The Secret

Ai mais um Lexie.. lol '
posta sim, tô muito curiosa menina ^^ .

Hum, poste!

Anne


Odeio o barulho dos despertadores..grrr…que raiva. E quando eles tocam é sempre mau sinal, tenho que ir para a porcaria daquela escola, aturar a seca dos stôres. Eu não nasci para isto. Não mesmo. Mas bem, tem que ser senão os meus mais fazem-me a cabeça.

Esta noite voltei a sonhar com aquilo que me incomoda há anos…Lembro-me como se fosse hoje. Quem me dera que isso voltasse a acontecer, mas ele simplesmente ignora. E depois não posso contar a ninguém, nem às minhas amigas, não é que eu não confie nelas mas isto era chocante demais, elas nunca iam olhar para mim da mesma forma.

Levanto-me e vou directa ao WC. Está ocupado como sempre. O Bill demora horas no banho mas não quero saber. Entro e dou de caras com o Bill a dançar todo nu dum lado para o outro. OMG isto é chocante demais, o meu maninho tem tantos problemas mentais. Ok…agora viu-me e fingiu o estava a fazer alongamentos.

- Bill…não sei se reparaste mas estás todo nu e deixa que te diga que não é a melhor imagem para eu começar bem o dia! – olho para o tecto, não quero continuar com as más visões. Ele enrola rapidamente uma toalha em volta da cintura. Dá-me um beijo na testa e finalmente deixa o WC livre para je.

Passado uma hora no WC. Desço as escadas e dou com a minha família feliz. Sento-me ao pé do Bill e do Tom.

- Bom dia alegria. Então Bill os alongamentos? – Ele engasga-se com o sumo e começa a ficar corado. Fica tão fofo assim…

- Alongamentos menino Bill? – diz o Tom arqueando a sobrancelha e olhando para o Bill – eu cá só faço flexões, mas é mais à noite. – nem acredito que está coisa também é da minha família, é tão ordinário ele…mas é tão giro *.* e deixa as miúdas malucas…não sei porquê.

- Tom! – grita a minha mãe. Coitadinha, teve logo gémeos…Um como eles já é mau, então dois…Não sei como ela ainda os atura. Ok o Bill é fofo e tal, mas mesmo assim…

- Vá meninos toca a despachar que hoje vou levar-vos à escola. Vou mais cedo para a escola de música e então aproveito e levo-vos. – o meu pai é um querido. Eu adoro-o mesmo, é super fixe e bastante original. Adoro o look dele..e não é por ser meu pai.

Eu pego em dois mini croissants com fiambre e meto-os na boca duma vez. Os gémeos começam-se a rir de mim e os meus pais olham para mim com uma cara séria.

- Que foi? – pergunto eu com a boca cheia – Já não se pode comer nesta casa é? - pego na minha mochila cheia de remendos, eu adoro-a, já a tenho desde o meu quinto ano e faço questão de continuar com ela até sair daquela escola miserável.

No carro, a caminho para a escola. Eu vou no banco da frente ao lado do meu pai e olho através do retrovisor para o Tom. Não me saem da cabeça aquelas palavras…”o nosso segredo”…” não contes a ninguém”…foi tudo tão estranho e tão depressa, e eu era tão inocente que não me apercebi de nada. A partir daí sinto-me tão ligada a ele, mas acho que não sou correspondida.

Finalmente chegámos à escola. A mesma podridão, o que vale é que cá tenho bons amigos, para a vida. No meio disto tudo acho que sou uma privilegiada em tê-los. Quando eu preciso estão sempre lá, não sei o que vai ser de mim se me tiver que separar de algum deles.

- Onde vais ter aulas, Na? – eu odeio quando ele me chama isso, e ele sabe. Faz de propósito para me irritar – Achas que tenho hipóteses com aquela tua amiga, aquela loirinha…

- Bill, esquece. Ela tem namorado e para além disso quem é que quer um tipo como tu? Um deficiente mental com tiques abichanados e…

- Não quero saber do resto – faz uma cara de aborrecido – Também não sou isso tudo que tu dizes. Até me considero um rapaz engraçadinho…vá…bonito – sorri. O sorriso dele é contagiante, adoro vê-lo assim. Às vezes gostava de ter a energia dele. Não para dançar todas as manhãs nua no WC, mas para esquecer este segredo de vez.

