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 Humanoids in action. Or almost.

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mari lanza

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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb Abr 23, 2011 4:22 pm

BILL TÁ VIVO, TU AINDA ME MATA COM TRAUMATISMO CRANIANO, JANAÍNA, QUE LINDO ISSO morri/
e Becca grávida, que povo irresponsável que não se previne direito-AWWWWWWWWN QUE GRACINHA *-*

momento de depressão agora por ser o último capítulo da HIA ):
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb Abr 23, 2011 6:34 pm

mari lanza escreveu:
BILL TÁ VIVO, TU AINDA ME MATA COM TRAUMATISMO CRANIANO, JANAÍNA, QUE LINDO ISSO morri/
e Becca grávida, que povo irresponsável que não se previne direito-AWWWWWWWWN QUE GRACINHA *-*
momento de depressão agora por ser o último capítulo da HIA ):
+1
PERFEITO. (:
O Kaulitzinho salvou a vida dos dois. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA LINDO xD
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg Abr 25, 2011 2:50 pm

guria vo surtar ok ELA TÁ GRÁVIDA
ti lindo um bebezinho
cheers
continua please bounce


Última edição por lyle_rokeira em Ter Abr 26, 2011 2:57 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg Abr 25, 2011 3:28 pm

eu amo gravidez!
ah va continue logo
não não continua, senao vai acabar!!!

ah sei lá, decida-se!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg Abr 25, 2011 4:30 pm

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOE :*
rá, eu disse que ia voltar aqui e ler tudo até o final (((:
até parece que eu ia deixar de acompanhar toda essa lindeza, todo esse choro e agora toda essa alegria *----------------*
pena que já vem ai o ultimo cap. (quase ia pedir pra você fazer uma continuação,mas,é bem capaz de você querer me matar,é -q )
AAAWN, que coisa linda *-* becca grávida e o kéulitís ta vivo *o* que demais!

DEWA JANA, AGORA QUE A KIINHA JA SE ATUALIZOU, TRATE DE FAZER UM CAP. QUE NEM FINAL DE FILME AMERICANO *COF COF*

CONTINUA \Õ/
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg Abr 25, 2011 10:08 pm

oioioi gente, que é isso, me ausentei por uns dias e dona Janaína já vem postando tudo, que loucura!
então, nem vou entrar em detalhes sobre o tamanho do meu sorriso ao saber que o Bill ainda vive néam Very Happy sério, eu nunca desconfiei de uma gravidez, achava que aquelas tonturas e enjôos fossem por causa do processo de transformação e tal EOIAUHE pense numa lerda, né KKKKKK
enfim, Janaína deixou de ser má, e o final tá saindo melhor que a encomenda EIAUHEOAUH
não vou repetir meu sermão sobre o fim da fic, mas ao contrário da kiinha, EU QUERO E VOU PEDIR CONTINUAÇÃO (: agora teremos um baby nessa história, precisamos saber como será a vida do povo com a chegada de um novo integrante na família e.. né =P
e que venha a parte 2 Cool
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2011 2:04 am

Hello pessoas lindas do meu coração *-* Eu pensei tanto, mas TANTO na possibilidade de atrasar esse capítulo... Sabe, dá um aperto no coração saber que é o último! Por um lado, fico feliz por livrar vocês desse carma KKK Por outro, fico triste por abandonar Bill&Becca, o casal maravilha na1 Enfim, acho que demorar uma semana pra liberar esse capítulo foi uma covardia, awn *-* Gastei um estoque muito vasto de fofura nele AEHUAEHUAHEU Afinal, todos esses problemas teriam de se resolver um dia, certo? Espero do fundo do meu coração que vocês curtam tudo o que irá acontecer, e... AH, melação pro final KKKKK

Capítulo 52 - Tudo de uma só vez
(Parte II)


