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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 24, 2010 2:27 pm

Até que enfim ele acordou para vida.
Weeee eu não vou ter que matar a Marie com um pé de alface^^
Ai que bom estamos livre da Marie, pelo menos eu acho.
Não é só o Tom que não entende indireta não, a maioria dos homens que eu já conheci também não entendiam, principalmente aquela indireta que a gente usa para se ver livre deles.
Andreas é uma graça e sim o Leon está pondo altas doses de loucura na vida dele.
Marie querendo provocar com chocolate e lingerie sexy, eu não sei porque mas eu lembrei de uma foto que eu vi na net há muito tempo atrás desse mesmo jeito só que no lugar de uma mulher magrela como a Marie era uma caveira, embora do jeito que você detalhou a marie ela não tá muito longe de ser uma.
Pelo visto essa noite promete, só espero que o Tom não se arrependa.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 24, 2010 11:12 pm

HaLLoOoOoOoOo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaaAaAAaa
Finalmenteeeeeeeeeeeeeeeeeeee \o\ \o\ \o\
( O Andreas é mesmo o melhor!!!! Wink )
O Tom a pedir conselhos é muito fofo, mas a segui-los é ainda melhor LolOLololOlol
Hmmm.... Vc acha que o Tom podia ser um bom aliado para a Felix???
Despedidas dessas é que ééééeé Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil Assim o Tom arranja uma namorada todas as semanas!!!! haha haha haha



aLLLLLLLy
É bom MESMO!!!! A Marie n faz falta a ninguémmmmm.... só À kama do Tom... mas n kompensa a dor de kabeça k dá a todo o mundo!!!! Adeus Marie gn gn gn
É mesmo... Maior parte dos homens n percebem indirectas.... NAda..... São burros komo tudo o k existe à face da Terra k seja burro!!! LolOLololOlOL Mesmo kd a indirecta é bem directinha haha
O BiLL n vai deixar o Tom se arrepender sweety LolOLOlolOL haha
(é...a Marie é bem magricela tb, por isso essa foto devia ser bem parecida kom ela!!!)
E viva o Tom!!!!!! king



* * * KiSsEsSssSss * * *





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Estava finalmente livre. Podia respirar tranquilamente e com a certeza que tinha tentado ser um bom namorado. Na realidade nunca tinha traído Marie, e oportunidades não lhe tinham faltado. Tinha tentado amar, ser dedicado, atencioso, tolerante e permissivo, mas não tinha conseguido aguentar a pressão que o seu coração insistia em fazer junto do seu peito. O sentimento que nutria por Suri era muito forte e não se conseguia abstrair dele. Agora que Marie tinha partido de regresso para a Alemanha, Tom podia finalmente festejar com os seus amigos mais próximos a felicidade de estar novamente livre. Tinham decidido ir sair para um bar de karaoke. O bar ficava no sétimo andar de um edifício de vidro. Jost tinha conseguido reservar uma sala só para eles. A sala só tinha um sofá que ia de uma ponta à outra da sala, um televisor e microfones. Todas as bebidas eram encomendadas por telefone e deixadas à porta, sem nunca se terem de cruzar com os bartenders. Estavam por sua conta, totalmente em privado. Tom olhava à sua volta e via que o seu irmão já estava tocado pelo álcool. Há muito tempo que não via Bill tão entusiasmado e energético. Aquela festa parecia estar a encher-lhe a alma também. Ou talvez fosse o seu bem estar que era percebido pelo seu gémeo. Bill estava agarrado a um microfone, e mantinha um braço sobre os ombros de Felix. Cantavam alegres e de forma efusiva, enquanto noutro microfone Gustav e Georg se debatiam num dueto ao género de Singstar. Bill e Felix estavam em clara vantagem.

Tudo o que lhe apetecia naquele momento era sentir que tinha feito algo de positivo na sua vida depois de umas más escolhas, e estava a consegui-lo, sentia-se tão bem por estar novamente solteiro que tudo o que lhe apetecia era realmente festejar e ter Suri do seu lado novamente. Suri estava sempre presente no seu pensamento. Gostava que ela soubesse que ele estava livre. Será que ela seria capaz de esquecer os seus erros e começar do zero agora que ele estava livre para a amar e curar? Precisava falar com ela. Sentia falta de ouvir a sua voz e o seu jeito atrevido e decidido. Não conseguia imaginar a sua vida longe de Suri. Tinha de pelo menos tentar falar com ela. Nem que fosse para a ouvir desligar o telefone na cara. Saiu da sala onde a música e os gritos animados de todos se faziam ouvir em eco e nas colunas de som, e no exterior da sala ligou a Suri. Sentia o seu coração bater a um ritmo tão acelerado. Só se sentia assim quando era com ela. Tom mordia o lábio inferior enquanto ouvia o telefone tocar vezes e vezes sem conta até chegar ao voice mail. Será que ela lhe estava a ignorar a chamada propositadamente ou não tinha ouvido o telefone tocar? Não sabia que horas eram em Portugal, mas já devia ser de manhã, e Suri era capaz de já estar acordada. Ligou novamente na esperança de que desta vez ela atendesse. Precisava tanto de lhe contar as novidades, queria que ela pelo menos soubesse que ele era livre. Talvez com esse pensamento em mente ela se habituasse à ideia de voltar para si e quem sabe um dia, quando se reencontrassem pudessem ser novamente o Tom e Suri que ele tanto gostava. O seu telefonema voltou a atingir o voice mail. Seria demais ligar-lhe uma terceira vez? Será que ela estava a dormir? Não podia ser, Suri era madrugadora. Estaria a ignorá-lo? Era possível... Mas se não fosse esse o caso valia a pena tentar de novo. Não queria perder qualquer oportunidade de a ter de volta. O telefone tocou, mas mais uma vez Tom não teve qualquer resposta. Desligou o telefone e optou por não deixar uma mensagem de voz. Queria ouvir a voz dela e saber que ela estava ligada a si. Uma mensagem de voz não teria significado.

Entrou na sala e a emoção continuava ao rubro. Tom sentia-se um pouco menos feliz por não ter conseguido falar com Suri, mas mesmo assim já se sentia capaz de sorrir novamente. Estava a um passo de reconquistar a sua paz de espírito. A música acabava. Bill e Felix tinham ganho o concurso de karaoke. O seu irmão abraçava Felix com força e saía à procura de mais bebida. Algo se passava com Bill naquela noite. Estava demasiado solto. Foi ter com Bill ao carrinho das bebidas e dando-lhe uma pancada no ombro perguntou aquilo que lhe ia na cabeça naquele momento:

- Estás on fire, ou é impressão minha?
- Totalmente! –
disse Bill com um grande sorriso na cara enquanto se servia de mais vodka.
- Alguma razão em especial?
- O meu irmão está livre... A tour está a ser um sucesso...
- Tu estás desejoso de saltar para cima de alguém... –
disse Tom.
- Há muito tempo! – disse Bill a rir.
- Falta pouco para comeres a Felix! – disse Tom humedecendo os lábios com um sorriso maroto para desafiar o irmão.
- És tão parvo!

- Eu bem vi os abraços que lhe estavas a dar... Já pensaste que a Felix era uma boa companhia para ti? Ela não tem ninguém há imenso tempo, vocês dão-se bem, tu estás desejoso de soltar a pevide... Acho que ela não levava a mal!
- Tom!
- É verdade... Divertiam-se um bocadinho e amanhã estava tudo bem... –
sugeriu Tom.
- Eu posso estar bêbado e desesperado mas não vou por a minha amizade com a Felix em risco... Eu gosto muito dela!
- Até parece que lhe ias fazer alguma coisa de mal... Eu acho que ela até te agradecia... –
disse Tom servindo-se de uma bebida também.

- Eu tenho uma namorada e uma filha a caminho....
- Senão tu e a Felix até acasalavam....
- Tom! Estás parvo! Eu sou fiel...
- Não estou a dizer que não... Mas já pensaste que és fiel ao sexo e não à mãe da tua filha? Eu que sou especialista em one night stands digo-te aqui e agora, que como pudeste comprovar com a Marie, elas não têm futuro a longo prazo.... Embora a tua vá ter.... Tens uma filha a caminho com a Kat e quer queiras, quer não, é para a vida!
- Eu quero e muito! Para a vida!

- Tu queres é sexo!!! Vamos sair pelas ruas de Tóquio à procura de sexo? –
sugeriu Tom interessado apenas em picar o seu irmão bêbado.
- Cala-te! Isso é tão superficial.... Eu quero mais que sexo!
- Queres a Kat.... –
disse Tom num tom a gozar.
- Eu tenho a Kat....
- Tu tens a Kat? ...O que é que tens com ela?
- Uma filha? –
disse Bill totalmente passado com a conversa do seu irmão.
- Mas o que tu queres é sexo....

- Fodasse Tom já não te aguento! Saí-me da frente... Estás-me a chatear! –
disse Bill empurrando Tom para poder passar. Não estava a perceber a conversa do irmão. Ele estava tão feliz, porque é que Tom o tinha de martirizar com os seus problemas naquela altura? Não podia ter uma pausa?

- Desculpa... – disse Tom segurando em Bill pelo braço – Estava-me a apetecer meter-me contigo!
- Brincadeira estúpida! Tu sabes que eu ando com problemas com a Kat, é preciso mandares-me isso à cara? Queres que te ande a dizer coisas sobre a Suri?
- Desculpa... Foi estúpido... Eu sei! Estou feliz por estar livre e queria meter-me contigo por estares preso a ela...
- Eu estou preso porque quero...
- Eu sei... Mas as coisas não estão a correr da melhor forma para vocês... Já ponderaste ser livre novamente?
- Eu tenho uma filha a caminho....
- E? Ela não deixa de vir aí...
- A Kat tem passado muito mal com a gravidez, não posso deixá-la! Ia ser mau para ela e para a bebé!

- Então já pensaste nisso? –
perguntou Tom perplexo. Não tinha noção de que as coisas estavam tão mal.
- Sei lá...
- Com a interacção que vocês têm, ela não ia sentir a tua falta... Só tinhas de continuar a pagar-lhe as mordomias todas! Já está cada um para seu canto!

- Eu quero tentar salvar esta relação!
- Eu tentei com a Marie e olha no que deu.....
- Nem compares! A Marie nunca significou nada para ti! A Kat significa, e é a mãe da minha filha...
- Eu sei! Mas se não gostas dela não é suposto estares todos os dias infeliz ao lado dela! Foste tu mesmo que me disseste isto...
- Eu gosto dela... Só não gosto dela como gostava antigamente....
- Porque a tua relação sempre foi física... Agora não há físico, não há nada!

- Estamos muito entendidos em matéria de amor...
- A Suri foi uma grande lição de vida...
- Não sei o que vou fazer! Antes da minha filha nascer não faço nada de certeza! Vou tentar salvar a nossa relação, e só se vir que não dá mesmo, é que me afasto! Se calhar ela a seguir a ter a bebé, volta ao normal e nós podemos ser felizes novamente...
- Só te posso dizer que o melhor das relações são as despedidas... A Marie esforçou-se a dobrar.... –
disse Tom levantando uma sobrancelha.

- Estava a precisar de uma despedida dessas agora.... – disse Bill a rir.

- Tens ali a Felix.... Está disponível.... – disse Tom a rir.
- Lá vens tu com a cena da Felix...
- Vocês podiam ser tão felizes juntos... –
disse Tom com luxúria no olhar.
- Porque é que não a convidas tu para uma despedida de Tóquio?
- Porque não existe a química que há entre vocês...
- Achas que nós temos química? –
perguntou Bill espantado.
- Por acaso... Acho que sim! Era um bom partido para ti! Muito melhor que a Kat.... – disse Tom.
- Pois... Mas não se manda no coração!

- Se mandasses amavas a Kat, não era? –
perguntou Tom mexendo na ferida
- Sim... Se pudesse amava-a para sempre...
- Pensa que ao menos tens uma recordação boa desta relação: uma filha que vai ser linda… Com uma mãe daquelas só pode ser uma bomba!
- Talvez tenha mais... Eu ainda vou tentar! Não vou virar costas à possibilidade de ser feliz...
- Fazes bem...

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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQua Ago 25, 2010 12:00 am

A Marie foi embora, a Marie foi embora, a Marie foi embora [FF] - An Deiner Seite - Página 10 608192 [FF] - An Deiner Seite - Página 10 608192 [FF] - An Deiner Seite - Página 10 608192 [FF] - An Deiner Seite - Página 10 608192
Own Tom, senti mesmo falta da Suri né ?? Calma que um casal como vocês não vais estar a se separar por muito tempo, espero pelo menos.
O Tom mesmo sem saber ja ta ajudando a Felix, quem sabe com as palavras do Tom o Bill não vê Felix de outra maneira ??
Então quer dizer que ta mais que confimado que o Bill não ama a Kathrin. OPKSAPOKSPOKAS Pelo menos no meu ponto de vista.
Acho que se não fosse a filha dela, ele não estaria com a Kathrin.
Mais ele logo logo vai vê que filho não segura ninguém, estamos no seculo 21, as coisas são diferentes agora. Ele pode ser um pai presente e sendo separado da Kathrin.
Será que o Tom e Bill vai ser muito curuja com a filhinha "Sarah". Acho tão fofo pais e tios coruja *--*
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dikas
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 12:02 am

CAtARiNaAaAAaAaa

Simmmmmmmmmmmmmmm!!! A Marie foi emboraaaaaaaa!!! É hora de festejarrrrrrrrrrrrr \o\ \o\ \o\
O Tom continua amando Suri..... Ele tem de lutar por ela!!!
É mesmo... O Tom sem saber está ajudando a Felix... Agora é preciso o BiLL kerer LolOLoloOL
Parece k sim... Parece k o BiLL apenas sente desejo por ela.... Ou sentia.... Agora nem isso! Ela só está kom a Kat pela filha! Mas mesmo assim ele ker salvar a relação....... Axo k ele precisa mm d alguém k lhe diga isso sweety.... Filho hoje em dia n segura ninguém!!!!
Eu axo k o Tom e o BiLL vão ser muitoooooooooooooooooooo coruja I love you I love you I love you




* * * KiSsEs Bem GraNdiNhoS * * *






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Estavam de regresso ao hotel depois da celebração da recente liberdade de Tom. Estavam todos um pouco tocados pelo álcool que tinham consumido no bar, mas era mesmo essa a ideia daquela pequena festa. No dia a seguir partiam em direcção às Filipinas onde iam dar o último concerto da tour antes de finalmente regressarem a casa para um merecido descanso. Bill regressava um pouco mais inebriado que os restantes, tinha bebido para esquecer os seus problemas. Quando chegou ao corredor e se preparava para abrir a porta do seu quarto, ouviu o riso de Felix. Olhou para o lado e viu-a no final do corredor a rir-se da tentativa dele de abrir a porta. Bill começou-se a rir e deixou a chave cair ao chão. Tentou apanhá-la mas não estava a conseguir, estava praticamente sentado no chão quando Felix, a rir-se da figura e bebedeira de Bill, foi até ele para o ajudar.

- Eu acho que tu estás a precisar de dar uma volta Kaulitz… - disse Felix apanhando a chave do chão à primeira.
- Vamos para o jardim! - disse Bill excitado com a ideia de passear num jardim tipicamente japonês.
- Vamos! – disse Felix feliz por poder raptar Bill só para si. Há já algum tempo que não o conseguia fazer.

Desceram até ao rés-do-chão e foram até ao jardim do hotel que era no lado oposto da entrada do mesmo. O jardim parecia tirado de um filme. A variedade de plantas diferentes que exibia, a quantidade de água que corria entre os caminhos feitos de terra e pedras, os moinhos de vento, os recantos escondidos e o pequeno coreto com um grande sino faziam as maravilhas de todos os hóspedes do hotel, mas àquela hora Bill e Felix tinham o jardim só para os dois. Bill encaminhou-se por um pequeno corredor feito de areia e com a bebedeira que tinha em cima trocou os pés e sem se aperceber como, acabou estatelado no chão. Felix assustou-se ao vê-lo cair no chão mas quando se apercebeu que ele se estava a rir, riu-se da situação e correu para o ajudar.

