poxa, quer dizer então que eu não tô servindo nem pra enganar vocês mais? tô mal mesmo, mimimi ):
Bom, hoje não é sexta né? É domingo, quase segunda. Por que eu vou postar isso aqui hoje? Porque se vocês voltarem lá na primeira página da Humanoids in action, ela foi postada dia 8 de maio de 2010, ou seja, hoje faz exatamente um ano desde que eu fiz o post da teaser da HIA
e bom, eu tenho que dizer que esse tempo todo em que eu enchi a cabeça de vocês com essa maluquisse aqui foi um período muito divertido, no qual eu tinha de ficar quebrando os miolos pra tentar escrever algo que as agradasse, que as fizesse rir, não sei... É inevitável não ter me apegado aos pombinhos Bill&Becca, pois essa é a primeira fanfic grande que eu consigo terminar em três anos onde eu conheço Tokio Hotel, então querendo ou não, HIA será muito marcante pra mim. E é claro que eu tenho de agradecer a cada uma de vocês por terem me tolerado por tanto tempo assim né?
Mari, obrigada por sempre ler a HIA, mesmo antes de se registrar no fórum;
Catarina, obrigada por estar aqui desde o início da fic *-*;
Susi, obrigada por ser uma das minhas leitoras, e eu nem posso colocar em palavras a honra que eu tive por ter você aqui me elogiando;
Ana, obrigada por ter lido tudo isso até o fim, mesmo com a confusão da faculdade *-*;
Desiih, obrigada por ter chegado aqui nos capítulos finais, e ainda assim, se mostrar tão satisfeita e ansiosa por outros capítulos *-*;
e obrigada a todas as outras leitoras que acompanham por aqui e comentam quando possível, como é o caso da Júlia, Thai, da Lyle e da diva Kinha *-*
Eu amo demais todas vocês, e obrigada por passarem tanto tempo comigo, me fazendo rir a cada comentário e me incentivando para escrever outros mais. Deixo vocês com o epílogo da HIA, e espero encontrar todas vocês em uma possível fanfic futura. Obrigada por tudo, de verdade
♥Epílogo
Quando Erich finalmente pode definir o sexo do meu bebê, ele não definiu somente isso: Definiu também a quantidade. Descobri que estava grávida de gêmeos bivitelinos, e isso só serviu para que eu me embasbacasse ainda mais.
Por algum motivo, eu sempre fiquei pensando em como seria divertido o fato de ter gêmeos, e Bill achou aquilo tudo uma enorme coincidência, mas mesmo assim, ficou muito abobalhado e feliz, assim como eu estava.
Eu não cheguei a brigar com o Bill na escolha dos nomes. Simplesmente declarei que o garotinho se chamaria Eduardo e ponto final. Eu simplesmente era apaixonada com esse nome e nada nem ninguém tiraria isso da minha cabeça. Bill revirava os olhos e se deu por satisfeito ao estar livre para pensar em um nome para a menina. Logo, ele decidiu-se por Fantinni, um nome diferente, mas que me encantou por completo desde a primeira vez em que ele o disse.
Consegui terminar a faculdade, mesmo com os acontecimentos que se deram. A início, Audrey se surpreendeu comigo, pois ela me conhecia melhor do que ninguém e sabia que eu não pretendia algo como filhos entrando tão cedo em minha vida. Porém, ela não me censurou e ficou ao meu lado o tempo todo.
Após a conclusão do meu curso, Erich se ofereceu para me dar um estágio na clínica, mas acho que me saí melhor do que ele esperava, pois meu cargo de secretária foi rapidamente elevado para uma das psicólogas com seu próprio consultório dentro da clínica. Era algo com que eu havia sonhado a muito tempo.
Visitei meus pais ainda no início da gravidez, e foi um tanto quanto engraçado servir de tradutora nas conversas em que eles tiveram com Bill. Eles tiveram quase a mesma reação que a Audrey, disseram que iriam aprender a falar alemão e que talvez se mudassem para a minha cidade. Bom, eu iria arrumar um jeito de tentar fazê-los desistir dessa última ideia, pois eu com certeza não ficaria por muito tempo em um mesmo lugar.
Gustav e Georg optaram por arrumar uma residência fixa em Munique, pois eles se sentiram meramente atraídos pela cidade.