- É... O... Hãn?
- Você ouviu.
- Eu... O quê... Quando...?
- Outra coisa sobre a qual a Kim não mentiu – tentei continuar a conversa, mas era algo totalmente difícil agora – Enquanto você estava desacordada, você passou por uma bateria de exames, porque em momento algum você deixou de apresentar sinais vitais. E foi aí que o Erich descobriu.
- Ok... É... – ela me olhou meio aterrorizada, suspirou profundamente e colocou o braço direito por cima de seus olhos. Permaneci em silêncio.
- Desde quando? – ela perguntou baixo.
- Provavelmente desde um pouco antes daquele dia em que você perdeu o equilíbrio enquanto estava treinando comigo.
- Mas... Os sintomas...
- Você não sentiu praticamente nada até agora. Erich disse que é por conta do seu poder. Porém, hora ou outra, eles irão aparecer.
Eu mal havia terminado a resposta e ela já estava sentada de frente a mim com uma expressão inicialmente confusa, e logo após, séria demais para o meu gosto.
- Bill, eu tenho 20 anos – apenas continuei encarando-a. – Eu não pensava que isso fosse acontecer tão cedo – não respondi. – Você sabe o que isso significa? – agora eu estava realmente com medo de responder. – DROGA BILL, FALA ALGUMA COISA!
- Não sei se eu deveria falar.
- Como assim não sabe?
- Já é a segunda coisa séria que eu te conto em menos de quinze minutos. Nas duas vezes, você ficou me olhando com uma expressão de quem havia acabado de cheirar cola. Agora quer que eu diga a terceira coisa?
- Ainda tem uma terceira coisa?!
- Só depende de você se vai ter ou não essa terceira coisa – fingi analisar a lua, mas logo, senti sua mão em meu queixo, obrigando-me a encará-la.
- Diz tudo de uma vez – ela disse com um sorriso cínico em seu rosto.
Pensei em protestar, mas de nada adiantaria. Eu sabia que ela iria cair na real sozinha, hora ou outra.
- Você se lembra do primeiro e último pedido que eu te fiz nesse lugar não lembra? – tomei sua mão direita em minhas mãos, segurando-a levemente. Ela apenas fez que sim com a cabeça, me olhando de uma maneira que evidenciava que ela não suspeitava do que iria ouvir. – Diante dessa... Digamos, descoberta que o Erich fez, nós somos dois adolescentes que agora temos uma enorme responsabilidade pela frente. Nós vamos ter todo o tempo do mundo para conversar, tentar resolver as coisas da melhor maneira possível, mas por favor, devemos resolver isso juntos.
Ela suspirou e ficou admirando a relva baixa por alguns segundos.
- Eu... Obrigada por isso.
- Obrigado pelo quê Rebecca?
- Qualquer outro garoto iria sumir da minha vida caso isso acontecesse Bill.
- Eu não sou desse tipinho hipócrita, disso você sabe. Eu te amo Rebecca, e eu daria a minha própria vida pela sua – ela ia protestar, mas antes que ela abrisse a boca, consegui calá-la com meu indicador – E é por isso que eu tenho que te fazer outro pedido.
- Qual? – ela disse, me encarando com seu olhar repleto de dúvidas.
- Quer que eu vá direto ao ponto de novo?
- Quer que eu te dê outro murro de novo? – ela perguntou, me obrigando a conter uma risada.
- Você aceita se casar comigo?
Eu não sei se era porque ela era uma espectro ou o quê, mas ela ficou tempo demais paralisada e mais tempo ainda sem piscar.
- Ok, agora é a minha vez de falar alguma coisa – ela voltou sua atenção para mim, mas ainda carregava sua expressão de espanto. - Todo mundo pode viver dizendo que você foi a minha salvação. Que você foi quem me fez voltar a ter emoções e que foi você quem me fez voltar a ser quem eu era antes de ser modificado. Porém, é óbvio que eu tive uma vida antes disso. Uma vida humana e um ano de poderes espectros sem estar modificado e matando pessoas. E eu tenho absoluta certeza de que mesmo se eu fosse um espectro normal naquela época, eu nunca sentiria por outro alguém o que eu sinto por você Rebecca. E não é você que tem de se desculpar comigo, e sim, eu que tenho que me desculpar com você. Eu sou... Eu sou um garoto, não sei... Sei lá, falar as coisas direito quando o assunto é amor mas... Tudo muda quando você está perto de mim. Tudo é diferente. Eu não sei explicar, mas qualquer coisa que você faça para mim é perfeita! Apenas o fato de te ver sorrindo já me dá razão para ficar entorpecido! Eu te amo, e eu não quero e nunca vou querer me separar de você. E... Não precisa responder ao meu pedido agora. Eu sei que você ouviu coisa demais de uma só vez e precisa de um tempo para assimilar as coisas, assim como quando eu te contei o que eu era – sorri ternamente e lhe afaguei a bochecha esquerda, enquanto sua expressão se suavizava pouco a pouco.
Dei uma risadinha nasalada, revirei os olhos e me levantei, estendendo minha mão para ajudá-la a se levantar. Longos foram os segundos em que ela levou até segurar minha mão.
- Pense o tempo que você quiser. Só depois dessa resposta poderemos conversar direito – ela não disse nada, nem ao menos um sinal com a cabeça. – E ah – continuei, enquanto andávamos a passos lentos –, só para não gerar mais confusão, eu fiquei encarregado de levá-la até a sua casa onde uma boa quantidade de gente está esperando você para começar o que seria uma festa surpresa, mas depois disso tudo, achei meio injusto te deixar levar mais um susto.
- Você está querendo comparar uma festa de aniversário com tudo que você acabou de me dizer? E de pedir...?! – ela declarou, praticamente sussurando.
- Ok, me desculpa. Mas mesmo assim, está avisada.
- Todo mundo lá?
- Sim. O pessoal da faculdade pensou que você faltou por conta da sua recuperação depois do incêndio, e eles pretendem demorar até o fim de semana para te contar sobre a morte do David – eu disse de maneira indiferente, somente para esconder a culpa que eu agora carregava por isso.
- Não precisa se sentir culpado Bill – ela disse, em resposta ao pensamento que assolou minha mente, e obviamente, também se fez presente em sua cabeça. - Não era você que estava lutando com ele. Você estava sendo controlado – ela parou e me encarou, a poucos passos de distância de seu carro.
- Hm, mais uma coisa que eu quero dizer.
- MAIS UMA?! – ela ergueu os braços e arregalou os olhos, fazendo uma expressão engraçada.
- Calma, não é nenhuma revelação, pedido ou algo do gênero – eu disse sorrindo. – Eu queria te agradecer.
- Me agradecer pelo quê garoto?
- Você fez o que eu achei que era impossível. Você me tornou um espectro normal de novo. Agora a minha vida vai correr de maneira normal novamente. Daqui pra frente, eu tenho 21 anos e estou sujeito a alterações – eu disse de uma maneira erroneamente alegre, o que a fez sorrir.
- Você não precisa agradecer por isso Bill. Eu te fiz uma promessa, então, eu deveria cumprí-la. – ela se aproximou e me abraçou.
- Eu... Você sabe o quanto isso significava pra mim Becca – sussurrei em seu ouvido. – Eu sempre tive medo de confiar em você pra tentar acabar com tudo isso... Mas você conseguiu.
- Não foi só eu né? – ela disse.
- Não? – perguntei, encarando-a.
- Não.
- Foi mais quem? – ela levantou seu olhar, que rapidamente se chocou com o meu. Afastou-se um pouco de mim e olhou para baixo, colocando uma das mãos por sobre sua barriga e balançando a cabeça negativamente, revirando os olhos. Eu sorri.
- Vamos resolver isso juntos, eu já disse – aproximei-me dela novamente e lhe dei um beijo na testa.
- Tudo bem... Mas você dirige o carro, não estou com cabeça para isso.
- Sim senhora.
- Primeiro você me diz que eu estou grávida, depois me pede em casamento e agora vem me chamar de senhora? Tá querendo botar minha auto estima onde Bill, nos lençóis freáticos da cidade?

