Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM |
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| [FF] - An Deiner Seite | |
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+10Lilá MiniMackyTH Wisa annelisek. Lillian miss lu Biaah * Bells_Bellinha Catarina Kretli dikas 14 participantes | |
Autor | Mensagem |
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annelisek. Big Fã
Número de Mensagens : 335 Idade : 31 Localização : Pelotas-RS Data de inscrição : 20/01/2010
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 15, 2010 2:53 pm | |
| eu aaaaaaaaamoooooo a Suri! AUAHSUAHSUAHSUAH ela é a pessoa mais espontânea e alegre e safada e sedenta por liberdade que eu já vi! negar um pedido de namoro quase implorado de Tom Kaulitz??? só mesmo a Suri para fazer isso! Meu Deus! HAHAHAHAHAHA
aaah a Anne ficou linda de cabelos platinados! até porque seu cabelo já era loiro, e sua pele é beem branca. branca igual a minha (e meu apelido é Albina D: haha) ficou muito parecida com a Felix! *o*
BEIJINHOS!! | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 15, 2010 3:53 pm | |
| Uhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Isto promete! É tão estranho eu ver um Tom assim! Credo, parece-me que te enganaste no nome! O Tom a namorar?! Mas depois eu percebo! A Suri é um esetáculo! Só mesmo uma rapariga ssim para agarrar o menino! |
| | | annelisek. Big Fã
Número de Mensagens : 335 Idade : 31 Localização : Pelotas-RS Data de inscrição : 20/01/2010
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 15, 2010 5:39 pm | |
| OOOOH DI! eu tou a me confundir as fics D: penso assim "vou entrar na fic da Di" aí entro na Kampf e não entro aqui ¬¬ posso ler toda a Deiner no fórum pt? eu prometo que te deixo um recado gigaenorme lá! *-* UHSAUSHAUHSUASHUA é que eu me confundo um monte! D:
beijãããão <3 | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 15, 2010 7:07 pm | |
| Ela não quer namorar ? SOKAKSOPAPKS daqui a pouco estão a casar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' Meeeeuuuuss Deus veio um frio na espinha aqui, que congelou tudo Como pares nessa parte ? MUITO ANSIOSA PRO PROXIMO CAP. | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qua Jun 16, 2010 9:52 am | |
| HaLLoOoOoOoOoo AnNeKLiseeeeekKkkkA Suri é muito à frente.... (como dizemos aki) muito senhora do seu nariz, sabe o k ker e domina o Tom Ahhhh pois é.... Ter o TOm Kaulitz a rastejar aos seus pés e mesmo assim dizer k não mais do k uma vez é dose..... Massss para ela, ele é apenas um rapaz komo kalker outro AnneSiNha deve ter fikado linda então Pois..... Aí está outra razão pela kal nõa gosto de postar mais k uma fic ao mesmo tempo.... Pk depois konfunde muito e não dá para entrar na fic komo se vc só ler uma e se dedikar e sentir a história dakela fic em especifico..... Pode ler a Deiner toda de seguida sim sweety.... Agora já está toda baralhada e eu não kero k isso akonteça mais..... Espero k goste Mais logo já respondo ao seu mail sweety.... Tenho andado numa correria essa semana k só venho à net para ver os foruns mas n dá para mt mais... FoOoOoOOooOOXxXXxÉ não é??? MAs este Tom é um novo Tom.... Um Tom apaixonado que quer deixar a vida de playboy porque há kem mereça a atenção dele..... E A Suri rula MUITO..... Ela tem o Tom na palma da mão LolOlololOL CaTaRiNaLolOLOLOLololOLOLolOL Havia de ser engraçado.... Não ker namorar mas levava logo o Tom para o altar Sorrryyyy.... Tinha mesmo de parar pk as koisas estavam a akecer e o Tom precisava de descansar um pouko LolOLOlolOLoloOL * * * KiSsEs GrAnDEs & PaRaBÉns Ao BrasiL Por Ter GaNho * * * Conhecia os rapazes há cerca de três meses. Eram inseparáveis. Eles tratavam-na de igual para igual, como se sempre tivesse pertencido ao grupo deles. Felix gostava de estar com os irmãos Kaulitz e os seus amigos. Todos os dias a seguir às aulas ia para o parque de skate onde se entretia a ouvir os Devilish tocar. Os rapazes tinham conseguido um contrato com uma editora e estavam a preparar novas músicas para gravar o álbum de estreia. Felix adorava aquela primeira música que tinha ouvido Bill cantar à capela, acompanhado somente pela guitarra de Tom. Tinham-lhe dado o nome de Durch den Monsun. Era linda. A dedicação com que Bill a cantava dava a entender que ele era alguém experiente em matéria de amor, no entanto, Felix não lhe conhecia nenhuma namorada Aos poucos e poucos, os rapazes começaram a trocar o parque de skate pela casa dos gémeos, onde Gustav e Georg tinham os seus instrumentos e podiam tocar e treinar como uma banda completa. Bill continuava a escrever letras que deixavam Felix impressionada. Era incrível a maneira como ele conseguia passar tanta emoção para um papel e mais tarde interpretá-la com uma força que a deixava sempre espantada. Fazia questão de assistir a todos os ensaios deles. Sentava-se sempre no mesmo cantinho, encostada a uma parede, e muitas vezes era acompanhada por Andreas. No dia em que foi sugerido à banda que mudassem de nome, a discussão era mais que muita. Toda a gente tinha ideias para um novo nome, mas ninguém chegava a um consenso, até alguém mencionar a combinação de Tokio Hotel, nesse momento foi claro que os quatro elementos da banda tinham encontrado a sua identidade, e o nome que iria torná-los famosos nos quatro cantos do mundo. Nesse dia, Felix estava sentada no seu cantinho, como era habitual, e observava a discussão acesa (que era bem mais intensa entre os irmãos Kaulitz). Andreas tentava de vez em quando intervir para dar a sua opinião mas era imediatamente calado pela energia excessiva de Bill que se sobrepunha sempre a tudo e todos. A impressão que dava era que Bill iria sempre ganhar a discussão pois seria capaz de levar os outros à exaustão. Felix ria-se dos comentários que Bill fazia a todos os nomes que eram lançados para debate, e para tornar a coisa mais perfeita as suas caretas faziam com que aquele suposto ensaio se tivesse tornado num autêntico filme cómico. Deteve-se a olhar para Bill e pensou que seria capaz de sentir algo mais por ele do que amizade. Sentia-se ligeiramente atraída pelo seu look alternativo, mas o que a conquistava mesmo era sem duvida o seu sentido de humor e a sua veia artística, no entanto, como qualquer rapariga da sua idade tinha vergonha de confessar os seus sentimentos com medo da negação. No mesmo patamar que Bill, estava Andreas que se tinha tornado o seu fiel companheiro dos ensaios da banda e que era amoroso e atencioso consigo a toda a hora. Era o único que insistia em chamá-la pelo seu nome próprio e se mostrava realmente um cavalheiro, distinguindo-a de entre os rapazes. Sentia-se sempre bem ao pé dele. Dentro do seu coração, estava em pé de igualdade com Bill. Eram os dois totalmente diferentes, mas ambos muito apelativos.. Após decidido o novo nome da banda, os agora Tokio Hotel foram ligar ao seu manager para transmitir a boa noticia, deixando Andreas e Felix sozinhos na sala de ensaios. Felix sentia-se estranhamente à vontade, mesmo quando estava sozinha com Andreas, já o mesmo não se podia dizer dele, que parecia ficar sempre sem saber o que dizer e corava ligeiramente, mas Felix arranjava sempre desculpas mentais para todos os sintomas que via nele. - Achas que os Tokio Hotel algum dia vão ser famosos? – perguntou Felix. - Naaaa…. Aqueles quatro estão condenados a tocar em bares! – disse Andreas envergonhado. - Não era giro que eles ficassem realmente famosos? – perguntou Felix a rir. - Sim… - disse Andreas olhando timidamente para Felix. - Imagina o que era: viajarem pelo mundo inteiro, ter dinheiro para comprar tudo o que quisessem, serem reconhecidos por toda a gente, dar entrevistas… - enumerou Felix impressionada com a vida dos famosos – O pior é que no meio disto tudo não iam ter tempo para nós… - Já começam a ter menos tempo… Se não viéssemos aos ensaios já nem os víamos… - disse Andreas. - Sempre tínhamos a escola… - disse Felix que era do ano dos gémeos e de Andreas, mas que estava numa turma diferente. - Se eles lá metessem os pés! – disse Andreas a rir. - Acho que não quero que eles sejam famosos…. – disse Felix triste – Achas que estou a ser má? - Não… Acho que não os queres perder… - disse Andreas – Eu gostava que eles fossem famosos, mas que nunca nos deixassem para trás… Felix pensou no efeito que a fama poderia ter no seu novo grupo de amigos. Se de facto os Tokio Hotel ficassem famosos, eles já não conseguiriam ir à escola, não poderiam andar na rua e ir para o parque de skate como costumavam fazer. As suas vidas iam mudar radicalmente, e a força que tinha acabado de encontrar neles, ia desaparecer com a mesma facilidade com que tinha aparecido. Bill nunca seria um bom namorado para si. Ia ter milhares de raparigas atrás dele, e Felix não era o tipo de rapariga que gostasse de andar a rastejar aos pés de fosse quem fosse por atenção. Só esperava que como rockstars não entrassem no mundo das drogas e do álcool. - Em que estás a pensar? – perguntou Andreas. - Achas mesmo que eles se esqueciam de nós se ficassem famosos? – perguntou Felix. - Não… Já os conheço à algum tempo e sei que eles não se iam deslumbrar pela fama… - disse Andreas. - Não podes ter a certeza… - comentou Felix pensativa. - Achas que se eu ficasse famoso mudava? – perguntou Andreas. - Mas tu nunca vais ser famoso… - disse Felix a rir. - É verdade… - disse Andreas sorrindo timidamente – Não quero ser famoso, nem ter uma banda de rock, nem nada disso… - Então? O que é que gostavas de fazer? – perguntou Felix curiosa. - Gostava de ir para a faculdade e arranjar uma namorada… - disse Andreas timidamente. - E hás-de conseguir – disse Felix sorrindo. - E tu? – perguntou Andreas curioso. - Não sei… Desde que o meu pai morreu que a minha mãe tem imensas dificuldades… Não sei como vai ser o meu futuro, nem o que vou fazer, mas gostava de conseguir ajudá-la, nem que fosse um bocadinho… - disse Felix com um ar triste. Andreas sentiu-se mal por ter tocado naquele assunto. Sabia que a morte do pai de Felix ainda era muito recente para ela, e que falar naquele assunto era-lhe muito doloroso. Felix ficava sempre com um ar tão desprotegido quando falava na sua família que lhe partia o coração. Queria protege-la e garantir-lhe que tudo ficaria bem, que um dia poderia ajudar a sua mãe e ao mesmo tempo fazer algo que gostasse. Sem saber o que dizer, colocou um braço sobre o ombro de Felix para a incentivar, e perante o sorriso amistoso que viu nos lábios dela disse: - Se dependesse de mim, eu não deixava que nada te faltasse a ti e à tua mãe… - disse Andreas sendo o mais sincero consigo mesmo e com aquilo que sentia. - Cada um tem o seu caminho para seguir… - disse Felix feliz com as palavras de Andreas – Mas obrigada por te preocupares comigo! Gostava muito de Andreas. Sentia-se tão bem junto dele. Apetecia-lhe fechar os olhos e deixar-se ficar nos seus braços. Não precisava de mais nada. Tinha a certeza que um dia daria um namorado perfeito e que a rapariga que tivesse a sorte de o ter seria uma sortuda. - Posso-te fazer uma pergunta? – questionou-a Andreas corando. - Sim… - disse Felix suspirando sem querer. - … Gostas de alguém? – perguntou Andreas a medo. - Porquê? – perguntou Felix afastando-se do corpo dele. De onde viria aquela pergunta repentina quando naquele momento ela pensava nele como mais do que um amigo? Conseguiria ele ler-lhe os pensamentos? - Porque eu já reparei que te dás muito bem com o Tom… - disse Andreas. Felix riu-se. Tom e ela tinham uma relação muito estranha, eram muito amigos, mas adoravam meter-se um com o outro e Felix tinha como passatempo gozar com ele. Será que estava a passar a ideia errada do que sentia por Tom? Será que Tom desconfiava que ela gostava dele, e tinha pedido a Andreas para investigar? - Com o Tom? – repetiu Felix – Não mesmo! Porquê? - Não sei... vocês estão sempre juntos… - disse Andreas envergonhado com o riso de Felix. - Então para isso também gosto de ti… - disse Felix sentindo o seu coração acelerar brutalmente com a ideia de estar a confessar algo que Andreas não devia sequer supor. - … Gostas? – perguntou ele a medo. - Claro que gosto… - Gostar, gostar? – perguntou Andreas esperançoso. - … E se gostar? – perguntou Felix envergonhada. . - Se gostasses era bom… - disse Andreas timidamente – Nunca ninguém gostou de mim. - Duvido! Já deves ter tido imensas namoradas! – disse Felix espantada com aquela revelação. - ... Nunca tive nenhuma namorada - confessou Andreas. - Eu gosto de ti… - disse Felix sem saber como. Talvez fosse a tristeza espelhada nos olhos dele que a faziam abrir-se com tal franqueza – E não me importava de namorar contigo… - A sério? – disse Andreas esperançoso. - Sim… - disse Felix envergonhada e atrapalhada sem saber de onde lhe tinha saído aquela coragem toda. - Então e o Tom? – perguntou Andreas confuso. - O Tom vai ser famoso e depois não vai querer saber de mim! – disse Felix a rir, pensando que seria aquela a atitude do seu gémeo preferido… Que não era de todo Tom. - ... E queres? - disse Andreas que era um ano mais velho que ela. - ... Pode ser - disse Felix sem se aperceber do que a esperava no futuro. Felix sorriu envergonhada. Ela também nunca tinha tido um namorado. O que é que era suposto fazer agora? Dar-lhe um beijo? Dar-lhe a mão? Não era esquisito estar com Andreas normalmente ainda à 5 segundos atrás e agora não saber o que fazer porque tinham começado a namorar? Andreas radiava de alegria. Finalmente tinha arranjado uma namorada, e era a rapariga de quem ele gostava. Desde aquele dia, à três meses atrás, em que ela tinha ido ter com eles ao parque, que estava enfeitiçado pelos olhos cristalinos dela e o seu cabelo platinado. Pegou na mão dela cuidadosamente como se ela fosse um ser muito frágil e deixou-se ficar assim, de mão dada, até aos seus amigos regressarem. Não foi capaz de dizer mais nada, estava tão feliz mas ao mesmo tempo tão envergonhado, sem saber o que fazer, que só o simples facto de estar de mão dada a ela o deixava a tremer. Ao ver Gustav entrar novamente na sala largou a mão de Felix com vergonha do compromisso que acabavam de assumir às escondidas de todos. Mais dia, menos dia, iam ter de partilhar com os outros o que tinha acontecido naquela sala na sua ausência, mas enquanto esse momento não chegava, iam ficar a aproveitar as boas noticias de que o novo nome para a banda tinha sido aceite e iam no dia a seguir assinar contrato com a Universal. Os desejos de todos pareciam começar-se a realizar | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qua Jun 16, 2010 3:05 pm | |
| Andreas, eu quero ser tua amiga! A sério! Oh pá, ele não tem sorte nenhuma contigo: 1º a Nath, agora a Felix! Coitado, pá! Se ainda estiveres a escrever a Kampf, tens de por a rapariga de quem o Bill gosta, com o Andreas! É justo, é justo! |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qui Jun 17, 2010 9:19 am | |
