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 Rota 66-Duas almas se colidem

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Laura
Pâmela.O.d.S
Lalá Kaulitz
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Pâmela.O.d.S
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 04, 2011 10:04 pm

ôh precisa agradecer não, flor ^^ só falo a verdade ;p
é realmente o cáp. é muito bonito e a música também ♥
boom... Enfim pensei que tinha cap UHSHUHS mas já que foi para
agredecimentos eu deixo passar hehehe.... esperando pelo próximo !!!
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 5:41 pm

Capítulo 23-Tudo é poeira de estrelas.


-Não quero voltar para o quarto.-Lucy disse, enquanto desciamos as escadas.
-Por quê?-Eu perguntei, segurando a mão dela.
-Estou cansada de ficar neste hospital.
-Não está pensando em fugir, está?
-Hum...-Ela me olhou com uma cara de culpada, mas não arrependida.
-Não, Lucy.Nós não podemos.
-Por favor...
-Não!
-Bill.-Ela me abraçou e começou a mordiscar minha orelha.
-Droga!-Eu sussurrei, apertando o corrimão com as duas mãos.-Como vamos fazer isso?
-Não sei.
-Toda fulga tem que ter um bom plano, não concorda?
-Ah, Bill!Você que é o mais esperto de nós dois, pense em alguma coisa.Eu só sei que quero sair daqui!
-Eu sei o que fazer.

Entrei no meu quarto, abrindo a porta devagar.Por sorte Tom estava dormindo profundamente.Vasculhei os bolsos da enorme calça dele e encontrei as chaves de seu Audi.Saí do quarto e entrei no elevador.Lucy estaría me esperando no estacionamento.Meu plano era muito simples:Pegaríamos o carro do Tom e fugiríamos pra algum lugar.Mas eu não estava contando com uma coisa...Quando as portas do elevador se abriram, dei de cara com a minha mãe.
-Bill?O que está fazendo aqui, querido?-Ela perguntou.
-Eu?-Eu perguntei, tentando inventar alguma coisa logo.
-Você mesmo.
-Bem, eu...Estou indo falar com...O Dr.Morten.
-Por quê?
-Porque...Preciso falar com ele, mãe!
-Sobre o quê?Você está com algum problema?
-Não.É só...
-Eu vou com você.
-Não!Não precisa!É um assunto...Que eu não quero falar perto de você.
-Ah...Entendi!Bem, então.Vou estar no seu quarto.Tom está lá em cima, né?
-Está.
-Espera...-Ela segurou meu braço, quando saí do elevador.-O consultório do seu médico não é no terceiro andar?
-É, mas ele disse ia me esperar aqui embaixo, porque...Está resolvendo umas coisas aqui.
-Você não está aprontando não, né?
-Mãe!Eu já tenho vinte e um anos.
-Tá.Desculpa!

As portas do elevador se fecharam e eu respirei aliviado.Corri para o estacionamento e encontrei Lucy ao lado do carro do Tom.
-Como sabia que era esse carro?-Eu disse.
-Clip ''World Behind My Wall''.Sou fã da sua banda, esqueceu?-Ela me abraçou, sorrindo.
-Me esqueci.Você está linda!-Eu a olhei de cima a baixo.Lucy tinha trocado de roupa, agora usava uma camiseta branca embaixo de um casaco preto e uma calça jeans com coturnos desamarrados.
-Obrigada.Bill, se abaixe!-Ela disse, se abaixando e se escondendo atrás do carro.
-O que foi?-Me virei para a direção onde ela estava olhando.
-Bill?-Dr. Morten disse, fechando a porta de um carro verde, ao longe.-O que você está fazendo aqui?
-Vim...Desligar os faróis do carro do meu irmão.Aquele cabeça de vento sempre os deixa ligados e isso acaba com a bateria.-Eu disse, engasgando em cada palavra.-Ele só se lembrou quando entrou no chuveiro.
-Hum...-Ele disse com um ar de desconfiança.-Então podemos subir juntos.
-É.-Eu sorri.Joguei a chave do carro no chão perto de um dos pneus e fui caminhando ao lado do Dr. Morten.
-Amanhã faremos os últimos exames e você poderá ir para casa.
-Que bom!
-Já está gostando da idéia?
-Um pouco.Estou com saudades da minha casa.-Eu olhei para trás e vi Lucy entrando no Audi.
-Não se preocupe.Lucy não vai demorar a receber alta.Já está ótima!Só preciso avaliá-la por mais alguns dias.
-Ah, Dr.Morten.-Eu disse, parando no meio do caminho e apalpando os bolsos da calça.-Vou ter que voltar pra pegar o celular do Tom.
-Quer que eu te espere?
-Não precisa.-Eu dei meia volta e fui andando até o carro.-O Tom só não esquece a cabeça, porque está grudada no pescoço.

Andei apressadamente e entrei no carro.Lucy ligou a ignição e dirigiu para fora do hospital.Sorte que os vidros eram escuros, porque vários repórteres se aglomeraram, tirando fotos e gritando.Lucy pisou no acelerador e só diminuiu a velocidade quando já estávamos bem longe do hospital.
-Lucy, agora já posso dirigir.-Eu disse, quando paramos num sinal vermelho.
-Não.-Ela sorriu, acelerando o carro quando o sinal abriu.
-Você não tem abilitação!
-E daí?Eu sei dirigir.
-Isso é perigoso!
-Uau!Estou dirigindo o carro de Tom Kaulitz!
-Lucy, por favor pare o carro!
-Relaxa, Bill!
-Onde estamos indo?
-Já disse pra relaxar.-Ela passou uma das mãos no meu rosto.-Confia em mim!
-Ai!Já me arrependi.-Apertei o cinto e liguei o som do carro.
-Só tem hip-hop nesse carro?-Lucy perguntou.
-Acho que sim.-Peguei a caixa de cds do Tom e comecei a revirá-los à procura de algum que prestasse.-Tem 'The Smiths'!
-Sério?Eu adoro!

Troquei o cd e começamos a cantar as músicas que estavam tocando.Lucy abriu a janela do carro.O vento batia nos cabelos dela e trazia aquele perfume maravilhoso pra mim.Lucy sorria e cantava cada vez mais alto.Eu não me lembrava da última vez que me sentira tão feliz.Era como se só por aquela noite o mundo inteiro fosse nosso.As estrelas do céu, o vento frio entrando pela janela do carro, a voz de Lucy, a melodia das músicas...Tudo isso me deu a sensação de que o mundo era perfeito, que nada de ruim existia.Senti que aqueles minutos podiam ser eternos, que a vida podia ser eterna..Aquela noite, tive a ilusão de que a morte não existia.

Lucy entrou numa trilha que não me era estranha e quando ela parou o carro e eu abri a porta, senti um cheiro fresco de planta molhada.Estavamos na casa do Joe, na casa do meu sonho.Tudo era perfeitamente igual, a árvore perto do lago, o balanço, as flores do jardim.Talvez eu tivesse visto a foto desta casa em algum lugar na internet ou em alguma revista.Estava tentando não criar mais fantasias em torno do meu sonho.
-Que lugar lindo!É sua casa?-Eu perguntei.
-Agora é.-Lucy respondeu, suspirando e saindo do carro.Ela caminhou até o lago e se encostou na árvore.
-Por quê ficou triste de repente?-Eu a abracei por trás e fiquei olhando aquele lago que brilhava à luz da lua.
-Saudades.
-Você morou aqui quando era criança?
-Não.Eu só vinha passar as férias.A última vez que vim, tinha dez anos.
-Quem morava aqui?-Eu já sabia daquela história.Não podia ignorar as coincidências, mas não podia me deixar levar por minhas fantasias.
-Meu avô.Sinto tanta falta dele.-A voz dela ficou rouca.Ela estava chorando.
-O que aconteceu com ele?-Eu fiquei estranhamente triste.
-Morreu no ano passado.O coração dele não aguentou a ausência da minha avó.
-Como ele era?
-O melhor avô do mundo!Ele fazia tudo o que podia pra me ver feliz.Eu queria ter ficado com ele por mais tempo, mas não pude.Meu pai não deixava.
-Eu sinto muito, Lucy.
-Ele deve estar com a minha avó, agora.-Ela olhou para o céu.-Em algum lugar desse céu.
-Será que as pessoas se encontram depois da morte?
-Não sei.Mas espero que sim.Sería muita crueldade de Deus se ele não nos desse essa oportunidade.
-Sería.
-Eu era a única neta dele, então ele deixou essa casa pra mim, juntamente com uma carta, dizendo que era pra eu viver um grande amor nessa casa, como ele viveu.
-Você vai viver, Lucy.Prometo a você.-Eu dei um beijo no rosto dela.-Trouxe a chave da casa?
-Não.Ficou no meu quarto.
-É uma casa linda!-Eu disse, olhando em volta.
-Bill.
-Oi.
-Mora aqui comigo?
-O quê?-Eu sorri.
-Mora aqui comigo.Vou morar aqui depois que receber alta.Queria muito que você viesse.
-Não acha que é meio precipitado?
-Não.A vida é tão rápida.Não quero perder meu tempo ficando longe de você.
-E se isso estragar tudo, Lucy?E se...
-Shh!-Ela tocou meus lábios com os dedos.-Não seja pessimista.Eu só quero poder te esperar.
-Vou pensar, tá?
-Promete?

Eu sorri e a beijei.Caminhamos de volta para o carro e eu consegui tomar as chaves dela.Dirigi pela cidade, sem direção, apenas aproveitando a noite, cantando The Smiths e olhando para a minha Lucy, que dançava descontraída.Quando percebi, notei que estava perto de um parque de diversões e me lembrei de outra parte do meu sonho.Estacionei numa parte mais deserta da rua e saí do carro.

-Meu Deus!-Lucy disse, saindo do carro e batendo a porta.-É o parque de diversões do tio Willian.
-Tio?-Eu perguntei.
-É.O pai da Helena.Mas já está fechado.Que pena.
-São onze da noite, Lucy.-Eu disse, olhando no relógio.-Hoje em dia os parques fecham cedo.
-Agente podia voltar amanhã, né?
-Você sabe como fazer os brinquedos funcionarem?
-Sei.Por quê?
-Vem.-Eu corri e subi na grade, pulando do outro lado.Lucy me olhou perplexa, como se não pudesse acreditar no que eu estava vendo.Mas depois ela riu e pulou a grade também.-Em qual brinquedo quer ir primeiro?
-Na roda gigante.Já volto.-Lucy sumiu na escuridão do parque e eu me sentei em uma das gaiolas da roda gigante.Aquele brinquedo era diferente do meu sonho.Se parecia mesmo com uma gaiola.Era toda fechada e caberiam mais duas pessoas naquele espaço.A parte de baixo era toda revestida, não dava pra ver o que estava abaixo dos nossos pés.De repente algumas luzes se ascenderam e Lucy veio correndo, se sentar ao meu lado e trancar a gaiola.
-Será que não corre o risco de alguém chamar a polícia?
-Não.Meu tio mora aqui e eu conversei com ele.Ele está bêbado e disse que não tinha problemas.-Ela sorriu e me abraçou, enquanto subiamos cada vez mais alto.-O mundo visto de cima é tão lindo!
-Parece uma continuação do céu.
-É.-Ela me olhou e sorriu.Seus olhos estavam cheios de lágrimas.-Eu amo você.
-Muito?
-Infinitamente.-Ela me beijou.Depois se deitou no chão da gaiola e me puxou pela gola da blusa.
-O que está fazendo?-Eu disse, me deitando ao lado dela.
-Eu adoro ficar em lugares altos.Me sinto mais perto do céu.
-Porque somos tão apaixonados pelo céu?
-Talvez sejamos anjos caídos.-Ela sorriu.
-Ou simplesmente gostamos do impossível.
-É.O homem pode inventar aviões, naves...O que quiser, mas nunca vai conseguir tocar o céu.
-Depende da sua definição de ''tocar o seu''.
-Bill,-Ela me olhou confusa.-O céu é infinito, não dá pra tocar.
-''Você é o mais perto do céu, que posso chegar.''
-''Cidade dos anjos''.Você não existe.-Ela me deu um beijo no rosto e começou a cantarolar frases de uma música, enquanto olhava pro céu.-Love me, love me...Say you do.Let me fly away with you...We're creatures of the wind...*-Ela me olhou e sorriu.
-Porque você parou?Adoro te ouvir cantar.Podemos gravar uma música juntos, o que acha?
-Não.
-Por quê?
-Eu...Tenho vergonha, Bill.
-Você canta muito bem, Lucy.Devia montar uma banda.
-Eu tinha uma no Texas.
-Sério?
-Na verdade era uma dupla.Eu e a Helena.Isso foi antes de ela vir embora.Tocavamos só para a família.Por isso sei um monte de músicas antigas:Beatles, Elvis Presley, Bee Gees, Johnny Cash...A lista é enorme!
-Porque vocês não voltam a tocar?
-Helena é muito ocupada, agora.Se casou, teve um filho e ainda trabalha no hospital.
-São escolhas, né?
-É.-Ela voltou a olhar pro céu.

