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 Rota 66-Duas almas se colidem

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Laura
Pâmela.O.d.S
Lalá Kaulitz
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Lalá Kaulitz

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Lalá Kaulitz


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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 5:10 pm

Capítulo 38-Eu amo cada parte de você.


Helena dirigia o carro pelas ruas escuras de Los Angeles.Lucy estava deitada no meu colo, no banco de trás.Estava mais pálida do que nunca, seu soro estava acabando.Eu olhava para o céu, pelo vidro da janela.Tantas coisas aconteceram para que eu encontrasse Lucy.Quase morremos em um acidente, sonhamos o mesmo sonho durante um mês, nos apaixonamos e agora estavamos aqui, com nada mais do que dez horas juntos.Hoje, no entanto, o céu estava escuro e nublado.Esta noite as estrelas não estavam lá para atender aos meus pedidos.

Chegamos ao hospital e levei Lucy direto para seu quarto.Ela desceu do meu colo, caminhou até a janela e olhou para o céu.
-Tudo começou com um doce novembro.-Ela abriu um largo sorriso, infeliz.-E está terminando em um novembro.
-Por favor, Lucy.-Eu disse, a abraçando por trás.-Não faça isso comigo.Não vou conseguir viver sem você...-A apertei nos meus braços.-Como vou conseguir acordar sem ver você do meu lado, como vou ficar sem sua voz cantando pra mim, sem seus cabelos, sem sentir seu corpo, sem beijar você, sem amar você...Sem o seu sorriso?
-Você não merecia isso, Bill.-Ela se virou e me encarou, com os olhos cheios de culpa.-Me desculpe.
-Isso não é justo.-Eu recomecei a chorar.-Todas as coisas que aconteceram, pra terminar assim!
-Eu não quero te deixar.-Ela me abraçou forte.
-Então, por quê não me contou antes?Poderíamos ter feito tanta coisa.
-Eu não sabia o que fazer, Bill.Você ficaría arrazado e entraría em pânico.Então decidi me casar com você antes, porque queria morrer com o seu sobrenome.Depois, contei aos que eram mais próximos de você.Por isso, Tom não quis trabalhar nesses últimos meses.Fiz eles prometerem que não contariam a você.Se tivessemos lutado esse tempo todo contra essa doença, ficariamos tristes e cansados.Você passaría a maior parte do tempo trabalhando, pra poder pagar meu tratamento.Tive medo de morrer, sem ter vivido meus últimos dias com você.Percebi que não importa quanto tempo pode durar minha vida, mas quero estar com você até meu último suspiro.
-Eu não te deixaría sozinha, Lucy.Mas tentaría te salvar, nem que eu gastasse todo o dinheiro que eu tenho.Eu pararía de cantar, de comprar essas roupas caras...Abdcaría de tudo, pra não ter que ficar sem você.
-Me desculpa, Bill.Eu devia ter te contado.
-Mas, eu ainda posso fazer alguma coisa.
-Só temos algumas horas.-Ela disse, com pesar.
-Lutei por você desde o início, me deixe lutar até o fim.

Ela fechou os olhos e limpou o rosto com o dorso da mão.Eu toquei o rosto dela e a encarei.Não conseguia aceitar que era a última vez que eu via os olhos dela, o sorriso dela, as lágrimas, a última vez que eu ouviria sua voz, que tocaria seus cachos loiros e sua pele quente.Eu não ia conseguir viver sem isso tudo.Lutar pela vida dela, sería lutar pela minha própria vida.Beijei seus lábios, demoradamente.Meu coração doía, ao sentir os lábios dela e pensar que vivería a vida inteira sem isso.Não, eu não podia aceitar!

Saí do quarto dela e caminhei pelos corredores.Me sentia exausto, mas precisava buscar ajuda.Desci até o primeiro andar.Quando saí do elevador, vi Tom, Juliette e Jason sentados em um banco de espera, no corredor.
-Bill.-Tom caminhou apressado em minha direção e me abraçou.Eu não sei porque, mas quando estamos tentando não chorar e alguém nos abraça, a tentativa é sempre frustrada.E quando meu irmão me abraçou, senti como se fosse desabar.Eu queria brigar com ele, xingá-lo por não ter me contado nada, por não ter me ajudado, mas não conseguia.Tom sempre foi a pessoa mais importante pra mim, sempre foi meu porto seguro.Só consegui abraçá-lo e chorar.-Nos deixou preocupado, saindo de casa daquele jeito.
-Tom!-Eu chorei, apertando meu abraço, como se isso pudesse preencher o vazio que eu estava sentindo.-Ela está morrendo e...Eu não posso fazer nada!
-Eu sinto muito, cara.
-Precisa me ajudar, Tom!Por favor, ache algum médico, algum jeito de ela ficar viva.Eu não posso viver sem ela!
-Eu sei, Bill.Eu sei que não pode.Prometemos não contar a você sobre a doença, mas não paramos de procurar ajuda um só segundo.Contatamos vários médicos e dois deles viram os exames dela e acham que podem salvá-la.-Tom me olhou e sorriu.
-Vocês...Quem procurou ajuda?
-Todos.Eu, Juliette, Jason, a mamãe, Gordon, Amanda, Victor, Yoko...Um monte de gente procurou por meios de salvá-la esse tempo todo, Bill.Até Gustav e Georg estão no meio!
-Obrigado.Eu...Queria lutar por ela, mas não sabia o que fazer em tão pouco tempo.Só tenho dez horas antes da cirurgia.
-Eu não me conformei com esse fim trágico.Vocês se conheceram de uma maneira tão estranha...E vocês se gostam tanto.Bem, quando eu soube da doença dela, não consegui aceitar.Fiquei olhando aquela festa de casamento...Não podia terminar assim!Então fiz um verdadeiro motim pra salvá-la.
-O que sería da minha vida, sem você Tom?
-A questão não é essa.Eu sei que você não vive sem aquela garota, cara.-Ele engoliu em seco.Seus olhos estavam vermelhos.Me lembrei que raramente via o Tom chorar.-Então, a questão é: o que sería da minha vida sem você?
-Tom...Eu te amo, cara.-Eu o abracei.
-Vá lá pra cima.Fique com Lucy.Não se preocupe, nós cuidamos de tudo.Um dos médicos está vindo da Rússia e o outro do Japão.Já estão a caminho.
-Muito obrigado mesmo.

Abracei Juliette e Jason e depois subi para o andar em que Lucy estava.Antes que eu chegasse no quarto, meu celular tocou.
-Oi.-Eu atendi, me esquecendo de olhar quem era.
-Oi, meu filho.-Ouvi a voz da minha mãe.Minha garganta queimou de novo.Me sentei no chão frio do hospital.
-Mãe...-Comecei a dizer.Queria tanto que ela estivesse alí pra me abraçar.Nunca sentira tanta falta da minha mãe.-Ela...Está morrendo.-Eu chorei mais ainda.
-Eu sei, Bill.Sinto muito.Estou embarcando pra Los Angeles no próximo avião.Não entre em pânico.Conseguimos os dois melhores médicos do mundo.
-Obrigado, mãe.
-Vamos conseguir, meu filho.Não perca as esperanças.Eu te amo.

