Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM |
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| [FF] - Kampf der Liebe | |
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+7Lillian MiniMackyTH Wisa Miilena Catarina Kretli Darling-J dikas 11 participantes | |
Autor | Mensagem |
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dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Sáb Mar 05, 2011 11:13 pm | |
| CaTaRiNaAaAaAaa Sério??? Você konseguiu ver o kanto ela gosta dele e está disposta a tudo para emendar o seu erro? Ela está numa situação mesmo xata... ela gosta demais do Tom... afastar-se dele é kase tortura, mas ela está disposta a isso pk sabe k vai ser o melhor para ele... E o Tom foi bem áspero kom ela, né??? E ao mesmo tempo muito provokador.... A Miss K precisa se fazer de ferro para n kair na tentação!!! LolOLOlololOL Vou dizer isso para ela.... Já k n ker seker despedir.s do Tom, pode mandar ele para a CaTaRiNa k faz isso por você e ainda lhe dá as boas.vindas a seguir LolOLOlololOL Eu tb axo k o Tom fikou bem kom a pulga atrás da orelha.... A Paige k nem sonhe kom isso ou vc vira fera!!! LolOLolOL Eu teria medo!!! * * * KiSsEsSSs * * *80 O que é que tinha acabado de acontecer? Como é que Miss K tinha andado atrás de si durante meses e o abandonava sem mostrar qualquer tipo de reconhecimento por tudo aquilo que tinham passado juntos? Tinha vivido das experiências sexuais mais gratificantes da sua vida ao lado dela. Ela era o seu vício. Como é que de um momento para o outro era trocado por um punhado insensível de mentiras e desculpas esfarrapadas? Era o seu orgulho e o seu ego que estavam feridos. Era a sua dignidade enquanto homem. Tinha sido rejeitado. Ninguém o deixava! Tom é que abandonava aquelas que não lhe interessavam. Era ele que usava e abusava dos corpos que tinha à sua disposição. Não fazia questão de continuar com ela se essa não era a sua vontade. Haveria de encontrar companhias interessantes e estimulantes com quem passar as suas noites, mas Miss K devia-lhe uma justificação do que tinha acabado de se passar no seu quarto. Queria pelo menos saber qual era a verdadeira razão para ela não ir para a cama consigo, quando o corpo dela estremecia e ofegava pelo seu, ao simples toque da sua pele. Pegou nas chaves do quarto e correndo o risco de ser apanhado, saiu do quarto para a seguir. Viu-a entrar para as escadas de serviço, e correu para a tentar alcançar. Se a conseguisse apanhar nas escadas, conseguiria reduzir os danos de um possível escândalo por ser apanhado a discutir com uma rapariga num dos corredores do hotel. Abriu a porta que dava acesso às escadas e não a viu em lado nenhum. Chegou-se ao corrimão e olhou para cima e para baixo à procura de um sinal dela. Viu uma mão presa ao corrimão, no piso de baixo e desceu as escadas respirando fundo, enquanto se preparava para o confronto. Quando estava prestes a alcançá-la, viu-a sair dois pisos abaixo do seu. Estaria ela hospedada no seu hotel? Será que sempre tinha estado a escassos metros de si nas noites que tinham passado juntos e nunca tinha tido conhecimento? Estava intrigado. Os mistérios que envolviam Miss K continuavam intactos na sua mente. Como é que ela sabia sempre toda a informação sobre si? Quem era ela na realidade? Como é que ela tinha tanto dinheiro para gastar em viagens e hotéis de cinco estrelas? Será que os seus pais sabiam no que ela andava a gastar o dinheiro da sua mesada? Será que os seus pais sequer se interessavam? Abriu a porta do piso onde Miss K tinha saído e colocou a cabeça de fora para espreitar. Felizmente ela andava de capucho enfiado na cabeça como era seu costume, e não tinha uma visão ampla que proporcionasse vê-lo. Observou o modo franzino como ela tirava uma chave do bolso das calças e abria a porta de um quarto. Tom nem tinha reparado que ela naquela noite não levava mala para o seu encontro, tinha acontecido tudo tão rápido. Então Miss K escondia-se debaixo do seu tecto? Precisava de tirar muitas coisas a limpo. Saiu das escadas de serviço e encaminhou-se pelo corredor até chegar à porta de Miss K e sentiu o seu coração pedir-lhe para parar por uns segundos e tentar acalmar-se. Sentia-se nervoso com toda aquela situação. Dentro de si tinha um misto de raiva, incompreensão, dúvida, excitação e desejo que eram capazes de não o deixar reagir da forma mais acertada. Respirou fundo e cerrou o punho, batendo com força na porta do quarto dela. - Quem é? - Sou eu… - disse Tom sem querer revelar a sua identidade, não fosse alguém despertar para o facto dele estar naquele corredor. Miss K sentiu-se morrer por dentro. Tom?! Como é que Tom tinha descoberto que aquele era o seu quarto? Só podia tê-la seguido. Não queria abrir a porta. Não queria que ele a visse naquele estado, os seus olhos não conseguiam controlar o rio que deles escorria. Não se sentia capaz de discutir com Tom e encará-lo novamente. Estava preparada para abrir mão dele. Porque é que ele tinha de dificultar o processo de separação e correr atrás de si? O gesto de Tom enchia o seu coração de esperança e dúvidas. Tê-lo do outro lado da porta significava que era importante para ele. Não o imaginava a ir atrás de uma rapariga qualquer, que não significasse mais do que uma queca. Mas porquê naquele dia? Porque é que não a podia ter procurado num dia em que ela era livre de o amar, sem sentir sobre si a responsabilidade de o proteger? Ouviu Tom bater novamente à porta e por mais que não se sentisse capaz de o fazer, abriu-a. Tom esperava impacientemente que a porta lhe fosse aberta. Sentia-se capaz de a derrubar se Miss K fosse cobarde ao ponto de se manter fechada e trancada atrás daquele pedaço de madeira. Se ela o tinha procurado para falar, agora ia falar consigo até esgotar as suas palavras e justificações. Bateu uma segunda vez à porta e quando se preparava para bater uma terceira, Miss K abriu-a. Tom ficou estático ao deparar-se com os olhos dela repletos de lágrimas. Tinha o rosto molhado e os olhos raiados de sangue. Tom sentiu o seu coração encolher. Não sabia lidar com lágrimas. O que e que aquelas lágrimas quereriam dizer? Estava triste pelo modo como a conversa deles tinha corrido? Estava triste de se ter afastado? Ou estava magoada consigo? Tom engoliu a seco o peso que sentia sobre os seus ombros e perante o olhar intenso e dorido dela, perguntou: - Não me vais convidar para entrar? - Não… - disse Miss K fungando, mas tentando manter-se o mais forte possível – Não te quero no meu quarto! - Sabes perfeitamente que não posso ficar no corredor à conversa… - disse Tom apelando ao bom senso dela. - Então talvez seja melhor regressares para o teu quarto… - Eu vou regressar para o meu quarto quando te tiver dito tudo o que tenho a dizer, e tiver ouvido tudo o acho que devo ouvir… - disse Tom passando por ela sem autorização. Miss K sentiu-se desesperar. Não era capaz de estar frente a frente com Tom e discutir com ele quando tudo o que sentia era uma dor imensa apoderar-se de si. Tinha uma vontade imensa de se perder naqueles braços longos e fortes e amá-lo. Não queria discutir. Não era capaz de prolongar aquela dor se não o voltaria a ter nunca mais. Fechou a porta e encaminhou-se até à zona da cama onde Tom andava de um lado para o outro com cara de quem tinha ido até ali para a confrontar. - Porque é que me seguiste? – perguntou Miss K mantendo distância do corpo alterado de Tom. - Costumas ficar sempre nos mesmos hotéis que eu? – perguntou Tom de forma cega como se não tivesse ouvido aquilo que Miss K lhe tinha perguntado. Estava interessado em ter respostas e não em ser interrogado. - Não… - disse Miss K controlando a onda de lágrimas que queria desabrochar dos seus olhos, e tomando coragem voltou a perguntar – … Porque é que me seguiste? - Ainda nem tínhamos começado a conversa… - disse Tom que não julgava que Miss K o fosse deixar. Não tinha levado as suas ameaças demasiado a sério, e agora tinha um sem fim de perguntas a assaltarem-lhe a mente. Se era suposto falarem e afastarem-se, então agora estava pronto para falar. - Por mim estamos conversados… - disse Miss K encostando-se a uma parede, não sentindo forças para manter o seu corpo enfraquecido de pé. - Por mim não! – disse Tom olhando para ela com a raiva que sentia no seu interior - … Andas há meses atrás de mim para isto? Querias tudo em mim, mas de repente, uma noite de sexo já te parece demais?
- Não vou ter tempo para ti… - começou Miss K por dizer, à medida que sentia novas lágrimas escorrerem-lhe pelos olhos com a agressividade com que Tom lhe falava. Sentia a ferida do seu coração expandir. - Talvez nem eu tenha tempo para ti no futuro! Não sei como vai ser a minha vida amanhã… Nenhum de nós sabe! Mas hoje não me digas que não tens tempo para mim se vieste a França de propósito para estar comigo!
- Eu estou apaixonada… - disse Miss K de forma praticamente inaudível, deixando que o seu corpo, encostado à parede, caísse e se sentasse no chão. Não tinha forças para defrontar Tom. Não queria discutir com ele. Queria que ele se fosse embora e aceitasse aquela separação sem problemas. - Ok… - disse Tom mostrando o seu lado compreensivo – Não vais ter tempo e estás apaixonada por um colega teu… Mas não tens ido para a cama com ele, ao mesmo tempo que o fazes comigo? - … Sim… - disse Miss K sentindo-se ridícula por ter de se fazer passar por uma pega oferecida que não tinha sentimentos por Tom. Ela nunca conseguiria pertencer a outra pessoa, quando Tom estava tão vivo no seu interior. Ele nunca perceberia o significado que tinha para si. - Então… – disse Tom como se fosse a coisa mais lógica do mundo – Podes continuar com os dois… Podes continuar a ter-me quando quiseres… Posso ser teu hoje… Nem que seja como despedida!
- Tudo o que tu queres é sexo! Estou farta de sexo… - disse Miss K insurgindo a sua voz para tentar acabar com aquilo de uma vez por todas, e sabendo que ia assustar Tom acrescentou – Quero mais que sexo! Quero amor! Consegues dar-me amor Tom?
- … Não! – disse Tom vendo lágrimas incontroláveis escorrerem dos olhos dela, sentindo-se cada vez mais pequeno do seu lado. - Então a minha decisão não é difícil de tomar! Escolho-o a ele… – disse Miss K enterrando a cabeça entre as mãos para que Tom não a visse chorar de forma tão descontrolada. Sentia-se totalmente fora de si por ter de acabar tudo com Tom daquela forma. - Mas posso dar-te outras coisas… - disse Tom sentando-se na cama. Não conseguia sentir mais raiva dela, só desejo e uma vontade imensa de a agarrar e proteger. Queria lavar aquelas lágrimas e vê-la sorrir novamente. - Eu não quero o que tens para me dar! – disse Miss K alterada – Não quero sexo… Não quero o teu sexo… Quero paz e sossego… Quero distância de ti!
- Eu aceito que não queiras estar comigo… - disse Tom calmamente sentindo o seu coração encolher – Mas porque é que estás a chorar se não me desejas e eu não tenho nada que queiras? - … Porque detesto discussões! - Ou porque gostas de mim e não queres admitir… - disse Tom ajoelhando-se no chão aproximando o seu corpo do dela, sem nunca lhe tocar. - Eu não gosto de ti… - disse Miss K levantando os olhos ensanguentados e molhados para o olhar nos olhos e tomar coragem para dizer algo que sabia que o ia afastar para sempre - … Eu amo-te!Tom olhou para Miss K sentindo o seu coração parar. A imagem que tinha à sua frente era desesperante. A força com que Miss K lhe declarava o seu amor era violenta e crua. Não tinha sido preparado para aquela declaração de amor. Não tinha interesse que ela existisse. Não tinha corrido atrás dela à procura daquela revelação. Tinha-a procurado porque queria a verdade. Se aquela era a verdade da qual ela o protegia, talvez nunca a devesse ter procurado. Não podia retribuir um amor que não sentia, mas podia amá-la da forma como sabia amar uma mulher. Podia desejá-la, e só Tom sabia o quanto a desejava, mesmo naquele momento em que ela estava frágil e chorosa. - Também o amas a ele? – perguntou Tom curioso. - Claro que não Tom! Eu gosto dele… Amo-te a ti e só a ti! - disse Miss K percebendo que o tinha assustado com aquela declaração e que ele estava provavelmente a procurar um escape daquela conversa. - Eu não sei o que te dizer…
- Claro que não sabes! Por isso é melhor ires embora… - disse Miss K limpando as lágrimas dos seus olhos. Magoar Tom, magoava-a mais a si do que podia sequer imaginar. Ficaria para sempre com o nome de Tom cravado no seu coração. Ficaria para sempre com aquela imagem gravada na sua cabeça: Tom ajoelhado à sua frente em pânico pela revelação dos seus sentimentos – Sempre ouvi dizer que um amor cura-se com outro… Tenho a certeza que não te terás de preocupar comigo e com os sentimentos que ocupam o meu coração… Se é que sabes o que isso significa… Ter sentimentos e coração!
- Eu não sou obrigado a amar-te! – disse Tom em sua defesa. - E eu não sou obrigada a discutir os meus sentimentos contigo quando nenhum de nós se sente à vontade para isso… - disse Miss K levantando-se do chão – … E agora? Achas que estamos conversados?
- Não sei… - disse Tom anestesiado com o que tinha ouvido. Ela amava-o? A mulher que habitava o seu consciente como um vicio, como uma verdadeira tentação, como a sua fantasia mais privada. Porque é que não era capaz de retribuir esse amor? Desejava-a tanto… - Mas eu sei… E estamos! – disse Miss K encaminhando-se até à porta, enquanto Tom se levantava do chão – Adeus Tom…Tom levantou-se do chão e encaminhou-se até à porta atrás dela. Não sabia o que dizer a Miss K. Não tinha como corresponder ao seu amor. Não tinha como continuar do seu lado se ela o amava e esperava mais de si. Observou-a abrir a porta do quarto para que Tom saísse. Dos seus olhos continuavam a escorrer lágrimas, desta vez silenciosas. Lágrimas de dor que espelhavam o sofrimento que ela sentia no seu interior. Se fosse consigo, Tom preferiria continuar com ela, a sofrer daquela maneira. Não tinha nascido para sofrer. Tinha nascido para procurar o prazer. - Não me queres? – perguntou Tom olhando-a nos olhos de forma meiga, tocado com a fragilidade e feminilidade dela. - Claro que te quero… Mas não te posso ter… - Podes… - disse Tom tomando a porta que Miss K tinha presa entre as mãos para a fechar novamente – Só depende de ti K…Miss K sentiu o seu coração disparar novamente. Era a primeira vez que Tom a tratava pelo seu diminutivo. O grau de intimidade entre eles parecia estar a crescer, mesmo que essa não fosse a sua intenção. Ouvir Tom chamá-la de K, tinha reavivado parte da dor que sentia no seu interior. Porque é que ele tornava a tarefa de o abandonar tão difícil? Porque é que fazia de tudo para que ele saísse da sua vida e ele não era capaz de partir sem a colocar numa situação tentadora daquelas? - Eu posso ser teu… - disse Tom hipnotizado pelos lábios carnudos dela – Sem romantismos… Só desejo! - Eu quero romance… - disse Miss K sem perceber onde arranjava forças para falar com Tom se estava totalmente presa ao momento que vivia com ele. - Mas também me queres a mim… - disse Tom dando um passo em frente na direcção dela obrigando-a a encostar-se à parede que tinha atrás de si – Deixa os romantismos para ele… Brinca com ele, diverte-te com ele… Mas quando estivermos juntos deseja-me a mim… - disse Tom roçando os lábios no rosto dela de forma a provocá-la ainda mais – Vai para a cama comigo… Respira e vive de mim e do meu corpo… Apimenta a minha vida… - Não posso… - disse Miss K lembrando-se que tinha de afastar Tom de Paige a todo o custo – Quero tudo, ou nada…
- Eu também quero tudo… Contigo… Tom deixou que os seus lábios roçassem sobre a pele macia de Miss K e procurassem o caminho até aos seus lábios. Desejava-a de forma viciante. O seu corpo pedia pelo dela, precisava de acabar com aquela ressaca que o consumia. Precisava de provar aqueles lábios e matar o desejo que lhe corria no sangue. Queria ser o amante de Miss K. Não se importava que ela tivesse outro, também ele não era fiel a uma só mulher, nem mesmo a ela que significava mais para si do que qualquer outra. Queria tanto consumi-la naquela noite, não seria capaz de sair daquele quarto sem que ela fosse sua, mesmo que fosse pela última vez. Deixou que os seus lábios se tocassem e sentiu os lábios dela consumidos pelo mesmo calor que os seus. Lembrava-se perfeitamente do sabor adocicado que eles tinham. Levou uma mão até à cintura dela e abraçou-a com força, não a ia deixar fugir de si. Inspirou fundo e beijou-a com ímpeto de não mais a largar. Miss K sentiu-se tomar pelos lábios de Tom e não conseguiu recusá-los, sabia que aquele era o grande trunfo que ele tinha sobre si. Uma vez que lhe tocasse seria incapaz de o recusar. O que sentia por ele era forte demais para ser abafado, sentindo-o colado a si. O desejo dele era tão forte que era capaz de o sentir passar por osmose para o seu corpo. Sentia-se igualmente atraída e ansiosa de o ter. Porque é que a sua declaração de amor não tinha feito com que Tom fugisse a sete pés de si? Porque é que ele ainda a queria beijar e estar consigo? Era suposto ter o efeito inverso. O que é que ainda prendia Tom àquele quarto? Desejo e nada mais? Pensou em Paige e a vontade de chorar regressou. Como poderia proteger Tom se não era capaz de se manter afastada dele? Abraçou o corpo dele, e introduziu as mãos por baixo da sua t-shirt, sentindo a pele quente dele provocar-lhe arrepios. Queria-o tanto. Pensou na hipótese de o continuar a ter às escondidas de Paige. Mas como poderia estar com Tom sem que a sua amiga o soubesse ou financiasse? Era impossível. Tinha de se despedir do corpo dele como o seu coração lhe pedia. Precisava de ter Tom. O piercing dele macerava os seus lábios com a força com que ele os consumia. - …Tudo até ao fim! - disse Tom abrindo o casaco que ela ainda trazia vestido de forma lenta e sedutora, beijando a pele que se encontrava a descoberto do top que ela trazia vestido por baixo. - Não brinques com os meus sentimentos… - pediu Miss K ofegante com o beijo que ele lhe tinha acabado de dar. - Não brinques com o desejo que eu sinto por ti… - disse Tom assaltando os lábios dela novamente. Miss K abraçou o corpo de Tom e encaminhou-o em direcção à casa de banho. Tinha deixado o chuveiro ligado, e o desejo que sentia de chorar debaixo daquela água que corria, tinha sido substituído pelo desejo que tinha de sentir o corpo de Tom molhado, possuir o seu. Colocou-se debaixo do chuveiro e puxou Tom pela t-shirt para debaixo da água. Tom sorriu de forma sedutora. A ideia de sentir o corpo dela molhado, colado ao seu, era demasiado tentadora para a recusar. Deixou-se levar pela mão de Miss K e entrou para dentro do chuveiro sentindo a t-shirt e as calças que tinha sobre o corpo colarem-se a si. Encostou-a a uma parede e deixou que as suas mãos a despissem e os seus lábios a beijassem com toda a fome que o seu corpo tinha por ela. - Eu serei o teu amante… - disse Tom olhando-a de forma gulosa, ao mesmo tempo que passava as suas mãos sobre o cabelo molhado dela, para o tirar da frente da cara. - Nunca tive um amante! - disse Miss K por entre um sorriso, ao mesmo tempo que abraçava a cintura de Tom - Agora tens… - disse Tom tirando a t-shirt que tinha sobre o seu corpo ao mesmo tempo que Miss K se apoderava do botão das suas calças e o desapertava – … Os amantes são sempre melhores que os maridos e ao namorados, sabias? - Não tenho dúvidas disso… - disse Miss K puxando as calças e os boxers de Tom para baixo – Por alguma razão estou aqui contigo e não com ele… - … Eu sabia que era melhor! - disse Tom a rir. Miss K era capaz de lhe subir o ego de forma irredutível. Tom passou uma mão sobre a barriga de Miss K deliciando-se com o piercing que habitava aquele espacinho escondido do seu corpo e abraçou-a, impulsionando o seu corpo para que saltasse para o colo dele. Segurou-a com um braço à volta da cintura, e com outro, segurou-se a si mesmo na barra de ferro que fixava o chuveiro à parede. Sentiu os seus lábios serem atacados pelos lábios de Miss K e o seu corpo ser violado ao sentir que ela o tomava dentro de si sem qualquer demora. Tom mordeu o lábio inferior dela, e tentou impulsionar o seu corpo para entrar no seu interior. Tinha uma vontade imensa de a possuir e fazer desbravar os céus em prazer. Ela podia envolver-se com outro, mas seria em si que iria pensar cada vez que fosse para a cama com ele. Entrou dentro dela o mais fundo que conseguiu, sentindo-se deslizar com o piso escorregadio do chuveiro. Miss K agarrou-se com força ao seu corpo, com medo de cair e cravou as unhas com tal força nas costas de Tom que ele soltou um grito de dor. - Desculpa! - disse ela acariciando as costas dele com carinho. - Isto assim não dá jeito… - disse Tom que sentia uma vontade imensa de a possuir com vigor, sem se ter de preocupar se ia escorregar a qualquer instante. - Segura-te com as duas mãos… - disse Miss K beijando os lábios de Tom. Tom encostou-a contra a parede e utilizou as duas mãos para se segurar ao suporte do chuveiro. Miss K abraçou o corpo dele, colando-se a ele como se a união deles fosse a de dois siameses, e sem qualquer ajuda impulsionou o seu corpo sobre a masculinidade de Tom de forma lenta para se aperceber até que ponto ele seria capaz de aguentar o seu peso e o seu balanço daquela forma, e uma vez que o via recolher prazer através dos seus gemidos, aumentou o ritmo a que o tomava e a força a que abraçava o corpo dele. Tom sentia vontade de lhe tocar, queria participar naquele acto. Não queria apenas sentir prazer, nem vê-la esforçar-se para que ambos tirassem prazer daquilo que os voltava a juntar sobre o mesmo tecto. - Preciso de te tocar… - disse Tom de forma praticamente imperceptível com o calor que começava a apoderar-se de si. Miss K não parou. Sentia-se arder por dentro por um fogo que era embutido pelo corpo de Tom, pelo modo como o profanava com gosto. - Deixa-me tocar-te… - pediu Tom ofegante por sentir que estava prestes a atingir um orgasmo pelo modo incisivo como ela se apoderava do seu corpo. - Estou quase… - K… Pára… - pediu Tom. Sentia vontade de ser ele próprio a impulsionar-se sobre o corpo dela e saber que lhe dava prazer de forma activa e vigorosa. O desejo que sentia tomar conta do seu corpo era superior ao que estava habituado. Sentia necessidade de se fazer sentir no interior dela de forma profunda. A sua virilidade pedia-lhe que a sua pélvis comandasse o prazer de ambos. Miss K parou. Sentia-se prestes a atingir um orgasmo, mas o modo como Tom lhe tinha pedido que ela parasse, tinha derretido o seu coração. Quando Tom lhe chamava pelo seu diminutivo, era capaz de tudo por ele. Olhou para os seus olhos e viu-o sedento de a ter. O desejo que estava espelhado nos olhos dele era tão intenso e tão forte, que Miss K tinha a certeza que uma vez que ele se apoderasse do seu corpo a faria ir até ao céu e voltar numa questão de segundos. Tomou a sua boca de forma selvagem, brincando com o piercing que ele tinha nos lábios e sentiu as mãos de Tom pegarem na sua cintura, para a puxarem para fora de si. Tom saiu do chuveiro e ofegante como ela, puxou-a para o exterior do chuveiro. - Deita-te! - pediu Tom hipnotizado pelo seios expostos dela. Queria acariciá-los, beijá-los mordê-los, sugá-los ao mesmo tempo que a possuía sem dó nem piedade. - Aqui???- Aqui! Neste chão!Miss K sorriu e assentiu ao pedido dele. Deitou-se sobre o chão gelado da casa de banho, sentindo o seu corpo escaldante contorcer-se com a diferença de temperatura. Soltou um gemido feminino e no mesmo instante sentiu o corpo de Tom subir sobre o seu e os lábios dele atacarem o seu peito. Levou as mãos à nuca de Tom e acariciou-o sentindo-se incapaz de cometer a loucura de se afastar dele por um momento que fosse. Queria-o como seu amante, mesmo que não sentisse o seu coração bater por nenhum outro homem, mesmo que a pessoa que traísse fosse a sua melhor amiga. Precisava de Tom e do modo como só ele a sabia fazer viver e perder o controlo. Tinha de inventar uma desculpa qualquer a Paige, mas não podia perder a oportunidade de privar com o seu amor. Sentiu Tom entrar no seu interior com força, e soltou um gemido com som de grito. Tom soltou o peito dela que prendia entre dentes e apoderou-se dos seus lábios, fazendo com que a sua pélvis a dominasse e subjugasse de forma rápida e poderosa. Naquele momento não era capaz de pensar em mais nada a não ser no homem que tinha nos seus braços e na força com que ela a possuía, demonstrando que os seus corpos eram feitos para se amarem. Eles uniam-se de forma perfeita, por mais que perfeito não fosse um adjectivo que pudesse qualificar nada do que a tinha levado até ele. Tom era seu. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Dom Mar 06, 2011 4:31 pm | |
| AAAAAAAAAAAAAAAAA TINHA QUE UM FINAL FELIZ NÉ ? Meu Deus, ela falou tudo, não tudo literalmente mais disse que o amava, e ele mesmo assim quer ficar com ela como seu amante, tinha que ser o Tom mesmo né ? Quer uma coisa dessas e sortuda é ela. Mais será que vai ter mais dessas noites, porque quem paga tudo é a vaca da Paige. ¬¬' E falando em noite que isso maluco, isso que é despedida e como eu reparo tudo foi sem camisinha né, tomara que ela engravida e o Tom não vai ter mais para onde ir. KKKKKK' E foi ele mesmo que procurou para isso KKKKKKK Desculpa Tom ;x
Estou no pc da minha mãe e ela já esta me enchendo o saco D: Beeijos Posta mais (: | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Seg Mar 07, 2011 12:40 am | |
| Dikas, me atrasei de novo sorry *-* Mas...vamos ao comentário... Se é que eu vou conseguir fazer isso né... ...Estes dois capítulos foram muita informação para a minha cabeça. hehehe; Ela literalmente disse que ama o Tom, QUE AMA ele, e o Tom ainda quer ficar com ela por uma questão de sexo ?!, Humm, acho que não, acho que no fundo ele está apaixonado e não viu isso ainda, por que assim como ele disse, se ele quisesse teria qualquer mulher. Me pergunto: Por que de estar querendo a Miss K e se sujeitando a ser o amante dela ?! Será apenas por sexo ?! (espero que não), ele está se demonstrando cada vez mais dependente da Miss K. A K bem que tentou de tudo para manter o Tom afastado mas não resiste a ele, por isso acho que vem confusão por aí. Depois dessa acho que a K não deixa mais o Tom, só espero que a Paige fique bem na dela e não se intrometa em nada. (o que vai ser difícil né). Dikas, como sempre eu quero mais fic, (não canso de pedir isso, como já deve ter percebido né mas..) quero mesmo fic então...please...mais...fic... |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Outro
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Seg Mar 07, 2011 10:45 pm | |
| HaLLooOoOOOooo CaTaRiNaAaAaaN sei se é propriamente feliz sweety... A Miss K keria protege.lo fikando longe dele... Assim eles estão juntos mas o Tom kontinua no meio disso tudo e ela n se konseguiu afastar koisa nenhuma Ela falou tudo mesmo.... E mesmo assim o Tom kiz fikar kom ela Foi preciso koragem!!!! Agora k vai ser dificil daki para a frente vai... ela n tem dinheiro para andar a viajar de um lado para o outro assim... UuUuHhHhhh.... vc reparou??? N usaram caminsinha não.... o desejo era mais k muito e kometeram mesmo a loukura.... Eu sei k vc ia adorar um mino Tom ou uma mini K mas.... Tomara k n akonteça nada pk senão o Tom n vai axar piada nenhuma MESMO!!!! AdriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiNo problem sweety Simmmmmmmmmmmmmmmmm........... Ela confessou k o amava E o Tom mesmo assim está disposto a estar kom ela..... A Miss K é o vicio dele!!!! UuUuhHhhhhh..... vc axa k ele se está apaixonando???? Isso komplikava as koisas.... A PAige??? Fikar na dela??? Vc akredita mm no k disse??? LolOLololOL A Paige é uma peste..... Mas tomara k vc esteja certa..... A K bem tentou mante.lo afastada mas o Tom n deixou..... Mais a kaminhooooooooooooooo sweety * * * KiSsEsSssSs * * * 81 O concerto de Marselha tinha acabado há cerca de meia hora. A banda reunia-se com a sua crew numa das salas do recinto para jantar e preparar-se para seguir viagem em direcção a Turim, onde iam passar dois dias da tour. - Hoje ninguém te parava… - disse Gustav impressionado com a energia que Tom tinha demonstrado ter em palco. - Estava inspirado! – disse Tom piscando o olho ao amigo. - Então desta vez ela não tentou fugir? – perguntou Georg a rir. - Tentar, até tentou… Mas é o que diz o ditado: Depois de experimentares, não queres outra coisa… - disse Tom fazendo olhinhos aos amigos. - Entenda-se por experimentar: o Tom! – disse Bill a rir. - Claro… Nem me passou outra coisa pela cabeça! – disse Georg a rir. - Nunca ouvi esse ditado… - disse Gustav meio alienado, concentrado em matar a fome que sentia. - Coisas de Kaulitz… - disse Georg concentrando-se também ele na sua comida. - O ditado existe! – assegurou Tom. - Só que não é dedicado a ti… - disse Bill bebendo um gole de água. - Porque quando foi inventado eu não existia! – disse Tom. - Claro! Só faltava mesmo essa! – disse Georg a rir – Esse ego… - É verdade… - disse Tom. - E se quem inventou o ditado foi um homem? – perguntou Gustav para picar Tom. - Tinha inveja do Tom! – disse Bill a rir. - Nada disso… - disse Tom sem hesitar – Se foi um homem a inventar o ditado, só podia ser um dos meus discípulos… - Uiiii… Até discípulos ele tinha! – disse Georg a rir - Não brincas em serviço!
