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Assunto: Re: Be My Friend Seg Fev 07, 2011 10:58 pm
Patty Back-K escreveu:
Patricia tá ansiosa, e quando Patricia fica ansiosa ela faz coisas... ela faz coisas muito, muito estranhas...
EIAUHEIAUHEIAUHEIAUHEIAUHIAUHEIAUHEIAUHE me identifiquei mas então... já que a Milena é uma sem vergonha, que não dá satisfações por aqui, eu vim esclarecer o motivo da demora do capítulo. pois é, meninas, são maus tempos pra mim e pra Milena nós estamos entrando em parafuso por causa da faculdade aliás, quem tiver R$700,00 pra me emprestar, eu estou precisando , a Milena está com alguns problemas pessoais que logo se resolverão, MAS NÃO, nós não iremos abandonar a fic, ok? os posts serão mais demorados, mas vão existir e ah, até o final dessa semana, haverá capítulo novo, aguardem! beijos à todas, e não nos abandonem
kiinha kaulitz Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Fev 08, 2011 9:15 am
Citação :
OI, TEM ALGUÉM AI? é, pois é... EU TO BATENDO PRA PEDIR FIC, MORÔ?
+1 kkkkkkkkkkkkk
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 12, 2011 12:14 am
COOOOOOOOOOOOORRE, CORRE QUE É O CALYPSO, eita, CORRE QUE É O APOCALIPSE uq Então pessoas, a fic anda meio parada né? *Não, magina tia Janah, tamo aqui firme e forte vendo o movimento das aranhas e tá bem agradável até.* ANYWAY, tô passando pra avisar que a Milena teve um surto de felicidade quando falou comigo e danou a escrever -NA ela tá começando a escrever o próximo capítulo, mas vai precisar de um tempo por causa do trabalho e tudo o mais, MAS ELA TÁ ESCREVENDO MINHA GENTE !
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 12, 2011 12:43 am
Janaah. escreveu:
COOOOOOOOOOOOORRE, CORRE QUE É O CALYPSO, eita, CORRE QUE É O APOCALIPSE uq Então pessoas, a fic anda meio parada né? *Não, magina tia Janah, tamo aqui firme e forte vendo o movimento das aranhas e tá bem agradável até.* ANYWAY, tô passando pra avisar que a Milena teve um surto de felicidade quando falou comigo e danou a escrever -NA ela tá começando a escrever o próximo capítulo, mas vai precisar de um tempo por causa do trabalho e tudo o mais, MAS ELA TÁ ESCREVENDO MINHA GENTE !
ALELUIA IRMÃOS
kiinha kaulitz Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 12, 2011 9:10 am
Janaah. escreveu:
Citação :
COOOOOOOOOOOOORRE, CORRE QUE É O CALYPSO, eita, CORRE QUE É O APOCALIPSE uq Então pessoas, a fic anda meio parada né? *Não, magina tia Janah, tamo aqui firme e forte vendo o movimento das aranhas e tá bem agradável até.* ANYWAY, tô passando pra avisar que a Milena teve um surto de felicidade quando falou comigo e danou a escrever -NA ela tá começando a escrever o próximo capítulo, mas vai precisar de um tempo por causa do trabalho e tudo o mais, MAS ELA TÁ ESCREVENDO MINHA GENTE !
OREMOS. \õ/
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 12:38 pm
E pra variar, a Milena me mandou um capítulo de trocentas páginas pra betar u.ú Q o capítulo tá pronto, NO MÁXIMO ESTOURANDO até no sábado minha gente, a escola não é amiga de ninguém, ela é do mal D:
/anna. Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 1:17 pm
ah Janah, mas vale a pena, eu achei muito legal o capítulo e é justamente o tamanho dele que o deixa bom a escola é uma droga mesmo mas desculpa, agora eu sou universitária E AAAAH, meninas, já vão se preparando pra esperarem mais tempo pelos capítulos falta uma semana pra começar a faculdade, Milena trabalhando e estudando é igual a meio século pra escrever UM capítulo e ela ainda precisa de longas horas pra botar o sono em dia, ver TV e se atualizar em sua vida virtual a coisa vai ser complicada !
Miilena Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 6:20 pm
ooooi Eu nem sei se peço desculpas dessa vez. Mas eu juro que posso explicar. Eu realmente andei mal, problemas pessoais e que graças a Deus já estão se resolvendo, e com tudo isso se foi completamente minha criatividade E de verdade eu achei que ninguém mais fosse querer ler isso, pensei que vocês estavam dando graças por eu demorar, mas depois que vi a vossa insistência eu me animei e saiu isso E nem ficou tão grande como a dona Janah reclamou :p. E olhem só o nome do capítulo Eu me animei tanto que coloquei vários links no meio, só pra ajudar na imaginação de vocês. Tem um link de roupa, um da sala, do terraço e da vista. Também vou deixar uma musica para acompanhar a leitura. E vou sair logo antes que vocês queriam me matar ao fim desse capítulo
Capitulo 18
O cheiro que emanava das panelas estava realmente bom. Eu apenas tive certeza de que a comida estava no ponto depois que Jen aprovou. Ninguém melhor conhecedora da comida italiana do que ela. A escolha do cardápio foi de acordo com o que Tom come, logo, o que Bill come, ou seja: massa, sem nenhum resquício de carne ou derivados. Eu nunca entendi ao certo essa maneira brusca de se eliminar carne da dieta. Eu acho que nem Tom sabia por que o fazia. Isso sempre fora idéia de Bill. - A mesa já esta arrumada. Nada muito extravagante, como você pediu. Vou ficar no meu quarto, e se precisar chama, não vou dormir. – Jen largou o avental sobre o balcão de mármore, me dando as costas. Apoiei minha mão sobre o balcão e suspirei fundo, sentindo uma mão tocar meu ombro esquerdo. Ergui a cabeça e me deparei com os olhos curiosos de Jen sobre mim. - Você não parece animada, o que foi? – perguntou, compreensiva. Toquei sua mão e suspirei. Jen tinha razão: mais cedo talvez, eu explodisse em expectativa, mas agora não mais. Meus sentimentos são contraditórios e vulneráveis, e eu não queria Bill controlando a minha situação do jeito que estava. Eu não era assim, e não seria agora que mudaria. - Só estou cansada Jen... O dia foi cheio hoje, mas eu vou ficar bem, pode ir. - beijei a palma de sua mão e Jen me deixou sorrindo, aquele sorriso reconfortante de sempre. Certifiquei-me de que tudo estava de acordo e, por último, acionei a lareira artificial, que acendia atrás de um dos sofás, entre a sala e a sala de jantar. Não demorou