Desliguei o telefone e entrei no quarto de Lucy.Ela estava sentada em uma cadeira, olhando pela janela.Me sentei na cama, desabando no travesseiro que estava encostado na cabeceira da cama e percebi o quanto estava cansado.Lucy se levantou e se deitou sobre meu peito.A abracei e fiquei acariciando a barriga dela.
-Deus deve ser um cara inteligente.-Ela disse, acariciando sua barriga também.-Acho que finalmente entendi, nós nos conhecemos naquele sonho.Não havería outro jeito, porque nossas vidas tomavam rumos diferentes.Por isso você sabia o nome do meu avô, sabia minha história com Jack, conhecia aquela casa.Acho que Deus nos deu aquele mês de presente, pra termos mais tempo juntos.
-Por quê ele não te curou de uma vez?
-Eu não sei.
-Quando eu te vi naquela lanchonete, sozinha, vestida de noiva...Achei você tão linda!
-Por quê então, se fez de difícil?-Ela riu.
-Por medo de te perder.-Eu beijei o alto de sua cabeça e comecei a acariciar seus cabelos.-E quando você me abraçou na roda gigante...Eu não estava tremendo de frio, estava nervoso.
-Eu sabia.-Ela enxugou o rosto e sorriu.
-E quando te vi na casa de Joe, vestindo aquele avental cheio de babados!
-Eu me vestia daquele jeito quando era criança.Você conheceu meu lado infantil, meu lado inocente e até bobo.
-Conheço tudo em você, Lucy e é tão ruim pensar em me despedir de tudo isso.Eu amo cada parte de você...Não vou conseguir amar outra pessoa.
-Você percebeu que os homens da minha família são viúvos e sozinhos?
-Percebi.
-Não quero que fique assim, Bill.Cresci vendo meu pai, trancado em casa o tempo todo.O quarto dele e da minha mãe, ainda está intacto como ela deixou, até hoje.
-Ele não quer que ela vá embora.
-Mas ele precisava deixá-la ir.Ele ainda está vivo.
-Se eu morresse, o que você faría?Conseguiria me deixar ir embora assim, tão facilmente?Jogaría minhas coisas fora e tería coragem de dormir com outro homem em nossa cama, por mais que amasse ele?
-Não.-Ela sussurrou.-Eu não tinha pensado nisso.
-Ninguém é substituível e eu não posso perder você.
-Não quero te levar comigo, Bill.Uma morte já é terrível o suficiente.
-Não funciona assim.
-Mas precisa!Você precisa ficar bem, pra cuidar de Cecília, por você e pela sua família.Não fique preso a mim...Por favor.
-Você não vai morrer.-Eu fechei os olhos e a abracei ainda mais forte.-Eu não vou deixar.

Ficamos relembrando muitas coisas, reais ou não, durante as horas seguintes.Até que dois médicos entraram no quarto, sendo seguidos por Jason, Tom e Juliette.O primeiro médico era asiático e baixinho.O outro era alto e mais novo, usava óculos de grau e era bastante sério e concentrado.
-Olá.-O primeiro disse, num inglês não muito bom.-Sou Misuki Aono.-Ele me comprimentou com uma aperto de mão e depois fez o mesmo com Lucy.
-Bill Kaulitz.-Eu disse.
-Lucy Kaulitz.-Lucy disse, apreensiva.
-Eu sou Caio Medved.-O russo nos comprimentou, rapidamente.-Nosso tempo é curto, então eu e o Dr.Aono, gostariamos de examiná-la.Vocês nos dão licença?-Ele olhou pra todo mundo, inclusive pra mim.

Eu dei um beijo no rosto de Lucy e acompanhei os outros para fora do quarto.Andei de um lado para o outro o tempo todo.Todos ficaram em um silêncio pesado e perturbador.A porta de repente se abriu e os médicos saíram de lá.
-Bem, o caso da Sr.Kaulitz é grave, mas faremos o possível.-Dr.Aono disse, cordialmente.
-Gente.-Ouvi Helena limpar a garganta.Me virei para olhá-la, ela empurrava uma cadeira de rodas.-Já está na hora da cirurgia.
-Já?-Eu perguntei.Voltei para dentro do quarto, sendo seguido pelos outros.

Lucy se levantou da cama e começou a chorar.
-Já está na hora?-Ela perguntou, tentando disfarçar.
-Já.-Helena disse, amargurada.
-Papai, eu quero te agradecer por tudo o que você fez por mim...-Lucy disse, abraçando Jason.
-Minha filha, não...-Jason disse, chorando.
-Me desculpe por ter feito você passar por aquela vergonha...Eu nunca estive com nenhum homem, a não ser o Bill.
-Isso não importa mais, Lucy.
-Eu te amo, pai.
-Também te amo.
-Juliette.-Ela abraçou Juliette, que já estava aos prantos.-Você foi mais do que uma irmã pra mim.Obrigada por tudo.Caso eu não volte, ajude o Bill a cuidar da Cecília.
-Eu ajudo.-Juliette respondeu, rouca.
-Tom.-Lucy sorriu, abraçando o Tom, que começou a esfregar os olhos.-Cuide bem do Bill, tá?
-Já faço isso, Lucy.
-Não deixe ele fazer nenhuma besteira.Você sabe que ele não tem juízo.-Ela riu, sem graça.
-Eu vou sentir sua falta, Lucy.Gosto muito de você...Mesmo.
-Oh, Tom, também gosto muito de você.Seja um bom tio pra Cecília, viu?
-Vou ser.
-Helena.-Lucy abraçou a prima.-Obrigada por tudo.
-Não diga adeus, Lucy.Ainda não.-Helena disse, enxugando as lágrimas.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 5:38 pm

Ha cara eu perco alguns capitulos, e ja acontece tudo isso, vo ter que voltar desede do começo,.... Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 6:33 pm

Ai eu juro que tento! Juro que tento me segurar, mas não consigo!
Estou chorando oceanos aqui! Também não posso aceitar isso!
Lucy não pode morrer! Depois de tudo que ela e o Bill passaram... É injusto!
Continua menina, antes que eu seque de tanto chorar!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSeg maio 09, 2011 10:52 pm

será esse um adeus? O: NÃO PODE!
maais um viuvo pra familiar não dá
e o Bill que vai quebrar essa tradição (eu pressinto) ;p
bora lá pra outro cap lindo? *o*
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeTer maio 10, 2011 5:04 pm

mein gott q lindoa amrr
espero q os médicos Russo e do Japão ajudem LUCY:triste:
o BK e LK naum podem se separa eles fikam lindos juntosss
TODO MUNDO JUNTO PELA LUCY ISSO AêEEE
doce
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Lalá Kaulitz

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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 13, 2011 5:13 pm

Capítulo 39-Você vai estar segurando a minha mão do mesmo jeito
.


Caminhei ao lado da cadeira de rodas, segurando a mão de Lucy, enquanto Helena guiava a cadeira pelos corredores frios do hospital.A seguiría até a sala de cirurgia e depois ficaria do lado de fora, torcendo pra que tudo desse certo, pra que ela voltasse pra mim.Ficava imaginando como sería o rosto de Cecília e como Lucy ficaría quando a visse.Me sentia ansioso o bastante, para esquecer um pouco o risco que Lucy corria.Na verdade já não estava preocupado.Era apenas uma tempestade sobre nós dois, algo que venceríamos.Eu não podia esquecer que nosso amor era mais forte que tudo, mais forte que a própria morte.

Entramos em um quarto pequeno, onde Lucy vestiu uma camisola verde e uma touca cobrindo os cabelos.Também vesti roupas especiais , a acompanhei e a ajudei a se sentar na mesa de cirurgia.
-Estou com medo.-Ela me olhou.
-Não precisa ter.Vai dar tudo certo, Lucy.Não pode acabar assim.-Me abaixei e peguei o rosto dela com as mãos.-Sei que não acredito em Deus, mas vou estar rezando, implorando pra que você sobreviva.-Lucy sorriu.Eu acariciei sua bochecha com o polegar e encostei minha testa na dela.-Eu não posso viver sem seu sorriso, Lucy.Por favor, não morra.
-Não vou morrer.
-Olá Sr. e Sra.Kaulitz.-Um homem de meia idade entrou na sala e nos comprimentou.-Meu nome é Simon e sou o anestesista.Lucy, preciso que você se curve um pouco pra frente.-Ele disse, dando a volta na mesa.Lucy se curvou e me lançou um olhar infantil, enquanto Simon descobria as costas dela.
-Aperte a minha mão.-Eu me abaixei e peguei a mão dela.
-Ai!-Lucy exclamou, apertando minha mão e fechando os olhos com força, quando Simon aplicou a anestesia em sua coluna.
-Pronto.-Ele disse.-Pode se deitar.Boa sorte.
-Obrigada.-Lucy sussurrou se deitando de costas.

Algumas enfermeiras entraram na sala, despiram Lucy, a cobriram com lençoes verdes e a enxeram de fios que ficavam ligados a vários tipos de máquinas.Dra.Honey entrou na sala, já vestida para a cirurgia.
-Olá, Bill.-Ela me comprimentou.-Conversei com os médicos dela, são mesmo excelentes, vão acompanhar o procedimento.Agora ela tem mais chances ainda!
-Isso é ótimo.
-Estou torcendo pra que tudo dê certo.
-Obrigado.
-Como se sente, Lucy?-Ela perguntou, afagando o braço de Lucy.
-Anestesiada.-Lucy sorriu.
-Ótimo.Não queremos que você sinta nenhuma dor.