- Há sempre a possibilidade de ter sido uma one night stand tua… - disse Bill a gozar com o irmão. - Um homem??? – perguntou Tom estupefacto – Não me parece!!! - Numa noite em que a bebedeira era muita… - disse Bill para chatear Tom. - Foda-se!!! Nem que estivesse em vias de coma alcoólica!!! – disse Tom repugnando a ideia de Bill – Com tantas mulheres a quererem ir para a cama comigo, achas mesmo que eu ia virar de lado??? Há sempre outras maneiras de me satisfazer, o desespero nunca é assim tanto!!!Tom tentava não se rir com o rumo que a conversa tinha tomado, embora fosse difícil resistir ao riso contagiante do seu irmão gémeo. Olhou para Bill e reparou que atrás dele, no fundo da sala, uma pequena porta se abria para Nicky Fuller dar entrada no espaço destinado à refeição deles. Tom percebeu que tendo Nathalie e Gabi no mesmo espaço, aquela entrada triunfal e inesperada de Nicky, não seria bem recebida aos olhos do seu irmão. - Adivinha quem veio jantar connosco? – disse Tom a Bill, olhando para trás dele. Bill virou-se para trás e viu Nicky com um grande sorriso a vir na sua direcção. Sentiu o seu coração parar. Nicky não lhe tinha dito quando vinha. Tinha sido totalmente surpreendido pela presença dela. Antes de se levantar, voltou a olhar para a frente e olhou instintivamente para Gabi. O olhar dela estava preso em Nicky Fuller, como se estivesse encantada pela beleza monumental da sua namorada. Desviou o olhar para Nathalie e viu-a olhar para si com uma expressão magoada, de quem se sentia atraiçoada. Bill respirou fundo, sabia que a presença de Nicky ia desencadear reacções nas pessoas que o rodeavam que não estava preparado para enfrentar. Levantou-se para ir de encontro a Nicky e quando o fez, foi recebido por um longo e demorado abraço vindo da parte dela. - Surpresa! – disse Nicky apertando Bill entre os seus braços. - Não me disseste que vinhas hoje… - disse Bill sem saber o que dizer. - Não era para ter vindo, mas já estava farta de estar em LA… Nicky soltou o corpo de Bill e sem que ele esperasse, abraçou-o pelo pescoço e beijou os seus lábios de forma empenhada. Bill ficou perplexo. Tudo em que conseguia pensar era no facto de ter Gabi atrás de si a assistir àquela cena. A sua vontade era de afastar Nicky do seu corpo de forma abrupta, mas não podia, o que pensariam aqueles que se reuniam naquela sala? Bill Kaulitz rejeitava a sua namorada depois de passar semanas sem a sua companhia? Aos olhos dos outros era suposto estar feliz do seu lado, mas naquele momento, não estava. Colocou as mãos sobre a cintura de Nicky e fez alguma pressão para que ela se separasse dos seus lábios, sem que ninguém desse por isso. - Está tudo bem contigo? – perguntou Nicky sorrindo. Estava verdadeiramente feliz por poder estar novamente com Bill. - Sim… - disse Bill constrangido com toda a situação – Fizeste boa viagem? - Vim a dormir o caminho praticamente todo! - Chegaste a tempo de ver o concerto? – perguntou Bill curioso. - Não… Acabei de chegar! Mas vou ter muitos concertos teus para ver… - disse Nicky entusiasmada. - Deixa-me apresentar-te os meus amigos… - disse Bill pegando na mão de Nicky para que ela fosse com ele até à mesa onde estava sentado com os elementos da banda – O Tom já conheces… - Sim… - disse Nicky sorrindo e acenando a Tom – Olá Tom! - Olá! – respondeu Tom contente por a ver. - E este é o Gustav e o Georg… - disse Bill, olhando de soslaio para a mesa onde Gabi e Nathalie jantavam, para as ver às duas com o olhar preso em Nicky Fuller. - Prazer! - disse Nicky por entre um sorriso sincero. - O prazer é nosso… - disse Gustav encantado pela beleza da namorada de Bill. - Já jantaste? – perguntou Bill, procurando uma cadeira para que Nicky se sentasse ao seu lado. - Sim… Não tenho fome. Obrigada! – disse Nicky sentando-se na cadeira que Bill lhe disponibilizava, ao mesmo tempo que Bill se voltava a sentar à mesa. - E veio tirar a vontade de comer aos outros… - disse Nathalie em alemão para que Nicky não percebesse. Bill olhou para Nathalie e com o olhar implorou que ela se tentasse controlar. - Olha a Nathalie… - disse Nicky apercebendo-se que Nathalie estava ali, e acenando-lhe acrescentou - Olá! - Olá… - disse Nathalie sem qualquer tipo de vontade de cumprimentar Nicky. - Tudo bem? – perguntou Nicky. - Já estive melhor… - disse Nathalie de forma seca. Não ia fingir que gostava de Nicky quando a tinha em tão baixa consideração. Nicky ficou sem saber o que dizer. Olhou para Bill e reparou que ele estava com o olhar preso em Nathalie. Será que ela tinha ciúmes seus e tinha ficado ofendida com o modo como tinha cumprimentado Bill? - Está tudo bem? – perguntou Nicky em surdina a Bill. - Sim… - disse Bill sorrindo de forma nervosa. Sentia o seu coração tão apertado. - Ela está assim por causa de mim? – perguntou Nicky não acreditando naquilo que Bill lhe dizia. - Não… - disse Bill olhando para Tom na esperança que ele o salvasse daquela situação – Depois falamos sobre isto… - Ok… - disse Nicky percebendo que alguma coisa se tinha passado. - E então Nicky… Como é que vai Hollywood? – perguntou Tom percebendo o olhar de pânico do seu irmão. - Na mesma… - disse Nicky sorrindo – Nunca mais lá foste… Tens de ir lá fazer-me uma visita! Podes ficar em minha casa! - Seria incapaz de recusar um pedido desses! – disse Tom com o seu charme em alta. - Não foi um pedido Tom… - disse Georg a rir. - Foi um convite! É a mesma coisa! - disse Tom. - Também não me soou a convite… - disse Georg para o provocar. - Não ligues a estes dois… Estão sempre a ver quem é que é pior que o outro… - disse Bill a Nicky. - Assim é que é giro! - disse Nicky a rir, e virando-se para Georg acrescentou – Mas tu também estás convidado a visitar-me quando quiseres! Os amigos do Bill são sempre bem-vindos em minha casa! É só aparecer… E sim… Isto é um convite! - Obrigado… - disse Georg envergonhado. - Tão querida… Até os convida para irem para casa dela e só os conhece há cinco minutos! - disse Nathalie de forma irónica em alemão – Deve querer ver se consegue apanhar mais algum parvo! - Então Nat?! – disse Gabi surpresa com a reacção dela. Se Nathalie não gostava de Bill, porque é que estava a ter um ataque de ciúmes daquela magnitude? - Não tenho paciência para isto… - disse Nathalie levantando-se da mesa. Bill sentiu o seu coração diminuir de tamanho de forma preocupante. Nicky ainda agora chegava, e o circo já estava instaurado. Observou a forma como Nathalie saiu da sala e viu Gabi segui-la. Sentiu o seu coração bater de forma revigorante ao aperceber-se que Gabi olhava para si. Pena que o seu olhar carregasse tanta indignação e parecesse criticá-lo de forma tão fria. Bill desejou com todas as suas forças poder ir atrás delas. Sentia-se tão impotente e triste por se ver naquela situação. Olhou para Tom e este assentiu-lhe com a cabeça. Percebia perfeitamente o que ia no seu coração. - Volto já… - disse Tom levantando-se da mesa para ir atrás de Nathalie e Gabi. Percebia pelo olhar de Bill que era isso que ele desejava que fizesse. Alguém tinha de procurar restabelecer a calma e ordem, ou a semana que se avizinhava podia-se transformar numa catástrofe. Tom foi directo ao camarim, tinha a certeza que Nathalie ia procurar refúgio naquela sala. Entrou e viu-a sentada num sofá a falar com Gabi. - … Não é por gostar do Bill! É por não gostar da Nicky! – explicava Nathalie a Gabi. - Mas…
- O que foi Tom? – disse Nathalie interrompendo Gabi ao ver Tom entrar no camarim. - Então Nat? O que é que se passou? – perguntou Tom aproximando-se delas, fingindo que não percebia a reacção de Nathalie. - Sabes muito bem o que é que se passou! - disse Nathalie sem qualquer contenção pelo facto de Gabi estar presente na sala. - Mas é preciso reagires assim? – perguntou Tom sentando-se na mesa de café em frente ao sofá – Somos todos adultos… - Ser adulto não implica que se tenha escrúpulos! – disse Nathalie enraivecida. - Mas implica sabermos viver com as diferenças dos outros… - disse Tom de forma séria. - Diferenças??? – disse Nathalie impressionada com o que Tom lhe dizia – Achas que o meu problema com ela tem alguma coisa a ver com as nossas diferenças???
- Cada um é como é… - disse Tom olhando para Gabi que parecia não estar a perceber nada da conversa. - Sim… - disse Gabi de forma tímida. Não percebia o que se estava a passar, mas claramente Nathalie tinha problemas sérios em relação a Nicky e que nada tinham a ver com Bill – Podes não gostar dela, mas se ela é namorada do Bill, talvez devesses respeitá-la ou procurar não arranjar confusão… Nem que seja pelo bem do nosso ambiente de trabalho…
- Ela só vai estar connosco uma semana… - acrescentou Tom. - Ao que tu chamas de só uma semana, eu chamo de tormento… - disse Nathalie. - Não exageres! – pediu Tom. - Ai Tom… Não me faças falar… - disse Nathalie transtornada. - Gabi… Importaste de nos deixar a sós, por favor? – perguntou Tom a Gabi percebendo que era a única maneira de poder falar abertamente com Nathalie. - Claro… - disse Gabi sentindo-se a mais. O que é que teria acontecido entre Nathalie e Nicky para ela a odiar daquela forma? – Se precisarem de alguma coisa… - Nós dizemos… - concluiu Tom – Obrigado!Gabi levantou-se e encaminhou-se até à porta para deixar Nathalie e Tom a sós. Estava confusa e ciente de que Nicky Fuller envolvia mistérios à sua volta. Talvez fosse melhor manter-se distante de tudo o que relacionasse Bill, ele parecia estar sempre envolto de mulheres e dramas emocionais que excediam a sua capacidade de compreensão. Por mais curiosidade que tivesse para perceber o que se estava realmente a passar, tinha de se manter na sombra, não podia envolver-se em mais confusões. - Estás a fazer um drama sem razões para isso! – disse Tom assim que Gabi abandonou o camarim. - Sem razões para isso??? Aquela gaja aparece-me aqui com um sorriso na cara… Manda-se para os braços do teu irmão, como se não o tivesse chantageado para ser namorada dele… - Espera aí! - disse Tom travando o raciocínio de Nathalie – … Estás com ciúmes? - Não! Estou com nojo da falta de vergonha que ela tem na cara!!! – disse Nathalie de forma alterada. - Tu já sabias que ela ia estar connosco durante uma semana… - Mas não esperava que ela se fizesse ao Bill daquela maneira! Não é suposto isto ser tudo um esquema? …É mesmo muito boa actriz!
- Mesmo que ela gostasse do Bill… Achas que ele ia na conversa da Nicky estando apaixonado pela Gabi? – perguntou Tom que sabia perfeitamente que Nathalie conhecia o seu irmão bem o suficiente para saber que Bill seria incapaz de se relacionar com outra mulher tendo o seu coração ocupado. - … Não! Mas ele é homem… E ela é a Nicky Fuller… - E ele gosta da Gabi… - Mas eles já foram para a cama! - Aconteceu! - Qual aconteceu Tom!?! – disse Nathalie incrédula com a simplicidade com que Tom tratava aquele assunto – Achas que o teu irmão vai para a cama com uma qualquer? Alguma vez viste o teu irmão ir para a cama com alguém que não significasse nada para ele? - Já… – disse Tom com medo da reacção de Nathalie ao ouvir o que ele tinha para lhe dizer - … Contigo! - Não me compares àquela gaja!!! – disse Nathalie ofendida. - Mas é verdade… Ela é amiga dele, tal como tu és amiga dele… Tu e o Bill também se envolveram sem querer… Aconteceu! - Recuso-me a ser comparada a ela!!!
- Nat… Tens de te controlar! O que fizeste hoje foi escusado… Ainda vais fazer com que toda a gente perceba o que se passa, ou pense que tu e o Bill têm mesmo alguma coisa um com o outro… - disse Tom tentando chamá-la à razão. - Eu sei… - disse Nathalie pondo a mão na consciência. Não queria arranjar mais confusões a Bill – Mas se ela se comportasse como amiga dele, eu até a suportava… Agora derreter-se em sorrisinhos, beijá-lo e abraçá-lo como se fosse realmente namorada dele… - Mas ela é namorada dele… Quer queiramos, quer não! - Não, não é! - Mas ninguém sabe disso! É suposto eles serem um casal normal! É suposto beijarem-se, abraçarem-se e fazerem tudo aquilo que um casal faz… - Eu sei… - Então eles não fizeram nada de extraordinário! – concluiu Tom como algo natural. - Eu detesto-a Tom! – disse Nathalie enterrando a cabeça nas mãos – Detesto o que ela fez ao teu irmão, detesto a falsidade dela… Detesto tudo! - Eu sei… - disse Tom levantando-se para se sentar ao lado de Nathalie no sofá e abraçá-la – Mas ela não é nada daquilo que tu pensas que é! - O que ela é, está à mostra! - Nem tudo…
- O que é que queres dizer com isso? – perguntou Nathalie intrigada. - Que a estás a julgar sem a conheceres… - disse Tom tentando dar a volta à situação – Que ela merece uma oportunidade como qualquer outra pessoa… Ela não tem nada a ver com o Mercier, e só quando lhe deres uma oportunidade é que vais conseguir perceber isso! - Duvido! - Achas que o Bill ia ser amigo dela se ela fosse como o Mercier? Vá lá… Dá-lhe uma oportunidade… O Bill ficou tão triste por te ver sair da sala… - Estás a usar trunfos baixos… - Uso o que for preciso! - Estás assim tão desesperado para que eu me dê bem com ela? - Sim… Não quero ver o meu irmão com o coração nas mãos durante uma semana inteira… - disse Tom apelando ao lado sensível e protector de Nathalie – Esta semana já vai ser muito difícil para ele por causa da Gabi…
- … Ok! – cedeu Nathalie por entre um suspiro. - Vais tentar controlar-te e conhecer a Nicky? - Vou tentar controlar-me… Conhecer a Nicky, logo se vê… - Esta é que é a minha Nat!!! – disse Tom orgulhoso da amiga, abraçando-a novamente. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Ter Mar 08, 2011 6:29 pm | |
| Eu amo as conversas deles, eu morro de ri OKOPSKAKPSKPAS. AAAAAAAAA NICKY CHEGOU Õ/ Isso vai ser mesmo tenso gente, vai ser uma semana de grandes emoções. Xiii a Nat perdeu o controle, ta certo que nem tudo esta bem mais a Nat tem que segurar a pontas pelo Bill, ele faz tantas coisas por ela e ela tem que ajudar ele agora pelo menos né ? Tom lindo, gostoso, tudo de bom ajudando o irmão aaaa *o* sexy (: OKSOPAKPSKPKASA. Quero ver o que o Bill vai falar para Nicky. ;x | |
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qua Mar 09, 2011 3:17 pm | |
| Nossa!!! Coitado do Bill a Nicky mal chegou e já deu tumulto hehe, Ainda bem que o Tom "tenta" ajudar, da maneira dele mas tenta né, hehehe, A Nicky, por mais que esteja namorando o Bill por causa do contrato, Não precisava chegar e dar oi dessa maneira, não acha?!, Poderia ser mais discreta. Coitada da Nat, mas também pudera né, saber que o amigo é chantageado, que ama a Gabi, e que tem que passar por todas as ameaças do Mercier por sua causa, sem ela mesma não poder fazer nada. Mas a Nat vai ter de se controlar, se não acabam pondo o Bill em louco, IMAGINA: Show+fãs+viagens+Tom+Gê+Gust+Nat+Gabi+um monte de coisas incluindo o Mercier, É, realmente o Bill é um anjo, e recebeu de presente um anjo(TOM) para viver com ele, tá, tudo bem que o anjo dele é meio atrapalhado as vezes né, mas acontece... O bom é que não aceitam devolução, (viajei legal agora) #parei. Dikas, necessito de mais fic, Preciso saber como o Bill vai ficar agora, Espero que bem né. Ahh sobre o comentário no início: A Paige que tente algo contra o Tommy que ela entra pra minha listinha também, kkkk Continua...please... |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qua Mar 09, 2011 10:17 pm | |
| HaLLoOoOoOoo CaTaRiNaAaAaaEles são de rir mesmo..... LolOLOlololoL A Nat perdeu o kontrole total... essa semana ainda nem komeçou e já tá pegando fogo!!!! O Tom faz mais k bem em tentar kontrolar as koisas!!!AdriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiO filme já komeçou.......... O Tom bem tentou e até fez um bom trabalho, mas a Nat vai dar trabalho mesmo.... vamos lá ver s ela n mataou ataka a Nicky kd ela menos esperar!!! É....vc tem razão... A Nicky exagerou na entrada...... LolOLOLololOL O BiLL é mesmo um anjo.... n há duvidas disso!!!! Eu n ia kerer devolução n importa kão atrapalhado esse anjo fosse LolOLOLolOL Então s vc necessita d mais... vai mais a kaminho.... * * * KiSsEsSsSSs * * *82 De: K.C. Allens
Estás com ele? Miss K sorriu. Agora que tinha mudado o nome de Tom do seu telemóvel, de Lover para K.C. Allens (um nome fictício) era esquisito receber mensagens dele com uma denominação que nada lhe dizia, mas a sensação de receber uma mensagem de Tom a provocá-la, deixava-a imensamente feliz e em êxtase. Mordeu o seu lábio inferior e uma vez que estava em casa de Paige e que no fundo ela representava o único perigo do seu coração não pertencer livremente a Tom, respondeu: Para: K.C. Allens
Estou… Miss K preparava-se para guardar o telemóvel quando recebeu de imediato a resposta de Tom: De: K.C. Allens
Estás a pensar em mim? Miss K não conseguiu evitar de soltar uma gargalhada. Tom estava a levar a peito a ideia de ser seu amante. Como é que era possível ele ser ainda mais sedutor do que o costume? Como é que era possível desejá-lo cada vez mais, mesmo sabendo que não o poderia ver por tempo indeterminado? Para: K.C. Allens
Sempre!Respirou fundo e segurando o telemóvel nas mãos esperou impacientemente para que Tom respondesse. De: K.C. Allens
Sexy!Miss K preparava-se para responder a Tom quando recebeu outra mensagem dele. De: K.C. Allens
Apetece-me telefonar-te… Miss K abriu a boca em forma de espanto. Tom estava maluco. Queria brincar com o fogo. Ele não fazia a mínima ideia com quem estava a lidar, cabia-lhe a si protegê-lo e impedi-lo de fazer tamanha estupidez. A ideia de se manter em contacto com Tom era deveras perigosa. O que é que tinha na cabeça quando tinha aceite continuar do seu lado? Porque é que não era capaz de lhe virar costas totalmente? Porque é que o tinha de amar tanto e sentir-se tão atraída a ele? Porque é que Tom tinha de insistir em querer a sua companhia, mesmo sabendo que dali em diante não poderia estar com ele como antigamente? Prontificou-se a responder à mensagem de Tom. Para: K.C. Allens
Nem te atrevas! Juro que não te atendo o telefone!Suspirou e guardou o telemóvel no bolso das calças. Paige devia estar prestes a acabar de se arranjar para irem às compras juntas. Ouviu o telemóvel tocar e sem conseguir resistir, tirou o telemóvel do bolso onde o tinha guardado e abriu a nova mensagem de Tom: De: K.C. Allens
Estava a brincar… Mas confesso que adorava falar contigo enquanto estás com ele… Adorava ver-te lutar contra as palavras para me tentares resistir Miss K sentiu um calor imenso percorrer-lhe o corpo. A ideia de estar ao telefone com Tom e ser confrontado com Paige ao mesmo tempo, era tão arrepiante quanto excitante, mas era demasiado perigoso para sequer sonhar em colocá-lo naquela posição. Para: K.C. Allens
Não brinques com o fogo! Contenta-te com o teu papel de amante…Miss K ouviu o som dos saltos de Paige encaminharem-se até si e guardou o telemóvel no bolso. Olhou para a porta da sala e poucos segundos depois viu a sua amiga entrar com um sorriso imenso nos lábios. - Estou bem? – perguntou ela dando uma volta sobre si mesma para que Miss K pudesse avaliar o seu vestido. - Muito bem… - disse Miss K impressionada com o vestido que Paige tinha escolhido para ir simplesmente às compras – Até me sinto mal perto de ti! - Não sejas tonta! – disse Paige a rir - Estás pronta? - Sim…Encaminharam-se até à garagem e saíram no Mini Cooper vermelho e preto de Paige. Durante a viagem mantinham um silêncio que incomodava Miss K de forma sinistra. Cada vez sentia-se mais afastada da sua amiga. Não percebia aquilo que as ligava uma à outra. Não tinham nada em comum. Paige provinha de uma família rica, morava praticamente num palácio, enquanto ela lutava por tudo o que tinha. Tinha sido adoptada aos cinco anos de idade por uma família que não podia ter filhos. Os seus pais amavam-na, sabia que sim, mas no dia em que tinham procurado o divórcio, a filha adoptada tinha sido posta de parte. Paige era fria, calculista, demasiado ligada a coisas materiais (por mais que elas nunca lhe tivessem feito falta). Miss K deixava-se levar demasiado pelo coração, era frágil, não sabia lidar com a rejeição e tudo o que desejava era um dia ser feliz e constituir a sua própria família. - Ainda não me contaste como é que correram as coisas por França… - disse Paige para quebrar o silêncio. - Mal… - disse Miss K sentindo-se nervosa por ter de começar novamente com as mentiras. Estava farta de mentir a Paige e Tom – Acho que foi tudo por água abaixo… - Então??? – perguntou Paige visivelmente consternada. - Ele não me ligou nenhuma… Parece que agora que já foi para a cama comigo, não quer saber mais de mim! - Cabrão!!! – disse Paige alterada. - Paige… Olha a estrada! – disse Miss K assustada com o facto de Paige poder ficar alterada com as noticias e perder o controlo do carro. - O que é que ele te disse exactamente? – perguntou Paige ignorando o que Miss K dizia. - Desconversou o tempo todo, mostrou-se entediado… - E tu não fizeste nada??? – perguntou Paige praticamente em histeria. - O que é que querias que eu fizesse??? Que me esfregasse nele e fosse com ele para a cama de novo? - Se fosse preciso! – disse Paige revoltada – Era melhor do que começar tudo do zero! Tens noção de quão difícil isso vai ser?