| FoOoOoOOoOooXxXxxxx Queres tu, e quero euuuuu!!!! O Andreas rula tantooooo..... Eu também quero um amigo komo ele.... Não é justo ter inveja de uma personagem k eu inventei LolOlololOL sou demente....... Pois.... Axo k eu o trato um kadito mal..... Mas ele mm assim é um docinho e um amor LolOLOlolOloloOL Gostei dessa de me vingar na Kampf do Andreas.... Muito bommmmmmmmmm *bate palminhas* De facto parece.me justo.....* * * KiSsEsSSss Bem GrAndEsSSs * * *Encontrava-se deitado na sua cama, de barriga para cima, mãos atrás da cabeça e olhos fechados a imaginar como seria bom se ela estivesse ao seu lado. Tinha desenvolvido um gosto particular em brincar com os caracóis dos seus longos cabelos ruivos. Nunca tinha sentido um cabelo tão macio em que lhe desse tanta vontade de tocar. Talvez fosse pelo seu cheiro... Parecia cheirar sempre a flores. Não era grande fã de campo, preferia mil vezes a praia, mas com aquele cheiro fresco e campestre era capaz de passar uma eternidade a passear-se por bosques e pradarias. Abriu os olhos e suspirou. Naquela manhã ela não estava com ele, tinha ficado a dormir sozinha num hotel. A sua mãe já lhe tinha chamado a atenção para o facto de ser cedo demais para meter uma namorada que conhecia à tão pouco tempo lá em casa, e depois de Bill ameaçar ir dormir ao hotel com ela todas as noites, a mãe lá lhe tinha conseguiu convencer a de vez em quando passar por casa para estar com ela e com o padrasto, já que quando fosse em tour não lhe ia pôr a vista em cima. Pegou na almofada que permanecia imóvel ao seu lado e segurou-a entre os braços imaginando que era ela. Há muito tempo que não estava assim tão apaixonado por ninguém. Há muito tempo que ninguém lhe fazia sentir aquele nervosismo na barriga. Sentia-se sempre uma criança do seu lado. Totalmente inexperiente. Tinha sido enfeitiçado e tinha noção disso, mas gostava do feitiço que tinha sido lançado sobre si, gostava mesmo muito, tanto que passava o dia a pensar nela, naquilo que ela fazia, nos sítios onde estava, naquilo que comia, naquilo que ouvia. Queria levá-la consigo em tour e mostrar-lhe todos os sítios fantásticos onde já tinha estado, principalmente aqueles que eram mais importantes para si, aqueles onde se detinha sempre a pensar que um dia, quando tivesse uma namorada, havia de a levar àquele sitio para absorver a energia mágica daquele espaço consigo. Queria partilhar com ela momentos únicos e inspirar-se nela todas as noites. Pegou no telemóvel e quando se preparava para enviar uma mensagem a Kat, o telemóvel começou a tocar. Era Tom. - Sim... - disse Bill - Podes chegar aqui? - perguntou Tom - Aqui, onde? - Ao meu quarto... - disse Tom abrindo a boca. - Estás a gozar? Tu estás cá em casa e telefonas-me para ir ter contigo? - perguntou Bill a rir - És o maior preguiçoso à fase da Terra Tom! - Quem te mandou ficar com a energia toda para ti? Tivesses partilhado com o teu irmão... - disse Tom a rir - Vens ou não? - Que remédio... Bill desligou o telemóvel, levantou-se e prendeu o cabelo num rabo-de-cavalo antes de se dirigir para o quarto de Tom. Ao entrar reparou que o irmão já estava completamente vestido e que se encontrava sentado na cama com a guitarra sobre o colo a treinar uma das músicas do novo álbum que ele tinha mais dificuldade em tocar. - Já estás a trabalhar a estas horas? Foste levar a Suri ao aeroporto? - perguntou Bill mandando-se em voo para cima da cama. - Sim e não... - disse Tom - A Felix foi levar a Suri e eu estou mesmo a embirrar numa parte da Dark Side Of The Sun.... - Tens de treinar mais, no estúdio estava a sair bem... O que é que queres de mim? - perguntou Bill - Falar... - disse Tom pousando a guitarra. - A esta hora? - perguntou Bill abismado. - Às 16h da tarde? Sim... Se o meu irmão for capaz de ser gente a meio da tarde agradecia... - disse Tom. - Nem tinha reparado que era tão tarde... - Pois... se andasses com a cabeça na Terra em vez de estares sempre na Lua... - disse Tom dando um pontapé amistoso ao irmão para o espicaçar - … Preciso de um conselho... - Em que posso ser-lhe útil... - disse Bill a rir apaixonado. - Ontem pedi novamente a Suri em namoro e ela voltou a dizer que não... - disse Tom - Claro! - disse Bill como se fosse óbvio. - Claro não... É assim tão estranho que queira alguma coisa com ela? - Estás a ser egoísta Tom! Ainda não percebeste que o problema não está em ti? Ela não quer namorar contigo, nem com ninguém, porque é que não aceitas isso e segues em frente? Não percebo essa tua obsessão repentina em agora teres uma namorada... - disse Bill. - Não percebo qual é o problema de querer assentar... - disse Tom espantado. - O problema é que estás a fazer tudo mal. Só falta quereres obrigá-la a andar contigo! - disse Bill batendo com a mão direita na cabeça de Tom. - Até parece! - disse Tom tentando escapar-se da mão do irmão em vão. - O que é que mudou desde a última vez que lhe tinhas feito a mesma pergunta? - perguntou Bill. - .... Não sei! - disse Tom indeciso. - Mas eu sei... - disse Bill levantando-se da cama - Nada! Como é que queres que ela tenha uma resposta diferente da que te deu há uma semana atrás, se está tudo na mesma? - Então o que é que é suposto eu fazer? - É suposto seduzires ela... - disse Bill sorrindo ao mesmo tempo que levantava a sobrancelha direita como era sua característica - E sabes quem é que te podia ajudar nisso? - Tu! - disse Tom de imediato - Tu é que tens jeito para as raparigas e és todo sensível... - Estava a pensar na Felix... É prima dela, há-de saber o que fazer para a conquistares! - Mas ela já está conquistada... - disse Tom sorrindo. - E continua a dizer-te que não! Eu achava melhor falares com a Felix... - Mal não me há-de fazer... - disse Tom pensativamente - Se funcionar funcionou, se não funcionar...Vê-se que a Suri gosta de estar contigo e não estou a ver razão nenhuma para deixar de o fazer... Não tentes apreçar as coisas... - disse Bill - … Só espero que a Felix seja mais útil contigo do que foi comigo… - Pois... Ela contigo foi mesmo má onda... Não percebi... Ela podia estar a sentir-se mal, mas foi ridículo o que ela fez... Não percebi mesmo! - Deixa estar... Já passou... Deve-se ter passado alguma coisa com ela, que ela não nos contou... - disse Bill com ar pensativo de quem magicava algo - O Andreas não falou contigo? - Não! Mas estava sempre enfiado lá em casa... - E a Suri? - perguntou Bill andando de um lado para o outro do quarto de Tom - Só dizia que ela se sentia mal e que passava o dia enfiada no quarto... - disse Tom - Mas se queres que te diga também acho que se passou mais alguma coisa. - Talvez o Andreas nos diga... - disse Bill esfregando as mãos com um sorriso de quem se preparava para aprontar alguma. - Achas? Aqueles dois não se descosem nunca... - disse Tom voltando a pegar na guitarra. - Isso é porque ele ainda não conhece o meu poder de persuasão... - disse Bill imitando um riso maléfico que fez com que Tom se desatasse a rir. Estar de volta a Portugal em tempo de férias significava estar de volta à praia e às festas de norte a sul do país. Tinha aproveitado a estadia em terras lusas para ir até ao Algarve com o seu pai para passarem lá uma semana juntos. Suri sempre tinha sido muito independente e vivia com a mãe, raramente estava com o pai, embora sempre que ele dava uma festa, ela ia e acabava por ser o centro das atenções ao desfilar com vestidos de costureiros famosos a nível nacional e internacional. Suri era estudante de moda e design, e embora adorasse roupa, a sua paixão era construir peças de acessório, como: malas, colares, anéis e brincos. Muito do seu trabalho era usado e admirado pelos seus familiares e amigos. Recentemente tinha feito um conjunto de peças para Bill a pedido do próprio. Bill tinha-as adorado e usava-as sempre que podia, tinha-lhe mesmo sugerido que fizesse mais umas quantas, e tinha inclusive desenhado algumas peças que ele tinha em mente para ver se em conjunto construíam uma linha de jóias. Seria óptimo ter um parceiro como Bill Kaulitz para o seu negócio. Naquela noite, Suri envergava um vestido muito simples de José António Tenente, o azul turquesa ficava-lhe a matar com a cor chocolate do seu cabelo. Andava de braço dado com o seu pai cumprimentando as pessoas, exibindo o seu melhor sorriso. O tempo estava excelente. Estavam na marina de Vilamoura e não se sentia uma aragem. Passou a noite a fazer de anfitriã, sempre de copo na mão. Era indispensável ter um copo na mão que a ajudasse a descontrair. As suas melhores amigas estavam todas no Porto ou em férias no estrangeiro, naquela noite tinha sido literalmente largada no meio dos tubarões. Reconhecia diversas caras conhecidas do público português, e muitas outras que não sendo tão conhecidas não deixavam de ter papéis importantes na sociedade e ser tão ou mais influentes que as outras. Andava constantemente entre o bar e a cabine do DJ que era a única pessoa naquela sala que ela conhecia realmente. Observava o seu pai e a sua namorada conviverem entre os convidados e sentia-se feliz por poder estar presente na festa, no entanto, apetecia-lhe estar noutro sitio, não sabia bem onde, mas nalgum sitio onde se sentisse entre amigos. - Aquele gajo não tira os olhos de ti… - disse-lhe o DJ apontando para um rapaz que estava encostado ao bar com uma caipirinha na mão. Suri olhou e não reconheceu aquela cara. Seria filho de algum convidado? Nunca o tinha visto antes em nenhuma festa, mas parecia interessante. Tinha uma estatura média, corpo definido, cabelo castanho clarinho e olhos castanhos que ao longe pareciam igualmente claros. Sorriu na direcção dele e viu-o responder com outro sorriso. Desviou o olhar e virando-se para o DJ disse: - Sabes como é… Um Tenente arrasa sempre em qualquer festa… - disse Suri a rir. - O efeito Suri é que arrasa sempre em qualquer festa… - disse o DJ piscando-lhe o olho. Suri riu-se e saiu de ao pé do DJ. Foi até ao seu pai anunciar que não ficaria muito mais tempo na festa porque estava cansada e dirigiu-se até ao bar para ir buscar uma última bebida antes de ir embora. Desta vez teria de optar por água, afinal de contas ia conduzir. Enquanto esperava pela garrafa de água voltou a trocar olhares com o rapaz, e reparou que ele não tirava os olhos de si. Sentiu-se elogiada pelo seu olhar. Ao receber a garrafa de água e antes de ir embora olhou para ele e numa voz sedutora disse: - Boa noite… O rapaz ficou sem reacção, pelo menos instantânea, pois Suri virou costas e dirigiu-se à saída sem sequer lhe dar tempo de conversa. Gostava de provocar e flirtar com os rapazes. Gostava de se sentir em poder e desejada por olhares indiscretos. Quando se dirigia para o carro procurando a chave na sua mala, sentiu uns passos virem a correr atrás de si e assustada aumentou o ritmo da sua passada para se distanciar do seu seguidor. Ouviu os passos intensificarem-se e olhou para trás. Era ele. O rapaz do bar. - Não te precisas de assustar! – disse ele sorrindo. - Porque é que me estás a seguir? – perguntou Suri directamente. - Não podes dizer-me boa noite e sair assim… - disse o rapaz persistindo no seu sorriso mais sedutor. - Porquê? Há alguma regra que o proíba? – perguntou Suri que não gostava que lhe dissessem o que podia ou não fazer. Os seus pais não o faziam, não era um desconhecido que o ia fazer. - Não… Mas devia existir! – disse o rapaz – Posso ao menos levar-te até ao carro? - O meu carro está já ali… - disse Suri apontando para a frente. - Mas nunca se sabe o que pode acontecer a uma menina tão bonita que anda sozinha a meio da noite… - Acontece que nem todas as meninas bonitas têm medo de estar sozinhas! – disse Suri picando-o, estava a gostar daquele jogo de sedução – Embora prefiram estar sempre bem acompanhadas… - Modéstia à parte, eu considero-me uma boa companhia… - Então podes acompanhar-me… - disse Suri voltando a andar em direcção ao carro. - Tu és a filha do… - começou o rapaz por perguntar enquanto tentava acompanhar o passo decidido de Suri. - Anfitrião da festa? Sou… - disse Suri sem nunca parar – Conheces o meu pai? - Mais ou menos… - disse o rapaz – Qual é o teu carro? - É aquele... – disse Suri apontando para um Smart cinzento e prateado. - Hmmm… Pensei que tivesses um carro melhor… - disse o rapaz espantado. - Estou a ver… E também esperas que a minha conta bancária seja melhor que o valor do carro, certo? – disse Suri sem papas na língua. - Não! Só esperava que tivesses um carro diferente… - E eu esperava que a tua conversa fosse diferente… E mais interessante… Pelos vistos enganámo-nos os dois a respeito um do outro… - disse Suri abrindo o carro através do comando. - Desculpa… Não queria parecer interesseiro… Apenas pensei que sendo filha do… - começou o rapaz por dizer. - Tivesse uma bomba, é isso? – completou Suri abrindo a porta do carro e mandando a sua mala lá para dentro – É como te digo… Parece que nos enganámos os dois! - Posso pelo menos ficar com o teu número? Quero-te provar que estás enganada a meu respeito… – disse o rapaz voltando a usar o seu sorriso perfeito como trunfo. - Podes… Mas não esperes que eu responda… – disse Suri tirando os sapatos de salto alto que a deixavam cerca de 10cm mais alta, e mandando-os também para o interior do carro. - Eu sei ser irresistível… - disse o rapaz encostando-se ao carro enquanto a observava tirar do porta bagagens um saco com umas havaianas. - E eu sei resistir! – disse Suri sorrindo à medida que calçava as havaianas. - Vamos ver… - desafiou-a o rapaz – Estou desejoso de testar a tua resistência… - Espero que somente a física… Não gosto que mexam com a minha resistência psicológica… Tenho tendência a recorrer à força de terceiros quando isso acontece… – disse Suri em clara provocação. Assim gostava dele. - A física parece-me perfeita para teste… - disse ele olhando-a de alto a baixo. Suri entrou no carro e baixou o vidro. Pegou num papel e numa caneta que tinha na mala e escreveu o seu número de telefone. Deu o número ao rapaz e sobre o sorriso vitorioso dele ouviu-o dizer: - Suri? – disse ele intrigado com o nome que estava escrito no papel – Tens um nome invulgar… - Não é o meu nome próprio, mas é como toda a gente me trata… - E não vou ter o prazer de saber o teu nome? – disse ele sedutoramente inclinando-se sobre o vidro aberto. - Enquanto não me disseres o teu, de certeza que não… - respondeu Suri á letra. - Eduardo… - disse o rapaz estendendo a mão para o interior do carro para a cumprimentar. - Prazer Eduardo… - disse Suri agarrando na mão dele com firmeza para demonstrar a sua segurança. - É a tua vez… - disse ele deixando-se segurar na mão dela. - Um dia… - disse Suri arrancando a mão da dele. - Isso não vale… Disseste que me dizias o teu nome depois de eu te dizer o meu! - Não… O que eu disse foi que sem saber o teu, não saberias qual era o meu… Agora que já sei o teu, aumentaste a tua probabilidade de um dia vir a saber qual é o meu. Por enquanto Suri vai ter de chegar! – disse ela ligando as luzes do carro e colocando a marcha atrás para sair do estacionamento - Espero que saibas usar bem esse número… - Não te preocupes… - disse o rapaz afastando-se do carro. Suri saiu do lugar onde estava o seu carro estacionado e antes de arrancar para ir embora, meteu a cabeça fora do vidro e disse: - Ahhh…. Eduardo…. Este carro é alugado…. Achas mesmo que era meu? – disse ela a rir-se na cara dele e antes de arrancar acrescentou – Boa noite! | |
| | | MiniMackyTH Fã
Número de Mensagens : 91 Localização : Portugal =D Data de inscrição : 24/08/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qui Jun 17, 2010 9:48 am | |
| ADOREIIIII!!!!!! =D
btw, estes dois sao diabolics quando querem xD
bjz** | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Sex Jun 18, 2010 11:45 am | |
| MiNiMaCky
