Muito Além De Tudo

*Gemia, muito obrigada mesmo por acompanhar a fanfic, rs. E que bom que está gostando! Espero que acompanhe a próxima ;]

amics, a fanfiction está perto do final já ~chora~.
faltam pouquíssimos capítulos e eu queria saber:
o que você queria pro final dessa fic?
auoiuausuoaus. lembrando que pro nome da fic ter sentido, o final não pode ser alterado, mesmo não sendo tão bom. enfim.
minhas aulas começam segunda feira (02/08) e, como antes, eu vou postar mais nos finais de semana, ou nas quintas e sextas feiras. eu prometo que vou fazer de tudo pra postar sempre que der ~sorri~.
rs, vamos ao que interessa, ã.
_____________________________________________________


Capitulo 22 – Explicações.

Bill me soltou devagar e beijou minha testa docemente.

— Não vim para causar confusão com Victor. Sei que ele deve estar procurando por você. Ainda mais porque te viu saindo de lá comigo.

— Esqueça o Victor – eu berrei – eu quero saber até quando você vai estar vivo! Pare de falar de coisas inúteis. – continuei – você não sabe o quanto eu sofri sem te ter por perto. Ele estava aqui, ótimo! Mas, ele não curou o buraco do meu coração. Se você tiver mais três dias de vida, quero passar todos eles com você. E não com Victor. Ele não me faz bem nem ⅛ como você me fazia. E ele nunca conseguirá.

Os olhos de Bill agora estavam cheios de lagrimas.

Eu tinha muito mais que certeza que eu o amava. E era recíproco.

Não viveríamos longe um do outro durante tanto tempo.
Na verdade, não sei como não adoeci.

Bill avançou e tocou meus lábios devagar e começou a me beijar logo depois.

Aquele beijo me fazia querer viver de novo. Me lembrava do meu “antigo” mundo.
Era tudo o que eu precisava.

— Alice — alguém disse com um pigarro.

Victor.

— OMG. Victor, é que... — tentei. Bill me interrompeu.

— Sim, Victor. É o que você está pensando. — ele começou — Eu não “voltei”. E nem poderia. Mas estamos juntos durante essa semana, e não há nada que você possa fazer.

Pude ver as mãos de Victor sendo fechadas em punho e suas expressões se curvarem em um semblante fechado e grosso. Suas sobrancelhas faziam sombra sob seus olhos e seu coração palpitava forte.

Eu não sabia o quanto era importante para Victor. Nem mesmo imaginava ter uma importância!

Nunca pensei em ser importante para ninguém, na verdade. Apenas para Bill.
E ponto.

— ALICE! Como assim? E, e todos os nossos encontros? Nossas noites? Acaba tudo dessa forma? — berrou Victor.

Eu vacilei.

Eram as mesmas palavras que disse à Bill no dia em que ele me deixou.

— Victor. Tente entender. Pode ser que eu nunca mais o veja — sussurrei.

Ele deu as costas e saiu andando com passos fortes.

Bill me abraçou e soltou de repente.

— Passo na sua casa amanhã à tarde. — ele sussurrou no meu ouvido.

Arrepiei e assenti.

Sabia que seria a melhor semana da minha vida.
Ao contrario da semana seguinte à essa.

Isso, se houver outra semana para mim.




_______________________________

Citação :

eu: Vejo capítulos tristes se aproximando.
leitoras: Onde?
eu: Por toda parte...

UISHDSHDSHDSUHDHIDH

OMG
NÃO GOSTEINADINHA DO COMENTARIO FINAL
me deu arrepios
omg
calmacalma
continua dona caroooll

Oh God!
rapido alguem tranque os capitulos tristes dentro do armario e jogue a chave fora!
garota continua!
fic mega perfeita e eu super mega anciosa aqui!

Nãooooo o Bill não pode morrer
=[

Posta maisssss

Gemia Kaulitz escreveu:

Oh God!
rapido alguem tranque os capitulos tristes dentro do armario e jogue a chave fora!
garota continua!
fic mega perfeita e eu super mega anciosa aqui!

