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| [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência | |
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+13dudinha98 Júlia G. Britney Mörder rayssakaulitz Amÿ K. AninhaMHF Rafaella Kaulitz gabii h. Biaah * jessymyk humanoiid Lucy Fã de BH/MG 17 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Fã de BH/MG Fã
Número de Mensagens : 52 Idade : 35 Localização : BH/MG Data de inscrição : 01/02/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sex Jul 09, 2010 1:46 pm | |
| CAPITULO 6 - A GRANDE FESTA - PARTE I
Seria minha primeira grande festa, e sem sombra de duvidas a primeira de Tomi também. Até uma pessoa que nunca o viu na vida, após 5 minutos de conversa é capaz de perceber que ele faz o tipo festeiro. Mas suas festas haviam sido apenas prévias, melhor ainda, preliminares para as festas que estávamos freqüentando nos últimos dezoito meses, e estas festas dos últimos quase dois anos apenas um aquecimento para a qual estávamos nos dirigindo naquele momento.
Dentro da limusine eu não conseguia parar de sorrir, Georg e Gustav também pareciam muito empolgados, agora Tom aparentemente sorria do tamanho de minha ansiedade do que com real empolgação pela festa. Eu olhava pra nós quatro e pensava como nunca havia visto nenhum tão belo. Gustav usava um terno completamente preto, sem gravata, e ao contrario do habitual estava sem óculos, apenas com lentes de contato. Georg usava uma blusa social branca levemente transparente, o suficiente para não ser vulgar, calças risca de giz, e o cabelo preso de forma impecável com gel em um rabo de cavalo. E Tom. Tom para mim era sem duvidas o mais bonito, mesmo usando tênis, camiseta, jeans largo e boné como de costume. A diferença estava em sua camiseta branca sem estampas, o boné também branco sem detalhes e tênis e jeans perceptivelmente mais limpos do que de costume.
Quanto mais tempo passávamos dentro daquele veiculo luxuoso, mas feliz e ansioso eu ficava. Seria uma noite muito especial. A maior festa de todas. Pessoas famosas estariam lá e nós não éramos apenas convidados, éramos um dos artistas mais aguardados da noite, um dos VIPS. E Tom estaria ao meu lado a noite toda, até o final, até o amanhecer e até a hora de acordarmos juntos.
Enquanto meus pensamentos estavam presos as expectativas daquela noite Georg e Gustav engataram uma conversa aparentemente divertida, mas da qual eu não tinha nem a mínima idéia sequer o assunto. Fui interrompido de meus devaneios quando Tom, aproveitando a conversa entretida dos dois meninos a nossa frente, inclinou-se um pouco para o lado e disse de forma que somente eu pudesse ouvir.
- Você está muito bonito.
Eu instantaneamente me virei para ele sorrindo um pouco, olhando com os olhos semicerrados, em um olhar especial que tinha por acaso adquirido nos últimos anos. Os olhos que fazia quando achava que Tom estava me provocando, usando de seu charme de forma plenamente consciente do efeito que surtia em mim. E ele me respondeu com o sorriso particular que ele havia adquirido também durante os anos. O sorriso de quem acaba de conseguir o objetivo estipulado em um jogo de sedução.
O vidro da limusine era muito escuro e só percebi que estávamos chegando quando ela foi aos poucos diminuindo a velocidade ate parar. Meu coração pulou no peito e antes mesmo que pudesse me acalmar um pouco a porta já havia sido aberta a minha frente. No momento em que coloquei apenas minha bota pra fora do veiculo, os flashs começaram a chover. Quando sai ainda sozinho, pude curtir aquele momento único, garotas gritando desesperadamente meu nome, fotógrafos chamando por mim e eu ali, mais preparado para tudo aquilo do que eu mesmo poderia imaginar um dia. Tom começou a sair também, e eu por reflexo estendi minha mão, mas ele apenas olhou e ignorou. Eu a recolhi imediatamente ficando um pouco sentido, mas nada capaz de mudar meu excelente humor naquele momento de glória.
Paramos por algum momento para que pudessem ser tiradas algumas fotos. Eu e Tom a frente, seguidos por Georg e Gustav, fomos encaminhados por dois homens de terno para o lado de dentro. Para o novo universo ainda desconhecido de cores, sabores e sentidos que se abria disponível e convidativo para nós naquele momento.
Quando nos posicionamos do outro lado da porta, não pude evitar que minha boca se escancarasse. O local era enorme e estava escuro, cheio por uma musica eletrônica bem melodiosa, iluminado apenas por centenas de luzes instáveis nos mais diversos tons de azul e verde, salpicado por descontinuas e frenéticas luzes brancas. Grandes bolas de vidro transparentes pendiam do teto e dentro delas podiam-se observar bolas menores em vários tamanhos nos mesmos tons de verde e azul, mulheres penduradas em panos fazendo acrobacias e dançarinos atrás de paredes de vidro por todo o salão, todos vestidos nas cores temáticas da festa.
Assim que entramos fomos encaminhados até uma escada de vidro situada em uma das laterais de entrada, para a área VIP. O local ali era tão bonito quanto o de baixo porem mais calmo e aconchegante, uma enorme parede de vidro permitia a vista para todo o andar de baixo. O ambiente era iluminado por milhares de luzinhas, menores ate do que luzes natalinas. Em sua grande maioria brancas, com algumas exceções nas cores da festa. Chegamos então a uma mesa de canto, uma das melhores do ambiente, mais do que grande para quatro pessoas, onde se encontrava uma placa de metal “Tokio Hotel”. E naquele momento, mais do que qualquer outro, pude sentir de verdade o quanto éramos importantes. Era aquilo. Estávamos dentro. Fazíamos parte.
A mesa era próxima a parede de vidro e na parede ao lado encontrava-se um sofá embutido e comprido, a frente dele a mesa com mais duas cadeiras grandes. Eu e Tom nos acomodamos no sofá enquanto Georg e Gustav se apossavam das cadeiras a nossa frente. Antes que pudéssemos falar qualquer coisa Georg se levantou.
- Vou buscar uma bebida... Não virão nos servir, sabem que vocês dois ainda tem 16 anos. Agora eu e Gustav podemos beber. Não é Gustav?? – Georg olhou para o amigo levemente ansioso, como quem aguarda uma resposta especifica e não aceitaria uma contaria.
- Er... Sim! Isso. Vamos! – Einda estava em duvida e aparentando um nervosismo quase engraçado.
Assim que eles se viraram rumo ao bar, antes mesmo que eu desviasse meus olhos deles. Tom me abraçou com animo por cima dos ombros, sorrindo suave próximo à minha orelha, fiquei estático por alguns segundos antes de envolver-lo pela cintura.
- Estou tão feliz Bill! – Disse para mim com sua voz sexy, que a cada dia que passava tronava-se mais grave e madura.
- Eu também! – E o apertei com um pouco mais de força, percebendo aquela pontada instantânea de atração ao sentir seu calor e seu cheiro. Ele me soltou e eu fiz o mesmo, Encarou-me então nos olhos ainda sorrindo muito.
- Nós conseguimos! Eu nem acredito! Obrigado!
Fiquei surpreso que ele demonstrasse tanto entusiasmo e até mesmo gratidão, uma vez que Tom não gostava de mostrar-se deslumbrado por nada, mas fiquei muito feliz em perceber que tudo era tão novo e especial para ele quanto era para mim. Tom continuou me olhando com seu sorriso bobo que eu muito raramente via. Senti então liberdade para abraçá-lo novamente, e assim sendo, segui o impulso e atirei meus braços ao redor de seu pescoço, deixando meu rosto próximo ao local. Antes mesmo que eu tivesse terminado de envolvê-lo ele já estava com seus braços entrelaçados com força em volta de minha cintura. Ficamos ali daquela forma, abraçados e sorrindo até sermos interrompidos pelos G’s que já haviam voltado e pousado um balde de gelo com duas garrafas de champanhe e mais quatro taças em cima da mesa.
- Prontos? – Perguntou Georg sentando-se novamente a mesa.
Tom então soltou apenas um dos braços de mim, mantendo o outro ainda ao meu redor, e eu fiz o mesmo, deixando uma de minhas mãos ainda pousada sobre seu ombro, mas agora estávamos virados de frente para os meninos.
- Eu não posso Ge. – Falei inseguro.
- É apenas uma taça! Para brindarmos.
Olhei para Tom em busca de uma resposta e ele me deu um sorriso com o canto dos lábios e um leve aceno positivo com a cabeça. Eu sorri empolgado para Georg, ele pegou uma das garrafas e estourou, servindo as quatro taças em seguida.
- Eu proponho um brinde ao nosso sucesso. – Disse ele levantando-se com a taça cheia nas mãos.
Nós três levantamo-nos quase que ao mesmo tempo, e quase que instantaneamente pude sentir a falta do braço de Tom ao meu redor.
- Um brinde a Tokio Hotel e que nosso sucesso esteja apenas começando – Disse Georg.
- Um brinde a esta noite e que ela seja a primeira de muitas. – Falou Gustav.
- Um brinde ao meu irmão Bill! Vocalista e cara do Tokio Hotel. – Completou Tom com naturalidade olhando apenas para mim, pegando-me de surpresa com essas palavras.
- Bom, um brinde a vocês tres. Meu Tom e meus melhores amigos. Pois sem vocês a banda jamais teria existido. – Falei encabulado por fim.
Os meninos já estavam indo encostar as taças quando eu os interrompi.
- Um brinde também as coisas que eu ainda não tenho mais pretendo conseguir.
Tom olhou meio assustado para mim enquanto Georg e Gustav se entreolharam meio confusos, então tilintamos as taças. Tom virou a sua em um único gole enquanto eu apenas beberiquei timidamente a minha, com medo que logo viesse alguém tomar a taça da minha mão e perguntar o que eu estava fazendo ali com aqueles garotos mais velhos.
Sentamos novamente e continuamos ali por mais um bom tempo, conversando sobre o ambiente, a festa, os demais convidados famosos que aos poucos estavam chegando e tornando aquele andar mais agitado do que a principio. Continuamos bebendo champanhe com certa rapidez, Tom era o que bebia mais rápido, mas não tive coragem de repreendê-lo. Georg logo buscou mais duas garrafas, e mais duas, e em pouco tempo estávamos conversando de forma quase sentimental sobre nosso passado e nosso futuro como banda. Pouco a pouco sentindo os efeitos do álcool.
A primeira coisa que senti foi uma enorme vontade de rir, estava realmente muito feliz, e conversar sobre tudo aquilo só me fazia perceber a cada minuto como eu era privilegiado e como no momento não havia nada que me deixasse triste. Nem mesmo o fato de não poder estar com Tom como eu realmente gostaria abalava minha alegria plena naquele momento. Muito pelo contrario, sentia-me feliz com o relacionamento que havíamos construído nos últimos três anos. Senti então uma vontade incontrolável de tocá-lo, em qualquer lugar de seu corpo, de qualquer forma, apenas pelo contato. E assim, sentindo os efeitos do álcool, estiquei minha mão por debaixo da mesa e a coloquei com delicadeza sobre a perna do meu irmão.
Pude sentir seu corpo enrijecer, ele continuou agindo normalmente dentro do possível após tanto champanhe junto ao fato de minha mão estar pousada sobre ele. E então me arrisquei. Apertei um pouco sua coxa, ele olhou para mim, mas eu continuei olhando para Gustav, fingindo prestar atenção ao que ele dizia. Resolvi ser ainda mais atrevido e subi minha mão mais um pouco, ficando quase em contato com sua virilha. Ele pulou do assento. Minha reação normal seria retirar a mão, mas eu já estava alcoolizado e permaneci da forma que estava. Tom entretanto colocou sua mão sobre a minha e fez um suave carinho com as pontas dos dedos nas costas dela, antes de retirá-la dali com delicadeza e colocá-la de volta no meu colo. Tom me olhou de forma estranha, como se me avaliasse, também com uma tristeza evidente nos olhos, um olhar que anos mais tarde percebi que só o pertencia quando bêbado.
Senti um forte aperto no peito e Georg e Gustav que nos conheciam muito bem, rapidamente perceberam a nossa alienação a conversa, a súbita mudança em nossas expressões e a tensão que emanava entre nós dois.