- E tu tens noção do quão difícil é para mim estar com ele? Isso importa-te por acaso? – perguntou Miss K horrorizada pelo modo desumano como Paige parecia querer dispor de si. Ela nunca seria capaz de perceber o quanto lhe doía amar Tom e ter de fazer um jogo duplo. - K… - Não és tu que tens de correr atrás dele para o seduzires… - Eu dou valor ao que tens feito! - Então antes de começares a gritar comigo por termos de começar tudo do zero, lembra-te que durante estes meses todos fui eu que me esforcei para que as coisas funcionassem! – disse Miss K chateada com a forma como Paige parecia ter cegado para conseguir aquilo que queria. - Ok… - disse Paige tentando acalmar-se, ao mesmo tempo que estacionava o carro perto dos armazéns Harrods – Agora vamos às compras… Vais ver que a neura te passa e arranjamos um esquema novo para apanhar aquele nojentinho… Miss K deixou-se ficar em silêncio. Sentia o coração palpitar a uma velocidade critica. Não queria que Paige se aproximasse de Tom, tinha de fazer de tudo para tardar os planos dela e fazer com que eles corressem mal. Saíram do carro e entraram nos armazéns Harrods, indo directas à sessão de roupa de mulher, mais concretamente às grandes marcas de costureiros internacionais. Paige parecia estar no paraíso. Miss K só desejava poder desaparecer ou tornar-se invisível. - Olha este K! – disse Paige pegando num vestido cai-cai em tons de cinzento, ornamentado na zona do peito por tachas de metal – É a tua cara… Não queres experimentar? - Não tenho dinheiro para ele… - disse Miss K tentando despachar aquela tarde de compras. - Não sejas tonta! Eu pago! Experimenta! – disse Paige com um grande sorriso na cara. - Não me apetece… - Vá lá! - insistiu Paige. - Não insistas! – disse Miss K virando as costas à amiga para fingir-se interessada noutras coisas. Paige pousou o vestido sobre o balcão e pediu que o guardassem. Encaminhou-se até Miss K e observando o modo como ela estava perdida no seu próprio mundo, perguntou: - Estás chateada comigo? - Estou!!! – disse Miss K sem hesitar. Estava farta de tudo e todos. Detestava a sua vida – Tu não percebes os sacrifícios que eu tenho feito por ti… Não fazes ideia!!! Exiges coisas de mim que nem tu serias capaz de fazer… - Eu sei… Mas é muito frustrante estar tão perto de apanhar aquele nojentinho e ele escapar-nos assim…
- Porque é que te deixas dominar tanto pela raiva? – perguntou Miss K – Porque é que não deixas este ódio todo de parte e não tentas viver a tua vida calmamente… Tu tens tudo o que alguém pode desejar! - Eu prometi… - começou Paige por dizer. - Eu sei que prometeste! Mas não tens de levar a promessa até ao fim se não é isso que queres fazer! - Quem te disse a ti que não é isto que eu quero fazer? Eu quero apanhar aquele cabrão! Nunca fui com a cara dele e não estou disposta a desistir sem antes tentar tudo o que estiver ao meu alcance para o apanhar…
- Para quê? – perguntou Miss K entristecida – Em troca de quê? Tu tens tudo… - Mas tu não tens… - disse Paige friamente – A ti o dinheiro e as regalias que estás a ganhar dão-te jeito… Não sei porque é que te queixas! - Há coisas mais importantes que o dinheiro… - Lá voltas tu com a conversa de menina apaixonada que tenta proteger o seu amado… Estás a desistir Keri? - Claro que não! - Estás apaixonada por ele? – perguntou Paige observando todas as expressões de Miss K ao pormenor. - Porque é que tens de pensar que eu estou apaixonada por ele sempre que te tento pôr algum juízo na cabeça? – perguntou Miss K em forma de ataque. - Porque é o que parece! - Só estou a tentar fazer-te ver as coisas de outra forma! - Não há nada de mal na maneira como eu vejo as coisas… - disse Paige ofendida com a maneira como Miss K lhe falava. Ela não era nenhuma bebé que precisasse de ser guiada. - Ok… Então continua na mesma… - disse Miss K virando-lhe as costas para se encaminhar até à outra ponta da loja ignorando Paige. - Agora viras-me as costas? – perguntou Paige enraivecida ao seguir Miss K – O que é que se passa contigo K? - Estou farta que me trates como um boneco que deve fazer e dizer aquilo que queres que eu faça e diga… Eu também tenho vontade própria! - Eu sei disso! - Então respeita a minha opinião! É o mínimo que podes fazer enquanto minha amiga! – disse Miss K sentindo uma repugnância por Paige cada vez mais elevada. - Eu respeito a tua opinião! Mas acho que estás demasiado envolvida com o nojentinho para saberes distinguir as coisas… Tu ligaste-te a ele emocionalmente, já não estás capaz de continuar em frente com o que tem de ser feito! - Eu sou capaz de tudo! - A sério? Tens a certeza? - Sim… - disse Miss K sentindo um medo aterrorizador de Paige. E se ela lhe pedisse algo que não fosse capaz de fazer? - Mesmo que isso implique arranjar uma maneira de o voltar a apanhar? - Claro! – disse Miss K. Era mesmo isso que queria. Fazer parte dos planos de Paige, para os poder manipular por dentro e transformá-los em tentativas frustradas de chegar até Tom – Se queres continuar com esta loucura, eu estou do teu lado! Não te vou abandonar agora! … Por mais que ache que tudo isto seja uma má ideia!
- É bom saber isso… - disse Paige sorrindo. Tinha a certeza que Miss K estava demasiado envolvida para a poder ajudar a prejudicar Tom. Talvez precisasse de um incentivo – Por momentos pensei que tivesses sucumbido aos encantos dele e que tivesses vontade de ser uma das suas putas… Tu sabes que ele tem inúmeras mulheres, não sabes? Usa-as a todas! Faz com elas, aquilo que fez contigo… Ninguém é especial, são só corpos que ele usa e deita fora… - Eu sei… - disse Miss K sentindo o seu coração encolher. Sabia de tudo isso, mesmo que não gostasse de pensar no assunto. Mas também sabia que de alguma forma era especial para Tom, e que o Tom que amava não era tão insensível nem monstruoso como Paige o pintava. - Ele não respeita ninguém! – disse Paige percebendo que Miss K estava nervosa em tocar naquele assunto – Já deu para perceber que a melhor maneira de o atacar não é indo para a cama com ele… Se o fizermos ele afasta-se… - Sim… - Temos de pensar noutra forma de ataque…Miss K assentiu com a cabeça de forma afirmativa. Não valia a pena lutar contra os propósitos de Paige, ela estava decidida em tentar a sua sorte uma vez mais. Só podia manter-se do seu lado até conseguir proteger Tom e tudo estar acabado. Nessa altura poderia finalmente afastar-se dela e tentar viver a sua vida de forma honesta. - Anda… - disse Paige com um sorriso nos lábios – Deixa-me comprar-te aquele vestido cinzento… - Não quero! - disse Miss K. Tudo para Paige se resumia a dinheiro, prendas e bens materiais. Se ela soubesse o valor que dava à sua amizade e atenção, não seria capaz de a encher de prendas de forma tão mecânica. Paige não o fazia para a tentar comprar, era apenas a sua maneira de demonstrar a forma distorcida como tinha afecto por si. - É a tua cara! Vou comprá-lo na mesma… Se não aceitares agora, aceitas quando estiveres mais bem disposta! - … Não o vou usar! – disse Miss K ameaçando-a. - Duvido que sejas capaz de guardar um Tom Ford no armário sem o utilizar! – disse Paige a rir. Paige virou costas a Miss K e foi até ao balcão pagar e pedir para embrulhar o vestido que lhe queria oferecer. Miss K deixou-se ficar estática no mesmo sítio onde estava. Sentia-se tão mal por mentir a Tom e Paige, mas não tinha grande alternativa. Já tinha tentado contar a verdade a Paige, mas esta não tinha sido bem recebida. Restava contar a verdade a Tom, talvez ele a pudesse compreender ou pelo menos proteger-se de forma mais eficaz. Mas se o fizesse, Tom virar-lhe-ia as costas e não seria capaz de a perdoar, e Miss K não era capaz de perder Tom, não naquele momento em que ele a desejava mais do que nunca. Tinha de o tentar proteger sozinha e se não fosse capaz de o fazer, abdicaria de Tom para sempre e contar-lhe-ia a verdade. Enquanto esperava por Paige, pegou instintivamente no telemóvel para ver se tinha novas mensagens e ficou contente por ter duas mensagens de Tom. Tinha a certeza que aquelas seriam as mensagens que iam tornar a sua tarde de compras mais tolerável. De: K.C. Allens
Eu gosto de ser o amante… É excitante
De: K.C. Allens
Não respondes? Estás na cama com ele? Será que ele consegue dar-te um bom orgasmo? Espero que continues a pensar em mim… Miss K sorriu de forma tímida. Só Tom para lhe mandar mensagens carregadas de erotismo e fazê-la sentir-se milagrosamente bem, sem que nada na sua vida tivesse sido alterado. Tom merecia tudo. Tinha de lutar por ele e para ele. Ia fazer o possível e impossível para protegê-lo a ele e ao que sentia por ele. Por mais egoísta que esse pensamento fosse, era o seu coração que lhe pedia por Tom. Quando tinha sido forte o suficiente para o deixar ir, ele voltara a correr atrás de si. Agora que sabia que era verdadeiramente especial para ele, não era capaz de abrir mão do seu tesouro mais precioso. Seleccionou a opção responder e escreveu: Para: K.C. Allens
E eu gosto que o sejas! Mas como amante tens de compreender que o meu namorado tem privilégios que tu não tens… Um deles é ter-me na cama dele quando quer… Com direito a orgasmos e tudo!- K… Encontrei um vestido lindo para mim! – disse Paige aproximando-se de Miss K com um saco na mão sem que ela se apercebesse – Importas-te de segurar aqui enquanto o experimento? - Claro que não… - disse Miss K ligeiramente surpresa pela proximidade de Paige. Não se tinha apercebido da sua companhia. - Volto já! – disse Paige passando o saco para a mão de Miss K – É o teu vestido… - Eu disse que não queria!!! – disse Miss K ouvindo o telemóvel tocar, avisando-a que tinha uma nova mensagem. - E eu disse que o ia comprar! – disse Paige olhando para o telemóvel que Miss K tinha na mão – Tens uma mensagem… - Eu sei! – disse Miss K de forma descontraída como se não fosse nada especial. - Ok, volto já… - disse Paige afastando-se. Miss K deixou que Paige se afastasse e abriu a mensagem de Tom: De: K.C. Allens
Duvido que ele te leve ao céu e te mostre as estrelas como eu fiz em Hamburg…Miss K suspirou. Os dias que tinha passado em Hamburg nos braços de Tom tinham sido absolutamente perfeitos. Nunca ninguém seria capaz de a fazer sentir-se tão leve novamente. Para: K.C. Allens
Para isso tenho-te a ti! Em Oslo, Hamburg e Nice…- K! – chamou Paige. - Sim… - disse Miss K aproximando-se dos provadores, onde Paige a chamava. - Gostas? – perguntou Paige exibindo um vestido em tons de branco com motivos tribais na bainha da saia. - Adoro! – disse Miss K sentindo-se mais feliz. Tom tinha aquele efeito sobre si. - Eu também! – disse Paige feliz por ter encontrado algo para si – Vou comprar! - Boa escolha! Fica-te mesmo bem! Miss K afastou-se dos provadores para que Paige voltasse a trocar de roupa e esperou impacientemente pela resposta de Tom. De: K.C. Allens
E não só…Miss K sorriu e respondeu de forma imediata: Para: K.C. Allens
Espero que sim!Viu Paige sair dos provadores e encaminhar-se até ao balcão para pagar o vestido. Preparava-se para guardar o telemóvel quando ouviu-o tocar novamente. Olhou para Paige e viu os olhos da sua amiga recaírem sobre si com alguma curiosidade. Tinha de tirar o som do telemóvel. Não podia dar um passo em falso ou Paige estaria em cima de si, desconfiada com tudo e todos. Abriu a mensagem de Tom e leu: De: K.C. Allens
Ainda temos um stock para gastar Tentou não exibir um sorriso demasiado vivo, mas a ideia de estar com Tom novamente enchia-lhe o espírito com uma vivacidade que preenchia até o recôndito mais escondido da sua alma. Para: K.C. Allens
Temos de tratar disso… Mas agora tenho outros assuntos que tratar… Prometo fazê-los a pensar em ti! Beijos… Muitos e bem demorados!- Andas muito concorrida… - disse Paige aproximando-se dela à medida que a via guardar o telemóvel nas calças. - Era a minha mãe… - disse Miss K de forma descontraída. Tom fazia-a feliz. O que andaria Miss K a esconder? Seriam mensagens do seu Lover alemão? Será que ela lhe mentia e continuava a manter contacto com Tom? Será que o nojentinho tinha finalmente desenvolvido sentimentos por alguém e Miss K era a sua presa predilecta? Estaria ela tão encantada por ele ao ponto de se esquecer de tudo o que tinham planeado juntas? Talvez fosse hora de sacrificar algumas das suas crenças para mostrar a Miss K que Tom não passava de um playboy sem coração que merecia uma lição bem dada. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qui Mar 10, 2011 6:51 pm | |
| Já estou ficando revoltada, o que essa Paige tem contra meu beby ? O que ele fez a ela ? Tem que ser uma puta sacanagem porque ele quer a caveira dele coitado. Tom é muito maluco, agora um jogo e a Miss K que pode sair perdendo se a Paige ver as mensagens né ? Isso mesmo Miss K tenta mudar os pensamentos dessa mulaca mais como diz minhas amigas: " Se não pode contra elas, junta-se a elas" KKKKKKK' E agora mais do que nunca a Miss K tem que se juntar com a Paige para que ela não fassa nada com meu Tomzinho. | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Sex Mar 11, 2011 12:22 am | |
| A Paige que se controle (acho difícil isso), A Miss K precisa apagar estas mensagens antes que a Paige veja e confirme que é com o Tom que a K ainda fala. A K precisa ter mais cuidado, a Paige já está desconfiando. Ela até que poderia tentar contar ao Tom tudo o que se passa, melhor do que correr o risco de a Paige descobrir dos dois e revelar ao Tom quem a K é e acabar se saindo por boazinha. Tom até mesmo nas mensagens não deixa de tentar seduzir hehehe, ri muito com as mensagens dele. Dikas, hoje fiz um comentário menor, hehehe, Quero mais fic viu, não esqueça disso. Küsses. |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Sáb Mar 12, 2011 1:21 am | |
| HaLLoOoOooo CaTaRiNaAaAaÉ d fikar revoltada mesmo sweety..... Pois... é muito arriskado para a Miss K... se a Paige apanha essas mensagens a Miss K já era!!!! A Miss K tem de ter muito kuidado e fazer a Paige akreditar k está do lado dela senão pode dar problemas..... AdriiiiiiiiLolOLololOL pois.... pedir para a Paige se kontrolar n é tarefa fácil A Miss K precisa ter muito kuidado e komo vc disse apagar essas mensagens e eskonder o k se passa, senão..... Pois... às tantas se a K kontasse a verdade ao Tom as koisas podiam ser melhores k se o Tom descobrir por ele próprio ou pela Paige..... O Tom é o piorrrrrrrrrr..... está sempre tentando seduzir e provocar Não me eskeço não....deixa komigo.... aki vai mais a kaminho..... * * * KiSsEsSsSs * * *83 - Podes ficar com a cama… - disse Bill pegando numa das almofadas que estava sobre a cama de casal da sua suite no hotel de Turim – Eu fico no sofá…
- Bill… - disse Nicky a rir – Podes dormir na cama! - Eu não me importo de dormir no sofá… – disse Bill de forma cortês, pousando a almofada sobre o sofá. - Mas eu importo-me! Não faz sentido dormires todo encolhido no sofá, quando tens uma cama ao lado! – disse Nicky pegando na almofada que Bill tinha acabado de pousar, para a levar de regresso até à cama. - Nicky, eu não quero que te sintas constrangida! – disse Bill preocupado com ela – Lá porque dormimos no mesmo quarto, não quer dizer que tenhamos de dormir juntos! - E lá porque dormimos na mesma cama, não quer dizer que tenhamos de fazer amor! – disse Nicky a rir do ar meigo e assustado de Bill. - Eu não estava a pensar nisso… - disse Bill de forma atrapalhada. Estava longe de imaginar-se novamente nos braços de Nicky. Só queria que ela se sentisse bem na intimidade que teriam de partilhar nos próximos dias. No tourbus ela tinha uma cama própria, nos hotéis tinha de ficar no seu quarto, mas isso não significava que tivessem de estar obrigatoriamente juntos. Queria deixá-la à vontade para fazer as suas opções – Só quero que te sintas bem e à vontade! - Eu sinto-me bem contigo! Ou ainda não percebeste isso? – perguntou Nicky com um sorriso meigo nos lábios. Bill sorriu. Sim, era notório que Nicky se sentia bem consigo. Confiava em si e entregava-se de forma sincera e espirituosa. Seria bom ela confiar em alguém daquela forma? Alguém que conhecia há tão pouco tempo? Bill não se sentiria capaz de confidenciar metade das coisas que Nicky já lhe tinha contado, por mais que confiasse nela. Os segredos sombrios do seu passado eram pesados demais para serem partilhados com alguém que conhecia há tão pouco tempo. Mas não era isso que os aproximava e tornava Nicky tão mais especial? A essência dela e o facto de a conseguir ver como ela na realidade era, sem máscaras? - Ok… - acabou por ceder Bill – Mas vou-me vestir para a casa de banho… - Ok! - Quando estiveres pronta diz para eu sair… - disse Bill pegando no seu pijama, encaminhando-se para a casa de banho. - Bill… - Diz… - disse Bill voltando-se para trás para a ver vir na sua direcção. - Obrigada por tudo! – disse Nicky abraçando o corpo de Bill. - Eu não fiz nada… - disse Bill perplexo. - Respeitas-me… E isso para mim já significa muito! – disse Nicky soltando o corpo de Bill com um longo suspiro. Bill sorriu. Era bom ter Nicky por perto, mesmo que isso dificultasse a sua vivência em tour. Ela era tão graciosa e mostrava-se sempre encantada com o que a envolvia. Todos os pormenores a faziam sentir e viver intensamente. Encaminhou-se até à casa de banho e sem pressa, para dar tempo a Nicky de se trocar, procurou vestir o seu pijama. Pensava em Gabi. Como desejava poder passar uma noite com Gabi, mesmo que não lhe pudesse tocar. Seria capaz de passar a noite em branco para aproveitar cada segundo do seu lado. O que estaria Gabi a pensar de si naquele momento? Que ideia teria de si depois do escândalo que Nathalie tinha feito aquando da chegada de Nicky? Será que tinha regredido na sua missão de a conquistar? - Estou pronta… Podes sair! - disse Nicky ao mesmo tempo que batia à porta da casa de banho. Bill respirou fundo e saiu da casa de banho. Ao sair deparou-se com Nicky vestida numa camisa de dormir preta de seda absolutamente sedutora e cativante. Bill tentou controlar o seu olhar. O decote de Nicky era provocador, e as suas pernas longas eram capazes de fazer as delícias de qualquer homem. Porque é que ela tinha escolhido aquela camisa de dormir para levar em viagem? Teria segundas intenções? Será que ela não percebia o poder que um corpo feminino tinha sobre um homem? Era impossível não se sentir entorpecido com a figura dela. - Estás muito bonita… - disse Bill sem conseguir tirar os olhos dela. - É só uma camisa de dormir! – disse Nicky a rir e reparando que Bill tinha vestido uma t-shirt e umas calças de pijama acrescentou – … Tu também estás muito bonito! - Não me faças rir… - disse Bill rindo de forma descontraída. Ele parecia um sem abrigo ao lado dela. - Não estou a gozar! Imaginava-te a dormir assim vestido… É o teu estilo… Eu gosto do teu estilo! - Obrigado… - disse Bill de forma tímida. Ela imaginava-o a dormir? - Posso ir à casa de banho? – perguntou Nicky de forma envergonhada uma vez que Bill não saía de frente da porta da casa de banho. - Claro… - disse Bill saindo do caminho, deixando Nicky entrar. Bill pousou a sua roupa no sofá onde anteriormente julgava que ia dormir e encaminhou-se até à cama. Não sabia se haveria de se deitar ou esperar que Nicky saísse primeiro da casa de banho. Estava novamente perante uma situação em que não sabia como reagir. Nicky tinha aquele poder sobre si. Quando julgava que ela era uma flor: frágil e delicada, era capaz de lhe revelar uma força de leão. Quando a tomava como alguém forte e destemido, era apanhado de surpresa pela sua fragilidade. Não sabia como lidar com ela. Optou por se sentar sobre a cama e esperar. Não foi preciso esperar muito para que Nicky saísse da casa de banho e fosse ao seu encontro na cama. - Estás com sono? – perguntou Nicky. - Nem por isso… Porquê? - Ficaste de me explicar o que se passa com a Nathalie… - disse Nicky que tinha ficado intrigada com a reacção de Nathalie – Chatearam-se por causa de mim? - Não… - disse Bill encostando-se às costas da cama – Ela anda mais sensível que o costume… Está com problemas com a custódia do filho… - Ohhh… A sério? – perguntou Nicky sentando-se de frente para Bill – Deve ser tão difícil para ela estar afastada do filho… - E é… Além disso ela não é o que possamos chamar de: Uma fã do Mercier… Nenhum de nós é… E isso faz com que a tua vinda seja vista de forma atribulada… - Então sempre tem alguma coisa a ver comigo! - Não é contigo… É com o Mercier! Mas ela ainda não percebeu isso… - disse Bill tentando justificar-se. Não queria que Nicky se sentisse mal, mas gostava que ela soubesse com o que podia contar. Se Nathalie fosse mais agressiva consigo não era por maldade, era por não perceber ao certo a dinâmica daquele acordo. - Talvez seja melhor falar com ela… - Não sei… Deixa as coisas andarem! Eu já falei diversas vezes com ela… Talvez se ela vir que tu és uma rapariga normal, que não tem nada em comum com o teu querido agente, ela se convença que não tem razões para ter o pé atrás contigo! - Espero que sim… - disse Nicky triste por Nathalie não gostar de si. Sempre a tinha tido em grande consideração. Bill falava tão bem dela. - Além disso… - disse Bill respirando fundo para tocar naquele tema com Nicky – Eu acabei tudo com ela… - Vocês acabaram? – perguntou Nicky estupefacta – Porquê? Aconteceu alguma coisa? - Não... Quer dizer, sim… Aconteceu… E acho que precisamos de falar sobre isso… - Claro…
- Eu apaixonei-me por uma pessoa… - disse Bill de forma tímida. - Alguém que eu conheça? - A assistente da Dunja… Chama-se Gabi…
- Aquela com o cabelo castanho clarinho e piercing no nariz? – descreveu Nicky. - Sim… - assentiu Bill com um sorriso imenso nos lábios. Recordar a feição de Gabi fazia-lo sonhar. - … É muito bonita! – afirmou Nicky. Gabi tinha-lhe chamado a atenção naquele dia. - Pois é… E é uma pessoa incrível… - disse Bill orgulhoso do seu amor. - Posso-te confessar uma coisa? – perguntou Nicky de forma envergonhada. - Claro… - Por momentos desejei que te tivesses apaixonado por mim… Bill sentiu um peso alojar-se sobre o seu coração. O olhar de Nicky parecia abatido e triste. O que quereria ela dizer com aquilo? Porque é que ela haveria de querer que ele se apaixonasse por ela? Será que ela gostava de si? Estaria Nathalie certa quando o afirmava sem levantar questões? Amar Nicky Fuller seria uma honra e uma responsabilidade imensa. O homem que estivesse do seu lado ia ter de superar todos os traumas e incertezas que ela tinha, do seu lado. Teria de ser forte e compreensivo, por mais que ela soubesse lidar com os seus próprios problemas. Teria de encarar a vida com uma visão optimista para ser capaz de a ajudar a sair dos seus momentos de escuridão. Será que algum dia seria capaz de ser esse homem? Com Gabi na sua vida, a resposta era não. O seu coração e corpo pulsavam somente por ela. Gabi tinha sido um sonho tornado realidade. Bill só desejava que esse sonho nunca virasse uma miragem, seria cruel demais para a sua existência. - … Porquê? – perguntou Bill sem saber o que dizer. - Gostava que um dia alguém como tu fosse capaz de me amar… - disse Nicky visivelmente triste. - Não duvides que seja! – disse Bill aproximando-se de Nicky para a abraçar. - Não sei… Nunca conheci ninguém igual a ti… - disse Nicky abraçando o corpo de Bill com vontade – Nada me garante que conheça outro como tu… - Hás-de conhecer! Tenho a certeza que sim… Eu até te dizia quem é igual a mim… Mas mesmo que os genes sejam os mesmos, o Tom não tem nada a ver comigo no que toca ao sexo feminino… - Já deu para perceber… - disse Nicky sorrindo. - Ele tem muito jeito com as mulheres, mas não tem jeito, nem vontade, para as manter ao lado dele… - disse Bill feliz por ver um sorriso nos lábios de Nicky – Embora ultimamente pareça estar um pouco mais ajuizado… Há esperança que melhore!
