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 [FF] - Kampf der Liebe

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 9:10 pm

Paige, Paige Paige, está entrando na minha lista junto com o Mercier.
Espero que a Miss K consiga proteger o Tom, e que a Paige não faça nada, aquela p*t*
Não gosto nem um pouco dela.

Dikas, como sempre eu atrasada, Razz
Mas eu estava lendo os capítulos viu, só não consegui comentar antes, sorry!.
Sobre os outros capítulos, estavam ótimos, simplesmente indescritíveis, sério, amei todos, pena que não pude comentar antes mimimi, mas aqui estou eu hehe.

Não vejo a hora de ver como vão ficar as coisas com o Bill e a Gabi, a Nat não está ajudando nada né, hehehe.
Posta mais please, beijos.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 9:32 pm

Adri escreveu:
[justify]Paige, Paige Paige, está entrando na minha lista junto com o Mercier.
Espero que a Miss K consiga proteger o Tom, e que a Paige não faça nada, aquela p*t*
Não gosto nem um pouco dela.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 10:00 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTariNaAAaaAa
Não sei s a Paige alguma vez ouviu esse ditado popular, mas ela tem toda a kara de menina mimada k julga kem ker, komo ker e nem se importa!!! GrRrRrR.... p*t* p*t* p*t*
LolOlololOlolOL eu axo k todo o mundo agradece s vc entrar na fic e matar a Paige... Ng vai sentir falta dela d certeza!!! p*t* p*t* p*t*



Adriiiiiiiiiiiii
Axo k a Paige merece estar na sua lista negra......... p*t* p*t* p*t*
Acredito k vc n goste dela..... Axo k nem a Miss K está gostando dela....... Tomara k a K konsiga fazer algo pelo Tom... essa Paige parece uma bela kobra..... p*t* p*t* p*t*
Não tem problema sweety.... fiko kontente k esteja aki agora buchecha
Pois.... A Nat n está ajudando nada mesmo.... Mas ela tb n sabe de nada, pensa k está tudo normal... Talvez n fosse má ideia o BiLL ter uma konversa kom ela s as koisas kom a Gabi são assim tão sérias.... scratch



DaRLiiiiiiiiiiiNg
Komo disse À Adri:
Axo k a Paige merece estar na sua lista negra......... p*t* p*t* p*t*
Acredito k vc n goste dela..... Axo k nem a Miss K está gostando dela....... Tomara k a K konsiga fazer algo pelo Tom... essa Paige parece uma bela kobra..... p*t* p*t* p*t*




* * * KiSsEsSsSsS * * *





72

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 55308000

Acabava de chegar a Praga e abrir as malas para se preparar para ir para a cama quando ouviu o telemóvel tocar. Largou o que estava a fazer e ficou contente por ser Nicky, já não falava com ela há algum tempo.

- Estou…
- Bill! –
disse Nicky de forma animada – Estás bom?
- Sim! E tu?
- Comigo está tudo bem… Estou cheia de saudades tuas!
- Eu também já tinha saudades de falar contigo. O que é que tens feito? –
perguntou Bill espreitando pela janela do quarto de hotel para ver as fãs que se mantinham à porta contra o frio e a intempérie.
- Olha ontem estive a gravar um episódio do Saturday Night Live, convidaram-me e não fui capaz de dizer que não! Adoro aquele programa! – disse Nicky rindo sozinha ao recordar-se de alguns dos sketches que tinha gravado no dia anterior – E hoje tive uma reunião com os costureiros que vão fazer o guarda-roupa para o filme do Spielberg… Estiveram-me a tirar as medidas e a mostrar os desenhos que já têm… Acho que este filme vai-se tornar num clássico!

- Estiveram-te a tirar medidas???
disse Bill a brincar com ela – Mas o que é isso de andarem a tirar as medidas à minha namorada? Eu não dou autorização!
- És tão tontinho! –
disse Nicky a rir com o comentário de Bill.
- Tenho de ter uma conversinha com eles!
- Com elas…
- Ah, se foram umas elas, eu deixo… -
disse Bill a rir.

- És mesmo tontinho! E tu o que é que tens andado a fazer?
- O mesmo de sempre… Música! Cheguei há pouco a Praga, estava a arranjar as minhas coisas…
- Estou-te a incomodar?
- Claro que não! Até já te devia ter telefonado antes, mas tenho andado totalmente aluado e ocupado com tudo o que se passa…
- Passa-se alguma coisa?
- Não propriamente… Andamos numa correria de um lado para o outro… Não temos parado! -
disse Bill tentando esconder o que se passava realmente consigo. Não se sentia bem em falar dos seus problemas pessoais com ninguém sem ser com Tom. Era tudo tão recente na sua cabeça e coração.

- E gostavas de ter a minha companhia na tua correria desenfreada? – perguntou Nicky a medo.
- Queres vir fazer uma visita ao teu namorado em tour? – perguntou Bill entusiasmado com a ideia de poder passar algum tempo com Nicky e mostrar-lhe como era o seu dia-a-dia em tour, para de seguida se lembrar que a ideia de misturar Nicky Fuller, Nathalie e Gabi no mesmo espaço era como estar num precipício sem saber como descer dele. Talvez a ideia não fosse assim tão agradável nem boa, por mais que tivesse de levar o seu contrato em frente com Nicky.
- Sim… Estou cheia de saudades tuas e já não falamos há tanto tempo! Além disso estou curiosa para ir a um concerto teu, e como tenho uma semana de folga até começar a pré-produção do filme, estava a ver se me conseguia colar ao meu namorado para viajar com ele pela Europa… Que achas?
- Ia ser divertido… -
disse Bill sentindo-se entre a espada e a parede. Não podia recusar Nicky daquela forma, ela estava tão empolgada com a ideia de ir ter consigo.
- Foi o que eu achei! - disse Nicky entusiasmada com a situação.

- E estavas a pensar vir quando? – perguntou Bill para se preparar mentalmente.
- Para a semana, se não houver problema para ti…
- Por mim estás à vontade…

- Mas há um problema… -
disse Nicky timidamente.
- Qual? – perguntou Bill curioso.
- As minhas dormidas… Como é que fazemos? É suposto ter de dormir contigo…
- Pois… É suposto! –
disse Bill sem se ter lembrado desse pormenor. Cada vez se enterrava mais. Como é que ia gerir as três mulheres que estavam na sua vida se uma tinha de estar colada a si o máximo de tempo possível e fazer-se passar por sua namorada, outra queria aproveitar para estar com ele intimamente e outra achava-o um traidor e nem sequer tinha coragem para o olhar nos olhos?
- Mas se não quiseres, podemos arranjar maneira de dormir em quartos separados… - sugeriu imediatamente Nicky ao perceber que Bill estava nervoso com a situação.

- Achas que te ias sentir bem a partilhar um quarto comigo?
- Não sei… -
disse Nicky que nunca tinha mantido uma intimidade daquele género com nenhum homem – Mas acho que não deve ter grande problema… Afinal de contas o que havia para fazer, nós já fizemos…
- Bem pensado… -
disse Bill a rir da forma tímida mas ao mesmo tempo desinibida como Nicky falava da noite que tinham passado juntos – Além disso o facto de dormirmos no mesmo quarto não quer dizer que aconteça nada e que deixes de ter o teu espaço e a tua privacidade… Vou pedir ao Jost que trate de tudo para que tenhamos espaço suficiente para os dois… No tourbus é que vai ser mais complicado… É suposto não poderem entrar raparigas… O Tom não vai gostar que andes connosco…
- Se quiseres eu falo com ele e explico-lhe que vou na condição de ser assexuado! –
disse Nicky a rir.
- Não vale a pena… O Tom não sabe o que isso é! – disse Bill a rir – Eu peço ao Jost para falar com ele, assim é mais fácil de ele perceber e aceitar…

- Vai ser tão bom! –
disse Nicky entusiasmada.
- Pois vai… – disse Bill pensando em como ia ter de aprender a gerir a semana em que Nicky o visitaria sem dar em louco.

Bill ouviu bater à porta do seu quarto e estranhou que alguém o fosse incomodar àquela hora.

- Estão-me a bater à porta… Falamos depois para combinar tudo? – perguntou Bill enquanto se aproximava da porta do seu quarto.
- Ok! – disse Nicky entusiasmada.
- Diz-me só uma coisa… O Mercier não vem, pois não? – perguntou Bill a pensar que pior do que ter de gerir as três mulheres que eram parte da sua vida, era ter de lhes adicionar o seu pior inimigo e a pessoa que mais detestava à face da Terra.
- Não… Podes estar descansado! Vou só eu…
- Ok… -
disse Bill ouvindo bater novamente à porta do seu quarto – Bem, tenho mesmo de ir… Adeus Nicky… Beijinhos!
- Adoro-te Bill!
- Eu também te adoro! –
disse Bill feliz por senti-la com um astral tão para cima.
- Beijinhos! – disse Nicky momentos antes de desligar o telefone.

Bill desligou o telefone e colocou uma mão sobre a maçaneta da porta.

- Quem é? – perguntou Bill. Nunca era demais prevenir. Podia ser uma fã tresloucada decidida a fazer-lhe uma visitinha ao quarto. Não seria a primeira vez.
- Gabi…

Bill sentiu o seu coração acelerar. Gabi estava-lhe a bater à porta do quarto àquelas horas? O que quereria ela? Abriu a porta com prontidão e sorriu-lhe de forma contida e envergonhada. Já não a via desde o concerto em Lodz e já não sentia os olhos dela sobre si desde que tinha abraçado o corpo de Nathalie à sua frente. Percebeu que ela tinha sido apanhada desprevenida e que estava ligeiramente atrapalhada e nervosa com a sua presença. Mas Bill estava igualmente retraído, mas muito feliz por a ter à sua frente. Ia dormir garantidamente melhor depois daquele encontro.

- Desculpa estar-vos a incomodar, mas vinha falar com o Tom… - disse Gabi sentindo-se corar. Não estava à espera de ver Bill à sua frente. O seu olhar intenso continuava a incomodá-la e a despertar em si uma sensação estranha. Porque é que ele a olhava daquela forma? Seria assim tão estranho com toda a gente? Quase tinha perdido a vontade de falar com Tom e entregar-lhe a prenda daquele dia. Sentia-se estranha ao encarar os olhos de um traidor que não parecia ter sequer remorsos daquilo que fazia.
- O Tom não está comigo… - disse Bill percebendo que ela lutava para ter coragem de olhá-lo nos olhos.

- Mas este não é o quarto do Tom? – perguntou Gabi confusa.
- Era, mas nós trocámos… O Tom precisava de mais espaço para… Ser ele próprio… - disse Bill desatando a tossir de forma nervosa. Ela tinha uma reacção tão estranha sobre si e o seu corpo. Sentia-se um perfeito anormal quando estava na sua presença.
- Vocês trocaram de quarto e não me disseram nada? Têm de me avisar quando trocarem de quarto para ir mantendo o diagrama actualizado…

- Desculpa… -
disse Bill que não tinha qualquer intenção de dificultar o trabalho de Gabi ou decepcioná-la e deixá-la ficar mal junto de Dunja – Eu até te teria avisado, mas não sei qual é o teu quarto…
- Estou no quarto da Dunja… -
informou Gabi.

- … Sempre? – perguntou Bill por curiosidade. Desejava saber tudo o que pudesse sobre ela.
- Sim…
- Se não te sentires bem em partilhar o quarto com ela e quiseres um quarto só para ti, eu posso pedir ao Jost… -
disse Bill na esperança de fazer os possíveis para que ela se sentisse bem e cómoda. Sentia uma necessidade colossal de a agradar.
- Obrigada mas já estou habituada e como me dou muito bem com a Dunja não me faz diferença… - disse Gabi sorrindo timidamente.

- O que é isso? – perguntou Bill apontando para a prenda que Gabi tinha nas mãos, sentindo o seu coração pegar fogo pelo sorriso que ela exibia nos lábios. Seria possível desejar tomá-los de assalto e ao mesmo tempo sentir um nervosismo tão grande em si que o inabilitavam de o fazer mesmo que quisesse? Tinha tanto medo de desapontar e exceder-se junto de Gabi.
- Uma prenda para o Tom… - disse Gabi sentindo-se mais à-vontade para olhar Bill nos olhos percebendo que ele tinha um olhar doce e meigo que naquele momento não parecia de todo assustador – Mas é melhor entregar-lhe amanhã de manhã… Ele deve estar acompanhado…

- Se quiseres eu posso ir contigo… -
disse Bill desejando oferecer-se para passar o resto da vida com ela se ela entendesse que ele seria uma boa companhia, mas como não o podia fazer, nem tinha coragem para tanto, limitava-se a tentar passar o máximo de tempo que conseguia com ela ali e naquele momento. Ir ao quarto de Tom parecia ser uma desculpa perfeita.
- É chato… Se ele estiver ocupado, vamos estar a incomodá-lo…
- Se ele estiver ocupado, não nos vai ligar nenhuma... –
disse Bill sorrindo sentindo-se amarrado aos olhos azuis dela – Deixa-me ir contigo…
- Está bem… -
disse Gabi não conseguindo recusar a amabilidade de Bill. Será que ele esperava lançar o seu charme para cima de si também? Era isso que Bill queria? Mais uma para a sua lista de conquistas? De facto os irmãos Kaulitz eram gémeos idênticos em tudo, a única diferença é que Tom fazia tudo às claras e Bill envolvia-se em mistérios, escondendo a traição de todos na esperança de passar uma imagem de bom rapaz. Não podia continuar a pensar naquelas coisas, tinha de limpar a sua mente. Bill tinha o direito de fazer o que quisesse. Não tinha nada a ver com isso, por mais que achasse a falta de respeito dele bastante condenável. Tinha de o ver como seu patrão, por mais que fosse sete anos mais novo que si.

Gabi fez um esforço para sorrir a Bill e esperou que ele fosse ao interior do seu quarto buscar a chave. Bill saiu e fechou a porta, acompanhando Gabi até à porta do quarto de Tom. Bateu com força para que ele ouvisse e para seu espanto Tom abriu a porta com rapidez e prontidão.

- Boa noite… - disse Tom impressionado por Bill e Gabi aparecerem juntos à porta do seu quarto. O seu irmão e herói não perdoava.
- Pensei que fosses estar ocupado… - disse Bill que não contava com a disponibilidade de Tom.
- Já estive… Mas ela foi rápida… - disse Tom piscando o olho a Bill para de seguir passar a língua sobre o piercing e olhar para Gabi com um ar provocador e dizer – Ainda tenho muita energia para gastar…

- Tom! –
disse Bill sem se conter. Não conseguia assistir à forma como ele se fazia a Gabi, mesmo que soubesse que era apenas provocações que não davam em nada.
- Sim, Bill… - disse Tom a rir para provocar o irmão.
- Preferia não ter de ouvir pormenores sobre as tuas noites, se não te importares… - disse Gabi enojada com a conversa de Tom.
- Não me estou a queixar! Não estou a dizer que foi mau… Foi apenas rápido… - disse Tom a rir – Mas às vezes o rápido também sabe bem…
- Poupa-nos! –
disse Bill não menos enojado que Gabi.

- Estou a gozar! Ela ainda nem chegou… - disse Tom a rir – O que é que se passa? O que é que vocês andam a fazer?
- Vínhamos-te entregar isto… -
disse Gabi estendendo a prenda a Tom.
- E vieram os dois juntos porque tinham medo de se perder? – perguntou Tom a gozar.
- Pensámos que estavas ocupado… - disse Bill controlando-se para não esganar Tom a qualquer momento.
- Ainda não… Mas em breve estarei… E vocês deviam fazer o mesmo…

- Tu não consegues pensar em mais nada, pois não? –
perguntou Bill sentindo-se envergonhado com o modo como o seu irmão estava excitado naquela noite e não se continha. Sentia-se mal por vê-lo fazer-se a Gabi e ser tão sexual em frente dela.

Gabi olhou para Bill surpresa. Será que Bill estava verdadeiramente incomodado com o que Tom dizia ou aquela encenação fazia parte do esquema dele para fazer passar uma ideia mais beatificada de si mesmo? Não estava à espera que Bill reagisse daquela forma às provocações de Tom.

- Neste momento não… - disse Tom fazendo olhinhos ao irmão.
- Então acho que devíamos deixar-te em paz… - disse Gabi olhando para Bill como se lhe estivesse a propor ir embora – Não queremos estragar os teus planos…
- Tu só embelezavas os meus planos… -
disse Tom sorrindo de forma atrevida.
- É melhor irmos… - disse Bill pensando que tinha de ter uma conversa com o seu irmão. O modo como Tom se derretia com Gabi já o começava a deixar realmente incomodado, já para não dizer que ela parecia começar a não achar graça nenhuma às investidas mais descaradas de Tom e com toda a razão.
- Até amanhã Tom… - disse Gabi virando costas para ir embora.

- Não se percam! Mas se, se perderem, façam com que valha a pena… - disse Tom a rir.

Bill olhou para Tom com um ar capaz de o esganar e ameaçou mandar-lhe um murro no ombro, para ver Tom rir ao mesmo tempo que se encolhia. Tinha a certeza absoluta que Tom estava a adorar aquela cena. Adorava envergonhá-lo e picá-lo em frente a Gabi. Tinha mesmo de falar com ele e explicar-lhe como se sentia incapaz de reagir normalmente em frente a Gabi e como acabava sempre por fazer uma figura estúpida sem necessidade por causa das brincadeiras dele.

- Depois temos de ter uma conversinha… - disse Bill baixinho cerrando os olhos.
- Não deixes a miúda à espera… - disse Tom apontando para Gabi que já estava ligeiramente afastada deles – Ataca!!!
- Se eu te apanho a jeito… -
ameaçou Bill.
- Apanha-a a ela maninho, porque eu esta noite já estou comprometido… - disse Tom empurrando Bill na direcção do corredor para que ele seguisse Gabi e não a deixasse escapar tão facilmente – Faz-te à vida…

Bill aproveitou o balanço do empurrão de Tom e correu pelo corredor para ir de encontro a Gabi.

- Gabi… - disse Bill parando ao lado dela, ouvindo a porta do quarto de Tom fechar atrás de si.
- Sim… - disse ela parando para olhar para o ar constrangido de Bill.

- Desculpa o Tom… - disse Bill de forma envergonhada, pensando em como seria uma boa altura de ter um buraco onde se pudesse enfiar – Ele é um bocado desbocado, mas não é por mal… É defeito de família…
- Não te preocupes! –
disse Gabi com um sorriso sincero - Com ele posso eu bem… Cresci no meio de rapazes por isso já conheço os truques todos que ele utiliza…

- Deve ser giro crescer com dois irmãos mais velhos… -
disse Bill mordendo o lábio inferior, preso à beleza do olhar dela – Adorava ter tido uma irmã mais nova para a proteger…
- Nos primeiros anos é complicado, andávamos sempre zangados uns com os outros e eles eram muito brutos! Para além de ser rapariga, ainda era a mais nova e às vezes eles não mediam bem a força com que me batiam…
- Eles batiam-te??? –
perguntou Bill escandalizado.
- A brincar… Coisas de irmãos… - disse Gabi a rir do ar chocado de Bill.
- Ahhh…. Conheço bem esse tipo de bater…. – disse Bill derretendo com o olhar e sorriso de Gabi.
- Mas depois quando eles cresceram começaram a ficar super protectores e chegavam mesmo a ameaçar todos os rapazes que se mostrassem interessados em mim… - disse Gabi a rir recordando os seus tempos de adolescência.