- Perae! O que ta rolando aqui? – Disse Georg levantando as duas mãos. Tom se levantou, virou o resto de champanhe que estava em sua taça e encheu-a novamente.
- Nada. Só acho que Bill esta ficando bêbado. – Falou sério olhando apenas para Georg e começou a se retirar, mas não antes de Gustav o segurar pelo braço.
- Aonde você vai cara? – Perguntou confuso, olhando junto com Georg para ele, a espera de uma resposta. Eu no entanto, continuei virado para a mesa, olhando fixamente para lugar nenhum.
- Vou dançar! Isso é uma festa! – Seu tom de voz era alterado, em um volume nada agradável se comparado a sua voz normal. Soltou-se da mão de Gustav e retirou-se ainda sem olhar para mim.
Ficamos os três em silencio a mesa por algum tempo, sem olháramos uns para os outros. E como eu já esperava que fizesse, Georg se levantou avisando que também queria dançar. E Gustav ficou à mesa comigo.
-Bill... Amigo, o que aconteceu? – Perguntou tentando parecer o mais normal possível porem visivelmente preocupado. E eu me limitei a dar de ombros.
Sabia que Georg estava naquele exato momento fazendo exatamente aquela mesma pergunta para Tom. E Tom estava alterado, não seria prudente confiar em minhas percepções habituais a respeito dele. Optei por não responder para evita vir mais tarde a contradizê-lo em qualquer que fosse a estória que ele estivesse contando a Georg. Sabia que Ge contaria para Gu e Tom para mim. “Meus Deus, como as vezes é ruim conhecer tão bem as pessoas.” Mas no entanto eu não conhecia Tom bem o suficiente para prever que aquela seria a sua reação, e pelo que pude notar, Tom também não me conhecia tão bem. Pareceu-me extremante surpreso com a atitude que eu havia tomado. Talvez estivessemos tão fora de sintonia pelos efeitos do álcool. Mas nunca saberei.
Como eu estava envergonhado comigo mesmo naquele momento. Quase a ponto de sentir raiva. Estava agora envergonhado e inseguro. Não saberia dizer que tipo de reação foi aquela de Tom, ele me havia rejeitado, mas não sem antes acariciar-me, ou será que não? Teria realmente aquilo sido uma caricia? Sabia que sim, mas de qualquer forma, nunca se pode ter certeza de nada. Toda a segurança que eu estava no começo da festa havia se transformados em dúvidas e vergonha. E eu sabia que não melhoraria até que falasse com Tom. Comecei então a pensar se iria até lá falar com ele ou se o esperaria voltar. Gustav provavelmente reparou em minha feição séria e com a intenção de me distrair imagino, falou em bom som, olhando para o lado.
- Veja! Tom e Georg arrumaram umas garotas.
Olhei pelo vidro imediatamente com o coração já acelerado e muito medo do que poderia ver. Demorei-me um pouco correndo os olhos por toda a extensão do andar de baixo, mas Tom estava bem visível, no meio da pista de dança, que mesmo estando cheia, podia-se ver com facilidade a roupa branca e os cabelos loiros e volumosos de meu irmão. Mas o fato de ele estar enroscado de tal forma a uma garota também loira, com muitas pessoas olhando para ele, também ajudava muito na identificação. Estavam a tal ponto, que após fixar meus olhos nos dois por algum tempo, eu mal conseguia diferenciar um do outro devido a distancia, as luzes e meu grau de alcoolismo.
- Podíamos descer e arrumarmos uma também não é Bill? Não deve ser nada difícil pra você. – Disse ele sorrindo certamente pensando que minha cara de pânico ainda devia-se ao acontecimento de minutos atrás e não ao que eu acabara de ver. Desviei então meus olhos da pista e tornei a me virar para Gustav.
- Vá você. Se junte a ales. Vou ficar por aqui mesmo.
- Não vou deixar você aqui sozinho. Você não parece muito bem.
- Vá Gustav. Acho que estou de olho em uma garota aqui mesmo. Melhor você ir assim posso chamar ela pra se sentar comigo. – Falei de forma quase desesperada. Eu realmente queria ficar sozinho. E Gustav pareceu acreditar em mim, levantou-se, mas antes que se retirasse falei rápido.
-Poderia por favor pegar mais uma dessa pra mim? – Apotei para a garrafa de champanhe vazia dentro do balde. – Sabe como é. Para oferecer pra ela.
Gustav me olhou desconfiado, como se estivesse analisando se eu deveria beber mais, e pareceu chegar a uma conclusão positiva, uma vez que se encaminhou para o bar e retornou com uma garrafa nas mãos. Encheu sua taça e antes de sair me olhou sério.
- Juízo Billy.
Fiquei ali parado por provavelmente quase uma hora, pensando em como resolver a situação com Tom. Com medo do que ele poderia falar para mim, e sem idéia do que falaria para ele. Durante todo esse tempo mantive um esforço sobre humano para não olhar pela parede de vidro e ver se ele ainda estava de lábios colados com a loira desconhecida.
CONTINUA... | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sex Jul 09, 2010 6:51 pm | |
| nossa que choque!! taca a garrafa na cabeça dela Bill!!! quem é esse ser com o Tom???
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| | | jessymyk Fanática
Número de Mensagens : 1467 Idade : 33 Data de inscrição : 25/05/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sex Jul 09, 2010 7:16 pm | |
| nossa que choque!! taca a garrafa na cabeça dela Bill!!! quem é esse ser com o Tom???
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| | | gabii h. Big Fã
Número de Mensagens : 584 Idade : 27 Localização : Porto Alegre, RS Data de inscrição : 02/01/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sex Jul 09, 2010 8:34 pm | |
| wee, leitora nova Vou lê-la pela segunda vez -qq Tadinho do B D: Tom tem que se ligar de uma vez o que o Bill sente por ele Continua, continua *-* | |
| | | Fã de BH/MG Fã
Número de Mensagens : 52 Idade : 35 Localização : BH/MG Data de inscrição : 01/02/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sex Jul 09, 2010 10:30 pm | |
| PARTE IINão demorou muito mais para que uma garota se aproximasse de minha mesa. Era morena com cabelos lisos na altura do maxilar, tinha aparelho nos dentes e usava um vestido preto simples, porem muito justo e curto, com sandálias pretas de salto alto que a deixavam provavelmente quase da minha altura. Mas o que me fez realmente prestar atenção nela foi a maquilagem realmente simples, mas impecável, e a falta de bijuterias, ela não usava nada. E como parecia bonita e madura. Provavelmente um ou dois anos mais velha do que eu. - Oi! – Disse ela com um sorriso tímido. - Oi. – Respondi olhando para ela sem conseguir sorrir de volta. - Vi que você esta sozinho a algum tempo. Não quer dançar? - Não. Obrigada. – Estava agora olhando para a taça solitária na mesa, girando-a devagar com a ponta dos meus dedos. E ela continuou em pé ao meu lado em silencio por mais algum tempo. - Posso me sentar então? – Falou antes que eu pudesse me incomodar. Apenas fiz um movimento com a mão sinalizando para que ela se apossasse de um dos lugares, e ao contrario do que imaginei, ela sentou no sofá ao meu lado, e não em uma das cadeiras. Ela se pôs então a falar sobre sua admiração pela banda, sua opinião pessoal sobre os membros, suas musicas preferidas e o que significavam para ela. Notei que estava sinceramente interessado, a forma que ela falava era tão fluente e espontânea, ela possuía uma voz tão suave e um sorriso tão bonito e agradável que eu realmente estava gostando da companhia dela. Bastava um aceno de cabeça meu ou um simples “uhum” para que ela continuasse. A medida que ela continuava a me entreter passou pela minha cabeça que talvez o estivesse fazendo de forma consciente. Havia percebido meu humor não muito animado, principalmente se tratando de uma festa tão incrível, e se colocou ali a falar coisas belas e agradáveis, também verdadeiras. E senti um enorme carinho por ela. Pensei também que provavelmente se não fosse minha paixão proibida por Tom, mais ainda como eu me sentia naquele momento, talvez houvesse chances de eu me interessar verdadeiramente por ela. Olhei para baixo e vi Tom ainda se agarrando a loira. Desde os nossos 12 anos eu não o via beijar ninguém e desde os meus 13 eu não beijara ninguém. Desde que havia notado o que sentia por Tom. Pensei o quanto era errado o que eu sentia por ele, que as coisas poderiam só piorar ao contrario de melhorar. Como o que sentia devia ficar guardado mais do que nunca agora que havíamos nos tornado figuras públicas. Seria tão melhor se eu realmente esquecesse tudo aquilo, mas eu não estava me esforçando para fazer isso, nem Tom estava me ajudando com todas aquelas provocações. Mas naquela noite sim. A primeira vez que tomei uma atitude quase direta, ele havia me rejeitado de forma clara. E estava naquele exato momento beijando alguém que não era eu. Comecei a cogitar seriamente a possibilidade de beijar a garota que estava a minha frente. Alem de bonita, era divertida. Passei a falar um pouco mais com ela e só percebi que ela ainda não me havia feito nenhuma pergunta quando lhe dei liberdade e ela fez a primeira. “E também é educada” pensei comigo mesmo. Fiquei ali durante certo tempo, eu gostava da companhia dela e nada do que ela falava me incomodava ou aborrecia, mas também nada era suficiente para desviar meus pensamentos de Tom por um minuto que fosse. Mas de uma forma geral posso afirmar que ela salvou minha noite. Realmente não gostava de pensar o que poderia ter acontecido se eu tivesse ficado ali sozinho com uma garrafa de champanhe e camarote Vip para o show que Tom e a loira estavam dando na pista de dança. Após mais alguns minutos de conversa cheguei a conclusão de que sim, iria beijá-la. Na primeira oportunidade que me desse. Então, após um falatório quase grande de minha parte sobre os frames do CD e como foram negociados os números de minutos que gravaríamos em nosso primeiro álbum, ela ficou em silencio por algum tempo como se estivesse pensando na coisa absolutamente desinteressante que eu acabara de falar. Naquele momento, enquanto ela estava parada ali olhando para mim sem realmente me ver, resolvi tomar uma atitude. Levantei uma de minhas mãos e coloquei sobre seu rosto com delicadeza, próximo ao pescoço, seus olhos que apenas que fitavam cegamente passaram então a me focar. Ela ficou me encarando muito séria, com uma expressão quase preocupada no rosto. Eu então sorri para ela, e ela sorriu para mim. Comecei a acariciar seu pescoço com as costas de meus dedos, e ela fechou os olhos. Eu me aproximei, e segurando atrás de sua nuca posicionei meus lábios suavemente sobre seu pescoço e depositei ali um beijo, seguido de mais um, e outro, entre a região do pescoço e da clavícula. Enquanto lhe dava suaves beijos, pensava se realmente queria fazer aquilo, se ainda saberia depois de tantos anos. Ela colocou uma de suas mãos em minha nuca, dando-me segurança para colocar a minha segunda em sua cintura, então me aproximei, colando-me contra seu corpo deixando-a levemente arqueada com a súbita aproximação. Comecei a sentir real vontade de beijá-la, e quando beijei seu roso e estava muito próximo de seus lábios, pude ouvir a voz familiar atrás de mim. - Com licença. Não estou atrapalhando, estou? – Disse Tom bem próximo de nós, logo atrás da garota. Tirei meu rosto de tão próximo a ela ainda sem soltá-la e olhei para cima, para Tom, e ele não parecia nada feliz, pelo contrario parecia quase com raiva. Soltei-a e me afastei no mesmo instante, quase que impulsivamente. Atrás de Tom vinha Georg e Gustav que logo se apossaram das cadeiras a mesa, deixando apenas Tom de pé. Eu olhava serio para ele, e ele ficou encarando fixamente a garota que ainda olhava para mim. Seu olhar era fuzilador, e quando ela finalmente se virou para ele, falou de forma seca, quase cínica. - Você esta no meu lugar. Ainda não percebeu? Pode dar licença? – Ela olhou para mim de forma quase suplicante esperando de mim alguma atitude. - Bom, tchau. – Foi a única coisa que conseguir dizer já que agora que Tom tinha voltado o que eu realmente queria era que ele tomasse de volta seu lugar. Como ele mesmo havia dito. Seu lugar ao meu lado. Ela me olhou com um pouco de tristeza, mas apenas se retirou. Sendo observada de cima a baixo por Tom e seu olhar inconfundível de desprezo. Assim que ela se retirou o rosto de Tom mudou completamente, sentou-se a meu lado sorrindo novamente, um sorriso