Me agachei ao lado da mesa, peguei a mão de Lucy, encostei meu nariz no rosto dela.Apesar da mascara que eu estava usando estar tapando meu rosto, eu conseguia sentir aquele cheiro nitidamente.Cheiro de Lucy.
-Você vai sair daqui viva.Vamos vencer essa doença e ainda vamos fazer milhares de coisas.Vamos à maior roda gigante do mundo, em Singapura,vamos pular de para-quedas, bumg-jump e asa delta.Vamos andar de teleférico no Brasil e ver o cristo redentor de perto, andar de bicicleta pelos campos floridos da Holanda, fazer compras em Toquio, esquiar nos alpes Suíços, comer um monte chocolate Belga, dançar às margens do Siena em Paris, jantar na torre eifel de novo, visitar o Taj Mahal na Índia, surfar na Austrália...Sem contar as bodas...De ouro, prata, diamante...-Eu suspirei.-Você vai morrer um dia, Lucy.Mas não agora, nem desse jeito.
-Você acha?
-Claro.Você vai morrer numa noite estrelada, fazendo crochê para os nossos netos e eu vou morrer do seu lado, sentado na cadeira, segurando sua mão e olhando pro céu.
-Vamos estar velhos e cansados...
-Mas nosso amor vai continuar do mesmo jeito.-Eu beijei o rosto dela.-Aguente firme.Por favor, Lucy.Não me deixe sozinho no mundo.
-Você nunca vai estar sozinho.-Ela beijou as costas da minha mão.
-Bill, você precisa ir.-Dra.Honey disse.-A cirurgia vai começar.
-Seja forte, Lucy.Eu sei que você vai conseguir.
-Queria que você ficasse aqui comigo.Lembra que prometeu nunca mais me soltar?
-Lembro.Mas disseram que eu não posso ficar aqui dentro.
-Isso não importa, você vai estar segurando a minha mão do mesmo jeito.
-Eu te amo.-Me levantei e beijei a testa dela.-Minha Lucy.
-Eu também te amo e não importa o que aconteça, vou amar pra sempre, onde eu estiver.-Ela sorriu.-Me beija?

Eu apenas sorri e me curvei, como tinha feito quando a vi em coma.Talvez dessa vez, meu beijo a curasse e a salvasse da morte.Talvez dessa vez eu a salvasse de novo.Fechei meus olhos e a beijei de leve e demoradamente.

-Bill, sinto muito, mas vamos começar a cirurgia agora.-Dra.Honey disse, tocando meu braço com gentileza.
-Até logo, Lucy.-Eu acariciei o rosto dela e ela retribuiu o gesto.Nos olhamos por um tempo e depois virei as costas e saí da sala.Tom, Juliette e Jason estavam sentados em um banco num lado do corredor, enquanto Yoko, Amanda e Victor, estavam sentados em outro banco no outro lado.
-Vai dar tudo certo, mano.-Tom se levantou e me abraçou.
-Vai.-Eu disse, confiante.

Me sentei ao lado de Tom.Amanda roía as unhas, Victor folheava uma revista de moda e Yoko tentava não me olhar, mas eu percebia que ela me olhava com uma certa pena no olhar.
-Vocês...Também sabiam?-Eu perguntei a eles.
-Sabíamos.-Yoko respondeu, tremendo as pernas.
-Bill, desculpa...-Juliette disse.-Mas não sabíamos o que fazer, então...
-Pelo menos procuraram ajuda.Mesmo assim, eu queria ter sido informado sobre isso.
-Lucy nos fez prometer.-Jason disse.-Você sabe como ela é!
-Sei.Não tem como dizer não pra ela.

Victor deitou a cabeça no ombro de Amanda e começou a chorar.Amanda tentava acalmá-lo, me olhando apreensiva.Yoko fazia o mesmo.Aquilo fez meu coração disparar.Comecei a me sentir mais ansioso do que antes.E se Lucy não conseguisse?E se a Dra.Honey viesse andando pelos corredores, com uma expressão de derrota e me dissesse que o pior acontecera?O que eu faría?As portas do elevador se abriram e minha mãe saiu de lá.
-Mãe!-Eu corri e a abracei.Quando senti seus braços me rodeando, não consegui segurar o choro.
-Calma, filho.Eu estou aqui.-Minha mãe disse, afagando meus cabelos.
-Estou com tanto medo, mãe!
-Eu sei, mas você tem que ser forte, aconteça o que acontecer.
-Eu não sei o que vai ser de mim se eu perder a Lucy.
-Bill,-Minha mãe pegou meu rosto com as mãos e olhou nos meus olhos.-Precisa ser forte, meu filho.Vai ter uma filha e ela precisa muito de você.
-Eu sei, mas...Não quero ficar sem Lucy.
-Tenha fé.E lembre-se que nada é por acaso.

Nos sentamos no banco e Tom ficou abraçado com nossa mãe, enquanto eu deitei a cabeça no ombro dela.Fechei os olhos e tentei me acalmar, pensar positivo.Pedi a quem quer que estivesse me ouvindo, pra que não deixasse Lucy morrer.Eu precisava dela, mais do que tudo.

Quando abri os olhos, vi todos se levantarem e olharem para o fim do corredor.Olhei naquela direção.Dra.Honey vinha com uma expressão preocupada no rosto.A expressão que eu temia.Engoli em seco.
-Correu tudo bem.-Ela disse, parando na minha frente.-Lucy está bem e já foi para o quarto.Mas perdeu muito sangue e está fraca.Fizemos mais alguns exames e estou aguardando os resultados.
-E minha filha?-Eu perguntei, me sentindo aliviado por saber que Lucy estava bem.
-Está no berçario.-Ela sorriu.-É no primeiro andar.

Desci para o primeiro andar e andei pelos corredores, ansioso.Cheguei ao berçário.Helena estava lá dentro.Ela me olhou e sorriu, apontando para um dos bercinhos ao seu lado.Eu espalmei as mãos no vidro e olhei para Cecília.Ela estava com os olhos fechados, e as mãozinhas perto do rosto.Estava toda agasalhada e com um gorrinho roxo na cabeça.Eu queria tocá-la, sentir sua pele macia, queria pegar sua mãozinha minúscula.Eu ria e chorava ao mesmo tempo.Enquanto os outros diziam que ela era linda e tão pequena, eu não conseguia dizer nada.
-Minha netinha!-Minha mãe disse, me abraçando e chorando.
-Ela é linda, mãe.
-Tenho tanta saudade de quando você e Tom eram daquele tamanho.
-Posso entrar?-Gesticulei para Helena, apontando para a porta.
-Pode.-Ela balançou a cabeça afirmativamente.

Abri a porta e entrei.Haviam vários bebês, dormindo naquele pequeno quarto à prova de som.Tinha um cheiro agradável e uma atmosfera pacífica.Helena pegou Cecília e me entregou.A peguei com cuidado, morrendo de medo de deixá-la cair.
-Oi, filha.É o papai.-Eu disse, beijando o rostinho dela.Ela abriu os olhos e me olhou, curiosa.Peguei uma de suas mãozinhas.Ela apertou meus dedos com força e com as duas mãos.
-Cecília é muito esperta, Bill.Se mexe o tempo inteiro.
-Puxou seu tio, né filha?-Eu ri.
-Acho que ela puxou mesmo.-Helena riu.-De tranquila só tem a pose.
-Lucy viu ela?
-Viu.Ficou encantada.
-Quando vai levar Cecília para o quarto dela?
-Quer levá-la agora?
-Quero.

A deitei no berço, que na verdade era uma espécie de carrinho.Helena abriu a porta e eu empurrei o carrinho para fora do berçário.
-Que linda!-Juliette exclamou, tocando o rosto de Cecília.
-Oi, pequena!-Minha mãe disse.

Todos os outros rodearam o bercinho e ficaram paparicando Cecília.Ela olhou pra todo mundo e começou a chorar.
-Vocês estão assustando ela!-Eu ri.
-Ii!Ela não puxou o Tom.-Juliette disse.
-O que você quis dizer com isso?-Tom perguntou.
-Quis dizer que você adora atenção.
-Fala pra ela que ela está errada, Cecília.Se tem alguém aqui a quem você puxou, esse alguém sou eu.Fala pra ela, Ceci!Defende o titio!
-Vamos levá-la para o quarto!-Eu exclamei.