____________________


Ver todos ali reunidos de uma vez só era meio estranho para mim. Ver minha segunda família e meus amigos juntos era como tentar fazer duas realidades totalmente distintas se entenderem entre si. Mas acontece que uma dessas realidades não fazia a menor idéia de que a outra existia. Meus amigos não faziam idéia do que eu era.
Eu percebia a mudança na expressão de todos eles quando se afastavam. Ficavam um pouco cabisbaixos, bebericavam pequenos goles de suas bebidas e olhavam o vago. A ausência de David praticamente formava uma atmosfera estranha e desconhecida por ali.
Por outro lado, as coisas eram amenizadas pela minha segunda família. Georg se aproximou de mim e Bill e contou uma historinha desconhecida por mim até então.
- Sabe Becca, quando o Bill se transformou há cinco anos atrás, ele cismava em dizer que tinha poderes de Power Rangers, sabe-se lá porquê – ele disse entre gargalhadas, enquanto Bill o fitava de uma maneira séria e eu não podia evitar as gargalhadas também.
- Mas agora meu caro amigo, você nem pode ousar fazer um bom uso desse seu poder mortal com a sua namorada. O morfador dela é mais avançado que o seu, digamos assim – Gustav declarou, me fazendo rir ainda mais escandalosamente.
Eles haviam me guiado durante todo o tempo em que eu estive ali, e eu realmente os considerava muito. Pensar neles era sinônimo de família. E essa palavra me fazia imaginar quantos problemas eu teria de enfrentar.
Como eu contaria isso para os meus pais? Eu não fazia a menor idéia de qual seria a reação deles... E como eu continuaria a faculdade? Simples, eu não continuaria. Como a Audrey, o Mike, o Dean, a Giulia e a Jessika iriam encarar isso como meus melhores amigos? Será que iriam me censurar? Será que iriam me apoiar?

Eu estava parada na soleira da porta da cozinha, observando todos na sala. Havia ido pegar um pouco de refrigerante, mas fiquei por ali mesmo. Foi quando Bill veio andando devagar em minha direção, com aquele sorriso de puto dele que me fazia... Sei lá, ir em outra galáxia e voltar para a Terra. Ou nem voltava.
- No que você está pensando? – ele perguntou, colocando-se logo atrás de mim, abraçando-me pela cintura e apoiando o queixo em meu ombro.
- Ué, é só olhar na minha mente – ele se calou por um segundo e eu segurei o riso.
- Você está me bloqueando – ele bufou.
- É, eu só queria testar para ver se funcionava – eu ri baixinho. Ele bufou novamente. – E sim.
- Sim o quê?
- Sim ué.
- Sim... Sim... Sim?! Praquilo lá? – ele perguntou num tom de voz engraçado, fazendo com que eu me virasse para encará-lo e o abraçasse pelo pescoço, entrelaçando meus dedos de leve em seu cabelo.
- Você por acaso achou que iria se ver livre de mim em algum mísero dia da sua vida? Se enganou garoto, se enganou profundamente – dei-lhe um selinho rápido proposital, e logo em seguida, aproximei meus lábios de seu ouvido esquerdo – Eu não vou te deixar. Nunca.
Senti sua pele se arrepiar instintivamente e afastei-me para ver um sorriso enorme surgindo em sua face, mas tudo foi meramente interrompido por alguma coisa forte nos atingindo. Uma almofada.
- Ô dona da casa, dá pra vir aqui colocar essa coisa pra funcionar? Festa sem música não é festa – Tom chamou da sala, sendo ovacionado por todos os demais.
- Idiota – Bill e eu pensamos em uníssono, fato que nos fez rir. Então, seguimos juntos até o cômodo seguinte, com dois sorrisos enormes estampados em nossos rostos, coisa que disfarçava qualquer tipo de preocupação.
Agora tudo era certo: Não havia mais nenhuma criaturinha do mal que pudesse me impedir de idealizar metas que fossem concretas e positivas. Eu amava aquele garoto cujo nome era Bill Kaulitz e que estava com uma de suas mãos pousadas em minha cintura. Queria tê-lo sempre ao meu lado e queria sim formar uma família com ele. Eu poderia ser uma espectro agora, mas meus planos de vida humanos evidentemente ainda estavam de pé. A questão era que ninguém iria nos atrapalhar de agora em diante. Nós finalmente poderíamos viver em paz, e a alegria que eu sentia emanando em meu interior só confirmava isso. E o fato de ouví-lo em minha mente concordando com absolutamente tudo o que eu acabei de pensar só serviu para me reconfortar ainda mais.

