Oie povo!
Então, recebi hoje a notícia que o Trailer vai demorar mais um pouco, mas não vou deixar vocês sem fanfic. Aqui vai o capítulo 1. Lembrando: Bill Kaulitz nessa fic é loiro (como seria o natural dele), e como Glória morreu, ela não passa de imaginação da mente dele. A parte em que Cris narra, é da minha mana, parceira na escrita. Boa leitura!____________________________________________________________________________________________________________
Se você quer que eu escute, sussurre
Se você quer que eu corra, apenas ande
Escreva seu nome em renda e couro
Eu consigo te ouvir
Você não precisa falar
Você é minha obsessão
Meu fetiche, minha religião
Minha confusão, minha confissão
A única uma que eu quero a noite
Você é minha obsessão
A questão e a conclusão
Você é, você é, você é
Meu fetiche você é
My Obsession - Cinema Bizarre
Bill Kaulitz
Estava acontecendo outra vez. Tinha um sono agitado, que me deixavam debatendo a noite toda, só conseguia dormir de madrugada. O mesmo sonho se repetia. Eu a via deitada numa cama, com luz artificial sobre seu corpo. Podia ler seu prontuário, que consistia numa única palavra: GRAVE. Eu chegava perto dela, fazendo um facho de sombra, e via que ela podia chorar, mesmo estando num coma profundo, totalmente entubada.
- O que houve com você...? - Dizia.
-
Socorro... - a voz entrecortada dela ecoava em minha mente.
Depois, era o traumatizante acordar, de uma vez só, trincando os dentes com força, suando frio. Ainda de olhos fechados, esticava o braço, na esperança de tocar em seu corpo, saber que as últimas semanas foram só um pesadelo ruim, que nada havia acontecido... mas nada encontrava além do seu lado vazio na cama.
- Mas que merda. - Disse, esfregando as têmporas. Teria dor de cabeça outra vez.
Só de boxer, abri um pouco a cortina. O mundo estava da forma que eu o havia deixado: cinza e congelante. Seria uma boa hora para ter umas férias de última hora nas Maldivas? Não, jamais receberia alta do meu cardiologista. Segundo ele, meu coração ainda estava regular, não podia forçá-lo pra nada, nem por uma mudança de fuso.
Abri a cartela de comprimidos, passei a tomar sem nem sentir o gosto amargo do remédio. Pensei em outros tempos, depois de ter feito meus exames de rotina, e ter me reunido com os caras no estúdio para regravar a Forgotten Children.
Provei uma coisa a mim mesmo: sem ela, a voz da minha vida tinha se apagado. Por mais de 20 vezes eu persisti, mas não conseguia sair da primeira estrofe. Começava a ficar rouco, mudo, e cada vez mais irritado.
- Ei, mano. Não de force - disse Tom.
- Eu tenho que conseguir, não me peça pra desistir agora.
Foi um dia todo de tentativas fracassadas. Joguei o fone de ouvido ao chão, tentando imaginar como a ajudaria. Estava sendo impossível pra mim, e isso era frustrante. Até que Cristine veio com a solução.
- Se lembram do testamento? A Glória disse que vocês tinham de regravar a Forgotten. Então simplesmente vamos mandar uma regravação, uma cópia da música pro advogado dela!
- Será que vai dar certo?
- Só testando pra saber, Gee.
Por incrível que pareça, acabamos fazendo a coisa certa. O advogado de Glória nos disse que era exatamente isso o que deveríamos fazer caso eu não conseguisse, ele só não podia me contar, fazia parte do testamento. Então, Cris viajaria hoje, e nos traria o projeto, voltando o mais breve possível. Claro, disse mais de 100 vezes que eu ficaria bem, que poderiam ir tranqüilos. Mas na verdade, eu estava tenso em começar a ver uma terrível verdade: Tom estava com Cristine agora. Minha mãe voltaria pra casa dela uma hora ou outra. E eu... teria uma mansão vazia para viver pelo que me restava de vida. E com certeza, jamais me mudaria; as lembranças ali eram vívidas demais pra isso.