Eu me virei e passei o braço sobre o corpo dela.Comecei a beijar seu pescoço.Lucy encolheu os ombros e riu.Ela se virou, passou uma perna sobre a minha cintura e me beijou.Nossos beijos sempre começavam ternos e inocentes, mas se tornavam urgentes e sedentos.Abri o zíper de sua calça jeans e desci até que ela pudesse tirá-las sozinha, a virei de costas e me deitei sobre ela.Suas mãos percorreram minha barriga, fazendo minha pele ficar arrepiada.Ela abriu o zíper da minha calça e a desceu até minhas coxas.Seus dedos me acariciaram intimamente, me fazendo gemer.Tomei os lábios dela denovo e a penetrei.Senti sua pele úmida e quente me envolvendo.Ela acariciava meus cabelos e gemia baixinho a cada investida minha.Suas mãos percorrendo os ossos da minha espinha, depois ela levantou minha blusa e começou a dar leves arranhões nas minhas costas.Então senti o prazer aumentar cada vez mais, me fazendo aumentar o ritmo.Senti nossos corpos estremecerem e logo depois o prazer se tornou intenso demais, quase insuportável, me fazendo suar frio.Recuperei o fôlego, parando de me movimentar lentamente.Lucy me beijou e sorriu.Me deitei ao lado dela e fechei o zíper da minha calça.Ela vestiu a calça dela e deitou a cabeça sobre meu braço.

-Por quê agente sempre faz isso em lugares tão incomuns?-Ela riu, me apertando nos seus braços.
-Não sei, acho que nós somos um casal meio incomun.-Eu sorri ainda ofegante, beijando a testa dela.-Sabe que até hoje nunca consegui ver nenhuma constelação?-Eu disse, tentando ver a constelação que Lucy havia me mostrado no meu sonho.
-Está vendo aquelas três estrelas enfileiradas?-Ela apontou para o céu.-São as três marias.São também o cinto do caçador.Consegue vê-lo?
-Consigo.Às vezes fico pensando, quem será que inventou tudo isso?
-Isso o quê?
-O mundo, o universo...
-Todo mundo acha que foi Deus.
-E você?-Eu me virei pra olhar pra ela.-O que você acha?
-Acho que não foi inventado por ninguém.São só consequências de explosões.Porque tudo o que é bonito, exigiu muito sofrimento pra ser feito.Muitas estrelas tiveram que explodir e morrer, para construir outras mais bonitas.Tudo o que existe, tudo a nossa volta...Todos nós somos coincidências e não ''filhos de Deus'', como dizem.
-Uau!-Eu sorri e beijei a testa dela.-Isso foi...Perfeito!
-É só o que eu acho.-Ela me olhou e sorriu.-E você?O que acha?
-Acho que isso tudo foi criado por um escritor louco, pra deixar o cenário das nossas vidas mais bonito.
-Acha que somos personagens de uma história?
-Talvez...-Eu ri.-Estou brincando.Na verdade não penso muito nessas coisas.Mas gostei da sua idéia.Faz sentido.
-Acho que sim.-Ela voltou a olhar para o céu.
-Lucy.
-Hum...
-Se tudo o que é bonito exigiu sofrimento pra ser feito, acha que com agente também foi assim?
-Como assim?
-Tivemos que sofrer um acidente, pra nos encontrar.
-Tudo é poeira de estrelas, Bill.Resultados de explosões.Quem sabe...-Ela sorriu e me beijou.

*Nota da autora: Essa música se chama ''Wild is the wind-Cat Power'' (As frase significam:Me ame, me ame/Como você disse que faría/Me leve pra voar com você/Nós somos criaturas do vento...)
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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 6:21 pm

A cada palavra que eu leio dessa fic me apaixono mais!
Menina você escreve perfeitamente bem!
As riquezas dos detalhes, o cuidado de expressar
o que eles estão sentindo... Eu me sinto vendo um filme
e ainda por cima dentro dele! É incrível!!
Continua flor, por favor!!!
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Pâmela.O.d.S
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 7:11 pm

Citação :
-Consigo.Às vezes fico pensando, quem será que inventou tudo isso?
-Isso o quê?
-O mundo, o universo...
nuss eu fico matutando isso o tempo inteiro na minha mente UHSHU até
que a explicação da Lucy faz sentido ^^ vou adaptá-la pra mim UHSUH
Bom nem preciso de dizer né? (bom eu preciso ;p) que foi um AMOOR de cáp. esse,
eles estão revivendo tudo novamente *--* é como eu digo depois da chuva vem o sol ;p
pooooooooosta maiis quero ver se a mãe do bill vai matar ele ;p (tadinho)
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 12:20 pm

Gente...Milhões de desculpas pela demora...Estou trabalhando muito e não tenho tido tempo!!

Capítulo 24-Te levaría até o fim do mundo se você pedisse
.


''Na noite passada eu sonhei
Que alguém me amava
Nenhuma esperança, nenhum dano
Apenas outro alarme falso

Na noite passada eu senti
Braços reais me abraçando
Nenhuma esperança, nenhum dano
Apenas outro alarme falso

Então, me diga quanto tempo faz
Antes da última pessoa?
E me diga quanto tempo faz
Antes da pessoa certa?

A história é velha - eu sei
Mas continua...''

Era uma bela música do 'The Smiths'.Eu tinha sonhado que alguém me amava.Ás vezes tenho a impressão de que naquela noite, enquanto dirigia o carro do Tom, vendo Lucy dormir no outro banco, segurando os dedos da mão dela e acariciando sua pele quente, eu ainda estava sonhando.
Parei em frente a Venice Beach, que estava completamente deserta.O dia estava ficando claro.Tínhamos dormido na roda gigante a maior parte da noite.
-Lucy, quer dar uma volta na praia?-Eu disse, acariciando o rosto dela.
-Não.-Ela murmurou, sem abrir os olhos.
-Já está amanhecendo.-Eu beijei os lábios dela, suavemente.
-Já?-Ela abriu os olhos e olhou em volta.-Não devíamos ter ficado tanto tempo no parque.Você deve estar morrendo de sono e está dirigindo.
-Não se preocupe.Dormi o bastante na roda gigante.
-Vamos voltar para o hospital.Quero dormir.-Ela bocejou, abrindo os braços e espreguiçando.
-É mesmo?-Eu ri.Saí do carro, abri a porta do lado em que ela estava e a peguei no colo.
-O que está fazendo?-Ela disse, enquanto eu empurrava a porta com o pé.
-Acordando você.-Eu tentava me equilibrar, pisando na areia fina.As ondas começaram a bater nos meus pés.
-Bill, me solta!Eu não quero nadar!Está frio!

Me lembrei de uma parte do meu sonho:A noite do jantar no lago, em que ela queria nadar de qualquer jeito.Caí na água, levando Lucy comigo.As ondas estavam fortes, em arrastando para o fundo do mar.Nadei para a superfície.Lucy emergiu, logo a minha frente e começou a me dar tapas nos braços.
-Seu louco!-Ela ria, toda molhada.-Qual é o seu problema?Eu estou morrendo de frio!
-Você acordou, não é?-Eu a abracei.
-Estou com fome.
-Conhece algum restaurante ou algo assim?Os que eu conheço não nos deixaria entrar.Estamos ensopados!
-Culpa sua!-Ela saiu andando pela areia, rindo e se desiquilibrando com as ondas fortes.Eu a segui.-Conheço um lugar, onde servem panquecas deliciosas.Mas vai ter que me deixar dirigir.
-Ham...-Eu passei um braço em volta do ombro dela, enquanto andavamos de volta para o carro.-E se eu disser ''não''?
-Você vai mesmo fazer isso?-Ela me olhou com um sorriso malicioso.-Vou ter muitas oportunidades de te dizer ''não''.
-Pode fazer a chantagem que quiser.-Eu disse com um ar superior.
-Posso mesmo?-Lucy me encostou contra o carro e começou a me beijar, de um jeito persuasivo.Quando ela me beijava daquele jeito, eu não conseguia evitar os calafrios e arrepios que tomavam conta do meu corpo.
-Lucy...-Eu disse, enquanto ela mordiscava minha orelha.
-Hum?
-Pode ficar com as chaves.
-Eu sabia.-Ela riu e me abraçou.

Ela dirigia o carro com tanta tranquilidade, que fazia parecer que era uma coisa fácil e sem tantas regras.Passamos pelo lugar do acidente.Lucy parecia nem ter percebido.Ela parou em frente uma lanchonete, à beira da estrada.A lanchonete onde nos conhecemos, no meu sonho.
-Você...Já esteve aqui antes?-Eu a olhei, surpreso.
-Nunca.Mas me disseram que é um lugar legal.-Ela saiu do carro.Não sei porque, mas a resposta dela me deixou decepcionado.

Entramos na lanchonete, que não estava muito cheia.O ambiente era assustadoramente familiar, outra erro no meu sonho.Era tudo muito bem decorado e havia umas dez pessoas sentadas nas mesas.
-Posso ajudá-los?-Uma garota de mais ou menos quinze anos, veio nos atender.-Oh, meu Deus!-Ela levou a mão a boca.
-O que foi?-Eu disse, olhando para minhas roupas.-Não se preocupe.Estavamos nadando.
-Vo-você é...
-Bill, acho que é uma...-Lucy disse, apertando minha mão.
-Fã.Ham...Louise.-Eu disse, lendo o nome no crachá dela.-Quero te pedir uma coisa, tudo bem?
-Tu-tudo.-Ela balançou a cabeça afirmativamente.
-Podería fingir que eu, não sou eu?
-Ham?
-Podería, por favor, fingir que não sou Bill Kaulitz?-Eu abaixei o tom de voz.
-Não...Consigo!
-Eu prometo que volto aqui outro dia, com a banda inteira, pra tirarmos uma foto.Certo?
-Certo.Vou fazer o possível.-Ela sorriu, ainda com cara de boba.
-Então...Queremos nos sentar.
-Me acompanhem.-Louise nos levou até a mesa do canto, perto da janela.-Eu achei que você...Eu sou muito fã da sua banda e...Fui eu que vi o acidente e chamei a polícia.Eu não acreditei que você estava tão perto e...
-Obrigado, Louise.Acho que se tivessemos ficado lá por mais tempo...
-Tivessemos?É a noiva!-Ela olhou para Lucy.-Você estava no outro carro.Me lembro de ver você na maca.Achei uma pena uma garota tão jovem e bonita...Morrer.
-Obrigada, Louise.Meu nome é Lucy.-Ela estendeu a mão para a garota.
-Prazer.Imagino que vocês estejam com fome.O que querem comer?
-Panquecas!-Lucy exclamou, sorrindo.
-Como no meu sonho.-Eu sorri, me lembrando de Lucy na cozinha, com um avental cheio de babados.
-O que você disse?-Lucy olhou para mim.
-Nada.Também quero panquecas.