muito e o barulho da campainha soou pela casa, fazendo Sonne dar o seu típico aviso. Larguei o controle remoto sobre a mesa, alisei minha roupa, seguindo em direção a porta. No instante em que a abri, pude visualizar seu corpo em câmera lenta, e ao encará-lo, Bill retirou os óculos escuros deixando a mostra seus olhos limpos, sem aquele peso que a maquiagem escura lhes davam. Bill me analisou dos pés a cabeça e sorriu, vestindo sua típica roupa escura, com um grosso casaco fechado na frente por grandes botões e o cabelo natural, extremamente bagunçado, propositalmente, e bem diferente, claro. - Você realmente não se importa com isso não é? – perguntei, e Bill veio em minha direção negando com a cabeça, porém, deixando aquele sorriso sapeca sair por entre os lábios. Ele se aproximou e depositou um beijo demorado em minha bochecha esquerda. Inspirei fundo, sentido seu agradável perfume, e dessa vez, não era cheiro de cigarro. Coloquei minhas mãos sobre seus ombros e o guiei até a sala. - Eu andei pensando melhor e eu acho boa essa idéia de nós dois juntos. – Bill sorriu malicioso ao ver que eu estava confusa. Arqueou a sobrancelha esquerda e retirou seu grosso casaco, logo em seguida me entregando. Coloquei- o sobre a poltrona branca ao lado da televisão. – Aqui está bom. - Bill mexeu os braços. Inclinei a cabeça para o lado como forma de indignação e Bill riu. – Rachel, é brincadeira, você é muito séria. - piscou. Ficamos em silêncio por alguns longos segundos. Bill observava cada canto da sala, enquanto eu apenas o observava, o que não durou muito, pois ele havia notado. Baixei minha cabeça e encarei meus sapatos e, nesse instante, ouvi batidas no chão. Ergui meu olhar para a escada e encontrei Sonne sentada na último degrau, balançando o grande rabo de um lado para o outro. Bill imediatamente abriu um enorme sorriso, olhando para Sonne. - Você não vai...? - apontava com a cabeça na direção dela e sorria. - Ah claro! - coloquei a mão na cabeça. - Sonne venha aqui! – chamei, e em menos de segundos ela estava ao meu lado de frente para Bill, que não se movia, olhando para a cadela e mantendo seu sorriso. - Rachel! – exclamou em alto tom de brincadeira, apontando para ela. De imediato não entendi suas intenções. – Você não vai me apresentar pra ela? - falou baixo, rindo da sua própria infantilidade, e o pior de tudo era que Sonne parecia esperar pela mesma coisa. - Ah ta! Ee-erm, Bill essa é Sonne, e Sonne, esse é o Bill. – os dois me olharam na mesma hora. É, ela estava entendendo tudo. Bill esticou sua mão, e como ela foi adestrada, Sonne estendeu sua pata. Bill soltou uma alta gargalhada com o gesto e se colocou de joelhos para acariciá-la. - Ela é tão inteligente e bonita! - disse, e Sonne não se deu nem ao trabalho de disfarçar que estava gostando. Depois de um tempo de brincadeiras e latidos felizes, ela se cansou e nos deixou. Bill permanecia sentado em um dos sofás brancos em frente à lareira, ainda observando toda a casa. - Sabe – ele me olhou -, aquele dia estava tão escuro que eu não reparei muito, mas esse apartamento é tão grande e bem decorado, tem a sua cara. – sorriu, sendo acompanhado por mim. Aproximei-me e me sentei mais perto. - O que tem lá em cima? – Bill apontou com a cabeça a sua frente, se referindo ao andar superior. - Os quartos. - dei de ombros. - Não, depois dos quartos. - insistiu. - Nada, além de uma piscina vazia e tampada, alguns brinquedos de Sonne espalhados por lá, e claro, o frio. – menti sorrindo, e ele voltou a me olhar. - Me leva lá depois? – pediu, juntando as mãos. - Depois. – sorri, e ele concordou. Aos poucos, a conversa estava fluindo melhor. Bill era simpático e isso facilitava. - O que é isso? Adotou uma nova maneira de... Desarrumar os cabelos? - apontei para o seu penteado e Bill sorriu, passando a mão pelos cabelos negros. - Gostou? - Adorei, muito mais... - Homem? – sorriu, me deixando sem graça com a pergunta. Apenas concordei com a cabeça. - Eu não fiz de propósito, simplesmente deixei assim, é muito mais fácil. Tom também gostou. – ele ficou pensativo, olhando para algum ponto ao seu lado direito. – É, talvez esse seja meu novo visual. Eu estava pensando em deixar a barba aparecer e... - Não faça isso! - o interrompi, e Bill gargalhou. - Estou brincado, odeio ter barba. – ele entortou a boca, fazendo cara feia. Gargalhei e Bill permaneceu um tempo me olhando ao mesmo tempo em que mexia nas mãos com certo nervosismo. Ao perceber que eu havia notado, tentou disfarçar sorrindo. - Nervoso? – perguntei, e Bill suspirou derrotado, como se estivesse com uma vontade incontrolável de falar. - Muito. – sorriu fraco. - Motivo? - Eu não sei ao certo... Eu acho que é culpa da falta que o cigarro faz em minha vida. Eu tenho evitado fumar, mas eu não sei... Tem vezes que essa vontade incontrolável passa por mim, mas aí eu tento pensar em coisas boas... Eu sei que vou conseguir, eu quero conseguir. - desabafou, ainda sorrindo fraco. O sorriso de Bill era algo muito límpido. Era sincero e ao mesmo tempo tão meigo! Era como algo que encantava a primeira vista, e de fato, Bill possuía uma beleza hipnotizante. - Você supera isso e todo o resto, eu sei que sim. – toquei em sua mão que estava apoiado em sua coxa direita, recebendo o olhar de Bill sobre elas e logo após sentindo minha mão ser apertada pela sua. - Obrigado. - sorriu. - Vem, vamos comer porque eu tive uma aula muito chata hoje, e bom, já são quase meia noite, eu necessito de alimentos. - puxei Bill pelo braço e esse me acompanhou até a sala de jantar, sentando-se enquanto eu servia a refeição. Comemos um delicioso macarrão Alla Checca feito por mim, e que modéstia a parte, estava ótimo. Por mais que meu corpo suplicasse pela minha cama, eu simplesmente não obedecia. Motivos exatos para aquilo eu não tinha; eu poderia muito bem inventar uma desculpa qualquer e mandar Bill embora, mas não era isso que eu faria. Não agora. Não hoje. Não por uma necessidade minha de tê-lo por perto. Ele precisava de mim e eu sentia.
