The Secret

Evelyn Kaulitz escreveu:

Citação :

- Agora também tu? – pergunta Tom irritado. – Estão, as duas com o período, é isso? – pergunta ele, num tom gozão.

Eu ri nessa perte.

Continua liebe, tô amando.

Hehe, adorei.

Olá meninas
Mais um....




Simone e Gordon desciam de mãos dadas e com um sorriso nos lábios. Para quem não acredita que o Amor existe, basta olhar para este casal e ver que realmente têm um brilho especial que contagia todos os que estão à sua volta.
Gordon senta-se no fundo da mesa de jantar, com Anne a seu lado. Ela era a sua menina. Apesar de os gémeos serem quase como filhos para ele, o que sentia por Anne era diferente. Talvez por ser o seu verdadeiro pai, mas também por ela representar o amor que sentia por Simone.

- Parece que as discussões acabaram… - diz Simone, sentando-se no meio dos gémeos. –[b Não têm vergonha de ser assim um para o outro? Sinceramente, não acho isto normal e já me cansei de procurar uma explicação para isto tudo! [/b] – volta a pronunciar-se, elevando o tom de voz.

- Ah…. – interrompe Anne, com algum receio de que a mãe descarregasse em si. – Sabem… Eu tinha combinado com os meus amigos irmos todos juntos ao cinema… - fita o seu prato, que ainda estava vazio. – E… não sei… - descola os seus olhos do prato e encara o seu pai, mostrando o semblante mais querido que conseguia fazer, pois sabia que ele não resistia. – Acham que posso ir? – sorri timidamente.

- Claro que sim, querida! – diz Gordon, mesmo antes que Simone se pronunciasse. – Mas juízo, tu sabes que a noite é perigosa e não queremos que te aconteça nada de mal, – Anne assentiu.

- Pois, o teu pai tem razão, Nane… – diz Bill, dando um gole na sua Coca-Cola. – Principalmente, muito cuidado com as companhias, - olha para Tom com ódio, este percebeu ao que o seu irmão se referia. - Pensas que são uma coisa… e, quando menos esperas, apunhalam-te pelas costas! – Ripostou ele, abrindo um sorriso cínico nos lábios para Tom.

- Sim, claro. Os santinhos são os piores! – acrescentou Tom. Sabia que Bill se ia passar com o seu comentário. – Eles são todos uns tarados, sabes? [/b] – olhou para ela com um sorriso manhoso. – Só que também são bons a fingir... – lançou um olhar vitorioso a Bill, este cerrava os punhos. Tom estava a conseguir irritá-lo.

- Podemos começar a comer? – pergunta Simone, aborrecida com o tema de conversa. – Não tarda a comida arrefece. E, querida, tens que te despachar se vais sair. Já são oito e meia… – diz ela, começando a servir Gordon, que sorria para a comida.

- O quê? – Anne levanta-se rapidamente de olhos esbugalhados e com a boca aberta. – Ah, tenho que me ir arranjar. Depois como qualquer coisa por lá! – Corre para o seu quarto. Ia ser uma tarefa difícil encontrar a roupa que tinha escolhido no meio daquela confusão.

Mais tarde, o jantar acabou e foram todos para a sala. Anne desceu e juntou-se a eles. Tinha um vestido preto curto e justo, onde exibia as suas curvas perfeitas e realçava o seu peito farto. Os seus cabelos longos e dourados estavam soltos e, sobre os seus olhos azuis, tinha um leve traço preto contornando o seu formato.

Tom, ao vê-la, passa a sua língua áspera pelos seus lábios carnudos. Bill repara no gémeo, que estava visivelmente excitado, e dá-lhe uma cotovelada no braço. Anne ignora Tom e dá um beijo na testa de Bill. Em seguida, um nas bochechas dos pais e sai.

- Tom… O que é que fizeste à tua irmã? – pergunta Simone aborrecida. Anne costumava cumprimentá-los a todos antes de sair de casa.

- Nada de especial, mãe. – diz ele, frio. – Nós, esta tarde, discutimos. Deve ter sido só por isso… – continuou o seu discurso convincente. –[b] Ela tem andado um bocadinho nervosa. Deve ser por causa da altura dos testes… - fez uma expressão preocupada. Às vezes, Tom conseguia ser tão hipócrita.