Podes crer... Os Kaulitzs quando kerem Ui Ui.... E a Suri pelos vistos n fika atrás LolOlolOL * * * KiSsEs * * *Costumava sentar-se ao lado do seu irmão em todas as viagens que faziam. Naquele dia, pela primeira vez desde que se lembrava de existir, o ritual que os acompanhava em todas as viagens (fossem de carro, avião ou comboio) era alterado. Bill estava sentado ao lado da sua namorada, tal como Gustav e Georg eram acompanhados pelas suas respectivas namoradas. Felix encontrava-se sentada ao lado de Andreas, como sempre, e Tom para não ficar absolutamente sozinho, tinha pedido a Franky, um dos técnicos de som, que fosse com ele. Olhar para a cadeira vazia do seu lado apenas o fazia sentir-se pior e mais sozinho, era como olhar para o vazio constante que a sua vida assumia naquela madrugada, em que desejava ter Suri do seu lado, para também ele poder ter a companhia de alguém que lhe dissesse algo. Franky não era parecido com Suri em nada, com 1.90m de altura, cabelo loiro rapado e olhos azuis, não conseguia estimular a imaginação de Tom, a pensar que era ela que estava do seu lado. Mas Franky era o que se podia chamar de um bacano, e sempre se tinha dado muito bem com ele. A sua companhia era sempre bem-vinda. Esperava poder falar com Franky durante a viagem de avião até Nova Iorque, mas o facto de terem de estar no aeroporto às 5h da manhã, não ajudou a que Franky se conseguisse manter acordado durante muito tempo, e pouco depois de descolarem, Franky, que ia no lugar da janela, adormeceu e Tom ficou novamente sozinho. Observava Bill, que ia no banco da frente com Kat, adormecida nos braços dele, e o mesmo se passava com Georg e Leah, que dormiam com um ar de felicidade no rosto. Só Gustav e Angelika, Felix e Andreas se mantinham acordados. Tom estava cansado, mas não lhe apetecia dormir, estava cheio de fome e ia esperar que chegasse o pequeno-almoço para depois procurar descansar e chegar o mais rápido possível aos Estados Unidos. Enquanto observava o que se passava à sua volta, sem grande interesse, lembrou-se que gostava de falar com Felix sobre Suri. Talvez não fosse a melhor altura, mas Andreas parecia estar mesmo a adormecer e Felix mantinha-se fixa na janela do avião como se estivesse a ver algo no exterior que lhe suscitasse grande interesse. Virou-se para trás e por entre os dois bancos da classe executiva da Lufthansa, abordou Felix. - Ainda consegues ver terra? - perguntou Tom que com o tamanho de Franky não conseguia ver nada para a janela. - Já não... - disse Felix perdida nos seus pensamentos. - Então o que é que é assim tão interessante? - Nada... Estava só a pensar... - disse Felix olhando para Tom com um sorriso meigo na cara. - Alguma coisa que queiras partilhar? - perguntou Tom interessado nos pensamentos da amiga. - Nem por isso... - disse Felix com o mesmo sorriso meigo de anteriormente. Tom não estranhou aquele tipo de resposta, era uma resposta típica de Felix. sabia que não era por mal, ela era apenas diferente, mais reservada do que o habitual, gostava de guardar as coisas para si e reflectir sobre os assuntos que lhe assombravam a mente. - Dava tudo por um café do Starbucks agora... - disse Tom abrindo a boca. - Porque é que não dormes um bocadinho? Temos umas boas horas de viagem pela frente... - disse Felix que naquele dia estava demasiado esperta para as horas a que tinha acordado. - Tenho fome... - disse Tom abrindo novamente a boca - Vou esperar pelo pequeno-almoço e depois se tiver espaço durmo... Felix riu-se. Franky era de facto muito grande, e ocupava a cadeira inteira de tal forma que parecia que ia ocupar também a de Tom, principalmente quando estava adormecido e o seu corpo parecia morto. - Se a Suri estivesse contigo ias ter espaço suficiente para o que quisesses! - disse Felix a rir. - Mesmo! - disse Tom sorrindo - Ela é tão pequenina... - Se já para mim é pequenina, imagino para ti... - disse Felix que media 10cm a mais que a prima e 15cm a menos que Tom. - Mas eu gosto dela assim... - disse ele piscando o olho a Felix. - Eu sei... - sorriu Felix de forma meiga que sabia o quanto Tom respeitava a sua prima. - Achas que ela gosta de mim? - perguntou Tom inseguro. - Claro que sim! Tenho a certeza! - disse Felix com um sorriso. - É que às vezes ela é tão desligada de tudo e todos, e tão independente que chega-me a assustar. Não sei até que ponto ela gosta mesmo de mim, ou apenas de estar comigo... Porque são duas coisas diferentes! - disse Tom que já tinha pensado no assunto diversas vezes. - Também podem ser as duas coisas ao mesmo tempo! – lembrou-lhe Felix. - Sim... Mas eu acho que ela gosta mais de estar comigo, do que propriamente de mim... - Se queres a minha opinião, eu acho que ela adora estar contigo, e ao mesmo tempo gosta de ti! - disse Felix com toda a certeza. - Então porque é que ela não quer assumir nada comigo? - perguntou Tom curioso com o que Felix lhe poderia revelar. - Tom, não é nada contra ti, nem é por não gostar de ti... É simplesmente porque ela é mesmo assim... Em tempos tu também foste assim, lembras-te? Pode ser que um dia ela também mude! - Se eu me tivesse interessado por alguém a sério antes tinha mudado à mais tempo... Se calhar ela não gosta de mim o suficiente para querer alguma coisa... Porque garanto-te que se à dois anos atrás a tivesse encontrado e tivesse passado o tempo todo que passei com ela, e tivesse a certeza de que ela era especial e diferente das outras raparigas com quem regularmente tenho qualquer coisa, teria mudado nessa altura... Porque tinha encontrado alguém que me faria querer mudar... - disse Tom muito seguro de si. - Isso dizes tu agora... Não podes ter a certeza de como irias reagir à dois anos atrás... As circunstancias eram diferentes! - disse Felix que achava aquilo que Tom dizia bonito, mas que o conhecia bem demais para saber que Suri só era especial naquele momento por tudo o que ele já tinha vivido no passado, que lhe dava a maturidade suficiente para querer ser de alguém no presente. - O que eu acho é que se ela gostasse mesmo de mim, ia tentar pôr de parte as fobias dela para vir ter comigo mais vezes, deixar-me ir ter com ela mais vezes, assumir alguma coisa, etc... - disse Tom. - Sabes que os pais da minha prima divorciaram-se quando ela ainda era bebé, e ela passou a vida toda a saltar da casa da mãe para a casa do pai. O pai sempre lhe deu liberdade a mais e a mãe liberdade a menos, por isso ela durante a semana era uma aluna exemplar e aos fins de semana aproveitava para libertar tudo o que continha a semana inteira... Quando a minha tia descobriu que o meu tio era assim tão liberal com ela, chegou mesmo a proibir a Suri de ir ter com o pai aos fins de semana, e ela ainda ficou uns dois meses em que só falava com o pai às escondidas. Ela dá muito valor à liberdade que tem hoje em dia, porque acredita que demorou muito tempo até a minha tia ver que ela tinha crescido e que não era mais uma menina que precisava de ficar trancada em casa o dia todo - disse Felix - Além disso as experiências dela com rapazes só vieram firmar a vontade que ela tem de ser livre e independente. Ela já te deve ter contado dos problemas que teve quando era mais nova com rapazes... - Sim... ela disse-me que teve um namorado obsessivo que passava a vida a controlá-la e que até queria impor-lhe uma certa maneira de vestir... - disse Tom crente de que nunca seria assim e que não haviam razões para ser comparado com tal criatura que ele odiava mesmo sem conhecer. Se ele lhe aparecesse à frente não se responsabilizava pelos seus actos... - Pois... E depois meteu-se com outro igualmente querido que se colava a ela dia e noite e não a deixava sequer ir tomar café com as amigas sozinha... - disse Felix revirando os olhos - Por isso ela já teve uma dose excessiva de controlo, e agora quer aproveitar, por aproveitar... Sem ninguém atrás... Quer estar contigo e está! Não lhe contes que te disse isto, mas ela detesta o facto de tu morares na Alemanha e pior que isso passares 10 meses do ano em viagens pelo mundo inteiro... E eu compreendo-a... Como é que se mantém uma relação estável e de confiança com alguém que nunca está no mesmo sitio? - Eu sei... - disse Tom entristecido. - Teria de andar atrás de ti de um lado para o outro... E acho que é isso que a incomoda mais... Tornar-se aquilo que os outros foram para ela: uma controladora sem vida que vive a tua vida e não a dela! - disse Felix. Tom reflectiu sobre as palavras da amiga e compreendia o que ela queria dizer. Já conhecia o passado amoroso de Suri, ela tinha-lhe contado tudo desde o início da sua relação, para que ele soubesse o que o esperava. Mas ouvir Felix falar sobre a sua prima, tinha-lhe aberto uma porta que até então se mantinha fechada na sua consciência e que ajudava a fazer luz no seu interior. Suri estava magoada com o seu passado, era uma pessoa que prezava a liberdade que tinha sido complicada de obter, era normal que naquele momento da sua vida quisesse alguma paz e distancia de problemas amorosos. Agora percebia ainda melhor quando ela lhe dizia que não tinha problemas com compromissos, apenas não gostava de intimidades. Era a intimidade que lhe causava desconforto. A intimidade significava a prisão da sua liberdade. - Antes dela regressar para o Porto eu falei-lhe novamente em namorar-mos... - confessou Tom. - Ela disse que não? - disse Felix com um olhar triste ao ver a tristeza do seu amigo. - Sim... Ela disse que não... Eu sei que me precipitei, mas pensei que tínhamos passado uns dias tão bons em Magdeburg que ela pudesse ter mudado de ideias... - Acho que no dia que ela mudar de ideias ela própria dará esse passo... - disse Felix - Ela é bem mulher para te pedir em namoro e deixar-te de boca aberta a olhar para ela... - Eu sei... - disse Tom a rir imaginando a cena. Suri era sempre tão decidida que não teria qualquer problema em fazê-lo. - Mas por enquanto, deixa as coisas andarem... - aconselhou Felix - Aproveita que a tens, porque só isso já é raro! Acredita! Ela não costuma estar muito tempo seguido com a mesma pessoa para evitar a intimidade.... Acho que o facto de viveres longe e estares sempre ocupado é que a ajuda a não ter tanto medo de estar contigo, porque sabe que contigo não terá problemas! - Sou um passatempo... - disse Tom a rir de si próprio. Quão irónico era ter-se apaixonado por uma rapariga que fazia dele um passatempo, quando ele próprio tinha passado a sua vida toda a usar raparigas por desporto? - Mas és capaz de ser o passatempo preferido dela! - disse Felix a rir - Considera-te um sortudo! - Eu sei que sou um sortudo... Gostava era de ser mais... - disse Tom humedecendo os lábios debatendo-se com o seu piercing no caminho da passagem da sua língua. - Quem sabe.... Um dia... - disse Felix com um sorriso meigo - Eu ia adorar! - Tu és sempre um espectáculo Felix! - disse Tom com um sorriso na cara - Obrigado... - Não tens que agradecer. Adorava ver-vos juntos, acho que fazem um par mesmo giro... E havia de ser giro entrares para a família... - A tua mãe ia adorar! - disse Tom a rir. - A minha mãe e a minha avó!!! Ainda te convidavam para te mudares definitivamente lá para casa... - disse Felix a rir - Ias ficar obeso num abrir e fechar de olhos! - Era lindo! - disse Tom a rir - Com os cozinhados da tua mãe só podia sair de lá a rebolar... - A bem ou a mal! - disse Felix a rir. - É mesmo bom ver-te assim a rir... A semana passada estavas tão diferente - disse Tom em desabafo - Quase não te reconhecia, mas assim sim, és a Felix de sempre... - Pois... a Felix de sempre teve de tirar umas férias para poder voltar em força! - disse Felix sorrindo mas sentindo-se abater novamente pelos seus próprios dramas. Se Tom sonhasse com o que tinha varrido da sua existência a normalidade, ficaria de boca aberta. Ele nunca desconfiara de nada. - Então bem-vinda de volta! - disse Tom sorrindo. - Obrigada - agradeceu Felix gentilmente. - ... Podes ajudar-me a conquistá-la? – perguntou Tom com algum receio. - Ela já está conquistada Tom! – disse Felix com um sorriso meigo na cara – Tu conseguiste fazer o mais difícil, que é fazer com que ela goste de ti! Isso é o mais difícil numa relação a dois, porque muitas vezes tu gostas de uma pessoa e não és correspondido da mesma maneira. Mas não é o caso! Agora é só uma questão de aproveitares o que sentes por ela e deixares as coisas andarem ao seu próprio ritmo... – disse Felix contente por ouvir da boca do seu amigo playboy um interesse tão acentuado em alguém que ainda por cima lhe dizia tanto como Suri. - O Bill disse o mesmo... – disse Tom – Talvez tenham razão... - É a minha opinião sincera – disse Felix orgulhosa por saber que Bill partilhava a sua maneira de pensar. E ao ver a hospedeira dirigir-se para o corredor com o carrinho da comida anunciou - Olha vem aí a comida! - Finalmente... Estou mesmo com fome! - disse Tom. - E depois vais poder dormir... - Tu também devias fazer o mesmo! - Eu sei... - disse Felix que sabia que não iria conseguir adormecer tão cedo. Deixou que a hospedeira lhes servisse a comida e guardou um tabuleiro a mais para Andreas, assim quando ele acordasse, teria o que comer. Entreteve-se a fazer um pão com manteiga e queijo, e à medida que comia olhava novamente para a janela. Segundo o mapa que aparecia nos plasmas do avião, estavam naquele momento a passar por cima de Espanha, prestes a entrar em Portugal. Algures naquele país pequenino estava a sua prima. Ouviu a voz de Bill e virou de imediato a cabeça. Ele tinha acordado para comer, e preparava-se agora para o fazer entre risos e palavras ternas que trocava carinhosamente com Kat que estava também acordada. Ainda bem que Franky estava à sua frente e era grande o suficiente para lhe tapar a visão. Não queria ter de conviver com imagens de felicidade logo pela manhã. Tirou o iPod que trazia dentro da sua mala, e colocou os phones nos ouvidos para que também os seus sentidos auditivos ficassem limitados, e não pudesse ouvir o riso de Bill. Pousou o pão que ainda ia a meio no tabuleiro. Tinha perdido momentaneamente a fome, mais logo tentaria voltar a comer. Entreteve-se novamente a olhar para a janela e viu que por cima das nuvens tudo era uma imensa calmaria, como desejava que fosse o seu coração naquele momento. Por mais que tivesse prometido a Andreas voltar ao que era, no seu interior não conseguia ainda dominar o pensamento e o bater do seu coração. Tornava-se doloroso assistir à interacção entre Bill e Kat, mas tinha de se lembrar que nenhum deles tinha culpa do que ia no seu interior, e que a sua vida não podia ser regida por um sentimento tão amargo como o que muitas vezes a assombrava. Respirou fundo e encostou a cabeça para trás, fechando os olhos, precisava de adormecer e desaparecer daquele mundo pela quantidade de tempo que conseguisse. Encostou a cabeça ao ombro de Andreas e sentiu-o acordar. - Desculpa! - disse Felix com pena de ter acordado o amigo. Andreas sorriu e levantou o braço da cadeira que os separava fisicamente. Voltou a fechar os olhos e colocou o braço à volta do corpo de Felix acolhendo-a no seu peito para a proteger. Felix aninhou-se em Andreas, como sempre tinha gostado de fazer e deixou-se levar pelo sono que esperançoso a levava para mundos distantes onde tudo era perfeito e os seus problemas inexistentes. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Sex Jun 18, 2010 3:40 pm | |
| Ta muiiito perfeita essa fic. serio muiiito perfeita. A Suri vai trocar o Tom pelo Eduardo ? ¬ Felix é uma otima amiga. E Tom ta super apaixonado, e fica mais lindo ainda *-------------------------------* POSTAAAAAAAAAAAAAAAAA | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Sáb Jun 19, 2010 10:14 am | |
