That Day - Duas irmãs, um segredo.

Levantei no dia seguinte com Gisela me chamando, ela era uma boa empregada, e conversava bastante comigo, mas assim como todos me privava dos fatos. Naquela noite eu havia sonhado milhares de coisas, e agora eram boas, algumas imagens minha e dos meus filhos na praia, e em todas Bill sorria pra mim cheio de vida, seu olhar me santificava.

Logo iríamos pra casa de campo, eles iriam fazer um almoço em homenagem a minha volta, estariam todos lá, inclusive Bill, e a mãe dele, a qual eu não me lembrava... Gisela ainda me disse que estariam os integrantes da banda dele, que gostavam muito de mim, e que Bill tinha um irmão gêmeo, genética boa, irmã gêmea, marido ou ex-marido gêmeo e ainda bebes lindos gêmeos. Eu me preparei para vê-los, meu coração estava a mil por hora.

Mamãe veio me buscar para irmos, e no caminho meu coração gelou ao passarmos em uma estrada escura pelas arvores, um grande e extenso rio que passava ao lado da estrada, mamãe falou o caminho inteiro, disse que eu estava linda e tal, meus órgãos estavam quase saindo pela boca, seria como conhecer a família do meu namorado novamente, será que gostavam de mim?

Ao chegarmos já estavam todos lá, não sei se todos mas haviam muitas pessoas, a casa era gigante...haviam muitas arvores em volta,o clima de outono fazia com que as folhas caíssem sucessivamente, logo a esquerda um pouco distante havia um grande lago, uma casa lá em baixo, era um lugar agradável...eles haviam colocado mesas do lado de fora, todos estavam juntos, tinham crianças também, além dos meus pequeninos também tinham uma menina que parecia ser um pouco mais velha que eles e um menino menor...eles brincavam em um parquinho, realmente era muito grande, ao olhar pra casa senti um gosto amargo na boca, ela era quase inteira de vidro...Bill estava lá, mas ao mesmo tempo não estava.

Antes de me cumprimentarem meu pai veio, me abraçou e conversamos, eles já haviam combinado, papai me diria quem eram, um por um...

Pai - Meu anjo, aquela é Simone sua sogra, e Gordon semi sogro. – Aquela mulher magra, extrovertida veio até mim e me deu um abraço super apertado, sorria bastante, Gordon também me abraçou sem receio.

Simone – Lis minha boneca, como você fez falta! Não imagina o quanto, ainda sinto falta de suas piadas de domingo. – ela quase chorava. Eu dei um sorriso e a abracei novamente. Eles sentaram-se novamente.

Pai – Aquela é a chata da sua mãe, que você já viu né! – todos riram. – Aquele é o tio Philip, a tia Odete, do outro lado estão Jenny sua prima. Eles também se levantaram e me abraçaram. “ O tio Philip é irmão da sua mãe” – ele cochichou no meu ouvido direito.

Havia 4 rapazes em pé e uma moça pequena loira junto de Bill, um tinha os cabelos cumpridos e lisos, olhos claros, o outro tinha umas tranças grudadas ao coro cabeludo cumpridas também, estava com umas roupas bem grandes, e outro era alto, com um penteado normal curto, era bonito, e o ultimo era gordinho estava com óculos e tinha uma cara de bravo.

Pai – Ah deixe-me mostrar os jovens...

O de trancinha o cortou antes.

- Nem precisa doutor Jack, eu me apresento como vai Lis?

Lis – Er...oi, bem. (Risos baixos)

Tom – Sou eu seu cunhado, não se lembra de mim?

Lis – Nunca vi mais preto.

Tom – A amnésia tá forte então pessoal. Ela não saia do meu pé.

Todos riram.

Lis – Então você é o engraçadinho da família?

Tom – Ah não digo engraçadinho, mas sou o mais amado!

Lis – Ah sim, seu nome, por favor, alteza?

Tom – Tom...Tom Kaulitz.

Lis – Não se parece tanto assim com Bill. – eu olhei pra Bill e ele deu um pequenino sorriso.

Tom – É por causa dos trajes, rapa nossos cabelos carecas e coloque um macacão de louco, verá a semelhança! Hahahahahaha

Lis – Não quero arriscar.