- Que idade é que eles têm? – perguntou Bill curioso em conhecer mais da vida dela.
- Um tem mais três anos que eu e outro mais quatro…
- Já deviam impor respeito aos teus pretendentes! -
disse Bill a rir pensando que se os irmãos de Gabi soubessem de como ele estava enfeitiçado por ela o achariam ridículo por ser apenas um puto perto dela.
- Houve quem fugisse… - disse Gabi a rir.
- A sério??? – perguntou Bill a rir sentindo-se consumir pelo modo descontraído e alegre com que Gabi falava pela primeira vez consigo. Estava totalmente enfeitiçado por ela. Desejava ficar ali, naquele corredor, o resto da noite a falar de coisas banais sobre a vida dela – É porque não gostava realmente de ti… Quando se ama alguém não se é capaz de virar as costas a essa pessoa…

Gabi sentiu um nervosismo estranho mexer consigo. A maneira como Bill a olhava e dizia aquelas palavras pareciam ter preenchido uma lacuna no seu interior. Bill era perigoso. Se Tom trabalhava a sua sedução de forma barata e directa, Bill era discreto e mortífero. Precisava de ter cuidado para não cair na tentação de nenhum dos irmãos Kaulitz ou seria o seu fim pessoal e profissional. Sorriu de forma envergonhada e baixou o olhos, afastando-os da intensidade do olhar de Bill e da sua voz bem colocada e arrepiante. O que saberia Bill sobre o amor? Como é que alguém que traia uma das mulheres mais bonitas do mundo e se fazia passar por um namorado exemplar era capaz de saber o que significava amar alguém? Era ridículo ele falar em amor.

- Éramos apenas crianças… Ninguém sabe o que é o amor nessa idade… - disse Gabi suspirando, regressando a olhar para o semblante de Bill com medo de o ver olhar para si de forma inquisidora – Mas como vês os meus irmãos treinaram-me bem para lidar com os rapazes como o Tom… Mas que ele se estica e abusa bastante… Não posso negar!
- Desculpa…
- Eu nem ligo… -
disse Gabi sorrindo timidamente – Bem… Vou para o meu quarto… Amanhã temos de estar a pé cedo e tu tens um dia cheio…
- Como tu… -
disse Bill feliz por saber que a teria presa a si o dia inteiro, uma vez que cada vez mais ela ia assumindo as responsabilidades de Dunja.
- Pois… - disse Gabi sorrindo – Boa noite Bill…
- Bons sonhos… -
disse Bill sem querer, ficando nervoso logo de seguida – Quer dizer… Boa noite…

- Mas posso ter bons sonhos também? –
perguntou Gabi com um sorriso doce ao perceber que ele tinha ficado sem jeito, arrependendo-se logo de seguida. Não podia dar confianças a Bill, ele era o Kaulitz mais perigoso dos dois.
- Podes… E espero que os tenhas… - disse Bill sentindo-se corar, mesmo que as suas faces não cedessem ao calor que ele sentia apoderar-se de si.

Gabi preferiu não responder. Sorriu e encaminhou-se até à porta do seu quarto que não ficava longe dali e entrou sem olhar para trás. Bill ficou estático no meio do corredor. Passou as mãos pela cabeça e suspirou. Sentia-se profundamente apaixonado, não havia volta a dar.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 11:04 pm

Coitado do Bill com as três na Tour,
Só não queria que a Nicky ficasse com eles no tourbus, hehe só para ver o que aconteceria,
Mas acho que se ficasse seria melhor, o Tom não iria deixar barato heheeheheh.
Ah, a Nat não gosta nem um pouco da Nicky, e agora?!!, espero que fique tudo bem.
Tom está cada vez mais perdendo a linha com a Gabi, uma hora dessas ele acaba fazendo besteira, como sempre, mas dessa vez sem volta kkk.
Gabi! ela precisa saber da verdade, assim não ficaria se cuidando tanto em relação ao Bill, heheh afinal, o perigoso é o Tom Razz.
Mas ela está começando a cair no charme do Bill hehehehe.

Dikas, a Paige merece sim, e já está,
O nome dela está do ladinho do nome do Mercier na minha lista, pode deixar, eles que nos aguardem (eu e o Tom claro!!!, kkk).
Razz Razz Razz
Continue please...
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSex Fev 18, 2011 2:28 pm

Olha, eu já vi triângulo amoroso mais um quadrado amoroso já é demia você não acho Bill ?? Isso tem mais cara do seu irmão. ¬¬' Mais como eu sempre digo o Bill sempre foi pior do que o Tom, esta na cara. Imagina o quanto a mãe deles já sofreu com esses dois ?? Coitada, ela é realmente é um guerreira. Agora a Nick vai ficar no mesmo teto que a Nath e Gabi, aja caroção. E agora o Bill esta se apaixonando cada vez mais por Gabi. Isso é simplesmente complicado. ;x
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA O Tom é foda né ? Sempre deixa o Bill com vergonha e isso é o mais engraçado de tudo. POKSPAKPOKSPOKAKS.
Posta mais, Dikas. *o*
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeDom Fev 20, 2011 1:36 am

HaLLoOoOoOoOOOoo \o/ \o/ \o/


Adriiiiiiiiiiiiiiiiii
LolOLOlololOL O BiLL vai dar em maluko Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Kom a Nikcy Fuller no pedaço o Tom n vai deixar barato de jeito nenhum, vá ela no tourbus ou não haha haha haha Esse aí n perde uma oportunidade.....
Kom a Nat as koisas n vão ser fáceis n.... ela n gosta mm da Nicky, n há nada a fazer!!!
Se a Gabi soubesse a verdade era bem mais fácil, mas ela é nova... até k ponto se pode confiar algo tão delicado nas mãos dela??? scratch Mas k parece k ela tá axando o charme do BiLL perigoso, parece sim..... LolOLOlololOL
Boa!!!!! yaya A Paige k se porte bem ou você dá um jeito nela!!! (vc e o Tom klarooooo haha )



CaTaRiNaAaAaAAa
LolOLOLolOlOL Esse BiLL pode parecer santo, mas d santo n tem nada...são logo 3 de uma vez haha haha haha
LolOLOLolOlolOL A mãe dele já deve ter sofrido bastante kom esses dois MESMO!!! Mas deve ter histórias muito engraçadas para kontar acerca deles os 2 haha haha haha
Pois... Parece k kada vez o BiLL está mais apaixonado... e k a 3ª Guerra Mundial se aproxima LolOLOlolOL
O TOm não páraaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!! Kt mais gozar e pikar o irmão mais feliz fika LolLOLOllOLOlolOlol haha haha haha




* * * KiSsEsSssSs * * *





73

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 83299921

Tom sentia-se orgulhoso do seu irmão. Não sabia como é que ele tinha conseguido raptar Gabi e ficar a sós com ela, mas achava maravilhoso que o seu gémeo começasse a sentir-se à vontade para se aproximar daquela que fazia o seu coração bater a um ritmo novo e diferente ao que estava habituado. Fechou a porta do quarto, feliz por saber que Bill ia atrás de Gabi, e abriu a prenda que Miss K lhe tinha enviado. O que teria ela preparado daquela vez? Estava desejoso de descobrir. Assim que abriu o embrulho deixou cair parte da prenda ao chão. Não estava à espera que fosse composta por mais do que uma embalagem. Olhou para o chão e reconheceu o lubrificante. Apanhou-o do chão e reparou que era a mesma embalagem que ela lhe tinha enviado e que eles tinham usado em Hamburg. Arrancou o bilhete que estava colado à prenda que não tinha deixado cair e reparou que era uma das caixas de preservativos que já tinham sido abertas por eles e que lá dentro estavam os dois preservativos que não tinham sido utilizados. Tom ficou surpreso. Miss K mandava-lhe prendas recicladas? O que estaria ela a tramar?


Querido Tom,

Acho que te esqueceste de alguma coisa no meu quarto em Hamburg… As prendas não são para serem devolvidas! São para serem utilizadas, única e exclusivamente por nós! És capaz de as guardar até um próximo encontro?

Love,

Miss K



Tom sorriu e adorou a ideia de Miss K. Sem dúvida que teria todo o gosto de gastar as suas prendas até ao final com ela. Fazia questão disso! A maneira como ela viciava o seu corpo era boa demais para se conseguir desprender dela sem aproveitar qualquer oportunidade que estivesse para estar do seu lado. O que pensaria Miss K se soubesse que naquela noite ia ter uma companhia feminina que não ela? Será que ficaria chateada? Magoada? Ou ficaria ainda mais excitada? Os seus níveis de agitação andavam em alta devido às provocações e jogos de sedução que Miss K fazia consigo. Tom sentia-se cada vez mais sexual e com uma vontade superior, à que já tinha experienciado no passado, de se dar a alguém. Prendia-se em pensamentos pouco puros, quando ouviu bater à porta do seu quarto. Uma vez mais, desejava que aquele toque fosse o característico de Miss K, desejava poder estar com ela naquele momento e acabar com o armazenamento de preservativos e lubrificante que ainda lhe restava. Encaminhou-se até à porta e abriu-a confiante que seria a sua companhia. Já tinham estado juntos anteriormente na última visita que Tom tinha feito à bela cidade de Praga e ela tinha-lhe ficado na mente. Tinha a certeza que por mais que não fosse uma Miss K, se iria divertir bastante.

- Olá… - disse ela numa voz sedutora.
- Olá… - disse Tom fazendo sinal para que ela entrasse fechando a porta de seguida – Estava mesmo agora a pensar em como a noite de hoje vai ser divertida…
- Sem dúvida… -
disse ela despindo o casaco preto e comprido que trazia sobre si para provocar Tom com a forma como vinha vestida. Sobre a sua pele nua, encontrava-se somente uma lingerie vermelha e bastante reveladora.

Tom olhou para o corpo dela e sorriu. Ia-se divertir bastante, não tinha dúvidas disso.

- Estou a ver que já estás preparado e tudo… - disse ela aproximando-se de Tom de forma sedutora, como se fosse uma gata com o cio, ao mesmo tempo que apontava para a mão de Tom que segurava as prendas de Miss K.
- Isto não é para nós… - disse Tom passando uma mão sobre a curva da silhueta dela para testar a suavidade da sua pele – Está interdito ao nosso uso…

- Eu não vou para a cama contigo sem protecção! -
disse ela afastando-se ligeiramente do corpo de Tom. Conhecia a fama dele.
- Não te precisas de preocupar… - disse Tom largando as prendas de Miss K sobre a mesa ao lado dela para se encaminhar até uma das mesas-de-cabeceira e pegar numa caixa de preservativos que estava lá pousada e preparada para a noite deles – Estou prevenido… Achas que punha a nossa noite em risco? Ainda por cima com curvas tão perigosas como as tuas… Temos de estar sempre protegidos…
- Assim parece-me melhor!

- Aqueles são para uma utilização especial… -
disse Tom piscando-lhe o olho ao mesmo tempo que despia o seu casaco.
- E eu não sou especial para os utilizares comigo? – perguntou ela para o provocar.
- Claro que és… E eu vou fazer questão de te mostrar o quão especial és… - disse Tom aproximando-se do corpo dela para colocar as suas mãos sobre a cintura em forma de ampulheta que ela tinha – Tão especial que até te vais esquecer que está alguma coisa neste quarto sem sermos nós os dois…


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Acordou com o toque do telemóvel a danificar os seus ouvidos. A sensação que tinha era que se tinha acabado de deitar há minutos atrás. Porque é que não o deixavam dormir em paz? Estaria já atrasado para os seus compromissos? Que horas seriam? Levantou-se para alcançar o telemóvel que tinha pousado sobre a mesa do seu quarto e levantou a sobrancelha direita ao aperceber-se que quem lhe telefonava era Miss K. Ela estava tão seduzida por si como ele por ela. Sorriu e com a melhor voz que podia esperar ter naquela altura, atendeu o telefone:

- Sonhaste comigo? – perguntou Tom para iniciar a conversa a matar.
- Por acaso não… - disse Miss K sorrindo pelo modo único e atraente como Tom lhe atendia o telefone – E tu? Sonhaste comigo?
- Não… Mas muitas vezes sonho acordado…
- Eu também… Em Hamburg então fui assaltada por uma onda de sonhos que se te contasse, nem acreditavas… -
disse Miss K para o provocar. Tom deixava-a sempre alterada e com vontade de ir mais longe.
- Gostava que me contasses e exemplificasses esses sonhos que andas a ter… - disse Tom deitando-se novamente sobre a sua cama, contente por ter sido acordado por ela – Principalmente agora que tenho os meus presentes de volta… Desculpa ter-me esquecido deles…

- Nunca mais te ofereço nada!
- E eu nunca mais te dou o meu número de telefone… É a segunda vez que o utilizas no espaço de três dias… -
disse Tom a rir.
- Sabes qual é o problema de nunca mais me dares o teu número? É que eu já o tenho… - disse Miss K contagiada pela boa disposição de Tom.
- Não posso dizer que esteja arrependido disso…
- Ainda bem… -
disse Miss K feliz por sentir Tom tão próximo de si.

- E o que te leva a acordar-me?
- Acordei-te? Desculpa… Não era minha intenção…
- À distância não… Mas acredito que quisesses acordar-me se estivesses ao meu lado… -
disse Tom deliciado com a possibilidade de receber um telefonema daqueles logo pela manhã.
- É mesmo isso que me leva a telefonar-te…
- Hmmm… Queres acordar-me pessoalmente? –
perguntou Tom humedecendo os lábios sentindo-se tomado pela excitação de se imaginar com ela do seu lado.
- Espero não te ter de acordar… Gosto de ti bem desperto…
- Tenho a certeza que também ias gostar de me ver a dormir!
- És mesmo convencido… -
disse Miss K concentrando-se no que realmente a levava a telefonar a Tom – Estou-te a telefonar porque gostava de voltar a estar contigo…
- Vês? Confessa que me queres ver a dormir…
- Já te disse que não estou interessada em que durmas!
- É justo… Eu também prefiro manter-me acordado e entretido com outras coisas… -
disse Tom sentindo-se desperto para a ideia de voltar a estar com Miss K brevemente. Ela estava realmente interessada em si.

- Posso ir ter contigo a Nice? – perguntou ela indo directa ao assunto.
- O concerto de Nice foi cancelado…
- Eu sei… Mas não vão passar lá dois dias? –
perguntou Miss K que estava bem informada e actualizada sobre a agenda dos Tokio Hotel.
- Vamos…
- Então, posso ir ter contigo?
- Podes e deves… Temos de acabar com o stock que nos resta…
- Então está combinado… -
disse Miss K suspirando ao mesmo tempo que sentia um peso imenso sobre si pelo dia de terminar todo aquele jogo estar para breve, tal como o momento em que reencontraria Tom novamente.
- Sabes onde vou ficar? – perguntou Tom convivendo com o facto de Miss K saber tudo sobre si como se fosse algo natural.
- Arranjo maneira de saber… - disse Miss K suspirando ao pensar que seria a última vez que estaria com Tom – Até lá prometo não te chatear mais…
- Se for para marcar encontros destes, não me chateias nunca…

- Adeus Tom… Vemo-nos daqui a uma semana…
- Parece-me perfeito… -
disse Tom desejoso que a semana passasse rápido – Beijos… Onde os quiseres…
- Beijos apimentados… -
disse Miss K momentos antes de desligar o telemóvel.

Tom desligou o telemóvel e pousou-o sobre a cama, enfiando-se debaixo dos lençóis para enterrar a cabeça na almofada e fechar os olhos, procurando dormir um pouco mais. Talvez agora sonhasse com Miss K e com todas as coisas que ainda desejava experimentar fazer com ela. A ideia de a ter novamente dentro de uma semana era perfeita. Começava a habituar-se à excitação de partilhar a sua cama com ela e era difícil não desejar cada vez mais. O seu vício estava activo e encontrava-se bem de saúde.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Desligou o telemóvel com um peso imenso sobre o peito. Tinha de se lembrar que ia estar com Tom para uma despedida. Não podia permitir que nada acontecesse, por mais que tivesse de utilizar o sexo como um aliciante. Era a única maneira de garantir que Tom ficaria tão interessado naquele encontro quanto ela. Mas o que é que lhe ia dizer uma vez que tivesse frente a frente com ele? Que desculpa ia dar para não desejar mais o seu corpo? Como é que seria capaz de lhe virar costas? Tinha de ser forte, agora mais do que nunca. Estava prestes a conseguir meter um travão na maldade de Paige. Estava disposta a perdê-lo para o proteger, mais disposta do que quando no início Paige lhe tinha proposto aquela loucura. Respirou fundo e imaginou Tom deitado sobre a sua cama com um sorriso nos lábios enquanto falava consigo ao telefone. Sentiu uma vontade imensa de chorar. Dava tudo para encontrar uma solução diferente para os seus problemas. Uma solução que não envolvesse perder Tom. Precisava de um milagre e de ser perdoada pelos seus pecados. Voltou a respirar fundo como se tomasse coragem para o que ainda a esperava e ligou a Paige. Tinha de a pôr ao corrente do combinado.

- Estou… - atendeu Paige.
- Bom dia Paige… - disse Miss K sem grande vontade.
- Bom dia K! Tudo bem?
- Sim… -
disse Miss K sentindo-se tão mal que seria ridículo dizer que não, para depois se tentar explicar a alguém que não estava interessada em ouvir aquilo que ela tinha para dizer e confessar. O seu amor por Tom era um cancro para Paige e seria sempre visto com maus olhos – Estive a falar com o Tom…

- Ele ligou-te? –
perguntou Paige entusiasmada.
- Não, fui eu que lhe liguei… – disse Miss K nervosa com toda aquela situação – Achei que estava na altura de o fazer… Estive a pensar, e se ele estiver realmente interessado em mim, agora é a altura perfeita para testar até onde ele é capaz de ir…
- Tu és um génio!!! –
disse Paige visivelmente contente com as novidades – E o que é que fizeste? Marcaste outro encontro?
- Sim… Para Nice… Daqui a uma semana… Vou precisar de viagem, hotel para uma noite e as informações do costume sobre o local onde ele está hospedado…
- Vou já tratar disso tudo esta tarde…
- Obrigada…

- K… Desta vez tens de ser mais cuidadosa do que nunca… -
alertou Paige – Vocês já estiveram juntos uma vez e ele é bem capaz de pensar que o estás a procurar para repetir a dose…
- Não te preocupes… Desta vez não vai acontecer nada entre nós! –
disse Miss K sentindo uma vontade imensa de ceder às lágrimas ao imaginar-se afastada de Tom para sempre.
- Da outra vez também não era suposto acontecer, e aconteceu… Ele tem os truques dele e pelos vistos funcionam contigo…
- Já caí uma vez… Não caio mais! Desta vez vamos jogar pelas minha regras!
- Assim é que é!!! –
disse Paige entusiasmada – Mostra-lhe que quem manda és tu… Deixa-o aos teus pés para depois nos rirmos da cara dele…
- Não te preocupes…
- disse Miss K sentindo-se estremecer pelo modo como Paige falava daquele que a fazia desejar viver – Ainda nos vamos rir muito às custas dele…
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeDom Fev 20, 2011 3:33 pm

Tom e suas noitadas. ¬¬'
Tom é muiito bom de labia, por isso que tem varias ao seus pés, além dele ser lindo, gostoso, famoso etc.. OPKOSKAKSPKAKS ;x
Miss K não para, quero ve onde até isso vai.
E Como você sabe Dikas, não posso falar desses infelizes da Paige e nem do James porque se não eu fico sem cabelos, unhas e tudo mais.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSeg Fev 21, 2011 1:33 am

Juro que adoro as noites do Tom, ehhe mas com a Miss K,
Chego a achar estranho as noites em que ele passa com outras Razz hehehehe,
Queria muito que a Miss K pudesse ficar com o Tom, de uma maneira ou de outra, eles combinam Razz
Espero que dê tudo certo no encontro em Nice, e que a Miss K consiga proteger o Tom dos planos da Paige.
Já que eu não posso o proteger pois ele não aparece para me ajudar Razz haha,
Mas eu dou um jeitinho, se a Paige for pra Nice eu vou também haha

Dikas continue please, preciso de mais fic Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSeg Fev 21, 2011 11:09 pm

HaLLoOoOoOoOoOo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAaAAa
Pois.... Tudo no Tom funciona certo para ele ter todo mundo a seus pés.... LolOlololOL Twisted Evil
A Miss K está em força mesmo, vamo ver no k isso vai dar..... Twisted Evil
LolOLololOlolOL e eu n kero k vc fike sem cabelo, unhas, nem nenhuma outra parte do seu corpo!!! N fale neles, é melhor!!! LolOLololOlol haha haha haha



Adriiiiiiiiiiii
LolOlolOlolOL Pois.... Mas você sabe komo o Tom adora as noites dele..... kom todo o mundo!!! haha haha Mas axo fofo k vc axe estranho as noites k ele passa com outras I love you
Pois.... Era bom k eles konseguissem fikar um kom o outro, mas para além do segredo da Miss K ser muito pesado d karregar.... o Tom tb n gosta de kompromisso....
Tomara mesmo k a Miss K consiga proteger o Tom..... Embarassed Embarassed Embarassed
Se a Paige for para Nice vc tb vai??? Ahahahaah keria ver isso LolOlololOLol haha haha haha
Foi vc k pediu mais?? Razz Aqui está sweety...... I love you



* * * KiSsEsSsSSs * * *



74

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 96464534

Entrevistador: Bill, tu andas com a Nicky Fuller, não é verdade?
Bill: Sim!

