Para Sempre

Tom é foooooofo demais ! e Bill não precisava rir dele né? tadinho UHASUHAS' Realmente a situação esta complicada para a Ivy :S Tom é precipitado demais, e talvez ele não desculpe ela ! e o que o Georg tem que ta junto ? MEEEDITO, odeio ele
quero maaaais ! *-* / feliz natal pra você também flor !

coitado do Tom, todo meloso, e chorando hehe.
quero muito que ele e a Ivy fiquem juntos.
David, não podia ter uma ideia melhor não?, heheheh, agora é esperar para ver.
Ana está muito boa, continua logo ok?!

Feliz Natal suas lindas. Eu nem curto muito, mas mesmo assim... Merry Christmas /again
Antes de mais nada, seja bem vinda Nilah.
Então, muitíssimo obrigada pelos comentários. Júlia deixando meu ego nas alturas, nem gosto, haha.
Fofinho o Tom meloso e chorão né? Tadinho, fiquei com pena na hora de escrever, mas quando li rolei de rir.
Bom, vou passar uns dias na casa do meu pai (alguém me salve!) daí resolvi voltar aqui e deixar um capítulo novo para vocês. Boa leitura.
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Estacionei em frente à casa dos gêmeos rezando para que corresse tudo bem, sem estresse e sem discussões. Desci do carro e segui David até a entrada principal.
Ari aguardava no carro junto com Georg. Eu não precisava que Tom me visse com G e D de uma única vez, eu sentia que já teria problemas suficientes apenas pela companhia de Jost. Tocamos a campainha e logo fomos inesperadamente atendidos por Gustav.
_ Olá, e... Wooow! Uau Ivy, vestida para matar. Você está especialmente linda hoje. – disse deixando-me encabulada.
_ Obrigada Gustav. – disse sorrindo timidamente.
_ Gus, o Tom está em casa? – David se pronunciou.
_ Olha, ele está sim. Mas está numa fossa danada, não acho que seria uma boa ele ver a Ivy linda desse jeito acompanhada por você. – Gus respondeu cauteloso.
_ Eu entendo, mas realmente preciso conversar com ele, não agüento mais ficar nessa situação.
Enquanto os dois conversavam sobre falar ou não com Tom distraí-me pensando no que Gustav havia dito sobre Tom estar “numa fossa”. Por um momento fiquei feliz, pois isso só poderia significar que ele havia se arrependido das coisas que me disse e por ter sido tão egoísta com os meus sentimentos. Mas logo me vi apreensiva, só de pensar que meu Kaulitz estava sofrendo não pude deixar de sentir um pouco de culpa...
Fui acordada de meus devaneios por uma voz familiar que soava agradável e de maneira graciosa em meus ouvidos. Era Bill.
_ Gustav quem é na por... Uau! Ivy, como está linda. Eu nunca havia lhe visto vestida dessa maneira. – disse com um belo sorriso nos lábios.
_ Obrigada Bill. É bom variar de vez em quando sabe.
_ Essa jaqueta marca perfeitamente sua fina cintura evidenciando suas belas curvas. Te vendo assim ninguém nega suas raízes brasileiras. – analisou-me dando uma piscadela ao fim de sua observação.
_ Bom, obrigada mais uma vez. – disse evidentemente ruborizada.
Deixando de lado o papo sobre meu visual diferente, Bill perguntou o que eu e David queríamos lá àquela hora da noite.
_ Uma amiga da Ivy, Ariana, me convidou pra ir a um show de rock essa noite e eu gostaria muito de me acertar com o Tom antes de sair com as duas, para evitar mais problemas entende Bill? – David explicou.
_ Olha David, eu até entendo. Mas o Tom está realmente bem mal com tudo isso e não acho que ele reagiria bem a uma visita surpresa de vocês dois.
_ Foi isso que eu disse! Caramba, por que ninguém me entende? – reclamou Gustav antes de voltar ao interior da casa.
_ Compreendo. Mas não vou conseguir sair com as meninas sabendo que Tom está mal dessa maneira. – disse David visivelmente desapontado.
_ Meninos. E se eu fosse conversar com Tom primeiro, depois David poderia entrar e tentar uma “reconciliação” da amizade, o que acham? – sugeri.
_ Pode dar certo, mas não garanto nada. – disse Bill dando-me passagem para que eu pudesse entrar.
_ Onde ele está? – perguntei ao observar que na sala estava somente Gustav inconformado por não conseguir resolver um cubo mágico.
_ Está lá em cima, no quarto dele. Segunda porta à direita.
_ Obrigada.
Subi as escadas ouvindo apenas o barulho do meu salto alto nos degraus e alguns vestígios da conversa de David e Bill na porta da sala. Segui em direção à porta indicada por meu cunhado, respirei fundo e bati na porta.