Louise anotou o pedido e saiu andando.Quando ela entrou na cozinha, jurei ter ouvido um grito, algo como:'Caraca!'.Olhei pela janela, à minha direita.Exatamente como no meu sonho.
-O que foi?-Lucy perguntou, pegando minha mão por cima da mesa.
-Nada.Só estou meio...Assustado.
-Se lembrou do acidente?
-É.Quando passamos por lá, senti um calafrio subir pela minha coluna.
-Não fique preocupado, Bill.Não vai acontecer de novo.
-Como pode ter certeza?
-Não tenho, mas é melhor pensar positivo, não acha?

Comemos as panquecas e saímos dali, jurando à Louise que voltaríamos.Dirigi de volta para o hospital.Passar pelo local do acidente não foi algo bom pra mim, senti o volante tremer.Na verdade acho que eu estava tremendo, o carro parecia uma arma perigosa.Respirei fundo e continuei a dirigir.Chegamos ao hospital.Havia tanta gente nos dois primeiros andares, que ninguém nos percebeu.Subimos para o terceiro andar.Abri a porta do meu quarto devagar.Minha mãe estava andando de um lado para o outro, arrumando minhas malas.
-O que você está fazendo?-Eu perguntei, puxando Lucy pela mão.
-Onde diabos você estava?-Minha mãe perguntou furiosa, pousando as mãos na cintura.
-Eu saí.-Respondi, com uma voz de ''criança arrependida''.
-Isso eu percebi.Mas pra onde você foi?
-Fui em um monte de lugares, mãe.
-Seu irresponsável!Ainda tem a coragem de dizer ''Tenho vinte e um anos, mãe!''.
-A culpa foi minha, sra.Trümper.-Lucy disse.
-Oi.-Minha mãe sorriu, de repente, olhando para Lucy.-Você é a namorada do Bill?Você é linda!
-Estamos trancados aqui à um mês!Precisavamos respirar um pouco.-Eu abracei Lucy, passando a mão pelos seus cabelos.
-Você está certo.Mas não deixa de ser uma atitude idiota!E se tivesse acontecido alguma coisa?
-Não aconteceu nada.
-Tudo bem.Vamos embora, então?
-Eu já recebi alta?-Perguntei.
-Já.
-Vou levar Lucy até o quarto dela.
-Helena está preocupada com você.-Minha mãe se dirigiu a Lucy.
-Me esqueci da Helena.
-Não quero parecer uma mãe coruja, mas com esse garoto do seu lado.Lógico que você não ia se lembrar.
-Não ia mesmo.-Lucy riu, envergonhada.
-Prazer em conhecê-la, querida.-Minha mãe disse, abraçando-a.
-Igualmente, sra.Trümper.
-Pode me chamar de Simone.
-Está certo, Simone.

Saímos do meu quarto e pegamos o elevador.Meu coração doía por estar saindo dalí.Eu odiava aquele hospital, mas deixar Lucy alí sozinha parecia algo tão cruel.Pareciamos estar na mesma casa, enquanto estávamos internados alí.E agora, eu estava indo embora.
-Isso é estranho, não é?-Lucy me abraçou.-Parece que você não vai voltar mais.
-Eu vou voltar.Prometi a você que não a deixaría sozinha um só segundo.
-Eu sei disso, mas não consigo me convencer.
-Lucy, eu amo você.Te levei para sair essa noite e, acredite, te levaría até o fim do mundo se você pedisse.Se sou capaz de fazer qualquer coisa por você, por quê eu não voltaría?
-Porque talvez...-Ela me olhou, séria.-Tudo isso é bom demais pra ser verdade.Não faz sentido, Bill.
-Acha que está sonhando?-Eu ri.
-Às vezes, tenho essa imprenssão.
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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 3:05 pm

Nossa! Nem acredito que ele já teve alta!
Mas ainda bem né! Pena que ele vai ficar longe da Lucy...
Ai ai, a tia Simone é uma comédia. Amo ela! rsrsrs
Bill me leva até o fim do mundo também? Com você eu vou pra qualquer lugar!
Lucy é uma sortuda, cara!!!
Continua flor, please!!
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 11, 2011 6:14 pm

Tiane, obrigada pelos elogios e por estar gostando da minha história...Fico muito feliz.
Senti falta da Pâmela, neste último capítulo!


Capítulo 25-Não com outra pessoa.


Os dez dias seguintes foram de intenso trabalho e reabilitação.Tive que viajar à vários lugares, dar várias intrevistas, ir à alguns programas e até fazer alguns shows.Ou seja, não cumpri minha promessa à Lucy.Consegui ligar algumas vezes, pra pedir desculpas prometendo visitá-la no dia seguinte.Depois do terceiro dia, ela já nem quis me atender.Claro que arrumou algumas desculpas, um dia estava tomando banho, outro estava fazendo alguns exames.Por quinze dias não a vi.Numa tarde de domingo, Helena me ligou dizendo que Lucy recebera alta.Era uma chance de me redimir.

Peguei o carro do Tom, porque não tivera tempo de comprar outro carro pra mim.Ainda sentia falta do meu audi, mas como ficara um mês sem trabalhar, estava sem condições de substituí-lo.Entrei no hospital, subi o elevador e fui direto ao quarto de Lucy.Tinha medo de que ela já tivesse ido embora.Ficaría mais difícil pra mim.Quando abri a porta do quarto dela, me deparei com uma cena, que fez meu sangue subir todo para a cabeça.Lucy estava sentada na cama, toda sorridente.Um cara estava sentado à sua frente.Eles discutiam, muito alegremente, sobre estratégias do jogo de xadrez que estavam jogando.
-Olá, Bill!-Lucy disse, com um grande sorriso no rosto.Droga!Preferia que ela tivesse me xingado e perguntado porque sumi, porque não cumpri minha promessa.-Estava com saudades.-Ela se levantou e veio me abraçar.-Bill, este é Matthew Burton.Um amigo que conheci esta semana.
-Prazer em conhecê-lo.-Eu praticamente cuspi a frase.Infelizmente, o sujeito era dezenas de vezes mais bonito do que eu, tinha os olhos verdes, uma maldita covinha no queixo, cabelos loiros e lisos até o ombro, um ar sedutor.Parecia um galã de Hollywood.Era nojento!
-Matt..-Lucy disse.Que droga de ''Matt'' é essa?Ela já está chamando ele por apelido!Que porra de intimidade é essa?-Este é Bill Kaulitz, meu namorado.
-Prazer.-Matthew abriu um sorriso gentil, estendendo a mão para mim.Eu apertei a mão dele, desejando que ele fosse embora, logo.
-Vamos, Lucy?-Eu disse, rispidamente.
-Claro.Só vou ao banheiro.-Ela entrou no banheiro e fechou a porta.
-Então você é...Vocalista de uma banda de rock?-Ele perguntou, se levantando e se encostando contra a parede.Tinha um jeito marrento, era o tipo de cara que gostava de bancar o ''machão''.
-Sou.-Respondi, me sentando na cama.
-Minha irmã é sua fã.
-Que bom.Dê lembranças a ela.
-Eu e ela discutimos muito, sabe?
-É?
-Temos um certo dilema, entre nós dois.Ela jura por tudo o que é mais sagrado, que você é homem.Já eu...Acho que você não é mais do que uma mulherzinha tentando ser lésbica.-Ele pôs a mão no queixo e olhou para o teto.-Ou será que é um homem, tentando ser gay?
-Interessante dilema, não?Pena que seu nível intelectual é muito baixo, sería injusto discutir essa questão com você.
-Não consigo acreditar que Lucy é bissexual.
-Ela não é.
-Então ela é virgem.
-Isso não te interessa!-Eu disse entre dentes.
-Só assim pra ela não sentir falta de um...
-Cale a boca!-Eu me levantei e agarrei o colarinho da camisa dele.-Não admito que vulgarize Lucy dessa maneira.
-Uau!Agora tem certeza de que você é uma mulherzinha tentando ser lésbica.
-Não tenho que te provar nada.Ache o que quiser achar...
-O que você está fazendo, Bill?-Lucy saiu do banheiro.Sua voz era pura indignação.
-Eu não sei o que deu nele, Lucy!-Matt disse com uma voz tão adocicada, que chegou a me dar náuseas.
-Não sabe?-Eu o bati contra a parede.
-Bill!-Lucy entrou no meio de nós dois, me empurrando para trás.-Quer parar com isso?
-Ele é um idiota, Lucy.Estava te desrespeitando!
-É mentira, Lucy.Ele...Me atacou, do nada, e disse que era pra eu ficar longe de você.Não quero atrapalhar o namoro de ninguém, então...
-Deixa de ser cínico!Seu imbecil!-Eu esbravejei, tentando me soltar do abraço de Lucy.
-É melhor você ir embora, Matt.Depois eu ligo pra você.-Lucy disse.
-Tudo bem.Sinto muito.Eu não sei o que esse cara tem...Devia consultar um psiquiatra, Bill.-Matt disse, com voz inocente.
-Seu filho da puta!-Eu gritei, enquanto via Matt sair pela porta.-Mentiroso!Cínico!
-Bill, pare com isso!
-Ele falou um monte de merda, sobre...
-Já chega!Matt é um cara muito legal.Eu achei que vocês iam se dar bem...Vocês são tão parecidos.
-Parecidos?Em quê?
-Matt é educado, fofo, brincalhão, divertido.As idéias dele, são tão parecidas com as suas.
-Você está enganada.Ninguém é igual a ninguém.

Lucy ficou em silêncio.Estava assustada, e com toda a razão.Ela nunca tinha me visto daquele jeito.Talvez pensasse que eu nunca perdia a cabeça.Respirei fundo, peguei a mala dela e saí rumo ao elevador.Ficamos em silêncio durante um bom tempo.
-Não sabia que você era tão egocêntrico.-Lucy disse, quando eu já estava dirigindo pela cidade.
-Não sou perfeito.-Eu respondi, com frieza.-Já devia saber.
-Pois é.Como fui infantil em pensar que era.
-Não me surpreende.
-Está dizendo que sou infantil?-Ela se virou e me encarou com raiva.
-Não.Apenas que você acha que todo mundo é bom e maravilhoso.Acorda, Lucy!-Eu alterei a voz.-Ninguém é perfeito.
-Por quê está gritando comigo?
-O que foi, Lucy?Quebrei sua fantasia de ''príncipe encantado''?
-Não.-Ela começou a chorar.-Apenas me provou que eu estava errada a seu respeito.
-O que você queria?Que eu escutasse tudo calado?Sou humano, Lucy.
-O que aconteceu com a minha casa?-Lucy disse, quando parei em frente a casa dela.Eu havia mandado construir um muro ao redor da propriedade, pra ela ficar mais segura e privativa.
-Eu achei que sería mais seguro pra você.
-Quem te deu autoridade pra fazer isso?-Ela saiu do carro enfurecida.
-Você vai morar aqui sozinha!Precisa de segurança.-Eu saí do carro.
-Você quer me prender aqui dentro.Eu odeio me sentir presa, você sabe disso.
-Pare de fazer drama.Seja um pouco mais racional, pelo menos uma vez na vida.
-Eu não ficaría sozinha se você não fosse tão covarde a ponto de não querer morar comigo!
-Chame o 'Matt' pra morar com você!Ele tem músculos suficientes pra te deixar segura, não é?
-Você está com ciúmes?
-Que merda!É claro que eu estou!A ficha caiu?
-Quem é o infantil, agora?
-Como você se sentiria se entrasse no meu quarto e me visse todo 'felizinho' conversando com uma mulher.
-Matt é meu amigo, Bill.Só isso!Você sumiu por quinze dias.Eu me sentia sozinha.
-Então toda vez que você ficar sozinha, vai fazer amizade com qualquer um que aparecer?
-Não seja possessivo!Não sou exclusividade sua, tenho que ter amigos.
-''Matt'' não é só seu amigo!
-O que está insinuando?Você acha que estou te traindo?
-Sinceramente?Acho!
-Eu nunca sería capaz disso, você sabe!
-Não.Eu não sei!Quem vai me garantir que ele não...Dormiu com você naquela cama de hospital?
-Você está sendo repugnante!Droga, Bill!Você sabe que eu só tive você...Eu não te contei, mas eu sei que você sentiu que eu era virgem.
-É.Naquele dia tinha como ter certeza que eu era o único, mas agora já não tem.
-Cretino!-Ela deu um tapa na minha cara e se afastou.Meu rosto ardia, mas a dor pior não era a física.Ela me olhou espantada, chorando com a mão na boca.Nem ela acreditava que tinha feito aquilo e nem eu acreditava que tinha falado aquilo.
-Me desculpa.-Eu disse fracamente.Minha garganta doía, mas eu não podia chorar.Não alí, na frente dela.
-Tudo estava indo tão bem, Bill!Que droga!Por quê você tem que estragar tudo?-Ela continuou furiosa.-Eu sonhei com você durante o coma inteiro, e...
-Você...O quê?-Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
-Sou apaixonada por você desde o acidente.E não trocaría tudo o que aconteceu no sonho, mesmo que tenha sido só um sonho, por realidade nenhuma...Não com outra pessoa.
-Lucy...-O nó na minha garganta estava insuportável.-Co-como foi esse sonho?
-Não importa.O que importa é que esse sonho durou um mês.Você sabe o que é um mês?
-Sei!
-Não seja irônico.
-Não estou sendo...Eu realmente sei.
-Não.Você não sabe!-Ela alterou a voz.
-Venha aqui.-Eu abri o portão de entrada e a puxei pelo braço.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 11, 2011 7:19 pm

