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| Rota 66-Duas almas se colidem | |
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+3Laura Pâmela.O.d.S Lalá Kaulitz 7 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Lalá Kaulitz Fã
Número de Mensagens : 253 Idade : 32 Localização : Contagem MG Data de inscrição : 03/02/2011
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| Assunto: Rota 66-Duas almas se colidem Sex Fev 18, 2011 1:19 pm | |
| Título:Rota 66.Duas almas se colidem. Autora:Lalá Kaulitz Gênero:Comédia romântica. Avisos:’’Está fic é contra as leis físicas e científicas, porque a única lei que importa, é a lei do amor.’’ Sinopse: Numa madrugada fria de Los Angeles,Bill Kaulitz decide dar uma volta pela cidade.Mas algo acontece no meio do caminho.Na famosa rota 66, duas almas se colidem...Literalmente. EDTLucy Macnigan: Nascida na cidade de San Angelo, Texas.Tem vinte e um anos de idade.Lucy é uma menina doce e divertida.Recém casada, se vê abandonada pelo marido em uma lanchonete de beira de estrada.Como é fã de Tokio Hotel, se empolga ao conhecer Bill Kaulitz e acaba se apaixonando. Joe Nelson Swedback:Avô materno de Lucy.Natural de San Angelo, mas desde a morte de sua esposa, mora em sua chácara em Los Angeles.Apesar de sua pose de ‘’cherife durão’’, é compreensivo, divertido e tão doce quanto sua neta. Bill Kaulitz:Vocalista da famosa banda Tokio Hotel.Tem vinte e um anos.É romântico e sonhador, mas tem medo de se entregar. EDTE aí?Posto??
Última edição por Laura em Sáb Fev 19, 2011 9:02 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : FLOOD É PROIBIDO! LEIA AS REGRAS.) | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
Número de Mensagens : 545 Idade : 28 Localização : RS/POA Data de inscrição : 18/10/2009
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sex Fev 18, 2011 3:13 pm | |
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| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sex Fev 18, 2011 3:48 pm | |
| Posta lógico,e cuidado com o flood sweet! |
| | | Lalá Kaulitz Fã
Número de Mensagens : 253 Idade : 32 Localização : Contagem MG Data de inscrição : 03/02/2011
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Fev 19, 2011 11:09 am | |
| Capítulo 1-A colisão Eu estava sem sono.Tínhamos feito um show na noite anterior, o que me fez dormir às oito da manhã e acordar às seis da tarde.Caminhei até a sala.Tom roncava no sofá.Fui até a cozinha e abri a geladeira.’’Droga!’’Pensei ‘’Acabaram-se todas as bebidas.Daqui uns dias vou ter que comprar minha própria geladeira, ou talvez um frigo-bar.’’Tom sempre bebia mais do que eu. Eu olhei pela janela.A rua estava deserta.Voltei ao meu quarto para procurar cigarros, só sobrara um.Peguei as chaves do meu carro e saí. Pra dizer a verdade, nem sabia pra onde estava indo.Ainda não conhecia Los Angeles à ponto de me localizar, ou de andar sem me perder.Dirigi por alguns quilômetros e quando percebi estava na famosa ‘’rota 66’’. No meio do caminho levei um tremendo susto.Um carro invadiu minha pista e veio na minha direção, velozmente. Me lembro de fazer o possível pra desviar.Os faróis me cegaram e quando dei por mim, estava parado no acostamento.Eu respirava com dificuldade, meu coração quase enfartando. Olhei para trás, nenhum carro.Eu estava sozinho na estrada. ‘’Bill, você precisa dormir.’’Me adverti. ‘’Só faltava essa.Alucinações!Estou ficando louco.’’Liguei o carro e saí dali. Parei em uma lanchonete à beira da estrada.Eu nem via mais as luzes da cidade, estava bem longe de casa.Entrei na lanchonete, que estava vazia, exceto por dois funcionários que assistiam à um filme de terror. -Olá!-Eu disse quando cheguei em frente ao balcão.Ninguém me deu ouvidos.-Olá!-Eu falei mais alto, o que fez um dos funcionários (um gordinho bem parecido com o Gustav) pular da cadeira. -Você quase me matou, cara!-Ele disse, ficando vermelho.-O que vai querer? -Me desculpe.-Eu tentei não rir.-Eu gostaria de um litro de vodka. -Vai beber aqui? -Não.Estou dirigindo. O cara virou as costas e entrou em uma salinha que ficava ao lado do balcão.Eu olhei para o lado e percebi que não era o único freguês.Na última mesa, no fim da lanchonete, perto de uma enorme janela, havia uma mulher.Seus cabelos eram loiros e descia em ondas até seus ombros.O mais curioso é que ela trajava um vestido de noiva, com direito a véu e grinalda. Era um vestido bem simples e extremamente comportado.As mangas desciam até os pulsos, não tinha decote e o véu era armado e enorme.Ela nem parecia estar na época certa, minha avó deve ter usado um vestido assim pra se casar com meu avô. Caminhei até ela.Percebi que ela estava chorando, olhando para estrada como se esperasse alguém.Na verdade ela não era uma mulher, era uma garota.Parecia ter uns dezoito anos.Tinha um rosto redondo e olhos castanhos, bem mais claros que os meus. -Você está bem?-Eu perguntei me aproximando devagar, pra não assustá-la.Ela levantou a cabeça e me olhou com espanto. -Sim.-Ela respondeu com um sorriso amarelo, voltando a se concentrar na estrada, logo depois. -Me desculpe, mas está esperando alguém? -Sim.Meu noivo.-Ela sorriu inocente e duas covinhas se abriram nas suas bochechas rosadas.Ela era bonita, apesar de parecer ser meio infantil.Outro detalhe que reparei, quando ela sorria, iluminava seu rosto inteiro.Até seus olhos sorriam. -São três da manhã.-Eu disse com pena.Ele não viría mais.Com certeza nem gostava dela, se não ela não estaría alí, num horário tão perigoso. -Deve ter se atrasado.Isso sempre acontece. -Posso me sentar? -Claro.Eu já te vi em algum lugar. -Talvez tenha me visto em alguma rua.Vai saber.A quanto tempo está aqui? -Não sei.Nos casamos ontem e pegamos a estrada logo depois da festa.Nosso carro estava todo decorado com fitas vermelhas e brancas.-Ela contava os detalhes do casamento, como uma criança que acabara de voltar da Disney.Seus olhos brilhavam e sorriam.-Quer ver as fotos? -Quero.-Eu menti.Não queria desapontá-la.Gostei de vê-la sorrir.A alegria dela me contagiava. -Onde deixei minha câmera?-Ela começou a procurar pela mesa e pelo chão.-Esqueci no carro.Que pena.Mas mesmo assim, vou te falar do meu marido.Eu o conheci com treze anos.Chama-se Jack Macnigan.Esqueci de me apresentar, sou Lucy Ross...Não, Lucy Macnigan, nunca vou me acostumar!-Ela me estendeu a mão, quase pulando da cadeira. -Sou Bill...-Eu murmurei tentando disfarçar a voz.E por falar em voz, a quanto tempo não ouvia minha própria voz?Aquela garota não parava de falar! -Kaulitz!-Ela gritou, levando a mão à boca, logo depois.Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ao invés de chorar, ela sorriu ainda mais.-Meu Deus!O Jack devia estar aqui.Eu sou fã de Tokio Hotel!Como foi que não te reconheci?Tá certo, você está sem maquiagem, mas...Eu e Jack vamos viajar para Berlim no mês que vem.Meu plano era tirar foto com sua estátua de cera, mas agora posso tirar foto com você, pessoalmente.Estou tão emocionada.Eu devo estar sonhando. -Senhorita Macnigan, está quase amanhecendo.Onde você mora? -Bom, eu moro em San Ângelo no Texas.Mas tenho uma prima que mora em Los Angeles, posso ficar na casa dela.Só pra esperar o Jack, é claro.Ele deve estar muito ocupado preparando uma surpresa pra mim.É que vamos morar em Seattle.Já temos casa e tudo o mais. -Fico feliz.-Eu disse.Estava assustado com tanta informação.-Posso te levar pra casa da sua prima, então? -Jack ficaría furioso, Bill!Ele tem muito ciúme de mim. -Você é minha fã, não é?Então ele vai entender.-Eu insisti.Não podia deixá-la ali sozinha, minha consciência ficaría pesada.Pelo menos em casa ela estaría segura. -Você está certo.Jack não vai acreditar quando eu contar!-Ela disse feliz, se pondo de pé. Paguei a vodka.Notei que o barman me olhava com medo, como se eu fosse um personagem do filme que ele estava assistindo.’’Será que eu estou tão horrível assim?’’Pensei, o fitando com medo também. ‘’É!Devo estar parecendo um zumbi!’’ -Entre- Eu abri a porta do carro, para Lucy. -Que gentil!-Ela disse se sentando na poltrona da frente-Eu sei tudo sobre você, Bill.-Ela disse quando eu entrei no carro.-Adoro suas roupas, suas músicas, seu jeito.-Ela fez silêncio por alguns segundos.Parecia ter ficado triste de repente. -O que foi?-Eu perguntei, ligando o carro. -Eu sempre quis que o Jack fosse como você.Romântico, amável, engraçado.Mas ele ainda vai ser!Quando eu chegar na casa da Sally, vou ligar pra ele.Assim poderemos pegar um avião para Veneza e ainda chegaremos a tempo de pegar a reserva do hotel. -Veneza?Por quê iam sair da cidade, então?Poderíam ter pegado um avião aqui mesmo.-Eu realmente estava interessado na história.Ela tinha o dom de contar as coisas de uma maneira tão empolgante! -Sim.A cidade dos amantes.Quando estivermos navegando aquelas águas, com aquelas gôndolas.-Ela fez uma cara de sonhadora.-Ele vai mudar!Todo mundo tem um lado romântico, mas poucos o desenvolvem.Daí vamos voltar pra casa e ele fará jantares para nós dois, me acordará com beijos e comprará flores pra mim.Me levará em parques de diversão, assistiremos filmes de romance e dançaremos músicas francesas.Eu sei!Vai ser assim. -Senhorita Mac... -Lucy, por favor! -Lucy.Por quê ele te deixou sozinha na lanchonete? -Eu...Ham...-Ela disse sem graça.-Você entrou na rua errada. -Desculpe.Nem te perguntei o nome da rua. -Não tem segredo.É bem no centro da cidade, numa das principais ruas.O apartamento dela é bem pequeno, mas ela me disse que compensa porque o aluguel é muito barato.Sendo no centro da cidade, é uma pechincha!Pare, pare!É aqui! Eu olhei para o lado esquerdo.O prédio era deprimente.Era como se tivesse caído alí no meio daqueles prédios lindos e lojas luxuosas.Era bem antigo e mal cuidado.Dava a impressão de que desmoronaría na primeira tempestade. -Tem certeza que é aqui? -Absoluta!Muito obrigada, Bill.Nunca vou esquecer isso.Tenho que subir agora para... -Não quer ver se ela está lá?Eu te espero aqui! -Não é preciso.Eu sei que ela está.Ela é casada e tem filhos.Tem que estar em casa a esta hora. -Lucy, por quê ele te deixou lá?-Eu disse rapidamente.Ela arregalou os olhos e seu sorriso sumiu.-Não acha que devería parar de evitar o assunto? -Eu...Eu não.-Seus olhos se encheram de lágrimas.-Não me lembro! -Como assim?Foi a poucas horas. -Minha cabeça está doendo.Poderíamos sair por aí, qualquer dia desses.Sempre quis assistir à alguns filmes com você.Sería divertido.Me encontre aqui amanhã, às seis da tarde.-Ela abriu a porta e saiu correndo. -Espera, Lucy!Eu...