+1

Ps.: VOLTEI BEST *o*

*----------------*
Mil desculpas pela demora. Eu tava muito centrada numas outras coisas, e não dava pra postar os capítulos. vocês demoraram a ver esse último também, néan? kk.
Os capítulos vão revesar em grandes e pequenos. O capítulo de hoje será pequeno, mas né.
Prestem bem atenção em cada detalhe, em cada pensamento, e em todas as hipóteses que a Alice vai levantar. Todo o suspense. Aposto que a Vic vai descobrir essa fanfiction também, aff. KKKKKK.

_________________________________


Capítulo 23 – Escolher ou ser escolhida?

Eu já tinha escolhido.
Ou será que já tinha sido escolhida?

Não queria passar nem sequer um minuto longe dele agora.
Eu não conseguia.

~

Amanheceu e eu estava totalmente feliz por poder sair com Bill de novo à tarde. Não sabia aonde iríamos, e isso não me importava.

Passei a manhã toda no sofá ouvindo música. Ninguém ousou em chegar perto de mim.

Todos já sabiam. Todos já imaginavam.

Jamais me veriam feliz assim novamente se o motivo não fosse ele.
A tensão de encontrar meu amor daqui à umas horas, invadiu-me por dentro. Eram miseráveis sete dias, ou seis. Não sei!

Eu queria muito vê-lo, tocá-lo. Beijá-lo como beijava. Era tudo o que eu precisava.

Mas, e Victor? O que eu diria a ele?

Eu não o queria, não queria dar-lhe explicações. Mas, eu precisava lhe esclarecer milhões de coisas. Por mais que todos os dias calmos e sorridentes que ele me proporcionou; todos os prazeres; todos os beijos; todas as tentativas de me fazer esquecer Bill, de superá-lo. Tudo isso. Por mais que ele tenha feito tudo isso por mim, eu não queria que ele sofresse por mim, assim como sofri por Bill. E ainda sofro.

Eu sentia: Victor me amava loucamente assim como eu amava Bill. Assim como eu precisava.

E isso me feria muito mais. Me estraçalhava aos poucos.
Eu jamais queria que ninguém sofresse como eu sofri. Nem mesmo, minha pior inimiga.

Eu estava em uma sinuca de bico. Escolher ou ser escolhida?

Ferir ou ser ferida?
Chorar ou sorrir?
Fazer alguém chorar, ou fazer alguém sorrir?

Todas as alternativas feriam alguém. Todas tinham um prós e uma contra.

E era aí, onde eu caia.














*Leitoras da minha outra fanfiction "Amizade Ou Obsessão? Eis a questão..."
Capítulo será postado hoje (21/O8) ou amanhã (22/O8). Please, wait :*

oh God!
que dilema!
mais please!

OMG OMG
QUE DILEMA TENSO
continua quero saber no q vai dar isso

E agora oq acontece?
Uhul pelo jeito no proximo capitulo ja descubro o resto da fic intera

Continua.........

Capítulo 24 - Vida



"Pela primeira vez, desde que Bill me deixou, pude sentir-me viva novamente.
Nada me faria esquecer de todas as lágrimas, todas as noites em claro ou todas as lembranças doentias que eu mantia viva dentro de mim. Era delas que eu vivia. Delas que eu tirava forças. Era delas que eu pensava 'eu passei por isso. Posso passar por mais um desafio'.
Era por todo o sofrimento que eu continuava.
Porque depois da tempestade, vem a alegria."

Segurei as lágrimas ao vê-lo novamente. Ele estava se definhando a cada dia mais, cada vez mais com cara de doente. Como se ele fosse morrer amanhã.

— Meu amor — ele disse.

— Bill, amor — eu disse — como você está? — perguntei, sentando ao seu lado no carro.

Ele sorriu e assentiu; estava bem.

Era tudo o que eu precisava. Ele estava bem. Eu estava bem.
Ele me beijou devagar ao me ver pensativa e acariciou minha nuca.

— E você? — perguntou separando nossos lábios.

— Com certeza — respondi lutando contra a vontade de agarrá-lo.

Ele acelerou o carro e fomos em direção do desconhecido pra mim.

Mellissa

Eu já sentia falta de Alice. Já faziam alguns dias que eu não a via.

