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 Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-

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hana angel
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 17, 2009 3:37 pm

Tom safado, e Bill o romântico!!!! gêmeos perfeitos!!!!! heheheh

To com uma dúvida?
a Beatriz já deve estar morta não? Já que ela não quis ser uma darkangel, e escolheu ser uma mortal.
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MensagemAssunto: Re: der Engel in der Hölle sein   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeQua Jun 17, 2009 10:50 pm

Péra aí? Um mês com os Kaulitz e ela ainda tem dúvidas se fica lá?
Ai ai esse povo é de lua mesmo, nunca sabe o que quer!
Continua Dêssah.
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Maty...! :)

Fã
Maty...! :)


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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 19, 2009 7:45 pm

huhu...Tom safado!!!
Mas fazer o que,neah?!!
Sempre gostei dele assim... (6)

Ai ai...Eu na verdade não teria muitas dúvidas quanto á minha escolha...
Realmente é triste deixar a família,mas eles não vão sofrer!! E eu ia poder viver com os Kaulitz!! *-*
husahuashas

Eu to amandooo a fic!
Continua!
Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 25, 2009 10:21 pm

Uall eu volteii sumiii mais cá estou novamente..Dêssah Perfectoooo como sempree essseeeee Billl eu percoo minhas palavrassss
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Felipa Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 12:59 pm

Aviso! nada feliz!
O monitor da Dessa pifou e a fic tava salva nele. Então ela vai demorar um pouco pra postar...
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeQua Jul 08, 2009 10:00 am

Anjo cadê vocÊ???TÔ morrendo de saudade!!!
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Dêssah
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 12:36 am

Voltei!!! êh... desculpem pela demora, o monitor novo demorou a chegar. Como eu estou sem muito tempo não vou enrolar vocês, boa leitura e hj não tem fotos depois que eu organizar tudo direitinho eu volto com as fotos com legenda! bjus

*capitulo 4*
FLIGHT CLASS


Quando acordei, Bill não estava mais no quarto e ao me virar vi um bilhete no criado mudo.
Dessa,
Hoje será teu primeiro dia de aulas de vôo, espero que não
tenha acordado tarde demais. Suas aulas começam às 11hs no colégio de Hamburgo.
Eu não queria te acordar. Hoje eu estou na dimensão humana pra lançar o ultimo
álbum da banda. No final da aula eu e Tom estaremos lá para te buscar, se cuida
até lá.

Bill “


Fiquei feliz ao ver no relógio que eram 8hs da manhã. Me espreguicei e fui para o banheiro tomar um banho, a porta estava trancada e eu pude ouvir a voz de Bill cantando ‘Monsun o koate’ eu fui para a cozinha rindo ‘até no banho ele canta!’ pensei. Decidi fazer Waffles já que tinha uma maquina de waffles na cozinha. Eu cantava e mexia a massa na vasilha até que ouvi um estalo no chão. Quando me virei Bill estava entrando na cozinha.
— Você acordou cedo, que bom! – disse ele vindo me cumprimentar – Bom dia Dessa.
— Bom dia Bill, espero que não se importe eu fiz o café e...
Parei de falar quando vi a ‘amiga’ de Tom sair do quarto sozinha e ir a direção a porta.
— Você não quer tomar café conosco? – perguntou Bill educadamente.
— Não! O Tom ainda não acordou, então avisa pra ele que eu já fui e qualquer coisa eu deixei o numero do meu telefone lá. – disse a garota
— Hmm... tá bom. – respondeu Bill ainda meio confuso.
A garota foi embora e ao fechar a porta, Bill me olhou com um grande ponto de interrogação na cara. Eu ri e voltei a fazer os waffles. Bill me ajudou a servir tudo até que Tom finalmente acordou.
— A garota pediu pra avisar que foi embora e deixou o telefone. – avisou Bill a Tom
— É eu vi. – disse Tom esfregando os olhos e abrindo um largo bocejo. – estou com fome!
— Eu fiz Waffles e torrada! – disse animada
Em segundos a mesa estava vazia, se eu não tivesse colocado os três Waffles no meu prato eles também teriam sumido. Tom comia como louco.
— Como eu disse no bilhete, Tom e eu vamos ver os humanos pela ultima vez como Tokio Hotel – disse Bill.
— Mas que horrível, e as fãs que você tem lá? – disse
— Vamos fingir dar um tempo para descansar, eu não posso
voltar mais lá e ver a Beatriz. É tortura. – disse Tom sério.

Os meninos se levantaram e cada um deu um beijo de um lado de minha bochecha simultaneamente antes de chegar à porta. Eu me senti uma criançinha sendo paparicada pelos padrinhos.
— Quando terminar a sua aula nós vamos e te buscar. – lembrou-me Bill
Os dois saíram e eu fiquei lá sozinha. Pela primeira vez eu me toquei que aquilo tudo não era um
sonho. Eu realmente estava lá com os Kaulitz, a minha melhor amiga não tinha morrido. Por outro lado eu não estava em casa com os meus pais e se continuasse ali seria esquecida para sempre. Eu tive que me sentar para não cair no chão.
Meu coração diminuiu ao me lembrar da expressão da senhora Murder “eu nunca tive filhos.” Comigo também seria assim? Eu não sei se agüentaria.
Me lembrei das aulas de vôo e me levantei para me arrumar. Vesti um jeans claro e rasgado, uma blusa de renda clarinha e um a gargantilha branca. Soltei meu cabelo.
O dia estava frio como o de costume e pequenas gotículas de água caiam em meu rosto, aquilo me incomodava um bocado então decidi ir voando para a escola. Uma moça se apresentou para a turma, a professora de vôo. Ela era um pouco mais baixa que eu com os cabelos cor caramelo curtos até os ombros e levemente cacheados, de olhos verdes com uma bela maquiagem que os deixava em destaque.
— Bom dia novatos eu sou a Irmã, hoje vou ajudá-los a ter uma noção melhor de vôo e coordenação.
Eu não sabia ao certo o que diabos estava fazendo ali, os exercícios eram de movimentar as asas sem sair do chão. Nós sequer levantamos vôo, e tinham muitos alunos com dificuldade. Helena uma coreana baixinha e gordinha não conseguia subir 1 metro do chão. Assim que a aula acabou, os Kaulitz apareceram na escola, tirando suspiros das garotas e grunhidos dos garotos.
— Vamos Dessa.- disse Tom
— Vamos - disse subindo 5 metros do chão rapidamente.
— V-você é uma novata. Não pode voar! – disse a professora assustada.
— Não posso? Desculpe professora. – disse voltando ao chão envergonhada. Todos me olhavam
— Bem, pelo menos não deveria. Novatos não sabem voar! – afirmou ela – normalmente só se tem a habilidade de voar quando um anjo já é adulto.
— Ela é um darkangel. – disse Tom
— e o que isso tem a ver? – perguntei.
— Darkangels aprendem a voarem sozinhos – explicou Tom
— Então o que eu estou fazendo aqui? – comecei a me enfurecer
— Obrigação. Você tem que ter pelo menos uma aula de vôo – respondeu Bill
— Vocês têm mais responsabilidades do qualquer anjo da Terra. – disse a professora Irmã.
— Responsabilidades? – repeti confusa
— É exatamente isso que vamos te explicar. – disse Bill sério – Agora vamos.
Os Kaulitz voaram para o norte e eu os segui. Responsabilidades? Ser uma dos três darkangels do século significava alguma
coisa, disso eu tinha certeza, mas o que eu deveria saber ou fazer? Será que vale mesmo a pena ser esquecida pela imortalidade?