Entrevistador: Foi amor à primeira vista?
Bill: Acho que posso dizer que sim… A Nicky é uma mulher muito bonita e interessante, qualquer homem ficaria facilmente encantado com ela!

Entrevistador: Conheceram-se onde?
Bill: Em Berlin nos Mtv Europe Music Awards do ano passado…

Entrevistador: Calculo que seja difícil manter um namoro tão mediático em privado… É difícil para vocês encontrarem-se e estarem juntos como um casal normal?
Bill: É mais difícil do que para um casal dito normal. Ambos temos uma agenda muito preenchida que nos obriga a andar afastados durante muito tempo, mas quando estamos juntos somos um casal como qualquer outro…
Tom: …Ou seja, um casal que gosta de se divertir e fazer muito sexo!

Entrevistador: Dizem que esse é o teu departamento, não é Tom?
Tom: Dizem que sim… O meu irmão é mais virado para o amor e eu sou mais virado para o sexo…

Entrevistador: E continuas com a pedalada que tinhas quando eras mais novo? A tua fama era invejável…
Tom: Não, estou cada vez melhor!

Entrevistador: Não gostavas de encontrar uma rapariga como a Nicky Fuller e assentar, como o teu irmão fez?
Tom: Um dia, quem sabe… Por enquanto estou bem como estou… E não penses que não estou à procura de amor! Porque estou! A minha procura é que é mais exigente e criteriosa que a do meu irmão...
Bill: E envolve uma longa e demorada procura…
Tom: Em muitos países e cidades…
Bill: E com diversas companhias!
Tom: É sempre bom fazer um estudo do mercado, para se saber do que se gosta! Além disso há tantos países, tantas culturas diferentes…

Entrevistador: Notas diferença nas mulheres de país para país?
Tom: Sim… Há países onde elas são mais desinibidas, outros em que são mais tímidas. Acho que é mesmo uma questão cultural… Depois há países em que elas são maioritariamente morenas, ou loiras, de pele escura, ou clara… Há mulheres para todos os gostos e feitios, e eu gosto demais de mulheres para ser capaz de perder a oportunidade de conhecê-las a todas melhor…

Entrevistador: Tens um longo caminho pela frente…
Tom: Por isso é que comecei cedo!

Entrevistador: Voltando a ti Bill… O que é que um casal de celebridades como tu e a Nicky costuma fazer quando estão juntos?
Bill: Gostamos de fazer aquilo que as pessoas da nossa idade fazem… Não somos diferentes de ninguém!

Entrevistador: Mas não podem por exemplo ir ao cinema, jantar juntos numa explanada, sair com os amigos, passear num parque de mãos dadas…
Bill: Não, mas há maneiras de contornarmos essas situações!

Entrevistador: Como?
Bill: Se eu dissesse, passava a não conseguir contorná-las



* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Estava sentada no camarim que tinha sido reservado para os Tokio Hotel e onde tinham passado grande parte da tarde em entrevistas para a televisão e imprensa Checa. Gustav e Georg acabavam de sair do camarim para preparem a actuação no programa de televisão que os levava até àqueles estúdios. Gabi ficava sozinha com Nathalie no camarim. Estavam ambas sentadas num sofá a ver a entrevista dos gémeos numa pequena televisão que havia no camarim para esse efeito. Gabi sentia-se à vontade com Nathalie. Na sua cabeça Nathalie era apenas uma mulher apaixonada que não era capaz de resistir ao desejo que sentia por Bill. Era ele o traidor. Ele é que tinha um compromisso que desonrava. Ele é que se sentava naquele dia em frente às câmaras de um programa de televisão a apregoar um amor sujo e manchado pela traição. Como é que Bill era capaz de ser tão falso? Sentia-se incomodada pelo modo como ele falava. Será que Nathalie se sentia assim também? Como é que ela era capaz de assistir àquela entrevista ouvindo Bill falar de outra mulher? Gabi tinha tantas perguntas e tantas coisas entaladas na garganta que uma vez que a entrevista aos gémeos acabava e eles se juntavam a Gustav e Georg no palco para tocarem uma música ao vivo, não foi capaz de se controlar.

- Desculpa estar a perguntar-te isto… Eu sei que não tenho nada a ver com a tua vida mas… Como é que és capaz de estar aqui sentada a ouvir o Bill falar da Nicky Fuller? – perguntou Gabi com medo da reacção de Nathalie. Ainda não a conhecia para saber se ela levaria a mal a sua intromissão.
- Não tenho que levar a mal… Faz parte da profissão dele… As pessoas são curiosas em relação à vida pessoal dos cantores e dos actores mais mediáticos… É o que vende… - disse Nathalie não se sentindo confortável para falar sobre aquele assunto. Havia muita coisa que Gabi desconhecia e sem essa informação, ela nunca conseguiria compreender o porquê de estar tão calma a ver Bill falar sobre Nicky. Embora Nicky Fuller não lhe inspirasse qualquer tipo de confiança.

- Mas se vocês gostam um do outro… Não é estranho vê-lo falar sobre a Nicky Fuller? Eu que não tenho nada com ele sinto-me incomodada… Imagino como tu não te deves estar a sentir… - disse Gabi sentindo-se realmente incomodada.
- Nós somos só amigos… - disse Nathalie sorrindo.
- Aos olhos de toda a gente vocês são amigos, mas eu sei que vocês são mais que isso… Não te custa vê-lo a falar sobre ela?
- Não…

- Eu não era capaz… -
confessou Gabi transtornada por aquela situação. Como é que Nathalie era capaz de se conformar com ser a outra? Não se importaria realmente de dividir Bill com Nicky Fuller? Que relação doentia era aquela?
- É uma questão de hábito…
- Seria incapaz de me habituar a algo deste género… Porque é que ele não acaba com ela? Vocês dão-se tão bem!
- As coisas não são assim tão simples…

- Desculpa… Eu não me devia estar a intrometer na tua vida… -
disse Gabi percebendo que estava a passar das marcas. Conhecia Nathalie há duas semanas e já se intrometia no seu triângulo amoroso com Bill e Nicky sem ter esse direito. Mas aquele caso constrangia-a bastante e mexia consigo de forma estranha. Achava qualquer forma de traição, repugnante. Nunca tinha traído ninguém e não se julgava capaz de o fazer.
- Não tem problema… Eu compreendo que seja difícil para ti perceberes a nossa ligação… Mas eu conheço o Bill há muitos anos, a nossa relação vai muito para além do físico… Nem é isso o mais importante para nós!
- Claro… Não tenho nada a ver com o que se passa entre vocês… -
disse Gabi recolhendo-se à insignificância da sua pessoa.

Nathalie apercebeu-se que os rapazes acabavam de tocar e que se encaminhavam para o backstage e levantou-se do sofá para abrir a porta e esperar que eles chegassem. Gabi optou por levantar-se também para os esperar de forma mais profissional. Tom foi o primeiro a entrar e seguiu directo para a mesa que tinha as garrafas de água para pegar numa.

- Que calor que estava no estúdio! - disse Tom abrindo a garrafa para beber um longo gole de água.
- A minha maquilhagem está a derreter… - disse Bill seguindo o exemplo do irmão.
- Eu já a retoco… - disse Nathalie procurando no seu estojo de maquilhagem o necessário para deixar Bill perfeito.

- Como é que correu a actuação? – perguntou Gabi a Gustav que se sentava no sofá onde ela estava anteriormente sentada com Nathalie.
- Acho que correu bem… - disse Gustav.

Georg pediu licença aos restantes elementos mas o seu telemóvel estava a tocar e era Emily. Saiu do camarim e foi falar para o corredor. Bill sentou-se numa cadeira ao lado da mesa onde Nathalie tinha pousado o estojo de maquilhagem e olhava timidamente para Gabi enquanto esperava que Nathalie começasse a retocar a sua maquilhagem. Gabi olhou para Bill e desviou de imediato o seu olhar. Sentia-se intimidada ao olhar para ele. Sentia-se ainda pior por ver Nathalie de volta dele sabendo que ele ainda há segundos atrás tinha estado a falar sobre a sua namorada. Não conseguia mesmo perceber aquela relação estranha que eles mantinham.

- Gostaste da entrevista? – perguntou Tom dirigindo-se a Gabi.
- Mais ou menos… - disse Gabi sem pudores.

- O que é que não te agradou? – perguntou Tom surpreso por aquela resposta.
- Ele fez-vos mais perguntas sobre a vossa vida pessoal do que sobre a tour e o novo cd…
- É o normal… -
disse Tom pousando a garrafa de água na mesa encaminhando-se para junto de Gabi – Achas que eu estive bem?
- Sim… Tirando os disparates que disseste…
- Não sejas assim… -
disse Tom humedecendo os lábios – Se quiseres fazer parte da minha procura pelo amor eu deixo… Não precisas ficar com ciúmes!
- Dispenso… -
disse Gabi afastando-se de Tom.

- E do meu maninho? O que é que achaste dele? – perguntou Tom sem recato.
- Esteve… Bem… - disse Gabi sobre o olhar atento de Bill, sentindo o seu coração disparar. Estava novamente a ser analisada o que a deixava sempre nervosa e contida nas suas palavras.
- Porque é que hesitaste? – perguntou Tom preocupado com o olhar assustado e intenso de Bill.
- Porque não falaram sobre nada que interessasse…

- Ouviste Bill? –
disse Tom para se meter com ele – Falar da Nicky Fuller não é coisa que interesse à nossa Gabi…
- Não tenho nada contra a tua… Namorada… -
disse Gabi tentando encarar Bill nos olhos – Pelo contrário… Ela é um excelente actriz e gosto muito de a ver trabalhar… Até acho que é uma mulher muito bonita e interessante, mas… Não é um tema que interesse ser explorado pelos Tokio Hotel… Por mais que seja tua namorada…
- Eu sei… -
concordou Bill aproveitando o facto dela estar a olhar para si e de se sentir sobre nuvens – Mas por mais que eu tente dar a volta ao assunto, vai sempre lá parar…
- Com a Nicky acontece o mesmo… -
disse Nathalie finalizando a maquilhagem de Bill ao mesmo tempo que Georg regressava ao camarim – Estás pronto para ir…

- Então vamos indo? Os seguranças já estão à nossa espera… -
disse Georg.
- Vamos… - disse Bill suspirando incomodado com a conversa que tinha acabado de acontecer. Ter Nathalie e Gabi juntas já mexia consigo, estarem a falar sobre Nicky ainda era pior, principalmente sabendo que era uma questão de dias até ser inevitável juntar as três.

Bill deixou-se encaminhar até ao exterior dos estúdios com o resto da banda e acenou aos seus fãs que se encontravam ali na esperança de os ver entrar e sair. No caminho até ao recinto onde iam dar o concerto da cidade de Praga só conseguia pensar em Gabi e em como ela deveria estar com uma impressão cada vez mais negra e pesada de si. Como é que poderia limpar a sua imagem? Precisava de uma oportunidade para a conhecer melhor fora do contexto de trabalho. Mas como é que ia propor fosse o que fosse a ela, quando ela pensava que ele era comprometido e tinha uma amante? Como é que lhe era capaz de propor um encontro se quando estava ao pé dela se sentia ligeiramente bloqueado? Precisava de ajuda, e só Tom o poderia ajudar. Só ele sabia a verdade.

Chegado ao recinto, Bill continuava a pensar em Gabi enquanto a via andar de um lado para o outro com Dunja a pô-la ao corrente de tudo o que se tinha passado nos estúdios de televisão. Cada vez que Gabi parecia sequer desviar o olhar para si, sentia o seu coração ser atingido por um aperto desconfortável. Sentia-se insignificante por saber que ela o olhava e não o conseguia ver como na realidade era. Estava escondido atrás de uma máscara que o impedia de viver e experimentar as verdadeiras sensações de amar alguém. Precisava desesperadamente de Tom ou daria em maluco. Olhou para o irmão que estava entretido em trocas amistosas de ofensas com Georg e a densidade do seu olhar fez com que Tom fosse ter consigo.

- Então? – perguntou Tom percebendo o que ia no interior de Bill. Era forte e macerava-o de forma violenta deixando-o ao relento.
- Ontem falei com a Nicky… - disse Bill percebendo que era uma boa maneira de fazer com que Tom percebesse o estado em que a sua cabeça andava – Para a semana ela vem ter connosco e vai andar uma semana em tour
- Estás a gozar? -
disse Tom chocado, percebendo a complexidade do problema em que Bill estava metido – …Vais ter as três juntas?
- Sim, vou enlouquecer…
- Boa sorte… -
disse Tom sem invejar a situação do irmão.

- A Nicky vai ter de dormir no meu quarto… E andar no tourbus connosco…
- No tourbus? –
perguntou Tom de imediato.
- Tem de ser… Não é porque eu queira! Acredita!
- Isso vai ser um espanto!!! –
disse Tom excitado com a ideia de conviver uma semana com Nicky Fuller. Se ela não tivesse tantos problemas e não fosse oficialmente a namorada do seu irmão, podiam-se divertir bastante juntos.

- Não estava à espera que achasses isto uma boa ideia… - disse Bill espantado.
- A Nicky Fuller andar atrás de nós durante uma semana? Acho que se não achasse isso uma boa ideia, me podias internar… Estava mesmo doente e em fase terminal!

- Ok… -
disse Bill feliz por Tom não criar mais problemas do que os que já tinha – Mas vais ter de te portar bem e com respeito…
- Até parece que eu alguma vez faltei ao respeito a ela!
- Tu percebeste o que eu te quis dizer… -
disse Bill que conhecia o seu irmão melhor do que ele próprio gostaria – E já agora… Aproveito para te pedir o especial favor de te acalmares com a Gabi… Andas a esticar-te demais…

- Andas com ciúmes da menina? –
perguntou Tom a rir .
- Sim! Ando e com muitos… - confessou Bill – Eu já me sinto parvo quando estou ao pé dela, se a juntar a isso te fizeres a ela e lhe mandares boquinhas sobre mim a toda a hora, fico um perfeito anormal…
- Ficas tão engraçado!!! –
disse Tom a rir recordando-se das trapalhices do seu irmão quando estava perto de Gabi.
- Para ti! Para ela devo parecer um parvinho…
- Pareces um fofo… -
disse Tom a gozar com o irmão – Um verdadeiro querido!

- Foda-se Tom, estou a falar a sério… Preciso da tua ajuda porque sozinho sou uma nódoa nestas coisas! Não percebo nada da arte do engate… Não sei como é que me devo aproximar dela, nem o que lhe dizer… E se tu estiveres 24 horas por dia a fazeres-te a ela e a ser sensual e sedutor o tempo todo, como é que queres que eu compita com isso?
- Bem…. Tu estás mesmo cheio de ciúmes… -
disse Tom espantado com Bill – Ela não me liga nenhuma… Acha-me um puto convencido e com a mania que come todas…
- E a mim acha-me um puto traidor sem coração, que não só acha que come todas, como as come mesmo!
- Tens um grande problema entre mãos, porque se fores demasiado óbvio nas tuas tentativas de engate ela vai pensar que tu és mesmo um Sex Gott desejoso de a levar para a cama e que ela não significa mais do que uma queca para ti… Acho que o melhor que podes fazer é aproximares-te dela devagarinho, ver até onde podes ir e se há interessa da parte dela… Se vires que sim, explicas-lhe a salganhada toda em que estás metido e esperas que ela acredite e que te aceite com todos os prós e contras que vêm agarrados a ti… Não vejo outra hipótese!


Bill respirou fundo e pensou nas palavras do irmão. Ele tinha razão. Não era capaz de se manter afastado de Gabi. Gostava realmente dela e sentia-a no seu interior como nunca antes tinha sentido ninguém. Se queria uma oportunidade para amar e ser feliz tinha de se aproximar dela com calma e tentar cativá-la pela pessoa que era, e não pelo traidor que Gabi julgava ele ser. Se houvesse algum interesse por parte dela, tinha de colocar tudo em pratos limpos e explicar-lhe que a sua relação com Nicky Fuller não passava de um contrato e um truque publicitário. Merecia uma oportunidade de ser feliz. Também tinha direito a amar sem ser por detrás de uma máscara. Mas Tom tinha mesmo de o ajudar, ou estaria perdido e sem rumo a seguir.

- Tenho um desafio para ti… - disse Bill de forma decidida.
- Gosto disso!!! – disse Tom esfregando as mãos de contente.

- Desafio-te a arranjares uma maneira de me deixares a sós com a Gabi…
- Estás a gozar comigo? Isso não custa nada… Até tu arranjas maneira de o fazer… Não precisas da minha ajuda!
- Se eu te estou a pedir a ti, é porque não é assim tão fácil quanto parece… Não vale fazeres um grande estardalhaço, nem dares a entender que fui eu que te pedi e que estou interessado nela… Tem de ser algo discreto que nos faça ficar juntos durante algum tempo…

- E o que é que eu ganho com isso?
- O que quiseres…
- O que eu quiser???
perguntou Tom espantado com a oferta – Estás assim tão desesperado???
- Mas só se fizeres as coisas bem feitas… Senão não levas nada! –
ameaçou Bill com medo que Tom fosse demasiado óbvio naquilo que ia planear.

- E tenho de te dizer o que quero agora? – perguntou Tom interessado na proposta. Não tinha nada que desejasse, mas se pudesse guardar aquela oportunidade para o futuro, iria com certeza aproveitá-la bem.
- Não, podes-me dizer só no final…
- Ok… Então vou pensar no assunto… -
disse Tom esfregando as mãos uma na outra desejoso de ser o cupido do seu irmão e Gabi – Está mais que aceite!!!
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeTer Fev 22, 2011 2:59 pm

Tom e suas comentarios em entrevsita me matam e o pior é que ele fala a verdade. ¬¬'
Bill só vou dizer uma coisa para você: Você estar fudido meu filho. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
As três juntas ?? ESTOU LOUCA PARA VER ISSO. ;x
Gabi tem como é que melhor você nem ficar sabendo por enquanto. Vai por mim.
O Bill pedindo uma coisa dessas, hum. O que vai rolar hien.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 12:11 am

Dikas, claro que eu pedi mais Very Happy sempre quero mais dessa fic #fato.
Ahh vou sim, claro, mostrar pra ela o que é bom hehehehe haha haha haha haha

Mas então... adorei o Tom na entrevista, como sempre não perde oportunidades heheh Razz
Bill está cada vez mais enrolado coitadinho,
Já não basta tudo que já aconteceu e agora as três juntas ainda hehehe quero só ver no que vai dar isso, ainda mais com o Tom sempre por perto hehehe.
Ih já vi que esse desafio vai ser um tanto quanto complicado,
Mas muito bem planejado pelo maior interessado na história, claro que estou falando do Tom hehehe,
O que será que ele vai querer em troca??,
Mas o Bill está mesmo gostando da Gabi né!, é melhor mesmo que ela não fique sabendo logo o que se passa, primeiro por recém os conhecer e segundo porque pode acabar se assustando com tudo Very Happy

Dikas, como sempre, eu estou curiosa e querendo mais fic,
Então vou parar de escrever e deixar que você poste logo tá?! hehehe.
...QUERO FIC *-*... yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 10:38 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAaaaAa
LolOLololOL Pois... esse Tom n tem juizo mesmo, é um desbokado!!! Mas é de rir as entrevistas dele haha haha haha
LolOLOLOLololOL As 3 juntas vai ser muitoooooooooooo bom...... ou melhor......... muitooooooooooooo mau!!!! LolOLOLololOL haha haha haha
Pois... a koisa é mesmo muito komplikada... se a Gabi sonhasse com tudo o k se passa na vida do BiLL fikava xokada!!!! LolOlolOL
O mau n é o BiLL pedir uma coisa dessas, é ser o Tom a ter as ideias!!! LolOLOlolOL haha haha haha



Adriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
É muito bom saber k vc ker sempre maisssssss \o\ \o\ \o\ \o\ \o\
O Tom n perde mesmo oportunidade, tem sempre de mandar uma bokinha e fazer uma graçinha LolOLOLol
O BiLL tá enrolado até à ponta do kabelo LolololoOL N vai ser fácil se safar dessa n LolOLololOloOL haha haha haha E o Tom n vai facilitar a koisa d certeza né?? Ter a Nicky Fuller no pedaço é tentação demais para ele!!!!
Esse desafio nascido da kabeça do Tom só pode dar problema.... LolOLololOL e o k ele ker em troka... Oh Gott...... Isso pode ser ainda mais catastrófiko LolOLOlololOL haha haha haha e de rir!!!!
Pois... se a Gabi descobrisse a verdade ia ser dificil de encarar... Essa situação n é nada fácil!!!!
Mais fic a caminho sweeeeeeeeeeeeeety buchecha




* * * KiSsEsSSss * * *




75

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 32843111

- Colabora… – pediu Tom a Bill com ar de quem se preparava para fazer algo que não devia.
- …Ok – disse Bill a medo, sem perceber o que é que o seu irmão estava a preparar. Coisa boa não haveria de ser. Tom estava com cara de caso.

