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 [FF] - Kampf der Liebe

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 12:18 am

Tomara que a Nat consiga a guarda do filho.
Citação :
- Sabes qual é a melhor parte de ter um filho? – perguntou Tom – Fazê-lo!!! Depois não interessa…. Por isso é que eu treino muito, mas não tenho nenhum!!!
Ri muito nessa parte, Tom não toma jeito mesmo hehehehee, como se diz perde o amigo mas não perde a piada.
Citação :
- Acredito que sejas um bom anfitrião, mas estou mais interessada na minha cama…
- Pode ser na tua! – disse Tom numa voz sedutora.
- E vai ser… - disse Gabi a rir, quebrando qualquer possibilidade de Tom tentar jogar o seu charme para cima dela – Boa noite Tom!
E 1x0 para a Gaby hehehe, Tom levando cada fora, adoro, se bem que nesta hora ele já estava distraido com o presente que nem deve ter prestado atenção.

O presente da Miss K é um tanto sugestivo não?!, e o Tom ainda concorda que é a sua cara, não sei o que fazer apenas dou muita risada...
Dikas se você parece uma anormal de tanto que ri, então somos duas kkkkk.
Continue please...
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dikas
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 10:22 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/



CaTaRiNaAaAAa
LolOLolOLOlolOlolOL Só mesmo o Tom para em momentos de tensão fazer todo o mundo rir.... Ou pelos menos nós haha haha haha
Boa ideiaaaaaaaaaaaa!!!! Temos de sugerir colocar a foto do Kaulitz senior na caixa de camisinhas preferida dele.... Deve virar um sucesso haha haha haha haha Gostei do slogan.... por fika fika já esse mesmo haha haha haha



Adriiiiiiiiiiiiiiiiii
Tomara mesmo sweety..... Uma mãe separada do filho n é justo Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
LolOLOlolOloOL é isso mesmo... o Tom pode perder tudo , mas a piada está lá sempre haha haha haha
A Gabi tem muita pedalada para o Tom... está levando com cada fora k parecem logo 2 ou 3 de uma vez LolOlolOloloOL
O presente da Miss K é bem sugestivo... e directo.... LolOLololOlol
Dizem k rir faz bem à saude por isso... fazemos muito bem em dar risada.... \o\ \o\ \o\





* * * KiSsEsSSsSs * * *





62


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Estava exausto com as viagens, os concertos e tudo o que assombrava a sua mente naquele momento. Tudo o que mais desejava era poder dormir um dia inteiro para se refazer da sua vida nas últimas 78horas. Tudo o que mais desejava era falar com Nathalie e ampará-la num momento que devia ser tão duro para uma mãe de enfrentar. Tudo o que mais desejava era contar à sua melhor amiga tudo o que se tinha passado em Los Angeles e ouvir os seus conselhos sábios. Procurou Nathalie à chegada do hotel em S. Petersburgo. Assim que a localizou, encaminhou-se até ela decidido e sem se importar com quem o via ou ouvia.

- Preciso muito de falar contigo! - disse Bill com o coração nas mãos.
- Eu também preciso falar contigo… - disse Nathalie com os olhos repletos de lágrimas ao avistar Bill.
- Vem comigo… - pediu Bill pegando numa das chaves que Jost tinha na sua mão, encaminhando-se para o elevador que dava acesso aos pisos dos quartos.

Assim que a porta do elevador se fechou, Bill abraçou o corpo de Nathalie com força e sentiu-a ceder à força do seu abraço para chorar livremente. Bill passava uma mão sobre a cabeça dela ao mesmo tempo que lhe dava beijos ternos sobre a cabeça. Vê-la naquele estado partia-lhe o coração. Como é que era possível alguém ser tão egoísta e maldoso ao ponto de deixar Nathalie e Erik desamparados em troca de uma mesada? Quando a porta do elevador abriu, Nathalie separou-se de Bill e seguiu-o pelo corredor até ao quarto que lhe estava destinado. Entraram no quarto de Bill e ele deixou-se ficar a fechar a porta. Quando entrou no interior do quarto deparou-se com Nathalie sentada na cama, com as mãos a taparem o seu rosto lavado em lágrimas. Sentia-se tão impotente ao vê-la naquele estado. Naquele momento a ideia de Tom em dar uma lição a Patrick parecia-lhe perfeita se Bill pudesse participar com as suas próprias mãos. Encaminhou-se até Nathalie e sentando-se ao lado dela, abraçou-a e deixou-se ficar em silêncio até ela estar mais calma e sentir-se à vontade para falar.

- Já sabes o que está a acontecer? – perguntou Nathalie separando-se do corpo de Bill para limpar as lágrimas que lhe escorriam do rosto e encará-lo nos olhos.
- O Jost e o Tom contaram-me… - disse Bill passando uma mão sobre a face macerada dela de tanto chorar – Tens de ser forte… É só uma questão de tempo até teres o Erik de volta!
- E enquanto isso ele está abandonado sem ninguém que olhe por ele…
- Ele é forte como a mãe…
- Ele tem oito anos!!! –
disse Nathalie sentindo uma raiva imensa apoderar-se de si, que misturada com a dor que sentia, formava as lágrimas que lhe regressavam a escorrer pela face.

- Não podes fazer nada agora… - disse Bill de forma carinhosa – Estás perto de o ter nos teus braços novamente… Isto acaba por ser bom para te ajudar em tribunal!
- Eu preferia nunca o ter de volta a saber que ele está a sofrer… Sinto o coração tão pequeno… Dói tanto Bill… É o meu filho… É parte de mim…
- Eu sei… -
disse Bill abraçando-a, tocado pela dor do seu olhar – Mas vai tudo correr bem… Eu acredito na justiça!

- Desejava tanto ter família em Berlin… Alguém que pudesse olhar pelo Erik…
- Eu posso pedir à minha mãe… -
começou Bill por dizer.
- Não! Não quero que a tua mãe corra esse risco… - disse Nathalie preocupada com o facto da mãe de Bill ser facilmente reconhecida na rua e tornar-se difícil entrar numa escola para ver Erik – Estou a pensar falar com a irmã do Patrick… Ela sempre o ajudou a tomar conta do nosso filho quando eu estava em tour… Ela também é mãe… Acho que vai compreender a minha dor…
- Acho que devias fazer isso! Nem que seja para te sentires melhor contigo mesma e saberes que estás a fazer o que neste momento está ao teu alcance…

- Sabes o que é que me pergunto? –
disse Nathalie suspirando – Se ele foi sempre assim… Se sou eu que nunca conheci o meu marido… Se nas outras tours ele também era negligente e eu pensava que o nosso filho estava sempre em segurança nas mãos dele…
- Não vale a pena pensares nisso agora… -
disse Bill passando uma mão sobre o cabelo dela, depositando-lhe de seguida um beijo na testa.
- Eu sei… - disse Nathalie de forma triste – Também já pensei em contratar uma ama que tome conta do Erik enquanto ele está com o pai… Não quero que falte nada ao meu filho… Mesmo que o Patrick não me deixe estar com ele, sinto-me na obrigação de tomar conta dele e zelar pela sua segurança da mesma maneira, não deixei de ser a mãe dele! Recuso-me a ser posta de parte da vida e educação da pessoa que amo mais neste mundo… Vou falar com o advogado sobre a hipótese de contratar alguém que olhe por ele…
- Isso é uma óptima ideia! –
disse Bill sorrindo-lhe – Era uma maneira de saberes que alguém olhava por ele e que não lhe faltava nada!
- Mas acho que o Patrick nunca vai aceitar… -
disse Nathalie em desabafo.
- Pois eu acho exactamente o contrário… Ele não quer o teu dinheiro a todo o custo? Ter alguém a trabalhar para ele que o livra de desempenhar o papel de pai e que ainda por cima não lhe custa um tostão, deve ser aliciante…
- Tens razão… O Patrick é ganancioso o suficiente para isso…


Bill abraçou novamente o corpo de Nathalie e deixou-se ficar colado ao corpo dela. Era tão bom saber que ela tinha pensado no assunto de forma racional e que tinha já diversas alternativas de controlar a situação sem colocar em risco a possibilidade de recuperar Erik. Aquela era a sua Nathalie, sentia-se orgulhoso dela pela força que mostrava ter em tempos tão difíceis.

- Acabo sempre a chatear-te com os meus problemas… - disse Nathalie em tom de desabafo – Desculpa!
- Sabes que eu gosto sempre de te ajudar e que tornei a tua luta, na minha luta pessoal, não sabes?
- Sei… -
disse Nathalie unindo os seus lábios de forma doce aos dele para sentir Bill tomá-los com voracidade.

Era tão bom sentir-se desejada e esquecer por momentos que tinha qualquer tipo de problema na sua vida. Os lábios e as mãos de Bill percorriam as suas costas e nuca fazendo-a sentir-se totalmente livre e incapaz de pensar. Gostava de passar aquela noite nos braços dele. Era o seu coração que o pedia.

- Nem te perguntei… - disse Nathalie desprendendo-se dos lábios de Bill de forma carinhosa – … Como é que correram os Oscars?
- Mais ou menos… -
disse Bill levantando-se ao ouvir bater à porta – A Nicky não ganhou…

Abriu a porta ao segurança que lhe trazia as suas malas de viagem e agradeceu desejando-lhe boa noite. Regressou para ao pé de Nathalie e respirou fundo tentando preparar-se mentalmente para lhe contar o que tinha acontecido realmente em Los Angeles entre si e Nicky Fuller. Percebia pelo beijo que tinha dado a Nathalie que seria incapaz de a deixar sair do seu quarto sem a ter. Era incrível como sentia uma sede imensa de a ter, mesmo depois de ter estado com Nicky há relativamente pouco tempo. Era uma sede não só pelo sexo em si, mas pela componente psicológica que tinha quando se entregava a Nathalie de corpo e alma. Viu-a descalçar os sapatos e calculou que ela também queria estar consigo naquela noite. Agora sentia-se ainda mais na obrigação de lhe contar o que se tinha passado com Nicky. Nathalie tinha o direito de saber que ele tinha estado com outra mulher desde a última vez que eles tinham estado juntos.

- Preciso contar-te uma coisa… - disse Bill sem saber ao certo como abordar aquele tema.
- Contas-me depois… - disse Nathalie levantando-se para abraçar o pescoço de Bill e beijá-lo de forma apaixonada – … Posso passar a noite contigo?
- Claro! Adorava estar contigo… Mas mesmo assim gostava de te contar uma coisa… -
disse Bill abraçando a cintura de Nathalie com cara de caso.

- Que cara é essa? – perguntou Nathalie sorrindo – … Se não te conhecesse tão bem dizia que tinhas ido para a cama com a Nicky Fuller!

Bill sentiu-se gelar. Nathalie tinha adivinhado à primeira. Como é que era possível ela ler-lhe o pensamento com tamanha exactidão? Ela conhecia-o bem demais, mesmo que não acreditasse nas palavras que ela mesma tinha dito. Sentiu os olhos de Nathalie recaírem sobre si de forma inquisitória e os braços dela largarem o seu pescoço para a ver afastar-se uns passos para trás. Não foi capaz de a encarar nos olhos, ela parecia surpresa e magoada consigo. Mas não tinha porquê estar assim, eles não tinham nada. Bill não tinha nada com nenhuma delas, era livre de estar com quem quisesse.

- Aconteceu… - disse Bill tentando-se justificar.
- … Tu foste para a cama com a Nicky Fuller??? – perguntou Nathalie sem conseguir conter a surpresa que se apoderava de si naquele momento. Estava à espera de tudo, menos daquilo!

Sabia que a estava a magoar com aquela confissão e que Nathalie se encontrava fragilizada com os problemas com Erik. Não devia ter dito nada. Mas como é que poderia ir para a cama com ela sem lhe contar? Ia correr o risco de mais tarde ela vir a saber da verdade e ficar chateada consigo por nunca lhe ter contado nada? Tinha de lhe contar, mesmo que isso significasse que naquela noite dormiria sozinho e na manhã seguinte a procurava para pedir desculpas pelo sucedido. Bill limitou-se a abanar a cabeça de forma afirmativa, confirmando as suspeitas de Nathalie.

- As coisas não acontecem contigo Bill… - disse Nathalie arrebatada com a revelação de Bill – Tu és um homem de coração…
- Mas desta vez aconteceu… -
disse Bill sem saber como lhe poderia explicar a embrulhada em que estava metido. Precisava de proteger o segredo de Nicky.

- Estavas bêbado? – perguntou Nathalie procurando uma justificação plausível. Bill guiava-se pelo coração e não por sexo como o seu irmão Tom.
- … Não!

- Gostas dela?
- Não… -
disse Bill aproximando-se de Nathalie para segurar no seu rosto com ambas as mãos – Não procures uma explicação para o que aconteceu…

- Tu não precisas de me dar justificações sobre aquilo que fazes da tua vida… -
disse Nathalie soltando-se das mãos de Bill para se sentar na cama e dar a entender que ia voltar a calçar os seus sapatos para sair.

- Vais ficar chateada comigo? – perguntou Bill sentindo um peso imenso sobre o seu coração.
- Não! Mas não me leves a mal... Perdi a vontade de estar contigo hoje… Prefiro ir para o meu quarto! – disse Nathalie calçando novamente os seus sapatos, levantando-se.

- Estás chateada comigo? – voltou a perguntar Bill colocando-se em frente a ela para lhe barrar o caminho e evitar que ela saísse do seu quarto naquele estado.
- Já te disse que não! – disse Nathalie de forma alterada – Importaste de sair-me da frente?

- Nat… -
disse Bill olhando para os olhos dela repletos de lágrimas – Não significou nada…
- Aparentemente não! –
disse Nathalie virando-se de costas para Bill para que ele não a visse chorar.

Bill sentiu-se insensível. Acabava de destruir qualquer réstia de felicidade que ainda existisse em Nathalie. Mas não estava a perceber aquela reacção dela. Seriam ciúmes? Abraçou o corpo dela pelas costas e depositou um beijo doce no pescoço de Nathalie, provocando nela um arrepio e o afastamento do seu corpo. Nathalie estava a fugir de si.

- Fala comigo… - disse Bill assustado com aquelas reacções – Eu tinha de te contar… Tu mereces saber… Para além de seres a minha melhor amiga e de querer que saibas o que se passa na minha vida, acho que te devo a verdade sobre a minha vida sexual, porque tu fazes parte dela…

- Usaste protecção? –
perguntou Nathalie olhando Bill nos olhos, não conseguindo conter a tristeza que se apoderava dela.

Bill tentou recordar-se da noite que tinha passado com Nicky e tinha quase a certeza absoluta que não tinha usado qualquer tipo de protecção. Tinha acontecido tudo de forma tão rápida e sem ser pensada ou planeada, o desejo que sentia em si era tanto que nem se lembrara de parar para procurar usar um preservativo. Sentia-se incapaz de encarar Nathalie nos olhos.

- Ainda por cima??? – disse Nathalie em choque – Ela já deve ter dormido com metade de Hollywood…
- Não! A Nicky não é assim… -
disse Bill em defesa de Nicky.
- Sabes lá!!! Conhece-la há meses…. – disse Nathalie chamando-o à razão – Sabes lá com quem é que ela já andou enrolada… Eu não acredito que tu foste capaz de uma coisa destas!!!
- Nat…

- Nem te reconheço… -
disse Nathalie tentando sair do quarto de Bill para sentir os seus braços serem travados pelas mãos de Bill que a agarravam com uma força capaz de a esmagar – Larga-me… Estás-me a aleijar Bill!!!
- Eu confio na Nicky… -
disse Bill sem a largar, olhando para os olhos de Nathalie de forma intensa.
- Ainda bem que confias tanto nela… - disse Nathalie de forma enraivecida pela conversa e pelo modo como Bill estava a ser bruto consigo – Mas eu não confio, nem nunca vou confiar! Eu disse-te que ela gostava de ti… Isto é tudo um esquema dela para te agarrar… E está a conseguir!!!

Bill sentiu um impulso de beijar Nathalie e segurando-a com força pelos braços procurou violar os seus lábios de forma bravia à medida que eles se contorciam como se tivessem nojo dos seus.

- Larga-me!!! – disse Nathalie tentando bater em Bill para se ver livre dos braços dele, não obtendo qualquer sucesso.
- Não… - disse Bill sentindo uma atracção pelo domínio e força com que controlava o corpo de Nathalie.

- Como é que tu foste capaz de te envolver com alguém que nos chantageou e te trata como um boneco… Não tens amor-próprio? – disse Nathalie irritada com o facto de sentir que Bill estava a gostar de se sentir em controlo do seu corpo. Como é que Bill podia deixar-se usar e manipular por aquela gente sem escrúpulos? Porque é que ele fazia de Nicky uma santa, quando duvidava que de santa ela tivesse algo?
- É isso que te está a incomodar? Não é o facto de ter ido para a cama com outra mulher? É por ser a Nicky? … Eu já te disse que ela não tem nada a ver com o Mercier… Quando é que vais acreditar em mim? – perguntou Bill abraçando o corpo dela com força para assaltar os seus lábios de forma gulosa e invadi-los com a sua língua sem pedir qualquer tipo de permissão.

Nathalie colocou ambas as mãos sobre o peito de Bill e procurou empurrá-lo até se ver livre dos seus lábios. O que é que se passava na cabeça de Bill para estar a ser tão bruto e insensível consigo? Já lhe tinha dito que queria ir embora.

- Já te disse que não quero… Deixa-me ir!!! – disse Nathalie tentando passar por Bill novamente.
- Não! Hoje és minha… - disse Bill decidido em mostrar-lhe que ela não tinha quaisquer razões para se sentir assim.

Segurou em Nathalie por um braço e encostou-a à parede com força, ouvindo o embater do seu corpo contra a parede de forma violenta, ao mesmo tempo que ela soltava uma interjeição de dor. Desejava possui-la ali mesmo contra aquela parede. Achava o seu ciúme algo incrivelmente sedutor que o estava a deixar excitado e com uma energia invulgar para tomar Nathalie nos seus braços e mostrar-lhe o leão que se encontrava escondido debaixo da pele de cordeiro. Levou os seus lábios ao pescoço dela enquanto as mãos tiravam o casaco que ela trazia vestido, lutando contra a sua vontade e resistência.

- Pára!!! – gritou Nathalie tentando lutar contra a força bruta com que o corpo de Bill a subjugava contra aquela parede.

Bill atacou os lábios de Nathalie beijando-os com uma fome e desejo que a deixaram em êxtase. Em menos de nada, Nathalie estava a colaborar consigo e a levantar os braços para que Bill lhe tirasse o top que trazia vestido. Os seus lábios pareciam sedentos de a devorar, e as mãos dele procuravam desfazer-se da roupa que tinha sobre o seu corpo de forma rápida e eficaz, como se o mundo dependesse da noite ardente que se preparavam para ter. Sentia um calor imenso percorrer-lhe o corpo. Bill estava na sua potência máxima, era agressivo e bruto nos seus gestos. Dominava o seu corpo com uma clareza que a estava a deixar rendida. Ele nunca tinha sido assim consigo. Sentiu as mãos dele puxarem-na pela face à medida que a beijava com uma violência fora do normal e mandarem-na de encontro à cama. Nathalie caiu sobre a cama e reparou que o olhar de Bill estava hipnotizado, parecia um animal a olhar para a sua presa. Impunha respeito e deixava-a com uma pontada de medo do seu predador. Observou-o tirar a t-shirt que tinha sobre o corpo, desapertar as calças e procurar um preservativo na sua mala. Nathalie estava sem palavras. Nunca o tinha visto tão decidido. O que teria acontecido em Los Angeles para o deixar assim? Que fome era aquela que ele trazia no corpo? Porque é que aquela agressividade a estava a seduzir de forma tão imperiosa? Viu Bill desfazer-se dos seus boxers e colocar um preservativo em si mesmo. Nathalie chegou-se para a cabeceira da cama, como se fosse uma vítima indefesa e viu Bill subir para cima da cama e puxá-la pelos pés para que ela se deitasse. O modo como ele manejava o seu corpo era forte e másculo. Estava totalmente rendida ao domínio que ele exercia sobre si. Bill pegou nas mãos de Nathalie e prendeu-as sobre a sua cabeça com força, atacando os seus lábios novamente beijando-a sem qualquer censura. Nathalie colocou uma perna à volta do corpo de Bill e ele tirou uma das suas mãos que usava para prender as mãos de Nathalie e afastou a perna dela com violência do seu corpo, mas logo se arrependeu e voltou a procurá-la e puxá-la pelo joelho para cima. Fechou a mão sobre a coxa de Nathalie e apertou a sua pele até a ouvir soltar uma interjeição de dor e quando ouviu aquele som que o seduzia de forma encantada naquele dia, entrou fundo dentro dela não se preocupando com a força com que invadia o seu corpo. Ouviu-a soltar uma nova interjeição de dor e sentiu-se impelido a ser agressivo com o seu corpo, entrou de forma tão funda como se, se tratasse de um golpe fatal num desafio de espadas dos tempos medievais. Investiu sobre o corpo dela sem parar e sem lhe dar tempo sequer para respirar, a força com que impulsionava a sua pélvis para entrar dentro dela era hostil e combativa, queria-a tanto e de forma tão animal que não se sentia capaz sequer de pensar naquilo fazia.

- Vieste-te dentro dela? – perguntou Nathalie entre queixumes de dor e prazer.
- Eu só me venho contigo… - disse Bill ocupando o espaço vazio dos lábios dela com os seus ao mesmo tempo que continuava a entrar no seu interior e a deixava em êxtase com a violência do acto que praticavam.
- Mentiroso… - disse Nathalie sem controlar a respiração, soltando as mãos que tinha presas sobre a sua cabeça para abraçar o pescoço de Bill e beijá-lo com a fome que tinha no seu interior e que ele tinha despertado em si. Era selvagem, animal, incontrolável e muito perversa.

- Não me vim quando estava com ela… - confessou Bill – Parei antes disso…

- Não pares comigo!!! -
implorou ela numa voz praticamente inaudível pelo prazer que começava a sentir em si – Não pares… Por favor… Agora não…

Bill sorriu e apoderando-se dos lábios de Nathalie aumentou a velocidade a que tomava o corpo dela sentindo-a vir-se em convulsões de puro êxtase. Mesmo assim estava decidido a não parar, queria vir-se com ela e ia continuar a insistir sobre o seu corpo até o fazer. Sentia-se praticamente lá… Ouviu Nathalie soltar interjeições de puro prazer e sentiu-se impelido a aumentar a força com que a tomava. O som que ela emitia era tão sensual e sexual que o fazia compadecer em orgasmos mentais.

- Não pares até seres meu… - disse Nathalie acariciando o corpo suado de Bill.
- Dentro de ti! - disse Bill sentindo-se tomar por uma onda que o arrepiava e deixava sem controlo sobre o seu corpo de forma tão intensa como não se lembrava de alguma vez ter sentido algo igual.


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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Jan 28, 2011 11:29 pm

calma, que um fogo repentino me subiu as entranhas. belíssima forma de "reconciliação", mas eu estou espantada pelo animal que o Bill se tornou em questão de instantes. mas, o que levou ele a reagir desta maneira tão... Tom? acho que não foi o ciúmes da Nat pela Nicky. acho que há muito atrás disso tudo.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSáb Jan 29, 2011 11:08 am

Naty esta passando por cada coisa, e não ter o filho junto a ela deve ser horrivel.
Ela ficou assim porque não gosta da Nicky ? A vá. OKSPOAKSOPAS
Estava com ciumes mesmo, adimita não tem problema (: ;x
Que calor Senhor. KKKKKK' Bill meu filho o que foi isso ?? Esta tento aulas com o Tom ? Mais eu acho que nem o Tom conseguir fazer isso. KKKKK' Mais ele são gêmeos deve ser tudo sincronizados. Smile Daqui a pouco parece o Tom falando que sentiu um sensação quase orgasmica a noite KSPKAPSOKPA
Depois dessa a Naty vai querer brigar mais vezes com o Bill né ?? ;x
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dikas
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeDom Jan 30, 2011 10:45 pm

HaLLoOoOoOoOoo \o/ \o/ \o/


DarLiiiiiiiiiiiiiiiiiNg
Hmmmmmm... Você acha que há mais por detrás dessa reacção animalesca do BiLL??? Hmmmmm..... Eu diria k ele estava bem faminto..... Esse Bill pode parecer um santinho, mas de santõ não tem nada não Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil


CaTaRiNaaAAaaAa
É mesmo.... estar afastada do filho de forma tão feia deve ser muito doloroso Sad Sad Sad
Parece k ela n axou piada nenhuma à noite do BiLL e da Nicky Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes
O BiLL também sabe ser uma fera na cama quando ker.... Afinal os genes do Tom tb estão nele Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil Dessa vez ele foi bem agressivo e directo ao assunto.... Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Pois.... O Tom é bem kapaz de sentir uma sensação kase orgásmika mesmo.... mas provavlente ele tb a estará a ter... Sabe k o Tom gosta muito de dar asas a kompanhia diferente todas as noites ou à sua mãozinha kd os sonhos são demasiado molhados para ele aguentar Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil LolOLOlolOlolOL
Eu axo k brigar kom o BiLL é uma boa ideia..... LolOLOlolOloLOL




* * * KiSsEsSSsSs * * *





63

[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 68099432


- Estou toda dorida… - disse Nathalie por entre suspiros ao acordar.