Eu estava deitado na cama, pensando em tudo o que me havia acontecido nas últimas semanas. Os encontros com Chantelle haviam sido suspensos por conta de minha “indisposição”, a banda estava de folga e eu não tinha nada agendado para fazer, o que me deu bastante tempo para refletir. Repensei sobre meus atos e cheguei à conclusão de que havia muita coisa errada na minha vida, nunca fui do tipo sentimental e certinho, mas sempre segui os valores da minha família que agora estavam sendo deixados de lado.
Estava imerso em meus pensamentos de tal maneira que levei um susto ao ouvir batidas na porta. Levantei-me, eu sentia tantas dores inexplicáveis pelo corpo, e atendi a porta. Quase desmaiei quando vi de quem se tratava. Ivy.
_ O-oi. – cumprimentei-a e minha voz saiu horrível, era claro que eu não estava nada bem.
_ Oi. – ela disse olhando-me de uma maneira diferente, atenciosa, mais amável. Visivelmente preocupada. E então ela me abraçou forte – Tom, eu não quero mais te ver assim, por favor. Vamos esquecer as brigas, as discussões idiotas.
_ Ivy, e-eu não sei o que dizer. Não esperava te ver aqui.
_ Eu sei, e me perdoe por aparecer sem avisar. Nada disso foi planejado.
_ Ta tudo bem. Foi até bom... – disse e sorri sem jeito - Eu... queria te pedir desculpas por tudo o que eu disse. Eu não tenho sido muito coerente e compreensivo ultimamente.
_ Tom...
_ Calma, ainda não terminei. Ivy, eu te amo e não quero que nada nos separe. São esses meus ciúmes excessivos que me deixam assim, eu não consigo controlar. Queria te pedir perdão por tudo o que você sofreu por minha causa.
_ Já está perdoado meu amor. – disse passando suas delicadas mãos em eu rosto – E eu também queria te pedir perdão por você ter estado tão mal. Senti-me tão culpada.
_ Não precisa se desculpar minha pequena foi tudo culpa minha e... – ela me interrompeu colocando seu dedo indicador em meus lábios que forma que me calasse.
_ Shh! Eu insisto.
_ Se é assim, então tudo bem. – sorri – Então, vamos descer e contar ao Bill e ao Gustav que estamos bem novamente?
_ Tom, eu... eu não estou aqui sozinha. – ela disse encarando o chão.
_ Explique melhor. – pedi confuso.
_ Bom, David também está aqui.
Ao ouvir aquelas palavras saí do quarto e fui em direção às escadas de onde pude ver que não somente David estava lá com Gustav e Bill, mas junto deles estavam Ariana e Georg. Não pude acreditar no que vi. Não sabia exatamente porque estavam todos lá, mas tive um mal pressentimento ao avançar os degraus e caminhar em direção àquela “reuniãozinha” em minha sala de estar.
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E ai, o que acharam? Elogios? Críticas? Aceito de tudo
Obs.: Escrevi esse capítulo e o próximo durante a ceia de Natal, imaginem a família toda reunida na mesa, feliz e alegre e a Ana com o notebook na face escrevendo fic. É, foi isso. Espero que tenham gostado

Amei o cap! E o bom é que tu para na parte mais crítica, KKKKK omg
por favor, continua *-* você escreve muito bem, eu me sinto dentro da história kkkk continua logo

Amei demais o capítulo!!!
Foi tão fofo ela com a mão no rosto dele... (pelo menos na minha imaginação foi né)
Quero saber se o Tom vai brigar com o Georg no próximo!
Você TEM que continuar Ana u.u

Ana ficou ótimo o capítulo, não sei como mas tu tem o dom de me deixar curiosa e ansiosa, por isso continue logo viu, tô loca pra saber o que vai acontecer.