Última edição por Dêssah em Sáb Jul 18, 2009 5:17 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 1:12 pm

Aim...mesmo os bebeinhos sendo anjos..eles não poderiam nos abandonar
!!!
Seria tremenda covardia por parte deles..hora bolas..kakaks
!!!
Responsabilidades?
Ixii
Isso não soa bem.."Responsabilidades!!"
!!!!
Quero nem ver..(quero sim)kkk
Aim Dess ki bom ki voltar-tes...estava mesmo com saudades de sua imaginação demasiada boa!!!
!!!
Beijinhôes....optimo cap.....até maiss......!!!
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MensagemAssunto: Re: der Engel in der Hölle sein   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 18, 2009 4:19 pm

Responsabilidades?
Vixi, senta que lá vem história.
Não gosto muito dessa palavra. No
Continua Dêssah.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSeg Jul 20, 2009 4:06 pm

desculpa a demora...
adorei o capítulo, continua!!!
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 26, 2009 4:15 pm

Geeente, desculpa a demora! Falta de tempo... Bom eu não vou ensebar mais

*capitulo 5*
As Outras Dimensões



Eu os seguia em silencio, meus pensamentos afundados na duvida. Nós estávamos de frente ao parque de Hamburgo onde eu conhecia muito bem. Eu brincava muito nele em minha infância na dimensão humana. Nós sentamos num dos altos e grandes galhos de uma arvore imensa, ela tinha cerca de 20 metros e nós estávamos a 5 do chão. Tom estava perdido em pensamentos olhando para o horizonte. Bill estava quieto me observando, eu não agüentava mais aquele silencio, minha curiosidade falou mais alto.

— Dá para um dos dois me dizer, pelo o amor do Ufu, que porcaria de responsabilidade eu vou ter que lhe dar caso decida ficar aqui? – perguntei alternando meu olhar desesperado para Tom e Bill.

— Ah... – Tom suspirou ainda não tirando os olhar fixo no horizonte – conta você Bill, foi eu quem contou pra Hale.

— Tá... Dessah – disse ele com cautela – Bem como você pode perceber, um darkangel é... Especial. Nós aprendemos rapidamente coisas que os anjos levam um bom tempo para aprender... – ele pausou e eu assenti com a cabeça sinalizando que ele podia continuar – Isso tem um motivo. Nós somos escolhidos para cumprir uma tarefa em uma outra dimensão. Como eu disse quando te conheci, há varias outras dimensões, onde diferentes espécies dominam a Terra. O caso é que os anjos se aproveitam que tem o conhecimento disso e resolvem quebrar as regras. – disse Bill com a mesma expressão pensativa de Tom

— Existem regras? – perguntei confusa. A ultima coisa que eu queria fazer é ter que seguir regras, eu tenho certo problema com isso. Quando me dizem ‘Andressa, não faça isso!’ eu vou lá e faço. ^^’

— Sim, nenhum anjo pode deixar essa dimensão sem a permissão do conselho, nem se envolver com outras espécies. Mas alguns gostam de quebrar regras, além de confundir e gerar uma grande confusão na outra dimensão devido a nossa forma, alguns resolvem morar como fugitivos nessas dimensões. – disse Tom agora olhando para mim.

— Se eu for pega isso geraria um grande problema... – pensei alto. Ao perceber que falei alto o suficiente para que os Kaulitz ouvissem me corrigi. – er... Como exemplo, eu nunca quebraria as regras. – Mentir nunca foi um dos meus dons.

— Acho melhor nem pensar nisso, pois você é uma darkangel e o seu papel é principalmente fiscalizar quebradores de regras. Nós vamos às outras dimensões para ‘resolver’ o problema, trazendo o anjo infrator sejam quais forem as conseqüências. – disse Bill muito sério

Seu olhar ficou vago, como se ele estivesse relembrando algo muito péssimo de sua memória.

— Na sua época, qual foi a sua missão? – perguntei, Bill suspirou olhou para Tom e depois para mim.

— Foi a pior experiência que tivemos em toda a nossa vida. – disse Tom com a mesma expressão de mágoa que Bill.

— Nem me fale... – Bill fechou os olhos concentrado – Tom, Beatriz e eu estávamos fascinados com toda a história de sermos darkangels. Tom se apaixonou por Beatriz. Ela nunca nos contava quem ela realmente amava pelo fato de sermos gêmeos, eu nunca entendi ao certo. Mas eu sabia que ela amava Tom, dava para ver em seus olhos. E eu a considerava como uma irmã.

“O conselho nos chamou para a missão de nossas vidas, a maior das responsabilidades... Há uma dimensão que é dominada por criaturas estranhas, são fisicamente humanos, ou quase! Eles tem asas menores que as nossas e como de borboletas. Ao contrario de nossas asas que possuem penas, ossos e músculos, as deles tinham apenas veias e pele. Pequenos chifres nascem de suas testas e eles, nascem todos com uma tatuagem no braço, é como um código, ou como chamamos, um nome pra eles. Eles são infinitamente mais bonitos que os humanos e os anjos, mas são estranhos pra mim.

“Um cara, ou melhor, um anjo decidiu fugir da sua dimensão por motivos psicológicos. Ele ficou um bom tempo nessa dimensão bizarra e acabou tendo um filho com uma ZÜFAH – o nome dessa espécie. Isso é terminantemente proibido, uma mistura entre espécies de dimensões distintas. Sabe, não há necessidade de um ser estar com outro de uma outra dimensão, se há tantos seres da sua própria espécie no seu mundo.

— Mas e se for amor verdadeiro? – interrompi Bill, o meu extinto de burlar regras me dominou.

— Não há amor entre seres de outra dimensão! Simplesmente isso! – respondeu Tom

— Mas e nós? Somos darkangels né?! Então amamos anjos ou humanos? – me indaguei novamente

— Isso depende da sua escolha, se você decide continuar humana, vai viver no mundo humano e consequentemente amará um humano. Se escolher se tornar uma darkangel, amará um anjo ou darkangel. Simples. – respondeu Bill com uma cara de tédio, como se tudo aquilo fosse óbvio. – Continuando a historia...

“O anjo e a Zürah tiveram um filho e foram condenados ao exílio – outra dimensão para os quebradores de regras – O conselho nos mandou para cuidar deles. Quando chegamos lá, onde a família estava, o filho deles já havia crescido. Ele tinha 15 anos fisicamente e 2 na idade cronológica humana. Houve uma anomalia genética no metabolismo dele e ele cresceu e se desenvolveu rápido demais. Eles obviamente não queriam ser exilados, o que não prevíamos é que o filho deles quisesse lutar contra nós. Estávamos em três – eu, Tom e Beatriz - , mas o garoto era bem forte, sua força se igualava a de nós três juntos. Foi uma batalha incrível, tivemos que fazer muitas estratégias para cerca-lo. Quando o garoto já estava imobilizado por Tom e eu, Beatriz foi até os pais para leva-los também. O filho se enfureceu mais e se soltou de nós e voou em direção de Beatriz para ataca-la. Tom foi mais rápido e se colocou na frente dela... O impacto dos dois foi muito forte, deixando o filho e Tom inconscientes.

