Muito Além De Tudo

Esse é um dos meus episodios prediletos! ♥
Quero mais!

4. Alemanha


Já era dia, e eu estava pronta para viajar. Infelizmente, Victoria não viria.[/i] [i]Eu ia sentir saudades.
Há muitos anos ela tem sido minha irmã.

E Bill? Quando eu o veria novamente? A tensão subiu pelos meus nervos atravessando minhas feições: o que era um sorriso aberto e brilhante, agora era uma cara amarrada e franzida na testa.

Eu não queria ficar sem Bill... A voz pontiaguda de Victoria interrompeu meu momento “dramatizando pensamentos.”

— Você decidiu ficar em L.A ou está dramatizando a sua despedida de novo?

Eu ri de nervoso.

— A segunda opção, sempre.

Nós rimos juntas.

Eu iria com certeza sentir falta. Eu talvez sentisse falta de todas as manhas em que passava em frente à TV pra atrapalhar ela a assistir.

Memórias, minhas doces memórias.

Peguei minhas coisas e desci as escadas. Eu não pulava e nem corria ao descer, eu não estava louca para deixar L.A como antes. Não depois de ter pegado carona com aquele homem. AH, e que homem!

Eu corei.

Todos estavam na sala me esperando, inclusive os empregados. Eu não era lá tão especial, e nem precisava de tamanha recepção. Era só mais uma viagem. Inclusive, eu voltaria dessa viagem pensando na próxima. Eu jamais fora na Espanha.

Que exemplo; meu pai espanhol e nós jamais fomos a aquele lugar. Que cômico.

Minha mãe já estava com lagrimas nos olhos, que novidade.

Eu a abracei, tentando saciar um pouco a falta que eu já fazia. Era triste ver que eu deixava mais de 120 membros da família solitários. Mas era meses. Só longos três meses.

Johnny pegou minhas malas e as levou para o carro. Havia muitos anos em que não entrava em um avião, mais ou menos três anos, e eu sentia falta de novos ares.

— Tchau, irmã... – disse Victoria. Eu nunca a vi dessa forma. Melodramática e com os olhos cheios d’água.

Assenti e repuxei os cantos da boca.

Minha mãe entrou e se sentou ao meu lado. Johnny entrou no carro e começou a dirigir até o aeroporto mais próximo. O caminho foi silencioso, e foi bem estranho ver minha casa ficando muito pequena conforme nós nos aproximávamos do aeroporto. Eu sempre fui
“desgarrada” da minha família e sempre sonhei em viajar muito para espairecer quando necessário. Mas, não tanto assim.

Chegamos ao aeroporto em menos de trinta minutos. Eu ainda estava tensa, e, talvez até desistisse se necessário.

Balancei a cabeça tirando a idéia.

Sentei-me em alguns bancos do aeroporto esperando anunciarem meu vôo. Minha mãe não quis esperar e me ver embarcar, seria doloroso para ela. Eu entendia...

Consegui avistar todas as meninas numa distancia razoável de mim. Todas vieram ao meu encontro e me abraçaram. Ficamos sentadas uma ao lado da outra enquanto não anunciavam nosso vôo.

Em menos de quinze minutos, cinqüenta segundos e vinte milésimos para anunciarem tal vôo para a Alemanha. Meu coração ficou na mão.

Respirei fundo

O avião era espaçoso e confortável, eu já havia me esquecido de como era sentar em uma poltrona. A viagem seria longa, então eu tratei de dormir.

Não tive nenhum sonho desagradável de inicio, mas depois de muitas horas, consegui ter alucinações causadas pelo sono.com

“Alice... Alice!” uma voz gritava na minha mente. “Meu amor, onde você está? AMOR?”

Eu me retorci procurando a pessoa. Até que senti que alguém me chamava de verdade, era a voz de Ashley. Eu tentei abrir os olhos
e a claridade os fez arder. O cheiro que tinha o espaço era estranho, diferente, bom. Alemanha, claro.

Eu já havia chegado. Já era hora. Eu estava dormindo há horas. Incrível. Até o cheiro de “Deutschland” é diferente. Fantástico.

— AAAAH! ESTAMOS NA A-L-E-M-A-N-H-A! Cara, até o cheiro daqui é diferente! Good-bye L.A! – Sarah disse. 0% de empolgação. É. Esse era o forte dela.

Todas nós rimos.