-Eu tentei dizer, mas a porta do prédio já havia sido fechada. Capítulo 2- Sonhos e lágrimas Voltei para casa, Tom ainda roncava no sofá.O sol já começava a nascer.Fui para meu quarto e bebi quase todo o litro de vodka e dormi. Quando acordei, achei que tudo tivesse sido um sonho bobo que tive, graças ao efeito da bebida.Olhei o relógio de parede, eram quatro da tarde.Cambaleei até a cozinha, Tom preparava um sanduíche. -Quanto tempo, irmão!-Ele disse sorrindo –A última vez que te vi, foi logo depois do show. -Dormi até às seis da tarde e de madrugada perdi o sono.-Eu respondi, meio grogue. -É estranho você perder o sono.Você vive com sono, cara. -Eu sei.Mas o show foi bem cansativo. -Mas enquanto eu dormia, o que você fez? -Eu...Não foi um sonho!-Eu disse boquiaberto. -O que? -Tom, ontem eu saí de madrugada para comprar bebida e ... -Ficou louco?Cara, você é o que mais tem juízo nessa banda.Qual é seu problema?Sair sozinho, de madrugada? -Senti uma louca vontade de sair.Acordei com isso.Tenho estado bem ansioso ultimamente. -Tem comido direito? -Ham... -Droga, Bill!Você precisa se cuidar.Pode ficar com meu sanduíche. -Valeu, cara, mas... -Não te perguntei se você quer, é para comer agora!Lêka, lêka, lêka!! -Conheci uma garota.-Eu disse depois de engolir o primeiro pedaço de sanduíche. -Quê?-Tom disse se engasgando com o outro sanduíche que prepara para si. -Você não vai acreditar!Ela estava vestida de noiva. -Onde a conheceu?-Ele me olhou desconfiado. -Depois que perdi o sono, fui comprar bebidas e acabei entrando na rota 66.Parei em uma lanchonete na beira da estrada e ela estava lá, sozinha. -Como ela era? Eu contei a ele toda a história.Desde que a vi até o momento que se despediu. -Não sei não, Bill.Eu não iría!Ela só pode ser maluca! -Mas ela parecia ser tão frágil e ingênua. -Ela te conhece.Sabe muito bem o que você gostaría de ouvir.Talvez ela seja uma prostituta, ou uma vigarista.Eu não correría esse risco. -É, você está certo. Acabei de comer o sanduíche.Fui para o banheiro, tomei banho.Saí enxugando os cabelos. -Tom!-Eu disse me cobrindo rapidamente com a toalha.Tom estava sentado na minha cama. -Não quero ver você sem roupa!-Ele disse tapando os olhos com as mãos. -Então não entre no meu quarto sem bater na porta.O que você quer? -David ligou para nos lembrar do show em Veneza na Sexta-feira. -Veneza.Certo.Preciso me trocar, Tom. -Ok.-Tom saiu e fechou a porta. Vesti uma calça preta e um moletom.Me maquiei, coloquei algumas correntes.Olhei no relógio.Eram seis horas.Arrumei meu cabelo e me sentei na cama.''E se o Tom estiver certo?''Pensei.Mas me lembrei daqueles olhos cheios de sonhos e lágrimas.Nunca encontrara alguém tão sonhadora e inocente.Ela tinha uma luz diferente, um brilho.Parecia um anjo.Eu raramente conseguia confiar em alguém, mas eu sentia que ela não mentira pra mim.Mal a conhecia, mas sentia tanta pena dela.Eu acreditava nela, mesmo sabendo que podia ser mentira.Eu queria ajudá-la.Senti um vazio no coração como se algo tivesse sido arrancado de mim.Comecei a suar frio, ficar ansioso e perturbado.Me levantei, peguei as chaves do carro e saí. E aí?Gostaram?Continuo?? | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
Número de Mensagens : 545 Idade : 28 Localização : RS/POA Data de inscrição : 18/10/2009
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Fev 19, 2011 2:04 pm | |
| Bill sempre querendo ajudar ;p ai e se o tom estiver mesmo certo? aiaia curiosa aqui, continuuua to amando | |
| | | Laura Moderadores
Número de Mensagens : 3533 Idade : 30 Localização : RS Data de inscrição : 17/12/2008
| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Fev 19, 2011 2:46 pm | |
| Pronto, tópico desbloqueado. Pode continuar a postar a sua fanfiction, mas não faça mais flood, por favor. | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
Número de Mensagens : 253 Idade : 32 Localização : Contagem MG Data de inscrição : 03/02/2011
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Dom Fev 20, 2011 3:55 pm | |
| Desculpem pelo flood galera....Foi mal.... Mesmo.... Continuando...Capítulo 3-Sem amor, não tem graça. Parei em frente ao prédio.Lucy me esperava sentada na calçada.Ela se levantou, correu e entrou no carro.Vestia um vestido bege, cheio de babados, um casaco preto e botas de cowboy.Ela tinha um gosto um tanto peculiar. -Olá.-Ela disse sorridente.Estava mais serena, mais calma. -Oi, Lucy.Você está bonita.-Eu disse educado.O pior é que mesmo vestida naqueles trajes, ela estava mesmo bonita. -Obrigada.-Ela ficou vermelha.-Hoje eles vão passar Doce Novembro.Você já viu esse filme? -Não.Onde e quem...? -Ah, como sou estúpida!Me desculpe.É que todas as quartas tem cinema ao ar livre.Agente nem precisa sair do carro.Podemos comprar pipoca, estacionar o carro de frente para o telão e assistir o filme.Na verdade este cinema funciona todos os dias, mas só gosto das quartas-feiras.É que só passam romance neste dia.Jack amaría as noites de terça-feira.Passam filmes...Você sabe... -Ah, sim.Indecentes. -Sim.Eu odiava ver ele assistindo aquelas coisas.Sentia tanto...nojo. -Sem amor não tem graça.-Eu disse sério.Ela me olhou com admiração. -Essa foi a coisa mais linda que já ouvi!-Ela disse.Eu sorri. -Talvez devessemos não começar com isso, Lucy. -Com isso, o que?-Ela perguntou intrigada. -Com esse...Envolvimento.Você é tão nova!Devia voltar para a casa de seus pais. -Tenho vinte e um anos.Temos a mesma idade, Bill!E...Não estamos envolvidos.Você é meu ídolo, só quero realizar um sonho que tenho.Assistir um filme com você!Só isso! -É que nós mal nos conhecemos, então... -São seis e meia!-Ela me interrompeu, olhando meu relógio de pulso.-O filme começa as sete. -Você é casada e isso não é certo! -Vai mesmo estragar a minha noite com isso?Quero ser sua amiga.Você desconfia demais das pessoas.E por favor, vamos esquecer da minha vida.Hoje não falaremos de problemas, certo? Eu não disse nada.Liguei o carro e dirigi para onde ela me indicou.Chegamos num lugar meio afastado da cidade.Já haviam vários carros estacionados.Encontrei uma vaga bem em frente o telão, fechei o vidro do carro.O filme começou. Eu realmente achei o filme muito bonito.Meio dramático, mas interessante.O final quase me fez chorar, mas fiquei com vergonha da Lucy. -É lindo.Mesmo!-Eu disse olhando pra ela.Ela chorava em silêncio.-Calma, Lucy.É só um filme.-Eu a abracei, mas ela não me abraçou.Então a soltei rápido.Ela me olhava com espanto e com vergonha.-Desculpe.Foi um impulso. -Obrigada.-Ela sorriu tímida.-Eu sou uma boba. -Você sabe que não é verdade.O filme é lindo.Eu até chorei, só que não deixei você ver.-Eu brinquei.Ela riu e enxugou o rosto.-Pra onde quer ir agora? -Está falando sério?-Ela perguntou empolgada. -Claro.Vamos fingir que hoje é seu aniversário. -Certo.Então sei pra onde devemos ir. Quando cheguei ao lugar que ela me indicou, não acreditei no que estava vendo. -Um parque de diverções?-Eu disse confuso. -É!Eu amo parques de diversões.-Ela disse sorrindo.Abriu a porta e saiu do carro.Eu fiz o mesmo. -Tudo bem.Mas não está funcionando hoje! -Ótimo.Assim ninguém vai poder fotografar você. -Lucy, não podemos entrar! -Claro que podemos.-Ela subiu na grade que cercava o parque e pulou para o outro lado. -Como você fez isso?E de vestido! -Reflexos de uma infância.Eu era terrível!Subia em árvores, andava de cavalo.Já quebrei o braço umas três vezes por causa de minhas travessuras. -Lucy.Eu não vou fazer isso!Se alguém ver isso e contar pra mídia, eu... -Não seja covarde!Pule.Eu consegui, você também consegue. -Lucy, eu... Ela me olhou com uma expressão tão carrancuda, que a única coisa que pude fazer foi pular a grade.Mas me desequilibrei e caí do outro lado, fazendo um estrondo horrível.Lucy se deitou no chão para gargalhar, enquanto eu tentava me recompor.Ela era pior que o Tom, ele pelo menos me ajudaría a levantar. -Droga!-Eu disse, fazendo uma voz de agonia.-Acho que quebrei o braço. -Oh, não!-Ela parou de rir e correu para perto de mim.Se abaixou e começou a apertar meu braço, devagar.-Dói quando aperto aqui?-Ela apertou meu pulso. -Não.-Eu sussurrei.Ela me olhava nos olhos e isso me deixou perdido.Seus olhos tinham um brilho tão inexplicavelmente diferente.Nunca vira nada tão lindo.Tudo estava muito escuro, mas à luz da lua, quando olhei em seu rosto mal iluminado e cheio de preocupação...Me apaixonei. -O que foi?Você bateu a cabeça? -Não. -Então me diz onde está doendo, pra eu imobilizá-lo e depois chamar uma ambulância. -Brincadeirinha!-Eu ri. -Seu...Seu...Idiota!-Ela estava realmente furiosa.Ela se levantou e se pôs a andar na direção da grade. -Ei!Lucy!Me desculpe. -Achei que você tivesse se machucado de verdade!Vou embora!-Ela disse começando a subir a grade. -Não!-Eu a peguei no colo e a coloquei de volta no chão.-Desculpa.-Eu pedi.Nossos rostos se aproximaram.Eu já podia sentir a repiração dela.Fechei os olhos.Quase a beijei, mas ela me empurrou e saiu correndo gritando ''Brincadeirinha!!''.Ela desapareceu na escuridão do parque. -Lucy!-Eu a chamei, mas ela não respondeu.Eu não sabia se ia atrás dela, ou se ia embora.Decidi procurá-la, não podia deixá-la sozinha. De repente as luzes do parque se ascenderam e eu a vi correndo na direção da roda gigante.Eu corri para onde ela estava. -Como conseguiu fazer isso?-Eu perguntei rindo. -Conheço o dono desse parque.-Ela disse. -Mas... -É do marido da minha prima.Na verdade esse parque era do meu pai, mas ele deu de presente de casamento pra eles.Eu trabalhava neste parque, quando ele estava em San Angelo.Portanto...-Ela ergueu sua mão direita, segurava uma espécie de controle remoto.-Sei brincar! Ela me puxou para uma cadeira da roda gigante, se sentou ao meu lado e em poucos instantes, estávamos lá em cima.O vento não estava muito forte, mas eu tremia.Acho que era mais de nervosismo do que de frio. -Adoro subir aqui.Dá pra ver a cidade inteira!-Ela disse descontraída.-É como se a cidade fosse uma continuação do céu. -É mesmo.-Eu falei.Meu queixo tremia.-Como se as luzes fossem estrelas. -Você está com frio?-Ela me olhou sorrindo. -Acho que sim.-Até meus pés estavam tremendo. -Está com medo? -Não. -Quer descer? -Não precisa.Sério. -Então, posso te dar meu casaco. -De jeito nenhum. -Se importa se eu te abraçar?Pra te aquecer, sabe?Tá me dando agonia ver você assim! -Eu...Não me importo.-Eu disse olhando para meus pés. -Que bom, porque você está parecendo um epilético. Ela passou um braço por trás das minhas costas e me abraçou, esfregando meu braço com as mãos. -Melhorou? -Sim.-Eu disse, mas eu sabia que havia piorado.Na verdade não era tanto o frio que me deixava daquele jeito, era ela.Lucy me deixava desnorteado, com todo aquele jeito inocente que ela tinha.Ela chegava a me dar medo.Além de tudo, ela me atraía.Era uma coisa estranha, como se ela fosse um imã, que me puxava pra perto dela.Sentir o corpo dela perto do meu, não ajudou muito.Só aumentou minha tremedeira. ''Droga, Bill!Você está parecendo um garoto de dez anos.Vê se cresce!''Eu pensei, tentando não tremer. -Acho que você está com medo.-Ela riu. -Por quê? -Seu coração.-Ela pousou uma das mãos sobre meu peito.-Está disparado. -Acho que acabo de descobrir que tenho medo de altura.-Eu menti.Na verdade, meu único medo, era dos meus sentimentos. -Quer descer? -Não.Me conte histórias do Texas.Assim me distraio. -Não há muito o que contar.Como disse, fui uma pestinha.Todo dia fazia uma arte diferente.Eu até fiz amizade com uma enfermeira, de tanto que eu visitava o hospital.Mas depois parei de fazer tudo isso, porque...-Ela se calou, de repente. -O quê?-Eu disse, a incentivando a continuar o assunto. -Disse que não falaríamos sobre isso. -Seu marido. -É. -Pode me contar, Lucy.Não tem problema.Sou seu amigo, não sou? -Nem vale a pena falar sobre ele. -Por quê ele te deixou na lanchonete, Lucy? -Eu não sei.Ele só me deixou lá e foi embora. -Mas ele tinha que te deixar alí na lanchonete, às três da manhã? -Foi pra me proteger.Ele não podia sair do estado, porque estava na condicional.Eu acabaría como cúmplice dele, então ele me deixou alí. -Que crime ele cometeu? -Roubo.Mas ele é uma pessoa boa.Só está no caminho errado. -Claro.-Eu disse.Como ela era ingênua!Ou estava estava mentindo pra se mesma, tentando se convencer. -Vamos à montanha russa!-Ela disse girando a roda gigante, e nos colocando de volta no chão. | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Seg Fev 21, 2011 3:40 pm | |