Eu sabia que quando ela voltasse para L.A. ela sofreria novamente. A lembrança de onde tudo começou, era forte. De quando ela pegou carona com ele, de quando eles conversaram pela primeira vez.

Ela tinha que ser forte, e encarar qualquer coisa, qualquer problema que vir a diante.

Meus olhos arderam transbordando as lágrimas de preocupação e eu as enxuguei devagar.

Eu poderia tentar ligar pra ela.

Era melhor não. Ela poderia estar em algum lugar onde não quisesse que ninguém a encontrasse.

Gustav, eu, Georg e Sarah sairíamos hoje, mas eu estava preocupada demais pra sair. Precisava relaxar e deixar ela fazer o que bem entendesse.

Desde que ela não deixe todos nós pior que ela no final.

posta maissssss
protesto contra essa demora!!!

Nova!!!
ain não acredito que não tem mais capítulos!!!
posta mais please!!!
muito bom

posta carol postaaaaaaa
naum abandona não

[raiva]É, Bia. Eu ia abandonar mesmo! Faz milhões de anos que postei esse capítulo, e a maioria das leitoras antigas não acompanham mais essa, só a outra! E eu já terminei de escrever essa daqui. Eu acho tão ruim, faltam mais 4 capítulos [incluindo esse que vou postar agora], já chegaram até aqui, por que não terminam? E se caso demorarem, eu vou abandonar mesmo![/raiva]
Muito obrigada pelos três comentários, hihi.
___________________________________



Capítulo 25 - Noite.


Já era noite.

Bill e eu ainda estávamos juntos sob as incríveis e inconfundíveis luzes de Los Angeles. Era o momento maravilhoso, perfeito. Podíamos fazer tudo o que deveríamos ter feito se não fossem esses dois anos de ausência e sofrimento.

Na verdade, apenas de sentir sua respiração, por mais que irregular todas as vezes que eu mordia seu pescoço ou triscava nossos lábios, por mais de tudo isso, já era muito mais que satisfatório.

Eu não precisava de flores, de sexo, de presentes nem nada. Eu queria ele respirando.

Bill entrelaçou nossos dedos e beijou meus ombros, subindo para o pescoço e indo para a boca.

Nossos lábios se encontraram me fazendo relembrar dos momentos mais lindos que vivi quando o encontrei. Era o meu pedaço do paraíso. E enquanto eu tivesse Bill aqui perto de mim, eu tinha tudo.

— Venha — ele agarrou minha mão e me deu um selinho demorado.

Eu não sabia se dormiríamos juntos, ou se apenas andaríamos na cidade. E não queria saber. Não me importava – eu só queria estar com ele sempre.

Andamos durante pouco tempo e chegamos à um grande prédio. Supus que fosse um hotel. Ou um motel.

Bill resolveu tudo o que era preciso e entramos.

O lugar não era “vulgar” como um motel. Mas lembrava um.

Nós não respiramos por muito tempo – eu tinha me esquecido de como se fazia isso.
Ele tinha me segurado firme pela cintura e beijado minha boca com delicadeza e cautela. Seus dedos puxavam meu cabelo de leve e seus lábios deslizaram em meu pescoço me excitando cada vez mais.

Ele soltou minha cintura e, sem parar de me morder e beijar, começou a tirar minha blusa devagar. Depois minhas calças, minha sandália. Até eu ficar apenas de roupas intimas.

Eu fiz o mesmo com ele.

Não havia ninguém naquele mundo que pudesse me fazer mais feliz na cama quanto Bill. Ele sabia exatamente o que fazer.

Ele roçou seus lábios em meu pescoço mais uma vez. Ele afagou meus ombros enquanto eu arranhava suas costas com pouca força, causando-o arrepios.

Eu tomei a liderança – o joguei na cama e fiquei por cima dele.

Devagar, eu beijei sua boca demoradamente; depois beijei seu pescoço e de leve o mordi, fazendo o mesmo com sua orelha direita.

Ele gemeu mordendo o lábio inferior e tomou a posição em cima de mim, dessa vez.

Nada que eu fizesse naquele momento, poderia representar todo o calor e a vontade de tê-lo que eu sentia.