- Tom… Preciso de falar contigo. – Diz Gordon, sério. À partida, não devia ser nada importante. O gémeo mais velho, na semana passada, tinha deixado a sua guitarra a arranjar lá na escola de música do Gordon. – Podemos ir até ao teu quarto? – pergunta ele.

- Claro! – diz Tom, espreguiçando-se no sofá. – A minha coisinha fofa já deve estar arranjada, – mexe os dedos e faz um sorriso de orelha a orelha. – Gosto tanto dela… - levanta-se do sofá e sobe as escadas, acompanhado pelo seu padrasto.

Hum, será mesmo sobre a guitarra que o Gordon vai conversar com o Tom?
Tom seu tarado, nem disfarça ao olhar a irmã.
Continue liebe.

Evelyn Kaulitz escreveu:

Hum, será mesmo sobre a guitarra que o Gordon vai conversar com o Tom?
Tom seu tarado, nem disfarça ao olhar a irmã.
Continue liebe.

Adorei o capitulo, Tom e o Bill sempre a "picarem-se" um ao outro...
Continue!

HAHA ATRASADA MEIN GOT FICA SEM NET E FODA NÉH LIEBE'S
AI EU QUERO MUITO VER COMO SERA DAQUI PRA FRENTE COM O BILL SABENDO DE TUDO
HIHIHI NUN QUE ACONTECEU COM ELES OQUE EU TAVA PENSANDO

Oláaa *-*
Obrigada pelos comentários xD Ainda bem que estão a gostar :p
Mais um capítulo
beijinhos^^




Entraram para o quarto do Tom, que estava uma bagunça. A cama ainda por fazer, latas amachucadas de Redbull no chão, posters de raparigas nuas a quererem descolar-se da parece e até mesmo um preservativo usado em cima do caixote do lixo.

- Bem… Onde é que me posso sentar? – pergunta o Gordon enojado com o que acabara de ver.

- Hum… - olha em sua volta – Aqui! - endireita o edredão da sua cama. – Fica à vontade… não ligues à desarrumação, – diz ele torcendo o nariz. – Também não está assim tão desarrumado… - repara no preservativo – “Ai meu Deus, ele não pode saber que eu trago meninas cá para casa” Olha… liga aí o meu PC, se faz favor. Preciso de te mostrar um cover que fiz… – Gordon vira-se para ligar o computador e Tom aproveita para pôr o preservativo dentro do caixote.

Gordon vira-se para ele e este estava a limpar as mãos aos cortinados – O que é que estás a fazer? Isso não é nenhuma toalha… - Tom assusta-se e bate com a cabeça no candeeiro, dando um guincho. – Depois ainda falas do Bill… Olha, agora a sério. Precisamos de falar de uma coisa importante, – olha para ele, sério.

- Diz…. – senta-se na cama, ao lado de Gordon. – O que é que se passa? Queres ver que a minha menina não tem arranjo? – pergunta ele preocupado. – Ai meu Deus, ela custou-me os olhos da cara…

- Não é isso, Tom, antes fosse, – diz Gordon, fitando o chão feito de madeira clara. – Eu já sei que tu e a Anne… aconteceu… - disse Gordon, com alguma dificuldade em juntar as palavras. – De certeza que foi só uma vez? Tom, preciso que sejas sincero.

- Mas… ”Aquela miúda é um veneno. Teve que ir contar ao papá. Bem… acho que ela não era burra a esse ponto…” - Tom levanta-se e leva as mãos à cabeça – Como… – engasga-se. – C… como é que sabes? - olha para Gordon, sério.

- Isso agora não interessa! – exclamou Gordon, levantando-se também, recostando as suas mãos nos ombros de Tom – Afasta-te da Na, por favor. Ela é uma jóia de menina e não merece isto. Não quero que voltes a aproximar-te dela dessa maneira, – ordenou Gordon, forçando Tom a olhar para si.

- Gordon… eu estava bebâdo. Sabes bem que eu não lhe ia fazer isso se estivesse bem, – disse ele alterado. – Sim, ela é uma jóia de menina, aparentemente. Nem sei a quem foi buscar aqueles olhos lindos, – disse Tom, recordando-se do seu olhar. – Devias estar com lentes de contacto quando fodeste a minha mãe, – ria-se, perverso. Gordon olhava para ele aborrecido.

