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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 07, 2011 11:05 pm
Ai, essa Milena é muito fraca da cabeça. Só vocês mesmo pra botar a realidade na frente dela, porque parece que palavra de beta não é levada em conta y.y O capítulo ficou perfeito Mih, simplesmente isso. Tipo, todas as dúvidas que todo mundo poderia ter foram devidamente esclarecidas aqui. Fora o final do capítulo, que foi a coisa mais afofável do mundo *-*
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 07, 2011 11:28 pm
CAPÍTULOS GIGANTES, EU AMOOOOOOO ELES, <33 pode escrever que nem doida ai e parar na página 15 que eu não ligo heheh xD
C.A.R.A.C.A não sei onde você tá vendo defeito Milena, esse capítulo ficou simplesmente perfeito! De tirar o fôlego, de verdade. Eu estou aqui, tentando assimilar tudo.... estou surpresa com a mente magnífica de vocês, pra conseguir bolar uma história dessas e tudo :O
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 08, 2011 2:05 am
Miilena o que foi esse capítulo simplesmente .P.E.R.F.E.I.T.O ? (sem mais) Me deixou quase sem palavras, não sei nem o que comentar direito. O Bill é muito fofo mesmo, e espero que o Tom perceba logo que está sendo enganado. Ahh eu também amo os capítulos longos, então não precisam se preocupar, podem escrever tudinho que eu leio hehe E Ana, estou esperando pelo próximo capítulo viu Parabéns meninas!
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 08, 2011 11:12 pm
LavinyBkauTkauGG escreveu:
Miilena escreveu:
- Rachel, quando discutimos por bobeira, falamos sem pensar, maltratamos sem perceber, fazemos sem saber... E... E nos arrependermos é sinal de que estamos evoluindo para amadurecer –
concerteza essa parte me fez para e pensar e muito.
continua Liebe e tão triste saber que eles brigaram. e mais uma vez eu tenho mais certeza de como Bill ea Rachel são feitos um pro outro no momento mais turbulento da Vida deles um teve o apoio do outro isso e tão raro pra mim. Continua Liebe
É. Também acho que o Billzinho e a Rachel são feitos um pro outro! P-E-R-F-E-I-T-O esse capítulo, maravilhoso! Amei Ah, e pode escreveu capítulos gigantes, porque eu amoo Continuem amores!
Catarina Kretli Fanática
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Assunto: Re: Be My Friend Qui Ago 11, 2011 11:39 pm
Capítulo gigante, amo! Muito coisa acontecendo e eu aqui trabalhando que nem louca KKKKKKKKKK' Tom e Rachel, tratem de conversa e logo. Bill e Rachel perfeitos ? MUITOO. (:
Biaah * Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Sex Ago 12, 2011 11:18 pm
Catarina Kretli escreveu:
Capítulo gigante, amo! Muito coisa acontecendo e eu aqui. Tom e Rachel, tratem de conversa e logo. Bill e Rachel perfeitos ? MUITOO. (:
+1
/anna. Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 14, 2011 11:14 pm
OLÁ MEU POVO E MINHA POVA ;DD vim aqui hoje especialmente para postar um capítulo novíssimo pra vocês, mesmo estando cansada, de ressaca e com sono oiaueoau gurias, sábado = show do Detonautas Roque Clube aqui na minha cidade, e domingo = dia na colônia, na casa dos avós da Milena, coisa mais boa ((: e ainda venho aqui com todo amor e carinho atormentar vocês eoiaueoau então, o clima está mais ameno por hoje eoiaueoau o capítulo tá relax e engraçadinho Aproveitem o capítulo, e leiam a nota final, que está super importante
Capítulo 23
- Ai, que bom que vocês vieram! - comentei, agarrando Rachel de lado, quase a derrubando do banco alto onde estava sentada. Eu adorava jantinhas, e do jeito que as coisas andavam, eu precisava me unir a Bill e tirar algumas preocupações da cabeça de Rachel. - Anne, você está me sufocando! - reclamou, revirando os olhos e bufando enquanto sentia eu abraçá-la ainda mais forte. - Fica quieta... - respondi, ouvindo Will resmungar qualquer coisa para Bill e os dois rirem em seguida. Os homens cozinhavam e Rachel e eu lavaríamos a louça. Se quiséssemos. O quê?! Lavar a louça detona com as unhas. - Eu não aguento mais, vou morrer de fome! - resmunguei. Fome era um sentimento que não me acompanhava sempre, mas se fazia presente quando duas pessoas enrolam 2 horas e meia para fazer uma macarronada com molho “especial”. Bill inventara o especial, e eu estava meio receosa com isso. - Toma! - Bill estendeu o braço, me alcançando uma folha de alface, carregando um sorriso aberto no rosto. Rachel segurava o riso, enquanto o magricelo praticamente deitava na bancada de mármore que nos separava, a fim de colocar a folha verde dentro de minha boca. Fiquei séria repentinamente e levantei a sobrancelha direita, enquanto sentia uma fina superfície roçar meus lábios e meu nariz. - Escuta aqui Kaulitz, o herbívoro do recinto é você! - falei num tom ofendido. Ora, me oferecer uma folhinha de alface? - Tudo bem Anne, não coma essa saladinha e... – mordeu a folha, deixando na mesma o contorno dos seus dentes. - Continue com seu manequim quarenta e... - Está pronto! - Will falou em um tom alto, interrompendo Bill e saindo da cozinha com uma travessa em mãos. Rachel pulou do banco, se dirigindo até a sala de jantar e deixando Bill e eu para trás, enquanto brigávamos e ríamos infantilmente, entre tapinhas e empurrões. Quando chegamos na sala, Rachel e Will já estavam devidamente sentados, apenas esperando nós nos sentarmos para que pudéssemos comer. Finalmente, comer! Bill servia o vinho chileno dentro das quatro taças de cristal reluzente que estavam postas sobre a mesa, enquanto Will distribuía generosamente o macarrão no prato de todos. Jantamos entre risadas e conversas aleatórias, e de algum modo, o assunto centrou-se nos relacionamentos. Revelando um Bill Kaulitz extremamente autosuficiente e namorador. Era o que faltava! - Eu namorava uma menina que tinha uma amiga muito