Ele me penetrou, calmo de início, como sempre.

Seus movimentos foram calmos e suaves, depois passando para movimentos voluptuosos e apressados, de repente. Minhas pernas se enroscaram em sua cintura, e eu já não sabia mais de nada. Não queria raciocinar.

Muito bom, Tô até sem palavras aqui, só sei dizer:
continua please...

calorzin de mais aqui sabe!!
ain continua logo que eu to amando!!

Então, meninas. É o ante-penúltimo capítulo e eu tô ficando sem leitoras. E correndo um grande risco de flood por causa dos poucos comentários entre as postagens. Mas tudo bem; enjoy.


___________________
(#antepenúltimocapítulo)


Capitulo 26 – Futuro ou inferno?

Acordei com o sol em meu rosto. Senti a presença quente de Bill ao meu lado mexendo em meus cabelos sorrindo.

Aquilo parecia ser um sonho, parecia nunca ter um fim. Nem me lembrava do final pavoroso que todo esse romance teria.
Os olhos de Bill se fixaram nos meus por poucos segundos enquanto ele afagava meu braço e todo o meu tronco. Eu o desejava constantemente. E parecia que noite alguma saciaria minha vontade.

— Bom dia, meu amor — as palavras pareciam bailar dos seus lábios e soavam como a verdade mais linda que eu pudesse ouvir. Meu amor.

Respondi com um sorriso e ele entrelaçou nossas mãos.

__________________________________________________________________________
Dias depois +

“Informações demais, informações demais” pensei comigo.

. Bill morreria, e meu coração estaria dilacerado, definitivamente.

Meu corpo estava anestesiado e eu não raciocinava direito. Eu queria fugir, correr. Jamais voltar, jamais. Não queria ficar sabendo da morte do Bill, não queria ver. Não queria viver com esse peso.

Eu fui de encontro a ele no lugar que tínhamos combinado dias anteriores. Meu coração estava, definitivamente, mole e partido. Eu não queria ficar sem ele.
Talvez eu não ficasse sem ele. Sim, ele morreria. Mas isso não significa que eu deva ficar viva também.

Eu vi Bill deitado na cama do hospital quando cheguei. Era o mesmo de me ver enterrada viva, atolada a sete palmos abaixo do chão, sufocada pelo caixão abafado. Ele tinha um sorriso calmo, suplicante. Com dificuldade, ele abriu os braços para que eu fosse abraçá-lo, e eu fui. Eu tinha que sentir ele, nem que seja pela ultima vez.

Ah, eu o amava mais agora do que antes.

— Meu amor — ele disse com a voz fraca.

— Shh! — eu pedi silêncio enquanto encostava um dos dedos em seus lábios.

Eu tentava pensar positivo. Em vão.

Não tinha pontos positivos em ver Bill — parecendo a Ana Maria Braga — deitado numa cama de hospital a beira da morte. Não tinha mesmo.

Eu arfei.

Ele sabia o que eu estava pensando.

Ele estava magro demais. Nós tínhamos parado de nos ver uns dois ou três dias anteriores a este. Ele teve uma recaída e estava na hora de ir.

“Para o hospital. IR PARA O HOSPITAL!” firmei o pensamento no hospital. Ele ia para o hospital, hospital. Sim, hora de ir para o hospital.

Chega.

Eu sabia muito bem para onde Bill iria a partir de hoje.

Eu estremeci e sentei no pequeno sofá ao lado da cama de Bill.

Sua mão estava segura na minha. Ela estava fria e suada. Eu tinha medo, e ele também. Ele estava horrível. Era quase o fim da linha. Ou já chegamos o fim? Pior que isso seria vê-lo completamente morto. E a única coisa que faltava, pelo o meu campo de visão, era ele fechar os olhos.

Eu já estava pronta para fechar os meus assim que ele o fizesse.

As horas voaram e nem parecia. Era como se tivessem passado dois meses. Eu estava mais tensa que o normal.
E o medico chegou.

— Olá, Kaulitz — ele nos cumprimentou e continuou a falar. Eu não escutava muito bem, eu estava muito nervosa. Por fim, ele concluiu: — A senhorita não vai poder ficar aqui.