- Incrível Tom. Até num momento sério tens que ser o palhacinho, – retorquiu. – Não quero que te aproximes mais dela, ouviste? Nada de contacto físico e…. – fazia uma pausa para pensar em mais coisas para impor a Tom.

- Eu não quero nada com ela. Mas temos que admitir que ela tem um bom par de mamas e um rabo apetitoso, mesmo bom para se saltar em cima… - depois de ter falado é que repara nas coisas que tinha dito. Gordon fuzilava-o com os olhos, cerrando os punhos.

- Não falas assim dela! – Rosna o Gordon. – Realmente, és um mal formado. Não tens vergonha de andar a apreciar a tua irmã? – grita ele, exaltado, quase em cima de Tom.

- Eu tenho olhos na cara… - fala calmamente. – E fica sabendo que, se não há mais nada, é porque EU não quero! – diz Tom convicto. – É só preciso estalar os dedos para ela me abrir as pernas…

Gordon perde o controle e dá um murro ao gémeo mais velho. A força foi tanta que este só parou quando as suas costas tocaram na parede decorada com posters. Simone abre a porta nesse preciso momento e assiste a tudo. Tom estava a sangrar do lábio a olhar para Gordon com raiva.

- Tu não és meu pai, não tens o direito de me tocar, seu filho da puta! – grita Tom, passando a sua mão sobre o lábio machucado pela força de Gordon.

Simone entra, chocada com tudo o que tinha visto. Notava-se nos seus olhos que estava desiludida. Uma lágrima escorre pelo seu rosto pálido enquanto corre para abraçar o seu filho.

- Simone… - pronuncia-se Gordon, arrependido do que tinha feito a Tom. Simone nunca o iria perdoar, nunca.

- Não voltas a tocar no meu filho! Nunca mais! – Gritou Simone. – Não te quero ver mais, sai da minha casa, já! – ordenou Simone, erguendo o braço para a porta. – Leva as tuas coisas e sai da minha casa, está tudo acabado entre nós… - lágrimas espessas passavam agora a alta velocidade pelos poros da sua pele. – Como é que eu pude confiar em ti? Bateste no meu filho… – abraçava o Tom com todas as suas forças.

- Simone, não podes estar a falar a sério… - os olhos de Gordon afogavam-se agora nas suas próprias lágrimas. – Tu não sabes o que ele disse…. – disse ele, tentando desculpar-se.

- Sai! – gritou Simone. – Tu passaste todos os limites. Não vou ficar com um homem que bate nos meus filhos.

Gordon saiu de lá disparado. Tudo o que havia construído aos poucos com Simone havia sido destruído apenas por um acto. Ele nunca mais iria ter Simone de volta, nunca mais. Ela estava decidida e não iria voltar atrás com a sua palavra.

Ai meu deus, tadinho do Gordon.. Tom e um safado mesmo.

O Tom é idiota, morri com as coisas que ele falou, UAHUHAUSHAUHS'
Continue liebe.

Coitada da minha sogra rsrs
O Tom é um safado mesmo! Por mais que eu goste dele,
Ele mereceu o murro
Continue liebe...amei!

Ahaha é, também acho que o Tom mereceu esse murro, fala demais xD
Obrigada pelos comentários +.+
Vamos a mais um capítulo...






Às quatro da manhã, Anne chega a casa. Abre a porta cuidadosamente e descalça as sandálias para não acordar ninguém quando fosse para o quarto. Deposita as chaves numa espécie de taça em metal, era onde todos colocavam as suas chaves quando chegavam a casa para não as perderem.

Começa a subir as escadas, ainda com as luzes apagadas, e sente alguém a puxá-la contra o seu corpo. Toda a sua pele se arrepia, quase apostava que era Tom. O jeito de agarrar, as mãos eram grandes, e sentia o seu membro erecto junto às suas costas.

- Tom, por favor. Pára com isso! – implora Anne. Na verdade ela até estava a gostar daquela situação, há muito tempo que não sentia Tom perto de si. – Não dizes que aquilo foi um erro? Então deixa-me em paz. Desaparece da minha vida. – Diz ela, séria.