doida, vivia chorando, sabe... - Will contou, entre risos debochados. - Chorava porque nunca ficou comigo! - exclamou Bill, gargalhando divertidamente da própria frase convencida, arrancando risadas de todos na sala. - Ah tá, Don Juan... - recebeu um olhar enviesado de Rachel. - Vai duvidando das minhas táticas de conquistas, senhorita Levý... - piscou de um modo sedutor. Rachel corou, e eu deixei minha boca abrir-se, tomando o formato perfeito de “o”. O quê era aquilo? Se eu soubesse dessa sedução toda do Bill, não teria pensado nunca no irmão dele. Mas pensar em Tom era inevitável; aquela criatura me atormentava de um jeito bom, havia se tornado uma necessidade. Tom era intrínseco para o meu ser, e isso me deixava cada dia mais assustada. Entretanto, isso não vem ao caso agora, e além do mais, eu estava acompanhada. Muito bem acompanhada, diga-se de passagem. Voltei para a realidade e disfarcei meu encanto com o ato de Bill da melhor maneira que consegui. - Vamos fazer outra coisa... - Rachel sugeriu, saindo da mesa e indo em direção ao enorme sofá de couro preto, pegando o violão que imitava a cor do sofá, e começando a tocar alguns acordes aleatórios. - Vai pro piano, Anne! - me olhou. Levantei da mesa e sentei na banqueta em frente ao enorme órgão que ganhava destaque na sala branca. Tocávamos qualquer música antiga, enquanto Will batucava na mesa de centro, e Bill acompanhava Rachel no vocal, enquanto fazia dancinhas estranhas pela sala, sendo seguido por Lady Gaga, que latia incansavelmente, brincando com Kaulitz. Questionei-me internamente querendo saber onde estava aquele Bill que me seduzira a poucos minutos na mesa. Vida traiçoeira. - Viram só? Se nada der certo, podemos trabalhar juntos! Depois de nós, ninguém mais se lembraria dos Beatles... - comentei rindo, vendo um Bill cansado atirar-se no sofá, recuperando o fôlego. - Claro, ainda mais com essas danças intuitivas do meu backing vocal... - comentou Rachel, enquanto Bill suspirou pesadamente e sorriu, parecendo receber o comentário como um elogio. - Então... - falei, chamando a atenção de todos. - Não vamos ficar por aqui a noite toda, não é?! - sorri sugestivamente. - Um amigo está inaugurando uma boate nova, tenho ingressos VIP... - Mas eu não posso sair assim! - Rachel exclamou, olhando para a própria roupa em seguida. - Eu te empresto uma roupa... – disse, resolvendo um dos problemas. - Vamos gente, por favor! Olha só, a boate se chama “Hathor”, deve ser espetacular... - tentei instigar a imaginação dos três olhares que se mantinham fixos em mim. - Não é sempre que se ganha ingressos VIP pra ir em lugares assim... - sorri maldosamente. - Eu ganho - Bill comentou mais maldoso ainda, e recebeu um olhar feio em resposta, desmanchando o sorriso em seguida. - O que é Hathor, Anne? - perguntou, coçando a nuca e colocando Gaga em seu colo, deixando-a morder seus longos e finos dedos, em brincadeira. “Pesquisa no Google, Kaulitz!” era o que eu responderia se não quisesse sair de casa. Precisava de Bill querendo sair dali também, com certeza, Rachel mudaria de ideia automaticamente. Suspirei e sorri largamente. - Hathor é a deusa egípcia do amor, da mulher, da fecundidade, do vinho, da alegria, do prazer... - falei, enumerando item por item com os dedos. Até que Bill me interrompeu. - Vamos! - pulou alegre no sofá, com um sorriso enorme iluminando o rosto. Algo me fez pensar que a empolgação da criatura magrela se deu após ouvir o último item, mas considerei isso como sendo apenas uma hipótese. - Por mim tudo bem... - concordou Will. Todos fitamos Rachel, esperando a resposta dela, que mantinha uma expressão pensante. - Tudo bem, mas vocês vão esperar Anne e eu nos arrumarmos! - ela disse, cedendo à vontade de todos ali. Levantou e caminhou corredor adentro, me levando com ela. Entramos no closet e começamos a revirá-lo por completo, tentando encontrar algo bom para se usar numa noite fria de sábado. Meia hora depois, o problema “roupa” estava resolvido. Rachel havia se decidido por um vestido justo preto, de um só ombro, com manga comprida, e por uma sandália nude. Eu nem lembrava da existência daquele vestido dentro do meu closet, muito menos da sandália. E eu me ajeitava dentro de uma skinny escura, uma regata branca imitando a bandeira da Inglaterra. Calçava a open boot preta mais alta que encontrei quando ouvi gritos masculinos vindos da sala, pedindo pressa. - Calma! - gritei, vendo Rachel sorrir, enquanto furtava algum brinco da caixa de jóias. Cinco minutos bastaram para um rímel, um batom vermelho e qualquer perfume que eu encontrei. Rachel, pronta, me esperava no batente da porta, e sorriu ao me ver pegar a bolsa e ir atrás dela, rumo à sala. Sim, para duas mulheres que começam a se arrumar duas horas antes de sair, nós realizamos um grande feito na história das saídas de última hora. - Vamos! - Bill abriu a porta e saiu silenciosamente, sendo seguido por todos. Fechei a porta, deixando Gaga em seu cercadinho, na cozinha, e chaveando a porta em seguida. Descemos rindo e conversando até o hall de entrada, onde nos separamos. - Sigam-nos, não vão se perder! - adverti, vendo Bill e Rachel entrarem no inédito Audi A1 de Bill. Will e eu entramos rapidamente no Jeep Grand Cherokee negro estacionado em alguma vaga para visitantes e saímos logo, perdendo o grande condomínio de vista em poucos minutos. Cantávamos alguma música que tocava na rádio, quando eu avistei uma rótula, com uma grande árvore em seu centro. Olhei pelo retrovisor constatando que o Audi era o único carro atrás de nós. - Amor, faz a volta nessa rótula! - falei rapidamente, rindo, e olhando pelo espelho o carro que nos seguia. - Fazer o retorno? - Will perguntou, espantado. - Não, só contorna a rótula e volta pra essa rua... - expliquei.
