Be My Friend

pras meninas que perguntaram lá em cima o que eu queria dizer com meu último comentário, está ai a resposta!
detalhe: eu nunca falei em agressão com significado de briga, pelo contrário HAHAHAHA sim, era no sentido pervertido EOIAUEOAUE (66'

eu queria poder falar algo sobre a parte 2, mas nem eu sei o que vai acontecer
GURIAS, BORA ATUCANAR A MILENA PELA PARTE 2 ôe

ONDE.É.QUE.SE.VENDE.ESSE.BILL?

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

Né?
Concordo com a Patty, enfim....continuem!

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

+1 Falou tudo.
Bill, Bill, Bill, abre os olhos menino e Rach (pensa que me engana né) acho que alguéns vão se apaixonar hehehe #parei.

Bill e a Rachel formam um casal tão fofo

Adri escreveu:

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

+1 Falou tudo.
Bill, Bill, Bill, abre os olhos menino e Rach (pensa que me engana né) acho que alguéns vão se apaixonar hehehe #parei.

+1
o Bill e a Rachel formam um casal lindo e apaixonado!!!!!!

Adri escreveu:

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

+1 Falou tudo.
Bill, Bill, Bill, abre os olhos menino e Rach (pensa que me engana né) acho que alguéns vão se apaixonar hehehe #parei.

+2

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

Vamos vê o que isso vai dar né KKKKKKKk'

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

Isso ae, continuem meninas

Alguém ainda quer capítulo?

Miilena escreveu:

Alguém ainda quer capítulo?

Claro que sim Dona Miilena, mas que pergunta é essa?? ><

NÃÃÃÃÃO, capaz!
quem sabe tu posta aqui umas receitas culinárias pra todas aprenderem cozinhar divinamente (:
CLARO QUE SIM!
não sei porque veio perguntar em vez de estar escrevendo!
eu mereço :B
saudades da fic e de vocês, queridas leitoras ((: voltarei em breve .-.

/anna. escreveu:

NÃÃÃÃÃO, capaz!
quem sabe tu posta aqui umas receitas culinárias pra todas aprenderem cozinhar divinamente (:

Tava pensando em algum tipo de torta e etc

Janaah. escreveu:

/anna. escreveu:

NÃÃÃÃÃO, capaz!
quem sabe tu posta aqui umas receitas culinárias pra todas aprenderem cozinhar divinamente (:

Tava pensando em algum tipo de torta e etc

(:
Pois é!

Janaah. escreveu:

/anna. escreveu:

NÃÃÃÃÃO, capaz!
quem sabe tu posta aqui umas receitas culinárias pra todas aprenderem cozinhar divinamente (:

Tava pensando em algum tipo de torta e etc

+1
concerteza e ela ainda pergunta kkkk

Patty Back escreveu:

WOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWWWW, o sistema ta pegando fogo! Que é isso hein O_O

mas esse encontro deles foi tão... "aquela noite fica naquela noite". Sabe o que eu acho dessa enrolação toda do Bill e da Rachel? O Bill quer tanto encontrar a alma gêmea dele que ela pode estar debaixo do nariz dele que ele não vê, porque está ocupado demais olhando por cima -.-'

EXATAMENTE rsrsrsrsrsrrsrsrsrsrrsssssssssss

Só pra avisar quem ainda lê, que final de semana tem capítulo. Já mandei pra Janah.

eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Aaaeeee

Miilena escreveu:

Só pra avisar quem ainda lê, que final de semana tem capítulo. Já mandei pra Janah.

*ouvindoumcorodealeluia*

Reapareci kkkk....
Posta sim...ai meu deus...Continua....O que rolou??

OIII lindas! Viu só? eu disse que voltava. Essa fic já tem um ano, sabiam? e não terminamos ela Eu não vou prometer mais nada, porque fica feio pra mim Mais acho que até o fim do ano eu vou ter mais tempo. Tive que largar o emprego pra me dedicar melhor a faculdade, assim sobra mais tempo pra outras coisas também. Mas pra compensar vocês de alguma forma pela demora, quando eu for advogada vocês podem me procurar, será cortesia. AHHUSUHAS' Sobre o capítulo, tá meio grande, só pra variar e eu achei ele leve, contra os outros. Tem um esqueminha aqui, vou deixar o video com a musica que o Bill canta, quando vocês lerem a n/a vocês poem ela pra tocar e usem a imaginação Tens uns links ai como sempre, pra ajudar um pouquinho. e bem vinda de volta Dada *-*
Sem mais. Booa leitura lindas!