Ele beija-lhe o pescoço e passa as suas mãos pelo seu corpo. Anne sente um arrepio passar-lhe por todo o corpo. Não conseguia mandá-lo parar, ela também queria.

Mesmo assim, volta a empurrá-lo e, a largos passos, sobe a meia dúzia de degraus que lhe faltava completar até chegar ao corredor. Avança até ao quarto de Tom, a porta estava encostada. Empurra-a e vê-o a dormir que nem um anjinho só de boxers.

Ela fecha a porta silenciosamente, e corre para o seu quarto. Tranca-o a sete chaves e senta-se na cama, ainda a pensar no que se tinha passado há uns minutos atrás. Se não foi o Tom, então quem havia sido? O seu pai não era de certeza, e o Bill também não, ele é um anjinho. Será que havia lá mais alguém em casa?

Na manhã seguinte, reuniram-se todos para tomar o pequeno-almoço, como era costume. Os gémeos estavam sentados um ao lado do outro, Simone fazia-lhes companhia e Gordon comia na cozinha.

Anne desce com má cara. Não tinha dormido nada o resto da noite. Os seus olhos estavam vermelhos e esbugalhados, contornados por umas enormes olheiras roxas.

- Bom dia, - diz Anne, abatida. Senta-se ao lado de Bill e pega um dois mini croissants com fiambre e devora-os, como costumava fazer todas as mamãs. Só depois repara que faltava alguém na mesa. – O pai? – Pergunta ela, olhando para Simone.

Simone desvia o olhar de Anne, não sabia como lhe havia de dizer que o seu pai ia sair de casa. Tom olha para a mãe, preocupado. A culpa daquilo tudo tinha sido dele. Não era justo o mãe dele estar a sofrer.

- Ah…Anne, o teu pai vai sair de casa, - diz o Tom, frio.

- Como assim? – pergunta Anne, assustada com o que tinha ouvido. – O meu pai vai sair de casa? Mas porquê? Mãe, o que é que se passou? Ele não pode…. – Disparou Anne.

- Amor, - diz a mãe com calma. – Quando tu não estavas cá, houve uma discussão entre o Tom e o teu pai e…. – fez uma pausa, não sabia como lhe ia dizer isto. – O teu pai deu um murro no Tom.[b] – Conclui ela, olhando para a filha, triste.

Anne cerra os punhos e olha para o Tom com raiva. – [b]Vês o que tu fazes, seu estúpido. Aposto que o meu pai não te ia fazer isso sem razão. Odeio-te! – Rosna ela, puxando a toalha da mesa, que fez com que tudo caísse ao chão.

- Ei! Vamos lá ter calminha, sim? – diz o Tom saindo do lugar, lançando-se à irmã. – Viste bem a merda que fizeste? – pergunta ele, irritado. – Miúda mimada, se fosses minha filha já tinhas apanhado um bom estalo! – Ripostou Tom. Odiava quando Anne fazia estas coisas.

Bill coloca-se à frente de Tom, - Nem penses em encostar um dedo nela, ouviste?
Aposto que fizeste algo grave para o Gordon se passar. Tu eras o menino favorito dele, - diz Bill indignado com a atitude do irmão. – Vamos para o quarto, fofinha. – Deu a mão a Anne, e subiram para o quarto.

Gordon vem até à sala de jantar ver o que se passava.

- Mas… - Gordon olha espantado por as coisas estarem todas no chão.

- Contente pela porcaria que a tua filha fez? – pergunta o Tom, fuzilando-o com o olhar. – Espero bem que a leves contigo, - olhava para toda a comida que se tinha estragado, - que desperdício…. – sobe para o seu quarto.

Então, foi o Bill que "agarrou" a Anne na escada? Hum...
UHASUAHUS' Continue.

Ai , ai .. continue.

Evelyn Kaulitz escreveu:

Então, foi o Bill que "agarrou" a Anne na escada? Hum...
UHASUAHUS' Continue.

hehe, o Bill também?

Olaa meninas ^^
Obrigada pelos comentários
Mais um...








No quarto de Anne.

- Bill, preciso de te contar uma coisa que me aconteceu ontem…Foi tão estranho, - abraçava-o. – Eu acho que anda aqui alguém em casa, durante a noite… - diz ela, encarando o gémeo mais novo. – Ontem quando eu voltei de madrugada, alguém me agarrou nas escadas e … - faz uma pausa, relembrando-se daquele momento. Bill olhava para ela, atento e preocupado.