- Estás bem? – perguntou ela sacudindo areia do casaco que Bill trazia vestido.
- Estou óptimo! Mas acho que esfolei o cotovelo… - disse Bill mostrando o buraco que tinha feito no casaco na zona do cotovelo.
- Ohhh…
- Não tem problema… -
disse Bill sacudindo o resto da areia que tinha no corpo – Vamos correr?
- Acho que já provaste que não estás em condições de andar, quanto mais de correr Kaulitz! –
disse Felix a rir da cara cómica de Bill quando estava bêbado. O seu sorriso parecia mais puro e divertido que nunca.
- Não tenhas medo… - disse Bill com um grande sorriso, pegando na mão de Felix.

Felix sentiu a mão quente de Bill sobre a sua e qualquer receio que pudesse ter naquele instante desvaneceu-se. Pela mão dele sentia-se capaz de ir até ao fim do mundo se fosse necessário. Sentiu Bill começar a correr e puxá-la consigo. Ele corria a uma velocidade demasiado perigosa para a condição física que apresentava, mas Felix não conseguia parar de rir com a figura que faziam. Fechou os olhos durante breves segundos e deixou-se sentir apenas a mão que apertava a sua e a guiava. Gostava que aquela mão a guiasse pela vida fora. Unidos seriam tão melhores e mais felizes. Quando voltou a abrir os olhos Bill estava a ir na direcção de uma árvore. Felix só teve tempo de mandar um berro.

- Kaulitz! Olha a árvore…

Bill soltou a mão dela para que Felix não se aleijasse e com ambas as mãos aparou o embate contra a árvore. Felix conseguiu desviar-se a tempo.

- Kaulitz! – disse Felix levando as mãos à cabeça, sem conseguir parar de rir da figura que Bill fazia e da alegria e energia que exibia. Adorava vê-lo assim e participar nas suas loucuras – Estás bem?
- Estou inteiro! –
disse Bill a rir.
- Tu hoje estás um perigo… Mas é bom, assim gastas o álcool que tens no sangue…

- Vamos correr mais um bocadinho? –
propôs Bill com um brilho nos olhos.
- Não! Senão ainda te matas! Vamos andar… - disse Felix pegando na mão de Bill. Era tão bom sentir a sua mão e poder pegar nela e tocar-lhe sem ter receio – Anda… Fala-me da tua noite…
- A Marie foi embora! –
disse Bill dando o braço a Felix enquanto se deixava guiar por ela num passeio pelo jardim japonês – Nós fomos cantar! Fazemos uma boa dupla…Ganhámos a todos, não foi?
- Sim! –
disse Felix orgulhosa por ter passado a noite colada a Bill.

- O Tom está livre! E ele quer que eu seja livre também…
- Quer que sejas livre? –
perguntou Felix sem saber do que ele falava. Estaria Bill a revelar um segredo entre irmãos? Se fosse esse o caso, talvez não o devesse forçar a contar nada, mas estava curiosa.
- Sim… Ele quer que eu deixe a Kat e vá com ele engatar japonesas para termos uma noite de sexo selvagem… – disse Bill a rir.
- O Tom não tem juízo.... Não oiças o que ele diz!
- Ele diz que eu não gosto da Kat, que só quero sexo com ela… E eu quero, sabes? –
confessou Bill parando de andar para olhar para Felix olhos nos olhos – Quero fazer sexo com a Kat!

Felix sentiu-se tremer. Ouvi-lo confessar o seu interesse em ir para a cama com outra mulher, mesmo que fosse a sua namorada e mãe da sua filha custava-lhe muito. Mas sentir os olhos intensos de Bill sobre os seus a dizerem-lhe algo relacionado com sexo, deixavam o seu corpo com calores e o seu coração minúsculo no interior do seu peito, principalmente naquela situação em que se sentia tocada pelo álcool e o seu nível de excitação pela proximidade que tinha desenvolvido com Bill naquele dia ia já elevado.

- Quero fazer mais bebés… - disse Bill a rir abraçando o corpo de Felix pois sentia o seu a desfalecer com a falta de força que tinha.
- Daqui a uma semana já estás com ela… - disse Felix abraçando o corpo de Bill sentindo-se totalmente receptiva a qualquer movimento de Bill.
- Mas ela não quer… - disse Bill pondo-se muito direito e retomando a caminhada.
- Já tens um bebé… Não precisas de fazer mais por agora…
- O treino faz a perfeição…
- Tenho a certeza que um filho teu será sempre perfeito, mesmo que nunca tivesses ido aos treinos… -
deixou Felix escapar.

Felix olhou para Bill muito assustada. Será que mesmo bêbado, ele se tinha apercebido do elogio que ela lhe tinha acabado de fazer? Bill olhava para ela com um ar meio perdido. Felix precisava de desconversar e evitar que ele pensasse nas suas palavras.

- Olha um sino… - disse Felix puxando Bill até ao pequeno coreto que existia no meio do jardim que tinha um sino de cerca de 1m no interior.

Bill deixou-se levar e quando chegou lá dentro colocou ambas as mãos sobre o sino e encostou a testa a ele. Felix respirou fundo por ele aparentemente já se ter esquecido da sua observação e para mudar totalmente de assunto perguntou:

- Agora quando regressarmos, vais para Berlin?
- Não! Não quero sair de Magdeburg… A Kat vai ter comigo! –
disse Bill afastando-se do sino.
- Hmm… - disse Felix sem saber como continuar aquela conversa. Precisava de se lembrar de algo que distraísse Bill – O dia deve estar quase a nascer… Se calhar era melhor irmos embora…

- Não vamos tocar o sino? –
perguntou Bill com um brilho perverso nos olhos.
- Não! Já não são horas para isso… Há pessoas a dormir…
- É quase de manhã, alguém há-de estar a acordar… -
disse Bill sorrindo como se fosse um miúdo que se preparava para fazer asneiras.
- Nem penses Kaulitz! – disse Felix preocupada com o que ia na cabeça de Bill.

- Foge! – disse Bill tocando o sino, fugindo pelo caminho de terra até à porta de dava acesso ao interior do hotel.
- Kaulitz! – disse Felix admirada com a atitude dele, saindo do coreto a correr atrás dele.

Quando entraram no hotel, vinham com um sorriso de quem tinha feito alguma, e o sino soava no exterior com uma força capaz de acordar todos os hóspedes que tinham o sono mais leve. Os empregados da recepção olharam para eles com um ar ofendido por de alguma forma terem desrespeitado o sossego de quem ali descansava e Bill com um enorme sorriso, dobrou-se em forma de vénia cumprimentando-os. Felix desatou-se a rir com o ar bêbado de Bill e puxou-o pelo casaco para a zona dos elevadores. Bill estava especialmente eléctrico naquela noite. Só lhe apetecia fazer disparates. Felix sentia-se demasiado atraída a ele, talvez fosse o álcool, talvez fosse a boa disposição, talvez fosse somente o amor sincero que sentia no seu interior brotar com a felicidade de estar junto dele há tantas horas. Encaminharam-se pelo corredor dos seus quartos com Bill a rir ainda do efeito da boa disposição que o álcool lhe tinha oferecido.

- Tratas de mim? – pediu Bill apontando para o cotovelo.
- Estás a sangrar! – constatou Felix que com a luz do corredor se apercebia pela primeira vez que o cotovelo de Bill tinha ficado realmente esfolado – Claro…

Felix encaminhou-se para o quarto de Bill e pediu que ele se sentasse na cama enquanto ia à procura do seu kit de emergência que levava em todas as viagens. Quando regressou, ele já estava sem casaco e tinha-se deitado para trás. Estava praticamente adormecido. Felix abanou-o para que ele fosse capaz de se voltar a sentar na cama e colocou um pouco de álcool sobre um pedaço de algodão e com todo o cuidado passou sobre a ferida do seu cotovelo. Bill não se queixou. Devia estar meio anestesiado com o álcool que lhe corria nas veias. Mesmo assim, Felix soprou sobre a ferida para que ardesse o mínimo possível. Não queria que Bill sentisse qualquer tipo de dor. Se dependesse de si, Bill nunca se sentiria mal, seria sempre feliz como naquela noite. Quando terminou de desinfectar a ferida de Bill e estava a arrumar o kit de emergência, Bill voltou a deitar-se sobre a cama e a fechar os olhos. Felix observou o corpo dele tão vulnerável e imaginou-se a beijá-lo, acariciá-lo e tomar conta dele noite fora com todo o amor que sentia no seu interior, mas sabia que não podia fazê-lo.

- Kaulitz… - disse Felix abanando-o novamente – Está na hora de ires para a cama…
- Estou bem aqui… -
disse Bill aninhando-se.

Bill estava demasiado ensonado e cansado para se mexer. Felix descalçou os sapatos de Bill enquanto ele parecia já ter adormecido e cobriu o tronco dele com o casaco. Saiu do quarto de Bill sem fazer barulho e foi para o seu. Deitou-se sobre a cama e fechou os olhos. Tudo o que conseguia pensar era nele e em como era feliz do seu lado, mais do que alguma vez tinha sido com Andreas. Era incrível como o amor que sentia por Bill era tão diferente daquilo que tinha em tempos sentido por Andreas. Felix também estava cansada, os seus olhos pareciam ter um peso sobre cada um deles. Sentia-os fazerem força para se manterem abertos. Tudo o que se lembrava era de ver Bill na sua cama e ser feliz.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 1:18 am

bem que eu queria acompanha mas está tao grande e estou com tant preguiça de ler tudo...
isso que me mata
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 1:11 pm

Bill o rei da floresta. [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_king
Olha o tronco ai POKSPAKPKSPOAKPOSKPAO
Tinha que se o Bill mesmo.
Nossa quando ele falou " O treino faz a perfeiço " eu ri. Fiquei com o sorriso de orelha a orelha Very Happy
E a resposta dela então nem falo ;x Mais ela ta certa mesmo, filho dele nasci lindo de qualquer jeito.
Bill me lembrou quendo eu tinha 10anos. Que não faz muito tempo. Eu apertava a campainha da casa dos outros e saia correndo KKKKKKKKKKK'
aaaa Feliz cada dia você é mais gamada nele. *-------------------*
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 1:18 pm

Nossa Dikas perdi alguns capitulos, fiquei um pouco perdida "/

Mas enfim, ainda bem que o Tom se tocou que não ia ser feliz com a Marie e decidiu terminar com ela...agora terminar com uma noite de sexo só podia vir dele mesmo, esse Tom é demais! Espero que ela nunca mais volte a procurá-lo e que se ele e a Suri voltar, que ela deixe eles em paz.

E o Bill é uma zueira total quando bebe hein?! Ri muito das loucuras dele aqui. E dessa vez fiquei até animada pensando que ele ia ficar com a Felix quando ele disse que queria fazer mais bebês, mas vi que a Kat não sai do pensamento dele mesmo. Mas quem sabe com essas saidas deles dois ele note que a Felix é super apaixonada por ele e que ele só perdeu a oportunidade de ser feliz com ela por causa da Kat. Tomara que isso aconteça!!
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 10:36 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


BieL
Pois... A preguiça vence sempre!!!


CaTaRiNaaAaAAaAaa
LolOLolOlolOL Já foi tarde.... O BiLL n viu a arvore mesmo.... haha haha haha
LolOLolOLolOL vc apertava a kampainha dos outros e saia korrendo??? lindooooooooooo *bate palminhas* haha haha haha haha Koitados dos seus vizinhos!!!!
Mas é verdade....filho do BiLL saí perfeito d kk jeito!!! Nem tem komo errar I love you I love you I love you



SuZieeeeeeeeeeee
Isso aqui é sempre a andar.... LolOloloL Mas tenho a certeza que você já se pos a par de tudo Wink
Bendita hora em k o Tom se tokou...já tava toda a gente a desesperar kom a Marie LolOlolOL haha
E sim.....só mesmo o Tom para acabar o namoro festejando kom sexo LolOlolOloL
Agora é hora de konkistar a Suri novamente!!!!
O BiLL bebado é só rir haha haha haha haha haha haha
Pois... A Felix tb pensou k a koisa estava a korrer bem para os lados dela, mas depois ele fala na Kat e estraga tudo!!! Mas kem sabe...uma noite dessas..... UUHhHhHhHh Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil



* * * KiSsEsSSsSSss * * *





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Finalmente um dia em que o sol brilhava com força no céu do Porto. Suri tinha de aproveitar o dia para se distrair e apanhar algum sol. Levantou-se cedo e vestiu o seu bikini para ir para a piscina. Deitou-se numa espreguiçadeira e fechou os olhos. Talvez ainda conseguisse dormir um pouco ali. Ouviu o telemóvel tocar no interior da casa, através das grandes janelas abertas que davam acesso à sala, mas não lhe apetecia levantar-se para o ir buscar. Estava praticamente a adormecer. Quem lhe estivesse a ligar tentaria contactá-la mais tarde novamente. Ouviu o telemóvel tocar mais duas vezes e pensou que talvez fosse algo grave ou urgente. Para a próxima lembrar-se-ia de deixar o telemóvel ao pé de si.

Passou a manhã toda na piscina entre banhos de sol e mergulhos na água gelada. Quando era hora de almoçar ouviu o telefone tocar novamente. Levantou-se e entrou na sala para o ir buscar. Olhou para o visor e era uma das suas melhores amigas.

- Martinha... – disse Suri.
- Su! Tudo bem querida? Queres ir às compras? – perguntou Marta.
- Não me parece... – disse Suri encaminhando-se novamente para a zona da piscina – Estou a apanhar banhos de sol... Queres vir cá ter? Temos de aproveitar o sol maravilhoso que está hoje!
- Hmmm... Posso ir aí ter a seguir ao almoço?
- Podias vir almoçar comigo... Estou sozinha! –
disse Suri sentando-se na beira da piscina com os pés dentro de água, como gostava de fazer.
- Tenho mesmo de ir à baixa comprar uma coisa, mas assim já vou com o bikini vestido e quando sair de lá vou directa para aí!
- Perfeito! –
disse Suri feliz por ter companhia. Sentia falta de estar rodeada de pessoas.
- Então até logo! – despediu-se Marta.
- Beijinhos! – despediu-se Suri feliz por ter companhia naquela tarde.

Desligou o telefone e fechou os olhos para aproveitar os raios de sol que teimavam em embater contra a sua pele. Sabia tão bem. Sentia tanta falta de poder estar rodeada de pessoas noite e dia como acontecia quando estava em tour com os Tokio Hotel. A sua prima, Andreas, Tom… Tom ainda era uma lembrança muito fresca na sua memória. Já tinham passado mais de dois meses e continuava a pensar nele de vez em quando. Tinha aprendido a viver com a distância. Ignorava a rádio, não via televisão, não comprava revistas que não fossem sobre moda e recusava-se a falar com Felix, Andreas ou Bill se algum deles falasse sobre Tom. Preferia assim. Se era para o esquecer tinha de ignorar a sua existência, porque reconhecer que ele existia, era reconhecer que existia uma dor e um amor latente que mais dia, menos dia seria novamente revelado. Suri não conseguiria viver com isso. Saber que Tom existia fazia com que o seu coração pulsasse e batesse de forma dorida. Ainda tinha muito presente no seu coração a dor de largar tudo para mudar a sua vida e vivê-la ao lado de Tom e descobrir que ele tinha uma namorada. Nunca mais se tinha interessado por nenhum rapaz...