meio forçado que eu conhecia bem. Aparentemente ele estava disposto a agir normalmente e Ge e Gu estavam seu duvidas realmente agindo normalmente, o que me deixou muito feliz. Eu e Tom resolvemos muito desentendimentos assim nos últimos anos. Simplesmente ignorando e esquecendo. Os meninos começaram então a falar sobre as garotas que haviam conhecido no andar debaixo e fiquei feliz por ter um assunto semelhante, principalmente quando Tom me perguntou quem era, tentando usar um volume de voz normal, mas perceptivelmente ansioso. Como eu não me lembrava o nome dela, respondi apenas “Uma Fã.” E isso pareceu alegar meu irmão. Contei como havíamos nos conhecido e o que tínhamos feito até então e Tom pareceu incontrolavelmente radiante quando eu contei que não tinha chegado a beija-la nos lábios. Escutei a estória de Georg que havia beijado uma menina de 15 anos e estava tendo que ouvir com freqüência as brincadeiras idiotas de Tom e Gustav, agora também as minhas, e a história de Gustav que tinha conseguido se arrumar com uma garota mais velha, porem comprometida, e quase entrado em um briga. Surpreendi-me quando perguntei a Tom quem era sua companhia e ele apenas me respondeu “Uma louca que chegou me agarrando.” Seu tom de voz descontraído e sincero me fez ficar subitamente feliz novamente. Continuamos ali conversando sobre as meninas, sobre a festa, logo sobre nosso próximo CD, nossos próximos clipes, outros CDs, outros clipes, ate que estávamos falando de televisão e desenhos animados. O clima se tornou tão descontraído que o acontecimento de horas atrás parecia apenas uma vaga lembrança e o fato de Tom ter beijado uma garota, quase normal e aceitável. Fomos então avisados de que a limusine estaria no local para nos buscar dentro de aproximadamente meia hora. - Vamos dançar Bill. – Disse Tom já se levantando e estendendo uma das mãos para mim. – Você ainda não foi ate a pista. E ele estava finalmente sorrindo de forma plenamente verdadeira, eu então não pude recusar, sem pensar me segurei em sua mão, e antes que Georg ou Gustav pudessem falar qualquer coisa Tom esticou a mão disponível para eles. - Vocês podem nos encontrar próximo a saída as 4:00. – Disse com seu tom de voz incontestável, deixando claro que não era para nenhum dos dois nos acompanhar. E nos levou para o andar debaixo. Passamos os últimos minutos de festa ali, dançando lado a lado. Gostaria muito de poder dizer que dançamos juntos, mas isso não seria uma verdade. Fiquei a cada segundo desejando que ele se aproximasse mais, querendo tocá-lo e esperando que ele o fizesse. Mas apenas a forma que ele me olhava já me bastava naquele momento, ele me olhava profundamente, com o olhar cuidadoso e divertido que eu tanto amava. E estávamos em sintonia novamente. E eu estava feliz. Tom conferiu as horas no celular e pude sentir um frio na barriga quando me pegou pela mão puxou-me com agilidade pela multidão na pista de dança, ate a porta de entrada onde Georg e Gustav já nos esperavam. Voltamos dentro da limusine praticamente em silencio, Georg e Gustav já estavam cochilando e somente abriam os olhos de forma inconsciente quando o veiculo fazia um movimento mais brusco. Tom no entanto permaneceu atento, olhando para mim ocasionalmente com uma expressão que não saberia definir com certeza, parecia feliz, mas eu o conheci bem, e podia notar uma tristeza no fundo de seus olhos castanhos. Chegando ao hotel fomos cada um para seu quarto, Tom apenas me desejou boa noite como os outros dois. Aquela havia sido sua atitude normal, o que significava que em breve ele apareceria a minha porta para dormirmos juntos. Esperei por não sei ao certo quanto tempo, até que acordei com a luz do sol entrando por minha janela. Me dei conta de que não.Tom não tinha aparecido naquela noite. ________________________________________________ Ahhh gente obrigada quem ta lendo novamente ^^ Eu to postando a fic aqui mais uma vez pra ficar mais acessivel para os fãs de TH não fãs de fic. Na época eu fiquei meio nervosinha que excluiram sem nenhum aviso e nem postei novamente, Mas acho interessante que ela fique nos registros do site oficial E voltei com ela | |
| | | jessymyk Fanática
Número de Mensagens : 1467 Idade : 33 Data de inscrição : 25/05/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 11:47 am | |
| Levantei uma de minhas mãos e coloquei sobre seu rosto com delicadeza, próximo ao pescoço, seus olhos que apenas que fitavam cegamente passaram então a me focar. Ela ficou me encarando muito séria, com uma expressão quase preocupada no rosto. Eu então sorri para ela, e ela sorriu para mim. Comecei a acariciar seu pescoço com as costas de meus dedos, e ela fechou os olhos. Eu me aproximei, e segurando atrás de sua nuca posicionei meus lábios suavemente sobre seu pescoço e depositei ali um beijo, seguido de mais um, e outro, entre a região do pescoço e da clavícula,
ai como eu queria ser essa menina meu Deus. | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 1:38 pm | |
| ai ta muito legal! continua menina, a sua fic ta me inspirando!!! |
| | | Fã de BH/MG Fã
Número de Mensagens : 52 Idade : 35 Localização : BH/MG Data de inscrição : 01/02/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 4:47 pm | |
| CAPITULO 7 - CUIDANDO DA RESSACAMinha cabeça doía muito, mal conseguia pensar. A única coisa que me vinha em mente no momento era “Onde esta Tom?”. Estava morto de sede, mas não tinha certeza se conseguiria levantar e pegar água. Minha garganta estava seca e minha boca pregando, precisava de água. No momento em que me levantei senti a cabeça latejar ainda mais, vi o relógio marcando 8 AM. “Qual dos três filhos da mãe me disse que champanhe não da ressaca?”. Levantei-me com a cabeça doendo a cada movimento, me dirigi até o frigobar e tomei mais de meia jarra de água sem me incomodar em servi-la no copo, bebendo com tanta sede que molhei consideravelmente minha camiseta. Fui ao banheiro, me aliviei e voltei vagarosamente, praticamente me arrastado, para a cama. Quase no instante em que me deitei novamente, ouvi batidas na porta, que mesmo suaves e delicadas pareciam retumbar em meu cérebro, fazendo minha cabeça latejar novamente. Antes que eu dissesse qualquer coisa, pude ouvir a porta se abrindo. - Bill? – A voz de Tom não passava de um sussurro, certamente para não me acordar caso eu estivesse dormindo. Havia me esquecido da porta aberta. Ainda estava destrancada, da forma que tinha eu deixado na noite anterior ainda estava pela manhã, à espera de Tom, que estava um pouco atrasado, sim. Mas agora estava ali. - Bill? – Chamou mais uma vez se aproximando de mim. Percebi que ele estava certificando se eu estava dormindo. Continuei imóvel na cama, mesmo sentindo o peso de seu olhar. - Bill... Eu sei que você esta acordado. Abri meus olhos e ele sorriu. Ainda o sorriso melancólico da noite anterior. - Acho uma graça que depois de quase dezessete anos você ainda faça isso. – Falou fazendo-me lembrar de quando eramos crianças, ainda funcionava e eu adorava ele tentando me acordar. - Tom... – Foi apenas o que consegui falar, estava realmente passando mal e minha voz estava muito estranha. - Eu sei Bill. – Falou caminhando ate minha mala e pegando uma camiseta, parando no frigobar e pegando um copo com água. - Tome isso. Vai fazer você se sentir melhor. – Esticou-me uma das mãos com três comprimidos de cores diferentes posicionados na palma. – Sente-se. – Me ajudou a sentar na beirada da cama, sustentando-me pelas costas. - Ai... – Minha cabeça tornara a doer mais com o esforço para me levantar. - Beba Bill. – Falou sério – Vai se sentir melhor. – Repetiu. - O que é isso? – Meu tom de voz era baixo e arranhado. - Para a cabeça, para o estomago e para dormir. – Peguei os comprimidos e tomei todos de uma vez com um único gole de água. – Quer que pegue alguma coisa pra você comer? – Acenei negativamente com a cabeça, tentando deitar novamente na cama. – Espera ai Bill. Tem que tirar essa blusa molhada ou você pode se resfriar. Sabe como fica gripado fácil. Começou a tirar minha camiseta molhada e em seguida colocou a seca e limpa que havia pegado na mala e estava sobre seu ombro. Mesmo não passando bem, me arrepiei com o toque de suas mãos quentes em minha pele fria, e me perturbei com o fato de que ele estivesse me despindo. Eu então tornei a me deitar. - Mais tarde eu volto para ver como você está. - Você não vai fica comigo? – Falei baixo e com dificuldade, mas perceptivelmente um pouco desesperado. - Não Bill. Acho melhor não. – Não vi sua expressão, eu já estava de olhos fechados novamente. - Por favor, Tom! Não me faça implorar. Eu não estou passando bem. Por favor! – Falei já implorando, e já me sentindo pior só com a possibilidade de ele ir embora e o esforço para falar tanta coisa. - Está bem. – Apossou-se da poltrona próxima a cama. Abri meus olhos e o encarei sério por um tempo. - Não Tom. Aqui. – Falei dando suaves palmadas ao meu lado na cama. - Por favor, Bill. – Ele não olhava para mim, sua voz era muito baixa e grave, indecifrável. - Por favor, Tom! – Falei choramingando já de olhos fechados novamente. Realmente não estava passando bem e precisava dele. Ele certamente percebeu meu desespero. Pude então ouvi-lo descalçando os sapatos e o som quase inaudível de seus passos estreitando o pequeno espaço que havia entre nós. Senti-o deitando na cama, movimentando as cobertas e acomodando-se a meu lado. Permaneci imóvel e de olhos fechados. Quando percebi que ele já estava posicionado e quieto, eu rapidamente me deitei sobre seu tórax, mais embaixo do que de costume e com um de meus braços envolvendo sua barriga. - Obrigada. – Sussurrei. Pude senti-lo se enrijecer. Comecei então a acariciar suavemente seu braço, um carinho que já sabia que ele adorava, indo com a ponta dos dedos e voltando com a ponta das unhas, suavemente, alternando em alguns momentos com a palma da mão aberta. Demorou certo tempo, mas ele cedeu. Começou a relaxar e já estava mais tranqüilo, eu podia sentir. Longe do normal, mas mais relaxado do que quando se deitou. - Carinho. – Pedi bem baixo. Estava estranhando que ele já não estivesse acariciando meus cabelos. E ele obedeceu um pouco hesitante. Comecei depois de um tempo a fazer barulhinhos de satisfação. - Bill... – Não continuou. - Tomi? – Sabia que ele adorava quando eu o chamava por seu apelido de infância. - Nós precisamos conversar sobre isso. Eu não tinha forças para aquilo agora, forças para nada alem de ficar ali daquela forma. Não tinha forças nem mesmo para pensar o que poderia ser o que Tom queria conversar comigo. - Depois. - Sim, depois. – Não disse mais nada e continuou a me acariciar. Pude então sentir o sono chegando rapidamente, sem saber se era o efeito do remédio ou o fato cotidiano de estar finalmente deitado sobre Tom. Sentindo seu peito subir e descer com sua respiração. Inalando o delicioso cheiro de seu corpo, perfume e roupas, o melhor cheiro do mundo. Apreciando cada toque de seus dedos em meus cabelos, que agora já sabiam cada área sensível e cada toque preferível. Não, não era o remédio. Fui sendo puxado para a inconsciência, mesmo me esforçando para permanecer acordado. Não queria perder nem um minuto de contato com ele. Mais ainda, não queria dormir pois não queria acordar, mesmo inconscientemente sabia que algo importante estava por vir, entre eu e Tom. E não necessariamente uma coisa boa. Desejei estar errado, deixei-me inebriar e adormeci. ___________________________________ A minha fic ta inspirando alguem Que lindo ^^ | |
| | | jessymyk Fanática
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| | | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 5:37 pm | |
| Com certeza sua fic esta inspirando alguem! eu estou fazendo uma, nao é kaulitzcest mas esta me dando inumeras ideias!!!
continua menina... |
| | | Fã de BH/MG Fã
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 7:05 pm | |
| CAPITULO 8 - A PRIMEIRA CONVERSA
No momento em que comecei a acordar, muito antes de ficar consciente, passei a tatear a cama a minha volta em busca do corpo de meu irmão. Não encontrá-lo nas extensões mais próximas me fez acordar completamente em um segundo.
