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 Humanoids in action. Or almost.

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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 02, 2010 6:36 pm

Não tem sentimentos? Shocked Voltar ao normal? Shocked Chip? Shocked
AÃN, BILL MORRENDO(ou quase) E OS OLHOS MUDANDO DE COR? DD: VIROU EU? DD: .q
Janaína of my , please, continue urgentemente, senão o urso vai te pegar boo
*-*
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 02, 2010 7:18 pm

Tom, ninguém gosta de você, vai pastar u.ú .QQ
Wow. Olhos do Bill mudaram de cor? @_@
QUE TUDO MANN! *o* Ficaram que cor? Vermelho, preto, branco?

PEDRO, LARGA O CHIP DO BILL D: (?)

Posta logo sua chata, larga de suspense *-* .Q
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeTer Ago 03, 2010 8:15 pm

OIEEEEEEEEE
então pessoa
demorei dois dias mas li todos os caps
amooo histórias com espectros!
sua fanfic prende realmente, tem muuiiiito mistério, mas também tem comédia!
to impressionada de como você consegue colocar duas escritas tão distintas numa fanfic!
então continua aí, vou acompanhar!
beijooo

(uma perguntinha: os G's vão estar na fanic?) Razz
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeQua Ago 04, 2010 9:18 pm

NEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA
que fic é essa mulier? *-*
li os 16 capítulos em 3 horas
HAUSHAUSHAUSHAUHSUAHSUAHS alok
continue ermã <3
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeQui Ago 05, 2010 12:51 pm

humanoiid escreveu:

Citação :
Tom, ninguém gosta de você, vai pastar u.ú .QQ
Wow. Olhos do Bill mudaram de cor? @_@
QUE TUDO MANN! *o* Ficaram que cor? Vermelho, preto, branco?

PEDRO, LARGA O CHIP DO BILL D: (?)

Posta logo sua chata, larga de suspense *-* .Q

REOURIOEURIOEURIOEURE
Bill diz:
PEDRO, DEVOLVE MEU CHIP =Q
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 7:04 pm

janah, janah, janaaaah
se vç tem um pingo de amor por mim,
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logo
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 08, 2010 9:19 pm

CHEGAÝ QQ 1° quero desejar a vocês toda a felicidade do mundo por já terem visto o Humanoid City Live (pra quem já tem o produto em mãos ._.) 2° Eu tô muito muito filiz, minha fic essa semana recebeu mais reviews que o normal, obrigada mesmo meninës *-* Catarina, desculpa meeesmo pela confusão confusamente confusa em sua mente, mais eu juro que você vai saber de tudo em breve, juro *-* q Bia, o Tom não teve culpa tadinho, ele só queria proteger a inocência da mãe -NOT , não entra em colapso, tá cedo pra isso, alok O.O' Linne seja bem vinda a fic *-* Em breve você irá saber o que o Bill tem, MUAHAHA q o urso nunca me pega, eu fiz amizade com ele e -NOOOOOT Humanoid um dia tu vai me matar com os seus comentários ._. E o Pedro devolveu o chip pro Bill porque ele disse que ia mandar os dogs unleashed atrás dele (TROCADILHO VERY FAIL, MAIS NÃO RESISTI, ME MATEM KKK) e Vivi, eu quero mais capítulos da Dangerious Love poxa, KDKD D: Susi seja bem vinda a fic *-* Eu busquei a melhor palavra que se encaixava pra descrever o que os Kaulitz são, então não se desaponte se no fim das contas isso não ser exatamente o tipo de espectro que você gosta ._. E obrigada pelo elogio *-* Danny MINHA NEGA, num é que tu se submeteu a tortura? TÔ RIND Kinha já leu o trocadilho? Já né, então me mata também ._. q Ennya eu tenho váaarias gotinhas de amor por você, por isso vou postar a fic jetzt *-* q
ESCLARECIMENTOS GERAIS: O olho do Bill não ficou colorido a là família Restart como vocês estão supondo. Pelo menos não ainda, MUAHAHA q e quanto a dúvida da Susi se os G's vão estar na fic ou não... Eu estou pensando seriamente em promover uma participaçãozinha deles na fic, mas vai ser beeeem lá na frente, mããs, acho que eles vão aparecer sim, wii *-*
E mais uma vez obrigada por todas as reviews dessa semana meninës, são vocês que me fazem ter inspiração pra escrever mais e mais capítulos *-* Espero que continuem gostando da fic (embora o capítulo de hoje esteja bem chatinho ._.), e boa torturaleitura (:


Capítulo 17 – Everybody... Yeah!


Eu já estava com todos os objetos guardados dentro da mochila. Só os alunos mais desinteressados tinham a mochila fechada também. Eu estava no último horário, e tinha acabado de fazer uma prova. Pra mim, foi quase como se eu tivesse feito um tipo de exercício. E não estou falando isso porque a prova estava fácil demais. Estava falando isso porque eu estava fazendo uma espécie de contagem, e aquela era a décima prova que eu terminava em menos de 15 minutos. Mesmo pelo pouco tempo gasto, minha nota era absurdamente alta, e dessas dez provas, seis tiveram a nota total.