- Como vocês são divertidos! - Bill exclamou ao chegar mais perto de onde eu e Will estávamos. - Claro, vamos fazer o trouxa do Bill Kaulitz dar a volta em toda a rótula! - gesticulava exaltado, enquanto Will, Rachel e eu ríamos incontrolavelmente. - E eu ainda sigo vocês, achando que iam fazer o retorno! Foi ideia sua, não foi? - disse de olhos semicerrados, apontando para mim. Estendi o ingresso preto e dourado para o grandão invocado à minha frente, ainda rindo. Pegou o convite e cruzou os braços, rindo também, após seu ataque de nervos por ser enganado. Fitei a frente da boate: a pintura negra e as letras enormes e douradas onde se lia “Hathor” chamavam a atenção pela luminosidade. Divino. Foi a única palavras que encontrei para descrever o local. - Fica quieto Kaulitz, e vamos entrar logo! - peguei a mão de Will, entrando pela porta lateral. Um segurança grandalhão pegou os convites, colocando em nossos pulsos pulseirinhas neon. Subimos uma escadaria que dava direto nos camarotes laterais. O lugar era iluminado por luzes coloridas na pista central, e os bares eram destacados por uma luz dourada, que eu jamais havia visto em local algum. A música alta incomodava os ouvidos que ainda se acostumavam com as batidas. Sentamo-nos em pequenos sofás do camarote, e logo comecei a reconhecer várias pessoas. Celebridades e pessoas influentes eram presentes em todos os cantos daquele local. Inclusive ao meu lado, onde Rachel e Bill examinavam tudo e todos por ali. - Nossa... - Bill exclamou. - Obrigada Anne, quem sabe saio até casado daqui hoje! - exclamou sorrindo sapeca, olhando para todas as mulheres que seus olhos avistavam. Vi Rachel se mexer no sofá, fechando a cara brevemente. - Vamos até o bar? - convidei Rachel, que aceitou de imediato. - Querem algo? - perguntei aos meninos. - Um Dry Martini - Will pediu, sorrindo. - O mesmo pra mim - disse Bill, logo desviando a atenção para a pista de dança. Chegamos ao local espaçoso e iluminado e nos sentamos nos altos bancos. - Parece que não sou só eu que caí de amores por um Kaulitz... - comentei. - Nada a ver, Anne! - Rachel virou o olhar e fez questão de mudar logo de assunto. - Por favor, um Dry Martini, uma Piña Colada sem álcool, um Bullshot e...? - olhou pra mim, com olhar questionador. - Um Sex On The Beach, por favor - sorri simpática para o barman. - Anne? - alguém falou ao meu lado. - Anne Simpson? Olhei rapidamente, reconhecendo a figura que falava meu nome. Sorri abertamente ao rever um dos meus melhores amigos, que não reencontrava há tempos. Adam Lambert. Na Alemanha. - Adam! - exclamei, abraçando-lhe fortemente. - O que você está fazendo aqui? - perguntei curiosa. - Louis me convidou para vir na inauguração, não podia recusar! - sorriu pervertidamente. Louis Legrand, francês, herdeiro de uma rede de hotéis e boates de luxo. Affair de Adam. - Ah claro! - sorri, sem saber o que comentar. - Essa é Rachel Levý, uma amiga, quase irmã! - sorri, vendo Adam cumprimentar Rachel. - A queridinha dos irmãos Kaulitz, já ouvi falar de você... A grande herdeira da Universal Music Group - sorriu e Rachel o imitou, sem vontade. Rachel não tinha nada contra Adam, muito menos a favor. - Vem sentar conosco, Adam! – convidei, alegre. Rachel pegou dois dos drinks sobre o balcão, e saiu. Esperei o barman registrar as bebidas na comando, peguei os drinks que ali estavam e, acompanhada de Adam, me dirigi à mesa onde todos permaneciam. - Esse é seu - Rachel falou, colocando na frente de Bill a Piña Colada sem álcool. - Eu pedi um Dry Martini! - protestou inconformado. - É, mas você não pode beber. É isso aí ou refrigerante... - olhou-o, repreendendo-o. - Ou água, bem mais saudável... - sorriu debochada. Bill bufou e desviou o olhar, tomando, contra a vontade, a bebida adocicada à sua frente. - Esse é Will, meu... - fiz uma pausa sem saber o que dizer. - Meu namorado! - falei num impulso, enquanto Adam cumprimentava formalmente Will. - E esse é Bill Kaulitz, você deve conhecê-lo, eu imagino - apontei para Bill, que num movimento rápido apertou a mão de um Adam sorridente, e logo desviou a atenção. Infelizmente, Adam dava em cima de Bill descaradamente, mesmo sabendo que a praia de Bill era outra. Trágico. Adam sentou-se conosco e nos arrancou várias risadas com as histórias de seus shows e de seus fãs enlouquecidos. - E você, Kaulitz? Com essa beleza toda deve sofrer assédios frequentes... - Adam dirigiu-se à Bill, esperando uma resposta. Bill assentiu silenciosamente com a cabeça, sem o olhar. - Eu seria um desses fãs que faz de tudo pra te agarrar! - exclamou sorrindo, deixando uma situação constrangedora tanto para Bill como para nós, que ouvíamos aquilo. Rachel estava mais solta após seu Bullshot e acompanhou a risada de Adam, recebendo de mim um olhar pedindo para que parasse, e logo entendeu o recado. Bill não se movia, praticamente. Não olhava para Adam e o respondia com palavras monossilábicas. Passava das 02:00 da manhã quando todos levantamos e decidimos dançar um pouco. Will e eu dançávamos próximos, entre cochichos melosos, abraços e beijos, quando Adam aproximou-se perigosamente de Bill e falou algo em seu ouvido. Bill se esquivou, saindo dali e indo até o bar. Voltou após um tempo, com um drink alcóolico em mãos. - O que eu falei? - Rachel perguntou, aparentemente brava. - Se você ouvisse o que eu ouvi, estaria bebendo chopp em metro agora! - deu um gole na bebida e começou a dançar despreocupadamente, deixando todos nós curiosos. Passaram-se alguns minutos e Adam reapareceu, para o terror de Bill, que disfarçadamente, saiu de perto e foi escorar-se