— A Bia se sentiu culpada por tudo o que aconteceu e resolveu voltar para os humanos – disse Tom de repente.

— Tom ficou dois dias no hospital em coma, tempo suficiente para Beatriz enlouquecer de preocupação e pedir para o conselho permissão permanente para voltar a ser humana.

O s dois tinham a mesma expressão de dor na face. Eu fiquei um tempo sem saber o que dizer, apenas observando o horizonte.

— Pelo menos é uma missão na vida toda. – Tom quebrou o silencio tentando esboçar um sorriso

— Então a Hale, Robert e eu teremos um dessas missões. – afirmei por fim.

— É, espero que nada de ruim aconteça com vocês. Cada trio é muito ligado entre si, e quando um de nós se separa é muito doloroso. – disse Bill

— Ah esqueci, - Tom botou a mão na testa agora parecendo preocupado – A pizza vai estragar.

— Quê? – perguntamos Bill e eu simultaneamente.

— A pizza, vai estragar, eu tenho que come-la!!! – Tom disse realmente preocupado.

— Ah sim, vai lá. – disse Bill sorrindo – ele é viciado em Pizza, se a que esta lá em casa estragar, Tom vai ter um chilique. – disse Bill a mim.

Tom fechou suas asas e caiu graciosamente da arvore em pé, como os gatos sempre fazem, ele sorriu para nós olhando para o alto e seguiu a pé. Eu também fechei minhas asas, mas continuei sentada no grande galho.

— Porque escondeu suas asas? – Perguntou Bill como se tivesse acordado de um sonho.

— É tão mais confortável, sem as asas... Elas são pesadas, acho que ainda não me acostumei... – Eu fiz uma careta, Bill soltou uma gostosa gargalhada. – que foi?

— No começo eu também reclamava muito sobre esse peso a mais. Principalmente quando se é magro como eu, é bem ruim de se equilibrar. – ele fechou suas asas.

— Que bom que você também pensa assim. Eu tive que me controlar pra não cair quando vim pra cá pela primeira vez. – brinquei.

— Vamos dar uma volta para espairecer a mente? – perguntou Bill pulando do grande galho. Eu fiquei com muito medo da cair de cara, a gravidade não era minha amiga na maioria das vezes – Pode descer, qualquer coisa eu te pego!

Eu pulei, como previ, ao invés de pousar graciosamente de pé como os Kaulitz, meu corpo se inclinou, eu cairia de cara de o Bill não tivesse me pegado. ‘Burra! você tem asas, é só usa-las’ pensei comigo mesma. Bill começou a rir como se tivesse lido meus pensamentos.

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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 26, 2009 6:34 pm

Caraca!
Eu amo esta fic!
Pelo amor...por isso ki eu burlo regras!!!kakakkakas
aim moree mais!
Por favor
!
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no infero -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 26, 2009 8:57 pm

Eu também não me dou muito
bem com as regras!!!
Adorei esse cap, espero que
eles não se separem.
Continua Dêssah.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 01, 2009 8:01 pm


*capitulo 6*
Older Brother


O sol se arriscava a aparecer em pequenos feixes de luz dentre as grandes arvores plantadas na calçada. O que enganava e muito a sensação de calor, fazia -5°C e os ventos nos davam a sensação térmica de -12°C sorte que o meu grosso casaco de lã me esquentava o suficiente. Enquanto caminhávamos pelo centro de Hamburgo, Bill passeava tranquilamente dentre as pessoas sem óculos escuros ou sem ser parado por nenhuma fã. Algumas garotas apenas jogavam olhares tímidos a ele, mas nada demais. Eu fiquei completamente confusa com isso, na dimensão humana ele não poderia sair de casa sem ser seguido de seus seguranças.

— Por que as pessoas aqui não te param? – perguntei olhando em volta como se alguma coisa estivesse errada.

— Me param? – Bill repetiu distraído, nós tínhamos acabado de parar em frente de uma loja de música e entramos nela. Eu remexia alguns CDs na área de ‘os mais vendidos’ e nada de Tokio Hotel, Bill olhava decepcionado para a loja sem nenhuma mídia de sua banda.

­— É Bill, nenhuma garota te parou, aqui não tem nenhum CD do TH, isso é muito estranho! – disse enquanto saíamos da loja e seguimos a andar nas ruas frias de Hamburgo.

— Ah isso... – ele sorriu sem humor algum – Simplesmente pelo fato do Tokio Hotel não existir nessa dimensão, ainda. – seu olhar era de cobiça – nós vamos começar com Tokio Hotel agora por aqui, em breve voltaremos a nossa rotina. Não gosto de ser comum.

— Que bom! Pensei que a banda tinha acabado. – meu estômago grunhiu de fome, foi um ronco escandalosamente alto, como se alguém tivesse gritado. Minha vontade foi de socar minha barriga para ela se calar, mas o masoquismo não fazia parte da minha doutrina.

— Está com fome – isso não foi uma pergunta obviamente. – Vamos passar naquele café. – disse Bill me puxando repentinamente para atravessar a rua.

Nos acomodamos no canto esquerdo do café onde a parede era uma grande janela para a rua, lá o ar era quente e aconchegante e a visão da rua nos fazia ver as pessoas tremendo de frio e lutando contra o vento tentando se esconder em seus grossos casacos. Numa mesa de dois me sentei de frente a Bill.

— Eu estava aqui pensando de novo... – comecei

— Você pensa até demais! – ele me interrompeu, eu fiz uma careta que o fez rir e se calar.

— Tom se apaixonou pela Bia... – disse enquanto olhava o cardápio, eu estava hipnotizada por um Cappuccino gelado com cobertura extra de flocos de chocolate – Robert se apaixonará por Hale... – agora eu olhava para os Croissants gigantes recheados de chocolate derretido – ou por mim – fiz uma careta reprimindo essa idéia da minha mente – uma das duas sobrará, como você sobrou no trio...

— Os que ‘sobram’ se apaixonam pelos outros que ‘sobram’ entendeu? – respondeu Bill, eu não consegui convence-lo com minha cara confusa – Tá eu vou dar um exemplo: João, Pedro e Maria formam um trio. João e Maria se apaixonaram e Pedro esperou por um século o próximo trio. A Carla sobrou do trio seguinte e Pedro e Carla se apaixonaram.

— Então você vai se apaixonar pela que sobrar, eu ou Hale? – perguntei com uma gota de esperança na alma.

— Nein!!! É normal que isso aconteça, mas não é assim em todos os casos. Acho que não será dessa vez que eu vá me apaixonar. – ele disse folheando o cardápio.

— Como assim? E a que sobrar o que acontece com ela? – eu o encarava, mas ele ainda não tirava os olhos do cardápio.