Pegamos um taxi que nos levou direto ao hotel onde iríamos ficar hospedadas. De repente, senti a energia brotar em minhas veias e o coração acelerar. Eu me lembrei de Bill. Ouch, até aqui ele me persegue. Mas como esquecer, não é?

— Não acho que foi uma idéia de mestre vir para a Alemanha – comentei.

— Nem eu, Alice. Agora eu não vou poder ver aquele gatinho do colégio. Poxa vida, eu nunca vi ele lá. E quando o percebo, nós partimos... Brincadeira – Ashley murmurou.

Eu sorri desapontada.

— Eu digo o mesmo de Bill... – abaixei a cabeça.

Todas me olharam, como se perguntassem pelos olhos “Bill?”

Dei de ombros e elas fizeram o mesmo.

Mal chegamos ao hotel e Mellissa animou:

— Vamos para o shopping? Estou louca pra fazer compras! – ela quase gritou de empolgação.

Todas nós: Ashley, eu e Sarah a olhamos com as piores das caras. Caraca, ela nem poderia esperar nós tomarmos banho primeiro?

Senti uma vibração passar por mim.

— Não, não, Ashley. Hoje a noite rola! Ainda não está tão tarde. Pode ser? - tentei.

Vi e senti os olhos frenéticos para a noite das meninas, pregarem em mim.

Continuaa...
To adorando *-*

Citação :

Continuaa...
To adorando *-*

Ta perfeito!
Continua!
to muito ansiosa!

5. Você?


Anoiteceu e nós estávamos prontas para sair. A primeira noitada na Alemanha. Eu não queria nem imaginava quantas vezes sairíamos como costumávamos fazer em L.A, nós gritávamos na rua e nos escondíamos atrás das lixeiras. Isso por que éramos consideradas as mais normais da escola durante todos os anos.

Pegamos todas nós nossas bolsas – que mais pareciam malas – e saímos.

A noite na Alemanha era linda, perfeita. Nada comparado a L.A, mas era linda também. Quase surreal.

— Wow! – dissemos nós todas em uni solo.

Eram luzes para todos os lados. Se eu tivesse vindo de um lugar menos luminoso, talvez não conseguisse enxergar bem embaixo de tantas luzes.

— Meninas, para onde fica o shopping mesmo? – disse Sarah.

— Ô, gênio. Pega um táxi e pergunta – eu disse imitando um barulho de surpresa.

Todas nós rimos.

Andamos em direção ao ponto de táxi mais próximo, e logo chegou um. Entramos todas. Eu não sabia muito alemão. Nunca tive o interesse suficiente para aprender, mas eu esperava que alguém soubesse. Eu não sabia perguntar endereços em alemão.

— Ér, você fala inglês, não é? – tentou Ashley.

Ele assentiu como se fosse óbvio.

De certa forma, era. Ele era um taxista, e aquela era uma cidade quase turística. Eles deveriam saber alguns dos idiomas mais falados, inclusive inglês.

— É, então, para o shopping – ela parecia uma novata dentro de um táxi. Que aberração.

Eu ri baixinho.

Aquela cidade não era nem um pouco pequena. E parecia ter muito mais shoppings do que o necessário. Ainda mais, a quantidade de pessoas nas ruas era inacreditável, havia só adolescentes. Eu achei estranho.

Chegamos ao maior e melhor shopping – segundo o taxista – que havia por ali. Ele parecia BEM grande pelo lado de fora. Fiquei com medo do tamanho interno.

— Danke – disse Mellissa. Era a única coisa que ela sabia em alemão. Americanos patriotas que só sabiam inglês são assim.

Como sempre, só eu estava animada para essa viagem, e por tudo que poderia vir. Afinal, eu era a única não-patriota daquele lugar, ou talvez, de qualquer outro lugar dos Estados Unidos.

O taxista foi embora e entramos para o shopping. Ele era imenso. Com todas as letras e sílabas.

— ESPERA AÍ, MENINAS! AQUELES ALI NÃO SÃO... – começou Ashley. – TOM?

Eu estremeci.

Como é que é? TOM? Ah, só podia ser gozação.

— Aff, Ashley. Vamos, não tem nenhum Tom por... – eu olhei.

Era ele.

Eu devia ter corado. Ele era lindo. E logo atrás tinha o meu sonho de consumo: Bill.

— Ah, não – eu disse.

— Vamo lá – animou Ashley e puxou-me pelo braço.

Seria em vão tentar deter ela. E eu também não queria detê-la. Mellissa e Sarah vieram logo atrás de nós duas. Eu estava tremendo, cada vez que chegávamos mais perto.

