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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 7:48 am


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- O que eu preciso é reaprender a estar sozinho!
- Tens a certeza? –
perguntou Felix a ver os seus sonhos desfalecerem.
- Sim! Agradeço-te muito a tua amizade e companhia mas quanto mais rápido me habituar novamente a dormir sozinho, mais depressa isto vai passar… - disse Bill sorrindo, enquanto ambos se encontravam já à porta do quarto de Felix.
- É como preferires!
- É melhor assim …
- Então assim seja… -
disse Felix entristecida.
- Obrigado pela companhia. És mesmo incrível Felix… - disse Bill abraçando o corpo dela.

Felix deixou-se aproveitar aquele abraço. Não era todos os dias que sentia as mãos de Bill apoderarem-se do seu corpo, mesmo que fosse de forma amigável. Adorava abraços. Era capaz de jurar que um abraço transportava muito mais emoção e sentimento que um beijo. Não havia nada como sentir a força de um abraço de alguém. E o abraço de Bill era especial em todos os sentidos. Para além de ser do seu grande amigo e amor, era forte e dado com sentimento. Ele não a abraçava porque sim. Abraçava-a porque sentia que naquele momento um abraço era mais importante do que qualquer palavra de agradecimento que lhe pudesse dar, e Felix percebia isso e concordava com ele. Aproveitou os braços dele até o sentir afastar-se e suspirou fundo ao vê-lo regressar ao seu quarto. Naquela noite tinha-se voltado a apaixonar por Bill. O desejo que sentia no seu interior era puramente ideológico. Queria mais do que aquele corpo que tanto amava, queria o seu sentimento e a sua essência sensível de artista. Ninguém o poderia substituir, só ele era assim, único e perfeito.


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Preparavam-se para deixar finalmente os Estados Unidos em direcção à América do Sul. Todos os dias Bill e Felix encontravam-se sozinhos após todos se recolherem nos seus respectivos quartos, para estarem um bocadinho juntos. As razões dos seus encontros já não eram somente a vontade de Bill de espairecer e desabafar com Felix. Tinha-se tornado um hábito que agradava aos dois. Felix era capaz de passar a noite toda na companhia de Bill e Bill sentia-se bem e distante dos seus martírios ao estar com ela. Às vezes não faziam nada de especial, deixavam-se apenas ficar algures, e falavam a noite toda, riam, contavam histórias, recordavam momentos juntos, e por uma breve horinha todas as noites eram felizes ao lado de alguém. Leah e Angelika tinham regressado à tour para fazerem companhia a Georg e Gustav, e agora eram só casalinhos à sua volta. Só sobrava Bill e Felix.

Felix acabava de entrar no seu quarto depois de ter passado a noite à volta da piscina do hotel com Bill. Se naquele dia estivesse lua cheia, o cenário era perfeito. Mas mesmo não havendo uma lua no céu para embelezar aquela noite, a companhia da sua estrela de rock preferida tinha iluminado a noite como se de uma verdadeira estrela se tratasse. Suspirava sem parar. Cada vez que se recordava de Bill, só podia ansiar que a próxima noite chegasse o mais rapidamente possível para poder ter um novo encontro a dois com ele. Por incrível que parecesse, todo o sofrimento que sentia pela dor de Bill ter Kat na sua vida, nos últimos dias, tinha desaparecido totalmente porque sabia que ele era seu. Quando toda a gente ia para a cama, Bill era seu, todas as noites. Podia não acontecer nada, mas a simples presença dele ao seu lado coloria a sua vida. Pegou no telemóvel, desejosa de contar tudo a Andreas. Sentia sempre a falta dele, mas naqueles dias, o facto de Andreas estar longe, aproximava Bill de si.

- Hallo – disse Felix visivelmente feliz.
- Deixa-me adivinhar… Foste passear com uma certa pessoa… - tentou adivinhar Andreas ao ouvir a voz de Felix tão feliz.
- Bingo!
- Tu não enganas ninguém! Então e quando é que temos um desenvolvimento dos vossos passeios nocturnos? –
perguntou Andreas interessado.
- Nunca! Ele fala imenso da Kat e gosta imenso dela… Mas não me interessa! Eu vivo para estes passeios nocturnos…

- Tens noção que é capaz de haver um milhão de raparigas no mundo inteiro que era capaz de matar para estar com o Bill todas as noites?
- Não, mas tenho noção que eu era capaz de o fazer! E isso é assustador…
- É tão bom saber que estás feliz Sarah… -
disse Andreas realmente feliz.
- É tão bom ser feliz… Então ao lado do Kaulitz… - suspirou Felix.
- Bem… Até já suspiras pelos cantos… Eu espero que ele nunca te beije!
- Porquê? –
perguntou Felix sem perceber.
- Porque se ficas assim por falar com ele, imagino no dia em que ele te puser as mãos em cima… - disse Andreas a rir.

- Infelizmente isso nunca vai acontecer!
- Não sejas pessimista!
- Andreas, ele tem namorada! –
disse Felix chamando-o à razão.
- E? É tudo uma questão de tempo! Ou achas que ele vai ficar com a Kat para sempre?
- Pelo que eu me apercebo das conversas que temos… Se depender dele, vai! –
disse Felix convencidíssima de si.
- Duvido… Nós que éramos nós não ficámos!
- Se não ficar melhor… -
disse Felix honestamente – Mas olha lá…Mudando de assunto… Quando é que nos brindas com a tua presença?
- Não sei…
- Mas as coisas ainda não estão bem por aí?
- Estão… Mas não sei… Talvez daqui a umas semaninhas… Talvez quando vocês vierem para a Europa… Não sei… Tenho de pensar nisso e planear as coisas…

- Fazes tanta falta…
- Imagino… Devo fazer tanta falta como a Kat! Só ia aí estragar os vossos encontros a dois!
- Tu não te compares com a Kat!!! –
disse Felix batendo na madeira três vezes de forma supersticiosa.
- Desculpa… Não te queria ofender! – disse Andreas a rir.
- Não me ofendes a mim! Ofendes-te a ti mesmo!
- Também não me queria ofender…
- Acho bem! –
disse Felix – Olha tenho de desligar que está a tocar-me o telefone. Falamos depois, ok?
- Sim senhora! Deve ser o Bill a querer saber de ti e a pedir-te para passares lá pelo quarto… -
disse Andreas a rir.
- Quem me dera! Beijinhos!
- Beijinhos e aproveita que tens o Bill só para ti!
- Estou a aproveitar! –
disse Felix desligando o telemóvel.

Assim que desligou o telefone a Andreas atendeu automaticamente a chamada que tinha em espera com medo que tivesse demorado demasiado e desligassem a chamada. Reconheceu imediatamente aquela voz. Era uma voz linda e melodiosa. Era Kat. Há muito tempo que não lhe telefonava. O que poderia querer?

- Ouvi dizer que tens passeado imenso com o meu namorado… É verdade? – inquiriu Kat.
- Se o Kaulitz te disse isso, como deves calcular é verdade. Ele não tem por hábito mentir! – disse Felix nervosa com o facto de estar a falar com ela ao telefone e detestar a forma como ela tinha iniciado a conversa.

- E falam do quê? – perguntou Kat interessada a estudar as respostas de Felix.
- Muitas vezes de ti…

- Andas a tentar fazer-lhe a cabeça? Bem me parecia que não podia confiar em ti quando me disseste que não ias fazer nada para mo roubar! Assim que me viste pelas costas foste logo com as tuas garras de fora. Não tens vergonhas de ser como és?
- Eu não estou para ouvir isto… Por isso das duas, uma: ou te desligo o telefone na cara, ou te dou a oportunidade de falares decentemente comigo. Tu é que escolhes… -
disse Felix com medo do que poderia ouvir mas farta da maneira como Kat lhe falava querendo diminui-la a qualquer momento.
- Eu só quero saber o que se passa…
- Perguntas-te e eu respondi!

- Porque é que andam tão juntinhos?
- Porque sim! Ambos nos sentimos sozinhos e gostamos da companhia um do outro. Não fazemos nada de mal, apenas falamos como dois adultos!

- …Já foram para a cama? –
perguntou ela directamente.
- Eu não sei quem é que tu pensas que eu sou, nem quem é que julgas que o teu namorado é, mas ele gosta muito de ti e como é óbvio não quer mais ninguém… E eu era incapaz de ir para a cama com um dos meus melhores amigos, com a agravante de saber que ele tem namorada! Mas acho incrível que não perguntes isso ao Kaulitz… Não percebo porque é que não acreditas nele… Não é suposto haver confiança dentro das relações? – disse Felix pensando que todas as razões que enumerava para rejeitar Bill eram absurdas. Gostando de Bill como gostava, bastava ele querer e ela era sua sem pensar duas vezes.

- Se eu sei que tu te andas a fazer a ele, vou aí ter com vocês e nem sei o que te faço! – disse Kat ameaçando-a.
- Tens noção que há milhares de raparigas atrás dele, não tens? Se ameaçares todas as que se puserem no caminho do Kaulitz não fazes mais nada da vida!
- Não me interessa saber que uma pitinha de 12 anos é apaixonada pelo meu namorado… Mas quando uma pessoa que praticamente mora com ele e que está com ele 24 horas por dia, no fim do dia ainda tem um passeio reservado a dois com ele… Isso preocupa-me e muito como deves calcular!
- Não tenho nada a ver com os teus problemas! Isso é entre ti e o teu namorado. Conheço o Kaulitz há muitos anos e não é por tu teres entrado na vida dele que vou deixar de me dar bem com ele… E agora se me desculpas não estou para aturar cenas de ciúmes estúpidas a estas horas! –
disse Felix desligando o telefone na cara de Kat colocando o mesmo em silêncio para não ser perturbada por ela o resto da noite.

Deitou-se sobre a cama e ligou a televisão. Estava nervosa e abalada com aquele telefonema, mas não ia deixar que os ciúmes e as ameaças de Kat lhe estragassem aquela noite perfeita. Fechou os olhos e imaginou-se a passear novamente com Bill perto da piscina do hotel. Se dependesse de si roubaria Bill a Kat em dois tempos, mas infelizmente não dependia somente de si. Kat não merecia o rapaz maravilhoso que a amava. Por mais que os ciúmes denotassem medo de o perder, ela não poderia gostar tanto dele como Felix, não quando sentia arritmias constantes ao lado de Bill e já o conhecia há tantos anos.


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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 3:26 pm

Caraca o circo ta pegando fogo !
Kat está com tanto ciúmes, que está deixando ela cega.
Por mais que tenhas que cuidar do que é dela, tens também que confiar no Kaulitz!
Continua, quero saber onde isso vai parar !
POSKAPOKSPOAKOSKOPA Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 9:27 am

CaTaRiNaAaAaaa \o/ \o/ \o/

O Circo tá pegando fogo mesmo.... A Kat está brava....Não tá a gostar dos passeios do Bill com a Felix não.... Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad Nã lhe fazia nada mal confiar no Bill..... Mas os ciúmes são tão irracionais.....


* * * KiSsEsSssSs * * *




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Jurava a pés juntos a si mesma que tinha feito absolutamente tudo o que estava ao seu alcance para não pensar em Bill daquela forma. Pior que isso, jurava a pés juntos que tinha feito o possível e impossível para fazer com que a relação com Andreas tivesse resultado. Tinha tentado de tudo, mas de cada vez que investia na relação deles sentia que estava a ir contra si, que estava a enganar um amigo e a traí-lo de forma irreversível. Precisava de acabar o namoro com Andreas. Sentia-se encurralada a fazê-lo. Já não sentia qualquer tipo de desejo, não o conseguia ver de outra forma para além do seu grande amigo. Do seu irmão! Era assustador! Queria a amizade dele acima de tudo, perder Andreas era perder parte do seu mundo e do seu passado. Não podia deixar que isso acontecesse. Há praticamente um ano que tentava fazer com que as coisas funcionassem, mas desde a festa dos 18 anos de Andreas que o que sentia por Bill se tinha vindo a demonstrar forte e duradouro. Não conseguia escondê-lo por muito mais tempo. Era chegada a hora de tomar uma atitude. Já tinha ido contra a sua pessoa tempo demais.

Pediu para se encontrar com Andreas no parque de skate onde se conheceram. Podia ser martirizante, mas era ali que queria fazê-lo. Era ali que queria deixar bem claro a importância de Andreas na sua vida. Já tinha pensado em mil e uma formas para acabar o namoro com ele, mas nenhuma parecia ser a ideal. Nunca nenhuma hipótese se apresentaria como boa o suficiente porque sabia que ia magoar tremendamente uma das pessoas que mais amava e respeitava neste mundo. Há hora combinada Felix sentou-se no pequeno anfiteatro de pedra onde os gémeos e Andreas estavam sentados naquele primeiro dia, e esperou por Andreas que estava um pouco atrasado. Quando Andreas chegou, Felix sentiu um aperto tão grande no coração e pensou por momentos desistir e adiar aquela confissão, mas não conseguia. O seu corpo já rejeitava o afecto de Andreas e não podia prolongar muito mais aquela situação. Mais dia, menos dia tinha de falar com ele, e quanto mais cedo melhor!

Andreas subiu para o anfiteatro e beijou-a nos lábios como fazia sempre que a cumprimentava. Felix retribuiu aquele beijou e pensou nele com carinho. Se tudo corresse bem, era o último beijo na boca que dava a Andreas na sua vida.

- Já não vínhamos para aqui há imenso tempo… - comentou Andreas sentando-se – Que saudades! ... Alguma razão em especial para nos encontrarmos aqui?
- Sim… Foi aqui que nos conhecemos! –
disse Felix sorrindo debilmente.
- É verdade! Lembro-me perfeitamente… - disse Andreas sorrindo ao mesmo tempo que colocava o braço sobre os ombros de Felix abraçando-a.

- Andreas… - começou Felix por dizer, sem saber como abordar o assunto – Eu gosto muito de ti… Mesmo muito! Tanto que se um dia te perdesse, estava a perder parte de mim!
- Vais-me pedir em casamento? –
perguntou Andreas a rir.
- Não… - sorriu Felix nervosamente – Eu não sei dizer isto de maneira simpática, porque acho que não há uma maneira simpática de o dizer, mas… Eu sinto que deixei de gostar de ti… Eu adoro-te, aliás eu amo-te… Como se ama um amigo…

Andreas retirou o braço dos ombros de Felix e olhou para ela incrédulo. Ela nunca lhe tinha dito nada. Eles nunca tinham discutido. De onde vinha aquela vontade repentina de acabar? Haveria outro? Há quanto tempo pensava ela em acabar consigo?

- Sarah… Tu queres acabar comigo? – perguntou a medo.
- Sim… Mas quero continuar a estar contigo sempre, quero ser tua amiga como até aqui sempre fui! Para mim não mudou nada!

- E não há nada que possamos fazer? Não vale a pena tentar?
- Eu já tomei a minha decisão…
- E a minha decisão não interessa? Eu amo-te Sarah… Recuso-me a ficar sem ti… -
disse Andreas confuso – Juntos podemos resolver as coisas… Estamos quase a fazer 4 anos… Não valerá a pena lutar por 4 anos?

- Andreas… Eu já não gosto de ti da mesma maneira…
- Claro que gostas… -
disse Andreas não querendo admitir que o que ela dizia era verdade.
- És e serás sempre especial! Nunca serás um amigo como qualquer outro… És o meu Andreas! – disse Felix a sofrer com a dor que infligia a Andreas.
- Porque é que eu hei de querer ser o teu Andreas? – perguntou ele – Porque é que nunca me disseste que estavas a deixar de gostar de mim? Ou acordaste hoje de manhã e já não sentias nada por mim?
- Nunca tive coragem para te contar… -
disse Felix triste.
- Porque é que tens coragem agora? O que é que mudou? Conheceste outra pessoa?
- Não! Não conheci ninguém… Apenas fui acumulando coisas que não devia ter acumulado e agora apercebo-me que não há mesmo maneira de voltarmos porque para mim és como um irmão!
- Irmão?? –
repetiu Andreas escandalizado – Mas nós sempre fizemos amor…
- Eu sei… E isso às vezes custava-me… Mas não sabia como dizer-to… Além disso, eu gosto muito de ti, e dar-te prazer e ter prazer ao teu lado acabava por não ser um sacrifício assim tão grande…
- Oh Meu Deus! –
disse Andreas mandando as mãos à cabeça com as revelações dela – Sacrifício? Eu não acredito…

- Desculpa… Eu não sei o que te dizer…
- Eu vou lutar por nós Sarah! –
disse Andreas levantando-se atarantado.
- Não vale a pena… Eu estou decidida… É isto que quero… Tenho a certeza!
- E o que eu quero? –
perguntou ele em desespero.
- Um dia hás-de encontrar alguém que te mereça… Eu não te mereço! - disse Felix sentindo-se abater com a brutalidade que acabava de fazer com o seu melhor amigo – Quando esse dia chegar eu quero mesmo estar ao teu lado Andreas… Tu és uma das pessoas que eu mais amo neste mundo, e quero estar ao teu lado para sempre. A tua amizade é tudo para mim…

- Eu não quero ser teu amigo Sarah! –
disse Andreas magoado com lágrimas a escorrerem dos seus olhos.
- Não te posso dar mais que a minha amizade… - disse Felix sentindo os seus olhos encherem-se de lágrimas pela dor que sentia dentro de si e via espelhada nos olhos de Andreas.
- Vamos tentar… Eu sei que conseguimos… - implorou Andreas sem querer aceitar.
- Não dá… Desculpa… Eu ando a tentar à tempo demais… Não consigo sentir por ti aquilo que sentia… Desculpa…

- Como é que foste capaz? –
perguntou Andreas antes de saltar do anfiteatro para o chão e desaparecer da vista de Felix.