Capitulo 24
Parte 2

Tenso. Era a palavra que definiria perfeitamente aquela situação.
Respirei fundo e deixei Bill entrar em minha frente. Na grande sala costumeira, estavam todos distraídos. Georg e Jost conversando sobre algo, Gustav distraído em seu Black Barry, Anne na sala de reuniões juntamente com seu superior Joseph, Edward Jensen, o diretor do clipe e Kristen; as duas recebiam instruções e recomendações de ambos. Anne parecia tensa, o oposto acontecia com a loira, que aparecia invejavelmente tranqüila. Troquei olhares rapidamente com Anne e ela sorriu. Eu estava ali para ajudá-la.
Bill se esparramou no sofá grande perto da singela máquina de café expresso e uma das moças de sua equipe sentou ao seu lado, onde ficaram conversando animadamente. E mais a frente estava ele: Tom olhava pelo grande vidro, concentrado, segurando um copo médio de café. Vestia uma camisa de manga longa, comprida na cor cinza, e uma calça clara, beirando a cor nude, e os sempre tênis pretos. Lindo. Como sempre. Parecia absorto em pensamentos. Encostei-me na parede ao meu lado, um pouco longe de tudo, e cruzei os braços sobre o corpo, fechando meu sobretudo preto. Era mais forte que eu; simplesmente não conseguia tirar os olhos dele, e então, ele os virou em minha direção. Era difícil descrever tal situação, mas no momento em que nossos olhares se cruzaram, senti meu coração ser esmagado, doer, e uma vontade imensa de correr até lá e abraçá-lo se apossou de mim. Tom continuou me olhando profundamente, sem expressão facial alguma, mas eu enxergava através de seus olhos: ele queria o mesmo que eu sentia a mesma vontade de esquecer tudo e sair correndo dali junto comigo. Era agonizante aquela situação. Pareciam longos minutos, e depois de anos, trouxeram várias lembranças em mente: um bebê, uma vida que nós havíamos deixado ir... Talvez se isso tivesse acontecido agora, as coisas seriam diferentes, as escolhas seriam outras. O passado é tão perturbador e bonito ao mesmo tempo. Suspirei longamente e pendi a cabeça para o lado.
Flashback
- O que é isso? – Tom gritou, vindo da cozinha secando as mãos em um pano de pratos – Você não pode carregar peso, são ordens médicas! Aliás, quem deixou você fazer compras sozinha? Eu disse...
- Tom - o interrompi – Pra começo de conversa eu não estou doente, e nós precisávamos comer alguma coisa! Não agüento mais fast food e comida enlatada... Hoje vou cozinhar, receita antiga da Jen – Tom tentou argumentar, mas com um simples gesto com as mãos, o calei. – Sem mais.
- Ok, ok, não serei burro de teimar mais uma vez com você... Só não quero que saia sozinha, me preocupo com você e o bebê - se aproximou, acariciando de leve minha barriga, que por sinal não mostrava em nada minha gravidez, era cedo demais. Juntou as compras do chão e levou-as em direção à cozinha do apartamento. – Sabe, se for menina, eu estava pensando em Thifany. É elegante, bonito, me lembra alguém que eu conheci - gritou da cozinha enquanto eu me ajeitava no sofá.
- Não, esquece, minha filha não vai ter nome de vagabunda – exclamei em tom de brincadeira e ele fingiu uma expressão ofendida.
- Por que você acha que alguém como eu tem contato com vagabundas? Ou stripers? Que viagem... Ah claro - bateu com a palma da mão na testa, lembrando-se de algo. – Esqueci que divido um apartamento com você... - soltou um largo sorriso, recebendo de mim uma singela almofadada na cara. Levantei do sofá embirrada.
- Aaah, você fica tão sexy bravinha... Rach, volta aqui! Eu tava brincando, vai fazer mal pro bebê...
- Vai se ferrar Tom! – gritei, segurando o riso na cozinha enquanto Tom gargalhava na sala.
Flashback
Voltando da viagem de minhas lembranças, sorri sozinha, lembrando de um dos momentos bons que tivemos naquela fase. Foram tantas coisas, tanto tempo... Voltei a olhá-lo e ele permanecia do mesmo jeito. Acho até que ele poderia imaginar quais eram meus pensamentos e quando resolveu mexer um milímetro de seu corpo, Kristen se aproximou e tirou-o de seu pseudo transe. Ela olhou-me por segundos e falou algo para Tom, que balançou a cabeça e respondeu “tudo bem sim”. Abraçou-a pela cintura e depositou um carinhoso beijo em sua testa. Senti nojo, remorso por quase ter voltado atrás e ter feito papel de idiota. Era óbvio que Tom não se arrependera, e mais óbvio ainda era o fato de que ele jamais se desculparia comigo, e tão pouco ouviria minhas desculpas.
Fui até a sala de reuniões e ocupei uma cadeira mais afastada. Como sempre era melhor ver tudo de longe e não se envolver mais com aquilo. Minutos depois, todos se fizeram presente no mesmo lugar, ocupando seus respectivos assentos. Gustav, ao me veR, realizou um breve aceno com a mão direita. Ele estava tão distraído que nem havia notado a minha presença minutos antes. Gustav era o mais natural e normal de todos, com certeza ele também teria os seus problemas, mas eles não influenciavam em nada na sua carreira e na convivência com os meninos, por isso tinha por ele uma enorme simpatia. A reunião começou tranquilamente, onde todos os produtores e envolvidos na produção esclareceram suas propostas e expectativas para com o trabalho das meninas, algumas idéias a mais dos meninos, algumas opiniões pessoais. Passei praticamente todo o tempo concentrada em Anne; não queria olhar para o lado, não queria vê-lo, não queria mais ter lembranças e remorsos, por hoje estava bom. Bill estava bastante interessado, e às vezes sorria em minha direção, simpático, mas ele sabia que no fundo aquilo tudo não estava sendo fácil.