- Pois maninho mas esquece…Ela é demais para ti… - ok, se calhar estou a ser mazinha...O Bill é perfeito, tirando aqueles tiques estranhos ele até podia dar num bom namorado. É romântico e tal, as miúdas gostam disso.


Bill

Até parece! Quem a ouvir falar e não me conhecer pensa que eu sou uma porcaria, o que não é verdade. Eu até sou charmoso…devo ser. E o meu piercing na língua faz maravilhas, pelo menos com as raparigas que eu estive elas gostaram, também não foram muitas, mas…também não foram assim tão poucas, umas duas.

- Então, expliquem-me lá a cena do WC… - diz o Tom. O que ele quer sei eu. Eu não abro a boca em relação a isso. Já não se pode estar à vontade na casa-de-banho? Era só o que mais faltava.

- Eu acho que o Bill quer ser bailarino… - diz a Anne, ai aquela rapariga é do pior. Pena não ter tanta conversa para outras coisas. Ela fala de mim, mas é igual, ou melhor, pior. Ela é virgem, eu não.

- A sério? – diz o Tom com um tom de gozo – Então a diva agora quer ser bailarina..está certo. Primeiro era a patinagem, agora a dança, ó Bill eu começo a desconfiar que és mesmo uma menina - -.- como é que este demente é meu irmão gémeo? Como? Como é que é possível? Se eu sou menina ele também é, somos iguais.

- Tom…vai lá ter com as tuas amiguinhas e não me chateies ok?! Não estou com paciência para ti.

- Estás com o período é? Oh não já sei. Se calhar torceste o pé enquanto estavas a dançar. Cuidado que isso é perigoso. O melhor é ires pôr gelo… - ele finalmente afasta-se de nós e agarra-se a um monte de miúdas que passaram por ele mesmo agora. Não tem mesmo emenda, mas pelo menos diverte-se enquanto eu fico aqui a olhar. Isto não é justo, eu sou tão boa pessoa…

- Bem, Bill eu vou andando para a minha aula…Não ligues ao que o Tom disse – ela põe-se em biquinhos de pés e dá-me um beijo na bochecha. Quando ela quer consegue ser muito fofa. Eu e ela temos uma ligação muito forte, não tão grande como a minha com o Tom, mas parecida. Ela é a segunda mulher da minha vida, disso não tenho dúvidas.

Adorei o teaser!
Quem me dera acordar com o barulho do despertador arrrg, ir para o WC e dar de caras com o Bill a dançar n*. Uma visão maravilhosa!!! *-* (nãoliguemsouumpoucotarada)
Fiquei curiosa em relação ao segrego, tenho a certeza que é entre ela e o Tom...é melhor não dizer no que estou a pensar.
Continua, já devias ter postado esta fic assim que tiveste a ideia!

Oláa, obrigadaa pelos comentários ^^
Aqui vai mais um...
espero que gostem






No primeiro intervalo da manhã, Anne costumava juntar-se com os seus amigos no bar. Aliás, toda a escola se juntava lá. Era uma enorme confusão, se bem que nem todos tinham acesso àquela escola. Por isso, o número de alunos estava reduzido a 250. A escola era privada e os alunos tinham que pagar para a frequentar, o que não era problema para os Kaulitz.

- Isto não é justo! Só tive quatro e fartei-me de escrever. Olhem só – Anne mostrava a folha de teste sem nenhum espaço em branco – eu odeio Matemática, estou com vontade de matar o tipo que pôs isto como uma disciplina obrigatória.

- Não te queixes, podia ser pior. Olha, eu tive cinco e não me estou a queixar. Mas também… já é habitual[b] – disse Tobias.

- [b]Vocês são mesmo burros. Eu cá tive dois – a outra rapariga sorriu – Já é bom, mas para a próxima espero ter melhor… - Kim era, sem dúvida, uma barra e todo o seu aspecto era cuidado, o que despertava o interesse de Tobias.

- Podias dar-me umas explicaçõezinhas… – Tobias sorriu – Sabes, eu acho que contigo a ajudar-me ia melhorar as minhas notas, de certeza – olhava para o seu decote.

- Descarado… - Anne sorriu também. – Bem, se calhar eu estou aqui a mais…

- Claro que não. O Mark deve estar a chegar… - Kim abre a sua mala, tirando de lá o seu telemóvel topo de gama.