Felix deixou-se ficar sentada no anfiteatro por tempo indefinido. Chorou toda a dor que tinha no seu interior acumulada. Ver Andreas a chorar tinha-lhe partido o coração. Como é que ela era capaz de fazer algo tão cruel? Mas não seria pior continuar ao lado dele sem sentir amor? Não o estaria a enganar e a condená-los a uma vida infeliz?

Os dias que se seguiram foram complicados. Felix estava de rastos. Andreas não parava de lhe telefonar e mandar mensagens para reatarem o namoro, o que ajudava a partir ainda mais o seu coração enfraquecido. Os amigos ainda não tinham conhecimento do que se tinha passado, nenhum deles tinha tido a coragem de dizer-lhes. Felix porque estava muito fragilizada, e Andreas porque acreditava que eles iam voltar, que Felix estava apenas farta do hábito de praticamente quatro anos de namoro, e que em breve regressaria para os seus braços. Andreas continuou a insistir com ela. Felix sentia-se cada vez mais na obrigação de se encontrar novamente com ele para deixar as coisas claras. Ele não tinha percebido que não valia a pena insistir, ela adorava-o, mas não chegava para estar do lado dele e subjugar o amor que sentia por outro. Bill era a causa de toda aquela trapalhada. Se ele soubesse…

No dia em que Andreas e Felix faziam quatro anos de namoro, passavam três semanas desde que tinham acabado. Felix ainda era bombardeada constantemente com mensagens de amor de Andreas, e por mais que as ignorasse muitas das vezes, percebia que precisava de fazer alguma coisa para que Andreas seguisse com a sua vida. Pensou em fazer algo especial para comemorar aquele dia e dar-lhe a perceber que continuava a amá-lo e que não ia sair da sua vida. Comprou um ramo de flores, e foi até casa dele. Quem abriu a porta foi a mãe de Andreas que ficou contente por a ver, e pensou imediatamente que ela vinha reatar o namoro com o seu filho. Felix foi ter com Andreas ao quarto para o surpreender. Ele estava agarrado ao computador. Quando a viu entrar ficou estupefacto, não só por ela estar ali à sua frente, mas por lhe levar um ramo de flores. Levantou-se num ápice e foi até ela abraçá-la. Dos seus olhos escorriam lágrimas, que tocaram tão fundo no coração de Felix que uma vez mais ela cedeu às lágrimas dos seus próprios olhos. Largou as flores e abraçou o corpo de Andreas que estremecia com o reencontro. Andreas segurou a cara de Felix com ambas as mãos e limpou-lhe as lágrimas que escorriam dos seus olhos cristalinos. Felix sorriu ao ver um sorriso no rosto de Andreas.

- O que é que fizeste ao cabelo? – perguntou ele passando-lhe a mão pelo cabelo com corte de rapaz.
- Cortei-o!
- Cortaste tanto!
- Estava a precisar de uma mudança radical na minha vida… -
disse Felix sorrindo.
- Estás linda!

Andreas procurou os lábios dela com os seus, mas Felix apercebendo-se, virou a cara evitando-os. Andreas olhou para ela confuso. Não tinha vindo ter com ele naquele dia tão especial para se reconciliarem?

- Não vim aqui para isso… - disse ela a medo.
- Então? Vieste fazer-me sofrer ainda mais? – disse Andreas separando-se dela.
- Não… Vim aqui porque hoje é um dia especial para nós! E independentemente de ser apenas tua amiga gostava de estar um bocadinho contigo…
- Para me massacrares ainda mais?
- Oh Andreas… Não percebes que gosto mesmo de ti e que seria incapaz de fazer fosse o que fosse para te magoar?
- Não percebo como é que deixaste de gostar de mim… Porque é que nunca me disseste nada… Custa muito Sarah! Magoaste-me imenso! A minha vida não é a mesma sem ti…
- Eu continuo aqui… É isso que vim cá fazer hoje… Dizer-te que estou aqui! Para mim não mudou nada… -
disse Felix aproximando-se dele.

Andreas permitiu que ela se aproximasse e o abraçasse. As lágrimas escorriam-lhe pela cara, transportando a dor que sentia no seu interior. Não conseguia viver sem Felix, amava-a demais para se conseguir manter afastado dela. Se não existia mesmo maneira de voltarem a namorar teria de se contentar com a sua amizade, a distância enlouquecia-o. A esperança de que um dia ela acordasse daquele transe e percebesse que ele era realmente a pessoa que ela amava nunca iria desaparecer, e quando isso acontecesse, ele ia estar ao seu lado para a amar.

- Responde-me só a uma pergunta… Não existe mesmo outra pessoa? – perguntou Andreas olhando-a nos olhos. Se ela mentisse ele ia perceber.
- Não… - disse Felix abraçando novamente o corpo de Andreas com força.
- E não estás interessada em ninguém?

E agora? Era chegada a hora de o magoar ainda mais ou esconder os seus sentimentos. Conseguiria ele ouvir uma declaração de amor dirigida a um dos seus melhores amigos?

- Podes dizer-me a verdade… Tenho de me habituar à ideia de ser teu amigo… Quero fazer parte da tua vida também, e se isso implica conviver com alguém de quem tu gostes, que seja! Não prometo gostar dele! Aliás, tenho a certeza absoluta que o vou odiar…
- Se eu te dissesse… -
começou Felix por dizer a ponderar as palavras de Andreas. Talvez fosse cedo demais para abusar da amizade dele, mas se lhe contasse talvez ele pudesse esquecê-la mais rapidamente. Qual seria a decisão correcta a tomar?
- Eu gostava muito que confiasses em mim… Prometo não fazer nenhum escândalo… Mas gostava de saber a verdade…

- Ele não sabe que eu estou interessada nele… Nem quero que ele sonhe com isso sequer!.... Quero estar sozinha, afastada de problemas e rapazes… Por isso não é nada que valha a pena de ser contado… Nunca vai dar em nada…
- É por causa dele que acabaste comigo? –
perguntou Andreas
- Não Andreas… Não tem nada a ver… O que eu sinto por ti é que mudou… Não tenciono ter ninguém agora!

- É alguém que eu conheça?
- Sim… -
disse Felix envergonhada.
- Quem? – perguntou Andreas sentindo uma raiva enorme tomar conta de si. Ia detestá-lo para sempre.
- Eu não sei se te deva dizer… - disse Felix transtornada com a ideia de revelar os seus sentimentos a Andreas sabendo que ele ainda sofria por si.
- Eu prefiro saber…

- … O Kaulitz -
disse Felix fechando os olhos à espera de uma repreensão.

- Eu sempre soube que tu tinhas um fascínio pelo Tom… - disse Andreas com pena de o objecto do amor de Felix ser um dos seus melhores amigos.
- Não Andreas… O Tom é o Tom… o Kaulitz … é o Bill…
- Tu gostas do Bill? –
perguntou Andreas sem estar à espera.
- Não é nada especial… Nem sei o que é… E como te disse, nem me vou preocupar com isso. Eu não quero que ele saiba, e não faço questão de ter nada com ele… Quero distância!

- Isso torna a minha vontade de o odiar impossível… -
lamentou Andreas.
- Não o odeies por mim! Ele não tem culpa…
- Sarah, há pessoas que são impossíveis de se odiar… Tu, o Bill e o Tom são essas pessoas para mim… Qualquer coisa que façam, por mais magoado que me deixem, não vos consigo odiar… São os meus melhores amigos…


Felix abraçou o corpo magoado de Andreas com tal força que fisicamente seria capaz de ficar também dorido. Deitaram-se na cama de Andreas abraçados a ver televisão e deixaram-se ficar assim a tarde toda à espera que a ferida de ambos sarasse e o amor e a amizade que os unia fosse mais forte que a dor do luto daquele namoro de praticamente quatro anos. Eventualmente Andreas iria aprender a lidar com a amizade de Felix. Eventualmente iria deixar de sofrer. Iria procurar uma nova namorada que lhe desse todo o amor que ele merecia, e nesse dia Felix estaria do seu lado para o apoiar, tal como naquele dia tão especial.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 8:22 pm

Cara que tenso,
Quase chorei aqui. Senti a dor do Andreas.
É a primeira vez que eu leio (porque eu nunca vi) um namoro se torna amizade.
Todos falam que ex bom é ex morto '-'
aaa Andreas eu to aqui. E posso te dar todo amor do mundo *-*
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 10:06 am

CaTaRiNaAaAAaaa \o/ \o/ \o/

Que tenso mesmo..... O Andreas ficou para morrer! Ele amava a Feliz com todo o seu koração I love you
LolOLololOL O Andreas é o ex-namorado perfeito!!! Não há outro como ele.... Axo k todas nós deviamos ter um Andreas na nossa vida Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil


* * * KiSsEsSSssS * * *





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Desta vez Tom tinha-se superado. Espalhar velas pelo quarto e pétalas de rosa em cima da cama abriam o apetite de qualquer pessoa, embora Suri não precisasse que o seu apetite fosse desperto. Quando estava com Tom estava sempre divinamente desperta a todo o prazer que ele lhe pudesse oferecer.

- Tu sabes fazer as coisas… - disse Suri assaltando o corpo de Tom com as mãos e os lábios.
- Não podia ter só fama! - disse Tom beijando Suri, orgulhoso do seu plano ter funcionado tão bem. Ela estava absolutamente rendida.
- Que não tinhas só fama já eu tinha percebido desde a primeira noite que estivemos juntos! – disse Suri puxando a t-shirt de Tom para cima beijando os seus abdominais definidos – Deixa-me só ir à casa de banho e já volto para tornar os teus sonhos realidade!
- Não te demores muito! –
disse Tom dando uma palmadinha no rabo de Suri.
- Não te preocupes, esta noite vai ser longa… - disse Suri piscando-lhe o olho antes de entrar para a casa de banho.

Enquanto Suri estava na casa de banho, Tom aproveitou para dar uns últimos retoques ao quarto. Tinha de estar tudo perfeito. Despiu-se, abriu a cama, acendeu as velas que já se tinham apagado e esperou que ela regressasse. Estava a marcar pontos com Suri, em breve conseguiria conquistá-la de vez. Ouviu o telemóvel dela tocar e pegou na sua mala para lha ir dar à casa de banho.

- O teu telemóvel está a tocar! – anunciou Tom à porta da casa de banho.
- Vê quem é se faz favor! Pode ser importante! – pediu Suri que se preparava para a noite de amor com Tom.

Tom procurou o telemóvel de Suri na sua mala e quando finalmente o encontrou, não gostou do que viu. Era Eduardo. A vontade que tinha era de mandar o telemóvel pela janela ou atendê-lo e dizer-lhe para ir à merda. Suri já estava acompanhada e bem acompanhada, mas Tom sabia que se fizesse qualquer uma dessas coisas Suri ficaria zangada consigo e a sua noite romântica estaria estragada.

- É o Eduardo… - anunciou Tom contrariado.
- Pois é… Ele disse que me ligava à noite… - disse Suri descontraidamente.

Suri abriu a porta da casa de banho e estava linda. Tinha-se arranjado para tornar a noite ainda mais especial. Tom não conteve um sorriso tentador. Se Eduardo sonhasse com a noite que ele ia ter, ia invejá-lo para sempre.

- Obrigada! – disse Suri pegando no seu telemóvel que estava na mão de Tom, dando-lhe um beijo na boca, atendendo o telemóvel de seguida com um sorriso sensual nos lábios.

Tom ficou sem saber o que fazer. Suri já estava ao telefone com Eduardo há mais de dez minutos. Oito dos quais se tinham passado entre risos e palavras que pareciam ser cúmplices. Como é que ela era capaz de lhe fazer uma coisa destas? Por mais que a relação deles fosse liberal, ele tinha sentimentos. Seria incapaz de lhe fazer aquilo. Tom sentia-se magoado. A ideia de gostar dela e partilhá-la com outro homem estava a deixá-lo louco. Não podia tolerar que ela o fizesse, muito menos à sua frente.

- Desliga o telefone! – pediu Tom com um ar atrevido para disfarçar a raiva que sentia no seu interior.
- Espera só um bocadinho… - disse Suri a Eduardo, e virando-se para Tom disse – O que é que disseste?
- Desliga… Falas com ele depois... Quero estar contigo! –
disse Tom abraçando-a pela cintura, beijando o seu pescoço como sabia que ela gostava para ser mais convincente.
- Está quase… - disse Suri sorrindo.

Tom afastou-se do corpo dela ao aperceber-se que o quase dela ia demorar. Deitou-se sobre a cama e ligou a televisão para mostrar o quão entediado estava com o facto de ter sido trocado pelo português. Quando Suri finalmente desligou o telefone, Tom fingiu-se mais interessado no programa que estava a dar do que no facto dela já estar livre para si. Suri aproximou-se da cama e pegando no comando da televisão desligou-a, deitando o seu corpo por cima do de Tom. Tom suspirou e abraçou o corpo dela. Não lhe conseguia resistir, mesmo sentindo-se traído e diminuído enquanto homem. Valores mais altos se levantavam. Envolveram-se sobre a cama numa troca de carícias que confundia os pés e as mãos de ambos. Tom continuava com a cabeça em Eduardo, o que estava a dificultar em muito a sua tarefa de se excitar e prosseguir com a noite que tinha desejado. Suri já começava a estranhar o facto de todos os seus truques secretos não estarem a resultar com ele. Tom era um rapaz facilmente excitável, mas naquele dia algo se passava. Mordeu o lábio inferior de Tom e suspirando saiu de cima dele, sentando-se sobre a cama.

- O que é que se passa?
- Nada… Vem… -
disse Tom puxando-a para si.
- Alguma coisa é… Estavas tão desejoso de ir para a cama e agora nada… - disse Suri afastando-se de Tom.

- Vais ficar chateada comigo… - disse Tom suspirando.
- Eduardo? – perguntou Suri que já desconfiava qual era o problema.
- Sim… - disse Tom – Não podias ter falado com ele noutra altura?
- Qual é o problema da altura? Tinha acabado de sair da casa de banho, ainda não estávamos a fazer nada…. Pior era, se atendesse o telefone em pleno acto e te pedisse para parar…


- Pensei que a ideia era quando estávamos juntos, estávamos juntos a 100%... – disse Tom.
- Não leves a mal… Mas quem não está a 100% és tu Tom! – disse Suri franzindo a sobrancelha, olhando para os boxers de Tom.
- Eu sei! – disse Tom que se sentia envergonhado o suficiente – Mas é difícil! Preparo-te uma surpresa e vejo-te presa ao telefone a falar com outro…
- Não estávamos a falar nada de mal! –
disse Suri a rir.
- Não me interessa do que estavam a falar… Eu já estou por tudo… Já percebi que não queres nada comigo, mas escusas de me mandar à cara que tens outras pessoas, porque eu não te faço isso e não gosto que mo faças a mim!
- Eu não tenho ninguém!
- E o Eduardo é o quê?
- O Eduardo é alguém que me faz sentir bem… Só isso!
- E eu?
- Tu és alguém que me faz sentir muito bem!
- Então se eu já te faço sentir muito bem, porque é que precisas de outra pessoa?
- É diferente…

- Eu estava convencido que tu estavas comigo porque gostavas de mim e querias estar ao meu lado… Agradecia que estando ao meu lado estivesses também a 100%! - pediu Tom.
- Eu nunca estive contigo sem ser a 100%! – disse Suri ofendida.
- Hoje estiveste!
- Eu não vou deixar de falar com as pessoas porque te apetece Tom, já te disse isso milhentas vezes. Estas conversas começam-me a fartar! –
disse Suri levantando-se da cama – Eu não fui para a cama com ele, não o trouxe para a tua cama, não tens absolutamente nada para me apontar…

- Eu sei que tu não gostas de mim, como eu gosto de ti, mas isso não te dá o direito de não me respeitares… Se eu te respeito, tu tens de me respeitar também. O que vale para um, vale para o outro! –
disse Tom irritado.
- Eu recuso-me a ser julgada por falar com uma pessoa ao telefone! – disse Suri encaminhando-se para a porta – Olha… Aproveita a decoração e vai foder alguém que queira ser o teu cãozinho e fazer aquilo que queres. Acho que é isso que te anda a fazer falta! Sempre tiveste uma queda para miúdas sem personalidade e opinião própria, e eu não pertenço a esse grupo!

Suri saiu do quarto de Tom batendo com a porta com toda a força. Tom ficou no interior do quarto irritado consigo mesmo, mas ainda mais irritado com o fantasma de Eduardo que insistia em estragar sempre o relacionamento deles. Levantou-se num ápice, vestiu as calças de ganga e a t-shirt que ainda estavam em cima do cadeirão e saiu atrás de Suri. Apanhou-a no corredor a bater freneticamente à porta do quarto de Felix.

- Porque é que agora sempre que temos uma discussão deixas as conversas a meio e viras-me as costas? – perguntou Tom irritado,
- Porque não tenho paciência!!! – disse Suri ainda pior que ele.
- As coisas não se resolvem assim… - disse Tom assistindo a Suri bater insistentemente na porta do quarto de Felix – E escusas de bater à porta da Felix porque ela deve estar com o Bill…
- Que merda! –
disse Suri sentando-se no chão.

Tom ficou parado a olhar para Suri sentada no chão a tentar ignorá-lo. Não sabia o que lhe dizer. Tinha pensado que aquela noite ia ser inesquecível por motivos positivos, mas estava-se a revelar uma autêntica tragédia.

- Escusas de ficar aí especado a olhar para mim... Não percas o teu tempo!
- Tu és uma stressada… -
disse Tom em desabafo.
- Eu??? Eu quero viver a minha vida de forma simples e descomplicada, e tu insiste em arranjar sempre porcaria!
- Eu não tenho culpa de gostar de ti e querer que estejas ao meu lado! Eu até aceito que não queiras namorar comigo, mas não posso aceitar que faças de mim otário e andes com outros gajos à minha frente…
- Pela última vez Tom… Eu não tenho nada com o Eduardo… Nem sequer é meu amigo!
- Então porque é que falas tanto com ele? –
perguntou Tom.
- Porque quero! Porque me apetece! Porque tenho esse direito! – disse Suri irritada.

