Obrigada pelos comentários meninas! Fiquei muito feliz e empolgada...
Deixa eu explicar uma coisa: Pelo que eu escrevi e estou escrevendo, não haverá "novas tecnologias", como a FRanchesc@_Kaulitz citou, eu até gosto de filmes assim mas... É bem diferente e no decorrer da fic vocês vão entender. Bom, espero que gostem do capítulo 1.
Los Angeles, Quarta-Feira, 31 de agosto de 2011. Numa manhã normal, Bill Kaulitz, meu irmão gêmeo, conversava animadamente na sala de estar enorme de nossa casa, juntamente com nossos amigos Gustav Schäfer e Georg Listing. Caminhei até eles e sentei-me confortavelmente, ao lado do Gustav, em um sofá aveludado cor de mel. Bill planejava uma festa para o nosso aniversário de 22 anos.
- Vamos dar uma festa? -perguntei fazendo todos olharem pra mim e finalmente notarem minha presença, eu não estava sabendo de nada ainda, Bill não havia me dito nada e nem ao menos tinha me chamado pra conversa.
- Claro que vamos! -ele sorriu. - É nosso aniversário de 22 anos, não podíamos deixar passar em branco. -completou.
- Certo. -concordei.
Ele falava algo sobre comemoração em casa apenas com a família e amigos mais próximos, o que era bom. Mas não o suficiente... Cadê a diversão desse negócio? Ok, vamos fazer 22 anos, mas assim estaríamos agindo como se tivéssemos 50 anos.
- O que você acha Tom? -perguntou-me o Bill, eu não havia prestado atenção em nada do que ele acabara de falar, estava perdido em meus pensamentos, olhei pra ele, pro Gustav e pro Georg que me olhavam, aguardando uma resposta.
- Acho que está faltando diversão aí... Entendem o que quero dizer? Não estou a fim de ficar dando atenção aos convidados, ou seja lá quem for. -sorri ironicamente.
Eles se olharam e soltaram uma gargalhada. Eu os olhei confuso.
- Estávamos falando de boates e mulheres. Isso seria uma comemoração legal... De onde tirou essa idéia de velho, de dar atenção aos convidados? -disse o Georg, fazendo o Gustav soltar um risinho baixo.
- Desculpem! Eu não estava prestando atenção... -murmurei timidamente. - Mulheres? -sorri malicioso.
- É eu pensei em irmos a uma boate, com bebidas, dançarinas, nos daríamos bem por lá... -explicou-me o Bill, vejo que meu maninho anda com idéias perversas na cabeça, talvez ele esqueça que tenha namorada.
- Mas você também falou em festa em casa. -quis saber.
- Algo pra nossa família e amigos mais próximos, umas vinte pessoas no máximo, depois do famoso “Parabéns pra você”, já que a mamãe exige isso, sairemos de fininho. -disse o Bill.
- Conheço uma boate em que eles aceitam alugueis de dançarinas, fica a duas quadras do meu apartamento. Vocês contratam um grupo e esse grupo dança na boate, especialmente pra vocês... -disse o Gustav olhando pro Bill, em seguida olhou pro Georg. - O Georg conhece. -completou.
- E até sei qual grupo contratar. -disse o Georg pensativo. - Se vocês aceitarem é claro. -olhou pro Bill e pra mim, esperando uma resposta.
Eu estava começando a gostar da idéia, dançarinas lindas, dançando sensualmente pra você, numa data especial... Seria um ótimo presente.
- Por mim tudo bem. -disse o Bill. - O que você acha Tom? -disse olhando pra mim.
- Se a noite for “certa”... -sorri.
- Mais que certa. -disse o Georg, nos fazendo rir.
Á TARDE'Eu descansava em meu quarto, gostava daquele lugar, era o meu mundo. Tinha o meu cheiro, minhas coisas preferidas, algumas lembranças boas. O lugar era aconchegante, as paredes brancas e os móveis escuros, minha cama forrada com uma colcha de couro escuro, havia uma única parede preta, a qual se encostava a cabeceira da cama. A janela enorme privilegiava a vista para o jardim perfeito da nossa “humilde” casa.
Estava pensando no presente que compraria para o Bill, ele é tão... Exótico, não sei ao certo, que presente comprar. Talvez uma gargantilha o agradasse.
Levantei-me preguiçosamente da cama e peguei a primeira toca que vi, juntamente com os óculos escuros que se encontrava, definitivamente, jogados no chão. Saí de casa, enterrei as mãos nos bolsos largos da minha calça, procurando a chave do meu
Audi R8.