Bill foi ter com a sua irmã que estava sentada no canto da mesa, ao pé de Kim.

- Olá pessoal. Maninha, já estava com saudades tuas – Bill abraça-a como se não a visse há séculos. Fazia sempre aquilo, Anne era a sua menina querida.

- Ai! Estás a esmagar-me – Anne tenta afastá-lo de si. – Quando é que vais parar com essas cenas melosas? Só me sabes envergonhar… - as suas bochechas atingiam, agora, um tom avermelhado.

- Ai… o vosso irmão é tão giro – Kim reparava em Tom, que estava rodeado de raparigas – O que é que ele faz para estar sempre maravilhoso? – babava-se, debruçada na mesa.

- Não estejas com ideias. Ele não está interessado em ti e, para além disso, tu tens namorado. Por isso, escusas de te fazer ao bife! Por outro lado, ele só te ia comer e deitar fora, só que isso era se estivesse interessado. Mas não está – diz Anne, rapidamente, sem deixar ninguém falar.

Bill arqueava a sobrancelha e olhava para a sua irmã, surpreendido com a sua atitude.

- Sabes lá, Na, Ele até pode achar-me gira e isso assim…

- “Quer dizer, até aquela coisa cheia de pulgas no cabelo tem mais hipóteses do que eu? É preciso ter azar...” – Tobias cruzava os braços, chateado.



Bill


Ai Kim, Kim… Esta rapariga é tão bonita. Nunca tive a oportunidade de a conhecer melhor, mas seria um prazer. E o Tobias também não é nada de se deitar fora… Pára Bill. Deixa-te destas coisas… Tu és macho.

Bem, o facto de eu ser rapaz não quer dizer que não aprecie os outros rapazes. Eu acho que é importante e o Tobias parece-me um rapaz bonito, não tanto como eu, mas está lá perto. Só não percebo porque é que a Anne reagiu daquela maneira, vou andar de olho nela…






Quando acabaram as aulas, os gémeos voltaram com Anne para casa, mas desta vez a pé. Nunca o tinham feito antes e, como tinham saído mais cedo, aproveitaram para conhecer melhor o caminho até casa.

- Que vida do campo – olhava para a sua direita e via um grande campo, coberto por flores amarelas e roxas – se bem que até deve ser confortável para… - antes que Tom continuasse, Bill interrompe-o.

- Chega, Tom, não precisamos de saber se era confortável ou não. Será que não pensas noutra coisa senão nisso? – Bill odiava quando Tom começava a falar de sexo, talvez porque não tivesse tanta sorte com as raparigas.

- Nem me deixaste acabar… Para fazer um piquenique! – sorri, olhando para o gémeo – Tu tens uma mente muito depravada senhor Bill. – Era hábito eles passarem o caminho para casa a discutir, mas desta vez iam demorar o triplo do tempo e Anne apostava em que eles não se iam calar um segundo.

- Olhem, ou vocês param ou então…? – Anne pega na mochila e levanta-a duma forma agressiva, olhando para cada um deles – Ou vocês se calam ou então… - preparava-se para atirar a mochila ao primeiro que abrisse a boca.

- Então o quê? – Tom tira-lhe a mochila e encara-a – Quando é que aprendes a ser uma mulherzinha, Anne? Já tens idade para ter juízo – volta a dar-lhe a mochila. Anne acelera o passo, afastando-se claramente deles. Era impossível ouvi-los a discutir.

- Esta miúda não bate nada bem… - diz o Tom, acenando a cabeça enquanto olha para Anne, que já tinha um grande avanço deles.

- Tom, ela está na fase do armário. Eu não sei porque é que tu e ela não se dão bem, dantes eram tão amiguinhos…E agora mal se falam, o que é que se passou? – Bill pára o irmão, agarrando-o pelo braço para que o mesmo o pudesse encarar.

- Nada… - desvia o olhar de Bill. - Então, e queres combinar uma saída logo à noite? Eu posso ligar a umas miúdas. Convidamos o Andreas e os G’s – diz Tom para fugir do assunto.

- Diz, Tom! O que é que se passou? Tu bateste-lhe? Foi isso? – olha sério para ele. Bill odiava violência e, se soubesse que Tom tinha tocado em Anne, ia vigar-se na certa. Mas não…era algo ainda mais grave para Tom.