- Ahhhh tu tiras-me do sério! – disse Tom sem paciência.

- Então não percas mais tempo comigo Tom… - disse Suri – Vai procurar uma companhia para hoje, que daqui não levas nada!
- Tu não percebes…
- Eu percebo que tu não gostas que eu seja tão leviana! Mas eu não me importo que tu o sejas, por isso vai dar uso aos teus dotes de playboy e desaparece…

- Tu tratas-me mesmo com uma indiferença… Juro que não percebo porque é que queres estar comigo! –
disse Tom magoado com o modo como Suri falava.
- Nem eu! O sexo não compensa a dor de cabeça…
- Ahhh… Então é isso que eu sou para ti… Sexo! -
disse Tom ofendido – Ok… Então não te precisas de preocupar mais, a partir de agora só vais ter sexo!
- Não te finjas de tão ofendido! Sempre te vangloriaste de seres sexualmente muito activo, por isso não te faças de vítima quando é isso que as pessoas esperam de ti… Tu é que construíste a tua fama!
- Eu não percebo é o que é que ainda estou a fazer aqui, de pé, especado a olhar para ti a tratares-me abaixo de cão…
- Nada! Podes ir embora… Hoje não há sexo para ninguém…

- Só se for para ti! –
disse Tom virando pela primeira vez as costas a Suri dirigindo-se para o seu quarto para mudar de roupa e ir à procura de alguém que quisesse aquecer a sua cama.

Suri observou-o ir embora com o coração minúsculo no seu interior. Tinha tanta raiva acumulada em si que apetecia-lhe chorar e esmurrar algo para que aquela sensação cessasse. Não conseguia dizer a Tom aquilo que sentia por ele. Não conseguia controlar-se quando ele começava a ser possessivo. A dor do seu passado e a sua experiência fazia com que o seu corpo se protege-se contra qualquer pessoa que quisesse tomar posse de si. Sofria, doía e lacerava-a por dentro, mas não conseguia ser de outra forma. Estava demasiado despedaçada pelas suas feridas para conseguir suportar que lhe rasgassem o coração novamente.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 2:20 pm

A Suri, eu te endendo mais isso foi uma Puta falta de sacanagem cara.
O Tom, fez uma decoração perfeita coisa que ele não fez a ninguém, estava cheio de amor pra dar e você pega e vai ficar a falar com Eduardo por mais de 10min. ?
Eu também ficaria puta da vida como o Tom ficou.
Se os outros namorados seus destruiu a sua vida, não tens que fazer isso com o pobre do Tom.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 2:45 pm

Olha eu aqui de novo, me perdi mas já me achei e alcancei vocês de novo weeeeeee
Suri você tá precisando de umas boas palmadas viu.
O Tom deixou de ser aquele garoto de one-night-stand, quer um compromisso sério, resolve fazer uma decoração linda e romantica que ele nunca fez para ninguém e a Suri fica com o Eduardo mais de 10 minutos no telemovel? Juro que se fosse comigo, eu tinha ido até ela, tinha pegado o telemovel e jogado janela a baixo. Isso não se faz, tadinho do Tom. Ele quer se endireitar, mas a Suri não quer ajudar nisso. Só porque os outros namorados dela não foram bons, não quer dizer que o Tom vai ser igual, afinal os homens são diferentes, se fossem iguais a gente não ficava tão indecisa para escolher e não ficaria a espera da alma gemea.
Bjos^^
Continua
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 11:22 pm

HaLLoOoOoOoOoooo \o/ \o/ \o/

CaTaRiNaAaAAaAa
Pois..... Axo k ninguém gostaria se o seu parceiro o abandonasse para estar ao telefone com outro, principalmente depois de nós termos preparado uma noite especial e romantica.... é no minimo uma falta de respeito!!! A liberdade da Suri tem de ter calma.....
É komo você diz... Lá porque no passado os outros destruiram a vida dela, não quer dizer que o Tom tenha de pagar as contas, mas não acaba por ser sempre assim? Nós ficamos sempre marcadas com coisas que depois serão cobradas a outros, que nada têm a ver com isso... É injusto!



aLLLLLLLy
Você acha sempre o seu caminho até nós \o\ \o\ \o\
Adorei essa das palmadas LolOLololOlolOL Acho que mesmo furioso o Tom se oferecia para dar umas belas palmadas na Suri LolOLOLOlololOL Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
A Suri está empenhada em travar os avanços do Tom... Mesmo quando ele faz de tudo para a agradar e ver feliz, ela é capaz de estragar a noite com a sua falta de sentido de relação....
O que você diz é verdade, mas é dificil quebrar a dor que outros nos provocaram, principalmente quando sabemos k temos um galinha entre mãos... Ele diz que mudou, mas e se não for verdade? Vai confiar e sofrer ovamente? Assim ela tem sempre a faca e o queijo na mão.... Mas dessa vez foi muito mau!!!



* * * KiSsEs Bem GrandiNhos * * *




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- Ás vezes não te apetece deixar de ser famoso e viver uma vida normal? – perguntou Felix olhando a beleza dele.
- Tantas vezes! – disse Bill suspirando – Mas eu gosto de cantar, e no final do dia, a música compensa tudo pelo que já passámos!
- A tua dedicação é admirável! –
disse Felix brincando com os seus dedos na areia.

O hotel onde estavam hospedados no Rio de Janeiro era mesmo em cima da praia. Por sorte tinham uma praia privada, onde Bill podia estar à vontade sem ser importunado por fãs ou paparazzis. Bill e Felix estavam deitados sobre a areia. Bill observava o céu estrelado, enquanto Felix, deitada de lado observava a sua estrela preferida e sonhava com o dia em que ele poderia fazer parte do seu céu.

- Nunca gostaste de alguma coisa ao ponto de ela te fazer sofrer muito mais do que qualquer outra coisa no mundo? – perguntou Bill.
- Já… - disse Felix pensando nele.
- E deixaste de gostar dela por isso?
- Não, isso é impossível… -
disse Felix observando o modo perfeito como os lábios dele mexiam, e os seus olhos fitavam o céu.
- Vale a pena sofrer pelo que amamos… A música vai valer sempre a pena na minha vida, porque eu não sei existir sem ela!
- Eu percebo… -
disse Felix virando-se de barriga para cima para ver o mesmo céu estrelado que ele – Mas se fossemos apanhados aqui juntos, ias ter um momento menos bom graças à fama que a música te trouxe!
- Já me deixei de preocupar há muito tempo com o que a imprensa diz a meu respeito! Se quiserem arranjar-me um caso, arranjam mesmo sem terem provas disso. Desde que a Kat não acredite, por mim tudo bem…
- Pois… -
disse Felix suspirando.

- Mas chega de falar sobre mim… Falamos sempre sobre mim todas as noites! Quero saber mais de ti. Ás vezes parece que não sei nada sobre ti… Não conheço os teus gostos, não sei o que costumas fazer quando estás em Magdeburg… - disse Bill entusiasmado por poder descobrir mais sobre a sua amiga de longa data. Passava tanto tempo em viagens afastado dos seus amigos que não os conhecia tão bem como queria.

Felix sentiu-se estremecer. Bill estava interessado em si. Não podia desejar mais.

- Estás com frio? Toma o meu casaco… – disse Bill cordialmente tirando o seu casaco para que Felix o vestisse.

Felix não tinha frio nenhum. O Brasil não era propriamente um país frio. Mas poder vestir o casaco de Bill e sentir-se protegida pelo seu calor e cheiro ia fazer com que valesse a pena morrer de calor enfiada dentro do casaco de Bill.

- Obrigada… - disse Felix vestindo o casaco dele.
- Conta-me coisas… - insistiu Bill após Felix deitar-se novamente para trás.
- Falei com o Andreas à bocado e ele diz que quando formos para a Europa vai ter connosco… - disse Felix feliz por imaginar-se novamente perto do seu grande amigo.
- Isso é óptimo! Mas não é nada sobre ti… Quero que me fales de ti!

Felix ficou petrificada. O que é que poderia contar a Bill sobre si e a sua vida que lhe pudesse interessar? A sua vida era monótona e passada a sonhar com ele noite e dia. Sentou-se na areia, para perder algum tempo a pensar em algo que pudesse interessar Bill, mas não se lembrou de nada.

- Não sei o que te diga sobre mim… O que é que queres saber?
- Qualquer coisa… -
disse Bill deitando-se de lado para olhar para ela.
- Pergunta o que quiseres… - disse Felix sem saída.
- Por exemplo…. – pensou Bill em voz alta – Costumas ir a Portugal ter com a Suri?
- Não muito! Só fui lá umas três vezes. Quando nos começámos a dar melhor, ela e o Tom envolveram-se e desde então quem vem ter comigo é sempre ela para aproveitar para estar com ele também… -
respondeu Felix contente pela pergunta de Bill ser tão simples de responder.
- O Tom e a Suri juntos são demais! Não sei como é que eles não se matam! – disse Bill a rir ao recordar as birras e lutas constantes entre eles.
- Não sabes tu, nem sei eu! É preciso ter paciência para aqueles dois… Eles têm uma relação um bocadinho desequilibrada! – disse Felix a rir – Mas suponho que valha a pena, eles gostam tanto um do outro!
- Vale sempre a pena quando se gosta de alguém Felix! –
disse Bill suspirando – Gostava de saber o que é que a Kat está a fazer neste momento…
- Provavelmente a dançar… -
disse Felix, feliz por Kat estar longe e não poder interferir naquele momento perfeito a dois.
- É provável… - disse Bill sentando-se ao lado de Felix – Gostas de dançar?
- Eu? –
perguntou Felix surpresa pela pergunta – Sim… Quer dizer, não é a minha paixão, nem acho que saiba dançar bem… Mas quando a música me agrada, gosto de dar o meu pezinho de dança. A ti nem pergunto, passas a vida a dançar e a mexer-te de um lado para o outro!
- Adoro dançar… É incontrolável! Acho que vem com o gostar tanto de música… Começo a sentir a energia em mim e não dá para ficar parado! –
disse Bill sorrindo – Apetecia-me dançar agora…
- Eu até te dizia para dançar mas… -
começou Felix por dizer.
- Mas o quê? – disse Bill pondo-se em pé num pulo, estendendo as mãos para ajudar Felix a levantar-se – Anda… Vamos dançar!

- Ao som de quê? –
perguntou Felix incrédula mas bem disposta.
- Do luar! – disse Bill a rir.

Felix riu-se. Bill era sempre assim. Puro, genuíno, original e fiel a si mesmo. Adorava isso nele. Apetecia-lhe fazer algo que era contra o que estava estipulado pela sociedade como normal, e fazia-o sem medo de ferir susceptibilidades. Ele não se regia pelas leis da sociedade e daqueles que viviam da imagem, era sempre verdadeiro consigo mesmo, e se lhe apetecia dançar, ia dançar, mesmo que não tivesse qualquer música para o acompanhar. Felix pegou nas mãos fortes dele, que a ajudaram a levantar-se e assim que se pôs de pé começou a ver Bill abanar a cabeça e a entoar um música que não conhecia. Viu-o mexer o seu corpo de forma eléctrica, como só ele era capaz de o fazer, e não conseguiu evitar de se rir da figura dele. Parecia maluco. Mas era o maluco mais sensual e divertido que alguma vez tinha visto. Bill sorria, feliz com a satisfação do seu desejo de dançar. Ao ver que Felix não se mexia e apenas olhava para ele a rir, pegou nas mãos dela e obrigou-a a mexer-se sendo levada pela sua energia.

- Dança Felix! – gritou Bill dominado pelo momento.

Felix deixou que as mãos de Bill a guiassem e o seu corpo fosse dominado pela energia contagiante dele. Se pudesse guardaria aquele momento para sempre na sua memória. A alegria e felicidade de Bill era tão notória, a forma como dançava liberto de preconceitos e a segurava pelas mãos obrigando-a a libertar-se dos seus próprios receios, faziam-na sentir-se tão viva. Só Bill conseguia fazer com que se sentisse assim. Respirou fundo e fechou os olhos, deixando-se levar. Quando deu por si, Bill abraçava-a e dançava junto ao seu corpo. Felix não conseguiu conter os seus membros superiores, e deixou que os seus braços abraçassem Bill e encostou a cabeça ao corpo dele enquanto rodopiavam como loucos sobre a areia da praia do Rio de Janeiro. Inspirou fundo, e deixou que o seu olfacto sentisse o aroma do amor. Aquele aroma masculino que lhe enchia a alma de vitalidade e vontade de viver para aqueles momentos. Quando deu por si estava a sentir os pés a ficarem molhados e deu um salto, puxando Bill para a areia ao mesmo tempo que gritava:

- Kaulitz! Olha a água!

- Queres ir dar um mergulho? –
perguntou Bill num acesso continuo de loucura.
- Não!!! – gritou Felix a ser puxada pela mão direita por Bill que ia a caminho da água sem se importar com nada – Deixa-me pelo menos tirar o telemóvel do bolso! – disse Felix percebendo que não tinha escapatória possível.

Bill seguiu o exemplo de Felix e descalçou-se, colocando o seu telemóvel embrulhado no seu casaco que Felix já tinha despido. Pegou na mão de Felix, e lutando contra a vontade dela de ficar seca, arrastou-a até à água. A água estava óptima! Mas naquela noite, qualquer frio seria psicológico. Entraram na água e mergulharam largando a mão um do outro. Quando veio ao de cima Felix olhou para Bill molhado e riu-se. Era tão feliz ao lado dele e das suas loucuras. Não conseguia parar de pensar o quão mais feliz poderia ser Kat. Na sua opinião era impossível existir um grau mais elevado de felicidade ao lado de alguém. Aquilo que Andreas lhe dizia era verdade: no dia em que Bill lhe tocasse a sério (se esse dia alguma vez chegasse) ela ia ter um colapso.

Saíram da água a tremer de frio, mas felizes com a loucura que tinham acabado de cometer.

- Tu és maluco! – disse Felix espremendo a roupa que se colava ao seu corpo.
- E tu alinhas! Também não deves ser muito sã! – disse Bill a rir, copiando a técnica de Felix em espremer a sua roupa.
- As coisas que tu me obrigas a fazer Kaulitz! – disse Felix a rir.

- Acho que agora é melhor subirmos para não ficarmos aqui a apanhar frio! – disse Bill pegando nas suas coisas com o máximo de cuidado para não molhar o telemóvel.
- É melhor… Não podes apanhar frio por causa da tua voz! – lembrou-se Felix – Mas adorei… Temos de repetir a loucura!
- Por mim… Amanhã à mesma hora!
- Amanhã vamos embora… -
disse Felix com pena – Não me importava nada de ficar no Brasil mais tempo…
- Havemos de voltar! –
disse Bill sempre optimista.
- Nessa altura há-de ser com a Nathalie… - disse Felix sempre pessimista.
- Mas isso não invalida que não venhas connosco como amiga… - disse Bill colocando um braço sobre os ombros molhados de Felix – Está a ser bom ter-te por cá! Se não estivesses cá, quem é que alinhava nas minhas maluquices?
- Ninguém Kaulitz! Isso era de certeza… Só eu para te aturar! –
disse Felix a rir, aproveitando para colocar a sua mão presa na pequena cintura dele. Qualquer momento preso ao seu corpo era um momento feliz. E aquela noite estava repleta desses momentos.

Encaminharam-se para a porta que dava acesso à entrada do hotel através da praia e foram até aos elevadores. Como costume, não encontraram ninguém a vaguear pelo hotel. Já era tarde. Felix e Bill riam da cara dos empregados que estavam ao balcão do hotel, que olhavam para eles com uma cara espantada mas divertida. Sabiam quem Bill era com toda a certeza, o que não esperavam é que o vocalista dos Tokio Hotel fosse apenas um rapaz de 20 anos que procurava divertir-se e ser um rapaz da sua idade.

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeTer Jul 06, 2010 1:00 pm

Concordo com você plemamente Dikas, és injusto isso.
Aiiii, que lindo *-----------*
Eu desde criança eu sonha com essa cena, mais nunca via quem era!
KSOPAKPOSKA
Posta mais Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeQua Jul 07, 2010 9:13 am

CaTaRiNaAaAAaAAaaAAaaa

A sério???? Você vem sonhando com essa cena desde criança???
Ohhhhhh k koisa mais linda!!!! Parece k li os seus pensamentos \o\ \o\ \o\



* * * KiSsEsSSssSSs * * *




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Acabavam de curvar para o corredor que dava acesso aos quartos. Bill e Felix vinham visivelmente felizes e a rir como duas crianças que tinham feito algum disparate. A primeira pessoa a ver um corpo deitado à porta do quarto de Felix foi Bill que numa interjeição de espanto começou a correr pelo corredor fora, seguido por Felix que sentiu o seu coração parar momentaneamente ao reparar que o corpo estendido no chão era o da sua prima. Felix foi a correr até ela, ajoelhando-se no chão a abanar Suri ao mesmo tempo que chamava por ela. Bill tinha continuado em frente até atingir a porta do quarto de Tom e batia com violência na mesma para o chamar, mas não estava a obter qualquer tipo de resposta. Ao perceber que a sua tentativa de alertar Tom era em vão, foi a correr ter com Suri e Felix e ajoelhando-se também no chão assistiu a Suri acordar meio atrapalhada.

- Já chegaste! - disse Suri como se não se tivesse passado nada.
- O que é que aconteceu? - perguntou Felix preocupada.
- Adormeci... Demoraste tanto! - disse Suri sentando-se direita no chão - O que é que vos aconteceu? Estão todos molhados...
- Fomos dar um mergulho... -
disse Felix com um sorriso apaixonado na cara - E contigo? O que é que aconteceu? Porque é que estás aqui deitada?
- Onde é que está o Tom? -
perguntou Bill prontamente.
- Não sei, nem quero saber... - disse Suri algo ofendida.

