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 [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!

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Gabi Abdalla.
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 4:38 am

POOOOOOOOOOOOOOSTA ISSO LOGO MEU, ELE JÁ TÁ SENTINDO O CALOR DO TOM SENTANDO DO LADO DELE AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
POSTA POSTA PLS
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 1:19 pm

ISSO É PEDII PRA MORREE! Q LINDOOO! CONTINUAA!

PLIS, DIVAA *o*
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 4:06 pm

atrazada mais chegueiu
cara quero so ver oq vai acontecer quando eles se encontrarem HUASHUASHUAS
CONTINUA!!!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 4:54 pm

Só quero ver no que isso vai dar!
Super curiosa!

Continuaa!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 7:00 pm

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
To gostando!
Vo morre de ansiedade!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 02, 2010 11:10 pm

Shocked [AAAAA] eu não acredito! :*-*: eles vão ter que começar a se falar...
Me deixou ansiosa D:
CONTINUA *o*
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 03, 2010 9:50 pm

aiii eu quero a continuação *-*
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 03, 2010 9:53 pm

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS yaya
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 4:55 pm

Capítulo 6!

Bill, que ainda estava com a cabeça escorada na parede, observou de canto de olho o rapaz que estava ao lado. Ele não conseguia ver direito, o garoto estava arrumando seus materiais em cima da mesa, mas isso era o de menos. O rapaz possuia um boné com um pano embaixo, e tinha a toca da jaqueta por cima. Possuía tranças negras e um...piercing no lábio inferior esquerdo. Esse perfil lhe era familiar. Bill virou a cabeça, agora olhando atentamente o ser ao seu lado. O garoto de tranças, que acabou de notar que tinha um novo companheiro de estudo, virou-se também, o encarando. Bill arregalou os olhos, assustados. Isso realmente tinha acontecido.

[Tom]

Acho que preciso trocar a música do despertador, já está me dando nos nervos sempre o mesmo som. Levantei exausto, era a primeira semana de aula chatas. Voltar a acordar as seis e meia não é pra qualquer um. Caminhei lentamente até o banheiro, tomando um banho quente. Ainda bem que esse era o último ano. Ufa. Não aguentaria mais. Arrumei minhas tranças que estavam um pouco bagunçadas. É, eu sentia falta dos dreads, mas elas ficaaram perfeitas. Me pergunto se alguma coisa não fica ótima em mim . Sorri. Escolhi uma blusa preta e uma calça bege, tudo em números maiores, claro. Essa era minha marca. O cabelo até posso mudar, mas minhas roupas nunca.

Peguei minha mochila com meus materiais dentro e a coloquei sobre apenas um ombro, enquanto saía do quarto e o trancava, guardando a chave em um dos meus bolsos enormes. Estava descendo as escadas do dormitório masculino, quando uma garota passou correndo por mim, quase me fazendo cair alguns degraus. Talvez tivesse se assustado por ver que aquele era o andar masculino. Só tive tempo de ver ela correndo. Sorri ao conseguir ver que possuía dreads de lã, era meu estilo também, talvez fossemos parecidos em certas coisas.

Desci as escadas calmamente, enquanto tirava os fones do meu ouvido, os professores não gostam muito, e eu não queria encrenca logo no primeiro dia. Virei para a esquerda, encontrando o corredor onde estava minha sala de aula. Entrei lentamente, sem olhar nenhum detalhe novo que o local poderia possuir. Reparei que só tinha algumas pessoas, como sempre no começo de ano. Peguei meu papel onde estava registrado qual seria minha mesa e andei até lá, de olhos fechados à pensar como fazer que o professor de educação física me libere em sua aula, eu odeio.

Sentei e arrumei meus materiais em cima da mesa, sempre pensando em algo aleatório. Senti um par de olhos sobre mim. Olhei para o lado e vi o mesmo ser que estava correndo pelas as escadas. Nossa, de longe jurei que era uma garota, que coisa. Mas agora de perto, mesmo que continue parecendo um pouco, se olhar bem, nota-se que é um garoto, bem vaidoso por sinal. Credo. Ele usa um reboque na cara, meu Deus! É maquiagem pra tudo quanto é póros do rosto dele, mesmo que a maquiagem pareça ser leve e da cor da pele. Decidi esquecer isso, ele seria meu companheiro de estudo, melhor nos darmos bem...eu acho. Reparei que ele me olhava como se tivesse visto um fantasma; coisa estranha.

- Oi?- Tentei fazer com que a minha voz saísse normalmente. Ele arregalou ainda mais os olhos. O que há de errado com este garoto?

[/Tom]

[Bill]

Virei meu corpo um pouco para a direita, podendo olhar melhor seu perfil. Esse rosto me era familiar.

Esse nariz.

Essa boca.

Essas sobrancelhas.

Essa orelha.

Esse...piercing.

Tudo isso eu conheço.

Oh! Céus! Diga que é mentira, por favor! Quem eu tentei evitar desde que entrei aqui, meu irmão, está no meu lado agora. Puta merda! O que eu fiz? Não, não pode ser! Deve ser alguém parecido, não é? Mas o único que se parece com o Tom sou eu. Ok! Se acalma, Bill. Não é o Tom, ele nunca deixaria seus dreads. Mas o tempo passou, ele pode ter mudado assim como eu mudei. NÃO PODE SER ELE! Eu fui um bom filho o ano passado inteiro. DROGA!

Enquanto eu batalhava com o meu subconsciente, ele se virou para mim, fazendo com que eu pudesse ver seu rosto por completo. Não havia dúvida, era o Tom. Parece que eu estava me vendo num espelho, só que quando eu estou sem maquiagem, mesmo que ele tenha traços levementes mais forte.

O pânico estava se apoderando de mim. Eu estava em choque e meus olhos pareciam que iriam pular pra fora a qualquer momento. Ele virou-se para mim e a única coisa que ele disse foi "oi"? Ele não me reconheceu? Bom, está certo que eu estou usando mais maquiagem, meu cabelo está totalmente diferente, minhas roupas mais justas, estou usando mais acessórias e...cala a boca, Bill! Nem eu mesmo me reconheceria depois de anos. Ok! Calma. Você sempre foi calmo.

- Oi...Tom.- Estava sentindo a raiva de anos atrás voltar. Eu o odeio mais que tudo, que merda! Ele parou um pouco, me observando.

- Eu te conheço?- Ele estava confuso.- É que....- Ele parou.- Você me é familiar e...- Eu o interrompi.

- Mais do que você imagina, Tomi.- O chamei pelo apilido, talvez agora ele se toque.

- Tomi?- Ele ergueu as sobrancelhas.- Você....não pode ser!- Yupiiii, acho que agora ele entendeu. Dei um sorriso cínico.- Nossa...- Ele começou a olhar para as meninas da sala. Ele chegou perto do meu ouvido para me dizer algo, fazendo-me estremecer.- Alguma garota dessa sala te disse meu apilido nas horas íntimas? Bom, desculpe, mas é que só me chamam assim no rola-rola, e eu não estou interessado em homens...agora. Desculpe.

Ele virou novamente para frente, esperando o professor chegar. Minha boca caiu lá no chão. Que idiota! Ele acha que eu, EU, estava dando em cima dele. Ele sempre acha que todos o querem. É realmente o Tom, não tenho mais dúvidas. LESADO! Mas o que ele quis dizer com não estar interessado em homens AGORA? Bom, deixa pra lá. Me concentrei para tentar manter a calma. Lembrei que eu sempre levava parte das minhas maquiagens dentro da mochila, isso me fez ter uma ideia.

- Tom Kaulitz!- Disse, alterando o tom de voz. Ele me olhou surpreso por eu "supostamente" saber o sobrenome dele. Revirei os olhos. Levantei e peguei em seu braço.- Venha comigo por um momento.- Ele ficou confuso e me seguiu até saírmos da sala.

- Hey, o que você pensa que está fazendo?- Ele puxou o próprio braço, fazendo com que eu o solte. Suspirei, cansado. Ele sempre me tirou a paciência que eu tanto amo.

- Venha comigo, Tom.- Como me custava manter a calma perto desse idiota.- Só me siga, ok? Vou lhe mostrar algo que você não vai gostar.- Fiquei na frente dele, tentando-o puxar.