- Então, pelo que conversei com as meninas e com Jensen, sei que temos dois belos projetos quase prontos, e eu particularmente estou ansioso para conhecê-los, fica a critério de vocês resolverem o fim disso - Joseph que se mantinha em pé, gesticulando, falou. Houve um silêncio momentâneo até alguém resolver falar, mas isso parecia ser algo que ninguém queria. Havia sido a reunião mais normal e monóloga que eu já havia visto.
- Então, pra mim fica tudo bem se for na próxima segunda, acho que para as meninas também, certo? – Jost perguntou, sentando em uma das pontas da mesa, intercalando seu olhar entre Anne e Kristen, que balançaram a cabeça em sinal de concordância. Sendo assim, a reunião foi encerrada e todos já se moviam de seus lugares, outros guardavam suas coisas. Tom e Kristen foram um dos primeiros a deixar o local, olhou-me uma última vez, sem demonstrar absolutamente nada e puxado pela loira deixou a sala. Mais uma vez, o orgulho fez-nos tornarmos completos estranhos. Mas desta vez, provavelmente, será para sempre...
Anne tocou meu ombro e sorriu ao me olhar.
- Precisa de alguma coisa? – perguntou gentil. Neguei com a cabeça e, com a mesma, acenei para sairmos da sala.
- Tudo certo? Tem alguma coisa que eu possa fazer pelo projeto? – perguntei enquanto rumávamos ao elevador.
- Está tudo pronto há dois dias, acho que a única coisa que não está pronta sou eu - sorriu sem jeito. – Estou... Sei lá, com medo, um sentimento estranho – entramos no elevador e eu peguei em sua mão.
- Vai dar tudo certo, confia em mim – encorajei-a, demonstrando a ela a grande certeza que eu tinha sobre as minhas palavras.
- Rach, o que você sabe? O que vocês...
- Nada, eu só estou pensando positivo – sorri. Não poderia contá-la, isso iria distraí-la e preocupá-la ainda mais. Alguns dias a mais, pra quem já havia esperado tanto não faria a mínima diferença, ainda mais quando se houvesse um resultado positivo no fim. O elevador parou no meu andar e com as mãos enfiadas nos bolsos do sobretudo, saí em direção ao estúdio, deixando uma Anne um pouco desconfiada para trás. Iria torcer para que ela esquecesse o assunto durante o dia.
O estúdio estava silencioso demais. Estranho. Toda vez que chegava, escutava uma discussão de James e Katherine, ou simplesmente as vozes de ambos. Esse silêncio era realmente perturbador. Dei de ombros e segui até minha sala, onde maior não poderia ser o meu susto quando vi um corpo sentado em meu sofá de couro branco, fumando e olhando pelo vidro a vida lá fora. Bill soltou uma gargalhada divertida ao ver que eu havia me assustado.
- Porra Bill, quer me matar? – exclamei com a mão no peito, sentando em minha confortável poltrona. Bill sorriu sacana e negou com a cabeça.
- Ainda não.
- Engraçadinho... – sorri. - Não tinha ninguém aqui quando você chegou? Isso ta tão vazio... – comentei e Bill ajeitou sua postura no sofá. Vestia uma calça jens clara, um moletom de lã preto em gola ‘v’ que mais parecia ter sido roubado de Tom e cortado um pedaço, e sobre o pescoço carregava um cachecol em tecido fino, também preto. Parecia um típico rapaz europeu.
- Só Katherine que estava saindo quando cheguei, falou algo sobre gráfica, não entendi... Ela é estranha, já te disseram isso? - perguntou pensativo. Ri fraco e confirmei.
- Estranha, porém muito eficiente.
- Não vi o homem, James, esse sim não estava aqui... Você gosta dele, não é? Vocês me parecem ter uma boa relação - disse, apagando o toco do cigarro em meu cinzeiro em formato de clave de sol.
- James é um ótimo amigo – esclareci e Bill sorriu fraco, passando a mão pelos cabelos desajeitados. Acho que ele adotaria esse visual, definitivamente. No mesmo instante, a porta de vidro fora arrombada pelo dito cujo do qual falávamos.
- Ouvi meu nome - sorriu, com aquele perfeito sorriso. James estava diferente: mudara novamente o visual, os cabelos estavam mais curtos e escuros, dando mais destaque a barba que ele mantinha no rosto. Bonito. Muito bonito. Não demorou muito após a sua chegada e Katharine também deu seu ar da graça, encabulada pela presença de Bill, como sempre.
- Tudo bom, Bill? – James cumprimentara-o com um aperto de mãos.
- E aí cara? – Bill retribuiu, logo arrumando sua postura desajeitada no sofá.
- James, outra mudança? – perguntei enquanto reparava na expressão de vislumbre de Katharine, era impossível não perceber.
- Coisa da Nick. Acho que ela não quer enjoar de mim, sabe? Só tenho medo depois do casamento – James falou divertido, passando a mão pela barba, sedutoramente.