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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2011 1:29 pm

Por que ninguém me dá um Bill hein? Por quê? Que criatura mais fofa, e a Becca não deixa de ser fofa igual ele em momento algum também, é capotação eterna ):
E ave, Tom com fogo na bunda interrompendo momentos fofinhos u_u Parece até eu u_u
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2011 2:23 pm

Como ele não quer que ela aceite o pedido falando uma coisa dessas ? Só uma maluca retardada de outro mundo para não aceitar.
Agora esta tudo nos conformes. ~semoDavidmaistudobem~
amei, amei, amei. Tudo ficou perfeito *o*

Fico imaginando qual vai ser o nome do bebê, talvez Bill Kaulitz II ? OKSPAKPSK
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeDom maio 01, 2011 11:09 pm

ESSE ACABOU OU NÃO NO FINAL NÃO ME ENGANOU!!!

enfim, foi um final inusitado (se é que foi o fim)
tipo, ficou tão fofinho, tão.....simples e a simplicidade deixou maravilhoso!
eu também fiquei enrolando pra entrar no tópico e ver o fim
mas foi um final digno, mesmo com um fim aberto
é legal agora, ficar pensando em como as questões se resolveram
basta a autora nos ajudar, né?!

enfim, foi incrível
não demore a continuar, e me avise!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeQua maio 04, 2011 10:58 am

afe, esse Bill ninguem qué me dar de presente não? Eu não sinto ciumes mesmo *lixa*
enfim, acho que ainda tem outro cap.. então que não demore para postar, ouviu bem Janah linda? *-*
Amei esse final, como já disseram.. foi simples,porém,maravilhoso *_*
amei! continua õ/
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeQua maio 04, 2011 5:04 pm

nem preciso dizer que amei esse capítulo né?! foi tudo tão simples, e por isso ficou tão real (se é que dá pra falar em realidade nessa fic). Jannah tu não me engana sua chata, eu sei que não acabou tá! você não deixaria de fazer mais alguns capítulos pra agente conhecer o Bill Jr. né? NÉEE? *-*
sexta chega logo porque tem capítulo de HIA *--*
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb maio 07, 2011 6:46 pm

ai que fofo,romântico lindo to sem palavras
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 12:04 am

poxa, quer dizer então que eu não tô servindo nem pra enganar vocês mais? tô mal mesmo, mimimi ):
Bom, hoje não é sexta né? É domingo, quase segunda. Por que eu vou postar isso aqui hoje? Porque se vocês voltarem lá na primeira página da Humanoids in action, ela foi postada dia 8 de maio de 2010, ou seja, hoje faz exatamente um ano desde que eu fiz o post da teaser da HIA Very Happy e bom, eu tenho que dizer que esse tempo todo em que eu enchi a cabeça de vocês com essa maluquisse aqui foi um período muito divertido, no qual eu tinha de ficar quebrando os miolos pra tentar escrever algo que as agradasse, que as fizesse rir, não sei... É inevitável não ter me apegado aos pombinhos Bill&Becca, pois essa é a primeira fanfic grande que eu consigo terminar em três anos onde eu conheço Tokio Hotel, então querendo ou não, HIA será muito marcante pra mim. E é claro que eu tenho de agradecer a cada uma de vocês por terem me tolerado por tanto tempo assim né?
Mari, obrigada por sempre ler a HIA, mesmo antes de se registrar no fórum;
Catarina, obrigada por estar aqui desde o início da fic *-*;
Susi, obrigada por ser uma das minhas leitoras, e eu nem posso colocar em palavras a honra que eu tive por ter você aqui me elogiando;
Ana, obrigada por ter lido tudo isso até o fim, mesmo com a confusão da faculdade *-*;
Desiih, obrigada por ter chegado aqui nos capítulos finais, e ainda assim, se mostrar tão satisfeita e ansiosa por outros capítulos *-*;
e obrigada a todas as outras leitoras que acompanham por aqui e comentam quando possível, como é o caso da Júlia, Thai, da Lyle e da diva Kinha *-*
Eu amo demais todas vocês, e obrigada por passarem tanto tempo comigo, me fazendo rir a cada comentário e me incentivando para escrever outros mais. Deixo vocês com o epílogo da HIA, e espero encontrar todas vocês em uma possível fanfic futura. Obrigada por tudo, de verdade

Epílogo


Quando Erich finalmente pode definir o sexo do meu bebê, ele não definiu somente isso: Definiu também a quantidade. Descobri que estava grávida de gêmeos bivitelinos, e isso só serviu para que eu me embasbacasse ainda mais.
Por algum motivo, eu sempre fiquei pensando em como seria divertido o fato de ter gêmeos, e Bill achou aquilo tudo uma enorme coincidência, mas mesmo assim, ficou muito abobalhado e feliz, assim como eu estava.
Eu não cheguei a brigar com o Bill na escolha dos nomes. Simplesmente declarei que o garotinho se chamaria Eduardo e ponto final. Eu simplesmente era apaixonada com esse nome e nada nem ninguém tiraria isso da minha cabeça. Bill revirava os olhos e se deu por satisfeito ao estar livre para pensar em um nome para a menina. Logo, ele decidiu-se por Fantinni, um nome diferente, mas que me encantou por completo desde a primeira vez em que ele o disse.
Consegui terminar a faculdade, mesmo com os acontecimentos que se deram. A início, Audrey se surpreendeu comigo, pois ela me conhecia melhor do que ninguém e sabia que eu não pretendia algo como filhos entrando tão cedo em minha vida. Porém, ela não me censurou e ficou ao meu lado o tempo todo.
Após a conclusão do meu curso, Erich se ofereceu para me dar um estágio na clínica, mas acho que me saí melhor do que ele esperava, pois meu cargo de secretária foi rapidamente elevado para uma das psicólogas com seu próprio consultório dentro da clínica. Era algo com que eu havia sonhado a muito tempo.
Visitei meus pais ainda no início da gravidez, e foi um tanto quanto engraçado servir de tradutora nas conversas em que eles tiveram com Bill. Eles tiveram quase a mesma reação que a Audrey, disseram que iriam aprender a falar alemão e que talvez se mudassem para a minha cidade. Bom, eu iria arrumar um jeito de tentar fazê-los desistir dessa última ideia, pois eu com certeza não ficaria por muito tempo em um mesmo lugar.
Gustav e Georg optaram por arrumar uma residência fixa em Munique, pois eles se sentiram meramente atraídos pela cidade.
Simone voltou para o Brasil e voltava até aqui por umas três vezes ao ano. Ficava mais tempo no fim do ano, nas datas comemorativas, e em uma dessas vezes, voltou casada com um tal de Gordon Trümper. O engraçado era que ele era daqui, da Alemanha, e não do Brasil. Não me esqueço da reação que Bill e Tom tiveram: Os dois ficaram paralisados em seus lugares e eu estava contendo o riso da expressão facial de ambos.
Eu me mudei para a casa dos Kaulitz e coloquei minha própria casa a venda. O imóvel não demorou muito para ser comprado, e com o bom dinheiro que aquilo rendeu, pude comprar as primeiras coisas para os bebês.
Logo após todo o incidente em Praga, Tom recebeu um estímulo e ficou fora por um tempo, o que facilitou minha mudança. Só que quando ele voltou, voltou acompanhado. E isso foi a mudança mais chocante de todas. Tom estava... Namorando. Sério. E decidiu ter sua própria casa também em Munique, mas nada que se distanciasse muito do estilo de sua antiga moradia.
O treinamento dos espectros agora durava bem menos. Os mais duradouros levavam cerca de seis meses para serem concluídos. E ironicamente, Bill e eu não recebemos nenhum estímulo até então.