- Deve ser tão bom amar e ser correspondido… - disse Nicky por entre um suspiro. - Acredito que sim…
- A Gabi não sabe que gostas dela? – perguntou Nicky espantada pela observação de Bill. Pensava que ele e Gabi já estavam em vias de se tornarem íntimos. - Não… Ela não tem uma grande impressão minha… - Como é que é possível? – perguntou Nicky espantada. - Ela apanhou-me com a Nat… - Não acredito!!! – disse Nicky boquiaberta. - Pois… E claro que ficou a pensar que eu era um traidor sem coração que te andava a trair com a Nat…
- Porque é que não lhe explicas tudo? Conta-lhe a verdade… - sugeriu Nicky. - Não a quero envolver nesta história. Ela já é complicada o suficiente! Além disso, não quero que o Mercier se aproxime dela… Não quero sequer que ele sonhe com a existência da Gabi na minha vida… - Eu não lhe vou contar nada! – garantiu Nicky. - Eu sei… - disse Bill sorrindo. Confiava em Nicky – Mas aos poucos e poucos estou a tentar aproximar-me… E acho que ela já está a começar a confiar mais em mim… - Que bom! – disse Nicky visivelmente feliz por Bill. - Sim… É mesmo muito bom! – disse Bill por entre um sorriso apaixonado – Perco-me no sorriso e no olhar dela…
- Isso é tão romântico! – disse Nicky suspirando como uma verdadeira romântica incurável. - Ela desperta o meu lado mais romântico… Embora eu não seja capaz de agir de forma natural quando estou com ela! Fico nervoso e troco-me todo com o que quero dizer… - Deve ser giro... - disse Nicky a rir. - Não! Acredita! Não tem nada de giro, por mais que o Tom adore gozar comigo nessas situações!
- Achas que há alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar? - Talvez… - disse Bill timidamente - … Quando estiveres comigo e ela estiver presente, tenta não seres muito… Física…
- Não queres que te beije ou toque? - … Sim! - disse Bill envergonhado com o pedido que lhe fazia. Não tinha direito de pedir aquilo a Nicky, mas sentia-se tão mal quando tinha de fingir estar apaixonado por ela e Gabi estava presente na mesma sala que eles. Os seus olhos só a viam a ela – Não me sinto bem em estar contigo, sabendo que ela está por perto…
- E se fizesse exactamente o contrário? – sugeriu Nicky pensando num plano – Se te agarrasse e beijasse mais do que o normal? Se a fizéssemos ir até ao limite para ver se ela sente alguma coisa por ti? - Isso é muito arriscado… - disse Bill achando aquela ideia uma loucura – Ela pode pensar que nós estamos mesmo apaixonados e nunca me vai abrir as portas do coração… - Quando se ama alguém é difícil fechar as portas do coração… - disse Nicky sorrindo – Se ela gostar de ti, vai ficar roída de ciúmes… Pode ser arriscado, mas é uma maneira de saberes com o que podes contar…
- Talvez… - disse Bill pensando no assunto – Mas não podíamos exagerar… Eu não consigo… - Não te preocupes… - disse Nicky sorrindo – Sou actriz há muitos anos… Hei-de arranjar maneira de ela se ver dentro de uma verdadeira novela e ficar rendida a ti… - Quem me dera… - disse Bill suspirando. - Vais ver! – assegurou Nicky por entre um sorriso – Se virmos que não funciona, paramos e tentamos outra coisa!
- Ok! Bem… Vamos dormir? – perguntou Bill sentindo-se mais leve por ter desabafado com Nicky - Amanhã tenho de acordar às nove! - Sim… - disse Nicky enfiando-se debaixo dos lençóis, ao mesmo tempo que Bill - Bill… - Sim… - … Importaste que te abrace? – perguntou Nicky numa voz doce ao mesmo tempo que Bill desligava as luzes do quarto. - Não… - disse Bill sorrindo. Nicky deitou-se e encostou a cabeça ao ombro de Bill, passando o seu braço por cima da barriga dele. Sentia-se tão bem quando estava perto dele. - Que bom… - disse Nicky suspirando de forma profunda. - Estás confortável? – perguntou Bill passando uma mão sobre o cabelo dela em forma de carícia. - Muito… - Ainda bem… - disse Bill sorrindo. Estava estranhamente em paz, como se nada no exterior daquele quarto os pudesse atingir - … Boa noite! - Boa noite Bill… - disse Nicky levantando a cabeça para procurar os lábios de Bill e depositar neles um beijo terno de boa noite – Dorme bem! - Tu também… - disse Bill sem ver qualquer maldade naquele beijo. Era um beijo entre amigos. Tinham intimidade para isso. - Adoro-te… - disse Nicky de forma sussurrada. - E eu adoro-te a ti! | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Sáb Mar 12, 2011 9:16 pm | |
| SENHOR ME PROTEJA. Sabes, esse lado na Nicky é assustador e lindo e bem eles realmente tem uma amizade, um conta as coisas pro outro e assim vai. CARACA, ela falou isso mesmo ?Que queria que ele fosse apaixonado por ela ? Olha até eu queria que ele fosse apaixonado por mim, eu estaria nas nuvem. KSOPAKSKPAOKS. Mais ela dizendo disse foi uma coisa de louco, daqui a pouco que vai ficar apaixonado aqui é ela. WOW, plano para ver se Gabi gosta dele ? AMEI KKKKKKKK' mais tem que ir com calma né gente ? Não vai esperando uma crise de ciúmes super louca no meio de todo mundo. ;x Será que vai dar certo ? Tomara né *o* BEIJINHO DE BOA NOITE ? TAMBÉM QUERO AAAAAAAAAAAAAAAAA (: | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Dom Mar 13, 2011 3:15 am | |
| Não posso dizer que não achei o plano da Nicky um tanto quanto interessante, Mas acho que a Nicky está gostando do Bill (apaixonada), não sei, mas ela não me convenceu com o plano. Ainda mais da maneira que reage ao estar com o Bill, tudo bem que tem um carinho por ele e tal, Mas acho que o que ela sente está a passar disso. Espero que dê certo o plano e que eu esteja errada em relação a Nicky, Acho que de problemas o Bill já está cheio, coitado hehehe. Dikas, adorei o capítulo, não vejo a hora de continuar lendo. #fato. Por isso: ...quero mais please... Küsses e até mais... |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Dom Mar 13, 2011 11:48 pm | |
| HaLLoOoOoOoOooo CaTaRiNaAaAAaaLolOLOlolOLOlolOL Sim.... ela falou isso mesmo para ele.... Parece k o BiLL é mesmo o porto seguro dela e ela n tem medo d o dizer a alto e em bom som!! Tomara k esse plano dê certo mesmo pk se der para o errado, vai ser muito mau e a Gabi vai fikar ainda kom pior impressão do BiLL!!!! Pois... Beijinhos de boa noite desses são mais k bem.vindos AdriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiUuUuUuhhhhh vc axa k a Nicky está gostando do BiLL???? Isso ia dar um confusão dakelassssssss Pois... esse plano pode ser interessante e até dar certo, mas se der errado pode dar BEM errado!!! Pode ter a certeza k sim... de problemas o BiLL já tá bem xeiinho!!!! Então se é assim.... aki vai mais uma dose.... * * * KiSsEsSSsss * * * 84 Tinham acabado as entrevistas do dia. O soundcheck estava feito. O Meet & Greet despachado. Estavam reunidos no camarim da sala de espectáculos de Turim entre gargalhadas e boa disposição. A tensão era vivida em nervosismo por parte daqueles que sabiam o verdadeiro significado do relacionamento de Bill e Nicky Fuller. Tom procurava manter-se ocupado em fazer com que Nathalie se mantivesse calma e distante de Nicky o máximo de tempo possível, mas a sua missão via-se agora interrompida pelo telemóvel que tocava sem cessar. - Estou... - atendeu Tom vendo que era Jost. - Estou Tom… - disse Jost com uma voz muito séria – Podias procurar um sitio calmo para podermos falar à vontade? De preferência sem o Bill por perto… - Sim… Dá-me só um segundo… - disse Tom preocupado com o tom da voz de Jost e o modo como lhe pedia para se afastar de Bill. Vinha aí uma bomba. Virou-se para Nathalie e disse – Vou atender o telefone lá fora… Não te mexas e não abras a boca! - Podias ter mais fé em mim! – disse Nathalie com um ar angelical, como se fosse incapaz de provocar danos ao romance de Bill e Nicky. - Podia… Mas não tenho! – disse Tom retribuindo o ar angelical com um sorriso de quem já conhecia Nathalie há bastante tempo - Volto já…Tom encaminhou-se para o exterior do camarim e passeando-se de um lado para o outro no grande corredor que dava acesso ao backstage da arena, voltou a pegar no telefone. Estava preparado para o pior. - Podes falar… - anunciou Tom. - Desculpa pedir-te que te afastes dos outros mas preciso mesmo de falar contigo em paz… - Não tem problema! - Queria telefonar ao Bill mas… Acho que é mais fácil se falar contigo primeiro e tu me ajudares com ele… - disse Jost respirando fundo. - Claro… O que é que se passa?
- Os resultados da perícia ao carro da Nova já saíram… - … Eu não acredito!!! – disse Tom chocado ao aperceber-se que as novidades que Jost tinha para lhe dar só poderiam ser más, por isso é que ele estava receoso de telefonar a Bill. Será que o acidente que ela tinha sofrido tinha sido provocado por Mercier? Seria possível Mercier ser tão maquiavélico? - Sim… - disse Jost confirmando as dúvidas de Tom - … Estou capaz de matar o responsável por isto! - Quando eu lhe meter as mãos em cima… - disse Tom repleto de raiva. - Calma! Nós não sabemos se foi o Mercier… - Tens dúvidas??? Eu não tenho!!! – disse Tom colérico – O que é que estás a pensar fazer? - Já fiz… - disse Jost com uma calma que lhe era característica – Instaurei um processo e dei queixa na polícia… O caso vai ser investigado! Garanto-te que quando descobrir o que realmente se passou, a justiça vai ser feita… Nem que seja pelas minhas próprias mãos!
- Como é que ela está? - Assustada, mas bem… Estou a pensar oferecer-lhe um carro novo… Este vai estar em perícia durante sabe-se lá quanto tempo e quando nos entregarem, duvido que ela queira voltar a pegar nele…- Que merda!!! Aquele cabrão tem de pagar por tudo o que nos tem estado a fazer… Tens o número dele? - Tenho… Mas como deves imaginar, não to vou dar! - Jost não te armes em parvo… Dá-me lá a merda do número! – pediu Tom sentindo uma raiva imensa tomar conta de si. - Tu é que não te armes em parvo! Não te telefonei para arranjar confusão… Telefonei-te porque quero que me ajudes a contar o que se passa ao Bill! Sabes que isto mexe muito com o teu irmão e eu não quero que ele fique perturbado com o assunto, nem que perca noites de sono por causa disto… O que pode ser feito, neste momento está a ser feito! Quando chegarmos a alguma conclusão com a investigação da polícia é que podemos tirar ilações… Até lá resta-nos esperar! Percebes?
- Percebo… - disse Tom tendo uma ideia um pouco arriscada. Não valia a pena argumentar contra Jost, mas uma vez que ele estava a quilómetros de distância e Bill não fazia ideia do que se estava a passar, tinha a oportunidade perfeita para lhes tentar passar a perna. Estava farto que lhe dissessem o que devia ou não fazer. Ele sabia tratar de si mesmo. - Eu trato do assunto… Vou falar com ele! – disse Tom. - Ok… Mas cuidado com a maneira como lhe contas… - alertou Jost. - Não te preocupes! Já o conheço há vinte anos! - Obrigado Tom… - Não tens de agradecer. Manda beijinhos à Nova! - Eu mando… – despediu-se Jost – Bom concerto logo à noite! - Obrigado… - despediu-se Tom – Abraços!Tom sentiu uma raiva tão grande romper o seu peito que a vontade que tinha era de apanhar o primeiro avião até Los Angeles para ensinar uma lição a James Mercier. Há muito tempo que não se lembrava de detestar tanto uma pessoa. Tinha a certeza que a mão criminosa no acidente de Nova tinha alguma coisa a ver com Mercier. Como é que ele ousava meter-se com o seu irmão, Nathalie e Nova da forma como o tinha feito? Que raio de ser humano sem escrúpulos era capaz de descer tão baixo ao ponto de ser capaz de provocar um acidente a uma pessoa inocente para fazer a sua mensagem e as suas ameaças tornarem-se mais credíveis? O que é que ele queria afinal? Estaria a sua mãe e Gordon a salvo? Estaria ele próprio a salvo? Qual era o limite da maldade de Mercier? Se ele era capaz de manipular a vida de Nathalie da forma como o tinha feito, e provocar um acidente a Nova, o que não seria capaz de fazer com o seu irmão? Bill era o verdadeiro fruto do seu ódio. Se era capaz das monstruosidades que já tinha provado ser, o que não faria ao seu irmão? Tinha de o proteger. Ninguém se metia com o seu sangue e saía impune. Encaminhou-se de volta ao camarim e aproximando-se do seu irmão que estava sentado num sofá a falar de forma descontraída com Nicky perguntou: - Emprestas-me o teu telemóvel? - Sim! - disse Bill pegando no telemóvel que tinha pousado na mesa de café à sua frente para o passar a Tom. - Trago-te já… - disse Tom com um sorriso vitorioso. Bill nem tinha colocado qualquer entrave. Tom voltou a sair do camarim, desta vez à procura do número de telefone de Mercier no telemóvel de Bill. Estava desejoso de poder falar e esclarecer algumas dúvidas que tinha com o agente de Nicky Fuller. Assim que encontrou o número, passou-o para o seu telemóvel e telefonou-lhe de imediato. - Mercier… - Já tinha saudades de ouvir a tua voz cabrão! – disse Tom sem rodeios. - Olha olha… A putinha resolveu telefonar-me! – disse Mercier a rir – A que devo a honra? O teu maninho está sem coragem para falar comigo? - Deixa o meu irmão à parte! A conversa hoje é entre nós! - Tens a certeza que queres falar comigo? - A certeza absoluta cabrão! – disse Tom enraivecido. A personalidade trocista de Mercier deixava-o louco. - Ok! Então fala… - disse Mercier a rir. - Se eu sei que encostas um dedo em mais alguém… - começou Tom por dizer. - Telefonaste para me ameaçar? – disse Mercier a rir – Que ridículo!!! - Ridículo??? Mas tu pensas que és gente cabrão??? Eu não estou a gozar quando digo que se te apanhar à frente encho-te a cara de porrada até veres estrelas!!! Podes começar a marcar as plásticas… Estou no meu limite contigo filho da puta, não me queiras aparecer à frente…
- Curioso… Se bem me lembro já tinha ouvido essa conversa antes… És uma puta que ladra, mas não morde! - Não queiras que eu te morda!!! - O que é que me vais fazer? Dar-me um murro? – perguntou Mercier a rir – Ahhh… Espera…. Tu só sabes bater em mulheres! - O caralho que só sei bater em mulheres, cabrão! Aparece-me à frente que vais ver se não te desfaço em merda! – disse Tom possesso – Eu até posso ter a fama de bater… Mas não sou um assassino de meia tigela como tu!!!
- Assassino? – disse Mercier a rir como se Tom tivesse contado a piada do século – Essa é muito boa! Agora sou assassino, é? - Sabes muito bem que tentativas para isso não te faltaram… - Eu não sei de nada… – disse Mercier – Oh puta… Para a próxima quando fores ao médico, para além de fazeres um check-up para ver que doenças venéreas acumulaste no último mês por andares a foder tudo o que te aparece à frente… Pede também para te indicarem um bom psiquiatra porque estás a ficar com os parafusos soltos! - Psiquiatra precisas tu, cabrão!!! Precisavas de ficar internado num hospital psiquiátrico até te suicidares de desespero… - Achas que eu me suicidava? Para quê? Ainda te encontrava lá e divertia-me a infernizar-te vida… - Íamos ver quem é que infernizava a vida de quem!!! Fazia-te a folha…
- Mas tu achas que tens mais poder que eu? Não me desafies miúdo… - disse Mercier a rir – Fazia de ti a minha puta num abrir e fechar de olhos! - É o teu sonho, não é cabrão??? Lamento informar-te que não dou para os teus lados… Mas garanto-te que ainda dava uma voltinha em ti e fodia-te até te mandar para o hospital todo rebentado a ver se para a próxima tinhas mais cuidado com quem te metes…
- Tão agressivo que ele é… - disse Mercier a rir – Eu se fosse a ti tinha tento na língua, porque quanto mais me chateias, mais vontade eu tenho de te fazer a vida negra… - Estou cheio de medo!!! - É bom que estejas… Ou achas que é difícil chegar até ti? - Eu estou desejoso que chegues até mim, mas quero que venhas em pessoa cabrão… Mano a mano… Tu e eu… - É uma proposta tentadora, mas sabes que eu gosto de chegar às pessoas de maneira mais subtil… Nunca sujo as mãos!!! - Cobarde!!! - Cobarde, maricas… Podes chamar-me o que quiseres… Eu chamo-me eficiente! - Ai cabrão se eu te ponho as mãos em cima!!! - disse Tom num acesso de raiva. Mercier era absolutamente detestável de todas as formas possíveis e imaginárias. - Não tenho mais tempo para gastar contigo puta… Ainda tens de fazer muito para mereceres a minha atenção… Por enquanto és reles demais para isso… - Um dia vou-te fazer engolir essas palavras! - E vais-me dar um enxerto de porrada, e tudo mais… Mas até lá… Resume-te à tua insignificância e às tuas fodas que é a única coisa que sabes fazer minimamente bem… Mas tem cuidado porque com os meus instintos assassinos sabe-se lá o que te pode acontecer a qualquer instante!!! – disse Mercier a rir. - Experimenta só cabrão de merda!!!- Não me provoques putinha… - disse Mercier com altivez e um tom de gozo na voz – E já agora… Deixo-te um aviso para entregares ao teu irmãozinho… Ele que se livre de tocar na Nicky com um dedo que seja, ou os piores pesadelos dele podem muito bem tornar-se verdade… - Talvez não te devesses preocupar tanto com o meu irmão… A puta de serviço sou eu! – disse Tom a rir de forma falsa para dar a provar a Mercier um pouco do seu próprio veneno. - Considera-te avisado também, puta! - Por acaso a Nicky é mesmo o meu tipo de mulher… Era a cereja no topo do bolo! Não tens noção como eu sou guloso cabrão… - Se lhe tocares com um dedo que seja, corto-te os tomates e dou-os de comer ao teu irmão! – ameaçou Mercier. - Não tem problema… Eu sou bom de qualquer forma… - disse Tom para picar Mercier – Mas depois a Nicky diz-te isso pessoalmente…
- Não brinques comigo que é perigoso… - Não faças nada do qual te possas arrepender e depois falamos cabrão! – disse Tom em forma de despedida. - Podes crer que falamos minha puta! - Vai à merda pela sombra, que o sol está de gritos! – disse Tom desligando o telefone na cara de Mercier. Tom respirou fundo e sentiu a raiva toda que tinha acumulado no seu interior procurar um refúgio seguro onde pudesse simplesmente desaparecer. Não lhe fazia bem detestar alguém de forma tão incisiva, mas era impossível não sentir um ódio de morte por um homem que tentava de tudo para destruir a vida do seu irmão e daqueles que o rodeavam. Agora percebia melhor o porquê de Bill querer manter Gabi longe das mãos daquele monstro. Qualquer pessoa que fosse alguém na vida de Bill, estava habilitada a ser vítima da crueldade de Mercier. Encaminhou-se de volta para o camarim e sentindo-se a ferver de raiva foi direito a Bill para lhe devolver o telemóvel. - Obrigado! – disse Tom estendendo o telemóvel a Bill. - Na boa! - disse Bill pegando no telemóvel, voltando a pousá-lo sobre a mesa de café – … O que é que precisavas? - Do número do Mercier… - disse Tom sem esconder a verdade do seu irmão. - O que é que fizeste??? – disse Bill levantando-se do sofá de forma imediata. Estava chocado e preocupado com Tom. Será que ele não tinha realmente noção do perigo? - Tivemos uma conversinha… Nada de especial… - disse Tom virando costas a Bill para se encaminhar até à casa de banho. - Nada de especial??? – disse Bill indo atrás de Tom, segurando-o pelo braço com força, obrigando-o a virar-se de frente para si – Estás a gozar comigo??? O que é que eu te tinha dito em relação ao Mercier??? Queres que deixe de confiar em ti??? - E o que é que eu te tinha dito a ti em relação ao Mercier??? – disse Tom levantando a voz, soltando o seu braço da agressividade de Bill – Aquele cabrão não pode ser tratado com respeito se ele é o primeiro a mostrar que não respeita ninguém!!!