- Gabi, podes ajudar-me? – perguntou Tom ao reparar que ela não estava ocupada e que não lhe haveria de fazer grande diferença abandonar o seu posto de trabalho por alguns minutos.
- Claro… - disse Gabi prontamente aproximando-se de Tom que se encontrava à porta do camarim.
- Gostava de ir espreitar a dispensa das bebidas… Vieram cá entregar a chave para o caso de querermos mais alguma coisa… - disse Tom encaminhando-se pelo corredor que dava origem ao camarim da sala de espectáculos de Lille, e à dispensa que ficava no final do corredor à direita, sendo seguido por Bill e Gabi.
- Eu posso fazer isso por ti… É só dizeres o que queres… - ofereceu-se Gabi para que Tom não perdesse o seu tempo que era sempre reduzido.
- Mas eu gostava mesmo de ver o que é que eles têm… - disse Tom sorrindo com um ar falsamente angelical para que Gabi não fosse capaz de o contrariar – Apetece-me alguma coisa, mas não sei o quê…
- Por acaso também me apetecia alguma coisa diferente… -
disse Bill sem compreender bem o que Tom estava a fazer mas achando melhor entrar no jogo. Estaria o seu irmão a cumprir com o desafio que lhe tinha proposto?

Tom olhou para Bill e sorriu-lhe como se confirmasse o seu pensamento. Bill deixou-se levar e chegado à porta da despensa, que se encontrava bastante afastada do camarim onde eles estavam instalados, esperou que Tom abrisse a porta com alguma dificuldade. A porta era de ferro e bastante pesada. Como é que ele tinha obtido a chave? E como é que ele sabia que existia uma despensa ali? Tom era realmente engenhoso quando queria. Entraram os três para o interior da pequena despensa (que não tinha mais que três metros quadrados) e Tom ligou a luz para olhar para tudo o que figurava no seu interior com um ar interessado, ao mesmo tempo que segurava na grande porta de metal para que ela não se fechasse.

- Podíamos levar mais Red Bull e água… - disse Tom mostrando-se curioso com a quantidade de bebidas que ali figuravam – E depois podíamos vir cá buscar alguma coisa no final do concerto para comemorar…
- É só dizerem o que querem que eu depois trato disso… -
disse Gabi impressionada com aquela despensa repleta de bebidas. Parecia um autêntico bar.
- Isso era óptimo! - disse Tom animado com o facto de Gabi não estar sequer a achar estranho o seu interesse em procurar mais bebidas quando o seu camarim estava repleto delas. Devia achar que eram exigências de estrela.

Tom pediu que eles pegassem em algumas latas de Red Bull e garrafas de água e tirando o seu telemóvel do bolso, colocou-o a tocar sozinho, como se lhe estivessem a telefonar naquele momento.

- Vou só atender! Já vos ajudo… - disse Tom não dando tempo para que eles reagissem.

Tom largou a porta e saiu de dentro da despensa deixando Bill e Gabi presos no seu interior. Esfregou as mãos, uma na outra, e respirou fundo esperando que o seu irmão fosse capaz de se comportar à altura do desafio. Tinha-se assegurado que os fechava num compartimento onde a porta não abria sem chave. Eles estariam confinados um ao outro até Tom regressar e abrir a porta novamente. Só ele tinha a chave, e aquela porta ficava deveras afastada para se conseguir ouvir os pedidos de socorro deles. Olhou para o relógio e pensou em deixá-los cerca de meia hora juntos. Seria o suficiente para terem uma história engraçada para contar aos seus netos no futuro. Sorriu, feliz com o planeado, e encaminhou-se até ao camarim. Ligou o seu computador, e colocou umas colunas de som nele para conseguir colocar a música bem alto e ajudar a abafar qualquer som que pudesse haver no raio de uns trinta metros.

Bill ouviu a porta fechar com alguma violência mas não pensou que pudesse estar trancado no interior daquele compartimento. Pegou na maior quantidade de garrafas de água que conseguia e pensou numa maneira de meter conversa com Gabi, mas sentia-se tão nervoso e alterado por estar a sós com ela que não sabia o que dizer.

- Consegues abrir a porta? – perguntou Gabi que tinha as mãos repletas de latas de Red Bull.
- Sim… - disse Bill sentindo-se estúpido por não conseguir inventar um tema de conversa. Estava bloqueado. Tom bem tinha tentado deixá-los a sós, mas Bill não se sentia capaz de avançar sem estremecer e sentir o coração prestes a saltar-lhe da boca.

Bill procurou a maçaneta para abrir a porta e não viu nada que o possibilitasse de abri-la. Levou o pé até à porta e tentou empurrá-la com força, mas a porta não mexia um centímetro que fosse. Seria esse o plano de Tom? Fechá-los na despensa e obrigá-los a conviver numa situação de stress? Será que ia resultar? Ficou mentalmente feliz por ter ganho tempo para privar com Gabi e desejou que Tom demorasse o máximo de tempo possível até lhes abrir novamente a porta. Era capaz de se imaginar fechado naquele espaço pequeno e apertado, uma eternidade, se tivesse Gabi ao seu lado.

- Não abre… - disse Bill olhando de forma tímida para Gabi.
- Como não abre?! – disse Gabi pousando as latas de Red Bull na prateleira que estava mais próxima de si para tentar empurrar a porta sem efeito – Como é que é possível fazerem portas sem maçaneta???
- Realmente… Que estupidez! –
disse Bill fingindo-se incomodado com aquela situação quando no fundo se sentia feliz por ser confrontado com ela – Só abre se tivermos a chave…

- Tom… -
chamou Gabi batendo na porta, na esperança que ele estivesse do outro lado e a ouvisse chamar – Tom…
- Ele deve ter-se afastado… -
disse Bill pousando as garrafas de água que tinha nas mãos – Não tarda nada regressa e abre-nos a porta…
- Tom!!! Tom!!! –
continuou Gabi a bater na porta sem desistir de chamar a atenção de Tom, ou em último caso, de outra pessoa qualquer – Socorroooooo! Estamos aqui fechados….

- Acho que estamos muito afastados do camarim para que nos oiçam… - constatou Bill enquanto se apercebia que Gabi tirava o telemóvel do bolso para tentar telefonar a alguém que os pudesse ajudar, mas que o seu telemóvel não estava a responder como ela desejava.
- Tens o teu telemóvel contigo? – perguntou Gabi virando-se para Bill com um ar indefeso – Acabo de ficar sem bateria…
- Não… Ficou no camarim… -
disse Bill apercebendo-se que Gabi estava ligeiramente assustada com toda aquela situação – Não tenhas medo… Vais ver que não tarda nada o Tom vem ter connosco…

- Está muito calor aqui dentro… -
disse Gabi começando a despir o casaco que tinha vestido.
- Estás-te a sentir bem? – perguntou Bill percebendo que ela estava a começar a reagir de forma irrequieta ao enclausuramento.
- Nem por isso… - disse Gabi abanando-se com o casaco que acabava de tirar – Eu tenho fobia de estar fechada em espaços pequenos…
- És claustrofóbica? –
perguntou Bill em choque.
- Sim… - disse Gabi voltando a bater na porta para tentar chamar a atenção de alguém – TOM!!! ALGUÉM…

Bill levou as mãos à cabeça. Gabi era claustrofóbica? O que é que podia fazer para que ela se acalmasse? Onde é que estaria o seu irmão? Não queria que ela tivesse um ataque de pânico por estar ali dentro fechada consigo. Não era aquele o conceito de: passar tempos a sós com Gabi que tinha procurado quando desafiara Tom.

- O que é que eu posso fazer para te ajudar? – perguntou Bill preocupado com a forma como começava a ver o corpo dela estremecer – … Ajuda se falar contigo?
- Não sei… -
disse Gabi sentindo-se tomar por uma onda de calor ao mesmo tempo que suores frios se apoderavam do seu corpo e faziam-na estremecer sem parar. Há muitos anos que não se sentia tão restringida e a sufocar daquela maneira. Precisava de sair daquele espaço a qualquer custo ou ia morrer sufocada.
- Ok… Vamos tentar… - disse Bill nervoso com o modo como ela parecia assustada e desconfortável – … O que é que costumas fazer nestas situações?
- Evito-as… -
disse Gabi abanando-se cada vez de forma mais violenta para tentar controlar o calor que a começava a incomodar de forma preocupante. Estava prestes a perder o controlo do seu corpo – Não costumo andar de elevador quando posso ir de escadas… Não entro em salas tão pequenas sem que as portas estejam bem abertas…

- O Tom está quase aí… -
disse Bill abanando as suas mãos perto da cara de Gabi na esperança de a ajudar a refrescar-se – Respira fundo… Queres água?
- Não… -
disse Gabi afastando-se de Bill para andar de um lado para o outro irrequieta. Quanto mais próximo Bill estivesse, mais encarcerada se sentia – … Quando era pequenina fiquei sozinha presa dentro de num elevador durante duas horas… Se sobrevivi a isso, hei-de sobreviver a isto…
- Claro que sim! -
disse Bill tentando dar-lhe apoio moral – Além disso desta vez não estás sozinha e eu não vou deixar que te aconteça nada…

Bill sentia-se perdido. Não sabia o que fazer. Precisava da ajuda de Tom o quanto antes. Gabi estava prestes a ter um ataque de pânico. Via-a tremer e respirar de forma acelerada, como se estivesse a hiperventilar, e era notório que começava a sofrer de suores frios, ao mesmo tempo que era atacada por uma onda de calor. Bill nunca tinha sido vítima de um ataque de pânico, mas tinha a certeza absoluta que estava prestes a presenciar um se Tom não os tirasse dali de dentro o quanto antes.

- Sinto-me enjoada… - disse Gabi segurando-se a uma prateleira fechando os olhos ao mesmo tempo que respirava fundo para se acalmar.
- É melhor sentares-te… - disse Bill sentindo um aperto imenso no coração por ver Gabi sentir-se tão mal à sua frente e não ser capaz de fazer nada para a ajudar. Foi de encontro à porta e bateu nela de forma violenta na tentativa de chamar a atenção a alguém – Está aí alguém??? Estamos aqui fechados!!!

- Que som é este?
- … Que som? –
perguntou Bill parando de bater à porta para tentar escutar o som a que Gabi se referia.
- Não estás a ouvir este zumbido? – perguntou ela abrindo os olhos para olhar em seu redor tentando perceber o que se estava a passar.
- Não… - disse Bill assustado com o ar pálido dela – É melhor sentares-te e beber um bocadinho de água… Vais ver que te faz bem…

- O que é que se passa? –
perguntou Gabi assustada – Estou a ver tudo a preto e branco…
- Deixa-me ajudar-te… -
disse Bill encaminhando-se até à prateleira que tinha as águas para pegar numa garrafa e abri-la. Tinha de obrigar Gabi a refrescar-se de alguma maneira. Sentia-se totalmente atingido pela dor e preocupação de a ver naquele estado à sua frente. Precisava de fazer alguma coisa, não era capaz de estar ali de braços cruzados.

- Bill… - disse Gabi estendendo uma mão na direcção dele como se pedisse o seu auxilio.

Bill virou-se para trás e viu os olhos de Gabi revirarem e perderem-se, ao mesmo tempo que o seu corpo parecia ter perdido a capacidade de se sustentar. Bill tentou acudir Gabi de imediato. Largou a garrafa de água que tinha entre mãos e foi capaz de segurar o corpo dela pelas axilas no momento em que os seus joelhos embatiam no chão. Gabi tinha perdido os sentidos, e o seu corpo parecia ter perdido a vida. Bill não teve tempo para pensar. Abraçou o corpo dela e alcançou uma nova garrafa de água na prateleira que tinha perto de si. Sentou-se no chão, colocando a cabeça de Gabi no seu colo e tirou o casaco que trazia vestido com a maior rapidez possível para o dobrar e colocar debaixo da cabeça dela, para a deixar mais cómoda. Abriu a garrafa de água e deitou uma porção de água sobre a sua mão para a passar sobre a face e pescoço de Gabi de forma a refrescá-la. Pela primeira vez tocava e abraçava o seu corpo. Sentia a pele suave dela em contacto com a sua mão e acariciava o seu rosto de forma preocupada e apaixonada. Senti-la deitada sobre o seu corpo era praticamente um sonho tornado realidade, se não fossem as circunstâncias.

- Gabi… - disse Bill de forma doce e sussurrada para não a exaltar – Gabi… Acorda…

Passou novamente uma porção de água sobre o rosto dela, sentindo o seu coração bater de forma acelerada pelo contacto com a pele dela e pela lesão de que tinha sido alvo devido ao seu desmaio.

- Gabi… Acorda, por favor… - disse Bill preocupado com o estado de inconsciência dela, ao mesmo tempo que abanava a mão próxima da sua face, na esperança de fazer algum vento que a fizesse sentir-se melhor.

- Hmmm… - murmurou Gabi abrindo ligeiramente os olhos deparando-se sobre o colo de Bill, com um olhar doce e preocupado dele sobre si.

- Ainda bem que acordaste… - disse Bill sentindo-se aliviado por ver aqueles olhos azuis que o preenchiam de uma vitalidade excessiva - Estás bem?
- O que é que aconteceu? –
perguntou Gabi tentando levantar-se do colo de Bill.
- Deixa-te estar… - disse Bill fazendo força para que ela ficasse sobre o seu colo – Desmaiaste… Como é que te sentes?
- Eu não desmaiei… Apenas caí… –
disse Gabi atordoada.
- Não! Tu desmaiaste! Eu vi-te revirar os olhos e perderes os sentidos…

- Não me lembro de nada… -
disse Gabi passando as mãos pela cara – … Estou toda molhada!
- Desculpa… Passei um pouco de água sobre a tua cara…
- … Obrigada! –
disse Gabi sensibilizada com a preocupação e o gesto de Bill. O seu olhar estava igualmente intenso ao que já se tinha habituado, mas tão doce e preocupado como nunca o tinha visto anteriormente.

Bill sorriu e foi incapaz de conter as suas mãos que queriam acarinhar a face dela. Passou uma mão sobre aquele rosto que começava a adoptar um tom rosado e viu-a sorrir de forma doce na sua direcção. Bill sentiu o seu coração derreter. Gabi nunca lhe tinha sorrido daquela forma. Aquele sorriso valia por todo o nervosismo e preocupação que tinha sentido. Gabi era capaz de fazer o seu coração bater a uma velocidade desumana só com o seu olhar e sorriso.

- Precisas de açúcar… - disse Bill de forma meiga procurando à sua volta com o olhar um sumo ou um licor alcoólico que tivesse um nível de açúcar concentrado e significativo.
- Não me apetece pôr nada no estômago… - disse Gabi de imediato.
- Mas tens de fazer um esforço… - disse Bill pegando na cabeça de Gabi e no casaco que estava debaixo dela para a colocar pousada no chão com todo o cuidado.

Bill levantou-se e sobre o olhar atento de Gabi procurou nas prateleiras algo que lhe pudesse dar a beber.

- Ainda estamos trancados? – perguntou Gabi voltando a si.
- Por pouco tempo… - disse Bill tentando acalmá-la – O Tom está mesmo a aparecer…
- Está-se a demorar tanto… -
disse Gabi mostrando-se novamente impaciente.
- Respira fundo… - disse Bill abandonando a garrafeira para se dedicar cem porcento a Gabi. Voltou a sentar-se no chão ao lado da cabeça dela e acariciando calmamente a sua face acrescentou – Eu estou aqui contigo… Não te vai acontecer nada… Prometo!

Gabi sentiu-se reconfortada e protegida pela voz pausada e confiante de Bill. Os seus olhos inspiravam-lhe segurança e estabilidade. Nunca tinha visto nos olhos dele um olhar tão terno e ao mesmo tempo tão firme. Sentiu-se impelida a abraçá-lo e procurar o conforto dos seus braços para se sentir mais forte para superar aquele momento em que se sentia perdida, enjaulada e enclausurada num local que parecia querer tirar-lhe todo o oxigénio que tinha para viver. E mesmo sabendo que não o devia fazer, procurou aproximar-se de Bill para o abraçar. Bill pensou que estava a sonhar. O olhar dela era tão expressivo e tão carregado de emoção. Sentia-se arrebatado pelo poder daquele simples olhar, tal como se sentia arrebatado pelos braços que ladeavam o seu corpo, e agradeciam o seu gesto de preocupação e carinho. Sentir o corpo dela preso ao seu, fazia-no querer-se perder naqueles braços. Fechou os olhos e respirou fundo para aproveitar aquele momento, quando ouviu a porta abrir de rompante.

- Desculpem a demora… - disse Tom ao entrar na sala de forma animada, parando ao ver Bill e Gabi abraçados, deitados no chão. Bill era sem dúvida alguma o seu herói – … Ou talvez não!
- Finalmente!!! –
disse Bill aliviado pelo surgimento de Tom – Ajuda-me aqui…

Bill ajudou Gabi a levantar-se do chão e ajudou-a a ir ter com Tom, que a segurou pela cintura enquanto Bill pegava no casaco de ambos que estava no chão e se juntava a eles.

- O que é que se passou? – perguntou Tom percebendo que Gabi não estava bem.
- A Gabi desmaiou… - disse Bill segurando em Gabi do lado oposto a Tom.
- Eu estou bem! A sério… - disse Gabi soltando-se do corpo de ambos – Consigo andar…

- E agora estavas a fazer-lhe respiração boca a boca? –
perguntou Tom por entre um sorriso malandro.
- Não sejas parvo!!! – ripostou Bill sem disposição para brincadeiras. Tinha ficado realmente preocupado com Gabi, por mais que o tempo passado a sós com ela tivesse sido um sonho.
- Não Tom! Estávamos a curtir… Interrompeste-nos! - disse Gabi olhando para Tom com um olhar intenso.

Bill abriu a boca em forma de espanto. Teria ouvido Gabi dizer aquilo? Que sonho! Desejava com todas as suas forças que um dia aquilo fosse verdade e que se pudessem envolver em beijos e carícias apaixonadas com ela. Gabi habitava o seu coração de forma definitiva.

- WOW!!! – disse Tom impressionado com a resposta de Gabi. Olhou para Bill e reparou que ele estava igualmente espantado e excitado com as palavras que saíam da boca dela – Não queria interromper nada… Mas tenho a certeza que podem continuar o que começaram lá dentro quando chegarmos a um hotel… As camas são mais confortáveis que o chão…
- Quem diria! –
disse Gabi ironicamente.
- Eu sei o que digo… - disse Tom piscando-lhe o olho.
- Os conselhos do Tom são sempre muito sábios! – disse Bill ainda meio adormecido com tudo o que tinha acabado de acontecer.