Eu não sabia mais o que estava acontecendo. Eu não abria um livro sequer em casa, a não ser pra fazer os deveres. Não estudava por livro ou por caderno nenhum. Só ficava focada na explicação a aula inteira, e na minha vida toda, eu nunca fui capaz de tirar um total numa prova sem ler pelo menos o primeiro parágrafo do capítulo que dizia respeito a matéria do teste.

Dos sete dias da semana, eu ficava estressada em quatro ou cinco dias, às vezes até mesmo sendo dias seguidos. Nem eu mesma estava me aguentando mais. Na faculdade eu até conseguia segurar a onda, mas em casa, nada conseguia me acalmar.

Eu estava olhando pro relógio sem parar, e os minutos estavam se arrastando naquele dia. Eu estava nervosa, pra variar. Assim que saísse da faculdade, eu iria para o hospital, enfim tirar aquele gesso maldito. Por isso tinha ido de carro até a faculdade. Primeiro porque o hospital não ficava tão pertinho dali, e segundo porque era divertido comandar um carro com um braço só. Já fazia um pouco mais de um mês que eu tinha quebrado o bendito.

Eu tinha mania de ficar balançando a perna rapidamente quando não tinha nada pra fazer. E eu estava assim na minha cadeira, até aquela onda de coisas surgir na minha cabeça novamente. Fixei meu olhar no chaveiro de caveirinha da minha mochila e comecei a me lembrar de tudo.

Já fazia quase um mês desde que aquela coisa estranha tinha acontecido com o Bill. Aquilo estava gravado na minha cabeça com muita nitidez, como se tudo tivesse ocorrido ontem mesmo. Lembro-me com clareza dele me deixando em casa, com os olhos extremamente claros, num tom de castanho que eu nunca havia visto antes, muito mais claro do que qualquer castanho que eu já pudesse ter visto, até mesmo em propaganda de lentes de contato. Nem quando a luz batia no olho dele ele ficava tão claro daquela maneira. Ele estava um pouco assustado, ou então estava agindo como se estivesse tendo que conter alguma, de controlar alguma vontade, não sei bem ao certo.

Flash Back On
- Eu... Eu acho que vou viajar. Não sei... Vou, quer dizer... Tenho que ficar um tempo fora – Ele disse.

- Tudo bem... – eu abaixei a cabeça, e depois a levantei, encarando a rua diante de nós, e depois olhando pro lado para observar a minha casa.

- O que foi Becca? – ele perguntou.

Eu o encarei com insegurança. Eu sabia que ele não iria responder, mas mesmo assim fiz a pergunta:

- Por que você está desse jeito? O que foi que te aconteceu hoje?

Ele começou a encarar a rua do mesmo jeito que eu havia feito antes. Quando ele se virou pra mim, ele estava com uma expressão clara de sofrimento que ele não conseguiu conter.

- Olha... Fica tranquila tá bom? Eu vou esclarecer tudo quando eu chegar de viagem, e eu prometo que não vai demorar.

Ficamos nos encarando por um momento, mas nenhum dos dois conseguiu segurar o desejo instantâneo de um beijo. Ele me beijou com um pouco mais de violência do que de costume, e demorou um pouco para separar os lábios dele dos meus. Depois, ele me deu um beijo demorado na testa, e me abraçou. Assim ficamos por algum momento, mas aquele abraço estava demorado e apertado demais.

- Eu não vou demorar – ele repetiu.
- Assim espero – eu sorri de leve e sai do carro.
Fash Back Off


Isso tudo só fugiu da minha cabeça quando eu vi todo mundo se levantar, arrastando as carteiras. Eu nem ao menos tinha ouvido o sinal bater. A Audrey já estava lá na frente, e fez um sinal com a cabeça pra que eu pudesse seguí-la. Peguei minha mochila e a coloquei no ombro direito, feliz que aquele seria o último dia em que eu tinha de ajeitá-la com um braço só. Alcancei a Audrey no corredor e fomos conversando até lá fora.

- Becca, será que você pode me dar uma carona? O Dean ficou de ir lá em casa hoje, e tenho que chegar um pouco mais cedo pra dar um jeito naquilo, minha casa está uma verdadeira vergonha.

- Claro Dri – eu ri de leve, revirando os olhos.

Atirei a mochila no banco traseiro e entrei no carro, abrindo a porta pra Audrey. Liguei o rádio num volume baixo e dei a partida, mas a Audrey abriu meu porta-luvas e começou a vasculhar freneticamente as minhas bolsinhas de CDs. Ela pegou um deles, mudou a configuração do aparelho de tuner para CD e de repente...

Everybody… Rock your body… Everybody… Rock your body right, Backstreet's Back alright!


- O QUE É ISSO AUDREY?

- Vambora Becca, Backstreet Boys cara, canta!

Eu ri alto dela. A Audrey não batia bem mesmo, era pior que eu. Mas ela estava tão felizinha e tinha até aumentado o volume da música que eu não resisti.

Am I original?
Yeah
Am I the only one?
Yeah
Am I sexual?
Yeah
Am I everything you need?
You better rock your body now!

E foi assim até chegarmos na casa dela. Quando parei o carro, ela ainda estava rindo. Mas ao invés de sair do carro, ela diminuiu o volume da música e me encarou.

- O que é que tem acontecido com você?

- Por que você está perguntando isso?