- Se eu não vou gostar então pra que eu vou ver?- Cara, vou matar um! Ele nunca pensou em toda sua vida, agora, que estamos com esse problema, ele deu pra fazer perguntas. Calma, Bill, você está lidando com o Tom, lembra?

- Só me siga, caralho!- Perdi o controle e puxei ele pelo braço até o banheiro masculino. Tranquei a porta assim que entramos.

- Olha, se você acha que vai conseguir me estrupar, perdeu a viagem, seria mais fácil o contrário.- Ele sorriu. Eu perdi até a fala. Eu nunca pensei nisso, que retardado.- Bom, você é bem bonito, frágil, delicado...- Ele se aproximava. OPA! O que é isso? O que ele pensa que está pensando em fazer?- Posso abrir uma excessão com você!- Ele iria tocar meu rosto, mas eu bati em sua mão. Ele acha que pode ir passando a mão?

- Sai de perto, idiota.- Ele ficou confuso, como se não entendesse nada. Bom, de certo, não entendia.

- Por que você me chama assim? Deixa de se fazer de difícil, facilita para nós dois.- Arregalei os olhos. Ele é um tapado, meu Deus! Acho que ele teve tanta pressa em nascer que deixou a inteligência toda para trás, fazendo-a vir para mim.

- Opa, opa, opa, parou aí, Tom. Você tá o mesmo burro de sempre, né?- Bill olhou para o corpo musculoso do irmão e suspirou.- Ou Deus dá cérebro ou corpo, né, os dois não consegue.- Tom pensou, pensou...pensou.

- Hey, tá me chamando de burro?- Bill colocou a língua pra fora. Revirou os olhos e foi para frente do espelho.- O que vai fazer?

- Mostrar algo que você mais odeia.- Bill retirou da sua mochila um pano e um óleo para remover maquiagem. Tom apenas observou o movimento do garoto "desconhecido". Em menos de cinco minutos, Bill removeu toda a maquiagem.

- Entendeu agora?- Bill virou-se e encarou o irmão. Tom ficou pálido.

- Você...é igual a mim!- Bill suspirou.

- Quem é a única pessoa igual à você, Tom?- O mais velho pensou, até que ficou sério.

- Hum...não sei.- Disse, fazendo Bill abrir a boca em estado de choque.

- Caralho, Tom, sou eu, seu irmão gêmeo.- A vontade de Bill era de pular no pescoço do outro por não ter lembrado dele. Ele nunca o esqueceu, não que ele não quisesse esquecer, mas Tom ficou marcado em sua vida, mesmo que ele tentasse apagar o irmão, não dava.

- Bi...Bill...BILL.- Tom gritou. O moreno começou a bater palmas.

- Até que você não é tão lerdo, seu burro.- Ironizou. O mais novo começou a retirar sua maquiagem da mochila para pintar-se novamente.- Então, não vai dizer nada?- Perguntoul, enquanto terminava os últimos retoques nos seus olhos.

- Eu mato o meu pai...- Tom fechou suas mãos em formato de punho. Jorg também era culpado por isso, ele e Simone.- E logo depois mato você.- Bill riu.

- Como se conseguisse.- Terminou de se maquiar e guardou todas as suas coisas na mochila.

- Não duvide de mim, Bill.- O de tranças o encarou, sério.

- Eu acabo com você primeiro, Tomi.- O moreno riu, cínico.- Maldição, isso é tudo culpa dos nossos pais.

- Tanto faz. Você está no meu território, Billi, não pode me ganhar.

- Eu vou destruir você, Tom.- Dizendo isso, Bill saiu do banheiro as pressas para ir para a sala de aula, sendo seguido pelo irmão.

- Só iremos falar o necessário sobre estudos aqui dentro.- Tom sentou-se ao lado do mais novo.

- Nem precisava me lembrar.- Respondeu, no mesmo tom frio de voz, até mais. O moreno mais velho soltou uma risada realmente alta.- O que é tão engraçado?

- Parece que eu tenho o meu brinquedinho de volta. Não vou mais ficar tão entendiado! Vai ser um prazer humilhar você...de novo.- Sussurrou perto do ouvido do outro, fazendo Bill ficar vermelho de raiva. Iria começar tudo de novo, só que seis anos depois.


[Tom]

Não acredito que o papai e a mamãe puderam fazer isso comigo. A escolha de um não ver mais o outro nunca mais era dos dois. Nós queríamos isso. Que merda! Bom, pelo menos esse ano pode ser mais divertido. Eu farei com que ele se sinta mal, envergonhado, humilhado, rebaixado a cada instante.

Eu não acredito que eu não o reconheci, e mais, eu cantei meu próprio irmão, que nojo. Isso foi o pior! Eca!

Ele só pode ter problemas. Parece que ele gosta de ser confundido com uma garota ou algo assim, se vestindo e maquiando-se desse jeito. Eu posso ser bissexual, mas tenho certeza que ele é gay!

Agora ele está do meu lado e a minha vontade era de socar ele aqui mesmo, sem cerimônias, e ele quer isso também. Por sorte o sinal tocou, avisando que temos quinze minutos antes da aula de educação física, para nos exercitarmos. Só quero ver essa vareta que está ao meu lado jogar vôlei. Talvez ele se machuque um pouco, se ele não tomar cuidado; eu não vou ter dó dele. Não mesmo.

Vi ele rapidamente se levantar e ir em direção ao corredor do dormitório feminino; que burro. Talvez ele queira conversar com alguma amiguinha, já que aquela Theresa e Rachel também estudam aqui. Ele vai ser chutado pelo segurança, quero só ver.

Parei e me escorei na parede, enquanto via ele se aproximar da porta que dava acesso ao corredor feminino. Meus olhos se arregalaram quando o segurança apenas deu "oi" e deixou ele passar.

Que idiota, ele achou que meu irmão era mulher! Revirei os olhos e andei até o banheiro masculino, trocando de roupa para a aula a seguir. O jogo vai ser quente.

[/Tom]

[Bill]

Corri o mais rápido possível pelo corredor, procurando desesperadamente o quarto número 25, que era o da Theresa e que, provavelmente, a Rachel também estaria lá, apesar dela dormir no quarto ao lado, 24. Soltei um suspiro de alívio quando encontrei, fazendo com que eu corresse mais rápido. Bati na porta rapidamente por causa do nervosismo que se apoderava de mim.

- Alerta vermelho, verde, rosa, roxo purpurina, mas abram essa porta, por favor! - Minha voz soava desesperada; que se foda, eu estava mesmo. Bati o pé impacientemente, ouvindo alguma das minhas amigas se aproximando da porta e a destrancando.

- Céus, Bill! O que aconteceu?- Rachel perguntou, um pouco assustada pelo meu estado. Eu tinha corrido muito, tá? Entrei e vi Theresa me olhando do mesmo jeito, só que ela estava sentada na cama.

- Vou ser rápido, só tenho quinze minutos.- Sentei na beirada da cama e suspirei.- Eu encontrei...- Elas se olharam.- O Tom!- Quase comecei a chorar, mas eu tinha que ser forte. Ele é a desgraça da minha vida. A pedra no meu sapato; e derivados. Para minha surpresa elas apenas supiraram e não fizeram nenhum expressão de surpresa.

- Bem, Bill, a gente já sabia, mas a gente ia te contar. O diretor chegou e arruinou tudo.- Disse Theresa, suspirando pesadamente.

- Eu ainda não acredito que ele tá estudando aqui.- Coloquei as mãos no rosto, em sinal desespero. Como isso tudo aconteceu?

- Calma, Bill. É só agir do mesmo jeito de quando vocês tinham treze anos.- Disse Rachel. Como se tudo fosse fácil assim.

- Mas eu não tenho mais treze anos, não tem como fingir. Ele me irrita até mais do que antes.- Resmunguei, me lembrando de que tinha um jogo de vôlei com ele.- E agora tenho que jogar vôlei com aquele traste. Merda! Ele disse que vai fazer de tudo para me rebaixar.

- Billa, relaxa, nós estamos aqui também, não é? Caso aconteça alguma coisa, é só vir aqui. Parece que o segurança não desconfiou nada de você.- Rachel riu.

- Às vezes serve de alguma coisa parecer mulher. Bom, vou indo. Tenho um jogo pra perder.- Disse, levantando sem o menor ânimo, indo sair.

- Hey, sem baixo astral. Você vai ganhar.- Ri do comentário da Theresa. Eu? Ganhar?