- Melhor ela te mudar do que mudar de homem né? Eu acho - Bill brincou, dando de ombros e fazendo James rir.
- Gostou Kath? – James olhou-a, de forma sexy, deixando a menina mais ruborizada impossível.
- Eu... É, eu... Melhorzinho - respondeu baixo, fingindo indiferença, arrancando uma gargalhada do colega de serviço e fazendo com que Bill e eu segurássemos o riso.
- Tá brincando? Ta melhor que o seu... – quase chorando James falou, fazendo com que Kath fechasse a cara e saísse do local. Balancei a cabeça em reprovação e Bill fez o mesmo.
- Pegou mal, cara - Bill ainda balançava a cabeça.
- Kath! - James gritou, não obtendo resposta. – Kath, eu tava brincando, volta aqui... - saiu porta afora atrás da menina.
- Não entendo porque ele implica tanto com ela – Bill disse, demonstrando uma expressão de confusão.
- Bill, não acredito - exclamei alto, rindo. - Você não percebeu?
- O que? Ela e ele, ela gosta... - perguntou gesticulando. Confirmei com a cabeça e ele gargalhou. Por que será que só homens não percebem essas coisas?
Depois de Bill se estabelecer novamente, pedimos a Kath um café. A mesma já havia se acertado com James, como de costume, suas birras e brigas não duravam muito.
- Estou aqui matando tempo e enrolando pra te mostrar isso - Bill levantou-se e me entregou um cd, aparentemente normal. Inseri o objeto no iMac, nele continha uma gravação caseira bem feita, a voz de Bill com o instrumental de solo de violão, feito por Tom, saberia identificar o seu jeito entre mil músicos, sempre.
A música era boa, mas faltava algo, era tão normal. Terminei de ouvir a canção e Bill estava sentado em minha mesa, apoiando sua perna direita no chão e me olhando com uma expressão de apreensão.
- E então?
- Sinceramente? – suspirei. - Não gostei, tá muito previsível, muito Bill Kaulitz, tem muita emoção, muita tristeza, muita melancolia, ta carregado demais, Bill - chamei sua atenção. - Vocês não precisam construir um cd em dois meses, não porque a gravadora quer algo, quando fazemos algo assim dá errado. Vocês mudaram, cresceram, o momento é outro, não quero ajudar a criar um disco que será igual aos outros. Você está recuperado e é esse novo Bill: um Bill melhor, que deve escrever musicas melhores – sorri, cruzando as pernas e voltando a olhar para o monitor. Bill pensou por segundos e sorriu. Ele sabia que eu havia lhe falado a verdade, sempre falaria, frescura de músicos que se acham os melhores sempre, nunca funcionou comigo, eu diria a verdade, qualquer que sejam as conseqüências.
- Tem razão, não estou usando cem por cento de mim, é questão de costume eu acho - deu de ombros. - Preciso quebrar alguns tabus internos.
- Seu timbre de voz é bom, é flexível, com a ajuda certa você faz e canta qualquer coisa, é só questão de vontade - sorri, percebendo que Bill pensava.
- E o que você sugere? – arqueou a sobrancelha direita e soltou um pequeno sorriso no canto dos lábios. Muito sexy. Era provocação.
- Sei lá - dei de ombros. - Me surpreenda - pisquei e vi o sorriso do moreno a minha frente se alargar.
- Tudo bem – concordou. - Me arrume um estúdio com um piano – sorriu sugestivamente e caminhou calmamente até o sofá de couro branco, sentando-se novamente. Meio contrariada, atendi seu pedido e Katharine achou um estúdio de gravação na ala leste do prédio, desocupado pelo dia de hoje. Ao sairmos de minha sala encontramos Alex e sua banda gravando alguns instrumentais com James, os dois igualmente sérios e interessados. Bill parou para observá-los enquanto eu esperava-o na porta.
- Eles são realmente muito bons. Parabéns. Acho que agora acredito no seu potencial – debochou, saindo na minha frente estúdio afora.
- Idiota - bati na parte de trás de sua cabeça e Bill indignado revidou, mexendo no meu cabelo.
O caminho até o estúdio foi curto, devido à proximidade do local. Era um estúdio afastado utilizado somente para ensaios. Havia alguns instrumentos, mas a aparelhagem de gravação estava desativada. À nossa frente encontrava-se a mesa de som, algumas cadeiras e em frente à mesa, a enorme janela de vidro que possibilitava a visão do local de gravação. Havia duas salas: a primeira onde se posicionava o microfone no centro, e a segunda, mais para a esquerda, onde ficava parte dos instrumentos. Todas as paredes em madeira escura, e a iluminação era feita por pequenas luzes distribuídas pelo teto baixo, também de madeira.
- Que lugar... Pitoresco - comentou Bill, largando seu casaco na cadeira a sua frente. Sorri fraco e acenei com a cabeça para o interior da segunda sala, onde bem no centro encontrava-se um belo piano preto. Eu não sabia quais eram as intenções de Bill, e estava mais do que curiosa para sabê-las. Ao entrarmos, ele apontou para o banquinho que se colocava atrás do piano, sempre sorrindo contagiantemente. Bill se posicionou ao meu lado, sentei-me ali e esperei algum comando, e ele então iniciou os primeiros tons da canção, se afastou dali estalando os dedos na tentativa de que eu o acompanhasse na melodia. Eu conhecia essa musica, ou pelo menos o começo dela.