Suri levantou-se do chão. Felix e Bill seguiram o exemplo.

- Mas estás bem? - perguntou Bill preocupado.
- Tudo óptimo! Estava à espera da minha prima e adormeci... Nada de grave!

Felix e Bill trocaram um olhar cúmplice de quem se apercebia de que algo se tinha passado entre Suri e Tom. Aquela cena era muito estranha, e conhecendo-os bem, como os conheciam, Felix e Bill tinham a certeza que eles tinham discutido uma vez mais, e que desta vez tinha sido a sério para Suri ficar à porta do quarto de Felix. Felix suspirou e reparando que Bill ainda estava todo molhado e que isso era perigoso para a sua voz alertou-o:

- É melhor ires para o teu quarto, tomares um banho quente e mudares de roupa...
- Mas vocês não precisam mesmo de nada? -
perguntou ele para ter a certeza.
- Eu estou óptima! - insistia Suri em dizer.
- Está tudo bem! Vai tratar de ti que eu cuido de nós! - disse Felix
- Eu não preciso que cuidem de mim... - disse Suri de forma independente - Só preciso de uma cama fofa para dormir!
- Pois... -
disse Felix abrindo os olhos para Bill - Falamos depois Kaulitz. Vai proteger a tua voz!
- Ok... -
acabou Bill por concordar - Se precisares de alguma coisa liga-me!
- Não te preocupes! -
assegurou Felix sorrindo.

Abriu a porta do quarto e viu Suri entrar nele directamente para cima da cama. Antes de fechar a porta espreitou para ver se ainda via Bill no corredor, mas tudo o que viu foi Bill entrar no quarto e fechar a porta. A noite ao lado dele não podia ter sido mais perfeita. Sentia-se flutuar. Capaz de fazer qualquer coisa. Até podia estar a ser egoísta mas qualquer que fosse o problema entre Suri e Tom, naquela noite não lhe importava. Nada poderia estragar o seu estado de espírito. Anunciou a Suri que ia tomar um banho para se libertar do sal e das roupas molhadas e enfiou-se na casa de banho com o pensamento em Bill. Será que naquele preciso momento ele também estava a lavar o seu corpo? O que não dava para poder ser uma mosca e espreitar a privacidade de Bill. O que não dava para poder sentir o corpo dele e lavá-lo com as suas mãos. Fá-lo-ia com toda a dedicação e amor que sentia, mesmo que não fosse com objectivo sexual. O que amava em Bill ia muito para além do seu corpo. Poder partilhar um momento tão íntimo com ele, superariam qualquer prazer carnal que ele lhe pudesse oferecer.

Saiu da casa de banho e encontrou a prima exactamente na mesma posição inicial em que se tinha mandado para cima da cama. Começou a vestir-se, ignorando a presença dela e o facto dela não abrir sequer a boca (o que era por si só esquisito vindo de Suri). Quando se fartou daquela situação e já se encontrava vestida e deitada na cama, não conseguiu evitar de perguntar:

- Chateaste-te com o Tom?
- Muito! Ele tem o poder de me dar cabo dos nervos! –
disse Suri mexendo-se pela primeira vez para se sentar sobre a cama.
- Então? O que é que ele fez desta vez?
- O mesmo de sempre... Estou tão farta...
- Porque é que não falas com ele e não resolvem as coisas? –
perguntou Felix que sabia que todos os problemas entre Suri e Tom acabavam bem resolvidos entre lençóis.
- Porque estou farta... Não me apetece falar com ele, nem sequer vê-lo à frente!

- Estou a ver que desta vez foi pior que o costume...
- Por mim acabava tudo agora... Não tenho paciência para aturar gente ciumenta atrás de mim 24 horas! Se é porque falo, é porque falo. Se é porque não falo é porque não falo... Vai ser sempre assim! Ele é igualzinho aos outros todos!
- Bem... Estou a ver que a coisa foi mesmo forte... Comparar o Tom ao comum dos mortais é complicado... –
disse Felix a imaginar como os genes dos Kaulitz nunca poderiam ser considerados como iguais a todos os outros.
- Estou capaz de lhe arrancar a cabeça...
- Viúva negra! –
disse Felix a rir.

Suri olhou para Felix e riu-se do comentário da prima. Já não a via assim tão feliz á algum tempo. Aquela sim era a sua prima. Suspirou fundo e deitando-se ao lado de Felix encostou a cabeça no seu ombro para fechar os olhos em segurança.

- Fala lá com ele... – insistiu Felix que sabia que eles iam acabar por ficar bem.
- Para quê? Não quero ter pessoas atrás de mim que tudo o que querem é controlar-me! Porque o Tom é assim... Pode não parecer, mas é!
- Isso é porque gosta muito de ti e não te quer perder...
- Eu também gosto dele e não lhe faço isto... –
disse Suri – Aliás neste preciso momento ele deve estar todo contente a mandar uma com uma gaja qualquer e não me vês chorar por isso...
- Vocês são muito diferentes... –
disse Felix.
- Pois... É mesmo esse o problema!
- Os opostos atraem-se!
- Eh pá, mas chega a uma altura que não dá... A vida não é feita de sexo! Se não consigo manter uma conversa civilizada com ele não dá... –
disse Suri.
- Pois... Tens razão...

Suri suspirou e encostou-se à cama. Talvez tivesse realmente de começar a ponderar a hipótese de abrir mão de Tom. Era uma pena, porque gostava mesmo muito dele, mais do que de muitos rapazes que tinham passado pela sua vida, mas se não estava a funcionar não valia a pena insistir e perder o seu tempo com ele. Olhou para a prima e viu que ela estava com o olhar vidrado em algo. Seguiu o seu olhar e viu que ela olhava no vazio. Estava a olhar para a parede. Voltou a olhar para Felix e percebeu que ali havia coisa. Será que ela e Bill se tinham envolvido? Ela parecia estar pensativa e noutro local. Tinham chegado muito íntimos e ambos molhados. Seria possível que a sua prima tivesse um novo amor e não lhe contasse nada? Seria possível Bill estar a trair Kat? Logo Bill que era tão sensível ao amor?

- Deixa-me adivinhar... Está a pensar no Bill?
- Sim... –
disse Felix automaticamente, sem se aperceber que quem estava ao seu lado era Suri e não Andreas – Não!
- Sim ou não?
- Não! Claro que não... –
disse Felix como se a pergunta fosse uma estupidez.
- Não me convences... – disse Suri sorrindo – Tu estás totalmente apaixonada por ele... É tão óbvio!
- Não é nada!
- É que é mesmo óbvio... Vocês estão a ter um caso? –
perguntou Suri interessada nas cusquices.
- Não!!! – disse Felix sentindo-se mal com aquela conversa ao mesmo tempo que ponderava contar a verdade à prima. Como Kat já lhe tinha dito anteriormente, entre raparigas havia coisas que se tornavam demasiado óbvias.

- Mas querias, não querias? – perguntou Suri piscando-lhe o olho a ver até onde a prima aguentava.
- Suri!!! – disse Felix incomodada com as perguntas.
- O que é que foi? Eu até era capaz de desculpar o Tom da cena ridícula de há bocado se tu me confessasses o teu amor secreto pelo Bill... Ia ser giro fazermos um programinha os quatro... Depois livrava-me do Tom!
- O Kaulitz tem namorada para o caso de estares esquecida!!! –
disse Felix ainda sem saber se devia confessar ou não o seu amor.
- Entre ti e a Kat a escolha não é difícil!
- Não há sequer hipótese de escolha... A escolha dele já foi feita e há muito tempo!
- Nada que não se altere... Depois da noite de hoje com uns toques ali e uns toques aqui ele fica aos teus pés!
- Tu nem sabes o que aconteceu!!! –
disse Felix a rir.
- Não é preciso ser muito inteligente para perceber... – disse Suri piscando novamente o olho a Felix.
- Não!!! Não aconteceu nada....

- Confessa....
- Chata!
- Confessa lá... A prima ouve-te!
- Tenho pena do que o Tom sofre contigo! –
disse Felix a rir-se.
- Não me fales nesse indivíduo.... Confessa....
- Tu consegues tudo por exaustão, não é?
- Isso quer dizer que gostas do Bill? –
perguntou Suri excitada com a possível revelação bombástica.

- Sim... – disse Felix sorrindo com um ar apaixonado.
- Ahhhhhh........... Eu sabia! – disse Suri dando um berro colocando-se aos pulos em cima da cama de Felix.
- Suri!!! – gritou Felix entre risos cúmplices de ambas.

No preciso momento em que Suri se preparava para abraçar a prima, expressar o quão feliz estava por saber que ela gostava de Bill, e em como a partir daquele momento ia fazer o possível e impossível para os juntar, tocou o telefone do quarto.

- Vês! Estás a fazer imenso barulho e já é tardíssimo! Devem ser os vizinhos a queixarem-se! – disse Felix preocupada e atendendo o telefone a medo disse
– Hallo...
- Felix... –
soou uma voz que ela reconheceu.
- ... Kaulitz – disse Felix nervosa.
- É ele! – disse Suri pulando sobre a cama enquanto via Felix mandá-la calar-se.
- Está tudo bem convosco? – perguntou Bill preocupado com elas.
- Tudo... E contigo? – perguntou Felix sem saber o que dizer perante o espectáculo que Suri dava.
- Também... Estava só a telefonar para saber se precisavam de alguma coisa.
- Não... Está tudo bem... Já estamos na cama...
- Ok... Se precisares de alguma coisa já sabes... –
disse Bill.
- Obrigada! – disse Felix tocada pelo cavalheirismo de Bill – Boa noite!
- Boa noite...


Desligou o telefone e foi imediatamente abraçada por Suri em histeria.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeQua Jul 07, 2010 6:33 pm

Ai momento priiimas. Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy
Cara, isso é tão Boooooom !
Ela ficou com vergonha pelo telefone. *-*
Isso é tão fofo, serio!
Suri e Tom são volta, tens que voltar.
Tom com menos ciúmes e Suri mais compreensiva e 100% KPOKSPOAKPOSKPAO
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 10:46 am

CaTaRiNaaaAaaAaa \o/ \o/ \o/

Momento primas é muito bommmmm! Finalmente a Suri sabe da verdade sobre a Felix gostar do Bill e vai poder ajudarrrrrrrrrrrr \o\ \o\ \o\ \o\
A Felix kd fika envergonhada kom o BiLL é muito fofa I love you I love you I love you
Vamos torcer para k a Suri e o Tom se endireitem.... Eles só são felizes juntossssssss Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil Mas estas discussõesinhas são a kara deles LolOLoloOL Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil



* * * KiSsEsSSsSS * * *





[FF] - An Deiner Seite - Página 5 21930192


Tinha noção que não podia sair do hotel porque tinha uma quantidade elevada de fãs à porta. Entreteve-se a passear pelo hotel. Foi até ao último andar e reparou que havia uma enorme janela no fundo do corredor que tinha uma vista incrível para a cidade. Sentou-se ao lado da janela, que ia do chão ao tecto, e tirou o seu maço de tabaco para fora. Só tinha três cigarros, mas não havia problema, embora com a cabeça no estado em que a dele estava, aqueles cigarros iam saber a pouco. Tirou os cigarros do interior do maço e fez dele um cinzeiro. Acendeu um primeiro cigarro e deixou-se ficar a olhar para o Rio de Janeiro em todo o seu esplendor. Respirou fundo vezes sem conta enquanto pensava no que tinha acabado de acontecer. Não tinha qualquer vontade de voltar para aquele quarto que estava preparado para uma noite de amor junto da rapariga de quem gostava tanto. Nunca tinha sofrido assim por uma rapariga, nunca se tinha deparado com ninguém que tivesse uma personalidade tão vincada, e que soubesse tão bem aquilo que queria. Ela parecia não se importar minimamente com o facto dele ser Tom Kaulitz. Qualquer rapariga aceitava qualquer coisa vinda dele. Ela recusava todas as suas investidas. Sabia que ela tinha problemas com sentimentos de posse, mas pensava que o tempo que já tinham passado juntos e que sempre tinha sido tão bom, ela fosse capaz de se moldar um pouco ao relacionamento que tinham construído juntos.

Acendeu um segundo cigarro e pensou se queria realmente aquilo para a sua vida. Queria ser tratado assim? Estar nas mãos de uma rapariga que o deixava louco de desejo e insanidade? Antigamente a sua vida era tão mais calma, não sofria, não era magoado pelos seus relacionamentos fugazes. Agora passava o dia com ela e a pensar nela, e quando achava que estava a fazer as coisas de maneira a ela gostar de estar junto de si, era surpreendido por um ataque de fúria de Suri. Queria poder estar do seu lado sem se ter de preocupar com Eduardos. Queria poder fazer amor com ela todas as noites, e todas as manhãs sem se sentir sempre na iminência de a perder. Queria uma vida normal, ao lado da rapariga que lhe enchia as medidas. Porque é que não podia levar uma vida normal? Não podia simplesmente ter uma namorada e desfrutar da sua companhia, como qualquer outro rapaz da sua idade? Seria mesmo verdade que a fama que tinha criado em torno de si mesmo estava agora a cobrar juros pela sua vida de playboy?

Acendeu outro cigarro...


Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad


Naquele dia seguiam viagem para o México. O pequeno-almoço era servido às 7 horas da manhã em exclusivo para eles. Suri andava feliz por poder falar português com os empregados quando mais ninguém da equipa dos Tokio Hotel percebia o que era dito naquela língua. Saltitava de mesa em mesa roubando um bocadinho de tudo: cereais, sumo, pão, croissants, yogurts... Sabia que não ia conseguir comer tudo, mas naquela manhã estava tão empolgada e stressada com tudo o que a rodeava que apetecia-lhe comer sem parar. Sentou-se na mesa de quatro lugares onde estava apenas Felix sentada e sobre o olhar inquisidor da prima justificou-se:

- Já não como há imensas horas!

Felix riu-se da prima. Entreteram-se a falar sobre as aventuras da noite anterior até serem interrompidas por Bill que acabava de entrar na sala dos pequenos-almoços.

- Bom dia! Posso-me sentar? – perguntou Bill.
- Claro... Senta-te aí ao lado da minha prima! – disse Suri de imediato.

Felix olhou para Suri com um ar apreensivo. O que é que ela estava a fazer? Começou a ver a sua vida a andar para trás. Se Suri ia começar a ser tão discreta em relação aos seus sentimentos estava a ver o seu segredo a revelar-se em dois tempos.

- Dormiram bem? – perguntou Bill à medida que se sentava na mesa.
- Sim... – respondeu Felix.
- Muito bem! – disse Suri ao mesmo tempo que Felix, tentando mostrar superioridade em relação ao que se tinha passado na noite anterior.
- O Tom já apareceu? – perguntou Bill.
- Não sei, nem quero saber! – disse Suri ao mesmo tempo que viu Tom entrar na sala de pequenos-almoços – Olha... A falar no diabo....

Bill chamou Tom para junto de si. Tom parecia indeciso sobre se sentar na mesma mesa onde estava Suri, não sabia como tinham ficado as coisas na noite anterior e temia poder piorá-las. Ao perceber que aquela era uma possibilidade de deixar Felix a sós com Bill, Suri levantou-se da mesa.

- Nós precisamos de falar! – disse Suri pegando na mão de Tom arrastando-o para longe da mesa onde Bill e Felix ficavam sozinhos.

Tom deixou-se levar por Suri até ao hall que dava acesso à área dos pequenos-almoços. Não tinha dormido nada naquela noite a pensar no momento em que podia estar com ela novamente e resolver as coisas. Na verdade, não tinha sequer entrado no seu quarto, estava a tentar adiar o confronto com os seus sentimentos o máximo de tempo possível. Quando chegaram ao hall, Suri virou costas e encaminhou-se para os elevadores. Tom ficou de boca aberta perplexo com a atitude dela.

- Onde é que vais? – perguntou Tom.
- Não tenho nada para te dizer... – disse Suri carregando no botão para chamar o elevador.
- Tu é que me pediste para falar! - disse Tom sem perceber o que se passava.

- Ok.... Diz... – disse Suri virando-se para ele ignorando o elevador que acabava de chegar.
- Diz tu! – disse Tom.

Suri não queria ter de enfrentar Tom naquela manhã, mas pensou que lhe devia dizer alguma coisa, nem que fosse para Tom não regressar à sala dos pequenos-almoços e roubar a atenção de Bill da sua prima.

- A noite correu bem?
- O que é que achas? –
perguntou Tom magoado com a pergunta que ela lhe fazia.
- Estás com a mesma roupa com que saíste... Nem deves ter ido ao quarto, por isso calculo que tenha corrido tudo como tu querias! – disse Suri sorrindo.
- A minha noite esteve longe de correr como eu queria... – disse Tom magoado.
- Não era sexo que procuravas?
- Não! Era estar contigo... A dois! –
disse Tom irritado.

- Tiveste a tua oportunidade e desperdiçaste-a! – disse Suri voltando a carregar no botão do elevador para o chamar.
- Não digas isso... Não vez que só me fazes sentir pior do que já me sinto?
- Porque é que te sentes mal Tom? Não levas a vida que queres?
- Claro que não! –
disse Tom a sofrer pela atenção e amor dela. Se ela soubesse como ele naquele momento estava disposto a humilhar-se e rebaixar-se para que ela voltasse para si…
- Então tens de procurar vivê-la! Ela é muito curta para se desperdiçar com quem não merece a nossa atenção... – disse Suri de costas para ele.