Boom me explicando aqui porque não comentei ;p assim : é que cortaram minha internet
e eu só posso usa o note e a net dele é muuuito lenta e não consigui faze o login pra entrar
maaas eu li tá HUUHSHUS já ate tinha pensando num comentario bem bom pra postar USUH
enfiiim falando desse cap. agora que me surpreendeu MUITO (e eu gosto de ser surpreendida)>.< boom carah essa briga ficou tão tão mas tãão ORIGINAL que eu ja tava até viajando pra cena aqui, eu acho que essa seria REALMENTE a reação do Bill (se ele tivesse nessa história na vida real né) noossa eu pulei da cadeira aqui sério USHUUSH foi a melhor briga de fic que eu já li em todo minha curta vidinha (15) HUSHUS e agora eu estou MAAIS ANCIOSA AINDA PARA O PRÓXIMO PORQUE ACHO QUE TUDO VAI SE ENCAIXAR FINALMENTE !e que ''Matt'' CRETEINO FDP mesmo, com aquela cena toda que FDP !
voltando aqui ;p boom se eu não comentar você já sabe o porquê né, acho que vai voltar minha net logo mas eu S-E-M-P-R-E leio tá,quando tu atualiza pode ate ver as visualizações, se quiser claro HUHUSHUHUS boom fiz um texto mas taí né e NÃO OUSE DEMORAR PRA POSTAR
AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ESSA FIC TANTO QUANTO AQUELA SUA PRIMEIRA : ATÉ QUE AMANHEÇA ( QUE DE VEZ EM QUANDO EU RELEIO ♥)
TÁ DE PARABÉNS MAIS UMA VEZ POR ESSE CAP. QUE APESAR DE SER UMA BRIGA FICOU MUITO BOM : VERDADEIRO DEUU PRA SENTIR O CLIMA TENSO HUSHUSU
POSTE MARAVILHOSA ESCRITORA ♥ HEHEHE
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 11, 2011 7:49 pm

OMG! Que briga foi essa?!
Até eu fiquei assustada aqui!
Aff, Matt é uma canalha!/fato.
Os dois sonharam e finalmente
vão poder falara sobre isso!
Ou será que não? Estou cuirosa!
Continua, mais, mais!!!
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 12, 2011 5:19 pm

Capítulo 26-Foi dedicado a você.


Lucy olhou em volta e começou a chorar silenciosamente ao avistar o lago.A tarde já estava deixando tudo muito escuro, mas ele estava iluminado.Eu tinha reconstruído todo o cenário do jantar, como foi no meu sonho.O barco, as velas...Tudo estava idêntico.

-Você sonhou com isso?-Ela me olhou.
-Com tudo.-Eu afirmei rouco, ainda tentando não chorar.-O cinema, o parque, a lanchonete, essa casa...Cada minuto em que estive em coma, cada pensamento que eu tive...Foi dedicado a você.
-Eu não posso acreditar.
-Ainda acha que estraguei tudo?-As lágrimas já tomavam conta do meu rosto.-Todos os erros que cometi, foi tentando acertar.Eu sinto muito, Lucy!Queria muito ser perfeito pra você, mas eu não consigo por mais que eu tente.
-Mais perfeito do que isso?-Ela se aproximou e me olhou nos olhos.-Nós tivemos o mesmo sonho, Bill.É inacreditável!
-É.Por quê isso aconteceu?
-Eu...Não sei.Ainda não sei.
-Eu te amo tanto, que...-Eu a apertei nos meus braços.-Perco o controle.Me desculpa por tudo o que eu disse.
-Eu que tenho que te pedir desculpas.Eu te dei um tapa.-Ela acariciou meu rosto, que ainda devia estar vermelho.
-Tudo bem, eu mereço mesmo.-Eu sorri.

Jantamos dentro do barco, como no sonho.Agora não era mais ''meu sonho'' era ''nosso sonho''.De uma maneira inexplicável, nós dois tinhamos sonhado as mesmas coisas, ao mesmo tempo.Naquela época, tentavamos pensar em algo que pudesse explicar isso tudo, era inútil...Nada explicaría.

Depois do jantar, ela me convidou para entrar na casa dela.Quando ela abriu a porta da sala, me deparei com um dejavú interminável.Cada canto, cada ladrilho do chão, era exatamente igual ao meu sonho.
-O que você acha que aconteceu?-Eu perguntei à Lucy, enquanto ela me puxava pela mão, subindo as escadas.
-Não faço idéia.-Ela sorriu, abrindo a porta do quarto dela.
-Eu nunca vim aqui, Lucy.E conheço esse lugar como a palma da minha mão.

Ela tirou os sapatos e se deitou na cama.Eu me deitei ao lado dela.Ela tocou meu rosto e me beijou.Quanto tempo fazia que eu não sentia o gosto dos lábios dela?Parecia ser um século.A apertei contra meu corpo e ela descansou uma perna sobre minha cintura.
-Talvez tenhamos nos encontrado durante o sonho.-Ela disse, sorrindo.
-Isso não me admira.Eu estava tão sem tempo, que só dormindo mesmo pra eu conhecer alguém.
-Quem sabe esse era o único jeito de agente se conhecer?
-Então será que a lenda é real?Nossas almas se encontraram?
-Acho que tá mais pra ''colidiram''.-Ela riu.
-Two souls collide...-Eu cantarolei.-And we are, We are.Coming tonight.
-''Down on you.''-Ela disse, reconhecendo a música.-A propósito, você nunca cantou pra mim.Nem em sonho.
-Não?E quando cantei Alien?
-Não era só pra mim.
-Bem, neste caso, qual música você quer que eu cante.
-Tem tantas!
-To me you'll be forever sacred...

Aquela noite, dormimos como na primeira noite do nosso sonho.Quando acordei, fiquei me perguntando se Lucy sonhara o mesmo que eu.Será que isso ainda acontecia?Ainda não acreditavamos tanto nessa coincidência.Talvez tivessemos mesmo nos conhecido num sonho, mas ele acabara.Agora eu tinha que fazer o possível para que a realidade superasse aquele sonho.Não queria brigar com Lucy.Se possível, nunca mais.Tomamos café da manhã e saímos.Deixei Lucy no centro da cidade, porque ela teimou em arrumar um emprego.Voltei para casa, pra ensaiar um pouco com o Tom.

-Cara, eu estou muito feliz!-Tom disse, eufórico, quando entrei na sala de estar do nosso apartamento.
-O que aconteceu?-Eu disse, assustado.
-Juliette!Ela...Me beijou ontem.
-Que bom, cara!Finalmente.
-Foi o beijo mais...-Ele ficou alí na minha frente, de boca aberta, tentando definir o beijo dela.
-Esquece, cara.Você nunca vai encontrar palavras.Vai por mim.
-Mas eu...Nunca beijei ninguém daquele jeito.
-Gol!!-Eu gritei.-Parabéns, Tom.Aos quarenta e dois do segundo tempo...
-Engraçadinho.Escuta aqui, ligeirinho...E Lucy, como está?
-Ótima.Mas ontem tivemos uma briga!
-Por quê?
-O novo amiguinho dela.-Contei tudo o que o ''mané'' do Matthew me falara.
-Esse cara precisa de uns socos, sabia?
-Você não sabe o quanto estou com vontade de fazer isso!O pior é que ela está...Defendendo ele.
-Acho que você devia fazer algo à respeito.
-Acho que eu sei o que vou fazer.

Eram seis da tarde.Eu tinha passado as últimas horas tão ocupado, que nem vi o dia acabar.Tom me levou até a casa de Lucy, pois não podia me emprestar o carro.Ia levar Juliette para jantar.Passamos pelos portões de entrada e Tom parou bem em frente a varanda.
-Bill, o que aconteceu?-Lucy me perguntou, saindo de dentro da casa.
-Bem, é que esqueci de pagar o aluguel e fui despejado do meu apartamento.-Eu disse sério.-Então estava pensando...Será que você não tem um espaçinho na sua casa pra mim?-Eu sorri.-Eu durmo no sofá se quiser.
-Peraí.Está falando sério?-Ela disse, feliz.
-Estou.
-Pois é.-Tom saiu do carro.-Até vou morar com a Juliette.-Tom disse, rindo, em pé com os braços debruçados sobre o teto do carro.
-Quem é Juliette?
-Minha namo...Quase namorada.
-É a garota do ani...-Lucy foi interrompida pelo meu sinal de ''Não fale sobre isso''.Tom acharía loucura, se contassemos sobre o sonho.
-E aí, Lucy?O que acha de eu ficar aqui por uns tempos?
-Por quanto tempo?
-Não sei.Que tal o resto da vida?

Ela riu e correu pra me abraçar.
-Claro que você pode ficar aqui!Eu estou surpresa.O que fez você mudar de idéia?
-Senti sua falta quando cheguei em casa.Não consigo morar lá.
-Você pode ficar.Claro.
-Bom,-Tom disse, tirando as malas do porta-malas.-Se não se importam, vou encontrar com a mulher mais linda de Los Angeles.
-Lucy?-Eu disse.
-Lucy é a segunda mais linda.-Ele respondeu, piscando um olho.-A propósito, prazer me conhecê-la.
-Prazer.-Lucy sorriu.-Traga a Juliette para nos conhecer.Daremos um jantar na sexta-feira.
-Daremos?-Perguntei.
-É...Pra conhecê-la, Bill.É sua cunhada.
-Desculpe, eu não estou acostumado a ter cunhadas a longo prazo.
-Vai pro inferno.-Tom me mostrou o dedo do meio, entrou no carro e saiu.
-Não se preocupe.Ele é educadinho assim mesmo.-Eu ironizei.
-Então, vamos entrar na sua nova casa?
-Claro.Estou louco pra conhecer meu quarto.
-Desculpa, Bill.Mas só tem o meu quarto disponível.-Ela sorriu.
-É?Quantos quartos tem nessa casa?
-Três.
-Quem mais mora aqui?
-Ninguém.Mas pra você, só o meu quarto está disponível.
-Serve.-Eu ri.A peguei no colo e subi as escadas da varanda.