Nathalie olhou para Bill, deitado ao seu lado, e a cara preocupada dele fez com que não conseguisse conter uma gargalhada profunda e sentida. Bill olhou para ela confuso. Se ela estava magoada porque é que se ria daquela forma? O riso de Nathalie era contagiante, parecia que estava a ter um ataque de riso e não conseguia parar. Bill não conseguiu evitar em rir-se com ela. A noite anterior tinha sido uma loucura. Não se lembrava de alguma vez ter sido tão agressivo com alguém, nem de desejar alguém de forma tão animal, e isso era comprovado pelo modo como o seu corpo tinha cedido ao prazer que tinha alcançado nos braços de Nathalie.

- Desculpa… Não queria ser tão bruto, nem fazer nada contra a tua vontade… Não sei o que me deu! - disse Bill passando as mãos pela cabeça.
- Não peças desculpa… Foi muito bom! – disse Nathalie abraçando o corpo de Bill e olhando-o nos olhos acrescentou – Mas muito bruto… Estou totalmente dorida… Parecia que estavas a lutar contra o meu corpo!

- Eu passei das marcas… -
disse Bill franzindo a testa – As coisas que eu te disse e que fiz… Eu não sou assim…
- Não foste o único… -
disse Nathalie beijando os lábios dele para o descansar. Tinha sido uma noite deveras diferente, mas muito prazeirosa para ambos – Eu também não tinha o direito de te perguntar aquilo que te perguntei…
- Claro que tinhas! Tal como eu tinha o dever de te contar o que se passou entre mim e a Nicky! –
disse Bill sentando-se direito na cama obrigando Nathalie a soltar o seu corpo – … Ficaste chateada comigo?
- Não… -
disse Nathalie respirando fundo – Mas não te vou dizer que não fiquei magoada… Eu sei que tu confias na Nicky, mas eu não consigo olhar para ela dessa forma… Ela já te fez tanto mal! E eu sei que me vais dizer que não é a Nicky, é o Mercier… Mas não é tudo a mesma coisa? Ela acaba por estar a colaborar com este esquema todo… - disse Nathalie segurando na cara de Bill com ambas as mãos – Tu não és de ninguém! Não tens dono! Eles não te podem fazer isto!

- Ninguém me obrigou a ir para a cama com ela…
- Claro que não! -
disse Nathalie largando a cara de Bill – É a Nicky Fuller, ela não precisa de obrigar ninguém a nada, toda a gente faz o que ela quer de livre vontade…
- Eu não te posso contar algumas coisas… -
disse Bill sentindo um nó na garganta – Mas quero que acredites que com aquilo que já conheço da Nicky, ela é realmente uma boa pessoa… Não tem nada a ver com a ideia que tens dela.
- Voltamos sempre ao ponto de partida… Eu não consigo confiar nela depois de tudo o que ela te fez… É mais forte do que eu…
- Eu compreendo… -
disse Bill desistindo de explicar a Nathalie algo que ela nunca poderia perceber – Tenho a certeza que se não a tivesse conhecido melhor, ia ter a mesma impressão que tu tens dela…

- Bem… Nós devíamos arranjar-nos! Ficámos de estar no corredor às 13h e já estamos a ficar atrasados… -
disse Nathalie para desviar a conversa.

Nathalie levantou-se da cama com alguma dificuldade. Sentia o seu corpo dorido da violência com que Bill a tinha manejado na noite anterior. Soltou uma leve interjeição de dor ao colocar-se em pé, mas riu-se. Mesmo que a noite tivesse sido pesada, tinha sido inesquecível. Apanhou a roupa que tinha espalhada sobre o chão e começou a vestir-se, sobre o olhar atento de Bill.

Bill sentiu o seu coração diminuir de tamanho ao aperceber-se da dificuldade que Nathalie apresentava a levantar-se, apanhar a roupa no chão e vesti-la. A impressão que tinha da noite anterior é que tinha sido possuído por uma onda incontrolável de desejo. Se ela não tivesse cedido às suas investidas, será que teria coragem de se transformar num monstro e invadir o corpo dela sem permissão? Não podia sequer pensar nisso. A ideia de fazer a Nathalie algo que tinha sido feito a Nicky no passado metia-lhe nojo. Nunca seria capaz de tal coisa, por mais cego que estivesse. Respirou fundo e tentou eliminar esses pensamentos da sua mente. Não podia transformar-se num monstro. Mas porque é que tinha reagido assim? Será que o facto de ter estado com Nicky de forma contida e meiga, fazia com que sentisse necessidade de extravasar e ser mais agressivo com Nathalie? Seria o equilíbrio das duas relações? Ou seria somente a sua necessidade de homem a falar mais alto? Estaria a ficar viciado em sexo como o seu irmão? Será que Tom também era agressivo como ele?

- Estás bem? – perguntou Bill ouvindo Nathalie soltar uma nova interjeição de dor ao vestir o casaco que Bill lhe tinha arrancado na noite anterior contra a sua vontade.
- Não te preocupes comigo… - disse Nathalie sorrindo – O que se passou entre nós foi muito estranho, mas muito intenso… Era exactamente o que eu precisava para tirar a cabeça dos meus problemas… E o sexo foi muito bom… Mesmo!!! Diria até brutal… Em todos os sentidos…
- Tenho de concordar! -
disse Bill sorrindo timidamente.

- Parece que a Nicky não te deu aquilo que estavas à procura… Regressaste insatisfeito…
- Foi tudo muito estranho com a Nicky… -
confessou Bill – Tu sabes que eu não tenho por hábito ceder aos prazeres carnais… Foi uma experiência diferente!

- Vais continuar com ela? –
perguntou Nathalie por curiosidade.
- Não… Foi uma vez sem exemplo…
- A não ser que aconteça de novo…
- Algo me diz que não vai acontecer…

- Foi assim tão mau? –
perguntou Nathalie surpresa pelo mistério que envolvia tudo o que circundava Nicky Fuller.
- Foi simplesmente estranho… - disse Bill lembrando-se do modo fragilizado com que ela tremia, das lágrimas de dor que escorriam do seu rosto, do desejo e do peso que sentia sobre o seu coração e do modo como a tinha visto gozar do prazer que lhe tinha infligido.

- Eu sei que não tenho direito de te pedir nada… Mas se acontecer de novo… Promete-me que te proteges… - pediu Nathalie sentando-se à beira da cama, ao lado de Bill – Seja com ela, ou com outra pessoa qualquer…
- Prometo… -
disse Bill passando uma mão sobre a face de Nathalie, acariciando-a.
- Foste irresponsável… Meteste a tua saúde em risco… E a minha…
- Fui irracional…
- Foste homem! -
disse Nathalie a rir.
- Estás a gozar comigo? – perguntou Bill divertido com o sorriso de Nathalie.
- Mais vale rir que chorar…
- Sem dúvida!

- Eu preocupo-me muito contigo, não quero que te magoem mais do que já te magoaram com este contrato maluco! Se te acontecer alguma coisa… -
disse Nathalie muito séria.
- Não me vai acontecer nada…
- Já aconteceu!
- Eu não vejo as coisas dessa forma… -
disse Bill calmamente – Fora ter assinado o contrato, tudo o que aconteceu, aconteceu porque eu quis que acontecesse… Ninguém me anda a chantagear todos os dias para fazer alguma coisa que não queira!

- E quando o Mercier te bateu?
- Eu também lhe bati! E fui eu que comecei… Podia ter virado costas e ter ido embora, mas escolhi ficar e enfrentá-lo de frente!
- Não precisas de te armar em herói!
- Tu já me conheces… Não consigo ficar quieto, nem calado durante muito tempo… Não é defeito, é feitio!

- Eu não quero que te assustes e que penses que estou a começar a gostar de ti… -
disse Nathalie com receio daquilo que Bill tinha entendido das suas palavras e actos da noite anterior. Também ela estava tomada pelo desejo e sentia-se liberta de preconceitos por o ter de forma tão crua.
- Eu sei… - disse Bill sorrindo de forma extremosa – Conto que se algum dia isso acontecer, tu me digas sem ter vergonha dos teus sentimentos!
- Foi o combinado! Mas não consigo evitar ter ciúmes teus, como tua amiga… -
confessou Nathalie – E sinto que te tenho de proteger dessa gente, como tu me protegeste a mim!
- Mas não tens… Tens de te manter longe desta história e deixar-me lidar com tudo, como tenho feito até aqui! É a minha vida e só eu a posso viver…

- Ok… -
disse Nathalie assentindo com a cabeça – Bem… Tenho mesmo de ir senão proíbem-nos de passarmos a noite juntos…
- Então vai… -
disse Bill piscando-lhe o olho.

Nathalie sorriu e depositou um beijo terno nos lábios de Bill. Levantou-se e pegando nos seus sapatos, encaminhou-se até à porta. Sentia-se de alguma forma revitalizada. Bill conseguia sempre limpar a sua alma e fazê-la encarar de frente os problemas que tinham de ser encarados, e ignorar aqueles que não mereciam a sua atenção. Não sabia o que pensar do facto dele ter dormido com Nicky. O seu sexto sentido não a deixava confiar nela. Tudo o que a envolvia era demasiado misterioso e confuso, até mesmo a admiração que Bill sentia por ela. Mas Bill era um homem, e como qualquer homem, não era capaz de resistir aos efeitos que uma mulher tão bonita e atraente como Nicky incutiam nele. Só esperava que ela fosse realmente a pessoa bondosa que Bill conhecia e que mais dia, menos dia, Bill não fosse surpreendido. Saiu do quarto de Bill e ao fechar a porta deu de caras com Gabi. Nathalie ficou sem reacção. Não era segredo que ela e Bill mantinham um caso, mas desde que Bill andava com Nicky Fuller, tentavam ser mais cuidadosos para que ninguém fora do seu grupo de amigos, e das pessoas que tinham conhecimento da farsa que era o namoro deles os dois, desconfiasse do que se passava. Gabi era nova na equipa e não sabia de nada, nem da farsa que ligava Bill a Nicky, nem do seu relacionamento com Bill. O olhar de Gabi parecia surpreso e de alguma forma chocado. Claro que ela sabia que aquele era o quarto de Bill, ela tinha de ter acesso a essa informação, e claro que o modo sorrateiro e com os sapatos na mão com que Nathalie saia do quarto de Bill não deixava sombra de dúvida daquilo que se tinha passado no interior do quarto. Tinha de tentar agir com naturalidade e explicar a Gabi o que tinha acabado de ver para que ela não espalhasse a palavra. Ainda não a conhecia e não sabia até que ponto podia confiar em Gabi, mas naquele dia ia ser obrigada a saber.

- Bom dia Gabi! – disse Nathalie com um sorriso nervoso nos lábios.
- … Bom dia! – disse Gabi de forma educada sentindo-se constrangida com aquilo que acabava de presenciar.

- Posso falar contigo? – pediu Nathalie ao ver que Gabi não fazia tenções de parar e continuava a andar pelo corredor.
- … Sim – disse Gabi virando-se para trás a pensar que se tinha metido numa alhada. Porque é que tinha de ter passado ali naquele preciso momento?
- Eu preferia que não comentasses com ninguém aquilo que acabaste de ver… - disse Nathalie sentindo-se mal por ter de a colocar numa situação tão chata – Nem mesmo com a Dunja…
- Claro… -
disse Gabi interessada em sair dali o quanto antes.

- Eu sei que deves estar a achar estranho mas…
- Não! Não tenho nada a ver com o que vocês fazem da vossa vida… -
disse Gabi prontamente para dar a entender que não queria ter nada a ver com o assunto – A sério Nathalie, não te preocupes comigo… Não faço tenções de comentar com ninguém o que vi!
- Obrigada! –
agradeceu Nathalie com um grande sorriso – Sabes como são os boatos…
- Sim, uma vez que comecem é difícil de os travar… -
disse Gabi sorrindo de forma educada. A ideia de Bill Kaulitz trair Nicky Fuller era de todo impensável. Como é que alguém era capaz de trair uma das mulheres mais desejadas do mundo? Há dois dias atrás tinha ido com ela aos Oscars e na noite a seguir estava na cama com outra. Não tinha nenhum Tokio Hotel preferido, mas se tivesse, não haveria de ser Bill de certeza. Tinha nojo de homens do tipo dele.
- Pois… - disse Nathalie respirando fundo, lembrando-se que não sabia sequer qual era o seu quarto pois não tinha esperado que Jost distribuísse as chaves na noite anterior – Por acaso sabes qual é o meu quarto?
- Tenho o diagrama dos quartos no meu quarto… -
anunciou Gabi enojada com toda aquela situação. Como é que Nathalie aceitava ser a outra? Ela até parecia ser uma mulher com os pés assentes na Terra, já para não dizer que era treze anos mais velha que Bill e que tinha idade para ter juízo. Deviam gostar mesmo muito um do outro, mas se era esse o caso, porque é que ele estava com Nicky Fuller? Que raio de princípios tinham as estrelas de hoje em dia? Deslumbram-se tão facilmente que se esquecem do respeito que devem ter pelas pessoas que os rodeiam e que supostamente significam algo para si – Queres vir comigo?
- Se não te importares… -
disse Nathalie seguindo Gabi pelo corredor até ao seu quarto – Nem sei onde ficaram as minhas malas…
- Quando não se está no quarto, os seguranças voltam a colocá-las no autocarro…
- Tenho de pedir que mas tragam… -
pensou Nathalie em voz alta.

- Se quiseres eu posso tratar disso enquanto tomas banho… - disse Gabi tentando ser útil, sentindo-se no entanto mal por estar a colaborar com uma traição.
- Não quero abusar de ti…
- Não me custa nada! Já estou arranjada… O teu quarto é o número 521 –
disse Gabi vendo no diagrama dos quartos - Vou pedir que te levem lá as malas…
- Obrigada! –
disse Nathalie sentida com a amabilidade de Gabi. Tinha de acreditar que ela guardaria o seu segredo. Gabi inspirava-lhe confiança.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSeg Jan 31, 2011 12:25 am

Dolorida Nathalie ?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk'
Bom trabalho Senhor Bill Kaulitz (:
Xiii, Gabi no local errado e na hora errada, mais tem coisas que não devemos saber, certo ?
Mais ela vai ter os piores pensamentos sobre o Bill, mais logo passa. ;x

Dikas, vou viajar.
Então só volto daqui a 5 dias, mais quando voltar vou ler tudo que você posta, ok ? (:
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeTer Fev 01, 2011 11:39 pm

CaTaRiNAaaAaaAa \o/ \o/ \o/

Éééééé......Parece k o Sr Kaulitz deu forte e feio na Nathalie.... A koitada está k nem pode.... Mas é feliz Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
A Gabi é k estava ealmente no local errado, na hora errada... Bela maneira de komeçar a trabalhar para os Tokio Hotel... Vai já descobrindo os segredos de todo o mundo e sendo assediada pelo Tom.... LolOLololOlol

Vc vai viajar???? CoOoOoOL \o\ \o\ \o\
Boa viagemmmmmm!!!! Se divirta muitoooooooooo por você e por nós!!! Ká te espero sweety I love you I love you I love you



* * * KiSsEsSsSSs * * *




64

[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 20872249


Sentia-se prestes a explodir. A vontade que tinha era de regressar a Hamburg no próximo avião. Era inaceitável os promotores russos quebrarem o contrato que tinham com os Tokio Hotel e deixarem milhares de fãs sem espectáculo, mas era impossível aceitarem tocar sobre aquelas condições. A banda e a sua crew tinham abandonado o recinto em S. Petersburgo e seguiam agora em direcção a Moscovo. O promotor era o mesmo, caso não resolvessem os seus problemas naquela cidade, a banda ver-se-ia obrigada a abandonar a Rússia sem dar qualquer concerto. A única maneira de compensar as fãs de alguma forma era validar os bilhetes de S. Petersburgo para o concerto de Moscovo.

Bill encontrava-se deitado sobre a sua cama no tourbus. Tinha uma vontade imensa de descarregar a raiva que tinha acumulada em si. Ia tentar descansar. Ainda tinham umas horas de viagem pela frente. Quando estava prestes a adormecer, ouviu o seu telemóvel tocar. Alcançou-o e sorriu maliciosamente. Era Mercier. Uma vez mais telefonava-lhe e Bill até podia adivinhar qual era a razão do seu telefonema e naquele momento falar com Mercier seria um prazer. Com ele podia descarregar a raiva que quisesse. Atendeu sem hesitar.

- Sim… - disse Bill sabendo que se preparava para ouvir algo não muito agradável.
- Seu grandessíssimo filho da puta!!! Eu juro que se te meto as mãos em cima passas à história!!! Eu sabia que não podia confiar em ti…. Cabrão de merda… Nem sabes o que é que te faço… É bom que estejas preparado para mim da próxima vez que vieres cá, porque garanto-te que quem te vai foder sou eu, e não vou ser nada brando contigo! – disse James Mercier de forma agressiva.

- Olá para ti também… - disse Bill de forma irónica sabendo que o ia chatear por estar tão calmo.
- Estás a gozar com a minha cara???
- Sim! Adoro gozar com a tua cara… Obrigado por me telefonares e tornares isso possível! Estava mesmo a precisar de libertar energia…
- Tu não te metas comigo cabrão!!! Nem comigo nem com a Nicky!!! Se eu sei que lhe tocas num fio de cabelo que seja, eu mato-te!!!
- Acho que para me estares a telefonar é porque já sabes que eu lhe toquei num fio de cabelo e não me fiquei por aí… -
disse Bill divertido com a possibilidade de picar Mercier.
- Seu grandessíssimo filho da puta eu mato-te…

- Foi ela que me pediu… -
disse Bill a puxar Mercier ao limite – Não me digas que estás com inveja?!
- Seu filho da puta… -
disse Mercier enraivecido – Eu não acredito nessa história… Tu já andas de olho nela há muito tempo, estavas desejoso de saltar-lhe para cima!!! Quando eu te apanhar, garanto-te que vais deixar de ser homem e não vais ser capaz de foder nem nos teus sonhos…. Cabrão!!!
- Caso não te lembres foste tu que me obrigaste a namorar com ela…
- Lembro-me disso todos os dias, e penso numa maneira simpática de te mandar à merda antes que o contrato termine… Mas depois do que a Nicky me contou, acredita que a minha vontade é dar cabo de ti sem me preocupar com as consequências…
- Estou à tua espera! Estou sempre pronto para ti. É quando quiseres!!! –
disse Bill em voz de desafio.

- Não, assim não tinha graça… - disse Mercier começando-se a rir ao perceber que Bill estava a entrar em ebulição – É muito mais divertido dar cabo de ti através dos outros…

- O que é que disseste??? –
perguntou Bill sentindo-se enraivecer pela possibilidade de Mercier envolver as pessoas que ele mais amava no seu jogo de poder.
- O teu maninho andou a ser tão querido para mim ultimamente… E aquela loirinha que andas a foder também me parece um bom partido… Quem sabe eu não a experimente um dia destes… Já para não falar no teu querido manager… É incrível como é fácil deitar a reputação de uma pessoa abaixo com os conhecimentos certos e um simples estalar de dedos…
- Ouve lá meu cabrão de merda… Tu fazes o que quiseres comigo, mas nem penses em meter a mão em ninguém que esteja à minha volta ou garanto-te que quem se vai arrepender és tu!!!

- Ohhhh não sejas assim… -
disse Mercier com o seu riso teatral – Eu acho que é mais que justo… Tu violaste a Nicky… Eu tenho pelo menos o direito de dar uma voltinha na tua puta!
- Eu violei a Nicky??? Estás-te a passar??? Tu sabes o que é que estás a dizer, sequer??? –
perguntou Bill aos berros totalmente descontrolado com as acusações que lhe faziam.
- Violaste sim… Não me consegues convencer que ela quis ir para a cama contigo de livre vontade!!! – disse Mercier de forma séria e ameaçadora – Conheço a Nicky há muitos anos e sei perfeitamente que ela nunca seria capaz de ter intimidade com um homem…
- Pelos vistos não a conheces assim tão bem! Ela disse-te que eu a violei?
- Ela não seria capaz de admitir que tinha sido violada novamente! Mas eu tenho a certeza que de outra forma tu não a tinhas fodido!
- Tu nem sabes o que estás a dizer! Ela pareceu-te mal?
- Ela é uma das melhores actrizes da actualidade… Se ela quiser engana-me facilmente… E parece que ela gosta de te proteger… Só não sei de quê, porque tu merecias ser espancado até à morte por seres o caralho que és!!!

- Tens mesmo a mania da perseguição!
- E tu devias começar a ter… Já diz o ditado: Olho por olho, dente por dente…
- Tu livra-te de tocar na Nathalie…
- Tão protector da sua puta! -
disse Mercier a rir – Olha que ela não vale assim tanto, nem o tribunal foi capaz de lhe dar a custódia do filho…
- O que é que tu sabes sobre isso cabrão??? –
perguntou Bill totalmente colérico vendo Tom entrar no seu quarto por causa da gritaria que já ia extensa.
- Nada… Mas sabes que eu gosto de andar sempre bem informado… - disse Mercier a rir – E às vezes até gosto de dar uma mãozinha para que as coisas corram melhor…

- Quem é??? –
perguntou Tom sabendo a resposta àquela pergunta – É o Mercier??? Deixa-me falar com esse cabrão…

Bill levantou-se da cama e fez sinal para que Tom fosse embora. Não o queria mais envolvido naquele assunto do que já estava. Mercier já começava a utilizá-lo como isco e era uma questão de tempo até querer fazer algo contra o seu irmão também.

- Tu estás a insinuar que tiveste alguma coisa a ver com a sentença do tribunal??? – perguntou Bill fora de si.
- O QUÊ??? – disse Tom de forma enraivecida – Eu mato esse gajo!!!
- Eu? Não, seria incapaz de sujar as minhas mãos com a tua puta preferida… Mas podemos dar sempre uma ajudinha a quem foi o chulo dela durante uns aninhos… -
disse Mercier sem cessar a sua boa disposição forçada e maquiavélica.

- O que é que tu queres??? – perguntou Bill tentando expulsar Tom sem sucesso do seu quarto para que ele não tivesse de presenciar aquela cena.
- Foder-te! – disse Mercier a rir – Não vou com o teu focinho… E depois de violares a Nicky para mim és um homem morto!!!
- Tu nem sabes o que é que estás a dizer!!! –
disse Bill com uma vontade imensa de matar Mercier por fazer uma acusação tão séria – Se tu fizeres o que quer que seja contra alguém que eu conheça eu juro que te parto a boca!!!
- Disseste isso da última vez e não vi nada…
- Não me provoques cabrão!!! –
disse Bill fora de si.

- Dá-me a merda do telefone!!! – disse Tom numa voz autoritária.

- A culpa é tua… - disse Mercier – Tudo o que acontecer a alguém que estiver à tua volta lembra-te que vai com os meus melhores cumprimentos…

Bill preparava-se para responder a Mercier quando sentiu Tom arrancar-lhe o telemóvel das mãos. Bill sentia uma fúria imensa tomar conta de si e sabia que com o pouco que o seu irmão gémeo tinha ouvido, era capaz de se estar a sentir na mesma. Não teve tempo de pensar, precisava de reagir e evitar que Tom falasse com Mercier, custasse o que custasse. Empurrou Tom com violência, apanhando-o desprevenido, fazendo com que Tom recuasse alguns passos para trás e deixasse cair o telemóvel das mãos. Bill pegou nele o mais rápido que pôde e desligou-o.

- Estás-te a passar??? – perguntou Tom enraivecido com o que Bill acabava de lhe fazer.
- Tu não te vais meter mais com este gajo! Percebeste??? – perguntou Bill de forma colérica enfrentando o próprio sangue do seu sangue.