Suspirou e voltou a abrir os olhos. Aqueles mesmos raios de sol estariam a iluminar o dia de Tom. Será que ele os sentia como ela? Se sentisse não teria qualquer significado. Tom já não tinha significado para si. Não podia ter, depois do sofrimento que tinha passado por causa dele, qualquer amor que sentisse no seu interior tinha de ser tapado num buraquinho bem escuro e distante da luz brilhante daquele sol radioso que iluminava o seu dia de forma tão especial. Pegou no telemóvel e reparou que tinha três chamadas não atendidas. Lembrou-se de naquela manhã o telefone ter tocado insistentemente e de não se ter levantado para o ir atender. Quando ia pressionar o botão para ver quem lhe telefonava o telemóvel escorregou-lhe das mãos e caiu dentro da piscina. Suri soltou uma interjeição e saltou para dentro da piscina para o ir apanhar. Quando o apanhou, o telemóvel flutuava a caminho do fundo. Veio ao de cima com o telemóvel nas mãos e como esperava, acabava de o estragar. Saiu da piscina e tirou o cartão do telemóvel. Ia ter de pedir uma segunda via do cartão e pedir um telemóvel novo ao pai. Pousou os restos mortais do seu telemóvel na sala e dirigiu-se até à cozinha para ver qual era o almoço. Estava cheia de fome.

A sua sorte era ter um pai influente que conseguia tudo o que fosse necessário. Naquela mesma tarde Suri já tinha um Blackberry nas mãos e um cartão substituto da tmn enquanto não lhe enviavam a segunda via do cartão que tinha estragado. Roubou do telemóvel de Marta os números que conhecia e colocou no Facebook uma nota a dizer que tinha perdido todos os números, para que os seus amigos mais próximos lhe dessem o seu contacto. O único contacto que lhe fazia verdadeiramente falta era o de Felix e Bill. Precisava de se manter em contacto constante com a sua prima ou ia dar em maluca. E Bill era o seu parceiro de negócio. A linha que tinha preparado para o lançamento da sua marca estava praticamente a postos e precisava de assentar os últimos pormenores com ele. Enviou um e-mail aos dois a explicar o que tinha acontecido e a solicitar que lhe enviassem os seus números de telefone para gravar no novo telemóvel.

A tarde passou-se calma e tranquila. Demasiado para o seu gosto. Estava no Porto há cerca de um mês e estava farta de tudo o que a rodeava, precisava de mais acção, de sair mais, ver mais coisas, estar com mais gente. Precisava de ser feliz. Sentia-se contente com a sua vida e feitos, mas faltava-lhe algo que a possibilitasse de ser simplesmente feliz.


Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes


Saía de casa pela primeira vez em muito tempo. A razão era pura e simplesmente não aguentar a clausura por muito mais tempo. Em frente a sua casa tinha um jardim onde podia sentar-se e ler um livro, só precisava de atravessar a estrada. Com praticamente sete meses de gravidez. Kat saiu de casa sem avisar ninguém que o ia fazer e foi até ao jardim em frente a sua casa. Sentou-se em frente ao parque das crianças com um livro para se entreter a ler enquanto respirava finalmente o ar de Berlin.

Kat não abriu o livro. Entreteve-se a olhar para as crianças a brincar no parque. Pousou uma mão sobre a barriga e acariciou-a. Carregava no seu interior uma criança que daqui a poucos anos poderia estar naquele mesmo parque infantil a brincar. Por mais que lhe estivesse a custar muito aquela gravidez e não quisesse ser mãe solteira, a felicidade que sentia em ter na sua barriga um filho transcendia qualquer dor que pudesse sentir. Amava aquela criança como parte de si. Era fruto do seu amor verdadeiro. Desejava vê-la crescer feliz e saudável e brincar com as outras crianças como uma criança normal. Não queria que ela fosse marginalizada por ser filha de Bill Kaulitz, embora no seu interior soubesse que mesmo que fosse contra sua vontade, a sua filha iria sofrer por ser filha de quem era. Bill era uma das figuras alemãs mais conhecidas e mediáticas de sempre. A sua filha seria o seu testemunho e a sua legitima herdeira. A imprensa já especulava sobre o seu sexo, a data do nascimento, o seu paradeiro (uma vez que Kat não costumava sair de casa) e a sua saúde. Como mãe da filha de Bill, Kat via a sua vida exposta em revistas cor-de-rosa, praticamente semanalmente. Fotografias de quando tinha o seu grupo de dança e dava aulas no ginásio. Fotos que estavam à disposição do público em geral no site do seu agente. Kat tinha pedido para que tudo fosse retirado. Não tinha interesse que mexessem no seu passado. Não se podia dizer orgulhosa de tudo o que já tinha feito, mas orgulhava-se do seu presente. Estar ao lado de Bill era uma sorte, mesmo depois de todos os problemas que a sua relação atravessava, eles continuavam juntos pela filha que ela esperava, e pelo amor que sabia ainda existir na sua relação. Ultimamente sentia-se mais bem disposta, parecia que a sua filha começava a ganhar força. As últimas análises que tinha feito mostravam que a sua anemia estava controlada.

Kat ainda não tinha aberto o livro que tinha levado consigo. Continuava vidrada nas crianças que ali brincavam, quando lhe tocou o telefone. Era Bill.

- Bill...
- Olá! –
responde Bill – Como estás tu e a nossa pequena?
- Estamos bem... Hoje estamos mais animadas!

- Não achas um pouco perigoso sair de casa? Devias estar a descansar...
- Como é que sabes que eu estou fora de casa? –
perguntou Kat impressionada.
- Pensaste mesmo que eu ia deixar a minha namorada e a minha filha desprotegidas? – disse Bill com uma voz ternurenta – Tenho um segurança 24 horas à porta de tua casa...
- Nunca me disseste nada!
- Não achei necessário... Mas telefonaram-me a avisar que estavas no jardim e que tens paparazzis à porta... Já deves ter sido fotografada...
- A sério? –
disse Kat olhando para todos os lados – Não vejo ninguém...
- Não é preciso veres, eles sabem fazer as coisas de maneira a que não os vejas!

- Que porcaria... –
disse Kat levantando-se com esforço, emitindo um som que parecia de dor.
- Estás bem? – perguntou Bill preocupado.
- Sim... Estou-me só a levantar!
- Deixa-te estar, se te estás a sentir bem aí não deixes de fazer a tua vida por causa deles... –
disse Bill que desde sempre era perseguido por paparazzis onde quer que fosse e já tinha desistido de tentar esconder o seu dia a dia.
- Por acaso estava a sentir-me mesmo bem... – disse Kat sentando-se novamente – Estou sentada em frente ao parque infantil... Estão aqui tantas crianças a brincar....
- Um dia há-de ser a nossa.... –
disse Bill orgulhoso – Adorava ir passear com a nossa filha e levá-la a um parque de diversões...
- Ias entreter-te mais tu do que ela...
- De certeza! Mas fazia questão que ela se divertisse com o pai...

- Está aqui uma pequena que podia ser nossa filha... É parecida contigo...
- Deve ser filha do Tom! –
disse Bill na brincadeira – Garanto-te que eu não tive ninguém durante muito tempo, por isso para ser parecida comigo, só pode ser filha do Tom!
- Não me admirava... –
disse Kat a rir. Era bom poder falar com Bill descontraidamente.

- Sinto-te mais feliz... – disse Bill feliz.
- Faz-me bem sair de casa... Juro que quando estou enfiada em casa durante muito tempo dou em maluca...
- Acredito! Mas para a semana já estamos juntos... Lá em Magdeburg podes andar no jardim à vontade sem ninguém te chatear e sem teres paparazzis à espreita! Se quiseres até podemos ir para Hamburg um tempinho porque lá temos mais espaço livre...
- Não sei quanto tempo aguento em nenhum dos sítios!
- Ainda não estás farta do teu apartamento de Berlin?
- Muito...
- Então, vais ver que te sabe bem mudar de ar! Além disso vamos finalmente estar juntos! –
disse Bill feliz por poder rever Kat e a sua filha – Deves estar com uma barriga enorme!
- Está mesmo... Nem a vais reconhecer! –
disse Kat acariciando a barriga – Ela está com muitas saudades tuas e da tua voz....
- Quando estivermos juntos mato saudades das duas...

- Estou a ver um paparazzi... –
disse Kat apercebendo-se de um homem escondido no interior de um carro com uma objectiva virada para si – Acho que vou para casa antes que cheguem mais...
- Fazes bem. Quando chegares a casa manda-me uma mensagem para eu ficar descansado... –
pediu Bill.
- Não te preocupes! Beijinhos meus e da nossa princesa! – despediu-se Kat.
- Beijinhos bailarina e princesa! Gosto muito de vocês...
- E nós de ti!


Desligou o telefone. Levantou-se com dificuldade, e sem apresar o seu passo com medo de cair voltou a encaminhar-se para casa. Estava de volta ao seu inferno e à sua prisão...


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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeQui Ago 26, 2010 11:46 pm

Suri isso meu beem, vai sair com os amigos vais cutir a vida Very Happy
Mais agora dizer que o Tom não significa nada, ja estar errada. E você daqui a pouco vai vê isso. Very Happy
Nossa bem na hora que ia ver que era o Tom o celular cai na piscina ?? Que chato ;s
Kat, cordou bem hoje ? SKAPOKPSKAPOKSPOKAs
Bill com olho em Kat mesmo a distancia, que isso hien. OKSPOAKPSK
Paparazzi é fogo bicho ;s
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 12:12 am

Isso mesmo Suri, cuide da sua vida, divirta-se, apronte muito (no bom sentido, lógico), porque ela tá aí pra isso, pra ser vivida. Agora esquecer o Tom acho que vai ser impossivel, por mais que tudo que ele fez doa mas com um amor verdadeiro a gente se acostuma com a distância um dia, mas é dificil esquecer.

O Bill e a Kat se falaram no telefone sem brigar?! Tô surpresa com isso. Que bom que ela deu uma saidinha, ficar presa em casa é um saco mesmo. Mas ficar sendo seguida por paparazzi ninguem merece neh, já imagino até quando a menina nascer, acho que vai ser um tormento deles em cima dela! Evil or Very Mad
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 10:52 pm

HaLLoOoOoOooOo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaaAaAAaa
A Suri ker akreditar k o Tom n lhe diz nada, mas n fundo, no fundo..... Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
É preciso azar, não é não??? Na hora k o Tom telefonou.... Puff..... o celular foi dar um mergulho LolOLolOLoOL
Parece k a Kat hj estava num dos seus dias sim..... E o BiLL tem mantido ela debaixo de olho, tal komo os paparazzi Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad



SuZieeeeeeeeee
Pois.... a Suri ker aproveitar a vida e muito..... Mas daí a eskecer o Tom.... Hmmm.. é dificil eskecer um Kaulitz lOlolOlolOL Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Não é só vc k tá surpresa, o BiLL tb está e tb n sabe komo isso foi akontecer LolOlololoOL
Pode crer...se agora as koisas já são assim, kd a menina nascer, vai ser a loukurA!!!! affraid



* * * KiSsEsSsSSSs * * *





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Kat subiu para cima do balcão da sala VIP e dançou até não poder mais. Felix mantinha-se entretida com Andreas. Kat estava a dançar o dobro do que tinha visto ela dançar na sala principal. Não pensou que tal pudesse acontecer, mas era incrível como ela fazia a música passar pelo seu corpo. Era como se a vivesse a cada segundo. Ocasionalmente apercebia-se do modo como Kat olhava para Bill, era como se dançasse para ele, como se o seu corpo se mexesse de forma a seduzi-lo especificamente a ele. Felix sentiu-se ligeiramente incomodada e confrontada. Mas com Bill não teria qualquer problema.


Naquela noite Bill estava especialmente atraente. Naquela noite Felix sentia-se declaradamente aliciada em ser de Bill e pertencer ao seu mundo. Precisava de se aproximar dele. Aproveitou o facto de Andreas ter de falar com Jost para se aproximar de Bill. Ele estava desinibido a falar com Georg. Naquela noite só Bill lhe interessava.

- Felix! – disse Bill ao vê-la aproximar-se.
- Anda cá... – disse Georg passando o braço por cima dos ombros dela – Lembraste quando estávamos em München e o Bill ficou preso na casa de banho e não conseguia sair?
- Lembro-me! Mas isso não foi em Dortmund? –
perguntou Felix a rir ao lembrar-se do pânico de Bill quando finalmente conseguiu abrir a porta e veio ter com eles.
- Vês!!! Foi em Dortmund! – disse Bill declarando-se vitorioso.
- Não foi nada.... Foi em München.... – disse Georg tirando o braço de cima dos ombros de Felix.
- Não... Foi em Dortmund, lembro-me perfeitamente! – disse Felix a rir enquanto Bill se ria e fingia que fazia músculo para mostrar que tinha razão.
- Não gosto de vocês... – disse Georg – Vou ter com a minha namorada...

- Eu tinha a certeza absoluta... Lembro-me tão bem.... Fiquei em pânico! –
disse Bill a Felix ao ver Georg ir-se embora.
- Eu lembro-me... – disse Felix sentindo-se nervosa por ter ficado a sós com Bill. Como é que se podia aproximar-se dele? Precisava de lhe tocar e de o sentir de alguma forma – Deixa-me dar-te os parabéns pelo sucesso do novo álbum e da promoção do cd! Ainda não tinha tido essa oportunidade... – disse Felix aproveitando para abraçar o corpo alto de Bill.
- Ohh... És tão querida! Eu é que te tenho de agradecer por teres vindo connosco! Se não tivesses substituído a Nathalie, não tínhamos sido capazes de arranjar alguém tão em cima da hora... – disse Bill abraçando Felix.
- Adorei a experiência! Estou desejosa pela tour...
- Vai ser tão divertido ter-te connosco!
- Vai ser muito mais divertido para mim poder ver e participar nas vossas histórias em primeira mão! –
disse Felix sorrindo apaixonadamente para Bill. Ele era tudo.

Felix olhava ocasionalmente para Kat, era bom tê-la por perto, no entanto os olhares que fazia a Bill começavam a incomodá-la, principalmente porque Bill parecia começar a reparar e a gostar da atenção que lhe estava a ser dada. Viu Kat fazer sinal a Bill para ele se aproximar, e sem lhe dirigir uma palavra, Bill foi até ela com um grande sorriso na cara, como se tivesse encantado ou enfeitiçado por Kat. Felix ficou boquiaberta a olhar para o modo atrevido como Kat dançava e se roçava à volta de Bill ao som da música, e ele parecia estar a adorar. Nunca tinha visto Bill tão receptivo às investidas de uma mulher, principalmente alguém que ele não conhecia. Felix deixou-se ficar de olho neles até a música acabar e Kat regressar ao posto onde estava a dançar inicialmente. Assim seria difícil conseguir conquistar Bill naquela noite, ou em qualquer outra noite, nunca teria coragem de fazer metade do espectáculo que Kat tinha acabado de dar perante os olhos de toda a gente. Quando Bill regressou para o seu lado. Vinha com um sorriso que denotava uma felicidade sentida e algo excitada.

- Está calor aqui dentro... – disse Bill abanando a mão para fazer vento para a sua cara.
- Pudera! Depois daquela dança... – disse Felix com inveja. Também ela queria sentir o corpo de Bill. Há anos que o desejava e nunca tinha tido a oportunidade que Kat tinha acabado de ter.
- Estou apaixonado... – disse Bill suspirando – Acreditas em amor à primeira vista?
- Não! –
disse Felix triste por Bill lhe dizer uma coisa daquelas. O amor era algo que se construía com tempo. Ela estava ali ao seu lado há anos, ela amava-o! Porque é que ele não olhava para si?
- Eu acreditava mas agora ainda acredito mais...