- Não sei Becca... Parece que você tem agido de uma forma tão mecanizada ultimamente... Você só anda de cara fechada, é raro te achar em um momento onde você não esteja estressada... Isso tudo é por causa do Bill?

- Não – eu menti. Era por causa dele sim, mas não totalmente.

- Então... Vamos nos divertir cara! Olha, hoje é quinta feira e daí...

- Anão Audrey, eu não estou com clima pra sair e...

- E DAÍ – ela aumentou o tom de voz como se eu nem ao menos a tivesse interrompido – Nós vamos pro mega shopping ok? Vou chamar a nossa galera, você já vai estar linda e sem esse enfeite branco no seu braço esquerdo, tudo bem pra você?

- Ok – respondi, depois de dar um leve suspiro.

Ela deu um berro que me fez fazer uma careta. Ela me abraçou e saiu do carro, após dizer um “até amanhã”.

xxxxx


Já no hospital, eu não tinha como contabilizar o tempo direito. Eu estava sem celular, e não tinha lugar nenhum pra que eu pudesse ficar analisando os minutos que se passavam. Só fiquei sabendo que eu havia demorado duas horas e meia quando liguei o rádio do carro e escutei as horas.

Só pra me divertir, tentei estacionar meu carro na garagem do jeito mais abusado possível, com apenas uma manobra, e consegui. Ter meu braço esquerdo de volta animou um pouco meu dia. Fechei a garagem com um sorriso leve no rosto, brincando com a chave jogando-a pra cima. Andei alguns passos para a direita, pra que eu pudesse abrir a porta de casa, e totalmente por instinto, virei minha cabeça pro lado esquerdo da rua. Ela estava pouco movimentada, como sempre, mas eu jurava que eu tinha visto um Mercedes – Benz CLK DTM cinza parado na esquina.

__________
Pra quem não se lembra do capítulo 2, esse monstro de nome é a marca do carro do Bill *hm E eu disse que esse capítulo estava sem graça ._.


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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 08, 2010 9:33 pm

Nossa...ela já ta se transformando??
O Bill não viajou ?! é .-.
Continuaa Janah
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 08, 2010 11:16 pm

Cantando no carro ?? mara *--------------*
O Bill não viajou ?! é .-. ²
Mais, mais, mais. Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 08, 2010 11:23 pm

Janaína Carla, esse negócio de amizade com o Urso vai dá em merda, to falando...
OPA KAULITZ! VOLTOU? *-*
Jananina, mein Gott, quase morri com esse flashback DD: É sério, emocionei aqui Sad -sim, sou sensível
Hahaha safado2 Meus poderes paranormais(?) tão me ajudando aqui, hoho' safado2
MAS SIM, posta logo posta logo, porque eu quero ver no que vai dar isso aí .__.' Ainda tem segredo demais pro meu gosto .__.' Mais, mais, mais *--*'
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 09, 2010 1:01 pm

OMG.
não tem extremamente NADA de chato nesse e nos outros caps. isso é loucura da sua cabeça u_ú
enfim...
FIQUEI CURIOSA (como sempre)
[AAAAAAAAAAAAAAAAA]
preciso saber o que vai acontecer *
CONTINUA
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 09, 2010 1:17 pm

OMG Bill sondando ela de novo que feio
kk brinks
engraçado a uns dias atrás tive que por TALA no dedo pq eu cai e torci ele
kk
abafa
continua legal
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 09, 2010 3:27 pm

BSB?
eu ri.
e sei dançar essa musica
HASUASHAUSHASU
Bill Voltou?
AHH agora sim sei que cor ficou os olhos do Negão '-'
ASJASHASUASHAUS
COONNTINNUA!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeQui Ago 12, 2010 12:42 am

ah non tem problema se non são os espectros que eu gosto, eu estou amando mesmo assim!
neah, sua fanfic tá ficando hiper famosa
também, non é pra menos! super bem feita

ahnnn enton o Biu voltou
ou pelo menos o carro dele neah!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 15, 2010 9:01 pm

hello meine aliens *-* É, talvez o Bill tenha voltado, talvez ele nunca tenha ido, nom sei q Obrigada pelas reviews dessa semana e aproveitem o próximo capítulo, AMO FOSÊS *crise sentimentalista mode on oiq* Boa leitura e espero que gostem desse chapter *-*'

Capítulo 18 – Não existia mais vela alguma, mas o fogo não se apagou


A Audrey tinha ficado de passar na minha casa por volta das 18:30 junto com o Dean. Ainda faltavam uns dez minutos pra que ela chegasse, e eu já estava arrependida por ter aceitado aquele convite, mas eu sabia que seria altamente infantil se eu ligasse pra ela e dissesse que não queria ir mais. Até porque ela saberia que qualquer coisa que eu dissesse era uma desculpa inutilmente inventada.

Eu não estava com uma das minhas melhores roupas nem nada. Eu estava com uma roupa quase comum, mas achei melhor se eu saísse daquele jeito porque eu não estava com saco pra bancar a metida naquele dia. Eu tinha passado o mínimo de maquiagem possível, porque me encarar no espelho estava me dando preguiça. Só passei algumas coisinhas básicas mesmo.

Quando ouvi a buzina do carro do Dean, dei graças aos céus por não ter que ficar mais algum tempo esparramada no sofá com as costas da mão esquerda apoiada na testa encarando o teto e com o meu pé apoiado no braço do sofá se movendo freneticamente.