Simone voltou para o Brasil e voltava até aqui por umas três vezes ao ano. Ficava mais tempo no fim do ano, nas datas comemorativas, e em uma dessas vezes, voltou casada com um tal de Gordon Trümper. O engraçado era que ele era daqui, da Alemanha, e não do Brasil. Não me esqueço da reação que Bill e Tom tiveram: Os dois ficaram paralisados em seus lugares e eu estava contendo o riso da expressão facial de ambos.
Eu me mudei para a casa dos Kaulitz e coloquei minha própria casa a venda. O imóvel não demorou muito para ser comprado, e com o bom dinheiro que aquilo rendeu, pude comprar as primeiras coisas para os bebês.
Logo após todo o incidente em Praga, Tom recebeu um estímulo e ficou fora por um tempo, o que facilitou minha mudança. Só que quando ele voltou, voltou acompanhado. E isso foi a mudança mais chocante de todas. Tom estava... Namorando. Sério. E decidiu ter sua própria casa também em Munique, mas nada que se distanciasse muito do estilo de sua antiga moradia.
O treinamento dos espectros agora durava bem menos. Os mais duradouros levavam cerca de seis meses para serem concluídos. E ironicamente, Bill e eu não recebemos nenhum estímulo até então.
- Com fome? – Erich me perguntou, a caminho de casa.
- É, o dia foi longo e eu atendi mais pacientes que o previsto. Quem vem se consultar em plena véspera de natal?!
- Quem tem problemas e precisa desabafar ué – ele disse, me fazendo rir. - Sua agenda anda cada dia mais apertada Becca, quem diria que você seria uma profissional tão quitada mesmo tão cedo!
- Ah, eu sou foda Erich, em todos os sentidos. No mínimo deve ser isso – sorri. Ele gargalhou.
Erich estacionou seu carro onde pode por ali, pois haviam vários outros veículos na entrada da grande casa dos Kaulitz, que agora também era minha casa.
- OLHA QUEM CHEGOU! – Georg berrou do sofá.
- Já? Pensei que iria demorar um pouco mais – Bill surgiu da cozinha profetizando palavras irônicas, pois Erich e eu deveríamos ter chegado a meia hora atrás.
- Mamãe! – Eduardo e Fantinni, agora com seus 4 anos de idade, gritaram do topo da escada, equilibrando-se e descendo pelo corrimão da mesma.
- Oh, cuidado crianças, vocês podem se machucar! – eu disse apontando-lhes o indicador com censura, mas logo me abaixando e abrindo um grande sorriso para receber dois abraços apertados e um beijo em cada bochecha.
- Ah, mas esses dois... Aprenderam tão direitinho e tão rápido! – Tom dizia alto, descendo as escadas do mesmo jeito que as crianças haviam feito, e logo, tomando Eduardo em um de seus braços.
- Tinha que ser obra sua né Tom Kaulitz? – perguntei, apertando sua bochecha, e logo em seguida, dando-lhe um beijo no local.
- É lógico, acha que eu vou deixar esses dois em plena responsabilidade do meu irmão? Eles vão é perder o melhor que a vida tem pra dar e vão ficar enfiados aqui nessa casa lendo livros – Bill bufou atrás de mim e Gustav riu, sentado na beirada do sofá.
- Você não quer que eu ponha eles para brincarem com ursos pardos sendo que eles estão com 4 anos de idade né inteligência ambulante? – Bill perguntou, passando pelo irmão e dando-lhe um tapa na cabeça, antes de rumar para a cozinha novamente. Tom olhou para o vago por breves segundos e um enorme sorriso rasgou-se entre seus lábios. É, deu para perceber que ele gostou bastante da idéia.
Revirei os olhos e fui cumprimentar Gustav, Georg e Gordon, que se encontravam no grande sofá da sala assistindo a alguma coisa na TV.
- Nossa, você está pálida Becca. Quais foram as reclamações de hoje? Relacionamentos amorosos? Geralmente é isso que te deixa com esse tom de pele – Georg disse, fazendo os outros dois rirem.
- Incrível como você me conhece Ge, porque foi exatamente isso que aconteceu – revirei os olhos, desmontando-me na poltrona logo ao lado.
- Que lindo vocês ficarem aí não é? Venham já até aqui em cima e me ajudem a pegar as coisas para colocar na mesa! E oi Becca! – Katherine exclamou do meio da escada, enquanto Kimmie subia e descia aquilo com a velocidade espectro e colocava o forro, e logo em seguida, copos, pratos e talheres para arrumar a mesa para a ceia de Natal logo mais. Os três resmungaram antes de seguirem Katherine pesarosos. Eu ri baixinho.
