That Day - Duas irmãs, um segredo.

Hallo!
Pois é meninas, drogas... =/
E podem ficar com ódio da Lara (por enquanto)
Gostei do coment da Tiane, a Lara teve quase tudo,
faltou o essencial...
Annelise, talvez elas sejam mesmo burras, ou não saibam aproveitar rs
To sentindo falta de algumas leitoras
Jade danke por comentar...2 vzes ainda hihihi
Bom esse cap é meio hot, só um pouco, e está meio grande
mas eu acho um dos mais fofos e melhorzinhos da fic.
Espero que estejam gostando mesmo...
ESSE CAP VAI ESCLARECER MUITA COISA!
Boa Leitura! =D=

Voltei daquele almoço com um peso e um alivio, primeiro, Bill viria me ver e esclareceríamos tudo, e ruim, minha irmã queria ele, eu senti nos olhos dela que ela o amava, todas as vezes que Bill era mencionado seus aspectos mudavam. Eu não sabia o que pensar, eu não sabia se estava sendo egoísta, a confusão voltou a reinar.

Cheguei em casa umas 19 horas, Bill me deixou um recado que viria as 21, eu fui tomar banho que fiquei esperando.

Ele chegou, e como sempre estava lindo, sem maquiagem, com os cabelos alisados, com uma blusa roxa, ele entrou sem muitos rodeios, me deu um beijo na testa, estávamos silenciados olhando um pro outro.

Bill – Vamos para a sala de TV?

- Vamos...

Subimos, fechamos as portas e despejamos as comidas que ele havia trazido na mesinha.

- Estou faminto.

-...

- Lis? Não vai comer?

- Queria falar com você...

- Vamos comer antes, estou com fome mesmo.

- Ok.

Comemos, demos algumas risadas daquele macarrão que não parava no meu pauzinho, os sushis estavam divinos, mas uma hora acabou e ele teria de falar serio comigo. Após terminarmos ele ficou olhando pra mim, nós estávamos sentados no chão sobre a mesinha, e encostados em um sofá.

- Acho que estou pronto. –ele sorriu ao falar.

- Ok, vamos começar

- Que toquem os tambores...

- Pergunta numero 1 ... Qual seu objetivo agora, depois da minha volta?

- Er... não tenho um objetivo, só quero trabalhar muito pra sustentar você e as crianças. Risos.

- Numero 2 : O que eu fazia antes de morrer? Quero dizer, eu trabalhava?

- Você era corretora de imóveis, mas eu a convenci a não trabalhar mais. E também você praticava Yoga, ia a academia, e se empanturrava de sorvete todos os dias até mesmo os mais frios de Berlim.

- Numero 3: Como eu comecei a usar drogas? – senti seu humor mudar, ele ficou serio.

- Quem te falou isso?

- Não importa Bill, me fale, foi antes de te conhecer? Foi como?

- Só respondo se me falar quem te disse isso.

- Lara. – ele ficou mais sério.

- Ok, você usava drogas na sua adolescência, quando nos conhecemos eu não imaginei, mas depois que começamos a namorar você ainda usava, maneiramente, tivemos milhares de brigas até que eu a internei, e você parou, depois de alguns meses nós casamos e você nunca mais usou.

- Nunca mais?

- Er...

- Fala Bill.

- Exceto naquele dia.

- Eu sabia! Eu tinha certeza! –me levantei e comecei a andar pela sala.

- Isso já foi Lis, você não vai mais usar eu sinto isso.

- Bill, essa não é a questão, eu sei, nunca mais vou usar...juro pra você! Mas...se eu tinha parado durante todo nosso casamento, por que eu usei naquele dia?

- Uma recaída Lisa.

- Teve um motivo?

- ...

- Você prometeu Bill.

- Você descobriu que eu te trai com Lara naquele dia.

Aquilo foi um baque, senti minhas pernas tremerem, e o olhar dele não era mais pra mim, eu me sentei em uma cadeira, e ele se levantou.

- Me desculpe Lis, eu...

- Não Bill! Você ter dormido com ela depois que eu ‘morri’ tudo bem! Mas durante nosso casamento?

