DESCULPEM! Mil desculpas pela demora girls eu to sem tempo pra postar, mas ja achei um tempinho vago e termino a fic rapidinho, *-* sejam bem vindas as leitoras novas e boa leitura.Capitulo 31
Dessa’s POVNós chegamos a um hotel. Se existisse a classe dez estrelas com certeza esse hotel estaria na lista, era completamente e exageradamente grande, com dezenas de empregados prontos para te servir. Escorregou e deixou sua bolsa cair no chão? Rapidamente um empregado estava a entregando pra você. Hale me explicou que nos aprontaríamos para a tal festa no hotel e que no dia seguinte voltaríamos para a Alemanha. Bem que eu tinha percebido que não estavamos em nossa terra natal, o sotaque dos empregados para o alemão era péssimo e alguns deles conversavam entre si em espanhol. Madri era uma cidade linda a noite e aquela festa prometia, principalmente porque eu prentendia conversar com Hale a respeito do meu suposto namorado. Aquilo era algo que me assustava.
Bill’s POVEu sou um idiota! Um completo idiota! Um bastardo, covarde. O que foi aquilo? Gott, um aperto de mãos? Nem os meninos a cumprimentaram assim. Eu esperei dois anos por ela e imaginei diversas reações minhas, menos essa. Eu sabia que as chances dela se lembrar das coisas eram vagas já que ela tinha gastado energia demais abrindo o portal para cá,e o que eu fiz? Uma droga de aperto de mão, parabéns Bill Kaulitz!
- Agora não adianta ficar lamentando. – disse Tom que estava se trocando no banheiro – pelo menos você sabe que ela esta viva e que esta perto de você.
- Desculpe te incomodar com meus pensamentos – retruquei irônico, com Tom eu nunca tinha privacidade mental, ele conseguia ler os pensamentos que eu bloqueava com toda a vontade, bastardo.
- Não é minha culpa se você foi um idiota – ele disse voltando para o quarto – E vai logo se arrumar, você ainda tem uma chance com ela. A sua ultima.
- Eu sei – disse distraído levantando meu olhar para ele – pra que essas luvas? Você já não usa tecido suficiente, ou melhor exageradamente, pra que mais? – murmurei fitando incrédulo
- Eu não reclamo das suas roupas com luzinhas e a porra toda então não se intromete falou? – ele disse absorvendo meu mau humor e o usando contra mim
- Bastardo! – dissemos em uníssono, em seguida rimos. Droga de genética e sintonia mental.
Tom e eu nos encontramos com Georg e Gustav no corredor. Era incrível como Gustav era relaxado para ocasiões importantes, quem usa bermuda numa festa de gala? E Georg com uma camiseta surrada do Oásis e jeans. Tom com luvas e um kaffiêh enrolado no pescoço que me davam claustrofobia só de olhar. Eu estava despreocupado com meu visual, peguei o primeiro conjunto da Dsquared2 que estava na minha mala e vesti, apenas queria um minuto de conversa com ela, apenas isso.
No hall encontramos Robert, o amigo dela que esperava por ela e Hale. Deus como elas demoraram, trinta minutos depois que eu finalmente vi o elevador do andar me que elas estavam começar a descer para o térreo. A cada andar que se apagava a luz mais rápido meu coração batia. Eu não podia ser um idiota novamente, não posso perde-la por ser um idiota, droga minhas mãos começaram a suar. Isso é um sinal para que eu não a cumprimente com elas.
O elevador se abriu e eu senti todos os pensamentos do hall voltados pra ela. E não era a toa com aquele vestido preto que entrava em contraste com sua pele e marcava bem sua silhueta, os longos cabelos loiros que caiam sobre o decote em V um pouco discreto e saltos que a tornava da minha altura ajudaram com certeza que ela chamasse atenção. Tom espalmou uma mão nas minhas costas me incentivando a ser o primeiro a cumprimenta-la, o olhei indeciso, mas seu olhar severo não me deixou outra escolha.
Andei vacilante a ela com um sorriso torto e muita insegurança. Ela voltou seu olhar a mim lentamente e sorriu espontânea.
- Você esta linda – só foi o que consegui dizer.
- Obrigado – ela riu brevemente, pude notar suas maçãs do rosto corar com meu comentário abobado – Você também esta muito bonito, gosto de como se veste.