Eu abaixei a cabeça.

Bill olhou em minha direção, suplicante. Eu o mandei um beijo e sorri para o doutor.
Dei as costas hesitando. Como se eu tivesse medo. Como se soubesse de um matador atrás de mim.

Respirei fundo, e voltei para casa.
[u]

Ain meu Deus!!!
O que vai acontecer com ele!Ja está na hora dele ir??
aaa continua logo carol

o que vai acontecer agora?, estou sem palavras.
continua...

Penúltimo capítulo aqui. Mas antes, quero dizer que escrevi esse capítulo há muito tempo atrás. E essa fanfic foi muito importante pra mim não só pela história, mas pelas mensagens que recebi de coisas que aconteceriam no futuro. Como os Kaulitz se mudando pros Estados Unidos e como o que acontece nesse penúltimo capítulo. Perdi um amigo muito querido, com leucemia, no dia 2 de abril desse ano. E eu não imaginava que aconteceria isso quando escrevi essa fanfic. Tudo aconteceu mais ou menos desse jeito que eu descrevi com o Bill neste capítulo. Eu não modifiquei nada, está assim desde o início do ano. Então, é isso. Espero que vocês gostem.

_________________________________________________
Capítulo 27 — And it wouldn't hurt at all, If you walked away

— Você não pode ficar com o Bill lá, amiga? — perguntou Sarah.

— Não. Eu vou voltar lá amanhã, se eu puder — eu disse desapontada.

Era mais difícil dizer isso do que antes.

As meninas me abraçaram todas juntas. Todas elas namoravam amigos do Bill. Elas, com certeza, haviam se colocado no meu lugar. A única diferença era que elas não corriam risco de perder o amor da vida delas para a vida. E pela segunda vez;

Eu só podia ter sido sorteada. Só pode.

Um nocaute: dois à zero para a vida e o azar. Perfeito.

Só a vida para ter um plano de tal magnitude.

— Nós te amamos — disse Ashley.

Lágrima. Minha estúpida lágrima.

— Eu também, amiga.

Soltei elas e fui para meu quarto cambaleando. Eu queria dormir e jamais acordar. Jamais. Aí sim, seria perfeito.

20h20min — Eu apaguei.

Meu celular tocou me acordando às 00h da madrugada. Eu não me lembrava de ter programado para despertar uma hora dessas.

O numero era desconhecido para mim. Senti um alivio estranho: pelo menos não era Bill.

— Oi? — respondi grogue.

— Alice? — disse uma voz que eu não conhecia. — Aqui é o Georg.

Eu vacilei e quase cai da cama.

— Georg, Georg — respondi seu nome estupidamente. — Aconteceu alguma coisa?

Tinha perdido tudo. O chão, o caminho, a linha de raciocínio. A razão;

— Bill — sim. Era tudo o que ele precisava para acabar com todo o resto. Além da razão, do chão e de tudo mais, agora eu tinha perdido a vida também. Aquele era o único nome que me tirava dos eixos, e estava pronto para me fazer colidir com um trem maior que todos nós. — Você já sabe o que aconteceu?

Não. Fale! Fale-me!

— Não, não sei! Georg — tentei parecer relaxada.

Pela voz sem vida, completamente monótona e tensa, já supus o pior. Supus não! Eu já sabia.
Era tudo, Alice. O fim dele é o seu fim. Mas é claro! Geh.

— Alice! Alice! Você ainda está aí? — perguntou Georg frenético.

— Estou. Estou sim. Na precisa dizer mais nada, por favor — eu sussurrei e ele bufou de leve. Ele sabia como eu me sentia também. — Nos falamos depois. Eu vou para lá agora.

Quem não saberia? Se coloque em meu lugar, tia.

O telefone já estava mudo. Meu mundo estava mudo desde quando Bill fechou os olhos e jogou a toalha. Eu sabia que não teria outra saída. Era impossível ele fugir dessa. A Hebe teve sorte.

Eu não ri.

Eu chorei.

Meu Bill. Meu Bill.

Eu sibilei.