Encarei a televisão por alguns segundos, sem me dar conta do que eu realmente estava assistindo. Eu estava exausta e precisava de um banho.
- É, precisa mesmo – Bill disse em concordância ao meu pensamento, quase se jogando em cima de mim e apoiando suas mãos na parte de cima da poltrona, próxima a minha cabeça. – Você está pálida.
- É, então eu acho que vou subir – fechei os olhos e suspirei.
- Você não pode.
- Por que?
- A noiva do Tom está na cozinha.
- O QUE? – ele começou a rir. – Por que ele não me disse?! Faz quanto tempo desde que eu desejo ver a cara dessa bendita pra ver se ela é real mesmo?!
- Vem comigo – ele me deu um selinho e me guiou até a cozinha.
- TOOOOM, sai da frente dessa geladeira e vem fazer as apresentações formais! – Bill berrou ao meu lado.
Tom olhou-o com censura e fechou a geladeira, deixando algumas coisas em cima do armário. Passou a mão pela cintura de uma morena que estava ajudando Simone a preparar a comida e logo veio até nós.
- Bequinha linda cunhadinha fofa do meu coração – Tom declarava de uma maneira exultante, eu não acreditava que eu finalmente iria ouvir aquilo. Contive uma risada. -, essa aqui é minha noiva “Fananda”.
- Desculpa, noiva o quê? – eu estava rindo já, droga.
- Eu não sei falar o nome dela direito ok? Ela é brasileira – Tom revirou os olhos e a garota que estava com ele começou a rir.
- Tadinho, não sabe nem falar o nome dela – Bill falou irônico ao meu lado, e aquilo não estava me ajudando a tentar parar de rir.
- Cara, eu sou alemão puríssimo ó, nasci nesse país, fala o nome dela direitinho aí pra eu ver seu besta. – Tom retirou a mão que estava na cintura da garota o tempo todo e cruzou seus braços defronte ao seu tórax, rindo vanglorioso para o irmão.
- Fernanda – um sorriso imenso rasgou os lábios de Bill, e eu e a tal da Fernanda rimos em alto e bom som. Tom arregalou os olhos e abria e fechava a boca sem parar, sem saber o que dizer.
- SCHEISSE, A REBECCA É FILHA DE UMA BRASILEIRA, MOROU EU PORTUGAL A VIDA INTEIRA, É FÁCIL PRA VOCÊ FALAR DESSE JEITO, SEU FILHO DA... Simone – eu me apoiei no Bill e tentei me esconder um pouco atrás dele para tentar abafar minha risada um tanto quanto escandalosa.
- Ah, você é filha de brasileira? – ouvi Fernanda falando alguma coisa pela primeira vez.
- Sim, minha mãe é brasileira e meu pai é português. Cresci dentre esses dois países, praticamente – eu respondi, enquanto observava sua pele branca, sua altura mediana em relação ao Tom, seus cabelos castanhos e lisos que não eram tão compridos, seu rosto fino e um sorriso bem bonito, e tudo muito bem distribuído em seu corpo. É, Tom parece ter caprichado na escolha.
- Hm, poderemos conversar sobre isso depois – ela disse, sorrindo de uma maneira simpática.
- Claro que sim! Aliás, já poderíamos ser amigas íntimas caso o Tom não tivesse demorado tanto para finalmente me apresentar a você – revirei os olhos, fazendo-a rir baixinho.
- Eu tive os meus motivos ok? – Tom disse, rabugento.
- Quais? Os de eu não acreditar que ela não passava de uma mulher inflável? – Bill riu escandalosamente ao meu lado.
- É, serve – ele respondeu, ao passo de que Fernanda não conseguiu conter uma risada escandalosa.
- Você é meio tonto Tom, se tivesse me apresentado a Fernanda antes, eu já tinha me livrado desse pensamento a muito tempo.
Tom fechou a cara e foi lá para onde ele se encontrava antes. Fernanda revirou os olhos e combinei de conversar com ela após o meu banho. Estava curiosa para saber que tipo de poder ela tinha. Ela então voltou para perto de onde Simone estava para ajudar a preparar o resto da comida.
Bill foi tomar um copo de água e eu saí da cozinha, tentando ter algum sinal de vida dos pequenos.
- Kim, as crianças estão lá em cima? – perguntei a ela, fazendo-a parar de correr e falar comigo pela primeira vez.