Só Bill sabia o quão maquiavélico e maldoso Mercier conseguia ser. E mesmo quando os seus escrúpulos pareciam não ter fim, Bill acabava de descobrir que a grande razão pela qual Nathalie estava afastada do seu filho era Mercier. Nunca lhe poderia contar aquela revelação ou destruiria de vez o coração de Nathalie. Mercier estava a tentar chegar às pessoas que mais lhe diziam e Nathalie era a primeira vítima. Mesmo com a chantagem de que tinha sido alvo através do perigo que aquelas fotografias podiam representar em tribunal, Mercier tinha garantido que Nathalie saía derrotada do divórcio e da custódia do filho. Era um alvo. O que é que Mercier podia querer consigo? Porque é que o odiava tanto se tinha sido ele próprio a fazer de tudo para que Bill aceitasse o contrato com Nicky?

- E quem é que me vai impedir??? TU??? perguntou Tom fazendo frente ao corpo mais franzino do seu irmão. Bill não se ia querer meter consigo, era capaz de arrumar com ele em três tempos.
- Sim!!! – disse Bill emproando-se para o seu irmão.
- Não gozes comigo! – disse Tom empurrando Bill ligeiramente para trás, fazendo com que ele caísse sobre a sua cama – Nem te aguentas em pé!

- Tom… -
disse Bill respirando fundo para controlar a raiva que sentia. Tom não tinha culpa, não podia descarregar nele – Eu não me quero chatear contigo…
- Não tinhas o direito de me empurrar!!! –
disse Tom irritado.
- Eu sei… - admitiu Bill – Mas sou capaz de fazer qualquer coisa para te proteger! E se isso significar derrubar-te pelo caminho, eu derrubo… Prefiro que sejas atacado por mim, que por aquele filho da puta!!!

- É um telefone!!! – disse Tom como se aquilo que Bill dissesse fosse totalmente descabido e Mercier não fosse capaz de lhe atingir mesmo que quisesse.
- Não é um telefone… É o Mercier!!! – disse Bill levantando a sua voz para ver se entrava na cabeça de Tom que eles não estavam a brincar com um amador – E é um Mercier que de alguma forma ajudou a que a Nathalie perdesse a custódia do Erik, e é um Mercier que ameaçou acabar com a carreira do Jost, e é um Mercier que ameaçou abusar da Nathalie…
- O quê??? –
perguntou Tom chocado – … E eu não tive direito a uma ameaça???
- Claro que tiveste… Por isso é que te quero afastado disto tudo!!!
- Eu já estou envolvido quer tu queiras, quer não! Mais vale contares-me o que é que se passa para eu estar preparado e saber com o que contar… -
disse Tom de forma agressiva para tentar fazer Bill entender que ele não tinha de carregar o peso do mundo aos ombros sozinho.

- Ele acha que eu violei a Nicky… Que meti na cabeça dela que ela tinha de ir para a cama comigo …
- Mas o gajo bate mal e tu é que tens de pagar pelas merdas que lhe vão na cabeça??? Quando é que ele se trata??? –
perguntou Tom retoricamente.
- Sei lá… Mas ele já provou que é bem capaz de ameaçar e cumprir com as ameaças que faz… Por isso não quero mais ninguém envolvido nisto, nem o Jost… A partir de agora sou eu que lido directamente com ele!
- Nem pensar!!! Estamos nisto juntos até ao fim… -
disse Tom prontamente – Tens de contar tudo o que se passou ao Jost! Temos de ser mais inteligentes que esse cabrão… Nada nos garante que ele não esteja a tramar alguma para se assegurar que a Nat não perde o recurso da custódia do Erik…

- E tu? E o Jost? Como é que vos protegemos?
- Pára de tentar proteger toda a gente e olha para ti!!! Tu é que estás metido na embrulhada da tua vida… É hora de pensares em ti e numa maneira de levares o que te resta do contrato em frente… -
disse Tom segurando na face do irmão. Ele às vezes era tão altruísta que acabava sempre por sofrer por si e pelos outros – E prepara-te porque quando esse contrato acabar, vamos ter uma guerra pela frente…
- Eu sei… -
disse Bill percebendo que no dia em que deixasse de estar ligado a Nicky Fuller de forma vinculativa, ia ter James Mercier em cima de si para o destruir a todo o custo. Só não o fazia agora porque a boa fama de Bill dava jeito a Nicky.

- Devias telefonar à Nicky… - disse Tom pensando que talvez ela conseguisse meter uma trela no seu agente. Ele parecia ser capaz de tudo por ela.
- Duvido que ela saiba do telefonema do Mercier!
- Mas devia passar a saber… Vê se a convences a controlar esse animal!
- Ok… -
assentiu Bill pegando no telemóvel para seleccionar o número de Nicky e telefonar-lhe.

- Queres falar com ela a sós? – perguntou Tom para não estar a mais.
- Não tenho segredos contigo… - disse Bill colocando Tom à vontade enquanto ouvia o telefone tocar.
- Mas acho que vos vou deixar a sós para poderem namorar mais à vontade… - disse Tom piscando um olho a Bill.

- Estou… - atendeu Nicky o telefone.
- Estou Nicky! – disse Bill a rir do comentário de Tom.
- Olá Nicky… - gritou Tom para se fazer ouvir.
- É o teu irmão? – perguntou Nicky a rir.
- Sim… É o palhaço de serviço! – disse Bill sendo atacado pelo punho cerrado de Tom que lhe atingia o ombro direitoAuuu…. Bruto!!!
- Fraquinho! –
disse Tom a rir – Fala lá com a miúda… Manda-lhe beijinhos meus e diz-lhe que é uma deusa e que se quiser dar umas voltinhas no outro Kaulitz, estou sempre às ordens…
- Vai mas é dar uma volta… -
disse Bill a rir do comentário de Tom.
- Também te adoro! – disse Tom momentos antes de sair do quarto de Bill.

- Desculpa… O meu irmão sente sempre uma forte necessidade em chamar a atenção… - disse Bill ainda a rir.
- Não tem problema! – disse Nicky a rir.

- Como é que estás?
- Bem… Sinto-me diferente, acreditas?
- Sim… -
disse Bill sorrindo de forma envergonhada.
- Como se me tivessem tirado um peso de cima… Não me sinto preparada para me aproximar de ninguém, mas acho que quando isso tiver de acontecer, não vai ser assim tão mau…

- Então a porta continua destrancada?
- Sem dúvida… Agora resta-me encontrar alguém como tu que a queira abrir…
- Candidatos não faltam de certeza…
- Mas os candidatos que conheço não me interessam minimamente! Além disso é tudo gente à espera de subir na carreira às minhas custas…
- Essa conversa parece-me familiar… -
disse Bill a rir.
- Mas é diferente! – disse Nicky a rir ao aperceber-se que estava a recriminar algo que tinha feito a Bill – Nós somos de mundos diferentes, mas estamos os dois no mesmo patamar… Os que andam atrás de mim são autênticos desconhecidos que querem literalmente subir às minhas custas… Não é uma relação de simbiose, é uma relação de dar, sem receber nada em troca.
- E se algum deles te amar verdadeiramente? Se não se estiver a tentar aproveitar de ti mas a amar-te por aquilo que és?
- Não… Nenhum deles me conhece!

- Não acreditas no amor à primeira vista? –
perguntou Bill interessado.
- Não! Nunca me aconteceu… Para mim isso é um mito… Uma coisa é sentires-te atraída por alguém, outra coisa é sentires amor imediato… O amor nasce de algo mais profundo… Porquê? Tu acreditas?
- Sim! Mas não é por causa disso que te estou a telefonar… -
disse Bill sem se querer demorar sobre amores e desamores – Acabo de falar ao telefone com o Mercier…
- Ele ligou-te? –
perguntou Nicky surpresa.
- Sim… Sabes que ele tem sempre alguma coisa para dizer…
- Desculpa Bill…
- Não tens culpa… Mas queria-te pedir que falasses com ele melhor, e lhe explicasses exactamente o que aconteceu, porque ele ficou a pensar que eu…
- Que tu o quê?
- Que eu… Abusei de ti… -
disse Bill a custo.

- Oh meu Deus!!! – disse Nicky chocada – Como é que o James pensa uma coisa dessas?!
- Ele acha que tu me estavas a tentar proteger e que no fundo eu te tinha forçado…
- Mas isso é uma estupidez!!! Eu vou falar com ele… Não te preocupes Bill… Isso é impensável!!!
- O que é impensável é que ele começa a ameaçar toda a gente que está à minha volta e deixou bem claro que tinha ajudado a Nat a perder a custódia do Erik…
- Eu não acredito!!! –
disse Nicky totalmente em choque – O James fez isso??? Desculpa Bill… Eu nem sei o que te dizer…

- Ele embirrou comigo… E agora que descobriu que nós fomos para a cama foi a gota de água… Na cabeça dele eu…. Forcei-te a ter relações comigo…
- Eu juro que não sabia de nada! Não percebo porque é que ele insiste em ser assim… Eu prometo que falo com ele…
- Tenta controlá-lo! Se tu não o conseguires controlar para a próxima, eu sou capaz de não me controlar também… Eu estou a tentar fazer os possíveis para me manter afastado e calmo, mas eu não sou assim… Não estou habituado a reprimir o que sinto…
- Nem deves ter de o fazer… -
acrescentou Nicky – Eu falo com ele… Vou fazer os possíveis para lhe explicar novamente o que aconteceu e garantir que ele percebe que o que aconteceu foi consentido… Eu queria entregar-me a ti e não estou minimamente arrependida de o ter feito!
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQua Fev 02, 2011 8:32 pm

DIKAS, PELO AMOR DE DEUS, DEIXE-ME ENTRAR NESTA FIC E METER A MÃO NA CARA DE MERCIER! ELE ESTÁ MERECENDO DEMAIS! E AINDA É MUITO POUCO! p*t*
eu estou sentindo uma raiva incontrolável por ele. sério. como ele é capaz de acusar o Bill de violar a Nicky?! ele nem estava presente quando tudo aconteceu! como que ele pode tirar conclusões precipitadas e erradas sobre o Bill?! e ainda quer meter o Tom e a Nat no meio! ele não tem escrúpulos? uma família para cuidar não? o James gosta muito de manipular os outros para se dar muito bem u_u filho da puta é ele. eu metia as mãos nele!
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQui Fev 03, 2011 12:11 am

Dikas, sorry, estou muito atrasada, Sad
Mas até que enfim consegui chegar hehehe Very Happy
Nossa esses capítulos me deixaram sem palavras.
Please me deixa matar o Mercier.
Tudo bem que ele foi muito bom com a Nicky quando tudo aconteceu, mas agora p*t*
Bill está sendo muito paciente com ele, o Tom também, na verdade a unica pessoa que fica p*** da vida com isso sou eu, acho que não me controlaria, se bem que os motivos são muito relevantes.
Onde já se viu pensar que o Bill abusou da Nicky?! (raiva do Mercier).
Me preocupei com o fato do Bill e a Nicky não terem se protegido, não só por doença, mas e se ela fica grávida, aí sim que o traste do Mercier vai querer fazer algo. (prefiro nem pensar).

(apesar de atrasada, eu gostei, pois li 3 capítulos seguidos, mas mesmo assim não fiquei muito feliz por não ter podido comentar antes).
Dikas, desculpa mesmo o atraso, vou tentar ser mais pontual viu, mas aconteceram muitas coisas por aqui então...
Continue please, amo a fic.
Küsses.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQui Fev 03, 2011 11:44 pm

HaLLoOoOooOooOOoooO \o/ \o/ \o/


DaRLiiiiiiiiNG
Eu deixo sweety.... Vc está à vontade para fazer o k kizer kom o Mercier... Eu vou cavando a cova dele gn LolOLOlolOL
Acredito k vc esteja bem enraivecida kom ele..... O k ele disse foi uma barbaridade!!! p*t* p*t* p*t* Ele se axa dono da razão... axa k sabe tudo.... mas n tem eskrupulos MESMO!!! Vc axa k alguém ia pegas nesse aí??? Pfffff..... nunca há.d ter familia pk n há mulher k o ature!!!!! p*t* p*t* p*t*
Metia e vai meter.... Força aí....vingue o BiLL!!!! Quero ver sangue e cabeças rolarem!!!! \o\ \o\



Adriiiiiiiiiiiiii
N tem problema não sweety!!! Wink
Eu deixo... Vc pode matar o Mercier à hora k kizer, n precisa markar konsulta nem nada, é só ir em frente e matar ele do jeitinho k der mais jeito p*t* p*t* p*t* p*t* Ele pode ter saido muito bom para a Nicky mas n tem eskrupulos MESMO!!! O BiLLL está sendo muito paciente mesmoooooooooo!!!! E o Tom também!!!!! Mas o Mercier k n se xegue perto k vai ver!!!! p*t* p*t* p*t*
Hmmmmmm..... Vc pensa em tudo!!! De facto o BiLL & a Nicky n se protegeram e isso pode trazer problemas.... e trazend problemas, isso pode trazer problemas ainda maiores..... Tomara k n seja nada Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes
Não tem problema sweety... Fiko kontente k vc esteja aki agora I love you I love you I love you




* * * KiSsEsSSsS * * *




65


[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 69213778

Era inacreditável como estavam prestes a perder o segundo concerto na Rússia e o promotor responsável pelo concerto não fazia absolutamente nada para tentar cumprir com o contrato. Bill sentia-se totalmente enganado e ridicularizado. Nunca mais queria trabalhar com aquele promotor. A falta de profissionalismo dele demonstrava o seu carácter. Como é que era capaz de assinar algo para não cumprir, sabendo que a banda estava a ter um prejuízo brutal e as fãs iam ficar sem assistir ao concerto nas duas cidades russas? Bill estava reunido com o resto da banda e Jost no quarto do seu manager. Juntos tinham arranjado uma solução para que nem todas as fãs saíssem prejudicadas, a ideia era realizar um Meet & Greet no hotel onde estavam hospedados.

Faltava meia hora para a banda entrar em contacto com as fãs vencedoras dos Meet & Greet. A banda estava decepcionada e triste por não poder tocar, mas era realmente impossível seguir em frente com os concertos, sem verem o contrato cumprido à risca. Naquela mesma noite voariam com destino a Hamburg para passar os dias que tinham de folga com a família, e matar saudades da sua terra natal. Bill encontrava-se descontraidamente sentado num sofá do quarto de Jost com Tom do seu lado, ouvia os restantes elementos da banda falar mas não os escutava, tinha a cabeça repleta de problemas e questões. A sua vida estava a sofrer de um efeito bola de neve: se não era Nicky, era Mercier; se não era Mercier, era Nathalie; se não era Nathalie era pensar na segurança dos que o rodeavam, incluindo a sua própria, e nem se deu conta que Dunja tinha acabado de entrar no quarto para assistir ao Meet & Greet com Gabi e ensinar-lhe como se comportar e o que fazer numa situação daquelas. Bill estava perdido nos seus pensamentos quando se apercebeu que Tom lhe batia na perna para lhe chamar a atenção a alguma coisa. Olhou para o irmão e viu-o fazer olhinhos em direcção a algo. Bill levantou uma sobrancelha surpreso e olhou na direcção que Tom apontava. Foi imediato. Sentiu o coração parar e o seu interior encher-se de algo mágico e estranhamente esvoaçante, como se pequenas borboletas preenchessem todo o espaço que tinha livre no seu interior e os seus membros perdessem as forças. E nesse momento o seu coração acelerou de forma preocupante, como se galopasse por verdejantes prados repletos das mais belas cores do arco-íris. Sentia-se estranhamente perdido e inesperadamente consciente de si e do que o rodeava. O seu corpo reagia de forma surpreendente e incontrolável à simples visão dela. Seria Gabi, a nova assistente de Dunja? Não se lembrava de algum dia ter sentido aquilo no seu interior. Sentia-se intimidado, envergonhado, tímido, incapaz de falar ou reagir de forma natural. Estava dominado pelo poder que ela exercia em si só pelo facto de ter entrado no mesmo quarto que ele.

- Eu disse-te que ela era uma brasa! - disse Tom humedecendo os lábios ao aperceber-se que o seu irmão tinha ficado impressionado com a sua próxima vitima.
- … Porque é que eu ainda não a tinha visto? – perguntou Bill inconscientemente.
- Hmmm, deixa ver… Entre estares enfiado no quarto com a Nat, dares concertos, entrevistas e viajares de um lado para o outro… Realmente não percebo porque é que não a tinhas visto antes! – disse Tom a rir do ar hipnotizado do irmão – Desafio-te a apresentares-te formalmente a ela e dares-lhe um ar da tua graça a ver se ela cede contigo… Comigo ela não dá hipóteses!
- Nem pensar!!! –
disse Bill nervoso com a simples possibilidade de falar com alguém que lhe provocava uma sensação tão forte e desconhecida no seu interior.

- Estás a negar um desafio??? – perguntou Tom incrédulo.
- Não vou fazer figuras tristes…
- Só fazes figuras tristes se quiseres!
- Mesmo assim, dispenso… -
disse Bill sentindo o seu corpo estremecer ligeiramente ao trocar um olhar tímido com os olhos azuis dela.

O que é que lhe estava a acontecer? Como é que era capaz de se sentir tão atraído daquela forma, por alguém que não conhecia minimamente? Não se podia apaixonar por Gabi, a sua vida já tinha mulheres e confusão a mais, juntar mais uma seria assinar a sua sentença de morte. Mas porque é que não conseguia tirar os olhos dela?

- Gabi… - chamou Tom com o seu ar sedutor – Ainda não conheceste o meu irmão, pois não?
- O que é que estás a fazer? –
perguntou Bill a Tom de forma baixa e envergonhada. Sentia-se um autêntico miúdo sem saber o que dizer ou fazer perante ela.
- Não… - disse Gabi de forma envergonhada evitando olhar para Bill.

- Pois, não estavas cá quando ela foi apresentada… - disse Dunja metendo-se na conversa – A Gabi é a minha nova assistente, vai ficar a substituir-me enquanto eu estiver em licença de maternidade!

Bill sentiu-se na obrigação de se levantar para a cumprimentar. Fê-lo com dificuldade, sentia o seu coração prestes a explodir e as suas pernas cederem ao nervosismo atroz que tomava conta de si. Viu-a encaminhar-se ligeiramente na sua direcção e estender-lhe uma mão para o cumprimentar formalmente. Bill estendeu a sua mão, apertando a mão de Gabi gentilmente para reparar que ela tinha um aperto de mão firme e seguro de si mesma. A pele dela era macia. Sentia vergonha de a encarar nos olhos mas fê-lo por uma questão de respeito e sentiu-se atingido por um raio de frenesi. Ela parecia igualmente nervosa consigo, não estava à vontade e não sabia como o esconder por detrás de um sorriso grande e de aparência celestial.

- Prazer! – disse Gabi de forma educada.
- Bill… - disse Bill sentindo-se tomar por uma onda de estupidez. Parecia ter-se esquecido do alfabeto e de como se falava – Quer dizer… Prazer… Olá!

- Ai Gabi, Gabi… Tens um efeito qualquer sobre os meus genes… -
disse Tom fazendo com que toda a gente risse. Toda a gente excepto Bill que se sentia corar.

Bill olhou para trás e fitou o irmão nos olhos com uma vontade imensa de o conseguir calar. Sentia-se ainda mais envergonhado que anteriormente, o que era capaz de jurar ser impossível de acontecer.

- Pode ser que a ciência um dia arranje uma cura para o teu problema! – disse Gabi. Já se começava a habituar às bocas de Tom e se ele era tão descontraído ao ponto de se meter consigo em frente a toda a gente, era porque não se teria de preocupar a sério com ele. Era tudo uma brincadeira e um jogo de sedução.
- Quem te disse que eu quero uma cura para o efeito Gabi? – perguntou Tom passando a língua sobre o piercing que tinha nos lábios.

- Tom… A Gabi vai ficar a trabalhar connosco durante uma longa temporada… - disse Dunja divertida com a situação.
- Ainda bem!!! – disse Tom rindo sedutoramente, enquanto observava Bill sentar-se novamente do seu lado sem esboçar sequer um sorriso. Será que ele tinha ficado chateado com o seu comentário? Estaria Bill assim tão sensível que nem era capaz de rir do seu bom humor que o contagiava sempre em qualquer altura?
- E com isto quero dizer que convém arranjares uma cura para o efeito Gabi porque vais vê-la todos os dias… - acrescentou Dunja.
- A sério? Prometes que te vou ver todos os dias Gabi? – perguntou Tom piscando-lhe o olho.
- Prometo… Mas é melhor manteres os olhos bem abertos, ou pode ser que passes a ver-me só de um olho … - disse Gabi em forma de provocação.

- Toma!!! – disse Georg divertido com as respostas rápidas e certeiras de Gabi.
- Tão agressiva!!! – disse Tom a rir. Gabi era sempre descontraída e animada. Gostava da rapariga.
- Ela é uma de nós Tom… - disse Jost a rir – One of the boys! – e virando-se para Gabi acrescentou – Sem querer ofender…
- Não me ofendes minimamente… Sempre fui muito maria rapaz! É o que dá crescer com dois irmãos mais velhos…


Bill mantinha-se calado e quieto no seu canto. Ela era tão bonita quanto divertida, descontraída e com os pés assentes na Terra. Sentia-se radicalmente e fatalmente ligado ao bater do seu coração. Era assustador e intimidante! Ouviu bater à porta e despertou do seu estado de transe para ver Jost abrir a porta a Nathalie. Vinha com um sorriso animado e feliz, era bom vê-la com um estado de espírito em alta, mas era difícil vê-la lado a lado com Gabi, sentia-se estranho ao vê-las juntas.

- Faltam dez minutos para o Meet… - anunciou Nathalie.
- Vieste retocar a maquilhagem do Bill? – perguntou Jost.
- Sim… - disse Nathalie encaminhando-se directamente até Bill com o seu estojo de maquilhagem.

Bill julgou ver uma troca de olhares suspeita entre Nathalie e Gabi. Seria tudo produto da sua imaginação? Não podia ficar assim. Não podia começar a ver coisas onde elas não existiam, nem se podia apaixonar por alguém que trabalhava para si. A sua vida estava complicada demais para poder arrastar outra pessoa para o seu círculo de confiança. Deixou que Nathalie lhe retocasse a maquilhagem, e de vez em quando olhava de soslaio para Gabi. Sentia necessidade de olhar para ela e ver o que ela estava a fazer, para onde estava a olhar e o que dizia. Gabi parecia interessada em absorver toda a informação que conseguisse da conversa que tinha com Dunja e Jost que lhe explicavam como funcionavam os Meet & Greet.

- Terra para Bill… - disse Nathalie sorrindo de forma divertida para Bill.
- Hmmm… - disse Bill regressando ao seu próprio corpo.
- Estás noutra…

- Estás bem? –
perguntou Bill distraído, lembrando-se apenas que Nathalie na manhã anterior tinha saído do seu quarto fragilizada pela noite de sexo que tinham vivido juntos.
- Sim… - disse Nathalie a rir do ar aluado de Bill – E tu? O que é que vai nessa cabecinha?
- Problemas… -
disse Bill olhando novamente para Gabi, percebendo que ela olhava para Nathalie de forma estranha e de certa forma recriminatória. Porque é que a sua cabeça começava a criar filmes a mais do que devia?


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *


Regressou ao quarto após o Meet & Greet decidido a fazer a mala e partir em direcção a Hamburg. Estava desejoso de regressar à sua cidade e receber uma visita escaldante da não menos quente Miss K. Tudo o que pensava era em satisfazer os seus desejos de a ter e gastar a prenda que ela lhe tinha enviado. Já não falava regularmente com ela há algum tempo. Queria manter uma certa distância para que ela não se colasse a si e não entendesse a intimidade deles como algo mais, mas a verdade é que se sentia tão viciado nela que o seu corpo pedia pelo de Miss K. Tinha saudades de sentir os lábios e o cheiro dela. Tom preparava-se para finalmente começar a fazer a mala quando ouviu bater à porta do seu quarto. Não era o toque característico dela, mas Tom não conseguiu evitar de sentir o coração parar e desejar que fosse quem ele mais almejava. Era perfeito se ela o surpreendesse daquela forma e o tomasse novamente nos braços sem pedir qualquer permissão. Só Tom sabia como a ideia de a ter em si novamente o deixava em puro êxtase. Encaminhou-se até à porta e tal como previa, não era Miss K, mas era a irresistível Gabi com um sorriso na cara e um novo presente na mão.