- Com fome? – Erich me perguntou, a caminho de casa.
- É, o dia foi longo e eu atendi mais pacientes que o previsto. Quem vem se consultar em plena véspera de natal?!
- Quem tem problemas e precisa desabafar ué – ele disse, me fazendo rir. - Sua agenda anda cada dia mais apertada Becca, quem diria que você seria uma profissional tão quitada mesmo tão cedo!
- Ah, eu sou foda Erich, em todos os sentidos. No mínimo deve ser isso – sorri. Ele gargalhou.
Erich estacionou seu carro onde pode por ali, pois haviam vários outros veículos na entrada da grande casa dos Kaulitz, que agora também era minha casa.
- OLHA QUEM CHEGOU! – Georg berrou do sofá.
- Já? Pensei que iria demorar um pouco mais – Bill surgiu da cozinha profetizando palavras irônicas, pois Erich e eu deveríamos ter chegado a meia hora atrás.
- Mamãe! – Eduardo e Fantinni, agora com seus 4 anos de idade, gritaram do topo da escada, equilibrando-se e descendo pelo corrimão da mesma.
- Oh, cuidado crianças, vocês podem se machucar! – eu disse apontando-lhes o indicador com censura, mas logo me abaixando e abrindo um grande sorriso para receber dois abraços apertados e um beijo em cada bochecha.
- Ah, mas esses dois... Aprenderam tão direitinho e tão rápido! – Tom dizia alto, descendo as escadas do mesmo jeito que as crianças haviam feito, e logo, tomando Eduardo em um de seus braços.
- Tinha que ser obra sua né Tom Kaulitz? – perguntei, apertando sua bochecha, e logo em seguida, dando-lhe um beijo no local.
- É lógico, acha que eu vou deixar esses dois em plena responsabilidade do meu irmão? Eles vão é perder o melhor que a vida tem pra dar e vão ficar enfiados aqui nessa casa lendo livros – Bill bufou atrás de mim e Gustav riu, sentado na beirada do sofá.
- Você não quer que eu ponha eles para brincarem com ursos pardos sendo que eles estão com 4 anos de idade né inteligência ambulante? – Bill perguntou, passando pelo irmão e dando-lhe um tapa na cabeça, antes de rumar para a cozinha novamente. Tom olhou para o vago por breves segundos e um enorme sorriso rasgou-se entre seus lábios. É, deu para perceber que ele gostou bastante da idéia.
Revirei os olhos e fui cumprimentar Gustav, Georg e Gordon, que se encontravam no grande sofá da sala assistindo a alguma coisa na TV.
- Nossa, você está pálida Becca. Quais foram as reclamações de hoje? Relacionamentos amorosos? Geralmente é isso que te deixa com esse tom de pele – Georg disse, fazendo os outros dois rirem.
- Incrível como você me conhece Ge, porque foi exatamente isso que aconteceu – revirei os olhos, desmontando-me na poltrona logo ao lado.
- Que lindo vocês ficarem aí não é? Venham já até aqui em cima e me ajudem a pegar as coisas para colocar na mesa! E oi Becca! – Katherine exclamou do meio da escada, enquanto Kimmie subia e descia aquilo com a velocidade espectro e colocava o forro, e logo em seguida, copos, pratos e talheres para arrumar a mesa para a ceia de Natal logo mais. Os três resmungaram antes de seguirem Katherine pesarosos. Eu ri baixinho.
Encarei a televisão por alguns segundos, sem me dar conta do que eu realmente estava assistindo. Eu estava exausta e precisava de um banho.
- É, precisa mesmo – Bill disse em concordância ao meu pensamento, quase se jogando em cima de mim e apoiando suas mãos na parte de cima da poltrona, próxima a minha cabeça. – Você está pálida.
- É, então eu acho que vou subir – fechei os olhos e suspirei.
- Você não pode.
- Por que?
- A noiva do Tom está na cozinha.
- O QUE? – ele começou a rir. – Por que ele não me disse?! Faz quanto tempo desde que eu desejo ver a cara dessa bendita pra ver se ela é real mesmo?!
- Vem comigo – ele me deu um selinho e me guiou até a cozinha.
- TOOOOM, sai da frente dessa geladeira e vem fazer as apresentações formais! – Bill berrou ao meu lado.
Tom olhou-o com censura e fechou a geladeira, deixando algumas coisas em cima do armário. Passou a mão pela cintura de uma morena que estava ajudando Simone a preparar a comida e logo veio até nós.
- Bequinha linda cunhadinha fofa do meu coração – Tom declarava de uma maneira exultante, eu não acreditava que eu finalmente iria ouvir aquilo. Contive uma risada. -, essa aqui é minha noiva “Fananda”.
- Desculpa, noiva o quê? – eu estava rindo já, droga.
- Eu não sei falar o nome dela direito ok? Ela é brasileira – Tom revirou os olhos e a garota que estava com ele começou a rir.
- Tadinho, não sabe nem falar o nome dela – Bill falou irônico ao meu lado, e aquilo não estava me ajudando a tentar parar de rir.
- Cara, eu sou alemão puríssimo ó, nasci nesse país, fala o nome dela direitinho aí pra eu ver seu besta. – Tom retirou a mão que estava na cintura da garota o tempo todo e cruzou seus braços defronte ao seu tórax, rindo vanglorioso para o irmão.
- Fernanda – um sorriso imenso rasgou os lábios de Bill, e eu e a tal da Fernanda rimos em alto e bom som. Tom arregalou os olhos e abria e fechava a boca sem parar, sem saber o que dizer.