- Do que é que vocês falaram??? - De tudo e de nada… - disse Tom reparando que estava toda a gente especada a olhar para eles por causa da gritaria – Não dá para falar com uma besta que só sabe grunhir e fazer ameaças…
- Que merda Tom!!! Porque é que tinhas de fazer isto??? – disse Bill passando as mãos sobre a cabeça em forma de desespero. Tom era teimoso demais para se manter afastado. - Se fosse por mim não fazias o mesmo??? - Não!!! Tentava proteger-te de forma mais racional… - Tentavas proteger-me o caralho!!! – disse Tom chateado com a conversa fiada de Bill – Conheço-te ainda tu não tinhas nascido… Se fosse comigo, tu eras o primeiro a partir a boca àquele cabrão! Por isso não me venhas com essas merdas porque eu não acredito na conversa de bom samaritano!!! - És um idiota!!! – disse Bill sabendo que tudo o que Tom dizia era verdade e não tinha como o contestar. - E ele mandou um recadinho para ti… - disse Tom olhando para Nicky para a ver de mãos na boca totalmente horrorizada com a discussão dos gémeos - Ele manda dizer que se tocares na Nicky com um dedo que seja, os teus piores pesadelos podem vir a tornar-se verdade… - Filho da puta!!! – disse Bill sentindo-se totalmente domado pela raiva que sentia no seu interior. Bill sentiu uma vontade imensa de telefonar a Mercier ele próprio e ajustar as contas que tinham a ajustar. Tom não se podia envolver mais naquele assunto, mas como é que o ia proteger de James Mercier se ele era o primeiro a mandar-se de cabeça em sua defesa? No estado em que Tom estava, a conversa com Mercier tinha de ter corrido muito mal. Bill desejava com todas as suas forças que Mercier não fosse capaz de cometer uma loucura para afastar Tom do seu caminho. Se atacasse o seu irmão, iam ter de ter uma conversa mesmo muito séria e se fosse necessário envolvia tudo e todos: jornais, revistas, cadeias televisivas, polícia… Ia tudo à frente. Respirou fundo e percebendo que estava toda a gente a olhar para si, pousou o seu olhar sobre o sofá onde Nicky estava sentada e viu-a assustada e envergonhada com tudo o que se passava. Devia estar-se a sentir culpada pela confusão que se tinha criado devido ao seu agente. Bill sentiu-se mal por ter deixado Nicky naquele estado, precisava de falar com ela. Olhou para Nathalie e viu-a olhá-lo em retorno com ar de quem já esperava que coisas daquelas acontecessem. A sua amiga não acreditava em Nicky, nem em Mercier. Todos os males do mundo provinham deles os dois. Bill sentiu um aperto imenso no coração. O que estaria Gabi a pensar de si, depois de assistir àquela cena toda? Desviou o olhar até ela. A expressão do seu olhar era confusa e surpresa. Olhava para Tom e para si sem perceber o que se passava. Sentiu os olhos dela pararem sobre os seus e toda a raiva que podia ter no seu interior foi instantaneamente substituída pelo amor que sentia por ela, mesmo que esse amor estivesse dia para dia mais longe de ser correspondido. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Ter Mar 15, 2011 5:55 pm | |
| MERCIER É UM GRANDE FILHA DA PUTA. Até onde isso vai ? Ela quase matou a noiva do David e anda a atacares o povo em volta, o que ele pensa ? Que todos vão matar a Nciky Fuller ? Ai eu estou com um odio desse cara que eu estou ficando vermelha de raiva. Tom não fez certo nem errado, mais fez com a cabeça quente demais mais também depois de receber a notica da noiva do David quem não ficava né ? Coitada a Nicky agora, o Bill deveria a tirar dai e ir conversa com ela é o minimo que ele pode fazer agora. A Nathalie vai ficar mais puta ainda, só quero ver o que vai ser daqui para frente. ;x | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Ter Mar 15, 2011 11:23 pm | |
| CaTaRiNaAaaAAaa O Mercier é mais k isso É o diabo em pessoa!!!!! GrRrRrrRrrRrr..... Ele pensa k pode tudo e k tem poder sobre todos eles.... mas enkontrou um adversário à altura... O Tom n tem medo dele.... por mais perigoso k possa ser atear ainda mais akele kapeta!!!! É de o odiar e ter muita raiva SIM!!!! GRrRRrrRr..... Pois... depois disso tudo o BiLL precisa fazer alguma koisa.... nem k seja mm falar kom a Nicky e pedir ao Tom para ter mais juizo pk ele tá kolokando o pescoço na forka!!!! Já para n falar da Nat...... Ela vai fikar puta mesmo * * * KiSsEsSsssSs * * *85 - Bem me parecia ter ouvido o som de uma guitarra vinda daqui… - disse Nicky com um sorriso tímido nos lábios. Tom levantou o olhar que mantinha preso às cordas da sua guitarra e vislumbrou algo que não estava à espera: Uma deusa. Nicky Fuller aparecia à sua frente com uma camisa de dormir preta de seda que denotava todos os seus atributos de forma atrevida. Deixou que o seu olhar percorresse o corpo dela de forma lenta, avaliando cada pedaço da sua pele. O seu irmão já tinha tido aquele corpo e era capaz de o rejeitar? Seria insano? Como é que era possível ir para a cama com uma das mulheres mais desejadas do mundo e resistir-lhe? Principalmente agora que se abraçavam e beijavam diariamente e dormiam juntos para manter as aparências. Bill tinha mesmo de ser um verdadeiro herói para conseguir resistir àquela visão de céu. Estava encantado, enfeitiçado, atraído, maravilhado e seduzido pela namorada do seu irmão. Se pudesse… - Não consigo dormir… Importas-te que te faça um bocadinho de companhia? – perguntou Nicky sentando-se no sofá em frente ao de Tom. - Não… Claro que não… - disse Tom hipnotizado pelo decote de Nicky. - Não pares de tocar… - pediu Nicky numa voz doce que deixava Tom em êxtase. - Algum pedido especial? – perguntou Tom por entre um sorriso sedutor, humedecendo de seguida os seus lábios. - Hmmm… Pode ser a In die Nacht? - Pode ser tudo o que desejares! Nicky sorriu de forma tímida. Tom começou a tocar os primeiros acordes daquela que era a sua música preferida dos Tokio Hotel. Nicky deixou-se observar o modo sensível e dedicado como Tom acariciava as cordas e parecia brincar com elas como se fosse seu amante. Percorria-as com uma concentração e devoção admirável. Era capaz de ficar o resto da noite a ouvir Tom tocar enquanto pensava na sua vida. Tom tinha um charme diferente do de Bill. Eram ambos muito bonitos e de feições perfeitas e delicadas. O modo como Tom por vezes fechava os seus olhos e deixava que a música passasse pelo seu corpo era incrível. Ele já devia ter tocado aquela música mais de uma centena de vezes e mesmo assim parecia sentir cada nota no seu interior. Nicky sentiu-se tão emocionada e afectada pela visão de Tom a tocar para si que as lágrimas assaltaram-lhe os olhos. Quando Tom acabou de tocar, Nicky limpou as lágrimas que escorriam sobre a sua face e bateu palmas praticamente em surdina para não acordar Bill. - Até estou arrepiada! - Ainda bem que gostaste… - disse Tom tocado pela forma como Nicky sentia a música em si – Esta música diz-me muito… - É a minha preferida… Mesmo que não compreenda aquilo que diz… O Bill é capaz de a cantar com tanta emoção na voz… E tu toca-la com a mesma emoção… É incrível! - É a nossa música… - disse Tom sorrindo de forma tímida mas extremamente sedutora – Queres que toque outra vez? - Por favor!Tom sorriu e com a mesma paixão pela música com que tinha tocado anteriormente, empenhou-se em tocar novamente aquela música que servia de banda sonora à viagem que os levava até Pádua. - Também não consegues dormir? – perguntou Nicky por entre um suspiro sentido enquanto Tom tocava. - Não… - É por causa da discussão que tiveste hoje com o Bill? – perguntou Nicky envergonhada. Sabia que não conhecia Tom, mas era notório que o que o unia a Bill era tão forte que só poderia ser a razão que levava Tom, a depois de um dia esgotante de trabalho, ser incapaz de dormir. - Sim… - disse Tom olhando Nicky nos olhos, absorto na beleza dela, sem parar de tocar. - Ele gosta muito de ti… Era capaz de tudo para te proteger… - Eu sei… Mas eu também sou capaz de tudo pelo meu irmão… Sou capaz de tudo por aqueles que amo! - Acho isso tão bonito… - disse Nicky arrepiando-se, ao mesmo tempo que sorria com um sorriso sincero e sentido. Desejava poder sentir aquela forma de amor. Desejava sentir qualquer forma de amor. - Estás com frio? – perguntou Tom parando de tocar. - Eu disse que a tua música me arrepiava… - disse Nicky por entre um sorriso. Tom sorriu e pousou a guitarra sobre o sofá onde estava sentado, levantando-se de seguida para tirar o casaco que trazia vestido e colocá-lo sobre os ombros de Nicky como um verdadeiro cavalheiro. - Precisas de te aquecer para me ouvir tocar… - disse Tom testando o seu olhar sedutor com Nicky. - Obrigada… - disse Nicky evitando olhar para os olhos de Tom que pareciam querer algo mais naquela noite a dois. Tom sentiu que o seu olhar tinha sido bem sucedido. Voltou a pegar na guitarra e sentou-se sobre o sofá com ela ao seu colo, e antes que Nicky pedisse uma nova música começou a entoar a In Your Shadow, outra música que tinha a certeza que faria as delícias de Nicky. - Essa também é linda… - disse Nicky conquistada pelo som que Tom produzia – Tom… Posso perguntar-te uma coisa? - Claro… - disse ele olhando para ela com curiosidade. - … O que é que o James te disse quando falaste com ele ao telefone? - Acho que não ias querer saber… Envolve muitas ameaças e palavrões… - disse Tom sorrindo de forma sedutora. Não se sentia à vontade para analisar a falta de escrúpulos que Mercier tinha com Nicky sabendo que ela era tão protectora do seu agente. - Podes dizer-me…
- Nicky… Tu sabes que o Mercier não é flor que se cheire, não sabes? – perguntou Tom curioso por perceber até que ponto Nicky seria defensora do seu agente. - Eu sei que ele tem as manias dele… - São mais do que simples manias… - disse Tom interrompendo-a – Quem me dera que o problema dele fossem só manias! - Ok… Eu sei que ele tem mau feitio e que tem tendência a ser manipulador e egocêntrico. Mas tal como tu és capaz de proteger o teu irmão a todo o custo, ele é capaz de fazer o mesmo por mim…
- Mas ninguém te está a fazer mal… Ou está? Sentes-te mal connosco? - Claro que não! Sinto-me muito bem quando estou convosco… Adoro a vossa companhia! O teu irmão é uma pessoa muito especial para mim…
- Então ele quer proteger-te do quê? - Dos meus fantasmas… - disse Nicky pensando que Tom não iria compreender do que ela falava. - Nós somos reais… Aqui não há fantasmas! Se estás connosco porque queres e gostas, ele não tem nada de se meter onde não é chamado! – disse Tom com alguma agressividade para depois se lembrar que estava a falar com Nicky e que ela tinha problemas graves no seu passado e que seria normal alguém fazer de tudo para que ela não voltasse a sofrer. Mas tudo não queria dizer: Literalmente tudo! - O que é que o Bill lhe fez para ele o detestar tanto? - Desafiou-o… - Ele desafia-me desde que sou gente e não me vês reagir assim… - Foi o acumular de muitas coisas! O James não está habituado a ser tratado com a indiferença e à vontade com que o Bill lhe fala… Geralmente toda a gente rasteja aos pés dele… Ele é muito poderoso… Conhece muita gente… Tem muita influência na indústria do entretenimento!
- O que é que queres dizer com isso? – perguntou Tom percebendo que havia uma mensagem subliminar naquilo que ela dizia. - Que precisas de ter muito cuidado… Detestava que alguma coisa te acontecesse a ti ou ao Bill… - Eu não tenho medo dele! – disse Tom de forma destemida. - Mas eu tenho… Por ti e pelo Bill… - disse Nicky. Já conhecia James Mercier há muitos anos e sabia que havia uma razão pela qual ninguém se atravessava no seu caminho, e essa razão era a sua eficácia em conseguir tudo o que queria. - Porque é que continuas a… - começou Tom por dizer, ao mesmo tempo que parava o som da guitarra para se concentrar na conversa que tinha com Nicky Fuller. - Por razões que tu nunca compreenderás… - disse Nicky cortando a palavra a Tom – Porque ele é quase como um pai para mim… E às vezes mesmo que não gostes das atitudes do teu pai, não lhe podes virar as costas… É teu pai! E ele é quase como se fosse sangue do meu sangue… - Não sei se o Bill alguma vez te contou, mas nós não falamos com o nosso pai… Ele fez coisas das quais nenhum de nós se orgulha e virou-nos costas… Abandonou-nos com sete anos… - Então compreendes o que eu digo! - Não! O que te estou a tentar dizer é exactamente o contrário… - Eu sei… Mas percebes que um homem que não tenha o teu sangue a correr nas veias consiga significar tanto ou mais do que um pai biológico… Serias capaz de virar as costas ao teu padrasto? Depois de tudo o que ele fez por vocês e pela tua mãe? - … Não! – disse Tom pensando no assunto – A não ser que ele fizesse algo condenável… - Contigo, ou com a tua família! Mas nunca o abandonarias por rumores… - disse Nicky interrompendo Tom. - Sim… Claro… - concordou Tom. - O James nunca me tocou com um dedo que fosse… Pelo contrário, luta por mim com unhas e dentes…Fez-me chegar onde eu cheguei… Se não fosse ele, eu não era ninguém! Não lhe posso virar costas porque ele tem mau feitio… Não lhe posso virar costas se tudo o que oiço são rumores… - O que eu ouvi hoje ao telefone não foram rumores! - assegurou Tom. - Ele fala muito… Mas que provas tens de que o que ele diz é verdade? - Por enquanto não tenho, mas hei de as ter… - Quando as tiveres, falamos… - Sim… - Mas não vamos falar mais sobre este assunto… - disse Nicky querendo esquecer os problemas que já tinha causado – Não vamos perder uma noite de sono a falar de problemas! - Concordo! – disse Tom sorrindo ao mesmo tempo que pousava a guitarra no chão – Eu já te mostrei a minha arte de fazer música… Mostra-me a tua arte de representar… - Como é que queres que te mostre a minha arte de representar? – perguntou Nicky a rir. - Não sei… - disse Tom a rir. O sorriso de Nicky era verdadeiramente encantador. Conhecia-o desde sempre. Ela habitava o seu televisor e as telas do grande cinema desde que se lembrava de ser gente – … Posso fazer-te uma pergunta íntima? - Depende… - respondeu Nicky com medo do que Tom estaria a pensar. - Não tem nada de mal! – garantiu Tom por entre um sorriso – É só uma curiosidade que sempre tive ao longo dos anos.... - Então pergunta… - disse Nicky a medo – Se não responder, já sabes porque foi!
- Nos filmes… Quando vocês se têm de envolver sexualmente com alguém… - perguntou Tom com cuidado, sabia que aquele assunto era privado e sensível para Nicky, mas tinha muita curiosidade em saber como funcionava o mundo do cinema – Vocês chegam a… - Não! – disse Nicky a rir. Àquele tipo de perguntas não se importava de responder, não eram assim tão intimas quanto isso – Não acontece nada… É tudo feito com muito respeito! Encenamos uma espécie de coreografia… Sabemos exactamente onde o outro vai pôr a mão e o que acontece a seguir! - Mas vocês estão completamente nus… - Às vezes não! Parece que estamos, mas temos cuecas da cor da pele que nos protegem…
- E nunca te aconteceu um homem ficar mais… Contente por contracenar contigo? - Fiz poucos filmes que tivessem muitas cenas de sexo… - Sim, mas… Estar deitado numa cama com uma mulher tão bonita como tu e não sentir absolutamente nada, deve ser complicado… - Temos uma equipa inteira por detrás das câmaras a filmar-nos… É difícil abstraíres-te disso! – disse Nicky a rir. - Mesmo assim… O corpo é que comanda a vontade… - disse o Tom de forma sedutora – Eu tenho a certeza que se estivesse deitado numa cama com uma mulher tão bonita como tu, por mais desconfortável que fosse ter cinquenta pessoas a olhar para mim, acho que me abstraía facilmente que existia alguém naquele quarto, sem seres tu… - Isso é bom… Mas tinhas de te lembrar que a actriz está ali a fazer o trabalho dela e que se calhar tem um namorado ou um marido em casa… Se calhar nem vai com a tua cara e está desejosa de gravar aquela cena para se ir embora… Tens de a respeitar, ela não está ali porque gosta de ti ou porque quer ir realmente para a cama contigo!
- Claro… - disse Tom prontamente. Não queria que Nicky ficasse com uma impressão errada de si, apenas queria que ela compreendesse que perto de um corpo nu de alguém tão belo como ela, seria incapaz de controlar o desejo – Já te aconteceu não gostares do actor que contracenava contigo? - Já… - disse Nicky timidamente – Mas não te vou dizer quem ele era! - Ohhh… - disse Tom com pena de Nicky não revelar pormenores – E os beijos? Existem beijos técnicos? - Eu costumo dizer que os beijos técnicos só existem quando te deparas com alguém que não sabe beijar! – disse Nicky a rir. - Porquê? – perguntou Tom contagiado pelo riso dela. - Porque quando alguém beija bem, tu não tens problema em beijá-lo… Se ele não souber beijar, passa tudo a ser muito técnico… Queres beijar o menos possível e despachar o trabalho! - E quando apanhas alguém que beije bem… Sentes alguma coisa? – perguntou Tom curioso. - Depende… Há quem seja capaz de nos prender por um beijo, mas nunca me aconteceu apaixonar-me por alguém só por causa disso… É preciso mais!
- Adorava experimentar um desses beijos técnicos… - disse Tom em jeito sedutor a ver se Nicky se oferecia para lhe exemplificar como eles funcionavam. - Estás a pensar virar actor? – perguntou Nicky divertida. - Não… Acho que não tinha jeito para isso! – disse Tom a rir e ganhando coragem perguntou - … Eras capaz de me mostrar como se dá um beijo técnico? - Eu sou namorada do teu irmão… - disse Nicky envergonhada com o pedido de Tom. - Mais ou menos… Mas ele não se importa de te partilhar comigo… - disse Tom piscando-lhe o olho – … É que tinha mesmo curiosidade de perceber melhor qual é a sensação… - De certeza que já beijaste alguém… - Sim! - É igual! – disse Nicky a rir. - Mas agora estou um pouco esquecido da sensação… - disse Tom de forma sedutora, passando a língua calmamente sobre o seu piercing. Funcionava com todos os seus engates, porque não haveria de funcionar com Nicky Fuller? - … Está bem!!! – disse Nicky a rir dos argumentos de Tom utilizava. Qual seria o mal de dar-lhe um beijo? Não tinha nada com Bill a não ser um papel assinado. Além disso aquele seria um beijo puramente teatral, sem qualquer tipo de envolvimento por parte deles - …Levanta-te!Tom sentiu o mundo desabar a seus pés. Nicky Fuller tinha concordado em beijá-lo? Estaria ele prestes a experimentar os lábios de uma das mulheres mais bonitas e desejadas do mundo? Só podia estar a sonhar! Tinha sido mais fácil do que julgava. Levantou-se ao mesmo tempo que ela o fazia e reparou que o seu olhar parecia mais tímido e contido que o habitual. - … O que é que é suposto fazer? – perguntou Tom humedecendo os lábios, sentindo uma excitação imensa percorrer-lhe o corpo ao mesmo tempo que o seu coração batia de forma desenfreada. - Imagina que somos dois amantes… - sussurrou Nicky, criando o ambiente. - Acho que consigo imaginar isso… - disse Tom por entre um sorriso sedutor. Era um amante na vida real, porque não fingir que o era também numa vida fictícia? - O meu namorado está a escassos metros de distância, mas não nos consegue ver… - disse Nicky aproximando-se do corpo de Tom – Estamos há um mês separados… O desejo que sentimos um pelo outro é forte demais… - Sim… - disse Tom totalmente rendido ao modo sedutor e sensual com que ela se aproximava do seu corpo. - Tudo o que queremos é estar juntos e matar o desejo que nos consome… - disse Nicky colocando as mãos à volta da cintura de Tom, sentindo Tom colocar os braços à volta do seu pescoço – Mas não podemos porque o meu namorado está por perto…
- Se formos rápidos... – disse Tom entrando no seu papel, ao mesmo tempo que entranhava os dedos da mão direita na nuca e no cabelo de Nicky, provocando-lhe um arrepio. - Sim… - disse Nicky presa aos lábios de Tom – Temos de ser rápidos… Ele não nos pode apanhar… Ele não pode saber que estamos juntos e que nos desejamos… - Ele não vai saber de nada… - disse Tom levando os seus lábios ao pescoço de Nicky, roçando o metal frio dos seus lábios de encontro ao pescoço quente e arrepiado dela. - … Sentes o perigo e a excitação? – perguntou Nicky rendida ao toque de Tom. - Sim… - disse Tom sentindo o seu coração acelerar. Não havia mais ninguém a não ser ele, Nicky e o seu desejo. Nicky tirou os braços da cintura de Tom e colocou-os sobre os ombros dele. Apertou o corpo de Tom e colocando-se em biquinhos dos pés para o alcançar mais facilmente, levou os seus lábios de forma suave de encontro aos lábios de Tom. Deixou que eles se tocassem e provassem pela primeira vez. Sentiu os braços de Tom ocuparem o espaço que rodeava a sua cintura e apertarem-na contra si, levantando-a ligeiramente do chão, ao mesmo tempo que entreabria a boca com cuidado para possuir os lábios dela de forma mais completa. Nicky suspirou por entre o beijo. Sentir o piercing de Tom era estranho. Não estava habituada a ter algo entre os seus lábios e os lábios do actor que contracenava consigo. Deixou que um impulso tomasse conta de si e arriscou em beijar Tom de forma mais astuta, como dois amantes fariam. Sentiu os lábios de Tom corresponderem ao seu beijo e a língua dele aventurar-se no interior da sua boca ao mesmo tempo que as mãos dele percorriam as suas costas demonstrando o desejo que sentia por ela e pela tentação que viviam naquele momento. Uma mão de Tom deixou-se ficar no fundo das suas costas. A mão dele era grande e ocupava grande parte do seu corpo. A maneira como ele a segurava e acariciava, ao mesmo tempo que a beijava de forma asfixiante era incrível. Tom era um amante nato, sabia perfeitamente aquilo que fazia. Bill nunca a tinha beijado daquela forma, mesmo quando o objectivo era fingir que eram um casal apaixonado. Estava sem fôlego. Tom estava deliciado com o toque da seda sobre as suas mãos. A camisa de dormir de Nicky era macia e estimulante para a sua pele. Mesmo que não tivesse Nicky Fuller presa aos seus lábios e não tivesse como comprovar quão agradável esses lábios eram, era capaz de a imaginar como aquela seda. Mas por mais que a adorasse sentir com as mãos, estava desejoso de a ver afastada do corpo dela. Queria sentir a pele e o corpo de Nicky sobre o seu. Desejava-a como se sentia capaz de desejar qualquer mulher bonita e interessante, e nada o impedia de o fazer. Sentiu os lábios de Nicky afastarem-se dos seus e não ofereceu resistência. Não podia exagerar. Deixou que as suas mãos ficassem presas à cintura dela, tal como as mãos dela permaneciam presas no seu pescoço e olhou-a nos olhos. A expressão do olhar dela estava diferente. Estava repleta de luxúria. Estaria a representar, ou teriam sentido com a mesma intensidade aquele beijo? - … Fim de cena! - disse Nicky com uma voz sussurrada, afastando-se lentamente do corpo de Tom. PuBLic SerViCe AnnNouNceMenT Meus amores, Serve o presente PSA para anunciar que estarei ausente do forum a semana que vem.... O que quer dizer que o próximo cap é o último a ser postado por uns tempinhos, e depois podem contar com novidades fresquinhas no próximo domingo (dia 27) à noitinha!!! | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qua Mar 16, 2011 8:14 pm | |
| Não consegue dormi ? Já vi que não ai presta mais ok. KSOKAPOKSPOAKS Realmente Nicky, o Tom toca com uma emoção que meu Deus, eu até prefiro não comentar. É muito lindo mesmo vê como os irmãos protege um ao outro e os que estão a sua volta, isso é perfeito. Em plena madrugada vai falar de Mercier ? Assim vocês não vão dormi mesmo se queserem vocês conseguiria. Tom um função é mesmo se o amante, é amante de Miss K e agora do seu irmão, porque oficialmente ele namora com a Nicky. É Tom nem o irmão você perdoa, ele é foda mesmo KKKKKKKKKKK'. Só quero você se o Mercier ficar sabendo disso, vai rolar bosta para tudo lado ;x Mais Nicky também quiz né ? Mais quem não queria não é mesmo ? | |
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qui Mar 17, 2011 1:38 am | |
| Dikas, atrasada aqui sorry Bom, adorei os capítulos. Quer dizer que é mesmo o Mercier o culpado pelo acidente da Nova. Mas depois do acontecido entre o Tom e o Mercier, fiquei com mais raiva ainda do Mercier (as coisas que ele falou). Nossa o Tom e a Nicky, hehe o Tom não perde uma oportunidade nunca. Só espero que ninguém tenha visto, principalmente a Gabi, Por que aí sim que vai dar mais confusão. Primeiro que ela acha que o Bill estava com a Nat e a Nicky ao mesmo tempo, E agora que a Nicky possa estar com Bill e com o Tom ao mesmo tempo, ou seja, mais do que a Nicky traindo o Bill é o Tom traindo o próprio irmão. Vai ser a maior confusão. P.S: na hora que o Tom tocou In Die Nacht, imaginei tudo aqui hehe amo essa música. #fato. Ok, Dikas, recado entendido obrigada por avisar. Quero muito ler o próximo capítulo Küsses... depois desse, só dia 27, mimimi, mas tudo bem eu entendo, |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qui Mar 17, 2011 10:39 pm | |
| HaLLoOoOoOoo Boa semana pessoallllllllllllllllllll CaTariNaAaaAAaaLolOLOlololOl kem é k konsegue dormir num sitio onde o Tom esteja tokando??? Simmmm... A Nicky percebe a ligação deles e n os ker ver zangados.... Pois...Falar de Mercier é mm para n konseguir dormir direito..... O Tom é o piorrrrrrrr!!!! Está sempre desejoso de tirar uma laskinha das meninas Se o Mercier fikar sabendo disso...... OMG Pois.... A Nicky pdia tar fingindo mas s n kizesse n tinha cedido!!! AdriiiiiiiiiiiiiiAcredito k vc tenha fikado ainda mais enraivecida kom o Mercier depois de tudo o k se passou kom o Tom e ele.... GrRrRRrr..... O Tom é o pior...tem sempre de tentar a sorte dele kom as meninas e dessa vez se saiu bem, teve direito a um belo beijo Tomara mesmo k ng tivesse assistindo a isso ou vai rolar muito sangue, suor e lágrimas!!!! Eu tb amo a In die Nacht e imaginar ele tokando é mesmo emocionante Fiko mt kontente k vc tenha imaginado esse momento!!! Próximo a kaminho.... mas depois disso... só no domingo.... Espero k vc tenha uma semana muitoooooo boa!!!!!* * * KiSsEsSSsS * * *86 Acordou ao sentir o autocarro parar. Encostou a cabeça ao vidro e espreitou para o exterior. Estavam parados numa das saídas da auto-estrada. Levantou-se ainda meio ensonado. Não devia ter caído no sono há mais de dez minutos. Desceu as escadas que davam acesso ao 1º piso do tourbus e ao entrar na sala de estar deu de caras com Tom e Nicky Fuller numa troca sensual de beijos. Bill sentiu o seu coração parar. O que era aquilo? Como é que Tom tinha a coragem de avançar sobre Nicky? Porque é que Nicky se deixava tomar pelo seu irmão daquela forma? Sentiu-se traído e confuso. Precisava urgentemente de uma explicação. Viu os corpos deles afastarem-se carregados de luxúria e antes que se apercebesse do que fazia, exprimiu o choque que tomava conta de si naquele momento: - Que merda é esta??? - Bill!!! – disse Nicky virando-se para a porta de onde Bill surgia, assustada pela voz e presença dele. - Acho que o teu namorado nos apanhou… - disse Tom a rir. - Alguém me pode explicar que merda é esta??? – perguntou Bill enraivecido pelo comentário jocoso de Tom. - Não é nada do que estás a pensar… - disse Nicky afastando-se do corpo de Tom com medo do que Bill poderia pensar. - Que cliché! – disse Bill aproximando-se dos dois olhando-os com desdém. - A sério! – disse Nicky dando um passo na direcção de Bill, impedindo-se a si própria de continuar em frente ao aperceber-se que Bill estava realmente transtornado. O seu olhar era assustador - Estava só a mostrar ao Tom como se dão os beijos técnicos nos filmes…
- Por amor de Deus… - disse Bill revirando os olhos, levando uma mão à cabeça. Quem é que eles estavam a tentar enganar? - É verdade… - disse Tom apercebendo-se que Bill não estava realmente a achar piada nenhuma ao que se estava a passar. Talvez um pouco de humor pudesse aligeirar a situação – Vá lá… Não é preciso ficares assim… Olha que isso faz-te mal à pele, ainda ficas com rugas!
- Estás a gozar com a minha cara??? – perguntou Bill enraivecido. - Não sejas tão dramático! - disse Tom começando a ficar chateado com a reacção excessiva de Bill. - Se é para dizeres merda, é melhor ficares calado Tom! – ameaçou Bill. - Dizer merda? Qual é o teu problema? Foi só um beijo? Tem algum mal, nós beijarmo-nos? Vocês não têm nada um com o outro… - disse Tom como se fosse a coisa mais simples do mundo. Não percebia o porquê de Bill estar a reagir daquela forma se não gostava de Nicky. - Não aconteceu mais nada…. Juro… - disse Nicky encolhida no seu canto. O olhar aterrorizador de Bill estava a deixá-la fragilizada, incomodada e sem saber como reagir perante ele. Tudo o que desejava era poder fazer com que Bill compreendesse o que se tinha passado, mas não estava a ser capaz de o fazer, e algo lhe dizia que Tom ainda estava a piorar a situação. - Só podem estar a gozar!!! – disse Nathalie em alemão num estado de choque notório – … Eu não acredito!!!Bill olhou para trás e apercebeu-se que a porta traseira do tourbus estava aberta e que por ela tinha acabado de entrar Nathalie. Era a hora e o momento errado para ela aparecer por ali. Nos últimos dias Tom tinha-se esforçado para controlar Nathalie, e os efeitos negativos que a presença de Nicky Fuller traziam à tour, mas após aquela entrada triunfal, todo o trabalho de Tom acabava por ir por água abaixo. Nathalie estava estática e chocada a observar Tom, Bill e Nicky Fuller. - Não comeces tu também… - disse Tom percebendo que Nathalie estava com vontade de prolongar o drama que Bill iniciara – Não foi nada contigo!