Eu amo de paixão a sua fic, de verdade gostaria que você a terminasse, só que eu sei que não depende de mim, então o que eu posso fazer é dizer que o seu talento é imenso e que por mais que essa fic me deixe um pouco triste, é uma das melhores fics que eu já li na minha vida, meus parabéns, você tem muito talento e a sua fic é incrível

Eu ainda me lembro dessa fanfic, não pensem que não. Mesmo tendo só um comentário, darei aqui o último capítulo. Fico com peso na consciência de ter abandonado essa fanfic. Mesmo assim.
*Escute Lonely Day do System Of A Down a partir do momento em que cito Romeu e Julieta;
_________________
Capítulo 28 – Hallo, the end is near here.

Acelerei com o meu carro até o hospital em que Bill – ou o que restava dele – estava. Minha cabeça estava a 1000 por hora, e eu não conseguia pensar em mais nada além de nós dois. Ou o que éramos.

Ele era o cara perfeito.

Eu enxuguei minhas lagrimas enquanto estacionava na frente do hospital. Eu não queria mostrar histeria. Por mais que eu soubesse que todos saberiam do meu fim daqui a algum tempo — ou algumas horas, minutos.

Eu devia manter o controle. Eu ia manter o controle.

— Alice — Tom me chamou — É melhor você não entrar...
— Tom — eu disse tentando manter a calma enquanto andava em direção ao quarto de Bill. Ele segurou meu braço.

— É melhor não entrar lá! — ele repetiu com a voz firme.
— Tom! Você não manda em mim. Eu vou entrar. Licença! — eu berrei.

Eu não queria que ninguém me tocasse ou me detivesse. Eu sabia o que eu estava fazendo.

Eu corri entre os corredores escuros e, por enquanto, quietos. Eu esbarrava nas paredes e me apoiava nas portas. Eu já estava caindo.

“Bill. Bill” o seu nome ecoava em minha mente. Como se um martelo batesse com força no mármore. Eu chorei enquanto escutava cada letra sendo soletrada em minha mente.

Eu cheguei ao quarto onde não restavam mais nem cabelos.
De repente, vi minha vida passar como um filme em minha mente. E a trilha sonora eram nossos beijos.

Eu me arranhei.
Eu chorei.
Eu gritei.
Eu me arranhava nos braços e na barriga, tentando sentir dores carnais. Algo que pudesse me aliviar dessa dor na alma que me torturava como um chicote que chibateava em meus ossos e juntas. Algo que me tirava do sério, me fazia bufar de dor e de raiva entre lágrimas e soluços intermináveis. Sem cura. Sem volta. Sem Bill. Sem vida, sem amor. Sem nada!
Eu gritava mais e mais na soleira da porta enquanto eu hesitava com as mãos na maçaneta. Eu não sentia mais meu coração bater.

— Bill! — eu corri para perto.

Não tinha sentido. Jamais teria.
Era agonizante colocar minha mão em seu peito e não sentir seu coração. Era uma tortura interminável que me afogava.

Apoiei minha cabeça em seu peito, estupidamente. Eu nunca desejei tanto ouvir um coração batendo.

“Não tem como, Alice” Eu pensei.

Depois de algum tempo, Tom veio ver se eu estava bem. Ele se preocupava comigo demais. E também chorava. Eu vi.

Mas a louca era eu. A dependente química era eu.

Eu cambaleei de volta para o corredor, na direção em que Tom estava. Eu sabia que poderia cair a qualquer momento e morrer de desgosto. Mas resisti. Infelizmente...
Meu rosto, coberto pelas estúpidas lagrimas, já eram irreconhecíveis vistos por qualquer pessoa. Todos perguntavam, eu não respondia.

Enxuguei o excesso de lagrimas e corri para o estacionamento.

Acelerei. Acelerei o máximo que pude em direção do nada. Em direção do desconhecido.

Eu continuei a correr. Sem musica, sem som. Sem querer respirar, sem querer viver.
Eu sabia que era um pouco exagerado. E de fato, era. Eu sabia que se eu tentasse e não desse certo, todos iriam criticar. Eu sabia. E tentaria algo fatal.
Quando você simplesmente não encontra ninguém que te complete, tudo o que você deseja é amar e ser amada. E quando se acha esse alguém, você tem que viver tudo o que pode. Porque não existem no mundo duas pessoas iguais prontas para te fazer feliz.
E se essa pessoa morre. Você deveria morrer junto. E isso me lembrava Romeu e Julieta.