- Ficaste arrependida das coisas que me disseste e vieste pedir-me desculpa? – perguntou Tom a rir para se meter com Gabi.
- Nem por isso… - disse Gabi a rir – Mas pelos vistos há alguém que quer cair nas tuas boas graças, porque enviou-te outro presente…

- E tu? Não queres cair nas minhas boas graças?
perguntou Tom recebendo o novo presente de Miss K.
- Felizmente tenho bom equilíbrio… É difícil cair sem querer… - disse Gabi entrando no jogo de Tom.

- Eu posso dar-te um empurrãozinho…
- A violência não leva a lado nenhum… Muito menos a massagens… -
disse Gabi a rir das investidas primárias de Tom.
- Não digas isso… Ás vezes um empurrãozinho vem mesmo a calhar para a seguir recebermos uma boa massagem… Além disso há massagens bem violentas e bem agradáveis!

- Não sou adepta de violência…
- É uma pena… -
disse Tom suspirando ao mesmo tempo que passava a língua sobre os seus lábios e fitava os lábios dela de forma provocadora – Mas pode ser que um dia eu te possa mostrar o lado bom da violência…
- Pode ser que um dia eu te possa mostrar o lado mau! –
disse Gabi sem hesitar.
- Vês… A violência está-te no sangue… És selvagem… - disse Tom desmanchando-se a rir.
- Então devias ter medo de mim… - disse Gabi sendo contagiada pelo riso de Tom – Vá… Vai lá fazer a tua mala… Daqui a 30 minutos encontramo-nos no corredor…

- Queres marcar um encontro secreto comigo? –
perguntou Tom levantando e baixando as sobrancelhas mostrando-se interessado nela.
- Sim… Mas se vires mais umas vinte pessoas no corredor não te assustes… Os meus encontros mesmo quando são secretos envolvem muita gente …
- Hmmm…. Uma ou duas eu ainda aguento, agora vinte Gabi!?!?! –
disse Tom sorrindo sedutoramente – Eu quero dar-te a atenção que mereces…
- Eu não tenho ciúmes, não te preocupes… -
disse Gabi revirando os olhos ao perceber que Tom não ia desistir e que estava realmente divertido naquele joguinho. Virou costas e acrescentou – Até já…
- Até já…. –
disse Tom divertido. Adorava meter-se com Gabi, ela sabia dar-lhe sempre a volta.

Tom entrou para o interior do seu quarto e desembrulhou o presente de Miss K sem demoras. O que teria ela planeado para si desta vez? A embalagem era novamente rectangular mas mais ao comprido. Assim que se viu livre do papel de embrulho e do grande laço vermelho que adornava o presente, deu de caras com um bilhete igual ao que tinha recebido na prenda anterior, e nele estava escrito:


Querido Tom,

Uma promessa é uma divida por cumprir… Quero que me faças ver o céu estrelado de Hamburg mesmo por detrás das nuvens mais densas que o céu da tua cidade tiver para me oferecer… Poético? O que é que te posso dizer? Tu deixas-me inspirada…

Love & Soon Sex,

Miss K

PS – Espero que este presente também seja a tua cara…



Tom mordeu o lábio inferior sentindo uma onda de desejo percorrer-lhe o corpo. Qualquer que fosse o presente seria com certeza a sua cara, tal como aquele bilhete lhe enchia as medidas de forma possante. Virou o presente ao contrário para ver a caixa que lhe era oferecida e apercebeu-se que estava perante um lubrificante sexual. Tom soltou uma gargalhada. Só Miss K para o encher de prendas tão excêntricas e perfeitas para o seu próximo encontro com ela. Sentiu uma vontade imensa de falar com ela. Desejava ouvir a sua voz novamente e imaginá-la ao seu lado. Naquele momento sentia-se capaz de a tomar de qualquer forma e em qualquer lugar. Ela transformava o seu vício em algo bom de explorar. Queria-a demais para se imaginar mais um dia que fosse sem a ter. Pegou no telemóvel e optou por lhe telefonar.

- Hallo… - atendeu Miss K passado pouco tempo do telefone começar a tocar.
- Acertaste em cheio… - disse Tom doido por reconhecer aquela voz que o deixava louco de desejo – Mas acho que este não é só a minha cara… É a nossa!

- Estou a ver que já recebeste a minha prenda… E que foi do teu agrado… -
disse Miss K suspirando pelo êxtase que era ouvir Tom novamente passado tanto tempo.
- Muito… Mas esse suspiro foi uma segunda prenda que me acabas de dar… - disse Tom sentindo-se excitado com o som que ela emitia.
- Em breve poderás ouvi-lo ao vivo e a cores… - disse Miss K rindo de forma sedutora, tal como Tom gostava.
- Prometo dar-te todas as razões para suspirares sem parar…
- Sem parar não… Quero parar, preciso de tempo para matar saudades dos teus lábios… E do teu piercing…
- A ideia parece-me tentadora… -
disse Tom deslumbrado com a maneira como ela o seduzia.

- Tom… - disse ela na voz mais sedutora que conseguia encontrar no seu interior.
- Diz…
- Prometes que não me mostras mais que as paredes do teu quarto quando estivermos juntos?

- Não queres conhecer Hamburg? –
perguntou Tom totalmente rendido a Miss K. Como é que tinha sido capaz de passar tanto tempo afastado dela? Porque é que lutava contra o seu desejo se a desejava de forma tão transparente?
- Não… - disse Miss K na mesma voz sedutora de anteriormente. A voz que sabia deixar Tom a seus pés – Tenho muito tempo para conhecer Hamburg, quando não estiveres por perto… Contigo prefiro conhecer outras coisas… Se estiveres interessado…

- Ouvi dizer que querias conhecer o céu…
- E as estrelas…
- A única estrela de que precisas, sou eu…
- Sim… És a única estrela que eu quero que brilhe nas nossas noites…

- Noites??? -
interpelou Tom sentindo-se excitar pela conversa e pelo tom com que ela a conduzia e o deixava repleto de calor.
- Sim… Estava a pensar passar duas noites em Hamburg…
- Para quem queria fugir de mim ao início… -
disse Tom com um sorriso nos lábios. Ela estava rendida aos seus encantos.

- Devia ter forças para fugir…
- Porquê?
- Porque és bom demais para ser verdade… Não quero ter de enfrentar a realidade e perceber que só existes na minha cabeça…
- Não tenhas medo da realidade… Eu existo… Na tua cabeça e no teu corpo!
- Só vou acreditar quando te sentir por perto…
- Prefiro que só acredites quando me sentires em ti… -
disse Tom antecipando as noites de sonho que ia viver nos braços dela.

- Amanhã… - disse Miss K de forma sensual – Onde te queres encontrar?
- Eu encontrava-me já hoje… Agora…

- Gostavas que eu te batesse à porta? –
perguntou Miss K sobre um sorriso sedutor que quase se manifestava pelo telefone.
- Três vezes…
- Quem me dera sentir as tuas mãos e os teus lábios neste momento…
- Só as mãos e os lábios?
- Claro que não… Quero tudo a que tenho direito…
- E terás! O prometido é devido… -
disse Tom sem saber como ainda era capaz de falar quando tudo o que desejava era possui-la de forma indomesticável naquele momento.
- É só dizeres onde e a que horas…
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Fev 04, 2011 8:07 pm

opa... será que o Bill se apaixonou à primeira vista pela Gabi? O_O SERÁ? meu deus, se for mesmo, e agora? como ficará a situação dele com a Nat e a Nicky? sério. e isso não pode cair em conhecimento do Mercier. tudo pra este puto de manager é utilizado para humilhar o Bill de uma alguma forma. eu não vejo um futuro nada promissor para o Kaulitz mais novo. só tragédia atrás de tragédia. anyway, o que será da Nat qaundo descobrir que o Bill está apaixonado, de fato, pelo Gabi? acho que elas abrirão guerra para conquistá-lo. é bem confuso.
e o Tome a Miss K, ein? os dois se completam. esta é a verdade. e eu não sei, talvez eles assumam uma relação sem fidelidade. não sei.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSáb Fev 05, 2011 1:22 am

Bill sentiu algo pela Gabi, só espero que ela não fique mal com ele pelo que viu: a Nat saindo do quarto do Bill, não gostou nem um pouco da primeira impressão, mas o Bill vai mudar isso (espero), assim que ele conseguir falar normalmente com ela. Very Happy
Bill coitadinho, com tantos problemas, espero que se ele estiver apaixonado, se for amor a primeira vista pela Gabi que tudo fique bem, pois ele já tem muitos problemas, se bem que terá mais um se ele ficar com ela e for descoberto.
Adoro as conversas do Tom e da Gabi, me divirto muito com as investidas dele e as respostas que recebe da Gabi. ADORO.
Nossa pela intensidade da conversa do Tom de da Miss K pelo telefone, quase achei que ela o faria uma surpresa e bateria na porta do quarto. Estes dois não tem jeito mesmo, acho que sem perceber o Tom está querendo algo mais com ela, apenas ainda não viu, ou não está querendo ver.

Dikas, considere o Mercier uma pessoa morta (quem me dera). heheheh

Continue please... *-*
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeDom Fev 06, 2011 12:21 am

HaLLoOoOoOOOo \o/ \o/ \o/


DaRLiiiiiiNg
Seráááááááá???? Eu axo k simmmmmmmmm I love you I love you I love you I love you
Ele já tinha poukos problemas kom mulher.... é mais uma para juntar... dizem k n há duas sem três, n é??? haha haha haha
Pois.... Parece k o futuro do BiLL nas mãos do Mercier não está nada bonito p*t* p*t* p*t*
Hmmmm... Se o Tom assumir uma relação kai um santo do altar LolOLololOLOlolololOL haha haha haha



Adriiiiiiiiiiiiii
Poiissss... O BiLL fikou apanhado pela Gabi, mas a Gabi n tem uma boa impressão dele depois dakilo k viu Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes Vai ser dificil ele dar à volta à primeira impressão kom k a Gabi fikou dele!!!
LolOllolOlol O Tom e a Gabi são lindos... ela tem respostas para ele k mais ng tem... haha haha haha
O Tom ia adorarrrrrr k a Miss K aparecesse por lá para fazer uma visitinha depois d um telefonema desses.... Oh se ia gostar haha haha haha Mas vc axa k o Tom tá kerendo mais??? Hmmmmm..... Rolling Eyes Rolling Eyes Rolling Eyes
LolOLololoOL Era bem bom k o Mercier estivesse morto e bem morto p*t* p*t* p*t* gn




* * * KiSsEsSSsSS * * *




66

[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 66747700

Queria estar sozinho. Sentir a sua dor e o seu pensamento corroerem-se por dentro na insegurança e na incógnita do amanhã. Queria controlar as emoções e os sentimentos e ser forte para enfrentar o que advinha do seu futuro. Encostado à janela do sótão, que tantas vezes o fazia reflectir nas experiências que tinha e na vida que levava, perdia-se novamente em suspiros e esperanças. Queria ser livre de amar e respirar. Sempre o tinha sido, até Mercier entrar na sua vida, disposto a tudo para o atrelar à dor e ao sentimento de culpa. Temia pela capacidade que reconhecia em Mercier de alterar a vida de todos aqueles que o rodeavam. Temia pela capacidade de Mercier em envolver qualquer pessoa que significasse algo para si. Temia por saber que o seu coração começava a bater por alguém. Tinha medo. Sentia-se pequeno e insignificante. Tinha medo de se magoar, medo de se dar, medo de a ferir numa guerra que não era dela. Porque é que tinha de se sentir tão atraído por Gabi? Tinha passado a viagem toda até Hamburg preso a ela. Não conseguia evitar de olhar para ela e pensar numa vida a dois. Nunca lhe tinha acontecido algo tão estranho. Seria amor? Seria o amor à primeira vista em que sempre tinha apregoado acreditar? Será que Gabi lhe provava que afinal não era tão crente nesse amor, uma vez que não o conseguia admitir sem ter dúvidas de que o seu coração se queria alimentar somente dela daquele dia por diante? Seria possível adormecer a pensar nela e acordar com ela no pensamento? Ia endoidecer se tivesse de conviver naquela agonia dia e noite nos próximos meses. Sentia o coração a mil à hora e uma incapacidade inabilitante de falar e agir de forma natural quando estava com ela. Como é que era possível se ela só lhe tinha dirigido uma palavra? E que palavra: Prazer! Tudo aquilo que Bill desejava ser capaz de lhe oferecer, juntamente com felicidade e muito amor.

Estava já há umas horas em Hamburg, tinha a sua família reunida em casa e não conseguia descer daquele sótão, precisava daquela janela e da tranquilidade que observar o seu jardim lhe trazia. Precisava de regressar para a tour e perceber o que se passava consigo. Porque é que se tinha de apaixonar por alguém que aparentava ser tão perfeita para si e ao mesmo tempo tão perigosa para a vida que levava? Não se podia aproximar dela, tinha Nathalie e Nicky. Se o seu coração não parasse, tinha de falar com Nathalie, tirar o peso de dentro de si e respirar. Precisava urgentemente de respirar e acalmar o bater do seu coração sobre pena de sofrer uma arritmia.

Ouviu passos subirem as escadas e olhou na direcção delas para ver Tom aparecer com um maço de cigarros na mão.

- Nunca vens para aqui sem tabaco… - comentou Tom percebendo que Bill estava a precisar de desabafar. Sentia a vitalidade excessiva de Bill no seu peito.

- Tom… Preciso falar contigo… - disse Bill percebendo pelo olhar de Tom que ele já se tinha apercebido que algo estava errado. Precisava de libertar aquilo que tinha contido em si, precisava de diminuir a tensão que acumulava em todos os músculos do seu corpo.
- Porque é que achas que eu trouxe tabaco? – disse Tom estendendo o maço ao irmão.

Tom sentou-se no chão ao lado de Bill e esperou que ele acendesse um cigarro para fazer o mesmo de seguida. Era mais que notório que Bill estava preocupado com algo, mas com as reviravoltas que a sua vida andava a dar, era normal que ele se sentisse cada vez mais deprimido e em baixo. Ver as pessoas que mais amava a serem atacadas e ameaçadas não podia ser fácil para alguém com um coração tão grande como o seu irmão.

- Estou tão confuso e perdido… - disse Bill passando as mãos pela cabeça.
- Havemos de arranjar uma solução para tudo… Um problema de cada vez…

- E se em vez de resolver os problemas que já tenho, adicionar mais um? –
perguntou Bill fitando o irmão com um olhar desnorteado.
- O que é que aquele cabrão de merda te disse? – perguntou o Tom alterado com a ideia de Mercier continuar a ligar para Bill a encher-lhe a cabeça com problemas.
- Desta vez não tem nada a ver com o Mercier… - disse Bill dando um longo bafo no seu cigarro, tomando coragem para confessar a Tom o que sentia ser uma realidade no seu interior - … Acho que me estou a apaixonar!

- O quê?! –
perguntou Tom não contendo a surpresa – Por qual delas? Nicky ou Nat?
- Nenhuma das duas… -
disse Bill sentindo-se envergonhado por admitir algo tão recente, mas tão vivo no seu interior - … Gabi!

- O quê??? –
repetiu Tom totalmente abismado com a revelação – É impossível!!!
- Porquê? –
perguntou Bill incomodado com aquela reacção de Tom.
- Só tiveste com ela duas ou três vezes!!!
- E o que é que queres que eu te faça? –
perguntou Bill irritado com a posição de Tom em relação aos seus sentimentos. Podia ser cedo demais para garantir com toda a certeza. Podia durar uma semana, ou um mês e desaparecer. Mas alguma coisa Gabi provocava no seu interior, ou não sentiria a necessidade de estar perto dela, mesmo que quando o fizesse não fosse capaz de reagir de forma natural e humana.

- Tens a certeza que não é desejo? – perguntou Tom percebendo que Bill estava a falar a sério.
- Não sei! Não faço ideia do que seja… Mas sei que não é uma coisa que me deixe simplesmente excitado… Ela desencadeia uma reacção dentro de mim como eu nunca tinha sentido antes… - disse Bill abanado a cabeça da direita para a esquerda.
- … Tipo o quê? – perguntou Tom para tentar perceber melhor do que Bill se referia.
- Não te sei explicar… É como se de repente não soubesse falar, como se o coração me quisesse sair pela boca e me esquecesse de respirar… Quero estar com ela, saber onde é que ela está, o que é que está a fazer, com quem… Estou a dar em maluco!

- Queres que me afaste dela? –
perguntou Tom percebendo que Bill estava a sentir algo sério.
- Não me perguntes isso… - disse Bill apoiando os cotovelos nos joelhos, enterrando a cabeça nas mãos – Tens noção do estado em que a minha vida está? Finjo que ando com a Nicky e nas horas vagas ando a comer a Nat… Não tenho espaço para a Gabi na minha vida… Principalmente com o Mercier no meu pé, a controlar tudo o que eu faço…
- Eu sei… A tua vida está mesmo complicada para carregares mais um peso nos ombros… Mas se gostas dela… Acho que vai ser inevitável carregá-lo… Nem que seja por estares tão perto e não lhe poderes tocar…

- Isto é uma loucura… Eu nem a conheço…Não faço ideia se ela namora, é casada, tem filhos…
- Duvido… -
disse Tom apagando o seu cigarro no cinzeiro que era presença assídua junto daquela janela – Mas posso investigar se quiseres…
- Eu não me devia meter em mais confusões… -
disse Bill seguindo o exemplo do irmão ao apanhar o cigarro que acabava de fumar.

- Tu tens um dedinho para escolher mulheres mais velhas… - disse Tom a rir para tentar descontrair o ambiente.
- Não me digas nada…

- Eu não quero nada com a Gabi… Só estava interessado em dar umas voltas, mas ela não me liga nenhuma… -
confessou Tom – Não leves a mal as coisas que eu lhe digo…
- Não me devias estar a encorajar… -
disse Bill sentindo-se cada vez mais perdido.
- Porquê? – perguntou Tom feliz por ver o seu irmão apaixonar-se – Ando há tanto tempo a ver-te triste por não encontrares ninguém que te faça feliz, e de repente aparece a Gabi que é uma miúda linda de morrer, super descontraída e simpática… Se gostas dela vai em frente…

- E o contrato?
- É só isso mesmo… Um contrato!!! Desde que ninguém saiba de nada… Qual é o mal? Se continuas com a Nat, podes muito bem aproximar-te da Gabi!
- E a Nicky?
- Ela não aceita que tu andes metido com a Nat na boa? É só juntares mais uma à festa…

- E o Mercier? –
perguntou Bill sabendo que esta pergunta seria mais difícil de responder.
- O Mercier que se vá foder!!! – disse Tom irritado – Quero mais é que ele morra… Ele que tente meter-se entre ti e quem quer que seja, que vai ver…
- Tom!!! –
disse Bill abrindo os olhos a Tom para tentar meter medo ao irmão.
- Qual Tom, qual quê?! Estou-me bem a cagar para esse cabrão… Ele que venha…
- Nada é assim tão simples… Se o que eu sinto pela Gabi for a sério… E eu acho que é… Eu não quero que ela vire um peão no jogo do Mercier…

- São só mais três meses… -
disse Tom dando força para Bill se aguentar.
- E depois? Quando vier a guerra a sério? – perguntou Bill lembrando-se das palavras do irmão quando iam a caminho de Moscovo.
- Quando vier a guerra a sério, nós vamos acabar com ele… É a nossa única possibilidade de nos vermos livres dele para sempre…
- Para sempre é muito tempo…
- É o tempo que vou estar ao teu lado… Dure o que essa guerra durar!

- Tu és mais louco que eu!!! –
disse Bill dando um abraço ao irmão pela forma como estava disposto a lutar do seu lado e protegê-lo.
- Os genes são os mesmos… Se alguém tem defeito de fabrico, a culpa é da mãe! – disse Tom a rir apertando Bill nos seus braços – Tu nasceste para amar! Não penses demais, deixa as coisas fluírem e tenta perceber até onde podes ir…

- Tenho medo…
- É normal… Se ela é importante para ti, só podias sentir-te assustado! –
disse Tom respirando fundo – Tens noção que tu és mesmo um sortudo?
- Eu não me invejava…
- Não??? Fogo… -
disse Tom fazendo uma cara de espanto – Andas enrolado com a Nat e com a Nicky ao mesmo tempo e elas não se importam… E agora tens a possibilidade de juntar a Gabi ao teu vasto leque de conquistas…
- Até parece!!! –
disse Bill a rir do raciocínio do seu irmão.
- Então não é? Estou a dizer alguma mentira?
- Sabes muito bem que fui para a cama com a Nicky por razões especiais…
- Coitadinho!!! O meu irmão é um mártir!!! –
disse Tom a gozar.
- Não sou nenhum mártir… Mas não ando enrolado com ela todos os dias…
- Pois não… Isso é só com a Nat!!! –
disse Tom a rir.

- A Nat… - disse Bill suspirando.
- Uiiii… Que suspiro foi esse? – perguntou Tom.
- Se algum dia me envolver com a Gabi, as coisas vão ter de mudar entre mim e a Nat…
- Já era de esperar que mais dia, menos dia isso acontecesse!
- Eu sei… Mas eu gosto de estar com ela…
- Olha… Pode ser que a Gabi se queira juntar… Tinhas ménages todas as noites com duas bombas… -
disse Tom fazendo olhinhos a Bill para o provocar – Depois chamavas-me para te ajudar, não era maninho? Não te ias esquecer de mim nessa altura, pois não?
- Tu és tão abusado!!! –
disse Bill a rir – Achas mesmo que eu ia partilhar alguma coisa contigo? Tenho pedalada para as duas meu irmão… Até se podia juntar a Nicky à festa e tudo… O pequeno Bill aguenta!!!

- Ahhhh valente!!!
disse Tom a rir dando uma pancada no ombro do irmão – Eu tirava a Nat e metia a Miss K e fazia um filme pornográfico… Ando há tanto tempo a dizer que quero fazer um filme erótico… Era a oportunidade perfeita… E as 3 protagonistas perfeitas também!!!
- Resta saber se alguma delas queria fazer um filme contigo! –
disse Bill a rir do ego e dos disparates que o seu irmão gémeo dizia.
- Não tenhas dúvidas disso… Não sentes o perfume… - disse Tom aproximando o seu pescoço do nariz de Bill para que ele o cheirasse.
- Sim senhor… - disse Bill impressionado com a vaidade do seu irmão – Vais ter com a Miss K?
- Sim… -
disse Tom esfregando uma mão na outra – Mas se quiseres fico aqui contigo…
- Não… -
disse Bill não pensando sequer na possibilidade de Tom não sair de casa – Quero que vás e que te divirtas… Aproveita a folga!
- Ela amanhã também está cá… Se quiseres posso ficar contigo hoje!

- Hmmm… Estou a ver que hoje não dormes em casa! –
disse Bill levantando uma sobrancelha, colocando um riso perverso nos lábios.
- Durmo sim! Está cá a mãe e o Gordon e quero matar saudades da minha cama! Além disso eu já disse à Miss K que não é suposto dormirmos juntos, por isso… Vai ter de se contentar com a exibição de hoje e chorar por mais até amanhã!
- Convencido!!! –
disse Bill empurrando Tom pelo ombro esquerdo.
- Realista!!! – disse Tom a rir, momentos antes de se levantar do chão e arranjar a sua roupa – Se precisares de alguma coisa liga-me!
- Claro… Para te ouvir a arfar em cima da rapariga… -
disse Bill a rir.
- Não prometo que consiga parar o que estiver a fazer, mas prometo que te atendo o telefone!!!
- Ok… Isso é informação a mais para a minha cabeça…

- Mas liga-me, ouviste? -
disse Tom encaminhando-se para as escadas.
- Ouvi… Vai mas é embora e diverte-te… - disse Bill a rir pegando num novo cigarro para o acender.

Era incrível como Tom conseguia sempre alegrar os seus dias. Mas não seria perigoso demais ser tão incentivado a ir em frente e envolver mais uma pessoa na sua vida confusa? Não seria injusto para com Gabi arrastá-la para a podridão da sua vida? Será que ela conseguiria compreender os seus envolvimentos com Nicky e Nathalie? Será que ela alguma vez seria capaz de olhar para si como homem e não como um miúdo para quem trabalhava? Talvez estivesse a construir filmes na sua cabeça quando na realidade o que sentia não era mais que uma atracção forte por ela. Talvez estivesse a construir filmes na sua cabeça quando ela nunca iria sequer olhar para si. Tinha de parar de pensar e ocupar a mente com algo. Pegou no telemóvel decidido a telefonar a alguém e no mesmo instante ele começou a tocar. Era Nathalie.