| CaTaRiNaAaAaaa OoOooohhhhhhhhh Obrigadaaaaaaaaaaa sweeeeeeeeety LolOLoloOLol Se a Suri trocar o Tom pelo Eduardo.... O Tom vai virar doido LolOLOlolOol Simmmmmmmmmm..... A Felix é uma amiga dakelas k todas nós desejariamos ter! E o Tom na versão apaixonada é uma gracinha mesmo * * * KiSsEs BeM GrAnDiNhoS PaRa VocÊ * * *A azáfama começava em grande. Os Tokio Hotel eram bombardeados com flashes de paparazzis e fãs. As entrevistas diárias que já estavam marcadas eram mais que muitas e a promoção do novo álbum parecia continuar em grande, com a agravante de que desta vez teriam um longo caminho a percorrer com a tour que tinha início na cidade que todos eles veneravam: Nova Iorque. No primeiro dia em solo Americano, os Tokio Hotel iam marcar presença num programa de rádio logo pela manhã. Os rapazes precisavam de estar no seu melhor. Felix tinha de acordar às 5h da manhã para conseguir arranjar-se e ir ter com eles. Começou por ir ter com Gustav que era sempre o primeiro a estar a pé e maquilhou-o com rapidez. Gustav não precisava de grandes retoques. De seguida passou pelo quarto de Georg e para além de lhe passar um fina camada de base só para uniformizar a sua pele aproveitou e ajudou-o a alisar o cabelo, enquanto Leah dormia ferrada. Seguiu-se Tom. Foi necessário arrancá-lo da cama para poder trabalhar, e mesmo assim teve de esperar que ele tomasse banho para posteriormente utilizar nele as mesmas técnicas de maquilhagem que tinha usado nos outros. Para finalizar faltava Bill. Sentia um turbilhão de emoções por ter de ir até ao quarto que Bill partilhava com Kat. Pagava a alguém para lhe fazer o seu trabalho naquela manhã, e em todas as outras enquanto eles estivessem juntos. Quando se dirigia com o seu grande estojo de maquilhagem para o quarto de Bill viu a porta abrir. Era Kat. Estava vestida com um fato de treino justíssimo e pronta para ir a algum lado. - Bom dia! – disse Kat visivelmente feliz. - Bom dia – respondeu Felix – O Kaulitz já está a pé? - Sim, e à tua espera! – respondeu Kat com um sorriso na cara – Está um dia mesmo bonito! Vou para o ginásio um bocadinho. Queres vir? - Tenho de trabalhar… - disse Felix que mesmo que não tivesse o que fazer iria negar aquele convite pois detestava qualquer tipo de actividade física. - Oh, é pena! Vou indo… Bom trabalho! - Obrigada… – disse Felix a ver Kat começar a correr pelo corredor. Era incrível como Kat era perfeita em tudo o que fazia. Estar a pé às 7h da manhã e ter coragem de ir para o ginásio, era notável, principalmente para Felix que não seria capaz de o fazer, fosse a que hora do dia fosse. Reparou que Kat tinha-lhe deixado a porta do quarto aberta e bateu duas vezes com o punho nela para avisar que ia entrar. - Quem é? – perguntou Bill espreitando para o corredor que dava acesso à porta – Ahhh Felix…Entra… Estou quase pronto! Felix entrou no quarto e ainda conseguiu ver Bill acabar de vestir uma t-shirt. O seu corpo magro sempre a tinha atraído. Adorava a forma como ele expressava a sua personalidade vincada através da sua arte corporal. Raramente tinha oportunidade de o ver sem t-shirt, mas quando isso acontecia, ficava sempre cheia de calor. A atracção que sentia em relação ao corpo dele era magnética. Os vincos que ele exibia e as tatuagens que adornavam aquele corpo magro, tão singular, deixavam-na sem saber o que fazer. Procurou concentrar-se naquilo que a levava até àquele quarto, mas não pôde evitar de olhar à volta à procura de sinais da presença de Kat. Reparou numa camisa de dormir vermelha que estava sobre a cama e sentiu o seu corpo estremecer. Era capaz de ser a camisa de dormir mais bonita que já alguma vez tinha visto, e acreditava que em Kat ficaria perfeita. Sentiu-se triste por uma vez mais perceber que nunca conseguiria chegar aos pés dela. Bill sentou-se na cadeira em frente à mesa e ao grande espelho que adornavam o quarto e esperou que Felix fosse ter com ele para meter mãos à obra. Felix aproximou-se da mesa e pousou o seu estojo nela. Abriu o estojo e tirou de lá de dentro o corrector de olheiras e a base que tinha utilizado nos outros e pediu a Bill para apanhar o cabelo em rabo-de-cavalo, uma vez que alguns cabelos, com o seu novo corte de cabelo, insistiam em ir para a frente da cara. Bill apanhou o cabelo e fechou os olhos dando autorização a que ela começasse. Felix engoliu a seco e passou o corrector de olheiras por baixo dos olhos de Bill, esbatendo-o levemente com um pincel próprio para esse efeito. A pele de Bill era tão perfeita, tão lisinha que mesmo que não fosse a pele que mais amava e adorava em todo o mundo, seria sempre uma pele em que teria todo o gosto de trabalhar. Pegou na base em forma liquida e colocou inicialmente numa espoja, de forma a espalhá-la uniformemente e sem cometer excessos, mas o seu coração pedia-lhe algo diferente. Acelerado e a um ritmo estonteante pedia-lhe por contacto directo. Queria sentir os seus dedos na pele dele. Colocou uma nova quantidade de base nos dedos e gentilmente espalhou a base com a sua mão direita no rosto de Bill. Sorriu. Era capaz de massajar e acariciar a pele dele para sempre, era tão macia e apetecível. Viu os lábios de Bill esboçarem um sorriso e sentiu-se derreter por dentro num arrepio que levantou até os pêlos dos seus braços. O sorriso dele era algo de outro mundo. Só ele para sorrir e iluminar a tristeza que havia no seu interior por estar naquele quarto que era o ninho do amor dele com outra mulher. - Sabe tão bem… - disse Bill – Não pares! Felix sentiu-se estremecer novamente. Por momentos pensara que o sorriso de Bill se devia a uma recordação referente a Kat, não pensava que pudesse ter alguma coisa a ver consigo. Ele gostava do seu toque? De sentir as suas mãos passarem no seu rosto e acariciarem-no? Sorriu com toda a vontade que tinha de ser feliz ao lado dele, e a vontade que teve foi de o beijar e violar aqueles lábios que selados, não viam o quanto ela o amava em silêncio. - Podia-te ter feito uma massagem facial antes de colocar a base… - disse Felix que queria agradá-lo – Amanhã fica prometido… Antes de começar a maquilhar-te, faço-te uma massagem! - Estás-me a habituar mal… - disse Bill a rir. - Eu adoro fazer massagens, não me custa nada! – disse Felix feliz por o ver contente por algo que estivesse relacionado consigo. - Então eu não digo que não! – disse Bill a rir, abrindo ligeiramente os olhos para ver a expressão de Felix e perceber que ela radiava felicidade naquela manhã – Hoje estás muito feliz… Passa-se alguma coisa em especial? - Não! Estou contente por ter vindo e por estar aqui com vocês… - disse Felix disfarçando e evitando olhar para os olhos de Bill, mantendo-se atenta no que a sua mão fazia com a base que espalhava no rosto dele. - E eu fico muito contente que tenhas vindo! Gostamos de te ter connosco! – disse Bill sorrindo. Felix retribuiu o sorriso. Como desejava ouvir aquelas palavras mas no singular, saber que ele em particular gostava de a ter por perto. Suspirou involuntariamente à medida que viu Bill fechar novamente os olhos e deixar-se levar pela ternura com que as suas mãos massajavam a cara dele. Vê-lo retirar prazer do seu próprio prazer, era algo que enchia o seu coração de uma felicidade imensa. - Esconde tudo o que der para esconder... – disse Bill tirando proveito do toque das mãos de Felix. - Tu não tens nada para esconder! – disse Felix feliz por poder partilhar aquele momento com Bill, a sós, sem a companhia de terceiros. E ainda mais feliz por ver Bill sorrir de forma doce. Voltou a remexer no estojo de maquilhagem e a tirar sombra, rímel e eyeliner preto. Começou por utilizar a sombra sobre as pálpebras de Bill com a maior gentileza que conseguia, cada gesto seu era um gesto de puro amor e devoção por aquela pele perfeita que se estendia a centímetros da sua e que a tentava de uma forma desumana. Delineou os seus olhos com o eyeliner. Primeiro por cima, para firmar a sombra preta e depois gentilmente pediu-lhe que abrisse os olhos para o pintar na parte debaixo do olho. Ao contrário do que era costume, naquela manhã, Bill olhava-a nos olhos enquanto ela o pintava concentrada. Sentia-se constrangida com o seu olhar tão directo. Geralmente ele olhava para o tecto ou para o lado, mas naquele dia, os seus olhos não eram capazes de se despregar dos dela, e Felix sentia-se tremer por dentro, ao ponto de ter medo de perder o controlo dos seus gestos e espetar o lápis no olho de Bill. - Os teus olhos são mesmo claros… - observou Bill. - Só agora é que reparaste? – perguntou Felix sorrindo. - Não… Mas é giro vê-los assim tão de perto… São mesmo diferentes… – disse Bill observando-a minuciosamente. - Isso é bom? – perguntou Felix sentindo-se cada vez mais descontrolada e parando momentaneamente com medo de cegar Bill com o lápis que lhe tremia nas mãos. - É! – disse Bill sorrindo – A Kat também tem uns olhos absolutamente lindos. Já reparaste bem neles? - … Não – responder Felix sumindo com o sorriso que habitava nos seus lábios. - Hás-de reparar… - disse Bill sorrindo – São um verde diferente… Acho que desde que vi os olhos dela ainda presto mais atenção aos olhos das pessoas… Felix não lhe deu conversa. Não queria falar de Kat. A alegria e felicidade que sentia tomarem conta de si tinha acabado de desvanecer com uma rapidez fugaz. Bill tinha um poder sobre o seu estado de espírito que era assustador. Porque é que só ele conseguia ter aquele efeito sobre si? Não podia deixar que isso acontecesse com tamanha facilidade, tinha de lhe dar luta, mesmo não tendo forças para lutar. Pegou no rímel e sem avisar começou a aplicá-lo em Bill. Quando acabou, colocou tudo dentro do estojo e preparava-se para o fechar e ir embora quando foi interpelada por Bill. - Hoje não me pões blush e baton? – perguntou Bill. - Desculpa, já me ia esquecendo… – disse Felix que começava a querer sair daquele quarto o mais rápido possível para permanecer sã. Tirou o blush de dentro do estojo e aplicou-o um bocadinho à presa. Parou por instantes quando se deparou com a ideia de colocar baton em Bill. Tinha duas opções: ou colocava com um pequeno pincel, ou com o seu dedo. Olhou para ele e sentiu que naquele dia precisava de se aproveitar de todos os instantes em que de alguma forma podia tocar nele. Tinha de aproveitar aqueles momentos para alimentar a sua paixão e viver o seu sonho, mesmo não estando a ser profissional com Bill. Naquele dia, precisava de o sentir para saber que aguentaria entrar naquele quarto todas as manhãs, para ganhar ânimo e coragem para o que iria enfrentar. Passou o seu dedo mindinho pelo baton e passou-o ligeiramente sobre os lábios carnudos e perfeitos de Bill que se mantinham entreabertos para receberem a sabedoria e o amor de Felix. A textura dos seus lábios era igualmente macia. Tão macia, e tão perfeita era a visão perante os seus olhos que sentiu um impulso excruciante para o beijar, para o poder sentir com a sensibilidade característica dos seus lábios. Mas como sempre, controlou o seu impulso mais carnal e deixou apenas que o seu dedo deslizasse suavemente sobre aquela boca que idolatrava. Quando acabou, arrumou rapidamente o estojo e sobre o olhar atento de Bill preparou-se para deixar o quarto. - Obrigado! – disse Bill com um sorriso enquanto se observava ao espelho para ver o resultado final – Está óptimo! - Tu ficas sempre bem! - disse Felix de forma envergonhada. - Nem sempre… - disse Bill sorrindo. - … Sempre! – disse Felix com uma voz sumida que Bill não ouviu. Saiu do quarto de Bill e foi directa ao seu quarto. Largou o estojo de maquilhagem sobre a mesa e deitou-se em cima da cama, de barriga para baixo, com os olhos fechados. Precisava de exorcizar os pensamentos negativos que tinha dentro de si ou estaria a quebrar a promessa que tinha feito a Andreas. Ouviu o telefone tocar e atendeu-o. Era incrível como Andreas parecia ler-lhe sempre os pensamentos. - Bom dia Sarah. Dormiste bem? – perguntou a voz inconfundível de Andreas. - Não sei… - disse Felix – Não percebo se a minha vontade de dormir é de sono, ou se é de querer desaparecer! - O que é que se passa? – perguntou Andreas preocupado. - Nada, mas quando penso que a coisa começa a ser mais fácil de suportar e que se calhar o meu trabalho é o melhor trabalho do mundo… Sou comparada à Kat e vai tudo por água abaixo… - Ser comparada com a rapariga de quem ele gosta é bom! – disse Andreas contente pela noticia – Pode ser que esteja a perceber que existem mais raparigas no mundo e algumas bem mais interessantes que a Kat… - Sabes o que eu te digo? Se todos os ex-namorados fossem como tu, acho que muitos namoros iam acabar… - disse Felix animada com as palavras dele. - É impressão minha ou estás a menosprezar as minhas qualidades de amante? - disse Andreas a rir. - Não era essa a minha intenção… - disse Felix a rir. - Acho bem que não, porque conto com a tua publicidade positiva no dia em que encontrar alguém para te substituir… – disse Andreas. - Nunca ninguém vai expulsar-me da tua vida. Eu não deixo! - Só vão substituir o lugar que ocupavas como minha namorada. Obviamente que não é como amiga, isso é impossível. Tu és única e insubstituível! – disse Andreas. - Sabe mesmo bem ouvir coisas dessas pela manhã… - disse Felix a sorrir – Já me conseguiste pôr mais bem disposta... Não percebo porque é que o Kaulitz também não soube ficar-se pelos elogios… - O Bill é um desbocado… Fala pelos cotovelos, e às vezes fala de mais. Já sabes o que a casa gasta… - Pena que não o gaste convenientemente comigo… - disse Felix suspirando. | |
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Dom Jun 20, 2010 10:54 am | |
| Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Peço mesmo muita desculpa por não ter aparecido, mas não tenho tido muitos problemas e não tenho conseguido vir cá! Portanto, agora não sei se vou conseguir acompanhar a fic diariamente! Mas sempre que puder, venho cá dar um salto! Agora, eu gosto mesmo da Suri! É super independente, mas tem a cabeça no sítio! Só mesmo uma rapariga assim para domar o Tom (ah, e quem diria que este sex-gott iria pedir ao mano meloso conselhos sobre raparigas?! Está mesmo mudado!) Outra coisa, tu tens de por juizo na cabeça do Bill! Como criadora oficial da fic, tens de por cérebro ali! Quer dizer, um momento super romântico e ele vai falar nos olhos da OUTRA?! Qual é a idei?! Matar a Félix de desgosto?! Oh senhores, isto só comigo (e com esse cérebro danado para os problemas!) Bem, estou muito ansiosa pela continuação, mas não sei quando poderei vir! |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Dom Jun 20, 2010 1:25 pm | |
| Felix amor, para de ser sentir inferior a Kat. Você pode ser tão bela como ela Bill sem blusa, ADOGO! Quem não sente um calor quando vê ? KSPOKAPOKSPOAKS POSTAA. Sabes que eu sou muito curiosa né ? | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Dom Jun 20, 2010 2:06 pm | |