- … Ela beijou-te? – perguntou Nathalie em alemão. - Não… - disse Tom em alemão também, tentando desmistificar o que se tinha passado – Nós beijámo-nos… Ninguém me obrigou a nada…
- Não estou a perceber nada… - disse Nicky confusa com o que se passava. Bill mantinha-se calado e Nathalie e Tom trocavam palavras em alemão. A língua alemã nunca lhe tinha parecido tão agressiva. - E agora percebes o que eu te digo??? – disse Nathalie olhando para Bill – Pensava que ela estava interessada em ti… Mas pelos vistos não lhe interessa qual de vocês ela apanha, desde que tenha um… Como não está a resultar contigo, passa ao seguinte… A presa mais fácil… O Tom! - Hey…Hey… - disse Tom chamando a atenção de Nathalie para a sua presença. Estava a começar a ficar incomodado com o rumo que a conversa levava. - Está calado Tom! – disse Bill de forma agressiva. Bill sentiu-se tomar pelas palavras de Nathalie. Será que aquilo que ela dizia era verdade? Será que Nicky estava realmente interessada em algo para além do contrato e da amizade que tinham? Será que o facto dele estar apaixonado por Gabi, e de Nicky saber que não teria qualquer sorte com ele, a fazia avançar sobre o seu irmão à procura de algo? Essa ideia era assustadora… - Tu não me mandas calar!!! – disse Tom irritado com a situação. Bill e Nathalie estavam a passar das marcas. A vida era sua, se quisesse comer Nicky Fuller e ela estivesse disposta a isso, nenhum deles tinha nada a ver com o assunto. - Inglês por favor… - pediu Nicky confusa e assustada com a troca de palavras agressivas e ressentidas deles. - Vai para a merda, tu e o inglês! – disse Nathalie em inglês para que Nicky percebesse. Nicky abriu os olhos em forma de espanto, levando as mãos à boca escandalizada com aquilo que ouvia. Nathalie estava realmente abalada com o que se tinha acabado de passar. Nunca a tinha visto assim. O que a poderia levar Nathalie a tratá-la daquela maneira? Se fosse Bill, percebia, mas ela? - Que raiva!!! – disse Nathalie soltando um grunhido pela raiva que sentia acumulada no seu interior. Tinha a certeza absoluta que Nicky Fuller não era o anjo de pessoa que queria dar a entender. Porque é que Bill insistia em tê-la em tão grande consideração? Porque é que Tom não era capaz de controlar as hormonas e afastar-se dela e dos problemas que ela trazia? E virando-se para Bill acrescentou – Só tu não percebes o que está à frente da tua cara!!!
- Nat… - disse Nicky sentindo-se gelar por dentro. Se soubesse que aquela brincadeira ia acabar tão mal, nunca se teria aproximado de Tom. Precisava urgentemente de limpar aquele mal entendido – O que aconteceu entre mim e o Tom não foi nada… Só lhe estava a mostrar como se beija nos filmes… Além disso, tu sabes que eu não tenho nada com o Bill… Não tenho interesse em envolver-me com ele, nem com ninguém… O que aconteceu aqui foi um grande mal entendido… Não gostava que ficasses chateada comigo porque eu gosto bastante de ti… Pensei que pudéssemos ser amigas… - Cala-te!!! – disse Nathalie farta de ouvir a voz colocada e estudada de Nicky. Tudo o que ela lhe dizia parecia falso e artificial, proveniente de um dos muitos guiões dos filmes em que ela entrava. - Nat… - disse Bill numa voz mais calma. Aquela não era uma luta para Nathalie travar. A luta era sua. Ver Nathalie transtornada e incomodada com tudo aquilo estava a mexer consigo. Por momentos desejava apagar da sua mente o que tinha acontecido para poder ver-se livre daquela cena triste que viviam. - O que foi??? – perguntou Nathalie em cólera. - Não vale a pena ficares assim… - disse Bill colocando uma mão sobre o ombro dela para a acariciar e tentar acalmar. - Esse é o vosso grande problema!!! – disse Nathalie voltando a utilizar a sua língua mãe para comunicar, ao mesmo tempo que afastava a mão de Bill – Ela faz o que quer com vocês, e vocês deixam-se usar… Não têm sequer vontade de abrir os olhos para ver o que está à vossa frente… E garanto-vos que o que está à vossa frente, é bem claro!!! Vocês homens são uns parvos…. Basta uma menina bonita, com um sorriso sensual aparecer-vos à frente que largam tudo para ir atrás dela… Depois dá nisto… Ela anda a comer um e aos beijos com o outro, e vocês ainda acham que é tudo muito normal, só porque ela mete um ar inocente de quem não percebe o que fez de mal!!! Mas comigo não pega!!! … E mais… Deixem-me que vos diga uma coisa… Aquela camisa de dormir que ela trás vestida, por si só… Devia querer dizer-vos qualquer coisa sobre a personalidade tímida e contida da menina… Pensem com a cabeça de cima, se não for pedir muito!!!
- Continuo sem perceber nada do que ela diz… - disse Nicky em forma de desabafo. - Ela, tem um nome!!! – disse Nathalie em inglês sentindo-se ofendida pela simples presença de Nicky Fuller naquele autocarro. - Controla-te!!! – pediu Tom percebendo que Nathalie estava prestes a rebentar. Nunca a tinha visto assim. Tinha pena de Patrick se alguma vez se cruzasse com Nathalie num dia não. Erik ficaria órfão de pai. - Podemos falar calmamente e esclarecer isto tudo? – perguntou Nicky de forma doce, tentando amansar Nathalie – Eu não percebo o que estás a dizer… Não sei falar alemão… -Vai-te foder! – disse Nathalie sem vontade de ser tolerante com alguém que era capaz das atrocidades e baixezas que Nicky era. Nada nem ninguém era capaz de lhe tirar da cabeça que Nicky sabia perfeitamente tudo o que Mercier fazia e colaborava com ele de forma silenciosa. Era graças a ela que tinha perdido a custódia do seu filho. Detestava-a com todas as suas forças – Percebes agora?
- É preciso estares assim??? – perguntou Tom farto daquela discussão. - Isso são tudo ciúmes do Bill? – perguntou Nicky absolutamente chocada com a reacção de Nathalie – … Ou são ciúmes do Tom? - Cínica!!! Eu não sou como tu! A única pessoa neste tourbus que andou a comer os dois, foste tu!!! – disse Nathalie em inglês. Estava desejosa de desmascarar Nicky. - Já chega!!! - disse Tom metendo-se entre Nathalie e Nicky olhando para as duas em alternado – Nat não tens nada que estar aqui… Estava tudo bem antes de chegares e armares esta confusão toda. Obrigadinho pela tua ajuda, mas nós somos todos crescidinhos e conseguimos resolver tudo entre os três… Agora se não te importares, volta para o teu tourbus… Falamos depois…
- Respeitinho à Nat!!! – disse Bill colocando-se em frente de Nat, ficando frente a frente com o seu irmão em clara provocação. - Não precisas de a defender… Ela é mais velha que tu e tem boquinha para falar… – disse Tom sentindo-se confrontado fisicamente com a proximidade de Bill ao seu corpo. Se Bill estava à procura de arranjar ainda mais confusão naquela noite, estava disposto a dar-lhe o que ele pedia. Lembrava-se de lhe dar coças valentes quando eram mais novos, não lhe custava nada relembrar-lhe que o gémeo com mais força e poder físico era ele – A não ser que ainda estejas com esperança que ao armares-te em espertinho, tenhas direito a uma foda de piedade… Nathalie sentiu uma onda de calor subir-lhe pela espinha acima. Para ela aquela conversa acabava de atingir o limite. Mais uma palavra de Tom e era capaz de ficar realmente chateada e ressentida com um ele para o resto da vida. Tom acabava de desrespeitá-la a ela e a Bill. Sentia uma vontade imensa de terminar mal aquela conversa. Olhou para Bill e apercebeu-se que ele se preparava para responder a Tom e que a coisa entre os gémeos ia ficar ainda pior se ela não agisse. Por impulso, chegou-se à frente, passando por Bill, e olhando Tom nos olhos com toda a raiva que sentia no seu interior, deu-lhe uma estalada com a força que possuía naquele momento. - Não te admito que fales assim de mim e do teu irmão! – disse Nathalie apercebendo-se que deixava a sua mão marcada na face de Tom. - Desaparece-me da frente Tom!!! – disse Bill zangado e prestes a explodir e seguir o exemplo de Nathalie. - Isto não fica por aqui… - disse Tom passando uma mão sobre a sua face rosada e ferida. Sentia o seu rosto a arder e pulsar num calor infernal. Bill empurrou ligeiramente o corpo de Nathalie para um canto, protegendo-a e dando espaço para que Tom passasse por eles sem entrar em confrontos com ela novamente. Tom olhou para Nicky e percebendo nela uma preocupação latente, pela expressão dos seus olhos azuis, aguados e escandalizados com o que tinha acabado de acontecer, pegou na mão dela e levou-a consigo. Não era seguro para Nicky ficar perto de Nathalie e Bill naquele momento. - É mesmo bom que a leves contigo! - gritou Nathalie em alemão ao ver Tom e Nicky passarem por si de mãos dadas – Vê se ao menos usas preservativo… Ela já é bem rodada…
- Nat… Pára!!! – pediu Bill abraçando o corpo enraivecido de Nathalie. - Larga-me… - disse Nathalie afastando-se o máximo que conseguia dele. Tinha raiva de Bill e Tom por serem tão estúpidos – Se soubesses como eu te odeio neste momento…
- … Não me odeies... - pediu Bill com uma expressão triste no olhar. Tudo o que queria era vê-la de volta ao normal. Dava tudo para nunca ter acordado e nunca ter presenciado a discussão que tinha acabado de acontecer. - Fogo Bill… Como é que consegues ser tão cego??? – disse Nathalie sentindo lágrimas apoderarem-se dos seus olhos. Sentia uma raiva tão grande dentro de si que a vontade que tinha de chorar era incontrolável. Será que ele não era capaz de ver aquilo que estava perante os seus olhos? O que é que era preciso acontecer para Bill deixar de confiar tão cegamente em Nicky Fuller? – … Achas que é normal a forma como ela se fez a ti no dia em que chegou? … Achas que é normal, ela estar cá há dois dias e já ter provocado duas discussões entre ti e o Tom? - O Tom é que tem a culpa!!! Ninguém lhe disse para telefonar ao Mercier… E conhecendo o Tom como o conheço, tenho quase a certeza absoluta que foi ele que se fez à Nicky… - disse Bill tentando diminuir o problema - Eu nem devia ficar assim… Eu não tenho nada com ela… Se eles quiserem podem comer-se à vontade… Podem até casar e viver felizes para sempre cheios de criancinhas irritantes como o Tom!!!
- Vês o que ela te faz??? – disse Nathalie aproximando-se de Bill para lhe segurar na face com ambas as mãos, tentando chamá-lo à razão – De uma maneira maquiavélica, ela faz-te desistir daquilo que tens de mais precioso na tua vida… O teu irmão!!! Ela consegue separar-vos… E em vez de estares triste por ela ser a cabra que é, estás a arranjar desculpas e confusões com o Tom para justificar aquilo que ela fez… Ela não precisa da tua piedade…
- Acredita que eu não quero estar zangado com o Tom… Sinto-me mal por isso, mas ele está impossível… - Mas porque é que as culpas têm de ficar todas do lado dele??? Porque é que a Nicky Fuller tem de ser sempre uma santa? – perguntou Nathalie sentindo as mãos de Bill tomarem conta da sua cara e limparem as lágrimas que escorriam dos seus olhos – Porque é que tens Deus no céu e a Nicky Fuller na Terra? O que é que me andas a esconder? … Vocês estão envolvidos? - Não… Claro que não… - disse Bill abraçando Nathalie com força. Não queria perder a amizade dela. Valorizava tudo aquilo que ela lhe dizia, mas era difícil acreditar nela quando lhe faltava informação crucial sobre a vida de Nicky. Para Nathalie, Nicky era um verdadeiro diabo, mas Bill sabia que as coisas não eram bem assim. Tal como sabia que Tom não tinha nada de inocente e que sempre se tinha mostrado interessado em ter algo com Nicky – Eu não quero ver-te assim… Esquece que isto tudo aconteceu…
- É isso que tu vais fazer? – perguntou Nathalie afastando-se de Bill para o olhar nos olhos – Vais simplesmente esquecer que ela se fez ao teu irmão? Que te desrespeitou desta forma? Que provavelmente tem segundas intenções naquilo que faz? - Estás com a mania da perseguição… - Eu não te quero ver sofrer nas mãos dela!!! - E eu não te quero ver sofrer a ti… Não quero que sofras por mim desta maneira… - disse Bill passando uma mão sobre os cabelos loiros de Nathalie – Deixa-me resolver os meus problemas…
- … Queres que me afaste de ti? – perguntou Nathalie pensando na felicidade que Nicky teria se soubesse que estava a conseguir afastá-la do seu caminho. - Não…. Por favor, não te afastes de mim! - disse Bill abraçando-a – Eu preciso muito de ti!
- Então o que queres que eu faça? – perguntou Nathalie confusa – Que fique do teu lado a ver-te seres enganado e que mantenha a boca fechada? Que sorria, enquanto ela te separa do teu irmão? Que ache piada ao facto do Tom ser um desmiolado que é bem capaz de cometer uma loucura por qualquer rabo de saia, principalmente pela Nicky Fuller? Não posso… Não consigo… - Eu não quero que sejas falsa comigo… Quero que sejas tu mesma… - disse Bill respirando fundo – Quero que digas o que tens a dizer… Mas não quero que te exaltes desta maneira, nem que te deixes levar por isto… Já tens problemas que cheguem na tua vida… - Tu és o meu melhor amigo! Os teus problemas, são os meus problemas… - disse Nathalie de forma mais calma – E neste caso… Os teus problemas, são realmente os meus problemas… Ela é um problema nosso! Não é só teu! Eu também estou envolvida nesta confusão toda, lembraste?
- Mas eu não quero… - Não tens de querer! – disse Nathalie respirando fundo - Quero que fales com o Tom e resolvas esta confusão toda… Não vale a pena ficares zangado com ele por causa de uma gaja que não merece o chão que pisa!
- Estou muito chateado com ele! - Faz o que tiveres a fazer… Grita com ele, bate-lhe, manda vir, mas resolve aquilo que tens de resolver… Bill… - disse Nathalie de forma conscienciosa e preocupada. Tinha de fazer de tudo para lhe chamar a atenção - O Tom sempre foi a pessoa mais importante da tua vida… Não a deixes separar-vos…
- Eu sei… - disse Bill suspirando. Não saberia viver sem Tom por mais que sentisse uma raiva assustadora dele naquele momento - … E tu?... Como é que vais ficar depois do que aconteceu? - Mais tarde ou mais cedo resolvo as coisas com o Tom… Mas quanto à tua namoradinha… Ela que não me apareça mais à frente… - Vai ser um bocadinho difícil… - Não me interessa… Ela que aprenda a tornar-se invisível! | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Sáb Mar 19, 2011 3:09 pm | |
| OOHH MY GOD! O circo pegou fogo. Bem na hora aparece o Bill (problema que poderia ser resolvido em uma conversa) mais ai já aparece a Nath, só o Senhor na causa, ela ficou realmente chatiada não era para menos afinal o Tom falou com desrespeito mas ela não precisava fazer isso tudo, ai eu fiquei meio confusa, O QUE A NICKY FEZ PARA SEPARAR O GÊMEOS O.O, uma briga ? Eles brigam mais sempre estão não vai ser uma mulhe que vai mudar isso, eles são irmãos gêmeos e se orgulham disso, não vai ser isso ao ou outra coisa que vai mudar isso, tenho certeza disso. E eu acho que o Bill deveria contar tudo para Nath, assim ela para com esse pensamento sobre a Nicky mas se esse pensamento continuar .. XXXXXXXXXXXIIIIIIII, Nath estár ficando paranoia ou a Nicky tem mesmo culpa no cartorio ;x Tom tem que falar com a Nath e resolver tudo, ficar tudo bem entre eles e ele fez bem em tirar a Nicky de ela se não tinha acontecido coisa pior. | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Seg Mar 28, 2011 12:01 am | |
| CaTaRiNaAaAaaaa O circo pegou fogo e n foi pouko!!!! Pois.... O BiLL aparecer já foi mau.... juntar a Nat a isso foi katastrofiko!!! Talvez a Nat tenha exagerado, mas ela tá vendo as koisas dessa forma e ela axa k a Nicky pode ser uma ameaça... n fikaria bem kom ela mm s n tentasse alertar os gémeos para akilo k vê!!! Mas a Nat n sabe d muita koisa... e eu percebo k vc axe k o Bill devia kontar a verdade para ela, mas o segredo n é dele para ele o kontar.... O Tom tem mesmo de falar kom a NAt e kom o BiLL... as koisas n podem fikar assim.... * * * KiSsEsSsSs * * *87 O silêncio era no mínimo constrangedor. Nicky estava no quarto de Tom, com a porta fechada, observava-o sentado sobre a cama, com a cabeça enterrada sobre as mãos. Não sabia o que dizer ou como reagir. Mantinha-se de pé com um frenesim inquietante que a impossibilitava de manter as mãos quietas. Sentia o coração bater a um ritmo assustador e uma vontade imensa de ser capaz de tranquilizar Tom, mas ao mesmo tempo pensava em Bill e em Nathalie e em como a discussão que tinha acabado de assistir a deixava assustada e com dúvidas sobre a sua permanência naquele local. - Desculpa ter causado esta confusão toda… A culpa foi minha… - disse Nicky receosa de estar a interferir na intimidade de Tom. - Não tens culpa de nada… - disse Tom respirando fundo, ao mesmo tempo que levantava a cabeça e fitava-a nos olhos. - És muito simpático em dizer isso, mas ambos sabemos que não é verdade… - disse Nicky que tinha plena consciência que era responsável pela discussão entre eles – Eu não te devia ter beijado… - Não me arrependo que o tenhas feito… - disse Tom sorrindo de forma sedutora. Tinha gostado bastante do beijo dela – Só me arrependo de termos sido apanhados…Nicky sentiu-se corar. O modo como Tom a olhava e provocava era no mínimo constrangedora para a situação que viviam. Como é que ele era capaz de pensar daquela forma e ser tão sedutor perante uma situação tão tensa? - Parece que o nosso futuro como amantes foi comprometido… - disse Nicky sorrindo timidamente. - Pois… Acho que não temos grande futuro como amantes… - disse Tom rindo ao pensar que felizmente o seu futuro como amante de Miss K era mais risonho. Pelo menos o namorado dela nunca seria capaz de os apanhar. - Fico triste que te tenhas chateado com o Bill… - disse Nicky. Não conseguia tirar da sua cabeça a discussão que tinha acabado de assistir. - Não te preocupes, amanhã estamos de volta ao normal…
- Achas que me devia ir embora? – perguntou Nicky procurando uma resposta honesta por parte de Tom. Não queria provocar mais conflitos entre eles. - Não… Sou apologista de enfrentar os problemas de frente. Se a Nat e o Bill têm problemas com o nosso beijo, que os engulam… Eu não vou deixar de te beijar por causa disso… - Tom… - disse Nicky assustada com o que ele acabava de dizer. Não tinha intenção de ter nada com Tom. Não gostava dele, nem se sentia preparada para manter uma relação íntima com alguém, mesmo que ele fosse irmão de Bill e o seu beijo tivesse sido cativante – Eu não te beijei com essa intenção… - Eu sei… - disse Tom sorrindo, ao mesmo tempo que humedecia os lábios – Mas não podes negar que foi um beijo fascinante!
- … Talvez fosse mesmo melhor eu ir embora! – disse Nicky assustada com o olhar provocador de Tom. Não estava pronta para aquele jogo de olhares e palavras. Não devia ter cedido aos lábios de Tom. - Não… - disse Tom levantando-se – Podes ficar aqui esta noite… - É melhor não… - disse Nicky sentindo-se mais intimidada que nunca pelo facto de estar fechada no quarto com Tom e de o ter tão perto de si – Eu não me ia sentir bem, nem à vontade e isso só ia fazer com que as coisas ficassem ainda piores entre ti e o teu irmão… - Referia-me a ficares aqui sozinha… - … E tu? - Eu arranjo maneira de dormir noutro lado… - disse Tom que sabia que muito provavelmente nem ia dormir. Ter duas discussões seguidas com Bill chegavam para lhe tirar o sono de vez. Nicky preparava-se para agradecer a oferta de Tom, mas recusá-la quando ouviu a porta atrás de si abrir e pelo olhar enraivecido de Tom, percebeu que era Bill que acabava de entrar. - No meu quarto bate-se à porta antes de entrar! – disse Tom num tom agressivo. - Agora já estou cá dentro! - disse Bill num tom frio. - É melhor eu deixar-vos sozinhos para poderem falar à vontade… - disse Nicky percebendo que estava a mais. - Agradecia! – disse Bill. - Por mim podes ficar… Não tenho nada para falar neste momento! – disse Tom seguindo o tom frio do irmão. - Bill… - disse Nicky sentindo um peso imenso no coração pelo olhar triste e magoado dele. - Agora não Nicky… - disse Bill sem grande paciência para discussões – Falamos depois se não te importares… - Claro… - disse Nicky assentindo afirmativamente – Vou deixar-vos a sós…Bill e Tom esperaram que Nicky saísse do quarto e Bill fechou a porta para que ambos pudessem falar à vontade. - Eu não vou falar contigo hoje Bill… Neste momento não te quero ver à frente, por isso se queres resolver as coisas é melhor deixares-me em paz e falamos amanhã… - Eu preferia falar agora… - disse Bill convicto que se as coisas não ficassem desde já resolvidas, não se sentiria bem consigo mesmo. - Mas eu não…
- O que é que tu tinhas na cabeça para beijar a Nicky??? – perguntou Bill ignorando a vontade do seu irmão – Será que não tens o mínimo de consciência daquilo que fazes??? Se o Mercier souber… - Não gozes com a minha cara!!! O teu problema é o Mercier descobrir o que se passou??? Vai à merda Bill…. Deixa-me em paz…. Falamos amanhã!!! – disse Tom incrédulo com o que ouvia da boca de Bill. - Um dos meus problemas é esse!!! Lá porque tu resolveste ignorar a existência do Mercier, não quer dizer que ele não exista…. Esta noite é a segunda vez que te pões debaixo da mira dele… - disse Bill praticamente gritando com Tom para ver se dessa forma as coisas lhe entravam mais facilmente na cabeça – Quantas vezes é que eu já te pedi para ter afastares desta merda??? Quantas vezes é que eu já te pedi para te controlares??? - E quantas vezes é que eu já te disse que não me vou afastar de merda nenhuma???
- Mas era preciso fazeres-te à Nicky??? - Foi só um beijo!!! E foi um beijo técnico… Não tem sentimentos, não é algo pessoal, é mecânico… Puramente físico… - Claro, porque tu quando beijas uma rapariga, beijas sem segundas intenções!!! – disse Bill rindo de forma irónica - Mas afinal qual é que é o teu problema??? Estás com ciúmes??? Não estou a perceber que mal tem nós nos beijarmos… Tens problemas que eu a deseje? … É a Nicky Fuller, é normal sentir-me atraído a ela… Não deve existir um único homem à face da Terra que não tenha curiosidade de a beijar… Mas isso não quer dizer que vá fazer mais nada! - Espero mesmo que não!!! Ela está sobre a minha protecção e caso não te lembres ela não é uma rapariga como as outras, tem um passado que a torna especial…
- Foda-se, mas agora achas que eu a ia violar??? – perguntou Tom farto da conversa de Bill. - Não estou a dizer isso!!! Não ponhas palavras na minha boca!!! - Então não digas merda! - Eu só quero que percebas que as coisas não são tão simples como tu as queres fazer parecer… Eu sei que foi só um beijo… O beijo em si não tem problema… Eu e a Nicky não temos nada um com o outro… Mas tu nunca te ficas por um beijo, e se o Mercier souber que tu e ela… - Lá estás tu com essas merdas!!! - disse Tom interrompendo Bill, soprando uma quantidade significativa de ar que tinha preso no seu interior. Estava farto daquela conversa. - Pára de ser casmurro!!! - Pára de fazer dramas!!! – retorquiu Tom. - Foda-se és mesmo um otário!!! - E tu és dois…
- Cala-te!!! - Cala-te tu!!!