Empurrei o carrinho para o elevador e depois para os corredores do terceiro andar, seguindo Helena.Ela parou em frente à uma porta e a abriu.Todos entraram primeiro e eu entrei por último.Lucy estava deitada na cama.Estava fraca e debilitada.Tinha uma expressão cansada e olheiras profundas em seu rosto.Mas quando ela viu nossa filha, seu rosto se uliminou e ela sorriu.
-Traga ela aqui, Bill!-Sua voz saiu fraca.Eu peguei a Cecília e a levei até Lucy.Ela não conseguiu se sentar, então deitei Cecília de bruços sobre o peito da mãe.-Oi, filha!-Lucy disse, colocando uma mão sobre as costas de Cecília.
-Conta pra sua mãe, que você se assustou com todo mundo!-Eu disse, me deitando ao lado de Lucy e pegando a mãozinha de Cecília.-Menos com o papai, é claro.
-É verdade?
-É mamãe, eu não gosto de atenção.
-Puxou seu pai, é?
-Eu?O que eu tenho a ver com isso?
-É.Você adora ficar sozinho, pensando.
-É que eu gosto da sua atenção.-Eu sussurrei no ouvido de Lucy.
-Ei, vocês dois!Vamos parar com essa melação?-Tom disse, abraçando Juliette por trás.-Tem menores de idade aqui nesse quarto.
-Você ouviu, né Yoko.Pode sair!-Victor riu.-Gueixas são atentados ao pudor!
-Engraçadinho.-Yoko respondeu.

Todos pegaram Cecília, até as enfermeiras e os médicos.Eles ficavam encantados, dizendo que ela era o bebê mais lindo que já viram.Eu concordava.Cecília era metade de mim e metade de Lucy.Tinha uns fios loiros em sua cabeça, o nariz era igual ao meu e a boca igual a de Lucy.Seus dedinhos eram compridos e finos, como os meus e suas unhas eram grandes.Ela tinha covinhas em suas bochechas e ficava furiosa quando sentia fome.Como a vida podia ser tão feliz e tão triste ao mesmo tempo?

Capítulo 40-Claro que não estou feliz, Bill.Eu a amo.


Todos os outros foram embora, pra descançarem, já que Lucy não corria riscos.Dormi abraçado a ela, olhando para o bercinho de Cecília.Dra.Honey entrou no quarto de Lucy e me acordou.
-Bill, eu preciso falar com você.-Ela sussurrou.
-Agora?-Eu disse, me levantando devagar.
-É!-Ela afirmou.Ela saiu andando e eu a segui pra fora do quarto.
-E então?-Eu disse, fechando a porta.
-Eu sinto muito, Bill.Mas as notícias não são boas?
-O quê?
-Lucy precisa de uma doação de medúla, urgentemente.
-Em quanto tempo?
-Não sei dizer, Bill.Ela tem alguma irmã?
-Não.
-Bem, você precisa achar alguém que seja compatível ou ela vai morrer.
-Mas onde?
-Não sei!Ligue para seus amigos...Os amigos dela!Corra, Bill.Ainda dá tempo!

Peguei meu celular e andei de um lado para outro do corredor vazio.Liguei para todo mundo que conhecia.Estava desesperado.Não podia deixar Lucy morrer, não agora.Voltei para o quarto e me deitei ao lado de Lucy.
-Bill, o que foi?-Ela perguntou.
-Nada.-Eu respondi.
-Eu sei quando você não está bem!O que aconteceu?
-Não se preocupe comigo.Descanse.

Cecília começou a chorar.Me levantei, ajudei Lucy a se sentar e entreguei Cecília a ela.
-Ela está com fome.-Lucy disse, colocando o seio na boca de Cecília, que se calou na hora.
-Que menina gulosa.-Eu disse.-Se Gustav fosse nosso parente, isso se explicaria.
-Não consigo acreditar que ela está aqui.-Lucy disse, acariciando o rosto de Cecília.
-Sabia que eu amo rodas gigantes?-Eu ri, me sentando ao lado de Lucy e a abraçando.
-Eu ouvi você ligando pra um monte de gente.
-Ham?
-Não se faça de desentendido, Bill.Eu sei que ainda não estou salva.
-Não quero que se preocupe com isso.
-Eu estou morrendo, Bill.Não adianta.Não vamos achar alguém compatível.
-Não fale assim.Eu ainda estou lutando por você.

Horas depois minha mãe entrou no quarto e pegou Cecília no colo.
-Oi, minha netinha linda!-Ela disse, embalando minha filha.-Ela se parece tanto com você, Bill.
-Também acho, Simone, mas Bill ainda insiste em dizer que ela se parece comigo.-Lucy disse.
-Eu não disse isso!-Eu ri.-Eu disse que ela se parece com o Tom.
-Que é o mesmo que dizer que ela se parece com você!-Minha mãe disse, rolando os olhos.
-Que menina de sorte, não?
-Oh, Narciso.-Minha mãe retrucou.-Tom quer falar com você.
-Tá.-Eu me levantei e saí.

Tom estava encostado na parede, do outro lado do corredor.
-Cara, todos nós fizemos os exames.Até Georg e Gustav vieram, mas ninguém é compatível.
-Droga!
-Falta você.
-Tomara que eu seja.

Segui Tom até o primeiro andar.Todos os outros estavam no corredor, com expressões apreensivas e apáticas.Entrei numa das salas, onde havia uma enfermeira ruiva, sentada ao lado de uma mesa cheia de seringas.
-Olá, sou Bill e vim fazer o teste.-Eu disse.
-Oi, Bill.Você é o marido dela, não é?-A ruiva me disse.
-Sou.
-Prazer, meu nome é Alexia.
-Prazer.
-Sente-se e ponha o braço sobre o suporte.-Ela disse.Eu fiz o que ela pediu.Eu odiava tirar sangue e aquela dor irritante da agulha entrando na veia, mas precisava fazer isso...Por Lucy.Alexia amarrou um elástico amarelo no meu braço.Eu virei o rosto e senti aquela dor aguda e chata no braço.-Pronto.-Ela disse, massageando minha pele com um algodão.
-Já fizeram o teste em Cecília?
-Não.
-Poderíam.
-Claro.Vou subir até o quarto de Lucy.
-E quanto às células do cordão umbilical?Ouvi dizer que podem curar esse tipo de coisa.
-Sim, mas nós tentamos.O corpo de Lucy rejeitou.

Saí para o jardim do hospital e ascendi um cigarro enquanto esperava pelo resultado.Tom me acompanhou.
-Ai, cara.Eu...Estou com medo!-Ele disse, soltando a fumaça de seu cigarro.
-Não vai dar certo, Tom!-Eu comecei a chorar.-Ela vai morrer!
-Não pode pensar assim, tem que...
-Pensar positivo?Eu pensei e não adiantou.A vida não quer eu fique com Lucy.
-Tem que ter fé, Bill.-Tom pôs a mão no meu ombro.
-Fé.

Eu apaguei o cigarro e virei as costas.Voltei para o terceiro andar e entrei em uma espécie de capela.O teto era pintado de azul, com nuvens brancas desenhadas.Se parecia muito com o quarto de Cecília.Me sentei em um dos bancos e fiquei olhando para as imagens de santos que estavam espalhados pelo altar.Havia uma cruz pregada na parede, logo acima dele, com uma imagem de Jesus crucificado.
-Nunca pensei que fosse fazer isso.-Eu disse, ouvindo o minha voz ecoar pelo lugar.-Aliás, eu não acredito muito nisso, mas é minha última chance.Deus, se você existir mesmo e estiver me ouvindo...Bem, eu queria pedir desculpas por ter te ignorado por tanto tempo.Mas é que não tive muitos motivos pra acreditar em você.Eu preciso de Lucy, Deus.Por favor, não tire ela de mim.Eu a amo mais do que tudo.O jeito como nos conhecemos, foi tudo tão mágico!Não acabe com isso agora.Por favor!