| Condicional? Por essa eu não esperava '-' Essa garota é muito misteriosa até ela tah me dando medo ;P HUSUHHUSS ownt bill tão fofo como sempre *----* continua to amandooo =] | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Seg Fev 21, 2011 3:58 pm | |
| Capítulo 4-Você é que é ingênuo! Andamos em todos os brinquedos e só saímos dalí às três da manhã.Dirigi de volta para o prédio dela. -Me diverti muito!-Eu disse quando chegamos -Foi a melhor noite da minha vida, sem dúvida!-Ela disse sorrindo.-Obrigada, Bill.-Ela me deu um beijo no rosto e abriu a porta do carro. -Espere-Eu segurei seu braço.-Preciso te mostrar algumas músicas novas que escrevi.Gostaría de ouvir sua opinião. -Sería uma honra.Me busque amanhã, quer dizer, hoje no mesmo horário. -Certo. -Boa noite, Bill. -Boa noite. Ela saiu do carro e correu para o prédio. Cheguei em casa.Tom assistia à um filme pornô, que fazia um barulho terrível! -Tom!Desliga essa porcaria, ou então abaixe o volume.-Eu disse caminhando para a cozinha. -Estou furioso com você!-Ele disse vindo atrás de mim. -Por quê?-Eu abri a geladeira. -Você me deixou preocupado.Não vi você sair, você não levou o celular e nem disse pra onde ia.São quase quatro horas da manhã, Bill! -Cara, você acha que é a minha mãe? -Eu sei que não sou, mas sou mais velho que você dez minutos.Fiquei preocupado. -Tom, fique tranquilo.Eu fui ao cinema. -E não foi reconhecido? -Era aquele tipo de cinema ao ar livre, sabe?Nem precisei sair do carro. -Você se encontrou com aquela garota, né? -Sim. -Eu sabia!''Ela parecia tão frágil e ingênua''.Quer saber o que eu penso, Bill?Você é que é ingênuo. -Você está errado! -E você está certo!Sempre certo.-Ele debochou. -Tom, você não a olhou nos olhos. -Ai, eu conheço esse papinho...Você está apaixonado? -Na-Não! -Claro que está!Oh, meu irmão, fique esperto!As mulheres são traiçoeiras e mentirosas.É por isso que nunca me apaixono. -Você está errado de novo!Não se apaixona, porque não tem coração! -Será que você não se cansa de ser exageradamente romântico? -Não.Não me canso! -Estou cansado disso, Bill!Isso não é romantismo, é estupidez. -E eu estou cansado das suas perversões, Tom!É por culpa de pessoas como você, que pessoas como eu, não podem confiar em ninguém.-Eu já estava chorando de raiva.-Acha que ser assim é fácil pra mim?Acha que eu gosto disso?Me sinto sozinho!O mundo não foi feito pra mim e eu sei disso desde que tinha seis anos!Quero poder confiar em alguém!Não quero ter alguém que vá embora no dia seguinte.Não quero ser abandonado!Não quero ter um amor que acabe como o dos nossos pais. -Me desculpe, Bill!-Tom disse, triste.-Não queria magoar você. -Ás vezes eu queria ser como você!É mais fácil.Mas isso não me preenche.Ainda assim sinto um vazio enorme. Tom me olhou com uma expressão estranha.Como se eu estivesse sendo dramático demais. -Quer saber?Você nunca vai entender!O único vazio que você enxerga é o da sua cama, quando não tem nenhuma vadia lá! -Bill!Não precisava ter falado assim! Eu corri para o meu quarto e tranquei a porta.Odiava brigar com o Tom, mas não consegui me segurar.Eu estava tão cansado, que quando deitei na cama, apaguei rapidamente. Quando acordei, já eram três da tarde.Me levantei, tomei um banho.Vesti a primeira roupa que encontrei e abri a porta do quarto.Fui para a cozinha.Tom pedira uma pizza.Eu estava morrendo de vergonha dele. -Bom dia!-Ele disse sem graça.Droga!Porque ele tinha que ser educado?Isso tornava tudo tão difícil.Me senti um idiota. -Tom, me desculpe por ontem.Eu explodi.-Eu disse olhando pra ele. -Não tem problema.Eu também fui um imbecil.Julguei essa garota sem nem conhecê-la.Mas é que você se apaixona rápido demais e tenho medo que isso te machuque.Me desculpe, cara.-Ele me abraçou. -Mas você está certo.Eu estou sendo ingênuo.Vou acabar com essa loucura. -Faça o que quiser, Bill.A vida é sua.Eu que sou um intrometido mesmo. Não pensei em Lucy, por horas.Havia me decidido a não encontrá-la, ela pensaría que eu estava ocupado demais e me esquecería.Eu tinha que acabar com aquilo.Eu mal a conhecia e estava me deixando levar.Tinha medo de acabar parando num caminho sem volta.Passei o dia treinando para o show, com o Tom. Eram seis da tarde.Eu me sentia mal em deixar Lucy esperando, mas tinha que fazer isso.Era o melhor a fazer.Mas fiquei andando de um lado para outro, pensando em tudo o que acontecera.Todos os poucos momentos que tivemos juntos.Era estranho o que eu sentia por ela.Tão estranho que não tem explicação. Às sete da noite, eu já estava me sentindo um cretino.Aproveitei que Tom estava tomando banho, peguei meu caderno de anotações e saí sem dizer nada. | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Seg Fev 21, 2011 9:03 pm | |
| aain tadinho do bill =/ ainda estou curiosa com essa guria ;P continuuua curiosa aqui <---- | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qua Fev 23, 2011 1:55 pm | |
| Capítulo 5- É melhor agente...Não se ver mais. Estava me aproximando do prédio onde Lucy estava morando, e já avistei de longe.Ela estava sentada no passeio, encostada na vitrine de uma loja.Estacionei o carro bem em frente.Ela me olhou decepcionada.Não se levantou, ao invés disso abraçou os joelhos e abaixou a cabeça.Meu coração doeu. Saí do carro e me sentei ao lado dela. -Me desculpe, Lucy.-Eu disse.Estava muito envergonhado. -Tudo bem.-Ela levantou a cabeça, mas não me olhou.Na verdade, fitava o chão. -Não.Eu lhe devo desculpas, mas eu posso explicar.-''Explicar o que, Bill?''Eu pensei, furioso.''Que não quis sair com ela?Simplesmente por medo?'' -Tudo bem, Bill.Ninguém é perfeito.Além do mais, é só uma hora de atraso.-Ela tentou sorrir, mas o sorriso saiu falso demais. -Eu realmente...Me desculpe.-Me senti um imbecil.Eu pensei mesmo em deixá-la esperando, sem nem ao menos dar satisfação.Odeio pessoas idiotas e eu estava sendo um idiota tratante.Não havia nada entre nós dois, mas isso não me dava o direito de deixá-la esperando.Me senti decepcionado comigo mesmo, por perceber que era capaz de fazer coisas que nunca quis fazer. -Tudo bem.-Ela contiuou triste. -Vamos sair daqui?-Eu perguntei me levantando e estendendo a mão à ela. -Vamos.-Ela ignorou meu gesto.Se levantou sozinha e entrou no carro.Ela ainda estava chateada. Dirigi pela cidade, sem saber ao certo onde estava indo.Lucy não abriu a boca nem por um segundo, o que achei estranho, pois a maior característica dela era falar pelos cotovelos. -Pra onde quer ir?-Eu tentei quebrar o gelo. -Tanto faz.-Ela disse olhando para a rua. -Eu não conheço a cidade direito, lembra? -Saia dela, então. Essa doeu.Não parecia ser a Lucy, só a reconheci pelos cachos de seus cabelos loiros, pelo vestido xadrez que ela usava, seu casaco preto e seus inconfundíveis coturnos com os cadarços desamarrados. Segui o conselho dela, saí da cidade.E a alguns quilômetros depois descobri uma estrada de terra.No meio da mata, avistei uma luz fraca.Parei próximo à um lago.Bem perto dele havia uma árvore e um poste de luz perto dela.As luzes da casa estavam apagadas, mas a grama era bem cuidada, então alguém ainda morava alí. -Como descobriu esse lugar?-Lucy disse saindo do carro.Eu fiz o mesmo. -Não sei.Só me deu vontade de seguir esse caminho. -É a chácara do meu avô.Que saudades dele.Eu amava esse lugar.Olha, minha gangorra ainda está alí.-Ela correu em direção a árvore e se sentou em uma gangorra que fora pendurada em um dos galhos. -Mas você não veio do Texas?-Eu perguntei me encostando na árvore. -Sim.Mas meu avô mora aqui desde que minha avó morreu.Isso foi antes de eu nascer.Não o vejo desde os dez anos.Meu avô brigou com meu pai e o culpou pela morte da minha mãe.Daí meu pai me proibiu de ver meu avô novamente. -Sua mãe morreu... -Acidente de carro.Meu pai dormiu no volante. -Talvez seu avô ainda more aqui.Podemos tentar falar com ele. -A casa parece estar vazia.Amanhã venho aqui.Mas obrigada, mesmo assim. Ela começou a embalar a gangorra.Olhava fixamente para o lago e permanecia em silêncio.Eu entrei na frente dela e segurei as cordas da gangorra, fazendo-a parar. -Quem é você?E o que fez com minha amiga Lucy?-Eu perguntei olhando nos olhos dela. -O que quer dizer com isso?-Ela disse olhando pra baixo. -Tudo bem que você esteja chateada, eu te deixei esperando por uma hora, mas já me desculpei.Qual é?Comece a tagarelar sobre qualquer assunto!Vamos invadir o parque de diversões de novo.Sei lá, eu faço o que você quiser, a loucura que quiser.Mas por favor, Lucy, sorria! -Não posso. -Por quê? -Estou apaixonada por você, Bill.E sou apenas uma fã, sou casada e você é muito ocupado, e vigiado também.Isso nunca vai dar certo.É melhor agente...Não se ver mais. | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qua Fev 23, 2011 7:33 pm | |
| *--------------------------* nossa que triste, mas se eu conheço o bill ''ACHO'' que ele não vai deixar isso acontecer ;P continuuua to maais curiosa que antes | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Fev 26, 2011 12:59 pm | |
| Eu estava perplexo.Me afastei dela, me sentei no chão e me encostei no tronco da árvore.Olhei para o lago, não sabia o que fazer.Até pensei ter me apaixonado por ela, mas agora eu sentia medo.Medo de me envolver, de confiar nela, de magoá-la.