- Estou… – disse Bill contente por saber que ela estava do outro lado.
- Bill, estive com o Erik!!! – disse Nathalie com uma felicidade imensa na voz - Ele foi passar a noite a casa dos avós… A irmã do Patrick foi lá deixá-lo e eu apanhei-a na rua e ela não foi capaz de me esconder o meu filho…
- A sério? Como é que ele está? –
perguntou Bill impressionado com a vivacidade na voz de Nathalie.
- Está tão magrinho… - disse Nathalie com um aperto no coração – Não andam a tomar bem conta dele…
- Ele sempre foi magrinho! –
disse Bill que toda a vida tinha sido vitima das mesmas acusações e sentia-se injustiçado com o modo como as pessoas o marginalizavam pela sua magreza.
- Mas está mais magro que nunca! Eu sei que pode não significar nada para ti, mas uma mãe repara sempre nestas coisas…

- E conseguiste estar com ele um bocadinho?

- Sim… Consegui estar uns cinco minutos, no meio da rua, em frente à porta de casa dos pais do Patrick, mas foi tão bom!!! Ele estava cheio de saudades minhas…
- Claro que estava! És a mãe dele e ele adora-te! –
disse Bill feliz por saber que de alguma forma o encontro com Erik tinha reavivado a sua amiga – E conseguiste falar com a irmã do Patrick?
- Tentei, mas ela não me deu ouvidos… Estava mais interessada em fugir com o Erik para casa dos pais do que em ouvir-me… Sabes uma coisa estranha?
- O quê?
- Ela tinha um carro novo…

- Porque é que isso é estranho?
- Ela tinha comprado um carro há cerca de um ano e estava sempre a gabar-se que era o melhor carro do mundo e que ia durar cinco anos sem lhe dar problemas e que não o trocava por nada… Agora tem um Mercedes novinho em folha…


Bill fechou os olhos e tentou controlar-se para não parecer enfurecido ao telefone. Tinha a certeza que aquele carro era uma prenda de Mercier pelos serviços que lhe tinham sido prestados. Era incrível como ele conseguia manipular toda a gente…

- Pode ser que seja carro da empresa… - disse Bill controlando-se.
- Ou que o Patrick lhe tenha dado às minhas custas!
- Não penses nisso… -
disse Bill querendo desviar a conversa – Lembra-te que estiveste com o Erik e que mesmo que ele te pareça mais magrinho, está bem, cheio de saudades tuas e desejoso que lutes por ele em tribunal…
- Sim! –
disse Nathalie feliz – Amanhã vou tentar passar na escola para o ver de novo e estar com ele mais um bocadinho!
- Acho que fazes muito bem!

- Já que estamos a falar, aproveito para te contar uma coisa que me tinha esquecido de te dizer…
- Força!
- Quando estávamos em Moscovo… Quando saí do teu quarto, dei de caras com a Gabi!
- Como assim? –
perguntou Bill sentindo o seu coração acelerar só por ouvir o nome dela ser proferido.

- Devia ter-me assegurado que não estava ninguém no corredor antes de ter saído… Quando saí do teu quarto dei de caras com ela e ela percebeu que nós tínhamos passado a noite juntos… Tive de lhe pedir que não contasse a ninguém aquilo que tinha visto, nem mesmo a Dunj …

- A Gabi sabe de nós os dois? –
perguntou Bill petrificado com a ideia que Gabi devia ter de si,
- Sim…

Bill fechou os olhos e encostou a testa de encontro ao vidro gelado da grande janela que adornava o sótão. Gabi sabia que ele tinha um caso com Nathalie? Devia achá-lo um playboy sem coração que andava com Nicky e lhe enfeitava a cabeça nas suas costas sem respeito nenhum. Qualquer possibilidade de aproximação que pudesse ter estava totalmente riscada do mapa. Se Gabi fosse uma mulher com princípios, seria incapaz de se aproximar de alguém que demonstrava não ter qualquer moral ou respeito pelas pessoas com que se relacionava.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSeg Fev 07, 2011 10:27 pm

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Estava à porta do quarto dela à hora combinada. Sentia-se totalmente ardente por fora e por dentro. Rever Miss K seria algo que o encheria de felicidade pela noite fora, não tinha dúvidas disso. Pela primeira vez via os papéis invertidos. Era ele que ia ter com ela. Era ele que lhe ia bater à porta do quarto e surpreendê-la, ou será que Miss K conseguiria surpreende-lo ainda mais? Esperava que sim, adorava as suas surpresas. Respirou fundo e bateu três vezes à porta do quarto daquele hotel de cinco estrelas em que ela se encontrava instalada. Esperou apenas uns segundos até ver a porta ser-lhe aberta. Tom sorriu ao ver o sorriso rasgado que Miss K tinha nos lábios e entrou sem esperar que ela o convidasse. Abraçou o corpo dela com desejo e beijou-a de forma astuta e enérgica, fechando a porta com o pé. Tinha tantas saudades daqueles lábios e daquele perfume, como as suas mãos tinham saudades de passar no corpo dela, sentir os seus cabelos extraordinariamente compridos e bem cuidados e o seu corpo definido e escultural. Miss K saltou para o seu colo e abraçou Tom pelo pescoço. Era impossível resistir ao charme de Tom e manter-se afastada dele tendo-o tão perto. Tom entrou para o interior do quarto carregando-a ao colo e largou-a em pé, em cima de um sofá, para se ver livre do casaco que trazia vestido e incomodava os seus movimentos.

- Que saudades! - disse Miss K observando o modo como Tom vinha afogueado e desejoso de estar com ela.
- Prometo que as vamos matar a todas… - disse Tom pousando o casaco sobre o sofá.
- Duvido… - disse Miss K ao sentir as mãos de Tom rodearem a sua cintura, percorrendo de forma arrojada o final das suas costas e o seu rabo.
- Temos dois dias pela frente… - disse Tom levantando o top de Miss K para beijá-la na barriga, brincando com o seu piercing.
- É pouco! – disse Miss K acariciando a cabeça de Tom.

Tom desprendeu os seus lábios da barriga de Miss K e olhou-a nos olhos para ver o desejo ardente que ela sentia por si. Estava espelhado nela. Sentiu o seu coração acelerar mais do que já estava e obrigou-a a subir novamente para o seu colo para a beijar de forma animalesca e consumida pelo desejo que sentia no seu interior. Deitou-a sobre a cama e tirou o lenço que trazia ao pescoço para o colocar perto do casaco.

- Trouxeste as minhas prendas? – perguntou Miss K observando o modo como Tom se mexia. Até isso a deixava sem respiração.
- Claro que sim… - disse Tom tirando dos seus largos bolsos o lubrificante e as caixas de preservativos que Miss K lhe tinha oferecido, colocando-os sobre uma das mesas-de-cabeceira – Mas antes de darmos asas à imaginação, vais ter de me desvendar alguns segredos sobre ti…

- Como assim? –
perguntou Miss K sentando-se muito direita sobre a cama, olhando para Tom com um ar apreensivo. O que é que ele queria saber sobre si?
- Da segunda vez que estivemos juntos, tu disseste que querias que eu te conhecesse… - disse Tom subindo para cima da cama para fazer pressão psicológica sobre ela e deixá-la nas suas mãos – Disseste que eras inglesa, mas que a tua mãe era alemã… - disse Tom levando uma mão à nuca de Miss K e os seus lábios ao pescoço dela para a tentar – Disseste que tinhas a minha idade e que éramos parecidos em muitas coisas… Já percebi que somos muito parecidos na cama, mas quero saber mais sobre ti…

- O quê? –
perguntou Miss K totalmente rendida ao modo como os lábios de Tom percorriam a sua pele que se arrepiava.
- Tudo… - disse Tom largando o corpo de Miss K para tirar a t-shirt que trazia vestida e tentá-la ainda mais pelo olhar de puro desejo que ela exibia.
- Isso não vale… - disse Miss K abraçando o pescoço de Tom, subindo para o seu colo para atacar os lábios de Tom com fome de os devorar – Estás-me a provocar…
- Aprendi contigo… -
disse Tom puxando o top de Miss K para cima, de forma a ver-se livre dele e ficar somente de encontro à sua pele – Um pouco de pimenta aguça sempre os nossos sentidos…

- Tu não consegues tirar as mãos de cima de mim… -
disse Miss K com um sorriso sedutor – Temos tantas saudades para matar… Acho que não estás a perceber o quanto te desejo neste momento…
- Mesmo assim… -
disse Tom desapertando com a sua perícia habitual o soutien de Miss K – Quero que me contes tudo sobre ti… Se não o fizeres, eu não mato o teu desejo…

- Estás-me a ameaçar? –
perguntou Miss K divertida com a forma sedutora como Tom não a parava de a despir. Ele seria incapaz de a abandonar por um capricho daqueles. Estava tão afogueado quanto ela.
- Estou! - disse Tom beijando o peito de Miss K, sugando levemente a sua pele.
- Eras incapaz de levar a ameaça até ao fim… - disse Miss K pegando na cara de Tom para mordiscar o lábio inferior dele e brincar com o seu piercing de forma arriscada e sensual.

Tom riu-se. Ela era capaz de o deixar sem respiração com aquelas investidas, mas mesmo assim, tinha de ser mais forte e provar-lhe que queria saber mais sobre ela. Não podia passar a vida a brincar ao gato e ao rato. Tom segurou em Miss K pela cintura e afastou-a do seu corpo, para se preparar para se levantar e provar-lhe que as ameaças daquele dia iam ser cumpridas. Quando se começava a levantar sentiu uma mão dela agarrá-lo pelas calças e puxá-lo para si. Tom deixou que o seu corpo fosse levado e caiu sobre o dela, sendo imediatamente atacado pelos seus lábios e mãos exploradoras que procuravam desapertar as calças de Tom e provar-lhe que ele não era capaz de se manter firme na sua posição. Tom aproveitou-se dos lábios dela e esperou que ela lhe tirasse as calças para tomar coragem de se desprender do seu corpo e levantar-se, deixando-a boquiaberta e exasperada em desejo.

- Sou todo de ouvidos… - disse Tom por entre um sorriso sedutor, sentando-se no sofá de forma relaxada, escondendo o êxtase que sentia.
- Ok… - disse Miss K cedendo às ameaças de Tom. Mais dia, menos dia aquela conversa teria de chegar, e se esse era o preço a pagar para voltar a sentir o corpo de Tom sobre o seu, estava mais que disposta a pagá-lo – … Queres saber o meu nome verdadeiro?
- Adorava… -
disse Tom colocando os braços sobre as costas do sofá demonstrando que tinha todo o tempo do mundo para falar com ela e que estava à vontade.

- Tem a ver com Miss K… - disse ela sorrindo de forma intimidada – O meu nome é Keri… Daí ser Miss K… As minhas amigas tratam-me por K…
- A sério? –
perguntou Tom espantado. Nunca tinha pensado na possibilidade dela ter um nome começado com K, sempre tinha pensado que o K provinha de Kaulitz – Keri… É um nome giro… Miss K… K… Gosto…
- Ainda bem que gostas… -
disse Miss K levantando-se da cama pensando que aquela informação seria o suficiente para satisfazer Tom.

- Mas não chega… - disse Tom ao aperceber-se das intenções dela – Quero saber mais…
- Já sabes que tenho a tua idade…
- Algo de novo…
- Sou de Londres… -
disse Miss K desapertando de forma sensual o botão das suas calças para exaltar Tom, que a olhava de forma totalmente rendida e com os lábios entreabertos mostrando o claro desejo que lhe corria nas veias – Mas o meu pai é de Portsmouth, e a minha mãe é de uma vila perto de Köln… Satisfeito?
- Muito… -
disse Tom vidrado no modo sedutor como ela abria a braguilha das suas calças – Não pares…
- Ok… -
disse Miss K puxando as calças para baixo, empinando o rabo para trás de forma a estimular o desejo que via espelhado em Tom. Sentia-se arder por dentro com o olhar com que Tom percorria o seu corpo.

- E o que é que fazes? – perguntou Tom sentindo-se excitar de forma irreversível. Ela mexia demasiado consigo para conseguir controlar as reacções que o seu corpo tinha, principalmente quando a via despir-se de forma tão sensual à sua frente.
- Estudo… - disse Miss K pousando as suas calças em cima de uma cadeira, deixando que o olhar de Tom a seguisse de forma hipnotizada.
- O quê?
- Gestão hoteleira… -
disse Miss K colocando-se em frente a Tom – … Queres que continue?
- Já agora… Podes ir até ao fim… -
disse Tom desejoso de a ver como tinha vindo ao mundo.
- E como já te disse diversas vezes… - disse Miss K virando-se de costas para Tom, para fazer deslizar as cuecas que ainda estavam sobre o seu corpo, deixando-as cair no chão – A razão que me levou a procurar-te é o facto de te desejar tanto… De querer tudo em ti…

- E como é que sabes tantas coisas sobre mim? –
perguntou Tom tentando controlar-se, sentindo que em breve isso deixaria de ser possível. Não sabia controlar os seus impulsos sexuais. Nunca tinha precisado de o fazer.
- Sou a tua fã número um… - disse Miss K virando-se de frente para Tom.

Tom olhou de forma demorada e excitada para o corpo perfeito dela. Como é que era possível estar sentado de forma tão quieta e parada a olhar para aquele corpo quando sentia um formigueiro imenso tomar conta de si e uma vontade descomunal de a possuir sem piedade? Sabia que a resposta de Miss K não podia ser a resposta correcta à sua pergunta, mas não sentia forças em si para combater as palavras dela. Não era um homem de muitas palavras quando já tinha a sua presa entre mãos. Mesmo assim precisava de ter forças para levar aquela conversa até ao fim e procurar descobrir algo mais. Todo o mistério que rondava Miss K não podia ser tão trivial. Preparava-se para tentar fazer mais perguntas quando foi atingido pelas cuecas de Miss K. Ela tinha prendido as cuecas no pé direito e tinha-as mandado na sua direcção para o provocar, e tinha conseguido. Tom sentia-se absolutamente rendido e sem capacidade sequer de raciocinar e perguntar fosse o que fosse. Olhou para ela humedecendo os lábios e viu nela um olhar seguro e decidido em tê-lo. Tom não conseguia esperar muito mais, o seu corpo comandava a sua fome e sede de a ter. Observou o modo sensual como ela se deslocava até à mesa-de-cabeceira onde Tom tinha pousado os preservativos e o lubrificante e ficou louco ao vê-la encaminhar-se até si de forma instigadora. Os olhos dela fitavam-no de forma ininterrupta, Tom sentia-se totalmente preso às fantasias que assolavam a sua mente naquele momento. Precisava de a ter. Colocou ambas as mãos sobre os seus boxers e fê-los deslizar para baixo, sobre um sorriso sedutor de Miss K.

- Já posso matar as saudades que tenho do teu corpo? – perguntou Miss K sentando-se sobre Tom.
- Não devias poder… - disse Tom passando as mãos sobre o cabelo escuro dela – Mas não me deixas outra alternativa…
- Se quiseres podemos continuar a falar… -
disse Miss K para o provocar.
- Há outras maneiras de comunicarmos… - disse Tom puxando os lábios dela até si para os beijar com todo o desejo que possuia.

- Eu gosto de comunicar contigo de todas as maneiras possíveis… - disse Miss K abrindo uma das caixas de preservativos para tirar do seu interior uma embalagem e prende-la nos dentes provocando Tom com ela.

Tom riu-se do modo como Miss K brincava sempre com tudo, e alcançou a embalagem do preservativo com a sua boca, arrancando-a dos lábios de Miss K. Ela estava absolutamente desejosa de o sentir dentro de si. Pegou na embalagem com as mãos e humedeceu os lábios preparando-se para o que se seguia.

- Vais descobrir coisas muito mais interessantes no meu corpo… - disse Miss K beijando e lambendo o pescoço de Tom de forma lânguida.
- Mas não vou descobrir o que quero… - disse Tom rasgando a embalagem do preservativo que tinha entre mãos. Não conseguia aguentar muito mais, principalmente se ela o continuasse a provocar daquela forma.
- Se não quiseres, não precisas de fazer o sacrifício… - disse Miss K fingindo-se ofendida com as palavras de Tom, tentando sair de cima do corpo dele para ser travada por uma mão forte e máscula de Tom que a agarrava pela cintura e a impedia de sair de cima de si.
- Eu sacrifico-me na mesma… - disse Tom assaltando os lábios, pescoço e peito dela com a excitação que o corrompia.

Miss K abraçou o pescoço de Tom e deixou que ele se apodera-se do seu corpo de forma assanhada. Tirou-lhe o preservativo que ainda tinha na mão e sem demoras colocou-o em Tom para que pudessem finalmente dar inicio àquilo que os dois tanto desejavam.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 1:31 am

Capítulo 66: Coitado do Bill está gostando da Gabi e ao mesmo tempo todo enrolado com a Nicky e a Nat.
Citação :
- Quando vier a guerra a sério, nós vamos acabar com ele… É a nossa única possibilidade de nos vermos livres dele para sempre…
- Para sempre é muito tempo…
- É o tempo que vou estar ao teu lado… Dure o que essa guerra durar!
Achei tão lindo o Tom dizer isso doce
Concordo com o Tom, se for preciso estou aqui também Bill \o/
Ai mas ele (Tom) não toma juízo heheh, já está imaginando coisas com a Nat a Gabi e a Miss K. heheh Dou muita risada aqui.

Citação :
- Tu és tão abusado!!! – disse Bill a rir – Achas mesmo que eu ia partilhar alguma coisa contigo? Tenho pedalada para as duas meu irmão… Até se podia juntar a Nicky à festa e tudo… O pequeno Bill aguenta!!!
Bill mostrando o lado safadinho hehehe bricadeirinha, adorei, hehehe ri muito.

Será mesmo que foi o Mercier que deu o carro a irmã do Patrick? (provavelmente né),

Espero que fique tudo certo com o Bill e com a Gabi ainda mais agora que ele sabe que ela sabe de tudo (quase tudo).

P.S: Juro que tentei matar o Mercier mas acho que coisa ruim não morre fácil né. (ou se desenterrou). Razz

Capítulo 67: Nossa Shocked nem sei o que comentar,
O Tom e a Miss K combinam literalmente.
Teve momentos que eu torcia para ele ir embora e deixar ela, para mostrar que se controlava e claro descobrir mais sobre a Miss K, ou melhor sobre a Keri (isso?).

Dikas adorei os capítulos,
Como sempre, escreve muito bem,
Não canso de ler, (desculpa o atraso de novo)
Juro que se o comentário não fosse ficar muito mais extenso eu continuaria escrevendo sem problema nenhum Very Happy
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 10:44 pm

Adriiiiiiiiiiiii \o/ \o/ \o/


A vida do BiLL n anda nada fácil não.... 3 mulheres é muita mulher para ter junta!!! Ele n dá konta de 2, kt mais de 3 ... Isso vai dar konfusão e a gente vai.s rir haha haha haha LolOLOlolOL
O Tom é mesmo um amor.... Tudo pelo mano!! Estamos aki todas pelo BiLL....esse Mercier n saí daki vivo LolOlolOL p*t* p*t* p*t*
O Tom é o piorrrrrrrrrrrr.... ele está sempre pensando nos beneficios fisikos k tem de tudo haha haha haha
Mas o BiLL tb n é santo nenhum, não.... akele ali pode ser muito kerido e fofo mas é um safadinho tb haha haha haha
LolOLOlololOL Tem razão sweety..... koisa ruim é dificil para morrer.... Mas n desiste de tentar matar ele, n!!! LolOLololOL

O Tom & A Miss K pegam fogoooooooooooooooooooo!!!!! Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil
Muito se kontrolou o Tom.... Twisted Evil Twisted Evil Twisted Evil

Não precisa pedir desculpas sweety!!! O k interessa é k vc está aki agora \o\ \o\ \o\


* * * KiSsEsSsSSs * * *





68


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Sentia um peso tão grande no seu corpo, equivalente ao vazio que sentia agora que Tom tinha saído daquele quarto. Não conseguia dormir, nem descansar. Queria tê-lo de novo ao seu lado e sentir o prazer desumano que ele lhe proporcionava. Queria sentir as mãos dele percorrerem o seu corpo e aqueles lábios carnudos e adornados por metal, passearem suavemente ao longo do seu pescoço, fazendo-a arrepiar. Não queria adormecer e pensar que tudo não tinha passado de um sonho. Queria que o amanhã chegasse o mais rápido possível para o ter de novo perto de si e sentir-se novamente livre, estando presa nos seus braços.

Tom tinha um efeito estranho sobre si. Como é que era possível sentir-se tão presa a ele? Como é que cada vez que estava com ele ficava tão alterada e quando se via afastada do corpo dele se perguntava quando o poderia ver de novo, quando é que ele ia entrar em contacto consigo, quando é que poderiam estar juntos de novo? Sabia o que tudo aquilo significava. Sabia e tinha medo de encarar o seu significado. Como é que se tinha apaixonado por Tom? Como é que tinha caído na sua teia e no seu charme? Como é que se sentia tão apegada a ele. Não era aquela a sua intenção. Não podia gostar dele. Não podia ligar-se emocionalmente ou sairia magoada de toda aquela história. Encolheu-se na posição fetal sobre a sua cama e deixou que algumas lágrimas solitárias escorressem dos seus olhos. Sentia um peso tão grande tomar conta do seu coração e uma dor apropriar-se de si. Tom tinha conquistado o seu coração através do seu jeito galanteador. Ele era um mestre em sedução, e ela era a sua mais recente vitima. Como é que podia ver-se livre daquele sentimento? Como é que podia proteger-se a si mesma dele? Sabia que ele tinha uma vida agitada e que partilhava a sua cama com muitas mulheres. Ela era somente mais uma na lista dele. Sabia tudo isso, mas não era capaz de raciocinar direito e negar que estava apaixonada pelo modo sedutor dele, pelo corpo dele, pela conversa dele, pelos lábios dele, por tudo o que ele era e por tudo o que existia nele. Como é que tinha sido tão estúpida em ceder àquela paixão quando já sabia que ele era assim, e que nunca ia olhar para si com outros olhos? Porque é que se prendia ao sofrimento por amar alguém que nunca poderia, nem quereria retribuir, aquele sentimento? Já estava a seus pés, estava demasiado presa a ele e desejava-o com uma força tão viva dentro de si que seria incapaz de abrir mão dele, mesmo que soubesse que talvez fosse a melhor solução para si e para Tom. Mas tinha de aproveitar os seus braços enquanto ele não descobria a verdade sobre si.

Limpou as lágrimas que tinha sobre a face e levantou-se para ir à casa de banho. Perdeu-se a olhar para o grande espelho da casa de banho daquele hotel luxuoso. Tanto dinheiro, tantas viagens. Valeria a pena? Se no final fosse sofrer e arrastar Tom consigo, valeria realmente a pena? Estava a arriscar demais quando a realidade era mais dura de aceitar do que o que queria. O seu coração queria respirar e viver aquela paixão, por mais que a sua cabeça a tentasse travar e meter juízo nos seus actos. Mas como seria capaz de abrir mão de Tom naquele momento? O sentimento que tomava conta de si era real, não era fruto da sua criação. Sentia Tom no seu interior e desejava-o com todas as forças do seu ser. Ouviu o telemóvel tocar no interior do quarto e sentiu o coração activar. Seria Tom? Morreria de felicidade se soubesse que Tom lhe estava a telefonar tendo saído há meia hora do seu quarto. Correu até à mesa-de-cabeceira onde tinha pousado o telefone e sentiu uma dor profunda no coração ao aperceber-se que era Paige. Claro que não podia ser ele, Tom não era romântico, nem queria nada consigo. Tudo o que ela significava era um corpo com o qual ele gostava de trocar fluidos corporais. Tom não teria qualquer razão para lhe telefonar e ser gentil consigo. Pegou no telemóvel e sentou-se no sofá onde se tinha dado a Tom naquela noite. Era a sua melhor amiga, mas não tinha qualquer vontade de falar com ela, principalmente pelo teor da conversa que a fazia ligar-lhe naquela noite. Queria falar com Tom, sentir Tom, saber que ele estava naquele momento a pensar em si e que a desejava ainda mais do que no inicio daquela noite. Respirou fundo e preparou-se para atender. Tinha de o fazer. Era obrigada a isso.