- Assim não dá para falar contigo! – disse Bill irritado. - Eu disse que não queria falar hoje… - disse Tom abrindo a porta do quarto para o expulsar – Podes ir embora…
- Apetece-me matar-te… - disse Bill enquanto saia pela porta do quarto de Tom e expressava uma espécie de grunhido de quem se estava a conter. - Amanhã!!! – disse Tom sem paciência para continuar com a conversa. Fechou a porta do quarto e trancou-a por dentro para se assegurar que Bill não voltava a fazer uma entrada triunfal pelo seu quarto adentro. Sentia uma raiva tão grande tomar conta de si, que a sua vontade era de esmurrar ou destruir algo. Sentou-se na cama e respirou fundo diversas vezes procurando acalmar-se. Não valia a pena ficar assim. No dia a seguir falava com Bill e esclarecia tudo. Sentiu a raiva abandonar o seu corpo lentamente e dar origem a uma tristeza impar. Sentia-se tão vazio e despromovido de sentimentos ao saber que algures naquele tourbus o seu irmão estava zangado consigo e triste com tudo o que se passava. Instintivamente pegou no telemóvel e telefonou para aquela que o poderia acalmar naquele momento. Não sabia o porquê de Miss K habitar a sua mente, mas ela era das únicas pessoas que era capaz de o fazer atingir picos de felicidade ou tristeza de forma assustadora. - Hallo… - atendeu Miss K com um sorriso nos lábios e uma felicidade imensa de ouvir a voz de Tom do outro lado do telefone. - Olá…
- Tom… Estás bem? – perguntou Miss K ao aperceber-se pelo tom de voz dele e pela falta de alegria que algo se passava. - Não… - disse Tom inspirando fundo - Discuti com o meu irmão… E com a Nathalie, e com outro gajo… - O que é que aconteceu? – perguntou Miss K com uma voz doce – … Queres falar sobre isso?Tom nunca a tinha procurado para falar sobre a sua vida. O único interesse que até àquele dia ele tinha demonstrado ter por si era puramente sexual. Saber que Tom lhe telefonava para desabafar e falar sobre os seus problemas enchiam-na de uma felicidade plena. Ouvir a voz dele triste e fragilizada estava a derreter-lhe o coração. Dava tudo para estar do seu lado e ampará-lo naquele momento, mas saber que era em si que ele pensava e que a tinha procurado para aligeirar a dor que sentia, era alimentar as esperanças de que um dia o seu amor pudesse ser correspondido. - Não posso… - disse Tom apercebendo-se que não podia confiar em Miss K ao ponto de lhe contar que tinha beijado a suposta namorada do seu irmão, isso implicaria ter de lhe explicar muitas coisas – Foram coisas do meu irmão…
- E já falaste com ele para esclarecer tudo? - Não tenho vontade de o ver à frente… - Eu sei que não é fácil dar o braço a torcer, mas às vezes mesmo que tenhamos toda a razão do mundo, vale a pena darmos o primeiro passo para resolver os problemas… - disse Miss K calmamente, embalando Tom com a sua voz feminina – O truque é nunca te deitares chateado com alguma coisa… A noite pode ser a pior inimiga da mente!
- Agora é tarde… - disse Tom respirando fundo. A voz dela acalmava-o. - Ainda podes ir ter com ele… - sugeriu Miss K. - Estou de cabeça quente… Se for ter com ele vou acabar por dizer o que não quero… - Ás vezes é melhor dizeres tudo o que tens dentro de ti e encarar as coisas como são… As pessoas passam tempo demais a esconderem-se por trás da vergonha de admitirem os seus próprios sentimentos…
- És uma boa conselheira, sabias? – disse Tom sorrindo. Acabava de descobrir uma nova faceta de Miss K que lhe agradava. Ela não era só boa na cama, era uma boa amiga também. - Talvez… - disse Miss K contente por sentir que Tom valorizava a sua opinião e gostava de falar consigo – Não gosto de ter ver em baixo… - Eu também não me gosto de ver em baixo… Nunca! Em situação nenhuma… - disse Tom a rir, levando a conversa para o lado mais erótico. - Não tenho razões de queixa… - disse Miss K a rir. Mesmo em baixo, Tom era capaz de a seduzir e provocar. Era perfeito – Mas a sério… Não gosto mesmo de te ver triste… Preocupo-me contigo… - A sério? – perguntou Tom sentindo-se de alguma forma especial – Preocupas-te? - Muito… - disse Miss K suspirando. Sentia-se tão próxima dele, mesmo estando fisicamente tão longe. Nunca se tinha sentido assim com Tom. Ele nunca lhe tinha aberto a porta à sua vida. - … Porque gostas de mim? - Sim… - Porque não tens vergonha de admitir o que sentes por mim? - Sim… - confirmou Miss K. Será que Tom estava à procura de uma nova declaração de amor para se sentir mais capaz? Será que Tom precisava de si? Era impossível desejar mais… - Porque não tenho vergonha de admitir que gosto de ti… E que te amo…Tom sorriu. Era aquilo mesmo que queria e precisava de ouvir. Aquelas palavras enchiam o seu ego e faziam-no sentir-se verdadeiramente especial. Por mais que não conseguisse retribuir aquele sentimento, Miss K era muito especial para si e tinha um poder viciante sobre o seu corpo. Um poder que era capaz de o transformar em qualquer pessoa. Não afastava os problemas que tinha por resolver com Bill e Nathalie, mas acalmavam o seu espírito e enchiam-no de coragem para enfrentar o dia que se avizinhava complicado. - E eu não tenho vergonha de admitir que gosto de ser o teu amante… - disse Tom numa voz sedutora, e lembrando-se do incidente com Nicky Fuller acrescentou – Embora ache que não tenha grande vocação para isso… - Se tu não tens vocação para amante, quem terá? – perguntou Miss K. Tom era o melhor amante à face da Terra. Não tinha qualquer tipo de dúvida – Eu acho que me saiu a sorte grande no amante que escolhi… - Não me disseste que tinhas possibilidade de escolha… Havia alternativas a mim? – perguntou Tom a rir. - Há sempre alternativas, mas eu gosto de ficar com o melhor… - Então escolheste bem… - Eu sei… - disse Miss K com uma voz provocadora – Não contes a ninguém… Mas o meu amante tem um dom… - A sério? – disse Tom a rir. - Sim…
- … Que dom? – perguntou Tom excitado com a conversa. - De me levar ao céu e de me fazer ficar presa a ele, e ao corpo dele… - A sério? - Sim… Vou-te confidenciar um segredo… - Conta-me tudo… - Mesmo quando estou com o meu namorado… É nele que penso… - Hmmm… Deve ser realmente um bom amante… - É o melhor! – disse Miss K com um riso sedutor. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Seg Mar 28, 2011 9:21 pm | |
| Dikas voltouu Õ/
MEU DEUS. Para que tanto drama ? Foi só um beijo, e mesmo assim Tom é o Tom mais sabe dos limites né ? Por tudo o que ela passou. Bill meu filho relaxa, conversa com o Tom mesmo que você estar certo e ele errado ou vise versa tente falar com calma. E eu acho que o junto Mercier que estar deixando você mais longe do Tom porque vocês agora sempre estão brigando pow ¬¬'. Para a tranquilidade do Tom ele liga para Miss K ? AAAA que liindo (: Ela deve estar soltando fogos de artificiose realmente é uma otima conselheira. E como sempre um conversa entre Tom e Miss K você sempre tem que espera alguma coisa, certo ? Pois então, uma conversa na 3 pessoa faz bem. OKOPSKAPKOSPA xD | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Ter Mar 29, 2011 9:43 pm | |
| CaTaRiNaAaAAaa Simmmmmmm..... Estou de voltaaaaaa Axo k nenhum dos dois está kom kabeça para falar nesse momento...eles têm passado o dia a discutir e isso foi a gota de água.... eles precisam mm esfriar a kabeça e falar kom kalma, como 2 pessoas civilizadas!! LolOLOlololOL é...konversa na 3ª pessoa faz bem mesmo..... principalmente dakelas k o Tom gosta de ter É muito lindo mesmo o Tom ter telefonado a ela para falar.... A Miss K está no paraiso * * * KiSsEs GranDes * * *88 Saíram do tourbus directos à sala de espectáculos em Pádua onde dariam o próximo concerto da Humanoid City Tour. Encaminharam-se até ao camarim que lhes estava destinado e alojaram-se, como já vinha sendo hábito em todas as cidades que invadiam. O ambiente estava de cortar à faca. Era perceptível aos restantes membros da banda e à crew que Tom e Bill tinham passado uma noite agitada pelo modo como não trocavam sequer uma palavra ou um olhar entre si. Tom lembrava-se das palavras de Miss K e tentava procurar no seu interior a coragem necessária para ir ter com Bill e resolver de uma vez por todas aquilo que os incomodava. Mas antes de procurar o seu irmão gémeo tinha para fazer as pazes, tinha de começar por algo mais simples e falar com Nathalie. Seria mais fácil abordá-la primeiro. Nathalie estava do outro lado do camarim, bem distante de si. Tom observava-a com atenção na tentativa de estudar terreno e perceber se era seguro ir ter com ela ou se a sua amiga continuava chateada consigo. Trocou um olhar com ela que parecia carregado de alguma tristeza e sentiu-se encorajado para a procurar. Respirou fundo e encaminhou-se até Nathalie. Ela apercebeu-se da aproximação de Tom e largou aquilo que estava a fazer. Quando chegou perto de Nathalie, Tom baixou os olhos em direcção ao chão e abraçou-a, acariciando com uma mão os seus cabelos loiros. Nathalie não colocou qualquer entrave à aproximação dele e retribuiu o abraço. - Desculpa… - disse Tom depositando um beijo terno numa das bochechas de Nathalie – Não devia ter falado contigo como falei… - Pois não… - disse Nathalie suspirando ao mesmo tempo que se afastava do corpo de Tom – Se eu digo as coisas que digo, é porque me preocupo contigo e com o teu irmão, e quero o melhor para vocês…
- Foi só um beijo… - Que deu na confusão que deu… - Porque tu e o Bill fizeram um escândalo à volta disso!
- Tu não tens mesmo juízo nessa cabeça, pois não? - Tu sabes que eu andava mortinho por experimentá-la… - disse Tom passando a língua sobre o piercing que habitava os seus lábios. - És tão primitivo Tom! - disse Nathalie a rir. - E elas adoram… - disse Tom fazendo olhinhos a Nathalie. - És mesmo parvo! – disse Nathalie batendo no ombro de Tom, fazendo com que ele se tentasse desviar da mão dela em vão. - Pois sou… Às vezes sou mesmo parvo… - disse Tom abraçando-a novamente – Desculpas-me? - Só se desculpares a minha estalada… - Eu percebo… Estavas com ciúmes… Também querias um beijinho meu, não era? – disse Tom a rir, chegando-se para cima de Nathalie, fingindo que a ia beijar para provocar a amiga. - Tu és uma praga!!! – disse Nathalie afastando-se de Tom a rir. - Mas das boas… - disse Tom piscando o olho a Nathalie – E então? Desculpas-me? Eu já nem me lembro da estalada… - Claro que te desculpo! – disse Nathalie sorrindo – Mas… - Vá… Diz lá… Qual é o mas? - disse Tom a rir sabendo que com Nathalie ia haver sempre um mas a meio da frase. - Tem cuidado… - aconselhou Nathalie – Pelo sim, pelo não… Não perdes nada em manter os olhos bem abertos… - Eles estão abertos, não te precisas de preocupar! - E eu que não te conhecesse… * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * - Podemos falar… - perguntou Nicky sentando-se no sofá ao lado de Bill. - Sim… Claro… - disse Bill virando-se ligeiramente para ficar de frente para ela. Estava mais que na altura de esclarecer algumas coisas com Nicky. - Acho que te devo um pedido de desculpa… - disse Nicky de forma envergonhada - Desculpa se te magoei de alguma forma… Aquele beijo não significou nada para mim… Foi como beijar um actor com quem contraceno… Só estava a mostrar ao Tom como é que se beijava… - Era mesmo só isso? – perguntou Bill disposto a ser tolerante. - Sim!
- E achas que para o meu irmão também foi isso que se passou? – perguntou Bill sabendo que tinha de chamar a atenção a Nicky para o apetite voraz que o seu irmão tinha por mulheres bonitas. - Não sei… - Mas eu sei, e tenho a certeza que não foi só isso para ele… - disse Bill suspirando – Mesmo que não tenha significado nada para ti… Beijares o meu irmão, quando para todos os efeitos és comprometida comigo, é uma falta de respeito… - Eu sei… - disse Nicky sentindo-se envergonhada, evitando os olhos de Bill – Mas nós não temos nada e o teu irmão disse que tu não te ias importar… Pensei mesmo que não estivesse a fazer nada de mal… - E agora o que é que achas? – perguntou Bill à procura de ver algum tipo de remorsos. - Agora tenho a certeza absoluta que não o devia ter feito… Mas não aconteceu mais nada entre nós… Juro! - Eu sei… - disse Bill respirando fundo – Acho que já te conheço um bocadinho para saber que não ias na conversa do primeiro que te aparecesse à frente…
- Vais ficar chateado com ele? – perguntou Nicky encarando novamente os olhos de Bill com alguma dificuldade. - Não… Eventualmente há-de passar… Eu tentei falar com ele ontem à noite e ele só fez porcaria, por isso agora vou esperar que seja ele a vir ter comigo! Nicky procurou Tom com o olhar e encontrou-o junto da mesa de maquilhagem com Nathalie num abraço longo que denotava a amizade e cumplicidade que eles tinham. - Parece que as coisas entre ele e a Nathalie já estão bem… - disse Nicky sorrindo, feliz por ver que nem tudo estava mal. - Parece que sim… - disse Bill observando Tom e Nathalie conversarem de forma intima. Por mais forte que se quisesse fazer parecer, ficava contente de ver Tom e Nathalie juntos e com um sorriso na cara novamente. - Achas que eu também devia falar com a Nathalie e esclarecer as coisas? - Não… - disse Bill assustado com a ideia de um novo confronto entre Nicky e Nathalie – Acho que o melhor que tens a fazer é afastares-te da Nat… - Eu gostava de me dar bem com ela… - Acredito, mas às vezes as coisas não são como nós gostaríamos que fossem e neste momento ela precisa de se focar no trabalho e nos problemas que tem na vida dela… - Eu só lhe queria trazer alguma paz… - Mas acho que ia funcionar de maneira inversa! - Ok… Se tu o dizes…Nicky sentiu-se triste. Para Bill lhe dizer para se afastar de Nathalie era porque a discussão da noite anterior tinha realmente provocado danos na sua aproximação dela. Tinha pena de não ter a oportunidade de conhecer melhor Nathalie, ela parecia ser uma pessoa com um coração grande e muito amiga do seu amigo, mas compreendia que ela se sentisse ameaçava com a sua presença depois de tudo o que tinha acontecido entre si e Bill. Remoía na sua mente a forma como Nathalie a tinha ofendido na noite anterior, parecia dominada por uma raiva irracional. Precisava de limpar a sua imagem e assegurar a Nathalie que não estava ali para a separar de Tom ou Bill, estava ali para os conhecer melhor e adensar a amizade que já nutria por eles. Olhou para Bill e percebeu que ele estava perdido nos seus próprios pensamentos, fitava as suas mãos e brincava com elas como se não estivesse ali, presente naquele sofá. Pensou em qualquer coisa para lhe dizer, mas sentia-se bloqueada. Por mais que Bill a desculpasse, sabia que ele continuaria a remoer aquele assunto até que tudo estivesse resolvido entre ele e Tom. Tinha errado e de forma preocupante. Olhou novamente para Tom e deu consigo a sorrir, a alegria com que ele falava com Nathalie era notória, acabava de tirar um peso de cima dos ombros. Dava tudo para ver Bill sorrir daquela forma também. Nicky mantinha-se com os olhos presos em Bill quando se apercebeu que a porta do camarim abria e que por ela entrava Dunja e Gabi. Dunja parecia estar a explicar algo importante à amada de Bill. Observou com atenção Gabi e pela primeira vez apercebeu-se de quão bonita ela realmente era. Não era uma beleza gritante e artificial como as das suas colegas actrizes de Hollywood, era uma beleza simples e meiga. Os seus traços faciais pareciam ter sido desenhados, de tão finos e cuidados que eram. Olhou novamente para Bill e percebeu que ele ainda não tinha dado pela presença de Gabi na sala, tinha a certeza que ele se animaria se a visse. Pensou numa maneira de o ajudar a aproximar-se dela. Talvez isso o fizesse mais feliz. Talvez dessa forma fosse capaz de devolver um sorriso aos lábios de Bill, e de forma instintiva colocou uma mão sobre as mãos nervosas de Bill acariciando-as. Bill levantou o olhar de encontro ao dela confuso com aquele gesto e viu um sorriso doce nos lábios de Nicky. Viu-a aproximar-se de si e acariciar os seus cabelos com a mão que mantinha livre para numa questão de segundos assaltar os seus lábios de forma terna. Bill não sentia qualquer vontade de se manter próximo fisicamente de Nicky. Só conseguia pensar nas palavras agressivas que tinha trocado com o seu irmão na noite anterior e nos alertas que Nathalie lhe tinha feito. Deixou-se levar pelo beijo dela, mas logo segurou-a pelos braços e afastou-a de si, para a olhar sobre uma desordem de sentimentos. - O que é que estás a fazer? – perguntou Bill confuso. - A lutar por ti… - Nicky… - Não é dessa maneira! - disse Nicky percebendo que se tinha expressado mal – Estou a lutar para que ela se aperceba do que tem estado a perder… - disse Nicky direccionando o olhar de Bill para Gabi. Bill olhou para trás e viu Gabi. Sentiu o seu coração acelerar com uma velocidade estonteante. De repente tudo parecia mais colorido e a dor que sentia no seu interior parecia mais fácil de suportar. Olhou para Nicky e sentindo-se hipnotizado pela única mulher que era capaz de fazer o seu coração bater, disse: - Eu acho que esta não é a melhor maneira de perceber se ela gosta de mim… - disse Bill segurando nas mãos de Nicky, acariciando-as de forma terna. Não queria parecer que a estava a rejeitar. - Confia em mim… Eu percebo de mulheres… - disse Nicky piscando-lhe o olho. - Nicky… - disse Bill momentos antes de ser novamente atacado pelos lábios de Nicky que o beijavam de forma sensual e provocadora, deixando-o rendido e sem reacção. Deixou que os lábios de Nicky se apoderassem dos seus e por momentos imaginou que aqueles eram os lábios de Gabi, que a beijava e tinha entre as mãos, empenhou-se naquele beijo como se fosse a água que matava a sua sede e quando voltou a si, sentia Nicky sobre o seu colo e as suas mãos a passarem sobre as costas e cintura dela como se a quisesse consumir ali mesmo, em frente a todos os que assistiam. Largou os lábios dela, percebendo que a tinha deixado sem respiração e olhou-a nos olhos, perdendo-se no azul dos olhos dela. - Nunca me tinhas beijado assim… - disse Nicky recuperando o fôlego. - Desculpa… - disse Bill embaraçado com o sucedido. - Não me peças desculpa… Foi…. Muito bom… - disse Nicky sentindo o seu coração aos saltos. Será que ele estava a pensar em Gabi no momento em que se tinha entregue de forma tão sentida? Bill desviou o olhar para o que se passava à sua volta e apercebeu-se que Gabi olhava de forma fixa para si e que acabava de desviar o olhar, sentindo-se incomodada pelo olhar dele. Bill sentiu o seu coração parar. Gabi estava a olhar para si enquanto ele beijava outra mulher com ela no pensamento… Não tinha estofo para aquilo. Sentia-se um verdadeiro traidor do seu coração que encolhia de forma preocupante no interior do seu peito. Não era capaz de encenar aquele amor perto da mulher que amava. Era a ela que desejava, não era Nicky Fuller. - Eu não consigo… - disse Bill fazendo força para que Nicky saísse de cima do seu colo. - Está a funcionar… - disse Nicky sorrindo de forma sedutora como se estivesse num dos seus filmes – Ela não tira os olhos de ti… - Não sei se isso é bom ou mau! – disse Bill sentindo o corpo de Nicky subir novamente para cima do seu. - Deixa-te levar… - sussurrou-lhe Nicky – Prometo que no fim terás a tua recompensa… - Eu não quero… - disse Bill sentindo-se arrepiar pela proximidade dos lábios de Nicky ao seu pescoço. Bill levantou novamente o olhar para Gabi e apercebeu-se que ela estava realmente presa à troca de afectos entre si e Nicky. Estaria chocada ou excitada? Seriam ciúmes? Curiosidade? Censura? Reprovação? Será que Nicky tinha razão e que a melhor forma de chegar ao coração de Gabi era através da provocação e da tentação? Bill sentiu-se acorrentado ao olhar de Gabi, que ora olhava para si, ora se desviava com pudor, e sem se dar conta segurou na cabeça de Nicky com ambas as mãos e levou os seus lábios até aos dela, beijando-a novamente de forma habilidosa e interessada. Manteve os seus olhos abertos por um longo período de tempo, enquanto observava Gabi, e quando sentiu o olhar dela descair novamente para si, guardou aquela imagem na sua cabeça e fechou os olhos, empenhando-se ainda mais a fundo naquele beijo escaldante. - Estou a ver que a noite deve ter sido animada… - disse Tom alto e a bom som ao aperceber-se que Bill e Nicky estavam praticamente em actos menos próprios em frente a toda a gente – Sempre é verdade aquilo que dizem… Quem desdenha quer comprar…Bill sentiu-se atacado pela boca de Tom e afastou-se de Nicky com alguma rapidez para o fulminar com um olhar agressivo e enraivecido. Tom abanou a cabeça da direita para a esquerda mostrando a sua desaprovação àquilo que Bill fazia. - E se estivesses calado? Não te ficava mal… - sugeriu Bill, afastando Nicky de cima de si, sobre o olhar alerta de todos aqueles que estavam na sala. - Calma rapazes… - disse Nathalie imediatamente ao aperceber-se que as coisas se preparavam para pegar fogo novamente, e virando-se para Tom acrescentou – … Tens de aprender a ficar calado de vez em quando… - Não faz o meu género… - disse Tom como se não se importasse minimamente com a opinião de Bill àquilo que dizia. - Assim só pioras as coisas! – disse Nathalie. - Ele tem tendência a não ser muito selectivo naquilo que lhe sai da boca… - disse Bill levantando-se do sofá – É como nas companhias… Qualquer coisa serve desde que acabe na cama dele… - Estás com inveja??? – provocou Tom dando um passo em frente na direcção de Bill mostrando-se destemido - Vê lá… Se vires que nós estamos a mais e que precisares do camarim para fazer o teu servicinho, é só dizeres que nós saímos…- Hey… Hey… - disse Gustav saltando para o meio dos gémeos ao mesmo tempo que Georg e Nathalie. - Acalmem-se lá!!! – disse Nathalie preocupada com o desfecho daquele bate boca. - Já toda a gente percebeu que vocês hoje não se podem ver à frente, mas não vão subir para cima do palco assim, pois não? - perguntou Georg. - É assim, ou sem vocalista… Vocês escolhem… - disse Tom. - Não sejas parvo!!! – disse Nathalie olhando para Tom com autoridade, tentando colocar algum juízo na cabeça dele. - Juro que agora te espetava um murro nessa tromba… - disse Bill sentindo dificuldade em conter a raiva que tinha em si. - Experimenta, a ver se eu deixo… - desafiou Tom. - Ninguém vai experimentar nada… - disse Nathalie segurando em Tom com a ajuda de Georg ao mesmo tempo que Gustav segurava Bill – Ganhem juízo!!! É preciso pôr-vos de castigo? Parecem crianças… Bill soltou-se dos braços de Gustav e virou costas a Tom. Tinha pensado em ir falar com ele antes de subirem a palco. A ideia de estar zangado com o seu gémeo enquanto partilhavam um palco era pior do que um pesadelo, mas depois da atitude infantil e birrenta de Tom já não queria saber. Não ia dar o braço a torcer por ele. Voltou a sentar-se no sofá onde Nicky permanecia e apercebeu-se que ela estava assustada e chocada com o que tinha acabado de ver. Devia ser difícil para ela assistir a discussões todos os dias sem perceber uma única palavra daquilo que era dito, sabendo que no fundo ela estava envolvida em todas as discussões. Procurou Gabi com o olhar e viu-a olhar para si com uma cara algo surpresa e chocada ao mesmo tempo que abria a porta do camarim e procurava fugir do inferno que se tornava o backstage daquele concerto. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Ter Mar 29, 2011 11:30 pm | |
| Nath e Tom voltaram a fica numa boa né ? QUEE BOOM. Menos precupação nesse momento. Falar em ficar bem, o Nicky e o Bill já foi uma conversa que ficou tudo bem, porque o gêmeos não podem ter uma conversa assim, hien ? Meu Deus, em tudo eles acham uma coisa para bringar e Senhor Tom porque você não fica queito e vai falar com seu irmão ? Pelo amor do santo cristo eu já estou entrando nessa fic e dando uma porradas em vocês porque seriamente parecem crianças mesmo. Coitada da Dona Simone, ela assim teve paciência para criar vocês. Uma duvida cruel. Será que a Gabi esta com ciumes do Bill ? Será que o plano da Nicky vai dar certo ? CURIOSA ;x | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qua Mar 30, 2011 12:12 pm | |
| MEGA ATRASADA Sorry DIKAS! Nossa, eu louca para continuar lendo e não pude mimimi Mas agora estou aqui lol \o/ hehehe; Acho ótimo o Tom e a Nath voltarem a se dar bem, Mas a situação entre o Bill e o Tom está de mal a pior, Os gêmeos estão que nem podem se ver na frente. Já não sei nem o que pensar, se Bill está certo, ou se o Tom, Será mesmo que esse plano da Nicky é mesmo para ajudar o Bill, ou para tentar faze-lo sentir algo por si? E será que a Gabi está com ciúmes ou sentindo mais nojo em relação ao Bill, que antes estava com a Nath e que agora está aos amassos com a Nicky? Dikas está muito boa a fic, desculpa não ter acompanhado, hehe, Cheguei a ver que você tinha postado, mas sempre que começava a ler tinha que fazer outra coisa. Espero agora poder acompanhar direitinho Continua...please... |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe Qui Mar 31, 2011 8:13 pm | |
| HaLLoOoOoOOoo CaTaRiNaAaAAaA Nat e o Tom são muito amigos, é dificil fikarem xateados depois de tudo o k akonteceu por mais k kada um deles seja kasmurro e kontinue kom as suas preokupações!! É.... os gémeos bem k deviam ter uma bela konversa pk fikarem d kostas voltadas n é solução para nada E nesse kapitulo o Tom bem k podia ter fikado kalado.... engolir a ironia e as provocações...só tinha feito bem!!! LolOLOlololOloOL adorava ver vc entrando na fic e dando porrada neles.... UuUuHhHhhhh será k o plano da Nicky está dando realmente certo??? Hmmmm..... AdriiiiiiiiiiiiiiiNo problem sweety! O k interessa é k vc está aki agora É mesmo.... A situação entre o Tom e o BiLL e está kada vez pior... kada vez k um faz kalker koisa ou abre a boka o outro kai logo em cima..... Assim n dá!!!! No fundo eles estão os dois sendo birrentos e orgulhosos.... Isso podia ser resolvido a bem!!! Hmmmmm...... Gosto das suas perguntas..... de facto a Nicky pode tar bolando isso tudo para o BiLL s agarrar mais a ela..... e o plano pode estar korrendo muito mal e a Gabi estar kom nojo de tudo o k se passa!!! N tem problema n sweety.... Vem mais já à kaminho....Olha aí...... * * * KiSsEsSsSss * * *89 Finalmente tinha um dia em que podia dormir até tarde e descansar sem se preocupar com nada que englobasse a tour. A cidade de Belgrado acolhia-o num dia de folga que se fazia frio e sombrio. Tom estava a aproveitar o seu dia para descansar longe de tudo e todos. Como estava chateado com Bill, tinha aproveitado para pedir que o almoço lhe fosse entregue via room service de forma a evitar o confronto com o seu irmão gémeo. A comida parecia não querer descer pela sua garganta. Sentia-se vazio. Afastado de Bill era um corpo que chorava pela sua metade desaparecida, mas Tom sentia-se tão magoado com tudo o que tinha acontecido, que preferia manter-se afastado do seu irmão mais um dia na esperança que Bill o procurasse, ou que ele se sentisse melhor para resolver os problemas que se tinham gerado entre eles. Tom ouviu bater à porta do seu quarto e a expectativa encheu-lhe o peito. Seria Bill? Será que ele também sentia a dor e o vazio dentro de si e não conseguia continuar com aquela birra estúpida? Largou o prato e os talheres sobre a mesa-de-cabeceira, levantou-se a correr e foi de encontro à porta para a abrir e ser surpreendido pela última pessoa que esperava ver à sua frente naquele momento. - Nicky! – disse Tom perplexo com a presença dela à porta do seu quarto. - Posso entrar? – perguntou Nicky com um semblante misterioso – Gostava de falar contigo… - Não sei se é boa ideia… - disse Tom percebendo que qualquer proximidade com Nicky Fuller podia levar ao seu descontrolo e a que as coisas ficassem piores entre si e Bill. - É por causa disso mesmo que quero falar contigo… - explicou Nicky olhando para Tom com uns olhos tristes e amargurados. - Ok… - disse Tom fazendo sinal para que ela entrasse. Tom respirou fundo e esperou que Nicky entrasse para o interior do seu quarto para fechar a porta de seguida. Quando se dirigia para junto de Nicky não foi capaz de proibir os seus olhos de se passearem sobre o corpo dela. Agora que tinha experimentado aquilo que ela tinha para lhe oferecer, tinha curiosidade em saber como seria Nicky Fuller na intimidade. Sabia que ela tinha um passado que a inibia de ser uma fera na cama. Nunca seria uma Miss K, mas podia ser uma companhia interessante. Era difícil não imaginá-la deitada sobre a sua cama, estando novamente fechado num quarto onde só existiam os seus corpos jovens e sedentos e um colchão fofinho para os amparar. Tom procurou apagar os pensamentos pecaminosos que o consumiam e voltar à realidade da sua vida actual. Uma realidade que o proibia de se aproximar de Nicky em detrimento dos sentimentos do seu irmão gémeo. - Estavas a almoçar? – perguntou Nicky ao reparar no carrinho repleto de comida que Tom tinha no quarto. - Sim, mas não tem problema… Queres almoçar comigo? - Já comi. Obrigada… - disse Nicky andando de um lado para o outro com algum nervosismo. - Está tudo bem entre ti e o Bill? – perguntou Tom curioso. A sessão de beijos que tinha presenciado no dia anterior mostravam um claro à vontade entre eles. - Sim… - disse Nicky humedecendo os lábios à medida que sentia o seu coração descontrolado. Não sabia como dizer aquilo que se preparava para dizer a Tom, gostava dele e da sua companhia, mas as coisas tinham atingido proporções que tornavam difícil a interacção entre eles – … Tom… - Podes dizer… - disse Tom percebendo que ela se retraía com medo daquilo que tinha para lhe dizer – O que é que se passa?