- Tom! – Falei alto, sentando-me rápido na cama. Por puro impulso.
- Acalme-se Bill... Eu estou aqui.
Ele estava sentado na poltrona ao lado da cama e no momento em que me levantei assustado, veio em minha direção, com o rosto visivelmente preocupado. Fiquei muito feliz que ele ainda estivesse ali, alguma coisa em seu jeito na noite anterior havia me preparado mesmo que inconscientemente para acordar sozinho, por isso o susto tão grande, para mim eram meus temores se confirmando. E de certa forma eu estava realmente sozinho, Tom não estava na cama comigo como deveria estar Ele colocou a mão sobre minha testa e logo em seguida a retirou, eu o fiquei encarando abobalhadamente. Ainda não estava com a cabeça funcionando direito.
- É, parece que você escapou da febre. Como está a cabeça? – Sua voz estava baixa e cuidadosa.
Sem querer ignorei sua pergunta, mesmo tendo ouvido-a muito bem. Passou em minha cabeça que talvez ele tivesse ficado apenas pelo grau de fragilidade que demonstrei pela manhã, e por querer garantir que estaria bem também ao acordar. Tentei espantar esse pensamento de minha mente e alegrar-me por ele estar ali independentemente do motivo.
- Por que não esta na cama? – Perguntei ignorando sua pergunta.
- Eu... Faz tempo que já acordei.
Sabia que ele estava mentindo, sempre continuava na cama ate meu despertar, a menos que tivesse algo a fazer, mas não insistir. Sabia que preferiria aquela mentira inocente ao que ele tinha pra falar. Desde o momento em que eu o havia tocado por debaixo da mesa durante a festa ele estava diferente, distante, evitando nossos contatos habituais. Lembrei-me que antes de adormecer ele tinha-me dito que queria conversar. Ou talvez não. Podia ser apenas mais uma de minhas lembranças de coisas que nunca aconteceram. Resolvi não tocar no assunto.
- Você está melhor? – Insistiu.
- Estou, acho que aqueles remédios me fizeram muito bem. Obrigada. – Realmente não sentia mais dores de cabeça nem enjôo, e me senti descansado.– Quantas horas são?
- Dez da noite. Eu ia te acordar, mas você estava dormindo tão... Tão profundamente que resolvi não fazer isso. Me desculpe. – Tornou a se sentar na poltrona enquanto terminava de falar.
Ele sabia como eu odiava dormir a tarde e perder o sono a noite. Mas não iria me zangar com ele por isso, eu estava me sentindo bem provavelmente graças ao sono profundo. E também porque eu não queria nenhum tipo de desentendimento entre nós naquele momento, ele parecia normal e eu não queria mudar aquilo, mas sabia que somente poderia desvendá-lo quando tentasse uma aproximação maior, deu-me então muito medo de buscá-la e encontrar o Tom tenso e hesitante da noite passada, uma vez que no presente momento ele estava sendo totalmente carinhoso e atencioso, como um irmão deveria ser. E odiei pensar isso.
- Não tem problema, eu estava precisando dormir. – Falei seguindo as palavras de um bocejo.
Deitei-me na cama novamente, espreguiçando cada parte de meu corpo, da ponta dos dedos dos pés ate as pontas dos dedos das mãos, acabando por ficar com as extremidades para fora da cama e a barriga de aparecendo devido ao tamanho pequeno da blusa e o movimento que meu corpo fazia.
[TOM]
Bill estava visivelmente muito melhor do que pela manhã. Mas ainda não sabia se estava preparado para ouvir o que eu tinha para lhe dizer. Teria que dizer o quanto antes, antes que a coragem, ou mesmo a vontade se perdessem. E vê-lo ali, estirando-se e espreguiçando-se como um gato manhoso, fazendo barulhos espontâneos, deixando seu corpo completamente esguio com a barriguinha e a tatuagem a mostra, como se o estivesse fazendo propositalmente, sem dúvidas me desviavam completamente de meu objetivo principal.
Quase desejei que ele tivesse realmente pego uma gripe, para ainda ter a desculpa de que precisava cuidar dele e não dizer nada, apenas continuar em sua companhia por mais alguns dias. Não sabia dizer se ficar ali toda aquela manhã, tarde e noite observando-o dormir, segurando a vontade de voltar para cama e me afundar em seus cabelos negros, haviam reafirmado ou desestabilizado a decisão que eu havia tomado durante a festa. A decisão que naquele momento me corroia por dentro. Peguei-me novamente na dúvida se faria ou não aquilo. Pela décima vez naquelas ultimas horas. E me dei a mesma resposta pela décima vez. “Precisa ser feito. É o melhor. O certo.”
[/TOM]
Estava terminando de me espreguiçar quando Tom se levantou da poltrona, caminhou sem rumo alguns passos pelo quarto. Comecei a ficar levemente tenso. Sentei-me de pernas cruzadas no meio da cama, acompanhando-o com o olhar. Ele abriu a boca algumas vezes como se fosse dizer algo, olhava para o chão. No mesmo momento fique muito nervoso. “É agora, não vou conseguir escapar. Sabia que ele estava com caraminholas na cabeça. Eu tinha certeza, eu não estava enganado. Merda.”
- Bill... Eu queria me desculpar pela noite passada. – Alivio. Então ele estava arrependido de ter me rejeitado. Sabia que tinha me magoado com isso e ao trocar salivas com aquela qualquer. “Como eu o amo...”
- Eu não deveria tê-lo interrompido com aquela Morena... – Demorei um tempo para perceber o que ele estava falando. Falava da menina que havia se sentado comigo durante a festa, provavelmente o ultimo de meus pensamentos sobre a noite anterior.
- Não tem problema. Eu não estava interessado nela. – Falei interrompendo-o esperando o que vinha a seguir.
- Não era o que parecia Bill... Eu realmente não deveria ter feito aquilo. Foi muito... Insensato da minha parte.
- As coisas nem sempre são o que parecem Tom... Já disse que não estava interessado nela. Nem um pouco – Acentuei.
- Eu, Georg e Gustav estávamos acompanhados, eu deveria ter deixado você com a garota, ao invés de subir rápido quando vi que você estava com ela. – Percebi que as últimas palavras saíram por acaso, resolvi então ser sincero também.
- Eu só iria ficar com ela porque você estava acompanhado Tom. Quando você voltou sozinho, eu não queria a companhia dela, queria a sua.
Eu não estava acreditando no que ouvia, ele não estava se desculpando por me magoar, estava se desculpando por ter me impedido de ficar com outra pessoa. Se não fosse o fato de ele praticamente falar que o fez propositalmente eu provavelmente já estaria em um estado de espírito nada agradável. Mas não iria me antecipar, aquela conversa ainda não tinha tomado um rumo definido.
- Não importa. O certo teria sido eu deixar você com ela e continuado com a garota que estava...
- Não Tom! O certo seria você não ter beijado aquela garota! Ter ficado comigo a noite toda! Isso seria o certo! – O interrompi com um tom de voz mais irritado do que deveria, dando até um tapa no colchão.
- Bill, você se lembra da garota de ontem? – Ele ignorou completamente o que eu havia dito.
- Lembro. Você só ta falando dela. – Respondi impaciente.
- Não a morena, Bill. A loira... A que... Eu estava beijando.
No mesmo instante em que ele falou senti um aperto no peito. “Como eu poderia esquecer?”. Desviei meus olhos dele e olhei para minhas mãos sobre minhas pernas cruzadas. Não queria que ele visse a tristeza evidente me invadindo. Apenas fiz um aceno positivo com a cabeça. E ele continuou.
- Ela vai para ao show amanhã. Depois vai para o nosso camarim.
Ele parou, provavelmente esperando que eu falasse alguma coisa, mas eu apenas continuei calado, sem olhá-lo, esperando. Não queria pensar como nem porque teria que ver aquela garota novamente, e desta vez, muito próximo, ao lado de Tom. Para mim ela já era um passado muito distante e insignificante, mas para Tom ela ainda era presente e eu não saberia dizer qual seria a importância dela para ele. A tristeza me foi invadindo cada vez mais.
- Depois ela vem para o hotel comigo.
A palavra “comigo” ecoou em minha cabeça por algum tempo. Eu realmente não estava acreditando. O que ele queria me falando aquilo? Pior ainda, o que ele queria trazendo-a para o hotel? Com ele. Eu não iria perguntar, tinha muito medo da resposta que ele poderia me dar. Mas eu não precisei falar nada, minha pergunta muda foi respondida.
- E nós vamos passar a noite juntos.
Fiquei completamente sem reação. Realmente. Muito pior do que o que eu estava esperando. Esperava que ele me dissesse que não dormiria mais comigo, que eu não deveria mais esperá-lo. Mas aquilo era muito pior. O aperto que senti em meu peito, foi excruciante, uma sensação completamente desconhecida. Como se estivesse morrendo. Com o coração encolhendo até desaparecer e não mais poder me dar vida. Não sabia o que responder a aquilo, e desta vez ele estava esperando uma resposta, não iria continuar, já havia dito o que queria. Demorou muito tempo para que eu conseguisse pensar em alguma resposta. Ele se sentou a meu lado na cama e colocou uma das mãos sobre meu ombro, um toque diferente do normal, um toque frio e distante. Eu me balancei deixando claro que não queria que ele me tocasse naquele momento, muito menos daquela forma. Resolvi então fazer a única pergunta para a qual eu sabia sua resposta.
- Você a ama? – Falei muito baixo, ainda não conseguia olhar pra ele.
- Meu Deus Bill! É claro que não! – Se levantando da cama. – Nem sei se acredito muito nisso de amor.
Aquilo teria me ferido ainda mais, se isso fosse possível. Não havia nada no mundo que eu acreditasse mais e tivesse certeza mais plena do que o amor que sentia por ele.
- Você não deveria fazer isso Tom. – Eu ainda olhava para minhas mãos sobre meu colo. E falava em pouco mais que um sussurro.
- Vou fazer Bill. Se for esperar por aquele... Alguém que eu amo, vou morrer virgem.
- Por favor, Tom. Não faça isso. – Supliquei, finalmente olhando para ele, usando tom de voz e olhar manhosos e tristes, capazes de consegui qualquer coisa dele.
- Já me decidi Bill. O momento é oportuno. – Me disse serio e olhando com firmeza dentro dos meus olhos. Percebi então que ele estava irredutível. Estava acabado. Ele havia se decidido.
- Mas por quê? – Tive que perguntar, desviando meu olhar novamente, me segurando para não chorar.
- Bill, nós agora somos Rock Stars. Festas, bebidas, dinheiro, mulheres... – Tornou a se sentar ao meu lado na cama – Cole Bill? – Deu um soquinho muito leve em meu braço tentando sorrir – Pensa nisso. Somos estrelas! Temos que nos prender a isso, não a coisas que poderiam tem sido de qualquer outra forma. Mais ainda, coisas que só poderia ser se fosse de outra forma. – Ele se levantou e continuou falando, virado de costas para mim. – Bill... Somos famosos, não podemos nos dar ao luxo de cometer pecados que pessoas anônimas cometem.