| HaLLoOoOoOoOoOOOo FoOoOoOooOOXxXXxxxNo problem sweety.... Vens kd puderes vir k eu fikarei mt kontente Oh YeAhhhh a Suri rulaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Este Tom Kaulitz tá totalmente nas mãos dela, mas tb n é para menos, a raariga mobiliza kk pessoa, onde ker k passe..... Tem uma personalidade brutal e dominante!!! Axas k o BiLL tá a precisar de juizo nakela kabeça???? Em kal delas??? É k eu axo k ultiamente o BiLL só pensa kom a kabeça de baixo..... CaTaRiNaAaaAAaaaO BiLL sem blusa é muito bom mesmo............ Claro k a Felix ia tendo um atake de coração, mas tb n é para menos LolOLOlolOL A Felix estava as nuvens kom o BiLL..... Mas ele teve de estragar tudo.... N vai uma pessoa sentir-s mal Mais um a kaminho para matar a sua kuriosidade sweety..... * * * KiSsESSSSsSsssss & BoA SoRte BRaSiLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL * * * Já estavam à uma semana em Nova Iorque e finalmente tinham estreado a sua tour nos palcos Americanos. Bill estava eléctrico, não parava de andar de um lado para o outro a contar a Kat todos os pormenores engraçados que se tinham passado em palco, uma vez que ela tinha ficado no camarim e não tinha assistido ao concerto. Era notória a felicidade e energia que se vivia naquele backstage. Estar de volta aos palcos era uma sensação revitalizadora da qual todos os elementos da banda estavam com saudades. Para Bill aquela tour tinha um significado diferente, pela primeira vez partilhava-a com alguém que lhe enchia o coração de uma felicidade esmagadora, que impulsionava o bater do seu coração e lhe dava vontade de dar o melhor que tinha em si. Sorria, bebia, e compartilhava aqueles momentos de felicidade pura abraçado a Kat. Era realmente e visivelmente feliz. Felix gostava de o ver assim, embora não conseguisse deixar de invejar aquela felicidade e sofrer por ela como nunca antes tinha sofrido por ninguém. Lembrava-se dos namoros que Bill tinha nos tempos de escola, mas nunca se lembrava de ter sentido sequer metade da inveja que sentia de Kat, talvez por nunca o ter visto tão apaixonado, talvez por na altura ter Andreas ao seu lado. Qualquer que fosse a razão, Kat era especial na vida de Bill e esse facto era impossível de ignorar. Andreas tinha saído do camarim para atender um telefonema, estava tanto barulho na sala com os festejos do inicio da tour que mesmo que ele quisesse não conseguiria manter uma conversa decente com ninguém. Felix estava sentada em cima da mesa de maquilhagem com um copo na mão à medida que ria das figuras tristes que os seus amigos faziam e tentava evitar a mão de Georg que insistia em puxá-la de vez em quando para o chão afim de ir dançar ao som da música que se fazia ouvir. Observou Bill ir para a pista de dança improvisada e o modo como ele mexia o seu corpo ao ritmo do de Kat que há muito dançava profissionalmente dava-lhe repulsa. Não por ele! Seria impossível sentir repulsa do corpo de Bill! A repulsa provinha da maneira arrojada e oferecida com que Kat dançava em frente a todos. Parecia esfregar-se nele com uma carga erótica tão excessiva, que garantidamente que se os restantes saíssem daquela sala por breves instantes, aqueles dois estariam num abrir e fechar de olhos a rebolar pelo chão. Imaginar Bill preso ao corpo dela, era algo que a atormentava desde a noite em que os tinha apresentado um ao outro, mas pior que isso era ver à sua frente actos de acasalamento menos próprios para corações que batiam descontroladamente. Felizmente Andreas voltava a entrar pela porta do camarim, e Felix suspirou feliz por poder ignorar a cena que se passava diante dos seus olhos, mas ao reparar que Andreas vinha com uma cara triste e que a olhava de forma diferente da normal ficou assustada. Andreas veio directo a si e sentou-se a seu lado. Passou a mão por cima dos ombros de Felix e acariciando-lhe o cabelo curto e platinado disse-lhe: - Tenho de ir embora... – disse Andreas triste por saber que aquela noticia ia ser tão penosa para Felix quanto para si próprio. - Estás-te a sentir mal? Queres que te leve para o hotel? – perguntou Felix preocupada com ele, colocando o seu copo sobre a mesa e a mão que o segurava sobre a testa de Andreas para ver se ele tinha febre. - ... Tenho de regressar a Magdeburg! – disse Andreas dando um beijo na cabeça de Felix agradecendo o gesto carinhoso dela. - Porquê? O que é que aconteceu? – perguntou Felix preocupada com ele, virando-se totalmente para Andreas, dando um encontrão no copo que tinha pousado na mesa que acabou por cair no chão e partir-se. - O meu pai foi internado. Ontem à noite sentiu-se mal e foram com ele para o hospital... – disse Andreas triste. - Ohhh... – disse Felix colocando a mão sobre a boca. Conhecia a família de Andreas há muitos anos e a noticia era um choque para si. Abraçou Andreas com força para que ele sentisse o seu carinho e apoio – Queres que vá contigo? - Não... Tens de ficar e fazer o teu trabalho... – disse Andreas abraçando com força o corpo dela. - Mas tu precisas de mim neste momento... – disse Felix acariciando o cabelo loiro de Andreas como ele sempre lhe fazia. - Eu telefono-te todos os dias... – disse Andreas afastando-se do corpo dela sorrindo. - Vais-me deixar aqui, entregue aos tubarões? – disse Felix. - Os tubarões são teus amigos! Não te esqueças disso... – disse Andreas segurando as mãos de Felix, acariciando-as com os seus polegares – E fizeste-me uma promessa que tens de cumprir! - Eu sei... – disse Felix olhando para as mãos dele e como eram sempre gentis e carinhosas consigo. - Assim que puder regresso... Quando as coisas estiverem mais calmas por lá e o meu pai sair do hospital! Felix compreendia que o lugar de Andreas naquele momento era ao lado da sua família, demorasse o tempo que demorasse, mas a ideia de estar tão distante dele com Bill e Kat a pavonearem o amor que os unia como se o mundo precisasse de assistir às suas demonstrações de afecto para existir, causavam-lhe um desconforto tal, que não sabia se seria capaz de o suportar sem a ajuda de Andreas. Se pudesse não pensava duas vezes e regressava para Magdeburg com ele, à muito que desejava interiormente uma razão que justificasse uma fuga de regresso à Alemanha, e só estava nos Estados Unidos à uma semana, mas a dor que tomava conta de si era intemporal e já durava à tempo demais para poder ser suportável. Mas não podia, tinha de cumprir com as suas obrigações e esperar que Andreas regressasse com boas notícias e mais feliz por estar tudo bem. Quando se preparava para expressar novamente o seu apoio a Andreas sentiu um encontrão valente contra a mesa onde ela e Andreas estavam sentados, e ao virar-se para trás para ver o que tinha acontecido, viu Bill levantar-lhe a mão e pedir-lhe desculpa. A sua dança com Kat nos braços tinha-se descontrolado um bocadinho (ou seria já do álcool que tinha em cima?) e tinham ido contra a mesa. Felix não foi capaz de sorrir, e pelo contrário fez um olhar zangado a Bill que se estivesse sóbrio, ficaria alarmado. Virou-se novamente para Andreas e ouviu a voz de Bill por cima da música. Voltou a olhar para trás e percebeu Bill dizer: - Achei que era a tua cara.... – disse Bill beijando Kat ao mesmo tempo que lhe colocava na mão uma caixa pequenina. - O que é isto? – perguntou Kat a sorrir e a olhar para a sua mão. - Vê! – disse Bill com um sorriso tão rasgado que chegava a ser contagiante. Kat abriu a pequena caixa e lá dentro estava um pequeno acessório para o seu novo telemóvel. Um pendente totalmente coberto por pequenos diamantes com uma bailarina na ponta. Felix ficou de boca aberta. Aquele pendente devia ter custado uma autêntica fortuna! Duvidava que Bill oferecesse à mulher que amava diamantes falsos. Eram verdadeiros com toda a certeza que tinha no mundo! - Eu sabia que tu querias um, e hoje fomos às compras e encontrei esse... Acho que é a tua cara... – disse Bill feliz pela cara espantada de Kat – Gostas? - Se gosto? – perguntou Kat atónita. Mandou-se para os braços dele e beijando-o nos lábios várias vezes seguidas disse – Adoro! É perfeito! - Uma pequena bailarina para a minha bailarina.... – disse Bill beijando-a. Felix sentiu-se enjoada com aquela demonstração de algo que lhe repugnava o interior da alma. Virou-se novamente para Andreas que olhava para ela com uma cara de quem a compreendia e com os olhos tristes e uma vontade de chorar excruciante disse: - Deixa-me ir contigo.... – pediu Felix com uma voz fraca. - Não podes... – disse Andreas ao mesmo tempo que lhe passava uma mão sobre a face. - Vais-me deixar aqui para isto? – perguntou Felix sentindo-se a desfazer por dentro. - Tens de ser forte Sarah... Deixa-me falar com eles para lhes dizer que vou embora... – disse Andreas saltando da mesa. Felix deixou-se ficar a observar Andreas ir ter com os amigos e anunciar que ia embora. O clima de festa desaparecera em dois tempos. Andreas era adorado por todos e a ideia de ele se ir embora quando ainda agora a aventura começava deixava-os a todos muito tristes. Andreas insistiu que eles deviam comemorar e prometeu que não se ia embora sem se despedir pessoalmente de cada um deles. Dirigiu-se novamente a Felix e anunciou que ia embora. Felix deu um salto da mesa e disse que ia com ele. - Tu ficas! – disse Andreas em tom de ordem. - Eu quero ir contigo para o hotel! Vou acompanhar-te até onde puder… Ajudar-te a comprar o bilhete de avião, a fazer as malas e a ires para o aeroporto. Posso pelo menos fazer isso por ti? – perguntou Felix. - Isso podes... – disse Andreas sorrindo – Mas só isso! - Prometo que não me vais ver dentro do avião escondida... – disse Felix a rir. - Livra-te! – disse Andreas a rir. - Não te preocupes. Por mais que não queira, eu sei que tenho de ficar aqui... – disse Felix suspirando – Vais mesmo telefonar-me todos os dias não vais? Quero saber novidades tuas e do teu pai! - Considera essa a minha promessa! – disse Andreas sorrindo à medida em que pegava na mão de Felix para saírem dali de dentro. Saíram do camarim, deixando para trás uma festa potencialmente estragada, mas valores mais altos se impunham e Felix não seria capaz de deixar o seu melhor amigo percorrer o caminho que os guiava até ao hotel sozinho. Naquele momento ele precisava de si. Já que não ia puder estar ao lado dele e da sua família quando era realmente necessária, ia-o acompanhar até onde pudesse. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Dom Jun 20, 2010 2:39 pm | |
| Ai coitado do Andreas :/ Tomara que o Pai dele melhore | |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Dom Jun 20, 2010 10:27 pm | |
| CaTaRiNAaaAAaaa A coisa não está fácil para o Andi não...... E para a Felix não vai ficar Sem o Andi vai ser complicado!!!* * * KiSsEsSsSSSs Bem GranDiNhoSsSsS * * * A festa do início da tour tinha sido encurtada com a partida de Andreas, ninguém estava com grande disposição para festejar depois de saber que o pai de Andreas estava internado no hospital de Magdebug. Uma das características dos Tokio Hotel e dos seus amigos era a sua união, eram uma grande família, e quando um estava mal os outros não eram capazes de ignorar esse facto. Naquela noite, mais importante que a festa era a partida de Andreas e os motivos da mesma. Passado pouco tempo de Andreas e Felix saírem do camarim os restantes arranjaram tudo de maneira a que também eles regressassem ao hotel para estar perto do amigo caso ele precisasse. Já era perto das 4h da manhã e todos dormiam. Andreas, que continuava a ser seguido por Felix como uma sombra, batia porta a porta para se despedir dos amigos um a um. Tinha prometido que não se ia embora sem se despedir e fazia questão de cumprir a sua promessa. Já se tinha despedido de toda a gente, só faltava dar um abraço a Bill. Bateu à sua porta e quando Bill abriu a porta de tronco nu, Felix sentiu necessidade de fugir. Não conseguia sobreviver àquela provocação tão explicita para o seu corpo e mente, num momento tão critico em que se despedia do seu grande amigo e se via sozinha no futuro a ter de enfrentar mais vezes o tronco nu de Bill. - Vou deixar-vos falar sozinhos... – disse Felix afastando-se – Quando estiveres pronto para ir, estou no meu quarto... Andreas percebeu o porquê do afastamento de Felix. Gostava de a poder apoiar, mas os seus problemas naquele momento ultrapassavam o efeito que Bill pudesse ter sobre ela. Não queria preocupar os amigos, mas quando tinha falado ao telefone com a mãe, tinha-se apercebido que o estado da saúde do seu pai era muito grave, e que possivelmente nem chegaria a tempo ao hospital para poder estar com ele uma última vez. - Já vais? – perguntou Bill observando Felix ir-se embora. - Tem de ser... – disse Andreas suspirando. - Força! – disse Bill dando um abraço a Andreas – Se precisares de alguma coisa, seja o que for, é só dizeres! - Eu sei... – disse Andreas retribuindo o abraço ao amigo. - Toma conta de ti e dá as melhoras ao teu pai! - Eu dou... - E quando tudo estiver bem regressa.... – disse Bill dando uma pancada amistosa no braço de Andreas. Andreas sorriu. Não sabia o que significava tudo estar bem naquela situação em específico, mas iria com certeza regressar, nem que demorasse meses até se sentir capaz de deixar a sua família fragilizada para trás. - Fica de olho na Sarah por mim... – pediu Andreas. - Porquê? – perguntou Bill curioso – Passa-se alguma coisa? Vocês voltaram a andar? - Não se passa nada, nem voltámos a andar, mas eu sei que ela vai precisar de apoio nos próximos dias. E enquanto a Suri não vier ter com ela, acho que vai andar um bocadinho desamparada... - A Kat faz-lhe companhia! – disse Bill feliz por ter a sua namorada a conviver com a sua melhor amiga. - Talvez não seja boa ideia... – disse Andreas torcendo o nariz. - Elas dão-se bem. A Kat adora-a! – disse Bill sorrindo. - Mas sabes como é a Sarah, raramente se abre com alguém. Acho que vai preferir ter alguém que conheça à mais tempo do seu lado! - Ou então uma rapariga que perceba melhor os seus problemas! - Olha... Esquece.... – disse Andreas a ver que a sua ideia de aproximar Bill e Felix naquela viagem tinha saído totalmente ao lado. - Não me queres mesmo contar o que é que se passa com a Felix? Ela tem andado tão distante desde que regressámos da promoção do álbum... Esperava que tu me dissesses alguma coisa... – disse Bill na esperança de conseguir arrancar algo de Andreas. - Tenho a certeza que já sabias que não te ia contar nada! – disse Andreas a sorrir – A Sarah é uma rapariga muito especial sabias? - ... Sim, eu sei! – disse Bill sem perceber aquela conversa de Andreas. Estaria ele a apaixonar-se novamente por ela? - Então dá-lhe um bocadinho mais de atenção. Agora com a Kat não vês mais nada, nem ninguém à frente... – disse Andreas sinceramente. - Até parece! – disse Bill espantado com aquela observação. - É verdade Bill... – disse Andreas muito sério – Tenho a certeza que se a Kat não existisse na tua vida tu tinhas passado a noite ao meu lado e não trancado aqui no quarto à espera que me viesse despedir de ti. Eu não levo a mal! Percebo que queiras estar com a tua namorada, mas tu estás a mudar, e eu não estou a gostar dessa mudança... E acho que como teu amigo te devo este alerta. A Kat é muito fixe, mas tu continuas a ter amigos que precisam de ti, e não é a mandares a Kat até eles que te vais redimir... - Eu não acho que esteja a mudar com ninguém! – disse Bill espantado com a conversa de Andreas. Há quanto tempo estaria ele a remoer aquilo tudo? – Porque é que só me dizes isso agora que te vais embora? - Porque de certa forma, antes eu estava aqui para segurar as pontas, e agora sei que não vou estar e que as coisas vão-se agravar. Espero que pelo menos ponhas a mão na consciência e que faças o que está certo... - E o que é que na tua opinião está certo? – perguntou Bill ironicamente e a ficar ofendido com o que Andreas lhe dizia. - Teres tempo para a tua namorada, mas teres tempo para os teus amigos também... - Eu passo o dia a trabalhar e a correr de um lado para o outro. O único tempo livre que tenho é à noite, e quando chego ao hotel já estou cansado, apetece-me estar com a minha namorada e descansar. Qual é o mal disso? – perguntou Bill ligeiramente zangado. - Nenhum... Mas tenta por exemplo, uma noite estares com a tua namorada e na noite a seguir estares um bocadinho com os teus amigos... - Eu passo o dia inteiro com os meus amigos! - Ok Bill, já percebi que não percebes ou não queres perceber... Não me vou zangar contigo por causa disso... Vou embora que tenho um avião para apanhar! – disse Andreas – Fica bem! - Tu é que sabes... – disse Bill ainda zangado – Boa Viagem.... Bill deixou que Andreas batesse na porta do quarto de Felix para fechar a sua. Foi directo à cama e deitou-se de barriga para cima observando o corpo nu e escultural da sua namorada. Adorava estar com ela todas as noites e todos os dias, mas o seu trabalho não o permitia. Seria assim tão mau querer aproveitar as noites ao seu lado? Estaria realmente a negligenciar aqueles que sempre tinham sido seus amigos? Não ia conseguir dormir descansado com esse pensamento e as palavras de Andreas a ecoarem na sua cabeça. Sempre tinha dado um valor incalculável aos amigos. Para si, os amigos eram parte da sua família, e ouvir alguém como Andreas a dizer-lhe que ele estava mudado e já não queria saber deles custava-lhe muito. Voltou a levantar-se da cama e vestiu