- Eu acho que nós não devíamos estar juntos mais vezes… - disse Nicky sem coragem para o encarar nos olhos. - … Como assim?! – perguntou Tom estupefacto com aquilo que ela lhe dizia – Tu és namorada do meu irmão… Vocês ainda têm três meses de contrato pela frente e tu estás praticamente a viver connosco esta semana… - Eu sei… Eu estava a gostar muito de te conhecer, mas é óbvio que a nossa proximidade é perigosa… É melhor mantermo-nos afastados… Não quero ser a razão que leva a tanta dor e discórdia entre vocês…
- Não podemos ser amigos? Falar como gente civilizada que se respeita? - Tu não tens propriamente fama de ser amigo de muitas mulheres… - Sou amigo da Nat e da Dunj…
- Tom… - disse Nicky sentindo-se envergonhada por admitir algo que até agora tinha escondido até de si mesma – Eu não sei o que é que tu sentiste quando me beijaste, mas… Aquele beijo foi… Não pode ser repetido, e para que isso não aconteça é melhor cada um seguir o seu caminho… Não precisamos de ser amigos, podemos ser somente conhecidos… O que nos une é um contrato de trabalho que tenho com o teu irmão e nada mais…
- Aquele beijo foi, o quê? – perguntou Tom curioso pela definição que Nicky Fuller dava aos seus lábios. - … Diferente! - Não técnico? – perguntou Tom lembrando-se da definição de beijo técnico que Nicky lhe tinha dado na noite em que se tinham beijado. - Não bom de recordar… - disse Nicky sentindo-se tomar por uma onda de calor ao recordar o modo como os lábios e as mãos de Tom tinham tomado conta do seu corpo e o modo como ele a tinha olhado antes que uma bomba rebentasse naquele tourbus. - Eu acho que foi um beijo muito bom e que merece ser recordado… - disse Tom aproximando-se de Nicky ao mesmo tempo que humedecia os seus lábios. Já se tinha esquecido do sabor da boca dela, gostava de a poder provar novamente, mas sabia que não o poderia fazer – Mas será sem dúvida difícil de ser repetido… Embora o fruto proibido, seja sempre o mais apetecido…
- Por favor, não faças isso… - disse Nicky afastando-se de Tom – Temos mesmo de ficar por aqui… Nenhum de nós quer-se envolver com alguém e o teu irmão merece que o respeitemos… O que quer que fizéssemos agora ia ser totalmente errado, íamos arrepender-nos para sempre… - Só me arrependo das coisas que não faço… - Mas devias arrepender-te de algumas das que fazes também! Estás de costas voltadas com o teu irmão… - disse Nicky de forma assustada procurando um sitio no quarto que fosse distante de Tom. - Eu não te vou beijar, não precisas de fugir de mim… - disse Tom sorrindo de forma sedutora, estacando no sitio onde estava para não assustar Nicky ainda mais. Ela parecia uma presa a fugir do seu predador – Mas fico contente que o meu beijo tenha ficado guardado na tua memória… Gosto de me tornar inesquecível…
- Eu tenho de ir embora… - disse Nicky andando em direcção da porta do quarto de Tom. Não sabia como reagir perante aquelas investidas de Tom. Ele dizia não querer nada, mas a sua linguagem corporal e aquilo que lhe saia pela boca dizia exactamente o oposto. - Então ficamos por aqui? – perguntou Tom para deixar tudo esclarecido. - Sim… Temos mesmo de ficar por aqui… - disse Nicky sentindo-se abrasada. - É justo… Talvez seja melhor… - Daqui a três dias estou de regresso a Los Angeles e depois não nos precisaremos de ver… - Hmmm... - Adeus Tom… - disse Nicky olhando uma última vez para ele antes de sair do seu quarto como se fugisse de um verdadeiro pesadelo. Tom não conseguiu evitar de se rir. Quem diria que um dia teria Nicky Fuller no seu quarto a fugir de si como o diabo à cruz. Uma das mulheres mais desejadas do mundo estava a seus pés, era só estalar os dedos e ela seria sua. Mesmo que o passado dela fosse tenebroso, Tom sabia que seria capaz de lhe dar a volta e conquistá-la. Nunca tinha falhado na sua missão de engate. Sentia-se ligeiramente mais capaz e feliz. O seu ego voltava novamente a levantar o seu espírito. Regressou à cama e pegou novamente no prato, colocando-o sobre o colo. Estava com um ligeiro apetite. Um apetite para diversas formas de comida. Precisava de arranjar uma companhia que matasse as suas necessidades físicas acumuladas. Por Bill não se aproximaria novamente de Nicky Fuller. Mesmo que naquele momento não fosse capaz de o admitir em voz alta, a simbiose que vivia com Bill impossibilitava-o de fazer algo que pudesse magoar o seu irmão gémeo mais do que já tinha sido capaz de o magoar nos últimos dias. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * - Bill! - chamou Gabi ao mesmo tempo que corria atrás dele e de Nathalie para os conseguir apanhar no corredor. Bill virou-se para trás e deu de caras com a sua musa inspiradora a correr na sua direcção. Sorriu de forma tão rasgada e feliz que seria impossível não denunciar aquilo que sentia no seu interior ao ver Gabi chamar por si. - Achas que depois me podias dispensar uns minutinhos? Tenho umas dúvidas em relação à banda e a Dunja disse-me para falar com um de vocês… - disse Gabi sentindo-se envergonhada por pedir favores a Bill, principalmente quando ele se fazia acompanhar por Nathalie e nunca sabia se estava a mais ou não. - Claro! – disse Bill prontamente, feliz por poder estar próximo dela nem que fosse por um minuto. Respirar o mesmo ar que ela e partilhar um momento a dois com Gabi era um dia ganho, principalmente agora, que Nicky estava em tour e isso obrigava-o muitas vezes a estar afastado dela. - Por mim, estás dispensado… - disse Nathalie a Bill com um sorriso feliz na cara. Era a oportunidade perfeita para o seu amigo estar a sós com a sua amada, e lembrando-se daquilo que a levava a encontrar-se com Bill naquela tarde, sugeriu – Podias levá-la contigo… Marquei a sessão para duas pessoas e sinceramente estou sem grande vontade para ir… - Não te importas? – perguntou Bill radiando felicidade. - Não! Vai com a Gabi, assim podem ir falando e esclarecendo todas as dúvidas que ela tenha…
- Ir aonde? – perguntou Gabi sem perceber do que eles falavam. - Ao spa do hotel… - esclareceu Nathalie. - Eu não sei se é boa ideia… - disse Gabi assustada com a ideia de estar a sós com Bill e partilhar com ele um momento tão intimo. - Por mim é na boa… Gostava muito que viesses comigo… - disse Bill sem conseguir tirar um sorriso dos lábios. Partilhar de uma sessão de spa acompanhado por Gabi era um sonho que a sua mente nem se permitia a sonhar por ser tão perfeito – Quer dizer… Gostava que viesses para podermos aproveitar o tempo e ajudar-te no que precisares… - Claro! É uma óptima ideia! – disse Nathalie achando piada à forma como Bill se enrolava na presença de Gabi. - Não sei… - disse Gabi reticente. - Eu sei… - disse Nathalie colocando uma mão sobre as costas de Gabi, empurrando-a ligeiramente para perto de Bill como se os incentivasse a seguirem caminho – Precisas de relaxar… Andas muito tensa ultimamente... Não é fácil ter de trabalhar 24 horas por dia e tentar absorver o máximo de informação possível nesse tempo... Deves estar mesmo a precisar de parar… - Sim… Fazia-te bem… - disse Bill esperançoso que Gabi aceitasse. - Vá…. Vão lá… - disse Nathalie empurrando Bill e Gabi – Aproveitem e divirtam-se…* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Sentia-se retraído e nervoso como não se lembrava há muito tempo. O seu corpo estremecia involuntariamente pela imagem que fantasiava na sua cabeça. Bill estava dentro do jacuzzi do spa do hotel onde estava hospedado em Belgrado e esperava que Gabi aparecesse a qualquer instante para lhe fazer companhia. Porque estaria ela a demorar tanto tempo? Estaria nervosa? Intimidada? Envergonhada? Respirou fundo diversas vezes procurando acalmar-se mas era humanamente possível, ia finalmente estar a sós com Gabi numa situação no mínimo intimidante. Sentia a pressão de ar atingir todo o seu corpo e a sua pele sensível ser fortemente estimulada pela água e pelos pensamentos impuros que mantinha vivos na sua mente, quando viu Gabi surgir pela porta que dava acesso à sala do jacuzzi. Bill sentiu o seu coração disparar a uma velocidade considerada perigosa para a condição humana. Gabi vinha com o cabelo preso no cimo da cabeça, enrolada num roupão e de chinelos nos pés, que para surpresa de Bill deixavam a descoberto uma tatuagem de três estrelas no seu tornozelo direito. Gabi sorriu de forma tímida e envergonhada. Era uma situação constrangedora para ambos. Bill tentou desviar o olhar dela, mas não conseguiu, estava totalmente hipnotizado e desejoso de a ver tirar o roupão. Gabi abriu o roupão lentamente e sobre o olhar atento e constrangedor de Bill pousou-o num cabide que estava ali para aquele efeito. Bill sentiu o seu corpo corresponder imediatamente ao estímulo visual que acabava de receber. Estava absolutamente excitado com a visão de Gabi em bikini. Como é que se ia controlar? Já estava nervoso antes de a ver em trajes menores. Agora que se sentia excitado, aquela convivência mais próxima com Gabi ia com certeza ser uma desgraça. Nem nos seus pensamentos mais idílicos tinha imaginado que Gabi fosse adepta de tatuagens e piercings, tal como ele. O seu corpo era extremamente magro, fazendo com que também ela tivesse vincos definidos. O corpo dela era praticamente o espelho do seu corpo na versão feminina, com a diferença que tinha algum peito. Um peito pequeno mas muito agradável à sua vista. Identificou de imediato uma segunda tatuagem na zona onde Bill tinha a sua estrela: uma borboleta tribal desenhada em traços grossos e pretos. No umbigo dela figurava um piercing. Bill não conseguiu evitar em sorrir sozinho. Se Tom soubesse que Gabi também tinha um piercing no umbigo como a sua Miss K, daria em louco. - Hmmm… - disse Gabi colocando uma mão na água para comprovar que ela esta boa – Está mesmo quentinha! - Está perfeita… - disse Bill sem conseguir tirar o sorriso apaixonado da cara, enquanto a via entrar dentro do jacuzzi – … Não sabia que também eras adepta de tatuagens… - disse Bill de forma envergonhada – Desculpa… Não pude deixar de reparar… - Sim… Tenho três… Já estou a pensar na quarta! - Três?! – perguntou Bill curioso. Só tinha reparado em duas. - Sim… As estrelas no tornozelo, a borboleta na barriga e um código de barras no pescoço… - disse ela virando-se de costas para que Bill pudesse ver a tatuagem que ficava a descoberto devido aos seus cabelos estarem presos. - Uau!!! Muito à frente!!! - disse Bill derretido com o facto de ter acabado de descobrir que Gabi e ele tinham mais em comum do que ele pensava, inclusive até partilhavam 2 tatuagens no mesmo sítio. - São os meus amuletos, cada uma tem um significado que me é muito especial… - disse Gabi sorrindo de forma tímida. Sentia-se estranhamente intimidada pelo olhar de Bill e a situação em que estavam. Mais intimidada do que alguma vez tinha estado junto dele – Bill… Em relação às minhas perguntas… - Não! Nada de trabalho! – disse Bill que desejava aproveitar cada segundo ao lado de Gabi – A Nat deixou bem claro que tu precisavas de descansar e relaxar do trabalho e não podemos contrariá-la, senão depois se ela descobrir ainda ralha comigo, e eu tenho medo dela quando está zangada… Já alguma vez a viste zangada? - Não… - disse Gabi a rir. - Por isso é que não estás aterrorizada e ainda consegues pensar em falar de trabalho…Gabi sorriu. Bill continuava a constituir-se como um completo mistério para si. O seu coração continuava dividido entre acreditar nele, ou naquilo que via e ouvia. Não sabia o que achar daquilo que Bill lhe dizia ser a máscara que tinha sobre a sua personalidade e maneira de ser. Sentia-se estranhamente bem e confortável ao lado dele, mas de uma maneira assustadora, uma vez que sentia sempre o seu corpo nervoso e sem saber como reagir ao poder do seu olhar e à profundidade com que conseguia proferir algumas palavras que lhe tocavam particularmente. - Tu e ela… - disse Gabi sem saber onde arranjava coragem para perguntar a Bill coisas sobre a sua vida pessoal – Vocês ainda estão separados… - Sim… - disse Bill descobrindo um brilho estranhamente sedutor no olhar de Gabi que o deixava preso a ela – Somos só amigos… - Hmmm…
- O meu coração não lhe pertence… - disse Bill como se estivesse anestesiado àquele momento. - Claro… - disse Gabi tentado evitar os olhos de Bill. Porque é que ele a tinha de olhar com aquela intensidade? Porque é que Bill parecia ser tão perigoso para o seu coração quando era apenas mais um mulherengo - Tens a tua namorada… Já percebi que vocês se dão muito bem e que gostam bastante um do outro…
- Eu e a Nicky? – perguntou Bill meio confuso e aluado. - Sim, tu e a tua namorada… A Nicky Fuller… - … Creio que sim! – disse Bill sentindo-se triste por tocar no assunto Nicky com Gabi. - O Tom é que não parece gostar lá muito dela… - disse Gabi de forma discreta, na esperança que Bill pegasse no isco e lhe revelasse algo que a fizesse compreender o que se andava a passar ultimamente e o porquê dos gémeos discutirem há três dias seguidos. - Gosta pois… O Tom gosta de todas as mulheres! Principalmente das bonitas… – disse Bill sentindo que passava de uma conversa má, para uma conversa péssima – Não admira que te ache tanta piada… - Eu e o teu irmão não temos nada, nem nunca haveremos de ter! – disse Gabi assustada com o modo como Bill falava, mas sentindo-se elogiada pelas suas palavras – Acho que se convivesse com ele 24 horas seguidas dava em maluca… - Então compreendes-me… - disse Bill a rir. - Sim… Vocês andam mesmo chateados! - Ele é casmurro e obstinado… - Tu também… - disse Gabi com medo de estar a exceder-se junto de Bill. - Está-nos nos genes! - disse Bill a rir. Gostava da forma despreocupada e sincera como Gabi falava consigo. A simplicidade dela cativava-o de forma dominante – Mas com ele posso eu bem…
- Com o que é que não podes? – perguntou Gabi por curiosidade. Bill sorriu. Se lhe dissesse aquilo que lhe ia na mente e o poder que ela tinha sobre si, era capaz de fazer com que Gabi fugisse a sete pés daquele jacuzzi e perdesse a sua oportunidade de privar com ela. Mesmo assim sentia-se tentado a estudar terreno, a procurar chegar até ao seu coração. Desejava-a mais do que nunca. Cada vez que estava com ela, que falava com ela, que olhava para ela, que descobria algo de novo e fascinante sobre ela, sentia uma capacidade de amar superior à anterior. - Com as mentiras, a falsidade, a mesquinhez… - disse Bill olhando-a nos olhos – Com alguns sentimentos que me torturam…- Torturam?! – retorquiu Gabi sentindo o seu coração acelerar pelo modo como Bill tinha proferido aquelas últimas palavras. - Sim… - disse Bill enchendo-se de coragem para tornar aquela conversa um pouco mais intima. Precisava de se sentir mais perto dela – E com o modo como às vezes me olhas…
- Eu?! – perguntou Gabi surpresa com a revelação de Bill – … O que é que tem o modo como eu te olho? - Um mistério que não consigo desvendar… Fico sempre na dúvida e preocupado com o que estás a pensar… Não consigo perceber se consegues ver-me sem a máscara que me obrigam a colocar sobre a face todos os dias… - Nem eu… - confessou Gabi sentindo-se tocada pelas palavras dele e pelo modo inquisidor como Bill a olhava. - É a incerteza que me deixa mais inquietado… – confessou Bill sentindo o seu coração disparar. - Que incerteza? - Do teu olhar… Gabi sentiu-se estremecer com aquilo que Bill lhe dizia. Era claro o poder que Bill começava a adquirir sobre si. Como é que o poderia contrariar? Não se podia apaixonar por um homem comprometido. Um homem que era seu patrão. Um homem que era meramente um miúdo, que provavelmente tinha as hormonas irrequietas e que se sentia capaz de comer tudo o que lhe aparecesse à frente, sem saber o que era amar e dar-se a alguém. Um miúdo que começava a mexer consigo de forma realmente preocupante. Mas porque é que ao mesmo tempo se sentia tentada a deixar-se levar por ele? Porque é que queria descobrir se as palavras de Bill tinham fundamento? Porque é que gostava de descobrir por si mesma se o sentimento que a absorvia intensificaria ao tocar nos lábios de Bill? Porque é que se recordava da tarde em que desmaiara e acordara nos braços dele? Porque é que se lembrava somente de sentir a mão terna dele passar-lhe sobre a testa, e o abraço forte que ele lhe tinha dado… Porque é que ainda o sentia quando se perdia em pensamentos que não devia? - É por isso que ontem quando estavas a beijar a tua namorada, olhavas para mim? – perguntou Gabi sem saber como era capaz de confrontar Bill com algo que lhe tinha ficado marcado no coração de forma tão profunda. Sentia-se provocada e enciumada por aquele olhar sedutor e por aquele beijo não lhe pertencerem a si. Talvez por Bill ter coragem de abrir o seu coração e as suas dúvidas mais secretas, Gabi se sentisse mais à vontade para dizer aquilo que tinha consciência que não devia dizer – … Porque é que haverias de estar a olhar para mim? - Como é que eu poderia não o fazer? - disse Bill espantado pelo esquema de Nicky ter resultado de forma tão certeira. Será que se preparava para descobrir algo que Gabi lhe queria esconder? – Eras tu que estavas à minha frente… Eras tu que estavas na minha cabeça enquanto a beijava…
- Como é que podes dizer isso??? - disse Gabi sentindo-se assustada. Bill acabava de declarar sem qualquer pudor o interesse que sentia por si. Por mais que o desejasse e quisesse sentir, não podia permitir que aquele sentimento a possuísse. Havia um limite muito claro na interacção e no perigo que Bill se constituía para si, e esse limite não podia ser ultrapassado – Tinhas ela nos braços!!!
- As coisas às vezes não são o que parecem… Mas o meu coração jamais seria capaz de me enganar… E trair-te…
- O teu coração não é capaz de trair ninguém… Ele pertence àquela que se mostrar mais interessada por ele... Tal como o teu corpo… - disse Gabi levantando-se do jacuzzi incomodada com as coisas que ouvia de Bill – A nossa relação é estritamente profissional… Imagino que tenhas um vasto curriculum de amantes, mas eu não tenho perfil para ser a tua próxima conquista… Não contes comigo para isso… Gabi pegou no seu roupão e vestiu-o, calçando os chinelos de seguida. - Devias ter vergonha para me dizeres o que disseste… A tua namorada está no teu quarto à tua espera!!! - disse Gabi sentindo-se absolutamente rendida e ao mesmo tempo assustada com toda aquela situação. Não era capaz de se envolver com ninguém comprometido, tinha princípios e não estava disposta a abdicar deles pelo desejo que sentia navegar no interior do seu corpo. - Onde é que vais? – perguntou Bill saindo do jacuzzi – Temos a massagem a seguir… - Vai sozinho! - disse Gabi encaminhando-se para a porta de saída – Pode ser que a massagista esteja disposta a ser a tua amante do dia… Bill correu até à porta de saída e colocou-se em frente a Gabi. Não podia deixá-la sair dali com uma impressão tão negativa de si. Viu nos olhos dela uma tristeza que o magoou. Não queria tê-la deixado triste e em baixo. Segurou na cara de Gabi com ambas as mãos, obrigando-a a olhá-lo nos olhos. - Olha-me nos olhos… Diz que me consegues ver como eu realmente sou… - Consigo… Um traidor sem o mínimo de vergonha na cara… - disse Gabi pegando nas mãos de Bill afastando-as da sua cara. - Não digas isso… - disse Bill voltando a pegar na cara dela com as mãos – Será que não percebes que eu só tenho olhos para ti? - E para mais quantas? – perguntou Gabi sentindo-se estremecer com a profundidade e dor que via espelhada nos olhos de Bill. Porque é que queria acreditar nele? - Mais ninguém… És a única que faz o meu coração bater… Nunca me tinha sentido assim por ninguém… - disse Bill olhando para os lábios de Gabi com vontade de os beijar. - Diz isso à tua namorada… - disse Gabi afastando as mãos de Bill novamente de si. - Ela sabe…- O quê??? – disse Gabi surpresa e abismada – Que raio de relação doentia é que vocês têm??? - Nós não temos nada um com o outro… - Sim, o que eu vi ontem no camarim não foi nada!!! - … Foi para te provocar! - Por amor de Deus!!! - disse Gabi levando as mãos à cabeça sem perceber nada. Bill era confuso e problemático demais, tinha mesmo de se manter bem distante dele. - Porque eu gosto de ti…
- Então se gostas de mim, acaba com ela!!! - disse Gabi de forma agressiva. - Não posso… - disse Bill sentindo o seu peito encolher significativamente pela dor e confusão que via espelhados nos olhos que amava. - Claro que não podes… É a Nicky Fuller!!! - disse Gabi começando a sentir os seus olhos ficarem cheios de lágrimas. Porque é que tinha de se apaixonar por uma estrela de rock com a mania de Don Juan que complicava a sua vida cada vez que abria a boca? - Eu preciso que acredites em mim… - disse Bill implorando com o seu olhar a compreensão de Gabi – Eu e ela não temos nada… Somos apenas amigos… Eu gosto de ti… Seria incapaz de gostar de outra pessoa… Tu ocupas todo o espaço que eu tenho no meu coração!!! - Amigos??? Tens amigas demais para o meu gosto… E a relação que manténs com elas, não me alicia minimamente… - disse Gabi preparando-se para sair porta fora – Procura outra… Pode ser que ela acredite na tua história…Bill sentiu-se morrer por dentro… | |
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