Me levantei e caminhei até o altar.Olhei para a imagem crucificada.A expressão de sofrimento no rosto daquela imagem.Talvez toda aquela história tenha sido lenda ou talvez não.Eu sei que naquela manhã eu implorei pra que aquele cara, me ouvisse.Eu não prometi nada, como sei que muita gente faría.Não estava negociando com ele.Estava apenas implorando por um milagre, como quando implorei para conhecer aquela garota do acidente, como quando implorei para ter uma nova chance e para poder amá-la.

Saí da capela e fui para o quarto de Lucy.Ela estava deitada na cama, com Cecília ao seu lado.Ela ficava acariciando e admirando o rosto da nossa filha.
-Oi, meu amor.-Ela sorriu, ao me ver.
-Oi, querida.-Me agachei ao lado da cama.Acariciei o rosto de Cecília e depois peguei a mão de Lucy.
-Tiraram sangue da Cecília.Ela chorou tanto!
-Eu vou conseguir achar alguém, Lucy.Nem que pra isso eu tenha que procurar na cidade inteira.-Eu disse, beijando as costas da mão dela.
-Eu te amo.
-Não me deixe, Lucy.Aguente mais um pouco.Eu vou conseguir.
-Eu sei que vai fazer o possível.-Ela tocou meu rosto.-Estou com a boca seca, Bill.Busque um pouco de água pra mim?
-Claro.

Me levantei e saí do quarto.Caminhei até o fim do corredor, onde havia um filtro, peguei um copo de água e voltei para o quarto.Lucy estava com os olhos fechados, segurando a mão de Cecília.Caminhei até o lado dela, me sentei na cama e pousei o copo sobre o criado-mudo.Me abaixei e beijei o rosto dela.
-Lucy.-Eu chamei, sorrindo.-Acorde, minha preguiçosa.Eu trouxe sua água.Você dorme muito rápido, sabia?-Eu beijei os lábios dela.Não senti o ar saindo de seu nariz.-Lucy!-Eu disse, balançando o corpo dela.-Isso não tem graça.Acorde!-Ela não respondia.-Lucy!-A abracei e comecei a chorar.-Não faz isso comigo, Lucy.Por favor, acorde!
-Bill, o que houve?-Yoko entrou no quarto.-O que aconteceu?
-Ela morreu, Yoko!-Eu chorava, abraçando Lucy com força.
-Não!-Ela disse, levando a mão a boca.-Eu vou buscar ajuda!

Ela saiu correndo, enquanto eu apertava o corpo inanimado de Lucy.Me lembrei de todas as vezes que ela me olhou com seu olhar inocente ou acusador.Me lembrei de nossas brigas e do fim delas.Me lembrei dos nossos beijos mais sutis e os mais selvagens, da voz dela cantando pra mim, de quando ela me ensinou a dançar...E agora ela estava morta.
-Bill, o que aconteceu?-Tom entrou no quarto, seguido por Juliette.
-Minha filha!-Jason disse, se sentando do outro lado da cama e pegando a mão de Lucy.-Não!
-Ela está...?-Juliette balbuciou, se aproximando devagar, espantada.
-Por quê você fez isso comigo, Lucy?-Eu estava desesperado.Estava acabado, não tinha esperança.
-Lucy!-Ouvi uma voz conhecida, entrando pelo quarto.
-O que você está fazendo aqui?-Eu disse, irritado.-Ela morreu!
-Não.-Dr.Morten disse, com tristeza.Andou até mim e afagou os cabelos de Lucy.
-Está feliz, Morten?No fim das contas nenhum de nós pôde ficar com ela!
-Claro que não estou feliz, Bill.-Seus olhos estavam encharcados.-Eu a amo.-Ele pegou a mão dela.
-Solte ela!-Eu gritei.
-Ela ainda está viva!
-O quê?
-Yoko.Chame a médica dela e alguns enfermeiros também.-Ele gritou.Yoko saiu correndo de novo.
-Lucy está viva?
-Sua pulsação está fraca, mas ela ainda está viva.

Alguns enfermeiros entraram, trazendo uma maca pra perto da cama.Tom me puxou pelo braço.Eu tentei resistir, mas ele me olhou com uma expressão firme, o que me fez afastar.Dr.Morten a pegou no colo, a deitou sobre a maca e a levou pra fora do quarto.Juliette segurou Cecília, que começou a chorar, assustada.Saí do quarto e fui atrás de Lucy.Os enfermeiros entraram em uma sala e fecharam a porta.Me sentei no chão, do lado de fora.Nada daquilo adiantaría, eu não tinha achado ninguém que pudesse doar a médula para Lucy.Era tarde demais...Eu estava sozinho.
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 13, 2011 6:17 pm

Não faça isso..continu vi, quero ver uma festa de arromba ainda....
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 13, 2011 7:51 pm

AI DEUS! Eu estou mais do que desesperada aqui!
Acho que já chorei tudo e mais um pouco!
Tomara que o Bill seja compatível ou então a Cecília!
Quem sabe... Quem sabe o Dr. Morten não possa salvá-la?
Será que ele pode ser o doador? Aaahhhh eu vou desmaiar!
Continua Lalá, continuaaaa!!!!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 13, 2011 10:48 pm

SEM PALAVRAS 0:
Quando ela não acordou eu quase tive um piripaque guria '-'
acho que o Dr. Morten pode ajudar , tou sentindo isso '-'²
aaain Cecília, já imagino a menininha com algumas características do Bill *--*
Espero que a Lucy sobreviva... continua
OBS: vou fazer vista grossa pro seu atraso pq postou 2 cap's ok ;p hehee nao demore flor *-*
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 1:29 pm

Capítulo 41-Salvá-la pra você.


A porta se abriu e um dos enfermeiros me chamou para que eu entrasse.Eu respirei fundo e entrei apreensivo.
-Bill,-Dra.Honey disse.-Eu sinto muito.Conseguimos reanimá-la, mas ela está cada vez mais fraca.Não vamos conseguir salvá-la denovo.
-Deve haver algum jeito.
-Só com um transplante de médula.
-Ela está inconsciente?-Eu disse, olhando para Lucy.Ela estava deitada na cama, cheia de fios ligados a si.
-Está.Vamos levá-la para a UTI.
-É tão grave assim?
-É, Bill.Ela está morrendo aos poucos.
-Não posso deixar isso acontecer!
-Bill, não pode deixá-la sofrer desse jeito.Sinto muito, mas vai ter que desistir.Não há mais tempo.
-Não!Eu não posso deixá-la morrer.
-Bill...
-A mantenha viva por mais algumas horas.
-Não vou matá-la, Bill.Isso é crime.Vou fazer o possível pra que ela continue viva.Só estou te dando um conselho, pra que não...
-Dra.Honey.Eu a amo e enquanto ela estiver respirando eu vou procurar por ajuda.
-Você está certo.

Saí da sala e comecei a parar quem estivesse passando no corredor.Eu pedia pra que me ajudassem e fizessem um exame de sangue.Dizia que minha esposa estava morrendo.Andei por todos os andares, salas e quartos do hospital.Consegui convencer muita gente.Várias pessoas fizeram o exame.Ao receber a notícia de que ninguém era compatível, desisti.Todo o esforço que eu fizesse, todas as pessoas que encontrasse...Tudo sería envão.Eu perdería Lucy, de qualquer maneira.Procurei um dos corredores mais vazios do hospital, me sentei no chão e abracei os joelhos.Por quê estavamos sofrendo tanto?Todas as coisas que estavam acontecendo com Lucy, desde o acidente...Será que alguém estava me testando?Será que alguém duvidava do meu amor por Lucy?
-Bill.-Ouvi uma voz fina dizer.Abri os olhos e levantei a cabeça.
-Oi.-Eu disse, sorrindo.Uma garotinha de uns dez anos estava na minha frente.Tinha os cabelos compridos e lisos, e olhos verdes.- Quem é você?
-Meu nome é Juli.Por quê está chorando?-Ela perguntou se sentando ao meu lado.
-Uma pessoa que eu amo muito, está indo embora.
-Não pode deixar ela ir?
-Mas eu já fiz tudo o que podia.
-Já pediu a ela pra não deixar você?
-Muitas vezes.Ela não quer ir, mas...
-Ah, ela está indo morar no céu!-Ela exclamou.
-É.
-No ano passado, eu quase fui também.
-Por quê?
-Porque estava doente, oras.
-O que você tinha?-Eu sorri.
-Estava gripada.
-Gripada?
-É.Mas era uma gripe muito forte.-Ela arregalou os olhinhos verdes.
-Pneumonia?
-Acho que era esse negócio aí, mesmo.
-Quantos anos você tem?
-Nove.
-Parece ter bem mais.
-Todo mundo diz isso.Tem certeza que não se pode fazer mais nada?
-Acho que tenho.
-O que ela precisa pra continuar viva?
-Uma doação de medúla.
-Tá.E o que é isso?
-Digamos que, o lugar onde o sangue é feito.
-É por isso que minha mãe tirou sangue hoje cedo.
-Sua mãe fez o teste?
-Fez.Ela disse que eu podia fazer também, mas eu não quis.Odeio agulhas.
-Tudo bem.Não acho que você seja compatível.Do jeito que estou sem sorte...
-Mas agora quero fazer.-Ela pôs a mão sobre meu braço.
-Sério?Faria isso por mim?
-Claro.Adoro suas músicas.Minha irmão me levou ao seu show à uns meses atrás.Você precisa ver nosso quarto.Não tem um espaço branco, é todo revestido de posters.
-Então você vai ser minha fã número um?
-Claro!-Ela se levantou e me estendeu a mão.-Vamos depressa, antes que eu desista.
-Você é muito esperta, sabia?
-Eu sei.
-Espero que Cecília seja como você!
-Posso conhecer sua filha depois?
-Claro.