-Eu acho que é melhor irmos embora.-Ela se levantou.
Eu a olhei.Ela mal me olhava.Vendo ela alí tão frágil e tão apaixonada por mim, tive vontade de abraçá-la, mas não podia fazer isso, ela ficaría ainda mais iludida.Me levantei e entrei no carro, seguido por ela.Fizemos todo o trajeto de volta, em silêncio.Parei em frente ao prédio.Lucy ainda continuava em silêncio.
-Não é que eu não goste de você, Lucy.Mas nos conhecemos a tão pouco tempo!-Eu disse, tentando ser o menos desagradável possível. -Você me conhece a pouco tempo.Eu te conheço mais do que devería.-Ela disse, finalmente sorrindo. -Eu te decepcionei hoje.Lucy, eu pensei mesmo em não ir te buscar, em te deixar esperando...Em nunca mais te ver.-A culpa transbordava na minha voz. -Tería coragem de fazer isso?-Ela me olhou incrédula. -Não.É por isso que vim até aqui.Me senti um idiota...Estou me sentindo um idiota.Me desculpe, Lucy, mas talvez eu não seja tão bom quanto você pensa. -Isso não muda o que eu sinto por você-Ela suspirou, as lágrimas saltavam de seus olhos.-Só prova que você tem mais caráter do que pensei.Só me faz gostar mais de você.Mas sou uma fã e nunca vou ser mais do que isso.Então você pode me dar um autógrafo?-Ela tentou sorrir, limpando as lágrimas. -Claro.Mas eu queria que nossa amizade continuasse. -Talvez continue. -Vai continuar morando aqui com sua prima?-Eu peguei uma folha do meu caderno, autografei e entreguei a ela. -Te desejo o mesmo.-Ela sorriu, mas seus olhos ainda estavam tristes.Ela me deu um beijo no rosto e saiu do carro.Entrou no prédio, sem olhar pra trás.Liguei o carro e voltei para casa.
Quando cheguei, Tom estava assistindo à um DVD de Hip Hop.Olhei meu relógio de pulso, eram onze da noite. -Nem vou te perguntar onde você estava!-Tom disse enquanto mastigava um enorme pedaço de pizza.-Quer um pedaço de pizza?É vegetariana. -Quero.Estou gostando de ver, Tom.Você não tem comido carne, mesmo!-Eu disse.Me sentei no sofá, ao lado dele e peguei um pedaço da pizza.-Só precisa parar de falar enquanto come. -Isso é meu charme,Bill! -Sério?No meu mundo chama-se ''falta de educação''! -Que mundo chato esse seu, hein? -Você nem faz idéia. -Voltou cedo!Não viu a Nicy hoje? -É Lucy!E eu estou com problemas. -O que aconteceu? -Ela disse que está apaixonada por mim. -E o que você fez? -Nada.Disse que queria ser amigo dela. -Mas...Como é que você faz uma coisa dessas?-Ele me olhou perplexo.-Você não estava gostando dela, também? -Sim, mas...Eu não sei de mais nada, Tom! -Devia ter, pelo menos, dormido com ela. -Quantas vezes vou ter que repetir que não faço isso? -O quê que tem, Bill?Ela gosta de você!Isso é amor, não é? -Você, definitivamente, não sabe o que é amor! -Claro que sei!Só que na teoria, porque não estou muito afim de aprender na prática. -O papo está bom, mas preciso dormir.Amanhã temos show, lembra? -Claro.Já vou dormir também. -Então, bons sonhos.-Eu o abracei. -Sempre tenho os melhores!-Tom disse mastigando outro pedaço de pizza.-Cada noite, sonho que estou saindo com uma mulher diferente. -E nos seus sonhos, elas saem com você mesmo depois de você mostrar o que está mastigando?-Eu disse irônico. -Elas nem prestam atenção nisso!É que antes eu... -Chega!Nem quero saber!Boa noite, cara. -Boa noite, irmão.-Tom gargalhou. -Eca!É ainda pior quando você ri.
Fui para o meu quarto.Tomei banho e me deitei na cama, mas não conseguia dormir.Fiquei pensando em Lucy o tempo todo.Eu gostava dela, mas tinha medo de me envolver.Era estranho e complicado, o que eu sentia.Eu a queria, mas não podia tê-la.Ela era casada e nem sabia onde estava o marido.Um dos maiores problemas era que eu não sabia nada sobre ela, a não ser que viera do Texas.E o resto?O que acontecera?Era como se houvessem buracos na história.Faltavam páginas neste livro e isso me deixava com medo.
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| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Dom Fev 27, 2011 12:05 am | |
| Nossa que triste D: espero que o billnão se de por vencido e corra atras dela! o Tom? sem comentarios HUSUHSUHUHS continuuuua o mais rápido possivel *-* | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Seg Fev 28, 2011 2:04 pm | |
| Capítulo 6-Eu também sou solitário! O dia mal amanhecera e eu e Tom já estavamos à caminho de Veneza.Trabalhamos praticamente o dia todo.E o show foi o máximo!Os fãs gritando e cantando as músicas.O palco era meu remédio, curava qualquer coisa.Após o show nós voltamos para o hotel.Tom estava muito cansado e subiu direto para o quarto, para dormir.Eram duas da manhã.Eu, George e Gustav resolvemos ficar na piscina do hotel.Demos alguns mergulhos, bebemos algumas doses de Wisky e acabamos dormindo nas cadeiras que ficavam à beira da piscina. Acordei com os primeiros raios de sol, que surgia no horizonte.Como a piscina era na cobertura do prédio, dava pra ver a cidade inteira dalí.Eu estava morrendo de frio, minhas roupas ainda estavam molhadas pela água da piscina.Eu me levantei e caminhei até o parapeito.O sol começava a dourar as águas que inundavam a cidade.As gôndolas começavam a navegar.Me lembrei de como os olhos de Lucy brilhavam, ao se imaginar navegando aquelas águas, ao sonhar com a mudança do marido.Me lembrei de seu sorriso.Num breve instante me vi abraçando-a naquele frio da manhã, naquele mesmo lugar onde eu estava.Ela é tão solitária! Pensei.Olhei para trás, Gustav bocejava e espreguiçava.Voltei os olhos para a cidade.Eu também sou solitário! Me assustei com meu próprio pensamento.Percebi que eu e Lucy éramos muito parecidos.E se eu podia confiar em mim mesmo, por que não confiar nela?O que eu estava fazendo, afinal?Evitando um sentimento que já corria nas minhas veias.Estava mentindo pra mim mesmo o tempo todo.Lucy só tinha a minha companhia e de certa forma, eu só tinha a companhia dela. -Seu grande estúpido!-Eu disse em voz alta, sem perceber que Gustav estava ao meu lado, admirando a cidade. -O que foi que eu fiz?-Ele perguntou espantado, ajeitando os óculos. -Desculpe.Eu estava me xingando. -Por quê? -Gustav, se uma garota que você acabou de conhecer, mas que é sua fã, além de ser casada, te dissesse que está apaixonada por você, o que você faria? -Pra começar, simplificaría a história, para que meu grande amigo Gustav, entendesse direito. -Certo...-Eu contei toda a história à ele.Tentando não ocultar nenhum detalhe. -Vou ser sincero com você...-Ele disse-Não faço a menor idéia do que você deve fazer! -Tenho medo de ela estar mentindo e sendo falsa.Também tenho medo de não corresponder às expectativas dela. -Cara, se você tivesse tido medo de cantar, de se vestir como se veste, de gravar as músicas que escreve, de não ser aceito pelas pessoas, não estaríamos aqui!Todos nós tivemos medo, mas arriscamos e deu certo! -Acha que devo me arriscar? -Acho que deve ter coragem e enfrentar seus medos. -Você está certo.Obrigado, cara.-Sorri para Gustav, que sorriu de volta.Eu voltei a tremer de frio.-Brrrr!!!De quem foi a idéia idiota de entrar na piscina às duas da manhã, e ainda por cima dormir aqui? -Sua!Você estava mais bêbado que um gambá! -Mentira!Eu nunca bebo tanto assim! -Tenho que te lembrar daquele seu tombo?Eu ainda tenho a foto aqui...-Gustav pegou seu celular. -Vou tomar um banho quente.-Eu mudei rapidamente de assunto.-Acorde o Georg.Ele está até babando.Que visão grotesca!-Eu caminhei na direção da porta de vidro, que dava acesso ao corredor do hotel. -Georg!-Gustav chamou. -Hum?-Georg resmungou.-Já está na hora do show?-Sua voz estava dopada. -É cara!Com o seu cabelo desse jeito, as fãs vão pedir pra você tocar ''Sweet child o mine''.-Gustav disse puxando Georg pelo braço. -Mas eu não toco guitarra. -Você não entendeu o que eu quis dizer! Eu voltei rindo, para o quarto.O cabelo do Georg tinha mesmo amanhecido revoltado, mas não a ponto de se igualar ao Slash.Ainda estava rindo, quando olhei para o espelho do banheiro e levei o maior susto.Não sabia se o que via no espelho era Sweeney Todd ou Edward mãos de tesoura, mas Bill Kaulitz simplesmente sumira! Enchi a banheira, tirei minhas roupas e entrei na água.Apoiei minha cabeça na borda da banheira e relaxei todo o meu corpo.Fechei os olhos.De repente senti alguém acariciar meu rosto.Abri os olhos, Lucy estava sobre mim, com os olhos fechados.Ela me beijou com urgência e me abraçou.Ela estava nua. -Lucy!-Eu disse tentando falar, enquanto ela beijava meu pescoço.Suas pernas rodearam minha cintura.Ela estava perto demais e eu não conseguia resistir.Sua pele era macia e quente. Abri os olhos e me sentei.Estava assustado demais!Olhei em volta, Lucy não estava alí.Não havia ninguém ali, eu estava sozinho.Tampei meu rosto com as mãos, sentia vergonha de mim mesmo. Eu estava exausto!Não parara um só segundo daquele dia.Depois que tomei banho, tomei um café rápido e saí com os caras para darmos entrevistas e tirarmos algumas fotos.E para completar, nosso vôo para Los Angeles atrasara.