Depois de levar toda a louça até a cozinha, voltei até a sala e encontrei Bill com um porta-retrato onde havia uma foto minha e de Tom em mãos. Ele olhava a fotografia e sorria. Me aproximei e me posicionei ao seu lado. Ele me olhou pelo canto dos olhos e continuou sorrindo. - É linda... Tom tem essa mesma foto na cabeceira da cama. - sorri com a lembrança. - Sabe o por quê da minha atitude estúpida de te tratar daquela maneira no dia em que te conheci? – perguntou, e eu neguei com a cabeça. - Na verdade, eu acho que sempre tive inveja de vocês. Sempre tive certo ciúme de Tom, como tenho com qualquer pessoa que se aproxime dele. Ele é a coisa mais importante da minha vida, mas pra ele não sou só eu. Ele tem você. Nós somos o que ele mais ama. – ele tirou os olhos do porta-retrato e me olhou. - Eu nunca tive alguém como ele tem você, e eu sei o quanto ele confia em você e o quanto você gosta dele. De certa forma eu tenho inveja dele por isso, mas não se preocupe. É uma inveja boa. – ele soltou um riso nasalado e largou o objeto novamente em seu lugar. Fiquei com sua revelação passando por minha cabeça durante algum tempo. Toda e qualquer atitude ou palavra que ele dissera só me fazia enxergar o quanto ele era sozinho, e o quanto isso o magoava. - Vem, senta aqui, quero te mostrar uma coisa. – ele pediu, batendo com a mão no lugar vago ao seu lado no sofá. – Isso. – me entregou um papel que trouxera em seu bolso. Abri e li a incrível canção que Bill havia composto, e enquanto lia, Bill me observava apreensivo, adotando o seu novo costume de mexer nos dedos. Não pude deixar de sorrir após acabar. Ao entender, Bill me acompanhou. A canção era exatamente um desabafo: triste e ao mesmo tempo motivadora, extremamente diferente do que eu estava acostumada a ouvir dele. Talvez isso fosse mais íntimo, profundo para ser divulgada, mas nada que uma boa melodia e um acordo entre nós não transformasse aquilo em um grande sucesso. - Vou buscar meu violão e já volto. – fui até meu pequeno estúdio e voltei com o instrumento em mãos. Sentamos no carpete na sala um de frente para o outro. - Posso? - perguntei, me referindo a minha opinião. - Deve. -sorriu. Comecei a dedilhar uma melodia qualquer no violão e Bill me acompanhava com a voz, que por vezes, me causava arrepios ao atingir notas mais altas. Era uma das suas capacidades que eu não conhecia. Ele soube aceitar todas as minhas opiniões, ajudando a melhorá-las. Ou ele estava cedendo mais que o normal ou incrivelmente compartilhávamos dos mesmos gostos.
- Nossa, teve uma vez que ele se trancou com uma prima nossa no banheiro. - Bill contou, gargalhando. Estávamos relembrando das maluquices de Tom. – Aí ele disse que só sairia de lá depois que eles brincassem de médico. – terminou, jogando a cabeça para trás e rindo. - Meu Deus, e a menina? – perguntei, deixando minha expressão transparecer minha surpresa. Acredite, existem histórias sobre Tom Kaulitz que eu não conheço. - Traumatizou. - Bill fechou a cara e ficou sério, segurando o riso. - Até hoje ela não pode ouvir falar no Tom. - O que ele fez com ela? - É o que eu me pergunto. - Bill ainda permanecia sério, fazendo uma cara engraçada, mas desatou a rir ao ouvir minha gargalhada. – E teve aquela vez que ele me fez comer a ração do cachorro, nossa, jamais me esqueço, eu fiquei com problemas intestinais durante três dias. Tom era ruim comigo sabe? - reclamou. - O que eu não esqueço é de uma vez em que ele estava com uma garota em um motel, e aí ele teve problemas... Hum... Intestinais, e não conseguia sair do banheiro. – eu explicava com gestos e Bill prestava atenção em tudo que eu fazia e falava. Ele tem feito isso desde o início da noite, o que já estava me incomodando um pouco. Essa sua mania de observação era algo com que eu deveria de me acostumar. – E então ele me ligou desesperado, para que eu fosse até lá resolver a situação. - Bill arregalou os olhos - E bom, eu tive que pensar muito rápido, e quando entrei naquele quarto encontrei a garota semi-nua na cama e Tom enfurnado no banheiro... Eu não sei de onde me surgiram idéias, então banquei a namorada traída, jogando as roupas da menina pra fora do quarto e xingando-a bem alto, nossa, todos saíram para ver o que havia acontecido! Ela saiu motel afora com as roupas na mão... Credo Bill, nunca me senti tão mal por ter feito aquilo, eu não dormi a noite acredita? Só lembrando da cara de desentendida da menina... E ainda tive que levar o Tom no pronto socorro. – eu disse rindo, ao deixar que as lembranças daquele dia retornassem a minha mente. - Eu me lembro desse dia, mas não foi bem essa a explicação de Tom. - questionou, abraçando os joelhos. Ainda estávamos sentados em frente à lareira. - Isso é bem previsível. – sorri. – Já que estamos falando nele – repousei minha mão sobre minhas pernas entrelaçadas e olhei para Bill, que esperava atentamente minha pergunta -, o que você acha dessa relação dele com a Kristen? Se é que existe alguma relação... - Bill deixou um curto sorriso escapar. - Eu gosto dela, se era isso o que você realmente queria saber. Ela é simpática e sempre trata meu irmão da melhor forma possível. Ela gosta dele, eu sinto, mas ela não é boba. Ela não cederia a nada sem ter certeza de que Tom mudou. Ela não arriscaria sair machucada disso. - falou pensativo. Como Bill poderia ser tão observador? São poucas as pessoas que se importam com os sentimentos dos outros. - Ele também gosta dela Bill. Eu nunca senti isso nele, eu sei que é diferente. – falei, pensando no peso que essas palavras poderiam ter se fossem ouvidas por alguém que sofreria muito. - Exato. – concordou - Eu só espero que dessa vez ele não estrague tudo e que faça a coisa certa. – falou sorrindo, quebrando o clima tenso da conversa. Ficamos