- Estou… - atendeu Miss K tentando disfarçar a melancolia na voz.
- Olá K! Tudo bem? – perguntou Paige animada.
- Sim… E contigo?
- Também! Estiveste com ele? –
perguntou Paige curiosa.
- Sim…

- E? Conta-me tudo… Como correu? –
perguntou Paige interessada em saber pormenores.
- Bem… Muito bem…
- Isso são boas noticias… Está nas tuas mãos?
- … Totalmente! –
disse Miss K sentindo o seu coração rasgar e as lágrimas quererem assaltar os seus olhos.

- Ahhh… És o meu orgulho! – disse Paige entusiasmada – E desta vez, ele tentou avançar?
- Sim… -
disse Miss K nervosa com o facto de tocar naquele assunto. Não tinha sido capaz de contar a Paige que ela e Tom já tinham ido para a cama uma vez. Precisava de o proteger e aquela era a forma mais fácil e eficaz de o manter o mais longe possível de quem o queria prejudicar. Quanto mais longe Tom se mantivesse de si para Paige, mais seguro estaria - … Ele tenta sempre… Sabes como é o Tom…
- E tu cedeste? Foram para a cama?
- Não… Claro que não! –
disse Miss K de forma decidida. Paige não podia sequer desconfiar – Ele fala muito mas depois não avança se eu não quiser…

- Ele deve andar louco!!! –
disse Paige soltando uma larga gargalhada – Nunca pensei que o Sex Gott fosse tão mansinho…
- Ele não é nada daquilo que nós pensávamos…


Se soubesse que Tom era tão irresistível nunca teria brincado com o fogo. Se soubesse que o seu coração se ia escravizar a ele e que o corpo dele teria um efeito tão bombástico sobre si, nunca teria aceite o desafio de Paige. Sentia-se tão mal por estar naquela situação, quanto por amá-lo secretamente e não o poder confessar sequer à sua melhor amiga sobre pena de ser afastada de Tom.

- Se vires que ele é perigoso e te quer obrigar a alguma coisa, diz-me…
- Acho que não vou correr esse risco… O ego dele começa a ficar em baixo por não conseguir nada de mim…
- Tens de ser mais pró-activa… Dá-lhe alguma coisa que ele queira….
- O quê? –
perguntou Miss K fazendo-se de parva. Tom já tinha conseguido tudo de si, inclusive o seu coração.
- Tu és mulher e tens lábia para lhe dar a volta… Deixa-o louco…

- E quando ele começar a querer algo mais a sério?
- Atacamos… -
disse Paige sem hesitar.
- Ok… - disse Miss K sentindo-se horrível por estar a colaborar com aquela loucura. Não queria Tom envolvido com Paige. Aquela história já tinha ido longe demais.

Se fosse capaz de confessar a Paige os seus sentimentos, será que a sua amiga ia ser capaz de controlar o ódio que sentia por Tom? Será que Paige algum dia aceitaria que ela se tivesse apaixonado verdadeiramente por Tom? Será que seria capaz de cancelar todo a esquema que tinham delineado? Onde é que tinha a cabeça quando tinha aceite entrar naquele jogo? Como é que conseguiria provocar e magoar Tom propositadamente se tudo o que desejava era amá-lo? Não lhe queria dar uma lição, queria dar-lhe amor! Estava farta dos jogos e de conspirações.

- Então e o que é que fizeram hoje? Conta-me pormenores… - pediu Paige.
- Fomos tomar um café… - mentiu Miss K.
- Não acredito!!! Conseguiste levar o nojentinho a tomar café contigo K? Tu és mesmo irresistível… - disse Paige a rir – Fazer com que ele perca o tempo num café sem ter nada no final?! Pagava para ver isso…
- Estivemos a falar… -
disse Miss K sentindo-se mal por mentir e por ouvir Paige tratar Tom de forma tão ríspida – Ele queria saber mais coisas sobre mim…
- Hmmm… Começa a ficar curioso… Gosto disso… Está a cair na tua rede que nem um patinho…
- Acho que sim…

- E o que é que lhe disseste?
- Coisas banais… O meu nome, idade, de onde sou, porque é que falo tão bem alemão…
- Tens de ter cuidado com a informação que lhe dás… -
alertou Paige.
- Eu sei… Não tenho interesse que ele saiba muito sobre mim!
- Nem sobre mim!
- Claro! –
disse Miss K prontamente. Tudo o que queria era a distância de Tom da sua melhor amiga – Se queremos que tudo funcione, ele não pode sequer imaginar que tu existes…

- É isso mesmo… -
disse Paige contente e confiante que o seu plano ia dar bom resultado. Tom estava a ceder aos encantos da sua amiga e seria uma questão de tempo até não conseguir resistir ao poder que K sempre tinha exercido sobre todos os rapazes, a sua desenvoltura e beleza cativavam qualquer um sem qualquer dificuldade - Estou a ver que não tens grandes novidades para mim… Vão estar juntos amanhã?
- Não sei… -
disse Miss K tentando proteger ao máximo a sua relação secreta com Tom.
- Pois… Ele deve estar mais interessado em andar a foder uma gaja qualquer do que em tomar café contigo… - disse Paige a rir – É nojentinho, mas não é parvo nenhum…
- Ele amanhã diz-me alguma coisa… Se puder estar comigo, combinamos algo…
- E o que é que vão fazer desta vez? Já pensaste numa maneira de controlar as hormonas do rapaz?
- Não… -
disse Miss K sentindo-se consumir por dentro por uma dor que nunca antes tinha sentido. Porque é que se tinha de ter apaixonado por Tom? Porque é que tinha de ter entrado naquele jogo de ódio e vingança?
- Devias levá-lo para um lugar bem público, senão ele ainda te viola…
- Não digas isso!!!
- Desculpa… Eu não quero o teu mal… Já te estás a sacrificar de mais… Não te desejo um azar tão grande na vida. És a minha melhor amiga e se soubesse que ele te fazia mal com um dedo que fosse…
- Ele não me faz mal…
- Por enquanto… -
disse Paige ligeiramente enraivecida – Vamos ver até onde é capaz de ir a paciência do nojentinho… Mas agora a sério K, tenta estar sempre em sítios onde hajam mais pessoas, é a melhor maneira de te protegeres…
- Eu sei… Mas é difícil… Ele não pode levar uma vida normal como qualquer pessoa…
- Sim, mas já foste ter com ele três vezes ao quarto, tiveste sorte que com os teus joguinhos conseguiste sempre escapar-te dele, mas ele é mais forte que tu, um dia destes pode correr mal…
- Eu vou ter mais cuidado… -
disse Miss K suspirando. Se Paige sonhasse com os jogos que ela fazia com Tom e com o modo como nunca poderiam correr mal, tinha um ataque cardíaco.

- Depois de amanhã queres vir dormir cá a casa para me contares tudo ao pormenor? Temos de pensar no que vamos fazer a seguir…
- … Pode ser!
- disse Miss K de forma relutante.
- Mesmo assim, amanhã não te escapas de me telefonar quando souberes se sempre vais ter encontro ou não…
- Sim… Eu telefono-te assim que souber…

- Juro que nunca pensei que ele fosse capaz de andar atrás de ti depois de tanto tempo sem ter sorte nenhuma… -
disse Paige impressionada com os dons que a sua amiga tinha – Acho que se fosse eu, não era capaz de o manter interessado em mim numa troca de cafezinhos e provocações…

- … Eras capaz de ir para a cama com ele? –
perguntou Miss K com o coração nas mãos. Até que ponto estaria Paige entregue ao ódio que sentia por Tom?
- Deus me livre… Que nojo!!! – disse Paige de forma repulsiva.
- Mesmo que fosse para levar o plano até ao fim?
- Nunca!!! Recuso-me a ser uma das putas dele… -
disse Paige rejeitando aquela ideia com todo o nojo que sentia por Tom.

- Então e se não resultar comigo… O que é que fazemos? – perguntou Miss K interessada em perceber o que Paige tinha em mente.
- Se não resultar contigo, tens de te afastar e deixar-me entrar em acção… Uma de nós há-de conseguir… Mas espero sinceramente que tu consigas, porque a repulsa que eu sinto por esse nojentinho é de vómitos… Se me tivesse de aproximar dele, tinha de me lavar cinquenta vezes para conseguir respirar uma lufada de ar puro a seguir…

- Pois… -
disse Miss K sentindo-se a pior pessoa à face da Terra – Esperemos que funcione comigo… Já que eu me estou a sacrificar…
- Podes crer!!! K, vou-te deixar… Gostei das novidades… São fraquinhas, mas ao menos sabemos que ele deve estar mesmo interessado em ti, senão não se deixava manipular por tão pouco…
- Acho que sim…

- Até amanhã K… Dorme bem e boa sorte para o encontro de amanhã, se ele existir…
- Obrigada Paige… Boa noite! –
disse Miss K sentindo-se enjoada com toda aquela situação.
- Beijinhos querida!
- Beijinhos…


Miss K desligou o telefone e sentiu-se incapaz de continuar. A dor que lhe lacerava o peito era tão forte e repulsiva. Como é que era capaz de se apaixonar pela única pessoa que não podia? A única pessoa que não a podia conhecer verdadeiramente. A única pessoa a quem não podia entregar o seu coração pois sairia destruído, tal como o seu dono. Tom era o seu objecto de estudo, a sua vítima. Se Paige sonhasse que eles já se tinham envolvido ia exigir mais de si, ia querer mais de Tom, e ia querer avançar com o planeado sem demoras. O ódio que ela nutria por Tom era irracional. Nunca tinha percebido ao certo de onde ele vinha. Miss K em tempos também julgava detestar os Tokio Hotel, mas agora que tinha conhecido Tom, estava totalmente subjugada aos seus encantos. Ele tinha-a enfeitiçado e era a fonte que a fazia viver. Eram os encontros com ele que a faziam ansiar o dia seguinte. Porque é que se tinha unido a Paige num ódio que agora se transformava num amor e num desejo difícil de controlar? Porque é que tinha a certeza que se estava a autodestruir lentamente? Não conseguia, nem era capaz de levar aquele jogo em frente. Era demasiado perigoso. Mas mais perigoso que o jogo em si, era Paige. Se Miss K se afastasse, e Paige atacasse Tom com toda a raiva e ódio que tinha por ele, Tom sairia muito mais magoado que consigo. Não queria ver Tom magoado, não queria ver Tom triste, não queria ver Tom afastado dos seus braços, não o queria ter de perder por uma maldade sem coração. O que é podia fazer para o salvaguardar? Tinha de continuar em frente, era a única maneira de conseguir proteger Tom, mesmo que fosse minimamente. Se remorsos matassem… Preferia nunca o ter sequer conhecido!

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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQui Fev 10, 2011 8:03 pm

é muita informação para um capítulo só, meu deus ! O_O então quer dizer que todo este joguinho de provocação da K é tudo uma armação, desde o começo? caramba, eu estou de queixo caído. eu pensei que ela agisse sozinha, não com uma amiga que sente ódio pelo Tom e quer vê-lo mal. eu não quero estar na pele da K quando Tom descobrir que tudo era uma mentira e ele se afastar dela. por mais que agora ela gosta dele verdadeiramente, será um fardo e uma facada no coração dela. mas, eu acho, bem lá no fundo, que o Tom só não gosta de estar com ela por puro desejo carnal, mas por também gostar de sua companhia e da forma de como ela o encanta. quero ver como esta história vai se desenrolar.

quanto ao Bill, ele está numa tremenda saia justa. além do Mercier com suas ameças, tem a Gabi que sabe da sua relação com a Nat e que, possivelmente, irá se tornar alvo do manager sem escrúpulos. é outra história que poderá acabar muito mal para todos os lados, para todas as pessoas envolvidas e todas que não fazem ideia do que acontece. Bill terá que ser muito forte para aguentar o bombardeio a seguir. espero que ele ache uma saída inteligente e não se deixe levar por uma paixão à primeira vista. eu ainda não tenho uma opinião formada da Gabi. eu ainda desconfio dela como desconfiava da Nicky no começo, para depois tomar na testa e descobrir que ela era boa pessoa haha.

os gêmeos Kaulitz estão uma confusão sem fim e tamanho.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 1:32 am

Nossa, imaginei que tinha algo por trás da Miss K,
Mas não isso Dikas,
Você surpreendeu literalmente,
Mas o que vai ser agora, o Tom meio que está gostando dela e ela está completamente apaixonada por ele (eu acho).
Espero que ela consiga se livrar da Paige aquela p*t*
Se o Tom descobrir ela estará ferrada, quero só ver o que vai acontecer.
Dikas não sei nem o que dizer depois desse capítulo, acho que acabei enrolando tudo o que comentei né mas... tudo bem, eu acho,.
Citação :
LolOLOlololOL Tem razão sweety..... koisa ruim é dificil para morrer.... Mas n desiste de tentar matar ele, n!!! LolOLololOL
Pode deixar não vou desistir não, estou só esperando pelo Tom que ficou de me ajudar, acho que ele perdeu o número do meu telefone, melhor isso do que esquecer de ligar lol Razz kkkkk. mas tudo bem ele anda ocupado kkkkkkk.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 9:45 pm

HaLLoOoOoOooo \o/ \o/ \o/


DaRLiiiiiNg
Akredito sweety...... Esse kapitulo é uma reviravolta Rolling Eyes
Sim.... todos esses joguinhos de sedução é uma armação da K e da amiga dela...
Oh Gott.... se o Tom descobrir essa armação toda eu tb n kero estar na pele da K MESMO!!! E a K sabe disso... Ela sabe k um dia, se ele souber da verdade.... As coisas n vão fikar nada bem Sad Sad Sad
Pois..... depois tem o BiLL rodeado de mulherio e numa enkrnka kom o Mercier dakelas..... A vida n tá nada fácil com os manos Shocked Shocked Shocked
Vc desconfia da Gabi??? Ahaha.... Axo isso engraçado Razz Mas tem razão de ser... Tudo é possivel e ninguém sabe nada sobre a Gabi..... é melhor desconfiar mesmo!!!



Adriiiiiiiiiiii
Ainda bem k assim foi sweety!!!! Gosto de surpreender \o\ \o\ \o\
É.... A Miss K está totalmente apaixonada pelo Tom... e ele está viciado nela por isso.... a koisa n tá nada bem..... Essa Paige está mesmo a mais!!! p*t* E se o Tom descobrir tudo o k se passa....... Oh Gottttttt gn
LolOLOloloLolololOL Kando ele descer À Terra dos seus encontros amorosos kom a Miss K tenho a certeza k vai ajudar vc e k juntos akaba, kom a raça desse Mercier d uma vez por todas!!!! \o\ \o\ \o\




* * * KiSsEsSsSs * * *




69

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Alcançou o elástico que prendia o cabelo dela no topo da cabeça e soltou-o. Gostava de o ver à solta e senti-lo sobre o seu corpo, fazendo-lhe inúmeras cócegas ao passar levemente sobre a sua pele excitada. O corpo dela dançava sobre a sua pélvis de forma arrojada. Tom gostava que ela se apoderasse de si. Tudo o que sentia era o prazer que ela lhe oferecia, e a loiça gelada da banheira de encontro à sua pele quente e marcada pelo final de tarde estimulante que tinha passado junto de Miss K.

- Mantém-no solto… - disse Tom referindo-se ao cabelo dela que preenchia o seu imaginário e perfazia as suas fantasias.

- Não era suposto estarmos a tomar banho? – perguntou Miss K acariciando a face de Tom, beijando-o de forma lenta, aproveitando o toque do piercing que adornava os seus lábios como se quisesse marcar na sua mente tudo o que sentia ao apropriar-se dos lábios carnudos de Tom. A possibilidade de o perder era mais que certa e garantida no seu futuro.
- Era! Tenho um jantar de família… Mas tu consegues sempre dar-me a volta… - disse Tom percorrendo a cintura e as costas dela com as suas mãos puxando o corpo de Miss K de encontro ao seu, ao mesmo tempo que se ia sentindo cada vez mais excitado e desejoso de atingir o clímax com ela novamente.
- Então toma controlo da situação… - sugeriu Miss K mordiscando ligeiramente o lábio inferior de Tom, para ver um sorriso sedutor formar-se nos lábios dele e atacá-los num beijo apaixonado – Porque se depender de mim não vais a lado nenhum, nem agora, nem nunca…

Tom sentou-se na banheira obrigando Miss K a sair de cima de si. Encostou-se na extremidade oposta à grande torneira, e puxou Miss K pela cintura. Sentou-a sobre si, de costas voltadas para ele e abraçou o seu corpo, sentindo os abdominais definidos dela, o piercing que o cativava e o seu peito absolutamente idílico. Miss K encostou-se ao tronco de Tom e deixou que a sua cabeça caísse sobre o ombro direito dele. O modo como Tom acariciava o seu corpo era tão estimulante que não precisaria de muito mais para se sentir no céu. Sentiu Tom entrar dentro de si de forma serena mas confiante e soltou um leve gemido. Tom tinha tudo o que mais desejava entre mãos. Levou os lábios até ao pescoço dela e beijou-a de forma demorada, ao mesmo tempo que tentava inebriar-se com o cheiro que o pescoço dela exalava e o modo como o seu corpo se contorcia quando entrava no seu interior. Os gemidos dela eram atraentes e cativantes. A sua voz era tão doce e feminina que Tom sentia-se fascinado por conseguir ser o reactor daquelas exclamações de prazer que tanto o excitavam. Sentiu-a procurar subir sobre o seu corpo, mas perder as forças rapidamente. Miss K levantou os braços e procurou a cabeça dele atrás de si, para a virar de lado e beijar de forma provocadora. Sentia-o entrar no seu interior, e mesmo que o seu corpo já tivesse recebido o prazer que ele lhe infligia mais do que uma vez naquele dia, sentia-se novamente prestes a deixar que Tom fizesse a sua magia e a deixasse descontrolada de prazer. Tom sentiu-se impulsionado a investir sobre o corpo dela com mais pujança. Sentia o coração dela e a sua respiração começarem a ceder. Tom sabia o que tinha de fazer, queria mantê-la no auge e matar o desejo que ela tinha no corpo, queria que ela se lembrasse da despedida dos seus corpos com vontade de o rever e implorar por mais. Aumentou a velocidade a que a tomava, acariciando o peito firme dela e sentiu-se ele próprio prestes a atingir um orgasmo. Abraçou o corpo dela, e mordiscou ao de leve o seu ombro para de seguida sugar a sua pele de forma agressiva. Queria deixar uma marca no corpo de Miss K, algo que a lembrasse de si fisicamente assim que saísse pela porta daquele quarto. Os sons que ela emitia estavam cada vez mais acelerados, tal como a forma como Tom possuía o seu corpo com dificuldade devido ao espaço reduzido que tinha na banheira. Tom queria aguentar-se até ela desfalecer no prazer que lhe dava, mas não foi capaz, estava demasiado excitado para conseguir manter-se firme por muito mais tempo. Sentiu-se atingir o clímax de forma brusca soltando um sem fim de gemidos. Miss K saiu de cima de Tom, e virou-se de frente para ele para o beijar, passar as mãos sobre o seu tronco definido e perfeito, e vê-lo gozar da excitação que sentia. Apercebendo-se que o corpo dele ainda se encontrava excitado e receptivo ao seu. Subiu sobre o corpo de Tom, perante o olhar espantado mas deleitado dele e abraçou-o pelo pescoço para se impulsionar sobre o seu corpo de forma rápida. Queria aproveitar o seu corpo o máximo que conseguisse. Ia sentir falta dele a cada segundo do seu dia e noite. Tom respirava de forma pesada e cansada, mas abraçou-a e deixou que ela violasse o seu corpo de forma forte e vigorosa, para numa questão de segundos a sentir ceder ao prazer que ele tinha sentido ainda há pouco. Limpou o suor que escorria da testa de Miss K e segurando da nuca dela, tomou os seus lábios de forma hábil. Só ela seria capaz de o violentar com aquele à-vontade, à procura de prazer, e isso deixava-o psicologicamente excitado e desejoso de ser capaz de recuperar fisicamente de todo o prazer que tinha sentido para a profanar novamente de forma ainda mais sedenta. Miss K deixou-se ficar encostada e presa ao corpo de Tom, beijando o seu tronco com toda a paixão que sentia por ele. Como seria possível sentir-se cada vez mais cativada pelo charme dele? Queria ficar para sempre naquele quarto de hotel com ele. Esquecer que existia um mundo cruel lá fora, onde nenhum dos dois poderia ser feliz um com o outro. Já não se imaginava a ser feliz sem Tom. Como é que seria capaz de se afastar daquele corpo e deixá-lo fragilizado e danificado? Sentia uma vontade imensa de chorar, mas não o podia fazer. Tom ia pensar que se devia ao facto de se estarem a despedir e isso podia afastá-lo e deixá-lo assustado com a intimidade e proximidade que ela sentia dele. Tinha de conter as lágrimas. Tinha de abraçá-lo, beijá-lo e acariciá-lo como se o fosse perder a qualquer instante. Sem se dar conta soltou um suspiro sentido e sentiu os braços de Tom abraçarem-na com mais força e os seus lábios metalizados depositarem um beijo terno no topo da sua cabeça. Miss K afastou-se do tronco de Tom e deixou-se ficar a olhá-lo nos olhos, queria absorver aquele momento e sentir-se presa àqueles olhos amendoados para todo o sempre.

- O que foi? – perguntou Tom sorrindo ao ver o olhar hipnotizado com que Miss K o olhava.
- Nada… - disse Miss K com medo de estar a confessar os seus sentimentos sem ter de utilizar palavras para o fazer. Sentia-se tão ligada a ele e tão apaixonada pelo corpo e pela pessoa que era Tom – És o melhor amante do mundo, sabias?
- Sim! -
disse Tom soltando uma gargalhada, ao mesmo tempo que deixava que as suas mãos puxassem o corpo dela para si novamente e os seus lábios se encontrassem.

Tom deixou que os seus lábios a beijassem de forma insaciável. Precisava de aproveitar a mestria dela nas artes de sedução enquanto podia. Estava prestes a perdê-la novamente e a ficar separado do seu corpo de forma intemporal. Levantou a sua perna direita e procurou com alguma dificuldade atingir a torneira da banheira para ligar a água. Tinha de se despachar para o jantar de despedida que a sua mãe estava a preparar naquela noite onde estariam reunidos todos os seus amigos, embora a vontade que tivesse de se lavar e tirar o cheiro dela sobre o seu corpo fosse nula. Conseguiu virar a torneira de forma a abrir a água quente, sem nunca se separar dos lábios dela. Miss K não esperava ouvir a água a correr e assustou-se mandando um berro ao mesmo tempo que sentia a água, ainda gelada, embater contra os seus pés. Tom riu-se e abraçou o corpo dela, contagiando-a com a boa disposição.

- Isto quer dizer que chegou a hora de tomarmos banho para ires embora? – perguntou Miss K sentando-se na banheira.
- Tem de ser… - disse Tom tirando o preservativo que tinham acabado de utilizar, desfazendo-se dele, sentando-se frente a frente a Miss K.

- Adorei estar contigo…
- Eu também… -
disse Tom observando Miss K prender novamente o seu cabelo no topo da cabeça para não o molhar com a água que começava a aquecer e preencher a banheira onde eles se encontravam – Temos de repetir a experiência…

Miss K sorriu. Tom queria voltar a estar consigo? Sentia-se nas nuvens. Será que ele era assim com todas as raparigas? Sabia que ele mantinha uma lista de contactos e que recorria a ela sempre que tinha necessidade disso. Será que ela também pertencia à lista ou seria de alguma forma especial? Sabia que para o bem de Tom não deveria ser especial para ele, mas desejava com todas as suas forças sê-lo. Queria ser única, ser a rapariga com que ele sonhava, ser a rapariga que ele procurava quando ia para a cama com outras, ser a única que habitava o seu pensamento quando se dava a outra mulher. Queria-o de forma egoísta e protectora, mesmo que não tivesse esse direito. O que sentia por Tom já ultrapassava a necessidade de estar com ele só de vez em quando e por sexo. Desejava estar com ele todos os dias, a toda a hora, mas não podia, nem devia, ou nunca seria capaz de o abandonar quando fosse necessário.