Caminhamos de mãos dadas até a sala de Alexia.Juli se sentou na cadeira e estendeu o braço.
-Juli.Resolveu nos ajudar?-Alexia disse.
-Resolvi.-Ela me olhou com medo, ao ver as agulhas.
-Quer segurar minha mão?-Eu perguntei.
-Se não se importar.

Eu segurei a pequena mão de Juli.Ela respirou fundo, apertou os olhos e não chorou quando Alexia tirou o sangue dela.Depois ela se levantou e saiu da sala, se sentou no banco e abaixou a cabeça.
-Pode chorar, Juli.-Eu disse, me abaixando na frente dela.-Tudo bem.Eu sei que dói.
-Não quero.Você vai pensar que não quis ajudar.
-Claro que não.Você me ajudou muito!-Eu tirei uma das minhas pulseiras e coloquei na mão dela.-Obrigado, Juli.
-Isso é...Pra mim?-Ela disse, pegando a pulseira e levantando sua mão para observá-la.
-Sim.Por ser minha fã número um!
-Espero que eu consiga salvar a Lucy.
-Como sabe o nome dela?
-Sei tudo sobre você, esqueceu?
-Obrigado.-Dei um beijo na testa dela.-Vamos conhecer a Cecília?
-Vamos.

Como Lucy foi para a UTI, Cecília foi levada de volta para o berçário.Deixei Juli com Helena e fui para o terraço.Fiquei pensando em Lucy, enquanto fumava um cigarro.Da última vez que a vi, ela estava inconsciente e á beira da morte.Cheia de fios e um tubo em sua boca.Estava pálida e com olheiras enormes.Por quê estavamos sofrendo tanto?Eramos tão jovens...Devíamos estar saindo pela cidade, brincando com nossa filha, visitando vários lugares...Curtindo a vida, soltos pelo mundo e não aqui, presos num hospital, cheios de preocupação.

-Bill!-Alexia veio correndo.-Juli!Juli é compatível!
-Sério?-Eu sorri.
-É.Leve isso para a Dra.Honey.-Ela me entregou um papel.-Espero que dê tudo certo.
-Também espero.

Corri para a sala da médica.Me sentia feliz.Finalmente tinha encontrado alguém que pudesse salvar Lucy.Entrei na sala da Dra., sem nem bater na porta.
-Você tem que parar de fazer isso, Bill.-Ela disse, atrás do biombo.
-Eu sei.Me desculpe, Dra., mas é que encontrei alguém compatível!
-Mesmo?-Ela veio em minha direção, sorrindo.
-É.Veja!-Eu entreguei o papel a ela.
-Deixe eu dar uma olhada.-Ela se sentou em sua mesa.Leu e releu o papel.
-E então?Quando podemos começar?-Eu disse, me sentando na cadeira.-É que Juli tem seis anos, então vai ficar com medo.Preciso prometer a ela um monte de coisas, pra convencê-la e...
-Bill, Juli não pode doar a medúla para Lucy.-Ela disse, sombria.
-Por quê?-Eu perguntei perplexo.
-Ela é aidética.
-Não.
-Sim.Quase morreu o ano passado com uma simples gripe.Ela foi adotada, depois que a mãe morreu com Aids.
-Mas foi a única que eu encontrei.
-Eu sei, Bill.Mas não podemos fazer isso!
-Então...Não tem chance?
-Infelizmente, não.
-Droga!-Eu disse, fechando os olhos.
-Eu sinto muito, Bill.
-Eu sei.-Eu disse, meio rudmente.-Onde ela está?
-Lucy está na UTI, no corredor à direita.

Me levantei e saí da sala.Não conseguia acreditar na minha falta de sorte.Pelo visto Deus tinha me ignorado completamente, como fiz com ele durante muito tempo.Não adiantava o quanto eu lutasse para mantê-la viva, nada que eu fizesse era o bastante.Fui para a UTI.Pelo vidro, vi Dr.Morten sentado ao lado da cama de Lucy, segurando sua mão.O que ele estava fazendo alí?Eu devia estar lá dentro!Eu era o marido dela!Girei a maçaneta da porta, mas ela não abriu.Ele estava trancado com ela lá dentro?Eu não podia acreditar.Ao ouvir o barulho da porta sendo forçada, ele se virou e me encarou assustado.Se levantou rapidamente e saiu da sala.
-O que você estava fazendo lá dentro?-Eu perguntei rispidamente.-Eu devia estar lá!
-Eu sei, Bill.Me desculpe.
-Desculpar?Que espécie de médico você é?
-Do que está falando?
-Devia estar fazendo tudo pra salvá-la.Devia estar buscando, pesquisando alguma forma...
-Mas, Bill, eu...
-Enquanto você ficou babando nela, eu procurei ajuda o dia inteiro!E não encontrei ninguém que pudesse ajudá-la.
-Eu sinto muito.
-Não sente!Você não a ama como diz, porque se amasse tería feito tudo por ela!
-Eu já fiz o que podia, Bill.
-O que você fez?Ficou olhando ela o dia inteiro?
-Eu não sabia que você era tão ignorante!-Ele respondeu, sério.
-Não me diga como devo agir!Lucy está morrendo!E parece que sou o único que se importa com isso...O único que tem lutado contra isso esse tempo todo!
-Bill, acalme-se.
-Não vou ficar calmo.-Eu disse, chorando de raiva.-Eu estou cansado.Tenho procurado ajuda desde que descobri que ela estava doente.
-Posso falar agora?
-Não!Eu preciso ficar perto dela...Ela vai morrer.
-Não vai.-Ele balançou a cabeça negativamente.
-Não?Você acredita em milagres?Não, já sei...-Eu disse com irônia.-Você fez uma mágica, que poderá salvá-la.
-Eu fiz o teste e sou compatível.Vou doar a medúla pra ela.
-O quê?-Eu sussurrei, escorando na parede.Me sentia envergonhado por ter brigado tanto com ele.
-Mesmo com tantos fios e com a palidez na pele...Ela ainda é tão linda!-Ele disse, olhando pelo vidro, enxugando os olhos por baixo dos óculos.
-Vo-você...É compatível?
-Eu acho que minha única missão na vida, é salvá-la.-Ele suspirou.-Salvá-la pra você.
-Morten...Eu...Desculpe pelas coisas...-Eu balbuciei.
-Esquece.Você está nervoso.Entre lá, fique com ela.Vou falar com a Dra.Honey.
-Eu estou muito envergonhado, mesmo!
-Esquece isso.-Ele virou as costas, deu alguns passos e depois se virou pra mim.-Eu não fiquei aqui o dia todo, Bill.Estava apenas conversando com ela, pedindo pra que ela aguentasse mais um pouco.Eu sei que ela pode nos ouvir.Eu procurei por ajuda o dia inteiro, na cidade inteira!Como você.
-Me desculpe!-Eu disse.Estava muito envergonhado.
-Tudo bem, Bill.Qualquer um perdería a cabeça por ela!Eu já tería enlouquecido, se tivesse no seu lugar.