Felix sentiu-se consumir por dentro com uma dor inabalável. Se Bill estava encantado por Kat, nunca iria olhar para si, pelo menos naquela noite, até a esquecer de vez e tirá-la da sua memória. Começava a não achar piada a apresentar e estimular a conversação entre Kat e qualquer elemento da banda, mas o verdadeiro perigo estava em Bill. Gustav e Georg tinham namorada, e Tom estava com a sua prima e quando isso acontecia não havia o perigo dele olhar para mais ninguém. Mas Bill era solteiro, apaixonado pela vida e desejoso de encontrar um grande amor a todo o custo.

Viu Andreas andar à sua procura e inventou uma desculpa a Bill para ir ter com ele. Precisava de se afastar, e de preferência desaparecer para que Kat não lhe fosse cobrar o autógrafo que lhe tinha prometido. Porque é que tinha de ter prometido que os apresentava a Kat? Talvez por ela ser sua amiga e não estar à espera que ela se fizesse a Bill daquela forma? Porque é que ela tinha de gostar de Bill? Porque é que não podia gostar de Tom, Gustav ou Georg? Porque é que Bill tinha de se sentir atraído a ela?

O resto da noite decorreu calmamente, mas Felix sentia-se desfazer por dentro. Ver o seu amado em constante troca de olhares e sorrisos com Kat estava a deixar o seu coração alterado. Porque é que sentia que aqueles olhares nunca ficariam somente por ali? Algo no seu interior lhe dizia que Kat faria de tudo para chegar até Bill e Bill não desistiria tão facilmente dela. Estava entretida a desabafar com Andreas quando viu Kat aproximar-se. Vinha com a sua roupa normal. Já devia ter acabado o trabalho. Kat era incrivelmente alta e bonita. Os seus longos cabelos ruivos e os olhos verdes faziam diversas cabeças virar. O decote acentuado e as calças justas ao corpo, faziam com que as mentes masculinas presentes naquela sala percorressem cada centímetro do seu corpo mentalmente e desejassem uma noite com ela.

- Olá! – disse Kat com um grande sorriso na cara.
- Olá… - disse Felix reticente. Não queria ter de apresentá-la a ninguém – Andreas esta é a Kat… Kat é o meu ex-namorado, o Andreas…
- Olá –
disse Kat dando dois beijinhos a Andreas – Fico contente por finalmente conhecer o grande amor da vida da Felix…
- Prazer… -
disse Andreas sorrindo de forma educada. Estava demasiado preocupado com Felix para conseguir ser falso com ela. Naquele momento Kat estava a mais.
- Posso dar-te uma palavrinha em privado? – perguntou Kat a Felix – Não te importas Andreas?
- Claro que não… -
disse Andreas olhando para Felix com medo de a deixar sozinha.

Felix e Kat afastaram-se um pouco de Andreas. Kat estava visivelmente feliz. Felix sentia-se a desmoronar por dentro. Como lhe haveria de dizer que Bill era seu?

- Viste-me a dançar com o teu amigo? – perguntou Kat entusiasticamente.
- Com o Kaulitz? Vi…
- Acho que estou apaixonada… -
disse Kat – Nunca pensei que ele fosse tão solto, pensei que fosse mais tímido e contido…
- O Kaulitz não tem nada de tímido… O Tom é que é tímido, por mais que não pareça…

- Foi uma surpresa muito agradável… -
disse Kat com uma felicidade desmedida que parecia enforcar o coração frágil de Felix – Achas que mo podes apresentar para eu lhe pedir um autógrafo?
- Não sei… Tenho de ver onde ele anda…
- Não tem problema, eu espero! –
disse Kat entusiasmada com a ideia de finalmente conhecer Bill Kaulitz o vocalista da sua banda de eleição. Era uma noite inesquecível.
- Ok… - disse Felix contrariada.

Felix foi procurar Bill. Sentia-se morrer aos poucos por dentro. Algo lhe dizia que estava a cometer um grande erro. Bill estava interessado numa rapariga pela primeira vez em muito tempo e ela, que o amava mais do que qualquer outra pessoa no mundo, estava a levar-lhe de mão beijada essa rapariga. Encontrou Bill divertido a um canto a falar com Tom e Suri. Os seus pés pareciam querer travar o seu andamento. Seria um indício de que algo estava mal? Aproximou-se deles e respirando fundo disse:

- Kaulitz, tenho uma amiga que gostava de te conhecer e pedir-te um autógrafo… Importas-te? – perguntou Felix.

- E não quer um autógrafo meu? – perguntou Tom agarrado à cintura da Suri.
- Ninguém quer um autógrafo teu… De ti querem outras coisas… - disse Suri beijando os lábios de Tom.
- Coisas que só tu tens direito… - disse Tom beijando o pescoço de Suri.
- Até parece! – disse Suri a rir. Não era preciso ele mentir. Sabia que Tom era sexualmente bastante activo, e não era só consigo.
- Pois… Essa saiu-te mal Tom! – disse Bill a rir.

- Kaulitz… - disse Felix olhando para Bill com um olhar perdido. Desejava por tudo o que era mais sagrado que ele dissesse que não queria ou não podia.
- Se é tua amiga, claro que terei todo o gosto em conhecê-la… - disse Bill com um sorriso imenso na cara. Sempre simpático e prestável com os seus fãs e amigos.

Felix sorriu de forma debilitada. Ainda tinha esperança que por alguma razão do destino Bill se tivesse recusado a conhecer Kat. Sentia o seu corpo a tremer com a ideia de os apresentar. Talvez não o devesse fazer. Ainda ia a tempo de desistir. Bill colocou o braço sobre os ombros de Felix como tantas vezes fazia e deixou-se levar por ela. Felix encaminhou-se para o sítio onde tinha deixado Kat e quando a viu, reparou que ela estava a falar com Andreas com um grande sorriso na cara. Estava visivelmente feliz e contente por estar no meio deles. Gostava de ver a sua amiga assim: feliz. Gostava de ver os seus amigos a conviverem, mas… Não com Bill. Bill era sagrado. Bill era seu. Não suportaria perdê-lo. Felix desejou do fundo do coração que Bill se comportasse como uma estrela do rock normal e se limitasse a dar um autógrafo e um beijinho a Kat, mas algo no seu interior dizia-lhe que não iria ficar por ali. Sentiu Bill travar caminho e segurá-la pelos ombros. Olhou para Bill e viu o seu olhar vidrado em Kat. Um olhar que brilhava. Felix sentiu-se um ínfimo ser de tão pequeno que o seu coração estava. Naquele momento teve a certeza que tinha de fazer os possíveis para impedir que eles se conhecessem, mesmo sabendo que já era tarde de mais. Mas se não o fizesse, Bill ia pedir a Andreas que os apresentasse. O seu olhar dizia tudo. Ele não ia desistir.

- A bailarina… - disse Bill sorrindo – O Andreas conhece-a!
- … É a minha amiga! –
disse Felix sentindo-se abater.
- Tu és amiga dela e não me dizias nada? – perguntou Bill excitado olhando para Kat e Felix desfasadamente.
- …
- Não estou a gozar... Aquela rapariga mexeu comigo... –
disse Bill hipnotizado a olhar para Kat.

Felix sentiu-se diminuída. Sabia que Bill não fazia a mínima ideia dos seus sentimentos por ele, mas mesmo assim não conseguia evitar de sentir inveja e angustia no seu interior. Nunca tinha visto Bill mostrar o seu interesse por ninguém com tanto ímpeto, e isso deixava-a triste e magoada. Aquela era a sua noite. A noite em que Bill ia ser seu.

- Estou a sentir o meu coração a mil à hora... Ajuda-me! - pediu Bill.
- Ajudar-te? – repetiu Felix preocupada. Não queria ter nada a ver com o envolvimento do homem que amava com outra mulher.
- Por favor... Eu não sei o que fazer! Ajuda-me! O que é que eu posso fazer para lhe chamar a atenção?

- Kaulitz, não me peças isso...
- Vá lá... Tu és mulher, podes ajudar-me! És a pessoa mais indicada para o fazer. És tu, ou o meu irmão.... Acho melhor recorrer a ti! Ainda por cima ela é tua amiga!

- Eu não posso... –
disse Felix triste por ver que Kat parecia ser tão importante para Bill e ela que estava do seu lado há anos não significava nem metade.
- Vá lá...
- Tu não precisas de nada para seduzir uma mulher...
- Claro que preciso, eu não sei o que fazer!
- Sê tu mesmo... Isso chega e basta!
- Estás a dizer isso porque és minha amiga...
- Não... É a verdade!

- Por favor Felix… -
disse Bill colocando uma mão em cada um dos ombros de Felix implorando-lhe com o olhar.

Felix sentiu-se morrer lentamente…
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSáb Ago 28, 2010 2:21 pm

Nossa Felix que burrada você fez hein?!

Quem diria que essa anta ruiva ia dar em cima assim do Bill. Deve ter sido muito dificil pra ela, cumprir o que prometeu pra Kat, dá pra sentir.

Realmente com uma amiga dessas eu tava ferrada, porque eu nunca ia desistir do homem que eu amasse, a não ser que ele sentisse atraído por ela, como o Bill ficou! Ia sofrer muito.

Mas não ligue Felix, algo me diz que o Bill vai ser seu, por mais que você esteja pagando pelo seu erro, mas tu merece ser feliz.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSáb Ago 28, 2010 2:43 pm

Coitada de Felix :/
Cada dia eu estou a ver que o que o Bill senti pela Kat é atração física.
E não amor como ele diz.
Estar a muito pouco tempo com ela, e na mente dele ele fala que amava mais no fundo é só atração.
Deve ser o pior coisa no mundo ajuda quem se ama com outra pessoa :/
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeDom Ago 29, 2010 10:40 am

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


SuZieeeeeeeeeeeeeeee
A Felix estava mesmo a sofrer.... A Kat deu em cima do BiLL descaradamente e o BiLL fikou totalmente in love por ela..... A Felix estava mm kontra a espada e a parede Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
N há de ela sofrer.....
MAs tomara k vc esteja certa e o BiLL seja da Felix um dia.... ela merece ser feliz!!!



CaTaRiNaaAAaAaAa
Pobre Feliz mesmo Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad
Pois... kom esse kapitulo dá mesmo para perceber k o k ele sentiu por ela foi puro desejo e uma atracção enorme.... O amor n nasce assim!
Pode crer.....ajudar outra pessoa a fikar kom kem amamos deve destruir o nosso koração gn



* * * KiSsEsSsSsSs * * *





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Estava já na sala de embarque a breves instantes de entrar no avião para regressar à sua terra natal. O último concerto da tour nas Filipinas tinha corrido muito bem. Tom não tinha noção que os Tokio Hotel eram tão famosos naquele país distante, nem sequer imaginava que tanta gente os reconhecesse e pudesse ser seu fã. Mantinha o telemóvel na mão a todos os instantes. Fazia uma semana desde que tinha tentado ligar a Suri. Ela não tinha atendido, mas Tom tinha esperança que Suri tivesse ficado a pensar nele e que lhe telefonasse algum dia. O que até então não tinha acontecido. Rodava freneticamente o telemóvel nas mãos. Estava do outro lado do mundo mas tudo em que conseguia pensar era nela. Agora que a tour tinha acabado, Tom teria tempo livre, e tempo livre significava pensar em Suri mais do que o habitual. Debatia-se mentalmente com a ideia de lhe voltar a ligar. Valia a pena lutar por qualquer tipo de ligação a Suri. Gostava de tudo nela. Mesmo que só conseguissem ser amigos dali para a frente, a falta que Suri lhe fazia mesmo como amiga, jamais seria compensada por outra pessoa. Pegou no telemóvel de forma decidida e telefonou-lhe. Sentiu o seu coração bater a uma velocidade característica: a velocidade de Suri. Ouviu a mensagem da operadora anunciar que o telemóvel encontrava-se fora de serviço e ponderou deixar uma mensagem de voz. Talvez fosse melhor. Se ela conseguisse ouvir a sua voz, podia ser que se emocionasse, que sentisse a sua falta e o desejasse de volta. Esperou pelo sinal e sem saber como começar a sua mensagem disse:

- Olá Suri, é o Tom! Já te tinha tentado telefonar mas ainda não te consegui apanhar… A tour acabou ontem à noite… Estamos neste momento no aeroporto de Manila nas Filipinas à espera de avião para regressarmos a casa. Gostava de falar contigo… Como amigo, se me pudesses perdoar e aceitar como tal… Tenho novidades para te contar e gostava de ouvir a tua voz… Assim que ouvires esta mensagem telefona-me…. Por favor… Gostava muito de te ouvir! Beijos...

Desligou o telefone e guardou-o no bolso das calças. Não se lembrava sequer do que tinha dito na mensagem de voz, estava tão nervoso e desejoso que Suri lhe ligasse de volta que ia ficar a aguardar a hora de chegar a casa para poder ver se tinha alguma mensagem dela. Precisava de um sinal de que tudo ia ficar bem, e esse sinal tinha de ser a amizade de Suri. Saber que ela estava magoada e zangada consigo fazia-o sofrer. Cada vez que se lembrava das palavras dela, e da expressão dos seus olhos feridos quando o tinha procurado em Magdeburg antes de ir para a Austrália, sentia um peso no coração que fazia dele um monstro. Precisava de sentir que não era esse monstro que o perseguia há dois meses.


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Uma tradição dos Tokio Hotel era manter o que funcionava no primeiro dia de tour, igual no último da mesma, nomeadamente no que dizia respeito à disposição dos elementos da banda e crew no avião. Uma vez que Gustav e Georg tinham viajado para os Estados unidos com as respectivas namoradas, e elas não os tinham seguido para a tour pela Austrália e Ásia, eles tinham optado ir juntos no avião. Bill não tinha Kat consigo, e como Felix não tinha Andreas, na hora de decidir quem seria o seu parceiro de voo, Bill não teve dúvidas que seria Felix. Tom via-se uma vez mais preso à falta de espaço ao ter Franky praticamente deitado no seu colo.

Felix sentia-se revitalizada por poder fazer aquela longa viagem de regresso a casa ao lado de Bill. Seria a despedida perfeita. O seu coração já marcava a hora da chegada. Imaginar-se longe de Bill seria imaginar-se sem parte de si. Estava tão habituada a estar diariamente com os seus amigos e a ver o seu amor ser alimentado e consumido pela chama que incendiava cada vez que se aproximava de Bill que imaginar-se afastada de qualquer um deles doía. Doía ainda mais pensar que Bill ia regressar à Alemanha directamente para os braços de Kat e da sua filha. Elas já o deviam estar a aguardar em Magdeburg junto da mãe de Bill, como se fossem uma família feliz. E Felix estava ali, sozinha, sem ninguém que esperasse por ela. Mas não desejava ter alguém à sua espera só por ter. Desejava ser recebida pela família de Bill como parte integrante da família Kaulitz. Gostava de sair do aeroporto de mão dada com Bill e saber que naquela noite estariam afastados, mas que na manhã seguinte estariam novamente unidos, tal como o amor que sentia por ele se mantinha unido a Bill em espírito. Mas sabia que era impossível. Bill ia ser pai dentro de dois meses, e Felix via-se novamente sem rumo. Não sabia o que fazer do seu futuro e da sua vida. Tudo o que desejava era ser feliz nos braços de Bill, e se tal não fosse possível, que ele fosse imensamente feliz por si. Continuava disposta a sacrificar a sua felicidade em nome da de Bill, mas precisava de sentir que ele era feliz, e naquele momento não era isso que acontecia. O coração de Bill estava fragilizado e fraco. O amor que dantes habitava o seu interior tinha-se desvanecido, tinha amadurecido para desmascarar uma atracção muito forte pela mãe da sua filha. Tudo o que restava a Bill era o respeito por Kat e a realização de ser pai da sua filha.