nos encarando por algum tempo, mas não era nada constrangedor nem estranho. Era natural. Era apenas contato visual. E naquele momento, parecia que mais nada era necessário, estávamos na mesma sintonia. Bill suspirou, como se tivesse se lembrado de alguma coisa. - Eu ainda quero conhecer o terraço. – falou, se pondo de pé e esticando sua mão direita para que eu levantasse. Segurei-a levantando-me e calcei novamente meus sapatos e minha jaqueta de couro, entregando a Bill seu casaco grosso. - Se eu sofrer uma hipotermia sinta-se culpado. – falei, enquanto me dirigia às escadas que davam acesso aos quartos, e logo após, ao terraço. - Não se preocupe, eu te faço companhia no hospital. – Bill sussurrou bem próximo ao meu ouvido, me provocando um longo arrepio que me fez parar subitamente tentando enxergar a sobra de Bill refletida na parede. Notei que meu ato o fez soltar um pequeno sorriso. Segui andado e subindo silenciosamente os degraus da próxima escada. Abri a porta com calma, revelando um enorme salão, onde havia um ambiente decorado com lâmpadas, sofás brancos e mesas. Esse local era usado por mim no verão, onde eu realizava alguns eventos ali. Segui até a enorme porta de vidro, abrindo-a e, automaticamente, me encolhendo com o vento violento que nos atacou. Bill permanecia sempre atrás de mim. Apertei os braços contra meu corpo e segui andando pelo terraço, esse com um enorme muro feito de pedras rústicas e um piso também de pedra escura. À nossa esquerda havia uma piscina retangular, e à nossa frente algumas cadeiras de sol, tudo iluminado por pequenas lâmpadas. Continuei andando até chegar à outra extremidade do local, onde um muro de vidro bem menor que os outros possibilitava uma vista incrível de Hamburgo. Parei, apoiando minhas mãos no parapeito, e observei a expressão encantada de Bill ao se aproximar. - Isso é real? - perguntou com a voz baixa, abraçando o próprio corpo e encostando-se ao muro, ficando bem próximo a mim. – É uma das coisas mais lindas que já vi na vida, e olha que eu vi coisa... Sempre quis saber como era a vista desse lado. – falou, fechando os olhos e deixando que o vento batesse em seu rosto, levando seus cabelos para trás. Bill era muito perfeito para ser real. – Eu amo esse lugar, Hamburgo é perfeita pra mim. - permaneceu de olhos fechados. - Não sairia daqui por nada? - perguntei, e Bill abriu os olhos, olhando para longe. - Somente por um amor. - respondeu. Baixei a cabeça e sorri. – O que foi? – me olhou. - Acho muito bonita essa sua procura pelo amor... É tão difícil crer em amor, quem dirá esperar a vida toda por um, que talvez esteja muito longe de você, ou que talvez nunca chegue. - respondi. - Ou ele pode estar mais perto do que você imagina. - sussurrou, mantendo seu olhar longe. – O que mais me corta por dentro é essa demora... Eu estou cansado de ficar sozinho, me sinto perdido. Os outros acham que melhorei, mas por dentro continuo destruído. Até Tom está apaixonado, e eu aqui, esperando alguém que talvez nunca apareça, como você falou. – timidamente, ele secou uma lágrima solitária que caía de seu olho direito. - Não é bem assim Bill... Você tem amigos, você tem gente que te ama no mundo todo, sem nem ao menos te conhecer... Você tem os meninos, tem a Nathalie... – expliquei, olhando para seu rosto. - Mas todos vão seguir suas vidas, é a ordem natural das coisas. E Nathalie tem sua família, eu odeio ter que atrapalhá-la. - me olhou - Eu tenho muito medo de ficar sozinho, sou muito dependente de atenção... - fez uma pausa e suspirou – Eu só não me sinto sozinho quando estou com você. Não me peça explicações porque não as tenho... Acho que eu devo pedir desculpas pois você acabou de ganhar um chato no seu pé. - ele sorriu em meio a vontade de chorar. Eu não conseguia responder nada. No fundo, eu sabia que meus sentimentos e sensações eram recíprocos a isso, mas me apaixonar pelo Kaulitz mais novo era proibido, de qualquer forma. - Necessito da sua amizade, e por favor, não me abandone você também. – suplicou, segurando lágrimas grossas que insistiam em cair sobre sua face de porcelana. Nesse momento, tive a atitude mais impensada de todas, porém instintiva e talvez a mais correta. Subitamente abracei Bill, apertando-o com força. Ele correspondia, balançando nossos corpos, ao mesmo tempo em que sorria reprimindo suas lágrimas. - Não se preocupe, eu estou aqui, seu gay chorão. – falei, me afastando e limpando suas lágrimas, enquanto ele sorria afastando minhas mãos, reclamando do quão geladas elas estavam. Retornamos ao apartamento, aliviados pelo calor que estava ali presente. Bill juntou suas coisas e se dirigiu a porta, parando na mesma e me olhando, agora com os cabelos muito mais bagunçados que antes. - Obrigado por tudo, era tudo o que eu precisava ouvir, acho que nem preciso mais de remédios. – brincou, mostrando a língua de maneira divertida, mas parando ao ver meu olhar de repreensão. - Ok, era brincadeira. – ficou sem jeito. – Boa noite linda. – desejou, aproximando-se e depositando um beijo em minha testa. - Boa noite Bill. – retribuí, e Bill desapareceu da minha visão, entrando no elevador. Fechei a porta e soltei um grande suspiro. Eu ainda tinha meus medos e dúvidas sobre nossa relação, e eram muitos. Eu não poderia me apaixonar e sofrer depois. Eu já havia sentido isso na pele. Não poderia confundir a carência de Bill com outra coisa, porque de mim ele só esperava amizade, e enquanto eu controlasse meus sentimentos, era isso que ele teria e nada mais, para o bem emocional e sentimental de ambos. Eu nuca fui imediatista. Sempre deixei que o tempo me mostrasse o que era certo, mas sempre de acordo com o que eu achava coerente. Eu não deixaria as emoções me levarem nunca mais. Nem com ele, nem com ninguém.