[ n/a: deem play no video]

I'm not surprised
Não estou surpreendido
Not everything lasts
nem tudo dura
I've broken my heart so many times,
Tenho partido o meu coração tantas vezes,
I stop keeping track.
Eu parei de me controlar
Talk myself in
Converso comigo mesmo
I talk myself out
Eu jogo conversa fora
I get all worked up
fico animado
And then i let myself down.
e depois eu fico deprimido.

I tried so very hard not to lose it
Eu tentei tanto para não a perder
I came up with a million excuses
Eu vim com um milhão de desculpas
I thought, I thought of every possibility
Eu pensei, eu pensei em todas as possibilidades

Começou a cantar, sentando-se sobre o piano. Interpretando a musica de Michael Bublé, perfeitamente igual, não parecia em nada à voz de Bill, era um timbre mais forte, divertido, gostoso de ouvir, muito próximo ao do cantor original da musica. Comecei a rir, tocando a melodia, eu amava aquela música, eu era fã de Michael e Bill sabia. No fim das contas ele só estava tentando me fazer sorrir. Saiu do piano e começou a fazer uma interpretação engraçada da música. Aquilo nem de longe se parecia com o Kaulitz mais novo.

And I know that we can be so amazing
Eu sei que nós podemos ser perfeitos
And baby your love is gonna change me
e baby seu amor está me transformando
And now I can see every possibility
e agora eu posso ver todas as possibilidades

Mmmmm

And somehow I know that it will all turn out
e de alguma forma eu sei que tudo vai acabar
And you'll make me work, so we can work, to work it out
e você vai me fazer funcionar e então nós daremos um jeito de resolver isso
And I promise you kid, I'll give so much more than I get
e eu prometo a você garota que eu vou dar muito mais do que recebo
I just haven't met you yet
Eu só não te encontrei ainda

Se sua intenção no fim das contas era me surpreender, ele o havia feito, e muito bem. Bill era muito melhor cantor que eu imaginara. E a música não havia sido escolhida de qualquer jeito, a letra combinava muito com o moreno, ou talvez com a sua vida. Bill aproximou-se, cantou mais calmamente o fim da musica. Eu só conseguia rir, Bill era muito engraçado como Michael.

I just haven't met you yet
Eu só não te encontrei ainda
Oh promise you kid
Oh, Prometo a você garota
To give so much more than I get
dar muito mais do que eu recebo

I said love love, love, love, love, love, love,
Eu disse amor amor amor amor amor amor amor .....
I just haven't met you yet
Eu só não te encontrei ainda
Love, love, love,
Amor amor amor.....
I just haven't met you yet
Eu só não te encontrei ainda.