Eles nos viram.

Ah, agora melhorou, não é, Ashley? Pensei comigo.

Os quatro: Bill, Tom e os outros dois garotos logo atrás, sorriram ao nos ver aproximar. Nem um pouco discretas.

— H-a-l-l-o – disse Ashley, destacando cada letra. Que original.

Eles sorriram.

— Hallo – disse Tom a olhando de cima a baixo.

Ele mordeu os lábios e girou aquele piercing nos lábios.

O que era aquilo? Um homem ou uma tentação? Deus que olhe por Ashley!

— Ei – disse Bill espantado para mim –, você é aquela garota de L.A, não é?

Eu assenti corada.

Eu mal pude me lembrar de respirar quando ele se aproximou e...

___________________
Agora fica a critério de vocês.
Adivinhem o que vai acontecer e
fique sabendo do próximo capitulo inteiro!
issonaovaleparavocêHiza!

NÃO ME PARE NUMA PARTE DESSAS CAROLINA DA SILVA(?)!
Poste logo heim!
AAAHHHHH!
Sem suspense! Omg!
Amo suspense!
O que será que acontece? Pulando da cadeira!
Poste mais poste mais!

Hum eu poço conta essa fique??
diz q simm??
Continua.....

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Aih que maldade!
Continua vai! haushuahsuas

Ps: é pra me dar mais cpaitulos para eu elr tb!
Pss: Eu releio os cpaitulos todinhos quando vc posta!

6. Amizade


— Como vai? – ele deu um beijo em minha bochecha.

Meu coração ficou irregular. Era apenas um beijo na bochecha, para quem via. Mas para quem recebia, era muito mais do que isso.

— Bem, e você? – devolvi o beijo.

Sua pele era macia, e parecia ser de bebê. Ah, ele era, claramente, perfeito.

Ele assentiu e sorriu.

Eu nem precisava de mais nada. Já havia ganhado o resto da, ér, noite.

Todos nós ficamos ali parados por um tempo. Até que a Senhora Empolgação, Mellissa se apresentou.

— Eu sou Mellissa – o único em que olhou para ela, foi Gustav. Assim como Tom, ele mordeu os lábios.

Aquilo estava ficando tenso.

— É, o que vocês vieram fazer na Alemanha, garotos? – eu comecei.

Eles se entreolharam.

— Somos alemães – ele explicou. — Já fazia alguns anos em que não vínhamos para a Alemanha, então decidimos dar uma passada por aqui durante esses meses de férias.

Eu pude escutar dos pensamentos de Ashley o grito de vitória. Ela só pensava em uma coisa, sexo. ARGH!

Estremeci com meus pensamentos. Às vezes é melhor nem pensar em certas coisas; eu era virgem.

— Onde estão hospedadas? Suponho que estejam hospedadas em algum hotel – disse Tom sem tirar os olhos de Ashley.

Ela corou.

— Nós estamos hospedadas no hotel daqui de perto – Eu disse. Qual era o nome? Perguntei-me.

— Ah, sim. Sabemos qual é... – O rapaz que parecia usar chapinha abriu a boca graças a Deus.

Ficamos imóveis, como estatuas sem saber o que dizer e o que fazer.

— Vamos para a área de alimentação, nós podemos conversar melhor lá.

Todos nós concordamos e os seguimos.

Com certeza, aquele shopping era maior que a minha casa. E, destacando que minha casa era um huge. Um tipo de “mansão” nos Estados Unidos. A área de alimentação era imensa também, não havia muitas pessoas lá, mas também não estava totalmente vazio.

Sentamo-nos na mesa central.


Nós rimos e nos divertimos durante vários longos minutos, ou melhor, horas. Eu não tinha nem percebido o tempo passar. Ao lado das minhas amigas as horas pareciam congelar, e com os meninos lá, melhor ainda...

— Quando nós vamos nos ver de novo? – disse Bill para mim. — Me passa seu telefone?

Meu corpo adormeceu.

Ele pediu o meu telefone? OH, MEU DEUS!

— É esse aqui – disse entregando um papel com um número rabiscado. – A gente se vê. – terminei, me despedindo.

Ele se levantou e beijou minha bochecha.

— Vamos, meninas – eu chamei.

— Ah, Alice. Já? – reclamou Ashley.

Assenti e ela bufou.