- Eu não quero ser famoso por mulheres ou dinheiro Tom. Quero ser famoso pelo reconhecimento de nosso talento. Por mim e por você. – Falei me levantando e caminhando até ele, tentando demonstrar firmeza no tom de minha voz e na profundidade de meu olhar, percebi que no fundo ainda não havia desistido de fazê-lo mudar de idéia – E sim, nós podemos nos dar ao luxo de fazer qualquer coisa, qualquer coisa que quisermos e tivermos vontade, como qualquer pessoa. – Tentei abraçá-lo quando cheguei perto o suficiente, mas ele agarrou meus dois braços, acima do cotovelo, com firmeza, mantendo distância.
- Bill! Nós temos que parar com isso. – Falou sério, olhando nos meus olhos, me segurando até com certa brutalidade.
- Isso o que? – “Vamos seu imbecil. Fale!” Meu tom de voz era estrategicamente doce, mas eu estava quase com raiva no momento.
- Com tudo. – Me soltou e virou-se de costas para mim.
- Tudo o que? – “Vamos, diga que temos que parar de nos provocar, nos esfregar, nos acariciar... Parar de nos amar da forma que nos amamos. Vamos diga! Seja homem.”
- Tudo. Mas principalmente dormirmos juntos.
- Por quê? – Estava determinado a fazê-lo falar. Queria ouvir em palavras que eu não estava enlouquecendo. Queria ouvi-lo dizer exatamente o que nós estávamos fazendo e porque tínhamos que parar.
- Por que nós somos Rock Stars. É ridículo ficar dormindo com o irmão mais novo. – “Ridículo é o que você esta falando, seu cínico.”
- Mas eu não sou mais novo. Somo Gêmeos. – Disse baixo.
- Pior ainda! Se fosse mais novo poderia dizer que é por segurança.
- Mas eu sou mais novo... – Falei amuado me contradizendo.
- Não. Somos Gêmeos. – Repetiu o que eu havia dito, e sorriu sem graça. Eu porem não conseguir sorri nem ao menos falsamente, estava triste como nunca antes.
- Mas por quê? Eu não entendo. – Na realidade eu entendia perfeitamente.
- Você sabe muito bem o porquê. Para com isso! Chega! Acabou Bill! – “Eu não acredito, o filho da mãe esta... Terminando comigo.”
Ele caminhou em direção a porta, eu fui atrás dele e o segurei por um dos pulsos. Ele não podia fazer aquilo. Não poderia ir embora daquela forma.
- Tom, por favor! Esta bem, eu entendo, juro que entendo.
- Então eu vou indo. – Soltou-se de minha mão e colocou a mão sobre a fechadura da porta. Eu fui atrás dele novamente e o segurei pelo braço disponível, com as duas mãos. Ele não se virou, nem soltou a porta, mas parou onde estava.
- Não Tom, por favor! Dorme aqui pelo menos essa noite. Por favor. Uma ultima noite. – Ele não olhou para mim. Demorou um pouco e então respondeu.
- Você não ouviu uma palavra do que eu disse? Chega Bill! Tem que parar. Boa noite. – Falou firme, desviou-se com dificuldade de minhas mãos desesperadas que já tinham as unhas levemente encravadas em sua pele e saiu do quarto.
Eu me desfaleci no mesmo lugar, sentei-me no chão e comecei a chorar de forma compulsiva. Nunca havia sentido tanta dor e tristeza em toda minha vida. Nem acreditaria que fosse possível sentir-me daquela forma ou chorar por tanto tempo. Não acreditava que Tom tinha feito aquilo, e minha dor só aumentava quando eu pensava que não apenas eu não mais dormiria com ele e passaríamos a ter um relacionamento completamente estranho, como ele também passaria a próxima noite com outra pessoa. Beijando, acariciando e fazendo amor com outra pessoa. Pela primeira vez. E naquela noite, senti a maior tristeza de toda a minha vida. Chorei por horas até ficar tão cansado a ponto de dormir. E acordei a tarde sem animo para fazer show algum a noite.
[TOM]
Havia muitas coisas que gostaria de ter dito a Bill, mas se o tivesse feito talvez não conseguisse sair do quarto naquela noite. Eu precisava fazer de forma rápida, e assim o fiz. Esperava falar o mínimo possível. Mas acabei falando mais do que deveria.
Não esperava que a conversa tomasse um rumo visivelmente nada fraternal e me espantei que Bill fosse tão direto, nem esperava que ele fosse tão consciente do que sentia a meu respeito como eu era com relação a ele. Isso só tornou tudo mais difícil. Por várias e várias vezes pensei que não conseguiria. Que iria ceder e correr para seus braços novamente e beijá-lo de forma ardente e apaixonada. Agora que tinha percebido que o desejo dele por mim era tão grande quanto o meu por ele, bastaria um minuto de fraqueza de minha parte para que cometêssemos o maior erro de nossas vidas.
Bill era inocente, sabia que ele não olhava para mim com a mesma maldade que eu olhava para ele, e também que ele não conseguiria enxergar os mesmos motivos que eu para fugirmos do sentimento. Além das preocupações habituais que me assombravam desde a infância com o que pensaria Mamãe, Gordon, Gustav e Georg se descobrissem qual meu verdadeiro sentimento por meu irmão, agora ainda tínhamos legiões de Fãs para nos preocuparmos. Meninas que gostam de nós e as quais estaríamos enganando e decepcionando, pois caso um dia viesse a fazer qualquer coisa mais intima com meu irmão, jamais poderíamos contar para ninguém, mas uma coisa dessas não se esconde por muito tempo. Na realidade eu nem ao menos saberia dizer se Bill já havia parado para pensar no assunto de forma clara e racional. E pensar desta forma completou minha tristeza. Não saberia dizer o quão puro poderia ser o amor de Bill. Ao contrario de mim, que mal conseguia olhar pra ele sem me imaginar beijando seus lábios, tocando seu corpo e outras coisas mais sujas que eu jamais deveria pensar, não com Bill, meu irmãozinho e toda a sua inocência e fragilidade.
Sai daquele quarto de hotel naquela noite decidido a jamais, nunca novamente em minha vida, pensar em romancear meu irmão como uma possibilidade plausível. Jamais iria beijá-lo, jamais iria tocá-lo mais intimamente ou estar nele. Nunca iria consumar nosso amor. Isso continuaria sendo apenas o que sempre foi, apenas pensamentos impuros para os momentos de solidão e auto-prazer. Nada mais. Apenas um sonho bom, sem nenhum fundamento real. Lutei mais uma vez contra meus desejos ao ouvir seu último pedido e pela última ao fechar a porta e ouvir o choro desesperado e automático de Bill. E mais uma vez, ainda com a mão a porta, pensei que era para o próprio bem dele, e o meu, e das pessoas que conhecíamos. E agora também de milhares de pessoas que não conhecíamos mas mesmo assim amávamos. E naquela noite, senti a maior tristeza de toda a minha vida. Chorei pela primeira vez em muitos anos. E acordei a tarde sem animo para fazer show algum.
[/TOM]
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| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 9:10 pm | |
| Oh Mein Gott!!!! tadinho do Bill, não sabia que o amor dele pelo irmão era tanto! Tom seu idiota, agarasse o Bill, foda-se o mundo!!!
Ai continua garota!!!! |
| | | humanoiid Fanática
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 9:31 pm | |
| Sorry, atrasada, como sempre .-. - Gemia Kaulitz escreveu:
- Tom seu idiota, agarra-se o Bill, foda-se o mundo!
Isso aí Tom u____________________u' Seja mais inteligente merda, isso não vai ser bom pra ninguém /y\ Posta mais! | |
| | | Fã de BH/MG Fã
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 9:44 pm | |
| CAPITULO 9 - DO OUTO LADO DA PAREDE - PARTE I
Meu humor estava péssimo pela tarde. Acordei as 5:00 PM, não sei ao certo quando adormeci, mas já havia amanhecido. A limusine chegaria para nos buscar as 7:00 e o show seria as 9:00. O que significava que antes de 11:00 terminaria e as 00:00, provavelmente, Tom não seria mais virgem. E comecei a chorar por pensar isso logo ao acordar.
Tomei banho, remoendo pela milésima vez as dores da noite passada, e quando estava ainda de toalha, pude ouvir batidas suaves na porta do quarto. Meu coração disparou. Mas era apenas o serviço de quarto, estava ali mesmo que eu não o tivesse pedido. Tentei ordenar que voltassem, mas o funcionário avisou-me que tinha solicitações expressas para que entregasse a comida. Abri então a porta e ele entrou com uma bandeja onde repousavam dois pratos inda cobertos e uma garrafa de coca-cola. Colocou-a sobre a mesa e antes de sair entregou-me um bilhete escrito a mão em uma caligrafia que eu não conhecia.
“Você precisa comer. Sei que não está com fome. Mas precisa comer. Vamos fazer um show. As 7:00 nós sairemos. COMA!”
Mesmo o bilhete tendo sido escrito por outra pessoa eu sabia exatamente quem o havia mandado. Podia ouvir a voz de Tom falando comigo a medida que lia o que estava escrito. “Claro, Claro. Como se você precisasse me lembrar.” Respondi mentalmente.
Sabia que dali para frente as horas se passariam rapidamente, em uma contagem regressiva para o fim absoluto de um de meus sonhos mais secretos. Afinal, o que Tom estava decidido a fazer naquela noite, não teria volta. Nunca. Ele jamais poderia ter outra primeira vez. Com outra pessoa. Comigo. E me assustei por pensar isso tão claramente. Comecei a sentir meus olhos marejarem novamente. Mas desta vez contive o choro, e apenas uma lagrima teimou em escapar-me os olhos e tentar correr solta por meu rosto. Mas antes que ela existisse de fato, eu a sequei com as costas da mão.
Abri o prato maior que estava sobre a bandeja, para ver o que Tom havia escolhido. Macarrão ao molho branco, um de meus favoritos. Abri o menor, sobremesa, petit gateau. Aquilo não era justo. Não queria comer, somente por ter sido Tom a mandá-los. Mas pensando bem eu não comia a quase 48 horas, desde antes da festa. Resolvi então comer, amaldiçoando-o por ainda ser tão atencioso comigo depois de todos os absurdos que tinha dito na noite passada. Por terminar comigo, me abandonar, me pedir para parar e esquecer e ainda assim ser carinhoso.
Então veio-me em mente o que certamente o desespero da noite havia abafado. Eu ainda teria aquilo. Tom sempre seria meu irmão, ele não podia escapar. Nada jamais mudaria isso. Nem nada do que já havíamos vivido até então. Nós éramos muito próximos para que ele pudesse se afastar realmente. E ele me queria. Pelo menos foi o que pareceu na noite anterior, e era o que parecia também nos últimos anos de nossas vidas. “Não podemos nos dar ao luxo de cometer pecados que pessoas anônimas cometem” foram as exatas palavras que ele havia dito. Prometi a mim mesmo naquele momento que teria Tom kaulitz para mim um dia. Nem que fosse no último dia de nossas vidas. Prometi a mim mesmo fazer o possível para ter meu Tomi de volta. Ele poderia parar com as brincadeiras e as provocações, mas eu não pararia nunca, sabia que ele próprio não queria isso de fato. Eu não o deixaria esquecer, não o deixaria ignorar ou recusar. Mais ainda, lutaria para tê-lo para mim como nunca antes, de forma intima e pecaminosa. Ele era meu! E seria meu por completo! Nem que fosse a última coisa de minha vida.
Desde quando nos encaminhamos para o local do show, não tive sequer uma oportunidade a sós com meu irmão. Então o palco para mim naquela noite foi mais do que apenas um instrumento de diversão e trabalho. O usei para dizer a Tom muitas coisas que não poderia dizer antes do momento final, muitas coisas talvez nunca pudesse dizer. Cada música daquele dia teve suas partes mais significativas cantadas para ele. A cada palavra de amor, a cada palavra de tristeza eu me aproximava dele. E cantava para ele. Palavras algumas que realmente haviam sido escritas em seu nome, outras que simplesmente combinavam e se encaixavam ao que sentia naquele momento, ou nos últimos anos.