Passamos o resto da noite arrumando minhas coisas.De certa forma eu já me sentia em casa.Assistimos tv até altas horas e dormimos no sofá.Naquele tempo eu cheguei a acreditar que me mudei pra lá pra proteger Lucy daquele idiota, pra impedir que ele se aproveitasse da minha ausência.Mas no fundo eu sabia que eu tinha me mudado pra ficar perto dela, pra assistirmos tv e dormirmos no sofá, pra jantar com ela todas as noites, pra vê-la acordar de manhã, pra tomar café...No fundo eu sabia que precisava ficar perto de Lucy o maior tempo que fosse possível.Seriam dias tão preciosos e num futuro nada distante, seriam momentos escassos.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 12, 2011 6:32 pm

Ai que legal, eles estão morando juntos!!!
Adoooooro quando o Bill zoa com o Tom! rsrs
Continua, continua, continua!!!!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 12, 2011 6:51 pm

Bom primeiramente vou me desculpar pelo big coment que eu fiz >.< : foi mal !
enfiim que bom que tudo se resolveu e ele foi morar com ela *-*
E o Tom? fiquei espantada aqui viu, namorando? hehe que fofo ^^
E que esse Matt não ouse aparecer pq senao eu mesma mato ele ;p
Sabe agora eu tou começando (acho) a entender a fic... vou chutar
tudo o que você narrou desde o começo foi com eles no coma? E agora eles
só estão relembrando? aai acertei? huuumm.... Poste Mais ;D
OBS: esse cap. me lembrou a musica da Demi Lovato- Two words collide , muito linda *-*
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 13, 2011 5:49 pm

Tiane, eu tambem adoro o sarcasmo do Billl...E se prepare, ainda vem muito mais por aí...Tom vai fazer coisas, que nunca fez....
Pâmela, você acertou em partes...Eles tiveram o mesmo sonho.Bill quis realizá-lo sem saber que assim estava realizando o de Lucy tambem....
não se preocupe com comentarios grandes...Por mim tudo bem...hehe
E quanto a musica da Demi, vou ouvi-la ok?Na verdade a musica que me inspirou pra fazer essa fic foi ''Down on you'', inclusive a parte que Bill cantou para Lucy no ultimo capitulo....
Obrigada por estarem gostando....Chega de conversa, e vamos à história....


Capítulo 27-Ela precisa de um homem, não de um animal.


O interfone tocou, me fazendo acordar assustado.Me levantei sonolento, peguei o fone e o levei até o ouvido.
-Oi.-Eu disse.
-Lucy Macnigan, mora aqui?-Uma voz masculina disse.
-Mora.Quem gostaría?-Eu respondi rispidamente.Devia ser o Matthew.
-O pai dela.
-Por favor, entre.-Eu apertei o botão que abria o portão automaticamente.-Lucy, acorde!
-Ham?-Ela resmungou.
-Seu pai.Ele está aqui.
-O quê?-Ela se levantou, abriu a porta de entrada.O sol entrou pela porta, iluminando a casa inteira.-Pai!-Lucy correu pelo gramado do jardim e se jogou nos braços do pai dela.Era um homem baixo e grisalho, aparentava ter uns cinquenta anos.Vestia umas roupas estranhas, como as de Joe.Eles ficaram conversando por algum tempo, ambos chorando e murmurando palavras que eu não conseguia entender.Eu me mantive na varanda, à distância, só observando.Eles precisavam de um tempo pra se entender.Lucy passou os braços pela cintura do pai e os dois caminharam na minha direção.
-Pai, quero que conheça Bill Kaulitz.-Ela disse, parando à minha frente.
-Bill Kaulitz?-Ele abriu um largo sorriso e me estendeu a mão.-Prazer em conhecê-lo.
-Prazer, senhor...
-Jason Ross.Foi um milagre vocês terem sobrevivido.
-Foi mesmo.-Eu sorri.-Não quer entrar?Tomar uma um chá ou...A viagem deve ter sido longa.
-Foi bastante.
-Vocês me dão licença um instante?-Lucy correu escada acima e entrou pra dentro da casa.
-O que deu nela?-Jason perguntou.
-Não sei.Deve que ela foi pegar alguma coisa.
-Pobre Lucy.Fez tanta besteira...
-Ela achou que você estava com raiva dela, pelo que ela fez.
-Não.Eu nunca ficaría.Lucy é a pessoa mais importante no mundo, pra mim.Eu fiquei doente e não pude visitá-la.
-O que o senhor teve?
-Diabetes.Não cuido desse negócio direito, desde que Cecília...-Ele limpou a garganta.
-É a mãe de Lucy?
-É.Ela cuidava de mim.Mesmo depois de tanto tempo, ainda é difícil falar sobre isso.
-Sinto muito.
-Obrigado, filho.Então, como ela tem passado?
-Está bem.Mas o médico dela disse que ela ficou com sequelas.
-Que tipo?-Ele me olhou assustado.
-Ele disse que ela pode ter ataques epiléticos e perda de memória repentina.
-Ela já esqueceu alguma coisa?
-Por enquanto, não.Teve um ataque epilético e quase me matou de susto.Mas no resto, ela já se esqueceu de coisas banais como desligar o chuveiro, fechar a porta...
-Mas ela não pode ficar sozinha, então?
-Não é recomendável.
-Vou levá-la para San Angelo e...
-Não.Por favor, não faça isso.
-Ela não pode ficar aqui sozinha e eu não posso me mudar pra cá.
-Eu estou morando aqui com ela.
-Bom, agradeço sua gentileza, mas...
-Nós...Vamos nos casar.-Eu menti.Não podia deixar Jason levar Lucy pra longe de mim.
-Ah...Me desculpe.Eu não tinha percebido.
-É.Bem, mas quero aproveitar que o senhor está aqui e quero pedir pra que você fique com ela por alguns dias.Vou viajar por dois dias e não posso deixá-la sozinha.
-Claro, os shows da sua banda.
-É.
-Quero ficar com ela o maior tempo possível.
-Obrigado, senhor Jason.

Lucy voltou para a varanda.Seu rosto estava branco e ela parecia estar cansada.
-O que aconteceu, Lucy?-Eu perguntei preocupado.
-Não sei.Meu estômago está horrível.
-Você tomou seu remédio ontem?
-Tomei.
-Deve ser algum efeito colateral.

Entramos para dentro de casa e tomamos café.Conversamos por horas bem divertidas.Jason nos contou as travessuras que Lucy fazia, quando era criança.Ele ficou meio chateado ao saber que ela não se lembrava de metade das coisas que ele dissera.

-Bill, fui convidada para uma festa.-Lucy disse, enquanto tomavamos banho.
-Mesmo?Que bom.Onde é?-Eu disse, esfregando as costas dela.
-Na casa de uma amiga minha.
-Você tem amigas aqui?
-Conheci no hospital.Se chama Amy.
-Quer que eu vá com você?
-Quero.-Ela sorriu.-Amy tem câncer e esta é sua última semana de vida.
-Nossa.Isso é triste.Quantos anos ela tem?
-Vinte e dois.É como uma festa de despedida.-Ela se virou.-Você tem que conhecê-la!Ela tem uma alegria tão radiante, sabe?Parece que nem sabe que vai morrer.
-Talvez ela esteja tentando aproveitar ao máximo o resto da vida.
-É.Se essa fosse minha última semana, eu faria tanta coisa!Não ia chorar, em momento algum!-Ela tocou meu rosto.-Gostaría de morrer olhando pra você.
-E eu, gostaría de morrer beijando você.-Eu a beijei, apertando o corpo dela contra o meu.A água caía sobre nós dois.
-Se lembra do nosso sonho?Aqui nesse banheiro?-Ela perguntou, me abraçando.Só saímos dalí meia hora depois.

Às nove da noite, estacionei o carro do pai de Lucy (ele fizera a boa ação de me emprestar.) em frente à uma casa enorme e linda.Era branca e devia ter uns dois andares.O jardim na frente era lindo, cheio de flores, chafarizes e luzes morteiras.
-Uau!Que casa linda!-Eu disse, fechando a porta do carro.
-O pai de Amy já foi prefeito da cidade umas duas vezes e agora tem uma loja de automóveis.Todo o dinheiro que ele tem, não pode salvar a vida da filha.
-Então o dinheiro dele não serve pra nada.

Lucy tocou o interfone e em instantes, os portões de ferro se abriram.Caminhamos até a porta de entrada.Uma garota com um cabelo liso e roxo, nos esperava, segurando-se na porta de madeira.
-Olá, Lucy!-Ela disse, abraçando Lucy.-Você deve ser o Bill.Tudo bem?-Ela me abraçou.
-Tudo.Prazer em conhecê-la.-Eu respondi.
-Prazer.Meu nome é Amy.Sejam bem vindos à minha festa.

Ela saiu caminhando para dentro da casa.Seu vestido longo e azul, arrastava no chão.Pelo visto a garota tinha muitos amigos.A sala de estar estava lotada, assim como a cozinha, a copa e vários outros cômodos da casa.Mas as pessoas não estavam felizes.Não estavam dançando, nem ligavam para a música que tocava.Elas riam com as piadas de Amy, mas eram sorrisos falsos.Na verdade, ninguém alí estava achando graça de nada.As pessoas chegavam a se acotovelar pra ficarem perto da garota, tentando extrair dela o máximo de presença possível.Eles sabiam que acabaría.Vendo aquela cena tão triste, eu comecei a refletir.Talvez todos nós devessemos fazer isso com todo mundo.Todos alí sabiam que era a última vez que veriam a garota de cabelo roxo, mas e quanto as outras pessoas?Amy pelo menos sabia quando ia morrer, o que não acontece com todo mundo.Nós nunca sabemos quando morreremos.Eu abracei Lucy, que se agarrou aos meus braços.Eu percebi que ela enxugava as lágrimas e limpava no vestido.Lucy era tão sincera, que não conseguiria esconder sua tristeza como os outros estavam fazendo.

-Isso é tão triste!-Lucy sussurrou, escondendo o rosto no meu casaco.
-Eu sei.-Eu afaguei os cabelos dela.-Mas não pode deixar ela ver que você está triste, meu amor.
-Eu não consigo.
-Não quer que ela passe os últimos dias de vida, chorando, né?-Eu levantei o queixo dela e a beijei.
-Não.-Ela limpou as lágrimas, respirou fundo e me puxou para dentro da sala.
-Pessoal, esses são Lucy Macnigan e Bill Kaulitz.-Amy disse, sorrindo radiante.

Várias pessoas vieram nos cumprimentar.Elas pareciam não saber quem eu era, ou talvez não quisessem estragar a festa.A verdadeira estrela daquela noite, era Amy.Conversamos com muitas pessoas a noite inteira.Amy era uma pessoa agradável, engraçada e contagiante.Era uma pena que estivesse morrendo.
Lucy foi para a cozinha para pegar algumas bebidas e eu saí pela porta dos fundos.Havia uma piscina enorme, no quintal.Me sentei em uma das cadeiras que estavam ao redor da piscina e ascendi um cigarro.
-Olha só, se não é Bill Kaulitz.-Alguém disse, de um jeito tão irônico, que não precisei me virar pra saber que era.
-Você saiu do hospital?Que pena.-Eu disse, tragando meu cigarro e fingindo indiferença.
-Lucy me visitou ontem.-Matthew disse, se sentando na outra cadeira.
-Ela é livre pra fazer o que quiser.
-E ela fez mesmo.
-O que está insinuando, mauricinho?
-Nada.Sabe do que ela precisa?De um homem de verdade.
-Concordo.E também acho que você não se enquadra nessa categoria.
-Quer ter certeza?
-Olha aqui.-Eu me levantei.-Eu não sei qual é sua definição de ''homem'', mas devo te dizer que Lucy precisa de um cara maduro, responsável, que ame ela de verdade, que cuide dela.Ela precisa de um homem, não de um animal.
-Acorda, Bill!Você está sendo um idiota.Toda mulher gosta de homens selvagens.
-Lucy é uma excessão.
-O quê?-Ele gargalhou.-Mas ela adora quando eu a pego e...
-Chega!-Eu me aproximei dele.Ele se levantou e me encarou.
-Sabe qual é o problema dela?-Ele deu um sorrisinho sarcástico.-Ela geme demais.
-Seu cretino!-Eu o empurrei com tanta força, que ele caiu na piscina.
-Seu idiota!A água está gelada e tem cloro aqui...
-Qual é o problema?Não é você que é o ''machão''?