Ficamos nos olhando por intermináveis minutos. Não consigo imaginar o porque dela ainda não saber que eu a amo tanto, meus pensamentos berram por isso.
“Ela perdeu tudo Bill, absolutamente tudo. Inclusive a imortalidade” Hale pensou com um expressão seria.
Petrifiquei imediatamente, milhares de pensamentos vieram em minha mente em questão de segundos. Tom e os outros também leram o pensamento de Hale e começaram a se indagar também. Por que? Por que as coisas devem sempre ficar piores do que já estão? Tom não parava de pensar em Beatriz e em como a perdeu, pois desde que ela partiu e virou humana passaram-se muito tempo e provavelmente ela esta morta. E comigo vai acontecer o mesmo, ela vai envelhecer e eu vou ficar eternamente me lamentando por isso. Vou perde-la.
- Não – ouvi minha própria voz murmurar agonizantemente
Dessa observava a expressão fria de todos nós e parecia cada vez mais confusa, pelo visto Hale não contou essa parte para ela. Alem de não contar sobre mim. Obrigado Hale Murder!
- É melhor irmos logo para a van, caso não queiram se atrasar. – Robert disse em tom serio se colocando atrás de Hale como se estivesse a protegendo, patético.
O caminho todo foi em silencio com exceção de alguns cochichos entre Dessa e Hale sobre a festa, ela queria ficar a par de tudo. Não consegui deixar de mostrar a ´pior das minhas caretas durante toda a viagem, perdido em meus pensamentos de como contar a ela sobre cada fato importante que sua suposta melhor amiga devia ter contado.
“Dá um tempo Kaulitz” resmungou Robert fingindo olhar a janela
“Não adianta defender a sua garota Robert, ela pisou na bola, deixa o Bill pensar o que quiser” Tom grunhiu em resposta.
A pequena discussão em pensamentos pareceu não afetar Hale que continuava a comentar sobre o quão fútil era a festa em que estávamos prestes a chegar.
Milhares de flashes me desnortearam enquanto passava pelo tapete vermelho, mas por mais alto que as fãs da calçada gritavam pelo meu nome, fotógrafos pedindo um sorriso ou algo do gênero, nada conseguiu me tirar daquele transe de pânico. Um segurança me guiou até os gêmeos e Tom e os meninos me acompanharam, consegui sorrir pela primeira vez quando notei que Dean e Dan estavam completamente bêbados e riam como hienas de qualquer besteira que Tom estava comentando.
- Bill Kaulitz! Ora essa, esta muito bem vestido. – Dean comentou com a voz embargada.
Tom e eu começamos uma conversa engraçada com uma roda de pessoas que se formou ao nosso redor. Gustav avisou alto que iria beber alguma coisa e eu o acompanhei com o olhar, e lá estava ela. Sentava no balcão com o braço sustentando um rosto intediado. Ela olhava incessantemente para o relógio como se ele pudesse fazer as horas se passarem mais rápido ali, sua mente estava vazia. Caminhei rapidamente até onde ela estava sem me preocupar com a voz de Dean ao fundo que pedia por minha presença, que se dane tudo aquilo.
- Entediada? – perguntei me sentando ao seu lado e me sentindo culpado por ela estar daquele modo.
- N não – ela respondeu assustada – só não queria ficar ali.
Ficamos longos segundos em silencio. Eu estava pensando em alguma coisa que a tiraria daquele tédio, quando lembrei do que Hale.
- Eu me sinto tão estranha... – ela murmurou olhando seus pulsos – como se eu estivesse sufocando a cada minuto. E todos vocês são tão diferentes de mim, eu não sei o que eu estou fazendo nesse mundo e – ela colocou as mãos no cabelo com uma expressão angustiada que me deu uma pontada de dor.
- Você já sabe? Que é diferente? Que não pode, voar, ler pensamentos e
- Viver eternamente, sei. Hale tentou não falar pra mim mas eu ouvi ela dizendo no celular para Robert.
- Eu não quero te perder de novo – ouvi minha própria voz murmurar baixo.
- Não quero envelhecer aqui. – seu olhar começou a brilhar e uma lagrima brotou do canto de seus belos olhos.
- Você não precisa – enxuguei as lagrimas solitárias de seu rosto sem notar que algumas começavam a brotar das minhas – eu vou embora daqui com você pro mundo da onde viemos. Eu morrerei com você!