- Ah, claro! Eu contra o armário do Tom. E o pior, eu nem sei jogar vôlei. Eu não sei jogar nada.

- Ainda bem que você é lindo, Bill, senão não sei pra que você serviria.- Joguei um travesseiro na cara da Rachel. Eu sirvo pra alguma coisa, sim. Só não sei pra quê, ainda.

- Ignoro. Bom, vou indo. Tchau.- Fechei a porta antes de esperar alguma resposta. Corri em direção à saída, não contendo uma pequena risada quando passei pelo segurança. Fui em direção ao banheiro masculino, onde pude notar que não tinha ninguém, ou seja, eu estava atrasado. Peguei minha roupa de treino, uma regata azul com o número oito e um shorts branco. Como fui eu quem mandou fazer a roupa, ela era justa ao meu corpo, ao contrário das de todos os outros alunos, que mandaram fazer sempre números maiores. Será que esses caras tem algum problema?


Abri a porta do ginásio com bastante calma, não queria que ninguém me notasse. Foi em vão. Todos viraram na minha direção, talvez por ser o último a chegar. Alguns sussurravam algo sobre o meu uniforme de jogo ser um pouco mais justo que o normal e blá blá blá. A mesma coisa de sempre. Por sorte o professor não estáva bravo comigo, apenas me mandou ir para o lado da quadra que faltava uma pessoa, eu. Agora, por azar, eu estava no time adversário de Tom. Me ferrei.

Ele vai querer me acerta, eu sinto isso, sou seu gêmeo, infelizmente. O pior de tudo é que eu não sei jogar, além de que isso vai arruinar minhas unhas. Se eu achava que era alto, estava enganado; todos eram maiores que eu. Eu imagino se algum deles tropeça e cai em cima de mim; pobre do Bill aqui. Suspirei pesadamente. Meus olhos se encontraram com os de Tom, ele sorria. Seja forte, Bill. Só tenho que me esquivar.

O meu medo aumentou quando o professor assoprou o apito.

Um cara atrás de mim jogou a bola de um jeito que eu pude perceber que o professor chamou de " saque ". Vi o outro time com a bola, ninguém tocava duas vezes. Bom, tô pegando o jeito das regras básicas...eu acho. Agora eu estou aqui me perguntando o porque do Tom ter saltado e...AÍ, ele miro em mim.

A bola estava vindo na minha direção, enquanto ele deu uma leve risada. A minha primeira reação foi fechar a mão em formato de soco e bater na bola, e foi o que eu fiz; mas eu só faço merda. Virei o rosto e soquei a bola, fazendo com que ela batesse na cabeça do jogador que estava na minha frente. Ele virou e me encarou de um jeito que eu pude perceber que se eu fizesse isso novamente eu não saíria com vida, e o Tom nem iria precisar me matar primeiro. Ok, eu não sei o que eu estou fazendo, só sei que o professor me colocou pra sacar.

- Bom, lá vai...- Disse para mim mesmo. Seja o que Deus quiser. Dei um pulo, abri a mão e dei um tapa forte, pensando que ela era o rosto do Tom. Para meu espanto, e o de todos que estavam presentes, a bola foi alta, passando pela rede, e com uma velocidade incrível no chão do adversário, marcando ponto. Depois de alguns segundos, percebi que o meu time sorriu para mim. Eu quase dei um grito de alegria, mas não o faria aqui. O Tom me olhou, o desafio estampado em sua face.

O jogo estava apenas começando. Fiquei preparado para o que poderia vir a seguir. O Tom iria cortar. Fiquei lhe encarando até que algo me tirou a atenção.

- Nem parecem gêmeos, não é?- Um ruivo comentava com um garoto louro. Revirei os olhos. É sempre assim. Eu ainda fitava aqueles dois fofoqueiros quando alguém me chamou, alto até demais.

- Cuidado.- Notei que um moreno ao lado olhou para mim e disse isso. Virei para frente no mesmo instante. Não pude fazer nada. A bola que foi cortada pelo Tom me atingiu direto no peito, com toda a força possível. Caí para trás, à uns três metros pelo impacto. A bola caiu ao meu lado, enquanto eu tentava levantar, mas não conseguia. Toquei meu peito por cima da minha camisa. Iria ficar um roxo enorme. Olhei para meu irmão, ele tinha um sorriso macabro no rosto. Senti algo sair pela minha boca, vendo também que o sorriso dele morreu, ficando agora com uma face confusa.

Toquei minha boca com os dedos, olhando para eles logo depois. Sangue. Tom sempre foi agressivo comigo quando era criança, mas ele tinhas limites, sabia a hora de parar quando via que algo grave poderia acontecer. Ele nunca me fez algo tão ruim. Sorri, triste. Eu estava perdendo os sentidos. Antes de fechar os olhos, pude perceber que ele dizia algo como " não era para ser assim". Idiota. Não sei se era pela tontura, mas ele corria na minha direção. Não tive forças. Sempre fui fraco. Desmaiei.

Fim do capítulo 6!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 7:54 pm

Citação :
Me pergunto se alguma coisa não fica ótima em mim .
Nem se acha U_U'
Nossa, o Tom corta TÃO forte assim? Shocked
Citação :
" não era para ser assim".
Se arrependeu? ;S
yaya ansiedade yaya
continua !
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beccakls
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 8:31 pm

Ah mano coitado do Bill D:
O Tom é um babaca (y) Fez o irmão sangrar.
Quero mais.
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 9:18 pm

ai eu quero maisss *-*
bichinhoo do Bill, bem eu acho q o Tom se arrependeu hein? Razz
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Nina

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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 10:40 pm

tadinho do Bill!
Tom seu bruto!
acho q vai ser agora q isso vai começar a esquentar HAUSHAUSHAUS

CONTINUA ! ! ! ! !
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Biaah *
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 11:04 pm

O Tom é bem burrinho e, se acha, néh?
Segurança burrico, hein?
Tom seu cavalo, coitado do Billzinho!

Continuaa!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeQua maio 05, 2010 11:21 am

Putz Tom burrinhu!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Bill parece tanto uma mulher assim?
Tadinhu do Magrelo! Esse tipo de coisa é que faz a spessoas quererem entrar nas fic's [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_evil
Tom que isso?! fez o minino sangrar!
E o lance vai começar a esquentar!
Tomy se arrependeu!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 08, 2010 2:50 am

ai tom, mesmo fazendo merda, eu te adoro
continua com isso logo, pls
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 08, 2010 11:25 pm

Capítulo 7!


- Me deixa em paz, sua peste!- Gritava um garotinho louro, correndo entre as árvores rapidamente, ofegante. Cerca de oito anos.

- Devolve meu brinquedo, Bill.- Um outro garoto, também louro e idêntico ao que estava correndo, estava atrás do mais novo, Bill.

- Não devolvo. Quem mando você deixar ele sozinho em cima do balanço? Agora é meu!- Virou para fitar o irmão, mostrando sua língua de fora enquanto corria. Olhou para frente novamente, mas era tarde demais. Tropeçou numa raiz de árvore; caindo de cara no chão, tremendo.

- Ha, ha, ha! Peguei ele de volta! - Disse Tom, entusiasmado, pegando seu aviãozinho novamente quando o outro caiu.- Até mais, idiota.- Tom deu dois passos em direção ao caminho para fora da floresta. Antes de sair, ouviu dois soluçoes. Mesmo não querendo, voltou.- Bill?- Perguntou, enquanto se virava. O irmão estava sentado no chão, acariciando seu tornozelo. O louro revirou os olhos.- Anda, levanta, Bill!- O mais novo não respondeu. Limpou as lágrimas e tentou levantar. Foi em vão. Caiu novamente.

- Sai daqui, Tom!- Bill gritou. Estava irritado que seu irmão só estava alí, completamente parado, enchendo mais sua paciência, enquanto ele estava machucado. Ele não precisava disso.

- Não posso voltar sem você, lembra? A mãe nos mata.- Vendo que o outro não respondeu, Tom se abaixou e pegou seu braço, fazendo certa pressão.

- O que você está fazendo?- Bill arregalou os olhos de medo. Ele não estava em condições de se defender de qualquer ato agressivo do mais velho.

- Não pense besteira. Só estou ajudando porque não posso voltar sem você, besta. E da próxim vez, cuide por onde anda.- Pegou seu pequeno braço e o colocou em volta do seu pescoço, fazendo o mais novo se apoiar em si.

