tivesse filhos? E se seu irmão se casasse com Pandora? Os dragões – que já eram muitos – estavam voltando para obedecer a sua mestra. Eles seriam um casal com muito poder... porque não seriam os reis? Com uma palavra, Aliéksandrovitch poderia fazer isso, deixando todos muito satisfeitos...
Mas ele não.
Então, as enormes criaturas voltaram. Já eram centenas, e Pandora passou a dar um mestre para cada uma, ensinando como os domar, e como se comunicar com eles. Vlad aproveitou a oportunidade para fingir interesse, enquanto se aproximava da jovem. Lazlo não via perigo, enxergava inocência em tudo – ate onde não existia. Aos poucos, Vlad usou de seus encantos naturais, e seduziu Pandora por completo.
Inflamada de paixão, ela lhe ensinou tudo sobre os dragões, e elegeu Vlad como mestre supremo delas - cargo que deveria ter sido dado a Lazlo. Este quando percebeu a traição do irmão, já era tarde.
Então, a luta interna entre os dois começara. Um passou a odiar mais o outro, entrando em brigas e conflitos, ao ponto de não suportarem se ver. Sendo envenenado cada vez mais pelo sentimento reprimido, Lazlo passou a entender os planos dos dois. Iriam usurpar o trono. Ele fez de tudo para alertar Aliéksandrovitch, mas este não lhe deu ouvidos, ainda creditava no reconciliamento dos dois. Lazlo se viu obrigado a unir forças com os humanos, e foi ao encontro de Alban. Lhe contou toda a história, e este – que ainda tinha olhos escuros – se interessou e muito em ajudá-lo na vingança. Mas para isso, ele teria de enxergar o mundo como eles, tendo força e invulnerabilidade semelhante.
Foi assim que Alban teve seus olhos azuis claros, os mesmo olhos de Lazlo. Ele lhe transferiu seu veneno natural nas veias de Alban, o suficiente para que fosse um Filho da Sombra. A verdade foi encoberta por uma lenda que Alban inventou, dizendo que fora “abençoado” com aqueles estranhos olhos.
Meses depois, Alban teve acesso ao mundo deles. Com uma pequena tropa, eles entraram por dentro do castelo, a procura de Vlad e Pandora. Alban aproveitou a oportunidade para tomar o castelo, e deixou que Lazlo fizesse o resto. Cegado pelo ódio, Lazlo feriu Pandora enquanto dormia, uma fenda em seu coração, apunhalada oito vezes. Vlad chegou poucos minutos depois, e os dois passaram a lutar ate a morte. Somente Aliéksandrovitch foi capaz de os separar.
Pela traição que recebera de Lazlo – já que Vlad permaneceu como inocente – o rei lançou Lazlo em loucura profunda. Quanto a Pandora, nada pôde ser feito, alem de congelá-la numa câmara fria, numa enorme salão do Castelo. Ela ficaria trancafiada lá por oito séculos – o mesmo numero de punhaladas – e somente depois disso, uma criança humana nasceria, com o mesmo dom para trazer os dragões de volta, e assim trazer a cura a ela. Aliéksandrovitch e seus guerreiros conseguiram expulsar os humanos, mas perderam grande parte de seu território, sem falar que seu líder agora como eles, sabia de suas fraquezas. Ele fechou o Castelo para sempre, o congelando por completo. Quanto a Lazlo, obcecado por Pandora, ficou lá, e foi congelado junto, uma eterna estatua na entrada, com um olhar louco.
Aliéksandrovitch construiu outro Castelo para si, na Baviera. Vlad continuou como seu parente, mas desde então o rei viu que Lazlo tinha certa razão em não confiar nele. Pouco tempo depois, Vlad viu seu pior pesadelo acontecer: Lara ficara grávida, e a dinastia foi continuada.
Séculos se passaram. Em cada um deles, Aliéksandrovitch escolhia um de seus homens, para que tomasse uma esposa humana – esta era entregue a eles, afinal os humanos passaram a ter uma aversão ainda maior, principalmente por tais esposas vendidas. Os descendentes dos Kauliz tinham seu tempo de reinado, mas depois respeitavam seu próprio tempo. Em vez que renovarem sua vida depois de um século, simplesmente iam embora com a sua esposa, sempre no inverno. Os dois morriam abraçados, congelados para sempre, e a nova geração passava a reinar. Na Segunda Grande Guerra dos Dois Mundos, Alban foi finalmente vencido e morto, em circunstancias misteriosas. Sua família perdeu a dinastia, que foi passada para um novo e forte povo que havia surgido, nas terras da França. Mesmo assim, a família Líria ainda era conhecida por suas grandes contribuições nas guerras. Em todo século, a guerra voltava a acontecer, e justo no ultimo século, o rei dos Filhos da Escuridão morreu antes do seu próprio tempo – junto com seu filho mais velho, Tom. Como eles não permitiam que o irmão mais novo governasse, graças à traição de Lazlo no passado, Vlad era o único habilitado para isso. Ele somente esperava que Bill trouxesse a última escolhida para o lado escuro, já que ela era a única que podia fazer tudo mudar. E os grandes sinos continuavam a badalar, mostrando que o tempo de Pandora acordar estava mais próximo que se imaginava.