— Lembra do que eu disse, os darkangels que decidem ficar nessa dimensão podem se envolver com anjos, podem se apaixonar e até amar um anjo normal. – agora ele olhou para mim – eu já me envolvi com uma humana, e também com uma anjo
[*]
. E também eu considero você e Hale como irmãs mais novas. – ele me olhou sorrindo


— Legal, ganhei um irmão mais velho. Eu sempre fui filha única, então a Hale virou uma irmã pra mim, agora eu tenho um irmão também. – disse sorrindo como criança

— Sim eu sempre serei seu irmão mais velho, mesmo que você escolha voltar a ser humana nunca se esqueça que você sempre terá anjos da guarda! – disse ele segurando minhas mãos, apesar se ambos estarmos de luvas eu pude sentir a energia fluindo entre nós, uma ligação.

O garçom chegou aguardando o nosso pedido. Eu pedi o Cappuccino e alguns Croissants, Bill pediu coca, um hambúrguer e fritas.

— Podia ser algo menos artificial – protestei – assim você vai ficar doente de tanto Fast-Food no sangue.

— Que foi? – ele sorriu de leve – eu como assim todo o dia e não engordo um grama.

O lanche estava delicioso. Nós saímos do café e eu tive a péssima idéia de apostar uma corrida com Bill até em casa. Num segundo Bill abriu suas asas e saiu velozmente a minha frente. A gravidade definitivamente exerce um peso maior a mim do que as demais pessoas do resto do universo. Eu abri estabanadamente minhas asas e as bati ainda no chão. Tudo parecia estar em slow motion, num segundo eu via Bill correndo, ou melhor, voando, no outro o chão. Foi um dos piores tombos que eu dei na minha vida. Eu tentei não me machucar tanto colocando estupidamente meu braço na frente do meu corpo. Eu esfolei todo o meu braço direito e desloquei o meu joelho – eu descobri isso quando senti um forte estalo nele e em seguida uma dor horrível. Eu fiquei sentada no chão esperando a dor passar. De longe eu vi Bill voltando, seu olhar era de pânico.

— O que aconteceu? Você está sangrando. – eu não tinha notado, mas a manga do meu casaco estava rasgada e meu braço estava inundado de sangue. Talvez o frio fizesse meu braço adormecer, havia dezenas de pessoas em volta me observando. – Você precisa ir ao médico!

— Nein! Médico não – odeio ir ao médico – Eu estou bem, só preciso lavar meu braço e só isso... – eu tentei me levantar, mas meu joelho falhara, eu ia cair de bunda se Bill não tivesse me segurado.

— Você é muito teimosa sabia? – ele agora me carregava caminhando para longe da multidão

— Por favor, não me leva no médico!!!! – implorei fazendo bico

— Eu não te levo no hospital só se você não sair do prédio até se curar, vai ficar trancada! – disse ele ficando super sério. Ele ligou pro Tom pra ele comprar curativos

Assim que chegamos ao apartamento, Bill me ajudou ir até o banheiro para lavar meu braço, quando a água gelada passou sobre o meu braço eu senti muita dor. Tive que fingir estar bem para o Bill não me levar ao hospital na mesma hora. Depois de limpo eu vi que eram apenas pequenos arranhões pelo meu braço, eu sangrava com facilidade. Quando peguei a toalha para secar meu braço Tom apareceu como uma sombra atrás de mim.

— Ai que susto! Não te ouvi chegar – os gêmeos me serviram como muletas, me ajudaram a chegar até a sala.

— O seu joelho está muito inchado, como você é estabanada Dêssa. – disse Tom incrivelmente mais sério que Bill.

Eu me sentei no sofá e os garotos colocavam curativo nos arranhões do meu braço. Depois Bill enfaixou meu joelho direito, ele apertou a faixa com muita força, mesmo se eu quisesse não podia dobrar meu joelho.

— Pelo visto não vou poder te ajudar no jantar. Desculpe Bill. – disse realmente lamentando por isso, eu gostava de cozinhar.

— Ah não se preocupe, eu peço uma pizza! Me diz uma coisa Dessa, como você caiu? Alguém te derrubou? – perguntou Bill

— Não, eu caí sozinha enquanto tentava levantar vôo – respondi, ele olhou pra janela e sorriu – que foi?

— Você caiu... Sozinha? – disse Tom pausadamente, se segurando para não rir. Eu fiz que sim com a cabeça e ele e Bill começaram a rir.

— E o que é que tem de mais? – disse não sabendo se ficava com raiva deles rirem de mim ou se ficava com vergonha de minha estupidez.

— Acho que você vai ter que ter aulas de reforço em vôo. – Tom debochou de mim

— Claro que não, eu sou a melhor aluna do vôo da senhora Scott! – me defendi

— Mas é a pior darkangel da história. Nunca soube de nenhum darkangel que caiu ao tentar voar – Bill continuou

— Há uma primeira vez pra tudo! E você nem é tão velho assim pra saber de tantos casos... – provoquei

— Tenho 119 anos! – disse ele com orgulho – Já conheci muitos darkangels!

— Humph, tanto faz! Agora com licença, vou visitar a Hale – disse mancando até a porta. Eu andava muito devagar, quando finalmente cheguei à porta e me virei para fechá-la atrás de mim, Bill a segurou.

— Acha que vai sobreviver até voltar pra cá? – perguntou ele ainda rindo

— Obrigado por confiar na minha capacidade de chegar ao apartamento ao lado. – disse fingindo estar magoada.

— Eu só pensei que você fosse precisar de um anjo da guarda – ele sorriu. Ah que sorriso lindo, aja auto-controle para continuar fingindo magoa.

— Argh, você é que vai precisar de um anjo da guarda quando eu me recuperar!!!

Tentei ser ameaçadora colocando meus punhos cerrados de frente ao rosto simulando como se fosse lutar boxe com ele ali mesmo, mas a única expressão que tirei de Bill foram doces risadas. Eu já estava de frente à porta da Hale e ele de frente ao apartamento dele.

— Você é o irmão mais velho mais chato do mundo – bufei e logo depois dei um sorriso de lado torcendo para ele não ter visto.

— Esse é o meu papel, Tom é bem mais chato comigo. – ele disse fazendo cara de criança

— Tom é 10 MINUTOS mais velho que você e você é, hmm... 103 ANOS mais velho que eu – protestei com uma vontade imensa de rir

— A função de ser chato é a mesma – ele sorriu dando de ombros e entrou parcialmente no apartamento – Agora pode ir fofocar com a Hale, só não chegue tarde nem tropece em seus pés!

— Vou começar a te chamar de ‘engraçado’ – disse com sarcasmo, ele entrou rindo se divertindo muito de tudo aquilo.

Eu me voltei à porta de Hale e toquei a campainha uma voz de longe gritou ‘Calma aê, tô indo’ não era voz da Hale, então só podia ser a tutora dela. Como não tinha mais ninguém me vendo ou ouvindo eu ri de minha inútil tentativa de parecer irritada com Bill Kaulitz.