- E o quê? – Pergunta o Bill curioso, agarrando as suas mãos macias. – Ele fez-te mal? Tocou-te? Obrigou-te a alguma coisa? – Bill olhava sério para ela. Nunca deixaria que fizessem mal à sua princesinha.

- Não Bill… - diz ela, fitando o chão. – Ele só me agarrou e beijou o pescoço… Eu consegui fugir a tempo… - Bill, passa as mãos pelas suas calças de ganga, pretas. Depois leva as mesmas à cabeça.

- Eu não vou deixar que te façam mal, Anne. – abraça-a com todas as suas forças. – Não fazes ideia de quem possa ter sido? – pergunta ele, fazendo festas no cabelo dela.

- Não, - ela levanta-se, impaciente. – Isto está a dar comigo em doida! – Exclamou ela, passando as mãos pelos seus cabelos sedosos. – Só sei que o Tom não foi! Antes fosse…. – diz ela, olhando para o Bill, triste.

- Não te preocupes, - o gémeo mais novo levanta-se e volta a agarrar a irmã, tentado confortá-la. - Eu não vou deixar que te façam mal. Nunca. – Encosta os seus lábios às bochechas de Anne. – Se quiseres podes dormir aqui comigo…pelo menos ficas mais segura, - sorri timidamente.

- Não te importas? Bill, não te quero arranjar problemas. Muito menos que ocupes o teu tempo comigo…Eu já sou grandinha e…

- Não és. És a minha princesa e eu vou defender-te. Custe o que custar. – Esclareceu Bill.






Gordon havia acabado de fazer as suas malas. Se calhar, se ele tivesse contado toda a verdade a Simone, quem ficaria castigado talvez seria Tom. Mas Simone não o deixava justificar-se. Para ela tinha ficado tudo muito claro, e não poderia viver mais com um homem que ferisse os seus pequeninos, mesmo que tivesse uma forte ligação com ele, a Anne.

Ele corre até ao quarto de Simone e bate à porta. Como ninguém respondeu, decidiu avançar e abri-la. Simone estava deitava na cama, de barriga para baixo, agarrada a uma camisa de Gordon. Ouviam-se alguns soluços, Simone parecia estar a chorar.

Gordon aproxima-se dela – Desculpa amor, eu não queria que aquilo acontecesse, foi um absurdo. – diz ele, tentando conter as lágrimas que teimavam em sair dos seus olhos. – Eu só quero que saibas que.. – faz uma pausa, com medo da sua reacção - para mim, tu serás sempre o meu grande amor. Mesmo que nunca mais queiras saber de mim… - toda a sua cara se transformara num rio, onde a água corria sem parar. – Eu vou amar-te até aos últimos dias da minha vida. – Ao ouvir estas palavras, Simone levanta-se e encara-o.

- Nada do que disseste, me vai fazer esquecer do que vi, – diz ela, enxugando o seu rosto pálido. – Quando te juntaste comigo, já sabias que eu tinha dois filhos. Não vou admitir que os maltrates….

- O quê? – gritou Gordon incrédulo. – E vais admitir que ele me maltrate? A mim e à tua filha? É isso? Pois fica sabendo que agora quem não quer ficar mais aqui, sou eu! – exclamou ele, indignado com o que acabara de ouvir.


Corre rapidamente para a porta do quarto e fecha-a com força, saindo de lá. Simone deixa-se cair na cama, desesperada. O seu rosto estava agora afogado em lágrimas. Pegou na almofada e atirou-a contra a parede enquanto gritava revoltada.

Tom aparece no quarto da sua mãe e impede-a de atirar o telefone contra a parede.

- Mãe….o que é que se passa? – pergunta Tom, abraçando-a. Ele odiava vê-la assim. Ainda para mais…sabendo que o culpado de tudo tinha sido ele. Mas agora já era tarde para contar a verdade. Estava tudo arruinado.

- Nada filho… - passa as suas mãos pelo rosto e retribui o abraço. – Promete que nunca me vais deixar, filho. – Ao ouvir as palavras sentidas de Simone , Tom agarra-a ainda mais, deixando também uma lágrima cair pelo seu rosto.