- po**a Milena um beijo na testa? Eu sinto em decepcioná-las, eu sei o que esperavam desse capítulo, mas vão necessitar de muita paciência mais do que isso? No momento é só amizade mesmo, mas eu prometo que quando as coisas ficarem mais... hã... melhores, eu irei recompensá-las pela calma Se alguém ainda ler deixa um comentário né? E, bom o que a Ana falou ai é bem verdade, minha vida vai complicar, trabalho e faculdade não será fácil, mas vai sobrar um tempo e eu irei escrever, é serio. obrigada por tudo meus amores, por ainda aguentarem essa tortura beiijos, até mais.
Última edição por Miilena em Qua Fev 23, 2011 3:19 am, editado 1 vez(es)
/anna. Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 7:45 pm
Miilena escreveu:
trabalho e faculdade não será fácil, mas vai sobrar um tempo e eu irei escrever, é serio.
é, senta lá Milena capaz, ela vai sim e eu vou ajudar! sim, olhe a noite dos dois e no fim o que acontece? UM BEIJO NA TESTA?
fala sério, manolo! nem vou pedir por mais, porque só haverá um próximo daqui a bastante tempo então, só vou mandar um beijo pra todas, e agradecer antecipadamente os comentários :*
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 7:51 pm
hammmm milleninha linda valeu mesmo por ter postado adorei o cap ficou perfeito deu uma dozinha do bill coitado continua tá cada veis melhor os caps
Catarina Kretli Fanática
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Fev 16, 2011 10:42 pm
Rola um sentimento ??
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Qui Fev 17, 2011 12:31 pm
Citação :
- Meu Deus, e a menina? – perguntei, deixando minha expressão transparecer minha surpresa. Acredite, existem histórias sobre Tom Kaulitz que eu não conheço. - Traumatizou.
EU CAPOTEI DA CADEIRA NESSA PARTE, AI E eu nem preciso dizer a cara de "¬¬"³ que eu fiquei no final desse capítulo né? Mããããs eu entendo a situação. Ou não. ENFIM. Deve ser ruim gostar de alguém em silêncio, mas acho que a Rachel foi sensata em decidir não se machucar mais por enquanto. É. E NÃO DEMORA PRA ESCREVER MAIS MIH D: Eu tô anciosa com muita coisa! Tem o lance do Bill com a Rachel, tem a Anne coitada, tem o clipe de Phantomrider que vai entrar em processo de gravação... QUERO SABER DE TUDO
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Qui Fev 17, 2011 2:39 pm
Miilena escreveu:
Bill permanecia sempre atrás de mim.
VÉÉI, pensei besteira UIDHSIGDUYAGYUSGDAGDU
ah, o Bill é muito carente nessa fic... eu tenho dó dele :C e o Tom OUDHIAGSDIGA imagino ele falando 'você só sai daqui se brincar de médico comigo' *cara de safado* ISYGDSYGDSYAFDYUAFSDUYFADUYFSAY
quero mais, agora agora *-*
Biaah * Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Sex Fev 18, 2011 10:22 pm
Janaah. escreveu:
Citação :
- Meu Deus, e a menina? – perguntei, deixando minha expressão transparecer minha surpresa. Acredite, existem histórias sobre Tom Kaulitz que eu não conheço. - Traumatizou.
EU CAPOTEI DA CADEIRA NESSA PARTE, AI E eu nem preciso dizer a cara de "¬¬"³ que eu fiquei no final desse capítulo né? Mããããs eu entendo a situação. Ou não. ENFIM. Deve ser ruim gostar de alguém em silêncio, mas acho que a Rachel foi sensata em decidir não se machucar mais por enquanto. É. E NÃO DEMORA PRA ESCREVER MAIS MIH D: Eu tô anciosa com muita coisa! Tem o lance do Bill com a Rachel, tem a Anne coitada, tem o clipe de Phantomrider que vai entrar em processo de gravação... QUERO SABER DE TUDO
+1
Convidad Convidado
Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 19, 2011 1:28 am
Janaah. escreveu:
Citação :
- Meu Deus, e a menina? – perguntei, deixando minha expressão transparecer minha surpresa. Acredite, existem histórias sobre Tom Kaulitz que eu não conheço. - Traumatizou.
EU CAPOTEI DA CADEIRA NESSA PARTE, AI E eu nem preciso dizer a cara de "¬¬"³ que eu fiquei no final desse capítulo né? Mããããs eu entendo a situação. Ou não. ENFIM. Deve ser ruim gostar de alguém em silêncio, mas acho que a Rachel foi sensata em decidir não se machucar mais por enquanto. É. E NÃO DEMORA PRA ESCREVER MAIS MIH D: Eu tô anciosa com muita coisa! Tem o lance do Bill com a Rachel, tem a Anne coitada, tem o clipe de Phantomrider que vai entrar em processo de gravação... QUERO SABER DE TUDO
+1 falou tudo, Miilena, sorry pelo atraso viu, Poste mais please...