Espécies de Dragões



Phyro-Sphirallar

Spoiler:

Pertencente aos Phyros, ou os que cospem fogo, produzido dos pulmões. Sempre em coloração dourada, prateada, ou em tons de areia, são exímios em manobras de vôo. São ágeis, rápidos, mais sua força não é continua. Tem na ponta da cauda a coloração prata, é como se fosse sua própria bússola, e seu orientador para equilíbrio. Altamente dóceis e fiéis depois de bem treinados.


Saphiros

Spoiler:


Pertencentes ao grupo dos Gel, ou gelo, em cantalão. Vieram de firas montanhas, dos mais altos picos, são sempre azuis, ou fruta-cor que vai do azul-royal ao roxo. São cuspidores de gelo. Sua temperatura normal é de -52 graus centígrados, e deixam o ambiente em volta de si quase da mesma temperatura baixa. O verão é seu ponto fraco, e são invencíveis no inverno. São harmônicos em cada movimento, logo se adaptam ao seu domador, mas não aceitam maus tratos, pensam tão bem quanto humanos, e sabem guardar rancor para o tempo certo.


Drákon-Phyros

Spoiler:


A segunda espécie mais perigosa dos Phyros, só perdendo para algum Komoddo. Podem queimar viva uma pessoa, se esta estiver a um metro deles, somente com sua temperatura natural. Geralmente são amarelos, ou em vermelho-sangue. São muito ágeis em combates, e tão imprevisíveis de humor quanto suas rajadas de fogo. Preferem ficar à defensiva, mas mudam de atitude se a situação exigir. Não gostam de serem domados, seu treinamento leva mais tempo que o normal.


Drákon-Komoddo

Spoiler:


Da espécie Vysoká nebezpečnosť – Alta Periculosidade, termo eslovaco. Não há registros se algum deles já fora disciplinado ou treinado, ou pelo menos nenhum treinador sobreviveu para contar. São negros, com algumas escamas na cor prata em alguns casos. São maiores e muito mais fortes que a média, mas só em sua plena fase adulta. Extremamente violentos. Não-sociáveis com outros de sua espécie. São mais raros de serem encontrados, e nunca estão em banco. Nunca estão calmos, procuram destruir tudo o que encontram. São os que tem o tempo de vida mais curto também.


Outras Espécies Secundárias a Serem Listadas

- Varanus komodoensis
- Hilónellis Gel
- Phyro-Scamiétis
- Sedatívum-Stremear
- Torpédoborce území
- Tamers vzduchu
- Phyro-bojovníkov


O sopro de Fogo

O sopro de fogo dos dragões seria teoricamente possível, caso seus pulmões pudessem separar alguns dos gases que compõe o ar e se fossem de um material tolerante ao calor. A centelha de ignição poderia ser obtida da fricção de dois ossos ou pela ingestão de minerais, que poderiam ser combinados quimicamente para gerar uma reação exotérmica.
Alguns acreditam que as glandulas salivares dos dragões produzissem alguma substância volátil que entrasse em combustão espontânea em contato com o ar como o fósforo branco.
Baseada no princípio dos materiais pirofóricos, os dragões possuíam órgãos produtores de líquidos reativos, separados em seus corpos e portanto estáveis e seguros nessa condição, mas que se uniam em forma de jato combustível quando desejado, á frente de suas bocas quando espirrados a alta pressão por glândulas salivares especiais, se combinando numa espécie de Napalm orgânico extremamente enérgico e inflamável.
Combinando esta mistura com o sopro de ar de expiração rápida do animal, o resultado se traduzia numa potente e longa chama capaz de incendiar e destruir tudo em seu caminho.