Peguei a minha bolsa e as chaves de casa que estavam do lado do acessório e me despedi com pesar da minha casa: Eu já estava tendo uma miragem minha usando meu pijama rasgado sentada no sofá com minhas pantufas tomando leite com achocolatado em pó. Isso parecia ser muito mais convidativo pra mim.

Saí de casa sabendo que eu teria que disfarçar com perfeição o estado de espírito que eu carregava ultimamente. A Audrey não estava errada em me dizer aquilo tudo na quinta feira, eu estava muito mecanizada ultimamente, mas talvez a culpa não fosse minha por estar totalmente entediada em relação a absolutamente tudo! Pensando nisso, entrei no carro sorrindo e dei um oi coletivo por ali. Fiquei surpresa com a minha facilidade em sorrir. Quer dizer, eu andava tão carrancuda ultimamente que pra mim, eu teria um pouco mais de dificuldade pra movimentar os músculos do maxilar de modo a formarem um sorriso.

- Poxa Becca, você poderia ter se produzido mais, ter colocado um brinquinho de strass, talvez umas pulseiras...

- Vai começar amor? – o Dean a interrompeu – Você está ótima Becca, como sempre – ele deu uma piscadinha, só pra provocar a Audrey. Ela riu, até porque ela não se importava se ele fizesse aquilo pra mim. E SÓ PRA MIM. Eu tinha dó da coitada que fosse vítima daquela piscadela do Dean se a Audrey estivesse por perto... – Mas e aí, tudo bem? – ele perguntou gentilmente.

- Tudo sim, obrigada Deanzitozinho – eu ri ao pronunciar aquele apelido idiota pelo qual eu o chamava. Ele também sorriu, e ao ouvir isso, ele deu a partida no carro. Fiquei surpresa com a minha cara de pau, sério, eu acho que eu devia parar de fazer faculdade de psicologia e fazer algo relacionado a teatro ou coisas assim.

Chegando ao shopping, logo nos encontramos com o David, o Mike e a Jessika. A Giulia não havia aparecido dessa vez, disseram que ela tinha uma festa de família pra ir. Coitada, festas assim geralmente são chatas, mas sabe-se lá, eu nem conhecia a família dela direito... Sendo assim, aquilo significava que o Mike ficaria investindo na Jessika a noite toda enquanto eu ficaria dando uma de velinha. Ai que ótimo, eu realmente estava adorando aquele passeio. E se não deu pra perceber, eu estou sendo irônica.

Como única maneira de ficar naquele lugar, eu comecei a andar com o David. Pra ser mais exata, ele me agarrou pelo braço, me puxou e começou a andar freneticamente em volta de um dos bancos em frente a loja de calçados. Ele era totalmente... Anormal, eu acho. Quando se distraiu e parou de me rodar daquela maneira débil, ele se virou abruptamente pra mim e disse:

- Que horror Becca, você não consegue ficar um pouquinho mais feia não? Sinceramente... A cada dia que passa você parece que fica pior, olha só isso! - ele apontava pra mim exageradamente boquiaberto. Me olhava com cara de desprezo, mas ele era tão cara de pau quanto eu porque eu sabia que a roupa que eu estava usando era o estilo básico que ele gostava.

- Ah por favor David, não me venha com esse tipinho de cantada barata que você está pensando em fazer, guarde isso pra outras garotas ok? Você não faz o meu tipo – eu brinquei, virando-me e começando a andar.

Quando dei por mim, ele estava parado a uns cinco passos de distância com uma cara de cachorrinho abandonado na esquina em frente ao açougue que realmente me deu pena. Eu o olhei e ele se segurou ao máximo pra não rir, porque eu vi que os lábios dele tremeram, ele não me enganava. Eu fiz um biquinho e fui correndo ao seu rumo, me agarrei no braço dele e disse:

- Ok, parado e sozinho aqui você também não vai ficar, porque fazendo uma carinha dessas as meninas vão cair matando em cima de você, e eu não vou velar três casais de jeito nenhum. Se for pra ficar de vela, que eu tenha companhia.

Ele deu um sorriso claro de satisfação ao ouvir isso, até porque eu tinha usado um tom óbvio de ciúmes em tudo que eu disse.

O David era meu melhor amigo, e isso já era um ponto que contava para que eu tivesse ciúmes dele. Só que ele era o meu melhor amigo GATÍSSIMO, e a partir daqui não precisa dizer mais nada. Aquele estilinho de garoto rebelde, aquela pele clara, aquele rosto fino, aquela pequena argola prateada no canto direito do lábio inferior, aqueles olhos absurdamente azuis e o cabelo castanho escuro um pouco comprido, desgrenhado e formando uma franja nem tão arrumada fazia dele a caracterização perfeita do tipo de garoto que eu sempre admirei. Sabe quando você está no meio de uma multidão e que, por algum motivo que você não sabe qual é, certa pessoa parece ter um brilho descomunal e se destaca, de modo que você só enxergue ela? Foi exatamente assim que aconteceu em relação a ele no meu primeiro dia de aula. De certo modo eu me gabava por ser amiga dele nos dias atuais. Algumas meninas dariam o próprio couro para estarem no meu lugar, e eu achava isso meio bizarro. Eu apenas o achava lindo. Muito lindo. Mas não tinha nenhum interesse nele. E nem ele em mim. Eu pelo menos achava isso.

