Oi meninas...
Obrigada por comentarem, que bom que deram risada com o capítulo anterior, eu particularmente não achei graça, não sei se porque fui eu que escrevi... Enfim. Eu espero que gostem do capítulo de hoje.
Sei que demorei pra atualizar a fic, mas como eu avisei, estive doente e é isso aí. Mas não deixei de organizar as idéias e hoje passei tudo pro meu querido Word. HAHA'
É isso, se deliciem com o capítulo 9 e eu prometo que o próximo não vai demorar tanto assim. * Coloquei alguns links.
Tom’s POVA Izabelly estava demorando no quarto e eu precisava trocar de camisa, colocar uma mais nova. Já estava sem paciência de esperar, então adentrei o quarto a encontrei se maquiando em frente ao espelho...
- Vai entrando sem bater assim, sem mais nem menos? -perguntou enquanto fazia uma cara, digamos esquisita e passava algo como um pó no rosto.
- O quarto é meu! -provoquei, eu confesso que estava começando a gostar de irritar a Iza.
Abri o closet e peguei uma blusa preta que eu nem sabia que existia; tirei a camiseta que eu estava e fiquei em frente ao espelho em que ela se olhava. Izabelly parou de maquiar-se e olhou meu reflexo no espelho.
- E que liberdade é essa? Não quero homem sem camisa dentro do meu quarto! -disse autoritária e voltou a se maquiar.
- Você quer dizer, nosso quarto... -falei vestindo a blusa.
- Já é nosso quarto? Porque há dois minutos era seu. -guardou a maquiagem com a cara emburrada e saiu do quarto.
- Não quer homem sem camisa agora né? -murmurei.
- O quê?! -ela gritou. Fudeu! Não era pra ela ter ouvido, agora eu apanho...
Não respondi. Olhei-me no espelho e saí do quarto. Izabelly estava na sala remexendo algo numa bolsa pequena, de couro e preta; prestei atenção na Iza; tenho quase certeza de que aquela produção toda era pra me chamar atenção, os cabelos soltos, caídos sobre os ombros;
a blusa de malha vermelha moldava perfeitamente a sua cintura fina e um shortinho preto. Aquelas pernas à mostra sempre me chamavam atenção.
- Está linda! -falei certo de que ela me lançaria um olhar surpreso e iria se fazer de durona para não derreter com o elogio... E foi o que aconteceu.
- Eu sei. -disse seca.
De propósito eu fiquei a olhando, desenhando todas as curvas de seu corpo em minha mente.
- Estou falando sério... -sorri de canto.
Ela enrubesceu e também sorriu.
- Acho que é um pedido de desculpas... -revirou os olhos e saiu de casa.
É, no fundo eu estava mesmo me “desculpando” pelo que disse agora pouco lá no quarto, mas não deixaria de irritá-la. Sorri comigo mesmo e saí de casa, entramos no carro e seguimos para o endereço da clínica de psicologia, a única que procurei saber.
- O que acha que o psicólogo vai dizer sobre nós? -perguntei casualmente...
- Não sei. Talvez ele diga que estamos loucos e nos interne.
- Pelo menos eu ficaria longe de você. -brinquei.
- Isso se ele não nos colocasse juntos no mesmo lugar, aí era uma tortura, eu ficaria louca de verdade! -eu sei que no fundo ela não resistiria.
- Ah, claro. Louca de... -mordi o lábio inferior para não completar a frase.
Soltei um risinho baixo, minha mente perversa tinha acabado de entrar em ação, quer dizer, ela está sempre por aqui; fui repreendido pelo olhar mortal que a Izabelly me lançou.
Depois de alguns minutos, estacionei o carro no pátio da clínica e quando virei para falar com ela, a mesma já estava fora do carro. Desci e fui atrás dela.
- Iza... - chamei. - Eu disse sem pensar! -não queria que ela ficasse chateada comigo, não era essa a minha intenção.
- Você é um idiota que se acha! -ela parou de costas pra mim. - Guarda suas piadinhas pra outra.
- Gosto de ver você irritada e não as outras...
- Claro, as outras não se irritam apenas acham “o máximo” e caem aos seus pés. -ela virou e me encarou.
- Abaixa o tom de voz, você é minha “esposa” e eu tenho certeza de que alguém está nos observando. -ela abaixou o olhar, pensativa.
- Então se comporte como um “marido” descente na rua, em casa e em todos os lugares que estivermos juntos. -ela segurou em meu braço e seguimos pra dentro da clínica.
- Desculpe! Eu ando meio fora de órbita. -disse passando a mão na nuca. Eu tinha que me comportar agora.
Izabelly’s POVÉ isso mesmo... Eu estou casada com um tarado, se o Tom continuar com essas piadinhas eu vou soltar os cachorros pra cima dele. Onde já se viu?! Aquele convencido, só porque é Tom Kaulitz, guitarrista de uma banda famosa, acha que todas as mulheres caem aos seus pés.
Já estava entrando na fase mortal do tédio; e olha que foram só 15 minutos de espera; quando uma voz irritante chamou nossos nomes... Que horror, é sério que eu ganhei o sobrenome Kaulitz?
Levantamos e passamos por um pequeno corredor até virar à direita e abrir aquela porta branca de hospital, quando era criança, achava aquilo assustador, mas hoje tenho o Tom pra me assustar falando sozinho à noite, é não contei esse detalhe.
- Boa tarde. -disse a voz calma de uma mulher magra, roupa branca, batom vermelho e uns óculos que se adequavam perfeitamente ao seu tipo de rosto. E em seu crachá estava escrito: Kristen.
- Boa tarde. -o Tom e eu respondemos em coro.
Nesse momento pude observar o Tom olhando discretamente para o decote da moça, tão discreto que até um cego perceberia, sorri falsamente e chutei a canela do Tom, este me olhou com raiva.
Bom, a tal da Kristen nos fez várias perguntas, mas quando dissemos a ela que estávamos no futuro...
- Como disseram? -ela tirou os óculos e nos encarou.
- É, que... -percebi que o Tom não conseguia falar devido à inclinação da Kristen sobre a mesa e isso fazia com que seu decote revelasse uma parte maior de seus seios causando então, uma indecisão no cérebro do Tom: Falar ou olhar? Eis a questão.
- É isso mesmo, nós estamos no futuro! -falei com cara de tédio.
- Eu não estou entendendo. -ela ajeitou-se adequadamente na cadeira e gargalhou.
Finalmente o Tom voltou ao normal, nos olhamos e não dissemos nada. Eu não sei por que ela fez essa pergunta, mas a Kristen não era loira.
- Como assim não entende? -o Tom perguntou.
- Ela não vai entender... Acho que um psicólogo não é a pessoa certa pra resolver o nosso problema. -levantei e puxei o Tom.
- Loucos! -saímos da sala e ela continuou gargalhando.
- E ela ainda disse que somos loucos... -o Tom disse indignado.
- O que você esperava? Ninguém vai acreditar na gente... -saímos da clínica e entramos no carro.
Eu não podia perder as esperanças agora, o que eu mais quero é que tudo volte ao normal, tem que haver um jeito de inverter essa situação.
- Vamos conversar com o Bill agora...
- Acha que ele terá alguma idéia?
- Meu irmão é criativo, eu sei que ele vai nos ajudar. O Bill não acreditou muito quando eu contei pra ele ontem, mas talvez se nós dois conversássemos, ele acreditaria.
- Hum... Mas ele não ficou chateado por causa da Alice ontem? -olhando através da janela vi um cartaz chamativo e o que estava escrito nele, talvez pudesse nos ajudar...
...
Gostaram?