- SCHEISSE, A REBECCA É FILHA DE UMA BRASILEIRA, MOROU EU PORTUGAL A VIDA INTEIRA, É FÁCIL PRA VOCÊ FALAR DESSE JEITO, SEU FILHO DA... Simone – eu me apoiei no Bill e tentei me esconder um pouco atrás dele para tentar abafar minha risada um tanto quanto escandalosa.
- Ah, você é filha de brasileira? – ouvi Fernanda falando alguma coisa pela primeira vez.
- Sim, minha mãe é brasileira e meu pai é português. Cresci dentre esses dois países, praticamente – eu respondi, enquanto observava sua pele branca, sua altura mediana em relação ao Tom, seus cabelos castanhos e lisos que não eram tão compridos, seu rosto fino e um sorriso bem bonito, e tudo muito bem distribuído em seu corpo. É, Tom parece ter caprichado na escolha.
- Hm, poderemos conversar sobre isso depois – ela disse, sorrindo de uma maneira simpática.
- Claro que sim! Aliás, já poderíamos ser amigas íntimas caso o Tom não tivesse demorado tanto para finalmente me apresentar a você – revirei os olhos, fazendo-a rir baixinho.
- Eu tive os meus motivos ok? – Tom disse, rabugento.
- Quais? Os de eu não acreditar que ela não passava de uma mulher inflável? – Bill riu escandalosamente ao meu lado.
- É, serve – ele respondeu, ao passo de que Fernanda não conseguiu conter uma risada escandalosa.
- Você é meio tonto Tom, se tivesse me apresentado a Fernanda antes, eu já tinha me livrado desse pensamento a muito tempo.
Tom fechou a cara e foi lá para onde ele se encontrava antes. Fernanda revirou os olhos e combinei de conversar com ela após o meu banho. Estava curiosa para saber que tipo de poder ela tinha. Ela então voltou para perto de onde Simone estava para ajudar a preparar o resto da comida.
Bill foi tomar um copo de água e eu saí da cozinha, tentando ter algum sinal de vida dos pequenos.
- Kim, as crianças estão lá em cima? – perguntei a ela, fazendo-a parar de correr e falar comigo pela primeira vez.
- Ah, oi Becca, elas não foram até lá em cima depois que desceram para dar oi para a mamãe – ela sorriu.
- Ah, ok, obrigada – sorri.
Andei um pouco até perto da porta, mas não foi preciso abrí-la: Pude ver através da enorme janela os dois pequenos correndo dentre os carros, parecendo brincar de pique esconde.
Foi então que tudo escureceu e uma sequência de imagens começou a se formar em minha mente. Todas nítidas e rápidas demais. Senti que iria desmaiar, mas fui logo amparada por alguém.
- O que foi Becca? – ouvi a voz distante de Bill perguntando. Demorei um pouco para responder.
- Estímulo.
- O quê...? ERICH! – ele gritou, me recolocando de pé novamente, mas sem se desgrudar de mim. Erich desceu as escadas depressa, vindo até nós.
- Becca acabou de receber um estímulo – Bill disse de uma maneira embolada e rápida demais.
- Tem certeza? – Erich questionou, olhando para mim.
- Frederich Simas, 19 anos, morador do Texas, região próxima a Louisiana – respondi o encarando, e logo em seguida olhando para Bill, que encarava Erich com uma expressão vaga. Nossas mentes partilhavam das mesmas dúvidas e preocupações, que ficaram ainda mais espaçadas com uma pequena risada de Erich.
- O que foi? – Bill perguntou, atônito com sua reação.
- Você não vai precisar guiá-lo Becca.
- Por que? – Bill e eu questionamos em uníssono.
- Porque o treinamento espectro agora é algo totalmente básico e não dura muito tempo. Antes, tínhamos de treiná-los sempre durante um ano e prepará-los para tudo de pior. Agora não é mais assim, graças a uma certa espectro muito poderosa que se juntou a nós há poucos anos – ele sorriu ternamente. – É só pedir para que um dos meninos o guie. Tenho certeza que Gustav aceitará, faz um tempo que ele está parado e está com saudade dos treinamentos de luta – Erich revirou os olhos. – Vou logo agora avisá-lo sobre isso.
- Erich, espera – Bill o chamou, fazendo-o voltar ao mesmo lugar onde se encontrava antes. – Por que isso? – Erich suspirou pesadamente antes de responder, e eu percebi que havia deixado alguma coisa em sua expressão passar batida, mas Bill pode captar.
- Eu não quero que vocês dois tenham de se submeter as mesmas escolhas que eu. Quando Kimmie era menor, era difícil para nós sempre nos mudarmos. Ela era pequenininha e desde sempre foi muito comunicável, então ela se apegava fácil aos amiguinhos que fazia e era sempre difícil ter de obrigá-la a partir com frequência. Ela cresceu nessa rotina e é uma ótima menina hoje, mas não foi nada fácil para ela se submeter a isso. Não quero que o mesmo aconteça com Eduardo e Fantinni. Esperem até que eles fiquem um pouco mais velhos para apresentá-los a esse tipo de vida – Erich suspendeu seu braço esquerdo e o apoiou no ombro de Bill.
- Obrigado Erich. De verdade – Bill respondeu. Erich apenas acenou uma vez com a cabeça e subiu as escadas.