Ficamos andando que nem retardados por um bom tempo, e com certeza rodamos todos os cinco andares por mais de seis vezes. Já estávamos descendo a escada do 4° para o 3° andar talvez pela sétima vez, e eu tive que me sentar nela, eu estava cansada de andar. Aquela era a parte do shopping que estava sofrendo manutenção em alguns pontos e as lojas próximas àquele setor estavam desativadas por um período pequeno. Por isso ninguém estava passando por ali. Mas era mais fácil descermos aquela escada como pessoas normais do que tentar descer pela escada rolante que sobe e ser seguido pelos seguranças outra vez.

- Ah Becca, fala sério, pára de enrolar, você vai ficar sentada no meio dessa escada fazendo o que?

- E eu vou ficar andando de um lado pro outro dentro desse shopping fazendo o que?

Ele levantou o dedo indicador e fez como se fosse me responder, mas logo em seguida abaixou o braço, o que me fez levantar a sobrancelha esquerda instantaneamente e começar a rir.

- Não me encara desse jeito – ele começou a me analisar.

- Desse jeito como?

- ASSIM! – eu tive que rir, eu tinha acabado de fazer minha melhor cara de ironia.

Ficamos rindo por mais alguns breves segundos. Depois, só dava pra ouvir o pessoal que estava na praça de alimentação, um pouco distante de onde estávamos.

- Becca... Posso te perguntar uma coisa?

- Diga.

- Lembra aquele dia... Que a gente tava na praça e talz...

- Sei.

- Você foi embora com o Bill não é verdade?

- Fui – eu acho que eu já sabia o que ele iria perguntar. Só não sabia porque ele iria perguntar.

- Então... Vocês... Vocês ficaram? Estão ficando, sei lá? – Bingo, eu sabia.

- Nós... – Eu abaixei a cabeça e dei uma bagunçada na franja – Nós ficamos sim, só que foi coisa de momento, nada demais. E não tem como eu estar junto com ele David, faz praticamente um mês que eu não o vejo, ele disse que ia viajar, sei lá...

Eu não queria que aquele garoto ocupasse a minha cabeça de novo. Eu tinha cansado de pensar nas possibilidades que provocaram o sumiço dele, e a melhor solução era convencer a mim mesma de que ele havia se mudado novamente. Eu não tinha coragem de pegar meu carro e ir até a casa dele pra verificar se ele ainda morava lá com o Tom. Primeiro porque ele e o irmão dirigiam muito rápido e eu não havia decorado o caminho, e segundo porque quando eu chegasse lá eu poderia perfeitamente me deparar com ele sentado com mais uma garotinha qualquer no sofá da sala, assim como todos os garotos fazem: Inventam a desculpa mais tosca possível pra poder cair fora. E eu não era do tipo de me iludir pensando que ele iria voltar com um buquê de flores ao bater na porta da minha casa.

Voltei a olhar pro David que sorriu com uma malícia absurda quando encontrou meu olhar.

- Então, nós podemos sair daqui Rebecca Dinkson, ou você ainda quer passar mais alguns minutinhos que nem uma senhorinha de idade sentada aqui pra recuperar o fôlego?

- Já que você insiste tanto em ver a fuça desse povo, vamos andar né? – eu estendi o braço direito pra poder me agarrar ao braço que ele mantinha estendido.

- ANTES DE MAIS NADA – ele disse inconvenientemente mais alto – Não reclama se você aceitar a minha ajuda pra se levantar.

Por um momento, recuei um pouco meu braço, mas depois eu o encarei e não vi motivo nenhum pra recusar a ajuda que ele estava oferecendo. Melhor dizendo: Eu não vi motivo nenhum pra evitar o que aconteceria se eu aceitasse a ajuda dele pra me levantar.

Estendi o braço direito novamente e me agarrei no braço direito dele que continuava estendido. Assim que eu me levantei e fiquei com a estatura normal, ou seja, um pouco menor que ele, ele me abraçou pela cintura com o braço esquerdo, me girou e me empurrou devagar, de modo com que eu ficasse entre ele e a parede. Aí não teve mais jeito: Ele fez aquela cara de safado lindinho que só ele conseguia fazer e eu respondi com aquela cara de ironia máster que o fazia rir sempre.

- Eu acho que eu não gostaria de virar vela com mais ninguém a não ser você - ele disse baixo.

- Se toca garoto, agora a gente já não é vela de mais ninguém não.

Ok, eu acho que eu não deveria ter respondido necessariamente daquele jeito e de certa forma eu já sabia o que a minha resposta iria causar. Era o sinal verde que eu deveria dar a ele pra que ele interpretasse que eu não ficaria chateada se ele fizesse alguma coisa. Com o caminho liberado, ele me prensou com mais força na parede, me envolveu fortemente com os dois braços um pouco abaixo da minha cintura e fez com que eu enfim pudesse tirar a minha curiosidade de saber como era “brincar” com aquele piercing que ele tinha no canto direito do lábio inferior.