- Ah, oi Becca, elas não foram até lá em cima depois que desceram para dar oi para a mamãe – ela sorriu.
- Ah, ok, obrigada – sorri.
Andei um pouco até perto da porta, mas não foi preciso abrí-la: Pude ver através da enorme janela os dois pequenos correndo dentre os carros, parecendo brincar de pique esconde.
Foi então que tudo escureceu e uma sequência de imagens começou a se formar em minha mente. Todas nítidas e rápidas demais. Senti que iria desmaiar, mas fui logo amparada por alguém.
- O que foi Becca? – ouvi a voz distante de Bill perguntando. Demorei um pouco para responder.
- Estímulo.
- O quê...? ERICH! – ele gritou, me recolocando de pé novamente, mas sem se desgrudar de mim. Erich desceu as escadas depressa, vindo até nós.
- Becca acabou de receber um estímulo – Bill disse de uma maneira embolada e rápida demais.
- Tem certeza? – Erich questionou, olhando para mim.
- Frederich Simas, 19 anos, morador do Texas, região próxima a Louisiana – respondi o encarando, e logo em seguida olhando para Bill, que encarava Erich com uma expressão vaga. Nossas mentes partilhavam das mesmas dúvidas e preocupações, que ficaram ainda mais espaçadas com uma pequena risada de Erich.
- O que foi? – Bill perguntou, atônito com sua reação.
- Você não vai precisar guiá-lo Becca.
- Por que? – Bill e eu questionamos em uníssono.
- Porque o treinamento espectro agora é algo totalmente básico e não dura muito tempo. Antes, tínhamos de treiná-los sempre durante um ano e prepará-los para tudo de pior. Agora não é mais assim, graças a uma certa espectro muito poderosa que se juntou a nós há poucos anos – ele sorriu ternamente. – É só pedir para que um dos meninos o guie. Tenho certeza que Gustav aceitará, faz um tempo que ele está parado e está com saudade dos treinamentos de luta – Erich revirou os olhos. – Vou logo agora avisá-lo sobre isso.
- Erich, espera – Bill o chamou, fazendo-o voltar ao mesmo lugar onde se encontrava antes. – Por que isso? – Erich suspirou pesadamente antes de responder, e eu percebi que havia deixado alguma coisa em sua expressão passar batida, mas Bill pode captar.
- Eu não quero que vocês dois tenham de se submeter as mesmas escolhas que eu. Quando Kimmie era menor, era difícil para nós sempre nos mudarmos. Ela era pequenininha e desde sempre foi muito comunicável, então ela se apegava fácil aos amiguinhos que fazia e era sempre difícil ter de obrigá-la a partir com frequência. Ela cresceu nessa rotina e é uma ótima menina hoje, mas não foi nada fácil para ela se submeter a isso. Não quero que o mesmo aconteça com Eduardo e Fantinni. Esperem até que eles fiquem um pouco mais velhos para apresentá-los a esse tipo de vida – Erich suspendeu seu braço esquerdo e o apoiou no ombro de Bill.
- Obrigado Erich. De verdade – Bill respondeu. Erich apenas acenou uma vez com a cabeça e subiu as escadas.
Virei-me novamente para a janela e encontrei Eduardo tentando dar um beijo no rosto da irmã enquanto ela esquivava-se ao máximo. Eles eram Bill e eu em miniatura: Eduardo, sempre o mais fofo e agitado, e Fantinni, sempre autoritária e irredutível. Sorri abertamente com a cena. Os dois tinham o meu cabelo e muita agilidade para fazer as coisas, instintos de espectro herdados do meu gene. Mas a feição dos dois era a do pai. Simone até mesmo já havia dito que o sorriso deles era a mesma coisa do sorriso de Bill quando era menor.
Passaram-se somente alguns segundos e os dois resolveram brincar de jogar terra um no outro.
- Hey vocês dois, já aqui para dentro! Não podem se sujar antes do jantar, vocês já tomaram banho! – eles jogaram duas últimas mãos carregadas de terra um no outro e subiram as escadas rapidamente.
- Desculpa mamãe – Fantinni sorriu marotamente e me abraçou pela cintura, enquanto Eduardo fechava a porta.
- Tudo bem – alisei seus cabelos e me curvei para lhe dar um beijo na testa, enquanto Bill dava leves batidas no suéter de Eduardo que estava levemente manchado com a terra jogada antes pela irmã, vezes ou outras fazendo cócegas no pequeno, fazendo-o gargalhar gostosamente.