- Até parece que eu vou te deixar sozinho. - Agora, parecia que a minha imaginação da Glória tinha vida própria. Ela aparecia do nada, me assustando.
- Eu sei, Glory...
- Ah que fofo, disse meu nome em inglês - ela sorriu, e encostou a cabeça no meu ombro, segurando minha mão. Terrivelmente real para que eu suportasse.
- Posso abraçar você?
- Por quê? - Estou frio.
- Experimenta usar roupa na hora de dormir! - Mas mesmo assim, ela ficou na minha frente, e me abraçou forte. Daquela mesma forma carinhosa, como da primeira vez. Inspirei seu perfume, os dedos em atritos, queria desesperadamente tocá-la.
- Estou ficando louco sem você.
- Bill... - Minta pra mim, por favor, uma única vez! Diz pra mim que você está viva.
Ela me encarou, pensativa. Quase podia ver meu reflexo em seus olhos amarelos, que se estreitaram.
- Não posso mentir. Isso faz mal a você. Não me obriga, por favor. - Então me deixe ir assim como você se foi.
- O que?! Não Bill! - O grito dela fez minha audição vibrar.
- Só assim posso ter você de novo.
- Escute bem, eu te proíbo! Mas já havia me afastado dela, indo para as cartelas de remédios. Do quanto eu precisaria para uma overdose?
- PARA! Por favor, e-eu não posso pedir por socorro! - Não quero que peça, deixe-me ir.
Sua mão voou para meu pulso. As unhas quase cravavam minha pele, a temperatura era maravilhosamente quente. Ela começou a resfolegar.
- Me deixa ir - implorei.
- Não. Você vai ficar vivo, querendo ou não. - Você não manda em mim!
- Mando sim, e você sabe. Eu digo que você não vai tentar isso, nem agora, nem nunca mais. - Ótimo! O que devo fazer, hein?! Se os remédios não me matarem a depressão vai!
- Bill? - minha mãe me chamou no corredor. - Está tudo bem?
- E ela? E a sua mãe? E todos os que te amam... e eu?! Como acha que eu ficaria se você fosse embora? Minha mãe entrou no quarto, me encontrou fitando o vazio, com uma cartela de remédios caída no chão. Odiei a mim mesmo profundamente. Havia feito mal tanto a Glória real como a da minha imaginação chorar.
- Já de pé? Está cedo.
- Estava sem sono - falei baixo - bom dia, mama.
Ela ficou na ponta dos pés para me dar um beijo na testa.
- E então meu loirinho, seu sono foi mais tranqüilo?
- Quem me dera.
- Mas não fique assim. Vá tomar um banho, e se vista. Tom e Cris vão vir tomar café com a gente antes de ir.
- Isso é estranho, vou ficar separado do meu gêmeo.
- Que isso, até hoje não cortei o cordão umbilical de vocês.
- Verdade! Mas Tom sobreviverá sem mim.
- Claro, ele é forte, como você! Só não conte isso pra ele.
- Pode deixar, senhora Trümper, eu sei que sou seu preferido, o mais alto, o mais lindão e o mais forte!
- Mas isso é segredo, viu? Estamos te esperando lá em baixo.
Por mais que deixasse o chuveiro no quente, eu me sentia frio, quase tremendo. Coloquei o moletom mais grosso que tinha, e abracei a mim mesmo, enquanto descia as escadas. Tom chegou nessa mesma hora, e como sempre, não desgarrava de Cris.
- Hallooo família! Sentiram saudades?!
- Tom, faz menos de 10 horas que...
- Ei, ei, ei! Future wife, quando o Futuro Homem Maravilhoso e Perfeito da Sua Vida fala, a senhorita... - ele não teve coragem de terminar a frase. Cris deixou os olhos verdes faiscando - deve... continuar, me corrigindo até que eu melhore.
- Hunpf, bom mesmo. - Cris se soltou dele, me deu um beijo no rosto - bom dia, coisa fofa.
- Bom dia!
- Ah que saco, a mulher é minha, e você que ganha beijo! Why?
- Porque eu sou o chefe. Hallo, chato mais velho.