- Tens de me dar o teu número… - pediu Miss K de forma envergonhada. Tom telefonava-lhe sempre de um número não identificado. Quando o gostava de contactar não era capaz de o fazer via telefone.
- Não costumo dar o meu número a ninguém! - disse Tom adoptando um ar sério, como se estivesse de pé atrás com aquele pedido dela.
- Não tem problema… - disse Miss K regressando dos seus sonhos de algum dia poder ser especial para alguém como Tom – Tens o meu número e o meu e-mail… Quando quiseres falar comigo sabes como me contactar…

- Estou a gozar! –
disse Tom rindo, ao mesmo tempo que puxava o corpo dela para si e a beijava – Mas vais ter de me prometer que não o dás a ninguém e que não o gastas… Não gosto que me controlem…
- Acho que não tens razões de queixa até agora… -
disse Miss K sentindo um peso imenso sair do seu coração. Tom ia dar-lhe o seu número? Estava a sonhar…
- É só para evitar que no futuro as tenha…

- Não quero falar do futuro… -
disse Miss K suspirando ao pensar quão doloroso ele podia ser para ambos e como nenhum deles estava preparado para isso.
- Eu também prefiro não falar no futuro… - disse Tom pegando no gel de banho para colocar uma porção na sua mão e sobre um sorriso maroto ir direito ao peito de Miss K para o massajar e lavar. Tudo o que queria era aproveitar para a sentir. Miss K não conseguiu conter o riso do ar atrevido com que Tom a acariciava – … Podias lavar-me? Tenho as mãos ocupadas… - disse Tom piscando o olho a Miss K enquanto fazia as suas mãos deslizarem para os abdominais dela e se debatia com o piercing no seu umbigo.
- Que sorte que eu tenho as mãos livres… - disse Miss K piscando o olho a Tom, tirando uma porção de gel de banho para as suas mãos, de forma a acariciar o tronco definido de Tom.

Miss K deixou que Tom lavasse o seu corpo de forma arrojada e estimulante e procurou fazer o mesmo com ele, sendo travada pelas mãos de Tom quando se aproximava das suas partes intimas.

- É melhor não nos aventurarmos muito… - disse Tom humedecendo os lábios – Preciso mesmo de ir embora e se formos por aí ainda chego atrasado…
- Adorava que chegasses atrasado… -
disse Miss K de forma provocadora, tentando levar as suas mãos até o corpo de Tom, sendo travada pelas mãos fortes e másculas dele novamente.
- Não me tentes mais do que já estou tentado…

Miss K sorriu e afastou-se do corpo de Tom para o ver acabar de se lavar. Tom sorriu-lhe e inclinou-se sobre o corpo dela para ir buscar o chuveiro que estava sobre a torneira que se encontrava atrás de Miss K e accionou-o, levantando-se de seguida para tirar o gel de banho que escorria do seu corpo. Miss K continuava a olhá-lo com um ar provocador e excitante. Tom sentia-se totalmente preso àquele olhar e àquela maneira dela de ser. Precisava de regressar a casa o quanto antes para não ceder ao desejo que ainda sentia pelo corpo dela. Como é que era possível ainda se sentir com forças e capaz de estar com Miss K? Que estranho poder era aquele que ela exercia sobre si e o seu corpo? Ia cair para o lado quando chegasse a casa. Tinha de comer para restabelecer energias e manter-se ocupado, ou cairia para o lado de exaustão. Virou o chuveiro na direcção dela e molhou-a, vendo-a tentar proteger-se do jacto de água com os braços, ao mesmo tempo que se ria divertida com a situação. Miss K levantou-se e tomou o chuveiro das mãos de Tom para acabar de retirar a espuma que ele tinha sobre o corpo e fazer o mesmo a si. Saíram da banheira e enrolaram-se cada um numa toalha. Encaminharam-se até ao quarto e Miss K deitou-se sobre a cama, exausta com a performance de Tom naquele final de tarde, enquanto o observava a vestir-se e se preparava para a despedida dele.

- Queres ficar com o meu número? – perguntou Tom em frente ao grande espelho que ornamentava o quarto da suite de Miss K, enquanto colocava um lenço branco atado na cabeça como se fizesse parte de um gang.
- Não sei… Acho que afinal não tenho grande interesse em ter o teu número… - disse Miss K torcendo o nariz para provocar Tom.

- Achas que encontras melhor que eu em algum lado? – perguntou Tom sorrindo com um ar atrevido.
- Em algum lado, não sei… Mas em qualquer lado… Tenho a certeza absoluta que… Não!
- És uma rapariga inteligente… -
disse Tom aproximando-se dela para depositar um beijo nos seus lábios e pegar no telemóvel dela que estava sobre a mesa-de-cabeceira para apontar o seu número – Usa-o bem…
- Eu uso tudo bem… -
disse ela pronta para o provocar.

Tom sorriu e voltou a dobrar-se sobre o corpo de Miss K para a beijar uma última vez. Ia sentir a falta daqueles lábios carnudos e do seu corpo atrevido.

- Quando é que regressas para Londres? – perguntou Tom interessado.
- Amanhã de manhã…
- Ainda nos encontramos no aeroporto… -
disse Tom fazendo-lhe olhinhos.
- Isso seria uma despedida em grande…
- Porquê? Esta não foi? –
perguntou Tom a rir.
- Soube a pouco…
- Talvez porque não tenha sido uma despedida… Algo me diz que em breve nos encontraremos novamente…
- Se depender de mim…
- Em parte depende… -
disse Tom beijando-a de forma ávida para de seguida se afastar do corpo dela.
- Bom regresso à tour… - disse Miss K suspirando por ver o corpo de Tom separar-se do seu.

Tom sorriu e virou costas a Miss K para sair do seu quarto. Não podia ficar mais um segundo que fosse naquele quarto. Não era capaz de falar com ela, a voz e o modo sedutor com que ela falava chegava para o deixar rendido aos encantos de Miss K. Tal como não era capaz de vislumbrar o seu corpo perfeito deitado sobre a cama, embrulhado única e exclusivamente numa toalha e controlar-se para ficar impávido e sereno a falar com ela como se não sentisse uma vontade imensa de a ter nas mãos. Preparava-se para abrir a porta do quarto para sair, quando ouviu uns passos a correr na sua direcção. Virou-se para trás, e viu-a correr até aos seus braços e abraçá-lo para o beijar de forma apaixonada e entusiasta. Tom abraçou o corpo dela e deixou que os seus beijos perscrutassem a sua boca de todas as maneiras possíveis, matando o desejo que sentiam um pelo outro.

- Agora podes ir! - disse Miss K afastando-se dos lábios de Tom, suspirando ao mesmo tempo que olhava para ele com vontade de o aprisionar naquele quarto numa sentença perpétua.
- E vou mais feliz… - disse Tom pousando uma das suas mãos sobre o rabo dela para ser novamente atacado pelos lábios de Miss K e forçar-se a desprender-se do corpo dela para ter coragem de sair daquele quarto – E cheio de calor…

Miss K riu-se e deixou-se ficar a observá-lo sair do seu quarto por entre suspiros apaixonados. Que sonho de homem! Regressou ao interior do seu quarto dançando de forma desengonçada mas feliz e completa. Os seus lábios pareciam ter cristalizado num sorriso repleto de felicidade. Pegou no telemóvel onde Tom tinha anotado o seu número e gravou-o. Tinha de gerir aquele número com muito cuidado, não podia chegar a mãos indesejáveis. Lembrou-se de Paige. Ela não podia sequer sonhar que Tom lhe tinha dado o seu número. Voltou a aceder ao número de telefone de Tom e escolheu a opção: Editar. Tinha de mudar o nome de Tom para que nunca ninguém desconfiasse de quem se tratava. Que nome lhe daria? Pensou por breves segundos numa alcunha para Tom e só lhe ocorria uma: Lover. Só Tom poderia ter direito ao título de seu amante, e merecia-o como nunca antes tinha conhecido alguém que o merecesse de forma tão límpida. Paige nunca desconfiaria de nada. Para Paige, ela sacrificava-se nos seus encontros com Tom Kaulitz, e estava unida consigo no ódio que sentia por ele, nunca desconfiaria que o seu amante pudesse na realidade ser o fruto da sua missão secreta. Respirou fundo e sentiu uma vontade imensa de enviar uma mensagem a Tom. Ele tinha pedido que ela não gastasse o seu número, mas sentia necessidade de o provocar e apimentar ainda mais aquele final de tarde que tinham passado juntos. Escolheu a opção de escrever uma mensagem e fê-lo sem pensar demasiado nas consequências dos seus actos.


Para: Lover

Esqueci-me de te desejar um bom jantar… Espero que não comas nada mais delicioso que aquilo com que te alimentei esta tarde…



Será que Tom se chatearia consigo por não ter saído do seu quarto sequer há cinco minutos e já estar a receber uma mensagem sua? Esperava que não. Pousou o telemóvel sobre a cama e levantou-se para escolher uma roupa para vestir e ir jantar ao restaurante do hotel. Estava esfomeada e estoirada. Precisava de comer e descansar para estar a pé na manhã seguinte e ter forças de regressar à sua vida normal. Ouviu o som de uma mensagem chegar ao seu telemóvel e correu de encontro a ele. O que teria Tom para lhe dizer em relação à sua provocaçãozinha? Abriu a mensagem e reparou que era de Paige. Perdeu a vontade de ter o telemóvel por perto. Respirou fundo e leu-a.


De: Paige

O nojentinho não te deu noticias hoje?



Miss K sentiu-se encurralada. Precisava de telefonar a Paige para a pôr ao corrente do que se passava em Hamburg. Precisava de lhe mentir novamente para proteger e afastar Tom da sua maldade. Encheu-se de coragem e sentindo o seu corpo estremecer com o nervosismo que sentia em si telefonou a Paige.

- Estava a ver que nunca mais me ligavas… - disse Paige num tom autoritário.
- Desculpa… Estava a passear pelo centro de Hamburg, e só agora parei aqui num restaurante para comer alguma coisa e vi que me tinha esquecido de te telefonar…
- Andas a passear??? Ele não te disse nada o dia todo?
- Desmarcou-se… Acho que tinhas razão… Ele estava mais interessado em aproveitar para estar com alguém que lhe desse o que ele quer, que comigo…
- É mesmo porco e nojento!!!
- Pois…

- Vais ter de fazer alguma coisa… -
disse Paige pensando em mil e uma maneiras de recuperar a confiança de Tom sem sonhar com o que realmente se passava entre ele e Miss K – Amanhã quando vieres dormir cá a casa temos de falar bem sobre o nosso futuro K… Não podemos perder a vantagem que temos sobre ele…
- Temos de pensar bem no que vamos fazer… -
disse Miss K sentindo o seu coração encolher e perder a força com que batia pelo amor que sentia por Tom, e tentando mudar de assunto acrescentou – Queres que te leve alguma coisa de Hamburg?
- Achas? Eles não têm nada que não haja em Londres e com muito melhor qualidade… -
disse Paige com nojo – Aproveita as últimas horas por aí e se ele ainda te disser alguma coisa avisa-me…
- Ok! Até amanhã Paige… Beijinhos!
- Beijinhos K! Cá te espero amanhã!
- Aí estarei… -
disse Miss K desejando nunca ter de regressar a Londres.

Desligou o telefone e sentiu-se uma traidora sem coração. Como é que podia continuar a tolerar Paige? Como é que era capaz de a ouvir falar mal de Tom e manter-se calada? Começava a ver a sua amiga com outros olhos e tudo o que desejava era distância dela e proximidade de Tom, mas ele nunca a aceitaria como sua companheira, muito menos se soubesse as verdadeiras razões que a tinham levado a procurá-lo. Apercebeu-se que tinha uma nova mensagem no telemóvel e abriu-a para ver que era de Tom. Por incrível que parecesse, a mensagem dele já não chegava numa altura em que Miss K fosse capaz de a achar perfeita e revitalizadora para o seu coração, agora apenas a fazia sentir-se pior por ter entrado naquele jogo de poder e ter sonhado algum dia ser capaz de odiar Tom sem nunca o ter conhecido.


De: Lover

Não te preocupes… Tu é que sustentas e alimentas o meu corpo, a comida só servirá para me manter forte até ao nosso próximo encontro Wink


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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 11:44 am

como a K ainda consegue seguir com os planos sem escrúpulos da Paige? se fosse comigo, abriria o jogo de uma vez e contava-lhe tudo, mesmo que me custasse uma "amizade". esta Paige está mais para uma amiga da onça....
acho melhor que a K o faça logo, porque o Tom pode começar a desconfiar de algo e quando o descobrir... adeus Lover
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 5:35 pm

VOLTEII (:

Nossa tantas coisas aconteceram quando eu estive fora.
Bill ficou apaixonado pela Gabi, MEU DEUS, esse menino não para, já tem a Nat e a Nick agora quer a Gabi, é tens o meu respeito KKKKKKKKKKKKKK'.
James eu nem vou falar nada porque não estou no clima de ficar com raiva, mais mesmo assim sempre fico, o que esse cara tem na cabeça ?? Bosta ?? Só pode ¬¬'
Tom e Keri ? NOSSA. AAAAAAAAAAAAAA Putinha, esta a enganar o Tom ? E quem é esse Paige ? Chantelle Paige agora é ?? ¬¬' Mesmo se não for não presta. É Miss K, em pensa que eu te respeitava D: Mais você só é uma doida e agora se apaixonou pelo Tom, mais eu tenho ceteza que se ele descobri vai ficar puto. ¬¬' Também quem não ficaria.
Posta mais Dikas, cheguei com todo o gás (:
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 10:30 pm

HaLLoOoOoOoOooo \o/ \o/ \o/


DaRLiiiiiiiiiiNg
N sei...... Mas nesse momento a K está sofrendo muito por ter esse segredo e por saber k nada de bom pode vir daki..... E se, e kd o Tom descobrir a verdade....... N vai ser nada bonito d se ver Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad


CaTaRiNaAaAaAAa
Welcome backkkkkkkkk \o\ \o\ \o\ Fiko kontente k vc esteja de volta!!!!! \o\ \o\ \o\
LolOLOlolOlolOL muita koisa akonteceu mesmo..... O BiLL n pára.... dessa vez enkontrou o amor à primeira vista k sempre sonhou!!
Pois.... é melhor n falar do James pk daí só vem koisa má e dor de cabeça p*t* p*t* p*t*
LolOlololOloOL Chantelle Paige era muito mauuuuuuuuuuu ... Cruzes kredo!!!!! yaya
Pois.... parece k a Miss K anda eskondendo koisas bem importantes ao Tom..........
Se ele descobrir vai fikar puto MESMO!!!!
LolOLololOLe stou vendo k sim.... Gosto d vc kom todo o gás \o\ \o\ \o\



* * * KiSsEsSsSSSs * * *




70

[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 51476716


Estava a acontecer-lhe de novo. Sentia-se descontrolar pela simples presença dela no mesmo espaço em que estava. Bill sentia o corpo e o coração prestes a explodir da pressão de ter de lidar com a situação em que estava. Tinha passado a viagem de avião nervoso e inquieto devido a Gabi e agora que se encontrava no tourbus a caminho do recinto onde ia dar o concerto daquela noite, não conseguia deixar de pensar nela e no facto de sentir as coisas de forma mais intensa que o habitual. Todo o seu corpo parecia coberto de um formigueiro que o domesticava e aprisionava a um sentimento forte e inexplicável. Como é que alguém conseguia significar tanto para si sem saber absolutamente nada sobre ela? Estava assustado com o poder daquele sentimento, porque não o sabia esconder nem controlar, por mais que tivesse vontade de o fazer para ser capaz de proteger Gabi.

Chegaram ao recinto por entre gritos histéricos das milhares de fãs que já se encontravam no exterior à espera do concerto daquela noite e foram imediatamente escoltados para o interior da sala de espectáculos onde já os aguardava uma comitiva de boas vindas. Bill sentiu-se estremecer ao vê-la novamente. Era irreal sentir-se 24 horas por dia enfraquecido por algo que não era capaz de explicar nem comandar. Precisava de arranjar um botão que desligasse o nervosismo exacerbado que tinha em si para se poder concentrar naquilo que o levava até à Polónia. Respirou fundo e procurou evitar o olhar de Gabi, concentrando-se em arranjar as coisas no camarim a seu gosto.

Bill estava falsamente entretido a passar os olhos sobre uma revista que falava sobre os mexericos da noite dos Oscars quando se virou para trás para mostrar a Tom a referência que faziam a si e a Nicky Fuller e deu de caras com Gabi demasiado perto do seu corpo. Sentiu o seu coração acelerar como se tivesse acabado de entrar numa corrida de cavalos e as mãos tremerem, deixando a revista cair ao chão.

- Desculpa! - disse Gabi dobrando-se ao mesmo tempo que Bill, para apanhar a revista que tinha caído das mãos dele com o susto.
- Obrigado… - respondeu Bill ao ser incapaz de segurar na revista antes de Gabi e recebê-la das mãos dela.

Bill ouviu Tom rir alto e em bom som e olhou para o irmão com um ar envergonhado, percebendo que Tom estava deliciado a observar a sua reacção à presença de Gabi. Bill sentiu-se corar, embora as suas faces não adquirissem um tom rosado.

- Estás ocupado? – perguntou Gabi de forma tímida.
- Não… - disse Bill prontamente pousando a revista que tinha nas mãos sobre uma mesa que se encontrava ao seu lado.
- Precisava de falar contigo sobre as entrevistas em Praga…
- Claro! –
disse Bill encostando-se à mesa para falar com Gabi, respirando pausadamente, na tentativa de controlar a sua respiração.

- Esta manhã recebemos uma proposta para ires ao programa com mais audiência na República Checa… - disse Gabi sentindo-se intimidada pelo modo intenso com que Bill a olhava – Mas eles querem que vás sozinho…
- Hmmm… -
disse Bill sentindo que tinha perdido qualquer capacidade de discernimento ao estar tão próximo dela e ao vê-la focada em si.
- A Dunja disse-me que tu nunca vais sozinho às entrevistas, mas ela diz que neste caso, como é um programa que tem cerca de 80% de audiência que poderia ser bom ires… Ela disse que a decisão ficava do teu lado…

- Que tipo de programa é? –
perguntou Bill de forma automática. Queria prender a atenção de Gabi a si o máximo de tempo possível. Sentia-se totalmente descontrolado mas encantado com a forma como ela falava consigo e olhava para si.
- É um talk show...
- Não têm bandas convidadas?
- Não!
- E se sugeríssemos que os Tokio Hotel fossem lá tocar? –
sugeriu Bill ao aperceber-se que se lhe desse conversa ela não sairia de ao pé de si.
- Posso tentar… - disse Gabi anotando a ideia de Bill num pequeno bloco de notas que levava consigo.
- Se não aceitarem, só vou se o Tom for…

Gabi anotou as exigências de Bill, sobre o olhar curioso dele que inspeccionava a sua letra. Era uma letra feminina e bem desenhada. Quase que era capaz de fazer frente à beleza de Gabi, se ela não fosse absolutamente perfeita aos seus olhos. Apercebeu-se do pormenor do piercing que ela tinha no nariz e sorriu de forma incontrolável. Ficava-lhe tão bem e era tão simples. O seu nariz era perfeito para aquele brilhante. Sentiu os olhos de Gabi voltarem a si e acordou do transe em que estava, sorrindo-lhe de forma envergonhada e nervosa, para receber um sorriso em retribuição.

- Acho que é tudo… - disse Gabi de forma simpática – Vou tentar negociar com eles a vossa ida ao programa e quando souber de alguma coisa entro em contacto contigo…
- Ok… -
disse Bill hipnotizado pela simpatia e o sorriso dela. Eram um tiro certeiro ao seu coração enfraquecido.

- Ouvi falar de mim? – perguntou Tom sentando-se na mesa ao lado de Bill, olhando para Gabi e Bill de forma alternada.
- Sim… Convidaram o Bill para ir a um programa de televisão amanhã e vamos tentar negociar a ida dos Tokio Hotel, ou em último caso a tua presença para lhe fazeres companhia…
- Hmmm...
disse Tom olhando para Gabi como se estivesse muito interessado naquilo que ela tinha para dizer, quando na verdade só estava interessado em investigar pormenores sobre a vida amorosa de Gabi para poder ajudar o seu irmão que parecia mais retraído que nunca – Sabes quem é que era uma boa companhia? Tu…

Bill olhou para Tom indignado. O que é que o seu irmão estava a fazer? Será que ele não se tinha apercebido da força com que sentia Gabi no seu interior? Ouvi-lo fazer-se a Gabi daquela forma, à sua frente, roçava a falta de respeito. Sentia-se capaz de esganar Tom. A simples ideia de Gabi ceder às investidas do seu irmão deixam-no louco de ciúmes. Gabi era sua. Não suportava a ideia de a ver com mais ninguém, muito menos com o seu próprio gémeo. Tom ignorou o olhar de Bill.

- Acredito que sim, mas duvido que alguém quisesse ver-me sentada ao lado do Bill num talk show… - disse Gabi sem grande paciência para as brincadeiras de Tom naquele momento em que estava cheia de trabalho.
- Eu conheço quem gostasse de ver isso… - disse Tom sendo atacado pelo olhar matador de Bill novamente, ignorando-o – Mas referia-me a algo mais privado… Tu e eu… Se o teu namorado não se importar…

Bill olhou para Gabi de forma curiosa. Tom estava a tentar investigar o estado civil de Gabi de forma cuidada, como só ele era capaz de o fazer. O seu irmão era realmente um génio em assuntos relacionados com o sexo feminino, não admirava que tivesse sempre tanto sucesso nas suas conquistas. Viu os olhos de Gabi desviarem-se para si antes de responder a Tom e sentiu uma chama consumi-lo por dentro.

- Se estás a tentar perguntar-me se tenho namorado… A resposta é não! Mas também não estou à procura de um!
- Então estamos na mesma onda… -
disse Tom orgulhoso de si mesmo.
- Não me parece… Acho que estou numa onda a quilómetros de distância da tua! Além disso… Mesmo que tivesse um namorado, quem manda na minha vida sou eu…
- Nem sabes como adoro ver-te assim toda segura e decidia… -
disse Tom humedecendo os lábios – Gosto de mulheres que dão luta…

- Já chega, não achas Tom? –
disse Bill sentindo-se incomodado com o facto de Tom não ser capaz de parar com os seus joguinhos de sedução e de o estar a deixar enervado com a cena que presenciava – A Gabi tem mais que fazer do que ouvir-te…
- Basicamente! –
disse Gabi concordando com tudo o que Bill dizia, e virando-se para ele acrescentou - Depois eu ou a Dunja dizemos-te como ficaram as coisas…

- Espero que sejas tu! –
disse Tom sorrindo de forma atrevida.
- Falamos com o Bill… Não é contigo Tom… Aliás, se for para falar contigo, quem fala é a Dunja de certeza! – disse Gabi sentindo-se mal com toda aquela situação. Sentia-se intimidada pela presença de Bill. O seu olhar era demasiado intenso.

- Então? Estás-me a pôr de castigo? – perguntou Tom a brincar.
- Parece que hoje precisas… - disse Gabi percebendo que Bill continuava com os olhos pregados em si e que um nervosismo começava a apoderar-se do seu interior, como se estivesse a ser constantemente observada e avaliada.
- Eu trato dele… - disse Bill sorrindo de forma retraída.
- Não te gabo a sorte! - disse Gabi momentos antes de se encaminhar para o exterior do camarim.

Bill deixou-se ficar a observar Gabi sair do camarim. Era incrível como ela o deixava alterado. Não tinha qualquer dúvida que ela mexia consigo e que o que sentia para além de ser forte podia ser o amor à primeira vista que tinha procurado toda a sua vida. Respirou fundo e apanhando Tom desprevenido deu-lhe um soco no ombro.

- Então? Eu estava-te a ajudar!!! – disse Tom levantando-se da mesa, passando uma mão sobre o ombro ferido por Bill.
- Estavas-te era a aproveitar da situação… - disse Bill dando outro murro no ombro de Tom.
- Auuuu!!!exclamou Tom – … Era para ela não desconfiar!!!
- E eu chamo-me Tom! –
disse Bill que conhecia o seu irmão de ginjeira.

- Mas consegui saber o que queríamos, não consegui? – perguntou Tom orgulhoso de si mesmo.
- Sim… Mas vais ter de te controlar com as boquinhas!!!
- Ai o ciúmeeeee… -
disse Tom a rir, gozando com Bill.
- Cala-te! – disse Bill tentando bater novamente em Tom, não conseguindo atingi-lo desta vez.
- Ok… Eu prometo tentar controlar o meu charme!
- Espero que não te fiques por tentar, e que o consigas fazer!
- As coisas que um irmão não faz pelo sangue do seu sangue… -
disse Tom suspirando como se fosse um grande sacrifico manter-se afastado de Gabi para deixar o caminho aberto para o seu irmão ser livre de amar.

- Bill… - disse Nathalie que acabava de chegar vinda do aeroporto. Tinha vindo num voo de Berlin, separada do resto da crew que voava de Hamburg.
- Nat! – disse Bill desencostando-se da mesa para a abraçar feliz por a rever.