- Prometo mãe….Tu serás sempre a mulher da minha vida. Sempre. – exclamou ele, encarando a mãe. – Eu amo-te muito. – diz ele dando-lhe um beijo na testa. – E o Gordon também, vocês têm que falar mãe… - cola as suas mãos às de Simone.

- “ Eu tive mesmo sorte nos filhos que tenho. Mesmo depois do mal que Gordon lhe fez, ele defende-o”. – Pensou Simone. – Não sei, filho... As coisas estão complicadas…

- Tu é que sabes….só disse o que achava.. – passa a mão pelo rosto de Simone. – Também tu és linda, aposto que não te faltam pretendentes, - sorri, malicioso. – Agora tenho que ir, vou jogar basket. Até logo, - dá um beijo nas bochechas coradas de Simone e sai do quarto da mesma.

Ou foi o Bill ou o Gordon que agarrou a Anne na escada...
Tá mais pro Bill, enfim...
A Simone vai acabar voltando pro Gordon.
Continue liebe.

Eu achava que foi o Bill, mas como ele não se lembra de nada...cheguei à conclusão de que o Bill é sonâmbulo!
Tenho a certeza que a Simone e o Gordon vão voltar.
Continua amoree...

Olá meninas
Mto obrigada pelos comentários ^^ Desculpem a demora :s
Beijinhos

10º Capítulo

Ao fim da tarde, todos voltaram para casa. Gordon estava com azar, pois ainda não tinha encontrado nenhuma casa que lhe agradasse. Tom chegou todo suado. Parecia que o treino de hoje havia sido cansativo, ele era um dos melhores da escola.

Bill e Anne estavam sentados no sofá, à espera que o jantar fosse servido. Simone punha a mesa, enquanto ia ouvindo as notícias, atenciosamente.

- Cheguei, meus amores! – Gritou Tom, tirando a camisola suada. – Estou esfomeado, por isso espero bem que o jantar seja alguma coisa de jeito. – diz ele, atirando-se para uma poltrona vaga.

- Ainda bem que já chegaste, filhote. Estávamos mesmo à tua espera. – Respondeu Simone, sorrindo calorosamente. Tom retribuiu o sorriso e ficou a apreciar a proximidade estranha dos seus irmãos.

- Hoje vais dormir comigo. – disse Bill, fazendo festas no cabelo da mais nova. – Só gostava de saber quem foi o anormal que te fez isso, não é justo! – Acrescentou Bill, chateado, cruzando os braços.

- Esquece isso, Bill. Se calhar sonhei….” Não lhe devia ter contado nada.” - Anne olhava para ele fazendo o sorriso falso para esconder a sua preocupação. – Logo queres ir sair? – perguntou ela, arqueando a sobrancelha.

- “Sair? Hei! Também quero!” – pensou Tom, escutando atento a conversa. Festa era com ele. Podia estar a morrer, mas mesmo assim não dispensava uma boa saída com miúdas giras.

- Claro que quero! – Respondeu Bill, abraçando-a. O amor de Bill por Anne era incondicional. Se fosse preciso, ele dava a sua vida por ela. Tudo o que mais queria era que a irmã fosse feliz, mas com Tom por perto, tudo se tornava mais difícil. Ele sabia que Anne amava Tom, mas por vezes a vida prega-nos partidas. Cai-mos e se não nos levantarmos, pisam-nos em cima, era o que Tom fazia com Anne, pois ela recusou a levantar-se do buraco fundo onde havia caído.

Bill também sofria por amor, mas preferia guardar esse sentimento só para si. Mesmo se tentasse falar com Tom, este nunca o iria compreender e o mais provável era gozar com a situação. Por isso, preferiu guardar essa dor só para ele, mostrando o menos possível a revolta que sentia por isso. Um amor não correspondido é das piores coisas que podem existir, e Bill estava a senti-lo neste preciso momento.

- Também quero…. – disse Tom, metendo-se na conversa. – Eu conheço um bar mesmo fixe, podíamos ir lá. Quer dizer… - olha para Anne – Tu não deves poder entrar...tens cara de pita.

- Pois, eu só tenho a cara…Agora tu tens tudo… - responde Anne, revirando os olhos. – As outras pessoas são os nossos espelhos, sabias? Por isso cuidado com o que dizes, - continuou ela, saindo de ao pé dos gémeos.