____________________
Espero que vocês tenham se simpatizado com o David nos capítulos anteriores, assim não vão ficar com tanta raivinha dele. E por favor não me matem, mais é que o Bill sumiu do mapa né? Nem eu resistiria a um gurizinho tão fofo assim, o David é lindinho demás Q
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 15, 2010 10:41 pm

Ta me seguindo, Janaína? '-' Pelo menos umas 4 coisas nesse capítulos são a descrição da minha vida Shocked
Fui só eu que amei o final do capitulo? Cool -rawr Me coloca no lugar da Becca, mãe *-* .Q
Ta que eu gostei do final, beijo delícia sedução, mas não pense em esquecer o Bill, dona Rebecca '-'
Nem preciso dizer que continue, né *-*
Sua fic é PERFEITA e sua escrita é PERFEITA *-*
Continua rapidinho, se não eu vou mandar o Barney com uma escopeta atômica e o coleguinha Urso dele te visitarem, falow? u.ú .
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 16, 2010 12:43 am

Safadênha pegando o melhor amigo Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_twisted
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 16, 2010 1:48 pm

Ta o David pode até ser fofinho e talls
mais ninguem supera o Bill
*taparei
continua quero o Bill de volta no mapa
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 16, 2010 2:45 pm

Adorooo o David *-*
Ele só não é melhor que o Bill *parei*
Onde o Bill tá ?!
A Becca não pode esquecer do BIillzinho não
Me coloca no lugar da Becca, mãe *-* .Q [2]
Continuaa
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeSeg Ago 16, 2010 11:09 pm

nossa! perdi muitos capítulos.
tava sem tempo mas não esqueci dela não Very Happy
gosto muito da sua forma de escrever.
adoreei o David, um fofo!
mas e o Bill? é só por causa dele que ela tá com esse desanimo? ou tem algo mais?
continua logo menina!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeTer Ago 17, 2010 2:50 pm

hmm.. Becca safadinha.. pegando dois *me coloca no lugar dela?* Very Happy
AMANDO essa fic, sério (:
MUITO PERFEITA!
CONTINUA rápido .!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeQua Ago 18, 2010 8:21 pm

leitora nova!
adorei a fic, realmente muito bem escrita!
cadê o Bill?
continua
;**
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 22, 2010 9:35 pm

heeei meus amores *-* Vejo que vocês não ficaram com raiva nenhuma do David e que inclusive queriam ser a Becca né? até eu queria ser a Becca, por Dels ._. Miilena, seja bem vinda de volta a fic KK, e obrigada pelo elogio *-* e /anna ., seja muito bem vinda a fic, e espero que continue gostando *-* E bom... KDKD o Bill? Pra alegria geral tá nação, o Bill tá aqui ._. boa leitura *-*

Capítulo 19 – Enferma novamente


Eu estava totalmente coberto. Minha cabeça estava do lado de dentro do edredom, de modo com que eu visse somente que o quarto já estava claro. Eu não fazia a menor idéia de quantas horas eram, e sinceramente, eu acho que não queria saber.
- Bill... Ô BILL! – o Tom veio gritando desde a escada. Fiz uma careta meio sonolenta. Ouvi seus passos se aproximarem até ele enfim chegar ao meu quarto – Até quando você pretende ficar agindo que nem um adolescente de 16 anos que tenta cabular a aula fingindo que tá passando mal?
- Eu não tenho aula nenhuma Tom – respondi baixo, ainda com um pouco de sono.
- Tecnicamente você não tem aula, mas tem um compromisso – ele disse, puxando totalmente o edredom e me cegando por um momento por conta da claridade repentina que invadiu meus olhos.
- Tom, pelo amor de Deus, vai conversar com a mamãe, ajuda ela a fazer o almoço, sei lá... Mas pára de me encher.
- Não é por nada não Bill, mas eu JÁ ajudei a mamãe a fazer o almoço. – ele ergueu uma das sobrancelhas, mas manteve a expressão séria. Peguei meu celular que estava no criado ao lado da cama e constatei que já eram quase 15:00 daquele domingo. Eu o encarei, e por fim disse:
- Mas o que você quer que eu faça?
- Você sabe o que você tem que fazer! Você tem uma responsabilidade que você sabe muito bem que não pode ser cumprida com você desse jeito, você sabe que você tem que ajudá-la, e eu acho que você está indo pelo caminho totalmente errado! Ao invés de manter distância dela, você deveria ficar mais e mais perto dela e...
- Pra que Tom? – eu me levantei com violência e comecei a andar pelo quarto. Senti a brisa entrar pela janela timidamente, batendo suavemente em meu peito desprovido de tecido algum. Eu estava apenas com uma calça de algodão. Era mais confortável. – Você sabe que seria muito mais fácil para “eles” encontrá-la se eu continuasse com ela, fora que eu não poderia...
- Você não poderia ficar com ela? – ele me interrompeu – Eis aí a questão, você não poderia ou você não queria ficar com ela?
- Não é bem assim... – eu dei uma bagunçada no meu cabelo, mas ficar pior do que ele estava era muito do impossível. – Eu estou pensando mais nela do que em mim. Mesmo se a gente mantivesse uma relação superficial, sem compromisso nenhum, eu não acho que mais pra frente ela ficaria feliz em saber que se envolveu com alguém que seja como... Eu.
- Acorda pra vida Bill Kaulitz, ela vai ser uma de nós!
- Mas vocês não são como eu Tom, que droga! – eu falei um pouco mais alto, e ao mesmo tempo interrompi a continuação da minha resposta pelo fato de ouvir alguém batendo de leve na porta que se encontrava entreaberta. Nós dois olhamos simultaneamente pra porta, onde nossa mãe estava parada, olhando mais pra mim do que pro Tom. Que maravilha, mais um pra tentar me passar uma lição de moral e ditar o que eu devo ou não fazer.
- Posso... Só dar uma pequena opinião nisso tudo?
- Por favor, porque sozinho tá difícil – o Tom respondeu, andando rapidamente em direção a porta, dando um beijo no rosto da nossa mãe e saindo do quarto obviamente estressado.
- O que foi mãe? – eu disse, enquanto me apoiava no peitoril da janela encarando todas aquelas árvores e olhando pro céu que estava simpaticamente claro naquele dia.
- Você sabe porque eu vim pra cá, pra casa de vocês – ela disse, já ao meu lado – Você precisava de ajuda, e ainda precisa. Você sabe que não pode abandonar a Rebecca, é seu trabalho guiá-la Bill – ela parou por um momento, acariciando minha cabeça. Eu achava legal quando ela fazia isso, tinha que esticar o braço ao máximo pra me alcançar, porque o tamanho que eu tinha com certeza não era herança do gene dela. Eu ri discaradamente pensando nisso.
- Pelo visto eu não posso me esconder mais não é? - por fim eu falei.
- Você já se escondeu demais. - ela respondeu com um sorriso timido mas com um brilho diferente no olhar. Ela sabia que havia me convencido a voltar atrás na minha decisão que até mesmo eu considerava ser estúpida.
Eu a encarei por breves segundos e a abracei. Depois disso, ela saiu silenciosamente do quarto, me deixando sozinho encarando meu guarda roupa.