- Obrigado, Tomi.- Foi a única vez que o agradeceu.


Bill acordou um pouco ofegante, sentindo seu pescoço molhado de suor. Por que ele sonhou com essa lembrança justo agora? Isso tinha acontecido há tantos anos. Não deveria ser assim. Passou a mão pelos cabelos e depois pela área do machucado, vendo que estava sem camisa e com uma faixa em volta do peito, bem onde a bola o tinha acertado. Caiu com a cabeça no travesseiro novamente, tentando perceber onde estava. Logo o cheiro de remédio invadiu seu nariz, fazendo-o perceber que ele estava na enfermaria. Ouviu uma voz feminina misturada com uma voz familiar: a do seu irmão.

- Como ele está?- Bill pegou na ponta da cortina de sua cama e afastou-a, podendo ver uma mulher de idade conversando com Tom.

- Você é o que de Bill Kaulitz?- Perguntou ela, fazendo algumas anotações em seu caderno.

- Irmão.- Disse. Bill estranhou o tom de voz do outro. Notou que apesar da má vontade de ter perguntado sobre ele, Tom estava, mesmo que não admitisse, um pouco preocupado; aliás, foi ele quem causou o acidente.

- Bom, Kaulitz, ele está na cama vinte e quatro.- Tom assentiu e se dirigiu até a cama. Bill deitou-se rapidamente, fingindo estar dormindo O de tranças empurrou a cortina para o lado, tendo em vista toda a cama com seu gêmeo em cima. Bill estava com um lençól branco cobrindo até a cintura. O peito estava nú, com exceção da faixa que cobria o machucado.

- Por que você tem que me causar tantos problemas?- Seu tom de voz era cansado. Bill se controlou para não soltar nenhum som e não voar no pescoço em seu pescoço. Abriu um dos olhos bem devagar, podendo notar que o olhar do mais velho estava em sua cintura, olhando com curiosidade. Era sua tatuagem de estrela sendo observada. Sentiu os dedos do outro contornando seu desenho no quadril. Bill se esforçou para não corar ao sentir o contato da pele incrivelmente quente do mais velho com a sua, que era mais fria. O moreno tinha que parar com isso antes que corasse. Fingiu estar acordando, soltando alguns gemidos de sono. O irmão logo o deixou de tocar.

- Tom?- Bill fingiu-se de desentendido. Tom não respondeu. Abriu seus olhos totalmente, podendo ver o de tranças olhando diretamente para seu peito. O pensamento de Bill voltou-se para seu machucado, lembrando-o de que o causador disso estava à sua frente. Mesmo que não quisesse, ficou com medo. Tom tinha mudado. O Tom de antigamente, por mais que o odiasse, nunca o machucaria a ponto de o fazer desmaiar, ao contrário do de agora, que era o responsável por ele estar em uma cama da enfermaria. Pegou o lençól e cobriu todo seu corpo, enquanto seus olhos fitavam qualquer lugar da cama.- O que quer, Tom? Ver o estrago que você fez? E agora? Está feliz?- Bill mordeu o lábio inferior, estremecendo ligeiramente. Seu olhar se tornou confuso por não entender o porquê de ter doído dizer isso.

- Eu...Não foi minha intenção.- Fechou as mãos em punhos, tentando disfarçar seu recente nervosismo.- Era pra pegar em você, mas não era pra ser assim...- Um minuto de silêncio.- Esqueci que você era frágil...- A última frase saiu como um sussurro, fazendo com que apenas Tom entendesse ele mesmo.

- É melhor você sair, Tom.- Estava triste, cansado e desanimado. E ele nem saba o motivo.

- Ok. Certo. Nos vemos na sala de aula quando você sair.- Sorriu sem jeito, tentando quebrar a atmosfera tensa que o local possuía.- Certo..agora...ir. É, eu tenho que ir.- Abriu a cortinha número vinte e quatro e saiu em passos largosm chegando até a porta da enfermaria em segundos.

________________________________________________

- E eu nem sei por que eu me sinto assim.- Bill deitou na cama de Theresa, afundando sua cabeça no travesseiro. O moreno contou toda a história, desde que ele tinha saído do seu quarto até a parte da enfermaria.

- Mas você já está bem? Não seria melhor você passar o interválo do almoço descansando em seu quarto?- Perguntou Rachel, visivelmente preocupada com o corrido.

- Prefiro estar aqui com vocês.- Bill suspirou pesadamente, sentindo seu corpo começar a relaxar.- Eu não deveria estar tão triste, não é? Ele sempre me tratou assim.- O moreno estava com um olhar tristonho, confuso e cansado.

- Tô dizendo que isso é amor.- Theresa brincou, mas ao mesmo tempo estava com um ar sério, como se tivesse certeza do que dizia.

- Só ele e o Tom que não percebem isso.- Resmungou Rachel, sorrindo. Bill revirou os olhos como sempre fazia ao ouvir alguma bobagem vindo das duas.

- Vocês ainda continuam com essas brincadeiras?

- Toda brincadeira tem um fundo de verdade.- Rachel, a mais velha, sentou ao seu lado.

- Vocês podem parar com isso?- Bill choramingou.- Não! Não! Não! Não! - Deitou-se na cama de bruço e começou a socá-la.- Parem com isso! Eu não gosto do Tom! De tanto que você falam é capaz de acontecer.

- Já aconteceu.- Disseram uníssono.

- Eu odeio aquela mistura de Bob Marley com Pit Bull! Se eu pudesse, eu...eu...

- Corria pro quarto dele, principalmente para a cama, e fazia tchu balácu bácu com ele, hein? Eu sei. Não adianta negar.- Rachel proferiu tais palavras com total convicção, sorrindo maliciosamente.

- Vocês não devem estar bem. Trouxeram bebida escondido, não é? Oh! Meu Deus!- Bill sentou-se e olhou assutado.- Acho melhor eu ir. Vejo vocês mais tarde.- Levantou-se e correu para a porta.

- Tchu balácu bácu.- Theresa repetiu, sorrindo. Bill soltou uma pequena risada e saiu, voltando para seu quarto, já que não teria mais aula aquele dia; tinha ficado na enfermaria durante todas as aulas seguintes. Só elas conseguiam divertí-lo, até nesse momento.

Chegou no corredor ao mesmo tempo que o irmão, que trazia mais dois amigos; deveriam ser Gustav e Georg, os amigos de infância de Tom. Revirou os olhos ao pensar que eles estudavam aqui só por causa dele. Soltou um "hum" ao passar por eles, dirigindo-se para o seu quarto, número 68, logo depois. Tom bufou enquanto observava Bill entrar rapidamente, fazendo birra. O moreno deu um olhar de " Você me paga " antes de fechar a porta.

- Meu Pai. Eu não sou gay, mas por aquele garoto que entrou aqui do lado eu virava. Uma noite, duas noites, três...o que for.- Disse Georg, ainda olhando para a outra porta.

- É meu irmão, idiota.- Revirou os olhos e destrancou sua porta. Virou para trás e percebeu o olhar chocado de Georg, enquanto Gustav ria da sua cara. Esses dois não mudam.

- É o Bill?- Ele ainda estava raciocinando.

- E eu tenho outro irmão?- Às vezes se esquecia que o Georg não pensa quando ele....tenta pensar.

- Mas o que diabos ele tá fazendo aqui?- Perguntou, um pouco confuso, coçando levemente sua cabeça, alisando seu cabelo com os dedos logo depois. Viu o olhar interrogativo de Gustav, significando que estava fazendo a mesma pergunta. Suspirou, cansado. O dia tinha sido muito exaustivo, muita confusão em pouco tempo.

- Nossos pais que tramaram tudo. Eles queriam que a gente se entendesse de qualquer maneira, então fizeram isso.- Resumiu ao máximo a história. Não queria perder seu tempo falando disso.- E o pior de tudo é que ele é meu companheiro de estudo.- Georg riu.

- E por que nos chamou para fazer esse trabalho?

- Porque só é obrigatório fazer o trabalho com a dupla se tiver que ser entregue na mesma aula.- Bufou.- E vocês só vão me ajudar. O trabaho é individual, mas eu preciso da ajuda de vocês.- Tom mostrou a língua, de um jeito infantil.

- Preguiçoso burro.- Brincou Gustav.