uma t-shirt. Dirigiu-se ao quarto à frente do seu, que pertencia a Tom e bateu diversas vezes à porta, sem qualquer tipo de resposta. Encostou o ouvido à porta na esperança de apanhar algum som, mas também não se apercebeu de nada. Quando se preparava para entrar novamente no seu quarto ouviu a voz do irmão ao fundo do corredor. - Estavas à minha procura? – perguntou Tom à medida que andava na direcção do irmão. - Sim. Onde é que estavas? – perguntou Bill. - Fui levar o Andreas à porta... – disse Tom aproximando-se do irmão gémeo. - A sério? – perguntou Bill espantado. - Claro... Ele foi-se embora... Não ia ficar enfiado no quarto... Acho que o pai dele é capaz de estar pior do que ele nos quer dizer. E se telefonássemos à mãe a contar tudo para ver se ela pode ajudar nalguma coisa? - Acho que era uma boa ideia... – disse Bill pensando em como era estúpido por não se ter lembrado daquilo antes e por nem sequer ter levado o amigo até à porta quando ele estava mal e precisava de partir com urgência – A Felix foi com ele? - Yup! – disse Tom abrindo a porta do seu quarto. Bill entrou a seguir ao seu irmão e fechou a porta atrás de si. Observou o modo preocupado como Tom se sentava na cama e telefonava para casa. Na Alemanha já era de manhã e a sua mãe já devia estar acordada. Tom falou com fluidez com a mãe de ambos e contou-lhe tudo o que se tinha passado. A mãe dos gémeos ficou preocupada com o pai de Andreas. Já o conhecia há muitos anos. Prontificou-se imediatamente para ir naquele dia ao hospital ver no que podia ser útil e inclusive assegurou que iria buscar Andreas ao aeroporto assim que ele chegasse. Tom ficou mais descansado. Quando desligou o telefone, Bill olhava para ele com uma cara espantada. - O que foi? – perguntou Tom. - Diz-me com sinceridade... Achas que me estou a afastar dos nossos amigos? – perguntou Bill magoado com as palavras de Andreas e com o facto de não se ter sequer lembrado de passar um bocadinho de tempo com Andreas quando ele precisava de todo o apoio possível para a viagem que ia fazer. - Acho que não… Mas achei esquisito não estares lá em baixo quando toda a gente se despedia do Andreas. O que é que aconteceu? - Estava toda a gente lá em baixo? – perguntou Bill abismado – Pensei que ele se tivesse despedido individualmente! - E despediu, mas nós fomos todos lá para baixo na mesma... Mas aconteceu alguma coisa? - Não... – disse Bill sentando-se na cama. - Então o que é que ficaste a fazer? – perguntou Tom curioso. - Estava com a Kat... – disse Bill pensativo. - Estavas era no bem bom! – disse Tom piscando o olho ao irmão. - Pensava que sim... – disse Bill triste consigo mesmo por perceber que talvez Andreas tivesse razão. - Então? – perguntou Tom a estranhar o irmão. - O Andreas disse-me que eu andava a negligenciar os nossos amigos e que agora estava mudado e passava a vida com a Kat... – disse Bill de cabeça baixa – Achas que é verdade? - É verdade que passas muito menos tempo com o pessoal, mas é normal, antigamente não tinhas de dividir o teu tempo entre nós e a Kat! – disse Tom que percebia o seu gémeo. - Pois... E eu passo o tempo todo com vocês, e só posso estar à noite com ela... - Sim, mas por acaso agora que falas nisso, o Georg e o Gustav também trouxeram a Leah e a Angelika em tour e costumam estar connosco, todos juntos... Tu fechas-te no quarto com a Kat e ninguém vos põe a vista em cima a noite toda... – disse Tom com sinceridade. - Não me tinha apercebido... Às vezes chego tão cansado que só me apetece descansar e estar com ela... - Acredito... - Tenho de pedir desculpa ao Andreas... – disse Bill ao perceber que o amigo tinha razão naquilo que dizia. - Mas vocês discutiram? – perguntou Tom começando a despir-se para ir para a cama. - Mais ou menos... Achas que a Felix continua a sentir-se mal? - Não, acho que ela já está fixe! Porquê? – perguntou Tom já somente de boxers. - Porque o Andreas pediu-me para olhar por ela... - Sabes como é que aqueles dois são, não vivem um sem o outro. É normal que ele se preocupe com a Felix! – disse Tom metendo-se dentro da cama. - Mesmo assim era melhor estarmos atentos a ela... Pelo menos enquanto a Suri não chegar. Por falar em Suri, já sabes quando é que ela vem? - Era suposto vir no final desta semana mas ela ontem disse-me que talvez só esteja cá no início da próxima semana e que vai ter connosco a L.A. - Então até lá vamos ter mais atenção à Felix, ok? – pediu Bill a Tom. - Na boa... Amanhã temos folga podíamos fazer alguma coisa todos juntos! - Já tinha combinado ir almoçar com a Kat e mostrar-lhe um bocadinho a cidade. Ela nunca esteve cá... - Pois... – disse Tom que começava a perceber o que Andreas dizia – E depois vêem ter connosco? - Onde? - Ainda não sei. Logo se vê o que nos apetece fazer... – disse Tom aninhando-se na sua almofada. - Depois vemos... – disse Bill que gostava de aproveitar o dia para estar com Kat. - Queres dormir comigo? – perguntou Tom muito sério. - Com a Kat no quarto do lado? Só se estivesse maluco... – disse Bill a rir. - Então desaparece que eu quero dormir... – disse Tom expulsando o irmão para fora do seu quarto. - A caminho.... – disse Bill enquanto se levantava e se dirigia para a porta – Até amanhã... - Até logo! – respondeu Tom. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Seg Jun 21, 2010 1:19 am | |
| o Bill ta começando a cair a ficha ? O/ Aleluia, tava na hora já '-' Pai do Andreas, Melhoras fio (yn' E agora como a Felix vai ficar sem o Andreas ? Teeennso Uma obs minha, mais o gostoso do Tom foi dormi de boxers ? aaaa eu quero dormi com você Tom'zinho Continuaa .. xD | |
| | | MiniMackyTH Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Seg Jun 21, 2010 7:29 am | |
| Dikas Dikas Dikas eu tou caaaa xD ok, nao ligues (aa)
eh pah, tou a adorar isto, mesmo
eu ja tinha lid, mas reler uma beleza estas e sempre fantastico *___*
juro-te a ti e a todas que esta fic é FATASTICA. entao o fim... aiai. Eu oderecia-te logo porrada se acabasse assim. aiai xD
Bjz** | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 22, 2010 6:15 am | |
| HaLLoOoOoOoOOoo CaTaRiNaAaAAAaaaPois é, parece que finalmente o Bill está abrindo os olhos... Mas para isso foi preciso se chatear kom o Andi A Felix agora vai ter de ser muito forte.... Suportar ver o casalinho maravilha sem ter a força do Andreas para a ajudar não pode ser fácil!!! Tenho a certeza k o Tom tb adoraria dormi com você..... Kom ou sem boxers LOlOLOlolololOLoOLMiNiMackyObrigada por teres vindo deixar a tua markinha mm já tendo lido a fic sweety LolOLOlololLOLoloL OFerecias.me porrada???? Se eu te deixasse apanhar.m Ias ver-me korrer.... LolOloOLoL * * * KiSSEssSSss * * *Era o seu primeiro dia longe de Andreas. O dia estava a custar-lhe mais a passar do que o normal. Por um lado debatia-se com a hipótese de ele estar na Alemanha sozinho sem amigos em quem se apoiar, por outro, com o facto de se sentir abandonada junto daquele que fazia com que o seu coração ora batesse a um ritmo tresloucado, ora parasse com a dor que lhe provocava. Tinha andado colada a Tom o dia todo, ele era sempre divertido e tal como ela estava sozinho e mais ligado aos amigos do que os restantes que estavam acompanhados pelas respectivas namoradas. Bill tinha ido dar uma volta sozinho com Kat e tinha combinado ir ter com o grupo a um clube privado onde eles iam passar a tarde entre a piscina e alguns desportos como o ténis. Quando Bill e Kat chegaram, vinham num clima de romance de fazer inveja a qualquer um dos casais presentes no seu grupo de amigos. Gustav e Georg anunciaram que queriam ir experimentar o court de ténis e Leah e Angelika que já se tinham tornado muito próximas uma da outra, anunciaram aos rapazes que iam aproveitar para fazer umas compras pelas lojas do clube. Kat ficou entusiasmadíssima com a ideia de fazer compras, ao ponto de Bill ficar tão feliz com o facto dela ir com as namoradas dos amigos que lhe deu o seu Visa para ela comprar o que quisesse. Felix foi praticamente arrastada por aquele frenesim típico de um grupo de mulheres juntas e por mais que até gostasse de fazer compras, naquele dia, detestava! Deixaram para trás os rapazes e foram ver as lojas do clube. Felix acompanhava-as enquanto as outras andavam de um lado para o outro a experimentar vestidos, sapatos, jóias e coisas que tais. Kat parecia estar no auge. Não comprou praticamente nada mas o que comprou para além de ser absolutamente lindo e arrojado era deveras caro. Leah tinha feito o maior número de compras, enquanto Angelika não tinha encontrado nada que compensasse o dinheiro que pediam em troca. Felix só fez uma compra. Uma aquisição que tinha jurado a si mesma nunca fazer na sua vida: um maço de tabaco. Enquanto as raparigas estavam nos provadores de uma loja, Felix saiu e foi até à tabacaria do clube e pediu um maço de Marlboro. Era a marca que Andreas fumava, a marca que parecia querer arranhar-lhe a garganta de cada vez que fumava um cigarro. A marca que a destruía por dentro tão lentamente como o amor de Bill. Escondeu o maço na mala e regressou à loja. As raparigas continuavam enfiadas nos provadores a experimentar coisas novas, só Angelika já estava cá fora. Quando terminaram a ronda, voltaram para o pé dos rapazes. Tinham passado cerca de uma hora e meia entretidas em compras. Felix já desesperava! Sentia mesmo a falta de Andreas, se ele estivesse ali não precisava de ter ido com elas, podia ter dito que estava a falar com Andreas e que não lhe apetecia ir, e tinha a certeza que sabendo que Kat também ia, Andreas nunca a iria forçar a ir com elas. Mas também, se Kat não estivesse lá, Felix teria todo o gosto em acompanhar Leah e Angelika nas suas compras, gostava imenso delas e achava que tanto Georg como Gustav tinham tido muito bom gosto para escolher as namoradas. Regressou para junto de Tom que estava junto da piscina, deitado numa espreguiçadeira, a observar os corpos femininos que passavam à sua frente, com alguma curiosidade e vontade de os experimentar. - Com saudades de alguém? – perguntou Felix a rir. - Algumas... – disse Tom olhando para Felix – Acho que hoje vou despertar o playboy que há em mim... - Uiiii... – disse Felix a rir – Lá vai ele ao ataque... - Estou a precisar de uma distracção... O Bill tem a Kat, o Gustav a Angelika, o Georg a Leah e eu? - Tens-me a mim! – disse Felix sorrindo. - Não me leves a mal, mas a tua prima é muito liberal e até me deixa andar com quem eu quiser, mas duvido que isso te inclua a ti! – disse Tom a sorrir. - Ohhh... E eu a pensar que íamos ter uma noite tórrida de paixão... – disse Felix a rir passando a mão ao de leve no braço de Tom como se o acariciasse. Tom riu-se. Felix parecia bem disposta, e ele gostava de a ver assim. Ouviu a voz de Bill ao longe e chamou-o para junto de si e Felix. Bill e Kat aproximaram-se das espreguiçadeiras onde eles estavam e a meio do caminho Kat mergulhou sedutoramente na piscina, aparecendo à tona da água com o seu longo cabelo ruivo molhado e completamente liso. Será que havia alguma maneira de ela não ser linda? Conseguiria ela parecer-se no mínimo com uma rapariga normal? Bill aproximou-se deles e anunciou que não tinha nenhuma cadeira onde se deitar e Felix levantou-se num pulo. - Preciso de ir à casa de banho, podes ficar com a minha... – disse Felix sorrindo e desaparecendo o mais rápido que conseguia. Os rapazes não estranharam o seu afastamento. Felix começou a passear por entre os espaços verdes do clube. Era incrível como tão perto de Chicago havia um sítio tão calmo que lhe dava tanta paz, mesmo estando no seu inferno privado. Sentou-se num pequeno banco de jardim rodeada por árvores e flores de diferentes cores e abriu a mala, tirou de lá de dentro o maço de tabaco que tinha comprado momentos antes e ficou com ele na mão durante um longo período de tempo, até tomar coragem para o abrir. Quando era mais nova prometera a si mesma que nunca tocaria naquele vício que dominava as pessoas e as levava a uma morte lenta e dolorosa com cancro. Mas o seu corpo encontrava-se morto para o que a rodeava, e a sua alma era um cancro em desenvolvimento que não conseguia regredir nem arranjar uma cura. Precisava urgentemente de algo que substituísse a sua dor psicológica por algo físico que a corroesse e a fizesse sofrer e sentir aquilo que sentia realmente no seu interior. Precisava de se encontrar, e naquele dia, a única maneira de o fazer era recorrer à quebra de uma promessa que ia com toda a certeza devastar a sua integridade. Bateu o maço, como tantas vezes tinha assistido os seus amigos fazerem, e abriu-o, tirando um cigarro para fora. Prendeu-o entre os lábios e lembrou-se que não tinha isqueiro. Parecia ridículo pedir lume a alguém no clube. A maior parte das pessoas iam lá praticar desporto. Viu um empregado e achou que provavelmente ele a podia ajudar. Levantou-se do banco e foi até ao empregado pedir lume. Para sua sorte o empregado era fumador e tinha um isqueiro sempre consigo. Acendeu o cigarro, agradeceu e voltou para o seu banco de jardim. Sentia o fumo arranhar-lhe a garganta de tal forma que não retirava qualquer prazer daquele cigarro, apenas dor. Tinha conseguido o seu objectivo. Substituir a dor que sentia, por dor física verdadeira. Puxou um trave do cigarro directamente para os seus pulmões e fechou os olhos, deixando o fumo permanecer o máximo de tempo possível no seu interior. Queria absorver tudo de mal que aquele cigarro lhe podia oferecer. Ia cumprir a promessa que tinha feito a Andreas, por mais que lhe custasse, mas já que isso seria o seu fim como pessoa, aquele maço que tinha comprado há instantes, seria o seu ponto final. - O que é que estás a fazer?! – perguntou Tom estático, parado à sua frente. - A fumar! – disse Felix como se fosse a coisa mais natural do mundo. - Desde quando é que fumas? – perguntou Tom tirando os óculos de sol da frente dos seus olhos para certificar-se de que o que via era realidade. - Desde hoje! Queres um? - Não! E tu também não queres... – disse Tom tirando-lhe o cigarro da mão. - Tom! Não tens direito de fazer isso! – disse Felix levantando-se chateada com o gesto de Tom, arrancando o cigarro da mão dele. - Porque é que estás a fumar? Tu sempre detestas-te que nós fumássemos! – disse Tom espantado. - Agora não te precisas de preocupar mais com isso. Eu também fumo. Podemos fumar todos juntos! Tens a certeza que não queres um? É Marlboro... – disse Felix tentando aliciar Tom. - O que eu quero é que largues essa porcaria imediatamente! – disse Tom de forma agressiva. - Tu não és meu pai! – disse Felix ofendida com o tom de Tom. - E tu não és minha filha, porque se fosses já não estavas com isso na mão! - Eu faço o que eu quiser... - Dá-me uma boa razão para começares a fumar agora? - ... Porque gosto! Experimentei e gosto... – disse Felix um pouco atrapalhada. - Isso é ridículo! Tu nunca gostaste sequer do cheiro do tabaco! - Se te faz confusão eu não fumo à tua frente... – disse Felix apagando o cigarro no chão. - Nem à minha frente, nem nas minhas costas! – disse Tom chateado. - Será que te devo recordar que o meu pai morreu há 6 anos? - Não me precisas de recordar disso... Mas talvez eu te deva recordar que ele tinha um linfoma, e que de certeza absoluta que não ia gostar de ver a filha fumar e habilitar-se a acabar como ele... – disse Tom de forma agressiva. - Eu levo com o vosso fumo todos os dias, já fumo passivamente há muitos anos! Porque é que só agora te preocupas comigo? – disse Felix debatendo-se com Tom. - Não me venhas com essa história! É diferente e tu sabes muito bem que é diferente! Felix ficou calada. Não tinha resposta. Claro que reconhecia as diferenças entre fumar e levar com o pouco fumo que escapava dos seus amigos mais descuidados. Evitou olhar para Tom, envergonhada com aquela situação. Não fazia tenção de ser apanhada em flagrante. Tom sentou-se ao seu lado e olhou-a preocupado. Será que Andreas se referia àquilo quando tinha pedido a Bill para ficar de olho em Felix? O que estaria a acontecer na vida da sua amiga para que ela recorresse a algo que ele sabia perfeitamente que ela detestava e que a ajudava a destruir aos poucos? Estaria com ataques suicidas? Porquê? - Não podes querer que eu respeite um fumador que me diz isso! – disse Felix por pirraça. - Estou-te a falar como amigo! - E eu estou a falar com o fumador. Só aceito ser julgada por quem não fuma! E essa pessoa não és tu Tom! Quando te conheci à 6 anos atrás já fumavas! A minha decisão é pensada e consciente. Tenho 20 anos e se me apetece começar a fumar, vou fumar… - Eu sei… Mas faz-me confusão ver-te destruir a tua vida quando tinhas todo o potencial para não o fazer! – disse Tom entristecido – Juro que não te percebo! Espero que saibas no que te estás a meter! | |