____________________

Eu tinha acabado de terminar meu dever. Eu odiava quando eu ia acumulando as coisas durante a semana e deixava tudo pro domingo, era irritante. Decidi ir logo pra cozinha e fazer brigadeiro, aproveitando que eu não fazia essa receita tão agradável a tanto tempo.
Estava misturando os ingredientes distraidamente quando a noite passada me veio a cabeça. Eu não sei se eu havia feito a coisa certa ficando com o meu melhor amigo, e também não sabia se amanhã eu chegaria na faculdade e metade das garotas me furariam com os olhos por conta do que havia acontecido. Porém, eu não posso negar de maneira alguma o quanto aquilo tinha sido bom.
Comecei a rir sozinha enquanto colocava o leite condensado na panela. Fui até a sala pra poder ligar o som. Procurei algum CD legal ali por perto e acabei encontrando um clássico dos Guns’N’Roses. Coloquei num volume não tão baixo, mas que também não incomodasse os vizinhos, e voltei pra cozinha.

She's got a smile that it seems to me, reminds me of childhood memories, where everything was as fresh as the bright blue sky. Now and then when I see her face,
she takes me away to that special place and if I stare too long, I'll probably break down and cry…
Oh, oh, oh, oh sweet child o' mine… Oh, oh, oh, oh sweet love of mine!