Tom ponderou cuidadosamente os seus actos. Sabia que qualquer golpe em falso significaria o seu fim, mas tinha de apostar em si e na sua felicidade. Tinha de seguir o que o seu coração lhe ditava e apoderar-se dela uma vez mais para se sentir bem consigo mesmo. Tinha de saber que ela o perdoava e que gostava dele e precisava de si, não pelo sexo, mas por ser a pessoa que gostava tanto dela, e de quem ela gostava. Aproximou-se do corpo de Suri por trás e abraçou-a levando os seus lábios directos ao ponto fraco dela: o pescoço.

- Eu quero-te a ti! – disse Tom roçando o seu piercing na orelha dela.
- Larga-me! – disse ela tentando lutar contra os braços fortes dele.
- Dá-me uma hipótese de te mostrar que quero o mesmo que tu... – disse Tom agarrando-a com força passando a sua língua pela orelha de Suri provocando-lhe um sem fim de arrepios.
- Estás-me a aleijar! – disse Suri sentindo-se esmagar pelas mãos de Tom à volta do seu corpo – Bruto! Larga-me!
- Só quando me deres uma oportunidade... –
disse Tom encurralando-a contra a parede do elevador que acabava de chegar.

Suri soltou-se dos braços de Tom e lutou com ele para tentar chegar aos botões. Tom colocou-se à frente e tocou no botão que dava acesso ao último piso onde tinha passado a noite em branco. Ao aperceber-se que não ia conseguir sair do elevador tão facilmente, Suri cruzou os braços e afastou-se dele o mais que pôde. Quando o elevador chegou por fim ao último piso, Suri saiu disparada, passando por Tom e seguiu pelo corredor em direcção à grande janela onde Tom tinha passado a noite. Tom saiu do elevador a rir com a birra que Suri estava a fazer. Segurou-a pelo braço e levou-a até à janela.

- Olha! – disse ele fazendo-a olhar pela janela.
- Já te disse para me largares! – disse Suri farta das atitudes bárbaras de Tom.
- Eu quero que olhes para a cidade.... – pediu Tom de forma meiga – Estás a ver a quantidade de pessoas que moram nesta cidade? Estás a imaginar-me à noite, nas ruas desta cidade? Eu podia ter quem quisesse...

- Convencido! –
disse Suri.

- Mas eu não quero ninguém.... Quero-te a ti! Passei a noite em branco a pensar naquilo que me disseste e acho que tens razão... – disse Tom subjugando a sua razão para que ela o perdoasse e voltasse para si – Se a partir de agora só queres sexo, eu não me importo... Eu quero é estar ao teu lado! Tu fazes-me bem.... E apercebo-me disso cada vez que me afasto de ti e discutimos... Tu fazes-me tão bem Suri... Eu preciso de ti...

- Tu sabes qual é o meu problema com a nossa relação! –
disse Suri muito mais calma. Sentia-se totalmente dominada pela voz grave de Tom e o modo como ele lhe mostrava o seu carinho. Queria dizer que também gostava dele, que sentia o seu coração palpitar a uma velocidade estonteante, mas sabia que se o fizesse, dava-lhe um trunfo que poderia ser usado contra si no futuro e fazê-la sofrer imensamente.
- Começamos do zero! A partir de hoje não tens problemas comigo e eu prometo não te dar qualquer razão para que os tenhas... – prometeu Tom soltando levemente o braço de Suri.
- Tens noção do que me estás a pedir? – perguntou ela massajando o braço magoado por Tom.
- Tenho! – disse Tom pegando no braço dela, beijando a zona vermelha onde a sua força física a tinha dominado – Estou a pedir-te para me dares uma hipótese de ser feliz ao teu lado... Sem compromissos, sem controlo, sem nada.... Só tu e eu....

Porque é que tinha de gostar tanto dele? Porque é que sentia que tudo o que ele dizia era mentira, mas que mesmo assim a convencia plenamente de que queria tudo aquilo do seu lado? Se Tom não fosse tão possessivo, tão controlador como todos os outros era capaz de passar à fase seguinte com ele, mas assim não conseguia. Quanto menos ligados estivessem melhor.

- Há muita coisa em ti que me tira do sério... – disse Suri passando a mão sobre a cabeça de Tom, acariciando a sua nuca.
- Bem-vinda ao clube! – disse Tom encostando-a gentilmente contra a janela – Eu também me tiro do sério muitas vezes...

- Vais ter de ser diferente.... –
disse Suri colocando os braços à volta do pescoço dele.
- Vale a pena tentar... – disse Tom fechando os olhos para unir os seus lábios sedentos de ter os dela.

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 1:55 pm

Aeee voltaram O/
KSPOKAPOSKAS.
Mais tipo não é só o Tom que tava errado não, ela também tava. Ninguem é santo!
Suri, Suri, encuralando sua prima KSPOKAPOSKOPAKOSK.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSex Jul 09, 2010 12:01 pm

CaTaRiNaaAaAaaAa \o/ \o/ \o/

Eles não conseguem estar chateados, gostam demais um do outro para isso, por mais que sejam dakeles casalinhos k se adorem pikar e por o outro à prova Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Claro... O erro foi dos 2, mas o Tom gosta mm da Suri e é kapaz de tudo para k ela esteja consigo... Ele aceita-a como ela é, mesmo com a casmurrice e mau feitio I love you I love you I love you
A Felix não se importa d ser enkurralada.... Desde k n dê muita cana L0olOloloLOL haha haha haha


* * * KiSsEs * * *




[FF] - An Deiner Seite - Página 5 19489612


Há uma semana que tudo corria bem. Tom e Suri não discutiam, apenas andavam num clima de romance e mel de fazer inveja a todos os outros casais. Felix andava envergonhada com os esquemas que a sua prima inventava para a deixar a sós com Bill. Talvez não lhe devesse ter contado nada. Nunca confiava os seus segredos a ninguém, e começava a arrepender-se de o ter feito. Os passeios nocturnos continuavam. Cada dia que passava Felix aproximava-se mais de Bill e o sentimento que a assaltava todos os dias era tão grandioso que era incapaz de não andar com um sorriso na cara todas as manhãs. Nunca se tinha sentido tão próxima de Bill.

Estavam a uma semana de ir para a Europa e de Andreas se juntar a eles novamente. Se por um lado Felix desejava que esse dia chegasse, por outro sabia que isso iria interferir com o seu convívio em privado com Bill. Por mais que Andreas se pusesse de parte propositadamente para lhes dar espaço, nunca seria a mesma coisa. Tinha de aproveitar todo o tempo que lhe restava a sós com Bill. A banda estava feliz e a comemorar o sucesso da tour. Tinham regressado a Los Angeles onde tinham acabado de dar um, de dois concertos agendados nos Estados Unidos. Em breve estariam de volta à Europa para iniciar a sua tour Europeia, e para alegria de Suri, iam começar por Portugal e seguir caminho pela Europa fora.

Regressaram ao hotel cansados e com uma vontade imensa de descansar. No dia a seguir tinham folga, e ter folga em Los Angeles, era como se lhes saisse a lotaria. Todos os elementos da banda já tinham programado fazer algo. Bill e Tom tinham combinado ficar pelo hotel a descansar e apanhar sol. Los Angeles tinha sempre um tempo de fazer inveja a muitas outras cidades.

Tom estava deitado sobre a sua cama, enquanto Suri acabava de se arranjar para irem tomar um copo ao bar do hotel. Tom estava bastante cansado com o concerto daquela noite, mas apetecia-lhe espairecer um bocadinho. Nada que um Red Bull não resolvesse. Ouviu bater à porta e levantou-se para ir atender. Era Bill.

- O que é que vão fazer hoje à noite? – perguntou Bill.
- Vamos beber um copo ao bar. Queres vir?
- Não… Estou cansado. Arranjei um filme na recepção, estava a pensar ir vê-lo e vinha-vos perguntar se queriam ver também.

- Olá Bill! Que filme? –
disse Suri abraçando a cintura de Tom, espreitando para a caixa que Bill tinha na mão Inglorious Bastards? Ohhh… Quero tanto ver esse filme! Podíamos ficar pelo quarto hoje, que achas?
- Se quiseres… -
disse Tom alcançando os lábios dela.
- Quero! – disse Suri excitada – Vou telefonar à minha prima para vir também!

Suri entrou para o interior do quarto entusiasmada com uma noite a quatro. Se tudo corresse bem ia raptar Tom a noite toda para si num clima bem romântico e deixar que Bill se visse obrigado a tomar conta da sua prima o resto da noite. Desde que sabia do amor de Felix por Bill que queria fazer de tudo para os ajudar. Adorava vê-los juntos, não sabia como nunca tinha equacionado a possibilidade deles se envolverem. Eles eram tão perfeitos juntos! Kat não tinha nada a ver com Bill e agora que começava a pensar bem, ela parecia uma rapariga que até podia gostar de Bill e até podia ser muito bonita e interessante, mas era sem dúvida alguma interesseira.

Não demorou muito tempo até Felix bater à porta do quarto. Suri foi abrir a porta animada e levou-a até a zona do quarto, onde tinham uma king size bed. Tom e Bill estavam já deitados no centro da cama. Suri saltou para os braços de Tom e enroscou-se neles. Felix deitou-se ao lado de Bill e procurou estar muito quieta para não lhe tocar. Estava tão incrivelmente nervosa e excitada com aquele momento que tinha a certeza que não ia ver nada do filme. A ideia de estar a partilhar o espaço de uma cama com Bill era um sonho que não tinha imaginado que se pudesse concretizar num futuro muito próximo. Quando o filme começou, iniciou-se também uma sessão de beijos e afectos do lado de Tom e Suri. Claro que Suri tinha planeado tudo, mas não era sacrifício nenhum inebriar Tom com as suas carícias, de forma a criar um ambiente romântico e constrangedor para quem não fosse com o espírito de namoro. Tom entrou no jogo, não sabia quais eram as intenções dela, mas ter Suri a beijá-lo, por mais interessante que o filme fosse, era bem melhor. Bill começava a sentir-se incomodado com o som dos beijos de Tom e Suri. Por um lado queria ver o filme, por outro o ambiente romântico fazia-lhe pensar em Kat e na falta que ela lhe fazia. Já tinha passado muito tempo desde que ela tinha abandonado a tour e embora tivesse aprendido a dormir sozinho novamente, o espaço vazio da sua cama era sempre um espaço vazio no seu coração. Optou por virar-se de lado e ignorar o mel que existia entre Tom e Suri. Ficou de lado, virado para Felix, que ao vê-lo virado para si olhou para ele com um ar tão desprotegido que lhe deu vontade de sorrir. A sua amiga era sempre tão doce e meiga. Felix deixou-se ficar a observar Bill durante um tempo, tê-lo deitado ao seu lado, virado para si, só podia mesmo ter aquele efeito: o seu corpo tremia incontrolavelmente. Gostava de ser capaz de se controlar, mas aquela proximidade estava a transtorná-la. Bill sentiu-a estremecer e voltou a olhar para ela. Ela estava de olhos presos em si.

- Tens frio?
- Um bocadinho… -
disse Felix para disfarçar. Como é que ia explicar aquele tremer a Bill? Na realidade estava quente demais, era capaz de jurar que tinha febre com a proximidade do corpo de Bill, mas tinha de manter o seu artifício.
- Desta vez não tenho um casaco para ti… - disse Bill sorrindo.
- Não tem problema… - disse Felix retribuindo o sorriso enquanto estava hipnotizada a olhar para os lábios dele. Estavam tão próximos que a tentação de os beijar era quase impossível de controlar. Bastava chegar a cabeça um pouco à frente e aqueles lábios carnudos seriam seus. Aquela noite estava a revelar-se uma verdadeira tortura para a sua sanidade mental.

Continuaram a ver o filme. O corpo de Bill encostou-se a Felix que pensou realmente que ia ter um colapso nervoso. Não era normal estar tão descontrolada. Sentia-se como uma menina de treze anos que era tocada pela primeira vez por um rapaz, e no entanto, já tinha uma experiência em matéria de amor bastante extensa. Nunca se tinha sentido assim ao lado de Andreas, nem quando tinha perdido a sua virgindade com ele. Bill tinha um tipo de poder que a arrasava. Começou a sentir o aroma dele mais perto das suas narinas e o seu corpo sofreu mais uma onda de arrepios e estremecimentos. Estava absolutamente rendida à proximidade de Bill. Se, se tentasse colocar de pé naquele momento, caía no chão sem forças, como se fosse perder os sentidos novamente.

- Estás mesmo com frio… Não vale a pena estares assim… Anda cá! – disse Bill encostando-se a ela, puxando o seu corpo pela cintura e envolvendo-a com os seus braços para a aquecer – Importas-te?

Felix foi incapaz de dizer uma palavra, estava numa cama, deitada com Bill, e ele abraçava-lhe o corpo e esfregava-lhe as mãos sobre os braços para a aquecer. Se aquele momento fosse mesmo um sonho (e começava a acreditar que era) acordar naquele instante seria algo extremamente cruel. Só foi capaz de abanar a cabeça de forma negativa. Sentiu o queixo dele encostar-se ao topo da sua cabeça e ficou a escassos centímetro do pescoço macio e apetecível de Bill. Se pudesse… Se não estragasse a sua amizade com ele… Se tivesse coragem… Desejava-o tanto que sentia-se impura por ter pensamentos tão impróprios em relação a um dos seus melhores amigos. O seu coração batia de forma tão forte e o seu corpo estremecia tanto que estava à espera do momento em que Bill percebesse realmente o que se estava a passar. Aos poucos e poucos foi-se sentindo mais à vontade e ligeiramente mais calma e ganhou coragem para colocar os braços à volta do corpo dele também. O seu corpo era sempre tão quente, tão magro e perfeito. Era capaz de ficar agarrada a ele assim para o resto da vida, a sentir aquele aroma masculino e o toque da pele dele contra a sua. Deixaram-se ficar naquela posição por tempo indeterminado. Bill encostou a cabeça dele à dela e deixou-se adormecer. Nos seus sonhos estava enleado em Kat e juntos passavam mais uma noite no seu ninho de amor. Felix foi incapaz de adormecer, estava com os sentidos demasiado despertos para querer perder um segundo que fosse. Mesmo que adormecer nos braços de Bill constituísse no seu imaginário a forma mais pura de ser feliz, não podia, nem queria perder aquele momento. Não conseguiu evitar pensar em Kat, e em como ela devia ser feliz por ter aqueles braços todas as noites para si, já para não falar daquele corpo, daquele cheiro e daquele ser humano maravilhoso que a tomava nos braços com uma amizade desmedida, quando no fundo tudo o que ela queria era o seu amor.

Assistiu ao final do filme, ouvindo apenas a música final. Bill dormia pacificamente nos seus braços. Felix não conseguia ver televisão, mas não se importava. A razão que a tinha levado até àquele quarto naquela noite era Bill, mas nunca tinha imaginado poder partilhar um momento tão especial nos braços dele. Sentia a respiração de Bill sobre a sua cabeça. Morria de calor com o calor que emanava dos seus corpos unidos, mas preferia mil vezes estar perto dele, do que afastada. Já não ouvia qualquer som por parte de Tom e Suri, muito provavelmente tinham também adormecido. Experimentou fechar os olhos e suspirou fundo de contentamento. Sentiu o corpo de Bill ajeitar-se ao seu e os seus braços apertarem-na mais junto a si. Aproveitou para se apoderar com mais veemência do corpo dele e deixou que a tranquilidade e a felicidade que brotavam do seu interior a levassem para o mundo dos sonhos, onde a realidade que vivia agora era apenas o inicio da noite de amor que tinha nos braços dele. Sonhou que o tinha nos braços preso a si, e que ligado através deles estava também o seu coração. Sonhou que ele lhe sorria, que a beijava e abraçava como o via fazer com Kat. Sonhou com um futuro a dois a viajar pelo mundo, a acompanhá-lo nas tours e a sorrir sempre. Ao lado dele tinha a certeza que um sorriso se iria solidificar nos seus lábios.

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSex Jul 09, 2010 6:15 pm

Hum. Filme, casais, Romantisno, copos junstos. Que tentação hien.
Pow se fosse eu já tinha o beijado.
Não sei como ela se segurou, serio.
Tom e Suri nem comento (66'
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSex Jul 09, 2010 10:06 pm

CaTaRiNaAAAAa \o/ \o/ \o/

É mesmo uma tentação não é???
E um verdadeiro sonho para a Felixxxxxxxxxxxxxxxx Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Ela se segurou porque a amizade do BiLL é a amizade do BiLL...mais valiosa que tudo no mundo!!! Mas a tentação era muitaaaaaaaaaaaaaaa! Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Tom e Suri enfim..... Haja calor entre esse os 2.... está tudo sempre escaldante Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil


* * * KiSsEsSsSss * * *





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Passava um mês desde que tinha acabado o namoro com Andreas. Felix ainda se sentia magoada com o facto de estar a provocar tanto sofrimento ao seu melhor amigo. Tudo o que queria era poder vê-lo feliz. Sabia que ele se estava a fazer de forte e a tentar superar a dor de se ver afastado dela, mas era melhor assim. A longo prazo era melhor para os dois. Andreas era e seria sempre muito especial. Perde-lo seria insuportável.

A sua prima portuguesa ia passar aquela semana a sua casa. A altura não podia ser pior. Não tinha vontade nenhuma de servir de guia turística, nem de passar dia e noite a entreter alguém que não via desde os seus tempos de criança. Quando eram mais novas costumavam brincar juntas nos encontros de família e até se davam bem, mas ambas tinham crescido tão distantes que Felix temia que as diferenças entre ambas não fossem conciliáveis. Era esperar para ver. Suri era um ano mais velha que a prima. Felix não sabia o que esperar passados tantos anos.