Bill ria-se enquanto olhava para o Tom, este que imitava os gestos de Anne.

No jantar, correu tudo normalmente. O Gordon voltou a jantar na cozinha, longe de Simone. Mais tarde, os três irmãos foram sair com mais alguns amigos, Gustav, Georg e Andreas.

Georg, como era o mais velho e já tinha a carta de condução, levou o carro do pai. Como era de 5 lugares, Anne teve que ir na mala do carro e com tantas curvas estava à beira de vomitar.

Finalmente chegaram a uma discoteca muito conhecida lá na Alemanha “Spirit”. Entraram sem problemas, com bilhetes de identidade falsos, pois a entrada só era permitida a maiores de 18.

Depois de pedirem as bebidas, sentaram-se numa mesa rodeada de sofás confortáveis.

- Daqui a pouco vou atacar, - diz Tom, olhando à sua volta.

- Então, hoje trouxeram a menina? – Perguntou Andreas, sorrindo para Anne. – Ela cresceu muito… - olhava para as suas pernas, despidas. – Não és nada parecida com os teus irmãos…

- Pois não… - disse Bill, sorrindo. – Ela é linda e eu sou só bonito… - aproximou-se da sua irmã, começando a mexer-lhe no cabelo. Bill tinha um vício: mexer em cabelos compridos.

- Oh… Que exagerado… - disse Anne, corada.

- Vão parar com essa conversa de treta? – perguntou Tom, zangado. – Até me dá náuseas…

- Pronto, Tom. Como não és o centro das atenções, já não estás a gostar da conversa…. – murmurou Bill, revirando os olhos, enquanto pegava no seu copo de Coca-Cola com whisky.

- Querido… - disse Tom, após pegar no copo que Bill estava prestes a beber. – Mesmo que não o queiras, eu irei ser sempre o centro das atenções. – Terminou ele, dando um gole na bebida do gémeo mais novo.

Bill ferveu ao ouvir as palavras de Tom, pois sabia muito bem ao que ele se referia. Tom não era parvo nenhum e percebia tudo o que se passava com Bill. Ele sabia muito bem o que o seu gémeo mais novo queria naquela noite.

Lexie' escreveu:

- Também quero…. – disse Tom, metendo-se na conversa. – Eu conheço um bar mesmo fixe, podíamos ir lá. Quer dizer… - olha para Anne – Tu não deves poder entrar...tens cara de pita.

- Pois, eu só tenho a cara…Agora tu tens tudo… - responde Anne, revirando os olhos. – As outras pessoas são os nossos espelhos, sabias? Por isso cuidado com o que dizes, - continuou ela, saindo de ao pé dos gémeos.

Bem coisa de irmão essa discursãozinha, ai mano sua fic e muito boa.
Ai Tom meu dá nos nervos o menino que se acha, ninguém aquenta, tá vontade de entra na fic e tá um pedala robinho nele, mais quanto tempo eu não falo pedala robinho, .. aiai , bom continue , bj.

O Bill é apaixonado pela Anne? o.O
Nossa, que Tom intrometido! kkk'
Continua liebe, :}

Ah, saquei... O Bill é apaixonado pela Anne.
Foi ele que a agarrou na escada, agora tenho certeza, ou não.
Continua liebe.

continua

Mais um pessoal!






- Vão começar, é? – Perguntou Gustav. – Ainda por cima têm aqui a vossa irmã. Deviam dar o exemplo, não?

- Oh, deixa estar, Gustav. Já estou habituada a estas discussões parvas… - Anne não havia percebido nada da conversa dos gémeos. – Se não se importam, vou dançar um bocadinho. – Ela levanta-se, passa pelo bar para pedir mais uma bebida e corre para a pista de dança.

- Acho que ela está a beber demais… - comentou Andreas com os amigos. – Mal chegámos e já bebeu três cenas, ainda por cima são as três fortes…

- Pois, o Bill hoje não se importa que a sua maninha querida fique bêbeda, não é? Até lhe dava algum jeito… - murmurou Tom. – Ele fazia o mesmo quando era pequeno, por isso é que ela não gostava muito dele, apertava-a demais.