Bill, Tom e Gabi entraram no camarim e Bill foi directo à mesa que dispunha as bebidas e agarrou numa garrafa de água para oferecer a Gabi que se sentava num dos grandes sofás a tentar regressar à normalidade.

- Estás bem? – perguntou Bill oferecendo a água a Gabi.
- Sim… - disse Gabi sorrindo de forma tímida ao mesmo tempo que segurava na garrafa de água que Bill lhe estendia – Obrigada por tudo…
- Fico contente por saber que estás bem e que estava ao teu lado para te poder ajudar… -
disse Bill sentindo-se perder no sorriso perfeito dela.
- Eu também…

- Bill… -
chamou Tom do outro lado da sala.

Bill olhou para trás e fulminou Tom com o olhar. Será que não estava a ver que ele estava ocupado a falar com Gabi? Tom percebeu a mensagem. Conhecia o olhar do seu irmão como ninguém.

- Podes ir… Eu fico bem… - disse Gabi sorrindo.

- Não quero que trabalhes esta noite… - disse Bill preocupado com ela – Vou falar com a Dunj e esta noite ficas aqui sossegadinha a descansar…
- Sim senhor! –
disse Gabi batendo continência a Bill por entre um sorriso rasgado e deliciado com a forma como ele se mostrava gentil e preocupado consigo. Daquele Bill era capaz de gostar. E lembrando-se que Tom tinha chamado Bill à segundos atrás acrescentou – … O Tom!
- Ok… -
disse Bill sorrindo – Mas só vou porque tu precisas de descansar… Se precisares de alguma coisa diz…

- Era suposto ser eu a dizer isso…
- Hoje invertemos papéis… Quem toma conta de ti, sou eu…
- Eu não me mexo… Prometo! –
disse Gabi sorrindo.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 11:13 pm

SENHOR !
Ela é claustrofobica ? D: O plano o Bill foi para o espaço.
A Gabi quase partindo dessa para melhor o Bill ainda tira uma casquinha ?? AAAAAA Tinha que ser um Kaulizt da vida mesmo. ;x
Gabi falando esse tipo de resposta na frente do Bill, assim na lata ?? Isso concerteza é falta de oxigenio. E é essa falta de oxigenio que eu acho que faz ela mudar de opnião sobre o Bill, porque o jeito que ela continuou a falar aprecia que rolava um sentimento. POKPOSKAPOKSPOA
Será que agora ela vai ficar assim, super doçura ?? Cool
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Fev 24, 2011 1:02 am

Dikas, muito obrigada por postar.
Ri muito com o capítulo...
Então este era o plano do Tom hehehe,
Querendo ou não, acabou funcionando pois o Bill e a Gabi ficaram um tempo juntos, kkk coitada da Gabi,
Por mais que ela tenha claustrofobia, e que ela tenha desmaiado, valeu a pena o fora que o Tom deu com esse plano, pois assim a Gabi pode ver o Bill de outra maneira Very Happy

Só resta saber qual é a recompensa que o Tom vai querer,
Se for tão bem pensada como o plano que teve para o Bill e a Gabi...
Aí sim que o Bill vai estar ferrado, além de ter as três juntas, Razz

...quero mais fic viu... Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSáb Fev 26, 2011 1:48 am

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAaAAaa
LolOLOLolOLOL O plano do Tom kiz você dizer!!!! haha haha haha
LolOLololOLOLOL Klaroooooooooo k o BiLL tinha de aproveitar, tinha a menina ali jogada nos braços dele.... =) =) =)
UuUuHhHhHhhhhh...... vc axa k a Gabi está kaindo nos enkantos do BiLL???? I love you I love you I love you Tomaraaaaaa.... Ia deixar o Kaulitz nas nuvensssssssssssssss I love you I love you I love you



Adriiiiiiiiiiiiiii
Posto sempre sweety, é um prazer I love you
É verdade.... esse era o maravilhoso plano do Sr Tom haha haha haha
É akabou funcionando..... Kase matava a Gabi, mas funcionou benzinho LolOLololOLol Mas o k interessa é k está tudo bem e k parece mm k a Gabi konseguiu olhar para o BiLL kom outros olhos I love you I love you I love you
Axo k o BiLL está kom medo dessa rekompensa k o Tom pedir...... LolOLolololOL O BiLL tá muitooooooooo ferrado kom as 3 juntas, mais essa rekompensa.... Oh Gott... Vai dar em doido!!!! affraid LolOLOlololOL
Mais fic a caminho I love you




* * * KiSsEsSssSs * * *




76

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 86957808

- Podes começar a contar… - disse Tom humedecendo os lábios ao mesmo tempo que batia no ombro do irmão.
- Não podias ter-me chamado numa altura pior??? – perguntou o Bill de forma irónica devolvendo o murro de Tom – Estava a falar com a Gabi…
- Não reparei…


Bill olhou para trás e vislumbrou Gabi sentada no sofá a beber da garrafa de água que lhe tinha dado para as mãos. Os olhos delas desviaram-se levemente para si e Bill sentiu-se impelido a sorrir, sendo-lhe retribuído o sorriso. Sentia o seu interior revitalizar com aquela simples troca de olhares. Suspirou de forma involuntária e voltou a olhar para o seu irmão que se ria do ar apatetado e apaixonado dele.

- Não gozes… - disse Bill envergonhado por não se conseguir conter.
- Eu??? Seria incapaz de gozar com o meu herói… - disse Tom sorrindo ao mesmo tempo que esfregava as mãos uma na outra, desejoso de saber pormenores sobre o tempo que Bill e Gabi tinham passado a sós – Conta lá como é que correu… Estavam os dois tão abraçadinhos quando eu entrei…
- Foi ela que me abraçou!!! –
disse Bill com um sorriso que espelhava a felicidade que sentia em si naquele momento – Tens noção? Ela quis-me abraçar de livre vontade…
- E ficaram-se só pelo abraço?
- Sim…
- Para a próxima temos de combinar uma maneira de comunicarmos para eu não entrar e interromper nada! Se não tivesse ido tão cedo, talvez vocês tivessem feito mais do que dar um simples abraço…

- Para a próxima???
disse Bill impressionado com o que Tom dizia. Será que o seu irmão não tinha percebido que o plano dele embora tivesse corrido bem, tinha sido demasiado perigoso? – Não vai haver próxima… Tu ias matando a miúda!!!
- Como é que querias que eu soubesse que ela se ia sentir mal?
- Ela é claustrofóbica!!!
- E como é que querias que soubesse isso? Não sou adivinho!!! – disse
Tom descartando-se das responsabilidades – … Mas acabou por correr tudo bem, ou não? Foi, ou não foi, uma ideia de génio?
- Foi… Uma ideia incrível, que me valeu um susto enorme, mas uma felicidade irreal… -
disse Bill suspirando Ai Tom… Eu gosto mesmo dela… Ela deixa-me totalmente fora de mim… Quando a vi desmaiar só conseguia pensar que era capaz de tudo para a ver acordar de novo e ficar bem… Só queria ver os olhos e o sorriso dela outra vez…
- Nem sabes como fico feliz por ouvir isso! –
disse Tom dando um abraço apertado ao seu irmão.

- Quem é que tiveste de subornar para ter acesso às chaves da despensa? – perguntou Bill a rir.
- Isso agora… - disse Tom a rir.
- E como é que sabias que existia uma despensa em que a porta só abria com chave?
- Não te posso revelar os meus segredos todos! … Já são muitos anos à procura de cantinhos perfeitos onde se possa estar à vontade numa boa companhia… -
disse Tom a rir.
- Obrigado… Funcionou de forma perfeita!
- Já reparei! –
disse Tom a rir.

- O que é que queres em troca? – perguntou Bill disposto a fazer tudo pelo irmão.
- Hmmm… - disse Tom esfregando uma mão na outra – Estive a pensar… E não há nada que queira neste momento, por isso… Que tal se guardássemos este favorzinho para quando tiver algo em mente?
- Não foi isso o combinado… -
disse Bill com medo de no futuro Tom usar aquele trunfo contra si.
- Mas não me estás eternamente grato? – perguntou Tom para fazer pressão psicológica – Não valeu a pena? Eu acho que mereço que fiques em dívida comigo…
- Ok… -
disse Bill suspirando ao mesmo tempo que sorria ao seu irmão. Tom merecia tudo. A sua divida para com ele era do tamanho do amor que sentia por Gabi – Desta vez até mereces… Além disso tu sabes que eu faço tudo por ti, não precisas que te fique a dever nada… É só pedires que eu faço!
- Pois… Mas não custa nada ter um trunfo do meu lado para quando te pedir alguma coisa que tu não queiras fazer… Assim posso sempre alegar que é em troca deste favor… -
disse Tom sorrindo de forma vitoriosa.
- Sabes muito… - disse Bill a rir do ar do irmão.

- … Ela está a olhar para ti! - disse Tom apercebendo-se que Gabi olhava para Bill de forma curiosa. Será que estava a perceber que falavam sobre dela?

Bill sentiu-se tomar por uma onda de calor e não conseguiu evitar de olhar para trás. Gabi já não estava a olhar para si naquele momento, Dunja acabava de se aproximar dela para lhe pedir algo. Bill sentiu-se na obrigação de correr ao seu auxílio. Queria que ela descansasse depois do susto que tinha apanhado. Deixou Tom sozinho e foi ter com Dunja e Gabi.

- Dunj, importaste que a Gabi hoje fique a descansar? – pediu Bill preocupado com a sua apaixonada.
- Eu já me sinto bem… - disse Gabi levantando-se para se mostrar capaz de regressar ao trabalho. Não se podia apresentar debilitada. Ainda não trabalhava para os Tokio Hotel há um mês sequer! Tinha de se mostrar uma profissional de confiança, por mais que não se sentisse no seu melhor.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Dunja surpresa com o pedido de Bill.
- A Gabi desmaiou… - disse Bill.
- O que é que se passou? – perguntou Dunja preocupada com ela.
- Eu sofro de claustrofobia e fiquei presa numa sala demasiado pequena…

- Mas estás-te a sentir bem? Precisava mesmo da tua ajuda hoje… -
disse Dunja sentindo-se mal em pedir que ela trabalhasse naquele estado – O Jost teve de regressar a Hamburg de urgência…
- De urgência???
perguntou Bill preocupado – O que é que aconteceu?
- Não foi com ele, foi a noiva dele que teve um acidente de carro e está no hospital… Mas está tudo bem com ela, foi mais o susto que outra coisa… -
disse Dunja tranquilizando Bill – Mas mesmo assim, tenho mais trabalho que o costume…

Bill engoliu a seco a sua preocupação. Era incapaz de pensar naquele acidente como um simples acidente. Estaria a ser paranóico? Desde que Mercier o tinha ameaçado de que tudo o que acontecesse à sua volta teria mão sua, Bill andava preocupado com a vida dos que o rodeavam. Mas será que Mercier seria capaz de ser tão maldoso ao ponto de colocar a vida da noiva de Jost em perigo? Isso raspava o homicídio, mesmo que fosse involuntário.

- Eu ajudo-te… - disse Gabi pousando a garrafa de água sobre o sofá para se preparar para o que a esperava.
- Tens a certeza que te sentes bem? – perguntou Dunja.
- Tenho! – disse Gabi sorrindo.
- Ok… Então precisava que viesses comigo ao promotor… - disse Dunja encaminhando-se para o exterior do camarim, levando Gabi consigo.

Bill ficou a olhar para elas irem embora. Sentia-se meio adormecido com a notícia do acidente de viação da noiva de Jost. Precisava de falar com ele. Procurou o telemóvel na sua mala e ligou de imediato para o seu manager e amigo.

- Estou… - atendeu Jost.
- Jost! A Dunj contou-me tudo agora… Como é que ela está? – perguntou Bill preocupado com a saúde da noiva de Jost.
- Está no hospital… Em principio está tudo bem, só tem uma contusão, mas só teremos a certeza quando saírem os resultados dos exames médicos…
- Como é que isto foi acontecer? –
perguntou Bill curioso.
- Não sei… Ela diz que perdeu os travões… Que carregava no pedal, mas que o carro não respondia… - disse Jost visivelmente nervoso.

- … Achas que foi o Mercier? – perguntou Bill a medo. Não queria ser paranóico, nem exaltar ainda mais o seu amigo.
- Não… Isto são coisas que podem acontecer a toda a gente, basta que andes de carro…
- … E se tiver sido ele? -
disse Bill sentando-se no sofá, respirando fundo.
- Bill… Eu não vou colocar sequer essa hipótese, porque se eu souber que ele pôs a vida da Nova em perigo… Aí é que esse gajo é um homem mais que morto!!!
- Não ligues… -
disse Bill tentando não colocar ideias loucas na cabeça de Jost – Já sabes que eu sou um bocado paranóico em relação a ele…
- Um bocado é favor… Se ele tiver feito isto é um monstro sem escrúpulos!!!
- E não é? –
perguntou Bill enraivecido percebendo que não estava a ajudar em nada a conversa.

- Que interesse poderia ele ter em atingir a Nova? – perguntou Jost.
- Atingia-te a ti… Atingia-me a mim…
- Mas ela não tem nada a ver com esta loucura toda!!! Ele não pode envolver pessoas que não têm nada a ver com isto… Ela é totalmente inocente…
- Sabes lá quais são as regras do jogo dele! Jost… Não ligues... A sério… Estou nos meus delírios…-
disse Bill percebendo que acabava de meter ideias que não devia na cabeça do seu amigo.
- Espero que sim…

- Quando é que vais?
- Já estou na porta de embarque…
- Faz boa viagem… -
desejou Bill – Manda beijinhos meus à Nova e se precisares de alguma coisa, diz…
- Ok… Obrigado amigo! E tu toma conta do que se passa por aí…
- Deixa comigo! –
disse Bill descansando Jost – Abraços!
- Um abraço Bill!


Bill desligou o telemóvel e respirou fundo pensando numa maneira de descobrir se o acidente de Nova tinha tido realmente mão de Mercier ou não. Como seria capaz de o descobrir? Nicky nunca saberia de algo tão baixo. Mercier conseguia sempre esconder o que de pior havia em si. A única hipótese era mandar fazer uma perícia ao carro para tentar perceber se a falha dos travões tinha sido defeito do carro, ou mão criminosa. Nova era adorada em toda a Alemanha, ninguém lhe quereria fazer mal. Voltou a pegar no telemóvel e enviou uma mensagem a Jost.


Para: Jost

Não te passes, mas…. Manda fazer uma perícia ao carro para descobrir o que realmente aconteceu! Abraços & Boa Viagem



Bill guardou o telemóvel no bolso e juntou-se a Tom, Gustav e Georg para se procurar acalmar. Aquele dia estava repleto de surpresas.

- Não… A Emily não tem nenhuma amiga que te queira apresentar… - disse Georg a picar Tom – … Sabes porquê?
- Porquê? –
perguntou Tom visivelmente divertido com a conversa que estava a ter com os seus companheiros de banda.
- Porque tu já comeste metade da Alemanha, e a outra metade já não caí na tua conversa… - disse Georg a rir.

- Rapazes… - disse Bill respirando fundo para contar o que se andava a passar, ao mesmo tempo que ouvia o telemóvel tocar, a avisar que tinha uma nova mensagem e o tirava do bolso para ver que Jost já lhe tinha respondido.


De: Jost

Estava agora mesmo a pensar nisso! Mas acho que a companhia de seguros costuma fazer esses testes todos, e se não fizer, eu peço que façam… Obrigado e deitem a casa abaixo!



Bill ficou mais aliviado. Pelo menos Nova não estava gravemente ferida e a verdade haveria de vir ao de cima. Claro que o facto do acidente ter mão criminosa não quereria obrigatoriamente dizer que Mercier era o culpado, mas que estaria no topo da lista de suspeitos, estaria.

- O que é que se passa? – perguntou Tom percebendo que o irmão tinha um bomba presa no seu peito.
- A Nova teve um acidente… O Jost vai regressar à Alemanha para estar com ela…
- Que cena!!! –
disse Gustav.
- Como é que ela está? – perguntou Georg.
- E dizes isso assim?! – disse Tom chocado com a calma do irmão.
- Ela está bem… O Jost quando souber alguma coisa e estiver com ela dá-nos noticias… - disse Bill suspirando – Temos de olhar por nós agora…

- Mas o que é que aconteceu? –
perguntou Georg interessado em saber mais pormenores.
- Os travões deixaram de funcionar… - disse Bill olhando para Tom com um ar cúmplice. O seu irmão perceberia aquilo que lhe ia na mente naquele momento.
- Cabrão de merda!!! - disse Tom sentindo uma raiva imensa apoderar-se de si. Estaria Mercier a cumprir com a sua promessa de aterrorizar todos os que rondavam Bill?
- Não sabemos… - disse Bill antes que Tom se passasse a sério.

- Hmmm… Tradução? – perguntou Gustav que não percebia aquela maneira que os gémeos tinham de falar sem utilizarem a língua alemã.
- Pode ter sido o Mercier… - disse Bill não querendo instigar uma discussão sobre o assunto.
- Ou os travões podem ter deixado de funcionar simplesmente… - disse Georg querendo pacificar a situação.
- Como me aconteceu a mim em Magdeburg… - disse Gustav a tentar passar despercebido.
- Os teus travões deixaram de funcionar porque tu não carregaste neles Gustav!!! – disse Bill a rir.
- Pois… Se estivesses a olhar para a estrada, se calhar até te terias lembrado de utilizar os travões para alguma coisa… - disse Tom a rir – Agora estás sem carta e é bem feita! Tu és um perigo na estrada!

- O Bill é que mandou um carro para a sucata!!! –
disse Gustav em sua defesa.
- E tu não o fizeste porque te tiraram a carta a tempo… - disse Bill em resposta.
- Tu também querias mandar o eléctrico para a sucata, mas por acaso não conseguiste à primeira… - disse Tom protegendo o seu irmão.

- Vocês são todos um perigo… - disse Georg.
- Eu não! – disse Tom imediatamente – O que é que já me viste fazer de mal?
- Com um R8 e o gosto que tens pelas velocidades? Queres que eu acredite que te portas bem na estrada?
– disse Georg a rir da forma como Tom falava.

- Eu acho que isso está a pedir por um desafio… - disse Bill batendo palmas interessado em testar os dotes de condução de Tom e Georg.
- Nem pensar… Não me metam mais nos vossos filmes… - disse Georg tentando afastar-se da loucura dos Kaulitz.
- Pode ser de karts! – disse Bill prontamente.
- Ele tem medo… - disse Gustav lançando achas à fogueira.
- Nós já andámos de karts tantas vezes… - disse Tom com o ego em alta – Ele fica sempre nos últimos lugares e eu fico sempre em primeiro… Nem vale a pena! Eu sou o melhor condutor…
- Ok... És o melhor condutor do mundo Tom! Nem sei porque é que não foste para motorista ou condutor de Fórmula 1…. –
disse Georg de forma enfadada como se tivesse a admiti-lo contrariado.
- Na música conseguem-se mais miúdas… - disse Tom a rir.
- Tinha de ser… - disse Georg a rir.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSáb Fev 26, 2011 3:03 pm

Não vai pedir nada Tom ?? Está deixando para o futuro ?? Hum ...
Senhor dos céus, a noiva de Just sofreu um acidente ? Eu estoiu pensando a mesma coisa que o Bill, é sempre bom ter um pé atraz.
Tom sempre com o ego lá em cima né ? Maior do que si mesmo. ¬¬'
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 11:48 am

Dikas!
Imaginei mesmo que o Tom não iria querer nada no momento, e sim deixar para um momento mais oportuno,
Só espero que ele saiba o que pedir, hehe, coitado do Bill isso sim né!.
Acho linda a maneira como o Bill vê a Gabi, e o Tom sempre muito prestativo, a tentar ajudar o irmão, Razz
Espero que ela fique bem, e se foi o Mercier que seja descoberto e punido.
Olha se foi realmente o Mercier, não sei mais o que fazer, juro, nem mesmo o que pensar, sinto muita raiva daquele homem. #fato. kkkkkkkkkkkkk (eu e todos eu acho).
Tom sempre com seus segredinhos, só por que eu queria saber como ele conseguiu as chaves e o lugar para o Bill e a Gabi, hehehe mas eu já imagino como Razz.
Opa! corrida é com eles, kkk, quem será o melhor condutor? kkk
(Tom: eu claro!). lol, só eu imaginando coisas, mas...é isso mesmo...
O Ego desse menino está sempre em alta. (ADORO).