Ao contrário do que estava à espera, estava a dar-se lindamente com Suri que com 19 anos tinha uma vida interessante, um namorado mais velho e uma liberdade de fazer inveja a qualquer rapariga da sua idade que se via limitada à vida social de Magdeburg. Felix ponderou levá-la a sair com os seus amigos. Naquela noite os Tokio Hotel davam um concerto em Berlin, e Felix e Andreas tinham combinado ir ter com eles à after party para estarem um pouco juntos. Sabia que era um risco apresentar alguém aos rapazes, mas a sua prima era capaz de ser a última pessoa à fase da Terra que se iria interessar pelos seus amigos por questões de dinheiro ou fama, pelo que tinha percebido das suas conversas, dinheiro era coisa que não lhe podia faltar.

Chegada à hora de ir para Berlin, Felix apresentou Andreas a Suri, que se deram imediatamente bem, e os três fizeram-se à estrada no carro de Andreas. A viagem foi feita com uma boa disposição e entusiasmo por parte de Suri que era invejável. Estava desejosa de conhecer tudo o que pudesse da Alemanha, e ir a Berlin para si era um sonho. Estava a adorar cada minuto da viagem e do convívio com a prima e o seu ex-namorado.

Foram ter com os amigos a uma discoteca onde os Tokio Hotel tinham reservado uma sala só para eles. Andreas, Felix e Suri entraram sem lhes ser colocado qualquer entrave. Stefan estava à porta e conheciam-nos bem. Deambularam pela sala, foram buscar umas bebidas e entreteram-se a falar com Gustav. A meio da conversa Suri chamou a prima à parte.

- Quem é aquele? – perguntou Suri apontando para um grupo.
- Qual deles? – perguntou Felix.
- O loirinho de rastas...
- É o guitarrista da banda... –
disse Felix sorrindo pelo interesse da prima em Tom – Cuidado que ele é playboy!
- Estou a perguntar por perguntar! Acho piada ao estilo dele! –
disse Suri observando com atenção Tom.

Felix voltou à conversa com Andreas e Gustav, enquanto Suri foi à casa de banho. Passado pouco tempo Tom e Bill juntaram-se a eles para os cumprimentar. A conversa mantinha-se animada até Suri regressar e colocar-se ao lado de Felix, envergonhada com o facto de não estar no seu ambiente. Anunciou que ia buscar outra bebida e saiu de ao pé deles. Felix apercebeu-se que a presença de Tom estava a incomodar a sua prima. Estaria ela a cair nos encantos do seu amigo sem ele sequer ter lançado o seu charme para cima dela? Seria ele assim tão poderoso?

- Quem é a tua amiga? – perguntou Tom assim que se viu mais próximo de Felix.
- É minha prima... Porquê? O que é que já estás a pensar? – perguntou Felix achando engraçado que ambos tivessem reparado um no outro e tivessem despertado interesse mútuo.
- Gostei dela... – disse Tom passando a língua sobre os lábios.
- Ela tem namorado! – disse Felix a rir. Tom era imparável no que tocava ao sexo feminino. Se não fosse tão sua amiga também seria um dos seus alvos de certeza.
- Cara Felix, há coisas que não se constituem como um problema para mim... – disse Tom sorrindo com o seu ar sensual à medida que colocava o braço sobre os ombros de Felix.
- Tu vê lá o que é que fazes!
- Não te preocupes... Elas ficam sempre satisfeitas! –
disse Tom a rir.

Felix riu-se do amigo. Tom só pensava em música e mulheres. E depois de um bom concerto, Tom ia desejar com toda a certeza do mundo ter uma linda mulher como a sua prima na cama. Suri regressou do bar e a troca de olhares entre eles era assustadora. Tom estava a tentar conquistá-la com o olhar de uma forma tão intensa que Felix sentiu-se a mais. Quando deu por Tom, ele já estava ao lado de Suri e estava a ganhar coragem para meter conversa. Ao início era sempre muito tímido, mas quando lhe davam corda... Ninguém o parava.

- És a mulher da minha vida, sabias? – perguntou Tom directamente a Suri.
- A sério? – perguntou Suri divertida com a frase de engate de Tom. A prima tinha-a avisado que ele era playboy, mas com aquela frase, ela nem precisava de ter sido avisada, estava na cara que tudo o que ele queria era uma noite a seu lado. Mas estava com azar!
- Sim! Daqui a 10 anos peço-te em casamento... – disse Tom colocando os seus lábios junto do ouvido de Suri provocando-lhe um arrepio.
- Claro... – disse Suri a rir-se das tentativas de engate de Tom.
- Não estou a gozar! – disse Tom num tom sério.
- Sim, sim... – disse Suri a rir.
- Não estou mesmo a gozar! És a mulher da minha vida...
- Eu e mais quantas? –
perguntou Suri entretida com a lata dele.
- Ninguém! És a única... – disse Tom como se ofendido com aquela pergunta.

- Isso costuma funcionar com alguém? – perguntou Suri directamente.
- Não sei... É a primeira vez que o digo! – disse Tom que por acaso até estava a ser sincero – Não percebo porque é que não acreditas em mim...
- Porque conheço o teu género... São capazes de dizer tudo para levarem uma miúda para a cama! Obrigada pela tentativa, sinto-me lisonjeada mas eu tenho namorado e estou muito bem com ele...
- Eu não sou ciumento! –
disse Tom sedutoramente.
- Mas ele é!

- Se eu fosse teu namorado também era! –
disse Tom a ver que a sua conversa não estava a funcionar.
- Aí está algo que nunca vai acontecer!
- Nunca digas nunca!
- Eu conheço-me suficientemente bem para poder dizer nunca!
- Gosto da tua maneira de ser... És determinada! –
disse Tom humedecendo os lábios com desejo. Gostava quando elas lhe davam luta.

- A sério... Esta conversa funciona com alguém? – perguntou Suri a rir do quão ridícula era a tentativa frustrada de Tom se aproximar de si.
- Sabes que geralmente não costumo precisar de falar muito... – disse Tom de forma convencida.
- Ahhh... Então é por isso que a conversa é tão má! Não estás habituado a falar.... Se queres um bom conselho: precisas de umas dicas e de muito treino! – disse Suri gozando com a cara de Tom.

- Hmmm... – pensou Tom – Queres ir até ao terraço?
- Tu não tens mesmo jeito nenhum para isto... –
disse Suri a rir-se da forma como ele tinha ignorado tudo o que ela tinha acabado de dizer. O que lhe dava um ar persistente e engraçado – Podemos tentar... Pode ser que tenhas uma inspiração divina lá em cima!

Suri seguiu Tom até ao topo da discoteca onde havia um terraço com grandes cadeirões em tons de dourado e vermelho. O espaço era lindo. Totalmente iluminado por torchas e fontes com água. A decoração oriental deixou Suri rendida. Adorava os pormenores. Sentou-se num cadeirão e observou o modo como Tom se sentava ao seu lado a observá-la com um olhar curioso.

- Queres uns conselhos? – perguntou Suri.
- De como te conquistar?
- De como conquistar uma pessoa que tenha mais de três neurónios na cabeça! –
disse Suri a rir.
- Força... – disse Tom entrando na brincadeira.
- Primeiro vem o olhar... Mas em matéria de olhar até estás bem servido.... – disse Suri que tinha sido atraída pelo olhar rasgado de Tom – Depois a aproximação... Não esteve má... Mas depois quando chega a parte de abrires a boca podias tipo perguntar-me qual o meu nome... Se gostava de tomar uma bebida contigo...
- Se tens frio e queres o meu casaco... –
perguntou ele.
- Não é bem uma conversa de aproximação... Mas até passa...
- É que estás toda arrepiada... –
disse Tom apontando para os braços de Suri.
- Vês... um ponto a teu favor! Reparas-te num pormenor em mim... Nós mulheres gostamos que olhem para nós e que se preocupem connosco e nos mimem...

Tom sorriu. Era capaz de pensar numa maneira perfeita de mimar a prima de Felix de forma inesquecível. Tirou o casaco XL que trazia vestido e colocou sobre os ombros de Suri. O casaco estava tão quente, e cheirava tão bem que Suri sentiu-se ainda mais atraída por aquele rapaz que a cativara no momento em que o tinha visto na sala. Podia ser um playboy. Podia não ter jeito para engatar. Podia até ser um menino bonito, rico e famoso que pensava que tinha qualquer uma que queria, mas a verdade é que mesmo que ele nunca tivesse aberto a boca, ela teria ficado rendida só pelo charme dele. Estava visivelmente seduzida pelo seu ar tímido e conversa fiada. Nunca tinha ouvido falar na banda dele, mas quando regressasse a Portugal ia procurar coisas sobre eles. Queria saber mais sobre o rapaz das rastas.

- Como é que te chamas?
- Suri...
- Um nome que combina com a pessoa!
- Como assim? –
perguntou Suri curiosa com aquele comentário.
- Inesquecível! É o nome mais original que já ouvi... Mas tu também és capaz de ser a rapariga mais interessante com quem já me cruzei...
- Acho que os ares do terraço te fazem mesmo bem.... –
disse Suri sentindo-se cada vez mais seduzida por ele – E tu, como te chamas?
- Tom...


A noite decorreu num nível de excitação e sedução nítido. Ambos estavam magneticamente ligados um ao outro, mas Tom percebeu que não teria qualquer hipótese com ela, Suri tinha namorado e era demasiado honesta para transpor a linha de confiança que existia na sua relação. Suri sentia-se tão atraída por aquele rapaz de rastas que se não tivesse namorado era bem capaz de o provar, só para satisfazer o capricho louco que sentia no seu interior. Deixou-se ficar no terraço com Tom o resto da noite. Sentia-se tão quente e protegida pelo seu casaco. Quando chegou a hora de ir embora, Felix foi chamá-la lá acima e Suri teve pena de se ter de ir embora. Tom estava-se a revelar mais interessante e menos cabeça oca do que ao inicio. O truque estava em fazê-lo falar. A sua voz grave tinha-a conquistado. O seu olhar também. O seu estilo era cativante e o seu sentido de humor faziam daquela uma noite bem passada ao seu lado. Tirou o casaco para devolver a Tom e estendeu-o na sua direcção.

- Fica com ele! Dás-me amanhã! – disse Tom sorrindo.
- Amanhã estou em Magdeburg!
- Eu sou de Magdeburg....
- Ahhh...
- Depois combinamos qualquer coisa para me dares o casaco... -
disse Tom na esperança de estar novamente com ela e ter mais sorte do que naquela noite.

Suri nem percebeu o porquê de aceitar ficar com o casaco de Tom. Não tinha qualquer interesse em passar muito mais tempo com ele, tinha gostado daquela noite, mas gostava demasiado do seu namorado, para arriscar-se a perder a sua relação. No caminho para Magdeburg, Andreas e Felix iam entretidos a cantar músicas em alemão que Suri não conhecia. Suri ia sentada no banco de trás com a cabeça encostada à janela a pensar na sua vida. Tom tinha mexido consigo, e no entanto era apenas mais um rapaz convencido de que podia ter todas, e ela não era como as restantes conquistas de Tom, por mais que naquele momento gostasse de ser mais uma na sua lista. Tom tinha-se revelado uma tentação difícil de resistir.

No dia seguinte Felix propôs a Suri irem tomar café com Tom. Era Tom quem convidava. Suri sentiu-se imediatamente tentada a aceitar, mas não podia. Não queria estar com ele. Estar com ele fazia-lhe mal. Não era o tipo de rapariga capaz de trair alguém, e estar com Tom seria trair o seu namorado em pensamento, porque quando se via frente a frente com ele o desejo que corria nas suas veias era tão intenso que fazia com que qualquer movimento dele em falso a pudesse fazer cometer uma loucura. Preferia manter-se afastada e em segurança. Disse à prima que não queria ir, e Felix acabou por transmitir essa mensagem a Tom que pouco depois lhe telefonou.

- Hallo... - atendeu Felix.
- Olá Felix.... Porque é que não vamos tomar café? - perguntou Tom.
- A minha prima vai estar pouco tempo cá e já tínhamos combinado fazer outras coisas... - disse Felix protegendo a prima do seu amigo playboy.
- Passa-me lá o telefone a ela se faz favor.... - pediu Tom desejoso por ouvir novamente a voz de Suri.

Felix despediu-se de Tom e passou o telefone a Suri anunciando que Tom queria falar com ela. Suri sentiu o coração acelerar. Ia ouvir novamente a voz grave que lhe tinha dado a volta à cabeça na noite anterior. Respirou fundo e atendeu o telefone.

- Estou...
- Vais-me roubar o casaco? -
disse Tom.
- A minha prima depois dá-to!
- Eu não aceito! Só aceito o casaco se ele me for entregue por ti!
- Então acabas de perder um casaco! –
disse Suri decidida.
- Vais voltar para Portugal sem sequer te despedires de mim? – perguntou Tom intrigado com Suri. Pensou que na noite anterior tinha existido um clima entre eles, mas pelos vistos estava enganado.
- Se bem me lembro, ontem à noite despedimo-nos! – disse Suri prontamente.
- Vais-me deixar a pensar em ti... Fico à espera que regresses.... – disse Tom com pena de não a rever uma última vez antes dela ir embora e tentar novamente a sua sorte.
- Quem sabe... – disse Suri deixando tudo em aberto.




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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSáb Jul 10, 2010 9:22 pm

Aaa, amor a primeita vista O/
Tom safadinho O/
KPOSKAPOKS
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dikas
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSáb Jul 10, 2010 11:26 pm

CaTaRiNaaaAaAaAa \o/ \o/ \o/

Foi mesmo... Mas mal sabia o Tom que este desejo misturado com interesse e curiosidade que ele sentiu, era amor I love you I love you I love you Ele era safadinho, mas a conversa de engate era fraquinha LolOLololOL

* * * KiSsEsSsSS * * *




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Acordou. Sentia-se tão protegido e envolvido nos seus braços como no sonho do qual acabava de despertar. Há muito tempo que não sentia os braços dela em si. Há muito tempo que sonhava poder partilhar o vazio da sua cama novamente com a sua razão de viver. Inspirou fundo e procurou com os dedos os seus longos cabelos ruivos, em vão. Abriu os olhos e percebeu que tinha adormecido abraçado a Felix. Olhou para ela e sorriu. Parecia um anjo a dormir. Era tão loirinha e branca. Estava tão colada e abraçada a si que Bill sentiu pena de a acordar e deixou-se ficar naquela posição, recordando-se do que tinha acontecido na noite anterior. Não se lembrava de ver nada do filme, lembrava-se apenas de Tom e Suri aos beijos e do modo como Felix tremia ao ponto de ter ficado preocupado com ela. Numa situação normal ficaria alarmado de estar abraçado a alguém que não fosse Kat, mas com Felix não havia problema, conhecia-a há diversos anos e na noite anterior ela estava necessitada do seu calor humano.

Sentiu o telemóvel estremecer no seu bolso das calças e assustou-se. Levou a mão que estava por cima da cintura de Felix às calças e tirou-o para fora. Olhou para o visor e sorriu. Era Kat. O seu amor. Voltou a colocar o telemóvel no bolso e afastou-se lentamente do corpo de Felix, que oferecia resistência ao distanciamento. Deixou que Felix se ajeitasse na cama para ter a certeza que ela continuava a dormir serenamente e com a força dos seus braços impulsionou o corpo para passar por cima do dela. Passou tão rente ao corpo de Felix que era capaz de jurar que ela ia acordar. Os seus lábios praticamente tinham roçado com a pele alva da sua cara. Colocou os pés no chão e levantou-se. Olhou para Felix e ela continuava a dormir calmamente. Seria possível ela parecer feliz enquanto dormia? Talvez estivesse a ter um sonho agradável. Pegou nas chaves do seu quarto, que estavam sobre a mesa-de-cabeceira de Tom, e sem fazer barulho saiu do quarto do irmão calmamente, encostando a porta com o maior cuidado que conseguia, para não acordar ninguém. Tirou o telemóvel do bolso que entretanto tinha parado de tocar, e entrou na porta da frente onde ficava o seu quarto. Foi directo para a cama. A posição em que tinha dormido a noite toda tinha-lhe deixado o corpo dorido. Estendeu-se o mais que pôde sobre a sua cama e ligou a Kat.

- Bom dia! – disse Bill com um sorriso doce nos lábios.
- Bom dia meu amor! – respondeu Kat num tom de voz melodioso, como ele adorava – Dormiste bem?
- Não muito bem… Dormi todo torcido… Mas para compensar sonhei a noite toda contigo…
- Que bom! E sonhaste o quê? –
perguntou ela curiosa.
- Sonhei que estávamos juntos. Só nós os dois! Estávamos a ver um filme e… Bem… Digamos que nenhum de nós viu o filme até ao fim… - disse ele ao lembrar-se de como tinha estado preso aos seus braços e lábios toda a noite. Parecia que ainda conseguia sentir os seus lábios pulsarem de a sentir em si.
- Não podia haver um sonho melhor… - disse Kat suspirando – Gostava de tornar o teu sonho realidade… Mas talvez possa fazê-lo em breve….
- Quão breve? –
perguntou Bill entusiasmado.
- Quando a tour passar pela Alemanha… - disse Kat de forma meiga.
- Só? Não queres ir ter connosco a Portugal? O Andreas vai lá ter… Queria tanto estar contigo… Sinto mesmo saudades tuas e dos teus cabelos compridos… – disse Bill lembrando-se como naquela manhã tinha procurado os cabelos dela ao seu lado e não os tinha encontrado.
- Não posso… - disse Kat com uma voz que parecia denotar alguma tristeza – Mas daqui a duas semanas estamos juntos… Já falta pouco…

- Duas semanas é imenso! Os teus espectáculos têm corrido bem? –
perguntou Bill interessado na vida dela.
- Sim… Mas em breve vou ter de parar!
- Já estão a acabar? Tinhas dito que ainda tinhas espectáculos agendados até ao próximo mês! -
disse Bill feliz.
- Não… Os espectáculos continuam… Eu é que vou parar!