Sabia que ali naquele palco ele não poderia dar-me as costas. Mas ele fez mais do que eu esperava. Pareceu aproveitar a oportunidade para me fazer uma muda declaração. Quando eu me aproximava, ele em momento algum tentava me evitar. A cada acorde e a cada melodia ele me olhava, ora carinhosamente, ora seriamente, alternando em alguns momentos de desatenção para o olhar triste que eu tanto detestava, mas que naquele momento significava muito para mim. Mostrava-me que ele estava tão triste quanto eu pelo que estava prestes a fazer. Se até mesmo a platéia percebeu eu não saberia dizer. Talvez.
Quando o show acabou o desespero me invadiu, tinha que fazer alguma coisa ou em breve seria tarde demais. Tom foi rapidamente para o camarim sem que tivesse a oportunidade de dizer-lhe uma só palavra antes. Fui com pressa, na esperança de alcançá-lo no meio do caminho. E o vi somente no momento em que ele estava abrindo a porta para entrar. Cheguei segundos depois dele, estava com um pouco de falta de fôlego e entrei um pouco desajeitado com a pressa. Tom e... A loira me olharam com um pouco de espanto. Georg e Gustav não estavam ali ainda. Tive vontade de desaparecer na mesma hora.
- Bill, essa é Anna, minha amiga. Esse é meu irmão Bill. – Falou alternando seu olhar sem graça entre nós dois.
- Ah! Oi! – Ela me abriu um enorme sorriso simpático – Eu sou uma grande fã sua. É um prazer.
- Oi. – Falei sério avaliando bem quem seria a felizarda que roubaria meu lugar naquela noite. – Você já vai Tom? – Ele parecia pronto para ir, e ela também.
- Já. Acho melhor a gente ir indo. Não acho uma boa idéia dividirmos a limusine. – A garota deu uma risadinha sacana que me fez lançar-lhe um olhar de desprezo como provavelmente nunca havia feito a ninguém antes. O que ela pensava? Que ele estava indo com ela em outro carro para começar as preliminares ou foder com ela ali mesmo? “Vadia.”
Caminhei até ele, o segurei por uma das mãos e puxei para alguns metros de distância da garota, me olhou e eu não disse nada. Ele sabia o que eu queria, não precisava repetir, ele se lembraria de tudo somente por olhar em meus olhos, e saberia o que eu estava gritando dentro de mim naquele momento. E me mantive ali, o olhando firme com uma mistura de tristeza e raiva. Ele sustentou sério meu olhar por um bom tempo, como se realmente estivesse escutando algo que eu dizia. Abaixou os olhos e ficou em silêncio. Aproximou-se e escondeu o rosto por alguns segundos na curva de meu pescoço. Eu me arrepiei, meu coração se acelerou e eu pude sentir a atração fatal que muitas me invadia quando Tom se aproximava demais. Pude sentir seu nariz quente e seu piercing frio, também o calor de sua respiração e de seus lábios, que não me encostavam mas estavam a milímetros de mim. Ficamos imóveis assim por um curto tempo, por fim ele se afastou e me beijou a face.
- Eu te amo. Me desculpe por isso. – Falou muito baixo em meu ouvido. Desviou-se de minha mão e se retirou rapidamente, praticamente arrastando a garota para o lado de fora.
Sentei-me em uma das cadeiras do camarim e coloquei minhas pernas sobre ela, abraçando meus joelhos. Estava acabado. Nem ao menos tentei segurar minha vontade de chorar, sabia que seria impossível. Apenas tentei chorar de forma comedida, uma vez que Georg e Gustav estranhariam muito mais se me encontrassem em prantos chorando a plenos pulmões. Fiquei ali por alguns minutos, com a cabeça escondida entre os joelhos, emitindo um choro engasgado e desesperado, até que fui interrompido por Georg e Gustav que entravam no camarim.
- Bill! Qual é o problema? O que aconteceu? – Perguntou Gustav muito preocupado se aproximando de mim e ajoelhando-se a minha frente, eu entretanto não levantei o rosto.
Pude apenas sentir as mãos de Georg afagando meus cabelos e de Gustav me segurando pelos tornozelos com delicadeza. Eles me conheciam bem, sabiam que não iria falar nada antes de me acalmar. Fui ao poucos tentando controlar o choro, levantando minha cabeça, e pude ver que meus braços e joelhos estavam completamente borrados pela maquiagem que deveria estar espalhada por todo meu rosto naquele momento.
Não estava enganado, quando deixei meu rosto novamente a mostra, Georg e Gustav me olharam com espanto e pena. Odiava ser olhado daquela forma. Levantei-me sem dizer nada e fui a um dos banheiros do camarim. Estava pior do que eu imaginava, meus olhos estavam muito vermelhos e a maquiagem escorria até meu queixo. Lavei bem o rosto e retirei qualquer vestígio de maquiagem, deixando-o completamente limpo como muito raramente ficava. Peguei uma escova, penteei e amarrei meu cabelo da forma que era possível naquele momento. Olhei-me no espelho e lá estava eu. De cara limpa. Despido de qualquer disfarce, e desta forma ficava mais parecido com Tom. Ficava mais fácil lembrar nossos laços de sangue e mais difícil de aceitá-los. A única coisa que nos impedia de ficar juntos naquele momento. Mas não os amaldiçoei, sabia que grande parte da forte conexão entre nós devia-se ao fato de sermos gêmeos. Esperei meus olhos voltarem ao branco habitual e sai do banheiro.
- Você está melhor? – Gustav perguntou. – Eu apenas acenei positivamente e esbocei um sorriso que provavelmente mais parecia uma careta.
Eles não tocaram no assunto, apenas caminharam ao meu lado, conversando entre si sobre o show. Uma vez que não me perguntaram por meu irmão, deduzi que já estavam a par do que ele havia planejado. Retornamos em silêncio por quase todo o caminho. Eu não olhava para nenhum dos dois, olhava apenas para minhas mãos, pensando no que Tom deveria estar fazendo naquele momento. Já se passara de 11:00 PM. Talvez eles ainda nem tivessem chagado ao hotel. Talvez estivessem começando. De qualquer forma, eu sabia que ainda não tinha acontecido. Estranhei que Georg e Gustav não insistissem em perguntar sobre meu problema, mas não iria indagá-los sobre isso. Eu não responderia nada se eles o fizessem.
Chegamos ao hotel e seguimos em silêncio por todo percurso, até a porta de nossos quartos em um dos últimos andares. Os G’s me acompanharam até minha porta, que era a primeira, ao lado da de Tom, e me deram ambos um beijo no rosto, visivelmente preocupados, me desejaram boa noite e pediram para serem avisados diante de qualquer necessidade por mais ínfima que fosse.
Ao entrar no quarto, tirei minhas roupas de show rapidamente e coloquei roupas velhas. Sentei-me a beirada da cama, defronte a parede, onde do outro lado, a alguns metros, estava Tom, acompanhado. Fiquei encarando a parede atônito, imaginando que tipo de visão eu teria se ela não estivesse ali. Queria muito saber o que eles estavam fazendo agora. Mas sabia que era melhor não. A tentação foi maior, o espaço entre nós dois era muito pequeno naquele momento e só o que nos separava era uma fina parede de gesso.
Levantei-me e olhando fixamente fui caminhando lentamente de encontro a ela, quando cheguei perto o suficiente, encostei a palma de minhas mãos abertamente sobre sua superfície lisa e fechei meus olhos. “Não faça isso Tom. Por favor.” Pensei comigo mesmo. Estava realmente curioso sobre o que estariam fazendo naquele momento, e mesmo sabendo que não era direito e estava prestes a fazer algo que poderia me deixar ainda mais triste do que já estava, foi realmente irresistível me aproxima um pouco mais. Virei meu rosto de lado e posicionei minha cabeça entre minhas mãos contra a parede, na esperança de ouvir o quarto ao lado. No momento em que encostei à parede me assustei. Podia-se ouvir com perfeição o que se passava no outro cômodo. Retirei meu rosto durante um tempo, pensando se deveria realmente fazer aquilo. E com muito medo fui colocando novamente meu rosto onde ele estivera a poucos segundos. Eles apenas conversavam. Alivio.
- ...E foi assim que aconteceu. Resolvemos mudar o nome nesse dia. Se não fosse por isso o nome jamais seria Tokio Hotel – Podia ouvir a voz de Tom.
- Legal. Vou contar isso para algumas pessoas. Posso? – A voz da loira era mais distante que a dele.
- Claro. Não que seja uma novidade. Muita gente sabe disso. – Ele parecia normal.
Pude ouvir as sandálias de salto agulha da garota aproximando-se da parede. E em seguida Tom falando.
- Dá um tempo mulher. Espere um minuto.
- Mas eu estou cansada de conversar. Eu quero você. – Alguns barulhos de passos dos dois. – Qual o seu problema Tom?
- Me desculpe Anna. Sendo sincero com você, eu terminei com uma garota que eu gostava muito faz pouco tempo. Isso tudo é muito novo pra mim. – Ao ouvir isso tive dúvida se era apenas uma desculpa ou se ele se referia a mim ao dizer que terminou com alguém que gostava.
- Bom, está na hora de esquecê-la. – Passos de sandálias e silêncio por um momento. - Tom, você está muito nervoso. Você é virgem? – Perguntou a vadia com o tom de voz de um anjo.
- Claro que não! – E pude escutar o barulho de corpos se chocando contra a parede.
Foi o máximo que pude ouvir, afastei-me. Aquilo era um absurdo. A menina estava tirando a virgindade de meu irmão e nem ao menos tinha conhecimento do fato. Não saberia dizer se isso me alegrava ou entristecia, se possível provavelmente os dois. Sabia que Tom já tinha dito a Georg e Gustav quando tínhamos quinze anos que havia transado com uma garota da escola, mas somente eu sabia de sua mentira, que ele nunca teve coragem de assumir.
Veio-me em mente que naquele momento, somente eu e Tom sabíamos de verdade o que ele estava fazendo. A importância daquela noite para ele, e também para mim. Isso me entristeceu mais ainda. Se somente nós sabíamos era comigo que ele deveria estar. Eram meus lábios que ele deveria estar beijando e o meu corpo que ele deveria estar despindo. Pensei em Tom consumando o ato logo no quarto ao lado, e desejei estar lá com ele, ser eu naquela cama e não ela. Imaginei como seria se eu estivesse lá com ele naquele momento, com Tom correndo os lábios e as mãos por todo meu corpo, deitando sobre mim, tirando a minha virgindade e perdendo a dele. Deitei em minha cama e comecei a me acariciar suavemente, decidido a me tocar por dentro, como nunca havia feito antes e disposto a fazer daquele sonho real. Mesmo que estivéssemos em quartos separados.
CONTINUA... | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 10, 2010 10:14 pm | |
| Oh Mein Gott! Bill o que esta esperando?? vá até aquele quarto puxe a garota pelos cabelos e pegue o Tom pra você!!!
Ai meu Deus to tendo um infarte aqui, posta mais garota!!! |
| | | jessymyk Fanática
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| | | | Lucy Ao extremo
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Dom Jul 11, 2010 11:41 am | |
| "- Eu te amo. Me desculpe por isso. – Falou muito baixo em meu ouvido. Desviou-se de minha mão e se retirou rapidamente, praticamente arrastando a garota para o lado de fora." Tom seu viadinho de um pinoia | |
| | | Fã de BH/MG Fã
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Dom Jul 11, 2010 2:14 pm | |
| PARTE II - (narrada por Tom)
Quando terminei de falar sobre a mudança de nome para banda não me veio mais nenhum assunto em mente, já havia contado nosso inicio, meio e atualidade como banda, sabia que qualquer coisa que falasse soaria falso ou mesmo como o que era, uma adiamento inútil e mínimo pra hora da nossa transa. Ela pareceu perceber minha divagação e começou a se aproximar da cama onde eu estava sentado, chegou bem perto e começou a acariciar meu pescoço e em seguida puxou meu rosto para repousar em sua barriga. Aquilo me irritou. Bill fazia aquilo comigo ás vezes quando eu estava sentado e ele de pé, mas a diferença é que suas mãos já me conheciam e tinham toques únicos que me faziam arrepiar, e ele era tão mais alto do que aquela garota que meu rosto não ficava próximo de sua barriga, e sim de outra parte de seu corpo.
- Dá um tempo mulher. Espere um minuto. – Falei afastando meu rosto dela.