A viagem de regresso a casa era tão comprida que maior parte das pessoas tinham facilidade em adormecer, principalmente depois da festa de comemoração do último concerto da tour. Bill ia do lado da janela e tentava lutar contra o sono a todo o custo.

- Se estás com sono devias dormir… - disse Felix sorrindo para o ar ensonado e meigo de Bill.
- Não queria ser má companhia… - disse Bill preocupado com Felix ir a viagem toda sem ninguém que a acompanhasse de verdade.
- Não te preocupes comigo… Eu não tarda nada também adormeço.
- Quando adormeceres, eu durmo…

- Kaulitz…
- Hmm… -
perguntou Bill abrindo a boca com sono.
- Gostei mesmo muito da tour … Acho que já me fazia falta conviver convosco tanto quanto nos tempos de escola… Sinto-me muito mais próxima de vocês agora!
- Eu sinto o mesmo…
- Vou sentir a vossa falta…
- Continuamos a morar no mesmo sítio. Não vamos desaparecer!
- Eu sei… Mas agora vais ser pai… Vais deixar de ter tempo para imensas coisas… Não queria que deixasses de ter tempo para mim… E para o Andreas… -
disse Felix para que Bill não desconfiasse de nada.
- Nunca vou deixar de ter tempo para vocês... – disse Bill sorrindo de forma amorosa – Quero-vos a viver esta experiência comigo! É importante ter-vos do meu lado! Agora mais do que nunca…

Felix sorriu. Tudo o que desejava era isso mesmo, estar ao lado de Bill.

- Eu não devia dizer isto, porque ainda é cedo para falar, mas existe a possibilidade de voltarmos aos Estados Unidos daqui a um mês para mais uns concertos… - disse Bill.
- A sério? Mas nessa altura a Kat vai ter… Oito meses de gravidez! – disse Felix espantada com a rapidez com que o tempo voava quando estava ao lado de Bill.
- Eu sei… Já falei com o Jost sobre isso... Só vou se for uma coisa rápida! A família está sempre primeiro que o trabalho… Ainda para mais quando se trata de receber a minha primogénita…
- Sem ti não vale a pena irem… Quem é que cantava? O Tom? –
perguntou Felix a rir, e apercebendo-se que Tom dormia todo encolhido pela falta de espaço – Ou então punham o Franky a cantar… Mas acho melhor não arriscar! Perdiam mais de metade dos fãs…
- Podias cantar tu! –
disse Bill sorrindo – Nós arrasámos no karaoke, podia-te deixar o meu legado…
- Não me parece que tenha muito jeito para isso… Eu só canto bem quando estou contigo! –
disse Felix sentindo-se a corar.

Bill sorriu e abriu novamente a boca. A falta de descanso começava-se a acusar. Felix suspirou e pensando que era chegada a hora da despedida e que todos os seus receios deveriam desvanecer para o bem do bater do seu coração, resolveu encostar a cabeça ao ombro de Bill.

- Importas-te? – perguntou ela sentindo-se acolhida pela cabeça de Bill que se deitava sobre a sua.
- Não… Assim sou capaz de adormecer… - disse Bill ajeitando a sua cabeça sobre a cabeça de Felix.
- Eu vou fazer o mesmo! Boa noite Kaulitz…
- Boa noite…


Felix fechou os olhos e sentiu-se no paraíso. Estar nos braços de Bill, mesmo que fosse no regresso a casa era um motivo de celebração. Era a terceira vez que dormia com ele. Todas as três tinham-se sucedido em alturas diferentes e por motivos diferentes. Naquele dia, dormir com Bill significava firmar a amizade forte que os unia depois daquela tour. Como é que alguém poderia significar mais do que ele, quando tudo o que desejava estava concentrado numa só pessoa?


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Tudo o que lhe passava pela cabeça era que queria despedir-se de Bill, precisava de conseguir chegar até ele e abraçá-lo. Desejava tanto dizer-lhe que o amava mais do que alguma vez tinha sonhado amar alguém. Precisava de sentir o seu cheiro e os seus braços à sua volta. Via Bill e o resto da banda serem arrastados pelas centenas de fãs que se reuniam no aeroporto à espera da sua chegada, e só conseguia pensar que tinha de arranjar maneira de estar com ele uma última vez. Encaminharam-se para o parque de estacionamento e as fãs seguiam-nos histéricas, Felix tentou passar despercebida. Sabia que era odiada por todas as fãs de Tokio Hotel pela proximidade que tinha dos rapazes. Quando se juntavam grandes multidões tinha de ter cuidado para não ser propositadamente atacada por alguém. Viu Andreas ao fundo do parque de estacionamento e acelerou o passo para passar pela confusão e ir ter com ele. Abraçou-o com toda a força e com a ajuda dele colocou as malas no carro. Olhou à sua volta, à procura da banda e viu que os rapazes continuavam a ser perseguidos e os seguranças a tentarem afastar as fãs tresloucadas. Olhou para Bill e viu nele uma expressão dura e impenetrável. Estava incomodado com aquela recepção. Viu-o entrar dentro da carrinha com os restantes elementos dos Tokio Hotel e desaparecer por entre a multidão. Felix sentiu os olhos encherem-se de lágrimas. Sentia algo tão forte no seu peito ao ver Bill afastar-se para regressar à sua vida, como se algo no seu interior estivesse a partir também naquele exacto momento. Queria tanto ter-se despedido dele, tê-lo sentido uma última vez. Talvez nunca mais tivesse aquela oportunidade...

Sentiu os braços de Andreas envolveram-na e as suas guardas baixarem. Sentia-se sempre tão protegida nos braços dele. Abraçou-o com força. Precisava do seu apoio.

- Isto não é o fim de nada... – disse Andreas ao seu ouvido.

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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeDom Ago 29, 2010 12:33 pm

Ai que despedida triste, será que a Felix vai se afastar deles profissionalmente ou é impressão minha?! Espero que esteja errada sobre isso, ia ficar triste se ela não trabalhasse mais com eles!

Realmente deve ser um momento maravilhoso pra ela ficar tão próxima do Bill assim. A amizade deles é tão linda que fica dificil saber se vai rolar algo!

Se a Kat soubesse dessas proximidades deles dois ia dar a louca total. Nossa falta dois meses pra o Bill ser papai u.u'

Espero que dê tudo certo no parto e que eles sejam uma familia feliz, assim eu espero. lixa
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeDom Ago 29, 2010 12:41 pm

Ai Tommy é tão ruim vê você sofrer :/ Ainda mais quando se está ouvindo World Behind my Wall
A Suri tem que perdoa-lo. To orando pra isso.
Ela dormiu novamente nos braços dele *-------------*
Será mesmo que ela vai ficar ao lodo dele, e a Kat ? Tenho certeza que ela vai ficar put* com isso. ;x
Ve seu amor parti e sem se despedir é fogo cara ;s
Andreas, e o melhor amigo que uma pessoa possa ter Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 9:57 am

HaLLoOoOoOOOoo \o/ \o/ \o/


Suzieeeeeeeeee
Foi uma despedida bem sentida mesmo.... Tomara k a Felix n se afaste Crying or Very sad
É mesmo...a amizade deles é linda e deve ser komo estar sobre nuvens para a Felix poder estar tão próxima do BiLL I love you Se a Kat soubesse UuUuiiiiiiiii.......
Sim, era bom k korresse tudo bem, e k a Kat konseguisse fazer um esforço para ser paciente e amar o BiLL komo ele tem feito!!!



CaTaRiNaAaAAAa
OoOhhhh ler o sofrimento do Tom com a WBMW deve ser mesmo mau Sad
Reza muito para k a Suri o perdoe!!!! Ela precisa mesmo de o perdoar!!!!
Simmmmmmmmm.... Mais uma vez a Felix pode dormir nos braços do seu amadooooooooooo \o\ \o\
Vamos lá ver komo korrem as koisas agora entre o BiLL e a Kat!
É mesmo... O Andreas é o melhorrrrrrrrrrrrrrrr \o\ \o\ \o\



* * * KiSsEsSsSSs * * *





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Acordar de manhã para ver uns longos cabelos ruivos deitados ao seu lado parecia um sonho. Desejava acariciar aqueles cabelos e a mãe da sua filha há tanto tempo. Rever Kat tinha sido tão emocionante como julgava. Sentia o seu coração bater, sentia uma vontade imensa de a abraçar e beijar, mas mais que isso sentia vontade de estar com a sua princesa. Lembrava-se perfeitamente de na noite anterior adormecer de exaustão. Só tinha cedido ao sono quando os seus olhos não aguentavam mais com o cansaço da viagem. Tinha-se deitado sobre a sua cama com Kat, encostado à barriga dela a entoar a canção de embalar que tanto gostava de cantar à sua filha, ao mesmo tempo que a acariciava e matava saudades. Naquela manhã acordava com uma vontade imensa de agradar a mãe da sua filha. Queria que ela se sentisse amada e passasse esse sentimento ao seu rebento. Sabia que o facto de Kat estar em Magdeburg era um sacrifício para si, e Bill dava valor ao seu gesto.

Era incrível como a sua filha tinha crescido enquanto Bill andava em tour. A barriga de Kat estava enorme com sete meses e uma semana. Em breve teria a sua filha nos braços, o sangue do seu sangue. Seria sem duvida alguma o dia mais feliz da sua vida. Bill pousou a mão sobre o cabelo de Kat e afagou-o, era sempre macio. Tinha saudades de estar com ela de forma mais intima. Talvez quando a bebé nascesse conseguisse amar Kat como antigamente, talvez o seu coração voltasse a corresponder ao desejo carnal que sentia dentro de si.

Levantou-se com uma energia revitalizada e foi até à cozinha preparar um pequeno almoço especial para Kat. No caminho encontrou a mãe e deu-lhe um beijo de bons dias. Era bom estar de regresso a casa e sentir que podia ser um rapaz normal. Abriu o frigorifico e procurou tudo o que tinha e poderia usar para proporcionar a Kat o melhor acordar da sua vida. Queria vê-la verdadeiramente feliz naquele dia. Apetecia-lhe passear pelos jardins de mão dada com Kat como um casal normal. Quem sabe até fazer um piquenique! Pegou numas laranjas e espremeu-as com todo o amor e dedicação, para dentro de um copo. Fez umas torradas, cortou alguma fruta para dentro de uma taça, roubou uma flor que a mãe tinha numa jarra da sala e colocou sobre o tabuleiro. Encaminhou-se para o quarto com o tabuleiro em punho. Kat ainda não tinha acordado. Pousou o tabuleiro em cima de uma mesa e foi ter com ela. Queria-a acordar como uma verdadeira rainha, como a mãe da sua princesa merecia ser acordada. Deitou-se do seu lado e beijou os lábios encarnados dela, ao mesmo tempo que deixava a sua mão acariciar a cara de Kat de forma gentil e ternurenta. Viu Kat abrir os olhos e assustar-se por vê-lo tão perto de si.

- Que susto! – disse Kat colocando uma mão sobre o peito ao mesmo tempo que afastava Bill de ao pé de si com a outra mão.
- Desculpa... Não te queria assustar! Queria-te dar os bons dias de forma doce...
- Não funcionou lá muito bem... –
disse Kat visivelmente mal disposta com aquele acordar.
- Mas tenho aqui uma coisa que vai alegrar o teu dia... – disse Bill com um sorriso enorme.

Levantou-se, mas não sem antes beijar a barriga de Kat e dar os bons dias à sua filha e foi até à mesa onde tinha pousado o tabuleiro com o pequeno almoço que tinha preparado para Kat. Colocou o tabuleiro sobre o colo dela e contente anunciou:

- Voilá! Um pequeno almoço preparado com muito amor e carinho...

- Estás a gozar! –
disse Kat com a sua má disposição.
- Não gostas? – perguntou Bill entristecido por ver a sua surpresa estragada.
- Não consigo ver laranjas à minha frente desde que estou grávida....
- Desculpa! Devia saber isso... –
disse Bill tirando o copo de sumo da frente de Kat – Vou-te preparar um leite. Como preferes o leite? Frio, morno, quente? Com chocolate?
- Quente e com muito chocolate!
- Saí um copo de leite quente com muito chocolate para as minhas meninas... –
disse Bill saindo do quarto a correr.

Voltou a entrar na cozinha e procurou o chocolate em pó por todo o lado. Quando finalmente o encontrou misturou-o com o leite e colocou no microondas. Enquanto esperava bebeu o sumo de laranja. Também tinha fome, mas a sua fome podia esperar, o mais importante era saciar a fome da sua família, era esse o seu papel. Quando o microondas apitou avisando que o leite estava preparado, pegou no copo que escaldava e correu até ao quarto. Estava-se a queimar.

- Aqui está ele... – disse Bill colocando o copo em cima do tabuleiro. Kat já comia as torradas que Bill tinha preparado.
- Obrigada! – disse Kat pegando no copo levando-o à boca para se queimar e soltar um interjeição de dor – Isto está muito quente!
- Desculpa!! Queimaste-te? –
perguntou Bill preocupado com ela.
- Claro!
- Eu não costumo beber leite com chocolate...
- Mas costumas usar o microondas ou nem isso? –
disse Kat de forma arrogante.
- Claro que sim... – disse Bill ficando incomodado com a maneira como ela se dirigia a si.

Bill deixou-se ficar calado a vê-la comer o resto do pequeno almoço. Estava à espera que a qualquer momento Kat se queixasse de mais alguma coisa, mas pelos vistos estava tudo do seu agrado. Pegou no tabuleiro e foi colocá-lo à cozinha enquanto Kat se levantava. Quando regressou ao quarto, ela estava sentada na cama a ganhar coragem para se levantar.

- Queres ajuda? – perguntou Bill aproximando-se para a ajudar.
- Não... Aprendi a fazer tudo sozinha...
- Agora não precisas de fazer tudo sozinha! Estou aqui para te ajudar...
- Não quero... Obrigada... Eu consigo!
- Ok... -
disse Bill triste pela maneira como ela o afastava – Estava a pensar que hoje podíamos ir almoçar fora....
- Esquece! Eu estou em prisão domiciliária! Se queres estar ao meu lado tens de aprender a viver preso também... –
disse Kat encaminhando-se para a casa de banho do quarto de Bill.

- Almoçar fora, mas cá em casa.... – disse Bill piscando-lhe o olho – Preparo um cesto com algo para levarmos para o jardim e podemos fazer um piquenique...
- Preparas como? Vais ao supermercado? Tu não podes sair de casa sem ser assediado! Talvez seja melhor convidares o teu irmão para esse passeio...

- O Tom não está cá... Mas mesmo que estivesse, eu quero estar contigo! Se não quiseres fazer o piquenique fazemos outra coisa... Acho que temos cá em casa comida suficiente para podermos almoçar sem que nos falte nada, não preciso de ir ao supermercado!
- Nem as tuas fãs te deixavam! –
disse Kat ligando a água da banheira.

- Mas o que é que achas da ideia? Íamos passear no jardim, púnhamos a conversa em dia, ainda tenho imensas coisas para te contar, pudemos almoçar calmamente sem stress e aproveitávamos para namorar um bocadinho... Sinto falta de ti...
- Tudo o que me apetece agora é tomar banho...
- Depois do banho... –
sugeriu Bill.
- Logo se vê...

- Ok... Fazemos o que te apetecer! –
disse Bill com alguma tristeza, e levantando uma sobrancelha com um ar atrevido propôs a Kat – Queres que te ajude a tomar banho?
- Nem pensar... O meu corpo está deformado!
- O teu corpo é o corpo mais bonito de uma grávida. O que chamas de estar deformado, eu chamo de estar perfeito...

- Não insistas…
- Não tenhas vergonha de mim… -
disse Bill de forma meiga e fraternal.
- Não quero que me vejas assim!
- Para mim és perfeita… Deixa-me ajudar-te a dar banho à nossa filha...