__________________________________________________________________________________
e eu ainda disse que era pra facilitar a vida, né??
aiai meninas, qualquer duvida: i´m here!
e começem a se acostumar com fotos de dragão
mas deu pra saber de bastante coisa, né??



Giih Way, a terceira temporada logo logo começa^^

até!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQui Jun 10, 2010 12:38 pm

aaaaaaaaaaahhhhhhhhh a minha tia Susi do coração respondeu a minha duvida que esstava me corroendo XD

Cara esse capi não foi esclarecedor, FOI MUIIIIITOOOO MAIS que esclarecedor, até o meu lado escuro está relusente de tão claro Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_cheers
caramba ADOREI a estória da origem da cor dos olhos da Louise Very Happy
Ai, tadinho do Gordon e do Tom! Eu mato esse fdp que fez isso com os dois ò.ó
Eu já não ia muito com as fuças do Vlad, agora então vou menos ainda e cara IRMÃO GEMEO???
Quando a Pandora 'reçussitar' o Lazlo vai voltar a vida também?????

Agora fodeu tudo... quem deles foi que matou o Gordon e o Tom e o Alban??? (desconfioquemfoi:x)
Quano o Bill descobrir quem realmente foi que matou seu tão amado pai e irmão, esse cara mesmo já estando morto o Bill reçussita pra matar de novo (XD) se não ele mata pra jamais reçussitar
O Alban é o que do Georg??? Sei que é da familia pelo jeito mas em que parentesco???

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amei esse livro ilustrado que você fez tia ^^''


Última edição por Gii Way em Qui Jun 10, 2010 12:43 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : errinhos básico de port. xD)
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQui Jun 10, 2010 8:27 pm

Uau! Esse resumo clareou mesmo a
minha vida! Sim, eu sou meio lerda,
mas não se pode ganhar todas, né?
Adorei saber mais sobre a história dos
Kaulitz! Já disse que amo essa fic?
Continua tia Susi, continua!!!!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeQui Jun 10, 2010 11:04 pm

Nossa! Esclareceu mesmo! Respondeu perguntas que estavam na minha cabeça... e surgiram outras, como as da Gii Way ;S
omg, omg, me deixou mais ansiosa ainda!!!! Continua tia Susi yaya
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSex Jun 11, 2010 9:08 pm

Citação :
aaaaaaaaaaahhhhhhhhh a minha tia Susi do coração respondeu a minha duvida que esstava me corroendo XD

Cara esse capi não foi esclarecedor, FOI MUIIIIITOOOO MAIS que esclarecedor, até o meu lado escuro está relusente de tão claro
caramba ADOREI a estória da origem da cor dos olhos da Louise
Ai, tadinho do Gordon e do Tom! Eu mato esse fdp que fez isso com os dois ò.ó
Eu já não ia muito com as fuças do Vlad, agora então vou menos ainda e cara IRMÃO GEMEO???
Quando a Pandora 'reçussitar' o Lazlo vai voltar a vida também?????

Agora fodeu tudo... quem deles foi que matou o Gordon e o Tom e o Alban??? (desconfioquemfoi:x)
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSeg Jun 21, 2010 1:44 pm

Tia Suussiiiiiiiiiiiii
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cade você com o capi daqui???
Abandonou a gente?
:'(
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSeg Jun 21, 2010 3:35 pm

Catchusca escreveu:
Citação :
aaaaaaaaaaahhhhhhhhh a minha tia Susi do coração respondeu a minha duvida que esstava me corroendo XD

Cara esse capi não foi esclarecedor, FOI MUIIIIITOOOO MAIS que esclarecedor, até o meu lado escuro está relusente de tão claro
caramba ADOREI a estória da origem da cor dos olhos da Louise
Ai, tadinho do Gordon e do Tom! Eu mato esse fdp que fez isso com os dois ò.ó
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSeg Jun 21, 2010 6:36 pm

CADÊ? Crying or Very sad
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSeg Jun 21, 2010 9:41 pm

Atrasada :/
Sorry Tia Susi...