Logo saí com o carro e meus olhos atentos procuravam a melhor joalheria da cidade, a
“Brilliant Jewelry”. Logo me deparei com o logotipo da loja estampado em sua fachada sofisticada.
Estacionei o carro no lugar adequado, desci do mesmo e adentrei a loja, antes fui abordado por dois homens que faziam a segurança, revistando todos que alí entravam aquilo era constrangedor e irônico, porque abordariam Tom Kaulitz? Talvez porque eu esteja parecendo um delinquente com essa touca.
Sem mais problemas observei o lugar, era incrivelmente delicado e bem calmo, as jóias estavam por toda parte em prateleiras perfeitamente alinhadas a vista de todos. Logo me dirigi ao balcão bem estruturado e feito apenas de vidro.
- Posso ajudar? -a voz feminina me fez olhar rapidamente para aquele rosto bem maquiado, os olhos castanhos, mais claros que os meus ganhavam destaque acompanhados da maquiagem forte que a moça de
roupa azul usava, provavelmente, o uniforme de trabalho do local, tinha os cabelos dourado e cacheados, sua forma física não era de modelo, não era magra, porém, não era gorda.
- Gargantilha masculina. -falei rapidamente, talvez eu tenha passado tempo de mais olhando pra moça.
- Claro senhor...
- Kaulitz. -completei, sorrindo de leve em seguida.
Ela sorriu em resposta e logo se virou dirigindo-se para outro setor, atrás do meu pedido.
Senti um perfume suave adentrar o ambiente, a dona do tal cheiro aproximou-se do mesmo balcão em que eu estava. Olhei brevemente para ela. A moça era incrivelmente linda e bem jovem, aparentava ter uns 18 anos, seus cabelos na altura dos ombros, ondulados, de cor negra e mal cortado, levemente descolorido nas pontas lhe davam uma ar de rebeldia.
Usava um batom vermelho que combinava muito bem com a sua boca bem desenhada,
uma saia de couro preta, uma blusa branca que estampava o nome “The Beatles” na cor preta e uma sandália de salto, suas pernas me chamaram a atenção.
Hipnotizado, não consegui ouvir a sua voz, logo a pessoa que lhe atendeu trouxe alianças para ela, aquilo me surpreendeu... Ela iria se casar? Em seguida a moça que me atendeu trouxe as várias gargantilhas para que eu pudesse escolher e se afastou um pouco.
- Você... Vai se casar? -não contive a curiosidade e perguntei, olhando diretamente para ela.
Não me conformava em ver uma moça tão jovem e linda se casando, ela não teve nem tempo de aproveitar a vida e já estava se amarrando.
- Sim. -respondeu feliz enquanto me fitava intensamente, logo voltou sua atenção para as alianças.
Talvez tenha ficado envergonhada pela forma que eu a olhava, ela poderia achar estranho, mas não eu não iria parar de olhá-la.
- Tão jovem... -eu estava sendo intrometido, até demais.
- Tenho dezoito anos. -disse totalmente encantada provando uma das alianças. - E na verdade, sou eu que vou pedi-lo em casamento. -ela deveria está tão distraída que nem se importou em me revelar isso.
É o mundo moderno, agora são as moças que pedem os rapazes em casamento? Eu sorri e voltei minha atenção para as gargantilhas, eram tantas, eu procurei as mais diferentes e finalmente achei uma que era a cara do Bill.
- Vou levar essa daqui. -mostrei para a atendente e ela me perguntou algo que eu não me importei em ouvir, apenas fiz um sinal de positivo com a cabeça.
Olhei mais uma vez para a moça que provava alianças e ela parecia satisfeita já estava indo pagar a jóia que havia comprado e em seguida, sumiu porta a fora. Devido à demora da atendente eu não pude mais conversar com a moça, eu queria perguntar seu nome... Mas, quando saí da joalheria, não a vi, provavelmente ela foi embora de carro, pois eu saí da joalheria pouco tempo depois dela.
Já estava anoitecendo e uma tempestade ameaçava cair. Segui pra casa e no meu carro uma melodia desconhecida tocava:
‘(...) Eu acho que finalmente encontrei
O melhor lugar para começar
Mas ninguém nunca parece entender
Eu preciso tentar chegar onde você está
Pode ser que você não esteja tão longe (...)’
- E realmente, a maioria das músicas não faz sentido.
-pensei.
...
Continuo?