- …Está bem –
disse Kat enfadada.

Bill ficou imensamente feliz. Poder participar num momento tão intimo com Kat parecia milagre. Há imenso tempo que queria poder tocar e ver o seu corpo e ela não o deixava. Queria acariciá-la de forma pura, ver o seu desenvolvimento, e sentir-se útil em alguma coisa. Já que não carregava a sua filha no ventre, que fizesse tudo o que estava ao seu alcance agora que podia. Ajudou Kat a despir-se. Ela estava envergonhada e tímida em mostrar-lhe o seu corpo, mas quando Bill teve um vislumbre do corpo actual de Kat ficou maravilhado. O seu corpo estava mudado mas incrivelmente bonito. Continuava delineado como o corpo de uma bailarina, com uma barriga grande e um peito de meter inveja a muitas mulheres. Bill estava espantado com o milagre da natureza. Ela continuava deslumbrantemente linda.

- Como é que podes ter vergonha do teu corpo? – disse Bill espantado.
- Estou horrível...
- Estás linda...


Ajudou-a a entrar dentro da banheira e ajoelhou-se do lado de fora. Pegou numa esponja e colocando gel de banho nela, começou a acariciar o seu corpo de forma leve. Kat mantinha-se quieta e visivelmente incomodada com a presença de Bill.

- Gostava de te poder ajudar mais vezes a tomar banho... – revelou Bill.
- Para quê? Não tem nada de especial...
- Gostava de poder te tocar e sentir... Ver o teu corpo desenvolver...
- Já vais um pouco tarde...
- Nunca é tarde!
- Sim, sim.... –
disse Kat ironicamente.

Bill estava farto.. Desde que tinha acordado que Kat fazia de tudo para deitá-lo a baixo. Pousou a esponja e olhando-a directamente nos olhos com a intensidade que sabia eles terem perguntou:

- Estás ressentida comigo por eu ter ido em tour?
- Não... É o teu trabalho!
- Então porque é que me estás a tratar mal?
- Eu não te estou a tratar mal! –
disse Kat indignada.
- Não?! Não percebo porque é que me falas assim…

- Só não quero que me vejas neste estado!
- No estado mais bonito em que alguma vez estarás? Não queres que te veja assim? Então porque é que aceitaste que eu te viesse ajudar?
- Tu insististe!
- Ok.. Eu deixo-vos em paz! Desculpa querer participar neste momento e estar ao teu lado... Desculpa se te ofendi ao tocar no teu corpo! –
disse Bill levantando-se. Estava mesmo farto de ver todos os seus esforços serem mal recebidos. Nunca sabia o que podia contar ao lado de Kat.

- Bill.... – disse Kat a vê-lo sair pela porta da casa de banho chateado consigo – Amor...

Bill ouviu aquelas palavras ecoarem no seu interior. Lembrava-se perfeitamente de ouvir Kat falar em amor na primeira noite em que tinham estado juntos. Lembrava-se perfeitamente de querer acreditar naquelas palavras. Estava tão desejoso de as ouvir que era capaz de acreditar nelas vindas de qualquer pessoa. Agora apercebia-se que era impossível naquela noite ela ter sentido amor por si. Era impossível naquele momento ela sentir amor, se o sentisse não o tratava assim. Aquela palavra dita por ela não tinha o mesmo significado que tinha quando era dita por si.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 12:28 pm

Finalmente o Bill tá notando que ela é tão seca por dentro quando o assunto é amor... Ela não ama ele e ele tem que ter a certeza disso pra poder se ver livre dela.

Fiquei triste pelo modo que ela tratou ele, tantas mulheres grávidas que querem esse bom trato, ela acha esse mimos e ainda acha que tá ruim. Sinceramente eu queria saber o que ela quer dele, só isso, porque fazer ele sofrer e ser maltrado por ela, ele não merecia não.

Só espero que depois dessa o Bill acorde pra vida e veja que a "mulher da vida dele" é só uma cobra venenosa.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 1:36 pm

Meu Deus, dai-me forças.
Como a Kat pode fazer isso com ele ?
Ele preparou café da manha pra ela na cama, queria ajudar ela a tomar banho.
Ela não ve que ele dó quer ajudar ? Ela é muito da mau agradecida. Tantas mulher querem ter isso e ela o despresando. É o fim da picada ¬¬'
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 11:08 pm

HaLLoOoOoOoOoOo \o/ \o/ \o/


Suzieeeeeeeeee
Parece k o BiLL está mesmo tomando konta k a Kat n é a pessoa k ele pensava k ela era Suspect
É mesmo!!!! Ela é muito pobre e mal agradecida... O BiLL foi perfeito kom ela e ela o tratou komo lixo!!!! O BiLL n merece.....
Tomara k ele akorde mesmo para a vida!!!!



CaTaRiNaAaAaAAAa
Não sei sweety..... N sei komo é possivel alguem ser assim, principalmente kom o BiLL k é um amor!!!! Ele preparou tudo para ela e ela recebeu ele kom 3 pedras na mao!!! Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
Axo k toda a mulher no mundo ia desejar ter o BiLL do lado, mas foi logo kalhar a unika k n axa piada às koisas k ele faz.... GrrrRrrr!!!!



* * * KiSsEsSsSsSs * * *




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Era uma ideia que tinha sido pensada e planeada. Tinha demorado o seu tempo de maturação.

Regressar da tour, chegar a casa e não ter noticias dela estava a revelar-se uma tortura. Tom passava todos os minutos do seu dia a pensar se ela teria ouvido a mensagem de voz, o que sentia naquele momento, porque é que não lhe dizia nada... Estava a dar em maluco. Precisava de a ver e ouvir. Seria capaz de tudo por Suri, mesmo que isso significasse ir a Portugal implorar pela sua atenção e amizade.

No dia a seguir a regressar das Filipinas, Tom desabafou com o seu irmão acerca dos seus receios de perder Suri como amiga e Bill aconselhou-o a ir até ao Porto pessoalmente. Se Suri significava assim tanto para ele, devia fazer tudo o que estava ao seu alcance para a recuperar. Pediu a Jost que lhe arranjasse um voo para o Porto e no dia a seguir estava a caminho da cidade que já tinha visitado anteriormente para ir ter com Suri em escapadelas românticas. Quando chegou ao aeroporto já tinha um carro à sua espera. Foi levado até ao hotel onde costumava ficar e realizou o check in. Estava mais nervoso do que alguma vez se lembrava de ter estado naquela cidade. E se ela se recusasse a falar com ele? Se não a encontrasse? Se o tratasse mal e voltasse a dizer aquelas palavras que o faziam sentir-se um monstro infiel? Talvez não fosse capaz de passar por tudo isso novamente, mas já tinham passado dois meses desde que a tinha visto pela última vez. Devia ser tempo necessário para ela colocar as suas ideias em dia e pelo menos perdoá-lo e não sentir toda a raiva que tinha visto espelhada nos seus olhos.

Tomou um banho para relaxar e pediu à recepção que lhe chamassem um táxi. Não sabia se tentava ir a casa da mãe, ou do pai de Suri primeiro. Ela andava sempre de um lado para o outro. Mas as probabilidades jogavam a favor da casa da mãe. Pediu ao taxista que lhe levasse até à morada que tinha escrita num papel e no caminho olhou atentamente para as ruas do Porto enquanto reflectia sobre o motivo que o levava até lá. Sentia o seu coração palpitar de forma avassaladora. Já não se sentia assim desde que se tinha encontrado a última vez com ela. Era incrível como ela tinha um poder sobre o seu coração. Passado tanto tempo continuava a sentir uma vontade imensa de a amar e de a ter na sua vida. Não sabia se ia conseguir sobreviver àquele encontro se eles discutissem.

Quando o táxi parou em frente ao portão da propriedade da mãe de Suri, Tom sentiu medo de por um pé fora do carro. Pediu para o taxista aguardar enquanto ele se certificava que estava alguém em casa. Saiu do carro sentindo-se tremer e suar compulsivamente e tocou à campainha. Ouviu a voz da empregada de Suri responder.

- Menino Tom! – disse a empregada de Suri em português espantada de o ver ali através da câmara.
- A Susana está? – perguntou Tom em inglês.

A empregada de Suri não respondeu. Já tinha alguma idade e não percebia inglês, mas sempre se tinha dado muito bem com Tom e gostava muito dele. Abriu-lhe a porta para que entrasse, sem colocar nenhum entrave. Tom pagou ao taxista e entrou na propriedade. A casa da mãe de Suri tinha um jardim frontal de meter inveja a todos os vizinhos. As plantas eram cuidadosamente tratadas por um jardineiro de dois em dois dias. Tom percorreu o caminho até à porta da casa sentindo-se tremer. Não conseguia controlar as suas mãos, nem parar de esfregá-las uma na outra para libertar a energia e nervosismo que tinha contidos no seu interior. Quando chegou à porta a empregada de Suri já o esperava com um sorriso de orelha a orelha. Tom sorriu. Ela era sempre tão querida consigo. Já tinha saudades de rever a sua simpatia. A D. Eugénia tinha cerca de metro e meio, ao lado de Tom era praticamente uma anã, mesmo assim, sempre que via Tom abraçava-o como se ele fosse um sobrinho que morava distante e raramente o via. Tinha criado Suri desde bebé, e nunca tinha gostado dos seus namorados, mas de Tom gostava. Era verdade que era um rapaz esquisito e que falava uma língua estranha, mas algo nele fazia com que se tivesse afeiçoado desde o primeiro dia em que o tinha visto. Abraçou Tom e segurando na cara dele com ambas as mãos, deu-lhe um beijo em cada bochecha. Tom sentiu-se tão bem acolhido naquela casa, que parecia que o seu nervosismo se desvanecia. Era ali que devia estar. Tom adoraria poder trocar umas palavras com D. Eugénia, mas infelizmente ela não percebia inglês. Sempre que precisava de alguma coisa tinha de falar com a outra empregada que era mais nova e embora não percebesse muito, sabia o básico.

- Já não o via há tanto tempo! Está mais magrinho... – disse a D. Eugénia olhando para o corpo de Tom que parecia cada vez mais alto e magro.

Tom sorria. Gostava de conseguir perceber o que ela lhe dizia, mas não sabia mais que três palavras em português. No entanto, percebeu pelo olhar de D. Eugénia que ela lhe falava da sua magreza.

- A menina Susana está lá fora a apanhar banhos de sol! Eu não lhe disse que tinha chegado para lhe poder fazer uma surpresinha! – disse D. Eugénia de forma querida.
- Susana? – perguntou Tom que uma vez mais não tinha percebido o que D. Eugénia lhe tinha dito a não ser o nome de Suri.

D. Eugénia sorriu. Nunca tinha conseguido comunicar com Tom através de palavras, mas haviam sempre outros meios. Pegou em Tom pelo braço e levou-o até à grande janela da sala que dava acesso à piscina. Apontou para uma espreguiçadeira onde Suri estava deitada a apanhar sol. Tom sentiu o seu coração retomar o ritmo acelerado do nervosismo extremo que sentia anteriormente. Era ela. Estava igual a sempre. Linda. Sentia-se tão atraído ao seu corpo como à sua personalidade. Tudo o que desejava era largar tudo e poder abraçá-la. Bastava um abraço para ficar feliz. Talvez necessitasse de um pouco mais que um abraço... Se pudesse ter um pouco mais dela ficaria bem mais feliz. Agradeceu a D. Eugénia e apercebeu-se de que Suri não fazia noção de que ele estava ali. Encaminhou-se até ela e sentou-se na espreguiçadeira ao seu lado, esfregando as mãos uma na outra com o nervosismo de ver o seu corpo praticamente nu. Lembrava-se tão bem de o poder sentir entre as mãos com determinação e vontade. Agora estava ali, a escassos centímetros dela e não lhe podia tocar. Não foi preciso muito para que Suri se apercebesse de que algo estava diferente no ambiente que a rodeava e abrisse os olhos para ver Tom sentado ao seu lado. Não se assustou. Pensou que fosse fruto da sua imaginação e desejo. Sabia que quando as pessoas estavam no deserto era comum ter alucinações com algo que desejavam muito. Tom era a sua alucinação naquela tarde calorenta. Sentou-se direita na espreguiçadeira sem se deslocar dos olhos de Tom. Aqueles olhos mexiam consigo, sempre se tinha sentido hipnotizada por eles e naquele dia eles pareciam tão reais que era capaz de jurar que Tom estava mesmo ali, em sua casa e à sua frente.

- ... Olá – disse Tom sentindo o coração a querer saltar-lhe pela boca.

Suri apercebeu-se que a sua alucinação era mais do que um fruto da sua imaginação. Era impossível a voz de Tom soar tão grave e melódica como quando o tinha ao pé de si, e isso só podia querer dizer que ele estava realmente ali à sua frente. Sentiu o seu coração saltar do peito, a sua respiração parecia ter deixado de existir e o seu corpo estava totalmente receptivo a qualquer encontro mais próximo. Se Tom lhe tocasse naquele momento, se a beijasse, se lhe desse um sinal que fosse, Suri não seria capaz de se controlar. Já não o via à cerca de dois meses e a lembrança dele continuava tão nítida na sua cabeça. Ele era assim, e era perfeito fisicamente. Se o seu interior correspondesse àquela figura alta que via sentada ao seu lado não teria qualquer duvida de que ele era o homem da sua vida. Pensava sinceramente que o tinha conseguido esquecer, mas agora apercebia-se que por mais que a sua mente a tentasse atraiçoar, ele estava tão presente quanto no dia em que o tinha visto pela última vez. Estava tão confusa.

- O que é que estás aqui a fazer? – perguntou Suri verdadeiramente surpreendida.
- Não me respondeste à mensagem nem aos telefonemas... Vim falar contigo pessoalmente! – disse ele sentindo-se demasiado tímido. Parecia que tinha vergonha de olhar para os olhos de Suri e a sua voz não queria sair.
- Há uma semana que estou com outro número... Estou à espera que me entreguem a segunda via do meu cartão. Deixei o meu cair na piscina...

- Então não ouviste a minha mensagem? –
perguntou Tom envergonhado.
- ... Não! – disse Suri sentindo-se mal naquela situação. Por mais que o desejasse e quisesse falar com ele, a mágoa daquilo que ele lhe tinha feito ainda estava presente na dor que sentia quando algum rapaz se aproximava de si com segundas intenções. Não estava disposta a esquecer o que se tinha passado só porque ele lhe tinha aparecido à porta de sua casa.
- Pensei que me estivesses a ignorar… - disse Tom com um sorriso tímido. Ela não o tinha desprezado, apenas não tinha conhecimento das suas tentativas de aproximação.
- Talvez o fizesse… Dependendo do que me querias dizer… - disse Suri calmamente. Estava demasiado alterada emocionalmente para conseguir ter alguma reacção descontrolada. A presença de Tom estava a deixá-la totalmente anestesiada e inebriada.
- Queria saber como estavas… Sempre valorizei muito a tua amizade e sinto falta de ti… - disse Tom pausadamente à medida a que estudava cada palavra que saía da sua boca e a reacção de Suri a elas. Precisava de saber até onde poderia ir naquele encontro – Já não falamos há tanto tempo… Queria ouvir-te…

- E vieste a Portugal para isso?
- Sim…

- Tom… Eu não me sinto preparada para ser tua amiga! –
disse Suri sentindo um peso enorme no seu coração. Tudo o que desejava estava à sua frente, e tudo o que odiava também. Tudo reunido numa pessoa que a fascinava. Mas não se sentia capaz de manter uma amizade com Tom quando tudo o que sentia era um misto de dor e amor a profanarem a sua alma – Talvez não devesses ter vindo até cá…

- Eu sabia que ias dizer isso…
- Parece que já me conheces bem… -
disse Suri sorrindo de forma débil. Adorava saber que Tom a conhecia bem.
- Já… - disse Tom seduzido pelo sorriso tímido dela. Desejava-a tanto – Mesmo assim achei importante vir pessoalmente!
- Pois… Mas não há nada que possa fazer por ti… Neste momento não dá…

- Já passaram dois meses… Quanto tempo vai ser preciso passar para me desculpares e veres-me como um amigo? –
perguntou Tom sentindo-se mal pelos seus erros.
- Eu nunca te vou desculpar Tom… - disse Suri mantendo sempre a calma – Nunca vou esquecer o que se passou entre nós… Tanto o bom, como o mau! Não sei se um dia poderemos ser amigos, mas se esse dia existir não é hoje… Não consigo! Não me sinto preparada…

- Eu vou estar à tua espera… -
disse Tom sentindo-se despedaçar.
- Será que desta vez consegues esperar? Ou daqui a um mês vais ter outra amiga mais interessante? – disse Suri sem conseguir conter a sua dor.