na grade de proteção, olhando as pessoas que dançavam animadamente lá embaixo. Sem sucesso. Foi seguido novamente por Adam, que já aparentava estar bêbado. Não era tão impertinente assim, mas sob efeito do álcool, eu não o reconhecia. Parou ao lado de Bill e colocou a mão direita em seu braço. De longe, vimos Bill engolir em seco, e pelo movimento dos lábios do Kauliz, a frase “Eu tenho namorada!” foi entendida por Will, Rachel e eu, que nos entreolhamos, sem entender nada. Adam gargalhou espalhafatosamente, e Bill, agora com uma expressão irritada, tirou bruscamente a mão dele de seu braço e veio até nós, parando ao lado de Rachel. - Olha só, Anne - um Adam afetado parou ao meu lado e começou a falar, me dando certeza de sua embriaguez. -, ele não quer sair do armário! Já disse que se ele quiser, eu ajudo ele a decidir o que prefere, mas ele... - Adam, deixa ele em paz! - falei rapidamente, interrompendo-o. - Ele não é homossexual! Aceite isso e vá atrás de Louis! - sugeri. - Não! Não quero o Louis! - me contrariou. - Bill Kaulitz está a menos de 2 metros de distância, eu não preciso de Louis! - falou e saiu de perto de mim, andando até Bill e Rachel. Disse mais alguma coisa para Bill, que o empurrou pelo ombro. E então eu não pude acreditar no que meus olhos me mostravam. Quem sabe fosse efeito da bebida, mas não era. Era realidade, a mais pura ralidade. Assim, eu tive certeza de que mais acontecimentos fora do nosso controle, seriam desencadeados após aquela noite. -
e ai? o que será que aconteceu? algum palpite? bem, no próximo capítulo vocês saberão, então não vou falar muito. GENTE, eu queria agradecer todas vocês que deram suas opiniões, foi realmente muito importante. Quem sabe nós não tenhamos o maior número de leitoras, mas é aquela coisa: o que importa é QUALIDADE, e não quantidade. Vocês são as melhores leitoras que alguém poderia ter (: MUITO OBRIGADA, de coração. Eu só vou agradecer, tá?! eoiaueoau No desenrolar da fic, algumas de vocês vão se surpreender com suas "previsões", porque sério, parece que algumas por aqui são médiuns eoiaueoaueoaue mas vão ter que esperar um pouquinho pra saber quem são as videntes por aqui (: Um beijo enorme à todas, e até mais ;**
EDT
AH, eu lembrei que as personagens não são muito bem descritas nos capítulos, porque as antigas capas mostravam elas, então, pras novas leitoras se situarem melhor e pras demais não esquecerem, vou deixar com vocês os links com fotos - Anne Simpson - Kristen Danto - Rachel Morris Levý
Última edição por /anna. em Seg Ago 15, 2011 12:06 am, editado 1 vez(es)
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 14, 2011 11:21 pm
TÔ RINDO SOMENTE SEM CONDIÇÕES PRA REVIEW DECENTE
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 14, 2011 11:56 pm
Alguém tinha que realizar o sonho do Adam de conhecer o Bill, pelo menos numa fic ¬¬
Eu daria tudo para ver o Kaulitz tentando fazer a Anne engolir uma folha de alface ^^
Curiosa pelo que vem ai
Continuem meninas ^^
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 15, 2011 3:59 pm
AII TÔ RINDO Será que o Bill beijou a Rachel ou o Adam agarrou o Bill? *curiosidade cruel... o_o Até na Fic o Adam não desiste, hehehe' *taparei Continuem liebes ^^
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 15, 2011 8:58 pm
Bill tascou um beijo de desentupir pia na Rachel??????!!!!!!!!! que chato esse Adam, talok, jogasse ele das escadas, sei lá.... HAHAHAHHA *-*
POSTEM LOGO!!!!! D:
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 15, 2011 9:37 pm
Como é que tu tem coragem de parar a fic justo nessa hora??? #parei Adam muito chato, não se liga que o Bill não é o que ele pensa. Gente eu necessito de mais um capítulo ...POSTEM...
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Ago 15, 2011 11:03 pm
nossa será que o Bill beijo a Rachel ou foi o Adam que beijo o Bill? kkkkkkkkk éééé o Bill tambem tem um lado pervertido kkkkkkk continuem eu amo essa fic ela é d+++++
Mariiia Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Ago 16, 2011 6:25 am
Aiii meu Deus eu tenho certeza que o Bill agarrou a Rachel de jeito eu amei esse capitulo muuito bom mesmo. Realizaram o sonho do Adam mesmo que seja apenas em fic HUSHAHSUHAS. Espero o próximo roendo as unhas.
Catarina Kretli Fanática
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Ago 20, 2011 7:15 pm
Adam beijou o Bill ou o Bill beijou a Rachel ? DUVIDA CRUEL KSPOAKSOPKAPSKOPAKSPKA De um jeito ou de outro o seu vai sair com um beijinho por ai KKKKKKKKKKKKKKKKK'
LavinyBkauTkauGG Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Ago 21, 2011 1:48 am
SahKaulitz escreveu:
AII TÔ RINDO Será que o Bill beijou a Rachel ou o Adam agarrou o Bill? *curiosidade cruel... o_o Até na Fic o Adam não desiste, hehehe' *taparei Continuem liebes ^^
uii disse tudo amiga cara eu to vendo q sai um beijo no próximo capitulo ein
Sara Kaulitz2 Mega Fã
Número de Mensagens : 1172 Idade : 27 Localização : Humanoid City Data de inscrição : 22/05/2011
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Ago 30, 2011 11:13 pm
Ai, cadê o cap. ? :}
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Set 03, 2011 12:06 am
éééé cade o capítulo??? =)
Miilena Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Set 05, 2011 12:46 pm
Gente, desculpa por estar demorando tanto :S mais é que realmente foi culpa da falta de tempo :/ Prometo que no máximo até sábado tem capítulo, ou antes. ok? Beijos
/anna. Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Set 05, 2011 6:11 pm
BAH vai rolar a maior agressão no próximo capítulo EOIAUEOAUEOAUEAUE :PP mas entre quem mesmo?