Agora, ouvindo o barulho do acelerador compatível com meus batimentos cardíacos, eu recitei minha vida como um poema. Como um livro. Como um drama. E era um drama. O pior deles. Era sangrento.

Sim. Romeu e Julieta. Isso encaixava. Essa seria a desculpa.

Eu avistei ao longe eu pude ver arvores grandes. Eu já havia corrido longe demais do hospital. Mas ainda era perto de onde morávamos. Eu não pensei duas vezes. Eu não acelerei muito até lá.

A música me fez estremecer e chorar mais.

“Such a lonely day and it’s mine (...). And if you die I wanna die with you”

Eu firmei meu pensamento nesse trecho de musica. Meu trecho de musica.

Conforme eu me aproximava, não tão rápido, das arvores e começo de grandes construções, minhas mãos soavam e meu pensamento se limitava. Eu firmei meus pensamentos em letras de musicas doentias. Não em memórias. Minhas pernas estavam começando a bambear e eu tentava mantê-las firmes. Era quase impossível manter calma. Eu estava me exterminando. Agora!
Eu acelerei um pouco mais.

Bill, Bill. Tudo passou como um flash em minha mente.
Eu tentei me acalmar. Não seria o fim do mundo. Era só o meu fim. Só isso.
Que ironia.

Apesar de tudo, ou da dor que eu sentiria, eu e Bill ficaríamos juntos em qualquer lugar onde ele estivesse. Dia ou noite. Frio ou quente. E para sempre. Era isso que me importava. Era isso que eu queria.

Acelerei mais e agora estava ciente e apressada para o fim de tudo.
Milhares e milhares de frases passaram na minha mente enquanto eu chegava mais e mais perto das grandes e mil e uma coisas que eu me preparava para colidir. Tudo para mim passava em câmera lenta.

Mas eu estava quase em velocidade máxima.
De repente, tudo ficou preto.



"Nunca pensei bem em como eu iria morrer, mas morrer no lugar de alguém que amo parece uma boa maneira de partir”. - Isabella Swan em Crepúsculo.



###########################################

Obrigada pelos comentários anteriores e, principalmente, à "Casidiz*" pelos elogios. Isso significa bastante à mim e me motiva bastante. Essa é a minha última fanfiction. Desisti depois de terem desistido de mim, hehe. Obrigada!

Olha eu nunca me encantei tanto por uma fic como eu me encantei por essa, de verdade apartir do momento que eu comecei a lê-la não consegui parar mais, essa história me conquistou, me cativou de uma forma ÚNICA e INCRíVEL.
Esse último capitulo mexeu demais comigo, sempre tive uma esperançazinha de que o Bill não morresse, e que ele e a Alice ficariam juntos para sempre, mais isso não aconteceu porém isso não fez a sua fic ficar ruim, muito pelo contrário esse final ficou espetacular, sempre gostei dessa frase da Bella, e ela se encaixou perfeitamente no contexto do final da história, e você escreveu tudo de uma maneira que eu pude estar lá vendo e sentindo toda a tristeza da Alice, me emocionei muito pois era como se eu estivesse perto vendo tudo . Enfim o que eu posso dizer é que a sua fic ficou MARAVILHOSA, o seu jeito de escrever é FANTÁSTICO, e que os meus elogios são todos verdadeiramente de coração, pois essa fanfic é realmente MUITO ALÉM DE TUDO que eu já li :')
Gostaria mesmo que você não desistisse de escrever pois o seu talento é ENORME, é PERFEITO, fico até sem os adjetivos para te falar o que eu acho do seu talento, de coração , mais sei que isso não depende de mim, sei que ser autora não é fácil, mais não desista de você, na primeira tentativa, pois eu não vou desistir de você, porque eu sou sua fã, sinceramente.
Meus parabéns a sua fic ficou totalmente demais, e só posso dizer que você ARRASOU e que ME APAIXONEI por essa história!!
Um grande beijo de sua fã
Camila