Pude ouvir Tom sussurrar alguma coisa em seu ouvido. E nem quis imaginar o que poderia ser. Aquele: metade homem, metade tentação deveria estar piorando a mente daquela pobre criatura chamada Ashley.

Eu nem quis imaginar a inocência da parte de Ashley.

— Não demora não, meninas. Eu já vou saindo. Minha cabeça tá doendo – eu disse andando e apontando para a saída.

Alguém estava atrás de mim enquanto ia pra fora.

— Eu posso acompanhar você? – era Bill.

Eu me virei e sorri.

Bill começou a andar ao meu lado. A presença dele era quase imperceptível.

— Eu não sabia que gostava da Alemanha... – começou ele. – Nós não nos falamos muito no colégio, não é...

Eu dei de ombros.

— Alice! – Mellissa gritou. – Vamos.

— Tenho que ir. Tchau, Bill – eu disse.

Ele assentiu e se virou para encontrar seus amigos.

Aquela tinha sido a melhor noite que eu já tive em toda a minha vida. Primeiro: eu jamais tinha passado uma noite – quase – inteira com um cara que mais parecia um príncipe do que um cara “qualquer”.

Porque, na realidade, ele não era um “qualquer”. Ele era simplesmente, ele.

Nenhuma de nós parecia normal depois daquela noite, nós finalmente vimos perfeição em forma de pessoas. Eu não imaginava que beleza daquela forma existisse.

— Gente, vocês viram como o Tom olhava para mim? – disse Ashley; a presunçosa.

Fingi não escutar. Andei um pouco mais rápido e chamei um táxi.

— Para onde, garotas? — perguntou o taxista.

Peguei um papel com o endereço do nosso hotel e o entreguei. Nós todas entramos e seguimos para casa.



Amanheceu um dia lindo. Eu estava exausta, pareceu que todo o tanto que eu havia dormido, havia sido insuficiente. O dia estava cinza e com pouco sol. Eu não estava nem um pouco a fim de levantar da cama, isso se eu não tivesse ficado sabendo que já era tarde.

Eu segui direto para o banheiro. O nosso quarto de hotel estava deserto. As meninas devem ter saído. Elas não ficam quietas mesmo. Isso era perceptível.

Tomei um banho demorado e quente. Aproveitei que não havia compromisso nenhum e lavei meus cabelos. A sensação era ótima. A água
quente relaxou meus músculos, mas não me despertou. Saí do banheiro enrolada em uma toalha e pude ouvir um barulho de um celular tocar baixo.

Corri para o quarto e achei meu celular tocando, vibrando, piscando, enchendo minha paciência... Um número desconhecido. Atendi.

— Alô?

— Oi! – A voz do outro lado da linha era desconhecida para mim.

— Ér, quem está falando? – eu estava confusa. Pude ouvir uma risada abafada do outro lado da linha e me apavorei. Tudo bem, aquilo estava estranho.

— Bill – a voz suave respondeu. Essa poderia ser a única resposta que animaria, mais uma vez, meu dia. — Você está livre hoje? – perguntou.

Naquele momento, senti milhões e milhões de borboletas no estomago. Eu não sabia responder, eu nem me lembrava de como dizer “sim”. Ah, ele vai me convidar para sair? Espero conseguir pelo ao menos aceitar.

— Sim, estou livre – eu disse gaguejando.

— Posso passar aí para te pegar, então? – dessa vez percebi uma mudança no tom da voz. Ele parecia animado. E eu, corada. Muito corada – É, e, sim. Isso é um convite para sair.

É. Com certeza se ele não tivesse falado, eu jamais entenderia. Homens.

— Claro. Eu vou me arrumar aqui... – ele me interrompeu.

— Tudo bem. Quando eu chegar, eu ligo para você descer – mais uma notável mudança de voz. Agora não era só empolgação. Havia satisfação e suspense misturados em um único tom. O que me fez estremecer. — Beijos.

— Beijos – respondi de volta.

Ah, meu deus. E agora?
Qual roupa, qual roupa... As meninas bem que poderiam estar aqui para ajudar. Mas, não, sempre tem que sair antes de mim. Nem para me acordar... Achei!

Não era nada de tão especial. Era básico e ao mesmo tempo bom. Era simplesmente uma blusa de manga curta, escrito “I Love Bags”, uma calça jeans preta, all stars e uma maquiagem leve. Super básico.

Fui pegar a minha bolsa quando me celular tocou. Era Bill novamente.

— Alice? – aquela voz era a mais linda também. — Já pode descer?