Ás sete da noite, daquele exaustivo Sábado, nosso embarque foi autorizado.Entrei no avião, procurei minha poltrona e me sentei.Olhei para a janela, ainda podia ver as luzes da cidade lá embaixo.''Como se a cidade fosse uma continuação do céu.''Ouvi a voz de Lucy dizer, como um sussurro, um sopro que arrepiou minha pele.Naquela noite no parque, me apaixonei por ela, mas o medo me fez esquecer que estava apaixonado. Abri os olhos.Lucy segurava minha mão direita e deitava sua cabeça no meu ombro. -Lucy!-Eu disse feliz.Meu coração quase saltando pela boca. -Oi.-Ela ergueu a cabeça e sorriu.Eu amava aquele sorriso, que abria uma covinha em suas bochechas. -Como é que você veio parar aqui? -Vim voando!Isso é um sonho, bobinho! -É!Eu percebi.Só sou corajoso nos sonhos. -Você está enganado!Nunca conheci ninguém tão forte e corajoso, como você!O problema é que você é muito cabeça-dura, sabia? -Parece que faz anos que não te vejo! -Eu estou com você o tempo todo, não percebeu? -Não. -Ouça seu coração, Bill. -Mas eu...-Eu estava tão perto de Tom que podia ver os poros da pele de seu rosto. -Qual é a sua, cara?-Ele me olhava, aterrorizado. -Lucy estava aqui! -Essa mulher está te deixando louco. -Mas eu falei com ela! -Foi um sonho, Bill!Quer saber o que eu acho? -Não.-Eu virei a cara para ele. -Mas eu vou falar mesmo assim.Saia com ela.Você está louco pra ficar com ela! Me lembrei do sonho que tive durante o cochilo na banheira.O corpo dela, tão perto.Naquele momento me decidi.Eu arriscaria tudo e ficaría com ela! | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Seg Fev 28, 2011 8:32 pm | |
| aiai eu ri das loucuras do bill mas eu concordo com o gustav 100% isso ae bill arrisca mesmo, é assim que eu te conheço ;p aaaaaaaaaaaaah continua já quero mais D: | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Ter Mar 01, 2011 2:07 pm | |
| Capítulo 7-Gosto de lágrimas Cheguei em casa ao amanhecer.Praticamente desmaiei no sofá da sala, e quando acordei já era noite.Tomei um banho e me vesti rapidamente.Saí sem avisar ninguém.Dirigi até o centro da cidade.Parei em frente o prédio de Lucy.Desci do carro.Não fazia idéia de qual era o apartamento em que ela estava morando.Toquei o interfone do duzentos e quatro, só pra arriscar. -Quem é?-Uma voz idosa respondeu. -Meu nome é Bi...- Você não pode falar seu nome verdadeiro, seu imbecil! -Arnold e estou procurando Lucy Macnigan. -Tocou o interfone errado! -Eu sei mas... -Não posso ajudar!Se vira! Ela desligou o interfone na minha cara.Toquei outros interfones, mas ninguém conhecia nenhuma Lucy.Eu precisava encontrá-la, se não ficaría maluco!Me lembrei da casa do avô de Lucy.Talvez ele soubesse onde ela estava.Entrei no carro e dirigi até lá. Estacionei perto do lago.As luzes da casa estavam acesas.Abri o porta-luvas e peguei minha lanterna, saí do carro e caminhei até lá.A casa era bem antiga e tipicamente americana com varanda e dois andares.Toquei a campanhia.Meu coração palpitava, enquanto eu ouvia passos se aproximarem.A porta se abriu. Lucy me olhou assustada com uma expressão de ''O que você está fazendo aqui?''.Mas eu estava mais assustado que ela.Naquela noite ela se superou no figurino.Usava um vestido branco e rodado, estampado com pequenas flores azuis por todo o tecido.Era uma visão perfeita da 'Cachinhos dourados'.Pelo menos estava descalça e não usando suas botas de cowboy.Em compensação usava um avental de cozinha, cheio de corações. -Lu-Lucy.-Eu tentei sorrir. -Oi, Bill!-Ela sorriu.-Que bom que você veio.Estou morando com meu avô.Desculpa, mas não deu tempo de te avisar.Decidi de última hora.Entre, você precisa conhecer o velho Joe.-Ela me puxou pelo braço e eu fui praticamente arrastado até a cozinha.-Sente-se.Vou chamá-lo. Eu me sentei em uma das cadeiras da pequena mesa que ficava no centro da cozinha.O lugar era bem simples, parecia mesmo uma típica casa de fazenda. -Bill, este é meu avô!-Lucy disse.Quando olhei para ele, vi a explicação para o estilo de Lucy.O avô dela usava uma camisa xadrez azul e uma calça jeans.A roupa era até comum, o problema eram as botas de cowboy laranjas, a fivela de seu cinto, que mais se parecia com um prato e seu capéu marrom. -Sou Joe Nelson Swedback.-Ele estendeu sua mão para mim. Eu me levantei todo desconcertado.Eu estava morrendo de medo, ele me olhava como se eu fosse um bandido e ele o xerife. -Bi...Bill Kaulitz.-Eu apertei a mão dele. -Quais são suas intenções com minha neta?-Ele perguntou, apertando minha mão de tal maneira, que achei que fosse perder a circulação dos dedos.Eu tentei não demonstrar a dor que sentia, fazendo uma boa cara de paisagem. -Vovô!-Lucy exclamou o repreendendo.-Bill é meu amigo.Só meu amigo! -Ah, entendi!-Ele soltou minha mão e puxou uma das cadeiras, pra se sentar.-Me desculpe.Eu devia ter percebido.Lucy é minha única neta e tenho que cuidar dela, mas com um amigo...Como é que se diz?Gay, não há problema algum. -Vovô!Você entendeu errado!-Lucy disse.Seu rosto estava vermelho. -Tudo bem, Lucy.-A esta altura eu já estava pensando em dizer que era gay, só pra poder ficar perto de Lucy, sem ter problemas. Isso não é certo, Bill!-Não sou gay, senhor Swedback.E não tenho más intenções com sua neta.Gosto muito dela.Muito mesmo. -Entendo.-Ele me olhou e começou a rir.Eu olhei para Lucy, ela também gargalhava.-Você ficou morrendo de medo, garoto! -Ele estava só brincando com você, Bill!-Lucy disse, ainda entre risos. -Sente-se.Gostaría de beber alguma coisa?Chá, Vodka, Tequila...-Joe disse gentilmente. -Não, obrigado.-Eu disse sem graça, me sentando à mesa novamente. Ele falava mais do que Lucy!Me interrogou como um detetive do CSI, mas pelo menos suas piadas eram engraçadas. -Já está ficando tarde e os idosos precisam dormir cedo.-Joe disse se levantando e ajeitando a fivela. -Não fale assim.Você só tem sessenta e dois anos, vovô.-Lucy disse -É verdade.-Eu concordei.-Aparenta ter bem menos idade. -Gostei de você, Bill.É um bom garoto, apesar de usar esse brinco de boi no nariz e toda essa maquiagem.-Joe pôs a mão no meu ombro.-Se quiser namorar a Lucy, tem minha permissão.Mas com as mãos nas costas, certo? -Não me envergonhe, vovô!-Lucy disse, sorrindo sem graça.-Que parte do ''amigos'' você não entendeu? -A parte em que seus olhos brilharam quando você disse que ele estava aqui. -Desculpe, Bill!Ele esqueceu de tomar o remédio dele. -Boa noite, garoto.Boa noite, Lucy.-Ele beijou o rosto da neta.-Vá para a cama antes da meia-noite...E sozinha!-Ele subiu as escadas, deixando um silêncio pesado na cozinha. -Não ligue para ele.Ele é meio...Louco. -Gostei dele.-Eu disse, me levantando da cadeira.-Bom, eu acho que já vou indo. -Já? -Amanhã agente se vê. -Eu te acompanho até a porta. Saímos da casa e demos alguns passos.Lucy parou de repente. -Olha isso!-Ela disse olhando para o céu. Eu olhei para cima e fiquei surpreso.Nunca vira tantas estrelas no céu.Lucy correu para a grama do jardim, que ficava bem em frente a varanda, e se deitou sobre ela.Eu me deitei ao seu lado. -Isso é tão lindo!-Eu disse encantado. -Perfeito!-Ela sussurrou. -Você sabe identificar as constelações? -Algumas.Aquela alí é a da Ursa-maior.-Ela apontou para um conjunto de estrelas.-E mais alí na frente é a do caçador. -Caçador? -É!Está vendo as três-marias?-Ela chegou mais perto de mim.-É como se fosse o cinto dele, logo à cima está a flecha. -Consegui ver!Parece um desenho feito no céu.É perfeito.O ângulo da flecha com a estrela no topo, forma um ''L''.-Eu olhei pra ela. -É mesmo! Ela virou a cabeça para o lado e olhou pra mim.Nossos rostos estavam muito próximos.O sorriso de Lucy, sumiu de repente.Ela olhava nos meus olhos.Não pude me conter, toquei os lábios dela com os meus e ela retribuiu o beijo.Nos viramos, ficando de frente um para o outro.Eu a abracei, trazendo seu corpo pra mais perto do meu.Meu corpo reagiu na hora!Senti coisas que nem ouso mencionar.Era como se eu tivesse esperado por aquele beijo a vida toda.Todas as minhas celúlas se descontrolaram.Meu corpo, minha mente e minha alma tinham a certeza de que era ela.Eu finalmente encontrara a pessoa certa pra mim. Eu parei de beijá-la e a olhei.Ela estava confusa, mas não se mexeu. -Me desculpe.-Ela disse triste.-Eu tentei ser só sua amiga, mas eu não posso!-Ela fechou os olhos e me abraçou. -Não precisa se desculpar.-Eu a aninhei nos meus braços.-Amar não é errado. -Mas você disse... -Esqueça o que eu disse.-Eu a interrompi.-Também amo você. -Você...-Ela me olhou.Estava surpresa. -E fui eu que te beijei e gostaría de poder fazer isso mais vezes...Se você concordar. -Quer mesmo...Ficar comigo?-Os olhos dela estavam cheios de lágrimas. -Quero. -Mas e se... -Aconteça o que acontecer.-Eu a beijei de novo e esse beijo tinha gosto de lágrimas. Ficamos alí por algumas horas, sem dizer nada, apenas abraçados, olhando as estrelas. -Estou com frio.-Lucy tremeu e se apertou contra meu corpo. -Então vá para dentro.Eu vou embora.-Me levantei e a ajudei a se levantar. -Não.Fique, por favor.-Ela pediu. -Não posso, Lucy.Seu avô vai me expulsar daqui a tiros de espingarda. -Nós não vamos fazer nada, só quero dormir com você do meu lado. -Não faça essa carinha, por favor...-Eu pedi, pegando o queixo dela e lhe dando um selinho. -Estou falando sério, Bill.-Ela me abraçou como se estivesse com medo de que eu sumisse no minuto seguinte.-Preciso de você. Ela me lembrava uma personagem de um anime que eu assistira em Tokio, chamado Nana. -Minha ''Komatsu''.-Eu a abracei.Ela parecia uma menininha assustada, já que era bem mais baixa que eu, e estava com o rosto interrado no meu peito. -O quê? -Nada.Eu vou ficar aqui com você. Ela pegou minha mão e nós caminhamos de volta para a cozinha. -O que quer comer?-Ela perguntou sorrindo. -Qualquer coisa.-Eu disse me lembrando que tinha um estômago e que ele estava roncando. -Panquecas!-Ela exclamou alegremente. Eu me sentei à mesa e fiquei observando Lucy.Ela parecia tão feliz, falando pelos cotovelos como antes.Até hoje não sei sobre o que ela falava enquanto preparava as panquecas.Eu simplesmente me esqueci de ouvir e me limitei a admirá-la. ________________ Nota da autora:Nana Komatsu é um personagem do anime/mangá ''Nana''.Komatsu é uma garota doce e alegre, além de ser meio ingênua e um pouco infantil.Bem parecida com Lucy.Ah, e eu recomendo esse mangá...É muito bom!! | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qua Mar 02, 2011 11:33 pm | |