...Continue please...

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 9:49 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAaAAaa
Pois.... Tom n vai pedir nada..... E isso é perigoso LolOLololOL Suspect
É mesmo... Com o Mercier na parada, e depois das ameças dele, nunca se sabe!!!
É o Tom e basta LolOLolololOL Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil



Adriiiiiiiiiiiiiii
Koitado do BiLL mesmo.... já viu se depois o Tom pede algo totalmente descabido??? Suspect Talvez tenha sido má ideia deixar isso para depois, mas o BiLL está tão agradecido k n teve komo dizer k n!!!
Simmmmmmm.... O BiLL suspira só de olhar para a Gabi..... O amor anda no ar I love you I love you I love you
MESMO!!! Se tiver sido o Mercier a fazer isso ele é realmente um homem sem escrupulos alguns... é de ter raiva e nojo dele!!!! GrRrRRrrrr Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
LolOLOLololOL o Tom konsegue tudooooo desde k seja uma mulher por trás da koisa =) =) =)
O ego dele está sempre em alta e assim é k é!!!! Se n fosse assim n era o nosso Tom Twisted Evil



* * * KiSsEsSsSSs * * *



77

[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 36327712

Fechou os olhos e deixou que os lábios dela percorressem o seu peito de forma insaciável. Sentia o toque feminino das mãos dela passarem ao longo do seu corpo e o desejo no seu interior aumentar. Sentiu o peso do corpo dela subir para cima do seu e os seus lábios procurarem agradá-lo de forma longa e demorada, dedicando-se em pormenor ao piercing que habitava a sua língua. Abriu os olhos e levou as mãos até à cintura de Nathalie. Puxou-a e obrigou-a a deitar-se sobre si. Abraçou o corpo dela e suspirou. Por mais que os beijos e as carícias de Nathalie lhe soubessem bem, naquela noite tinham um leve travo a amargo. Não conseguia tirar Gabi da sua cabeça e por mais que o seu corpo estivesse arrepiado com as investidas de Nathalie, a sua cabeça inibia-o de seguir em frente. Não era aquele o corpo que desejava e ambicionava ter entre as suas mãos. Deixou que Nathalie se soltasse e procurasse os seus lábios novamente para o beijar de forma cada vez mais arrojada, investindo sobre o seu corpo, roçando-se sobre ele de forma sedutora e oferecida. Bill sentia os seus lábios beijarem-na de forma inconsciente e instintiva. Desejava que aqueles fossem os lábios de Gabi. Sentiu uma das mãos de Nathalie entrarem no interior dos seus boxers e procurarem despertar nele a excitação com que ele se dava em todos os seus encontros, mas Bill parecia adormecido, o seu corpo não respondia aos estímulos que Nathalie incutia nele. Estava preso ao seu pensamento e a ideia de estar com Nathalie era praticamente uma traição aos seus sentimentos e coração. Percebeu que ela se esforçava de todas as maneiras possíveis para o excitar, fosse com os lábios sedentos de o beijar, as mãos curiosas para o acariciar, ou o modo como o seu corpo continuava a roçar-se sobre si de forma lânguida. Mas nada do que ela fizesse iria resultar, o seu corpo já só respondia aos estímulos do seu coração agora que ele ganhara uma força nova que o fazia bater de forma tão apaixonada. Soltou-se dos lábios dela e com suavidade pegou na mão de Nathalie, que entretida, passeava-se pela sua virilha sem nunca perder a esperança de conseguir deixá-lo no mesmo estado de êxtase que ela, e afastou-a.

- O que foi? O que é que se passa? – perguntou Nathalie olhando para ele de forma curiosa. Os olhos de Bill pareciam estar cobertos por uma nuvem que impedia que a sua verdadeira essência fosse transmitida.
- …Não consigo! - disse Bill passando uma mão sobre os cabelos loiros de Nathalie, ao mesmo tempo que a tirava de cima do seu corpo gentilmente.

Era chegada a hora de confessar os seus sentimentos à sua melhor amiga. Não sabia o que poderia resultar daquela revelação, mas não era capaz de continuar a esconder-lhe algo que o habitava de forma tão pura e que envolvia o seu coração e os seus sentimentos. Não era capaz de estar com Nathalie sentindo-se preso a Gabi. Não era um homem de muitas mulheres. Precisava de sentir-se amado pela única mulher que era capaz de viver no seu interior, e essa mulher não era Nathalie, por mais que cultivasse com ela uma intimidade que nunca tinha sido capaz de criar com outra mulher durante toda a sua vida.

- O que é que te está a incomodar? – perguntou Nathalie passando uma mão sobre o peito de Bill à medida que observava o seu olhar perdido.
- Estou com a cabeça a mil à hora… - disse Bill passando a mão sobre os olhos – … Nem sei como te dizer isto…
- Podes dizer…

- Tu sabes que eu adoro estar contigo… -
disse Bill virando-se de lado para ela.
- Sim… - disse Nathalie sorrindo de forma doce, depositando um beijo leve sobre os lábios de Bill.
- Tu és muito importante para mim… És a minha melhor amiga…
- Geralmente quando as conversas começam assim, nunca gosto do desfecho… –
disse Nathalie com medo daquilo que Bill tinha para lhe dizer.

Bill sentiu-se constrangido. Sentia um peso no seu interior como se fosse acabar uma relação de longa data com Nathalie. Tinha medo de a magoar com a sua honestidade. Não queria perder a amizade dela. Não saberia viver sem ter Nathalie do seu lado incondicionalmente. O olhar dela parecia preocupado e apreensivo. Talvez ela percebesse o significado do seu corpo não reagir aos seus estímulos. Talvez já estivesse à espera daquela revelação.

- Estás-me a deixar preocupada… - disse Nathalie sentando-se direita sobre a cama, para se preparar para o que Bill tinha para lhe dizer.

- Porque é que achas que nós continuamos juntos?
- … Porque é que vamos para a cama? –
perguntou Nathalie confusa.
- Sim… Porque é que os nossos corpos precisam tanto um do outro?
- Porque somos humanos… -
disse Nathalie pensando no significado daquelas palavras de Bill.
- Porque estamos sozinhos? Carentes?
- Sim… E porque temos confiança e intimidade…

- Eu sempre me senti bem contigo… -
disse Bill sem saber como dar a volta ao que o assaltavam naquele momento - Porque tu és…. Simplesmente tu!

- O que é que me queres dizer? –
perguntou Nathalie sem rodeios – … Não queres continuar com os nossos encontros?
- Acho que não consigo continuar… -
disse Bill sentindo o seu coração apertar – Custa-me tanto dizer-te isto…
- Estás no teu direito… -
disse Nathalie sentindo-se triste. Sabia que aquele dia inevitavelmente haveria de chegar, mas nunca pensou que chegasse sem qualquer sinal por parte de Bill.
- Mas não deixa de me custar… As palavras parecem encravadas na minha garganta e não querem sair… - disse Bill respirando de forma profunda - Quero que percebas que não tem nada a ver contigo... A amizade que tenho por ti e tudo o que vivemos juntos diz-me muito! Tu és muito especial para mim, mas… Acho que já deu para perceber que o meu corpo não se alimenta só disso…
- Sim, deu para perceber…

- Nat… Eu estou apaixonado… -
disse Bill sentindo o seu coração bater de forma avassaladora. Sentia um remoinho imenso no seu estômago.
- Podes parar por aí… - disse Nathalie levantando-se da cama transtornada.

Bill estava apaixonado? Por quem? Nicky Fuller? A mulher que o aprisionava e jogava com os seus sentimentos sem mostrar o mínimo de respeito por ele? Teria ela conseguido conquistar Bill através dos seus brilhantes dotes de actriz? Se Bill se declarasse enfeitiçado por ela, Nathalie ia levar a peito aquela declaração de amor.

- Eu não acredito que tu te apaixonaste por ela!!! – disse Nathalie revoltada – Eu avisei-te tantas vezes que ela estava a fazer de tudo para te apanhar… Como é que foste tão ingénuo???

- Estás a falar de quem? –
perguntou Bill sentido com o modo Nathalie lhe falava – Da Nicky?
- Tu não estás a falar da Nicky??? –
perguntou Nathalie surpresa.
- Não… - disse Bill sorrindo de forma nervosa – A Nicky é apenas minha amiga…
- Uma amiga, que de amiga tem pouco…
- As coisas não são bem assim…
- disse Bill que não se cansava de tentar limpar a imagem que Nathalie tinha de Nicky.
- Ok… Mas isso também não vem ao caso… - disse Nathalie sentando-se novamente na cama para falar de forma mais calma com Bill – … Estás apaixonado?
- Muito… -
disse Bill de forma envergonhada.

- Por quem? – perguntou Nathalie sem qualquer tipo de pista sobre a eventual paixão de Bill.
- …Gabi – disse Bill de forma envergonhada.
- A sério? – perguntou Nathalie verdadeiramente surpresa com aquela revelação. Nunca tinha reparado em nada.
- Seríssimo… - disse Bill suspirando – Com direito a tudo: tremores, suores frios, gaguez, coração a querer saltar pela boca…

- Há quanto tempo?
- Desde que a vi…
- Amor há primeira vista? –
perguntou Nathalie por entre um sorriso.
- Há primeira vista, ao primeiro contacto, ao primeiro tudo… Assim que a vi foi como se um botão se accionasse e tudo fizesse sentido…

- Tu estás apaixonado pela Gabi? –
perguntou Nathalie sentindo-se feliz por perceber que os olhos de Bill brilhavam quando falava dela. Bill era um homem de coração, era incapaz de esconder algo tão puro que brotava do seu interior.
- Sim… - disse Bill envergonhado.

- … Eu gosto da Gabi! - disse Nathalie sorrindo de forma amistosa.
- Eu também… - disse Bill a rir.
- Estou a ver que sim… - disse Nathalie achando ternurenta a forma como os olhos de Bill se enchiam de luz e ele parecia um rapaz perdido e apaixonado.

Aproximou-se do corpo de Bill e abraçou-o de forma meiga. Reconhecia que estava triste por perdê-lo de forma tão inesperada, mas as razões que o levavam a afastar-se de si, eram as melhores razões que ele lhe podia dar. Tudo o que queria era vê-lo feliz ao lado de alguém que o merecesse e fosse uma boa companheira para o seu melhor amigo. Ia ter de reaprender a estar sozinha e conter os desejos que a levavam a procurar Bill nalgumas noites, mas com o tempo tinha a certeza que o conseguiria fazer. Respeitava o coração de Bill. Se algum dia o relacionamento deles tivesse de acabar, que fosse deste modo.

- Não podia ficar mais feliz por ti… - disse Nathalie sentida, segurando na face de Bill para lhe dar um beijo na bochecha.
- Não ficas triste e magoada comigo? – perguntou Bill procurando uma resposta sincera e honesta da parte dela.
- Não… Tudo o que eu quero é que sejas feliz… Claro que o mesmo não seria se fosse com a Nicky, nesse caso ia infernizar-vos a vida para sempre! - disse Nathalie afagando o rosto de Bill – … Mas fico com pena de nunca mais poder estar contigo fisicamente… A Gabi é uma sortuda!

- A Gabi não sabe de nada…
- Tens de começar a pensar na possibilidade de lhe contar… -
disse Nathalie pensando em formas de juntar Bill e Gabi – Mas sabes que ela não te tem em grande consideração…
- Acho que o desmaio dela nos aproximou… -
disse Bill com um sorriso imenso nos lábios – Tenho esperança que ela já não me ache um traidor sem coração…
- Hmmm… Não te quero desanimar, mas as pessoas não mudam de opinião assim tão rápido! Mas eu posso falar com ela se quiseres…
- Não!!! –
disse Bill assustado com a possibilidade de Nathalie se descair.
- Não lhe vou contar nada… Mas posso procurá-la para desabafar e dizer-lhe que as coisas entre nós acabaram… … – disse Nathalie piscando o olho a Bill de forma cúmplice - Estabelecer uma conversa cúmplice de mulher para mulher… Tentar perceber o que ela acha de ti…
- Não sei…

- Diz-me uma coisa… Essa história da despensa, por acaso não tem nada a ver contigo e com o Tom? –
perguntou Nathalie que sempre tinha achado aquela história muito estranha
- Sim… - disse Bill a rir – O Tom pensou em tudo… Só não pensou que a Gabi pudesse ser claustrofóbica!
- Isso podia ter corrido muito mal!
- E não correu lá muito bem… Mas foi tão bom poder estar a sós com ela, ajudá-la e tê-la nos braços… Mesmo que as razões não tenham sido as melhores!

- Tu estás tão apaixonado... –
disse Nathalie a rir, abraçando novamente o corpo de Bill – Que inveja!!!
- Tenho a certeza que também encontrarás alguém que faça o teu coração bater…
- Isso nem é coisa que me preocupe… Eu só quero ver-me livre de confusões e ter o Erik comigo! Os homens podem esperar… -
disse Nathalie suspirando.
- Acredito… Mas eles é que ficam a perder…
- Um homem a sério espera por mim o tempo que for preciso…
- Eu esperava! –
disse Bill acarinhando os cabelos de Nathalie.
- Claro que esperavas! Tu és um exemplo de homem perfeito… Se formos ao dicionário procurar o significado de homem perfeito, aparece o teu nome à frente! – disse Nathalie sorrindo.

- Vou sentir a tua falta…
- Espero que por pouco tempo… -
disse Nathalie entusiasmada com a possibilidade de ver Bill ao lado de Gabi num futuro próximo.
- Gosto muito de estar contigo… Acho que funcionamos muito bem juntos!
- Podíamos estar juntos uma última vez… -
sugeriu Nathalie.
- Podíamos… Mas ias ter de ser muito paciente comigo… As coisas hoje não estão a funcionar como deviam… - disse Bill gozando consigo mesmo.
- Não tem problema… - disse Nathalie aproximando-se do corpo de Bill – Eu sou paciente… Não gostava de perder a oportunidade de te ter uma última vez…

- … E se eu não conseguir? –
perguntou Bill com medo de os deixar a ambos mal.
- Claro que consegues… - disse Nathalie puxando os boxers de Bill para baixo – É a nossa despedida… Liberta os teus pensamentos… Fecha os olhos…

Bill passou uma mão sobre o peito desnudado de Nathalie e respirando fundo seguiu o seu conselho. Fechou os olhos e deixou-se sentir o modo como Nathalie estimulava o seu corpo. Era suave mas directa nos seus ataques. Conhecia bem o seu corpo e sabia do que ele gostava. Sentiu uma mão dela percorrer o seu peito arrepiando-o.

- Não penses em demasia… Deixa-te sentir… - disse Nathalie beijando os lábios de Bill de forma sentida.
- Não consigo desligar a cabeça… - disse Bill abrindo os olhos para a ver subir sobre o seu corpo.
- Relaxa… - disse Nathalie de forma sussurrada ao ouvido de Bill, deslizando os seus lábios até aos lábios e pescoço de Bill.

Bill sorriu e abraçou o corpo dela com vontade de proporcionar a si mesmo e a Nathalie uma despedida em grande. Deixou-se levar pelos seus instintos mais primários e rodou-a sobre a cama, colocando-se sobre o seu corpo. Levou os lábios ao peito fofo e voluptuoso dela e beijou-o, ao mesmo tempo que deixava as suas mãos passearem-se sobre o corpo da sua amiga. Sentia as mãos de Nathalie mais aventureiras que o costume. Não tinha pudores em procurar excitá-lo e dar-lhe prazer. Bill deixou-se guiar pelas carícias e pelo momento que vivia e passados alguns segundos começava a sentir o seu corpo masculino a ceder aos estímulos que Nathalie era capaz de lhe proporcionar. Bill sorriu e segurando na cabeça de Nathalie beijou-a de forma atrevida e gulosa. Estava finalmente pronto para se poder despedir do corpo de Nathalie como ela merecia.

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeTer Mar 01, 2011 12:59 pm

Bill broxou ?? D:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA VIUUU, bem que eu imaginava que você não ia aguentar três mulheres mesmo. rum.
A Nath ficou numa boa né ? Esses dois se merecem, é um par de amizade perfeito (:
Vai contar para a Gabi quando hien ?? Quero saber. OPKSOPAKSPOAKS
XII, será que vai agora ? Não vai fazer feio denovo não Kaulitz. ;x OKSAKOPKSOPA

Dikas, vou ficar sem net um tempo, mais eu vou fazer de tudo para sempre vim aqui, ok ?
Beeijinhos :*
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeTer Mar 01, 2011 3:15 pm

Bill! também, com outra na cabeça não teria como isso não acontecer né (eu acho).
Juro que pensei que a Nath acharia que o Bill estava apaixonado por ela kkk,
Só espero que eles não se empolguem muito por ser a última vez juntos, e que se protejam,
Se não...já viu né...daqui nove meses...um Kaulitz a mais no mundo hehehehe. #parei.

Agora sim, o Bill vai estar bem, o Tom e a Nath juntos para ajudá-lo com a Gabi,
De preferência bem longe do Mercier, para ele não fazer nada aos dois.
(quando a Gabi apareceu eu cheguei a achar que o Mercier tinha algo a ver com ela estar com eles né, mas espero que não).

Dikas desculpe, eu juro que tento cada vez fazer menor os comentários, mas não consigo, mimimi

....AH!!!< antes que eu esqueça > QUERO MAIS FIC PLEASE > Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeTer Mar 01, 2011 10:36 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAAAaaa
É...... parece k ele n aguenta mesmo 3 mulheres..... aliás.... parece k ele n aguenta ng sem ser a Gabi nesse momento LolOlololOL \o\
Simmmmm A Nat ama ele muitooooooooo mas komo amiga, saber k ele está enkontrando a felicidade é algu muito bom!!!!
Hmmmm....Será k é seguro kontar algo para a Gabi??? Rolling Eyes
Tomara k ele n faça feio mesmo!!!!
Ok sweety.... Obrigada por avisar!!! Vamos sentir a sua falta!!!! I love you I love you I love you



Adriiiiiiiiiiiiiii
OMG Isso éra um escandalooooooooooooooo!!! já viu o k era o BiLL ser papai d um filho da Nat no meio dessa konfusão toda???? Oh Gott..... Pobre BiLL ia dar em doido...depois ainda vinha uma menina, e era mais uma mulher na vida do BiLL para o deixar bem louko LolOLolololOL affraid haha haha haha affraid
Ainda bem k o k vc pensou n akonteceu e a Nat aceitou bem essa separação... é por um bom motivo!!! Agora mantenha dos dedos cruzados n vá akontecer o pior Shocked
O Mercier tem mm d s manter longe..... Se ele se mete kom a Gabi é um homem mais k mortooooooo!!!!! gn
Akredito k vc tenha pensado k a Gabi podia ter alguma koisa a ver kom o Mercier, ele é tão ruim k nunca se sabe o k ele anda tramando Suspect Todo o kuidado é pouko!!!
LolOLololOL Eu adoroooooooooooooooooo os seus comentário sweety!!! Vc está à vontade, eskreva o k kizer I love you I love you I love you
LolOLololOL Mais fic a kaminhoooooooooooooo.............. \o\




* * * KiSseSsSSss * * *




78


[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 52222560


- Obrigada por teres feito uma pausa para vir tomar café comigo… - agradeceu Nathalie.
- Não precisas de agradecer! - disse Gabi agradecendo de seguida ao empregado de mesa do bar do hotel em Nantes, os dois cafés que lhes acabavam de servir.
- Precisava falar com alguém e lembrei-me de ti… Já que estás por dentro do assunto… - disse Nathalie mexendo o seu café calmamente na esperança que ele arrefecesse.
- … Da tua relação com o Bill?
- Sim… -
disse Nathalie observando com atenção a reacção de Gabi para a ver desviar os seus olhos para a chávena de café que estava à sua frente - Ele acabou tudo comigo…

- Ele acabou contigo?
perguntou Gabi de forma tímida mas surpresa.
- Sim…

- Vocês já estavam juntos há muito tempo? –
perguntou Gabi. Não se queria meter na vida de Nathalie, mas se ela a procurava para desabafar, não se ia importar de esclarecer as suas dúvidas e matar a sua curiosidade.
- Não! – disse Nathalie omitindo praticamente dez meses de relacionamento com Bill para salvaguardar a imagem dele.