Virei-me novamente para a janela e encontrei Eduardo tentando dar um beijo no rosto da irmã enquanto ela esquivava-se ao máximo. Eles eram Bill e eu em miniatura: Eduardo, sempre o mais fofo e agitado, e Fantinni, sempre autoritária e irredutível. Sorri abertamente com a cena. Os dois tinham o meu cabelo e muita agilidade para fazer as coisas, instintos de espectro herdados do meu gene. Mas a feição dos dois era a do pai. Simone até mesmo já havia dito que o sorriso deles era a mesma coisa do sorriso de Bill quando era menor.
Passaram-se somente alguns segundos e os dois resolveram brincar de jogar terra um no outro.
- Hey vocês dois, já aqui para dentro! Não podem se sujar antes do jantar, vocês já tomaram banho! – eles jogaram duas últimas mãos carregadas de terra um no outro e subiram as escadas rapidamente.
- Desculpa mamãe – Fantinni sorriu marotamente e me abraçou pela cintura, enquanto Eduardo fechava a porta.
- Tudo bem – alisei seus cabelos e me curvei para lhe dar um beijo na testa, enquanto Bill dava leves batidas no suéter de Eduardo que estava levemente manchado com a terra jogada antes pela irmã, vezes ou outras fazendo cócegas no pequeno, fazendo-o gargalhar gostosamente.
- Pára papai, faz cosquinha! – ele exclamava.
- É papai, para de fazer isso – Tom riu de leve, apoiando-se na porta, enquanto Eduardo se encontrava já no chão e Bill estava ajoelhado ao seu lado, fazendo cócegas mais frequentes. Fantinni começou a rir.
- Mamãe, por que o papai é tão diferente do tio se você falou que eles são iguais? – Fantinni perguntou. Eu ri e tomei-a em meu colo.
- O que acontece é que seu pai é estranho pequena – Tom respondeu ainda apoiado na porta, enquanto Bill levantou-se de repente com Eduardo em seu colo e olhou o irmão com censura.
- Papai não é estranho. Eu gosto desse estilo doido dele – Fantinni riu, alisando o rosto do pai, fazendo Bill abrir seu maior e mais lindo sorriso.
- Vai tomando besta – Bill disse, entredentes.
- Eles fazem isso para se diferenciarem amor – eu respondi. – Eles não nasceram como você e o Edu, que são um menino e uma menina. Como eles são dois meninos, eles são iguaizinhos, e se não fossem assim, tão diferentes um do outro, você não iria saber quem é seu pai. Só pra você ter uma idéia, esses dois são loiros!
- Verdade papai? – Eduardo perguntou, analisando a parte lateral do penteado do pai, que tinha pouco cabelo.
- Sim Edu, mas não vai adiantar ficar olhando porque não vai dar pra ver o amarelo aí não – Bill respondeu, rindo baixinho.
- Por que você não deixa seu cabelo normal então? – ele perguntou, e logo em seguida também olhou para Tom.
- É, quem sabe um dia. Vai que a “Fananda” curte a mudança e... – Tom parou de falar quando viu que eu estava rindo por trás do corpinho de Fantinni. – Ah Becca, eu não vou te aguentar.
- Não vai mesmo – respondi, ainda sorrindo. – Mas você ainda pode me fazer um favor? – ele me encarou sério, me fazendo rir novamente. – Suba com as crianças para lavarem as mãos, eles estavam brincando lá fora.
- Vou fazer isso só porque é por eles... – ele resmungou. – Simbora galerinha.
Bill e eu soltamos as crianças que seguiram o tio com tamanha rapidez, subindo os degraus de dois em dois.
- É tudo tão perfeito... – eu disse baixinho. – Parece difícil de se acreditar.
- Depois de todo esse tempo você ainda não se habituou com essa rotina mamãe? – Bill sorriu de canto e me abraçou pela cintura.
- Devo te dizer que ainda é difícil escutar isso. Mas acho uma fofura chamar você de papai – eu sorri. Ele revirou os olhos.
- Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo, por me dar as crianças mais incríveis e por ser uma mulher tão perfeita Rebecca Dinkson.
- De nada – sorri marotamente, contendo uma risada. – Tô brincando... Obrigada por simplesmente ser a melhor coisa da minha vida. Obrigada por ter se tornado minha vida Bill Kaulitz.
Ele sorriu abertamente e me apertou junto a si, selando nossos lábios em um beijo lento e profundo, onde nossas línguas travavam uma batalha divertida e trabalhavam numa sincronia perfeita. Mas para ser sincera... Nada seria perfeito o suficiente para narrar ou levantar comparações relativas a nossa história. Era algo que começou de uma maneira errônea, se tornou perigosa, mas hoje era algo concreto, livre de todo e qualquer perigo. Era um sentimento que nos envolveria até os últimos dias de nossas vidas, e eu sabia que seria até esse dia, porque eu sabia que não iríamos nos separar. Um quebra cabeças não fica completo sem uma de suas peças... Aliás, eu acho bem difícil perder uma peça de quase 2 metros de altura...
- Para de fazer piada com sentimento – ele ria divertidamente em minha mente, enquanto ainda me beijava.
- Só falei a verdade. Ou melhor, pensei – mordi seu lábio inferior de leve e dei-lhe um selinho antes de me separar dele e subir as escadas para poder me arrumar para a ceia de Natal em família.
- Senhorita Kaulitz? – Bill me chamou ao pé da escada, enquanto eu me encontrava quase no topo da mesma. – Eu te amo – ele disse mentalmente, abrindo seu melhor sorriso.
- Eu também te amo senhor Kaulitz. Eu também te amo – lancei-lhe um beijo no ar e virei-me para concluir meu percurso com um enorme sorriso no rosto.