Amei esse capitulo.
Estou curiosa pra ver como vai ser a conversa do Tom com o David
Mais

Leitora Nova (:
A fic é perfeita Ana
Posta maiiiiiiis

Ah, que saudade da fic DD: por favor, continua

Liebe, trate de continuar (:

Seja bem vinda Tokita *-*
Flores lindas do meu jardim, feliz ano novo
Muito obrigada pelos elogios, suas fofas. Então, eu paro na parte mais crítica né Jú? Ai que péssimo, não me batam, haha.
E mais uma vez não me batam, mas esse é o penúltimo capítulo dessa fic *cry*
Pois é. Boa leitura e até o ano que vem com o desfecho da história
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Observava enquanto todos conversavam animadamente sobre qualquer coisa que não fiz questão de identificar, Ivy posicionou-se ao meu lado visivelmente apreensiva.
Respirei fundo e perguntei em alto e bom som:
_ O que está acontecendo aqui?
E, de repente, todos os olhares voltaram-se para mim.
_ Estou esperando uma resposta. – disse quando percebi que todos estavam paralisados como se estivessem vendo um fantasma – Prometo não morder ninguém se me responderem.
_ Tom, eu estava esperando por você. Acho que precisamos conversar. – pronunciou-se David.
_ Sei... Então diga.
_ Acho que seria melhor se conversássemos a sós.
Olhei bem nos olhos de David, ainda desconfiado de suas intenções sobre Ivy. E chamei-o para que fôssemos até a cozinha, mas não iríamos sozinhos, pedi que Ivy nos acompanhasse.


O clima era tenso na sala e senti minhas pernas tremerem quando Tom pediu que eu estivesse presente na conversa entre ele e David. Segui até a cozinha e minhas mãos começaram a suar.
_ Podem começar. – disse Tom posicionando-se de frente para nós e cruzando os braços. Ele ficava lindo naquela pose, mas naquele momento concentrei-me em sua expressão séria.
_ Tom, eu vim pedir desculpas por tudo o que tem acontecido entre você e Ivy. É tudo culpa minha, eu deveria ter te avisado do estado dela, não pensei nisso na hora. Me desculpa.
Respirei fundo esperando uma resposta e nada. Ele agora nos fitava com um olhar curioso e assim permaneceu por algum tempo até que resolvi quebrar o silêncio torturante.
_ Tom? Está tudo bem? – perguntei procurando um significado por trás de toda aquela curiosidade.
_ Ivy, pode me explicar por que está vestida assim? – perguntou para a minha surpresa.
_ Por que? Algum problema com a minha roupa? É justa demais? – perguntei analisando-me a fim de encontrar qualquer detalhe que poderia ter causado aquela reação nele.
_ Você está linda como sempre. E essas curvas... – ele agora me devorava com o olhar, mas logo sacudiu a cabeça, provavelmente livrando-se de seus pensamentos pervertidos, e continuou a explicar – Gostaria de saber aonde vai vestida assim, tenho certeza que não se produziu apenas para eventualmente vir conversar comigo.
Eu e David nos entreolhamos já prevendo a explosão que viria a seguir.
_ Bem, é que Ariana está de volta e iríamos sair para comemorar essa noite. – expliquei.
_ AHHHH SIM. Agora entendi, e Georg vai com vocês né. Estou certo?
Ele nos observava esperando qualquer manifestação e pôde constatar com o nosso silêncio que sim, ele estava certo.
_ Eu aqui achando que você também devia estar sofrendo pelas coisas horríveis que lhe disse e você planejando uma noitada com o cara que tentou te roubar de mim e com o meu produtor seu amigo íntimo. Bom, eu sou um idiota. – disse olhando-me nos olhos.
_ Com licença. – disse David retirando-se do cômodo quase sem ser notado.
_ Eu não estava planejando noitada nenhuma garoto! Ariana os convidou e convidou a mim, ela é minha melhor amiga e eu não poderia recusar.
_ Grande amiga ela é, sabe de nossas brigas por causa desses dois... – ele respirou fundo e conteve o palavrão – Por que não me contou assim que entrou em meu quarto?
_ Porque eu sabia que só iria piorar as coisas, você explode à toa. Está tão difícil lidar contigo.
_ Que ótimo agora eu sou o Tom malvado, estourado, egoísta, incompreensivo... o que mais?
_ Não dá para falar com você dessa maneira. – disse e me retirei incrédula. Não podia acreditar que havíamos discutido mais uma vez por conta dos ciúmes idiotas do Tom.
Saí da cozinha e passei pela sala sem proferir uma palavra, somente encarando o chão. Já podia sentir as lágrimas escorrerem quentes em meu rosto enquanto seguia em direção ao carro. Dei partida e segui sem rumo pela rodovia.
Eu não me conformava com toda aquela situação, eu o amava, mas nossa relação estava tão balançada, não estávamos nos entendendo e isso doía. As lágrimas saíam dos meus olhos incansáveis e escorriam pelo meu pescoço molhando meu colo. Comecei a me lembrar do motivo pelo qual eu não dava chance ao amor, era esse. Ele me magoava, machucava, me fazia feliz e logo me derrubava.
Com os olhos marejados eu pouco podia ver o que se passava na estrada, minha cabeça doía e as lágrimas escorriam de maneira incessante.
Segui pela rodovia principal sem me preocupar com a direção que estava tomando. Pisei fundo no acelerador e avancei um sinal, então tudo o que eu podia ver era uma luz forte em meu rosto e depois não me lembro de mais nada...
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1000 desculpas pelo capítulo minúsculo, I'm sorry. Então, críticas? Elogios? Não deixem de comentar.
Bom, e já que só fata +1 capítulo para essa fic acabar eu estive pensando em escrever outra. Já tive as ideias e tenho a tabela e a sinopse prontos, se quiserem deixem o pedido nos comentários.
Até ano que vem