Biaah * Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Set 05, 2011 11:09 pm
Patty Back escreveu:
Bill tascou um beijo de desentupir pia na Rachel??????!!!!!!!!! que chato esse Adam, talok, jogasse ele das escadas, sei lá.... HAHAHAHHA *-*
POSTEM LOGO!!!!! D:
+1
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Assunto: Re: Be My Friend Seg Set 05, 2011 11:48 pm
Ok meninas, a gente entende Dank por avisar. Pera aê?? que papo é esse Dona /anna.? ><
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Set 06, 2011 3:39 pm
Adri escreveu:
Ok meninas, a gente entende Dank por avisar. Pera aê?? que papo é esse Dona /anna.? ><
+1 kk
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Set 06, 2011 10:05 pm
SahKaulitz escreveu:
Adri escreveu:
Ok meninas, a gente entende Dank por avisar. Pera aê?? que papo é esse Dona /anna.? ><
+1 kk
++1 hahahahaha
Miilena Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Set 07, 2011 11:28 pm
OIIII gente linda! Desculpa a demora, não vou ficar pedindo perdão sempre né, mas é que tava sem tempo mesmo, e não gosto de fazer as coisas muito rápido que sai mal feito. :p Bom, aqui vem um capitulo bem interessante, eu até gostei dele sabe, nem sei porque UAHAHSUAS' Eu tava falando sério quando disse que essa enrolação toda ia começar a tomar sentido. Vou deixar a musica que eu escrevi grande parte do capitulo ao som dela, é inspiradora boa leitura gatas. ;D
Capítulo 24 Parte 1
- O que eu falei? – Perguntei a Bill, levemente irritada. - Se você ouvisse o que eu ouvi, estaria bebendo chopp em metro agora! - Bill deu um gole na bebida e começou a dançar despreocupadamente. Toda essa tensão era única e exclusivamente culpa daquele ser afeminado chamado Adam. Ele era realmente insistente e não deixou Bill em paz durante toda noite, sempre cheio de indiretas e diretas muito bem explícitas. No fundo, chegava a ser engraçado ver Bill chegar ao seu extremo da paciência, e eu estava louca pra ver até onde isso iria. Bill se escorou na grande de proteção do camarote a fim de se esquivar novamente dele, mas Adam o seguiu e o provocou. Pela milésima vez naquela noite, parou ao lado de Bill e colocou a mão direita sobre seu ombro, se aproximando um pouco mais. Bill engoliu a saliva e a frase ‘Eu tenho namorada‘ saiu calmamente de sua boca. Anne e Will me olharam curiosos e eu imitei suas expressões, mesmo sabendo o que Bill pretendia com a sua mentira. Qual é? Não era tão difícil assim entender a necessidade dele de afastar Adam do seu pé. Ele não parecia ter tido muito sucesso, pois Adam acabara de soltar uma gargalhada escandalosa muito próximo a Bill, deixando-o ainda mais irritado. Este tirou o braço do moreno bruscamente do seu e veio em minha direção. Ao chegar perto, olhou-me revirando seus olhos e bufando frustrado. Sorri fraco para não aumentar mais sua falta de paciência e correr o risco de Bill acabar dando um show de porradas, e bom... Seria uma situação engraçada de se ver. Por algum motivo, naquela noite eu estava querendo ver o circo pegar fogo. O poder etílico da bebida que eu havia ingerido me fez remeter ao passado, quando os escândalos eram motivos de animação e excitação, e isso não era nada bom. Adam se aproximou novamente após uma breve conversa com Anne e, sorrindo maliciosamente, cochichou algo no ouvido de Bill, que empurrou o mesmo nervosamente, deixando Adam pela primeira vez na noite assustado com alguma atitude de rejeição do Kaulitz. Bill ingeriu em um gole só a grande quantidade de Whisky e energético que havia em seu copo, puxou-me pelo braço em um movimento um tanto brusco e, meio tonta, consegui ler seus lábios que gritavam ‘vem’. Sem reação aparente, o segui para certos centímetros de distância do resto do pessoal - inclusive de Adam -, que cuidava de cada movimento nosso. Bill começou a se movimentar em minha frente e, imediatamente, deixei a “tonguisse” momentânea de lado e entendi qual era seu interesse. Captei o ritmo da música em questão de segundos e, com o corpo próximo ao dele, segui seus movimentos em uma dança um tanto sensual. Bill fazia questão de manter contato visual; suas íris naquele momento não lembravam nada do Bill extremamente nervoso de segundos atrás, me deixando atordoada com o moreno de calças claras com listras verticais finas irritantemente apertada, com sua jaqueta de couro aberta deixando a mostra parte do peitoral, os cabelos levemente bagunçados e os olhos completamente negros. Um homem muito sedutor e sexy bem à minha frente. Deixei um sorriso pervertido escapar dos lábios e, como resposta, senti o corpo dele se aproximar mais e se chocar contra o meu. Foi a vez de Bill sorrir de maneira nada inocente, olhando diretamente pra mim. Aquilo era pra ser somente uma provocação e uma maneira de afastar Adam dali, mas parece que para ambas as partes isso já não era mais o real motivo de dançarmos tão próximos naquele momento. Bill aumentou o ritmo com que nossos corpos se moviam de acordo com a melodia dançante da música e, simultaneamente, aumentou a intensidade do seu olhar sobre mim, que agora demonstrava interesse, desejo, vontade... Ao tentar retribuí-lo, senti meu corpo fraquejar: minhas pernas amolecerem e um frio forte atingiu meu baixo ventre. Excitada. Eu estava ficando excitada somente com a sua aproximação. Deus, o que estava acontecendo comigo? Bill acabou definitivamente com a nossa distância e, calmamente, contornou minha cintura com seu braço direito. Soltei um leve suspiro e fechei os olhos quando o senti depositar um beijo calmo na curva do meu pescoço, sumindo definitivamente com qualquer dúvida minha sobre quais eram suas intenções. Apoiei minha cabeça sobre seu ombro e, com certa dificuldade, voltei a olhá-lo. Agora nossos narizes estavam encostados e sua respiração batia calma em meu rosto. Sua boca tão perto da minha, como em um pedido mudo para que eu a provasse, suas mãos em minha cintura me pressionando contra seu corpo, minha perna esquerda colocada propositalmente no meio das suas, deixando Bill pressioná-la e roçá-las conforme sua vontade. Num ato estúpido de racionalidade, coloquei minha mão sobre seu peito na tentativa falha de afastá-lo, mas por que eu estava fazendo isso? Não tinha a menor idéia, minha consciência sempre aparecendo nas horas mais erradas... Bill sorriu malicioso e entrelaçou seus dedos nos meus, retirando minha mão dali e procurando a outra para repetir o ato. Nossas duas mãos atadas. Ele colocou-as para trás de minhas costas, abraçando meu corpo e impedindo qualquer nova tentativa minha de afastá-lo. Tudo girava, a música me hipnotizava, minha boca salivava mais do que o normal, meu corpo queimava. Nunca havia sentido tanto desejo por alguém, e pelos olhares nada decentes de Bill, ele sentia-se exatamente igual. - Sorry