Ola, mais um capitulo
muito obrigada pelos comentários, espero que gostem.
beijinhos^^
16º Capítulo
Eu rasgo o embrulho à pressa. Oh, não acredito. Adivinhem o que ele me deu? Um ipod dos novos. É mesmo giro, mas…já foi aberto. Ligo-o e vejo que já tem lá uma música.
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Isto já tem uma música….”Ich liebe dich”. – Olho para ele. –
Foste tu? – Ele não responde, apenas me sorri. Ok, foi ele. Quando ele fazia asneiras e a mãe lhe perguntava se tinha sido ele, fazia o mesmo sorriso. Oh mas então ele pôs-me uma música a dizer “Eu amo-te”, que fofo. Desconhecia este lado do Tom. Ponho os phones e começo a ouvi-la. Oh céus, é o Tom que a está a cantar.
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Gostas? – Pergunta-me ele, pondo a sua mão na minha perna.
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Adoro! – Agarro-o com força e beijo-o.
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Hei! Calma. Assim qualquer dia ainda me matas. – Disse ele, rindo. –
Não achas isto estranho?- Como assim? Ai, o que é que vai sair daquela cabecinha.
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Tipo, somos irmãos. É um bocado nojento andarmos a comer-nos um ao outro.
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Eu não te vejo como irmão. Vejo-te como o rapazinho parvo que eu amo, - sorrio e ele cora.
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E se esse rapazinho parvo que tu amas…. – Faz uma pausa. –
Também te amar? Ah desculpa, Anne. Esquece. – Disse ele atrapalhado enquanto arrancava. Ele quis dizer que também me ama. Yeyy, O Tom gosta de mim, o Tom gosta de mim!
O Tom levou-me a um sítio lindo. Uma espécie de cascata. Foi tudo tão romântico. Depois deitámo-nos num chão coberto de flores amarelas e…ia acontecendo, mas o caçador chegou e disse “ Se querem ir para o marmelanço escolham outro sítio. E se não saírem levam um tiro nos cornos, desavergonhados!” , e pronto lá tivemos que sair.
Agora estou deitada na cama a olhar para o Tom, ele adormeceu. Ah, já me ia esquecendo de dizer, sempre viemos para o motel. É bastante confortável, mas não aconteceu nada do que estão a pensar…
*********
Mal acordaram, ouviram o telemóvel de Tom tocar.
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Devem ser eles… - Disse ele para Anne. –
E agora o que é que fazemos? Posso dizer-lhes que tive com uma miúda e não dei pelo tempo… - Anne interrompe-o.
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Achas que eles são parvos? A mãe ontem viu o beijo e hoje não fomos dormir os dois a casa. Ainda por cima ela sabe naquela nossa noite…-
O quê? – Grita Tom, levantando-se rapidamente da cama. –
Mas como? Já sei…Deve ter sido o cabrão do…-
Tom! Ele é meu pai. Respeita-o.-
Desculpa, mas é o que ele é. Porque é que se chibou? Isto é um assunto pessoal, não para andarem aí a espalhar por todo o lado. Anne levantava-se e começava a vestir-se.
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Mas…onde é que vais?-
Vamos para casa e explicamos a nossa situação.-
O quê? – Tom voltou a gritar. –
Estás doida? Nem pensar…Dizemos que nos encontramos a caminho de casa. Eu digo que fui sair com umas meninas e tu que foste para casa duma amiga tua, ficaram a conversar e quando deram pelas horas, já era de manhã.-
Achas mesmo que vão acreditar?-
Não custa nada tentar… - Tom começou também a vestir-se. Tomaram o pequeno-almoço numa pastelaria que ficava lá perto e depois seguiram para casa.
Gordon e Simone estavam com a porta aberta à espera que eles aparecessem.
Finalmente chega Tom a conduzir com Anne a seu lado. Bill observava tudo pela janela do seu quarto.
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Tom! – Grita Simone, enquanto o gémeo mais velho saía do carro. –
Porque é que só apareceram a estás horas? Ai vão ter que me dar uma boa explicação para eu acreditar! – Continuou Simone com cara de poucos amigos.
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Eu posso explicar, mãe. Eu estive na casa duma amiga, e quando dei pelas horas, já era de manhã. Depois vim para casa a pé e o Tom apanhou-me pelo caminho. Foi só isso…escusas de estar com coisas… - Disse Anne, saindo do carro.
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Pois! Foi isso. – Apoiou Tom.
Gordon olhava para eles desconfiados e o Bill aparecia por detrás deste.
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Vocês estão a mentir. – Disse Bill, calmo. –
A Anne esperou pelo Tom num descampado e depois ele foi lá buscá-la nesse carro. Tiveram todo este tempo juntos… E claro que dormiram juntos…-
Mas não fizemos nada! – Esclareceu Anne.
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Ah, então afinal sempre estiveram juntos…Muito bem, menina Anne. – Disse
Gordon, olhando para ela sério. Bill ria-se.
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Olha, paneleiro. Daqui a pouco conversamos. – Disse Tom para o seu gémeo mais novo.
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Nós também precisamos de ter uma conversinha. – Murmurou Gordon. –
Mas em casa. – Este dirigiu-se para casa, e todos os outros o seguiram. Tom e Anne, durante o caminho, deram as mãos.