Capítulo ótimo como sempre...
Ana, o que foi isso? (o que aconteceu com a Ivy?, tá já deu pra imaginar o que aconteceu mas estou com medo).
Tom podia pelo menos ter escutado o que ela tinha pra falar e entendido, mas ele está tomado pelo ciúmes, David você não devia ter saido devia ter se explicado mais heheh.
Ah, sério que está acabando mimimi, queria mais, mas já gostei de saber que está começando outra e posta sim com certeza eu leio, você escreve muito bem.
Feliz Ano Novo pra você e todas que leem a fic *-*
Até ano que vem heheh

será que a Ivy fica bem? jesus :\ o Tom vai se arrepender de ser tão difícil depois que ver as consequências que isso pode ter (espero, é kk)

sério, eu amo essa fic ~mesmo~, não acredito que só falta mais um cap ))): se você for fazer outra fic, pode ter certeza de que eu vou ler.

Feliz ano novo liebe, até o próximo cap *-*

Liebe, que capitulo foi esse heim? Perfeito.
Ahhh, que pena que já é o fim, #tenso, eu adoro essa fic.
Eu iria amar ler outra fic sua liebe (:

Adri escreveu:

Capítulo ótimo como sempre...
Ana, o que foi isso? (o que aconteceu com a Ivy?, tá já deu pra imaginar o que aconteceu mas estou com medo).
Tom podia pelo menos ter escutado o que ela tinha pra falar e entendido, mas ele está tomado pelo ciúmes, David você não devia ter saido devia ter se explicado mais heheh.
Ah, sério que está acabando mimimi, queria mais, mas já gostei de saber que está começando outra e posta sim com certeza eu leio, você escreve muito bem.
Feliz Ano Novo pra você e todas que leem a fic *-*
Até ano que vem heheh

+1

Oi gente. Então, é aqui que vocês se despedem da Ivy - calma, não tirem conclusões precipitadas.
Então, eu adorei escrever essa fic e achei o máximo ter conseguido segurar vocês mesmo sem um único capítulo digamos hot. Sem ofensas, porque também gosto do 'gênero'.
Bom, é isso. Boa leitura.
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Todos os acontecimentos dos últimos meses passavam em minha mente como um flash de lembranças, boas e ruins, trazendo à tona uma diversidade de emoções tão fortes e distintas que tornavam tudo um grande incômodo. Senti a dormência em todos os membros de meu corpo, entorpecida por uma sensação completamente desconhecida por mim. Podia ouvir vozes e resquícios de conversas ao fundo, mas estava tomada por um cansaço indescritível que não me permitia ao menos abrir os olhos. E, de repente, fez-se silêncio. Eu podia sentir meu corpo leve como uma pluma, mas uma dor de dimensões enormes fazia minha cabeça pesar como chumbo. Sabia que estava sob o efeito de algum remédio ou qualquer substância que fosse, mas não fazia idéia do que poderia ser nem de onde eu estava.