- Não vamos perder tempo. Entrem logo.- O mais novo trancou a porta assim que os outros dois entraram. Os três sentaram na cama, enquanto Tom perguntava e tentava entender quando Gustav explicava, porque alí o único que sabia alguma coisa era o mais baixo; Georg só tinha ido de enfeite. Assim que o trabalho de Tom estava terminado, os amigos começaram uma guerra de travesseiro; parando apenas quando um deles ameaçou a se romper e jogar penas pra todos os lados. Jogaram um pouco de video-game, pegando qualquer jogo que aparecesse primeiro. Um de lutinha, porque era só isso que os três sabiam jogar. Qualquer coisa diferente os iriam confundir.

- Está na hora de ir.- Murmurou Gustav, olhando o relógio. Eram dez horas em ponto.

- Verdade. A gente tem que ir antes que o segurança fique fazendo ronda por meia hora.- Os dois amigos se despediram do moreno, fazendo algumas cócegas.

- Até amanhã.- Fechou a porta e colocou a chave em cima da mesa. Tom tinha um péssimo hábito de não trancar o quarto. Como ele conviveu treze anos com Bill, e o moreno nunca o deixou trancar a porta, ele pegou essa mania. Trocou de roupa, colocando apenas seu pijama extremamente largo, ao contrário de Bill, que deveria ser totalmente justo ao pequeno corpo. Tom olhou seu relógio, percebendo que faltava quinze minutos pro segurança vigiar o corredor.

- Banheiro, banheiro, banheiro. Rapidinho, rapidinho, rapidinho.- Cantou para si mesmo, rindo da própria idiotice. Ao sair do quarto, olhou para lado e percebeu que Bill saiu ao mesmo tempo. Os dois se fuzilaram com o olhar, enquanto andavam pelo mesmo caminho. Os irmãos olharam para frente, percebendo que um dos banheiros tinha sido trancado por engano e o outro estava quebrado. Ótimo. Eles queriam ir ao banheiro, ao mesmo tempo, com apenas um funcionando. Se olharam novamente e correram. Ninguém tinha a intenção de deixar o outro ganhar; não mesmo.

- Sai, Tom.- Bill quase gritou, tentando entrar no banheiro, enquanto o irmão o puxava.

- Eu vou ir primeiro. Nem vem, Bill.- Tentou o puxar, mas o moreno agarrava a parede do banheiro com força, quase usando suas unhas.

- Me larga, idiota.- Tom puxou sua cintura com mais força, fazendo Bill soltar a parede. Com o impulso, os dois caíram para trás.- Merda.- Bufou Bill. Tom jogou o irmão, que estava por cima dele, para o lado. Tentou correr até a porta, mas caiu. O mais novo tinha engatinhado e pegado a calça larga do seu pijama com as unhas. Amaldiçou-se naquele instante por usar roupas largas. O moreno mais velho caiu de cara no chão , totalmente esparramado, enquanto ouvia a risada do outro. Bill passou por cima dele, parando na porta para lhe mostrar a língua, o que não foi a melhor coisa a se fazer. Tom tinha levantado e puxado Bill pela sua camiseta do pijama, colando os corpos pos alguns segundos, antes de o jogar para trás, fazendo-o cair de bunda.

- Desgraçado.- Levantou e começou a socar o peito do mais velho. Nenhum dos dois mais sentia vontade de ir ao banheiro. Tom o empurrou forte contra a parede, enquanto Bill soltava um gemido de dor. O moreno levantou suas garras e arranhou com tudo o pescoço descoberto do outro. O irmão mais velho gritou de frustração e de dor. As unhas do seu gêmeo não eram nada pequenas. Bill empurrou-o, fazendo-o se desequilibrar. Tom o pegou pelo braço, trazendo ele junto a si. Os dois caíram ao chão, brigando. Enquanto Bill se preocupava em o arranhar, Tom puxava seu cabelo. Os dois gritavam, mas ninguém de nenhum quartoa alheio tinha coragem de ver o que acontecia.

- Mas o que está acontecendo aqui?- O segurança, que tinha subido as escadas até o corredor, perguntou. Os dois, que ainda estavam no chão e pareciam que saíram da guerra, se levantaram, arrumando suas roupas descaradamente.

- Ele que começou.- Disseram em coro, apontando um para o outro. Reviraram os olhos ao mesmo tempo. Cruzaram os braços até a altura do peito. Maldita conexão de gêmeos.

- Vocês fiquem bem parados.- Disse o segurança, em tom ameaçador. Os dois estremeceram e ficaram quietos. Não seria bom contrariá-lo- Alô? Senhor diretor? Será que pode vir dar uma olhada no terceiro andar masculino, por favor? Sim, é. Ok, obrigado.- Nenhum deles moveram um dedo. Ninguém gostaria de implicar com um cara de dois metro de altura, careca e que pesava mais de cento e cinquenta quilos. Não mesmo. Em menos de seis minutos, que pareciam mais, o diretor chegou, com uma face que não mostrava certa alegria que seria bom ver naquele momento..

- Eles estavam brigando, quase se matando. Senão fosse eu chegar...nem quero pensar no que mais poderia ter acontecido.- Ele estava sério. O diretor olhou-os e seu medo se tornou real. Eram os Kaulitz.

Flashback.

- Mais alguma coisa?- Perguntou o diretor.

- Sim.- Disse Simone, olhando Jorg de soslaio, que estava ao seu lado. Os pais tinham que comparecer juntos se quisessem algo realmente feito naquele colégio.

- Caso eles realmente briguem...- Simone suspirou, sentindo a voz falhar. Jorg continuou sua frase sem delongas.

- Coloquem-os no mesmo quarto.- O diretor arregalou os olhos, em sinal de que se perguntava que realmente tinha ouvido corretamente.

- Será mesmo o certo? Não vejo como pode melhorar.

- Tem que melhorar. Eles vão perceber que a cada briga que tiverem tudo irá piorar para o lado deles.

- Exatamente.- Disse Jorg.- E se eles reclamarem, ameaçe-os colocar no porão do colégio.

- Se é o que desejam.- Assinaram mais alguns papéis. O diretor só esperava que realmente fosse o ideal fazer isso.

Flashback end.


- Vocês sabem o que vai acontecer agora?- Perguntou , ligeiramente sério, mas ao mesmo tempo sorrindo de canto.

- Não, senhor.- Disseram, com a cabeça baixa. O homem de mais idade falou algo no ouvido do segurança que apenas assentiu e entrou no quarto de Bill. O moreno olhou desconfiado, mas não fez nada. Não podia nada naquela situação constrangedora.

- Tenho ordens de...- Suspirou. Rezou para que os dois não fizessem um fiasco no meio do corredor. Mesmo que ele seja o diretor, era dois contra um.- Caso acontecesse esse incidente, vocês dois teriam que partilhar o mesmo quarto, e como aconteceu...é isso.- Os dois arregalaram os olhos, virando a cabeça em direção ao quarto do mais novo, vendo o segurança virar a cama de lado e passar pela porta, levando-a em direção ao outro quarto.

- Mas...mas...mas...- Tom Tentava formar alguma frase correta em sua cabeça, mas o desespero o impediu.- Não vou viver com esse encosto junto comigo. Não mesmo!- Emburrou.

- NÃO! Senhor diretor...- Bill andou até o mais velho e se agaixou para ficar do mesmo tamanho.- Não pode fazer isso comigo! Só...só vai piorar as coisas e...e...eu vo morrer, sério! Não posso viver com esse cão sarnento. De jeito nenhum!- Fez bico, achando que poderia comovê-lo. Grande erro.

- Tem uma segunda opção.- Disse. Os dois irmãos, que antes observavam o segurança arrumando a cama no quarto 69, tiveram toda a atenção em seu diretor.

- Qual?- Disseram juntos, novamente.

- Dormirem no porão.- Sorriu sarcasticamente.

- Tudo pronto.- O homem musculoso saiu do quarto, fazendo-os estremecer e aind anão entender como alguém pode ser desse tamanho.

- Entrem os dois, antes que eu mande realmente vocês para o porão.- Os dois amuaram, mas obedeceram. O inferno estava começando.