baby... Estou fazendo isso por dois motivos - Bill começou uma explicação? Isso era hora pra isso? Sua intenção com aquilo não era outra senão me provocar, e nesses momentos, eu me perguntava onde havia ficado aquele Bill afeminado e romântico que ele insistia em demonstrar para metade do mundo. Se bem que esse Bill “homem” que se mostrava nesse momento em minha frente me tirando todos os sentidos era muito mais interessante e sexy... - O primeiro você sabe – olhou discretamente para Adam logo atrás de nós que não conseguiu conter sua perplexidade e decepção. Senti uma pontada de desprezo por mim mesma nesse momento, me sentindo usada. – E segundo... I can not resist you - sussurrou de olhos fechados, apertando mais meu corpo contra o seu. Se ainda não haviam inventado algum tipo de fusão entre corpos até gora, nós estávamos testando uma teoria. Uma excitante teoria. Sorri, passando a língua demoradamente sobre meus lábios sob o olhar atento de Bill, que sorrira antes de finalmente grudar sua boca na minha num selinho demorado, encaixando seus lábios sobre os meus, movimentando-os com lerdeza somente para provocar. Separou-se de mim e sorriu feito uma criança que acabara de aprontar. O acompanhei, e o som da nossa risada somente cessou quando chocamos boca contra boca. Estremeci e senti meu interior aquecer quando sua língua gelada e macia entrou em contado com a minha quente, me fazendo arrepiar mais ainda ao sentir o objeto gelado que ele carregava na língua aumentar mais nossa vontade. Nossas mãos se soltaram para que pudéssemos nos tocar, e logo, as minhas percorreram seus braços com certa força e pousaram em seu pescoço, tomando a iniciativa de aprofundar mais o beijo, mordendo levemente seu lábio inferior, sentindo seu arfar por entre meus lábios, apertando minha cintura e quadril com força. Sorrimos maliciosamente quando puxei com força os cabelos dele, fazendo nossas bocas se afastarem e Bill soltar um leve gemido com o ato. Bill repetiu minha façanha de segundos atrás, mordendo meu lábio e reatando o beijo urgente e descontrolado de antes. Eu já não tinha mais controle nenhum sobre minhas ações e ainda mais sobre a minha libido quando senti os movimentos de sua pélvis contra minha serem mais rápidos e ritmados, mas ainda de acordo com a música. Minhas pernas amoleceram, deixando claro que já estava se tornando impossível me manter de pé sozinha. Senti Bill me segurar com mais precisão e sorrir convencido com o seu desempenho em me deixar sem chão, literalmente. Percebendo a situação em que estávamos, ele diminuiu o ritmo do beijo e dos nossos movimentos. Não estávamos em um lugar muito apropriado para finalizar o ato, embora vontade não faltasse para ambos. Comecei a recobrar os sentidos lentamente e Bill afastou os lábios dos meus, depositando um selinho carinhoso sobre eles. Sorrindo sem jeito, colou sua testa na minha enquanto eu tentava abrir os olhos. - Acho bom pararmos – suspirou, como se estivesse fazendo um grande sacrifício. Concordei tímida com a cabeça. Só agora minha timidez havia resolvido dar as caras. Bill permaneceu com nossas testas coladas e carinhosamente acariciou meus cabelos. Fechei os olhos e, delicadamente, recostei minha cabeça em seu ombro, recebendo um abraço carinhoso dele, e assim ficamos dançando a melodia mais lenta que tocava no momento. Após darmos uma volta completa, pude ver as caras perplexas de Anne e Will e mais algumas pessoas conhecidas dali. Mas aquele momento não era para arrependimentos. Deixaria eles para amanhã e faria o que havia feito durante grande parte da noite: aproveitaria o momento, de qualquer que fosse a maneira. Graças aos céus (ou ao nosso agarramento), Adam nos deixou - segundo Anne, decepcionado. Mas se ele tinha problemas com rejeições, não era nosso dever se preocupar. Ele já havia tomado grande parte da nossa noite. Algumas músicas depois, Bill e eu havíamos voltado ao resto do grupo, sem dar qualquer explicação que fosse, embora Anne emitisse uma súplica muda com o olhar para saber do acorrido. Decidi ignorar, até porque as explicações nem eu mesma tinha. Não parecíamos constrangidos, pelo contrário: os olhares cúmplices entre Bill e eu seguiram durante toda a noite. Algumas bebidas a mais e estávamos dançando sem freio e pudor nenhum. Will, Anne, Bill e eu ocupamos grande parte da pista de dança daquele camarote, pulando e dançando, tudo sempre regado a drinks e misturas estranhas. Parecíamos realmente quatro adolescentes curtindo a vida adoidado, mas devo confessar que aquilo era muito bom. Esquecer nem que fosse por algumas horas que haviam os problemas e a vida adulta lá fora. Sem conseguirmos mais ir contra nosso próprio corpo, paramos. Joguei-me no grande sofá de couro dourado sentindo o chão sobre meus pés se mover ligeiramente. Eu estava muito bêbada, e pelo menos disso ainda tinha consciência. Joguei a cabeça pra trás e senti os olhos pesarem feito tijolo. Movi-me quando senti a superfície ao me lado se movimentar e, lentamente, encarei a pessoa ao meu lado que chupava de um canudinho uma quantidade média de água mineral. Ele estava tão lindo daquele jeito... Por algum motivo, eu o estava olhando com outros olhos agora, mesmo no fundo torcendo pra que fosse efeito da bebida. Umedeci intuitivamente os lábios e Bill me olhou: um olhar profundo e carinhoso, embora ele ainda carregasse na face os trejeitos do Bill sensual de horas atrás. Sorri fraco e voltei a fechar os olhos. - Vai se entregar já? – senti sua mão acariciar de leve meus cabelos e voltei a sorrir, abrindo os olhos calmamente e aproximando meu rosto do seu. - Alguma sugestão? – perguntei, e Bill deixou um riso baixo escapar, olhando agora a sua frente. - Vou te levar pra casa, e pretendida ganhar, sabe... Algum pouso por lá. Se eu chegar desse jeito em casa, Tom me estraçalha - respondeu malicioso, simplesmente dando de ombros. - Não sei se devo confiar em você. Não nesse Bill que se transforma durante as noites – Bill sorriu. – Eu tento prezar pela minha pureza – respirei fundo e fechei os olhos. Bill riu, agora um pouco mais alto. Um riso muito debochado, que no fundo tinha justificativa. - Sabe... - colocou a mão sobre meu queixo me fazendo olhá-lo, enquanto aproximava sua boca do meu pescoço – Eu tenho um plano maligno – sussurrou em meu ouvido, deixando-me mais tonta e entorpecida do que anteriormente. - Qual é o plano? - Se eu te contar não será mais maligno – sorriu, depositando um beijo gelado em minha bochecha. Já completamente sem controle e sem forças, encostei minha cabeça sobre seu ombro e o senti puxar minhas pernas sobre seu colo e cobrí-las com o casaco de Will que estava jogado por ali. Respirei fundo, sentindo o cheiro adocicado da sua fragrância masculina, e me entreguei ao breu.