- Eu nunca me perdoei por isso.

- Mas, você não me amava?

- Claro... mas é uma história tão longa Lis...me desculpe, eu não mereço seu perdão, eu vou embora fique tranqüila ...eu...

- Não ...não vá. –eu me acalmei. – Quero que fique comigo.

- Me perdoa?

- Se eu não te perdoasse estaria sendo injusta, já que eu te fazia sofrer.

- Você não me fazia sofrer Lis.

- Como não? Lara disse que eu era falsa com você, que eu preferia as drogas, que...eu nunca mereci seu amor.

- Você me deu os melhores e os piores dias da minha vida Lis.

- Me desculpe, nunca mais quero fazer isso...por isso, não vou impedi-lo de nada, nem intervir...eu...

- Lis... – ele colocou a mão em meu queixo e levantou meu rosto. – Vamos esquecer isso? Começar do zero! Fingir que nada de ruim aconteceu, vamos tentar.

- Vou fazer o possível pra isso Bill.

- Sem mais perguntas?

- Só mais uminha. – aquela que eu queria ouvir mais do que tudo.

- Ok.

- Você ainda me ama? Digo...ainda pensa que podemos ficar juntos.

- Eu...eu não sei Lis, quero ser seu amigo, companheiro, eu...

- Só amigo?

-...

- Me responde Bill, eu juro que depois disso eu nunca mais te perguntarei nada.

- Eu ainda te amo, como no dia em que nos conhecemos, ou que te pedi em casamento...mas...é cedo pra dizer se ainda ficaremos juntos.

- Isso foi o suficiente, eu entendo sua parte, mas...saber que você me ama já me alivia.

Ele sorriu. Senti uma paz interior profunda, ele puxou uma cadeira em minha frente, se inclinou e ficou me fitando por um bom tempo... não perdeu nenhum movimento dos meus olhos, coloquei a mão em seu rosto e fiz um carinho bem de leve, ele sorriu novamente... ele tentou falar algo.

- Er... eu...

Mas não conseguiu...quando as palavras ficam pelo caminho, só resta uma coisa a fazer...

Seu rosto veio vagarosamente até mim, e me beijou, um selinho, seu nariz tocou o meu, e naquela posição ele continuou olhando meus olhos, eu dei outro selinho, e logo começamos a beijar, um beijo quente, senti suas mãos passarem sobre mim, suas grandes mãos...eu sentia que cada nervo do meu corpo era um fio desencapado, nossa sintonia aumentava, eu estava coberta de vontade dele.

Acho que por instinto, me vi tirando sua blusa, entrelaçando minhas mãos em seus cabelos, eu queria aquilo, ele também queria. Me levantei e me sentei em seu colo de frente com as pernas abertas ainda o beijando, suas mãos não paravam por nenhum minuto. Tirei minha blusa, e ele meu sutiã. Me levantei e o puxei comigo.


- Vamos pro meu quarto. – eu sussurrei ao levantarmos.

Ele continuou me beijando, sua mão direita se agarrou a minha perna esquerda e sua mão esquerda a minha perna direita me levantando com elas abertas para si. Em um rápido movimento ele abriu a porta e andou aquele imenso corredor comigo em seu colo chegando ao meu quarto, por sorte não haviam empregados lá em cima.

Entramos no quarto e eu continuei em seu colo, Bill me encostou na parede.

- Eu não posso fazer isso Lis. – seu hálito quente se espalhou em meu rosto meu deixando mais excitada.

- Fica comigo? – eu sussurrei em seu ouvido.

Ele não agüentou como o esperado, começou a beijar meu pescoço e logo me soltou no chão me deixando em pé. Desabotoou os botões da minha calça e eu a tirei num rapidíssimo movimento, ele me virou de costas e me encostou na parede ainda em pé, e enquanto beijava minha nuca tirava minha calcinha, suas mãos sabiam exatamente o caminho a percorrer sobre meu corpo. Me virei e ele já estava sem as suas calças, eu o empurrei na cama e subi sobre ele, e ali continuamos. Bill passou a noite em casa...