Georg – Bom...já que ninguém me apresenta, prazer eu sou o Georg...

Tom – O intrometido!

Georg – Pois é, Tom e eu somos um casal daqui...

Tom – Epa...vai revelar em publico Ge...orch??

Georg – Hahahaha, sinto muito...

- Esperem, isso não está muito legal! – aquela moça loira e baixinha falou se enfiando no meio dos dois. – Oi Lis, não se lembra nem da sua melhor amiga e mulher do gayzão do Ge?

Eu fiquei olhando nela, seu pequeno nariz, sua pele branquinha, e por um segundo vi ela na minha cabeça.

- Dali!

Dali- Sim! Haaaaaaaaaaaaaaaaa...você se lembrou! Ai que saudade de você minha Best. – ela me deu um super abraço.

Lis- Ok, e quem são os dois mudos?

David – Puta que pariu, você me encheu tanto o saco e não se lembra de mim sua peste! David? Jost? Jostinho sem limite? Não lembra?

Lis- Puts, não...mas estou lembrando das desgraças aos poucos, logo você aparece!

Todos riram.

Lis- E você? – fui na direção daquele fofinho.

- Oi, sou o Gustav Lis, baterista da banda .

Tom – Que maneira ridícula de se apresentar Gustav!

Gustav – Quer que eu diga que sou seu amante?

Tom – Orra, hoje vocês estão querendo me queimar mesmo hem! Hahahahaha

E assim passamos aquela tarde inteira, eles me lembrando de micos, shows, e vexames engraçados, Dali não desgrudava de mim...eles eram muito comunicativos e faziam com que eu me sentisse bem, menos Bill, que evitava ao máximo falar alguma coisa, logo Lara chegou, cumprimentou a todos e entrou na casa, Bill sumiu em seguida. Eu imaginei que estariam juntos, e não me abalei continuei a conversar com eles e logo em seguida com Simone, ela pelo jeito me adorava.

Cheguei no almoço um pouco tarde no outro dia, estavam todos lá, Lis estava se dando muito bem com a antiga turma dela, era inevitável, Tom como sempre fez piadinha de mim, e logo eu entrei na casa acenando pra Bill que também entrou em seguida.

Paramos em uma das salas, ele ficou em pé olhando eles lá fora pela vidraça e eu me sentei.

- Bill, precisamos contar pra ela sobre nós.

- Eu não sei Lara, sinto que vou explodir.

- Você não me ama mais?

- Eu gosto de você, mas... me entenda, preciso de um tempo.

- Quer dizer então que só me usou pra não morrer de saudade dela?

- Você sempre soube que eu amava ela Lara.

- E porque dormia comigo?

- Eu...eu gosto de você.

- Gostar não é amar.

- Eu sei, sinto muito não suprir a suas expectativas, mas você sabia desde o inicio.

- Sim eu sabia...

- Então...eu, você não pode dizer que eu te usei Lara.

- Como não? E as vezes que ficamos juntos?

- Poucas, muito poucas, não quero me sentir culpado por isso.

Eu sabia que ele não tinha culpa, afinal em todas as vezes que transamos eu o seduzia, eu o embebedava, eu o relembrava dela através de mim, feio da minha parte, mas era a única maneira de fazer com que ele me desse prazer.

- Não tem que se sentir culpado, só achei que poderíamos ficar juntos, mas pelo meu ver você ainda gosta dela.

- Não sei, não sei o que eu sinto agora, ela esta diferente mas ao mesmo tempo igual.

- Bill, minha menstruação não vem a 1 semana.

Nesse momento vi seu rosto congelar pra mim, sua sobrancelha arqueou para mim, e ele parecia confuso.

- Está grávida?

- Não sei, isso nunca aconteceu antes.

- Mas, nós nos prevenidos, e isso foi mês passado...eu...

- Sim Bill, mas eu não sei, eu não tomo remédio, apenas usamos a camisinha ela pode ter furado!

- Isso não pode estar acontecendo.

- Me desculpe Bill. – eu tentei parecer vitima.

- Não, vá ao medico, por favor, eu vou com você....vamos descobrir...

Eu o deixei preocupado, mas eu tinha que arrumar uma maneira de ele ficar comigo, e naquele momento não havia muitas opções.