- Olha, tu cala essa boca. Eu bater a alguém? Sabes que não sou agressivo, Bill. E, agora, pára com essas parvoíces. – o mais velho acelera também o passo, aproximando-se de Anne em segundos. Bill estava longe deles, tinha parado numa sombra para descansar.

- Olha, Anne, quando é que vais parar com isso? – pergunta Tom irritado – Tu sabias muito bem que eu não queria que aquilo acontecesse. Foi um acidente.

- Tudo bem… - seca os seus olhos já vermelhos com as mãos – Como queiras – continuava a andar sem esperar pelos outros.

- Anne – Tom chama-a, fazendo com que ela o encarasse – Não podes contar aquilo a ninguém, nem sequer ao Bill… - diz ele sério. – Sabes como ele é, ia contar aos pais e depois se eles soubessem…

- Olha, tu não vales mesmo nada! Morre! – dizia entre soluços. Tom apenas desviou o olhar e esperou por Bill.



Tom

Mas porque é que aquilo aconteceu? Porquê? Eu devia estar mesmo muito mal para fazer uma coisa daquelas. Eu juro que não queria que aquilo acontecesse. Aliás, não me lembro de quase nada…

Lietora Nova AEEE
MEIN GOT TA PASSANDO ALTAS COISAS NA MINHA MENTE AQUI
SERA QUE ACONTECEU OQUE EU TO PENSANDO ?
continua Liebe

LavinyBkauTkauGG escreveu:

MEIN GOT TA PASSANDO ALTAS COISAS NA MINHA MENTE AQUI
SERA QUE ACONTECEU OQUE EU TO PENSANDO ?

Tô loca pra descobrir o que aconteceu!
Continua amore...

LavinyBkauTkauGG escreveu:

Lietora Nova AEEE
MEIN GOT TA PASSANDO ALTAS COISAS NA MINHA MENTE AQUI
SERA QUE ACONTECEU OQUE EU TO PENSANDO ?
continua Liebe

E eu só pensei besteira, UHSUHAUSHUAHS'

*-*
Olá
Obrigada pelos comentários ^^
Aqui vai mais um, finalmente vão descobrir qual é o segredo
beijinhos





Anne

Como é que ele tem a coragem de dizer aquilo?! Eu fui mesmo muito burra…Ele aproveitou-se de mim, duma criancinha frágil que nunca pensaria que o irmão fosse capaz de fazer uma coisa dessas com ela.
Recordo-me de tudo como se tivesse sido hoje…

[flashback]

Todas as noites, quando a lua ocupava o seu lugar no azul-escuro repleto de estrelas, eu sentava-me no chão, encostada à parede a olhar para o céu, esperando que aparecesse uma estrela cadente para pedir tudo o que quisesse, pois “ela ouvia todas as crianças, e quem esperasse por ela, teria uma recompensa”, dizia a minha avó, Margret.

Quando já estava quase a cair no sono, ouço a maçaneta rodar, o que não era habitual. Eu corri rapidamente para a cama, pois se descobrissem que ainda estava acordada, de certeza que ia ouvir um sermão daqueles…

Fechei os olhos e senti a presença de alguém. Confesso que tremia com medo a pensar que poderia ser um ladrão ou alguém para me raptar. Uma pequena gargalhada ecoou em todo o meu quarto. Será que vinha aí o palhaço assustador? Quem me dera que o Bill ou o Tom pudessem estar lá para me defender…era tudo o que eu mais queria.

Uma pequena lágrima escorre pelo meu rosto, o medo estava a apoderar-se de mim. O meu coração latejava como nunca antes o sentira e, as minhas pernas bamboleavam.

- Não tenhas medo…o mano está aqui… - o Tom sorriu-me. Meu Deus como ele era lindo e preocupava-se comigo. Veio ver se eu estava a dormir. Ele era sem dúvida o meu herói, o meu irmão preferido, o meu amor. Ainda era pequena para saber isso, mas o Tom era diferente, ele tinha um brilho especial, alguma coisa que me chamava a atenção…

- Tom! – Gritei e pulei para o colo dele. Afinal tinha sido só uma brincadeirinha dele. Mas…ele desta vez não estava igual. Cheirava como o nosso tio Klaus, a vinho. Se calhar tinha voltado a beber as garrafas de vinho caro que o meu pai guardava ou então quando saiu com os amigos aproveitou e bebeu algo com eles que tinha um cheiro parecido.