- E aí chato mais novo, sonhou comigo?
- Sim, um pesadelo! - Demos nossa risada gêmea.
- Manhê, fez coisa boa pra mim comer? - Tom foi tentar roubar um morango, mas nossa mãe o impediu.
- Que fome toda é essa, a Cris não te dá de comer não?
- Claro né, só que eu também preciso me alimentar como todo ser humanóid normal! - Cris bateu os pés no chão, e foi para a sala, completamente irritada.
- Realmente não sei como ela te suporta.
- Ela supera.
- Tom, para de fazer isso com ela, irrita muito!
- Continua tapadasso, né?
- Hum?
- Deixa, depois eu te conto meu plano genial!
- Ah, como eu tô ansioso...
Fui até a sala, tentar convencer Cris e tomar café com a gente. Ela havia soltado o longo cabelo castanho e liso, e examinava fotos perto do piano. Aquilo era estranho demais pra mim, eu e Tom tínhamos a mesma cara, já ela e Glória, simplesmente nada haver uma com a outra. Ela sentiu minha presença, e virou-se emburrada.
- Ei, não sou o Tom.
- Bom mesmo! Aquele idiota... quem ele pensa que é pra ficar me irritando?! E sabe o que é pior?
- Sei, você o ama.
- É... estou completamente apaixonada... pelo mais idiota dos Kaulitz!
- Não, Cris. Esse sou eu - deixei o corpo escorregar no sofá. Cristine se sentou ao meu lado, e pegou minha mão. - Tá, eu tô bem!
- Está mentindo.
- Você tem ir que ir pro Canadá, não quero mais ficar atrapalhando a vida de ninguém.
- Bill, a gente ama você, nunca é incômodo cuidar de quem se ama, é um privilégio.
- Ok. Mas podem ir tranqüilos, prometo que não vou fazer nada, vou me comportar.
- Sério mesmo?
- Sim.
- Tá, mas quando eu voltar, quero aquele seu sorriso lindo no rosto! Lembra aquele que a Glória amava?
- Vou me esforçar - e um bolo estava preso na garganta. Eu não podia chorar na frente dela... - acha que consegue tomar café com a gente?
- É só me manter longe dele. Só de pensar que vou ter que ficar dois dias cuidado do Tom eu fico louca da vida!
- Pode deixar, vou conversar sério com esse cara!
- Ah Bill, valeu mesmo!
Cristine preferiu se sentar o mais longe de Tom. Ele ficava a encarando e rindo, com aquele sorriso idiota e torto, só o sorriso que Cris mais gostava. Eu comi praticamente obrigado, quase sem sentir o gosto. Tentava ordenar a mim mesmo para parar de pensar um pouco nela, mas era impossível. Minha mãe havia conversado comigo, sobre tirar as roupas da Glória do armário, ficar vendo não seria bom para mim. Mas não ia fazer isso, era como traí-la, como se eu fosse capaz de aceitar sua morte. Eu ainda tinha esperanças de um dia receber uma ligação dela. Escutar sua voz baixa e tímida outra vez, enquanto ela dizia a melhor frase do mundo.
"Ei amor, sou eu. Eu estou bem, e estou voltando. Te amo."
Isso tudo era pior que tortura.
- Tá, terminem de comer por mim. Mais novo, pro seu quarto já! - Tom quebrou meus pensamentos.
- Que foi?
- Precisamos ter uma conversa de homem.
- Você me deixou apavorado agora. Vamos tentar. Já volto mãe, mas se escutar gritos, eu estou o espancando.
- Ok, não incomodo!
Tom nem mesmo esperou que eu subisse as escadas para começar a falar.
- Eu tô MUITO ansioso, sabe... ei, que foi?
- Nada eu... fico sem fôlego pra subir escadas agora...
- Já pensou em instalar um elevador?
- Dentro de casa? Não vou nem comentar.
- Tá, tá, o negócio é o seguinte: você viu o quanto eu estou perturbando a Cris, né?!
- Sério?!