Terminamos a música e bati palmas enquanto Bill agradecia os aplausos da multidão imaginária.
- Estou sem palavras - levantei e escorei-me no piano.
- Apenas diga que sou muito bom - colocou as mãos nos bolsos dianteiros da calça Jens clara que usava e se pôs em minha frente.
- Ainda não - balancei a cabeça. - Quero uma obra sua.
- E você terá - sorriu, retirando dos bolsos da calça dois papeis coloridos, levantando-os até a altura de nossos rostos. – Mas antes... Eu tenho isso - li o conteúdo dos papéis: Eram dois ingressos para o show do próprio Michael Bublé. Em duas semanas, na própria Hamburgo. Tentei tocá-los, mas Bill retirou-os da minha frente, fazendo sinal negativo com a cabeça.
- Rachel... Eu gosto de você e... Eu quero fazer isso valer à pena - olhou-me nos olhos e mordeu o lábio inferior, sorrindo. Baixei minha cabeça por segundos e voltei a olhá-lo. Era necessário muito autocontrole, e Bill adorava testá-lo. Apenas concordei com a cabeça, e Bill guardou os ingressos em seu bolso novamente. Depositou um beijo em minha bochecha esquerda e saiu em direção à porta.
- Vou levá-los comigo, vai que eu mude de idéia... E resolva levar outra pessoa – brincou antes de fechar a porta e desaparecer.
Bill era confuso, agora isso era um fato. Uma hora devo esquecer tudo, na outra tenho a oportunidade de compartilhar da sua companhia. Definitivamente aquilo serviria para me testar, coisa que eu não precisava no momento: tantas coisas acontecendo, tudo fora do lugar, mas quem sabe, no fundo, aquilo seria bom, alguma distração que me fizesse bem. Sorrindo, saí da sala e peguei meu casaco, seguindo correndo até meu estúdio. Com sorte, ainda pegaria James lá e conseguiria uma companhia para o almoço.
O resto do dia correu tranquilamente. À tarde, antes de voltar para casa, a pedido de Jen, passei no supermercado e fiz algumas compras. Tomei um banho quente e coloquei uma roupa mais confortável, juntei minhas coisas e com um beijo me despedi de Jen. O dia havia sido cheio, cansativo, mais eram necessárias mais algumas horas de energia, e depois o tão esperado sono.
O estacionamento em frente ao prédio principal estava quase cheio, mas minha vaga costumeira estava vazia. Estacionei ali e encarei o prédio velho porém muito bonito a minha frente, era antigo, a forma arquitetônica também, mas acredito que isso o fizera um dos mais bonitos da Alemanha. Fechei o carro e segui meu rumo, do lado de fora havia poucas pessoas, ninguém agüentava muito aquele frio na cara. Já havia passado 5 minutos que o sinal fora dado, mas na faculdade ninguém se importava em chegar na hora, muito menos os professores.
- Olá Rachel - uma menina loira cumprimentou-me sorridente. Não fazia idéia de quem fosse.
- Boa noite - respondi sorrindo igualmente. Mais alguns acenos, e cheguei ao corredor da minha sala. O problema de ser conhecida é que quando você quer passar despercebida ou ficar na sua, é simplesmente impossível. Minha sala era um das últimas do corredor, onde avistei grande parte da turma conversando no lado de fora. Cumprimentei todos e entrei. O Sr. Dickel já estava na sala, mexendo em seu netboock, tão distraído que nem notou minha presença. Anne estava no mesmo modo, interessada em alguma coisa em seu iPad, vestida em uma calça jens clara, uma blusa de manga longa preta, saltos bem altos e um sobretudo azul escuro. Coloquei minhas coisas na classe da frente fazendo-a notar minha presença.
- Oi - disse sorrindo.
- Olá - suspirei cansada e ela riu. - Vou comprar alguma coisa para beber, to morrendo de sede. Cuidar de cinco marmanjos durante o dia todo não é fácil. Não sei se quero mais de um filho – refleti e Anne riu do meu momento pensativo
- Quer algo? - A morena entortou a boca pensativa.
- Não reclama, eles são lindos, fofos e muito talentosos, e eu passaria a vida ao lado do Alex, só pra sentir aquele perfume, aquele sorriso e ter em meu campo de visão aqueles músculos - sorriu. Girei os olhos reprovando sua definição sobre a Stereosound. Não que ela havia falado alguma mentira, mas... Anne ainda estava distraída quando alguém apertou minha cintura, insistentemente. Logo após recebi um beijo demorado em minha bochecha direita. Rick. Era um típico alemão, cabelos claros, alto, um físico bonito e olhos azuis. Realmente muito bonito.
- Passa pela gente e finge que não vê, que feio Levý – brincou, puxando uma cadeira e sentando ao lado de Anne.
- Só olho pra quem eu quero, não olho pra essa gentinha que tem aqui - dei de ombros sorrindo.
- Vaquinha - respondeu.
- Anne?
- Ah sim, quero um chocolate – sorriu, lógico, nem sei por que perguntei.
- O que tem ai? – Rick perguntou a Anne que voltara a mexer no iPad.
- Vem cá, olha só isso...
Saí de lá e segui meu caminho até a lancheria, na faculdade até a água precisa ser paga, às vezes até sinto saudade da escola. Voltei com minha água e o chocolate de Anne em mãos, o resto do pessoal ainda se encontrava no lado de fora. Ocupei meu lugar, tirando minhas coisas para fora e vasculhando algumas coisas em meu iPad.
- Pessoal, vamos começar? – o professor mestre Sr. Frederic Dickel, chamou parte da turma que estava lá fora.
Sr. Dickel era um homem engraçado, alto, deveria estar lá na casas dos 50 e poucos, cabelos e olhos castanhos, muitas tatuagens e um grande charme. Era também um cara muito inteligente, adjetivo esse que o fazia ser disputado por grande parte das meninas da turma. Rick sentou-se em seu lugar e os outros fizeram o mesmo. A turma não era grande, em média umas 50 pessoas.