Fiquei durante horas apreciando a leveza da situação e lutando contra a dor. Tive tempo suficiente para refletir, pensar sobre tudo o que me havia me ocorrido profissionalmente e entre mim e Tom, mas principalmente refleti sobre como eu havia levado minha vida até aquele momento. Mesmo tendo vivido minha adolescência como uma patricinha da elite carioca, quando ainda vivia com meus pais no Brasil, sempre fui muito inclinada a buscar evoluir intelectualmente e obter sucesso em uma profissão fixa, e isso tem sido prioridade desde sempre, mas agora acho que eu podia ter vivido mais, aproveitado mais. Consegui tudo o que sempre quis e no fim das contas vi que a felicidade estava onde eu menos esperava, com um guitarrista alemão mulherengo que entrou em minha vida completamente por acaso, uma oportunidade única de ser feliz de verdade.

Enquanto refletia no bem que aquele alemão me fazia decidi que, dessa vez, faria minha relação dar certo. E não importava o quão cabeça dura, ciumento e inflexível ele fosse, eu daria um jeito de consertar as coisas, porque nada no mundo me faria mais feliz do que estar naqueles braço novamente, vê-lo sorrir, e até mesmo aturar os típicos comentários e piadas de mal gosto, desde que viessem dele, me fariam uma mulher mais realizada e melhor.

Minhas pálpebras agora não pesavam tanto quanto antes e as dores de cabeça haviam cedido, não me contive e abri os olhos. Deparei-me com uma sala branca com cortinas azuis celeste, não demorei muito para constatar que se tratava de um amplo e confortável quarto de hospital cuja parede atrás de mim e lençóis da cama também eram azuis. Aos poucos pude definir cores e formas, o que me permitiu visualizar o gesso em minha perna direita e os arranhões em meus braços, respirava com ajuda de um aparelho. Endireitei-me na cama e olhei mais minuciosamente ao redor procurando o que quer que fosse e sorri ao vê-lo dormindo como um anjo num sofá de couro branco do lado direito de minha cama.

_ Acordou finalmente. – disse uma enfermeira ao adentrar no quarto e fiz sinal para que falasse mais baixo, não queria que Tom acordasse – Ok, vou chamar o médico.

A enfermeira se retirou e eu fiquei observando Tom dormir. Tão sereno, calmo, lindo... eu sorria como uma boba olhando para ele. Minutos depois ele acordou aos poucos e se assustou ao se deparar comigo sentada observando-o. Meus cabelos haviam crescido, pendiam ondulados e mais escuros que o normal na altura de meu ventre e minha franja que costumava ser na altura de minha boca estava bem abaixo de meu queixo, então me perguntei há quanto tempo eu estava ali.

_ Pequena, que bom que acordou. Eu, eu senti tanto a sua falta, achei que fosse te perder. Eu... eu jamais me perdoaria e falando nisso, perdão por ter sido tão idiota, insensível e ciumento, eu não devia... – desandou a falar atropelando-se nas palavras, o que o fazias gaguejar. Toquei seus lábios com o dedo indicador fazendo com que parasse de falar e me desse alguma chance de obter respostas.

_ Meu amor, eu já havia te perdoado antes mesmo de ter agido daquela maneira e você não vai me perder, nunca. – disse calma e devagar, minha voz saía um pouco mais que um sussurro. – Mas, há quanto tempo estou aqui? – perguntei pegando uma mecha de meu cabelo que estava extraordinariamente grande.

_ Ivy, você ficou em coma por 5 meses. – respondeu-me não contendo o sofrimento em sua voz.

Engoli em seco. Como assim, fiquei 5 meses em coma? Agora as lembranças jorravam em minha mente. A discussão com Tom, a rodovia, o sinal vermelho e a luz... É claro, eu havia sofrido um acidente de carro. Como pude não lembrar?

_ 5 me-meses? – perguntei um tanto tonta devido às recentes revelações.

_ Sim, por isso achei que fosse te perder. – respondeu e a dor era clara em seu olhar.