- Mas eu estou cansada de conversar. Eu quero você. – Ela sentou no meu colo e eu me levantei no mesmo momento. Afastando-me um pouco. – Qual o seu problema Tom?
“Bill!” respondi mentalmente. Eu simplesmente não conseguia para de pensar nele, e seria impossível fazer aquilo dessa forma. Não conseguia parar de pensar em como ele havia me pedido por favor várias vezes, em como ele havia me dito que preferiria jamais fazer sexo a o fazer sem amor. Com outra pessoa. Lembrei de seu cheiro doce e único, e a forma intensa com que o senti antes de abandoná-lo no camarim e ir para aquele lugar. Para aquela furada. Mas eu tinha me decidido, e se o fiz é porque sem dúvidas era o melhor, nunca sofri de arrependimentos por não voltar atrás em uma decisão. Mas sem dúvidas, nenhuma decisão tinha sido importante como aquela. Lembrei-me mais uma vez que jamais poderia estar com Bill. Essa sim era uma decisão irrevogável. Agora será que ainda tinha esperanças para mim? Amar outra pessoa que não fosse ele? Sabia que não, completamente impossível.
- Me desculpe Anna. Sendo sincero com você, eu terminei com uma garota que eu gostava muito faz pouco tempo. Isso tudo é muito novo pra mim. – E de certa forma aquilo não era uma mentira absoluta.
- Bom, está na hora de esquecê-la. - Veio em minha direção e me segurou pelo braço, fazendo-nos ficar frente a frente. Ela então se agarrou a meu pescoço e me beijou, um beijo muito estranho. Nem me lembrava se era parecido com a última vez que a havia beijado - Tom, você está muito nervoso. Você é virgem?
Aquela pergunta me pegou de surpresa, não queria que ela desconfiasse, não queria que ela soubesse. Aquilo não era para ela, era para mim.
- Claro que não! – Falei levantando-a rápido pelos quadris, entrelaçando suas pernas em minha cintura e jogando-a contra a parede com força.
Comecei a beijar seu pescoço, tentando desviar todo e qualquer pensamento de meu irmão. Percebi que era impossível. Uma vez que estava ali com ela e outra que era com ele que eu queria estar, era com ele que me imaginaria. Não poderia escapar. Esquecer-me da garota com quem estava certamente era mais fácil do que esquecer Bill com quem eu não estava. Jamais conseguiria realizar o ato se tentasse manter meu corpo e sentidos nela, eu simplesmente não funcionaria.
Quando a carreguei e ela enganchou-se em meus quadris, foi impossível não pensar em Bill. Como eu queria que ele que estivesse ali, entre meu corpo e aquela parede, recebendo aqueles beijos e aquelas mordidas que eu depositava em outro corpo aleatório. Mantive meus pensamentos nele. Imaginei que o pescoço ali lívido diante mim era o dele, pronto para receber um prazer proporcionado por mim. Tentei ignorar o cheiro de perfume barato que emanava daquela pele e lembrar-me unicamente do cheiro delicado de Bill.
Joguei-a na cama e me deitei sobre ela, evitando maiores contados com qualquer coisa que me lembrasse que não era Bill ali comigo. Sustentei meu corpo para não entrar em contato com seus seios e ao contrario de me posicionar entre suas pernas, coloquei uma minha de cada lado de uma de suas coxas, friccionando com suavidade minha ereção que com dificuldade começava a se formar.
Não me importava que ela me estranhasse por não olhá-la. Não me interessava se ela queria ser tocada em suas partes intimas. Eu simplesmente não o faria, pois se o fizesse me lembraria mais ainda que não era sobre Bill que eu estava naquele momento. Segurei com firmeza seus dois braços com ambas as minhas mãos sobre o alto de sua cabeça. E continuei beijando e chupando seu pescoço. Quando ela começou a gemer eu a repreendi.
Receava que Bill ouvisse algo e também não queria que ela fizesse qualquer barulho ou que me tocasse de qualquer forma que me tirasse de devaneios que agora permitiam que tivesse meu irmão sobre meu corpo, que me faziam naquele momento imaginar o corpo dele se contorcendo de prazer sob o meu.
Com certo cuidado segurei com firmeza uma de suas mãos e a direcionei até meu membro, sem soltar a segunda, que eu mantinha imóvel sobre sua cabeça. Ao colocá-la em contato com minha parte intima, ainda sobre as calças, mantive minha mão sobre a dela, ajudando-a nos movimentos de vai e vem, sem permitir que ela os fizesse de forma espontânea, de uma forma impura que sabia que Bill jamais faria em sua primeira vez. Ela tentava se livrar de pelo menos um pouco do domínio que minhas mãos exigiam naquele momento. A tal ponto que começou a gemer novamente. Eu para calá-la beijei-lhe de forma intensa, dominando o beijo completamente. Entrelaçando nossas línguas de forma aleatória e forte, quase compulsiva.
Soltei suas mãos e retirei sua blusa rapidamente. Fique em pé por um momento, peguei a camisinha no bolso e retirei minha roupa com mais velocidade do que julgava possível, ficando apenas de cueca. Antes de deitar sobre ela novamente retirei também sua calça. Ficamos os dois apenas de roupa íntima, a beijei novamente e ela começou a tocar meu corpo de forma insinuante, de forma que não queria que ela fizesse. Eu tinha que acabar com aquilo rápido. Antes que saísse completamente de meus sonhos pervertidos com relação a Bill e voltasse para horrível realidade que me aguardava na cama com aquela desconhecida.
Fiquei em pé novamente e a virei de costas com certa brutalidade, pude ouvir um gemido de reclamação, mas não me importei, seria naquele momento. Abaixei minha cueca até os joelhos, sem me incomodar em retirá-la completamente, me masturbei rápido por um curto período e coloquei a camisinha. Desabotoei o sutian da garota e puxei sua calcinha para o lado, deixando a mostra sua entrada, coloquei rapidamente meus dedos, apenas para certificar-me de onde colocaria meu membro, então deitei-me sobre ela e a penetrei sem cerimônia.
Aquela sensação era ainda melhor do que eu havia sido capaz de imaginar. Era tão macio, tão úmido, tão quente, tão intimo. Eu desejava tanto que fosse Bill ali comigo em minha primeira vez, que por alguns minutos ele realmente estava. Quando a penetrei, a sensação foi tão boa e espontânea que a imagem de Bill ali comigo ficou mais clara do que nunca.
Fiquei dentro dele por um tempo, então comecei a acariciar suas costas lisas e magras. Iniciei suavemente os movimentos arrancando-lhe gemidos baixos e abafados. Mantive um de meus braços sustentando meu corpo e subi minha outra mão por toda suas costas e me agarrei em seus cabelos negros próximo a nunca, enquanto aumentava gradualmente a rapidez de minha penetração, estocando cada vez mais rápido e mais forte, mantendo-me assim por um tempo, arrancando gemidos cada vez mais contidos, senti que estava quase gozando, então diminui novamente o ritimo do meu corpo. Sem sair, deite-me sobre ele e beijei, mordi e chupei sua nuca e cada parte alcançável da extensão de suas costas com muita delicadeza, antes de começar novamente com suavidade o vai e vem de meus quadris. Desta vez eu iria chegar lá, no auge do prazer. Segurei novamente seus cabelos e intensifiquei minhas estocadas, ainda mais profundas e firmes do que antes. Rapidamente uma a uma até que realizei as 3 ou 4 fricções finais necessárias para atingir o gozo. E neste momento não existia mais ninguém para mim alem de Bill. Nada seria capaz de me fazer acreditar que não era ele ali sob mim, me proporcionando aquele prazer tão bom pela primeira vez. Beijei mais uma vez sua nunca e suas costas e me deitei ao seu lado muito cansado, já com vontade de dormir. Foi então que voltei a realidade.
- O que deu em você Tom? – Falou a garota irritada virando-se e deitando-se a meu lado.
- Me desculpe. – Falei baixo, me sentido levemente culpado. A garota deveria estar me achando louco. Mas não me importei.
Ouvir aquela voz naquele momento tinha sido pior do que qualquer coisa. No mesmo instante me lembrei de tudo, de tudo que havia eu esquecido nos últimos 5 ou 10 minutos. Ainda de olhos fechados, pude sentir a mão da garota retirando a camisinha do meu membro quase completamente flácido, eu então subi minha cueca que ainda estava no joelho. Ela se encaminhou até o banheiro e demorou por lá algum tempo. Quando retornou, com delicadeza disse que queria ficar sozinho e pedi que fosse embora. Mesmo visivelmente magoada ela apenas vestiu suas roupas, perguntou se eu a telefonaria e eu disse que sim, mesmo sabendo que era uma mentira.
Finalmente sozinho eu apenas me virei de lado, remoendo a dor da realidade. A tristeza por não ter sido verdade cada minuto de prazer que em minha mente eu acabara de passar com meu irmão. Como pareceu real. Percebi então que havia encontrado uma forma de estar com ele sem precisar difamá-lo. Uma forma possuí-lo sem corromper sua pureza ou atirá-lo a um pecado sem volta. E me entristeci por saber que jamais seria real e também porque jamais conseguira transar realmente com uma garota. Porém ao mesmo tempo, me alegrei por ter feito daquele sonho real. Mesmo que estivéssemos em quartos separados
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| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Dom Jul 11, 2010 8:48 pm | |
| Oh Mein Gott! Tom! tudo bem que voce queria imaginar voce com o Bill, mas usar essa qualquer uma??? se pelo menos fosse alguem melhor....
ai meu santo Deus continue garota ta super mega perfa*** |
| | | Rafaella Kaulitz Fã
Número de Mensagens : 280 Idade : 33 Data de inscrição : 17/11/2009
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 17, 2010 8:25 pm | |
| OHHHHHHHHHH meine got A parte que eu mais amo nessa primeira fase Mesmo que estivéssemos em quartos separados Parece ate musica É lindo mesmo T-T Beijos e posta logo | |
| | | Biaah * Mega Fã
Número de Mensagens : 991 Idade : 28 Localização : Sampaa Data de inscrição : 25/03/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Sáb Jul 17, 2010 11:02 pm | |
| Não acredito que o Tom fez mesmo! Tadinho do Billzinho..
Continuaa! | |
| | | AninhaMHF Big Fã
Número de Mensagens : 375 Localização : Paradise City Data de inscrição : 21/04/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Seg Jul 19, 2010 2:07 pm | |
| Leitora nova!
Continuaaa *-* To amando | |
| | | Fã de BH/MG Fã
Número de Mensagens : 52 Idade : 35 Localização : BH/MG Data de inscrição : 01/02/2010
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| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Seg Jul 19, 2010 9:15 pm | |
| CAPITULO 10 - VIAGEM PARA HAMBURGO
Três semanas haviam se passado desde o fatídico dia que Tom perdera sua virgindade. Como se não bastasse ter que me reacostumar a dormir sozinho, o que até então não tinha acontecido, tive também que aturar com frequência a frieza com a qual Tom me tratava em alguns momentos. Mesmo tentando dar continuidade a nossos tratamentos carinhosos habituais, Tom estava irredutível. Ignorava cada brincadeira de minha parte, me olhava estranho a cada tentativa de toque mais carinhoso ou não considerado necessário. Mas o que mais me entristecia era o fato de transar com qualquer uma ter se tornado um habito para Tom, cada dia era uma diferente. Aparentemente ele realmente aproveitou o ato da 1ª vez.
De uma forma geral ele agia normalmente, o que me irritava profundamente. Como ele conseguia? Georg e Gustav aparentemente pensavam que apenas eu tinha problemas, uma vez que meu humor andava visivelmente nada agradável e Tom conseguia agir mais normalmente do que nunca, o que me fazia por vezes ficar ainda mais triste. Provavelmente o que ele havia dito e feito não tivera sobre ele os mesmos efeitos devastadores que em mim. Posso dizer com certeza que aquelas foram as piores semanas de toda a minha vida.
[TOM]
Várias semanas haviam se passado desde o dia em que perdi minha virgindade e conseqüentemente descoberto uma forma de possuir Bill. O ato sexual tornou-se para mim um vicio que a cada dia me entristecia mais, a cada vez que percebia que não era com Bill que eu realmente estava, a cada garota que saia assustada e insatisfeita de minha cama, a cada garrafa de vinho que agora eu bebia com freqüência e a cada noite que passava sozinho sentia que estava entrando em um caminho turbulento, desesperado e sem volta.