Georg, Gustav e Andreas olhavam uns para os outros confusos, apenas Bill percebia ao que Tom se referia.

- Tom, vais calar essa boca e é já! – gritou Bill, irritado. – Agora, vou buscá-la e vamos para casa. – Bill saiu de perto deles e deu uma volta à pista.

No meio da multidão, estava Anne a dançar sensualmente com um copo vazio na mão. Bill avança para ela e puxa-a para o WC.

- Ai, bruto. – grita ela, rindo. – Mas… afinal quem és tu? – Pergunta ela, tentando olhar fixamente para ele. – Estranho… parece que já te vi em algum lado… Bem, não importa, - sorri.

- “ok… ela está completamente bêbeda, é a minha única oportunidade” – pensou Bill, enquanto a agarrou. – Sabes bem quem eu sou… - murmurou Bill no ouvido de Anne, esta arrepiou-se.

- Não sei… - continuou ela, rindo. – Só sei que és grande, mais nada… - ela apoiou-se ao balcão, virada de costas para o espelho preso na parede.

- Sendo assim… - puxou-a novamente para si, pela cintura. – Posso mostrar-te o resto… - agora, Bill beijava-lhe o pescoço, fazendo com que Anne deixasse cair a cabeça para trás.

Alguém surge por detrás de Bill e começa a bater palmas.

- Parabéns, maninho. Nem eu me sairia tão bem... – disse Tom, rindo.

- Dois? – perguntou Anne. – Não sei se aguento… - ria-se.

Bill larga Anne, rapidamente, e vira-se para Tom.

- Tom? O que é que estás aqui a fazer?

- Isso pergunto-te eu a ti! Entrei primeiro que vocês, mas como estavam com a pressa nem sequer deram por mim… - respondeu Tom, encostando-se à porta de saída. – Não fiques envergonhado, Bill. Continua à vontade…

Bill saiu de lá num ápice. Não queria acreditar que Tom o tinha apanhado naquela situação. O seu plano tinha ido por água abaixo.

- Então? Vamos ficar aqui a olhar um para o outro? – Perguntou Anne, enquanto se sentava no balcão. – Tinha outras coisas em mente… - sorria maliciosamente, mordendo o lábio.

- Vai para casa, Na, – Tirava algum dinheiro dos bolsos largos e atirava-o para cima do balcão. – Acho que isto chega para pagares a um táxi. Se sobrar, deixa o resto na minha mesa-de-cabeceira. – Tom saiu do WC.

- Está bem… - sorriu Anne para o dinheiro. – Este tipo foi porreiro, ainda me deu mais dinheiro para gastar em bebidas, fixe! – levantou-se rapidamente do balcão e correu para o bar da discoteca.

O bar estava a esvaziar-se, já passavam das quatro da manhã. Ainda podíamos ver algumas pessoas sentadas nos sofás, outras sentadas em bancos ao pé do balcão, apenas Anne dançava na pista. Todo o dinheiro que Tom lhe tinha dado, havia sido gasto em bebidas e nem sequer se lembrava onde morava, por isso preferiu continuar a divertir-se até que o bar fechasse.

Alguém sai de dentro do bar e se dirige a ela. Era um rapaz alto, moreno de olhos cinzentos. A sua roupa era simples, aliás tinha um avental preto com o logótipo da discoteca.

- Olhe, desculpe...Nós vamos fechar e… - enquanto falava, puxava Anne para junto do bar. – Já vi que não está muito bem… - olhava-a de alto a baixo. – Que idade tem?

- 15. Olha e por favor não me trates por você, sim? Faz-me sentir velha, muito velha. – Disse ela, rindo.

- 15? – Pergunta-lhe ele espantado. – É bom que o patrão não saiba disto, não podes entrar com essa idade…

- Está bem, também já estou de saída, o dinheiro já se foi. – Disse ela, ajeitando o seu vestido curto.

- Tudo bem…Cuidado, estes becos são perigosos… - ele voltou para trás do balcão, controlando Anne com o olhar.

Anne saiu do bar, e começou a caminhar por becos escuros. Era-lhe tudo desconhecido e não se via ninguém na rua. O som da música ainda ecoava nos seus ouvidos, a sua cabeça parecia querer explodir.


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E aí? O que acharam deste capítulo?