Voltei para dentro da casa.Eu e Lucy dançamos a noite toda e, como eu bebi além da conta, acabamos dormindo em um dos inúmeros quartos da casa de Amy.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 13, 2011 9:36 pm

Aff esse Matt de novo, desgraça! Ainda bem que teve o que mereceu
O Bill é superior u_u UHSHUUSH
oopa vai ter casório????????? IRRAAAA ;p
sérioo, essas fic está me dando uma lição de vida muito grande e importante
Leb' die Sekunde ♫ ♥ Poosta o/
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 13, 2011 9:37 pm

Ainda bem que o pai dela foi vê-la! Ele parece ser legal.
Estômago horrível? Efeito colateral do remédio?
Pra mim, isso tem outro nome... (assobiandoinocentemente)
Cara, eu tenho vontade de matar esse Mattew! Aff, garoto chato!
Isso mesmo Bill, dá uma lição nele!
Continua, bitte!!!!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 15, 2011 5:20 pm

Capítulo 28-Eu a amo tanto...Que nem cabe em mim.


-Bill.-Ouvi a voz de Lucy, sussurrada no meu ouvido.
-Ham?-Eu murmurei.
-Onde estamos?
-Na casa da Amy.-Eu abri os olhos e me virei para ficar de frente para Lucy.Ela estava com uma expressão estranha e confusa.
-Como chegamos aqui?
-Não se lembra da festa?
-Não.
-De nada que aconteceu na festa?
-Nada.
-Você deve ter bebido.-Eu menti, mas eu sabia que era a falta do remédio.-Você bebeu o remédio ontem?
-Não sei.Acho que não.
-Vamos embora?Já são dez horas.-Olhei no meu relógio de pulso.-Seu pai está sozinho.
-Não.Olha só o tamanho dessa cama!-Lucy virou de costas.-E o tamanho do quarto, então.
-É lindo!-Eu me deitei por cima de Lucy.-Um dia, quem sabe, nós teremos uma casa desse tamanho.
-Não precisa disso.Morar com você já é o suficiente.-Ela sorriu.
-Acho que já ficamos tempo demais aqui, não?
-Esse colchão é tão macio.-Seu sorriso se transformou de sonhador, pra malicioso.
-E...
-Quero fazer amor, aqui.-Ela disse no meu ouvido.

Eu ri e a beijei.Lucy rodiou minha cintura com as pernas e as apertou, me fazendo comprimir o corpo contra o dela.Começamos a nos beijar com urgência.Tínhamos uma sede que não cessava nunca.Lucy praticamente arrancou minha blusa.
-Estava com saudades do seu corpo.-Ela sussurrou, fazendo o caminho da minha coluna com a ponta dos dedos.-Quanto tempo faz?
-Algumas horas...-Eu respondi ofegante, beijando o pescoço dela.
-Não.Faz mais de quinze dias, Bill.-Ela deslizou as mãos pela minha barriga e abriu o zíper da minha calça.
-Tudo bem.-Eu concordei.Ela tinha se esquecido do dia anterior.

Deslizei minhas mãos por dentro da calcinha dela e toquei sua pele úmida.Ela pôs a mão sobre a minha, me ajudando a acariciá-la.
-Ah.-Lucy gemeu, movendo os quadris.
''Sabe qual é o problema dela?''
-Bill...-Ela sussurrava com prazer.-Ah!
''Ela geme demais''
-Ah...

Me deitei de costas na cama.Será que ele estava mesmo blefando?Será que ele também tinha tocado ela como eu estou tocando?Tentei tirar isso da minha mente e recomecei a beijá-la, fechei os olhos, várias imagens nojentas viam em minha mente.Eu não queria, mas aquelas imagens me deixavam com nojo dela.Minha excitação tinha ido embora.Ela se deitou sobre meu peito e começou a me beijar.Mas não adiantava.Eu não conseguia parar de imaginá-la com aquele sujeito.
-Tenho que ir.-Eu disse, me levantando da cama.
-O quê?Pra onde você vai?-Ela disse, se sentando na cama e me puxando pela mão.
-Tenho que...Estou atrasado pra uma entrevista.É isso.
-Fica mais um pouco...
-Não posso.Te busco mais tarde, acho que Amy não vai se importar.-Vesti minha blusa.Precisava respirar um pouco.

Saí daquela casa o mais rápido que podia.Precisava falar com alguém.Fui para a casa, que agora era do Tom.
-E aí, Bill?A que devo a honra?-Tom disse, ao abrir a porta do apartamento.
-Preciso falar com você.-Eu disse, ansioso.
-O que aconteceu?
-Droga, você vai me zoar para o resto da vida!-Eu me sentei no sofá.-Mas você é a única pessoa que pode me entender.
-Claro que não vou te zoar.O que foi?Você não conseguiu transar com a Lucy?-Ele riu.Eu o olhei sério.-Oh!-Ele levou a mão a boca, tentando não rir.-Peraí.Não foi isso não, né?
-A culpa é daquele filho da mãe!
-Matthew?
-É.Ele ficou me dizendo umas coisas idiotas, que estão martelando na minha cabeça e aí...Eu perdi a vontade.
-Cara, isso é muito...-Ele não conseguiu segurar o riso e caiu na gargalhada.
-Tom!É sério!E agora?E se toda vez que estivermos quase lá, eu começar a imaginar essas coisas?
-Desculpa, Bill, mas é engraçado.
-Não é, não!Eu estou falando sério, Tom.Eu amo ela, mas estou com nojo.
-O que ele te falou?

Contei tudo ao Tom.
-Mas que filho da...-Tom socou o ar.
-Pois é.E...Eu acredito nela, Tom.Eu sei que ela não me traiu, mas...Eu fico imaginando os dois...É incontrolável!E se ele tiver feito tudo o que eu faço?
-Tudo bem.Isso nunca aconteceu comigo, mas...
-Mas você não amava a Juliette.Espere só alguém insinuar que está dormindo com ela.
-Eu não vou nem ouvir.Do jeito que eu estou, ultimamente...Não vou me importar, mesmo.
-Vocês ainda não...
-Não, cara.E eu já estou ficando louco!
-Tudo bem, prometo que te ajudo se você me ajudar.
-Acho que ainda tenho um daqueles comprimidos que quase me mataram...
-Não!-Eu horrorizei.-Eu não quero aquilo!
-Estou brincando.Mano,-Ele se sentou do meu lado.-Você confia nela e sabe que ela não te traiu.E, honestamente, eu também acredito que não.Conheço uma mulher sacana quando vejo uma.E Lucy não é desse tipo.
-Eu sei disso.Mas tem uma parte de mim que não concorda.
-Tem mesmo, né?-Tom voltou a gargalhar.
-Tom!-Eu o repreendi.-Eu não quis dizer ''aquela parte''.Quis dizer ''uma parte da minha mente''.
-Tá, desculpa.Só estava descontraindo.-Ele limpou a garganta.-Voltando ao assunto, fale com ela.
-Não!Ela não acredita em mim, Tom.
-Então vai ter que fazê-la acreditar.
-Mas como?
-Eu tenho um plano!

Estacionei o carro em frente à casa de Amy.Toquei o interfone.
-Quem é?-Amy, disse do outro lado da linha.
-Bill Kaulitz.
-Oi!Entre.

Os portões se abriram.Fui caminhando pelo jardim, sendo seguido por Tom.Amy nos recebeu sorridente e pareceu gostar muito da presença de Tom.Ela nos levou até a piscina, onde poucas pessoas tocavam músicas antigas, sentados em roda como se estivessem em um lual.
-Quem é o mauricinho?-Tom disse, baixo.
-Aquele alí...-Eu apontei para ele.-Ao lado da Lucy.
-Bill.-Lucy me viu e veio ao meu encontro.Parou na minha frente e me encarou séria.-O que deu em você hoje de manhã?
-Sabe, Lucy...-Tom disse, sorrindo.-É que o Bill estava com uns probleminhas técnicos.
-Cale a boca, Tom.-Eu respondi entre dentes.-Eu...Não sei, Lucy.
-Você não me ama mais?
-Claro que eu amo.
-Então por quê não me quis?
-Vou me sentar com a galera.-Tom disse, saindo de fininho.
-Eu...É complicado.
-Você não me deseja, não é?-Ela pôs uma mão na testa e fechou os olhos.
-O que foi?-Eu a segurei.
-Bebi demais.
-Não pode fazer isso.Seus remédios são tão fortes!Quantas doses você tomou?
-Umas...Cin...-Ela levou a mão à boca e correu até o banheiro.

Tom estava conversando descontraídamente com o Matthew.Ele sabia ser falso.Fui atrás de Lucy, que já estava vomitando quase o estômago inteiro.Pelo menos ela não ia estar tonta na hora da verdade.
-Bill.-Tom chamou, me puxando pelo braço.-É agora.
-Tá.

Deixei Lucy no banheiro, molhando o rosto e lavando a boca e fui para a sala de estar.Matthew estava sentado no sofá.Tom levaría Lucy até um lugar onde ela pudesse nos ouvir.
-Preciso falar sério com você.Sem brincadeiras ou ironias, certo?-Eu disse, friamente.
-Tudo bem, ''roqueirinho''.-Ele se levantou e se pôs à minha frente.
-Você acha que Lucy é uma garota normal?
-Ela me pareceu bem normal...E gostosa.
-Deixaría tudo por ela?Até onde você iría por ela?Você teria paciência pra conviver com os problemas dela?Quanto tempo da sua vida, você dedicaría a ela?
-Do que você está falando?
-Lucy não é como as outras.Ela sofreu um acidente e perdeu parte da memória.Às vezes é estressante e frustrante saber que ela esqueceu da noite de ontem ou de alguma coisa que eu disse a ela.E eu sei que com o tempo, ela vai se esquecer de tudo...Inclusive de mim.
-Se ela é um fardo pra você, por quê não a deixa?
-Porque a amo.
-Eu também a amo.
-Não, Matt.Pra mim não é só um desejo ou um capricho.Eu preciso dela.Eu a amo tanto...-Eu já estava morrendo de raiva.-Que nem cabe em mim...Você não entende como é isso!
-Como você é bobo!Mulheres só servem pra serem usadas, Bill.Aprenda isso.
-Engano seu.Não vou deixar que você faça isso com a Lucy.Pelo amor de Deus, Matt.Deixe Lucy em paz.Me deixe cuidar dela.É só isso que eu quero.Não a engane, por favor!
-Não estou mentindo pra ela, Bill.Tudo bem, inventei muitas coisas, mas...Eu gosto dela.E eu vou ficar com ela.
-Não vai.-Lucy disse, rouca.Olhei para trás, ela estava chorando.Esteve escondida, ouvindo a conversa o tempo todo.Tom estava atrás dela.O plano dera certo.
-Lucy?Você...-Matt gaguejou.
-O Bill estava certo.Você estava enchendo a cabeça dele de mentiras.E estava fingindo ser quem não é, o tempo todo!
-Eu...Me desculpe, Lucy.É que você merece coisa melhor.Olha só pra ele...Nem parece...
-Cale a boca!-Ela caminhou furiosa até ele.-Pense duas vezes antes de insultá-lo!
-Ele é uma...
-Chega!-Lucy deu um soco no nariz de Matt.O sangue voou longe.
-Você é louca?-Matt disse, tocando o nariz.-Sua...Idiota!
-Você não vai me usar, seu imbecil!
-Quer saber, Lucy?Me enganei a seu respeito.Vocês se merecem!Fique com ela pra você, 'gayzinho'.-Ele saiu furioso, enxugando o nariz.
-Belo soco.-Eu sorri.Lucy me encarou séria.
-É por isso que...Estou tomando aqueles remédios?
-É.-Eu disse, amargurado.
-Eu já...Esqueci alguma coisa?-Ela perguntou.
-Já.
-O quê?
-Antes eram coisas banais.Mas hoje, você esqueceu de ontem à noite.
-O que aconteceu ontem à noite.
-Nós fizemos amor em baixo do chuveiro, no banheiro da nossa casa.
-Nossa?Você...-Ela levou a mão à boca.-Você está morando comigo.
-Estou.E pelo visto você esqueceu isso também.
-Me desculpe, Bill.-Ela correu e me abraçou.-Eu sinto muito.
-Ei.A culpa não é sua.Pensei que o Dr.Morten tinha te contado.
-Não contou.-Ela me abraçou mais forte.-Eu não quero me esquecer de você!
-Por isso tem que tomar os remédios.
-Eu não estou bem, vamos pra casa?
-Vamos.