Tiane Kaulitz escreveu:
Uau! Esse resumo clareou mesmo a
minha vida! Sim, eu sou meio lerda,
mas não se pode ganhar todas, né?
Adorei saber mais sobre a história dos
Kaulitz! Já disse que amo essa fic?
Continua tia Susi, continua!!!!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSáb Jun 26, 2010 11:07 pm

45
Passado


Giih, só pra te esclarecer, Alban é antecessor de Louise, não de Georg! Fiquei feliz de ter as ajudado a entender ^^ o último post foi um resumo do livro que Louise já está lendo neste capítulo. Tem mais uma revelação neste.....boa leitura, até!
_________________________________________________________________________________________________________
Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 440nd

- O que está lendo?
- Hã?
- Este livro, Louise! – Danielle bateu de leve na capa verde-oliva do livro, que devia ter quase 600 páginas.
- Ah, é um livro.
- Disso eu sei. – Ela disse, zombando – do que se trata?
De algo que você simplesmente não vai acreditar.
- História – Louise divagou, tirando os olhos da leitura.
- História...
- Antiga.
- Hum...
- Ora, fale Danielle.
- Eu devo falar? Quem está cortando as palavras é você. O que você tem com a nossa maior instrutora? Passa horas naquela torre, sempre sai de lá balada, pálida... isso não é bom, definitivamente!
Louise suspirou, marcando a página que estava. Tinha mais seis dias para terminar de ler antes que fosse tarde, mas não podia deixar sua amiga de longa data de lado.
- Tudo bem, me desculpe. Ótimo, pode me falar o que queres tanto dizer...
- Nós duas.
- O que temos nós?
Danielle levou a amiga para um canto afastado, perto do muro. Ela olhou para os dois lados antes de continuar.
- Soubestes o que aconteceu com o príncipe semanas atrás?
- Não faço idéia, não saímos daqui.
- Ele sofreu um atentado contra a vida.
- Oh meu Deus! Ele está bem?
- Agora está.
- Espera... o que temos haver com isso?
- Ele foi salvo por uma misteriosa mulher, que chegou a certo tempo com seu irmão à corte. Dizem que ela será a nova princesa!
- Ele vai pedi-la em casamento?
- Justamente! Todos esperam isso no baile em comemoração que o Rei está preparando... nós fomos convidadas!
- Por quem?
- Por quem mais? Listing consegue tudo o que quer, não iria ir em algum baile sem mim, e como sabe que somos melhores amigas...
- Não sei se devo ir...
- Claro que deve! Porque não?
- Danielle, pode parecer estranho, mas...
- Mas?
- E-eu... – Louise engoliu as palavras. Como dizer que ela sempre se sentiu... deslocada dos outros? – Tonta – falou, olhando para o chão.
- Tonta?! – Danielle quase ria.
- De valsar! I-isso sempre me deixa tonta, e...
- Queres mesmo saber? Estás com medo de encontrar com ele.
- Ele? – Ela arregalou os olhos.
- O rapaz de máscara negra, que encontrastes naquele baile – Danielle deu a volta na amiga – nem está curiosa de saber quem ele era, não é mesmo?
Danielle saiu, sorrindo. E para a surpresa de Louise, ela fazia o mesmo, sem sentir os lábios. Queria mesmo saber quem era?
Ela procurou colocar os pensamentos em ordem, e se sentou num balanço da macieira. Voltou a absorver na leitura. Mais uma vez, tentava prestar o máximo de atenção, pois cada página que virava, e que o marcador não estava ali, esta era selada para sempre. Estava orgulhosa de si mesma, aos poucos ela se lembrava perfeitamente do que lia.
Louise não sentiu que era observada.
Os negros e cintilantes olhos de Hatsumomo faiscaram para a capa verde-oliva, que ela conhecia, desde tempos do passado.

O maior segredo... e ela revelou a aprendiz. Vou eliminá-la antes que seja tarde. Louise não ultrapassara minha melhor aluna, nem que eu tenha de colocar uma contra a outra...

O quarto Grande Sino do Castelo do Norte passou a tocar. Vlad estava acompanhado de vários membros do Conselho. Ele vestia uma fina roupa de linho branco, o frio incessante daquele lugar não o incomodava. Com o quarto toque, os portões finalmente puderam ser abertos. Uma terrível e medonha corrente de ar se irrompeu na ponte, e alguns vacilaram em dar os primeiros passos.
Não ele.
Com os olhos fixos em seu objetivo, ele passou a relembrar o passado. Tantas vezes passou por aquela mesma ponte, entrando e saindo de um lugar que podia chamar de casa, e que devia ser sua. Algo que fora roubado dele. Mas ele queria de volta.
Só puderam caminhar até a entrada dos antigos jardins de pedra. Tudo, até mesmo as plantas, estava incrustado de densas camas de gelo eterno. Na enorme fonte no meio do jardim, um enorme animal azulado, e completamente congelado, estava numa intacta posição. Os enormes dentes cintilando, mesmo na sombra. Os olhos prateados e injetados demonstravam o ódio puro. As asas estavam planamente abertas.
Você, ele pensou. Quanto tempo...
Ainda não podia passar por aquela entrada. Mas podia sentir que tudo o que já havia temido – e conquistado no mundo – estava ali, sendo guardado por aquele Saphiro, que havia se auto-congelado, mantendo todo o local na mesma temperatura.
Pandora está aí
E Lazlo também.
Mesmo assim, nada ou ninguém me impedirá, não mais.
Obrigada, Bill Kaulitz. Você realmente não poderia ter sido mais útil.