Parecia que meus olhos haviam sido grudados por alguma fita super colante. Era uma tarefa verdadeiramente dificultosa abrí-los, e quando o fiz, senti como se duas agulhas grandes perfurassem minhas íris. Maldita claridade. Após alguns segundos, acostumei-me com a luz solar e movi-me na cama. Minha cabeça era algo extremamente inconveniente no momento. Se eu pudesse chutá-la longe, agradeceria eternamente. Pareciam que milhares de injeções e agulhas finas cutucavam-na e me feriam se piedade alguma. Era por esses e outros motivos que eu havia maneirado com a bebida durante tempos, mas ontem, essas - entre outras coisas - haviam saído do controle. O que eu tinha feito? O que eu e Bill fizemos? Lembrava-me dessa parte com todos os detalhes e arrepios. Eu tinha plena consciência de que o arrependimento viria agora. Como fui deixar o desejo e a carência falar mais alto outra vez? Eu não havia construído todo esse autocontrole para deixá-lo ir com um beijo. Minha racionalidade sabia que se envolver com outro Kaulitz era furada, ainda mais depois de Bill ter se mostrado igual ao irmão em vários aspectos. Foi só um beijo e parará por aqui. O desejo e a luxúria são sensações controláveis. Era melhor pensar assim; caso contrário, mais machucados seriam feitos durante essa história. Ouvi o tremor do celular sobre o criado mudo e me puni mentalmente por estar desejando que fosse um telefonema seu. Para minha decepção e alívio, era Anne. - BOOOOM DIIA BELA ADORMECIDA – gritou freneticamente do outro lado e eu só conseguia pensar em somar palavrões e xingá-la a seguir. - ANNE, não grita pelo amor de Deus! - cerrei os dentes e fechei os olhos com força, tentando suportar a dor. - Ai, desculpa, você deve estar acompanhada - soltou uma risada marota e começou a cochichar. - Por falar nisso Anne, quem me trouxe pra casa? – soltei a pergunta que me incomodava desde a hora que recobrei os sentidos. - Você não se lembra de nada? – perguntou num tom mais calmo. - Se lembrasse não estaria perguntando – soltei, fazendo-a rir. - Bill te carregou carro adentro todo fofo depois de você ter apagado feito uma pedra nos braços dele – contou, com certo encantamento na voz. Sem meu consentimento, um pequeno sorriso brotou em meus lábios. –Ele tá aí? – perguntou, por pura provocação. Bufei com falsa irritação e ela se manteve calada. - Só me lembro de ter dormido, mas como cheguei aqui não – suspirei, cansada. - Fico feliz em saber que você está inteira, porque né? Se aquilo lá foi só um beijo, fiquei preocupada de vocês terem colocado o apartamento abaixo. Sério, não te convenci ainda de me por como beneficiária no seu seguro de vida, então eu me preocupo... – relatou calmamente. - Simpson! – exclamei alguns decibéis mais altos e ouvi sua risada debochada. - Credo, que mau humor - reclamou. – E então, você não quer me contar o que foi aquilo? – suspirei alto e ponderei as palavras. - Eu... Não sei. No momento era só pra tirar o Adam dali, só que foi indo e acontecendo e ficou incontrolável! Sério Anne, estou preocupada. Aquilo não deveria ter acontecido. Foi algo errado. - Você gostou? – perguntou diretamente. - O que? Eu tô aqui arrependida, tentando achar alguma solução para amenizar isso, e você me pergunta como... - falei nervosamente. - Você gostou? – insistiu. Suspirei derrotada e sorri. - Foi a coisa errada mais gostosa e certa que eu já fiz na minha vida. - Então pronto, Rach. Chega de fazer as coisas da maneira mais correta do mundo. De qualquer modo, elas não estavam saindo do jeito que você queria. Esqueça os possíveis fracassos, as possíveis decepções. Viva agora. Você não vai passar por essa fase novamente. Viva o momento, amiga. Carpe Diem - disse. Deixei pela primeira vez naquele dia um sorriso realmente sincero aparecer. Anne tinha razão, mais uma vez. - É isso, eu acho... Viver o agora... – refleti, e Anne concordou com um murmúrio de lábios. Ficamos algum tempo em silêncio. - Quer sair hoje? Ou vai hibernar em casa? - Acho que a minha cama é o lugar mais atraente do planeta nesse domingo. A segunda feira vai ser conturbada. Preciso repor energias. - Você vai à reunião? – Anne perguntou com certo medo da resposta negativa. Aquela batalha não estava sendo fácil pra ela. - Estarei lá sim, pode ficar tranquila – deitei novamente a cabeça sobre o travesseiro e fechei os olhos. - Vai conversar com ele? – continuou a sessão de questionamentos. - Qual deles? – perguntei, e ri logo em seguida. Era uma pergunta ambígua. - Tom - foi direta. Puxei o ar com força e pensei por segundos. - Não sei, mas não pretendo. Já disse que precisamos desse tempo, nossa discussão ainda está fresca na minha memória e no meu coração, Anne. - Entendo... - Anne, eu vou desligar. Não tô mais raciocinando direito, me deixa dormir, vai – pedi manhosamente e Anne riu. - Ok, bom domingo Rach, até mais - despediu-se, e recebeu somente como resposta um fraco ‘uhum’ da minha parte. Aquela conversa serviu pra me convencer de que eu não deveria me culpar tanto por todas as coisas - boas ou ruins - que me aconteciam. Aproveitar o bom delas é o que era o certo. Passei o resto do dia revezando entre dormir, comer e passar os canais da TV a cabo nervosamente em busca de algo interessante, além de compor. Ao anoitecer, tive uma longa conversa com papai via Skype. Era uma forma estranha de matar as saudades, mas no momento, era a única acessível. Jen havia saído e a casa era completamente minha e de Sonne, e acredite, nós aproveitamos muito bem, obrigada.