Tá certo que eu não era a próxima ganhadora do American Idol, mas eu não havia cantado tão mal assim. Continuei a minha mistureba que já começava a dar um resultado altamente animador, e enquanto eu dançava e cantava animadamente a música que tocava, consegui ouvir a campainha.
Eu não estava lembrada de ter marcado de estudar com a Audrey naquele dia, e por um segundo eu fiquei com medo de que fosse o David. Talvez medo não fosse a palavra certa, mas enfim. Fui atender a porta com um incrível e quase improvável sorriso no rosto, e de fato me assustei com quem era.
- Oi Becca... É bom te ver de novo – o Bill disse, sorrindo.
Meu coração disparou. Não sei porque diabos isso aconteceu, mas disparou. Tentei conter a expressão que me condenava por isso, e acho que consegui. Respirei fundo e respondi como gente normal:
- Oi Bill, quanto... Quanto tempo – eu sorri – Hum... Entra – eu cocei a cabeça meio sem jeito e saí do rumo da porta pra que ele pudesse entrar.
- Não sabia que você curtia o rock das antigas. – ele disse, distraidamente – Ah, e a propósito, você canta muito bem.
Eu o encarei depois de abaixar o volume do som, rindo com ironia.
- Eu tô falando sério Rebecca, você tá vendo algum vidro quebrado?
Eu passei ao seu lado e dei um tapa na cabeça dele. A minha vontade era bagunçar aquele moicano o máximo que eu conseguisse, mas eu tinha medo do que ele faria comigo se eu bagunçasse aquele penteado aparentemente demorado e difícil. E diga-se de passagem, aquele penteado perfeito.
- Hum, adivinhou que eu viria? – ele perguntou, puxando uma cadeira e sentando-se.
- Pra falar a verdade não. Inclusive eu achei muito ruim você ter chegado. Agora sobra menos pra mim.
Eu continuei a mexer o brigadeiro na panela, mas ele não falou mais nada. Eu virei pra trás e o encarei:
- Pelo amor de Deus Bill, eu tô brincando.
Só após ouvir seu próprio nome, ele me encarou. Ele estava com uma expressão séria, parecendo estar viajando, mas quando ele me olhou, ele sorriu. Eu acho que ele nem tinha ouvido o que eu tinha dito.
Cheguei ao ponto de chocolate cremoso que eu gostava. Desliguei o fogão e logo me sentei em frente a ele na mesa da cozinha. Por fim, eu o perguntei:
- E então, o que o trás aqui numa tarde de domingo?
- Bom... Eu só queria saber como você estava – ele estava encarando a mesa. Achei estranho. Parecia que ele não fazia questão de render o assunto. Mesmo assim, eu sou teimosa:
- Ah, como foi a viagem?
- A viagem?... Ah sim, a viagem – ele sorriu, meio desconcertado. – Foi... Foi legal até. Mas... Isso eu posso te contar depois – ele me encarou novamente. – Mas é sério, você está bem? Tem acontecido alguma coisa com você?
- Bom, se você fala do meu estresse constante, tem sim acontecido alguma coisa comigo. Termino provas em meio horário, não vou com a cara de ninguém, vivo no tédio, coisas assim.
Eu estava de bom humor naquele dia, por incrível que pareça. Sorri ao dar a minha resposta a ele, mas ele ficou me encarando mais sério do que antes.
- Por que você está com essa cara?
- Eu?! – ele se sobressaltou, provavelmente nem havia se dado conta da expressão que ele tinha enquanto estava me olhando – Não, nada, ah... Me desculpe.
- Ahn... Tudo bem né... – eu respondi.
- Bom, eu acho que eu tenho que ir – ele disse, já se levantando.
- Mas você acabou de chegar Bill! – eu disse, sem entender.
- Não se preocupe, amanhã eu provavelmente voltarei aqui.
- Sério? – eu respondi com um sorriso no rosto. Por algum motivo, saber que ele voltaria me rendeu uma espécie de satisfação. Que coisa maluca.
- Sim, talvez para ajudar a limpar a casa, talvez para ajudar em algum dever, não sei – ele revirou os olhos, sorrindo.
- Ah ta, já que você diz... Bom, então, já que você está com tanta pressa, deixa eu te levar até a por...
- Becca, você está bem? – eu o ouvi me chamando.
Não, eu não estava bem, definitivamente não. Eu já estava de pé e tive de me apoiar rapidamente na mesa. Tudo ficou escuro, e depois, minha visão foi voltando devagar, porém totalmente turva. Minha audição sumiu por uns cinco segundos, e depois voltou com um pequeno zunido irritante.
- Tudo bem, passou – eu por fim disse quando consegui encará-lo novamente. Ele estava ao meu lado.
- Tem certeza?
- Sim, eu tenho – respirei fundo e tirei meu braço da mesa. - Não aconteceu nada. Agora sim eu posso te acompanhar até a porta.
Eu sorri sem jeito e fui andando devagar, até atravessar a porta que ia da cozinha pra sala. Assim que fiz isso, parei de andar.
- Quem foi que desligou o som? – eu perguntei. Com certeza o CD não havia chegado ao fim.
- Becca... O som está ligado – o Bill respondeu um pouco atrás de mim.
Ainda sem encará-lo, olhei para o aparelho e vi que o painel estava perfeitamente iluminado, mas eu não estava ouvindo som algum. Por que? Antes que pudesse me perguntar isso novamente, uma dor súbita e insuportável surgiu bem no centro da minha cabeça. Na hora eu pensei de tudo o mais exagerado que existisse: Que eu tivesse levado um tiro, que minha cabeça estivesse se abrindo ou que um raio tivesse acabado de me atingir em cheio no crânio. Eu nunca havia sentido aquilo antes. Aquilo não era uma dor de cabeça normal.
Eu comecei a gritar com desespero, aquilo tudo era mais forte que eu. Eu sabia que o Bill ainda estava ali, e podia ouvir algo que supostamente seria a voz dele, mas eu não conseguia captá-la. Eu estava de joelhos no chão, próxima ao sofá, e eu era capaz de sentir um dos braços do Bill por cima do meu ombro, aparentemente me abraçando. Eu queria poder fingir e dizer que estava tudo bem pra dispensá-lo e não ter que dar uma de enferma na frente dele pela segunda vez, mas foi impossível. Eu senti meu rosto queimando, as lágrimas escorrendo, aquela dor infernal que me impedia de distinguir qualquer coisa que estivesse acontecendo ao meu redor. Por fim, senti meus braços trêmulos, percebi que o peso deles era maior do que a minha capacidade de continuar me apoiando nos mesmos, perdi o equilíbrio e cai de um modo estranho, curvada. A dor começou a sumir junto com a minha consciência. A última coisa que eu me lembro é de ter visto o Bill praticamente em cima de mim, desesperado para ouvir ao menos uma palavra minha. Depois disso, fui guiada para uma agradável escuridão.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 22, 2010 9:55 pm

ooba o Bill apareceu \o/
e a Becca ficou toda feliz quando viu ele !
o que aconteceu com ela? que coisa estranha,ainda bem que o bill tava lá com ela
volta logo Janah pra explicar essas coisas
continua.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitimeDom Ago 22, 2010 10:15 pm

Dona Simone, com o seu sorriso perfeito consegue tudo Very Happy
Bill voltou O/
O que aconteceu com ela ?? O.O
Isso ta ficando cada vez mais tenso.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 5 Icon_minitime

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