- Porque é que estás a chorar, sua mariquinhas? – dizia enquanto me fazia cócegas. Como ele era um bom irmão…em todos os sentidos. Os seus olhos estavam um pouco avermelhados, parecia estar cheinho de sono.

- Pára com isso… - tentava sortar-me dos braços dele, enquanto me contorcia de tanto rir – Se me continuares a fazer isso ainda faço xixi, e depois os pais ralham…

- Ok, eu vou parar. Mas é só porque eu quero. – Sentou-se ao meu lado. – Porque é que ainda estás acordada a estas horas? Não sabes que é perigoso? – perguntou-me ele, arregalando os olhos.

- Tu estás aqui comigo. Se me fizerem mal tu proteges-me, – sorri-lhe. Eu confiava plenamente nele. Ele era o meu refúgio até àquela noite….

- Ai sim? E o que é que me dás em troca? – perguntou-me ele franzindo o sobrolho.

- Muitos beijinhos, – fui para cima dele e preenchi-lhe a cara de beijos enquanto quase o esmagava de tanto o abraçar. Para meu espanto, começo a sentir as mãos dele apalparem todo o meu corpo – Tom… - afastei-me dele, assustada – O que é que pensas que estás a fazer?

- Vá lá Na, vais dar uma de mãe agora é? – puxa o meu corpo contra o dele e beija-me. Eu retribui o beijo. Sabia que era errado, mas finalmente o Tom ia ser meu como nunca antes o foi.

- Tom…o que é que vamos fazer? – após lhe fazer a pergunta, ele riu-se perversamente para mim e desapertou o cinto das suas calças, fazendo com que as mesmas caíssem. Eu estava nervosa com aquilo tudo, o Tom nunca tinha olhado para mim dessa maneira.

- Tu vais gostar, tenho a certeza… - Aproximou-se de mim e voltou-me a beijar, mas desta vez com mais intensidade. As nossas línguas brincavam uma com a outra…apesar de ter sido o meu primeiro beijo até acho que me desenrasquei bem.

Quando eu menos esperava, ele empurra-me para a cama e sobe para cima de mim. As suas mãos começam a procurar as pontas da minha camisa de dormir para a poder tirar sem demora. Ele precisava do meu corpo, mas eu queria mais que isso…Precisava de sentir que era dele, pelo menos uma vez na vida, que o amor que eu sentia por ele fosse recíproco.

Ele destapa a minha intimidade, rapidamente, e penetra-me, sem demora. Agarrei-me ao lençol branco que cobria todo o meu colchão e fechei os olhos, enquanto uma lágrima me escorria pelo rosto. Nunca antes tinha sentido aquilo, era um misto de dor e prazer ao mesmo tempo. Podia morrer naquele preciso momento, estava feliz. Ficámos a amar-nos durante horas. Eu senti-o, era tudo o que mais queria. Parecia que finalmente o Pai Natal tinha chegado e realizado todos os meus desejos. Estávamos os dois deitados, eu com a cabeça encostada no peito de Tom, este já a dormir. Tinha sido uma noite muito cansativa, ambos tínhamos suado muito.

Ao nascer do sol, senti o Tom mexer-se. Abri os olhos e ele estava a pegar em todas as suas roupas.

- Olá mano – sorrio e dirijo-me para junto dele abraçando-o. Algo estava errado, o meu maninho mais velho estava com os olhos cheios de água, parecia ter estado a chorar. O que será que se tinha passado com ele? – Estás bem, Tom? – olho para ele preocupado. Nunca tinha visto o Tom assim.

- Na… Esquece o que aconteceu aqui… - ele afasta-se de mim e sai silenciosamente do quarto para não acordar os outros. O mundo desabou para mim. Queria morrer. Tudo o que se tinha passado entre nós foi um engano?! Corro até ele e faço-o parar, colocando-me à sua frente, já com os olhos cheios de lágrimas.

- Tu estás a dizer que não querias que aquilo tivesse acontecido? – sou interrompida pelas lágrimas e soluços. Tudo o que parecia um conto de fadas tornou-se num pesadelo.

- Sim, é isso mesmo. Eu nunca iria para a cama contigo, Na. Tu és minha irmã. Esquece tudo o que aconteceu, porque eu também vou esquecer. Não significou nada para mim… Estava bêbado e precisava de sexo… Só aconteceu por isso. Agora, não contes isto a ninguém! A ninguém, ouviste? – Ele estava completamente alterado e agressivo para mim – Vai ser o nosso segredo… - dirigiu-se para o quarto e fechou a porta com força. Eu deixei-me cair no chão. O mundo tinha acabado para mim.