- Não acredito!!! Vens em tour connosco? –
perguntou Bill excitado.
- Também não posso… Por mais que desse tudo para poder viajar contigo para todo o lado!
- Então o que é que se passa? –
perguntou Bill curioso – Rescindiram-te o contrato?
- Não… Não é isso…
- Então? –
perguntou Bill impaciente por saber o que se passava.

- Ultimamente não me tenho sentido lá muito bem…
- Não me disseste nada! –
disse Bill preocupado.
- Não te queria preocupar… - disse Kat timidamente – Não é nada sério… Mas andava com tonturas e estava sempre enjoada, e quando chegava a hora de ir para os espectáculos estava sempre cansadíssima e só me apetecia dormir…
- Já foste ao médico? –
perguntou Bill preocupado.
- Sim… Acabei de vir do médico. Cheguei agora a casa…
- E o que é que ele disse?

- Ele diz que está tudo bem comigo e com a criança… -
disse Kat a medo.
- …
- Bill?! –
chamou Kat – Estás aí? Bill!?
- …
- Desculpa… Não te devia ter dito nada…

- Criança? –
disse Bill numa voz débil.

Teria ouvido bem? Kat tinha falado nela e numa criança? Num outro ser vivo? Num filho… seu? Não podia ser… Sabia que tinham sido descuidados muitas vezes, mas entre eles existia uma confiança tão grande que não se justificava usarem preservativo, além disso Kat tomava a pílula. Como é que era possível ela estar grávida? Como é que ele podia ser pai aos 20 anos levando a vida que levava? Nunca estava no mesmo sítio mais que três dias seguidos. Não tinha como educar uma criança! Não se sentia responsável para tomar conta de si, quanto mais de um filho. Teria ouvido bem? Como é que ia reagir a sua mãe? O seu irmão? Os seus amigos? Os seus fãs? Nunca tinha pensado ser pai. Não se achava capaz de o ser. Não queria ser pai… Mas um filho de Kat? Um filho nascido do seu amor verdadeiro pela mulher que fazia com que o seu coração batesse? Ver a barriga dela crescer, acariciá-la, beijá-la, falar com o seu filho através da mulher que amava. Seria um sonho? Seria uma partida do destino? Bill estava incrédulo. Naquele momento passavam-lhe pela cabeça mil e umas perguntas às quais não tinha resposta. Desejava aquele filho como nunca tinha desejado nada, pelo simples facto de ser fruto do amor verdadeiro que ele sentia por Kat. Mas ao mesmo tempo não queria ser pai, nem aos 20 anos, nem em qualquer outra idade. Mas dela…. Dela valeria a pena… Dela seria um sonho… Olhar para uma criança e ver metade de si e metade da sua deusa ruiva. Era um sonho…

- Se quiseres eu tiro a criança…
- Tirar?? –
disse Bill em choque regressando do seu transe momentâneo – Nunca!... Tu estás grávida com um filho… Nosso…

- Sim… Estou grávida de dois meses… -
confessou Kat.

Bill fez as contas mentalmente e ia bater ao início da tour. O seu filho tinha sido concebido nos Estados Unidos, com todo o amor e desejo que ele sentia pela sua mãe. Sentiu os olhos encherem-se de lágrimas e pela primeira vez desde que se lembrava de existir não lhe saía qualquer palavra da boca. Um filho… Parte de si. Um herdeiro dos seus genes e da sua fortuna. Sentiu uma lágrima fria escorrer pela sua face que fervia com a emoção da notícia que acabava de receber. Naquele momento percebeu que nunca tinha desejado ter um filho porque nunca tinha encontrado a mulher dos seus sonhos. Nunca tinha amado verdadeiramente para querer dar vida a um ser humano. Mas naquele instante tudo mudava. Saber que Kat esperava um filho seu era a melhor noticia que alguma vez tinha recebido. Imaginá-lo a dar os primeiros passos, a dizer as primeiras palavras. A chamá-lo papá e a correr de braços abertos para si… Sentiu-se realizado. Agora a sua vida tomava um novo sentido. Agora a sua vida enchia-se com uma cor totalmente diferente, uma cor que até então não tinha sido inventada. Dentro de sete meses teria nos braços o fruto do amor. Um amor que tinha procurado a sua vida toda. Um amor que lhe oferecia a maior dádiva que algum ser humano poderia esperar: a dádiva da vida.

- Bill… Fala comigo… Assim deixas-me preocupada… - disse Kat após um longo silêncio de Bill.

- Eu não acredito… - disse Bill entre lágrimas.

- … Desculpa! – disse Kat visivelmente emocionada a chorar – Eu não queria que isto acontecesse…
- Não peças desculpa… Tu acabas de me dar a melhor noticia que eu alguma vez podia sonhar receber… Nunca pensei que fosse ser pai… Nunca pensei sequer gostar da ideia de ser pai… Mas ao teu lado… Kat… Ao teu lado eu tenho a certeza absoluta que vou ser o melhor pai do mundo, porque tu estás comigo… Porque ter um filho teu é perfeito… Obrigado! Obrigado por me tornares a pessoa mais feliz do mundo…
- Ohh Bill… -
disse Kat a chorar compulsivamente.

- Eu preciso estar contigo… Eu quero sentir o nosso filho…
- Ainda não se sente nada… -
disse Kat a rir – O médico aconselhou-me a não viajar até aos 3 meses…
- Eu vou ter contigo! –
disse Bill determinado.
- Calma! Tens o último concerto em Nova Iorque depois de amanhã…
- Se for ainda hoje de manhã consigo estar aí à noite, e regresso amanhã…
- Tu és maluco! –
disse Kat emocionada com o gesto dele – Eu não quero que venhas cá de propósito, por mais que adorasse estar contigo! São só mais duas semanas e estamos juntos novamente!
- Eu não vou conseguir estar sem te ver tanto tempo… Assim que chegar a Portugal parto logo para aí!
- E as entrevistas que já tens agendadas? –
perguntou Kat feliz por ver a reacção de Bill.
- O Tom, o Gustav e o Georg tratam delas… Eu não vou suportar estar longe de ti… - disse Bill sentindo o coração incontrolável no seu interior – Quero ter-te nos braços e conhecer o nosso filho… O nosso filho… Eu vou ter um filho…. Contigo!

- Amo-te tanto Bill… -
disse Kat emocionada.
-E eu amo-te ainda mais… Deste-me uma força para viver… És a minha razão de viver agora… Tu e o nosso filho!
- E tu és a minha, amor! –
disse Kat emocionada.

- Tenho de ir contar a toda a gente! – disse Bill entusiasmado – O Tom vai-se passar… Tenho de contar ao Tom…
- Vai lá meu amor… Partilha a nossa felicidade. Dá beijinhos meus ao tio Tom! –
disse Kat de forma meiga.

- Tio Tom! – disse Bill a rir-se de quão hilariante suava a ideia de Tom ser tio – Amo-te Kat…Obrigado…
- Não agradeças… O filho é nosso… É tão meu quanto teu… Eu apenas o carrego no meu ventre!
- O ventre mais bonito que vai existir… -
disse Bill.
- O ventre que carrega o fruto do nosso amor…
- Um amor gigante… -
disse Bill – Amo-te…
- Eu também te amo muito… Beijos!
- Toma conta de ti e do nosso filho! Amo-te mesmo muito…


Bill não foi capaz de desligar o telefone, deixou que fosse Kat a fazê-lo. Sentia-se outra pessoa. A notícia que tinha acabado de receber revolucionava a sua vida. Não sabia como ia ser capaz de ser pai. Não sabia absolutamente nada. A sua vontade era de estar com Kat, abraçá-la, beijá-la, estar com ela noite e dia e ver a sua barriga crescer. Kat seria a grávida mais bonita do mundo, seria a mãe do seu filho. O seu filho… O fruto do seu amor… Sangue do seu sangue…

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 12, 2010 9:37 am

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Acordou com a sensação de ser a pessoa mais feliz do mundo sem saber porquê. Recordou-se da razão e sentimento que lhe enchiam o coração assim que abriu os olhos. Viu Tom a dormir enleado a Suri e lembrou-se que na noite anterior tinha adormecido abraçada a Bill, ao corpo dele e ao seu cheiro embriagante. Espreguiçou-se e suspirou com vontade. Tinha concretizado um sonho e tinha sido tão puro, tão afectuoso, tão idílico que duvidava que pudesse ter sido realidade. Teria sonhado com aquele momento? Na noite anterior o seu corpo tinha recebido o incentivo de que precisava para ser feliz. O contacto com as mãos de Bill tinham socorrido o seu coração quebrado, e naquela manhã, Felix era capaz de jurar que o seu coração tinha sarado e que se encontrava forte e vigoroso. Pronto para amar. Aquele era talvez o sinal de que necessitava para perceber que a sua luta não estava perdida. Havia esperança. Bill podia ser seu um dia. Bill haveria de ser seu um dia, e esse dia seria recordado para todo o sempre como o dia em que a sua vida mudava de rumo. Tinha de contar a Andreas. Tinha de falar com Suri. Queria confirmar se todas as imagens que lhe passavam na cabeça eram verdade. Mas onde estaria ele? Onde estava o seu amado que a abandonava pela manhã e deixava aquele espaço desabitado na cama por ocupar? Onde estava o único corpo que ela cobiçava? Levantou-se lentamente e foi à casa de banho. Precisava de lavar a cara e olhar-se ao espelho. Queria estar no seu melhor quando visse novamente Bill. Não conseguia evitar de sorrir como só os apaixonados sorriam. Estava tão feliz e tão cheia de vida que o ar abafado do quarto onde tinham dormido quatro pessoas parecia a mais pura das brisas de um dia primaveril.

Enquanto estava na casa de banho ouviu o telefone do quarto de Tom tocar e ser atendido. Não lhe deu importância. Quando saiu, Tom e Suri já estavam acordados e Tom anunciava que Bill queria falar com todos e que parecia excitado, por isso as notícias deviam ser boas. Felix não conseguiu evitar de pensar que a melhor noticia que podia ter naquela manhã era o fim do namoro de Bill e Kat. Essa sim seria a notícia perfeita para uma manhã perfeita. Saiu do quarto de Tom e foi directa ao seu para tomar um banho rápido e arranjar-se. Queria estar no seu melhor para quando os olhos amendoados de Bill a vissem. Felix tinha a certeza que a sua felicidade transbordava por todos os poros e que ele seria capaz de notar algo diferente nela.

Quando bateu à porta do quarto de Bill, ele abriu-lhe a porta tão vivo e electrizante que Felix sentiu-se embebida na sua energia. Estaria ele tão feliz quanto ela pela noite que tinham acabado de passar juntos? O seu coração alvoroçado dizia-lhe que naquela manhã Bill estava ainda mais bonito do que o normal. A felicidade transcendia do seu olhar e da sua essência. Era um sonho. Felix continuava a sonhar. Assim que entrou no quarto de Bill, viu todos os amigos mais próximos reunidos, e percebeu que qualquer que fosse o motivo de celebração era dedicado aos Tokio Hotel. Mas não tinha problema, o que fazia Bill feliz, fazia-la feliz também. O sucesso da sua banda era um motivo de orgulho no seu amado.

Bill insistiu que ia esperar por Tom e Suri para contar as novidades. Queria que todos soubessem ao mesmo tempo. O clima de excitação e tensão que se vivia no quarto de Bill era intenso, mas tudo em Felix naquela manhã era intenso e vivido com o dobro da emoção. Limitava-se a observar Bill com um sorriso delineado na cara a imaginar o quão perfeitas eram aquelas mãos que a tinham mantido segura toda a noite. Tom e Suri chegaram. Felix já não conseguia esperar mais pela grande notícia. Estava toda a gente sentada, menos Bill, que para variar, deambulava pelo quarto de forma enérgica.

- Conta lá… O que é que se passa! – pediu Georg farto de esperar.
- São novidades bombásticas…. Preparem-se…. – disse Bill com um sorriso estampado no rosto e uma felicidade estonteante.
- Diz lá! – disse Georg curioso por saber o que se passava.

- … Vou ser pai! – disse Bill colocando as mãos à frente da boca a conter a alegria e felicidade que aquela noticia lhe trazia.

Felix sentiu-se estremecer. Teria ouvido bem? Por favor que fosse mentira. Por favor! Se existia um Deus que olhava pelas pessoas na Terra, aquela noticia era mentira. Os seus ouvidos só podiam estar a atraiçoá-la, a querer bloquear a sua felicidade excessiva daquela manhã. Bill pai? Aos 20 anos? Com outra mulher? Só podia ser mentira… Precisava de ouvir Bill dizer que era mentira, que não passava de uma brincadeira de mau gosto. Precisava de o ouvir porque senão, toda a felicidade que sentia no seu interior, toda a perfeição daquele sonho que estava a viver, seria um autentico pesadelo, daqueles cruéis que nos mostram o quão perfeito o mundo pode ser para depois nos tirarem toda a esperança e deixarem-nos num buraco tão fundo do qual nunca ninguém foi capaz de sair.

- Diz lá isso outra vez… - pediu Tom boquiaberto.
- A Kat está grávida de dois meses e … Eu vou ser pai… - repetiu Bill.

Felix sentiu os olhos encherem-se de lágrimas. Porque é que não podia ser simplesmente feliz? Porque é que sempre que pensava que a sua vida ganhava um rumo, que tinha uma luz no fundo do túnel escuro que era a sua vida, aparecia sempre algo que estragava a sua felicidade. E que maneira cruel de estragar a sua felicidade! Que chapada na cara que acabava de levar. Se Bill estava realmente a contar a verdade… A sua vida terminava ali, naquele mesmo instante. Viu os olhos de Suri recaírem sobre si e apercebeu-se de que aquilo que tinha acabado de ouvir era mesmo verdade. A expressão chocada e magoada da sua prima diziam tudo. Sentiu o seu coração mirrar no interior do peito de tal forma que a sua alma acabava de ser esmagada pela força da sua desilusão, da sua dor e decepção. Como é que ia conseguir viver dali para a frente? Como é que seria capaz de enfrentar Bill sabendo que ele ia ser pai de um filho de Kat? Como é que tinha sido tão estúpida ao ponto de juntar aqueles dois e auto destruir a sua vida de uma forma tão cruel?

- Parabéns! – diziam vozes soltas, que Felix não conseguia identificar. Estava adormecida, dormente, anestesiada e totalmente letárgica ao que a envolvia.

- Vamos fazer um brinde! – disse Gustav.
- Quem diria que o Bill ia ser o primeiro de nós a ter um filho… Sempre pensei que fosse o Tom! Pelo menos treino nunca lhe faltou… E quem anda à chuva, molha-se! – disse Georg dando um abraço a Bill.

- Não era suposto seres gay? – disse Jost para picá-lo.
- Eu acho que o filho não é teu Bill… - disse Georg a gozar.
- Passaram a perna ao Sex Gott… - disse Jost a gozar com a situação.

- Não dizes nada Tom? – perguntou Bill entusiasmado. Tudo o que queria era ouvir uma palavra do seu irmão gémeo.
- O que é que queres que te diga? Parabéns? – disse Tom de forma agressiva – Parabéns!
- O que é que foi? –
perguntou Bill incrédulo com a atitude do irmão. Pensava que ele fosse a pessoa que ia ficar mais feliz.
- Nada! Depois falamos… - disse Tom de forma seca.
- Já vai haver briga… - disse Gustav.
- Acho que o Tom sente que foi passado à frente. Queria ser o primeiro a ter um filho! – disse Jost entre risos.
- Põe-te a pau Suri… - disse Georg.

Suri não foi capaz de responder. Aquela manhã estava a revelar-se um pesadelo. Se ela se sentia assim: corroída por dentro. Como não se sentiria a sua prima? Via lágrimas silenciosas e apáticas escorrerem dos olhos dela e ninguém parecia notar. Via Tom controlar-se com algo que tinha entalado debaixo da língua para dizer e sentia que também ele estava incomodado com aquela notícia. Não sabia o que fazer. Não tinha nada para dizer. Nem sequer se sentia bem em dar os parabéns a Bill. Era incapaz de festejar a morte lenta de Felix. Olhou novamente para Felix e sentiu vontade de chorar. Não podia ser possível. Como é que eram capazes de fazer algo tão cruel com ela? Logo depois de uma noite nos braços de Bill. Como é que era possível?

- Oh Felix… - disse Bill com um tom meigo ao reparar que ela estava a chorar – Eu também fiquei emocionado quando recebi a noticia… Ainda estou emocionado… Eu não acredito que vou ser pai!

Felix queria dizer alguma coisa, mas a força dos braços de Bill tomaram o seu corpo novamente, e ele abraçou-a com uma energia positiva tão forte, que mesmo assim conseguiu ser barrada pelo pessimismo excessivo que se tinha gerado à sua volta com aquela notícia. As suas lágrimas não eram de emoção, nem felicidade, eram de dor em forma líquida. Uma dor que tinha solidificado no seu interior e desabrochava nos seus olhos.