— Sim, claro.

Peguei minha bolsa, meu celular, passei em frente ao espelho do corredor que dava na porta da frente e dei uma olhada; só para checar o visual. Eu não estava tão lá essas coisas, mas dava para o gasto. Chamei o elevador e esperei alguns poucos minutos – aqueles minutinhos que nunca seriam poucos se forem para ver Bill.

O elevador chegou e eu entrei. Não demorou e eu já estava na portaria. Eu procurei pelo lamborghini preto atentamente – quase,
atentamente – e o achei parado do outro lado da rua. Eu andei até lá quase correndo.

— Bill...

Ele se virou e sorriu. Ah, aquele sorriso...

Dei a volta no carro e entrei, sentando-me do seu lado. Bill tinha as feições mais animadas que eu já vira em toda a minha vida. Ele era uma boa pessoa para competir com Mellissa nesse quesito. Ele acelerou e meus cabelos voaram automaticamente para trás.
Havia, também, muito tempo que eu não andava em um carro em alta velocidade. Tinha me esquecido de o quanto é bom.

— Para onde vamos? – eu perguntei.

— Eu conheço um lugar lindo. Me fez lembrar você. Quero lhe levar lá. Importa-se? – perguntou.

— Claro que não – disse sorrindo.

Dessa vez, o caminho foi um pouco menos silencioso. Ele tinha colocado uma musica baixa de fundo, era irreconhecível. Mas supus que era um slow rock.

Chegamos a um lugar incrível. Era perfeito. Tinha um caminho com uma passarela de madeira, e água em redor. Mas, no horizonte havia um campo cheio de tulipas. O que era aquilo? Meu deus. Era lindo. Parecia um píer um pouco diferente. Ah, aquilo só poderia ser coisa do Bill.

— WOW! – sibilei. — Como você achou esse lugar? Parece mais Amsterdã.

Ele riu e assentiu.

— Isso aqui é uma reprodução, fizeram para similar. É lindo, não é? – ele se virou, olhou para mim e se aproximou com os olhos fixos em mim.

Eu me encostei-me a uma pilastra de madeira que estava atrás de mim.

"Morram de curiosidade"
Vc é má com suas leitoras vixi!
Que sisso da ate vontade de chorar!

hiza escreveu:

"Morram de curiosidade"
Vc é má com suas leitoras vixi!
Que sisso da ate vontade de chorar!

+1

e agora eles conversam e se beijam õ/

continua .-.

hiza escreveu:

"Morram de curiosidade"
Vc é má com suas leitoras vixi!
Que sisso da ate vontade de chorar!

+2

desculpa a demora, meninës.
aqui:

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7. Rápido demais


Ele avançou dois pequenos passos para frente e já estava a centímetros de distancia de mim.

— Você parece diferente das suas amigas... - ele começou. — Isso chama a atenção. – ele continuou a se aproximar, não havia quase nada de distancia
entre nós. Ele chegou o rosto perto do meu.


Meu celular tocou.

Incrível como tudo acontece sempre na hora certa.

— Alô? – eu respondi impaciente.

— Alice! Onde você está? – ela disse destacando cada palavra; era Sarah.

— Eu saí com o Bill... – tentei explicar. Ela me interrompeu.

— AH! Mil desculpas, depois nós conversamos. Tchau – ela desligou o telefone. Ah, que ótimo. Agora que já atrapalhou, ela se desculpa. Ajudou muita coisa.

Desliguei o telefone e dei de ombros em resposta à feição de “o que houve” de Bill.

— Não foi nada, Bill – tentei responder.

— Eu posso te levar de volta, se for preciso... — ele disse. Deve ter percebido as minhas feições de quem não queria, por nada, ser levada de volta, e se corrigiu. — Ou talvez... Venha!

Ele me puxou pelas mãos e eu cambaleei atrás dele. Era diferente estar com ele. Eu jamais tinha estado tão leve com nenhum rapaz como eu estava com ele. Eu jamais fiquei com um rapaz que não quisesse sexo ao invés de momentos. Isso era muito mais precioso do que qualquer outro tipo de coisa, principalmente sexo. Eu tinha algum bloqueio contra esse assunto...

Bill havia me arrastado para outro lugar. Ele tinha me levado ao campo com as tulipas em que eu avistara de inicio quando chegamos ao lugar. Era bem mais incrível de perto. Assim como Bill – ele ainda conseguia se tornar mais perfeito de perto. Quando se conhece a essência.