[flashback off]

Nossaaaaaaaaa....
Tom..
Bom eu não tenho palavras para comentar, no momento é apenas isso

Fabyola escreveu:

Nossaaaaaaaaa....
Tom..
Bom eu não tenho palavras para comentar, no momento é apenas isso

*Leitora Nova*

Adorei os capitulos, continue

Há, foi isso que eu pensei... Mas, quantos anos ela tinha nessa época?
Af Tom, que sem vergonha, a irmã não né?
Continue liebe.

Evelyn Kaulitz escreveu:

Há, foi isso que eu pensei... Mas, quantos anos ela tinha nessa época?
Af Tom, que sem vergonha, a irmã não né?
Continue liebe.

Pensei o mesmo!

olaaa xD
Obrigada pelos comentários ^^
Leitora nova que bom!
Este próximo capítulo vai esclarecer melhor as coisas e vão perceber a idade que ambos tinham quando aquilo aconteceu, espero que gostem :p

4º Capítulo

Anne foi a primeira a chegar a casa. Entrou, fechou a porta com força e subiu as escadas a correr até, finalmente, chegar ao seu quarto. Trancou a porta e atirou-se para a cama, ficando lá agarrada à almofada. Ligou o pequeno rádio que tinha na mesinha de cabeceira - não era nada de especial, até já tinha alguns anos, mas Anne fazia questão de o guardar, pois tinha-lhe sido oferecido por Tom no seu sexto aniversário.

- Que porcaria, não dá nada de jeito! – grita irritada. Muda de estação e começa a ouvir…



O dia estava a ser péssimo para ela. Depois daquela discussão, ainda chega a casa e só passam músicas melosas. Anne não conseguiu conter-se e, quando deu por si, estava afogada em lágrimas a acompanhar Axel na canção.

Estava tão entretida que nem deu conta de que alguém havia entrado.

- Também adoro essa música… – Bill sorri, aproximando-se da sua irmã para a abraçar. Com tudo isto, tinha ficado confuso. Anne odiava músicas melosas, mas, pelo que tinha observado, sabia-a na ponta da língua. Também não gostava de ursinhos de peluche e estava agarrada a um a chorar baba e ranho. Para Bill, havia algo nela que não batia certo, mas para descobrir teria que invadir a privacidade da irmã.

Anne fica atrapalhada. Desliga rapidamente o rádio e limpa a sua cara com as mãos. Apenas Tom conhecia esse seu lado frágil e passara a vida a magoá-lo.

– Ah… Eu não gosto da música, Bill… - coloca o urso debaixo da cama – Aliás, nem sei porque é que estava a ouvir aquela porcaria… não me diz nada… – responde ela. Se Bill não tivesse entrado um pouco antes dela perceber, iria acreditar na resposta dela.

- E eu não sei porque é que me estás a mentir! Estás apaixonada, é isso? – pergunta o irmão, mexendo nas madeixas de cabelo da mais nova.

- Ai, Bill, deixa de ser totó. Sabes perfeitamente que não… Só estou assim… porque… ah… bem, tu sabes… tirei nega no teste de Matemática e, quando os pais souberem, não vão achar piada… - responde ela, não parando quieta um segundo. Anne mentia com todos os dentes que tinha na boca e o pior era que Bill tinha percebido.

- Não mentes nada bem, sabias? Mas, se não queres contar, tudo bem. Não te chateio mais, – levanta-se da cama e dirige-se para a porta, na esperança de que Anne lhe
peça para ficar. Bill estava mortinho por descobrir o mistério da irmã.

- Bill… - Diz Anne, com a voz rouca.

Ao ouvir isto, Bill corre para a cama e senta-se ao lado da irmã com um sorriso nos lábios. – Desembucha.

- É muito grave… eu não sei se de devo contar… E não sou a única que estou metida nisto… - Bill olha para ela assustado. Mais de mil pensamentos ocupavam a sua cabeça “será que foi violada?”, “será que assaltou um banco e não me deu nem um pouquinho de dinheiro?”, “será que já não é virgem?”, “ será que está grávida?” – Prometes que não contas a ninguém? – ela encara-o séria, o segredo estava prestes a ser revelado a Bill.