- É. Mas tô fazendo isso porque quero deixá-la o mais irritada possível e... pedir ela em casamento! - Ele abriu os braços, esperando minha reação -... não vai falar nada?!
- Tô pensando... como pedir a Cris em casamento é ligado ao fato de você ser um tremendo chato e sem noção!
- Você é muito tapado pra não entender, né?!... AI!
- Mereceu o tapa. Tá, me explica.
- Simples: lá no Canadá, eu vou deixar ela puta da cara, e na frente dos amigos...
- E é tão difícil assim dizer quer casar comigo de uma forma normal como todos os outros seres humanos?
- Poxa Bill... eu sou Tom Kaulitz, né! Uma coisa simplizinha assim não rola! Mas eu sei que isso vai... ficar marcante pra ela. Vai ir das lágrimas de ódio as de felicidade!
- Sabe que essa é uma importante decisão, né? - Apoiei uma mão em seu ombro.
- Eu sei. E estive pensando nisso nos últimos 6 anos. Bill, tudo o que eu quero é... fazer a Cris feliz, cuidar dela... ser o marido que ela merece.
- Uau... você não pode ser meu irmão mesmo! - Rimos por vários segundos.
- Fazer o que... um dia eu ia tomar jeito, né!
- Mas de qualquer forma - o abracei o mais forte que pude - parabéns! Está tomando a melhor decisão da sua vida.
- Obrigada Bill... e já sabe que vai ser meu padrinho, né?!
- EU?! Nossa, tô chocado, sério?!
- Haa, você é péssimo piadista.
- Mas também chame o Gee e o Gus, sabe como Georg vai chorar lágrimas de sangue se não for seu padrinho.
- Sei, e se vingarem do que eu fiz no casamento deles?! Mas nem morto!
- E você acha mesmo que estava certo? Apareceu quase meia hora depois das noivas, todo lanhado, com marca de batom pela camisa e pelo rosto!
- Ahn... mas foi minha única chance com a Megan Fox.
- Aff...
- Eu pedi, mas eu implorei pra não a convidarem, eu não teria o controle!
- Tá ok, a mídia gostou muito mesmo, te agradece até hoje. Foi o fim do segundo casamento dela.
- Que importa?! Isso é passado, ela tá casada pela milésima vez mesmo, e agora sou ninfomaníaco só para a futura senhora Kaulitz.
- E eu se fosse a Cris pensava duas vezes antes de dizer sim.
- É justamente pelo choque que ela vai dizer sim na cara. Mas... bico calado, tá?! Não conta nem pra mãe, quero fazer surpresa!
- Eu tenho autocontrole, pode deixar, futuro noivo!
- Ah nem me fala, deve ser muito divertido casar!
- Mas que pensamento construtivo para um futuro casamento Tom, continue assim!
- Você acha mesmo?
- Claro, claro! Existe louco pra tudo nesse mundo, a Cris é um excelente exemplo!
- Ha... tá vamos descer antes que desconfiem.
Procurei me concentrar naquela felicidade. Meu irmão casado... era quase o Apocalipse! Quando voltamos, ele ainda roubou um beijo da Cris, ela o socou nas costas, mas não tinha jeito, é brigando que se entendem, e sempre vão se entender. Seria um ótimo casamento, a melhor coisa para os dois.
"Eles vão ser muito felizes, assim como Georg é com a Daniela, e Gustav é com a Delana. Mas porque isso não aconteceu comigo? Porque a mulher da minha vida tinha de morrer...?"
Cristine
Tom estava impossível.
Toda hora ele achava um jeito de me irritar, e eu estava ao ponto de espancá-lo de verdade. Mas era só ele fazer carinha de desolado e a raiva passava na hora. Deus, como posso ser tão fraca assim? O que ele tinha de mais, afinal? Cortei esse pensamento antes que começasse a pensar em todos os milhares de motivos que tornavam Tom Kaulitz irresistível pra mim.
- Tá, galera, temos que ir, senão perdemos o vôo.
- É mesmo - concordei com Tom - voltamos daqui dois dias, descontando as horas intermináveis de vôo.
- Se cuidem, tá? E liguem quando chegarem.