Fim
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 12:44 pm

gêeeeeemeos, que lindo *-* tu bem que podia continuar pro Tom poder ter filhos com a Fananda também né... KKKKKKKKKKKK

Bill e Becca são o casal mais perfeito do mundo e a fic terminar com os dois juntos não podia ser mais incrível.

Aliás, terminou ): A HIA vai ser eterna, qualquer fic que eu for ler a partir de hoje vou lembrar dela, porque sabe né, foi a primeira fic grande que eu consegui ler. Se orgulhe de mim Jananina.
Parabéns por ter escrito a HIA de um modo tão maravilhoso <3
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 7:24 pm

PERFEITO (:
Mesmo eu aqui triste por estar acabando, você me fez rir pois você sabe o que escrever, não errou em nenhum detalhe. O Tom eu tenho certeza que vai ter uma penca de filhos, um time de futebol eu diria.
FOI MUITO BOM LER ESSA HIA.

Parabéens, Janaah. (:
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeTer maio 10, 2011 7:09 pm

MEU DEUS DO CÉU, QUE FINAL PERFEITO FOI ESSE? *-------------*
esse casal aí, que coisa mais linda! e esses baby's *-* gêmeos ainda, ooowwn>.<
haha adorei o final do Tom com a Fananda kkkk'
uma das melhores fics que eu já li na minha vida!
PARABÉNS JANNAH *------*
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 11:37 pm

Então, Dona Janaína, depois de toda essa emoção, eu nem sei o que comentar. Chorei com esses últimos capítulos, sério. Era como se pudesse sentir a dor da Becca, do Tom, do Bill... E a cada momento, só me agoniava mais em relação à morte do Bill, chorava a cada frase que lia - não é a toa que meu vestido tá todo molhado, hm.
Mas sabe de uma coisa?! Não chorei no epílogo, não. Esse epílogo deu para sentir toda, completamente, toda felicidade e alegria deles. De tudo está em seu devido lugar, sem perigos, sem tantas preocupações... Na verdade, passei o tempo inteiro sorrindo enquanto lia o epílogo.
Você realmente conseguiu atingir meu ponto fraco, e acho que você sabe qual é.
Só para dar mais uma reforçada: Sua escrita é perfeita, você descreve tudo tão bem, transmite os sentimentos de uma forma tão agradável, tudo muito bonito. Quero mesmo que você continue a escrever mais e mais. Sério, isso me faz feliz.

Janaah. escreveu:
e obrigada a todas as outras leitoras que acompanham por aqui e comentam quando possível, como é o caso da Júlia, Thai, da Lyle e da diva Kinha *-*
Aanw, obrigada pela dedicação. E peço mesmo desculpas por não ter acompanhado ativamente Sad
Já estou cheias de saudades da HIA, mesmo não a tendo pego do início, lê-la já fazia parte da minha rotina. E essas coisas que você escreve, não me canso de dizer, tudo tão certinho, tudo tão se encaixando, cada fato com sua devida conseqüência. Aaah, HIA não pode acabar, sério D: (sempre fico "depressiva" com finais de fics, so...). Que tal uma Humanoids in Action. Or Almost II? Hein, hein? Wink rsrs tô brincando.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA quero mais! Poxa, que saudades mesmo viu! Mas ok, esses mais de 53 já valeram muito a pena.
E nunca mais vou falar o famoso "posta mais, e rápido!". Ai que deprimente.
Enfim, só quero dizer que eu AMEI sua fic. E, com certeza, estará entre as melhores que já li <3
E, por favor, Jana, continue escrevendo e me deixar ler ok?!
af, tô chorando aqui, acho que já está bom, né rsrs
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg maio 23, 2011 10:14 am

ok eu não sabia que tinha um epílogo agora que me toquei oO
e a Jannah nemmm pra me alertar!!!
enfim amei o Dudu e a Fan, são crianças exatamente iguais como eu imagino os filhos do B um dia... nhaaa e Tom noivo
concordei com Erich, era mesmo melhor (?) que ficassem em casa
legal porque, a vida deles não se alterou drasticamente, puderam criar os filhotes!
gostei de tudo, principalmente da dedicatória, foi um prazer ler, obrigada você pela oportunidade
p.s. continue usando fotos suas no seu ava, você não é o monstrinho que me falou, eu juro!

esperando a proxima com ansiedade! só avise por MP
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitimeSeg maio 23, 2011 7:50 pm

ai que lindo sem palavras me emocionei e espero que tenha outra logo por que vc escreve super mega hiper bem adorei de coração aplausos I love you
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 16 Icon_minitime

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