/anna. Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Sex Fev 25, 2011 11:09 pm
oi, como vão vocês? o capítulo nem demorou muito (: eu que escrevi, por isso foi rápido, porque vocês sabem né?! capítulo da Milena é igual a meio século para att então, não sei se vocês perceberam ou não, mas as capas estão diferentes é, eu tava deprimida com as outras, e decidi fazer capas novas, decentes dessa vez nesse capítulo tem personagem novo tem dois personagens na verdade, e tem links ai no meio, confiram boa leitura, minhas flores!
Capítulo 19
- ... E então ele me olhou com frieza, e sorriu! - expliquei gesticulando, deitada no confortável divã branco. - Ele riu de mim doutor! Eu me senti horrível, queria morrer! - sequei as lágrimas que deslizaram por minha face. - E como você se sentiu naquele momento? - perguntou o homem de meia idade, grisalho, ajeitando o óculos de grau. - Doutor, acabei de dizer que me senti horrível, e queria morrer! - encarei-o. Ele assentiu positivamente com a cabeça, e rabiscou o bloco que segurava. - Esse emprego foi o que eu sempre sonhei, e agora eu tenho que competir com aquela mulher para não perdê-lo! E tenho que esquecer Tom, de qualquer maneira. - suspirei. - Como você se sente em relação à esse rapaz? - perguntou baixinho. Fechei os olhos, lembrando do causador do meu sofrimento. - Ah doutor... Eu não consigo sentir ódio dele. Por maior que seja a dor que eu sinto, não guardo rancor. - abri os olhos, sorrindo abobadamente. - Bom Srta. Simpson... Você está passando por um período de complicações emocionais. Não vou mentir e dizer que será fácil, pois não será. Minha sugestão para que você esqueça um pouco todas essas preocupações é sair mais, conhecer gente nova. Tente coisas inusitadas. Viaje. Adote um bichinho. Faça coisas que nunca fez. Vai lhe ajudar a deixar de lado esses problemas, e quando perceber, estará vivendo uma vida nova. – ele falava calmamente. Levantei-me, agradecendo-o e me despedindo.
Sim. Eu tive de apelar a um psicólogo para falar tudo o que sentia. Na verdade, ele me falou tudo o que eu já sabia, mas a sensação de poder conversar com alguém diferente, que não me julgaria pelos meus pontos de vista, foi realmente boa. Eu tentaria fazer coisas diferentes. Passava em frente a um pet shop quando lembrei do conselho do doutor. Adotar um bichinho. Por quê não? Estacionei o carro em frente ao prédio e entrei na loja, avistando, já na entrada, alguns cachorrinhos dentro de gaiolas enormes. Caminhei até as gaiolas, analisando um por um, até que um cãozinho em especial me chamou a atenção. Era peludinho, branco com algumas manchas pretas espalhadas pelo corpo. Li as informações. Raça shi tzu, fêmea, 3 meses. Sorri para o bichinho que abanava o minúsculo rabo e puxava a grade com a patinha. - É você! - exclamei. Chamei a moça que estava atrás do balcão. - Moça, vou levar esta! – sorri, vendo a menina tirar a bolinha de pêlos de dentro da gaiola. Peguei-a no colo, sentindo a cadelinha lamber minha mão. Após pagar um preço bem salgado pela criaturinha e tudo o que ela precisaria, sai de lá e fui para casa. Entrei no apartamento e fui colocando as coisas em seus devidos lugares. Estava na hora de batizar a minha nova amiga. Sentei no sofá e a coloquei em meu colo. - Como você vai se chamar? - perguntei. - Eu digo os nomes e você me diz se gosta, ok? - deitou-se sobre as patinhas. - Shakira?! - continuou deitada. - Acho que não... Kesha? Esse é legal! - suspirou e fechou os olhinhos pequenos. - Puxa vida! Rihanna?! - arrisquei, vendo a bolinha de pêlos nem sequer me olhar. - Mas que coisa com você! Cher? - abriu os olhos e me encarou. Sentou novamente em meu colo, inclinando a cabeça para o lado. - Última tentativa... Vamos ver... LADY GAGA! - exclamei alto, sorrindo ao ver a cadelinha abanar o rabo e latir algumas vezes. Agora ela estava batizada. Minha companheira se chamaria Lady Gaga. Coloquei Gaga no chão, vendo-a ir deitar em sua caminha, ao lado do sofá. Tirei os sapatos e deitei no sofá, pegando o telefone e discando o número de Rachel. Chamou duas vezes, até que alguém atendeu. - Alô? - Oi Jen... - sorri. - A Rachel está em casa? Posso falar com ela? - Claro, um instante. - e a voz abafada gritou alto o nome de Rachel. - Oi? - a voz doce exclamou. - Oi chata! - ri. - Rach, comprei uma cachorrinha! - falei empolgada. - Coitadinha... É mesmo? Que legal! Como ela é, como se chama? - perguntou alegre. - É da raça shi tzu, ela é muito linda! Chama Lady... - Lady? - perguntou confusa no outro lado da linha. - É... Lady Gaga! - exclamei, ouvindo a risada louca de Rachel. - O que foi? - Nada, só achei engraçado! - Engraçado nada Rach, a diva do pop mora comigo agora! - comemorei, rindo junto de Rachel. - Você é doida Anne! Como foi no psicólogo? - perguntou, suspirando. - Tudo bem, contei todos os meus problemas e ele fez aquelas perguntas chatas de sempre, e me aconselhou a sair mais, conhecer gente nova e essas coisas. - expliquei, dobrando as pernas e ajeitando a almofada embaixo do pescoço. - Ótimo, e é isso que você vai fazer! - falou, como uma mãe que quer que o filho se alimente melhor. - Sim mãe, eu vou! - sorri. - Bem, até mais, nos vemos no Messenger depois? - Claro, até! - se despediu, e eu desliguei o telefone, colocando-o em seu lugar novamente. Me dirigi até o banheiro e tomei um banho. Sai de lá e coloquei um pijama qualquer. Eram quase 20:00. Sexta-feira, sem aula, sem ter o que fazer. Fui pra cozinha, sendo seguida pela Gaga, que logo se entreteu com o peso de porta em forma de elefante. Enchi um pote com ração e o larguei junto ao outro pote com água, enquanto esperava o microondas aquecer minha pizza. - Vem comer Lady Gaga, vou deixar seus potes aqui. - falei com o bichinho invocado, que distribuía mordidas no elefantinho. - Pára Gaga, vai rasgar ele com esses dentinhos aí! - ergui o elefante, largando-o em cima da bancada. Ouvi o barulho alto do microondas e retirei a pizza de lá, colocando-a em um prato. Abri a geladeira pegando uma lata de refrigerante, e fui para a sala. Larguei o prato em cima da mesa de jantar, abrindo o notebook. Entrei no Messenger, procurando alguém interessante para conversar. - Bill, ocupado. Marie, ausente. Brianna, ocupada. Rachel offline. - ignorei os outros contatos que apareciam ali. Gostava de conversar apenas com algumas pessoas, que não eram aquelas que ali estavam. Fechei a janela, abrindo meu email. Enquanto excluía as correntes irritantes, alguém desocupado chamou a atenção, fazendo a tela balançar. - Mas que droga! - reclamei, abrindo a janela, pronta para xingar quem estava me enchendo a paciência. Mas desisti assim que li o nome da pessoa. - Will... - e suspirei ao ver a foto. Will era um ex-colega do ensino médio. Nos dávamos muito bem porque a ele também interessava a música. Eu mantinha uma paixão secreta por ele na época, e ele nunca soube de nada.