- Boa noite galera - Sr. Dickel cumprimentou, recebendo sua resposta em coro. Sentando-se sobre sua mesa, observou a sala por segundos, onde praticamente todos estavam com a atenção voltada para seus aparelhos eletrônicos, netboocks, iPads, celulares e etc. Alguns ainda entravam na sala, outros saíam. A sala parecia-se muito com a casa da mãe Joana. Sempre fora. Essa não necessidade de compromisso e conseqüentemente essa sensação de liberdade que fazia a vida acadêmica ser muito boa. Permanecia na sala e prestava atenção quem realmente quisesse. – Só pra deixar vocês situados, eu deixei a nota da prova de semana passada na Intranet há dois dias, é só vocês logarem lá, com n° de matricula e senha que ela está na área de notas, aquele esqueminha que vocês conhecem, as provas vou deixar na minha mesa, depois vocês podem vir pegar, e quem quiser ou precisar de alguma coisa com relação a isso, pode vir falar comigo, estou à disposição – sorriu, recebendo um grande deboche da turma, em forma de brincadeira.
- Que é isso gente, vocês entenderam – retalhou, sem jeito. O que o deixava muito mais bonito.
- Como eu sou um professor muito legal e que adora dar notas a vocês - disse, enquanto brincava com uma chave qualquer em suas mãos – Vou pedir um trabalho... – dito isso toda turma começou seu discurso pessoal e suas reclamações, antes mesmo de ouvir o fim. – Gente, escuta, depois vocês podem reclamar, ok? – ouve certo silêncio e ele prosseguiu – Quero que vocês se reúnam em grupos de até oito pessoas e que saiam à procura de uma banda de garagem – ainda silêncio – Quero que montem um repertório para ela, se tiver nome tudo bem, se não tiver, criem, quero um trabalho visual e publicitário com essa banda, e quero pelo menos, uma música gravada... Se as bandas tiverem potenciais e se vocês fizerem um bom trabalho, poderíamos conversar com a nossa querida Levý e pedirmos uma ajudinha com gravadoras, não é? – olhou em minha direção e certa quantia o acompanhou. Sorri sugestivamente e concordei. Algumas reclamações prosseguiram e um alvoroço começou a se formar, típico. Todos querendo falar mais que todos.
- Come on pessoal, vocês são espertos, trabalham com isso, e eu aposto que cada um aqui conhece alguém que tem uma banda ou um projeto de banda - justificou o professor. – Vocês têm duas semanas, já podem começar hoje. Vou passar a folha com a chamada para vocês assinarem, quem quiser ficar aqui fica, quem quiser sair fique a vontade. – dirigiu-se aos seus papéis. Imediatamente senti Anne cutucar- me, ela havia pensado o mesmo que eu.
Nossos amigos já se aproximavam, formando o mesmo grupo de sempre: Chris, Ashton, Peter, Rick, Marianne, Karin, Anne e eu.
- Não faço ideia de banda nenhuma pessoal – Peter, o único negro da turma, disse, espreguiçando-se na cadeira e colocando as mãos atrás da nunca. Preguiçoso.
- Relaxa pessoal, a nossa menina de ouro tem a solução - Anne disse , cutucando meu braço direito que estava ao seu alcance.
- Vejam só, eu tenho um projeto lá na gravadora - comecei e todos se mostraram muito interessados. – Uma banda que ouvi tocar num pub, há alguns meses, eles já têm uma boa formação, um trabalho quase pronto e até uma apresentação em Cannes... Podemos usá-los, ficará só aqui mesmo, posso ser um pouco generosa – sorri orgulhosa e todos me acompanharam, afinal aquilo nos pouparia um grande trabalho.
- Olha! A vaquinha não é tão ruim assim - Rick aproximou-se e abusadamente sentou-se em meu colo, de frente para os outros, na nossa pequena rodinha de cadeiras. Belisquei em sua cintura e ele reclamou, passando a mão pelo local.
- Quando podemos conhecê-los? – Mari se manifestou. A ruiva era a mais quietinha do grupo.
- Podemos... Agora, acho que sei onde eles estão tocando - lembrei da conversa que tive com Alex pela tarde, onde pedi que fossem cedo para casa, devido às gravações na manha seguinte. – Só preciso confirmar, espera ai.
‘ hei, onde vocês estão? Me manda o endereço,’ Um torpedo seria suficiente, Alex vivia com o celular.
‘ Avenida 124, n° 14475, entramos em 10 minutos, por quê? ‘ a resposta não demorou mesmo a chegar.
‘Estou indo até ai, terás espectadores ilustres hoje, até mais. beijos’ guardei meu celular na bolsa marrom, enquanto todos conversavam animadamente sobre assuntos aleatórios.
- Borá beber um chopp e ouvir uma boa musica? – perguntei animada.
- Opa, bora – Rick falou, pulando do meu colo, arrumando suas coisas, exatamente como os outros. Juntei minhas coisas e esperei Anne fazer o mesmo.
- Mas já? Não querem me fazer companhia um pouquinho só? – Frederic brincou, sentando em sua mesa, distraído na internet.
- De verdade? – Chris perguntou, colocando sua pasta marrom transversalmente em seu corpo. – Eu gosto mesmo das suas aulas, ainda serei tão bom quanto você, mas agora eu prefiro um chopp, algumas salsichas e a companhia dessas gatas aqui... Sem ressentimentos meninos - sorriu olhando para o seu lado esquerdo, onde a parte masculina do grupo se encontrava.
- Eu também preferiria - Frederic sorriu. - Boa semana garotos, e juízo – piscou para mim.
Todos seguiram até seus respectivos carros. Cada um ali tinha uma família de grande nome em Hamburgo, embora isso não influenciasse em nada cada um como seres humanos. O bom das amizades da faculdade é que todos querem o mesmo que você. Gostam das mesmas coisas, e são adultos o bastante para saber manter uma boa relação.
O pub era pequeno, mas muito aconchegante, um prédio antigo, de esquina, e dentro, uma decoração rústica. Mesas ao redor de um bar central redondo, lustres por todos os lados, fotos de artistas. E mais a frente um pequeno palco de madeira. Estava consideravelmente cheio para uma segunda feira à noite. Optamos por uma mesa mais próxima ao palco e logo que nos acomodamos alguém veio nos atender. Pedimos ao garçom magro uma rodada de chopp. Bebida alemã mais do que típica. Não demorou até os meninos subirem ao palco, Alex acenou ao nos ver, em seu pleno estado sedutor de um cantor de banda de rock. A apresentação das músicas criadas em meu estúdio seguiu perfeitamente, cada dia eles se mostravam melhores músicos, e eu já havia me apegado aquilo, mais do que imaginava.