Eu a peguei no colo e a levei até o carro do pai dela.Tom ficou na casa de Amy.Tinha feito amizade com todo mundo da festa.Dirigi de volta pra casa.Lucy dormia no banco ao meu lado.Agora sim eu tinha certeza de que não tinha acontecido nada entre eles.Lucy nunca tinha quebrado um nariz, daquele jeito...E foi por minha causa.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 15, 2011 6:17 pm

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Caaaaara, que foi isso?
Lucy, que soco foi esse garota? Uau!
Foi muito bem feito pra ele mesmo, hum!
Tô dizendo, esses enjoos pra mim tem outro nome...
Viu Bill, depois dessa agora você parou com a paranóia né?
Continua, please, please, please!!!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 15, 2011 7:44 pm

Tiane Kaulitz escreveu:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Caaaaara, que foi isso?
Lucy, que soco foi esse garota? Uau!
Foi muito bem feito pra ele mesmo, hum!
Tô dizendo, esses enjoos pra mim tem outro nome...
Viu Bill, depois dessa agora você parou com a paranóia né?
Continua, please, please, please!!!

Carah o que foi isso MESMO? Adorei ;p
agora estou começando (recem ;p ) a pensar nesses certos enjoos tambem huuuum...
sem palavras pra este cap. Poste MAIS ♥
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 15, 2011 10:00 pm

Ainn!!!Ti lindoow!
posta maaais?? *---*
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 19, 2011 5:16 pm

Capítulo 29-...Se inventasse um monte de obstáculos, você desistiria dela.


Eu passei o resto da semana viajando com a banda e só pude voltar à Los Angeles na sexta de manhã.À noite daquele mesmo dia, nunca vai sair da minha memória.Nunca vai deixar de ser a mais importante da minha vida.Daquele dia em diante, nada sería como antes.

Estava dirigindo tranquilamente pelas ruas da cidade, à procura de um supermercado.Lucy ficara em casa com o pai, preparando o jantar, no qual conheceriamos Juliette.Levei uma lista enorme de coisas.Comprei ingredientes que eu nem sabia que existiam:Massa para Ravióli, molho branco, vinagrete, folhas de louro, canela em pó, etc...Nosso jantar sería o mais vegetariano possível.

Ás sete da noite, tudo já estava pronto.O interfone tocou e Lucy correu para atendê-lo.Caminhamos até a varanda.Tom entrou dirigindo o seu carro e o estacionou de frente para o lago.Depois veio caminhando de mãos dadas com uma garota pouco mais baixa que ele.
-Olá.-Lucy disse, abraçando Juliette, quando eles chegaram à varanda.-Sou Lucy.
-Prazer, Juliette.-Juliette disse, sorrindo.Era uma garota bonita e idêntica a do meu sonho.-Você é linda!
-Obrigada.-Lucy sorriu tímida.

Feitas as apresentações, nos sentamos à mesa.O jantar foi bem divertido e descontraído.Jason foi a atração da noite, nos contando histórias engraçadas de sua juventude.
-Uma vez, eu estava saindo com uma mulher, que era mais alta do que eu...-Jason disse, bebendo um copo de cerveja.
-Como era o nome da mulher?-Tom perguntou.
-Tanya...Não, Vânia.Era algo assim...Eu estava tão bêbado que nem ouvi direito.-Jason riu.
-E o que aconteceu?-Juliette perguntou.
-Ela me perguntou se eu podia levá-la até Las Vegas.Na época eu tinha um chevette, que bebia mais gasolina do que eu.
-O senhor bebia gasolina?-Tom se desmanchou em gargalhadas.
-Garoto, eu vivia pra lá de Bagdá.Você acha que eu sabia a diferença entre gasolina e pinga?Sem contar que naquela época a gasolina era tão pura, que nem fazia mal ao estômago.Esperemente beber um pouco hoje em dia!

Todos nós começamos a rir.Lucy se levantou da mesa, deu alguns passos até a geladeira e caiu.Jason se levantou rapidamente, segurando o corpo inconsciente da filha.
-Lucy!-Eu gritei, correndo até ela.-O que aconteceu?
-Acho que ela desmaiou.-Jason disse, aflito.
-O que vamos fazer?-Tom falou, se levantando.-Agente leva ela para o hospital ou chama uma ambulância?
-Liga para o Dr.Morten.-Eu disse, entregando meu celular para o Tom.-Ele é o neurologista dela.
-Vamos levá-la lá pra cima.-Jason disse, subindo as escadas com Lucy em seus braços.Ele a deitou em nossa cama e eu me deitei ao lado dela.Estava preocupado, com medo de que ela não acordasse mais.Minutos depois, Dr.Morten entrou no quarto.
-O que aconteceu com ela?-Ele perguntou.Estava pálido e com uma expressão preocupada.
-Eu não sei...-Eu respondi.-Ela se levantou da cadeira e desmaiou.
-Bill...-Lucy disse, sua voz quase inaldível.
-Ela está acordando.Pode nos dar licença, Bill?Quero examiná-la.
-Tá.-Eu olhei para Lucy com pesar em deixá-la alí, sozinha.-Eu...Vou.

Saí do quarto e desci as escadas.Tom, Juliette e Jason, estavam sentados no sofá, em silêncio.Pouco tempo depois, Dr.Morten desceu as escadas.
-E aí?Como ela está?-Jason perguntou se levantando.
-Ela vai ficar bem?-Juliette perguntou.
-O que ela tem?-Tom perguntou.
-Bill,-Dr.Morten disse sério.-Preciso falar, à sós, com você.-Senti meu coração parar por alguns instantes.O tom de voz que ele usou, não me deixou feliz.
-Vamos.

Eu caminhei até a varanda, seguido por Dr.Morten.Desci as escadas e andamos em silêncio, até à árvore, perto do lago.Sentia um nó na minha garganta.Estava preocupado demais, pensando no pior.
-E então?O que ela tem?É grave?-Eu perguntei, tentando esconder a aflição.
-Não.-Ele respondeu sombrio.
-Então, o que é?
-Ainda não tenho certeza.Coletei uma amostra do sangue dela para fazer o exame.
-Sangue?
-Eu acho que ela...-Ele suspirou.-Ela está grávida, Bill.
-O quê?-Eu me sentei na gangorra.-Grávida?
-É.
-Grávida.-Eu disse, tentando absorver o significado da palavra.

Olhei para o lago.Até hoje, não sei explicar o que senti naquele momento.Sem querer, imaginei uma criança loira, com o olhar de Lucy, o sorriso de Lucy, as covinhas nas bochechas, a pele alva...A imaginei correndo e fazendo arte, sendo uma pestinha como Lucy foi.O que será que ela herdaria de mim?E se fosse um menino?Isso me fez sorrir.
-Eu vou ser pai.-Eu disse, sorrindo ainda mais.Senti uma alegria gigantesca, crescendo cada vez mais.Eu ia ter um filho...Com Lucy!-Isso é...Ótimo!
-Parabéns, Bill.-Dr.Morten deu um sorriso amarelo.Eu percebi que ele estava se esforçando para parecer convincente.
-Você não parece ter gostado disso, né?-Eu disse, sendo compreensivel.
-Uma fantasia só é boa, quando tem chance de acontecer.Quando essa chance se torna nula, o sentimento é terrível!
-Você a ama tanto quanto eu, não é?
-Eu não quero que me julgue, Bill.Eu não pude controlar.
-Não vou julgá-lo.Eu percebi que você sente algo por ela, quando você chegou procupado.Você se preocupa mais com ela, do que com os outros pacientes.
-Me dediquei à medicina a minha vida inteira.Nunca soube direito porque eu amava fazer aquele curso desgastante, os plantões, a correria...Perdi a minha vida inteira, pra viver num hospital, salvando a vida dos outros, enquanto a minha ficava em terceiro plano...-Ele sorriu, sem graça.Seus olhos estavam marejados.-Sempre me perguntei porque eu passava por aquilo tudo ou porque não abandonava aquela profissão.Mas, quando vi aquela menina, deitada numa maca, o vestido dela estava ensanguentado.Ela parecia estar morta e aquilo me entristeceu tanto...Eu juro que não fiz por mal, Bill.Ela era tão nova e tão frágil...Tudo fez sentindo e eu entendi porque tinha escolhido aquela profissão.Fiz de tudo pra salvá-la e a visitei todos os dias durante o coma.Checava os batimentos cardíacos, ficava ao lado dela, segurando a sua mão e desejando que acordasse.
-Por quê escondeu por tanto tempo?
-Achei que conseguiria esquecer.-Ele me olhou amargurado.-Quando eu soube que ela acordou, meu coração se encheu de esperança.Mas eu já devia saber que ela não amaria um homem mais velho.Quando vi você com ela, eu te invejei tanto...Me desculpe, eu me arrependo muito pelo que eu fiz, mas eu tentei te afastar dela.
-Como?
-Numa noite, eu estava andando pelo corredor e abri a porta do quarto de Lucy.Vocês dois estavam...
-Você viu agente...-Eu perguntei, enojado.
-Não!Vocês estavam dormindo.Então mandei Carmen vigiar vocês.Claro que ela não fez isso, ela tem mais o que fazer.E também, aquelas coisas que eu disse pra você, sobre a doença de Lucy.Não é tão grave assim.Ela não vai te dar trabalho, Bill.
-Você mentiu sobre aquilo?
-Eu queria assustar você.Você é jovem, então eu pensei que, se inventasse um monte de obstáculos, você desistiria dela.
-Eu nunca desistiria dela.Nada nesse mundo vai me fazer desistir de Lucy.
-Eu sei.Eu tentei esquecê-la, mas...É impossível!Então, vou me afastar dela.Sería anti-ético continuar sendo o médico dela.Daqui vinte dias eu vou mandar o resultado do exame pelo correio.
-Você disse alguma coisa, sobre a gravidez, pra ela?
-Não.Achei melhor você dar a notícia.Eu não conseguiría.
-Eu sinto muito, Dr.Morten.
-Eu também sinto muito, mas do que você.Desejo toda felicidade do mundo à vocês dois.De coração.

À luz da fraca lâmpada ao lado da árvore, o rosto do Dr.Morten nem aparentava seus cinquenta anos.Ele tinha um ar cansado, mas ainda era um cara bonito.Lucy podería ter se apaixonado por ele.Talvez ele cuidaría dela, melhor do que eu cuidava.Será que ela tería sido mais feliz ao lado dele?Era estranho ver aquela cena.Dois homens, amando a mesma mulher, frente a frente.Eu não conseguia ter raiva dele, nem ciúme.Tinha pena dele, por não poder tocar Lucy como eu tocava, não poder ver o brilho no olhar dela, não poder amá-la todas as noites, não ter nada de Lucy além de respeito e amizade.Dr.Morten, por outro lado, estava alí, me invejando, desejando estar no meu lugar, amargurado por não poder ter o que eu tinha.
-Vai lá.Conte a ela.-Ele disse, olhando para a janela do quarto dela.Os olhos dele brilhavam.
-Obrigado, Dr.Por me contar a verdade.
-Obrigado, Bill.Por não ter me julgado.Eu só...A amo tanto, que...
-Que nem cabe em você?
-É.Às vezes parece que vou explodir.E insuportável viver sem saber qual é o gosto dos lábios dela ou se a textura da pele...
-Eu sei como é torturante não tê-la por perto.
-Adeus, Bill.
-Espero que você encontre alguém pra você.Uma mulher tão boa quanto Lucy.