Caminhamos devagar durante o tempo. Bill ainda segurava minha mão. O rosto dele estava relaxado, sereno. Como se ele não tivesse preocupação nada. E não tinha.

A boba naquele lugar era eu.

Fui eu que quis fugir dele no inicio.

Fui eu que entrei em pânico com as possibilidades de ele ser alemão.

Fui eu que não quis contato no inicio.

Agora eu me vejo ali, entregada de corpo e alma. Só esperando por uma oportunidade. Era ridículo.

— Gostou desse lugar? – disse Bill olhando para mim. Sua feição agora era diferente. Ele tinha a testa franzida, e seus olhos mostravam um profundo
sinal de dúvida. Parecia muito importante para ele saber se me agradava.


Minha hesitação fez com que sua feição mudasse novamente: agora estava com um olhar suplicante. As sobrancelhas cobrindo os olhos em uma linha irregular e torta, mostrando medo. Ele mordeu os lábios de nervoso, avançou dois passos — agora, estava a, mais ou menos, 150 milímetros de distancia de mim —, firmou os olhos nos meus e tocou minha bochecha de leve.

— Não gostou, não foi? – perguntou.

— A-A-A-A... É claro que gostei. Sim, de mais. Eu gostei de tudo. Inclusive disso – respondi afagando sua mão que estava em minha bochecha.

Ele sorriu.

Seu rosto já estava bem próximo do meu. Nossos narizes, a um milímetro de distancia, nossas testas encostadas. Senti a sua outra mão passar por minha cintura e me puxar o máximo possível para perto de si.

Minha respiração ficou rápida e meu coração acelerou. Sua respiração era como uma baforada de ar que faziam meus olhos piscar.

Bill sorriu e soltou meu rosto devagar, pousando suas mãos em meus ombros e depois segurando uma das minhas mãos. A mão que estava em minha cintura contornou minhas costas e segurou firme meu pescoço.

— Porque eu não te vi antes? Você é tão... – ele procurou palavras e eu fitei sua expressão pensativa.

— Estranha – completei.

Ele riu fazendo um sinal de negação com a cabeça.

— Nunca. Você é interessante – ele disse sorrindo. — Gosto de você.

De repente consegui sentir uma leveza de satisfação passar por mim. Eu estava bem melhor depois de ter escutado aquilo. Na verdade, fiquei bem
na hora em que ele me segurou pela primeira vez. Aquilo sim era estar bem.

— Mas, quando nos vemos de novo? – perguntei.

— Sempre que quiser. Eu sempre estarei à sua, exclusivamente sua, disposição – ele disse sorrindo.

Aquilo me fez sentir milhões de sentimentos seguidos, como numa explosão. Eu continuava com o ego inflado.

Havia um caminho pelo campo que dava em um lugar mais “sociável”. Tinham alguns banquinhos em uma área ampla com uma mesa no centro. Aquilo realmente parecia feito por Bill, era tão perfeito quanto ele.

— Sente-se. Vamos conversar mais... Eu quero saber mais de você – ele disse dando um sorriso torto.

Assenti e me sentei ao seu lado.


O tempo nem pareceu passar e já estava escurecendo. As meninas não haviam ligado mais. Eu estava um pouco tensa. Nós estávamos próximos o bastante para qualquer coisa que pudesse acontecer.

— Vamos? Já está tarde, Alice, querida — ele disse. OMG. Ele me chamou de querida?


— É, vamos. – Segurei sua mão que estava estendida para mim. Ele me puxou bruscamente e eu voei para cima de seu peito. Nosso rosto, mais uma vez, a milímetros de distancia.

Eu ofeguei.

Isso estava acontecendo freqüentemente. Eu _ e provavelmente ele também — sabia que isso alguma hora perderia o controle. Eu não iria responder por mim.

Ele segurou minha nuca firme, e raspou seu nariz no meu. Pude sentir sua respiração forte, rápida, assim como a minha. Ele soltou devagar e segurou uma das minhas mãos. Ele mepuxou para seu lado devagar e andamos juntos de volta ao lugar de inicio...

__________________________


bom, meninas.
minha inspiração foi sequestrada por um disco voador cheio de aliens (:
slkdjsds, que tosco.
mas, enfim,
eu preciso de mais tempo pra escrever. mas, eu nao vou abandonar ^^ '
espero que entendam (:

Que bomq ue se tocouq ue ñ pdoe abandonar hein!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Continua vai!

hiza escreveu:

Que bomq ue se tocouq ue ñ pdoe abandonar hein!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Continua vai!