| | | MiniMackyTH Fã
Número de Mensagens : 91 Localização : Portugal =D Data de inscrição : 24/08/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 22, 2010 11:15 am | |
| marcar lugaaar EDIT: olaaaaa =D oh oh, se nao me deixasses apanhar-te eu ia correr atras de ti xD eu corro rapidooo ora, quanto a este capitulo, ADOREI, e resumo nesta palavra o Bill ta meio cegueta ta... os amigos sao muito importantes e ao "isolar-se" com a Kat(nao gosto dela... va-se la saber porque xD) pode perde-los =/ ele que ganhe juizinho que ja tem idade para isso. ora, a Félix... coiso, pronts, que dizer da Félix... nao sei bem =/ ADOREI Bjz**
Última edição por MiniMackyTH em Ter Jun 22, 2010 3:39 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Catarina Kretli Fanática
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Ter Jun 22, 2010 12:50 pm | |
| Pode ate ser estranho o que vou falar, mais eu amo essa brigas de um amigo protegendo o outro. Isso mostra que um se preocupa com o outro. Por mais que seja uma briga isso demostra afeto. Gossssttteeeei muuuiiiito a atitude do Tom! Felix, também tem que cair na real com isso, por mais que esteja sofrendo por amor. Andreas tem que voltar logo :/ Comentario grande né O/
Continua, quero muito saber o que isso vai dar. | |
| | | dikas Big Fã
Número de Mensagens : 460 Idade : 40 Localização : Lisboa - PoRtugaL Data de inscrição : 04/11/2009
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qua Jun 23, 2010 9:34 am | |
| HaLLoOoOoOooo MiNiMackyHmmmm.... Então acho que me apanhavas facilmente porque eu a correr sou um zero à esquerda LolOloOl Pois.... O BiLL está a kolokar.s muito à parte.... A KAt está a roubar.lh tudo... O koração, os amigos.... Yup!!! Já tem idade para ter juizo e estava na hora de o ter.... (n sei pk é k n gostas da Kat LolOlolOL ) Pois.... Felix in trouble CaTaRiNaAAaAaaaaPercebo perfeitamente o k vc diz.... Eu tb axo uma graça kd amigos brigam por protecção e amor... Vê.s k o Tom se preokupa muito kom a Felix, senão nunca teria essa atitude ao vê-la fumar! É muito fofo Pois... A Felix tem de pensar um pouko nela, n pode jogar.se de kabeça nessas loukura momentaneas d kem ker sofrer.... Ela n merece O Andreas tem mm de voltar Comentário bom * * * KiSsSeSsSsss * * *Crescer sem o pai não era tarefa fácil. Felizmente tinha Andreas do seu lado para a proteger daquilo que se atravessava no seu caminho. Já namoravam há praticamente dois anos e a amizade que os unia era tão forte que ambos faziam parte da vida um do outro sem limitações. Felix conhecia a família de Andreas tão bem que era sempre convidada para os jantares de família. Andreas era adorado pela mãe e avó de Felix que insistiam que ele fosse lá a casa praticamente todos os dias. Ao lado de Andreas tinha crescido bastante. O seu corpo tinha-se desenvolvido a olhos vistos e a sua personalidade acompanhava esse crescimento. Costumavam dar longos passeios, ir ao cinema, assistir aos concertos dos Tokio Hotel e irem para casa um do outro para estarem juntos. Crescer sem pai equivalia a crescer sem alguém que a orientasse. A sua mãe sofrera muito com a viuvez e em dois anos ainda não tinha sido capaz de esquecer o seu pai. De vez em quando, em datas especiais, Felix ainda encontrava a mãe escondida no quarto a chorar. Percebia a dor da mãe. Também ela sentia um aperto imenso no coração pela falta que aquele homem extraordinário que era o seu pai, fazia ao ter partido tão cedo. Mas a vida desde cedo se mostrava cruel, e Felix tinha de dar a volta por cima e tentar ser feliz. Com Andreas era feliz. Numa noite fria de Outubro Felix tinha combinado com Andreas ele passar lá por casa, como era de costume, para saírem e fazer algo. Felix queria ir patinar no gelo, e Andreas estava sempre disposto a agradá-la. Quando chegou a casa de Felix, começou a cair um forte nevão e os dois acabaram por optar ficar em casa e fazer algo diferente para se entreterem. A mãe de Felix tinha um jantar de negócios até tarde e a avó já se tinha ido deitar. Andreas estava à espera que o nevão acalmasse e as ruas fossem limpas para poder regressar a casa. Sentou-se no sofá da sala a fazer zapping, e parou num filme que estava a dar na RTL, nunca o tinha visto, mas já tinha ouvido falar tanto nele que estava curioso para o ver. Felix sentou-se no sofá e enroscou-se nos braços de Andreas como costumava fazer. Nos braços dele estava sempre tão quentinha, e quando a temperatura era tão fria lá fora, sentia-se mesmo bem aconchegada nele. O filme mostrava uma Kim Basinger muito nova e um Mickey Rourke absolutamente irreconhecível. A paixão carnal e avassaladora entre as personagens do filme começava a deixar Felix desconfortável. Namorava há dois anos com Andreas, mas nunca nenhum deles tinha abordado o tema sexo. Nem sabia qual era a opinião de Andreas sobre esse assunto. Felix tinha 16 anos feitos e Andreas estava a caminho dos 17. Não se sentia preparada nem despreparada, apenas nunca tinha pensado verdadeiramente no assunto, mas naquele dia, aquele filme parecia querer obrigá-la a pensar nele, e isso estava a deixá-la realmente incomodada. Andreas como todos os rapazes, sonhava com o dia em que poderia perder a sua virgindade, mas mais do que apenas perde-la, sonhava com o dia em que o iria fazer juntamente com Felix. Não sabia que o filme “Nove Semanas e Meia” era tão sexual, mas agradecia a deixa para abordar Felix da melhor maneira que conseguisse. - Eles gostam mesmo um do outro… - disse Andreas. - … Sim – disse Felix envergonhada com o filme. Era escusado. Andreas não conseguia sentir-se à vontade para debater aquele assunto com ela. Nunca o tinha feito e o filme apenas o tinha constrangido mais. Sentiu Felix estremecer e apertou-a nos seus braços, esfregando as mãos nos braços dela para que Felix não sentisse frio. Felix sorriu. Gostava mesmo muito de se sentir protegida nos braços de Andreas. Seria por causa do abraço característico que o seu pai lhe dava quando ainda era vivo? Seria Andreas o substituto do seu pai? Sempre tinha ouvido dizer que as raparigas procuravam rapazes que se assemelhavam aos seus pais. Mas Andreas não tinha nada a ver com o seu pai. Gostava muito de ambos, mas era um gostar notoriamente diferente. É verdade que não se sentia nervosa ao pé dele, nem encantada por ele, mas já andavam há dois anos, não seria normal essa magia inicial do namoro desaparecer com o tempo? Olhou para os olhos azuis de Andreas e viu que ele olhava para ela de forma ternurenta. - O que foi? – perguntou Felix a sorrir. - Gosto mesmo de ti… - disse Andreas alcançando os lábios dela com os seus. - E eu de ti! – disse Felix retribuindo o beijo. - Desculpa ter escolhido este filme! Não sabia que era assim… - disse Andreas envergonhado e um pouco corado. - Não tem problema! Se a minha avó acordasse ou a minha mãe entrasse agora em casa é que tinham um ataque cardíaco, mas isso é só um aparte… – disse Felix a rir. - Podemos mudar se quiseres… - disse Andreas pegando no comando. - Deixa estar! Já agora vemos o fim! Andreas queria ver o filme, e queria que o filme lhe desse coragem para falar com Felix sobre sexo. Engoliu a seco e encheu-se de coragem para lhe perguntar: - Nunca pensaste em como seria… - começou Andreas por dizer, esperando que Felix deduzisse o resto para que ele não o tivesse de dizer em voz alta. - O quê? – perguntou Felix olhando o ar assustado de Andreas e percebendo onde ele queria chegar: à conversa que estava a evitar. - Experimentar… - Fazer aquilo? – perguntou Felix olhando para a televisão numa cena mais erótica do filme. - Sim… - respondeu Andreas reticente. - Não é algo em que pense… Porquê? Tu já pensaste? - Às vezes… - admitiu Andreas timidamente. - E tens medo? – perguntou Felix sentindo-se nervosa. - Um bocadinho… - confessou Andreas – Acho que o meu medo é de não saber o que fazer, e de tu não gostares...
Felix sentiu-se corar. Andreas estava a falar explicitamente de eles os dois iniciarem a sua vida sexual, coisa que até à duas horas atrás nunca lhe tinha sequer passado na cabeça. Aquela conversa era realmente assustadora. Preferia que as coisas acontecessem naturalmente, a falar sobre o assunto. Agora duvidava mesmo que estivesse preparada para dar o passo em frente, mesmo que Andreas se mostrasse muito desejoso de o fazer. - Eu? – disse Felix em modo de interjeição, como se não se tivesse visto incluída na experiência de Andreas - Sim… Dizem que é sempre bom para os rapazes… Mas e se tu não gostares? – perguntou Andreas que se preocupava sempre com o bem-estar dela acima de tudo, mesmo de si próprio. O seu amor era altruísta. - Não sei… Mas se toda a gente gosta, eu também hei-de gostar… Não é? – perguntou Felix embaraçada. - Acho que sim… - disse Andreas corado com aquele tema – Eu acho que vou gostar... Nem que seja por ser contigo! - Então eu também vou gostar! Se for contigo, vai ser bom… - disse Felix sorrindo. Andreas estava constrangido com aquela conversa, mas uma vez que a tinha iniciado, gostava de saber até onde poderiam ir naquela noite em que estavam por sua conta. - Gostavas de experimentar um dia destes? – perguntou Andreas. - Hmm?! – disse Felix apanhada de surpresa – … Fazer amor contigo? - … Sim – disse Andreas olhando para os olhos cristalinos de Felix que o hipnotizavam com a sua beleza avassaladora. - Quem sabe… Talvez… Para o fazer gostava que fosse contigo…. Sim… Não me importava de experimentar… Um dia destes… – pensou Felix em voz alta. Se toda a gente o fazia e gostava não devia ser assim tão mau, e se fosse tinha a certeza absoluta que Andreas nunca a iria magoar. - E se fosse hoje? – perguntou Andreas de forma atrevida. - E se a minha mãe chegar entretanto? – disse Felix tentando-se esquivar. Acabava de perceber que tinha medo do que a esperava. - As estradas estão cortadas… - E se a minha avó acorda? - Podíamos ir para o teu quarto, se não te importasses… - sugeriu Andreas. - E os preservativos e essas coisas todas que são necessárias? – perguntou Felix atrapalhada com a rapidez com que tinham passado da conversa para a possibilidade de acção. - Eu tenho um na minha carteira… - confessou Andreas que já tinha pensado naquele momento diversas vezes, vezes demais das que gostaria de admitir. - A sério? – perguntou Felix estupefacta e sem saída possível – Ok… - Ok, vamos experimentar? – perguntou Andreas entusiasmado. - Pode ser… - assentiu Felix aterrorizada. Andreas apertou-a com força nos braços e levantou-se num pulo do sofá. Puxou Felix pela mão e levou-a para o seu quarto. Fechou a porta e olhou para ela. Ia concretizar um sonho: perder a virgindade ao lado de Felix. Naquele momento não sabia sequer o que ia fazer, mas estava tão feliz e desejoso de a ter pela primeira vez que quando deu por si parecia que estava dentro do filme que tinham acabado de ver e estava deitado sobre a cama com Felix ao seu lado. Beijava-a de forma carinhosa e lenta para que ela não se assustasse e não travasse as suas investidas. Andreas estava literalmente a comandar a acção, Felix parecia ainda meia adormecida pela proposta tão repentina e deixava-se levar sem se aperceber o que estava prestes a acontecer. Gostava imenso de Andreas, e confiava nele de olhos fechados. A ter de acontecer um dia, tinha de ser do lado dele, e nos seus braços, onde se sentia realmente bem. Começou por despi-la lentamente e deixá-la em lingerie, já a tinha visto diversas vezes de bikini, mas naquele dia, aquela lingerie estava a deixá-lo com um desejo tão carnal como não se lembrava de alguma vez ter sentido, desejo esse que parecia crescer, na sua mente, no seu coração e nas suas calças que começavam a ser apertadas demais para que Andreas pudesse expressar o seu amor à vontade. Despiu-se lentamente, sempre com o cuidado de beijar e acariciar Felix gentilmente, com medo de ela não estar a gostar das suas investidas. Afinal de contas era a primeira vez dele também, não sabia exactamente como o fazer, mas calculava que lentamente era a melhor maneira para que ambos vivessem aquela experiência, momento a momento e não se amedrontassem. Quando chegou a parte de colocar o preservativo, reparou que Felix não se sentia à vontade com a nudez de Andreas, nunca o tinha visto totalmente nu e não tinha esperado vê-lo como tinha vindo ao mundo tão cedo, por isso optou por pôr o preservativo longe do olhar dela e quando queria dar inicio à sua vida sexual, e se preparava para fazer deslizar as cuecas de Felix das suas pernas altas, ela travou-o. - Podemos meter-nos dentro da cama? – perguntou Felix meio a medo. Tinha vergonha de se revelar totalmente perante os olhos dele. - Claro… - disse Andreas puxando a colcha e os lençóis de Felix para baixo e enfiando-se lá dentro. Esperou que Felix entrasse também para dentro da cama e acariciando-lhe o rosto disse – Gosto mesmo muito de ti Sarah… - Eu também gosto muito de ti… - disse Felix beijando Andreas. Andreas acariciou com a sua mão direita a barriga nua de Felix e fez deslizar as suas cuecas para baixo. Felix sabia que por baixo dos lençóis ele não a conseguia ver, mas sentia-se na mesma nua aos olhos dele, e pela primeira vez sentia-se desprotegida nos braços de Andreas, sem saber o que esperar. Sentiu-o subir para cima do seu corpo e não gostou do peso incómodo que sentia sobre si. Não sabia se o devia beijar, olhar nos olhos, ou simplesmente acariciar o seu corpo e fitar um ponto no tecto. Sentia o seu corpo tremer involuntariamente pelo que estava prestes a acontecer. Ia descobrir um mundo novo nos braços dele, um mundo que não tinha pensado descobrir tão cedo. Andreas beijou-a com tanta dedicação e carinho, que por momentos deixou os seus medos de parte e lembrou-se que se estava a entregar ao seu namorado, de quem gostava muito e com quem tendo a possibilidade de escolha, perderia a sua virgindade. Era com ele e ao lado dele que queria passar por aquela experiência e agora estava curiosa para saber o que se sentia quando se fazia amor com alguém. Sentiu Andreas posicionar-se entre as suas pernas e lentamente entrar no seu interior, à medida que o seu útero nunca antes invadido alargava para o receber. A dor de violar aquele espaço nunca antes penetrado fê-la soltar uma interjeição e fazer uma careta que preocupou Andreas. - Estou-te a aleijar? – perguntou imediatamente – Se quiseres eu paro! - Dói um bocadinho… - disse Felix mordendo o lábio inferior. - Não te quero magoar… - disse Andreas saindo de cima dela preocupando-se mais em beijá-la e acariciá-la do que propriamente em penetrá-la. - Mas eu quero que continues… - disse Felix puxando-o para si. Agora que tinham começado a descobrir o corpo um do outro, queria levar até ao fim aquela aventura - … A sério! Eu quero fazer isto contigo...