Gabi pegou na chávena de café e levou-a até aos lábios para dar um gole. Nathalie não parecia muito em baixo. Talvez já soubesse que mais dia, menos dia aquele final lhe estava destinado. Talvez já estivesse preparada para o dia em que seria trocada na totalidade por Nicky Fuller. Mas porque é que Bill teria acabado com Nathalie? Nicky morava a quilómetros de distância e não tinha qualquer controlo sobre o que ele fazia, se Bill quisesse podia ter as duas, como até então tinha feito. Maior parte dos homens, manteriam as duas em segredo sem hesitar.

- Como é que te sentes?
- Triste… Tenho a certeza que ele me vai fazer muita falta… Mas ele continua a ser o meu melhor amigo!
- Acho incrível o modo como vocês sempre conseguiram manter a vossa amizade…
- confessou Gabi – Eu não seria capaz…
- O Bill é uma pessoa incrível… Ele já me ajudou muito… Foi sempre perfeito comigo, nunca me deixou ficar mal! -
disse Nathalie sorrindo com um saudosismo na voz. Ia ter saudades do tempo que tinham passado juntos – Mas ele não sabe dividir o coração… Ele alimenta-se do amor que sente…

- Como é que podes dizer isso se ele andava contigo e com a Nicky Fuller ao mesmo tempo? –
perguntou Gabi espantada com os elogios que Nathalie tecia a Bill – Ele desrespeitou-vos às duas!
- É essa a imagem que tens dele? Um traidor que não tem sentimentos e que me enganou durante este tempo todo? –
perguntou Nathalie directamente.
- Não sei… - disse Gabi confusa com os sinais antagónicos que recebia de Bill e daqueles que o rodeavam – Ele parece ter duas caras…
- Mas não tem… -
disse Nathalie bebendo parte do seu café de um gole só – Acredita em mim quando te digo que ele é uma das pessoas mais fantásticas que tu alguma vez vais conhecer…
- Dizes isso porque estás apaixonada!
- Eu nunca estive apaixonada pelo Bill… -
disse Nathalie sorrindo de forma meiga. Não devia ser fácil para Gabi entender o relacionamento que eles tinham, mas era bom que ela o compreendesse para no futuro Bill ter o caminho livre para a conquistar sem entraves – O que nós tínhamos era platónico, e estritamente físico! Agora tudo o que nos resta é a nossa amizade… Mas ela é forte e vai aguentar tudo o que vier pela frente!

- … Nunca gostaste dele? –
perguntou Gabi espantada com aquela revelação.
- Eu disse-te que éramos só amigos… Talvez por causa disso não me sinta tão em baixo, porque sabia que mais dia, menos dia, cada um teria de seguir o seu caminho… - esclareceu Nathalie – Conheço o Bill há muitos anos, ainda ele não tinha conquistado os quatro cantos do mundo… Vi-o crescer…
- Então como é que vocês… -
começou Gabi por perguntar, parando a meio por vergonha.
- Podes perguntar… - disse Nathalie sorrindo com um ar maternal – Como é que nós começámos a dormir juntos?
- Sim…
- A solidão faz destas coisas… -
disse Nathalie revivendo na sua cabeça o momento em que se tinha dado a Bill pela primeira vez – Estávamos os dois carentes e com álcool a mais no sangue… Mas nenhum de nós se arrependeu… Divertimo-nos muito!

- E a Nicky? Como é que ela fica no meio da vossa história?
- Já não há história… -
disse Nathalie sorrindo para evitar tocar no assunto Nicky Fuller.
- … Achas mesmo que acabou tudo? – perguntou Gabi procurando o seu telemóvel na mala ao ouvi-lo tocar.
- Sim… Eu conheço o Bill… Agora ficamos apenas com a nossa amizade!

- Preciso de atender… É a Dunja...
- Claro! –
disse Nathalie esconjurando mentalmente Dunja por a ter interrompido agora que ia começar a fazer propaganda ao seu amigo.

- Estou Dunja… - atendeu Gabi bebendo o que restava do seu café – Estou no bar com a Nathalie… Ok, nós vamos já para aí… Ok… Até já! – disse Gabi desligando o telefone para dizer a Nathalie – A Dunja está-nos a chamar, os rapazes vão sair não tarda nada e precisam de nós…
- Ok… -
disse Nathalie com pena de não ter tido o tempo que queria para falar com Gabi – Obrigada por me teres ouvido… Soube bem partilhar com alguém o que tinha cá dentro.
- Se quiseres podemos continuar a nossa conversa quando os rapazes estiverem a dar o concerto e tivermos no camarim… -
sugeriu Gabi.
- Adorava! – disse Nathalie entusiasmada com a ideia de poder continuar aquela conversa.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


A conversa com Nathalie tinha-lhe ficado na cabeça. Desde que tinha ficado presa na despensa do recinto de Lille com Bill que se sentia diferente em relação a ele. Não sabia o que era, mas desde então, ele despertava-lhe mais interesse e confiança. O modo como ele se tinha comportado consigo era de louvar, tanto na sua atenção, como no seu carinho. O momento que tinha vivido enclausurada naquela despensa minúscula tinha sido assustador, mas ao mesmo tempo tão íntimo e forte que não sabia como explicar a sensação que tinha ficado no seu interior. Estava cada vez mais curiosa em relação à pessoa de Bill e mais confusa com as suas atitudes. Porque é que ele teria acabado com Nathalie? O que o levava a agir daquela forma? Porque é que Nathalie insistia em protegê-lo e dizer-lhe que Bill era um homem de coração, um dos mais fantásticos que poderia existir? Porque é que o seu coração queria acreditar naquelas palavras, mas a sua cabeça a deixava de pé atrás quanto à honestidade e nobreza daquele rapaz sete anos mais novo que si? Porque é que pensava sequer em Bill? Devia concentrar-se no seu trabalho e em dar atenção a todos os elementos da banda. Bill e os seus problemas pessoais não tinham nada a ver consigo. Tinha de se manter afastada.

- Buhhh!!! – disse Tom aproximando-se por detrás de Gabi, segurando-a pela cintura para a assustar.
- Que susto!!! – disse Gabi mandando um pulo ao ser acordada do seu estado de letargia por Tom.
- Não te queria assustar! - disse Tom a rir.
- Por isso é que disseste “Buhhh!!!”? perguntou Gabi com algum sarcasmo.
- Apanhaste-me! - disse Tom perdido de rir – Estavas a pensar em mim?
- Sim… -
disse Gabi fingindo um ar apaixonado – Estive a pensar nas tuas inúmeras propostas…
- Hmmm…. Isso interessa-me…. –
disse Tom humedecendo os lábios.
- Aceito, se me pedires em casamento primeiro…

- O quê??? –
perguntou Tom estupefacto com o que Gabi lhe dizia.

- Não te queria assustar!!! - disse Gabi a rir do ar de pânico de Tom.
- Por isso é que falaste em casamento? – perguntou Tom a rir ao perceber a satisfação que Gabi tinha em gozar consigo.
- Apanhaste-me!!! – disse Gabi a rir – … Como é que correu o concerto?
- Bem… Só precisava de uma bela massagem agora… -
disse Tom piscando o olho a Gabi.
- Não olhes para mim!
- Estou a falar contigo… Para quem queres que olhe? –
perguntou Tom divertido com a situação - Mas deixa estar que esta noite preciso descansar para amanhã estar no meu melhor…

- Hmmm… Vais ter um encontro importante? –
perguntou Gabi sorrindo.
- Acho que posso dizer que sim! A rapariga que me tem enviado os presentes vem ter comigo…
- Estou a ver que vais ter um presente mais agradável de desembrulhar… -
disse Gabi a rir.
- Nem tu sabes o quanto… - disse Tom levantando e baixando as sobrancelhas demonstrando o desejo e ânsia para que aquela noite chegasse.

- … Posso? – perguntou Bill de forma tímida para se meter na conversa.
- Faça favor… - disse Tom feliz pelo seu irmão de ter juntado a eles.
- Claro… Correu bem o concerto? – perguntou Gabi.
- Claro que sim… Já olhaste bem para o meu irmão? É impossível alguma coisa correr mal, ele vive e domina tudo o que se passa em cima daquele palco! – disse Tom.

- Menos Tom… - pediu Bill envergonhado com as palavras de Tom.
- É verdade!!! – disse Tom observando o modo como Gabi se ria – Bem… Vou-vos deixar porque… Tenho de falar com o Gus… Portem-se bem! E Bill… Controla o charme… A Gabi já desmaiou uma vez!

- Vai-te embora! -
disse Bill empurrando Tom, mais envergonhado que nunca, e virando-se para Gabi acrescentou - … Desculpa!
- Não lhe digas nada… Mas ele às vezes é muito engraçado! –
disse Gabi a rir ao ver Tom encaminhar-se até Gustav.
- Eu sei… - disse Bill a rir – Mas não lhe podemos mesmo dizer, senão aí é que ele não se cala!

O sorriso de Gabi encantava-o. Era mais brilhante que o piercing que ela tinha no nariz e tão bonito quanto a beleza dela toda junta. Tinha vontade de voltar a tocar na sua face macia e poder tomar os seus lábios. Sentia-se aprisionado a ela e a todos os seus gestos. O modo como aquele olhar azul o observava parecia de certa forma diferente, como se ela estivesse mais mansa e feliz por o ver. Dava tudo para a conquistar.

- Gostava de te perguntar uma coisa… - disse Gabi perdida na intensidade do olhar de Bill.
- Podes perguntar o que quiseres… - respondeu Bill sentindo o seu coração disparar. Gabi tinha algo para falar consigo? Era tudo o que desejava, que ela quisesse e sentisse necessidade de estar do seu lado.

- O que é que aconteceu exactamente quando eu desmaiei?
- … Como assim? –
perguntou Bill nervoso com o significado daquela pergunta. Será que ela pensava que ele se tinha aproveitado da situação de fragilidade dela?
- Desde esse dia que tenho os joelhos todos negros e doem-me imenso…
- A sério? Magoaste-te? –
perguntou Bill preocupado – Já foste ao enfermeiro?
- Sim, mas gostava de perceber o que aconteceu…
- Tu tentaste avisar-me que ias desmaiar, mas eu não consegui chegar a tempo… Apanhei-te a meio da queda, já estavas com os joelhos no chão… -
disse Bill sentindo-se mal por de certa forma ser responsável por ela se sentir mal – Desculpa…
- Não precisas de me pedir desculpa… -
disse Gabi sorrindo de forma doce ao aperceber-se que Bill estava genuinamente sentido por ela se ter aleijado – Se não estivesses comigo, podia ter sido pior… Eu é que te tenho de agradecer por me teres ajudado…

Bill sentiu-se derreter com o sorriso e as palavras de Gabi. Ela era absolutamente perfeita. O que seria necessário para conquistar alguém como ela?

- Eu adorei ajudar-te… - disse Bill nervoso com o bater do seu coração – Quer dizer, eu preferia nunca te ter ajudado… Não que não te ajudasse, claro que sim! Sempre que precisares de ajuda e eu te poder ajudar, podes contar comigo… Mas preferia não te ter visto naquela situação…
- Eu percebi! –
disse Gabi a rir da trapalhada de Bill.

- … Espero que os teus joelhos melhorem o quanto antes!
- Espero que sim porque incomoda um bocadinho quando passo grande parte do dia em pé…
- Pois… -
disse Bill ainda envergonhado com a forma como tinha reagido anteriormente.

Sentia o seu corpo a descontrolar pela forma como estava próximo dela. Sentia-a com uma força tão grande no seu interior que tinha a certeza que se não fosse tão racional sucumbiria aos seus desejos para matar o nervosismo e o bater do seu coração com um beijo. Precisava de fazer o que fosse preciso para a ter do seu lado. Amava-a como nunca tinha amado nenhuma outra mulher, e não seria feliz enquanto não tentasse estar do seu lado. Quando regressou a si dos seus pensamentos, apercebeu-se que estava em silêncio a olhar para ela de forma entorpecida. Admirava cada centímetro da sua face e amava-a em segredo, sentindo apenas o bater do coração.

- … Eu e a Nathalie acabámos… – disse Bill sem saber ao certo de onde vinha a sua coragem para tocar naquele assunto.

- … Porque é que me estás a contar isso? – perguntou Gabi sentindo-se nervosa e envergonhada por ele estar a tocar naquele assunto consigo. Falar com Nathalie já era embaraçoso, ter Bill a olhá-la de forma tão intensa e a querer desabafar consigo deixava-a sem reacção.
- Porque às vezes sinto que há uma tensão entre nós… Gostava de deixar tudo esclarecido…

- Eu não tenho o direito de te julgar pela vida que levas… Estás no teu direito de fazer o que quiseres… Não tenho nada a ver com isso… -
disse Gabi olhando para todos os lados menos para os olhos de Bill.
- Mesmo assim… - disse Bill sentindo-se mal por ter perdido a atenção dos olhos dela. Era como se o seu coração não parasse de encolher no interior do seu peito – Queria que soubesses que nós já não temos nada um com o outro…

- … Porquê? –
perguntou Gabi sentindo-se estranha com aquela revelação de Bill. Será que ele pretendia fazer de si o seu novo caso amoroso? Olhou Bill nos olhos e sentiu-se ligeiramente desconfortável com o que se passava no seu interior. Estava incomodada, espantada, admirada e estranhamente nervosa. Porque é que os olhos de Bill pareciam tão doces, preocupados e de certa forma apaixonados?
- Porque… - disse Bill suspirando à procura de uma razão que não a assusta-se – Porque… Gostava que me visses com outros olhos…

- … Que olhos? –
perguntou Gabi atordoada com aquela conversa e o modo intimista como Bill falava consigo.
- Uns olhos que me vissem como eu sou na realidade… - disse Bill controlando a sua mão que queria desesperadamente acariciar a face de Gabi naquele momento - … Achas que consegues fazer isso?
- Eu vejo-te… -
começou Gabi por dizer, até ser interrompida por Bill.
- Não! Tu vês muitas coisas… E acredito que oiças ainda mais do que aquilo que vês… Mas muitas vezes eu não sou aquilo que está à tua frente…

- … Então quem és tu? –
perguntou Gabi sentindo o seu coração começar a bater com uma força renovada.
- Sou a pessoa que está aqui contigo… - disse Bill preso aos olhos dela – Sem máscara…

Gabi era capaz de jurar que o corpo de Bill se tinha aproximado do seu desde o início daquela conversa. Sentia-se intimidada e com um nervosismo fora do vulgar no seu interior. A proximidade a Bill começava a ser realmente perigosa, principalmente agora que começava a conhecê-lo melhor e a ver um lado dele que até então lhe era desconhecido. Tinha de se saber manter afastada ou poderia ter problemas no futuro. Não sabia o que se passava, mas era claro que tinha algo que atraía ambos os irmãos Kaulitz. Se queria manter o seu trabalho intacto, talvez devesse procurar distância deles.

- Gostava que me visses com esses olhos, com que me estás a olhar agora… - disse Bill percebendo que ela estava de alguma forma tocada com as suas palavras.

- Talvez isso não seja apropriado… - disse Gabi procurando um escape para aquela conversa que a estava a perturbar. Precisava de arranjar maneira de fazer com que os olhos de Bill não tivessem um efeito tão forte sobre si. Precisava de o afastar, ele era seu patrão – … Espero que tu e a Nathalie não vejam a vossa relação de amizade afectada por tudo o que se passou…
- Se a nossa relação fosse ficar afectada, não teríamos sido capazes de estar juntos mais que uma vez… Valorizamos a nossa amizade acima de qualquer outra coisa! –
disse Bill sentindo-se mal por perceber que ela estava a querer amortizar o momento intimo que eles viviam. Nunca teria hipóteses de se aproximar dela como gostaria.

- Ainda bem… - disse Gabi sorrindo de forma nervosa - Agora tens mais tempo para te dedicar à tua namorada…
- … Sim… -
disse Bill triste por ela mencionar Nicky. Dava tudo para lhe poder contar aquilo que se passava realmente na sua vida. Aquela observação era uma facada no seu coração apaixonado.

- Bem… Tenho de ver se a Dunja precisa de alguma coisa, e tu tens de te preparar para irmos embora… Esta noite ainda temos uma viagem pela frente… - disse Gabi sentindo-se mal por ter deixado Bill cabisbaixo, mas não podia permitir que ele se aproximasse de si. Era um homem comprometido que precisava de honrar a sua relação com Nicky Fuller, de outra forma não estava ao lado dela para nada.
- Sim… - disse Bill sentindo o seu coração partido.
- Até já… - disse Gabi afastando-se de Bill sem que ele tivesse sequer tempo para lhe dirigir uma palavra.

Porque é que tinha de sofrer tanto por aquele amor? Gabi seria incapaz de olhar para si como um homem, apenas como um traidor ou como trabalho. Estava condenado a suportar e engolir a dor de se ver perto dela sem lhe poder tocar.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQua Mar 02, 2011 6:00 pm

Nath tentando ajudar o melhor amigo, aaaaaaaaaa tem que dar certo. (:
A Gabi tem que ver meu beby com outros olhos, pelo menos para pirar essa impressão dele como um traidor. Quem sabe no futuro ela saiba a verdade e ver que não é nada disso que ela pensa né ? (:
Mais o Bill agora tem que dar tempo ao tempo, não pode apressar as coias agora, ainda mais que a Nicky vai vim ter com eles.
EU AMO O TOM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Ele sempre tem algo para me fazer mijar de ri SKOAOPKSPKAOSKAPSKPA.

Já que a net ainda não saiu eu estou aqui. (:
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Mar 03, 2011 3:54 pm

Gabi, abra os olhos por favor e veja quem realmente o Bill é. Very Happy
Achei fofa a maneira como a Nath tentou ajudar o Bill com a Gabi, só espero que dê certo,
Citação :
- Aceito, se me pedires em casamento primeiro…

- O quê??? – perguntou Tom estupefacto com o que Gabi lhe dizia.

- Não te queria assustar!!! - disse Gabi a rir do ar de pânico de Tom.
- Por isso é que falaste em casamento? – perguntou Tom a rir ao perceber a satisfação que Gabi tinha em gozar consigo.
Ri muito com essa parte, o Tom realmente não quer se envolver a sério com ninguém,
Mas lembrando da Miss K, ele fica aos pés dela hehe Razz ,
Há três maneiras de dar um susto em Tom, coisas relacionadas a: casamento, mulher, guitarra. hehehehehehehhehee. Razz lol.

Bill e a Gabi, estava indo tudo tão bem, até ela citar a namorada do Bill, a Nicky, hehe,
É Bill é melhor ir com calma se não elas ainda te matam, já que te levam aos extremos dos sentimentos kkkk Razz,
yaya a Gabi está se interessando pelo Bill yaya (espero que sim).

Dikas, sério que você gosta Embarassed, hehe fico muito feliz \o\
Até o próximo capítulo sweety, não esquece> quero mais please. hehehe
Küsses.
(ah, ficou longo de novo, mas quer saber, não faz mal, assim pelo menos coloquei tudo o que queria falar Razz).