+1

Posta mais!
Essa fic está muuuito perfeita *-*

Oi, minhas meninas (;
Aqui vai o capitulo :*

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1. Minha fantasia


Aquelas insinuações de Bill estavam me deixando louca. Em algum momento, eu não iria responder mais por mim. Aliás, eu já quase não conseguia mais me controlar com aquelas distancias enormes entre mim e ele, que ele mesmo estabelecia. Era tentador.

Bill já havia me deixado em casa — ou melhor, no hotel. As meninas ainda não tinham chegado. Eu me despi e tomei banho. Praticamente contra minha vontade. Eu não queria tirar aquele perfume magnífico de Bill de mim.

Do banheiro, consegui ouvir meu telefone tocar alto no quarto. Enrolei na primeira toalha que vi na minha frente, e me encolhi com o frio que fazia fora do banheiro.

“Mellissa” estava escrito no visor do celular.

— Oi, Mellissa.

— Alice! Como foi? Conte-nos tudo! — era realmente Mellissa. Talvez eu nem precisasse de uma identificação no visor para saber que era ela.

— Ah, por telefone? Boa idéia — eu disse com sarcasmo. — Depois eu conto tudo, juro.

— Então conte agora! — ouvi a porta se abrir. Eu bufei.

Desliguei o meu telefone e fui para a porta. Eu praticamente voei para cima dela.

— Vocês são mesmo umas loucas. E curiosas.

Todas elas concordaram.

Depois de alguns minutos, todas elas me encaravam com um olhar de quem achava pouco. Eu não sabia por que. Eu e Bill já tínhamos ido rápido de mais. E elas ainda queriam que tivesse acontecido alguma outra coisa.

Eu estremeci.

— Ah, Alice. Vocês são devagar demais. Meu Deus. Não rolou nada depois? – perguntou Mellissa.

— Claro, que não. Ah, meninas. Nós já havíamos coisas demais. Todas essas vezes que ele me puxou forte e rápido demais, já foram dez passos largos
avançando. E eu nunca fui a favor dessas coisas precoces.

— Ah, claro. Tinha me esquecido que eu estava falando com você.

Todas riram, menos eu.

Meu celular tocou novamente. Dessa vez, no visor estava “Bill”.

Eu hesitei, não sabia se eu deveria atender ou não.

— Atende! Vai, atende amiga! – disse Sarah depois de ver quem era.

Eu atendi.

— Sim? – minha voz estava trêmula.

— Alice... Como está?

— Bem, obrigada... E você?

— Maravilhosamente bem. Hm, o que você vai fazer nesse fim de semana?

Tirei o fone de perto da boca, e gesticulei com os braços e lábios até as meninas entenderem. Todas nós fizemos um grito mudo.

— Bom, que eu saiba... — olhei para as meninas e elas gesticularam um “O.K., vai com ele” — Nada. Estou livre.

— Ótimo. Passo aí no sábado.

Ah, aquilo estava rápido demais. Eu tinha medo de talvez aquilo for só um teste. Medo de me apaixonar e ele não. Era perigoso demais... Mas por outro lado aquilo poderia ser um grande acontecimento, para uma grande historia...

— Ok, beijos.

— Beijos.

Desliguei o telefone e cruzei as mãos em cima dos joelhos. Minha cabeça estava começando a doer.

— Amiga! Vocês vão sair que dia? – disse Mellissa.

— Sábado. Eu, eu, não sei se foi uma boa idéia...

Elas me encararam.

Talvez pudesse ser bom. Afinal, eu estava afim dele. Que garota não iria ficar afim dele? Ele era lindo, perfeito... TUDO! Ok, eu iria. Eu deixaria tudo acontecer naturalmente. Quem sabe, fosse assim que deveria ser.

Levantei-me e espreguicei. As meninas estavam sentadas no sofá em uma rodinha discutindo sobre o Bill, aquilo estava ficando cada vez mais estranho. Fui para meu quarto e caí de costas na cama, eu precisava relaxar e, um sonhozinho de vez em quando sempre cai bem.

Mal terminei meus pensamentos e já havia adormecido.



Estava tudo muito escuro. Eu só conseguia ver dois corpos entrelaçados ao longe, em cima de uma cama. Havia barulhos, mais precisamente, gritos, berros. Os corpos estavamsuados, e eles pareciam se amar. Demorei muito para perceber que a mulher era eu, e o rapaz em cima de mim, era Bill.