- Não quero ouvir um grito, entenderam?- Mandou-lhes um olhar sério, sem esperar resposta. Nenhum deles tiveram coragem de argumentar algo contra; pelo menos por enquanto. O mais velho fechou a porta dos dois meninos e saiu, sem dizer mais nada. Bill voou para sua cama, sentindo a vontade de ir no banheiro voltar.

- Merda...- Olhou para o lado e observou o irmão. Tom andava de um lado para o outro. A vontade de ir no banheiro também tinha voltado para ele.

- Não tem outro jeito.- Disse, em voz alta. Abaixou sua calça, deixando-o apenas com uma camisa gigante e boxer. Bill arregalou os olhos e corou intensamente.

- O que você está fazendo, Tom?- Tentou não olhar para suas pernas torneadas.- Levante as calças! Oh, céus!- Tom revirou os olhos por não entender o desespero do irmão. O mais velho andou em sua direção, olhando-o nos olhos.

- Bill...- Chegava mais perto, em passos lentos.

- Tom? Se afaste agora!.- Sentou-se na cama e bateu com as costas na cabeceira, como se aquilo o pudesse salvar de algo.

- Bill...- Abaixou o rosto e fechou as mãos. Fitou o irmão e chegou mais perto, removendo devagar a sua cueca. Bill cada vez ficava mais assustado. Não era para ser assim.

- Não chegue perto...Tom.- O gêmeo o ignorou. Tocou em seu braço, segurando-o. Assim que sentiu o toque, Bill ameaçou gritar.

- Cala a boca, idiota.- Segurou-o com força, mas sem a intenção de o ferir com ta ato.- E faz o favor de sair daí.- Puxou seu braço, fazendo Bill cair da cama.- Você estava tampando a janela.- Abaixou a cueca e soltou um gemido ao esvaziar-se. Bill corou e olhou para o lado. Tentou afastar o pensamento de Tom lhe fazendo algo. O irmão mais velho só queria urinar. Somente isso. Ele que tinha pensado besteira, infelizmente. Ouviu-o sentar na cama. Nem percebeu quando o outro tinha acabado e já tinha colocado sua calça.

- Não faça barulho no meu quarto. Mesmo você dormindo aqui, ele ainda é meu.- Bill assentiu, mesmo sabendo que Tom não o podia ver, já que estava virado em direção à parede. Assim que ele percebeu que a respiração do mais velho se tornou calma, foi sua vez de esvaziar-se para fora da janela. Algo estava mudando. Algo que não deveria.

Fim do capítulo 7!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 09, 2010 12:26 pm

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ELES ESTÃO DIVIDINDO O QUARTO EBA EBA EBA
continuaaa !
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeDom maio 09, 2010 7:21 pm

haha, já sei o que vai acontecer... hihi
continua *-*
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 6:09 pm

Ah cara, eles estão divindo o quarto!
Eu quero que ver o que vai acontecer!

Continuaa!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 8:11 pm

Loka para saber o que vai acontecer!
Meu continua!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 10:28 pm

continuaaaa D:
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeTer maio 11, 2010 8:58 pm

começa dividindo o quarto e depois...

quero maaaais ! ! ! ! !
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeQui maio 13, 2010 8:49 pm

Capítulo 8!

- Bill, se acalma! Já está até criando rugas!- Resmungou Theresa, entediada de tanto ouvir Bill falar o quão azarado era por estar dividindo o quarto com seu irmão.

- Me acalmar? Como? Rachel, bata na sua namorada! Como eu posso me acalmar, hein? Essa semana dormindo junto com ele foi um desastre e...Rugas? Meu pai! Onde eu tenho rugas?- Se alterou, começando a esfregar os dedos delicados em sua face.

- Bill, calm...não se altere, ok? Nem foi tão difícil essa semana. Amanhã é sábado e você poderá voltar para casa. Tente convencer sua mãe de trocar você de quarto.- Rachel pegou uma maçã e mordeu, enquanto Theresa brincava com sua comida. Bill não tinha nem sequer mordido seu sanduíche, o nervosismo era maior que a fome.

- Céus! Mas vocês sabem que eu que tenho razão! Vocês viram o que ele fez pra mim essa semana?- Claro que elas viram. Aliás, todo mundo viu. Tom tinha pego seu lápis de olho e tinha atrasado seu despertador, enquanto ele dormia. Pintou todo sua cara com o lápis, fazendo vários desenhos.

Quando Bill acordou, já era muito tarde, quase na hora de entrar na sala. Tinha vestido a primeira camisa e calça que encontrou, e nem teve tempo de se olhar no espelho. Ao entrar na sala de aula, praticamente atrasado, não demorou muito para saber o que o seu irmão mais velho tinha feito. A sala de aula inteira começou a rir, mas Bill só ouvia a risada debochada do moreno de tranças. Tocou seu rosto, sentindo algo.

Olhou seus dedos e viu a cor negra. Correu para o banheiro o mais rápido que podia, entrando e olhando-se direto no espelho. Limpou rapidamente, enquanto xingava Tom mentalmente. E foi isso que aconteceu na semana, e mais algumas coisas que Tom dizia em público e em voz alta, só para constranger o irmão. Mas isso sempre acontecia.

- Ah! Bill! Mas você também deu o troco por isso.- Theresa abraçou Rachel pelo pescoço, enquanto tentava tirar um cochilo, fazendo a morena dar pequenas risadas.

- Tete, minha flor. Mas o que eu fiz não foi pior do que o que ele fez comigo.

- Mas deixou ele com muita, mas muita raiva.- É verdade. Bill esperou cuidadosamente até o irmão cair em seus maravilhosos sonhos. Pegou a fita adesiva e passou por todas as suas tranças. Logo depois, pegou um pequeno pote de mel, que ele adorava. Fez bico por ter de usar o doce, já que ele gostava. Deixou sua raiva ganhar. Pegou o pote de mel e passou por todo o pijama do moreno, tendo cuidado toda vez que ouvia-o soltar algum gemido.

Pegou um saco de pena, que ele tinha preparado para sua pequena vingança, e jogou em cima de suas roupas com mel. Pegou também um pouco de açúcar, jogando em todo o cabelo com a fita, fazendo os grãozinhos grudarem nela e no couro-cabeludo. Tudo ficou uma meleca só. Guardou as provas do crime e foi dormir. Dormir com um sorriso vitorioso no rosto. No dia seguinte, Bill acordou mais cedo, não queria estar lá quando a "fera" acordasse.

Não que Tom seja uma, mas iria ficar. Quando acordou, a primeira coisa que fez foi espirrar, e ao fazer isso, penas voaram. Seu olhar sonolento se tornou confuso. Sim, confuso. Seu quarto não tinha galinhas para ter penas. Bom, até então ele não sabia que tinha se transformado numa. Sentou na cama e arregalou os olhos.

Sua primeira reação foi levar as mãos até suas tranças quanto sentiu algo nelas. Olhou para seu corpo logo sem seguida, vendo que ele estava em um estado um pouco pior que seu cabelo. Naquela manhã não foi para a aula. Ficou o dia inteiro tomando banho e tirando a maldita fita adesiva, gritando de dor em algumas vezes. Amaldiçoou Bill várias vezes, até conseguir tirar tudo que o mais novo tinha feito. E assim foi a semana.

- Ainda prevejo o dia em que esses tapas vão se transformar em “ pegação ” .- Rachel soltou uma risada do que disse, acompanhada de sua namorada.

- Vocês podem parar de falar merda, ok? Nunca que eu e o Tom teremos algo. Meu Deus! Que absurdo. Nunca.

- Jamais diga nunca, meu caro.- Theresa pegou o sanduíche de Bill, dando uma enorme mordida.

- Era meu!- Fez bico, cruzando os braços infantilmente.

- Você nem tava comendo. Não seja mal, hein. Senão o Tom não vai pra cama com você.- Bill abriu a boca várias vezes para tentar dizer algo, mas nada saiu. Não adiantaria contrariar essas duas malucas.

- Eu vou para minha sala que eu ganho mais.- Levantou-se, trazendo consigo a mochila.

- Ahhhh! Sala?- Choramingou Rachel.- Deveria era ir pro quarto comprovar se o mini-Tom é Big-Tom. Que tal? É melhor do que ir para a sala e...

- Ahhhh! Suas...Taradas. Falo com vocês mais tarde.- Saiu com a cara emburrada, mas logo soltou pequenas risadinhas pelo caminho. Não conseguia ficar bravo com elas, mesmo que suas amigas falasse merda.