| OWNT *------* QUE FOFO HUUHSUHSUH nossa o vô dela meteu meod em mim meo '-' ainda bem que você explico o que era Komatsu senão ia ficar boiando HUSHUUHS aaah continua que eu esotu in love aqui junto com esses dois *-* | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qui Mar 03, 2011 8:47 pm | |
| Lalá pode continuar Mas cuidado com o FLOOD! Você só pode repostar a fic quando você já tem dois comentários. Não se esqueça disso! __ Mas tá ótima essa fic hein? Continua! |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sex Mar 04, 2011 1:59 pm | |
| As regras mudaram... Não precisa esperar dois comentários em fanfic mais não...Pode ser só um....Mas obrigada, Nadinne!! Desculpem a demora... Capítulo 8- Minha alma falou mais alto Depois de comermos as panquecas, Lucy me levou até seu quarto.O lugar era típico, cama de alvenaría, guarda-roupa de sucupira.O papel de parede se parecia muito com o tecido do vestido que ela estava usando.Mas tudo era bem simples, apesar de que a cama de casal era bem luxuosa. -Fique à vontade.Eu vou me trocar.-Lucy pegou alguma coisa no guarda-roupas e foi para o banheiro. Eu não sabia o que fazer.Estava com vergonha por estar no quarto dela, mas tentei esquecer isso.Me sentei na cama, tirei meus sapatos e me deitei debaixo das cobertas.Meu coração batia tão forte e isso me fazia tremer.Por quê eu estava tão nervoso?Não faríamos nada àquela noite, eu pelo menos não tinha intenção.Fechei os olhos, tentando me controlar.Quando os abri, vi Lucy encostada na porta, que ela acabara de fechar.Ela estava estonteante, vestia uma camisola branca, não muito curta e nem decotada.Era tão comportada, que até podería ser usada como vestido, se seu tecido não fosse tão leve. Eu me sentei na cama e não consegui parar de olhá-la.Ela não se mexia, só me olhava com um pouco de vergonha no olhar. -Vo-você não precisava ter se arrumado.-Eu disse, ainda tentando respirar. -Você não gostou?-Ela perguntou mantendo a mesma expressão. -Eu adorei, mas é que...Você ficou linda...Demais. -Obrigada.-O rosto dela corou.Ela caminhou até o outro lado da cama e se deitou.Eu me deitei e me virei para o lado dela.Me aproximei e a beijei como fiz no jardim. -Me desculpe se fui um pouco teatral, mas é que não tive lua-de-mel.-Ela disse sem conseguir me olhar direito. -Isso...Não é uma lua-de-mel.-Eu disse meio confuso. -Mas de qualquer maneira, é a primeira vez que divido a cama com um homem. -Hum...Você é virgem. -Sim. -Não estou surpreso, apesar de você ser casada. -Não sou tão atraente a esse ponto, né? -Tá brincando?Você quase me matou agora a pouco.-Eu disse, rindo.Ela riu baixinho, ainda estava envergonhada.-É que você não se comporta como uma mulher,sabe...Adulta. -Sou muito infantil, né? -Você não é infantil, só é muito extrovertida.Não estou dizendo que isso é um defeito.Eu adoro tudo em você, não mudaría nada. Ela ficou séria, me olhando com encantamento. -Obrigada.-Ela sussurrou chegando mais perto.Ela abaixou a cabeça e eu a abracei.Segundos depois, já estávamos dormindo. Meu corpo exigiu muitas coisas aquela noite, mas eu não o atendi.Minha alma falou mais alto. Acordei com a luz do sol clariando todo o quarto.Olhei meu relógio de pulso.Dez da manhã.Lucy não estava na cama, nem em lugar nenhum do quarto.Calcei meus sapatos e caminhei até a porta.Saí do quarto e desci as escadas. Senti um cheiro forte de bacon.Meu estômago roncou, apesar de eu ser vegetariano.Dei passos rápidos, quase corri até a cozinha.Assim que passei pelo portal, pensei em voltar pra trás, sair de fininho e ir embora.Joe estava cozinhando algo no fogão.Mas antes que eu pudesse pensar em fugir, ele se virou e me encarou.Segurava uma espatúla, como se fosse a própria escalibur. -Bom dia.-Ele disse com ar severo. -Ham...Onde está Lucy?-Eu perguntei, suando frio. -Cuidando do jardim. -É que ontem eu fui embora...-Eu fiz o possível pra minha voz parecer convincente e não acabar me denunciando.Eu era péssimo pra inventar mentiras.-E esqueci meu celular! -Mesmo?-Ele me dirigiu um olhar desconfiado.-Já tomou café? -Na-não.Não deu tempo.Vim pra cá assim que acordei. -Então sente-se e coma um prato de bacon e ovos. -Eu aceito só um café, por favor. -Ah, me esqueci.Lucy disse pra eu não te oferecer carne.''Quando ele acordar, vai querer comer algo.Não ofereça carne!'' Foi o que ela disse. Minha cara ficou do tamanho daquela cozinha.Eu queria furar um buraco no chão e me esconder.Ela contou que eu dormi na casa dela, no quarto dela, na cama dela...Não sei como ele não atirou aquela espátula no meio da minha testa.Talvez estivesse esperando o momento certo. -Me-me desculpe, senhor Joe!Eu juro que nem encostei nela.Eu dormi no... -Calma, garoto.-Ele caminhou até mim, com um sorriso de cowboy no rosto.-Lucy não é mais criança, apesar de que eu acharía melhor se fosse.Além de que eu sou um caipira moderno.Mas, te aviso uma coisa, se fizer ela sofrer, se ela chorar uma só lágrima por você eu acabo com os seus dias de roqueiro famoso, certo?-Ele bateu a mão no meu ombro e voltou para o fogão. Eu engoli em seco.Aquele cara era legal, mas me matava de medo.Peguei uma xícara de café e fui até o jardim.Lucy estava ajoelhada no meio das flores.Parecia uma camponesa da era feudal.Usava um vestido amarelo com bolinhas pretas, um avental branco(que estava ficando marrom) e um lenço todo florido no cabelo. -Bonitas flores!-Eu disse, observando as rosas, tulipas, margaridas, violetas e mais vinte tipos diferentes de flores. -Bom dia!-Ela disse sorrindo. -Lucy, você não devia ter contado ao seu avô que eu dormi aqui.Fiquei na maior saia justa.Achei que ele ia me fritar junto com os bacons que estava preparando.-Eu disse soprando o café, que ainda estava fervendo na xícara. -Qual é o problema?-Ela perguntou sem tirar a atenção das sementes que plantava. -Ele vai pensar que dormimos juntos, e vai querer me matar... -Mas nós dormimos juntos! -Ele vai pensar que...Transamos.-Eu abaixei a voz na última palavra. -Ah!-Ele finalmente entendeu.-Você está totalmente enganado a respeito do meu avô.Ele tem um tipo de sexto sentido, Bill.Percebe as coisas pairando no ar.Ele sabe que não fizemos nada. -Mas vai saber quando fizermos!-As palavras praticamente caíram da minha boca.Eu não quis ser tão direto.Lucy me olhou surpresa.-Quero dizer...Se fizermos.-Eu tentei concertar, mas ficou bem pior.Senti meu rosto corar. -De qualquer modo, você não precisa se preocupar.-Ela se levantou e tirou as luvas de jardinagem.-Meu avô não se importa, Bill.Ele sabe que essas coisas acontecem e também sabe que não somos só amigos.Você está agindo como um garoto. -Agora eu tô sendo meio infantil. -Esquece.É bonitinho quando você age assim.-Ela sorriu, tocando meu rosto.-Meu avô adora bancar o cherife, mas só está brincando.Ele está se divertindo horrores, às suas custas.-Ela deu uma risadinha. -Não sei se fico melhor ou pior, com isso.-Eu sorri e a beijei.-Tenho que ir.Nos vemos mais tarde? -Claro.Venha para o jantar.Meu avô vai viajar para Las Vegas, para assistir à uma corrida de cavalos.Só vai voltar amanhã, assim não vai poder ficar se intrometendo. -Não.-Eu olhei para o lago e depois olhei para o rosto dela.-Tive uma idéia.Deixe o jantar por minha conta.Não saia do seu quarto depois das sete.Nem chegue perto da janela.Me espere lá até que eu te busque.Promete? -Mas não vejo o por... -Shhh!-Eu toquei os lábios dela com a ponta os dedos.-Não quer estragar tudo, né?Confie em mim. -Vou me trancar lá!-Ela afirmou sorrindo, seus olhos brilhavam.-Não vou estragar sua surpresa! -Estou contando com isso! Cheguei em casa.Tom estava treinando um solo para nossa nova música.Ele parou de tocar e me olhou.Eu sei bem a visão que ele teve, eu percebi que eu estava sorrindo como um bobo a todo momento, mas não conseguia parar.Eu estava feliz! -Ah!-Ele exclamou, começando a rir.Graças à minha cara de retardado.-Você dormiu com ela! -O que é isso, Tom?-Eu disse encabulado.-Deu pra ser vidente, agora?.-Me arrependi assim que perguntei. -Então, quer dizer que sim!É isso aí, mano!Atitude, Bill Kaulitz.Tá aprendendo com o cara aqui!-Ele bateu no peito.-Me conta.Ela é boa de cama? -Tom!Olha o respeito!-Eu disse sério.-Nós dormimos juntos.Só isso!Nada mais. -Vocês não... -Não! -O quê?-Tom me olhou pasmado.Se ele não tivesse tanto amor naquela guitarra branca, com certeza teria quebrado ela na minha cabeça.-Isso não existe!Eu não acredito que você fez isso! -Tom, você sabe que pra mim as coisas não são assim.Eu...Estou esperando a hora certa. -Que seja.Mas é melhor não esperar muito, ou pode passar um cara mais rápido que você e levá-la embora. -Você está me chamando de lerdo?-Eu levantei uma sombrancelha. -Não.Apenas estou dizendo que você é devagar, quase parando.-Tom começou a gargalhar terrivelmente. -Palhaço.Vá pro inferno, Tom!-Eu disse me sentando ao lado dele, no sofá. -Então, vamos ensaiar?Meu caro irmão, tartaruguinha.-Ele apertou minha bochecha.Lancei-lhe um olhar perverso, o que o fez parar de rir e recomeçar a tocar a guitarra. | |