Retorci-me em minha própria cama. Aquele sonho era muito real. Eu consegui ver Bill beijando meu pescoço enquanto seus movimentos corporais ficavam mais fortes mais rápidos. Eu jamais sonhara com sexo alguma vez na vida. Isso nunca fora prioridade. Mas, com Bill essas sensações, essas vontades ficavam mais fortes. Mais irresistíveis.

Eu acordei.

__________________

Gostaram? (:

Adorei! Nossa as amigas delas bem entendem como é isso!
hauhsuahusas
Continua por favor!

hiza escreveu:

Adorei! Nossa as amigas delas bem entendem como é isso!
hauhsuahusas
Continua por favor!

+1

9. Desejos realizados


O SÁBADO HAVIA CHEGADO MUITO RÁPIDO, E EU COMO SEMPRE FIQUEI MUITO INDECISA COM QUE ROUPA USAR.

— Ah, amiga. Usa este! – disse Sarah levantando uma calça skinny preta e uma blusa escrito o nome de uma banda de rock conhecida.

Eu apenas balancei a cabeça em sinal de “não, nunca”.

Depois de vinte minutos eu finalmente consegui achar alguma coisa, foi até rápido. Eu me contentei com uma calça jeans preta apertada e uma blusa vermelha de manga curta. Não era nada tão especial, mas eu me senti bem com aquilo.

Logo meu celular tocou. “Bill” estava escrito no visor.

— Pode descer? – ele disse antes mesmo que eu dissesse o “alô”.

— Claro! – respondi.

As meninas me beijaram eu desci rápido. Ele estava lá, com seu lamborghini prata, tão perfeito quanto seu sorriso.

— Oi, querida! – ele disse a me ver.

— Oi, Bill — eu não tinha certeza se eu deveria retribuir todas as gentilezas e elogios a ele, como qualquer “saumesch” faria.

Ele segurou minha mão depois que entrei no carro, e a beijou. Ele colocou uma de suas mãos em meu rosto e beijou minha bochecha, e assim foi beijando até o canto de minha boca.

Eu virei o rosto e ele sorriu.

Ele correu até um lugar, novo, porem, bonito demais.

Eu não conhecia nada sobre Bill. Ele sempre me surpreendia. Sempre me abraçando nos momentos certos, chegando seu rosto perto do meu; causando-me arrepios. Eu deixaria rolar da próxima chance.

Dito e feito.

Descemos do carro e ele segurou minha mão. Nós andamos até umas pedras.

Havia pedras e um pouco de água.

— Gostou daqui também, amor? – perguntou.

— Claro.

Ficamos nos fitando durante um tempo longo. Ele segurou forte um dos meus braços e me levou a um rochedo, e lá ele me encostou a uma pedra e colocou seus braços apoiado nelas. Deixando-me ‘presa’ entre eles.

Sim, dessa vez, sim: ele me beijou.

Foi um beijo doce. Calmo, de inicio. Eu não agüentei muito tempo. Eu me enrosquei em seus braços e minhas pernas se enroscaram em sua cintura. Eu não me lembrei de respirar.

Nem mesmo quis.

Ele tinha uma pegada ótima. A pegada que eu jamais esqueceria, nem se quisesse. Eu fui dominada por uma onda de atração. Ele tinha um fôlego ótimo, também. Eu estava já ofegante... Quando paramos.

— Alice... — disse Bill num tom ofegante.

— Sim?

Ele não esperou eu responder.

Ele segurou meu braço forte e me arrastou para outro lado. Eu nem mesmo imaginava o que ele queria com tudo aquilo. Mas, segui atrás dele.

Andamos pouco e chegamos perto de uma pequena cachoeira, aonde ele se sentou próximo, e me puxou para me sentar em seu colo.

Mais uma vez, ele me beijou. A pressão que seus lábios faziam nos meus era forte, e deliciosa. Eu mal conseguiria me segurar se não...


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mwahahaha...
Ok, ok, amores. Desculpa!
Mas, eu nao resisti!
Tive de parar (:
E então? Gostaram?
Continuo?

te mato menina te mato!!nunca pare numa parte dessa ta ouvindo

HOT HOT HOT HOT HOT HOT HOT
CONTINUA DIVA
OU EU MORRO

Ain amiga eu ameii *---*
Vc escreve super bem...
Posta maiss...