Caminhei até a capela, me sentei em um dos bancos de madeira e chorei.Me sentia aliviado e fracassado ao mesmo tempo.Procurei tanto por ajuda e no fim das contas, quem a ajudou talvez amasse ela mais do que eu.
-Deus, eu fiz tudo o que podia por ela...-Eu disse, contemplando a imagem.-Mas parece que não adiantou.Mesmo assim, obrigado.

Final


Entrei no quarto de Lucy.Ela estava deitada de costas na cama, com os olhos fechados.Me aproximei e me sentei na cama.Sua pele já estava corada, seus lábios rosados e suas olheras tinham desaparecido.Senti minhas lágrimas quentes descerem pelo meu rosto, morrendo frias nos cantos da minha boca.Agora eram lágrimas de alívio, de agradecimento e de felicidade.Minha Lucy estava viva e salva.
-Oi, Bill.-Ouvi sua voz doce, saindo mais forte que antes.
-Oi, meu amor.Como está se sentindo?
-Dr.Morten salvou minha vida denovo.
-Salvou.-Eu disse, me deitando ao lado dela, rodeando seu corpo com meus braços.
-Esse deve ser o lado bom de ser médico.-Ela beijou minha mão.-Salvar vidas.
-Não, Lucy.Esse é o lado bom de amar você.Salvar a sua vida.
-Do que está falando?
-Ele te ama, tanto quanto eu.
-O quê?
-Fez isso por amor, Lucy.
-Nossa.Eu...Não sei o que dizer.
-Talvez ele fosse mais digno de ficar com você.
-Por quê diz isso?
-Desde que nos encontramos, você só teve problemas...E Morten te salvou de todos eles.
-Mas uma coisa ele nunca vai conseguir, Bill.
-O quê?
-Realizar todos os meus sonhos.
-Com todos esses problemas, eu percebi que sempre fui um fraco, Lucy.Um covarde, mas por você eu luto com todas as armas que eu tiver.Até fiz uma oração na capela do hospital, acredita?-Eu ri.
-Morten pode ter feito a doação, mas você me salvou.Me disseram que você convenceu o hospital inteiro a fazer o teste.
-Eu disse que não ia deixar você morrer!-Me virei para encará-la.Toquei seu rosto e olhei nos seus olhos claros.-Eu não posso viver sem seus olhos, sem seu sorriso...Não posso viver um dia, sem ver você.
-Talvez os eclipses durem para sempre.
-No nosso caso, sim.
-Bill, me leva pra ver o céu?

O céu estava estrelado, em pleno inverno.O vento estava congelante.Lucy dava passos lentos pelo terraço, olhando para a cidade.
-Eu também percebi que posso ser forte, se estiver com você!-Ela disse, sorrindo.
-Talvez esse seja o problema dos casais.-Eu a abracei por trás, olhando para a cidade.-São fracos demais pra lutarem pelo outro e por si mesmos, por isso acabam se separando?
-Lembra que eu te disse que não seríamos como seus pais?
-Lembro.
-Nós podemos vencer qualquer problema, Bill.Nada vai poder nos separar...Nem a morte.-Ela se virou e me olhou.-Você foi capaz de coisas que ninguém faría.Foi capaz de me surpreender, de me salvar tantas vezes, de brigar por mim, de não se conformar com o fim...Até eu tinha aceita que ia morrer.Eu tinha certeza que não tinha jeito de sair dessa, mas você sempre me mostra o contrário, Bill.Eu sinto muito por não amar o Morten, porque ele é um homem bom e merece isso...Mas você é capaz de tudo por mim!Foi o único que fez o possível e o impossível pra me salvar.
-Eu te amo.E vou continuar lutando por você, aconteça o que acontecer.-Eu beijei seus lábios de leve e a abracei.
-Mesmo tão doente e quase morrendo, eu nunca fui tão feliz quanto nesses últimos meses.
-Dizem que não existe felicidade e sim momentos felizes...Eu vou te fazer feliz em todos os momentos.
-Vamos ser uma família feliz, Bill.Agora nada pode nos separar.
-Canta pra mim?-Eu sussurrei no ouvido dela.

''You waited for me
When I was strong
You never called
You waited long
Now I come back
To sleep with you
You love me still
I love you, too

Come with me
To that room by the sea
With the view of the moon of Los Angeles
You're beautiful back then
God, you're beautiful now
Come with me''


Anos depois, Gustav se mudou para San Angelo e se casou com Amanda.Tom e Juliette tiveram um casal de gêmeos, que passam o maior tempo com Jason em San Angelo.Victor se tornou o maior estilista do país.George se mudou para Los Angeles e se casou com Lívia, a mãe adotiva de Juli, e fizeram uma campanha mundial contra a aids.Cecília ganhou o primeiro lugar em corrida de cavalos do Texas com sete anos.Eu e Lucy tivemos mais um filho chamado Joe, que entregou as alianças para Yoko e Morten, de quem somos padrinhos.

Aquela casa, com um lago no jardim, continua sendo nosso refúgio, em algum lugar no km 66.

Fim



Nota da autora:A música do final se chama Los Angeles de ''Morten Harket'' (qualquer semelhança com algum personagem da fic, não é mera coincidência...Eu copiei o nome daí msmo...kkkkk)

Muito obrigada por todos os elogios.Gostei muito de escrever essa fic e me encantei tanto com a história, que custei pôr um ponto final nela, literalmente.Mas que venham outras fics...E espero que vocês continuem lendo minhas histórias, porque eu amo escrever pra vocês, principalmente Pâmela, Tiane e Laviny!!
Beijos...E até a próxima!!


Ps.Vou postar as capas das minhas próximas fanfics essa semana, pra que me ajudem a escolher qual vou escrever primeiro...ok?
E outra coisa...Votem nela para o concurso do freiheit 89, por favor!!(isso se ela for escolhida pra votação, né? Smile )
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 4:58 pm

Meu Deus que fic perfeita, a melhor fic romance que eu já li na VIDA! -e olha que eu li muitas-
Com certeza eu vou votar na sua fic lá no freiheit 89 e com muito gosto
Parabéns, pela ideia e escrita maravilhosa, você tem um futuro promissor hein hehe
PODE POSTAR COM CERTEZA A PRÓXIMA FIC QUE COOOOM CERTEZA EU VOU LER ^^
PARABÉNS PARABÉNS.. VOU MORRER DIZENDO PARABÉNS PORQUE VOCÊ ARRASOU COM A FIC E COM MEU MOLE CORAÇÃO TAMBEM *----* e é dificil eu me emocionar com algo
ameei muito mesmo tu nao tem noção, espero pela outra, escritora maravilhosa aplausos doce :*-*:
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 7:18 pm

Aiiin!!! Eu quase morri aquiiiiii!!!
To sem palavras, sabe??
Sua fic foi muito linda, perfeita....
AMEI!
Bjx!
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Tiane Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 7:47 pm

OMG! Não posso acreditar que já acabou!
Fiquei brava, aliviada, deseperada, anciosa, feliz, ri, chorei, rui as unhas a cada capítulo dessa fic que me encantou de primeira!
Não parece nem uma história, pra mim era um filme, um filme que eu assistia nitidamente!
Menina, você tem O DOM pra escrever! Definitivamente já sou sua fã!
E nem precisa me agradecer, ler sua fic foi uma HONRA pra mim, pode acreditar!
E estou esperando pela próxima fic, que concerteza vai ser incrível como essa!
Parabéns de verdade Lalá, você merece!! aplausos
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSáb maio 14, 2011 11:15 pm

oiee minha Florr eu demorei néahh mais tava sem net ai nen deu pra entra todo dia,ai como ameii esses cáp ownt bigado por citar meu nome no final Lalá Kaulitz q venham msm as outras ficc a eu quero ajudar no nome só me fala depois como sera a ficc q devo ter ideiasss
aee votando por vuxê la florr
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQua maio 18, 2011 5:20 pm

Mais uma vez obrigada pelos elogios, me emocionei muito com eles...Fico feliz em saber que vocês gostaram da minha história!
Eu tbm chorei escrevendo a fic....hehe
Essa história me cativou muito e me orgulho mto dela!!
E, como já estou ansiosa para escrever mais, taí as idéias que falei....Espero que gostem!