_ E você esteve aqui comigo o tempo inteiro?

_ Desde que soube. Bill vem trazer roupas para mim a cada 3 dias e aproveita para saber como você está.

_ Mas e a banda? Os shows? Meu trabalho? Nossos empregos...

_ Ei, relaxa mulher. Certos hábitos não mudam né, mesmo após ter estado à beira da morte. – pude sentir meu rosto corar ao perceber que estava mais preocupada com o trabalho do que com minha situação.

_ Desculpa, força do hábito mesmo. – sorri sem jeito.

_ Tudo bem. – ele disse e sorriu lindamente, como só ele sabia fazer.

Ficamos em silêncio por alguns instantes e lembrei que a enfermeira não chegava com o bendito médico. Eu queria sair logo dali. Mas aproveitei o momento para conversar com Tom, precisava saber se ele ainda queria estar comigo.

_ Tom... você... você ainda me ama? – perguntei visivelmente preocupada. Ele franziu o cenho e me fitou por um minuto de maneira indecifrável.

_ De onde tirou essa pergunta? Acho que o acidente afetou seu cérebro, sério. – respondeu sério – É claro que eu te amo! – exclamou e levantou-se indo a minha direção e então tomou minhas mãos nas suas – Ivy eu jamais vou me perdoar por ter agido contigo daquela forma...

_ Não foi culpa sua. – eu disse

_ Sei que uma parte da culpa é minha sim, se não toda ela. Mas uma coisa é certa, eu te amo como jamais amei alguém, você é única para mim. Eu estive aqui nesse quarto durante os últimos 5 meses torcendo para que você fosse forte, como sempre foi, para sair dessa . E, mesmo correndo o risco de que você poderia nem ao menos lembrar-se de mim quando acordasse, eu fiquei. Apenas queria poder-te ver sorrir novamente e dizer o quanto és especial para mim.

_ Tom, e-eu... eu nem sei o que dizer. – gaguejei

_ Apenas diga se aceita ou não Ivy Price, ficar comigo e ser a única em minha vida de hoje em diante. – ele disse retirando de seu bolso uma caixinha azul que continha um belo par de alianças – Basta uma palavra e serei eternamente seu.

_ Sim, eu aceito, é claro. – disse afobada sentando-me na cama de frente para ele enquanto trocávamos alianças, ali num quarto de hospital – Promete que ficaremos juntos, de verdade?

_ Eu prometo que assim será. Para sempre.
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Obrigada a todas vocês por terem acompanhado a fic, obrigada pelos elogios, por tudo.
Fic nova: https://thbrasil.forumeiros.com/t7968-viva-cada-segundo279530

Leitora atrasada que chegou no final, eu detesto quando isso acontece mais as vezes acontece. Sinto muito por não ter comentado antes.
Essa sua fic é linda, final perfeito, Tom MAIS QUE PERFEITO, eu realmente amei.
Parabéns Ana.

Ah, não creio que já acabou ): vou sentir falta dessa fic. Com certeza vou ler a fic nova Ana, conta comigo

Ana, amei a fic,
O final foi perfeito,
Consegui ver tudo se passando,
ahh como assim mesmo sem ter um capítulo hot?, sério que não teve?, bom então é sinal que a sua fic realmente foi ótima e que não é necessário acrescentar nada.
Pode ter certeza que eu lerei a sua outra fic.

Ai que lindo esse final (:
Amei a fic, muiiiiito *-*

Awn, muito obrigada meninas. Essa foi a primeira fic que escrevi sozinha e eu adorei o carinho e a atenção de vocês.
E quem tem ta acompanhando a minha outra fic espero que goste, não está tão boa como eu pretendia fazer - por conta de uns problemas de saúde que tenho -, mas prometo melhorar nos próximos capítulos.
Beijinho

Karine Kaulitz escreveu:

Ai que lindo esse final (:
Amei a fic, muiiiiito *-*

+1

Ficou ótimo Ana, a fic inteira.
Pode contar comigo eu sempre vou ler todas as suas fics. É uma promessa.
Me avisa cada vez que for começar uma por favor!

Nhac que fic mais linda. *--*
Valeu a pena tudo que a Ivy e o Tom passaram, o amor dos dois enfim terminou bem. A-M-E-I a fic flor!