- Confia em mim… - dava-lhe as mãos e apertava-as com força – Podes confiar em mim para tudo o que quiseres…

- Bill… eu e o… - Ouvem o habitual grito antes do jantar da mãe Simone, “meninos, venham jantar!” . Anne levanta-se, mas Bill puxa-a para si – Temos que ir, Bill. A mãe está a chamar.

- A mãe pode esperar. Conta-me, por favor – só faltava Bill pôr-se de joelhos, pois todas as outras súplicas já haviam sido feitas.

- Ok Bill, eu conto. Mas, por favor, não te esqueças do que prometeste! Se contares, podes ter a certeza de que nunca mais te falo. – Bill permaneceu calado – Ah… Bem… eu… eu e o Tom… - Bill olhava para ela mais atento ainda – nós… ah… bem aconteceu. – Bill ficou sem reacção. Não queria acreditar no que acabava de ouvir.
De repente, ouvem um barulho na porta. Anne corre para ver se estava lá alguém, mas nada…

- O que tu me acabaste de contar é verdade? – pergunta Bill, incrédulo, passando as mãos pela cabeça – Quando é que foi isso? – a expressão sorridente de Bill tinha desaparecido.

- Há cinco anos atrás… - disse Anne, fitando o chão após ver a cara de descontentamento de Bill.

- Mas ele obrigou-te a alguma coisa? Tu ainda eras uma criança, Na… - diz ele, ainda estupefacto com o que acabara de ouvir. Aquilo era um caso de puro incesto e, se alguém soubesse do que se havia passado, a família “Trümper” nunca mais seria vista como “normal”.

- Não, Bill… Nada disso – Anne volta a sentar-se ao pé do irmão e abraça-o. – Eu também quis porque amo o Tom, – saem novas lágrimas dos olhos dela, seguindo o percurso das anteriores.

Ao ouvir isto, Bill fica imóvel e de boca aberta. O caso era ainda mais grave do que o que ele pensava. Aí estavam as respostas a todas as suas perguntas. O sentimento que Anne nutria por Tom tinha ultrapassado todas as barreiras e não iria ser fácil fazer com que recuasse.

Ih, ela contou pro Bill... Agora ferrou tudo!
Aff mano, o Tom era um tarado.

Evelyn Kaulitz escreveu:

Ih, ela contou pro Bill... Agora ferrou tudo!
Aff mano, o Tom era um tarado.

+1
continua, sua fic está cada vez melhor

Andrea Baumann escreveu:

Evelyn Kaulitz escreveu:

Ih, ela contou pro Bill... Agora ferrou tudo!
Aff mano, o Tom era um tarado.

+1
continua, sua fi está cada vez melhor

+1
haa aconteceu com ela e o Tom oq eu tava mesmo pensando

Evelyn Kaulitz escreveu:

Ih, ela contou pro Bill... Agora ferrou tudo!
Aff mano, o Tom era um tarado.

kkkkk, só quero ver o que o Bill diz disso tudo!

FRanchesc@_Kaulitz escreveu:

Evelyn Kaulitz escreveu:

Ih, ela contou pro Bill... Agora ferrou tudo!
Aff mano, o Tom era um tarado.

kkkkk, só quero ver o que o Bill diz disso tudo!

Pois é. E o que ele vai fazer quando ver o Tom...
Continue...

Ola meninas ^^
Ainda bem que estão a gostar a fic
Aqui fica mais um capítulo
beijinhos ^^






- Na… não sei o que dizer… - abraça-a com força. – Isso é um amor impossível. Custa-me dizer-te isto… Mas tu sabes como o Tom é, ele não muda. Nunca vai mudar, seja por quem for, – Uma lágrima desce também pelo rosto de Bill ao ver a sua irmã de rastos. - Tens que seguir em frente e esquecer aquela maldita noite…

- Não sei se consigo… - é interrompida pelos soluços do choro. – Isto não passa… Não o consigo tirar da minha cabeça…

Alguém entra apressado no quarto. Era Tom. A sua respiração era ofegante, parecia que tinha acabado de vir de uma maratona.