- … Má ideia! – sussurrou Tom para que só Bill fosse capaz de o ouvir.

Bill olhou para trás, fitando Tom confuso com aquilo que ele dizia e percebeu que o irmão olhava na direcção da porta que dava acesso ao camarim e que Gabi estava novamente no interior da sala e encaminhava-se até eles com um olhar preso a Nathalie.

- Posso falar contigo? – perguntou Nathalie mantendo-se abraçada a Bill.
- Claro… - disse Bill afastando-se do corpo de Nathalie ao aperceber-se do modo inquisidor e perturbado com que Gabi se encaminhava até si.

- Boas noticias, Gabi? - disse Tom tentando aligeirar o ambiente.
- Eles aceitaram todas as condições… - disse Gabi de forma seca, olhando somente para Tom, ignorando a presença de Bill e Nathalie.

- Vamos lá tocar e o Tom vai comigo à entrevista? – perguntou Bill sentindo o seu coração esmorecer pelo modo como Gabi parecia incomodada.
- Sim… - disse Gabi olhando para o bloco de notas que tinha em mãos, ignorando o facto da pergunta ter vindo de Bill. Porque é que tinha sempre de apanhar Nathalie e Bill juntos? Só desejava ter um buraco onde se enfiar.

- Isso é que é poder de negociação!!! – disse Tom contente.
- Não foi preciso nada de especial… - disse Gabi olhando Tom – Eles aceitaram logo!
- Que bom! –
disse Bill desejoso de sentir os olhos dela sobre si novamente – Obrigado pela ajuda…
- Estava só a fazer o meu trabalho… -
disse Gabi respirando fundo preparando um modo seguro de sair dali. Sentia-se atordoada com aquela situação. Bill e Nathalie não tinham qualquer tipo de vergonha na cara.

- Tens um tempinho para mim? – perguntou Nathalie desejosa de falar com Bill.
- Sim… - disse Bill sorrindo de forma débil. Gabi não era capaz de o fitar nos olhos. Nunca teria qualquer hipótese de se aproximar dela. Sentia o seu coração tão pequeno e insignificante.

- Vou-vos deixar… - disse Gabi percebendo que estava a mais – Se precisarem de alguma coisa é só dizer…

Bill olhou para Tom e percebeu que tinha pisado a risca, o olhar do seu irmão dizia tudo. Não se tinha apercebido que Gabi estava novamente no camarim quando tinha procurado abraçar o corpo de Nathalie de forma efusiva. Sentiu a sua mão ser tomada pela mão de Nathalie e arrastá-lo até aos balneários para que ficassem a sós. Sentia-se tão mal por ter deitado tudo a perder. Estava preso a Gabi de forma tão pura que o simples facto de ela não ter olhado para si o fazia sentir-se a pessoa mais maldosa e sem coração que podia existir à fase da Terra. Entrou nos balneários e uma vez lá dentro, sentou-se num dos bancos de madeira que decoravam aquele espaço. Reparou que Nathalie fechava a porta com a barra de segurança e se encaminhava até si com um sorriso glorioso que em qualquer outro dia seria capaz de o animar, mas naquele dia só o fazia sentir-se pior consigo mesmo.

- Estou tão feliz! – disse Nathalie encaminhando-se até Bill – Apetece-me estar contigo!
- Não leves a mal, mas estou sem vontade… -
disse Bill enclausurado aos seus problemas.
- Eu ajudo-te a ficares com vontade… - disse Nathalie sentando-se sobre o colo de Bill impulsionando o seu corpo sobre o dele ao mesmo tempo que o abraçava pelo pescoço e beijava os seus lábios de forma abrupta. Tudo o que desejava naquele momento era ter Bill e partilhar com ele a sua felicidade. O regresso à Alemanha tinha sido deveras revitalizante para Nathalie.

Bill permitiu que Nathalie o beijasse, mas não era capaz de responder à forma ousada como os lábios dela se apoderavam dos seus. Só conseguia pensar no que tinha acabado de acontecer com Gabi e a ideia de se envolver com Nathalie naquele momento era impensável.

- Não quero… - disse Bill soltando-se dos lábios dela.
- Uma das melhores noites da nossa vida começou assim… - disse Nathalie apoderando-se da orelha direita de Bill com os lábios para o convencer a ceder – Um de nós não queria e acabámos a noite totalmente exaustos…
- Pois, mas eu ainda tenho um concerto pela frente e não posso ficar exausto… -
disse Bill obrigando Nathalie a sair de cima de si, levantando-se de seguida.

- Mas eu quero tanto estar contigo… - disse Nathalie levantando-se para abraçar o corpo de Bill.
- Desculpa Nat… - disse Bill passando uma mão sobre a cabeça de Nathalie de forma amistosa – Agora não!

- Está tudo bem contigo? –
perguntou Nathalie percebendo que Bill não estava nos seus melhores dias.
- Estou só cansado… - disse Bill sorrindo de forma contida.
- Queres que te arranje um café?
- Isso era óptimo…

- Pode ser que depois fiques desperto… -
começou Nathalie por dizer.
- Para o concerto! – disse Bill para que ela percebesse que não estava realmente na disposição de fazer nada.
- … Mas quem sabe a seguir ao concerto não queiras celebrar…
- Depois seguimos para Praga no tourbus, e o sexo feminino tem a entrada interdita…
- Não estou a falar do tourbus… Qualquer sítio contigo parecem-me óptimo! -
disse Nathalie percebendo que Bill estava a tentar esquivar-se à sua companhia naquele dia.
- Hoje não… - disse Bill encaminhando-se até à porta para a destrancar.

- Está mesmo tudo bem contigo? – perguntou Nathalie só para se assegurar que não lhe estava a escapar nada, embora tivesse a certeza absoluta que sim.
- Tudo óptimo… - disse Bill querendo proteger os seus sentimentos por Gabi.
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeTer Fev 15, 2011 7:25 pm

Será que a Gabi roubou o caraçãozinho do meu bebe ?? Hum... Acho que sim.
AAAAA Tom e suas historias, Tinha quer ser o Tom, mais o bom é que deu certo ;x
É Bill se sentiu mla com a situação, mais agora que ja usou e abusou a Nath não quer mais né ? Esta pior que seu irmão. ;x KKKKKKKKKKKKKKKK' Estou brincando, hien. D: OKPKSPAOKPSKPOAKS
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeTer Fev 15, 2011 9:21 pm

CaTaRiNaAaAaaA \o/ \o/ \o/

Será??? Hmmmmmmm........ I love you I love you I love you
O Tom tem sempre ideias muito boas.... Ou não haha haha haha
Pois.... Agora k o koração dele anda batendo para outros lados, a Nathalie já era..... LolOlololOL Esse daí parece um santinho, mas de santinho não tem nada.... =)



* * * KiSsEsSssSSS * * *





71

[FF] - Kampf der Liebe - Página 9 16620340

Não se sentia confortável por estar naquela situação. A sua cabeça era um imenso turbilhão de dúvidas e incertezas. Não sabia o que fazer, nem como fazê-lo, mas Tom vivia de forma tão entranhada no seu coração que se julgava capaz de tudo para o proteger. Tinha passado a noite toda a tentar fugir dos interrogatórios de Paige, mas sabia que não ia conseguir fugir para sempre.

Paige estava deitada na sua cama, enquanto Miss K se arranjava e vestia o pijama para se juntar a ela. Estava desejosa de poder deitar a sua cabeça sobre a almofada e escapar dos planos maquiavélicos que assombravam a cabeça da sua amiga.

- Tens um chupão!!! – disse Paige surpresa ao reparar na marca que Miss K tinha sobre o ombro direito.
- Não tenho nada! – disse Miss K sentindo-se estúpida por não se ter lembrado que Paige poderia reparar no chupão que Tom lhe tinha feito no dia anterior quando se despediam num banho conjunto.
- Tens sim! - disse Paige sentando-se direita na cama – Em cima do ombro direito…
- Devo ter batido em algum lado… -
disse Miss K tentando disfarçar a razão que levava a sua pela a adoptar um tom avermelhado.

- K… Andas envolvida com alguém? – perguntou Paige admirada – Não me tinhas dito nada…
- Não sejas parva! –
disse Miss K continuando-se a vestir como se Paige tivesse enlouquecido. Sabia que a sua amiga não ia desistir assim tão facilmente, mas não perdia nada em tentar.
- Eu sei reconhecer um chupão quando o vejo! - disse Paige achando estranha a forma retraída como Miss K se comportava – Conta-me tudo…
- Não tenho nada para te contar! –
disse Miss K entrando dentro da cama.

Paige puxou a gola do pijama de Miss K para baixo deixando o seu ombro direito a descoberto e observou de perto a marca que estava sobre a pele de Miss K para confirmar que era realmente um chupão. Porque é que a sua amiga estava a fazer um mistério tão grande à volta de um chupão? Porque é que ela não admitia que andava com alguém? Nunca tinham tido aquele tipo de segredos, sempre tinham contado tudo uma à outra. O que estaria Miss K a esconder? E porquê?

- Então o que é isto Miss K? – perguntou Paige de forma superior apontando para o chupão de Tom.
- Vais mesmo fazer-me levantar para ir à casa de banho ver o que tenho no ombro? – perguntou Miss K na tentativa de disfarçar e fazer-se de desentendida. Tinha de começar a pensar numa desculpa para dar a Paige.
- Se me quiseres convencer que não fazes a menor ideia de como esse chupão foi parar ao teu ombro…

- Chata!!! –
disse Miss K fingindo-se incomodada, ao mesmo tempo que sentia o seu corpo começar a estremecer à medida que se levantava da cama.

Levantou-se e saiu do quarto de Paige para se encaminhar até à casa de banho, embora não precisasse de um espelho para ver a marca que Tom tinha deixado de forma tão activa sobre o seu corpo. Levou as mãos à cabeça e começou a pensar numa maneira de explicar a Paige que tinha realmente batido com o ombro num sítio qualquer quando estava em Hamburg. Como é que podia ter sido tão descuidada? Estava tão preocupada em fugir às investidas verbais de Paige, que se tinha esquecido por completo que Tom a tinha marcado. Orgulhava-se de ter uma marca dos lábios dele sobre si, mas não a queria partilhar com ninguém, muito menos com Paige. Era o seu segredo.

Paige deixou-se ficar na cama a ver Miss K sair do seu quarto em direcção à casa de banho. Aquela história era deveras estranha. Não conseguia acreditar na sua amiga. Já a conhecia há muitos anos e sabia que ela lhe estava a esconder alguma coisa. Mas porquê fazer um mistério tão grande à volta de um chupão? Teria Miss K curtido com alguém quando estava em Hamburg? Seria esse alguém Tom Kaulitz? Não podia ser! Se fosse, ela ter-lhe-ia dito, ou assim esperava. Aproveitou o facto de Miss K estar na casa de banho e pegou no telemóvel dela que estava sobre a mesa-de-cabeceira. Tinha de tirar aquela história a limpo. Acedeu à caixa de mensagens dela e reparou que uma das últimas mensagens que tinha recebido era enviada por alguém que estava registado no seu telemóvel como Lover, um nome deveras sugestivo para alguém que não significasse absolutamente nada para ela. Abriu a mensagem e embora estivesse em alemão, e Paige pouco percebesse daquela língua, percebeu que havia uma clara provocação de quem era mais que um simples amigo. A mensagem falava num próximo encontro. Quereria isso dizer que não era a primeira vez que tinham estado juntos e que não seria com certeza a última? Miss K andava envolvida com alguém e tinha estado com essa pessoa em Hamburg? Um alemão? Paige sentiu uma raiva imensa tomar conta de si. Só conseguia pensar em Tom Kaulitz. Mas não podia ser, Miss K seria incapaz de se envolver com alguém que desprezava tanto. Procurou saber os detalhes da recepção daquela mensagem e pelas suas contas tinha sido recebida mais ou menos pela hora em que tinha falado ao telefone com ela. Será que ela lhe tinha mentido quando dizia que estava no centro de Hamburg? Se assim fosse, qual era a necessidade de o fazer? Será que Tom lhe tinha dado a volta à cabeça também? Será que a sua amiga estava a recuar e a pôr o plano em risco? Seria necessário tomar controlo da situação? Voltou atrás e foi à pasta de mensagens enviadas ver o que Miss K tinha respondido e não percebeu ao certo o que a mensagem dizia, falava na tarde e num jantar. Teriam estado juntos à tarde e jantado em privado? Paige preparava-se para bloquear o telemóvel e voltar a pô-lo sobre a mesa-de-cabeceira quando viu Miss K entrar no seu quarto.

- Já me lembrei do que isto foi… - disse Miss K que já tinha pensado numa boa desculpa para dar a Paige, ao mesmo tempo que entrava no quarto da amiga e se apercebia que ela tinha o seu telemóvel nas mãos. Pensou imediatamente na mensagem comprometedora que tinha trocado com Tom e sentiu-se gelar. O seu coração acabava de abandonar a cavidade a que pertencia. Sem dar por isso reagiu de forma impulsiva e amedrontada - O que é que estás a fazer com o meu telemóvel nas mãos???

Paige estranhou a reacção de Miss K. Agora tinha a certeza absoluta que ela lhe estava a esconder algo. Porque é que tinha ficado tão alterada e nervosa com o facto de estar a mexer no seu telemóvel? O que poderia ela esconder no seu interior? Talvez a confirmação de que algo se andava a passar na sua vida amorosa e Miss K não lhe queria contar. Talvez algo relacionado com o seu ódio de estimação.

- Qual é o problema? Tens alguma coisa aqui que me queiras esconder? – perguntou Paige a ver até onde aquela farsa ia.
- Não… Mas não gosto que mexas no meu telemóvel sem me pedir autorização… - disse Miss K aproximando-se da cama para estender a mão a Paige e exigir o seu telemóvel de volta antes que a investigação de Paige corresse mal.

- Estás com medo? – perguntou Paige para a provocar e passando o telemóvel para as mãos dela perguntou - … Então já te lembras de onde veio esse chupão?
- Não é um chupão!!! –
disse Miss K respirando de alivio por ter salvo o seu telemóvel das mãos de Paige. Por mais que a sua amiga não falasse alemão fluentemente, o que percebia era bem capaz de chegar para perceber quem era o seu Lover. Tinha de mudar o nome de Tom novamente e colocá-lo sobre o nome de uma pessoa qualquer para que Paige nunca desconfiasse se algum dia visse uma mensagem dele.

Miss K guardou o telemóvel dentro da mala, sobre o olhar atento e critico de Paige e deitou-se na cama ignorando-a como se nada tivesse acontecido. Sentia-se demasiado nervosa com toda aquela situação. Estava a ser demasiado descuidada e a colocar a segurança de Tom e da relação deles em risco.

- Eu não acredito… - disse Paige incrédula com a reacção de Miss K, percebendo que ela queria realmente esconder o seu Lover a todo o custo. Tinha de ser Tom! Não havia mais ninguém no mundo com quem Miss K se pudesse envolver e que tivesse necessidades de o esconder de si (a não ser que fosse um dos outros Tokio Hotel que eram igualmente nojentos!) – … Agora viraste uma das putas dele?

Miss K sentiu aquela acusação como um tiro certeiro no seu coração. Paige já desconfiava que algo se passava. Será que ela tinha conseguido ler as mensagens? Teria chegado tarde demais para evitar uma catástrofe? Sentou-se direita na cama e olhou para Paige sem saber o que dizer. E se tentasse demover a sua amiga do ódio atroz que sentia por Tom? E se lhe tentasse explicar que ele era boa pessoa e que gostava de estar com ele, que se sentia bem ao lado dele. Será que ela compreenderia? Será que abandonaria os seus planos? E se assim não fosse, tentaria destruir a sua vida também em conjunto com a de Tom?

- Que degradante!!! Nunca pensei que a minha melhor amiga descesse tão baixo… Basta ele estalar os dedos e estás lá para o satisfazer… - disse Paige percebendo pelo ar de Miss K e a forma como ela ainda não lhe tinha dito nada que ela só podia andar envolvida com Tom.
- Não é nada disso!!! – disse Miss K na tentativa de apaziguar as coisas – Ele não é nada daquilo que nós pensávamos… Ele é querido e gentil…

- Caíste na conversa dele??? –
perguntou Paige percebendo que tinha realmente acertado em cheio – Como é que é possível??? O que é que ele fez para te enfeitiçar??? O que é que ele te prometeu???
- Nada!!! –
disse Miss K tentando demover Paige dos seus pensamentos de ódio e vingança. Tom era uma pessoa extraordinária que não merecia ser alvo da maldade de ninguém – Não tinhas nada de me mexer no telemóvel!!!
- Isso agora é o menos!!! Como é que foste capaz? Ele é um nojo…. Já foi para a cama com mais mulheres do que tu sequer conheces!!! Eu não acredito que a minha melhor amiga virou uma puta…. –
disse Paige chocada com a descoberta que tinha acabado de fazer.

- Não me falas assim!!! Não te dou esse direito!!! Se alguém fez alguma coisa má, foste tu em ter violado a minha privacidade… - disse Miss K enraivecida com o modo como Paige falava de si e de Tom.
- Tu não te esqueças quem é que te anda a pagar a boa vida!!! – disse Paige ameaçando Miss K – As viagens, os hotéis luxuosos… Não te ando a pagar para ires para a cama com ele!!!
- Livra-te de insinuares isso de novo!!! –
disse Miss K sentindo uma vontade imensa de matar Paige sem qualquer dó nem piedade.

Sabia perfeitamente que não tinha dinheiro para manter a vida luxuosa que levava desde que se tinha juntado a Paige para cometer aquela loucura. Paige pagava-lhe os luxos todos a que tinha direito, mas fazia-o porque queria, porque estava interessada que ela encantasse Tom e o tivesse na mão. Nunca lhe tinha pedido nada. Se Paige estava a insinuar que ela se estava a vender em troca de dinheiro, viagens e estadias em hotéis de cinco estrelas para ir para a cama com Tom, estava a descer baixo demais. Nunca o faria por dinheiro nenhum do mundo. A única razão que a levava a dar-se a Tom era o sentimento que tomava conta do seu coração de forma tão avassaladora que era incapaz de resistir ao poder de sedução dele. Por mais que tivesse tentado resistir-lhe e ser forte.

- Estás apaixonada por ele? – perguntou Paige de forma directa e ríspida como se isso fosse o pior pecado que Miss K alguma vez pudesse cometer.

Miss K pensou na resposta a dar. Era óbvio que Paige nunca iria ver com bons olhos o seu relacionamento com Tom, mesmo que fosse puramente físico, isso tornava-a uma puta igual a todas as outras que dormiam com ele. Daquela maneira seria incapaz de proteger Tom das maldades da sua suposta amiga. Tinha de mentir novamente.

- Claro que não!
- Então porque é que foste para a cama com ele? Foi a primeira vez?
- Foi… -
disse Miss K sem saber ao certo que justificação dar para o facto de ter cedido ao corpo de Tom – Não sei porque é que o fiz… Ele ontem foi ter comigo e quando dei por isso já era tarde demais para voltar atrás…

- Nojento!!! –
disse Paige rugindo com a raiva que sentia em si naquele momento. Porque é que Miss K lhe tinha escondido aquilo? – Cabrãozinho de merda…. Leva todas na conversa dele…. Foi ele que te fez o chupão?
- Calculo que sim… -
disse Miss K fazendo-se de inocente – Não estive com mais ninguém…

- Porque é que não me contaste nada?
- Porque é que achas??? –
perguntou Miss K tentando arranjar uma desculpa que soubesse que Paige gostaria de ouvir naquele momento - … Sinto vergonha do que fiz… Não me sinto sequer bem a falar disto… Não sei como é que tudo aconteceu, foi rápido demais… Mas sinto-me mal e arrependida… Fui mais uma na lista dele!
- Cabrão!!! Apetece-me matá-lo!!! –
disse Paige abraçando o corpo de Miss K ao aperceber-se que ela era uma vitima da maldade e egocentrismo de Tom – Ele tem de ter sempre tudo o que quer… Um dia vai ter uma surpresa e das grandes!

Miss K sentiu uma vontade incontrolável de chorar e deixou que umas gotas fugissem dos seus olhos e procurassem refúgio no ombro amigo de Paige. Um ombro que de amigo tinha pouco. Nunca poderia confiar nela depois de ter conhecido aquele seu lado mais maléfico e vingativo. O que lhe garantia que um dia não seria vitima da sua malvadez também? Estava destroçada pelo modo como não era capaz de proteger Tom. Não tinha esse poder. A única solução que via era afastar-se dele de vez. Por mais que lhe custasse, era a única maneira de travar o planeado e fazer com que Paige tivesse de começar do zero. Quem sabe Tom não se interessasse por ela e não fosse capaz de cair na sua rede. Paige detestava-o, talvez não fosse capaz de o segurar, além disso Tom já tinha provado que estava realmente interessado em tirar prazer dos seus encontros com as raparigas que o procuravam, e se tal não acontecesse, não queria saber delas. Talvez o egocentrismo de Tom ainda o fosse salvar das teias de Paige que era incapaz de lhe tocar. Mas e se Paige procurasse ajuda perto de outra pessoa? Alguém que como ela própria, aceitasse entrar neste jogo e provocar Tom até tê-lo na mão? As perguntas que a afrontavam eram infindáveis. Não se podia martirizar mais com o assunto. Tinha de se separar de Tom e garantir que boicotava qualquer plano de ataque por parte de Paige. Era a única maneira. A ideia de se separar de Tom parecia corroer-lhe as entranhas de forma tóxica e venenosa. Perder Tom numa altura em que o amava de forma tão activa, era destruir parte de si. Mas quem lhe garantia que no final não sairia igualmente destruída? A sua destruição era cada vez mais que certa…

- Devias ter-me contado que ele tinha mordido o isco… - disse Paige querendo acreditar que tudo acontecia por uma razão e que o facto de Miss K não ter resistido ao corpo de Tom e ter pecado, fosse o sinal perfeito de que ele estava conquistado e pronto para sofrer as consequências de todos os seus actos, principalmente de ter abusado da sua melhor amiga.

Miss K olhou para Paige com um ar assustado. O que é que ela queria dizer com aquilo? Porque é que lhe via um brilho nos olhos de quem estava a arquitectar algo que não devia?

- Eu compreendo que te sintas mal e suja… - começou Paige por dizer com uma cara de quem estava claramente enojada só de pensar que Tom tinha tocado na sua amiga – Ter o corpo dele… Dentro de ti, deve ser… Argh… Nem consigo imaginar…. Mas acaba por ser perfeito para o que queremos… Ele está nas tuas mãos! Assim temos a certeza que tudo vai correr de forma perfeita…
- Mas… -
disse Miss K na tentativa de perceber aquilo que Paige dizia.
- É só um bocadinho mais de paciência… E um pouco mais de sacrifício e terá tudo valido a pena! Vais ter a tua vingança K… Eu vou-me assegurar disso!!!
- Mas ele não me obrigou a fazer nada!
- Ele hipnotizou-te como faz com todas as outras… Foste alvo da magia negra dele… Tu não tens culpa, não tens porque te sentir envergonhada… Temos de seguir em frente com o plano… Agora mais que nunca!!!


Miss K sentiu-se dissolver por dentro. Paige ainda estava mais empenhada em levar o seu plano para a frente? Tinha mesmo de fazer alguma coisa para a travar. Tinha de acabar tudo com Tom e fazer com que Paige acreditasse que ele era um machista sem coração que se tinha somente aproveitado do seu corpo e que agora não queria mais nada consigo. Tinha de fazer a sua amiga acreditar que tinham perdido todas as hipóteses de agarrar Tom. Mas para isso tinha de estar uma última vez com Tom, para se afastar dele condignamente sem que ele percebesse que tinha sido alvo de um jogo de poder, para ter a desculpa perfeita para dar a Paige e fingir que o seu corpo era descartado uma vez que já tinha sido utilizado. Tinha de fazer Paige começar tudo novamente e boicotar cada um dos seus passos.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: [FF] - Kampf der Liebe   [FF] - Kampf der Liebe - Página 9 Icon_minitimeQua Fev 16, 2011 8:07 pm

Eu estou com muita raiva dessa Paige ?? Como ela pode jugar alguem assim sem pelo menos conhecer ?? Ela nunca escutou a velha frase "Não jugue o livro pela capa" ? Acho que não ¬¬'
Sabe, não estou gostando muito disso não. Mais Miss K se precisa eu entro na fic e mato essa maluca. Porque NINGUEM fala assim que meu beby. p*t*
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