*como a Anna me explicou, tecnicamente anjos não possuem sexo então ficou assim ^^



Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Cap6



Última edição por Dêssah em Sáb Ago 01, 2009 8:13 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Não sei editar a minha fic nem no forum -oe sou burra.)
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no infero -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 01, 2009 8:14 pm

Coitada dela!
Como eles coseguiram
rir? Eles não deveriam.
Eu também odeio quando
dão risada de mim.
Continua Dêssah.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 02, 2009 3:45 pm

Oie pessoas *-*, depois de séculos procurando eu achei uma imagem da Dêssa e da Anna, espero que gostem! e hmmm eu tenho que admitir que esse capitulo é um dos meus preferidos! Boa leitura!
Obs.: Eu ja estou escrevendo a segunda fase da fic e ela está bem legal ;P
Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Catsfez
Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Annastevenstoon


*capitulo 7*
Livre em queda livre



Assim que a porta se abriu, uma moça de aparentemente 20 anos abriu a porta sorrindo. Ela estava com uma típica baby look ‘I sz NY’ por cima de uma jaqueta de onçinha branca e preta uma calça baggy listrada ao estilo risca de giz muito estilosa e pantufas, seu cabelo era ruiva na raiz e preto nas pontas.
— Oi, você deve ser a Dessa – disse ela me fazendo entrar.
— E você deve ser a Anna. Cadê a Hale? – perguntei observando o apartamento.
O apartamento era igual ao dos Kaulitz, mas os móveis eram bem mais modernos. Desde a TV digital de alta definição aos detalhes minuciosos da casa. Eu pude ouvir um ‘quem está ai?’ vindo da cozinha. E fui para lá, Hale estava comendo biscoitos e ao me ver saiu correndo gritando feito louca em minha direção. Se eu não a conhecesse teria muito medo dela.
— Dessa, que bom que você está aqui, maninha! – gritou Hale.
— É eu vim te encher o saco um pouco...
— Mas o que houve? O que os Kaulitz fizeram com você pobre criatura? – perguntou Hale ao ver meu braço remendado e meu joelho enfaixado.
— Ah, a culpa foi minha... Você sabe o quanto eu gosto de desafiar a gravidade, então eu tive a grande idéia de apostar corrida com o Bill a emoção foi tanta que eu levei o maior tombo. – disse mostrando as conseqüências.
— Mas você não é uma darkangel? – perguntou Anna indignada.
— Uhumm! Eu sei, ‘darkangels não caem, bla bla’ os Kaulitz deixaram isso bem claro pra mim... – as duas começaram a rir descontrolávelmente – os Kaulitz riram de mim também.
— Ai desculpa, é que os anjos normais caem direto, principalmente os adolescentes. Mas um darkangel? Os exibidos que aprendem mais rápido que nós? Nossa, Dessa, eu deveria ter te conhecido mais cedo, você é hilária. – disse Anna se segurando para não rir.
— Nossa valeu, me chamou de anomalia, troféu jóinha pra ti! – fiz um sinal com o polegar – e você para de rir de mim! – disse para Hale que ainda ria. – Qual é o problema de vocês? Doeu sabiam? – disse fingindo estar magoada.
— Ai você nunca vai mudar Dê, sempre fazendo algo incrivelmente fora do comum. – disse Hale me levando para a sala. – Vai jantar aqui hoje.
Nós três nos sentamos numa mesa pequena e jantamos lá. Ao contrario de Hale e eu, Anna era um anjo mortal. Durante o jantar ela contou detalhes de sua vida. Ela possui o mesmo tipo de asas que o meu e é considerada o anjo mais veloz e habilidoso no quesito vôo, Anna é melhor até que muitos darkangels. De acordo com Hale, melhor que os Kaulitz. Isso eu queria ver pessoalmente. A conversa foi tão descontraída que eu mal vi a hora passar, já era quase 2h30m da manhã e
as meninas me convidaram pra dormir lá. Eu saí então e fui para o apartamento ao lado para pegar meu pijama, eu não pretendia pedir permissão aos Kaulitz porque, primeiro eles provavelmente estavam dormindo, e segundo eles não são
meus pais. Tentei ser o mais silenciosa possível para entrar lá, o que me impressionou foi que a luz da sala ainda estava acesa. E os gêmeos estavam lá jogando vídeo-game. Eles estavam jogando Rock band e pelo o que eu entendi deu empate.

— Vocês mulheres não param de falar um segundo, aposto que só pararam de falar quando você viu que era tarde. – disse Tom olhando para a tela do vídeo-game.
— É mais ou menos isso, a conversa foi tão legal que eu vou dormir lá com elas. – disse indo para o quarto.
— QUE? – disseram os dois se levantando
— Que o que? – rebati
— Nein, você não vai sair a essa hora moçinha – disse Tom com um ar de superioridade – nossa, acabei de falar como a minha mãe... – ele fez uma careta
— Mas... Eu estava lá até agora e não vim aqui pedir permissão pra vocês, vim pegar meu pijama – disse indo pro meu quarto.
— Acho que você esqueceu do que eu te disse, - Bill me seguia - nós somos responsáveis por você, então vai ter que nos obedecer – ele parou e deu meia volta – por bem ou por mal.
— Hump! – entrei no quarto e peguei a mala que Hale me dera e voltei para a sala.
Segui para a porta sem olhar para trás, mas ouvi os Kaulitz voltando e cochichando entre si.
— Espera Dêssa, pelo menos toma esse Milkshake antes de sair, não vai fazer desfeita né?! Afinal nós estávamos acordados até agora esperando por você para que tomasse milkshake conosco – Tom veio a largos passos me alcançar.
Ele me segurou pelo braço e me fez virar para ele que sorria. Bill veio logo após com o mesmo sorriso estranhamente malicioso e com um grande copo cheio de bebida cor de rosa.
— Milk-shake? – repeti incrédula com a falta de coerência com a ocasião.
— É de frutas vermelhas e foi especialmente preparado por Muah – disse Bill erguendo o copo até mim.
— Não gosto de shakes, muito menos de frutas vermelhas! – disse fazendo uma careta para o copo, como uma criança que não quer comer gratinado de brócolis.
— Ah prova, só um golinho... – Tom pegou o copo das mãos de Bill e o colocou a minha frente, ele não parecia estar pedindo. – depois disso pode dormir lá com as garotas, eu não me importo!
— Tá isso é muito bizarro mas...
Peguei o copo com certa desconfiança, cheirei a bebida antes de tudo. Tinha cheiro de morango e leite! Meio óbvio, dei três grandes goles na bebida que tinha um horrível gosto de morango com um final amargo, não parecia ser um shake. Minha mente repentinamente pareceu pesar uma tonelada seguida por uma forte dor que me fez soltar o copo tonta, Tom estava estranhamente posicionado para pegar o copo. Rodopiei em círculos um pouco até achar o Bill parado na minha frente e me apoiar nele.
— Nossa, eu tô meio tonta... – falei com a voz fraca.
— Correção, você é tonta – disse o idiota do Tom
— Hmm acho que coloquei remédio pra dormir demais... – disse Bill agora segurando meu tronco, eu não sentia mais minhas pernas.
Eu olhava fixamente para os garotos, mas minha visão estava turva e ia ficando tudo embaçado. Minhas pálpebras estavam pesadas demais e me veio uma preguiça repentina, uma grande vontade de não fazer nada além de dormir.
— Remédio... pra... dormir? – sussurrei quase inconsciente – Vocês me pagam idio...
--------------------------------x---------------------------------------x--------------------------------------------------

Minha casa, Como uma terra morta, Meu reflexo, Será afetado,
Voltar eu não quero, Apenas sair daqui, Ar no meu rosto, Estou leve, E pra mim
isso será claro, Isso não é mais, O que minha vida era, 1000 olhos, Para mim, Dão
tudo, Para o momento, E então, Congela tudo, Eu me seguro quente, Para a
tentativa de fuga [...] Eu só quero ser livre, Só mais uma vez ser livre, Só
uma vez ser livre, Deixe-me cair!