- Suri… - disse Tom num tom que implorava que ela não lhe mandasse aquele tipo de bocas à cara. Já se sentia suficientemente mal com os seus erros.
- Desculpa… Foi mais forte que eu! – disse Suri respirando fundo ao mesmo tempo que passava as mãos pelos olhos. Não estava preparada para estar à frente de Tom e enfrentá-lo. Nunca imaginara que dois meses depois de o ver pela última vez ele lhe apareceria em casa.
- Foi dos maiores erros que cometi na minha vida… E se nunca tiver a tua amizade de volta, tenho a certeza que foi o maior de todos!
- Já falámos sobre isso… Não tenho muito mais a acrescentar!

- Ok… -
disse Tom sentindo que não valia a pena ir por ali. Suri estava a conversar consigo de forma calma, se abusasse da sua sorte a sua ida ao Porto ia ficar comprometida - Eu só vou embora depois de amanhã. Gostava muito de ir tomar café contigo ou fazer alguma coisa… Estou hospedado no sítio do costume… Se quiseres ir ter comigo, eu não vou fazer nada, vou estar no hotel à tua espera!

- Não faças isso Tom! –
pediu Suri sentindo-se fraca.
- Eu vim aqui para estar contigo. Se não te sentes preparada para falar comigo agora, eu espero… Respeito a tua decisão! Fico à tua espera… Desta vez fico mesmo à espera! – garantiu Tom levantando-se da espreguiçadeira – E em relação à Marie…
- Não quero saber! –
disse Suri rapidamente. Não aceitava que aquele nome fosse mencionado no interior de sua casa.
- Só te queria dizer que acabei com ela…
- Não me interessa…


Tom assentiu com a cabeça. Será que ela não se importava mesmo? Já o teria esquecido totalmente?

- …Vou-te deixar! Quando quiseres procura-me… - disse Tom acenando com a cabeça, começando a encaminhar-se para o interior da casa.

- Tom… - chamou Suri sentindo o seu coração parar quando o viu virar-se de frente para si - …Eu chamo-te um táxi.

Tom sentiu-se perdido. Ouvi-la chamar pelo seu nome tinha reacendido uma chama no seu interior, mas pelos visto era em vão. Tudo o que Suri queria era vê-lo pelas costas. Aceitou que ela lhe chamasse um táxi e regressou ao hotel sem sequer se despedir de Suri.


No No No No No No No No No No No No No No No No No No No


Estava prestes a sair do hotel para regressar a casa. Tinham passado dois dias e Suri não tinha dito nada. Tinha perdido o seu tempo. Ela não o queria ver à frente. Merecia sofrer pelo que lhe tinha feito. Sentia-se um verdadeiro monstro, principalmente agora que o amor que sentia tomar conta de si tinha avivado com o vislumbre de Suri. Amava-a. Nunca a ia deixar de amar. Era o seu primeiro e grande amor. Aquele que nunca se esquece.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 12:21 am

Own meu Bebe. Não fica assim :/
Ele estar realmente arrependido, foi ate a portugal só pra falar com ela.
Ela o ama só esse orgulho e essa dor que não a deixar seguir em frente.
Espero que ela perceba isso, e não desse isso tomar conta de você assim. Ele esta ali realmente arrependido, só esterando uma chance, pelo menos pra ser sua amiga.
Ela não vai deixar ele ir embora assim né ? Sem ao menos dizer um "Adeus" ? Essa dor tem que ser tirada rapidamente do peito dela :/
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 12:25 am

Pow Suri porque fez isso com ele?!

Eu acho que por mais que doa nela o que ele fez, ele merecia quem sabe no futuro uma chance dela, mesmo pra serem amigos.

É tão ruim a gente machucar alguém e não conseguir ser perdoado.

Espero que algum dia ela veja que ele a ama de verdade e que esse amor tem que ser vivido intensamente e que possa perdoar ele de vez, porque essa dor tá matando ela aos poucos e a ele também. Mas só o fato de ele ter ido atrás dela, ter dito que terminou com a Marie e ter se arrependido do que fez já é um bom começo. Ele que errou é que tinha que tomar a iniciativa mesmo. Vamos ver daqui pra frente o que vai dar.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 9:13 pm

I'm back again babe! (;

- Confesso que andei meia distraida com a Kampf e talvez por isso me tenha descurado mais desta fic .. mas como gosto de levar as coisas que começo até ao fim, aqui estou eu para me envolver de novo nesta historia. Espero que me surpreendas - como já tem vindo a ser habitual - e me faças suplicar para a fic não tre fim como na "In die Nacht" (não sei se te lembras :$)
Em breve terei os cap's todos lidos e comentados .. até lá mil beijocas! <3
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 11:07 pm

HaLLoOoOoOooo \o/ \o/ \o/


CaTaRiNaaAAaa
Ele está mesmo mal... A Suri é muito importante para ela, mas ela está tão magoada com ele que nem deixa ele se aproximar com medo do que possa acontecer Sad Sad Sad
Não pode ser fácil para o Tom ir a Portugal de propósito e levar um fora desses Sad Sad Sad



Suzieeeeeeeeeeeeeee
É...o Tom pelo amor e dedicação k sente por ela, merecia nem k fosse essa chance de serem amigos... Mas a Suri está mesmo magoada Sad Sad Sad
Tomara k a Suri a oiça e perdoe o Tom.... Pk saber k ele errou e k kom isso tá maxukando a Suri, deve ser muito dificil para o Tom de aguentar!
Mas você tem toda a razão!!!! O facto dele ter ido lá e de ter pprokurado por ela tem de signifikar algo... E agora a Suri já sabe k o Tom e a Marie akabaram de vez!!!!



Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiisa
Se a tua distracção é a Kampf, eu deixo \o\ \o\ \o\ LolOlolOlolOL
Espero k sim, k te faça suplikar por mais...era sem duvida bom sinal I love you I love you I love you




* * * KiSsEsSssSss Muito Mas Muito GraNDes * * *



Meus amoressssssss,
Como hoje faz anos os nossos gémeos preferidos (os meus musos inspiradores para essa fic) Acho que vocês merecem um miminho...... Quem vai ter bónus extra hoje, quem é???? Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil







[FF] - An Deiner Seite - Página 10 67930032


Há duas semanas que tinha regressado da tour com os Tokio Hotel e até então não tinha falado com ninguém. Sentia uma dor imensa de se ver afastada de Bill e de saber que Kat estava em casa dele. Sentia imensa vergonha para lhe telefonar e convidá-lo a fazer algo. Não queria que Kat estragasse o seu encontro e não se sentia à vontade com o facto dela estar em Magdeburg. Teria de aguentar a dor de se ver afastada dele. Antigamente estava habituada à distância. Quando eles iam em tour, Felix via-se sempre afastada de Bill e sofria silenciosamente, mas agora a sua relação com Bill estava mais próxima, e a falta que ele lhe fazia era bem maior do que quando ficava em casa a procurar tudo o que conseguia achar sobre o seu amado com um simples click na internet. A sua grande sorte era ter um grande amigo de seu nome Andreas que a apoiava e ajudava a passar os momentos mortos da sua vida, e agora que Andreas tinha Leon, tinha um novo amigo para a fazer rir. Leon era imparável.

Tinha combinado ir ao cinema com Andreas e Leon, mas a sua vontade era de ficar em casa. Não lhe apetecia nada ter de enfrentar a sociedade e os olhos de todas as raparigas da cidade. Desde que tinha regressado da tour com os Tokio Hotel que era reconhecida na rua e olhada com ódio. À hora combinada Andreas e Leon estavam à porta de sua casa para a obrigar a sair. Viu-se obrigada a aceitar. Quando chegaram ao cinema a fila era imensa. Felix olhou para os rapazes com um ar de quem preferia fazer qualquer coisa a estar na fila. Andreas propôs irem comer um gelado na nova geladaria que tinha aberto na avenida principal de Magdeburg. Felix achou a ideia óptima. Leon deu-lhe o braço de um lado, enquanto Andreas dava o braço do outro e encaminharam-se até à geladaria que ficava a três quarteirões do cinema. Felix estava divertida. Leon só a fazia rir e envergonhava Andreas com as suas demonstrações de afecto públicas. Chegaram à geladaria e escolheram uma mesa ao pé da janela. Os rapazes tinham conseguido convencê-la a acompanhá-los num gelado com cinco bolas. Encomendaram os gelados e depois de os verem na mesa Andreas lembrou-se de tocar no assunto proibido para a felicidade de qualquer coração apaixonado.

- Estás a seguir a tradição dos Tokio Hotel de não falarem por uns tempos a seguir a regressar de tour? – perguntou Andreas.
- Sim… E também ninguém falou comigo… Acho que não sentem muito a minha falta! – disse Felix ficando sem vontade de comer.
- Impossível! Eu mal te conheço e senti imenso a tua falta quando foste para a Austrália…. E senti uma inveja! – disse Leon – É verdade que os australianos são lindos de morrer?
- Se queres que te diga, nem reparei! –
disse Felix.
- Que desperdício… - disse Leon.

- Não leves a mal Sarah… - disse Andreas – É tradição! É sempre assim! As únicas pessoas que comunicam é o Tom e o Bill, e é porque moram na mesma casa, porque às vezes voltam tão saturados um do outro que nem se podem ver à frente!

- Por falar em Tom… -
disse Felix desejosa de mudar o tema da conversa – Sabiam que ele foi a Portugal ter com a Suri?
- Voltaram? –
perguntou Leon entusiasmado e interessado nas cusquices.
- Não… A minha prima foi mesmo mazinha com ele! – disse Felix - Não lhe deu conversa… Ele ficou lá três dias e ela não quis falar com ele.
- Ahhh… -
disse Leon horrorizado.
- Eu sabia que ela não ia ceder… - disse Andreas.
- A Suri é um mulherão! – disse Leon impressionado com a garra de Suri – Desde quando é que se consegue resistir a um pedaço daqueles? Ela é incrível… Quem me dera ser assim! Tem força a miúda!
- Não sei se neste caso é bom… -
disse Andreas.
- Não é… - disse Felix – Ela está de rastos… E o Tom deve estar ainda pior…
- Tenho de ver se falo com ele… -
disse Andreas sentindo pena do amigo.

- Ai minha mãe do céu… - disse Leon absolutamente vidrado em algo que passava na rua – É o Gustav!!!

Felix e Andreas olharam para a rua e viram Gustav de óculos de sol e boné na cabeça a passar em frente à geladaria. Ia sozinho e com dois sacos de compras nas mãos. Leon estava visivelmente entusiasmado com a ideia de ter Gustav à sua frente. Felix não pensou duas vezes. Sentia tanta falta de estar com os seus amigos com quem tinha partilhado meses em tour que se levantou e saiu da geladaria a correr.

- Gustav… – chamou ela, enquanto se dirigia a ele. Gustav não olhava para trás. Provavelmente pensava que era uma fã tresloucada (como de costume) – Gustav…

Alcançou Gustav e colocando-se à sua frente. Sorriu e não resistiu em dar-lhe um abraço apertado. Tinha tantas saudades dele e de todos.

- Desculpa, não estava a reconhecer a tua voz… - disse Gustav.
- Eu percebi! Queres ir tomar um café?
- Estou cheio de pressa, fiquei de ir ter com a Angelika…
- É rápido! Só para cumprimentares o Andreas e o Leon…
- Estás aí com o meu fã número um? –
perguntou Gustav a rir.
- Não sabia que tu tinhas conhecimento que o Leon era o teu fã número um… - riu-se Felix.
- Ele disse-me no dia em que o conheci… Vamos lá! Mas tem de ser rápido!
- Prometo que não te demoro muito…


Felix deu o braço a Gustav e encaminharam-se para a geladaria. Quando entraram, Felix reparou que muitas cabeças se viraram para eles. A geladaria estava repleta de gente com idades próximas das suas, provavelmente reconheciam Gustav. Em Magdeburg toda a gente reconhecia os quatro rapazes que tinham colocado a sua cidade no mapa. Os olhos de Leon resplandeciam ao ver Gustav entrar. Quando se aproximaram da mesa, Gustav cumprimentou Andreas e Leon com um aperto de mão, mas Leon fez questão de lhe roubar dois beijinhos.

- Que é feito? – perguntou Andreas a Gustav.
- Nada… Estou a aproveitar para descansar! E tu? – perguntou Gustav.
- Eu e o Leon viemos passar o fim-de-semana a Magdeburg para matar saudades. Mas Hamburg está na mesma… À espera do vosso regresso… Têm de gravar um novo álbum! O Bill já deve estar cheio de ideias, não? – disse Andreas.
- Não sei, não tenho falado com ele… Mas acredito que sim! Mesmo assim ainda é cedo para irmos para o estúdio de novo… Ainda temos muitas voltas a dar com o Humanoid! – disse Gustav.

- Gosto imenso do Humanoid… - disse Leon que parecia envergonhado.
- Obrigado! – disse Gustav.
- De tudo… Do som, das letras, do trabalho gráfico… É o meu cd preferido! – disse Leon agarrando a mão de Andreas como se procurasse força e energia para passar aquela prova.
- Obrigado… É muito bom saber isso! – disse Gustav sorrindo – Bem pessoal… Tenho de ir! Tenho a Angelika à minha espera, só queria passar por aqui para vos cumprimentar. Temos de combinar qualquer coisa…

- Se calhar já só nos vemos em Hamburg… -
disse Andreas.
- Porquê? – perguntou Gustav sem perceber.
- Daqui a duas semanas é o lançamento da linha de joalharia da Suri e do Bill… Já não devo vir a Magdeburg até lá! – disse Andreas.
- Ahh pois é… Já nem me lembrava! Pois… Então encontramo-nos lá! – disse Gustav dando um aperto de mão a Andreas e dois beijinhos a Leon e Felix.

Felix ficou a ver Gustav sair. Os olhares curiosos seguiam todos os passos dele, e quando Gustav desapareceu da visão de todos aqueles que estavam na geladaria, Felix sentiu os olhares recaírem em si e em Andreas. Foi Leon que a fez distrair-se do constrangimento de se sentir observada.

- Fiz figuras tristes… - disse Leon.
- Não fizeste nada. Com o Gustav estás à vontade! – disse Andreas sorrindo do ar fofo e encavacado de Leon. Andreas sabia da adoração que Leon tinha por Gustav, mas nem por isso duvidava por um segundo que fosse, do amor que ele sentia por si.
- Dizes isso porque és o namorado mais lindo do mundo… - disse Leon olhando para Andreas ao mesmo tempo que acarinhava a sua mão.
- Eu sei que sou… - disse Andreas a sorrir. Ainda sentia necessidade de se conter um pouco nas demonstrações de carinho que tinha com Leon quando estava em público. Naquele momento apetecia beijá-lo, mas os seus próprios medos impediam-no de o fazer.
- És mesmo… - disse Leon beijando Andreas.