- Então, Theresa. Você acha que já está na hora de ir falar com os G's?- Disse, soltando alguns assovios.

- Hum, pode ser. Acho que Tom também já foi para a sala de aula, assim ele não vai estar junto com eles.- Suspirou, se espreguiçando.- Sorte nossa que os G's estudam na nossa turma, não nas dos gêmeos.

- É. Mas...Esse plano vai dar certo mesmo?- Perguntou, um pouco indecisa.

- Claro que vai. Não tem como dar errado.

- Então, Tete, vamos logo, antes que o sinal toque.- Pegou na mão da mais nova e seguiu correndo até o lugar em que combinaram de encontrar Gustav e Georg.

_____________________________________________________________________________

- Cara, eu juro que vou fazer meu pai me trocar de quarto, nem que eu tenha que o ameaçar de morte o fim de semana inteiro.- Bateu a mão na mesa com força, liberando pequenas faíscas de sua raiva.

- Relaxa, Tom. Daqui a pouco vai criar rugas se continuar franzindo a testa desse jeito.- Disse Gustav, mordendo sua maçã.

- Não me mande relaxar, Gust. Você viu o que ele fez comigo, não é? Eu te contei e...rugas? Eu lá me importo com rugas. Eu, hein!

- Mas foi você que começou. Você que pintou ele todo primeiro. Eu consegui ver o Bill correndo pro banheiro da janela da minha sala. Além de ter pintado o rosto dele, você gastou um lápis de olho inteirinho dele. Vendo ele do jeito que é, deve ter ficado mais bravo pelo fato de vocês ter gastado a maquiagem dele do que ter feito isso com seu rosto.- Disse Georg, cutucando Gustav, tentando fazer o menor se engasgar.

- Mas eu não pensei que ele ia se vingar.- Bufou, cansado.

- Há!- Gritou Gustav.- Ele é seu irmão, irmão gêmeo. É claro que ele ia se vingar. O Bill não ia deixar isso barato, Tom. Você já deveria ter sabido disso e se prevenido.- Deu um tapa no ombro de Georg, enquanto falava, tentando fazer o outro o parar de o cutucar.

- Não importa mais e...Merda! Tenho que ir para a sala de aula!- Suspirou.- Tenho um trabalho para fazer...Junto com o Bill.- Levantou-se, pegando sua mochila e a colocando nas costas.- Vocês tem sorte de ter uma aula livre. Bom, vejo vocês depois.- Acenou com a mão e saiu correndo em direção ao corredor.

- Levanta a bundona daí, Gustav. Temos que encontrar aquelas duas lá na quadra.- Disse Georg, levantando-se e tentando arrastar o menor.

- Tô indo, caramba! Não é como se estivéssemos atrasados ou algo assim.- Resmungou, terminando de comer sua maçã.

- Até parece que não sabe como são as mulheres.- Riu.- Elas sempre chegam antes, e se você chega depois, elas parecem que jogam uma maldição. Ficam o tempo todo indiferente, tramando algo.- Georg arregalou os olhos, gesticulando com as mãos e fazendo sua boca tremer um pouco, tudo isso enquanto falava.

- É isso o que você pensa das mulheres?- Perguntou Gustav, acompanhando os passos mais rápidos do amigo. Um pouco mais que amigos.- Só não deixe o Bill saber disso. Ele vai jogar uma maldição em você.- Riu.

- Há! Há!- Ironizou.- Vou puxar seu pé à noite se isso acontecer.

- Isso, Gê, puxa. Aproveita e fica por lá na minha cama também.

- Cala a boca, Gus.- Deu pequenas risadas.- Vai ficar uma semana sem me ter para te ajudar com o seu probleminha.- Sorriu. A boca de Gustav caiu.

- Não faz isso, Gê. Você sabe que era brincadeira, não é? Como eu e meu amiguinho ficaremos sem as suas habilidades?

- Olha...- Foram interrompidos pelos gritos de Rachel.

- Até que enfim chegaram.- A morena bufou.

- Algum problema, Gus?- Perguntou Theresa, olhando a face emburrada do amigo.

- Nada. Absolutamente nada.- Mandou um olhar nervoso para Georg. O mais alto apenas riu da infantilidade do outro.

- Bom...Chega de lêro-lêro! Então...O Tom não descobriu que vocês falam com a gente, né?

- Não! Vocês sabem como o Tom é. Ele cai em qualquer coizinha que a gente fala.- O mais alto alisava seu cabelos com as mãos.

- E nós tiramos proveito disse...- Gustav suspirou.- Às vezes me dá dó.

- Dó nada. Eles vão nos agradecer por isso no futuro, por isso não precisa sentir pena.- Disse a morena, colocando um braço em volta da cintura de Theresa, aproximando os corpos.

- Bom, o Bill também não descobriu que nós nos falamos. Isso é muito bom para nós.- Tete brincava com a própria blusa. Sentaram-se no chão da quadra, achando uma posição confortável para por a conversa em dia e a tempo.

- Vocês duas já acharam o cara?- Georg viu as duas acenar com a cabeça positivamente.- Quanto que ele quer pelo serviço?

- Nada. O cara é meu primo, e como ele me deve muitas coisas, resolvi pegar ele pra fazer isso.- A morena sorriu, mostrando um pouco a língua.

- Ótimo. Agora só falta vocês convencerem o Bill à ir para a boate. Como hoje é sexta, o diretor permite sair e voltar sábado de manhã.- O loiro menor apenas escutava atentamente o que o maior falava, enquanto acenava com a cabeça.

- A gente convence, não é, Chel? Fácil.- Sorriu.

- O Tom é doido por boate, então... Já tá no papo.- Disse Gustav, finalmente falando.

- Não esqueçam de embebedar bem o Tom. Faremos isso com o Bill também.- Bocejou pelo sono, mas logo se recompôs.- Há! Quando eles estiverem bem bêbados, meu primo entrará em ação.- Disse Rachel, orgulhosa.

- Todo mundo sabe que eles se amam, mas esses idiotas não querem ver isso.- O menor já estava irritado pelo fato de Tom não admitir.

- Sim! Lembro da época em que os pais do Bill se divorciaram. O primeiro ano inteirinho sem o Tom, Bill não foi mais o mesmo.- Tete relembrava o passado, nos momentos em que Bill ficou um bom tempo sem gargalhar e sorrir. Mas mesmo assim, o moreno dizia que estava melhor sem ele.

- Com o Tom foi a mesma coisa.- Georg cruzou os braços.- O Tom mudou muito no primeiro ano em que ele ficou sem o Bill. Não era mais o mesmo cara de sempre.

- Mas vocês notaram,não é?- Rachel perguntou.- Pela primeira vez em muito tempo, estou vendo o Bill rir e sorrir como há seis anos.

- O mesmo para o Tom.- Disseram Gustav e Georg, juntos.

- Então é isso, não é? Nosso plano será executado hoje à noite. Nada pode falhar. Levem o Tom as onze para a boate, ok?- Os garotos apenas acenaram positivamente. Levantaram-se e caminharam até suas salas, já que os quatros estudavam juntos. Deram um pouco mais de detalhe sobre o plano durante o caminho, enquanto Gustav continuava fazendo bico para ver se chamava a atenção do maior. Cruzou os braços com força ao notar que não conseguiu. Os quatros só desejavam que tudo desse certo.

________________________________________________

- Acabou o tempo, turma. Podem entregar os trabalhos.- Bill arrumou seu material na mochila, levantando-se logo em seguia e indo entregar o trabalho para a professora, ignorando o irmão que disse que ele mesmo iria levar. Saiu rápido da sala, agradecendo por ser a última aula do dia. Dois períodos direto de matemática era para acabar com o cérebro de qualquer um. Andou devagar até seu quarto, desejando por fim tirar um cochilo, ou ao menos poder descansar. Destrancou a porta com calma, jogando sua mochila ao lado da cama assim que entrou. Pegou seu pijama e o vestiu, soltando pequenos gemidos de prazer ao sentir o tecido um pouco frio tocar sua pele. Deitou-se na cama, fechando os olhos e soltando um suspiro.