Levantei irritadíssima da cama, com uma musica alta e nítida em minha mente Frei im freien Fall, eu prestava atenção minuciosamente à letra, eu precisava me sentir assim, livre. Ontem a noite, ou melhor, hoje de madrugada, os Kaulitz me deram remédios para eu ficar e não desobedece-los. Eu precisava desesperadamente me vingar deles. Quando levantei Bill estava lá dormindo como um anjo – trocadilhos à parte... – era a minha chance! Corri para a suíte e peguei o lápis de olho dele, como Bill ainda não estava maquiado, então resolvi ajuda-lo nisso. Escrevi IDIOTA em sua testa e rabisquei bigodes
ao estilo ‘Charlie Chaplin’ em sua face, sorte que o sono dele é pesado. Sai em silencio do quarto e tive a sorte de encontrar um Tom esparramado no sofá dormindo, a televisão estava ligada me fazendo supor que ele assistiu uns ‘filminhos’ até muito tarde e dormiu lá mesmo ‘outro idiota’ pensei e rabisquei em sua testa, também fiz cilhos de boneca em baixo dos olhos e estiquei um sorriso no canto de sua boca ‘ótimo, estão pavorosos. Agora só preciso de um publico’ pensei como um vilão em
filmes. Eu tinha duas terríveis ideias em mente. Plano um; tirar fotos deles assim e publicar pelo prédio, plano dois; colocar um lápis na mão de Tom e acordar o Bill acusando o Tom de ter feito tal traquinagem. Mas meus planos foram interrompidos pelo som da campainha, eu fui atender sem muita vontade. Do olho mágico pude ver dois carinhas muito familiares pra mim, um era loiro de boné, óculos e asas azuis, o outro tinha cabelos castanho até os ombros e tinha asas brancas. Ótimo, eram Georg e Gustav. Nada melhor que humilhar dois caras do que fazer os mesmos pagarem de idiotas na frente dos amigos de banda. Georg deu três fortes batidas na portas o que fez Tom acordar preguiçosamente, mas ainda sem ao menos abrir os olhos.

— Alguém atende a porta aê... – disse Tom entre bocejos.
Se eu não estivesse acordada, duvido que os G’s fossem atendidos. Eu abri a porta senti uma enorme vontade de rir da fisionomia dos G’s pra mim, com uma cara de ‘quem é você?’.
— Acho que bati na porta errada, desculpe. – disse Georg dando meia volta.
— Não não, é a porta certa. Podem entrar. – eles me olharam desconfiados – Ah desculpa, eu sou a Dessa a nova darkangel que os Kaulitz estão tomando conta, e vocês são Georg e Gustav.
— É mesmo, lembro que Bill me disse um pouco sobre tomar conta de uma novata... – lembrou-se Gustav
Os garotos entraram mais a vontade, Tom abriu finalmente os olhos e foi se espreguiçando ainda esparramado no sofá.

— Bom dia outro idiota! – disse Georg rindo da cara do colega de banda.
— Bom dia cara que faz chapinha, não pensei que fossemos nos tratar com apelidos tão cedo... – disse Tom se levantando. Bill chegou a sala com o cabelo solto e rebelde e uma cara muito inchada e pintada.
— Há há, Bom dia idiota hahaha – gritava Tom debochando do irmão.
— Bom dia outro idiota! – disse Bill sem humor algum
Georg, Gustav, Tom e eu riamos sem parar, eu fui levando Tom
e Bill pelo braço até o banheiro quase sem fôlego de tanto que ria. Tom – que era o que mais ria e tirava sarro de Bill – parou imediatamente de rir quando se viu no espelho. Até o Bill começou a chorar de rir com a expressão de Tom, uma cara de derrota.

— Tá quem foi? – perguntou Tom.
— Eu posso ser tonta, mas você é muito idiota hahahaha – debochei
— Ah foi você tampinha? – Tom caminhava em minha direção ameaçador.
— Foi, é pra você e o seu irmão saberem que não podem me subestimar. Não me venham com joguinhos de soníferos novamente, porque eu sou uma pessoa muito vingativa. – disse no final dei uma risada maligna do tipo de vilão de filme.
Os garotos me olharam com caretas.
— Ela tem algum problema mental? – perguntou Gustav que estava calado até então.
— Chega de insanidade, agora vamos falar de coisa séria, a banda. – disse Georg que fez todos ficarem mais sérios. – temos uma reunião em quinze minutos com o produtor.
— Mas eu nem tomei café – resmungou Tom
— Você toma depois, agora vamos! – disse Gustav saindo do apartamento.
— Dessa, nós não vamos demorar. Toma café e fique por perto até mais. – Bill deu um beijo em minha testa me fazendo sentir novamente como uma criança.
Os meninos saíram às presas do apartamento, sem ao menos tirar a maquiagem mal feita que fiz a eles, e finalmente eu estava livre.

‘Congela tudo
Eu me seguro quente
Para a tentativa de fuga’
Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Cap7m
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 02, 2009 4:39 pm

Aah...seriamnete eu morri de rir!!!
Perfeito Dessah!Esses gemeos tinham que pagar,pelo q fizeram!!!kakas
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no infero -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 02, 2009 7:54 pm

uashuauashuauashuauashua
Adorei a vingança dela.
Eu faria a mesma coisa, ou até pior. Twisted Evil
Continua Dêssah.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 03, 2009 9:26 pm

Olá nova leitora'
ah tua fic eh d+, toh amando....
eu ri muito da vingança dela oh...

continua...
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 08, 2009 4:51 pm

Seja super bem vinda Kiki, e meninas acreditem eu adorei escrever a vingança Me perdoem pelo capitulo pequeno, mas ele se faz necessário. E muito.hehe
*capitulo 8*
Secret classes


O apartamento estava vazio, fui sorridente para o banheiro trocar de roupa – já que eu ainda estava com a roupa de ontem porque certos dois irmãos manipuladores me fizeram adormecer sem antes mesmo eu me trocar. Os garotos perderiam no mínimo uma hora na reunião, era o tempo que eu tinha para ser livre. A campainha tocou de novo, olhei pelo olho mágico e dessa vez era Anna, eu abri a porta dando espaço para ela entrar, ela olhou em volta antes de falar.

— Oi, os Kaulitz estão aí? – perguntou ela sorrindo ao obter a resposta visível

— Não, eles foram pra uma reunião relâmpago da banda. Entra eu preciso falar com você

Eu me sentei com ela na mesa do café e comecei a comer calmamente.