- Aposto que tu não bebe aqueles 1:500 L numa vez só – Alex desafiou Anne que já estava mais embriagada do que de costume, apontando para uma copo enorme que era utilizado em competições de clientes.
- Bebo sim, mais e se eu perder? – perguntou.
- Vai ter que chegar naquele gordinho da mesa ao fundo - Alex apontou para um senhor de idade sentado distante. Anne pensou e avaliou a situação.
- E se eu ganhar? – arqueou uma sobrancelha, jogando para o lado parte de sua cabeleira negra.
- Ganha um beijo meu – Alex respondeu, sedutoramente, fazendo com que Anne arrumasse sua postura na cadeira. Aquilo daria merda, de novo.
- Fechado – respondeu prontamente. E o garçom novamente foi chamado.
- AAAI, eu to bebaço! - Rick falou, deitando a cabeça em meu ombro.
- Todos estamos, todos – gargalhei, recebendo cócegas do mesmo. Tudo havia dado errado e certo ao mesmo tempo naquele dia. É como sempre digo: os amigos são um remédio indireto feito por Deus, fazem esquecer ou ajudam a resolver. Depois de tudo, acabar a segunda feria daquele jeito era muito melhor do que estar sóbria e pensar em todos os problemas, definitivamente.





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E então? Gostaram? Detestaram?
será que vai acontecer algo na próxima reunião ?
os próximos capítulos são da Ana, e acho que não vai demorar.
Obrigado por ainda estarem aqui, suas lindas.
Beeijos, até logo ;*

Amei....você tem que continuar Mii' ^^
Beijoss'