Ária estava com um lindo papel em mãos, cortado de perfeita forma retangular, envolto num envelope azul-marinho, feito da mais alta qualidade. Era girava o convite em mãos, repassando a escrita nele dezenas de vezes na mente. Uma carta – escrita a próprio punho pelo Rei à pedido de Georg Listing – concedia a liberdade por uma noite a Louise e Danielle. Seria apenas um baile em homenagem à salvadora do futuro Rei da França, que mal poderia haver?
Hatsumomo entrou sem ser convidada. Chegou em frente a Ária, ajeitando a longa manta de seda pura do ombro cor de marfim. Ária lhe transferiu um mortal olhar de dois segundos, e parou de brincar com o convite em mãos.
- Mais do que ninguém neste local conhece as regras, e as punições de estas não serem cumpridas...
- Não me venha com regras! – Ela bradou, gesticulando – eu não permito que Danielle volte a sair das dependências desta escola...
- Então, imagino que serás tu que responderá ao Rei do trono francês o motivo de dizermos não.
Hatsumomo olhou ferinamente para ela, que não alterou um único milímetro de sua perfeita compostura.
- Vi ela com aquele maldito livro.
- Ora, é mesmo? – Ária foi até a janela, mas logo voltou. O sol feriu sua visão por um momento – queres o ler outra vez?
- Cale-se!
- A mesma história, quando entraste aqui com tua irmã. Invadiu este lugar, e leu o livro às pressas, mas pulou a introdução, as regras de leitura. Como leu rápido demais, mal se lembra, e a curiosidade de saber quase te mata. Lembras do que houve? Do teu desespero ao ver que não conseguia mais voltar as páginas?
- Ária...
Ela lhe agarrou as mãos, fazendo com que Hatsumomo visse suas próprias palmas. As lembranças feriram sua mente, a dor lacerante voltara.
- O livro se incendiou em tuas mãos. E jamais poderá lê-lo outra vez.
- Porque não?! – Ela disse, suplicante.
- Porque isto não lhe pertence. Você não é uma de nós.
- Porque não posso ser? Acha que gosto de envelhecer a cada dia? Tenho direto a eternidade!
- Não... porque você não entende o que é. Não é bom ser eterno quando todos a sua volta morrem. Não há honra no que somos.
- Não importa. Se eu não tiver o quer quero...
- Não estás em condição de exigir ou ameaçar. Nada muda o que já foi praticamente feito.
- Ainda vais pagar por isso.
- Este é teu problema. Não enxergas, minha cara. Todos vamos pagar, isso eu lhe garanto.
Ária sorriu de sua estonteante forma, intimidando a instrutora, que logo foi embora. Minutos depois, ela chamou Chio.
- Senhora?
- Olá, minha pequena. Então, como está?
- Muito bem, obrigada.
Ela afagou seus lindos cabelos negros, brilhantes e escorridos. Se você soubesse do seu maravilhoso futuro... mas tudo a seu tempo, eu o darei a você.
- Pode chamá-la até aqui?
- Sim, já volto!
Ária chamou Hórus. A pequena criatura saiu de dentro das fuligens da lareira em brasas vivas, sacolejando o corpo das cinzas.
- Faças um favor para mim. Somente teus poderosos dentes podem me auxiliar. – Ela apontou para um antigo baú, no canto da parede, muito bem trancafiado por um poderoso cadeado banhado a ouro – perdi a chave há muitos anos. Abra-o.
Em segundos, Hórus havia destroçado o cadeado.
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitimeSáb Jun 26, 2010 11:53 pm

Hatsumomo --'
O que tem na caixa??
Fiquei curiosa agora
Continuaa Susii!
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MensagemAssunto: Re: Moça da Luz, Rapaz das Trevas   Moça da Luz, Rapaz das Trevas - Página 5 Icon_minitime

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