— Não quer tomar café? – perguntei

— Ah não eu já tomei – ela sorriu – Porque não dormiu lá com a gente?

— É exatamente sobre isso que eu quero falar – dei um gole no chá – Tom e Bill me deram um remédio pra eu dormir para que eu não fosse dormir com vocês.

— Eu imaginei que fariam isso... – ela olhou para baixo como se soubesse realmente o motivo deles não terem me deixado dormir na casa dela.

— Imaginou?

— É, eles tentaram de tudo para manter Hale longe de mim e estão fazendo o mesmo com você. – explicou ela brincando com uma maça em sua mão

— Mas porque fariam isso?

— É uma longa historia, esses Kaulitz são uns chatos! – ela suspirou - Eu explico, eu namoro o Daniel que é filho de um dos três conselheiros. Ele tinha livre acesso as outras dimensões e me contou muito sobre os humanos. Resumindo: nós decidimos ir pra essa dimensão e os Kaulitz descobriram. Eles e seus amigos, o Listing e o Schäfer nos detiveram. Mas eles tiveram muito trabalho em nos pegar já que eu sou mais rápida que eles. – disse Annah com indiferença.

— Mas como eles descobriram? – o meu extinto em quebrar as regras me suplicou por essa pergunta.

— Isso você descobrirá naturalmente, não precisa de historias. Mudando de assunto, eu vim aqui especialmente para te propor algo. Topa ter aulas secretas de vôo comigo?

— Aulas secretas?

— É secretas, aposto que os Kaulitz não me deixariam te dar essas aulas. Então se você não tiver medo deles, podemos fugir as vezes para aulas secretas – disse ela

— Não tenho medo deles. Isso vai ser interessante.

— Vem comigo. – Ela se levantou

Anna me puxou para fora do apartamento. Nós seguimos – ela andando, eu mancando - para a área livre do prédio. Onde havia uma extensa área verde, eu abri meu par de asas e ela se posicionou na minha frente.

— Nós possuímos o tipo de asas mais rápido e forte que existe. Acho que já te falaram isso... Então, é muito difícil lidar com elas, qualquer descuido e a gente cai, isso você deve saber também!

— É...

— Então, eu te vi mancando hoje e resolvi te dar umas aulas de vôo em que não se aprende na escola. Alguns truques. Por exemplo, você não precisa ficar mancando mais!

— Não preciso?

— Não, suas asas serão como pernas alternativas. Você consegue bater somente sua asa direita? – eu bati apenas minha asa direita como resposta – Ótimo, então quando for dar um passo com a perna direita, bata LEVEMENTE sua asa direita, assim.

Ela simulou como se estivesse andando normalmente e uma asa apenas acompanhava perfeitamente seus passos. Eu repeti com cautela e agora não mancava mais, era fascinante.

— Nossa que legal não vou mancar mais!! – comemorei

— Você aprende rápido, próxima lição... – Annah foi interrompida pelo porteiro do prédio.

— Ah a senhora está aí Andressa, o senhor Kaulitz está te procurando, vou avisar que está aqui... – disse o porteiro indo embora.

— Não precisa!!! – gritou Annah que o fez parar e se virar. – Ela vai até ele – eu a olhei com duvida – Aulas secretas – ela me lembrou

De longe vi o vulto de Bill chegando e quando me virei para Annah ela não estava mais lá, ela era realmente rápida. Ele estava de boné e sem maquiagem.

— O que está fazendo aí? – perguntou Bill chegando

— Eu tô praticando melhor meu vôo, pra não cair de novo e precisar da tua ajuda – menti

— Ah, então, nós estamos em reunião e vamos passar o dia em Los Angeles, você terá que ir conosco. – disse Bill

— Mas porque fazer uma reunião em LA? Porque não aqui na Alemanha? – resmunguei

— Porque toda a nossa produção esta lá e o único estúdio que temos também está lá!

— E nós vamos voando? LA é meio longe... E eu não estou em condições de voar por muito tempo! – disse mostrando meu braço e perna direitos.

— Ah não – ele sorriu – nós vamos de avião.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no infero -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 08, 2009 5:00 pm

Annah me ensina a voar também!
Esses gêmeos estão uns chatos,
Dessa dá uma lição neles (nossacomoeusoumá)
Continua meninaaa urgente.
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 08, 2009 6:55 pm

ah tbm keroo voar Razz
continua amoree.....


Última edição por Kiky em Sáb Ago 08, 2009 6:56 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erro)
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 12:39 pm

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.....essa vai ser boa!!!
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 4:32 pm

Meninas obrigado mesmo por lerem a fic *0* adoro, como a minha beta não está presente –Annah volta logo!! – com certeza irão aparecer erros de digitação da minha parte, então já vou pedindo desculpas, eu tenho uma beta de reserva mas ela também está viajando e pelo jeito gostou de Florianópolis e resolveu não voltar tão cedo –indiretaFelipa- então crianças desculpem a tia Dêssa pela burrice que antes era acobertada pela Anna –Annah volta logo². Fight! Nesse capitulo os ânimos não estão nada calmos de nenhuma das partes./parei de contar o cap
Nathalie Franz: Na fic ela é melhor amiga de Bill e produtora da banda, não a maquiadora dele. Aparentemente a vilã da história, mas ela tem seus motivos para estar quase sempre estressada; os Kaulitz não colaboram sumindo sempre. Não é necessário odiá-la, nem idolatrá-la, se estivessem no lugar dela cometeriam os mesmos erros que ela cometeu! [/mistério!]
*capitulo 9*
Los Angeles! - primeira parte




Tentei utilizar a nova técnica que Anna me ensinara, eu andava tranquilamente sem esforços em direção a BMW que já estava posicionada na saída da garagem do prédio. Entrei sem prévio aviso no lugar do carona e aguardei a chegada de Bill. Ele estava me olhando do lado de fora do carro com uma careta.
— Como aprendeu a fazer isso? – disse ele enquanto entrava no carro
— O que? A utilizar minhas asas a meu favor e não contra mim? Ah besteira, aprendi sozinha, eu sou fod* não sabia? – me gabei
— Vindo de uma darkangel que conseguiu cair sozinha isso é muito estranho. – disse Bill quebrando meu barato e dando ignição no carro. Eu ri sarcasticamente sem humor algum
Nós seguimos até o aeroporto de Hamburgo, aquele lugar era uma loucura. As pessoas que estavam atrasadas em seus vôos corriam ou voavam em alta velocidade era preciso se esquivar para não ser levado junto a elas, parecia como naquele primeiro filme de Harry Potter, onde ele chega pela primeira vez no mundo da magia, mas ao invés de bruxos e bichinhos sinistros de computação gráfica eram pessoas com asas voando, muito mais original. O nosso vôo estava marcado para as 3h da tarde, faltavam quinze minutos. Eu me sentei no chão da sala de espera. Bill me olhou com uma cara de que queria me matar.
— Tem cadeiras pra sentar, não precisa ficar ai no chão. – disse ele estendendo a mão para me ajudar a levantar.
— Mas eu quero sentar no chão. – bufei cruzando os braços emburrada
— Mas não deve – ele riu de lado – Teimosa!
— Ai Bill vai ver se a lanchonete vende meio quilo de mexerica pra você e me deixa em paz! – disse aumentando meu tom de voz.
Todos na sala se voltaram para nós. Bill ficou com mais raiva ainda.
— Você é escandalosa demais, pode ficar ai sentada, mas fica quietinha! – ele disse agora emburrado também
— Como é que é mermão?? Não vem me mandar ficar quietinha não eu... – Bill fez ‘shh’ pra mim e pegou seu celular que estava tocando. - Hey, não faz shh pra mim, odeio quando fazem shh pra mim! – também não gosto quando fazem ‘psiu’