Sentia uma inveja de Kat que rompia com os tecidos que unificavam o seu corpo humano e ferido. Invejava com todas as forças do seu ser, forças essas que julgava serem impossíveis de coexistir dentro de si, o amor que ele sentia por ela. O amor que agora ganhava forma numa criança. Invejava a maneira como ele a amava, como ela era alvo do seu sorriso, fruto da sua felicidade. Invejava-a pelo vazio imenso que habitava em si que agora tinha a certeza que nunca seria preenchido, porque jamais seria capaz de encontrar alguém que amasse tanto como Bill. Jamais seria capaz de ser feliz. Sentia-se vazia. Um corpo oco e sem vida. Não era ela que carregava o filho dele, era a outra. A outra que ela tinha aproximado de Bill. A outra que gerava parte de Bill dentro de si. Que o sentia, que o amava, que era alvo do seu amor, e que agora era a mãe do filho dele. O filho de Bill. O homem que a fazia respirar. Nunca conseguiria competir com aquela dádiva. Jamais seria capaz de preencher o seu coração. Jamais teria alma novamente. Naquele quarto toda a sua vida tinha sido desfeita, e com ela os seus sonhos, o seu amor. Naquele quarto acabava de ser assinada a sua condenação perpétua a uma vida miserável sem esperança e amor. Morreria velha sem ninguém, rodeada apenas pelas suas lembranças. Para um final tão triste, talvez preferisse morrer já, e com bastante sofrimento. Teria de morrer de forma violenta, para sofrer o máximo que conseguia. Nenhuma dor física poderia suportar a dor que sentia no seu interior. Nenhuma… Nada… Ninguém…

Soltou-se dos braços de Bill esboçando um leve sorriso, não conseguia olhá-lo sequer nos olhos. A sua felicidade era ácido que corroía o seu interior de forma lenta e penosa. Precisava de sair dali a todo o custo. Precisava de respirar, de chorar, de se abater sobre si mesma e de se desfazer sobre o seu sofrimento. Levantou-se sem sentir o seu corpo, e foi até à casa de banho do quarto de Bill. Tinha de sair daquele quarto, tinha de estar sozinha. Tinha de falar com Andreas. Tinha de morrer. Precisava de morrer urgentemente, ou a dor de sentir o seu interior rasgar-se ia levá-la à loucura. Ouviu Suri bater à porta da casa de banho e não se sentiu capaz de lhe responder. Se falasse ou sequer olhasse para Suri já sabia que as suas guardas iam baixar, e as lágrimas que podiam ser consideradas de emoção de tão silenciosas que eram, iriam passar a soluços incontroláveis.

- Agora não posso abrir… - disse Felix numa voz fraca enquanto assoava o nariz e tentava recompor-se do choque para passar por aquele teste até poder fugir para o seu mundo.
- Eu preciso de ir ao quarto… Não queres vir comigo? – perguntou Suri inventando uma desculpa qualquer que tirasse a prima daquele ambiente nocivo.
- O teu quarto é mesmo aqui em frente… - disse Felix sem perceber que a prima a tentava ajudar.
- Eu queria ir ao teu quarto… Deixei lá umas coisas e precisava de as ir buscar! – disse Suri atrapalhada.

Felix percebeu que a prima estava a ajudá-la a sair dali. Abriu a porta e o olhar de Suri soltou no seu interior todas as lágrima que até ali estavam contidas. Suri sentiu os seus olhos encherem-se de lágrimas pela dor que via nos olhos de Felix e anunciou a Tom que ia ao quarto de Felix buscar algo e que em breve estaria de regresso. Tom não se pareceu importar. Estava inflexível no seu mau humor. Suri pensou que dali também não haveria de vir coisa boa, mas naquele momento a sua prima estava frágil demais para ser deixada sozinha. Precisava mais de si do que nunca. Voltou a ir ter com ela à casa de banho e saíram da porta do quarto de Bill tão rápido quanto conseguiram. Assim que a porta se fechou, Felix deixou-se cair no chão a chorar de forma compulsiva, como nunca antes tinha chorado e Suri magoada com a visão que assistia de forma impotente abraçou-a e com ela chorou toda a dor que sentia no seu interior pela injustiça de ver a sua prima derrotada com uma novidade que era capaz de matar qualquer coração apaixonado.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 12, 2010 1:17 pm

[FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_eek [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_eek
Ele vai ser PAI ??
Cara a Felix na no chão agora. Nossa cara ela ta muiito mais muito mal '-'
Não vou dizer que o sentindo a Dor dela, mas eu to sentindo um pouco da noção.
Tom, porque esse mal humor? Pensei que ele ai ta feliz sei lá.
Posta mais. :]
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeSeg Jul 12, 2010 6:52 pm

Oh Mein Gott [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Affraid
Bill vai ser pai, fala sério.
Coitada da Félix.
Porque será que o Tom ficou desse jeito?
Continua
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Wisa

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 12:26 am

Capitulos:
3 – E aqui está o Tom a surpreender-nos mais uma vez, ahah. Pelos vistos agora quem não se quer prender é a Suri :’O Oh mulher, se não te queres prender ao Tom prendo-me eu, pode ser?! (A) Hmm, algo me diz que a Felix ainda vais sofrer muito No
4 – Os G’s andam mesmo allienados , LOL. Até me mete aflição ler o que se passa psicologicamente com a Félix. Sinto uma pena invadir o meu interior .. Só tenho vontade de chegar lá e perguntar se ela está bem, mas pronto isso eu sei que não posso fazer pq é uma FIC =/ Esse arzinho do Bill com uma vadia qualquer está a irritar-me u.u’ Não estou mesmo a ver o que é que o Bill vê nela.. Será o físico? Õ.õ
5 – wOoOw , este capitulo foi mesmo fofinhoo’ *w*
E essencial para percebermos como é que a Félix surgiu na vida dos Kaulitz – voltamos á infância deles , huhu :3
6 – Damn, até eu alegava ter contraído uma doença! Com o estado em que estou psicologicamente e depois com esse pedidos de ajuda do Bill e com a ideia estúpida dele de querer levar a outra .. Tipo! -.- Eu alegava antes que tinha DUAS doenças! Não sei o que se passa com este Bill , paree que está tão absorto na Kat que não se apercebe o que se passa á sua volta ..
Love is in the air – one more time , ahah. As coisas entre o Tom e a Suri vão de vento em poupa ^^

7-33
Estes capítulos revelaram-se muito intensos mas ao mesmo tempo descontraídos. Com uma temática dramática muito interessante e que nos faz matar por mais. Na minha opinião estás a explorar bem o drama e a transmiti-lo ainda melhor aos teus leitores. Continua assim (;
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 8:18 am

olha olha a Wisa por ca tmm =D

btw, dikaaaas, desculpa nao ter comentado antes =(
tive sem pc...
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 9:56 am

HaLLoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaaAaAa
SIm........... O BiLL vai ser pai......... E a Felix vai morrer de desgosto!!! Dessa é de vez!!! Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad
Pois... Era de esperar que o Tom ficasse contente com a noticia mas pelos visto algo está errado... Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes



aLLy
Fala sério MESMO!!! O BiLLzinho vai ser papai..... Suspect Embarassed Suspect
A Felix está para morrer!!!
Hmmm.... Acho que em breve vc descubrirá o porquê do Tom ter ficado desse jeito! Wink



Wisa
LolOLOlolOLOlolololOlololOL Fazias o sacrificio de te prenderes ao Tom para ele fikar kontentinho??? K koração grande o teu LolOLololOlololL buchecha
Pois..... a Felix anda mesmo mal..... mas n é para menos!
O BiLL está on fire.... A Kat parece ser a mulher dos sonhos dele e enfim.... bye bye resto do mundo! Crying or Very sad Agora só interessa a sua Katzinha.... Nem s apercebe k à volta dele à gente a sofrer... Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
Merci sweety... fiko kontente k a fic tenha uma temátika k te agrada e k te faça kerer mais.... Espero k gostes do k vem por aí Wink



MiNiiiiMacky
Na boa sweety!!!!
Simmmmmmm \o\ \o\ \o\ A Wisa é a minha portuguesinha Wink



* * * KiSsEsssSsSsS * * *






[FF] - An Deiner Seite - Página 5 98453419


Segurou no corpo da prima para a ajudar a levantar-se do chão. Mas o corpo dela era demasiado pesado para conseguir que a sua força tivesse algum efeito naquele corpo imóvel.

- Tens de me ajudar um bocadinho... – disse Suri esforçando-se para puxar Felix para cima.

Felix levantou-se debilmente do chão. Queria desaparecer o mais rápido possível. Aceitou a ajuda da prima e arrastou-se sem saber bem como para o seu quarto. As suas mãos tremiam de tal forma que não conseguiam dar com a fechadura. Suri tirou as chaves das mãos de Felix e abriu a porta. Entraram para o interior do quarto e Suri encarregou-se de fechar a porta. Observou o modo como a prima se deitava sobre a cama, encolhida como se fosse uma criança desprotegida a chorar compulsivamente, como tinha assistido à segundos atrás no corredor. Aproximou-se dela e sentou-se na cama. Não sabia se havia de dizer alguma coisa ou não. Nunca tinha passado por uma situação idêntica e esperava nunca ter de passar. Mesmo tendo imensas discussões com Tom, gostava muito dele, e se Tom lhe anunciasse uma gravidez com outra mulher, teria com certeza um colapso e nunca mais o quereria ver à frente. Colocou a sua mão sobre os ombros da prima para mostrar apoio mas foi enxotada. Felix afastou a sua mão com violência, e Suri percebeu que a prima precisava de tempo para se recompor e pôr a cabeça no lugar. Levantou-se da cama e sentou-se no cadeirão verde e bege que adornava o seu quarto. Sentia-se impotente com a dor de Felix, não sabia o que fazer para ajudar. Felix estava tão fragilizada, que o seu coração sofria ao vê-la naquele estado. Não parava de chorar, não se deixava tocar, não dizia nada, não nada... A única razão que a deixava convicta de que a sua prima não tinha falecido naquele instante em que Bill tinha dado a noticia de que ia ser pai, era o facto de ainda ouvir a sua respiração e os seus soluços incontrolados.

O telemóvel de Felix começava a tocar. Felix ignorava-o como se não ouvisse o toque estridente que saía dele. Suri não se sentia bem em chamá-la a atenção. Não sabia o que fazer naquela situação. Pegou no telemóvel para ver quem era. Sabia que podia ser a sua tia ou alguém da família que quisesse falar com ela e nesse caso poderia atender e dizer que Felix de momento não podia atender o telefone. Mas era Andreas... Será que Felix atenderia Andreas? Seria capaz de falar com ele mesmo perante o choque que a abalava? Não sabia se o devia anunciar ou não. Perante as opções e a sua indecisão resolveu atender o telefone por ela própria. Será que ele já sabia da novidade bombástica, como Bill lhe tinha chamado, ou estaria a telefonar por hábito?

- Estou...
- Sarah? –
disse Andreas.
- Não, é a Suri... A minha prima não pode atender de momento...

- Como é que ela está? –
perguntou uma voz preocupada.
- Já sabes da novidade?
- As notícias más correm depressa...
- Ela está... Não sei... Ela parece que não está.... –
disse Suri olhando para a prima deitada sobre a cama.
- Eu imagino...
- Não Andreas, não imaginas... A noite de ontem foi um passo em frente na relação deles.... Eles dormiram juntos, como amigos, mas juntos, agarradinhos, amorosos... E hoje de manhã.... Parece uma facada nas costas!

- Deixa-me falar com ela... –
pediu Andreas.
- Não sei se vais conseguir... Mas deixa-me tentar... – disse Suri que virando-se para Felix acrescentou – O Andreas está ao telefone... Ele quer falar contigo...

Felix estendeu a mão ao encontro da mão de Suri onde estava o telefone. Colocou-o ao ouvido e não foi capaz de emitir qualquer som sem ser o seu soluçar.

- Sarah... Não fiques assim... Tu não tens culpa de nada, não há nada que possas fazer! – começou Andreas por dizer – Nada está perdido! O que é que interessa se ela está grávida com um filho dele? Hoje em dia as pessoas não precisam de ficar presas uma à outra só porque têm um filho em conjunto! Ele pode muito bem gostar de ti e ficar contigo... Não precisa de ficar com ela para o resto da vida!

- Um filho... –
disse Felix com uma voz que expressava tanta dor que lacerava o coração daqueles que a ouviam – Ela tem o Kaulitz... E tem um filho dele... Eu não tenho nem nunca vou ter nada!

- Um filho não é o fim do mundo! Quantas pessoas não são divorciadas e não têm filhos juntas? Olha o exemplo da tua prima... Os pais dela divorciaram-se quando ela ainda era bebé. Qual é o mal? Um filho não é uma prisão...
- Andreas... Ele gosta dela.... Ele não está com ela por causa do filho! Ele ama-a! Se tu visses a felicidade dele...
- Eu sei... –
disse Andreas de forma compreensiva.
- Um filho muda muita coisa!
- Um filho muda alguma coisa, mas não muda os sentimentos de ninguém! Se ele não estiver destinado a ficar com ela, se ele não gostar dela... Não é o filho que o vai segurar! –
disse Andreas.

- Não consigo pensar assim... Só consigo vê-lo a casar-se com ela e a constituir família...
- O Bill casado? Sarah... Tu conheces o Bill...
- E o Kaulitz pai? Conheces esse Kaulitz?
- São coisas da vida. Acontece! Tu não te casas sem querer, mas um filho podes ter por um descuido... –
disse Andreas.

- Não... Acabou tudo...
- Não acabou nada! –
disse Andreas decidido.
- Acabou Andreas! Tenho de aceitar que acabou... Não vou continuar a viver nesta fantasia para todos os dias me ir mais abaixo e sentir-me mal. Tudo tem um princípio e um fim, eu cheguei ao meu fim...
- Não digas isso! Tens a vida toda pela frente! –
disse Andreas assustado.
- Eu não me vou suicidar! – disse Felix ofendida com as palavras de Andreas – Não faço ideia o que vou fazer... Tenho de pensar!
- Apoia-te na tua prima! Ela está preocupada contigo e tenho a certeza que te vai ajudar... Em breve estaremos juntos e eu não vou deixar que mais nada te magoe!
- Se isso fosse verdade... –
disse Felix esperançosa.
- Tu nunca vais ficar sozinha! Eu vou estar sempre ao teu lado!
- Eu sei... –
disse Felix mais calma.


Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad


Bill continuava eléctrico com a novidade. Já tinha ligado a toda a gente que queria que recebesse a notícia em primeira-mão. Os seus amigos tinham acabado de sair do quarto, e finalmente ficava a sós com Tom. Não estava a perceber a reacção do irmão. Já o conhecia demasiadamente bem para saber que estava zangado consigo e que o momento a dois que se seguia agoirava uma discussão daquelas que só se lembrava de ter quando era mais novo. Não estava a perceber a atitude de Tom, tinha pensado que ele ia ficar radiante com a notícia e que ia sentir-se tão feliz como ele, mas tudo o que assistia era a um Tom sentado no sofá e uma ira desmedida no seu olhar. Assim que a última pessoa saiu do quarto, Bill virou-se para Tom.

- Porque é que estás com essa cara? Pensei que fosses ficar contente por mim!
- Estás a gozar com a minha cara! Só pode! –
disse Tom intimidando o irmão com o seu olhar.
- O que é que foi? – perguntou Bill de forma agressiva, levantando a sobrancelha direita.
- Ainda perguntas? – disse Tom não reconhecendo o irmão – Telefonas-me para o quarto para vir ter contigo e quando chego aqui está armado um circo e tu largas essa bomba como se não fosse nada demais... Como se eu, que sou teu irmão, não merecesse uma atenção especial da tua parte!

- Desculpa? O teu problema é que eu não te contei em primeiro lugar?
- Um dos meus problemas é esse! Falaste ao telefone comigo como se não fosses anunciar uma coisa que vai mudar a tua vida para sempre e que é suposto ser importante.... Pensei que se algum dia este momento chegasse tu ias querer partilhar isso comigo de maneira diferente! Tu sempre partilhaste tudo comigo e agora? Contas-me em frente a toda a gente como se estivesses a dar a noticia de que ias comprar um iPod novo...
- Estás a comparar o meu filho a um iPod? –
perguntou Bill indignado.

- O teu filho? – perguntou Tom observando o irmão mexer-se de forma furiosa de um lado para o outro – Desde quando é que tu queres ter um filho Bill?
- Desde que ele é uma realidade e apareceu na minha vida! Nunca pensei que fosse querer, mas quero-o e muito! –
disse Bill em tom de discussão acesa.

- Vai-te foder Bill! Já pensaste que só conheces a Kat à uns três meses? Como é que podes querer ter um filho ao lado de uma gaja que nem conheces?
- É meu filho! Não o vou rejeitar! E só para que saibas, a Kat é a mulher que eu amo, estou muito feliz por ela estar grávida e por podermos dar vida a uma criança juntos!
- Cala-te! O que é estás para aí a dizer? É ridículo... Tu tens 20 anos! Passas a vida a viajar! Nem tens tempo para estar com a tua própria mãe!

- E o que é que me aconselhas? A pedir à Kat para abortar? Queres que mate o meu próprio filho? O sangue do meu sangue... O sangue do nosso sangue!?
- Era melhor... –
disse Tom de forma seca.

- Sai-me da frente! – disse Bill encolerizado com fúria – Sai-me da frente antes que leves um murro nessa cara...

- Queres que fique contente pelo meu irmão ter engravidado uma gaja qualquer e estar a estragar a vida dele? –
disse Tom levantando-se do cadeirão e dirigindo-se para a porta – O meu irmão tinha-me chamado à parte e tinha-me contado que ia ser pai de uma maneira especial! O meu irmão nunca quis ter filhos! Tu não és o meu irmão, não és nada...
- E tu não és meu irmão porque o meu irmão ficava feliz por mim e não me fechava a porta na cara... –
disse Bill vendo Tom abrir a porta do seu quarto de forma violenta para sair.
- Se me mandas sair do teu quarto, eu saio.... Tu é que me pediste para te fechar a porta na cara! – disse Tom batendo com a porta com toda a força que conseguia.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 5 Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 10:23 am

EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU AMO ISTO:doce: EU MO ISTO:doce:EU AMO ISTO doce EU AMO ISTO:doce:EU AMO ISTO:doce: EU AMO 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ai dikas desculpa n ter comentado isto no outro forum...
mas mais vale comentar aqiiiiiii<3

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e pronto é q tou VICIADA doce
dikas a portuguesa fofa da tomazinha*-*
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