Andreas beijou-a gentilmente e com a mesma devoção e amor que sentia por ela, voltou a entrar no seu interior, assistindo a um contorcer da expressão facial de Felix que o voltou a preocupar. Assim que ela se apercebeu que ele começava a querer desistir da ideia de levar até ao fim aquela experiência, sorriu, e assegurou-lhe com o olhar de que nada do que ele fizesse poderia magoá-la. Sentia apenas um desconforto e um mau estar que iriam passar com o tempo, tinha a certeza que sim... Partilhar aquele momento com Andreas era mais importante do que o medo e a dor que pudesse sentir. E ver na sua cara a expressão de felicidade e satisfação das investidas do corpo dele sobre o seu faziam com que aquela experiência valesse a pena. | |
| | | Lilá Iniciante
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qua Jun 23, 2010 12:13 pm | |
| Dikas, que fic perfeita. Eu estou adorando. Sei que não comentei nada em Wir Schließen Uns Ein.Mas eu adorei muito, o final foi fantatisco. Vou tentar acompanhar essa fic direitinho, comentando em cada capítulo, tá? | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qui Jun 24, 2010 6:22 am | |
| Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Consegui, consegui, consegui! Bem, este Andreas não tem sorte nenhuma contigo! Além da Felix estar super mal (ainda por cima a fumar, credo, que horror!) "matas-lhe o pai?!" Mas qu'é isto, Dikas?! Começo a achar que a fã que supostamente ele empurrou foste tu! Coitado! E, outra coisa: eu acho que a Kat está com o Bill por dinheiro! Qual foi a razão das compras exorbitantes, ah?! Nenhuma! Só luxo! Havia de te dar o meu visa, havia (também não tenho, por isso!) Bem, o Bill 'tá mesmo tótó! O Andreas a sofrer e ele enrolado com a outra! Este mundo está perdido! Espero mais novidades!!!! Agora acho que consigo acompanhar diaramente! |
| | | dikas Big Fã
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| Assunto: Re: [FF] - An Deiner Seite Qui Jun 24, 2010 10:55 am | |
| HaLLoOoOoOoooo LiLáááááááSério????? Obrigada sweety!!!! Fiko muito feliz k vc esteja gostando E k tenha gostado assim tt da Wir Será mt bom ter a sua companhia ao longo da Deiner FoOoOoOooooOXXxXxxLolOloloOL não fosses tu keixar.t da sorte do Andreas.... Uma defensora assidua dele LolOlolOLolOLolOlooOoOLolOL Axas k m estou a tentar vingar do Andi???? Lindooooo..... Por akaso já o vi ao vivo mas ele n m empurrou nem foi mauzinho para mim.... Por isso n é vingança pessoal sweety Axas k a Kat está kom o BiLL por dinheiro??? Mas ela nunca lhe pediu nada, o BiLL é k axa k a deve enxer de prendas pk enfim.... Vá.s lá saber pk! LolOlolOL Pois.... O teu Visa (akele k n tens) é k fazia mm falta à Kat LolOLololOlolOlOL Pois..... O BiLL tá cegueta...só vê a Kat à frente..... GrRrRrrRrrr!!!! A sério??? Agora vais konseguir voltar a akompanhar diariamente??? Aweeeeeeeeeeeeeeeee Ki bommmmmmm * * * KiSsEs Bem GrAnDiNhoSsSSss * * * Acordou com o toque do telemóvel que estava em cima da mesinha da cabeceira. Alcançou-o com a mão e antes de ver quem era viu que horas eram, para saber se atendia ou não. Eram 6h da manhã. A não ser que fosse muito urgente não iria atender. Olhou com atenção para o visor e viu que era Suri. Mesmo que não fosse urgente, Suri era alguém a quem não era capaz de recusar uma chamada. - Estou... - disse Tom com uma voz de sono. - Bom dia! Acordei-te? - perguntou uma voz eléctrica. - São 6h da manhã aqui... - Então já é hora de te levantares. Não vão para Los Angeles hoje de manhã? - perguntou Suri entusiasmada. - Sim... - disse Tom ainda sem capacidade de falar. - Estava só a telefonar para te desejar boa viagem e dizer que amanhã já vou ter convosco! - disse Suri entusiasmada. - Já resolveste tudo o que tinhas a resolver por aí? - perguntou Tom sentindo uma mão trepar pelo seu tronco acima. Olhou para o lado e reconheceu aquela cara do clube privado em que tinham estado no dia anterior. Não era a sua primeira escolha, mas a outra tinha namorado e não tinha ido na sua conversa. Aquela, tinha caído a seus pés sedenta por atenção, e ele tinha-lhe dado toda a atenção no mundo na noite anterior... Mais do que uma vez. - Sim! Estou pronta para vos ir chatear! - disse Suri contente. - Isso é impossível... - disse Tom sorrindo. Fechou os olhos e imaginou que a mão que acariciava agora o seu peito e os lábios que o beijavam provocando-lhe arrepios, pertenciam à pessoa que falava com ele ao telefone. - Tens notícias do Andreas? - perguntou Suri preocupada. - Está tudo na mesma... O pai dele continua internado... - disse Tom lentamente sentindo os seus boxers serem puxados para baixo pela sua companhia daquela manhã. - Ok.. Então vou deixar-te dormir! Quando chegares a L.A. diz-me qualquer coisa para ficar descansada... - pediu Suri. - Não desligues... - pediu Tom ao sentir umas mãos começarem a estimular a sua masculinidade - Continua a falar comigo... - Hmmm... O que é que queres que te diga? - perguntou Suri a rir. - O que quiseres... - disse Tom começando a sentir um imenso prazer subir-lhe pela espinha acima. - Não querias dormir? - Queria, mas agora já não quero! - disse Tom soltando um ligeiro gemido que fez com que Suri se apercebesse do que se passava. - Tom... Tu por acaso estás a fazer o que eu penso que estás a fazer? - perguntou Suri. - Não... - disse Tom sorrindo de forma maroto - Eu só estou a falar contigo ao telefone, não estou a fazer mais nada... - Então essa respiração pesada e aquele gemido que eu acabei de ouvir vieram de onde? - perguntou Suri excitada com aquela conversa. - Do prazer que me dá falar contigo... - disse Tom soltando outro gemido perante a astúcia da boca que começava a substituir as mãos que outrora dominavam o seu corpo. - Não sabia que tinha esse efeito sobre ti... - disse Suri a rir - Tenho de te telefonar mais vezes às 6h da manhã... - Tu não tens noção do efeito que tens sobre mim... - disse Tom colocando uma mão sobre a cabeça da rapariga que estava com ele, massajando o seu cabelo - Se estivesses aqui agora... - O que é que me fazias? - perguntou Suri de forma a picá-lo e estimulá-lo ainda mais. - Tudo... Literalmente tudo.... Usava e abusava de ti... - disse Tom sentindo uma onda de prazer começar a atingir o seu corpo. - Amanhã fico à espera dessa energia toda... Tom sorriu, ouvi-la dizer que no dia a seguir ia poder desfrutar dos prazeres do seu corpo deixavam-no ainda mais excitado. Empurrou ligeiramente a cabeça da rapariga que se ocupava em dar-lhe prazer e virou-se de lado para poder falar com Suri em condições. Se a sua companhia continuasse a assaltar o seu corpo com aquela perícia toda não seria capaz de dizer uma só palavra, e naquele momento o mais importante era falar com Suri. - Vou guardar um bocadinho para ti! - disse Tom. - Estou a contar com isso... - disse Suri - Vai lá dormir, e depois não te esqueças de me dizer alguma coisa! - Assim que chegarmos eu telefono-te! Trás umas coisinhas sexys para vestires à noite quando estiveres só comigo... - Pensei que a ideia era não vestir nada... - disse Suri para lhe provocar. - Essa é a segunda parte... Primeiro vestes e depois despes... - disse Tom a rir. - Homens! - queixou-se em tom de brincadeira Suri - Querem tudo e não querem nada! - Eu quero tudo a que tenho direito! - Se fossemos por aí não merecias nada! - disse Suri a rir. - Até parece... Eu até me tenho portado muito bem! - Imagino... Mas isso não me interessa para nada... Aproveita agora porque quando aí estiver não te vou dar grande descanso! - Quem precisa de descansar? - perguntou Tom a rir. - Eu não sou de certeza... Estou de férias, posso deitar-me tarde e acordar tarde! - disse Suri - Mas vá... Aproveita para dormir mais umas horinhas que tens uma viagem pela frente. Dorme bem gangster! - Achas mesmo que eu vou conseguir dormir agora? Acho que tenho outras coisas em mente... Mas obrigado pela inspiração matinal, acho que a manhã vai correr muito melhor! - Ainda bem! - disse Suri contente - Bom dia Tom! - Beijos... - disse Tom cobiçando a sua presença naquele quarto. Desligou o telemóvel e pousou-o na mesa-de-cabeceira. Suspirou fundo, imaginando que já faltava pouco para poder sentir-se mais acompanhado na tour. Tê-la do seu lado ia ser óptimo, principalmente agora que começava a ficar com uma fome exacerbada do seu corpo. Virou-se para o outro lado e reparou que a rapariga já estava sentada na cama e a preparar-se para se ir embora. Talvez tivesse ficado a pensar que ele a tinha rejeitado. Não era de todo essa a intenção, até porque naquele momento tudo o que lhe apetecia era ter um corpo livre de pudores que o levasse ao céu numa manhã de sexo animalesco. Colocou uma mão sobre a cintura dela e puxou-a de volta para a cama. Ela olhou para ele como se estivesse ofendida, mas ele sorriu exibindo a perfeição dos seus lábios e o piercing a brilhar como lustre e ela não foi capaz de se manter fria. Voltou para a cama e deixou que o corpo dele tomasse novamente conta do seu, daquela vez de uma forma tão empenhada que era capaz de jurar que na noite anterior não tinha ido para a cama com o mesmo Tom. Devia a Andreas a preocupação com Felix. Devia a Felix o seu apoio como amigo. Mantinha-se mais atento a ela e aos seus movimentos, principalmente depois de reparar que Felix estava em baixo ao pequeno-almoço. Teria sido por causa daquilo que o seu irmão lhe tinha contado, de ter apanhado Felix a fumar? Era suposto estar a fazer as malas para irem para o aeroporto, mas Kat tinha ficado encarregue disso e ele optou por ir ter com Felix ao seu quarto para falar com ela. Devia-lhe essa conversa. Há muito tempo que não falava com ela, já nem se lembrava quando tinha sido a ultima vez que tinham falado mesmo a sério. Bateu à porta do quarto dela e não demorou muito para que Felix abrisse. Estava com uma expressão surpresa por o ver. - Olá! - disse Felix. - Tens um tempinho para mim? - perguntou Bill. - Tenho sempre tempo para ti Kaulitz... - disse Felix radiante por o ver. - Posso entrar? - perguntou Bill colocando um pé já no interior do quarto. - Claro... - disse Felix chegando-se para trás para que Bill passasse. Felix fechou a porta do quarto e deixou-se ficar a observar Bill entrar no interior do seu quarto, até ter despertado novamente para a realidade e segui-lo. O que quereria ele? Estaria com problemas com Kat? Se fosse isso não iria suportar ter de o apoiar e ajudar a ultrapassar os seus dramas, quando tudo o que desejava era que ele ficasse livre e solteiro novamente. A ideia de estar fechada no seu quarto de hotel somente com ele deixava-a nervosa. Sentia um frio na barriga e uns tremeliques descoordenados nas suas mãos. - Gostava de falar contigo... - disse Bill andando nervosamente de um lado para o outro do quarto com a sua energia característica. - Ok... - disse Felix a medo, ao mesmo tempo que se sentava na cama e acabava de fechar uma das suas malas de viagem - Sobre o quê?
- O Tom contou-me que tu agora fumas... - Ah... É isso... - disse Felix aliviada por não ser nada a ver com Kat - Sim! Aderi ao vosso clube de fumadores!
- Porquê? - perguntou Bill visivelmente preocupado com ela. - Como disse ao Tom, decidi que queria começar a fumar e comecei... - disse Felix como se fosse algo tão simples quanto isso. Como se a verdadeira razão de ela fumar não se passeasse de um lado para o outro no seu quarto, de uma forma tão preocupada e querida que lhe estava a derreter o coração. - Mas tu nunca gostaste sequer do fumo do tabaco! - disse Bill incrédulo - Passa-se alguma coisa? Não queres falar comigo? - Não se passa nada... - disse ela sorrindo de forma meiga enternecida com a preocupação dele. - Então não consigo perceber... - disse Bill esfregando as mãos uma na outra. - É assim tão difícil de acreditar que eu possa gostar de fumar? - É! - disse Bill veemente - Felix... Nós já nos conhecemos à uns aninhos... Eras a última pessoa à face da Terra que eu ia alguma vez supor que ia começar a fumar... E isso deixa-me preocupado contigo, porque me leva a pensar que estás a fazê-lo por algum motivo menos bom!
- Estás preocupado comigo? - perguntou Felix sentida com as palavras dele. - Estou! - disse Bill aproximando-se dela e ajoelhando-se à sua frente, uma vez que não sobrava espaço na cama para se sentar ao pé dela - Eu sei que às vezes ando com a cabeça na lua e não passo tanto tempo contigo como era costume, mas tu és minha amiga, e eu preocupo-me contigo! Tenho reparado que nos últimos tempos andas triste e em baixo e eu sinto que tu precisas de apoio e que talvez precises de mim. Gostava que confiasses em mim e te abrisses comigo.... Queria mesmo ajudar-te… - disse Bill olhando-a nos olhos claros como água. Felix sentiu-se estremecer. Aquilo que ele lhe dizia era tão sentido e vindo do coração que Felix não conseguia evitar pensar que tudo aquilo era um sonho, e nesse caso, deveria confessar o seu amor incondicional por ele e esperar que ele a tomasse nos braços e a fizesse sonhar para todo o sempre. Mas não podia, sabia que se tratava da realidade, e que quando ele saísse daquele quarto ia para os braços de outra. Colocou ambas as mãos sobre os ombros dele num gesto de carinho e sorrindo pensou numa desculpa qualquer para o tranquilizar. - Ando preocupada com o Andreas... - disse Felix - Ele voltou para Magdeburg sozinho, e nós estamos tão longe dele. Neste momento ele precisa dos amigos... - É só isso? - perguntou Bill colocando as suas mãos sobre as dela. - Sim - disse ela sorrindo de forma terna - Imagino o que não deve ser ver a família toda preocupada e ele sem puder fazer nada para ajudar... Gostava mesmo de estar com ele para o ajudar a ultrapassar a dor que deve estar a sentir... - Tu és tão querida... - disse Bill sorrindo com o coração grande da amiga - A família dele é muito unida, tenho a certeza que se vão apoiar todos uns aos outros. E nós sempre temos o telefone para falar diariamente com ele e dar-lhe força! Não te preocupes... - Eu sei... - É por causa disso que começaste a fumar? - perguntou Bill levantando-se do chão. - Não... - disse Felix que não lhe queria mentir - Comecei a fumar porque quis... Como disse ao teu irmão, foi uma decisão pensada e tomada em consciência! - Posso-te pedir que não fumes? - perguntou Bill. Felix engoliu a seco. Ainda no dia anterior Tom tinha-lhe feito a mesma proposta e ela tinha-lhe respondido torto, mas naquele dia, a mesma pergunta vinda dos lábios perfeitos do seu irmão gémeo parecia irrecusável. Por Bill era capaz de fazer tudo. Fumar já a tinha magoado demais a si mesma e aos seus amigos mais próximos, talvez aquela não fosse mesmo a solução para o seu problema, nem o ponto final que desejava ter na sua vida. - Podes... - disse Felix numa voz sumida. - E se eu te pedir? Fazes isso por mim? - perguntou Bill passando uma mão suavemente sobre o cabelo dela em forma paternal. - Sim... - disse Felix sentindo-se arrepiar pela mão forte e meiga que passava na sua cabeça. Bill sorriu. Tinha cumprido a sua missão. Ficava feliz pela amiga se ter aberto com ele, e por ter conseguido demover da sua cabeça a ideia de continuar a estragar a sua vida. Bill fumava há muitos anos e sabia o quão viciante podia ser um cigarro, não queria ver Felix, que sempre tinha sido muito certinha, seguir os seus maus exemplos, preferia vê-la ser feliz e aproveitar a vida, em vez de estragá-la lentamente. - Que bom! - disse Bill espelhando uma felicidade autentica - Vou regressar à base... Tenho de ver se ajudo a Kat a fazer as malas... - Claro... - disse Felix emocionada com tudo o que se tinha passado no seu quarto. Observou Bill dirigir-se até à porta e quando o viu colocar a mão na maçaneta deu por si a chamá-lo. Se ele soubesse o quanto significava aquele momento para ela, se ele soubesse a velocidade a que o seu coração batia naquele momento e a força que o seu amor ganhava com aquela intervenção dele, ficaria assustado. Bill virou-se para trás curioso com o que Felix tinha ainda para lhe dizer. - Quero que fiques com uma coisa... - disse Felix remexendo na sua mala e tirando de lá de dentro o maço de tabaco que tinha comprado no dia anterior e do qual só tinha fumado três cigarros - Não me vai fazer falta! Bill sorriu, feliz com o gesto da amiga. Não a queria controlar, nem obrigar a deixar de fumar, mas aquele gesto implicava um compromisso que ele tinha procurado desde o momento em que Tom lhe tinha contado que Felix tinha começado a fumar. Agradeceu gentilmente o gesto com um sorriso aberto e voltou-se novamente para a porta, colocando a mão na maçaneta para desta vez sair. - Kaulitz... - chamou ainda Felix que se encontrava estática em frente à porta e ainda extremamente emocionada com aquele momento - Posso dar-te um abraço? Não sabia como tinha tido coragem para o pedir, mas sabia que o momento era tão único e especial que gostava de selar aquela recordação com os braços fortes dele à volta do seu corpo. Bill virou-se novamente para trás e sorriu. Sem lhe responder verbalmente, lançou os seus braços na cintura dela e abraçou-a com força para lhe passar toda a energia positiva que tinha dentro de si. Deu-lhe um beijo na bochecha direita e antes de sair do quarto dela, disse-lhe: - Estou ao teu lado para o que precisares! Quando quiseres desabafar, vem ter comigo! - Obrigada! - disse Felix incrédula pelo abraço e o beijo que revia na sua memória vezes sem conta. Deixou que Bill fosse embora e sentiu-se tão feliz que nem conseguia imaginar o que Kat sentia quando estava com Bill. Ele conseguia monopolizar toda a sua atenção e fazer com que o seu corpo inteiro vivesse e respirasse por um momento como o que tinha acabado de acontecer naquele quarto. Imaginar-se nos braços dele numa noite, seria fazer amor com o homem perfeito e desbravar o paraíso, não pelo prazer carnal em si, mas pela emoção e o sentimento crescente que corroeria o seu interior. | |
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