Bill parecia determinado a não deixar as coisas mudarem, mas aparentemente logo desistiu. Quando eu ignorava uma de suas brincadeiras, quando não falava o que Bill sabia que eu estava pensando, ao evitar seus carinhos e seus toques, percebia a tristeza e o desanimo crescerem também dentro dele. Mesmo que isso me matasse a cada dia, me mantive firme. Com freqüência Georg e Gustav me perguntavam sobre o problema de Bill, eu apenas respondia que ele não estava se dando muito bem com a pressão da fama. E isso não era uma total mentira, afinal graças a fama rápida e desmedida que alcançamos tornou-se necessário que eu tomasse as atitudes que tomei. Posso dizer com certeza que aquelas foram as piores semanas de toda a minha vida.
[/TOM]
O dia de nosso aniversário estava se aproximando, em breve teríamos 17 anos. Estávamos dentro do avião, voltando para a casa de nossa mãe, que não víamos a meses. Georg e Gustav estavam nas poltronas logo atrás e Tom ao meu lado tinha acabado de entrar em um sono superficial. Eu o observava carinhosamente, lembrando de como costumavam ser as nossas viagens de avião antes de, de tudo. Quando se não estávamos abraçados, nos mantínhamos de mãos dadas ou mesmo colocando pernas ou braços um sobre o outro. Que saudade da época em que mal dormíamos, ficávamos apenas conversando, brincando, ouvindo música, nos tocando e nos provocando. Se fosse a duas semanas atrás eu provavelmente choraria apenas por me lembrar desse passado tão próximo, mas já nem me lembrava quantas viagens havíamos feito daquela forma distante, onde nos apenas conversávamos o mínimo e dormíamos.
Minha vontade era de tocá-lo naquele instante, mas sabia que ele acordaria e me lançaria o novo olhar que ele tinha adquirido. De piedade. O que eu mais odiava no mundo, odiava mais até do que seu olhar de tristeza ou de bêbado. Contentei-me em ficar admirando-o, torcendo para que não acordasse e eu fosse obrigado a virar para o outro lado, ou mesmo desviar meu olhar. Olhei o relógio e percebi que faltavam aproximadamente trinta minutos para chegarmos a Hamburgo. Mamãe nos pegaria no aeroporto e nos levaria para casa, para casa onde eu havia passado a maior parte da infância ao lado de Tom, para a nossa casa que a muito eu não via.
Como imaginei, ao desembarcarmos, lá estava mamãe a nossa espera. Ela me puxou para um abraço de urso e um beijo pegajoso, em seguida fez o mesmo com Tom, abraçou e beijou também Georg e Gustav e nos encaminhamos para os carros. Eram três, um para mim e Tom e um para cada um dos garotos. Despedimos de nossos amigos e combinamos de nos encontrar no dia seguinte, dia de nosso aniversário.
O caminho até o bairro era longo, e fomos conversando sobre todas as novidades possíveis, sobre tudo que mamãe nos perguntava. Ela estava sentada no banco da frente, ao lado do motorista, e com freqüência nos observava pelo retrovisor.
Em casa fomos recebidos por Gordon, dizia-se mais orgulhoso impossível. O almoço estava pronto e fiquei muito grato por isso, sentia muita falta de uma comida caseira, estava cansado de comidas de hotéis e restaurantes. Almoçamos todos juntos. Foi um almoço tranquilo e divertido em família, durante esse ritual, mamãe nos deu a noticia que me deixou ansioso por todo resto do dia.
- Bom meninos, eu tomei a liberdade de desmontar os quartos de vocês.
- Como assim? – Perguntei meio ansioso.
- Como vocês quase não ficam mais aqui o quarto de Tom virou um escritório e o seu agora é quarto e hospedes. É lá que vocês vão dormir. – Falou com naturalidade colocando um pedaço de massa na boca.
A alegria que eu senti foi inexplicável. Sabia que termos que dormir no mesmo quarto não significava que as coisas voltariam a ser como antes. Mas mesmo assim. Dormiríamos no mesmo cômodo e Tom não poderia fazer nada para impedir, caso contrario nossa mãe acharia muito estranho. A tanto tempo não passava a noite inteira em sua companhia. Apenas desejei mentalmente que o quarto tivesse uma nova cama de casal ao invés das antigas camas de solteiro minha e de Tom.
- Mas mãe, você não deveria ter feito isso. – resmungou Tom.
- Qual o problema Tomi? Vocês nem ficam mais aqui.
- O problema? Que eu vou sentir falta do meu quarto. Eu não tenho mais quarto!! – Falou meio desesperado.
Por um minuto, também pensei nisso. Eu também não teria mais um ambiente próprio que pudesse chamar de meu. Não teria mais o meu quarto que sempre tive desde que nasci. Nem teria mais o quarto de Tom, que eu tanto gostava de visitar, observar suas coisas espalhadas e sentir o seu cheiro com uma intensidade que só havia ali. No quarto dele.
– Era o meu quarto mãe! Porra! – Tom estava muito irritado. Esperava que não tivesse nada a ver com fato de que teria que dormir comigo.
- Olha a boca rapaz! Agora não é mais. É o escritório do seu pai. – Falou de forma carinhosa dando um sorriso para meu irmão. – Bill não está reclamando.
Quando acabamos, Gordon pegou o carro e fomos juntos a um parque, apenas dar uma volta e depois ao cinema, para fazermos algum programa em família. Ficamos a tarde inteira fora e quando voltamos passamos algumas horas com Gordon, ele adorava tocar e cantar conosco e aparentemente sentia muita falta disso. Ficamos horas trancados no quarto tocando e cantando, sendo observados os três pelos olhares amorosos de Simone.
Então chegou o momento pelo qual eu havia esperado o dia todo. Mamãe se levantou e avisou que estava indo dormir, Gordon e Tom reclamaram, eu não disse nada. Ela repreendeu o marido por não pensar no dia de trabalho, já havia se passado das 10 da noite e ambos teriam que acordar as 7 da manhã. Mamãe e Gordon beijaram a mim e a Tom e nos desejaram boa noite, pedindo para não demoramos muito a dormir.
Tom permaneceu ali sobre um pequeno banco solando com sua guitarra, enquanto eu, deitado no sofá, o observava apenas. Ele fazia aquilo divinamente e a maneira de se entregar completamente quando tocava livre era uma coisa que sempre me fascinava. Ficamos ali por mais de meia hora. Até que enfim, Tom parou de tocar e me olhou nos olhos seriamente.
- Você não vai dormir? Vai ficar ai me olhando? – Falou bruscamente.
-Eu... Me desculpe, não sabia que estava te incomodando. Estou te esperando para irmos dormir. – Respondi docemente porem um pouco assustado.
- Eu não vou dormir agora, vou ficar aqui por mais algum tempo. – Continuou a tocar. – Vá Bill! Ta esperando o que?
Eu não estava mais agüentando aquilo, aquela forma que ele me tratava as vezes era deprimente. Simplesmente deprimente. Eu não conseguia enxergar motivos para que as coisas não pudessem ser novamente como antes. Afinal, nós nunca havíamos feito nada de demais. Apenas éramos muito carinhosos um com o outro. Qual o problema disso? Desde que não ultrapassássemos a linha tênue entre a fraternidade e a paixão, eu realmente não via motivos para que ele me tratasse daquela forma.
- Por favor, Tom. Não fale assim comigo. Eu não aguento. – Falei com os olhos já marejados de lágrimas. – Eu não fiz nada pra você me tratar assim.
- Desculpa Bill. – Ele me olhou com um pouco de tristeza. Mas apenas continuou tocando. – Mas você ai me olhando me desconcentra.
- E pra que você precisa de concentração agora? Você ta só brincando com a guitarra. – Respondi amuado, cruzando meus braços sobre o peito. demorou, mas respondeu.
- Tem razão Bill. Pode ficar aqui se você quiser, eu não sei quando eu vou dormir. Você pode ir quando tiver sono. Tá bem assim? – Perguntou tentando sorrir. E eu não entendi a súbita mudança de atitude.
- Sério? Você não vai se incomodar se eu ficar aqui com você? – Desconfiei.
- Sério Bill. Na verdade eu até gosto. Por isso me desconcentra. – E por um breve momento eu o vi despido da mascara que estava usando nos últimos dias. Abri um enorme sorriso e ele correspondeu. Como era fácil me deixar feliz.
Ele pegou o violão e passados alguns minutos percebi que não estava mais solando, estava tocando uma melodia que eu desconhecia, suave e harmoniosa.
- O que você ta tocando Tomi? – Perguntei feliz.
- Uma coisa nova que eu compus. Você gostou? – Seu tom de voz ainda era o mesmo, sem disfarces ou subterfúgios.
- É lindo! – Respondi com sinceridade, quase chorando de emoção por perceber que ele estava agindo normalmente. Aparentemente ele percebeu, me lançou um de seus lindos sorrisos tristonhos.
Ele ficou aproximadamente uma hora trabalhando na nova melodia, a cada momento mudava alguns mínimos acordes, que mesmo poucos tornavam a composição ainda mais bonita e agradável. Eu apenas o fiquei observando. Observando a agilidade de seus dedos, a forma com que ele fechava os olhos ao tocar algumas partes, e a aparente expressão de concentração antes de mudar uma coisa ou outra em sua música. Era simplesmente lindo, quase mágico e eu estava me sentido feliz como a dias não ficava. Desde a última vez em que ele baixara sua guarda por um tempo, como agora. Em alguns momentos ele olhava sem graça para mim e sorria, eu correspondia de imediato. Pude sentir o sono chegando, mas eu não queria ir para o quarto sem ele.
- Tom. Eu estou com sono. Vamos dormir? – Bocejei com vontade. Ele parou de tocar por um tempo.
- Eu ainda estou sem sono Bill. Pode ir. Eu já vou. – Falou com naturalidade.
- Não, eu vou te esperar. – Me acomodei novamente no sofá.
- Melhor você ir Bill. Você parece com sono. Já passa das duas. – Ele respondeu tão carinhosamente que eu não pude contestá-lo. Estava realmente com sono.
- Você vai dormir lá no quarto né? – Perguntei levemente ansioso já me levantando e caminhando para a porta. Não sei se já estava com sono o suficiente para alucinar, mas pude jurar que ele havia me lançado um de seus sorrisos provocantes.
- Vou sim Bill. Boa noite. – E continuou tocando.
- Boa noite Tomi. Obrigada. – Não tinha certeza se ele sabia o motivo de eu estar agradecendo. Apenas estava feliz com as últimas horas que passamos juntos. Feliz por ele realmente agir normalmente, ao invés de fingir fazê-lo.
Subi até meu antigo quarto e ele não possuía mais nenhum de meus móveis antigos. Apenas uma estante com televisão, um sofá em uma das paredes e... Uma cama de casal. Fique muito feliz com isso, mas também em dúvidas se Tom deitaria nela comigo ou se apossaria do sofá. Resolvi esperá-lo. Peguei então um pedaço de papel e uma caneta, anotei idéias que estavam em minha mente, mas logo terminei e o sono me veio, deitei-me e em menos de 5 minutos já estava dormindo. Um sono superficial. Do qual provavelmente seria acordado em breve...
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| | | jessymyk Fanática
Número de Mensagens : 1467 Idade : 33 Data de inscrição : 25/05/2010
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Ter Jul 20, 2010 12:20 pm | |
| Por favor, Tom. Não fale assim comigo. Eu não aguento. – Falei com os olhos já marejados de lágrimas. – Eu não fiz nada pra você me tratar assim. TADINHO DO BILLZIN CONTINUA | |
| | | AninhaMHF Big Fã
Número de Mensagens : 375 Localização : Paradise City Data de inscrição : 21/04/2010
Minha ficha Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência Ter Jul 20, 2010 4:53 pm | |
| wee! melhor fic do mundo! *-*
continua amore! | |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência | |
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| | | | [Kaulitzcest] Da Infância a Adolescência | |
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