Bill: Fala Nathalie...
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: Eu já vou pegar o avião
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: É ela está vindo comigo
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: Ela não vai atrapalhar...
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: Não fale assim dela, você nem a conhece
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: Não precisa cancelar, quando chegarmos ela vai ficar com Tom aí nós vamos!
Fulano no outro lado da linha: ---
Uma voz ao fundo pronuncia ‘Vôo 256 para Los Angeles, embarque no portão 3’
Bill: Eu vou pegar o avião agora, tenho que desligar
Fulano no outro lado da linha: ---
Bill: Eu também, tchau!

Bill me puxou pela mão como se eu fosse uma criança desnorteada e sem senso algum de onde estava, nós seguimos para o embarque. Eu não fazia idéia de com quem ele estava falando, mas era uma pessoa que desde cedo já se incomodava com a minha presença – ótimo! Um possível inimigo pra eu me divertir de vez em quando - então decidi não me intrometer - mesmo sabendo que eles estavam falando de mim.
— Eu não vou atrapalhar! – pensei alto demais
— Quê? – me perguntou Bill enquanto entravamos no avião
— Pode falar pro fulano que você estava conversando no celular que eu não vou atrapalhar! – disse me sentando numa poltrona no lado da janela
— Você nem sabe do que estávamos falando, não estávamos falando de você! – ele disse falsamente, como uma pessoa pode mentir tão mal?
— ‘Alô, ela esta vindo comigo... ’ – o imitei – quem mais esta indo pra Los Angeles com você Bill?
— Você não pode ouvir a conversa dos outros. – ele falou meio emburrado
— Se você falasse mais baixo talvez eu não prestasse atenção... – sussurrei pensando alto novamente
Fez-se cinco longos minutos de silêncio.
— E o nome do fulano é Nathalie. – disse Bill distraído mexendo no Ipod
— Tanto faz. – disse emburrada, me virei para a janela
Mais cinco minutos de silencio.
— Percebeu que a gente discutiu e brigou varias vezes desde que nos conhecemos? – observou Bill, nossa ele não conseguia ficar quieto.
— Coisa de irmãos – tomei o Ipod da mão dele e comecei a remexer no playlist procurando alguma coisa que me distraísse – Cadê?
— Cadê o que?
— Cinema Bizarre? Paramore? Muse?!?!
— Não tem nada deles ai, se quiser pode ouvir uma banda nova por aqui. Tokio Hotel, os caras são bons! – disse ele levantando sua sobrancelha direita me fazendo perder a linha de raciocínio momentaneamente, eu adorava aquele olhar.
— Calma... Achei – selecionei ‘Übers Ende der Welt’ – Hmm... gostei do som da guitarra. O baixo e a bateria também são legais, mas o vocal...
— Que que tem o vocal? – ele perguntou rindo
— Sei lá, me soa um tanto desafinado. E quando ele aumenta duas oitavas na voz?!?! – fiz um sinal negativo com a cabeça – ele vai acabar tendo que operar as cordas vocais se continuar assim. – Bill deu uma gargalhada e logo após se recompôs.
— Gosto da voz dele, e o visual dele é espetacular.
— Nada contra visuais alternativos... – disse enrolando uma das quatro mechas brancas do meu cabelo.
— Pelo menos concordamos em uma coisa... Que o vocalista do Tokio Hotel tem um visual perfeitamente espetacular!
— Não disse isso, eu só não sou contra um visual alternativo. – na verdade não queria admitir que ele era a inspiração do meu visual e que eu o achava o cara mais estiloso do século, mais ironias a parte...
Bill sorriu, colocou um fone no ouvido e encostou a cabeça no encosto da poltrona para dormir. Eu peguei o outro fone e me virei para a janela. Só dava pra ver nuvens como algodão no céu azul, ao fundo no horizonte, o crepúsculo se iniciava. Sempre que o fim de tarde se anunciava aos céus eu sentia uma preguiça e sono incríveis.


Quando acordei senti um peso em meu ombro, Bill estava dormindo com a cabeça encostada em mim. Sua boca estava levemente aberta o que me deu a impressão que ele podia babar a qualquer hora. O celular dele estava em sua mão, eu o peguei delicadamente para não acordar o Bill. Eu estava vendo o calendário, queria saber quando seria o primeiro show do Tokio Hotel nessa dimensão. Estava marcado para o próximo mês, mas com uma nota: sujeito a alterações. Depois fucei as mensagens dele, nossa! Acho que nunca eu teria tantas mensagens quanto ele tinha, eram cerca de mil salvas. A maioria delas vinham de Nathalie, eu preferi não olhar seria falta de ética – apesar do meu ser interior me quase induzir a isso. Coloquei sutilmente o celular de novo em sua mão, sorte que ele tinha um sono muito pesado.
­— Senhores passageiros, coloquem o cinto, o avião já vai pousar. – anunciou o piloto
— Bill, acorda e coloca o cinto. – parece que o mundo imaginário em sua mente o prendera firmemente, os meus gritos em seu ouvido de nada adiantaram – ok não precisa colocar o cinto você é um rock-star, quebre as regras, isso ai. – sim eu estava falando sozinha
Senti um negocio estranho nos meus órgãos o que indicava que o avião tinha aterrissado, legal. Bill estava desmaiado do meu lado e eu não conseguia acorda-lo, eu calmamente contei até três, fiz uns ‘auum’ de meditação e fiz a única coisa que pensei que podia acordá-lo: peguei minha mala de roupas –que pesava cerca de três quilos- e a joguei violentamente no ‘junior’ dele.
— Auch! Meu p****. – Bill se remexia de dor enquanto eu ria malignamente pegando minha mala no chão – A sua mala deve ter caído em mim, nossa essa doeu!
— Nossa que incidente desagradável não? Bom, aproveitando que você acordou, que tal nós irmos embora do avião, acho que não vão nos servir mais amendoins! – disse enquanto olhava em volta do avião vazio onde as aeromoças nos fitavam estressadamente.
Continua...
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MensagemAssunto: Re: Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein-   Um anjo no inferno -der Engel in der Hölle sein- - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 7:32 pm

Ela,é como uma adolecente irritante!Que vai passar as férias com o pai!
Ele,é como um adulto que nunca...digo NUNCA teve contato com ''crianças"...ou melhor adolecentes!
Ela filha...
Ele pai!
Juntos encarrando a maior barra!!!
KKkakakssks
Lembrei daqueles filmes deste gênero!
RSRSRSRSRS
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