Passou a mão por sua barriga, embaixo da camisa do pijama. Encontrou o lugar de sua tatuagem e começou a fazer leves círculos com a ponta do dedo, às vezes beliscava de leve. Mordeu o lábio inferior. Aquilo o arrepiava e o fazer se sentir bem. Sua mão começou a ir um pouco mais para baixo, invadindo seu boxer preto, tocando de leve seu membro um pouco duro. Sentou um pouco na cama e retirou seu shorts junto com a peça íntima. Jogou-os do lado da cama, esquecidos junto com a sua mochila.

Começou a provocar seu pênis, masturbando-o lentamente. Bill pensou várias vezes em como seria sua primeira vez com o homem. Pensava se era realmente prazeroso ser penetrado. Soltou alguns gemidos pelos pensamentos.

- Será que...- Mordeu o lábio novamente. Estava pensando seriamente se deveria ou não tentar lhe proporcionar mais prazer.- Por que não?- Bill abriu suas pernas ao máximo. Enquanto uma mão o estimulava, a outra ele usava para chupar dois dedos, fazendo questão de os lubrificar bem. Assim que terminou, o moreno levou sua mão até sua pequena entrada, acariciando-a com o dedo indicador, logo depois penetrando o dedo. Grunhiu um pouco pelo desconforto recente. Ficou um tempo parado, antes de começar a fazer os movimentos de vai e vem. Aquilo era novo para si.

Sentiu-se estranhamente bem. Remexeu o dedo, entortando-o um pouco lá dentro, conseguindo encontrar o lugar em que diziam ser o ponto do prazer. E era. Soltou um gemido alto, junto com um sorriso. Penetrou um segundo dedo, já se acostumando com a pequena invasão dentro de si. O movimentos se tornavam mais rápidos, enquanto seus gemidos se tornavam mais prolongados. Era realmente bom depois de um certo tempo.

Bill amaldiçoou-se por não ter começado com isso mais cedo.

________________________________________

- Tom!- Gustav gritou, correndo até o amigo.

- Fala aí.- Disse, com um ar cansado.

- Tá ocupado agora?

- Eu vou pro meu quarto tirar uma soneca. Duas aulas de matemática não é para qualquer um.- Riu.

- Ok. Só queria te avisar que eu e o Georg vamos a uma boate perto daqui hoje à noite. A gente queria saber se você quer ir junto.- Anda, aceita logo!

- Hum...- Tom suspirou. Estava muito tentador aquele convite. Mulheres. Homens. Bebidas. Dança. Música. Pegação. Por que não? Não seria Tom que iria recusar algo assim.- Claro! Que horas nós vamos?

- A gente passa pra te pegar às dez e meia, beleza?

- Falou, Gust. Te vejo mais tarde.

- Bom, tire sua soneca. A noite vai ser longa, Tom. Muita longa.- Sorriu, confiante.

- É isso que eu espero. Té mais!- Assim que Tom virou para ir para o quarto, Gustav virou para o lado oposto, indo para o outro dormitório masculino, indo contar que a primeira parte do plano, que era fazer Tom ir, está feita.
_________________________________________________________________

- Sono, soninho, sonão! Sono, soninho, sonão.- Cantarolava enquanto pegava sua chave para abrir a porta do seu quarto. Quando foi destrancar, percebeu que já estava aberta.- Aquele idiota do Bill tem que se lembrar de trancar a porta.- Murmurou para si mesmo.- Sono, soninho, so...- Paralisou.

Sono era algo que fugiu para a segunda dimensão naquele momento. Seus olhos se arregalaram com a imagem de seu irmão á sua frente. Bill estava deitado na cama, com o rosto virado para o lado, corado. Suas pernas abertas, mostrando até mais do que deveria. Seus dedos penetrados dentro do seu corpo, enquanto a outra mão estava livre para se masturbar.

- Puta merda.- Soltou sem perceber.

Bill estava completamente perdidos em pensamentos, enquanto deliciava-se com o prazer que estava dando a si mesmo. Pensou ter ouvido a voz de seu irmão, mas não teria como, a porta estava trancada. O medo invadiu seu corpo. Arregalou os olhos. Ele esqueceu de trancar a porta. Sua primeira reação foi retirar seus dedos e fechar as pernas, para assim olhar para o homem à sua frente. Olhou para a face do irmão, que tinha um olhar confuso. Bill estava completamente envergonhado.

Poderia morrer ali mesmo se tivesse alguma alternativa de como o fazer.

- Puta merda!- Proferiu Tom, fazendo sair como um sussurro. Ele estava chocado. Mais chocado ainda pelo fato de Bill não ter nenhum pelo. Seu corpo era totalmente afeminado, pelo menos o que ele viu, que eram as pernas e as nádegas redondas.

- Seu idiota! Você poderia ter batido!- Bill pegou seu lençol branco e cobriu-se até a cintura.

- Bill...- Tom estava assustado. Assustado por estar agradecendo a si mesmo mentalmente por usar calças largas. Isso o assustava. Corresponder ao corpo do irmão mais novo. Balançou a cabeça de um lado para o outro com força, livrando-se de pensamentos como querer que não fosse os dedos de Bill que estivesse o penetrando. Merda. - Por que eu bateria se esse é meu quarto? Merda, Bill! Fizesse isso no banheiro.- Dirigiu-se até sua cama, colocando sua mochila em cima dela. Bill encolheu-se em seus lençóis, morrendo de vergonha.

- Idiota insensível!- Gemeu baixinho.

- Você deveria ter pelo menos trancado a porta.- Tom tremia. Essa visão não deixaria sua mente por um bom tempo. Bill vestiu suas roupas que faltavam por baixo dos lençóis. Levantou-se e foi até seu guarda-roupa, pegando uma nova. Não queria ter essa conversa com Tom. E nem teria motivo para continuar.

- Vou tomar banho...- Disse baixinho. Correu para fora do quarto, indo direito ao banheiro que estava de portas abertas para recebê-lo.

- Merda.- Gemeu Tom, novamente. Deitou-se na cama e fechou os olhos com força.

- Bill é lindo, não é?- Uma voz em sua cabeça perguntou.

- Cala a boca! Ele é meu irmão!- Gritou consigo mesmo.

- Mas vocês não se consideram irmãos, lembra? Para você e para ele, vocês são apenas estranhos que dividem o mesmo quarto.- A misteriosa voz de sua mente estava certa. Eles eram estranhos um para o outro. Nunca se amaram como irmãos, e isso não poderia acontecer, mesmo que quisesse. Bill era como um garoto normal. Um garoto normal, lindo, quente e gostoso. Na sua opinião. Não tinha como negar, mesmo que ele quisesse.

- Desaparece daqui, vai! Sua consciência maldita- Gritou mais alto.

- Como quiser! Mas como você disse, eu sou sua consciência. Eu sei que a sua vontade era de ter pulado em cima dele na mesma hora.- Dizendo isso, a voz some.

- Por que isso? Oh! Grande merda.- Virou de lado.

- Deus, eu estou ficando louco.

- Querer "brincar" com o irmão não é ficar louco. Opss! Fui!- Sumiu de novo.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - Berrou. Aquilo tudo estava sendo demais para o moreno. Tentou relaxar, pensando na noite em que teria com seus amigos, na boate em que eles o convidaram para ir. Enquanto isso, Bill estáva tomando seu banho, tentando livrar-se da imagem de Tom o vendo. Amaldiçoando-se internamente por não ter trancado a porta e por ter achado excitante o olhar do mais velho em si.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!- Gritou! Sorte que a maioria das pessoas já tinham saído com suas famílias para passarem o fim de semana.

Os gêmeos se esforçavam para pensar em algo além do ocorrido. Tudo foi muito estranho para eles. Tudo foi muito novo.

Enquanto divagavam sobre isso, mal eles sabiam que a noite seria longa.

Fim do capítulo 8!
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitimeQui maio 13, 2010 10:52 pm

Citação :
- Bill é lindo, não é?- Uma voz em sua cabeça perguntou.

- Cala a boca! Ele é meu irmão!- Gritou consigo mesmo.

- Mas vocês não se consideram irmãos, lembra? Para você e para ele, vocês são apenas estranhos que dividem o mesmo quarto.
Concordo u.u
Citação :
- Querer "brincar" com o irmão não é ficar louco.
haha ta certo. Ah Tom, admiti logo que tu ama o Bill. A mesma coisa pra ti Bill ;x
continua *-*
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MensagemAssunto: Re: [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado!   [Kaulitzcest] Eu te amo, seu desgraçado! - Página 3 Icon_minitime

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