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sex Mar 04, 2011 5:29 pm | |
| HUSUHSHUSHHU ri muuuito com esse cap. eu ri mais do bill,tadinho ;P agora quero ver a surpresa dele né!? porque o bill é muito imprevisivel aaaaaaaaaaaaaaaaaah maaaaaaaais fiiiiiiiiiiiiiiiic, necessito *-* | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Mar 05, 2011 12:12 pm | |
| Capítulo 9-Em chamas Ensaiamos à tarde toda.Depois eu tomei um banho e me arrumei.Vesti uma blusa xadrez, para combinar com a ocasião.Aluguei um barco pequeno, prendi no teto do carro e fui para a casa de Lucy.Todas as luzes estavam apagadas, exceto a do quarto dela. Continue assim.Por favor...Não olhe!Eu queria tanto que tudo desse certo.Então tratei de me apressar, antes que a curiosidade de Lucy estragasse tudo. Com muito custo, muito custo mesmo, consegui tirar o barco de cima do carro e empurrá-lo pra perto do lago.Foi muito difícil não fazer barulho.Coloquei uma pequena mesa dentro do barco e fui preparar o jantar.Fiz uma macarronada bem simples, com um pouco de queijo ralado por cima.Tampei e levei para a mesinha.Também peguei uma garrafa de vinho que estava no meu carro.Ascendi um monte de velas flutuantes e as espalhei nas márgens do lago.As velas deram um aspecto dourado na água. Subi as escadas e bati na porta do quarto de Lucy.Quando ela abriu a porta, eu me surpreendi, como sempre.Mas dessa vez ela estava comum.Usava uma calça jeans, uma regata branca e chinelos de dedo. -Você está linda!-Eu disse, não conseguindo esconder meu encanto repentino.-Você está diferente hoje. -Fiquei com medo de me enfeitar demais e acabar atrapalhando sua surpresa.. -Está ótimo!-Eu a beijei.Peguei um lenço que trouxera, vendei os olhos dela.-Promete que não vai espiar? -Prometo! -Se você fizer isso, eu posso ir embora e nunca mais voltar? -Bill!-Ela me repreendeu.-Não! -Então você vai olhar?-Eu ri. -Não.Prometo! A peguei no colo e a carreguei até a árvore onde havia a gangorra. -Lembra que foi aqui que você disse que estava apaixonada por mim?-Eu disse a abraçando por trás. -Lembro.-Ela sussurrou.Eu podia sentir o coração dela batendo rápido demais. -Hoje é minha vez de dizer.-Eu tirei a venda dos olhos dela.-Eu estou apaixonado por você, Lucy. -Isso é...Lindo! -Gostou? -Você...É bom demais pra ser de verdade!-Ela se virou e me abraçou. Eu sorri e peguei a mão dela e a levei até o barco.Eu o empurrei até o lago e depois de entrarmos nele, remei para longe da márgem. -Ainda não posso te levar até Veneza, mas podemos fingir que estamos lá.-Eu disse sorrindo. -Você...É incrível! -Mas não é só isso!-Eu destampei a bandeja de macarronada.-Já que ''estamos'' em Veneza, temos que comer uma boa comida italiana. -Você que fez? -É a única comida italiana que sei fazer.Ah, e eu trouxe vinho também. -Eu gosto de vinho.Mas não me deixe beber muito, ok?Sou muito fraca pra bebida! Ela não mentiu quando disse isso.Depois do jantar nos sentamos debaixo da árvore e bebemos a garrafa inteira de vinho.Eu não fiquei nem um pouco alterado.Para mim, água e vinho surtiam o mesmo efeito.Mas Lucy ficou quinhentos quilômetros pra lá de Bagdá!Ela ria àtoa o tempo todo e tive que segurá-la pra ela não nadar no lago. -Ah, Bill!Por favor!-Ela pedia, se debatendo nos meus braços. -Não, Lucy.Está frio! -Mentira!Eu não estou sentindo frio... -Você quer água, não é?-Eu disse.-Então você vai ter água! Eu a peguei no colo e a levei até o banheiro.Liguei o chuveiro na água fria e a obriguei a ficar embaixo dele. -Não era isso que eu queria!-Ela resmungou. -Mas isso vai tirar essa bebedeira!Esqueci de te vigiar...Sua maluquinha! -A água tá gelada, Bill!-Ela reclamou, tremendo. -Pare de reclamar!Nem tá tão fria assim... -Ah, não?-Ela me puxou pela gola da camisa e me enfiou embaixo do chuveiro.A água estava gelada mesmo.Fiquei todo enxarcado e meu cabelo se desmanchou todo. -Lucy!-Eu protestei.-Por quê você fez isso? -Pra você aprender a ser menos cruel!-Ela ria exageradamente. -Não sou cruel!-Eu a abracei, rindo também.-Vou ter que voltar pra casa todo encharcado! -Não volte.-Ela disse, ficando séria.Ela me beijou.Suas mãos percorreram meu pescoço e começaram a abrir os botões da minha camisa. -Lucy, eu acho que ainda não...-Eu peguei suas mãos trêmulas. -A noite está tão perfeita, Bill!-Ela me interrompeu, fazendo um tom de súplica na voz.-Não estrague tudo. Soltei as mãos dela e desliguei o chuveiro.Olhei aquela garota.Ela não parecia ser infantil, não parecia mais ser aquela garota ingênua.Mas ainda era a minha Lucy, sonhadora, corajosa e divertida. ''Eu estou apaixonada por você, Bill...''
''Você está louco pra ficar com ela...''
''Amar não é errado...''
''Eu estou apaixonado por você, Lucy...''Eu a encostei nos azulejos do banheiro e a beijei, pressionando meu corpo contra o dela.Lucy arrancou minha camisa e a jogou longe.Eu a ergui do chão e ela passou as pernas em volta da minha cintura.Aquele beijo parecia nunca ter fim.Eu não conseguia mais parar.Não conseguia nem pensar direito!Era quase impossível me lembrar de alguma coisa, mas mesmo assim me lembrei que ela era virgem e que o banheiro sería um lugar meio desconfortável para a primeira vez. -Espera.-Eu disse, tentando me controlar. -O quê?-Ela sussurrou.Estava ofegante e seus olhos estavam fechados. -Vamos com calma. -Por quê? -Porque sim, Lucy. -Não.Está bom assim...-Ela voltou a me beijar intensamente. Aonde está a Lucy quietinha e inocente?Esta Lucy, está me deixando louco!-Lu-Lucy.Espera. -Desculpa.-Ela disse me soltando devagar.-Ainda estou meio bêbada.-Ela sorriu. Fomos para o quarto e Lucy trancou a porta e eu a encostei contra ela, como fizera no banheiro.Mas dessa vez a beijei com mais calma.Tínhamos todo o tempo do mundo, pra quê apressar tanto as coisas?Tirei a regata que ela usava e beijei seu pescoço, descendo para o ombro.Ela deslizou as mãos pela minha barriga e abriu o zíper da minha calça, enquanto eu tentava abrir aquele maldito sutiã que ela usava. Quem foi que inventou esse fecho?Maldito seja!Ela rodeou as pernas em volta da minha cintura, de novo.E eu a carreguei até a cama, quase caindo em cima dela.Meu corpo reagia ao toque da pele dela, me fazendo ter calafrios.Sentia calor e frio ao mesmo tempo.Os dedos dela passeavam pelas minhas costas, a sensação era ótima!Me deixei levar completamente, quando percebi, já era impossível parar.Pra quê eu iría querer parar, afinal?Me livrei das minhas calças (que já estavam me encomodando) e voltei a beijar Lucy, que também se livrou de sua calça jeans rapidamente.Eu sentia a pele dela, tocando cada parte do meu corpo.Um toque tão quente, tanto quanto a minha própria pele.Nós dois estávamos em chamas.Cedi ao desejo que ardia no meu corpo todo.A penetrei lentamente(com preservativo).Lucy exclamou alguma coisa, como em protesto. -O que foi?-Perguntei.-Quer que eu pare? Ela só acenou negativamente com a cabeça.Continuei, me movimentando lentamente.Lucy arranhava meu pescoço e minhas costas.Em alguns minutos senti uma onda de prazer inundar meu corpo todo. -Bill...Eu te amo.-Lucy sussurrou. -Também te amo, Lucy.-Eu disse, olhando nos olhos dela.Uma lágrima escapou do seu olho direito e escorreu de encontro aos seus cabelos.-O que foi?-Eu perguntei preocupado. -Não é nada.-Ela disse sorrindo. -Eu machuquei você? -Não.É que foi perfeito demais, Bill.Eu só estou feliz.Só isso! | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Sáb Mar 05, 2011 12:25 pm | |
| ownt *---* fiquei sem fala, sério.... só posta ;P | |
| | | Lalá Kaulitz Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qua Mar 09, 2011 12:28 pm | |