Will says: Oi moça! Will acabou de chamar a atenção. Will says: Anne?
- Responde Anne bobona! - falei alto, repreendendo a mim mesma. Era o Will Fisher puxando conversa depois de anos e minha reação era entrar em choque. Eu sou fantástica!
Anne Simpson says: Oi Will, quanto tempo! Will says: Muito tempo hahaha estou com saudades :]
- AAAAH! Ele está com saudades, meu Deus, me ajuda! - saltei na cadeira de tanta emoção em ler aquilo. - Espera, não deve ser saudades de mim. - lamentei, respondendo o moreno que foi dono dos meus pensamentos por um bom período de tempo.
Anne Simpson says: eu também morro de saudades da turma! Will says: não Anne, estou com saudades de você, não daquela turma de imbecis!
- Por que, oh Deus? É castigo isso? Eu prometo que nunca mais apresento a Ashley pra nenhum amigo! - rezei, piscando e lendo várias vezes a frase, para confirmar que estava escrito certo.
Anne Simpson says: HAHAHA ah é?! Will says: é, nós temos que marcar alguma coisa né? Vai estar livre amanhã à noite?
- Eu vou? - cocei a cabeça. - Eu devo sair, conhecer gente nova, isso, eu vou estar sim! - falava sozinha feito uma doida. Ninguém me entenderia num momento desses. Nem quando conheci Steven Tyler eu fiquei tão apreensiva. Will foi muito importante para mim.
Anne Simpson says: Vou sim! Will says: Então me dê seu endereço, passo na sua casa às 21:00.
Passei meu endereço ao Will e me despedi, saindo do Messenger. Aquilo estava acontecendo? Após anos de amor secreto, ele volta e me chama pra sair, dizendo que sente saudades! Era o que eu precisava para me desligar dos problemas, ao menos por um tempo.
Sábado, 20:50
- Cheira a florzinha... - inspirei o ar com força. - Assopra a velinha! - soltei o ar dos pulmões com calma. - Maldita técnica que nunca funciona quando se precisa dela! - levantei do sofá, andando de um lado para outro, esperando o interfone tocar e o porteiro me dar aquela notícia. “Srta Simpson, Will Fisher a aguarda.” Meu coração pulsava fortemente, e as batidas cardíacas eram notáveis por baixo da roupa que eu havia levado duas horas para escolher. Cinco minutos depois, aconteceu o que eu esperava há meia hora. O interfone tocou, e o porteiro informou que Will me esperava. Me despedi de Gaga, parando em frente ao espelho do hall e conferindo a roupa e a maquiagem. Nada podia sair errado. Saí do apartamento, fechando a porta e chamando o elevador. Entrei no mesmo correndo quando as portas de metal se abriram. Cruzei o condomínio com pressa, notando como era grande e achando que alguém havia levado minha torre para longe da entrada principal, propositalmente. Avistei o homem alto e moreno sentado no banco de madeira, conversando com algum dos guardas. Usava uma calça jeans e uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta pesada. Tinha os cabelos pretos bagunçados em um topete discreto. Bem diferente do nerd violeiro do ensino médio. Ao me ver, abriu um sorriso perfeitamente branco e reto, vindo ao meu encontro. - Simpson! - me abraçou. Senti meu coração bater cada vez mais forte. - Você está linda! - separou-se de mim, me olhando dos pés à cabeça. - E o que eu vou dizer de você? - sorri. - Se disser apenas que gosta mais do que vê agora, já vou estar satisfeito! - me abraçou, caminhando. Saímos do condomínio e fomos ao encontro do carro estacionado no outro lado da rua. - Você está trabalhando em quê? - perguntei, vendo Will abrir a porta. Entrei no carro e observei ele dar a volta no veículo, abrindo a porta do motorista. - Eu estou gravando algumas músicas e compondo para algumas bandas. - falou, colocando o cinto de segurança e ligando o carro em seguida. - E você? Simplesmente sumiu! - Não tenho tido tempo para nada. Conheci a herdeira da Universal na faculdade, nos tornamos amigas e consegui um emprego na empresa. Agora sou diretora de mídia e publicidade. - expliquei sorrindo. - E agora vou gravar o clipe do Tokio Hotel! - O quê? Tokio Hotel? Parabéns, eu sempre soube que você faria muito sucesso! - sorriu. Andamos alguns quarteirões e Will estacionou o carro em frente a um restaurante com uma fachada um tanto quanto convidativa. Escolhemos uma mesa mais afastada das demais e a música ao vivo deixava o ambiente mais agradável. Após pedirmos as bebidas e Will insistir em pedir uma tábua de frios, começamos a relembrar os velhos tempos de amizade. - Todos sabiam que a Morgan te amava, Will! Só você não admitia! - comentei, rindo alto da cara que ele fez ao relembrar a estranha da turma. - Ela era muito doida. Usava um aparelho que mais pareciam arreios, e aquele cabelo despenteado, credo Anne! - se benzeu, fazendo a garçonete olhá-lo de modo estranho ao largar as bebidas em cima da mesa. - Não sabia que você bebia! - comentou, olhando para a bebida em minha mão. - Eu também não, mas hoje eu vou beber, sabe como é, pra sair da