Andreas ficou um pouco envergonhado. Na sua cabeça toda a gente os estava a observar e acabava de ficar chocado. Olhou à sua volta e reparou que era tudo produto da sua cabeça. Sim, estava toda a gente a observá-los, mas nem por isso pareciam ter ficado chocados. Talvez devesse tentar ser mais como Leon e não ter tantos preconceitos com o seu relacionamento homossexual. Andreas olhou para Félix e viu-a distante.

- Em que é que estás a pensar? – perguntou Andreas.
- Deixa-me adivinhar… - disse Leon entusiasmado.
- Acho que vai ser fácil adivinhares… - disse Felix.
- Bill… - disse Leon a rir.

- Eu consigo fazer melhor… - disse Andreas sorrindo com um ar vitorioso – Estás a pensar em como daqui a duas semanas vais estar frente a frente com o Bill e não sabes se isso te deixa feliz ou triste…
- Bingo! –
disse Felix.
- Devias jogar no euromilhões amor! - disse Leon beijando novamente Andreas.
- Já te tenho a ti, ia jogar no euromilhões para quê? Gastar dinheiro? Nunca ouviste dizer que sorte no jogo, azar no amor? Não tenho qualquer intenção de ter sorte no jogo… - disse Andreas.

- A mim nunca me disseste nada desse género! – disse Felix a fingir-se ofendida.
- Vês, este é o grande problema de sermos amigos dos nossos ex… Há sempre comparações… É inevitável! E alguém fica sempre mal… – disse Leon muito sério.
- Ela está a gozar! – disse Andreas a rir.
- Porquê? Já lhe tinhas dito isso? – perguntou Leon surpreso.
- Não… Eu fui comparada a lotaria nacional… - disse Felix a rir.

Andreas e Leon começaram-se a rir da boa disposição de Felix. Era bom vê-la assim sabendo que ultimamente ela não andava bem pela distância de Bill e pelos pensamentos que lhe assombravam a mente.

- Então o que te preocupa é veres o Bill daqui a duas semanas? – perguntou Leon – A cobra não deve estar lá… Ela não se pode mexer, vai ficar em casa de certeza!
- Sim, mas mesmo assim… -
disse Felix suspirando.
- Mesmo assim não sabes se ficas contente ou triste por o ver, não é? – perguntou Andreas.
- Pois… - revelou Felix – Eu sei que é uma estupidez…
- Eu se fosse a ti ficava contente! –
disse Leon com um grande sorriso.
- Eu sei que vou ficar feliz, mas e se… - começou Felix por dizer.
- Se acontecer alguma coisa tens lá o Andreas contigo! – disse Leon – Eu cedo-o nessa noite… Ele toma conta de ti! Sabes que contigo eu não tenho problemas em partilhá-lo!
- Eu sei… -
disse Felix sorrindo.
- Mas tens de me prometer que olhas por ele e que não deixas que outro homem se chegue perto… Muito menos outra mulher!!! - disse Leon com um ar muito sério.
- Porque é que não vais? – perguntou Felix – A minha prima e o Kaulitz vão querer ter-te lá de certeza!
- Não posso… Tenho um casamento chatérrimo a que tenho mesmo de ir! –
disse Leon revirando os olhos.

- Vais fazer falta para alegrar a minha noite… - disse Andreas.
- E a minha… Bem precisava de ti lá! – disse Felix.
- Tens-me a mim! – disse Andreas sorrindo ao mesmo tempo que afagava o curto cabelo platinado de Felix com a mão.
- A dupla do costume! – disse Felix sorrindo.
- Imbatíveis como sempre!!! – disse Leon colocando uma mão sobre a mão de Andreas e outra sobre a mão de Felix.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - An Deiner Seite   [FF] - An Deiner Seite - Página 10 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 11:12 pm

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Algo no seu interior parecia ter mudado. Sentia falta de sentir-se livre e feliz. Estar enclausurado em casa a ouvir dia e noite Kat em lamentações estava a dar consigo em doido. Tom tentava estar sempre ocupado para não estar em casa com Kat, mas Bill não tinha hipótese, tinha de estar ao lado da sua filha, era esse o seu papel como pai, e tal não lhe custaria nada se soubesse que Kat ia ser no mínimo agradecida pelo seu carinho e dedicação. Precisava de arejar e sair dali, dar uma volta, pôr a cabeça no sítio e ganhar coragem para enfrentar o tempo de espera até ao nascimento da sua filha com toda a paciência que julgava ter.

Kat estava sentada no sofá da sala a ver televisão. Bill aproximou-se dela sabendo que a sua proposta ia ser recusada, mas fazia-o propositadamente, precisava de ter luz verde para sair de casa sem ter de responder a um inquérito quando regressasse.

- Vou passear o Scotty. Queres vir? – perguntou Bill a Kat.
- És mesmo querido em fazer-me essas perguntas! Já sabes que eu não posso sair nem fazer esforços e perguntas-me se quero sair para passear um cão! Que querido…
- Vou passeá-lo no jardim, não vou para a rua…
- E eu vou ficar em casa, como sempre! Além disso estou a ver um filme…
- Ok… Então até já! –
disse Bill feliz por ver Kat pelas costas.

Kat nem lhe respondeu, mas Bill já não se importava. Tinha desenvolvido uma aversão à companhia de Kat nos dias em que ela estava com a neura. Chamou Scotty e encaminhou-se para o jardim da sua casa de Magdeburg. Scotty corria pela relva feliz por poder passear com o seu dono, era tão raro isso acontecer. Bill respirou o ar fresco e puro da sua cidade e sem se dar conta começou a pensar na tour. Tinha sido tão feliz enquanto estava do outro lado do mundo. Havia alturas em que parecia não ter preocupações, tudo graças a Felix, ela tinha sido a melhor companhia que podia desejar. Sentia falta dela. Nunca mais tinham falado e sentia falta de ouvir os seus conselhos e a sua voz meiga. Há duas semanas que não falavam. Tinha-se habituado a viver com Felix e nunca tinha pensado sentir tanto a sua falta. Agora podia dizer que a conhecia muito melhor, mesmo tendo noção que Felix continuava sem se abrir consigo, mas ao menos partilhavam imensas histórias e segredos que Bill guardava como se fossem um tesouro precioso. Deu consigo a rir-se ao recordar a noite que tinha passado ao lado de Felix em Tóquio. O karaoke, o jardim japonês… Dava tudo para se sentir livre e desinibido como nesse dia. Sentia-se tão preso ao seu presente naquele momento. Se fosse um presente bom não se importaria, mas a única coisa que tornava o seu presente agradável era a existência da sua filha, mas mesmo ela vinha ligada aos constantes amuos de Kat.

Sentou-se no jardim e pegou num pau que estava por ali. Mandou-o para longe e esperou que Scotty o fosse buscar e trazer de volta. Entreteve-se a brincar um bocadinho com ele e sem conseguir evitar, pegou no telemóvel convicto em ligar a Felix. Gostava de a ouvir. Sentia necessidade de ouvir a sua voz.

- Hallo… - atendeu Felix.
- Felix! – disse Bill sorrindo, por se recordar tão bem daquela voz que lhe alegrava aquela tarde só com um simples Hallo.
- Kaulitz… A que devo a honra? – perguntou ela feliz por ouvir a voz do seu amado passadas duas semanas. Bill telefonar-lhe era algo muito raro, mas muito bom.
- Queria saber como estás… Como tem corrido o descanso?
- Bem! Já estou farta… Tenho de confessar que detesto a vossa tradição de ficar sem falar com ninguém quando regressam… Sinto-me afastada de toda a gente!
- Eu também… -
confessou Bill – Nunca me senti assim por causa desta tradição estúpida…. Acho que desta vez não era precisa para nada!
- Concordo! Porque é que não havemos de falar se sentimos vontade de o fazer?
- É uma estupidez… Por isso é que te liguei. Estava na hora de quebrar a tradição… Além disso já passaram duas semanas. Qualquer trauma que tenhas comigo acho que já deve ter passado! Duas semanas para curar uma overdose de Kaulitz foram suficientes?
- Não sei… -
disse Felix numa voz a gozar – …Acho que foram demais até!
- Ainda bem! –
disse Bill verdadeiramente feliz por perceber que ela também queria falar consigo.

- E telefonaste por alguma razão em especial? – perguntou Felix.
- Por acaso não… Mas agora aproveito para te dizer que amanhã vou para Hamburg por causa da apresentação da marca da Suri e da nossa linha de joalharia e queria saber se queres vir comigo. Precisas de boleia?
- Combinei apanhar boleia com o Gustav e a Angelika, mas obrigada por te lembrares de mim… -
disse Felix emocionada com o gesto de Bill.
- Ok… Mas se depois por alguma razão não fores com eles, diz-me qualquer coisa que eu arranjo maneira de te levar até lá! Não quero é que faltes!
- Obrigada! –
disse Felix feliz com as palavras de Bill. Era tão bom ouvi-lo falar assim consigo. Adorava quando ele era protector – A Kat também vai?
- Vai para Hamburg, mas não vai à apresentação… Ela diz que tem medo por causa da bebé e prefere estar em casa onde não há confusão! O que é que se há-de fazer…
- Talvez seja melhor para ela e para a bebé… -
disse Felix sentindo-se feliz por saber que não ia ter de se cruzar com Kat e a sua barriga perfeita que carregava o fruto da sua inveja.
- É capaz… Mas era um momento importante na minha vida, não lhe custava muito ir nem que fosse por cinco minutos e depois regressar para casa… Mas ela não parece disposta a fazer sacrifícios por mim…

- Como é que ela está? –
perguntou Felix sentindo uma tristeza na voz de Bill que a deixava magoada.
- Mal… Passa a vida a queixar-se de estar em Magdeburg, de ter fãs à porta, de não poder sair, de não comer o que gosta, do meu irmão estar sempre a entrar e a sair de casa… Enfim, a lista continua…
- E a bebé?
- A minha princesa está enorme! E forte… Já tem sete meses e três semanas, não tarda muito está cá fora! –
disse Bill com uma alegria desmedida. Era incrível como falar da sua filha o deixava feliz.

- E vocês? Têm estado bem? – perguntou Felix a medo. A voz de Bill parecia tão magoada e ressentida quando falava de Kat, Felix sentia-se curiosa para saber como estava a relação deles como casal. Pelos vistos não tinha melhorado desde a última vez que tinha falado com Bill sobre esse assunto.
- Nem por isso… Estou tão decepcionado com ela… E comigo mesmo… Acho que me convenci que gostava dela e cada vez faz-me mais impressão estar ao lado dela sem sentir amor, e sem me sentir amado… Mas pode ser que isto passe quando a bebé nascer!
- Espero que sim! Gostava muito de te ver feliz e neste momento não é isso que pareces…
- Estou longe de estar feliz… -
disse Bill suspirando – É muito deprimente para uma pessoa como eu…
- Acredito! Tu és sempre tão energético e bem disposto. Quando está toda a gente em baixo, és tu que pões toda a gente a mexer e a rir, e agora…
- Agora são raros os momentos em que me consigo abstrair da minha realidade e ser eu mesmo. Na tour conseguia…
- Nem sabes como é bom ouvir isso… Ainda bem que me telefonaste! –
disse Felix sentindo o seu coração bater de forma galopante.

- Apetecia-me imenso fazer uma das nossas noitadas hoje… - confessou Bill – Daquelas em que fazíamos uma loucura qualquer e não nos preocupávamos com nada, nem ninguém. Apetece-me ser livre e fazer o que me apetecer!
- E porque é que não o fazes? –
desafiou Felix.
- Com a Kat não dá… Não me sinto bem em deixá-la em casa e ir-me divertir. Estou no mesmo barco que ela, para bem e para o mal!
- Tu és incrível…


Bill sorriu. Era tão bom falar com Felix. Sentia-se tão melhor só com aquele bocadinho ao telefone com ela. A sua voz meiga parecia acalmar o seu coração e mente. Sentia mesmo falta dela, não havia como contorná-lo. Tinha-se aproximado imenso de Felix e não dispensava a sua amizade por nada, nem pelo mau humor e ciúmes de Kat.

- Ah é verdade… Já me ia esquecendo! – disse Bill lembrando-se de algo extremamente importante e que queria partilhar com Felix – Sempre vamos para os Estados Unidos! E é já daqui a duas semanas!
- A sério? –
perguntou Felix feliz e a pensar já em fazer as malas. Tudo o que queria era poder passar o seu tempo junto de Bill.
- Sim! Mas desta vez a Nathalie está disponível…

- Hmm… -
disse Felix sentindo os seus sonhos desmoronarem – Ela vai convosco… Então não precisam de mim…
- Claro que precisamos! Quero que vás! Como nossa amiga! Desta vez não vais trabalhar, vais só para te divertires… Que me dizes? –
propôs Bill de forma energética.
- Claro que sim Kaulitz! – disse Felix sentindo-se transbordar de felicidade – Mas faço questão de pagar tudo! Com o dinheiro que fiz com as vossas tours posso perfeitamente pagar a viagem e a estadia…
- Felix! Achas que eu te ia convidar para seres tu a pagar as contas? Nada disso… O Andreas vem sempre connosco e nunca pagou nada! Tu também não vais pagar! Vais para nos fazer companhia e estar connosco como nossa amiga. Tens uma missão muito importante: impedir que fiquemos malucos e que nos deixemos levar pela fama!
- Acho que isso não é uma missão difícil de cumprir… -
disse Felix a rir.
- Então ainda melhor! Posso contar contigo?
- O Andreas vai? –
perguntou Felix curiosa.
- Não… Mas espero que isso não te impeça de vires…
- Claro que não! Podes contar comigo… -
disse Felix sem conseguir conter a sua felicidade.
- Que bom! Fico mesmo feliz que venhas… Se não viesses não ia ser a mesma coisa!
- Quem fica feliz sou eu! Acredita! –
disse Felix a imaginar-se novamente perto de Bill e da sua essência que a dominava por completo – Nestes dias estive a pensar naquilo que me tinhas dito sobre o meu futuro e acho que gostava de seguir as pisadas da Nathalie… Adorei a experiência convosco e acho que já é um grande feito para pôr no meu curriculum… Estive praticamente um ano a viajar com vocês para todo o lado…
- A sério? Isso é óptimo! Quando voltarmos dos Estados Unidos vou falar com o Jost a ver se te podemos ajudar… Talvez consigamos dar-te um primeiro impulso na carreira…
- Maior do que o que já me deram é impossível! –
disse Felix que se sentia imensamente agradecida pela oportunidade que tinha tido – Mas deixa-me tentar primeiro por mim mesma… Estou a pensar tirar um curso e levar isto mesmo a sério!
- Acho óptimo! Mas se precisares não tenhas vergonha de pedir… Eu disse que gostava muito de te ajudar e é verdade!
- Eu sei… Obrigada! –
disse Felix emocionada – Ir convosco em tour agora até me vai fazer bem, posso ver de perto como é que a Nathalie trabalha e qual é a técnica que ela usa. Tenho a certeza que vou aprender imenso com ela!
- De certeza que sim! Ela é óptima profissional! –
disse Bill feliz por ver Felix com o seu futuro encaminhado e decidido – Estou mesmo feliz por ti! Bem… Tenho que desligar para ver se está tudo bem com a minha pequena e se é preciso alguma coisa. Obrigado por me aturares este bocadinho, nem sabes como soube bem…
- O sentimento é mútuo Kaulitz. Telefona as vezes que quiseres…
- Assim o farei… -
disse Bill sorrindo – Até Hamburg!
- Até Hamburg Kaulitz! Beijinhos.
- Beijinhos… -
disse Bill desligando o telefone.

Levantou-se do chão com uma paz interior que não se lembrava de sentir há duas semanas. Falar com Felix aclarava a sua mente e alma.

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