| Capítulo 10-A solidão enlouquece Senti um cheiro forte de erva-doce.Tão forte que me fez acordar.Alguns fios do cabelo de Lucy, se espalhavam pelo meu rosto.Eu estava deitado de costas e ela estava dormindo, com um braço rodeando meu peito e seu rosto bem perto do meu pescoço.Por um segundo pensei que tudo tivesse sido mais um sonho, como aquele que tive em Veneza, mas não era.A sensação que eu tinha é de que nada podia nos saparar agora.Que estavamos unidos pra sempre.Eu era completamente dela e ela era completamente minha.Me virei e a abracei, o que a fez acordar. -Bill.-Ela murmurou, me abraçando de volta. -Oi.-Eu sussurrei. -Eu...-Ela me olhou nos olhos e sorriu com timidez.Seu rosto ficou vermelho. -O que foi? -É que...Achei que tivesse sido um sonho. -Foi real, Lucy...E incrível! -Adoro isso.-Ela me abraçou. -Isso o quê?-Eu afaguei os cabelos dela. -Sentir o calor do seu corpo.Sentir a sua pele. -Lucy.-Eu sorri. A virei de costas pra cama, me deitando sobre ela.Segurei suas mãos contra o colchão, como se estivesse a imobilizando.A beijei como nunca havia beijado antes.Desci para seu pescoço, o que fez Lucy arfar.Ela uniu suas mãos nas minhas e me recebeu em seu corpo, novamente.Eu soltei as mãos dela, deixando-as livres para passear nas minhas costas ou se agarrarem em meus cabelos.Em instantes senti o prazer que o corpo dela me dava, o que me fez estremecer.Dessa vez fora mais forte, mais rápido e intenso. -Bill...-Lucy murmurou, ofegante. -Hum...-Eu respondi, tentando encontrar minha voz. -Onde você deixou sua camisa? -O quê?-Que camisa?Não lembro de mais nada, numa hora dessas!Que se dane minha camisa!! -A sua, amor.-Ela riu. -Do que você me chamou?-Eu sorri, olhando pra ela. -Eu? -É. -Amor...-Ela abriu o sorriso mais lindo que eu já vira.-Eu nem percebi. -Acho que minha camisa ficou no banheiro, ontem...Meu amor. -Banheiro!-Ela praticamente pulou da cama.-São onze da manhã! -E daí, Lucy?-Eu disse segurando a mão dela.-Deixa ela lá.Fica comigo mais um pouco... -Não que isso me encomode muito, mas meu avô já deve ter chegado. Ela vestiu o primeiro vestido que encontrou no armário e saiu do quarto.Bill...Que mancada!É agora que eu morro!!.Me levantei e saí pelo quarto juntando minhas roupas.Agora sei o que Tom sente quase sempre...Vesti minhas calças, que ainda estavam molhadas, e calcei os sapatos.Lucy entrou no quarto fechando a porta atrás de si.Se virou pra me olhar.Ela parecia assustada e envergonhada, mas de repente disparou a rir. -O que foi?-Eu perguntei ajeitando meu cabelo. -Meu avô...-Ela tentava falar entre as risadas.-Está vestindo sua camisa! -Merda!E agora? -Você vai ter que vestir alguma roupa minha. -Lucy.Isso não tem graça.Não se lembra que ele ordenou que eu ficasse com minhas mãos nas costas?Imagina quando souber que meu corpo inteiro...Tocou o seu! -Deixa de ser medroso!Ele nem percebeu que a camisa não é dele. -Mas vai perceber quando eu descer vestindo uma blusa cheia de babados ou um vestido de quermesse! Lucy não conseguiu se conter e começou a gargalhar alto.Eu corri e tapei a boca dela com a mão. -Shhh!Não tem graça.-Eu disse a encostando contra a porta. -Não tem...-Ela me olhou com olhos penetrantes, ainda sorria.Eu a beijei, precionando meu corpo contra o dela.Será que nunca vamos parar de fazer isso?Eu não conseguia me controlar.Cada vez que eu a beijava era como uma faísca, uma fogueira que ascendia entre nós dois. -Lucy...-Uma voz grossa, chamou do outro lado da porta, acabando com o clima. -Estraga prazeres!-Lucy disse baixinho.-Estou aqui, vovô. -Está tudo bem? -Sim.-Ela me olhou com um olhar malicioso.-Estou ótima!-Ela sussurrou, ficando vermelha. -Aquele seu namorado, não vem hoje? -Na verdade...Ele está...Aqui. Ela se virou e abriu a porta.Eu achei que pularía da janela, naquele momento.Joe nem precisava mais de seu ''sexto sentido''.Lucy estava despenteada, vestia apenas um vestido branco.Eu estava sem camisa e meu cabelo estava indefinível.Sem contar minha maquiagem borrada e meu rosto corado.Eu estava morrendo de vergonha!O pior de tudo, é que não era só isso o que nos denunciava, os lençóis da cama estavam revirados. -Olá, Bill.-Joe disse com uma naturalidade inacreditável.-Desçam pra tomar café. -Já estamos indo, vovô.-Lucy disse fechando a porta, educadamente.Ela se aproximou de mim e começou a me beijar de novo, abrindo o zíper da minha calça. -Lucy!-Eu disse tentando impedí-la.-Seu avô está aqui! -O quê que tem?-Ela beijava meu pescoço. -Ele vai ouvir... -Não vai, não.Nem desconfiou que você estava aqui! -Lucy.-Eu segurei as mãos dela.-Isso não é certo!Eu não me sinto bem com isso! -Tá.-Ela disse desanimada.-Você venceu.-Ela abriu as portas do armário e ficou encarando suas roupas. -Ele não devia ter agido assim!A obrigação dele era ter me expulsado daqui! -Por quê está reclamando?-Ela disse, tentando abotoar o sutiã.-Meu avô não se importa!Devia gostar disso! -Tudo bem.É legal ele confiar em mim.Mas eu estou na casa dele, Lucy!Isso não é estranho? -Não. -Isso faz parecer que ele não se importa nem um pouco com o que acontece com você! -Não fale assim!Meu avô é a única pessoa deste mundo que realmente se preocupa comigo! -Única pessoa?Eu me preocupo com você!Acha que estou indignado com isso, àtoa?Acha que estou só reclamando? -Está!Reclamando de barriga cheia, não é assim que se diz?-Lucy gesticulava com nervosismo, enquanto tentava entrar num vestido verde musgo. -Ele nem me conhece direito!Estou começando a achar que ele deixaría qualquer um entrar aqui. -Eu não deixaría qualquer um entrar aqui!Ainda não conseguiu enxergar, Bill?Você é o primeiro homem que dorme no meu quarto, aliás, é o primeiro que dorme comigo.Se eu trouxe você, é porque tive um bom motivo.É porque eu te amo e confio em você.Meu avô sabe disso. -Eu sei, Lucy.Mas não justifica!Deve ser por isso que você se casou com aquele cretino! -Não fale assim do Jack! -Estou mentindo?Se ele não fosse assim, não tería te deixado sozinha naquela lanchonete. -Não quero falar sobre isso! -Para de fugir do assunto.Eu já estou cheio disso!-Eu alterei a voz, sem perceber. -Não há nada perfeito, que você não consiga estragar.Você acabou de jogar fora nossa primeira vez. -Lucy...Eu...-Eu abaixei o tom de voz. -Eu não sabia que uma pessoa tão amável, podia ser tão desagradável ao mesmo tempo!-Ela disse cheia de fúria.Seus olhos cheios de lágrimas.Eu toquei em uma ferida dela que ainda doía. -Me...Me Des... -Não!Já chega!Vá embora, Bill! Ela virou as costas e saiu correndo.Eu fiquei arrasado.Eu não queria ter provocado uma briga!Não queria que terminasse assim!Abri o guarda-roupas de Lucy e acabei encontrando uma camiseta branca.Era feminina, mas não dava pra perceber.Desci as escadas e fui para a cozinha.Joe estava sentado à mesa, comendo um prato de panquecas. -Bom dia, senhor Swedback.O senhor viu pra onde Lucy foi?-Eu perguntei, tentando não olhar pra ele. -Acho que ela está lá fora.Nem falou comigo.Você fez alguma coisa? -Falei o que não devia. -Mulheres!São todas iguais.É melhor se acostumar.Sente-se e coma um pouco de panqueca.Lucy é meio irritada, é melhor deixá-la sozinha por enquanto. Eu me servi e sentei à mesa.Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que resolvi quebrar o gelo. -Senhor... -Garoto, já disse pra me chamar de Joe. -Joe, por quê age tão naturalmente? -Como assim? -O senhor não fica encomodado?Eu tenho dormido na sua casa à duas noites.Nós...Eu e Lucy...Você sabe. -Se Lucy está deixando você dormir aqui, é porque gosta de você, porque confia em você.Ela já é bem grandinha, Bill!Não tenho que ficar tomando conta dela. -Eu vejo ela de forma diferente.Ela é muito ingênua, Joe. -Você está enganado.Lucy sabe exatamente o que está fazendo.Ela está vivendo, garoto.E isso é o que importa.Ela nunca viveu o quanto merecia.Aquele pai dela era um imbecil!Nunca deixou a pobrezinha ter amigos.Aí ela conheceu aquele inútil!Jack não servia pra nada.Mas para Lucy, ele era tudo o que ela sempre quis ter. -Como o senhor sabe dessas coisas? -Eu fazia o possível pra ficar por perto, pra saber notícias.Eu a vigiava de longe.Tudo o que eu queria é que ela tivesse sido criada perto de mim. -Jack gostava dela? -Não.Nem um pouco.Lucy disse que estava grávida.O pai dela quase matou o moleque e o obrigou a casar com ela. -Ela...Foi capaz disso? -As pessoas não podem ser solitárias, Bill.A solidão enlouquece. -Então é por isso que Jack a deixou na lanchonete.Por raiva dela. -Não necessariamente.-Ele abriu seu velho sorriso de cowboy.-Já parou pra pensar que não foi por acaso que vocês se encontraram?Lucy precisava encontrar você, por isso tudo aquilo aconteceu.Há males que vem para bem.Eu tentei trazê-la pra morar comigo, mas o pai dela nunca deixava.Você a trouxe pra mim...E isso também precisava acontecer. -Acredita em destino, Joe?-Eu sorri. -Claro.Tudo acontece por um motivo, filho. -Me desculpe por me intrometer.Eu só fiquei preocupado com ela. -Não precisa se preocupar.Lucy está em boas mãos agora.Eu confio em você, garoto. -Obrigado. -Acho melhor você se desculpar, agora.Os sentimentos ruins nos atrapalham.Não perca seu tempo brigando com Lucy, vocês tem mais o que fazer juntos. | |
| | | Pâmela.O.d.S Big Fã
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem Qua Mar 09, 2011 2:03 pm | |
| Nossa !!! mal acabaram de passa a 1 noite juntos e já tão se pegando HUSHUSU imagina se fossem casados? Jesus UHSUHSUHS mas dessa vez o bill estrapolo muuito não era necessário tudo isso né! ooooh gostei do avó da Lucy : bem natural ele não? adorei ;p Pooooooooooooooooooosta bitte x.x quero ver a reconciliação *--* | |
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| Assunto: Re: Rota 66-Duas almas se colidem | |
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