rotina. - pisquei para ele, que sorriu abertamente. Dei um gole na bebida, largando a taça em cima da mesa. E depois de mais algumas risadas e fofocas, Will propôs um desafio bobo. - Três Socos Lime, em um gole? E você ganha mais uma dose de whisky, por minha conta, topa? - me olhou, esperando a resposta. - Pode pedir! - sorri, desconhecendo a origem de toda aquela coragem repentina. Cinco minutos depois, e as bebidas estavam à minha frente. - Quando quiser! - falou. Sem pensar, virei o líquido de uma vez só, deixando que escorresse pela minha garganta rapidamente, sem sentir o gosto forte daquilo. Repeti o ato com as outras duas doses, e sorri vitoriosa vendo Will empurrar o copo de whisky em minha direção. Empurrei de volta. Não queria beber para cair, e em breve o efeito do Soco Lime se faria presente, melhor não dar vexame. Hoje não. - Essa dose é sua, eu também sou uma boa pessoa! - ri alto, vendo Will rir e tomar um gole do líquido. Ele se aproximou de mim, ficando a uma distância perigosa. Nos encaramos por um momento, e no segundo seguinte, tive minha nuca agarrada por uma mão grande e forte, que a puxou para frente, fazendo nossos lábios juntarem-se e darem início a um beijo que eu esperava desde meus 15 anos. Como eu amei aquele menino, que agora se mostrava um homem misterioso para mim. Eu desejava aquilo há muito tempo. Tempo bastante para esquecê-lo e relembrá-lo, fazendo minha vontade de prová-lo cada vez maior. Agora eu estava ali. Com ele. A minha maior e melhor paixão. O que me faria esquecer os problemas e lembrar da vida maravilhosa que eu poderia viver. Ao lado dele. - pobre Anne, não resistiu ao psicólogo mas esse Will, hein? é, pras meninas que apostavam suas cartas na Anne, ai está uma chance, né (: fala sério, a Lady Gaga é muito fofa awn *O* então, é isso gostaram? beijos e até breve :*
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 26, 2011 2:52 am
eu juro que to com vontade de apertar essa cachorrinha, e olha que eu nem gosto de cachorros UAHEUHEUHAUEHAUEHAUHEAUHE
NOSSA ESSE WILL UI UI UI q apesar de eu não tê-lo achado muito bonito... mas sei lá, ele parece ser perfeito pra Anne, principalmente pra ela esquecer do Tom o/ e pra ele ficar com ciúmes, LÓGICO! KKKKKKKKKKKKK
Catarina Kretli Fanática
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 26, 2011 2:46 pm
AMEI a Lady (: Nada com voltar aos amores antigos ;x Que WILL hien, se eu tivesse um amigo desses para relembra no futuro estaria feliz (: Ela vai tentar esquecer o Tom ? Xii, tenho que lhe inforna mais isso é impossivel KSPOAKPOSKPOA
Janaína C. Ao extremo
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Assunto: Re: Be My Friend Sáb Fev 26, 2011 6:09 pm
UUU LADY GAGA *O* E caramba, eu não tinha visto a foto desse Will, olok *kdkd o ar* Enfim, já disse a você que a m o os capítulos que tu escreve né Anete? Pois trate de continuar loguinho *-* E ISSO, A ANNE VAI SAIR DA FOÇA, OUIÉS *O* pelo menos por enquanto né... Eu amo a Anne ._.
Convidad Convidado
Assunto: Re: Be My Friend Dom Fev 27, 2011 10:34 am
Adorei a Lady Gaga, *O* *-* muito fofa. Tudo bem ela querer esquecer o Tom né (impossível isso, mas ela descobre com o tempo), Só estou um pouco desconfiada desse Will, sei lá, acho que não é uma boa ela acabar se envolvendo com o passado hehehe. Continuem please...preciso de mais...
(Juro que torci que o Tom os encontrasse) hehehe.
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Fev 27, 2011 6:13 pm
nossa agora deu muita dó da anne que fofa a lady gaga acho melhor a anne não se envolve com o passado as vezes não é bom continua meninas to amando!!!!(que novidade) adoro muito essa fic
edt:
quero maisss!!!!!!!!!! cade a dona milena viu?? quero mais fic
Última edição por Patty Back-K em Ter Mar 29, 2011 12:23 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : flood)
Biaah * Mega Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Mar 02, 2011 12:23 am
Adri escreveu:
Adorei a Lady Gaga, *O* *-* muito fofa. Tudo bem ela querer esquecer o Tom né (impossível isso, mas ela descobre com o tempo), Só estou um pouco desconfiada desse Will, sei lá, acho que não é uma boa ela acabar se envolvendo com o passado hehehe. Continuem please...preciso de mais...
(Juro que torci que o Tom os encontrasse) hehehe.
+1
Patty Back Admin
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Assunto: Re: Be My Friend Ter Mar 29, 2011 12:24 am
PATRICIA QUER FANFIC!!!!!!!
dudinha98 Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Qua Abr 13, 2011 10:08 pm
eu quero fic!!!!!!!!!! que demora
LavinyBkauTkauGG Big Fã
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Assunto: Re: Be My Friend Dom Abr 24, 2011 6:26 pm
hahah demorei pra vim akiee mais como dizem por ai antes tarde do q nunca néahh cara amei esses dois ultimos cap. LADY GAGA Q LINDAAA EU QUERO ELA PRA EUUU**** CONTINUAAA#