Nos abraçamos, desejando felicidades um ao outro.Ele virou as costas e saiu andando em direção ao seu carro.A amargura dele, fez meu coração pesar.Eu não me sentia vitorioso por ter o amor de Lucy.Eu só conseguia sentir pena daquele homem.

Quando entrei na sala, os três me olharam em silêncio, anciosos por respostas.Eu não disse nada.Apenas subi as escadas e entrei no quarto de Lucy.Ela estava deitada na cama, fitando o teto.
-Bill..-Ela disse, quando me viu entrar.-O que eu tenho?Dr.Morten não quis dizer.Será que é grave?-Eu não respondi.Sentia os outros me seguindo e entrando no quarto também.Me sentei na cama e olhei para Lucy.Ela era tão linda!Isso só me fazia sentir mais pena daquele homem.-Por quê está me olhando desse jeito?-Lucy estava aflita.Eu me mantive em silêncio.Me abaixei e encostei os lábios na barriga dela, abaixo do umbigo.Depois pousei minha mão sobre o mesmo local e me deitei ao lado dela, beijando seu rosto.Lucy pousou a mão sobre a minha.
-Você está grávida.-Eu sussurrei, sorrindo.
-É verdade?-Juliette riu, pulando na cama e se deitando do outro lado de Lucy.
-Eu...Uau!-Lucy disse, chorando e rindo ao mesmo tempo.-É por isso que tenho vomitado tanto!
-Cara, parabéns!-Tom disse, se sentando na cama.
-Filha...Eu...Parabéns!-Jason disse, abraçando Lucy com muito custo.-Isso é motivo para abrirmos um champagne!
-Droga!Só porque eu não posso beber?-Lucy disse, brincando.
-Está louca?Nosso filho já bebeu muito alcool naquela festa da Amy.-Eu disse.
-Nosso filho.-Ela sorriu e me beijou.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 19, 2011 5:46 pm

*------------------------------------------------------------* É incrivel como você consegue fazer
com que eu babe na frente da tela , lendo essa maravilha ♥
Enfiiim... HÁÁ não é que a Tiane acertou mesmo?
fiquei com um pouco de raiva de saber que aquele médico enrolo o Bill( e eu tbm ;p)
olhaa até que o Bill foi bem controlado perante a situação do médico!
Agora é só festa \ooooooo/ |sem alcool né |

Citação :
- Nosso filho.-Ela sorriu e me beijou
Morri doce
Não demora pra postar não, senão me mata de curiosidade tá? xD
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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 19, 2011 7:57 pm

Citação :
Enfiiim... HÁÁ não é que a Tiane acertou mesmo?
Eu tenho faro para essa coisas! Experiência própia, mas não minha! kkkkkk

Concordo com a Pâmela! É incrível como me surpreendo cada dia mais com
essa história linda! Uau! (olhinhosbrilhando)
Nossa! Dr. Morten me deixou de queixo caído! Ele me enganou, hum!
Fiquei surpresa com a atitude do Bill, mas isso só mostra como ele consegue
ser cada vez mais lindo! *_* Um papai muito lindo!
Enfim, continua flor, please!
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 20, 2011 5:36 pm

Muito obrigada pelos elogios, meninas!!Pena que está fic já está quaaase acabando...hehehe

Capítulo 30-Pra mim, não importa, desde que minha noiva seja você.

-Bill,-Lucy sussurrou, quebrando o silêncio da noite.Estavamos deitados na cama do nosso quarto, depois de termos comemorado a gravidez de Lucy.Ela ficara com sono, o que nos fez subir cedo para o quarto.
-Ham..-Eu respondi, sentindo a respiração dela no meu pescoço.
-Quando você acha que aconteceu?
-Acho que foi aquela noite, na roda gigante.Não usamos camisinha.
-Você acha que foi errado?
-Nunca é certo não usar camisinha, Lucy.
-Mas, você acha que é cedo demais?
-Não é cedo demais.Eu estou feliz por isso!-Eu abaixei a cabeça pra olhá-la nos olhos.
-Quando eu morava em San Angelo, ficava horas admirando seu pôster.Ficava imaginando como sería te abraçar, te beijar...Mas nunca nem sonhei em ir tão longe.
-Estive pensando.Talvez aquele sonho tenha mais significados do que agente imagina.
-Você acha que existe algo de sobrenatural na vida?-Ela sorriu.Estava sendo irônica.
-Não sei se sobrenatural, mas o universo é grande demais.Existem mais mistérios entre o céu e a Terra do que podemos pensar.Talvez minha teoria sobre a vida esteja certa.-Eu me virei de costas e fiquei olhando para o teto.
-Que teoria?-Ela se deitou sobre meu braço que estava estendido, passando uma perna sobre minha barriga e rodeando meu corpo com um braço.
-Talvez todos nós sejamos personagens de uma história.Acho que aquele acidente não foi necessáriamente um acidente.Estavamos na mesma estrada, cada um seguindo sua vida de forma diferente e de repente, batemos de frente...E começamos a sonhar um com o outro.
-Mas de certo modo, todos os relacionamentos são assim.Cada um segue seu caminho e um dia, se encontram.Isso pode acontecer em qualquer lugar, numa lanchonete, no cinema, numa livraria ou no meio da rua.Todo mundo se encontra e se perde no meio do caminho, Bill.
-Não vamos nos perder, né?
-Nunca.-Ela sorriu.
-Quero que ele, ou ela, tenha o seu sorriso.-Eu disse, acariciando a bochecha dela com o polegar.-Seus olhos, seus cabelos...Quero que seja parecido com você.
-De jeito nenhum!-Ela fez uma careta.-Uma Lucy encomoda muita gente...Imagine duas!
-Você nunca me encomoda.
-Mas ela, ou ele, vai ser uma peste se me puxar.
-Imagine, Lucy.Quando ele estiver correndo pela casa inteira.
-Gritando e cantando!E se for gêmeos?-Ela riu, empolgada.
-Nossa!Teremos que ter uma babá.Eu e Tom erámos terríveis!
-Prefere que seja menino ou menina?
-Tanto faz.
-Se for menino, como deve se chamar?
-Ainda estou muito surpreso.Não consigo pensar em nenhum nome!
-Se for menina, quero que se chame 'Cecília'.
-Certo, se for menina vai ser Cecília.
-Minha mãe me faz tanta falta.Ela ia ficar tão feliz.
-Ela está feliz, Lucy.Em algum lugar desse universo, ela está feliz por nós.
-Será que sua mãe não vai ficar com ciúme?
-Minha mãe!-Eu exclamei, tateando em busca do meu celular, que estava em algum lugar do criado mudo.-Dona Simone vai pirar quando souber do nosso filho.

Disquei o número e esperei.Nem me importei com o horário.Queria tanto contar à minha mãe.Na verdade, sentia vontade de contar pra todo mundo que eu e Lucy teríamos um filho.
-Alô?-Minha mãe disse sonolenta, do outro lado da linha.
-Mãe, eu vou ser pai!-Eu disse, radiante.
-O quê?-Minha mãe bocejou.-Tom, volte a dormir...
-Não, mãe.É o Bill!Lucy está grávida!
-Grávida?-Ela finalmente acordou.-Lucy está grávida?Eu vou ser avó?
-É!Desculpa eu ter te acordado, mas...Estou tão feliz, mãe!
-Espera, mas, quanto tempo?
-Mais ou menos um mês.
-Oh, meu Deus!Bill...Aconteceu tão rápido, filho.Tem certeza que é isso que você quer?
-Absoluta.
-Parabéns, meu filho.Eu sabia que isso ia acontecer um dia, mas não pensei que fosse tão rápido.Passe para Lucy.
-Ela quer falar com você.-Eu estendi o telefone para Lucy.Ela se sentou ao meu lado, cruzando as pernas e me olhou com uma expressão de medo.
-O-oi dona Simone.-Lucy disse, apreensiva.Ficou em silêncio por um momento e depois seu rosto se iluminou, num sorriso radiante.-Obrigada...Estão terríveis!Nada pára no meu estômago...Não, ainda não tive...Obrigada...Pode deixar.Boa noite.-Ela me devolveu o celular.
-Oi, mãe.
-Atenda a todos os desejos loucos de Lucy, tá Bill?
-Tá.
-Qualquer coisa, me ligue.Boa noite, filho.
-Boa noite, mãe.-Desliguei o telefone e Lucy se deitou de costas ao meu lado.
-Achei que ela não ia gostar da idéia.
-Você não conhece a dona Simone!-Eu ri.Deitei a cabeça sobre a barriga de Lucy, encostando meu ouvido na pele dela.-Posso ouvir o coração dele, ou dela.
-Não vejo a hora de sentir ele virando ou chutando.
-Lucy, casa comigo?-Eu me deitei sobre ela e fitei seus olhos.
-O quê?-Ela sorriu.
-É!Se você quiser podemos ir de carro pra Las Vegas amanhã.Podemos nos casar em uma daquelas igrejas malucas.Ou se você preferir, podemos nos casar em Notre Dame, ou numa gôndola em Veneza, ou em algum bosque da Irlanda, ou na Alemanha...É só escolher o lugar.Pra mim, não importa, desde que minha noiva seja você.

-Eu...Nem sei o que dizer!
-Que tal, ''sim''?
-Sim, claro que eu quero me casar com você!-Ela me beijou, ternamente.-Mas...Casamento precisa de tantos preparativos.Vamos esperar mais uns meses.
-Lucy, vai começar uma nova turnê.Viajo na segunda-feira.-Eu disse, pesaroso.-Só vou te ver daqui uns meses.
-Que pena.
-É por isso que queria me casar amanhã.É meu último dia aqui, antes de viajar.
-Então, podemos ficar noivos.
-Não é a mesma coisa, mas serve.
-Além do mais, já moramos juntos.Essa casa é nossa!
-É, mas sua barriga já vai estar grande, quando eu voltar.
-Não tem problema.Nos casamos depois que ele nascer...
-Daqui nove meses?
-É, Bill.Ela, ou ele, pode ser nossa dama de honra ou cavalheiro.
-Vamos ter que esperar ele, ou ela, andar?
-Não.Alguém leva ela no colo, até o altar.O casamento da minha mãe, foi assim.
-Mesmo?
-É.Eu entreguei as alianças.
-Então, onde você quer casar?
-Na fazenda do meu pai.
-Ótima idéia!E já que ainda não pude comprar alianças.-Eu tirei um dos meus colares, o qual tinha um crucifixo de ouro como pingente, e coloquei no pescoço dela.-Você quer mesmo, casar comigo?
-É o que eu mais quero.-Ela respondeu, seriamente.Eu fechei os olhos e a beijei.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 20, 2011 7:19 pm

ooonwt ♥♥♥ - sem palavras ^^
Nossa euri da dona Simone pensando que era o Tom HUSHUUSH
ué ja penso se o próximo é ele? ;p
agora tou curiosa pra saber se é ele ou ela, ou pode ser um casal -esquece- UHSHU
AAAAAAAAAAAAAAAH NÃO ME DIZ QUE A FICA VAI ACABAR? CLARO TUDO TEM QUE ACABAR MAIS ESSAS FIC É FANTASTICA, VAI ESCREVER OUTRA???? =D
Posta quero ver o casorio ;p
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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 20, 2011 10:23 pm

Aaaaahhhhh que lindoooo! Coisa mais fofa! *_*
Own, é tão bom ver os dois assim fazendo planos...
E um casamento? Nossa, é incrível!!!!
Nem acredito que a fic tá acabando... Vou chorar!
Continuaaaaa!!!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 3 Icon_minitime

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