Acordei mais cedo que o normal e encarei um banho quente, aproveitando o tímido calor que estava fazendo naquela segunda feira de inverno europeu. Tomei um belo café da manhã e coloquei o assunto em dia com Jen. Contei-lhe minhas proezas de sábado e ela me disse a mesma coisa que Anne. E no fundo, sabendo que era certo, eu ainda tinha muitos medos que se sobrepunham ao instinto “foda-se” de viver a vida. Coloquei uma roupa quente e sai com meus equipamentos e minha falsa coragem porta afora. Eu não estava preparada para ver Tom ainda, nem fazia a mínima idéia da reação de ambos. E no momento, preferia não pensar muito. No estúdio havia poucas pessoas. Peguei um café com Khaterine e preparei minhas coisas para a reunião. Em um momento de distração, escorei-me na mesa de vidro e espiei pelas grandes janelas da sala um vão entre os prédios, que dava vista para o estacionamento. Tom parecia tão tranquilo e tão bem... Caminhava de cabeça baixa e de mãos dadas com a loira Miss, sempre muito bem vestida. Senti uma leve pontada no peito, e como diria Jen nesse exato momento, aquilo era saudade. Meu irmão, meu companheiro, meu alicerce... As lágrimas já se aglomeravam em meus olhos teimosamente, mas ao ver e relembrar a escolha que ele havia feito, expulsei qualquer sentimento de arrependimento de mim e voltei a acreditar na minha vida sem ele por um tempo. Meu corpo todo foi tomado por um arrepio gostoso e o perfume adocicado conhecido preencheu o ambiente. Minha bochecha se encheu de um leve ardor ao receber um beijo delicado ali. - Bom dia, linda – Bill falou em um tom de voz calmo e, lentamente, virei meu corpo em sua direção. Ele se sentou na ponta da mesa, apoiando uma perna no chão e tomou mais um gole de seu café, olhando na mesma direção que eu, sereno e calmo, como sempre, embora estivesse de óculos escuros, tentando também esconder parte da ressaca. Eu jurava conseguir ver o que aqueles olhos cor de mel transmitiam. Ele balançou a cabeça em reprovação e suspirou após Tom desaparecer de nossa visão. Bill tocou seu lado com as mãos e eu o fiz companhia na mesa, olhando seu rosto calmo e seu cabelo escondido por uma touca bege. Tomou outro grande gole de café e seus olhos pousaram nos meus, e como se fosse algo elétrico, senti meu corpo aquecer e uma enorme sensação de proteção tomou conta mim. - Precisamos conversar - suspirou calmo e brincou com o copo a sua frente. Confirmei com a cabeça levemente e Bill se aproximou. Tentei ao máximo manter o contato visual e era cada vez mais nítido o desconforto de Bill em tocar naquele assunto. – Sobre ontem... Eu... – gaguejou. - Você... - completei a frase vaga que ele havia deixado. - Olha Rachel, eu quero que você entenda que o que aconteceu ontem... Eu fiz porque queria mesmo. Não foi a bebida, nem outra coisa. Eu não usei você. Só que... – Bill parecia ter dificuldades em completar uma mísera frase que fosse sobre o ocorrido. - Tudo bem... Não precisa explicar. Somos adultos, não mais aquelas crianças inconsequentes. Eu entendo que seja normal nos desejarmos. Sei lá, poderia acontecer com qualquer um... – expliquei, desconhecendo a origem das minhas próprias palavras. Quem eu estava enganando mesmo? Bill sorriu fracamente e pegou em minha mão. - Que ótimo... Passei horas pensando em como falar nisso, talvez você entendesse minhas atitudes de forma errada... Eu juro que não quero te magoar de maneira nenhuma. Você é especial, sabe disso... Eu só não estou pronto pra nada e... - Bill falava um tanto nervoso e atropelava metade de suas palavras. Depositei meu polegar em seus lábios e ele rapidamente calou-se. - Tá tudo bem... Eu já disse – sorri sincera e Biil soltou um longo suspiro aliviado. - Seu coração deve estar aberto para recebê-la, não vamos mudar isso, né? Não vamos mexer no meu e no seu destino... - Receber minha alma gêmea... - vagou com o olhar por segundos sobre as nuvens claras do céu e sorriu. Eu estava empurrando metade das verdades que ouvia e as que dizia barriga abaixo. Acreditar nelas parecia cada vez mais distante por algum motivo estúpido, mas que existia e estaria sempre ali, me dizendo que nesse momento eu poderia estar tomando a decisão errada. – Obrigada Rachel, mesmo. Você é incrível – a voz de Bill me tirou dos meus devaneios e, carinhosamente, ele beijou as costas da minha mão que o mesmo segurava. - Você que tem tornado tudo mais fácil, Bill. Eu que deveria agradecer – apertei sua mão sobre a minha e recebi um abraço de lado extremamente carinhoso e reconfortante. Se as coisas haviam se resolvido por ali, se tudo havia terminado assim, eu não fazia a mínima idéia. A única coisa que eu temia era a de que talvez as coisas não fossem como se quer, e o controle sobre nossas ações e sentimentos não seja nosso, e a que nosso coração se entrega sem saber do risco de sair machucado com isso. - Então... – Bill levantou num pulo e esticou seu braço direito em minha direção – Pronta pra mais uma batalha... Ops, reunião? - sorriu sapeca e saímos de braços enlaçados gravadora afora, para o local da próxima batalha/reunião. Era onde quase tudo estaria resolvido. Quase.
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Então? comentários sinceros né? O que tá acontecendo com a Rachel? ela fez certo será? Eu não sei e esse Bill hein? Até a segunda parte. Beiijos lindas