- Pára papai, faz cosquinha! – ele exclamava.
- É papai, para de fazer isso – Tom riu de leve, apoiando-se na porta, enquanto Eduardo se encontrava já no chão e Bill estava ajoelhado ao seu lado, fazendo cócegas mais frequentes. Fantinni começou a rir.
- Mamãe, por que o papai é tão diferente do tio se você falou que eles são iguais? – Fantinni perguntou. Eu ri e tomei-a em meu colo.
- O que acontece é que seu pai é estranho pequena – Tom respondeu ainda apoiado na porta, enquanto Bill levantou-se de repente com Eduardo em seu colo e olhou o irmão com censura.
- Papai não é estranho. Eu gosto desse estilo doido dele – Fantinni riu, alisando o rosto do pai, fazendo Bill abrir seu maior e mais lindo sorriso.
- Vai tomando besta – Bill disse, entredentes.
- Eles fazem isso para se diferenciarem amor – eu respondi. – Eles não nasceram como você e o Edu, que são um menino e uma menina. Como eles são dois meninos, eles são iguaizinhos, e se não fossem assim, tão diferentes um do outro, você não iria saber quem é seu pai. Só pra você ter uma idéia, esses dois são loiros!
- Verdade papai? – Eduardo perguntou, analisando a parte lateral do penteado do pai, que tinha pouco cabelo.
- Sim Edu, mas não vai adiantar ficar olhando porque não vai dar pra ver o amarelo aí não – Bill respondeu, rindo baixinho.
- Por que você não deixa seu cabelo normal então? – ele perguntou, e logo em seguida também olhou para Tom.
- É, quem sabe um dia. Vai que a “Fananda” curte a mudança e... – Tom parou de falar quando viu que eu estava rindo por trás do corpinho de Fantinni. – Ah Becca, eu não vou te aguentar.
- Não vai mesmo – respondi, ainda sorrindo. – Mas você ainda pode me fazer um favor? – ele me encarou sério, me fazendo rir novamente. – Suba com as crianças para lavarem as mãos, eles estavam brincando lá fora.
- Vou fazer isso só porque é por eles... – ele resmungou. – Simbora galerinha.
Bill e eu soltamos as crianças que seguiram o tio com tamanha rapidez, subindo os degraus de dois em dois.
- É tudo tão perfeito... – eu disse baixinho. – Parece difícil de se acreditar.
- Depois de todo esse tempo você ainda não se habituou com essa rotina mamãe? – Bill sorriu de canto e me abraçou pela cintura.
- Devo te dizer que ainda é difícil escutar isso. Mas acho uma fofura chamar você de papai – eu sorri. Ele revirou os olhos.
- Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo, por me dar as crianças mais incríveis e por ser uma mulher tão perfeita Rebecca Dinkson.
- De nada – sorri marotamente, contendo uma risada. – Tô brincando... Obrigada por simplesmente ser a melhor coisa da minha vida. Obrigada por ter se tornado minha vida Bill Kaulitz.
Ele sorriu abertamente e me apertou junto a si, selando nossos lábios em um beijo lento e profundo, onde nossas línguas travavam uma batalha divertida e trabalhavam numa sincronia perfeita. Mas para ser sincera... Nada seria perfeito o suficiente para narrar ou levantar comparações relativas a nossa história. Era algo que começou de uma maneira errônea, se tornou perigosa, mas hoje era algo concreto, livre de todo e qualquer perigo. Era um sentimento que nos envolveria até os últimos dias de nossas vidas, e eu sabia que seria até esse dia, porque eu sabia que não iríamos nos separar. Um quebra cabeças não fica completo sem uma de suas peças... Aliás, eu acho bem difícil perder uma peça de quase 2 metros de altura...
- Para de fazer piada com sentimento – ele ria divertidamente em minha mente, enquanto ainda me beijava.
- Só falei a verdade. Ou melhor, pensei – mordi seu lábio inferior de leve e dei-lhe um selinho antes de me separar dele e subir as escadas para poder me arrumar para a ceia de Natal em família.
- Senhorita Kaulitz? – Bill me chamou ao pé da escada, enquanto eu me encontrava quase no topo da mesma. –
Eu te amo – ele disse mentalmente, abrindo seu melhor sorriso.
- Eu também te amo senhor Kaulitz. Eu também te amo – lancei-lhe um beijo no ar e virei-me para concluir meu percurso com um enorme sorriso no rosto.
Fim