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Johanne é uma mulher poderosa, dona de metade de um império construído por seu pai:A grife de perfumes Masken (Nome fictício, ta galera?).Com a morte de seu pai, Johanne foi chantagiada pelo sócio dele, Weber Von Schluter, que é vinte anos mais velho que ela.Ela teve que se casar com ele, para não perder tudo o que seu pai construiu.
Mas Johanne não é uma santinha injustiçada.Já que não ama seu marido estúpido e mais velho, ela se diverte com amigos bem íntimos.Ela é fã de encontros sem compromisso, com jovens ricos.O que a aproxima de Tom Kaulitz.Só que dessa vez, não é só diversão, ela se apaixona.
Tentando se aproximar cada vez mais do guitarrista, ela acaba se prendendo em uma teia de mentiras e outros envolvimentos.Ela conhecerá sentimentos que nunca sentiu antes:Raiva, ódio, amor, luxúria, indiferença, ciúme e obsessão, são apenas o começo.
Neste meio tempo, uma série de assassinatos começa a ocorrer na cidade de Hamburgo e todas as provas, apontam um criminoso na banda mais famosa do país.
Esta é Johanne:

Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 84d065c000



A história se passa em 1942, quando os nazistas estão prestes a executar a operação barbarossa, que consistia em invadir a União Soviética, quebrando o pacto nazi-soviético.
Digamos que o Tom cai no meio da guerra e é obrigado a lutar como um recruta, junto com os nazistas.Em meio a batalhas e bombardeios sangrentos, ele conhece Nora Wolfhanger, uma mulher misteriosa que é nada mais nada menos que a escrivã do próprio Hitler.
Tudo o que ele sabe de Nora, é que ela teve uma forte gripe, que afetou-lhe as cordas vocais, tirando a voz dela.Sabe também que ela é uma mulher atraente, elegante, incomum, discreta e cheia de segredos.Mas se apaixonar por ela, pode colocá-lo frente a frente com a morte.


Não fiz a capa porque ainda não sei qual vai ser o título.Eu gostaria que vocês me dessem alguma sugestão.
Bem, nessa fic vai ter guerra, paixão, desejo, neve, segredos, crimes de guerra, uma ponte sobre um rio congelado, a cidade de Stalingrado (que é uma cidade Russa, onde os nazistas perderam a guerra), além de que Nora é uma bailarina clássica e uma guerreira fria e calculista.
Essa é a personagem...

Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Ditavonteese

E então, o que acham?Qual devo escrever primeiro?
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQua maio 18, 2011 6:48 pm

=D
Anos depois, Gustav se mudou para San Angelo e se casou com Amanda.Tom e Juliette tiveram um casal de gêmeos, que passam o maior tempo com Jason em San Angelo.Victor se tornou o maior estilista do país.George se mudou para Los Angeles e se casou com Lívia, a mãe adotiva de Juli, e fizeram uma campanha mundial contra a aids.Cecília ganhou o primeiro lugar em corrida de cavalos do Texas com sete anos.Eu e Lucy tivemos mais um filho chamado Joe, que entregou as alianças para Yoko e Morten, de quem somos padrinhos.

Aquela casa, com um lago no jardim, continua sendo nosso refúgio, em algum lugar no km 66.

love

OK aliens eu sei q ja comentei akiee na fic sob o final mais eq essa parte eu gostei tanto oq ocorreu com cada um fikou super lindim.
ai sabe quando vc pensa cara pq issso teveria ter fim foi oq pensei dessa fic ela e tão linda e vc néah Lalá Kaulitz me fez chorar mtoo com ela eu queria q essa fic fosse eterna saber oq a nenén ia faezr no futuro e tals els tudo veio ai se ela fosse eterna seria d+!(L)
:*-*:
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQua maio 18, 2011 6:52 pm

Sim Sim amrrr elas ficaram otima garanto q irei ler assim mq vuxÊ começar
ansiosa pra ler mais uma Fic sua!!!!.

A escrivã do próprio Hitler.uii
*^^*
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQua maio 18, 2011 7:28 pm

*------------* Nossa as duas histórias são gamantes ^^ mas já que você vai postar uma de cada vez (?) eu prefiro a do Hitler porque gosto de histórias assim antigas de romace e guerra acho muito lindo o decorer de tudo ♥ Huum.. quer dizer que o Tom é protagonista?
Agora sim AMEEEI ^^ Anciosa lol!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQui maio 19, 2011 5:32 pm

Pois é meninas!Tom agora é o centro das minhas atenções!!kkkkkk
Então, vou começar a escrever a outra, mas tô sem título!!Como vcs acham que ela deveria se chamar??

Pois é, garotas!!Essa história foi idéia do meu pai, acreditam??
kkkkkk

Mais uma vez obrigada pelos coments...Laviny, eu pensei em fazer uma continuação da ''rota 66'', mas preciso de mais tempo, então vou escrever essas outras primeiro!!

Espero idéias legais sobre o título!!!

Beijos, queridas!!

Ps. vou demorar um pouco pra postar essa fic, pq vou começar a escrever, então peço paciencia a vocês, ok?

Ich liebe dich!!! fofa2
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQui maio 19, 2011 5:56 pm

Aee ela ta pensando em continuação dorooo q lindo LALÁ.
ui o papiz dela deu a ideia q fofizz.
hum titulos vou pensar nun beim legal e te falo amrrr!!!

¬¬2
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQui maio 19, 2011 6:51 pm

ooh foi teu pai é? *-* que legal, meu pai só tem historias toscas -qq
aaaaeeeee \o/ Tom o centro ♥ -q
Não consigo pensar em um título mas de repente se vier eu posto aqui ^^
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQui maio 19, 2011 7:09 pm

tive algumas ideias akiee LALÁ
Johanne
Amor Proibido/Diversãos e um Amor Proibido
Entre Mentiras e Amores
Paixão Proibida
Amusement zwischen Liebenden /Tradução Diversão entre os amantes


Nora Wolfhanger
LIEBE UND TOD/Tradução AMOR E MORTE
Duas Pessoas e um só Amor
Estou Aqui por Você
Eu estarei ao seu lado minha querida

ai amrr se eu pensar em mais eu mando bjimm
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeQui maio 19, 2011 7:37 pm

Ai, poxa vida, é difícil escolher só uma, eu me apaixonei pelas duas!
Estou numa dúvida cruel! E olha dê os meus mais sinceros parabéns ao seu pai!
O meu não passa nem perto do computador quando eu tô usando, que de lá me dar
alguma ideia pra uma fic! =S
Bom, deixa eu ver... Eu adorei a segunda, mas a primeira me intrigou! Então... Eu escolho a primeira, é! Gostei dela! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 20, 2011 3:34 pm

Bem, Tiane a maioria escolheu a segunda, então vou escrever essa primeiro....
Gostei dos seus titulos Laviny...Vou pensar a repeito!
Pâmela, meu pai é um verdadeiro gênio pra histórias!!
Ele sempre fica me zuando, falando que tudo pra mim é o Bill e que só quero saber de fanfics!(é que antes eu escrevia mtos poemas e ele adorava ler!)
E ele adora guerra, principalmente a segunda!Sabe tudo de história...
Mas tbm gosta de amor...E é romântico pra caramba!(puxei ele!)
daí ele me deu essa idéia...Já que os meninos são alemães, eu deveria aproveitar pra fazer uma história como Pear Harbor, o paciente inglês, amor em chamas....e mais uma lista enorme de filmes da segunda guerra!!Ele é foda!
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitimeSex maio 20, 2011 6:04 pm

Adoreei seu pai então ^^ hehehe
se meu pai ler minhas ideias diz que eu sou louca e ri ainda por cima
tipo ele ri porque ele é palhaço -qq ele debocha de tudo, maas ele da ideias bem legais tambem so que nao em relação a guerra e sim a politica e comédio que eu nao sou muito, só comédia -qq maas realmente gostei muito de historia dessa época, ainda mais romace ♥ Você disse que ia demorar um pouco pra postar, mas é porque você não escreveu os caps ainda?
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MensagemAssunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem   Rota 66-Duas almas se colidem - Página 5 Icon_minitime

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