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeQui Mar 03, 2011 11:37 pm

HaLLoOoOoOoOoooo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaAaAAaa
Tem mesmo... Tá todo o mundo torcendo pelo BiLL e a Gabi darem certo!!! (só ela é k n sabe LolOloloL) haha
É... A Gabi fikou kom uma má impressão do BiLL dificil de sair.... mas n é para menos né?? .... Mas kom o tempo tudo pode mudar, kd ela konhecer o BiLL vai ver k ele n é esse playboy k ela pensa Very Happy nada de apressar as koisas mesmo..... principalmente kom a Nicky a kaminho!!!
LolOLolololOLOLolOL O Tom é assim haha haha haha



Adriiiiiiiiiiiiii
A Gabi precisa mesmo de ver o BiLL komo ele é... MAs depois da imagem k ele deu dele próprio é dificil... Agora ele tem d trabalhar muito para mudar isso pk a Gabi é d ideias fixas!!! Rolling Eyes
A Nat ker muito k o BiLL seja feliz, e ela já percebeu k ele gosta mesmo muito da Gabi I love you I love you I love you
LolOLOLolololOL O Tom só ker diversão... ouvir a palavra kasamento é komo água benta para um vampiro haha haha haha
Eu diria k para assustar ainda mais o Tom se troka a mulher por gravidez e ele tem um atake kardiako LolOLolololOL então se você juntar tudo na mm frase, género: Tom.... Akabei d descobrir k estou grávida.... Vim a korrer ter com vc assim k descobri... mas pelo kaminho derrubei sua guitarra nova e o braço dela kebrou.... Mas vc n s importa pois não??? Vc vai ser pai!!! Talvez esteja na hora de pensar no kasamento..... LolOLOLOLololOLOLolOL haha haha haha haha haha haha haha
A Gabi está percebendo k o BiLL n é para brinkadeira não.... ele sabe jogar direitinho..... Ele tem mm d levar as koisas kom kalma pou vai assustar a moça Rolling Eyes
Adoroooooooooooooooooooooooooooooooo seus komments sweety I love you I love you I love you I love you I love you
Mais a kaminhoooooooo \o\




* * * KiSsEsSssS * * *



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[FF] - Kampf der Liebe - Página 10 53651585

Sentia o seu coração bater de forma fraca e deficiente, ao mesmo tempo que as lágrimas queriam descer sobre o seu rosto. Respirou fundo e fechou os olhos por um momento para controlar os tremores involuntários que se apoderavam do seu corpo. Dava tudo para estar numa situação diferente. Já tinha pensado numa dezena de desculpas para dar a Tom, mas esperava sinceramente que ele se mostrasse desinteressado em si e fosse o primeiro a querer distância da sua companhia. Preferia que Tom se afastasse de livre vontade a correr o risco de o magoar (mesmo que minimamente) com o seu afastamento. Voltou a abrir os olhos e percebendo que seria incapaz de se sentir mais encorajada para fazer aquilo que tinha de ser feito, bateu três vezes à porta do quarto de Tom. Esperou que ele abrisse a porta. Estava demasiado frágil para ser capaz de olhar para Tom novamente. A ideia de se manter afastada dele para sempre, queimava o seu interior e deixava-a em carne viva. Tom era uma ferida que depois de aberta, seria incapaz de fechar. Ouviu o som da porta abrir e baixou a cabeça. Não tinha coragem de o encarar. Tudo o que sentia era uma vontade imensa de chorar.

- Estava à tua espera… - disse Tom numa voz sensual.

Miss K fechou os olhos e absorveu as palavras dele. Seriam umas das últimas que ele lhe iria dirigir. Levantou a cabeça e olhou-o com medo de perceber que não era forte o suficiente para se manter afastada de alguém que lhe dizia tanto. O sorriso de Tom preenchia o seu imaginário de todas as formas possíveis. Era o sorriso que mais amava, o único que desejava ver até ao final dos seus dias. Tom desviou-se da porta e fez sinal para que Miss K entrasse. Sentiu os pés presos ao chão, como se o facto de não entrar naquele quarto a fosse proteger de qualquer coisa. Como se o seu coração pudesse alimentar-se daquele amor ao ficar estática à porta do seu quarto. Tomou coragem, e sentindo os seus joelhos estremecerem, entrou no quarto de Tom retirando o capucho que trazia sobre o cabelo. Virou-se para trás e viu Tom fechar a porta e encaminhar-se até si com uma vontade imensa de lhe tocar e estar consigo. Sentiu o seu coração partir-se em pedaços bem pequeninos. Pedaços de um coração rasgado e apedrejado pela maldade que um dia tinha habitado nele. Pedaços de um coração partido e macerado pelo amor que sentia de forma impura e proibida.

- Já tinha saudades tuas… - disse Tom aproximando-se do corpo de Miss K.
- Estivemos juntos há uma semana… - disse Miss K afastando-se do corpo de Tom. Tinha medo de não ser capaz de lhe resistir.
- Mas eu sou insaciável… – disse Tom mordendo o lábio inferior.
- Eu sei que és…

- Temos umas prendas para gastar… -
disse Tom aproximando-se novamente do corpo dela. Queria-a sentir.
- Pois… As prendas… - disse Miss K sem saber como gerir o espaço do quarto e manter-se afastada da sua maior tentação. Ele não lhe podia tocar, ou estaria tudo perdido.

- Estás a fugir de mim? – perguntou Tom divertido com o modo como ela lhe fugia. Queria brincar?
- Não…

Tom interpretou aquele não como um sim. Era evidente que Miss K estava a tentar fugir dos seus braços. Queria picá-lo e fazer mais um dos seus joguinhos. Queria que ele corresse atrás de si e a merecesse, e Tom faria por isso. Encaminhou-se até ela com um sorriso nos lábios e observou com atenção o modo como ela procurava fugir-lhe. Sentia-se um verdadeiro felino a correr atrás da sua presa de forma faminta. Queria devorá-la como um verdadeiro animal esfomeado. Tentou encurralá-la de encontro a uma parede onde não tivesse escapatória, e depois de a perseguir durante algum tempo, conseguiu guiá-la até a um dos cantos do quarto. Aquele jogo era aliciante. Percebeu nela um olhar nervoso e contido. Um olhar estranho para quem tinha ido de propósito a Nice ter consigo. Aproximou-se do corpo dela de forma lenta e sedutora e quando estava prestes a colocar as suas mãos sobre a cintura dela, sentiu uma mão de Miss K parar sobre o seu tronco e travá-lo daquilo que queria fazer. Olhou para ela e tentou perceber aquela reacção. Nem quando Miss K tinha saído do seu quarto no segundo encontro deles, o tinha olhado com uns olhos tão magoados e tinha rejeitado o seu corpo daquela forma. Não se lembrava de alguma vez ter sido rejeitado daquela maneira. Mas era isso que aquele olhar lhe dizia, que naquela noite ela queria distância de si. Então porque teria Miss K ido ao seu encontro? Não estava disposto a descobrir. Queria tê-la de qualquer forma. Ia reavivar nela o desejo que sabia ela sentir por si para levar a sua avante.

- Adoro os teus joguinhos… - disse Tom sorrindo de forma sedutora.

Miss K não lhe respondeu. Procurou desencostar-se da parede onde se encontrava encurralada e a única saída possível para fugir de Tom era subir para cima da cama e passar sobre ela. Tinha de ser capaz de falar com ele, mas para isso precisava de distância. Não era forte o suficiente para ter o corpo de Tom a persegui-la com desejo e pretensão e manter-se fiel à sua cabeça, deixando o seu coração bater de forma aprisionada. Subiu sobre a cama e quando estava prestes a atravessá-la sentiu os braços de Tom abraçarem a sua cintura e deitarem-na sobre a cama. Olhou para os olhos amendoados dele e sentiu-se perder. O seu coração disparou invadido pela proximidade. A sua respiração estava alterada pela força das mãos de Tom. Sentiu o corpo dele deitar-se sobre si de forma libidinosa. Era capaz de jurar que a sua missão tinha acabado de ir por água abaixo. Olhou-o nos olhos e nos lábios com desejo. Como é que poderia sentir uma atracção tão forte por Tom e reprimi-la?

- Apanhei-te… - disse Tom com um sorriso vitorioso. Será que agora ela seria capaz de lhe resistir?

Tom sentia o corpo dela alterado. Estava tão desejosa de o ter como na primeira noite que tinham passado juntos. Seria incapaz de tentar fugir de si. Passou as mãos sobre o peito ofegante dela e olhando-a nos olhos, levou os seus lábios de encontro aos dela, vendo-a desviá-los de si como se ele a estivesse a querer violar. Tom afastou-se ligeiramente de Miss K indignado com a forma como ela reagia à sua tentativa de beijo e sentiu-a sair de debaixo do seu corpo e levantar-se da cama como se esta estivesse em brasa. Não percebia a reacção dela. Porque é que estava com tanto medo do seu toque naquela noite? Não lhe faria nada de novo e que não tivessem feito anteriormente. Porque é que ela se mostrava tão irredutível na hora de se dar? Não tinha paciência para correr atrás dela sem receber nada em troca.

- Para este tipo de jogos não tenho grande paciência… - disse Tom deixando-se ficar sobre a cama.

- Não vim até aqui para ir para a cama contigo… - disse Miss K sentindo-se alterada pela proximidade que tinha vivido do corpo de Tom. Como é que tinha sido capaz de recusar o corpo dele, quando era ele que lhe dava força e vida?
- Então vieste para quê? – perguntou Tom surpreso, sentando-se na cama de braços cruzados à espera de uma justificação.

Miss K voltava a gozar com a sua cara. Se ela achava que desta vez saía vitoriosa, estava muito enganada. O seu orgulho já tinha sido demasiado ferido por ela. Não lhe ia permitir metade do que ela já lhe tinha feito no passado. Não tinha paciência para dramas e joguinhos que davam consigo em doido. O que queria era simples, se ela não estava disposta a dar-lho, ia procurar noutro lugar.

- Para falar… - disse Miss K ainda mais nervosa com a agressividade que via espelhada no olhar de Tom. Sabia que não ia ser fácil.
- Deves ter mesmo muito dinheiro para gastar… - disse Tom de forma sarcástica – Se querias falar comigo podias ter-me telefonado. Tens o meu número! Escusavas de vir até França!
- Tinha de ser pessoalmente…
- Porquê? Estás grávida? –
perguntou Tom de forma mordaz. Não lhe ia dar uma hipótese que fosse de o magoar novamente. A melhor defesa era o ataque – Não estou a ver nada que justifique vires até aqui para falar pessoalmente comigo, sem ser uma gravidez indesejada…

- Não… Não estou grávida… -
disse Miss K sentindo-se lixo. O modo como Tom lhe falava era demasiado frio e cruel para o seu coração aguentar, mesmo que merecesse cada palavra que ele lhe dirigia.
- Então? Esclarece-me… - disse Tom de forma arrogante e imperial.

- Acho que vai ser difícil estarmos juntos no futuro porque… A faculdade começa a tirar-me o tempo todo: tenho exames, trabalhos para entregar, e um estágio a caminho… Vai ser difícil vir ter contigo a partir de agora… - disse Miss K rezando para que a desculpa pegasse. Não queria usar outros trunfos.
- Mas foste capaz de tirar tempo para vir até aqui dizer-me isso! – disse Tom não percebendo o que isso tinha a ver com o facto deles não aproveitarem aquela noite e todas as outras em que conseguissem estar juntos.
- Achei que o devia fazer…

- Ok… Obrigado pela atenção… Mas já que vieste até cá e não vamos poder estar juntos no futuro… Porque é que não aproveitamos para estar juntos hoje?
- Preferia que ficássemos assim… -
disse Miss K sem saber o que dizer.
- Assim??? – disse Tom espantado com o que ouvia da boca dela – Queres que fiquemos assim? … Comigo desejoso de te ter, e contigo a fingires que estás bem estando afastada do meu corpo neste momento?
- Eu estou bem como estou…

- A sério? –
disse Tom levantando-se para se aproximar do corpo dela e vê-la fugir novamente – Então porque é que não toleras a minha proximidade? Porque é que não queres ser minha esta noite?
- Eu não tenho qualquer problema em estar perto de ti… -
disse Miss K parando para deixar que Tom se aproximasse dela.

Sentiu o corpo de Tom aproximar-se de si e as mãos dele brincarem com o seu cabelo, ao mesmo tempo que os lábios dele procuravam apoderar-se do seu pescoço e provocar-lhe um sem fim de arrepios que faziam o seu coração parecer que não tinha espaço suficiente para bater livremente.

- Não te faças de difícil… - disse Tom roçando levemente os seus lábios sobre o pescoço de Miss K, segurando na nuca dela com uma das suas mãos que estavam sedentas de percorrer aquele corpo – O teu corpo precisa do meu…
- Não… -
disse Miss K afastando-se de Tom, sentindo-se estremecer. Não era capaz de negá-lo estando tão próxima. Tom tinha razão, o seu corpo precisava do dele como da luz do sol que a iluminava diariamente. Como seria capaz de viver na escuridão?
- Sim… - disse Tom sorrindo, ao aproximar-se novamente do corpo dela, para a ver afastar-se.

- Não! – disse Miss K de forma firme. Tinha de construir uma mentira mais elaborada e convincente para que Tom se mantivesse distante – O teu corpo não é o único que me consegue dar prazer…
- Ahhh… Tens outro amigo colorido? –
perguntou Tom sentando-se sobre a mesa que tinha no seu quarto. Estava curioso para ouvir a nova desculpa que ela tinha para lhe dar. Estava curioso para saber quando é que ela ia ceder ao desejo.
- Mais que isso… - disse Miss K adensando o enredo – Estou apaixonada… Por um colega meu…
- Hmmm… E já estiveram juntos? –
perguntou Tom com um sorriso atrevido na cara demonstrando que não acreditava numa única palavra do que ela dizia e que estava à espera de ser atacado pelos lábios dela.
- Sim… - disse Miss K respirando fundo para ter coragem de seguir em frente com a sua farsa – Mais do que uma vez…

- E vais querer manter-te fiel?
- Claro! Eu posso gostar muito de sexo, mas… Quando me apaixono, pertenço a essa pessoa de alma e coração…

- É uma pena que não te tenhas apaixonado por mim…
- Para quê? Para fugires apavorado? -
disse Miss K pensando em quão aterrorizado Tom ficaria se soubesse que sentia mais que uma leve paixão por ele. Sentia as suas entranhas revoltarem-se com o rumo que aquela conversa levava. A culpa era sua, não a tinha sabido conduzir.
- Não… Para seres incapaz de me virar costas! – disse Tom olhando para Miss K de forma sequiosa – Para seres minha até…
- Até tu me virares as costas a mim, e quereres outro corpo porque o meu já te entediava… -
disse Miss K, tentando arranjar um motivo de discorda para poder virar costas a Tom. Sentia uma vontade imensa de chorar.

Tom sorriu de forma irónica. Então ela estava mesmo convicta que era capaz de lhe resistir e virar costas? Ele ia ser abandonado novamente por ela, para a ver sair da sua vida a ganhar? Estava tão enganada. Não ia deixar o seu ego e orgulho serem escorraçados daquela forma. Ela era o seu vício privado. Aceitava que Miss K não quisesse ter mais nada consigo, aceitava até que ela se tivesse apaixonado por alguém, mas não aceitava que ela o provocasse e brincasse consigo daquela maneira para ser ela a pisá-lo e sair por cima. Tudo o que ela dizia soava a mentira, quando comparado com a dor e sentimento que ela carregava nos olhos azuis que começavam a encher-se de lágrimas. Seria mais um dos joguinhos de Miss K? Porque é que ela insistia em dar consigo em doido? Porque é que sentia uma necessidade imensa de pagar-lhe na mesma moeda?

- Ele é melhor do que eu? – perguntou Tom directamente cruzando os braços.
- Não tem comparação… - disse Miss K sem saber o que responder àquela pergunta.
- Porquê? … É assim tão melhor?
- Não é por ser melhor ou pior do que tu… É porque eu gosto dele… Porque quando estou com ele, entrego-lhe o meu coração também…

- E a mim nunca me entregaste o teu coração? -
perguntou Tom saltando de cima da mesa para se encaminhar até ela novamente. Preparava um novo ataque.
- … Não! - disse Miss K encaminhando-se até à porta do quarto de Tom na esperança de fugir dele de vez – … Quem sabe no futuro possamos encontrar-nos de novo… Quando fores a Londres, diz-me…
- Estás desejosa que eu te ponha as mãos em cima… -
disse Tom mordendo o seu lábio inferior em clara provocação.
- … Podemos ir tomar café ou fazer qualquer coisa! - continuou Miss K a dizer, ignorando aquilo que Tom lhe dizia e que só a fazia sentir-se ainda pior.
- Eu não quero tomar café… - disse Tom segurando na face de Miss K com ambas as mãos – … Quero ir para a cama contigo!

Miss K sentiu o seu coração parar de bater. A sua pressão arterial devia ser praticamente inexistente, pois o modo como as mãos fortes de Tom seguravam no seu rosto e os lábios dele estavam tão perto dos seus, era capaz de a fazer desmaiar a qualquer instante. Precisava de sair dali o mais rápido possível. Colocou uma mão sobre o peito de Tom e outra sobre os seus lábios e afastou-o com medo do que pudesse acontecer se ele lhe tocasse. Ouvir Tom dizer com todas as palavras que queria ir para a cama consigo, fazia com que o seu corpo se arrepiasse.

- Mas eu não quero ir para a cama contigo… - disse Miss K colocando uma mão sobre a maçaneta da porta sendo travada por uma mão de Tom que se apoderava da sua mão e da maçaneta ao mesmo tempo.
- Tens a certeza? – perguntou Tom sussurrando ao ouvido dela, sabendo que a ia deixar em êxtase.
- … Sim ... - disse Miss K derretendo pelo desejo que sentia no seu interior – Agradecia que respeitasses a minha decisão…
- Não sei se sou capaz… -
disse Tom encostando o seu corpo de encontro ao dela, obrigando-a a ficar colada à porta do seu quarto.

Tom passou a mão que tinha livre sobre a silhueta dela e deixou que ela se virasse de frente para si. Tinha a certeza que ela seria incapaz de lhe resistir. Os seus lábios estavam a escassos centímetros, quase que se podiam tocar. O cheiro dela inundava as suas narinas e Tom sentia-se excitar pela proximidade àquele corpo que habitava todas as suas fantasias.

- Vais ter de ser capaz! – disse Miss K empurrando Tom com a força que tinha disponível no seu corpo enfraquecido pelo toque dele - … Desta vez não precisas de me expulsar do teu quarto, porque eu saio de livre vontade…

Miss K abriu a porta e saiu do quarto de Tom, virando-lhe costas para sempre. Era impossível sentir-se mais triste e ao mesmo tempo mais excitada com o encontro com Tom. Ele mexia consigo de forma desumana. Devia ser proibido alguém ter tamanho poder sobre outra pessoa. Tom devia ser julgado em tribunal pelos danos que causava ao seu coração. Sentiu lágrimas aprisionadas desprenderem-se dos seus olhos e uma vontade imensa de desaparecer e procurar refúgio num sítio em privado. Colocou o capucho de volta na cabeça e encaminhou-se pelo corredor do hotel em direcção às escadas de serviço. Maldita hora em que Paige lhe tinha arranjado um quarto no mesmo hotel que Tom. Ver as paredes do seu quarto naquela noite, ia-lhe recordar Tom e o modo insensível como o tinha abandonado. Talvez fosse melhor sair e procurar ficar acordada o resto da noite, num sítio que não a torturasse tanto. Desceu dois pisos e saiu para o corredor que dava acesso ao seu quarto. Entrou no quarto que lhe estava destinado e chorando de forma compulsiva ligou o chuveiro. Tudo o que desejava era chorar a dor que a consumia debaixo de água. Sentia-se perdida e incapaz de algum dia voltar a amar.

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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 10 Icon_minitimeSex Mar 04, 2011 12:52 pm

Coiatda da Miss K, eu estava com uma certa raiva por ela aceitar a fazer isso com o Tom mais agora eu não estou mais. Dá para ver o quanto ela gosta dele, e deve ser MUIIITO dificil isso, ainda mais com as provocações do Tom e você sabe, é muito dificil resistir ao Tom Kaulitz. E eu acho que ela deveria ter a ultima vez com ele acho que não teria nada demais, e a ultima poderia ser a melhor, agora ela não aproveito manda para mim. (:
Mais o Tom concerteza vai ficar com a pulga atraz da orelha porque o que ela disse não tinha fudamento em nada, tava na cara dela. Mais agora vamos ve no que vai dar, eu só não quero que a Paige chegue perto do meu Tom.
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