- Pode deixar, dona Simone - a abracei.
- E veja se não perde o rapaz aí de vista!
- Pode deixar, tio Gordon, eu cuido dele! - O chamava de tio porque ele havia me pedido.
- Não vão se despedir do pessoal? - Bill perguntou, com sua voz frágil.
- Nós já fomos lá mais cedo. O Gee vem te incomodar aqui hoje, fica esperto!
- Pode deixar mano... se cuide - eles se abraçaram longamente.
- Fica na paz, ok? Consegue ficar dois dias sem mim?
- Opa, vai ser o descanso que eu mereço!
- Haa... sem graça.
- Ei, solta ele - disse - até mais, loirinho - abracei Bill.
- Até, e aproveite esses dois dias torturantes com esse aí!
- Tá! - Senti que Bill colocou algo no bolso do meu casaco, e deu duas batidinhas, como se indicasse para eu ver depois. Ele piscou rapidamente, e eu fiquei me perguntando o que seria aquilo.
- Ô RAPA! Tá cantando minha mulher?!
- Cala a boca, Tom, deixa de falar M, e vamos logo. Meu martírio tá começando...
Os deixamos na porta de casa. Gordon iria buscar o carro, no estacionamento do aeroporto, eu o autorizei a usar o Audi o quanto quisesse. Tom quase chorou ao deixar seu cachorro magricelo com o Bill, que ficaria de babá. Me despedi de todos os cães, como se despede de gente.
E partimos. Esqueci do que Bill havia colocado em meu bolso.
No aeroporto, Tom ficou fazendo graçinha. Ao ver que uma mulher estava responsável pelo detector de metais, ele fingiu ter esquecido o celular no bolso, e ele de ser revistado.
- Opa moça, cuidado com as partes sensíveis. Sabe como é, minha namorada é muito ciumenta. - Ele me mandou um beijo.
Rangendo os dentes, eu enfiei as mãos no bolso. Logo senti o que Bill havia colocado em meu bolso, era um papel de recados, bem dobrado. Esperei Tom se virar, e o abri para ler.
Cris, não devia estar te contando, mas... Tom quer pedir você em casamento no Canadá.
Cuidado, ele vai aprontar algo grande! Te espero em casa, küss. B Senti que fiquei pálida, gelada. Tive de firmar os pés no chão, enquanto tentava processar a informação... aquele filho da mãe, como ele ousa?!
- Amor, é a sua vez agora... que foi?
- Hã? Ah, nada não...
- Você ficou pálida.
- Muito tempo sem sol. Vamos logo, antes que percamos esse vôo.
Nós dois estávamos tensos. Eu por saber o que Tom planejava, e ele porque ficava olhando em volta, desconfiado.
- Ei, não vai acontecer nada, tá?
- Que ótimo, peguei trauma de aeroporto...
- Não se preocupe, está tudo bem, eu cuido de você. - Ele passou o braço pelo meu ombro.
- É... me sinto protegido.
Nossos lugares eram os últimos da fileira. Eu só coloquei óculos escuros e inclinei o banco.
- Vou dormir, tá? Tô morta de cansaço. - Atrevido além da conta, ele colocou a mão na minha coxa, assim como alguém que não quer nada...
- Eu imagino o por que. Que horas dormimos mesmo?
- Faltava pouco pro sol nascer. Nunca mais a noite toda, escutou? - Ele encostou o nariz frio no meu pescoço, fiquei arrepiada.
- Mas que você gostou e muito gostou, né?
- Precisava ser no chuveiro? - Me virei pra janela. Ele não se conteve, e sentou na mesma poltrona que eu - Tom Kaulitz!
- Que é?!
- Vai pro seu lugar, o avião vai decolar a qualquer momento! Ah, eu vou perder a paciência de vez com você!
- Tomara! Você não perde por esperar com isso!
O avião começou a andar na pista. Apertei meu cinto.
"Você é que não perde por esperar, seu sacana. Eu vou ser mais esperta, pode ter certeza disso!"______________________________________________________________________________________________________________________________________
então, o que acharam? Esperando as opiniões, küss ^^