- Oiçam… - fez uma pausa para respirar. – Venham jantar…. – assim que olhou para eles os dois, arqueou a sobrancelha e esperou por respostas. Bill limpava as lágrimas à pressa, borrando toda a maquilhagem. Tom ficou boquiaberto ao ver o irmão assim e murmurou – Raios… parece mesmo uma bruxa…

- Ouve lá, mas tu não sabes estar calado, seu rato de esgoto? – Bill não estava irritado com o que Tom havia murmurado, mas sim com o que Anne lhe tinha contado. Por isso, aproveitou a situação para “descarregar” – És um estúpido, um idiota, um bruto. Usas e abusas, devias ter vergonha! – grita, olhando sério para o gémeo.

- E depois? – Tom avança para Bill – Achas que tenho medo de um gay como tu, é? Só porque não tens sexo achas que podes descarregar em cima de mim, é? Olha que estás bem enganado. – Empurra o gémeo para a cama com força, fazendo com que este caísse em cima de Anne.

- Ah! – gritou ela. Parece que houve um choque entre a cabeça dela e a de Bill – Estás bem, Bill? – diz atrapalhada, enquanto passa a mão pela cabeça. – Tem mais cuidado, Tom! – disse para ele, num tom ameaçador, levantando-se da cama.

- Agora também tu? – pergunta Tom irritado. – Estão, as duas com o período, é isso? – pergunta ele, num tom gozão. Sabia que Bill ficava a ferver quando ele se punha com essas conversas. Bill pega numa almofada e atira-lha com força. Esta bate na cara do seu gémeo mais velho. Tom, irritado, deu um murro a Bill para que este se acalmasse.

- Parem já os dois! – grita Anne, tentando separar os irmãos. – Não vale a pena estar assim… – Ouviam-se gritos dos dois, voavam objectos pelo ar. O quarto de Anne estava uma confusão, até a cama tinham desfeito.

- Cabrão…! Não voltas a falar assim de mim! – gritou Tom, enquanto apertava o pescoço fino do mais novo. – Não vou parar enquanto não te mandar para o Inferno. – agora puxava-lhe os cabelos tingidos de preto.

- Isso é o que vamos ver! – disse Bill vitorioso, saindo da cama.

Pega no candeeiro que estava pousado na mesinha de cabeceira e atira-o contra Tom. Bem… era suposto ir contra ele, mas como Bill não tinha muita pontaria acertou em cheio na parede branca, onde, numa fracção de segundos, o candeeiro se transformaria em cacos. Todo este barulho chamou a atenção de Simone e Gordon, que subiram a correr para o quarto. Já calculavam o que se tinha passado. Era normal que Bill e Tom passassem a vida a discutir.

- Mas… - Simone olha em volta do quarto de Anne, estava um caos. – QUIETOS! – grita, para conseguir ser ouvida. Os gémeos põem-se em sentido, como se estivessem na tropa. Odiavam aborrecer a sua mãe. – O que é que se passa aqui? – diz, enquanto apanha o rádio de Anne.

- Foi o Bill que começou! – resmunga Tom, cruzando os braços. Gordon olhava para ele desconfiado. Era habitual Tom mentir; por isso, não sabia se podia confiar nele.

- Sim, fui eu! – diz Bill, calmamente, enquanto ajeitava o cabelo. – A culpa disto tudo foi minha. Eu é que lhe comecei a chamar nomes e também fui eu que parti o candeeiro. Desculpa, fofinha, – dá um beijo na bochecha de Anne. Esta sorri para ele, que retribui o sorriso.

- Já viram o que fizeram ao quarto da vossa irmã? – grita Simone – Vão limpar isto tudo depois do jantar, estão a ouvir? – puxa uma orelha a cada um – E bem limpo! – puxava-as ainda com mais força. – Agora, jantar! Rápido! – eles correm os dois para a sala de jantar e Anne segue-os.

- Estes miúdos… - diz Gordon abraçando Simone – Não fiques assim, também estão na idade destas coisas, não é? – sorri, juntando os seus lábios aos de Simone.

Na sala de jantar o ambiente estava calmo, nem parecia que tinham discutido antes. Os gémeos olhavam um para o outro, Bill com ódio e Tom com um sorrisinho nos lábios, o mesmo de sempre. Anne mantinha-se em silêncio, não queria interferir nas discussões dos irmãos.

Citação :

- Agora também tu? – pergunta Tom irritado. – Estão, as duas com o período, é isso? – pergunta ele, num tom gozão.

Eu ri nessa perte.

Continua liebe, tô amando.

gostei

continua